________________________________Programa de Desenvolvimento Rural da Região <strong>Centro</strong>PLANO ESTRATÉGICO DE FILEIRADocumento de trabalho31 de Julho de 2007ÍndiceIntrodução…………………………………………………………………………...1 - Estratégia Regional………………………………………………………………1.1.1 - Linhas Mestras…………………………………………………………2- Objectivos para a fileira………………………………………………………….3 - Zonas de Produção……………………………………………………………….4 - Valorização Actual da Fileira……………………………………………………4.1 - Caracterização Económica da Fileira………………………………….4.2 - Valor da Fileira………………………………………………………...5 - Valorização Futura da Fileira……………………………………………………5.1 - Evolução previsível da produção, dos preços e das exportações…….5.2 - Crescimento esperado do valor da Fileira……………………………...5.3 - Metas a atingir………………………………………………………….6 - Tipologia de projectos…………………………………………………………...7- Tipologia de projectos……………………………………………………………8 - Orientações para a qualificação profissional…………………………………….9- Redes Temáticas de informação e divulgação……………………………………10 - Áreas para a inovação………………………………………………………….11 - Custos de contexto…………………………………………………………….3345677889910121313141416Direcção Regional de Agricultura e Pescas do <strong>Centro</strong> 2
________________________________Programa de Desenvolvimento Rural da Região <strong>Centro</strong>IntroduçãoA existência de uma orientação estratégica de fileira é essencial como linhaorientadora para a obtenção de resultados . Traduz a necessidade de definir umquadro de referência para o desenvolvimento da fileira, integrador de estratégiasregionais específicas, delineando um conjunto de orientações para a aplicação doPDR na Região <strong>Centro</strong>.Como quadro de referência inclui estratégias e objectivos comuns, tirandopartido das potencialidades existentes na Região em prol do aumento do valor dafileira. Este aumento será o somatório de acréscimos de produção para omercado, bem como duma maior ou inovadora valorização.A orientação estratégica deverá ainda contemplar as principaispreocupações dos agentes da fileira no que respeita à selecção de projectos, àdefinição do tipo de acções que conduzam à melhoria da qualificação profissionaldos agentes da fileira e à sistematização de aspectos comuns no campo dainovação, por já se encontrarem perfeitamente diagnosticados.Além dos aspectos já mencionados, é também importante mencionar oscusto de contexto que actualmente constituem estrangulamentos com um pesosignificativo no arranque e execução dos investimentos por forma a que se possaprosseguir no sentido de os contrariar ou, até, eliminar.Para enfrentarmos a concorrência resultante da globalização em curso, a<strong>Floricultura</strong> terá de optar por uma postura competitiva de forma a manter a suasustentabilidade económica.Embora a agricultura ainda seja encarada como “actividade menor”,julgamos que este sector poderá tornar-se uma actividade atractiva para ascamadas mais jovens da população .A nossa produção é ainda demasiado baixa pois depende de elevado nº depequenos produtores, individualistas, que são os próprios a comercializar, por umlado, e por outro, possuem uma fraca especialização, razões fundamentais paraque este quadro seja a oportunidade para a organização do sector.1. Estratégia RegionalFace à estrutura essencialmente minifundiária da propriedade, o que se verifica éuma diversidade de culturas, predominantemente com explorações do tipofamiliar, e em que os produtores não possuem especialização.Por outro lado, não existe organização de mercado, sendo as vendas realizadasdirectamente ao consumidor ( 26% ).Na Região <strong>Centro</strong> a maioria das explorações são de pequena dimensão,apresentando uma área média de cerca de 0,6ha por exploração, inferior a 1 há, oDirecção Regional de Agricultura e Pescas do <strong>Centro</strong> 3