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Medidas de Frequencia II - pdf - Instituto de Estudos em Saúde ...

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Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio <strong>de</strong> JaneiroPrograma <strong>de</strong> Pós s Graduação <strong>em</strong> Saú<strong>de</strong> ColetivaIntrodução a Epi<strong>de</strong>miologia<strong>Medidas</strong> <strong>de</strong> Freqüência <strong>de</strong> Doençase Probl<strong>em</strong>as <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>:Mortalida<strong>de</strong>, Padronização <strong>de</strong> taxasPorque Mortalida<strong>de</strong>? Morte é evento único DO = Causa básica É um índice <strong>de</strong> severida<strong>de</strong> <strong>de</strong> doença tanto para a Clínicaquanto para a Saú<strong>de</strong> Pública; Po<strong>de</strong> ser usada como indicador <strong>de</strong> risco; Possibilita avaliar impacto <strong>de</strong> intervenções terapêuticas.PPG-SCIntrodução a Epi<strong>de</strong>miologia1


Causa básica do óbitoa) a doença ou lesão que iniciou a ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong>acontecimentos patológicos que conduziramdiretamente à morte, oub) as circunstâncias da lesão ou aci<strong>de</strong>nte queproduziram a lesão fatal” (WHO, 1993).<strong>Medidas</strong> <strong>de</strong> Mortalida<strong>de</strong> Taxa <strong>de</strong> Mortalida<strong>de</strong> Letalida<strong>de</strong>L= Óbitos pela doença XCasos da doença X Mortalida<strong>de</strong> proporcionalmyMP = . kyM Anos Potenciais <strong>de</strong> Vida PerdidosLAPVP = ∑dx=0x( L − x)PPG-SCIntrodução a Epi<strong>de</strong>miologia2


Indicadores Específicos <strong>de</strong> Mortalida<strong>de</strong> Coeficiente <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> infantil; Mortalida<strong>de</strong> materna; Mortalida<strong>de</strong> por Causa; Mortalida<strong>de</strong> por sexo.PPG-SCIntrodução a Epi<strong>de</strong>miologiaTaxa ou Coeficiente <strong>de</strong> Mortalida<strong>de</strong>Razão entre o número <strong>de</strong> óbitos e a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pessoat<strong>em</strong>po<strong>de</strong> exposição, acumulada pela população expostaao risco <strong>de</strong> morrer.Coeficiente <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> geral (CMG):Divi<strong>de</strong>-se o número <strong>de</strong> óbitos por todas as causas, <strong>em</strong> um<strong>de</strong>terminado período <strong>de</strong> t<strong>em</strong>po, pela população ajustadapara o meio do período, relativo a <strong>de</strong>terminada área.Multiplica-se por um múltiplo <strong>de</strong> <strong>de</strong>z, o qual é a base <strong>de</strong>referência do <strong>de</strong>nominador do coeficiente, isto é, oshabitantes.CMG = m kPPPG-SCIntrodução a Epi<strong>de</strong>miologia3


Mortalida<strong>de</strong>Agregados populacionais – estimativa referida aomeio do ano (1º <strong>de</strong> julho) = tamanho médio dapopulação = quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pessoas-ano acumuladaTM t 0 ,t =MNM= mortalida<strong>de</strong>N=PT = total <strong>de</strong> pessoa t<strong>em</strong>po exposta aorisco <strong>de</strong> morrer no períodoPPG-SCIntrodução a Epi<strong>de</strong>miologiaMortalida<strong>de</strong>PT=N(∆t)NJan/2010Dez/2010∆tAgregados populacionais – estimativa referida ao meio do ano (1º <strong>de</strong> julho)= tamanho médio da população no períodoPopulação no Meio doperíodoNJan/2010Dez/2010∆t4


Comparação <strong>de</strong> taxas <strong>de</strong>mortalida<strong>de</strong> geralBrasil - 1982• 781.294 óbitosregistrados• 126.807.000 habitantes(população estimada)• CMG = 6,2 óbitos por1.000 habitantes-anoEUA – 1982• 1.985.680 óbitosregistrados• 231.534.000 habitantes(população estimada)• CMG = 8,6 óbitos por1.000 habitantes-anoPPG-SCIntrodução a Epi<strong>de</strong>miologia120Gráfico 1 - Taxas <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> por todas as causas,específicas por faixa etária, observadas no Brasil e nos EUA,<strong>em</strong> 1982TM (por 1.000 hab. ano)10080604020BrasilEUA00 a 4 5 a 14 15 a 24 25 a 34 35 a 44 45 a 54 55 a 64 65 a 74 75 e +PPG-SCIntrodução a Epi<strong>de</strong>miologia5


Taxas <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> específicas por faixaetária (I)Tabela 1. Composição etária (absoluta e relativa) do Brasil estimadapara 1/7/1982, número <strong>de</strong> óbitos e coeficientes <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong>específicos segundo faixa etária (CMesp), por 1.000 habitantes ano,1982Grupo Etário População % Número <strong>de</strong> óbitos CMesp0- 4 17.477.000 196.527 11,2437,75- 14 30.352.000 16.735 0,5515-24 26.723.000 34.896 1,3125-34 18.980.000 42.653 2,2535-44 12.653.000 51.655 4,0845-54 9.294.000 71.217 7,6655-64 6.200.000 92.247 14,8865-74 3.520:000 8,9 121.085 34,4075 e + 1.608.000 154.279 95,94Totais 126.807.000 781.294 6,2PPG-SCIntrodução a Epi<strong>de</strong>miologiaTaxas <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> específicas por faixaetária (<strong>II</strong>)Tabela 2. Composição etária (absoluta e relativa) dos EstadosUnidos estimada para 1/7/82, número <strong>de</strong> óbitos e coeficientes <strong>de</strong>mortalida<strong>de</strong> específicos por faixa etária, (CMesp), por 1.000habitantes ano, 1982Grupo Etário População % Ntíinero <strong>de</strong> óbitos CMesp0- 4 17.372.000 [ 49.270 2,8422,25- 14 33.979.000 1 9.450 0,2815-24 41.507.000 43.450 1,0525-34 39.303.000 49.860 1,2735-44 28.079.000 58.370 2,0845-54 22.375.000 124.500 5,5655-64 22.095000, 285.550 12,9265-74 16.136:000 21,1 468.610 29,0475e + 10.688. 000 896.620 83,89Totais 231.534.000 1.985.680 8,6PPG-SCIntrodução a Epi<strong>de</strong>miologia6


Gráfico 2 - Estrutura etária (<strong>em</strong> percentuais) das populaçõesdo Brasil e dos EUA, <strong>em</strong> 198225,020,015,010,0BrasilEUA5,00,00 a 4 5 a1415 a2425 a3435 a4445 a5455 a6465 a7475 e+PPG-SCIntrodução a Epi<strong>de</strong>miologiaTaxas <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> específicas por faixaetária (<strong>II</strong>I)Tabela 3 - População estimada <strong>em</strong> 1/7/82, óbitos registrados e taxas <strong>de</strong>mortalida<strong>de</strong> por 1.000 habitantes-ano, segundo faixas etárias, Brasil e EUA, 1982Brasil - 1982 EUA - 1982Faixa etária Habitantes-ano Óbitos TM Habitantes-ano Óbitos TM0 a 14 anos 47.829.000 213262 4,5 51.351.000 58720 1,115 a 64 anos 73.850.000 292668 4,0 153.359.000 561730 3,765 e mais anos 5.128.000 275364 53,7 26.824.000 1365230 50,9Total 126.807.000 781294 6,2 231.534.000 1985680 8,6PPG-SCIntrodução a Epi<strong>de</strong>miologia7


Se a composição etária das populaçõesfosse a mesma haveria diferença entre astaxas <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> dos dois países?PPG-SCIntrodução a Epi<strong>de</strong>miologia• Método diretoPadronização <strong>de</strong> Taxas– Padrão: população - elimina o efeito dasdiferentes estruturas etárias– Óbitos esperadosPPG-SCIntrodução a Epi<strong>de</strong>miologia8


Padronização <strong>de</strong> TaxasPadronização da taxa <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> dos EUA - População padrão: Brasil 1982Brasil 1982 - População padrãoEUAFaixa etária Habitantes-ano (2) TM (3) Óbitos esperados (2)x(3)0 a 14 anos 47.829.000 1,1 54692,615 a 64 anos 73.850.000 3,7 270501,065 e mais anos 5.128.000 50,9 260993,9Total 126.807.000 --- 586187,4• CMG Padronizado, EUA (1982):– 586.187,4 óbitos esperados– 126.807.000 habitantes-ano– 4,6 óbitos por 1.000 habitantes anoPPG-SCIntrodução a Epi<strong>de</strong>miologiaPadronização <strong>de</strong> TaxasPopulação padrão: Brasil, 1982CMG EUA 1982 padronizado:4,6 óbitos por 1.000 habitantes anoXCMG Brasil 1982:6,2 óbitos por 1.000 habitantes anoPPG-SCIntrodução a Epi<strong>de</strong>miologia9


Método Direto•A taxa <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> padronizada, ouajustada por ida<strong>de</strong>, é a taxa <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong>esperada para a população padrão (Brasil)caso ela tivesse a experiência <strong>de</strong>mortalida<strong>de</strong> americana• Uma taxa <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> padronizada éhipotética uma vez que é calculada aplicando-se astaxas específicas <strong>de</strong> uma população a umapopulação padrão. Não reflete o risco real <strong>de</strong>morrer <strong>de</strong> uma população uma vez que o númeroencontrado <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da população padrão utilizada.PPG-SCIntrodução a Epi<strong>de</strong>miologiaMétodo Direto•Taxas brutas representam a experiência real dapopulação e fornece informação necessária paraalocação <strong>de</strong> recursos•Taxas específicas por categorias estão livres <strong>de</strong>confundimento pelo fator <strong>em</strong> questão, fornec<strong>em</strong>informação <strong>de</strong>talhada sobre o padrão <strong>de</strong> adoecimento dapopulação mas requer<strong>em</strong> a apresentação <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong>número <strong>de</strong> taxas para comparaçãoPPG-SCIntrodução a Epi<strong>de</strong>miologia10


Taxas pop. AMétodo DiretoTaxas pop. BPopulaçãoTaxa <strong>de</strong> ApadronizadaPadrãoTaxa <strong>de</strong> BpadronizadaPPG-SCIntrodução a Epi<strong>de</strong>miologiaPadronização <strong>de</strong> TaxasUm estudo retrospectivo realizado comtrabalhadores expostos ao asbestos observou 58óbitos por câncer entre 1948 e 1963 nesse grupoIsso é muito ou pouco?Qual seria o número <strong>de</strong> óbitos esperadoneste grupo caso ele tivesse a mesma taxa<strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> da população geral?PPG-SCIntrodução a Epi<strong>de</strong>miologia11


Padronização <strong>de</strong> Taxas• Método indireto– Padrão: Taxas– Óbitos esperados– Razão <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> padronizada - RMP:Óbitos observados / óbitos esperadosPPG-SCIntrodução a Epi<strong>de</strong>miologiaPadronização <strong>de</strong> TaxasPadronização da taxa <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> por câncer <strong>em</strong> uma população <strong>de</strong>trabalhadores expostos ao asbesto, 1948-1963Faixa etária Pessoas-ano na coorte TM cancer-EUA, Óbitoshomens brancos (por 100.000) esperados1948-195215-24 1250 9,9 0,125-34 3423 17,7 0,635-44 3275 44,5 1,545-54 2028 150,8 3,155-64 1144 409,4 4,71953-195715-24 544 11,2 0,125-34 3702 17,5 0,635-44 4382 44,2 1,945-54 2968 157,7 4,755-64 1552 432 6,71958-196315-24 4 10,3 0,025-34 2206 18,8 0,435-44 4737 46,3 2,245-54 4114 164,1 6,855-64 2098 450,9 9,5Total 37427 42,8PPG-SCIntrodução a Epi<strong>de</strong>miologia12


Padronização <strong>de</strong> Taxas• Razão <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> padronizada58 óbitos observados/42,8 óbitos esperados=1,35 ou 135%PPG-SCIntrodução a Epi<strong>de</strong>miologiaPadronização <strong>de</strong> TaxasMétodo IndiretoO grupo <strong>de</strong> trabalhadores com asbestos teveum risco <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> por cânceraproximadamente 35 % maior do que oshomens da população geralQuando possível utilizar não expostoscomo população padrãoPPG-SCIntrodução a Epi<strong>de</strong>miologia13


Padronização <strong>de</strong> TaxasMétodo IndiretoNão se po<strong>de</strong> comparar diferentes RMP pois onúmero real <strong>de</strong> óbitos esperado <strong>em</strong> cadapopulação <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá da estrutura <strong>de</strong> cadapopulação apesar <strong>de</strong> usar<strong>em</strong> a mesmapopulação como fonte <strong>de</strong> taxasPadrãoPadrãoPopulação ATaxas xTaxas yPopulação BRMP-ARMP-BPPG-SCIntrodução a Epi<strong>de</strong>miologiaPadronização <strong>de</strong> TaxasPadronização - Média pon<strong>de</strong>rada das taxas específicas porcategorias.M. Direto – aplica-se os coeficientes específicos por categoria<strong>de</strong> cada população a uma única população padrão (peso);M. Indireto – taxas específicas por categoria <strong>de</strong> umapopulação padrão são aplicadas à população “exposta”.PPG-SCIntrodução a Epi<strong>de</strong>miologia14

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