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Olhar para ofuturoO s d a d o s s ã opreocupantes: ac a d a q u a t r oengenheiros que disputam o mercado detrabalho apenas um está em plenas condiçõesde atender às exigências tecnológicas. Essaconstatação, feita por institutos de pesquisa,revelam o grave problema da formação doprofissional, não só da engenharia, mas emtodas as profissões.O Crea-SP é o maior Conselho deFiscalização da América Latina e um dosmaiores do mundo. Por isso, se preocupacom essa questão da formação doprofissional.Anualmente, o Conselho destaca osmelhores alunos das Escolas com o PrêmioCrea-SP de Formação Profissional.Durante o 7º CEP e XII Sefisc,realizado entre 9 e 11 de junho noMemorial da América Latina, reservou umespaço para a apresentação de palestra como professor Claudionor, da Unicamp(detalhe da foto), que apresentou maneirassimples e agradáveis de se ensinar asciências exatas na escola. Claudionordefende a tese de que: “Ensinamos o alunoapenas enquanto ele está no curso médio.Quando entra para a faculdade, o cérebrodele já não aprende, apenas trabalha com ainformação. O ser humano é assim. Todostemos o nosso limite. Por isso é precisoensinar e ensinar bem no tempo certo”.“O aluno GabrielVieira, 15 anos, escreveupara a Rede Globo dizendo quetinha dúvidas sobre que profissãoescolher e pediu para falar como presidente do Crea-SP, queé engenheiro.”Especial do “Fantástico”O presidente do Crea-SP gravaparticipação especial para o “Fantástico”com o aluno Gabriel Vieira, 15 anos, deuma escola da periferia de São Paulo que,estando em dúvida sobre que carreiraseguir, pediu para falar com o engenheiroJosé Tadeu da Silva, para saber detalhessobre a profissão de engenheiro e outrasprofissões que são registradas no Crea-SP.“Nós temos uma responsabilidademuito grande, afirma o presidente Tadeu.Os jovens olham os profissionais maisexperientes como exemplos”.REVISTA CREA-SP · 16