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duração da imunidade vacinal na leishmaniose visceral canina ...

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IntroduçãoMais recentemente, no fi<strong>na</strong>l dos anos 90, com o avanço dos estudos dogenoma de diferentes agentes infecciosos começaram a surgir as vaci<strong>na</strong>s deterceira geração (vaci<strong>na</strong>s de DNA), constituí<strong>da</strong>s de genes que codificariamantígenos protetores, clo<strong>na</strong>dos em vetores contendo promotores eucarióticos, asquais teriam uma aplicação promissora no controle de diversas infecções [67,68,69].Além disso, elas poderiam oferecer diversas vantagens quando compara<strong>da</strong>s àsvaci<strong>na</strong>s convencio<strong>na</strong>is, como: estabili<strong>da</strong>de, baixo custo, facili<strong>da</strong>de de manipulação epreparação de formas multigênicas; imunização com DNA resultando <strong>na</strong> expressãode antígenos do parasito <strong>na</strong> sua forma <strong>na</strong>tiva; indução de uma resposta imunecelular e humoral prolonga<strong>da</strong>, devido à persistência <strong>da</strong> expressão antigênica [70].Os estudos empregando candi<strong>da</strong>tos à vaci<strong>na</strong> para <strong>leishmaniose</strong> no âmbitodos imunobiológicos de primeira geração têm mostrado alguns resultadosimportantes. Na Europa, foi desenvolvi<strong>da</strong> uma vaci<strong>na</strong>, constituí<strong>da</strong> de umapreparação parcialmente purifica<strong>da</strong> e liofiliza<strong>da</strong> deriva<strong>da</strong> de L. infantum, que quandoaplica<strong>da</strong> em modelo experimental murino foi capaz de proteger os camundongoscontra um desafio com L. mexica<strong>na</strong> e L. major [71,72]. Entretanto, quando avalia<strong>da</strong>experimentalmente em cães, foi observa<strong>da</strong> ape<strong>na</strong>s uma eleva<strong>da</strong> produção deanticorpos incapazes de controlar a infecção [73]. Em um outro estudo piloto, ondecães domésticos residentes em área endêmica foram imunizados utilizando amesma preparação antigênica, foi observado que além de não conferir proteção nosanimais vaci<strong>na</strong>dos, promoveu um aumento <strong>da</strong> susceptibili<strong>da</strong>de dos cães à infecção[74].Dentre inúmeros trabalhos que buscam o desenvolvimento de uma vaci<strong>na</strong> deprimeira geração contra a LVC, no Brasil destaca-se os realizados pelo grupo de<strong>leishmaniose</strong> do Departamento de Parasitologia <strong>da</strong> UFMG. Eles desenvolveram aLeishvacin, uma vaci<strong>na</strong> composta por antígeno de promastigotas sonica<strong>da</strong>s. Osprimeiros estudos desta vaci<strong>na</strong>, que foram realizados em camundongos e humanoscontra a Leishmaniose Tegumentar America<strong>na</strong> (LTA), era primariamente constituí<strong>da</strong>de cinco cepas de Leishmania (L. amazonesis, cepa BH8; L. major-Like, cepaBH121; L. major-Like, cepa BH49; L. guyanensis, cepa M1176 e L. amazonensis,cepa PH8). Contudo durante o encontro realizado em Belo Horizonte pelaorganização mundial de saúde 1991 “Vaccine Advisory Group of Discussion”,encontro que teve a participação de representante de organizações <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is e31

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