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Floresta da Tijuca final 14 nov - Arquivo Nacional

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Administração <strong>da</strong> <strong>Floresta</strong> <strong>da</strong> <strong>Tijuca</strong>Código TAIntroduçãoO catálogo que o <strong>Arquivo</strong> <strong>Nacional</strong> ora apresenta ao público refere-se à documentação do replantio <strong>da</strong> <strong>Floresta</strong><strong>Nacional</strong> <strong>da</strong> <strong>Tijuca</strong>, ocorrido no período de 1862-1888. Tal documentação se achava sob a custódia do Mosteirode São Bento do Rio de Janeiro desde 1902.O público que tiver acesso a este catálogo poderá nos perguntar a razão pela qual esta documentação foientregue ao Mosteiro e por que a retivemos por quase <strong>nov</strong>e decênios.Ao recebermos do superior do Mosteiro, d. Abade Inácio Barbosa Accioly, O.S.B., a incumbência de cui<strong>da</strong>r doacervo documental de nossa abadia, encontramos entre outros, um pacote com o rótulo “<strong>Tijuca</strong>” e logopensamos tratar-se de documentos ligados à nossa casa no Alto <strong>da</strong> Boa Vista, adquiri<strong>da</strong> e reforma<strong>da</strong> desde1903.Começamos uma reorganização do arquivo, com base naquela que já vinha sendo feita. Ao atingirmos oreferido pacote, verificado tratar-se do reflorestamento <strong>da</strong> <strong>Tijuca</strong> feito no século passado, passamos a suportenha sido entregue em 1902, ao abade de então, frei João <strong>da</strong>s Mercês Ramos, por intermédio do conselheiroLuís Pedreira de Magalhães Castro, amigo dos beneditinos. A razão dessa entrega não está registra<strong>da</strong>, masconcluímos que aquele conselheiro teve a preocupação de preservar a documentação, uma vez que a obra doreflorestamento, de grande interesse para a ci<strong>da</strong>de do Rio de Janeiro, já se achava encerra<strong>da</strong> e o país passavapor uma total mu<strong>da</strong>nça política.Com as notícias publica<strong>da</strong>s recentemente na imprensa sobre a história <strong>da</strong>quele reflorestamento, lemos maisdemora<strong>da</strong>mente ca<strong>da</strong> documento do referido pacote “<strong>Tijuca</strong>” e ficamos surpresos ao verificar a importância nãosó <strong>da</strong> documentação que diz respeito ao trabalho de rearborização <strong>da</strong> <strong>Tijuca</strong>, no século passado, mas ao deoutras obras de interesse do Estado, cuja história verificamos ser parcialmente ignora<strong>da</strong>. Julgamos oportunoentregá-la a uma instituição adequa<strong>da</strong>, com o fito de colaborar para que se conhecesse melhor o passado<strong>da</strong>quela <strong>Floresta</strong>, de tanto valor para aci<strong>da</strong>de do Ro de Janeiro, como também o de outras obras a que amesma documentação se reporta.Com a anuência do superior do Mosteiro, procuramos a Exmª diretora do <strong>Arquivo</strong> <strong>Nacional</strong>, d. Maria AliceBarroso, para saber do seu interesse em ter ali esse acervo, inclusive pelo fato de poder ser útil aospesquisadores do assunto. Ela manifestou grande satisfação ao receber tal proposição, uma vez que o <strong>Arquivo</strong><strong>Nacional</strong> quase de na<strong>da</strong> dispunha diretamente sobre o reflorestamento no século passado.Para facilitar a pesquisa, elaboramos um catálogo dos documentos, em numero de 507, quase todos em bomestado de conservação. Dividimos o trabalho em três conjuntos: Administração do major Manuel Gomes Archer(1862-1874), Administração de Gastão, barão de Escragnolle (1874-1889) e Documentos do conselheiro dr.Luís Pedreira de Magalhães Castro, que dirigiu obras importantes, também liga<strong>da</strong>s à <strong>Floresta</strong> <strong>da</strong> <strong>Tijuca</strong> e outras.Em nome do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, entregamos ao <strong>Arquivo</strong> <strong>Nacional</strong>, através de sua Exmªdiretora, a documentação em epígrafe, acompanha<strong>da</strong> do referido catálogo, esperando que ela seja útil não só apesquisadores contemporâneos como aos futuros, e ao próprio estado do Rio de Janeiro.D. Mateus Ramalho Rocha, O.S.B.Arquivista do Mosteiro de São BentoRio de Janeiro, 10 de maio de 199111

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