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Zambujeira e Milfontes ganham Bandeira Azul - Correio Alentejo

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CADERNO GARVÃO’0805sexta-feira2008.05.09penho que tivemos para permitira abertura da fábrica Montaraz deGarvão, que criou mais de 15 postosde trabalho, e a luta política quedesenvolvemos em conjunto coma Junta de Freguesia para impediro fecho do posto da GNR.Acabou por não apontar o que faltafazer?O que Garvão necessita, clara eprioritariamente, é um espaçopara o desenvolvimento da pequenaindústria local. O Plano DirectorMunicipal (PDM) não o permitiamas, com a revisão que está a serfeita desse documento, vamoscontemplar esse projecto. Por outrolado, não podemos esqueceros mais idosos e fazer uma apostanessa área, criando um espaçopara apoio a idosos, com valênciasde apoio domiciliário e lar.Falou na revisão do PDM. Em queponto está esse processo?Não é possível fazer esse trabalhode um momento para o outro. Háum trabalho de campo que estáa ser feito e julgo que até final doano poderemos entregar o processopara ratificação na Comissão deDesenvolvimento Regional (CCDR)do <strong>Alentejo</strong>.Que transtornos tem causado oactual PDM?Em vez de ser uma ferramenta aoserviço da autarquia tem sido ocontrário. Ou seja, é o principaltravão ao desenvolvimento do concelho.Mas, como sabe, esta gestãoestá marcada pelas asneiras dopassado e, também nesse caso, eranecessário fazer contas para que arevisão avançasse.O quadro financeiro da Câmara continuaa ser muito complicado?A nova lei das Finanças Locais obrigaa que todos os municípios reduzam10% da sua dívida, seja ao bancoou a fornecedores. E isso é umacamisa-de-forças total, muito maisnum concelho onde tudo estava porfazer. Posso dar a garantia aos ouriquensesque em 2007 conseguimoscumprir a lei, pagando 10% da dívidaà banca e 10% aos fornecedores.Isto sem deixar de fazer muita obra.“Continuamos a teruma camisa-de-forças”Autarca admite que, apesar de uma redução significativa, o valorda dívida impede a autarquia de avançar com novos projectos.Este ano de 2008 continuará a serdifícil?Naturalmente que sim. O “monstro”que foi encontrado ainda nãoestá dominado. É preciso consolidaresta política [adoptada] senão,ao mínimo espirro ou alteração,será gravíssimo para o concelho.Que realidade económica tem hoje aautarquia?Quando chegámos à Câmara, acapacidade de endividamentoera, aplicando a forma existentena altura, 86% negativa. Hoje, háoutros parâmetros para avaliar acapacidade endividamento, masse utilizássemos a fórmula antiga acapacidade da Câmara de Ouriqueseria de 55% negativa. Houve aquiuma redução de 30%. É precisodizer que, se não viesse este executivopara a Câmara, esta já teriafechado a porta ou já não pagariaos vencimentos aos funcionários.Acho que conseguimos fazer aquium autêntico milagre: reduzir adespesa, aumentar a receita e oinvestimento. É este o balanço quefazemos.Há duas obras que continuam porconcluir: o cine-teatro e a biblioteca.Quando é que esses equipamentosestarão prontos?Uma desgraça nunca vem só! Paraalém de termos de concluir asobras neste Quadro Comunitáriode Apoio, com um tempo muitoreduzido, houve depois um problemagrave porque a empresa deconstrução [Valvaz] acabou porfalir, criando aqui um problemagravíssimo. A Câmara conseguiumuito cautelosamente obter atransferência dessas obras paraoutra empresa que se comprometeua concluir as obras dentro dosprazos previstos.Mas há datas definidas para isso?Com a biblioteca a Câmara contratoue adquiriu todo o mobiliário eos livros. Falta muito pouco para abiblioteca [estar pronta], emboraeu não queira adiantar datas. Mascomo sabe, o quadro comunitáriotermina no Verão e as obras têm deestar concluídas.E no caso do cine-teatro?É uma situação basicamente idêntica,embora haja situações por resolver.“Em vez deser uma ferramenta aoserviço da autarquiatem sido o contrário.Ou seja, é o principaltravão ao desenvolvimento.O actual mandato fica marcado pelafalta de lançamento de novas obras.Naturalmente que sim. Estamosnuma constante camisa-de-forçase, neste mandato, quando devíamosestar a apresentarnovas ideias e projectos,para aproveitar o novoquadro comunitário,ainda estamos a resolverproblemas com a graveherança que tivemos.Projecto “Serra Acima”arranca durante o mês de MaioA partir do mês de Maio, com o projecto “SerraAcima”, a Câmara Municipal de Ourique vaidisponibilizar um transporte público gratuitoàs populações da zona serrana do concelho,sobretudo na freguesia de Santana da Serra.O objectivo é resolveras dificuldades deacessibilidade nossítios mais distantesdo concelho, ondeas pessoas não podemdeslocar-se.“Esperamos resolvero problema àspessoas porqueé isso que nosmove”, declara opresidente da Câmara.Este novo circuitode transportes vai começar com regularidadeainda este mês, devendo as carrinhas fazer circuitoscom horários definidos, tal e qual comouma “camioneta da carreira”.A par disso, a autarquia vai criar tambémum novo serviçoque permitiráfazerp e -quenas reparações nas habitações depessoas idosas. Através de um contactotelefónico, uma equipa da autarquiafará intervenções na electricidade,canalização ou esquentadores, procurandosuprimir um problema queé crescente: “Vivemos num mundoem que se liga pouco a estas coisas.Só interessam os grandes negócios eos grandes investimentos”, adverte Pedrodo Carmo, para explicar a naturezadesta ideia. E conclui: “Nós damoso exemplo em muitas áreas ea saúde tem sido uma delas.Em vez de ficarmos a criticarquem devia ou não fazer, optámospor agir ao contrário, fazendoas coisas. Exemplo disso é aunidade móvel de saúde, que éuma aposta ganha no nosso concelho”.

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