Floresta da Tijuca final 14 nov - Arquivo Nacional

Administração da Floresta da TijucaCódigo TANota técnicaO presente inventário acompanhou a documentação doada pelo Mosteiro de São Bento ao Arquivo Nacional emmarço de 1991. Elaborado por d. Francisca Maria Brandão, arquivista-assessora do Mosteiro, divide-se,basicamente, em três conjuntos correspondentes a duas gestões da administração da Floresta: a de ManuelGomes Archer e a de Gastão de Escragnolle além de documentos pertencentes a Luis Pedreira de MagalhãesCastro.A grande procura registrada no Arquivo Nacional por este acervo – gerada por matérias de jornais e pelomomento por que passa a cultura nacional, de profundas preocupações ecológicas – demandou a posteriorelaboração de índices onomástico e temático.Para a construção do índice onomástico, foi necessária a revisão da documentação, documento a documento,com o principal objetivo de desdobramento dos nomes citados. Estes foram registrados no instrumento econtrolados no índice. Adotou-se o critério de desdobrar apenas os nomes citados na descrição, não sendocriadas entradas para aqueles registrados em folhas de ponto ou relações de pessoal. No índice onomásticoregistrou-se, sempre que possível, as atribuições exercidas pelas pessoas à época em que são referidas nadocumentação.Na elaboração do índice temático, alem dos assuntos específicos, buscou-se concentrar grupos temáticos comoreflorestamento, encanamento, Docas de D. Pedro II e carris urbanos, tendo em vista a diversidade de assuntosapresentados por estes documentos. Esta diversidade fica clara no 3º Conjunto, que reflete a vida profissional doengenheiro Magalhães Castro, administrador da Floresta a partir de 1892. Enquanto os dois primeiros tratamespecificamente da administração da Floresta sob as ordens de Manuel Gomes Archer a Gastão de Escragnolle, o3º Conjunto concentra basicamente documentos particulares acumulados por Magalhães Castro antes de assumira administração da Floresta.Durante todo o trabalho de revisão e indexação, procurou-se obedecer a estrutura original do inventário, a fimde dosar o nível de intervenção em um instrumento que foi doado com o acervo. Dentro desse espírito, otrabalho de revisão consistiu apenas no aperfeiçoamento e adequação das informações prestadas à demandaexistente.Para fins de publicação, no entanto, foi necessária a condensação das informações que no inventário originalaparecem dispostas como em ficha catalográfica. Problemas de espaço e de apresentação do catálogo impressodemandaram a reorganização dessas informações em verbetes.Na elaboração dos verbetes tentou-se, mais uma vez, manter o espírito do trabalho inicial. Neste sentido, foisomada à notação atribuída no Mosteiro a cada documento o código ‘TA’ 1 , que o fundo recebeu do ArquivoNacional, e usou-se das abreviaturas ND e NR para indicar nota do descritor e nota do revisor.Procurou-se, ainda, suprimir dados que, na nova forma de apresentação, poderiam soar repetitivos ouredundantes, buscando dar aos verbetes uma estrutura-padrão que facilitasse sua leitura. Foram tambémreunidos 2 verbetes que descreviam duas vias de um mesmo documento ou diziam respeito a outros de naturezamuito semelhante, como foi o caso dos recibos do ultimo bloco do 3º Conjunto, reunidos em um único verbete.1 Atualmente (2012) a notação é composta pelo código do Registro da Instituição seguido daquele atribuído ao fundo, como se segue BRAN,RIO TA.2 Na presente versão todos os documentos foram descritos individualmente, mesmo aqueles que se tratavam de vias ou que diziam respeito aoutros de natureza semelhante.12