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Minuta do Prospecto Preliminar de Distribuição Pública ... - COP

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Nos termos <strong>do</strong> artigo 24 da Instrução CVM 400, a quantida<strong>de</strong> total <strong>de</strong> Ações Ordinárias objeto da Oferta po<strong>de</strong>rá ser acrescida <strong>de</strong> um lotesuplementar <strong>de</strong> até [•] Ações Ordinárias a serem emitidas pela Companhia, equivalentes a até 15% das Ações Ordinárias inicialmente ofertadasna Oferta, excluídas as Ações Adicionais (conforme <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> abaixo) (“Ações Suplementares”), as quais po<strong>de</strong>rão ser objeto <strong>de</strong> distribuição paraaten<strong>de</strong>r a um eventual excesso <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda que venha a ser constata<strong>do</strong> no <strong>de</strong>correr da Oferta, conforme a opção a ser concedida pelaCompanhia ao Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r, nas mesmas condições e preço das Ações Ordinárias inicialmente ofertadas (“Opção <strong>de</strong> AçõesSuplementares”). O Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r terá o direito exclusivo, a partir da data <strong>de</strong> assinatura <strong>do</strong> Instrumento Particular <strong>de</strong> Contrato <strong>de</strong>Distribuição Pública Primária <strong>de</strong> Ações Ordinárias <strong>de</strong> Emissão da Companhia” (“Contrato <strong>de</strong> Distribuição”) e no prazo <strong>de</strong> 30 (trinta) diasconta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> primeiro dia útil, inclusive, seguinte à data <strong>de</strong> publicação <strong>do</strong> anúncio <strong>de</strong> início da distribuição pública primária <strong>de</strong> Ações Ordinárias<strong>de</strong> emissão da Companhia (“Anúncio <strong>de</strong> Início”), <strong>de</strong> exercer a Opção <strong>de</strong> Ações Suplementares, após notificação aos <strong>de</strong>mais Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> sobre alocação das ações no momento da precificação da Oferta tenha si<strong>do</strong> tomada em comum acor<strong>do</strong> pelosCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res.Sem prejuízo <strong>do</strong> exercício da Opção <strong>de</strong> Ações Suplementares, a quantida<strong>de</strong> total <strong>de</strong> Ações Ordinárias objeto da Oferta po<strong>de</strong>rá, a critério daCompanhia e nos termos <strong>do</strong> artigo 14, parágrafo 2º da Instrução CVM 400, com a concordância <strong>do</strong>s Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res, ser aumentada em até [•]Ações Ordinárias a serem emitidas pela Companhia, <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> limite <strong>de</strong> seu capital autoriza<strong>do</strong>, com a exclusão <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> preferência <strong>do</strong>s atuaisacionistas da Companhia, nos termos <strong>do</strong> artigo 172, inciso I da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações e <strong>do</strong> artigo 11, parágrafo primeiro, <strong>de</strong> seu EstatutoSocial (“Ações Adicionais”), equivalentes a até 20% a quantida<strong>de</strong> total <strong>de</strong> Ações Ordinárias inicialmente ofertadas (“Lote Adicional”).A realização da Oferta e o aumento <strong>de</strong> capital da Companhia <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> limite <strong>de</strong> seu capital autoriza<strong>do</strong>, com a exclusão <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> preferência<strong>do</strong>s atuais acionistas da Companhia, nos termos <strong>do</strong> artigo 172, inciso I da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações e <strong>do</strong> artigo 11, parágrafo primeiro, <strong>de</strong> seuEstatuto Social, foram aprova<strong>do</strong>s pelo Conselho <strong>de</strong> Administração da Companhia em reunião realizada em [•] <strong>de</strong> [•] <strong>de</strong> 2009, conforme atapublicada no Diário Oficial <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo e no jornal Folha <strong>de</strong> S. Paulo, em edição <strong>do</strong> dia [•] <strong>de</strong> [•] <strong>de</strong> 2009. O Preço por Ação Ordinária ea <strong>de</strong>terminação da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ações Ordinárias emitidas serão aprova<strong>do</strong>s pelo Conselho <strong>de</strong> Administração da Companhia em reunião a serrealizada antes da concessão <strong>do</strong> registro da Oferta pela CVM.Não foi e nem será realiza<strong>do</strong> qualquer registro da Oferta ou das Ações Ordinárias na Securities and Exchange Commission <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>sda América (“SEC”), nem em qualquer agência ou órgão regula<strong>do</strong>r <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> capitais <strong>de</strong> qualquer outro país, exceto o Brasil.Registro da presente Oferta na CVM: CVM/SER/REM/2009/[•], em [•] <strong>de</strong> [•] <strong>de</strong> 2009.“O registro da presente Oferta não implica, por parte da CVM, garantia da veracida<strong>de</strong> das informações prestadas ou emjulgamento sobre a qualida<strong>de</strong> da Companhia, bem como sobre as Ações Ordinárias a serem distribuídas.”Este <strong>Prospecto</strong> <strong>Preliminar</strong> não <strong>de</strong>ve, em nenhuma circunstância, ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> uma recomendação <strong>de</strong> compra das AçõesOrdinárias. Ao <strong>de</strong>cidir adquirir as Ações Ordinárias, potenciais investi<strong>do</strong>res <strong>de</strong>verão realizar sua própria análise e avaliação dasituação financeira da Companhia, <strong>de</strong> suas ativida<strong>de</strong>s e <strong>do</strong>s riscos <strong>de</strong>correntes <strong>do</strong> investimento nas Ações Ordinárias.Os investi<strong>do</strong>res <strong>de</strong>vem ler a seção “Fatores <strong>de</strong> Risco”, a partir da página 77 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong> <strong>Preliminar</strong>, para uma <strong>de</strong>scrição<strong>de</strong> certos fatores <strong>de</strong> risco que <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s em relação à subscrição das Ações Ordinárias.COORDENADORESCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r daOferta eAgente Estabiliza<strong>do</strong>rCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res Contrata<strong>do</strong>s[logos]A data <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong> <strong>Preliminar</strong> é <strong>de</strong> [•] <strong>de</strong> [•] <strong>de</strong> 20092


Relacionamento entre a Companhia e o Bra<strong>de</strong>sco BBI ........................................................... 59Relacionamento entre a Companhia e a Goldman Sachs ........................................................ 59Relacionamento entre a Companhia e o Itaú BBA.................................................................. 60Relacionamento entre a Companhia e o Santan<strong>de</strong>r................................................................ 61Relacionamento entre a Companhia e os Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res Contrata<strong>do</strong>s .................................... 62Informações Adicionais ........................................................................................................ 62Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res da Oferta..................................................................................................... 62Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res Contrata<strong>do</strong>s ................................................................................................. 63OPERAÇÕES VINCULADAS À OFERTA .............................................................................. 64APRESENTAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES INTERMEDIÁRIAS................................................ 65Credit Suisse ....................................................................................................................... 65Bra<strong>de</strong>sco BBI ...................................................................................................................... 66Goldman Sachs ................................................................................................................... 67Itaú BBA ............................................................................................................................. 68Banco Santan<strong>de</strong>r................................................................................................................. 70INFORMAÇÕES CADASTRAIS DA COMPANHIA................................................................ 71IDENTIFICAÇÃO DE ADMINISTRADORES, CONSULTORES E AUDITORES....................... 73DECLARAÇÃO DA COMPANHIA E DO COORDENADOR LÍDER .......................................... 76FATORES DE RISCO ......................................................................................................... 77Riscos Relativos à Nossa Companhia e ao Setor Imobiliário.................................................... 77Riscos Relativos ao Brasil ..................................................................................................... 84Riscos Relativos às Nossas Ações e à Oferta ......................................................................... 86DESTINAÇÃO DOS RECURSOS......................................................................................... 90CAPITALIZAÇÃO.............................................................................................................. 92DILUIÇÃO........................................................................................................................93INFORMAÇÕES FINANCEIRAS SELECIONADAS .............................................................. 96DISCUSSÃO E ANÁLISE DA ADMINISTRAÇÃO SOBRE A SITUAÇÃO FINANCEIRA ......... 102E O RESULTADO OPERACIONAL .................................................................................... 102Nosso Negócio ...................................................................................................................102Principais Práticas Contábeis e Estimativas...........................................................................103Cenário Macro-Econômico Brasileiro ....................................................................................104Receita Bruta <strong>de</strong> Vendas e Serviços Presta<strong>do</strong>s......................................................................111Custos <strong>de</strong> Vendas e Serviços Presta<strong>do</strong>s................................................................................113Despesas Operacionais .......................................................................................................114Imposto <strong>de</strong> Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líqui<strong>do</strong> .............................................115EBITDA..............................................................................................................................115Alteração na Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações ..........................................................................116RESULTADOS..................................................................................................................... 117Semestre encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 compara<strong>do</strong> ao semestre encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong>junho <strong>de</strong> 2008....................................................................................................................117Principais Alterações nas Contas Patrimoniais – 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 compara<strong>do</strong> com 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008 .............................................................................................................120Exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008 compara<strong>do</strong> ao exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 .............................................................................................................1212


Principais Alterações nas Contas Patrimoniais – 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008 compara<strong>do</strong> com 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 .............................................................................................................124Exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 compara<strong>do</strong> ao exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 .............................................................................................................126Principais Alterações nas Contas Patrimoniais – 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 compara<strong>do</strong> com 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 .............................................................................................................129LIQUIDEZ E RECURSOS DE CAPITAL....................................................................................... 131INVESTIMENTOS ................................................................................................................ 133ENDIVIDAMENTO ............................................................................................................... 133VISÃO GERAL DO SETOR IMOBILIÁRIO ........................................................................ 138Introdução.........................................................................................................................138Fatores Demográficos e Sócio-Culturais ...............................................................................138Incorporação Imobiliária no Brasil .......................................................................................139Política <strong>de</strong> Crédito Imobiliário Brasileira ...............................................................................140Déficit habitacional .............................................................................................................143Descrição <strong>do</strong> programa.......................................................................................................144Regulamentação <strong>do</strong> Setor Imobiliário Brasileiro ....................................................................146Regulamentação relativa à Política <strong>de</strong> Crédito ......................................................................148Legislação Municipal ...........................................................................................................149Principais Merca<strong>do</strong>s Imobiliários no Brasil ............................................................................150NOSSAS ATIVIDADES.................................................................................................... 154Nosso Negócio ...................................................................................................................154Nossas Vantagens Competitivas ..........................................................................................155Nossa Estratégia ................................................................................................................157Histórico ............................................................................................................................158Eventos Recentes ...............................................................................................................159Estrutura das Socieda<strong>de</strong>s <strong>do</strong> Grupo .....................................................................................160Segmentos.........................................................................................................................160Ativida<strong>de</strong>s..........................................................................................................................174Controle <strong>de</strong> Risco ...............................................................................................................180Merca<strong>do</strong>s...........................................................................................................................181Financiamento a Clientes ....................................................................................................182Principais Matérias-Primas e Fornece<strong>do</strong>res ...........................................................................184Atendimento ao Cliente.......................................................................................................184Efeitos da Ação Governamental e Regulamentação...............................................................185Concorrência......................................................................................................................185Parcerias............................................................................................................................187Área <strong>de</strong> Novos Negócios .....................................................................................................196Contratos Relevantes..........................................................................................................199Ativos ................................................................................................................................203Questões Ambientais ..........................................................................................................203Saú<strong>de</strong> e Segurança.............................................................................................................204Seguro...............................................................................................................................204Políticas <strong>de</strong> Responsabilida<strong>de</strong> Social, Patrocínios e Incentivo Cultural.....................................204Proprieda<strong>de</strong> Intelectual.......................................................................................................205Emprega<strong>do</strong>s.......................................................................................................................205Contingências Judiciais e Administrativas .............................................................................207ADMINISTRAÇÃO .......................................................................................................... 210Conselho <strong>de</strong> Administração .................................................................................................2103


Diretoria ............................................................................................................................212Conselho Fiscal ..................................................................................................................213Remuneração.....................................................................................................................213Planos <strong>de</strong> Opção <strong>de</strong> Compra <strong>de</strong> Ações .................................................................................214Relação familiar entre nossos administra<strong>do</strong>res e nosso acionista controla<strong>do</strong>r .........................217Contratos celebra<strong>do</strong>s entre a Companhia e nossos Administra<strong>do</strong>res ......................................217Ações <strong>de</strong>tidas direta ou indiretamente por nossos Administra<strong>do</strong>res........................................217PRINCIPAIS ACIONISTAS............................................................................................. 219OPERAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS .................................................................. 220Operações com subsidiárias ................................................................................................220Operações com a CCP ........................................................................................................221DESCRIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL.................................................................................. 224Geral .................................................................................................................................224Acor<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Acionistas .........................................................................................................226Assembleias Gerais.............................................................................................................227Conselho <strong>de</strong> Administração .................................................................................................230Direito <strong>de</strong> Retirada e Resgate..............................................................................................231Registro <strong>de</strong> Nossas Ações Ordinárias ...................................................................................232Direito <strong>de</strong> Preferência .........................................................................................................232Negociação <strong>de</strong> Valores Mobiliários <strong>de</strong> Nossa Emissão pelos nossos Acionistas Controla<strong>do</strong>res,Conselheiros, Diretores e pela nossa Companhia ..................................................................232Operações <strong>de</strong> Compra <strong>de</strong> Ações <strong>de</strong> Nossa Própria Emissão ...................................................233Divulgação <strong>de</strong> Informações.................................................................................................234Cancelamento <strong>do</strong> Registro <strong>de</strong> Companhia Aberta..................................................................237Juízo Arbitral......................................................................................................................237Saída <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> ......................................................................................................238DIVIDENDOS E POLÍTICA DE DIVIDENDOS .................................................................. 239Valores Disponíveis para Distribuição...................................................................................239Reservas............................................................................................................................239Pagamento <strong>de</strong> Divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s e Juros sobre o Capital Próprio.....................................................240Política <strong>de</strong> Divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s.........................................................................................................242INFORMAÇÕES SOBRE OS TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS .................. 245E O MERCADO DE NEGOCIAÇÃO .................................................................................... 245Geral .................................................................................................................................245Negociação na BM&FBOVESPA ............................................................................................247Preço <strong>de</strong> Merca<strong>do</strong> das Nossas Ações....................................................................................250Regulamentação <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> Brasileiro <strong>de</strong> Valores Mobiliários...............................................252PRÁTICAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA ................................................................ 253Conselho <strong>de</strong> Administração .................................................................................................254Conselho Fiscal ..................................................................................................................254Dispersão Acionária em Distribuição Pública.........................................................................255Percentual Mínimo <strong>de</strong> Ações em Circulação após Aumento <strong>de</strong> Capital ....................................255Alienação <strong>do</strong> Controle.........................................................................................................255Negociações <strong>de</strong> Valores Mobiliários e seus Deriva<strong>do</strong>s por acionistas Controla<strong>do</strong>res.................255Cancelamento <strong>de</strong> Registro da Companhia ............................................................................256Saída <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> ......................................................................................................256Política <strong>de</strong> Divulgação <strong>de</strong> Ato ou Fato Relevante...................................................................256Cláusula Compromissória e Arbitragem ................................................................................257Informações Periódicas.......................................................................................................2574


Demonstrações <strong>de</strong> Fluxos <strong>de</strong> Caixa......................................................................................257Demonstrações contábeis Elaboradas <strong>de</strong> Acor<strong>do</strong> com Padrões Internacionais.........................257Informações Trimestrais em Inglês ou elaborada <strong>de</strong> Acor<strong>do</strong> com os Padrões Internacionais....258Requisitos Adicionais para as Informações Trimestrais – ITR.................................................258Requisitos adicionais para as Informações Anuais - IAN........................................................258Reunião Pública com Analistas ............................................................................................259Calendário Anual ................................................................................................................259Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Acionistas ..........................................................................................................259Programas <strong>de</strong> Opções <strong>de</strong> Aquisição <strong>de</strong> Ações .......................................................................259Contratos com o mesmo grupo ...........................................................................................260Código das Melhores Práticas <strong>de</strong> Governança Corporativa.....................................................2613. ANEXOSEstatuto Social Consolida<strong>do</strong>...................................................................................................[●]Ata da Reunião <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração da Companhia que aprovou a realização da Oferta<strong>Minuta</strong> da Ata da Reunião <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração da Companhia que aprovará o aumento<strong>do</strong> capital da Companhia e fixará o preço por Ação..................................................................[●]<strong>Minuta</strong> da Declaração da Companhia nos termos <strong>do</strong> artigo 56 da Instrução CVM 400.................[●]<strong>Minuta</strong> da Declaração <strong>do</strong> Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r, nos termos <strong>do</strong> artigo 56 da Instrução CVM 400.....[●]Informações Anuais relativas ao exercício social encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008 (apenas asinformações não constantes neste prospecto)..........................................................................[●]4. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISInformações Financeiras Trimestrais (ITR) da Companhia em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 e 30 <strong>de</strong> junho<strong>de</strong> 2008 e respectivo relatório <strong>de</strong> revisão especial <strong>do</strong>s auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes.......................[●]Demonstrações contábeis Consolidadas da Companhia em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, Demonstrações contábeis Consolidadas da Companhia em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2006 e respectivos pareceres <strong>do</strong>s auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes.................................[●]5


1. INTRODUÇÃO• Definições• Consi<strong>de</strong>rações sobre Estimativas e Declarações Acerca <strong>do</strong> Futuro• Apresentação das Informações Financeiras e Outras Informações• Sumário da Companhia• Sumário da Oferta• Resumo das Informações Financeiras e Operacionais• Informações Relativas à Oferta• Operações Vinculadas à Oferta• Apresentação das Instituições Intermediárias• Informações Cadastrais da Companhia• I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> Administra<strong>do</strong>res, Consultores e Auditores• Declaração da Companhia e <strong>do</strong> Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r• Fatores <strong>de</strong> Risco• Destinação <strong>do</strong>s Recursos6


DEFINIÇÕESPara fins <strong>do</strong> presente <strong>Prospecto</strong>, os termos indica<strong>do</strong>s abaixo terão os significa<strong>do</strong>s aos mesmosatribuí<strong>do</strong>s nesta seção, salvo referência diversa neste <strong>Prospecto</strong>.Ações ou Ações OrdináriasADEMIAções AdicionaisAções SuplementaresAgentes <strong>de</strong> ColocaçãoInternacionalAgra Empreendimentos ouAgraAgra Incorpora<strong>do</strong>raANBIDAnúncio <strong>de</strong> EncerramentoAções ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal <strong>de</strong>emissão da Companhia, livres e <strong>de</strong>sembaraçadas <strong>de</strong> quaisquerônus ou gravames.Associação <strong>de</strong> Dirigentes <strong>de</strong> Empresas <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> Imobiliário.Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ações equivalente a até 20% (vinte por cento) daquantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ações inicialmente ofertadas (sem consi<strong>de</strong>rar asAções Suplementares) que, conforme dispõe o artigo 14,parágrafo 2º da Instrução CVM 400, po<strong>de</strong>rão ser acrescidas àOferta, a critério da Companhia em comum acor<strong>do</strong> com osCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res.Lote suplementar <strong>de</strong> até [●] Ações, equivalentes a até 15% <strong>de</strong>Ações inicialmente ofertadas, sem consi<strong>de</strong>rar as Ações Adicionais,as quais po<strong>de</strong>rão ser objeto <strong>de</strong> distribuição para aten<strong>de</strong>r a umeventual excesso <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda que venha a ser constata<strong>do</strong> no<strong>de</strong>correr da Oferta Global, conforme a opção para subscrição a serconcedida pela Companhia, ao Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r da OfertaBrasileira, nas mesmas condições e preço das Ações Ordináriasinicialmente ofertadas. O Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r da Oferta Brasileiraterá o direito exclusivo, a partir da data <strong>de</strong> assinatura <strong>do</strong> Contrato<strong>de</strong> Distribuição (<strong>de</strong>fini<strong>do</strong> abaixo) e pelo prazo <strong>de</strong> 30 (trinta) diasconta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> primeiro dia útil, inclusive, seguinte à data <strong>de</strong>publicação <strong>do</strong> Anúncio <strong>de</strong> Início (<strong>de</strong>fini<strong>do</strong> abaixo), <strong>de</strong> exercer aOpção <strong>de</strong> Ações Suplementares (<strong>de</strong>fini<strong>do</strong> abaixo), após notificaçãoaos <strong>de</strong>mais Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res da Oferta Brasileira, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a<strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> sobrealocação das ações no momento da precificaçãoda Oferta Global tenha si<strong>do</strong> tomada em comum acor<strong>do</strong> pelosCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res da Oferta Brasileira.Credit Suisse Securities (USA) LLC, Bra<strong>de</strong>sco Securities, Inc.,Goldman, Sachs & Co., Itaú USA Securities, Inc. e Santan<strong>de</strong>rInvestment Securities Inc.Agra Empreendimentos Imobiliários S.A., companhia constituída apartir da Parceria entre a Companhia e a Agra Incorpora<strong>do</strong>ra.Agra Incorpora<strong>do</strong>ra S.A.Associação Nacional <strong>do</strong>s Bancos <strong>de</strong> Investimento.Anúncio <strong>de</strong> divulgação da Oferta, a ser publica<strong>do</strong> após aliquidação da Oferta ou, caso seja exercida a Opção <strong>de</strong> LoteSuplementar, após a liquidação <strong>do</strong> Lote Suplementar, elabora<strong>do</strong>7


nos termos <strong>do</strong> Anexo V da Instrução CVM 400.Anúncio <strong>de</strong> InícioAviso ao Merca<strong>do</strong>BACENBloombergBM&FBOVESPABra<strong>de</strong>sco BBIBrazil RealtyBrazil RealtyEmpreendimentosBrazil Realty InvestimentosBrazil Realty LocaçãoBRCAnúncio <strong>de</strong> divulgação <strong>do</strong> início da Oferta, previsto para serpublica<strong>do</strong> em [•] <strong>de</strong> [•] <strong>de</strong> 2009 e elabora<strong>do</strong> nos termos <strong>do</strong> AnexoIV da Instrução CVM 400.Anúncio <strong>de</strong> divulgação da Oferta, previsto para ser publica<strong>do</strong> em[•] <strong>de</strong> [•] <strong>de</strong> 2009 e elabora<strong>do</strong> nos termos da Instrução CVM 400.Banco Central <strong>do</strong> Brasil.Agência <strong>de</strong> notícias e informações que transmite notíciaseconômicas 24 horas por dia via TV por assinatura.BM&FBovespa S.A. – Bolsa <strong>de</strong> Valores, Merca<strong>do</strong>rias e Futuros.Banco Bra<strong>de</strong>sco BBI S.A.Brazil Realty S.A. Empreendimentos e Participações, antiga<strong>de</strong>nominação social da Companhia.Brazil Realty Serviços e Empreendimentos Ltda., subsidiária daCompanhia.Brazil Realty Serviços e Investimentos Ltda., subsidiária daCompanhia.Brazil Realty Administração e Locação Ltda., subsidiária daCompanhia.BRC Serviços Ltda.CCP Cyrela Commercial Properties S.A. Empreendimentos eParticipaçõesCDICEFCFCCisão ParcialCLCMNCertifica<strong>do</strong> <strong>de</strong> Depósito Interfinanceiro.Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral.Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong>.Cisão parcial <strong>do</strong>s ativos e passivos relaciona<strong>do</strong>s às operações quea Companhia <strong>de</strong>senvolvia no segmento da incorporação, locação ecomercialização <strong>de</strong> lajes corporativas <strong>de</strong> alto padrão e altatecnologia, bem como <strong>de</strong> administração <strong>de</strong> shopping centers, osquais foram transferi<strong>do</strong>s à CCP.CL Empreendimentos Imobiliários S.A., companhia constituída apartir da Parceria entre a Companhia e a Redil, ten<strong>do</strong> aConstrutora Lí<strong>de</strong>r Ltda. como interveniente.Conselho Monetário Nacional.8


Código CivilCódigo ANBIDCódigo ANBID paraAtivida<strong>de</strong>s ConveniadasCOFINSCompanhia ou Cyrela BrazilRealtyConstituição Fe<strong>de</strong>ralCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>resCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>rCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res Contrata<strong>do</strong>s<strong>COP</strong>OMCredit SuisseCSLLCury ConstrutoraCury EmpreendimentosCVMCyrelaCyrela ConstrutoraCyrela DinâmicaCyrela EmpreendimentosImobiliáriosCódigo Civil Brasileiro, introduzi<strong>do</strong> pela Lei n.º 10.406, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong>janeiro <strong>de</strong> 2002.Código ANBID <strong>de</strong> Regulação e Melhores Práticas para as OfertasPúblicas <strong>de</strong> Distribuição e Aquisição <strong>de</strong> Valores Mobiliários.Código ANBID <strong>de</strong> Regulação e Melhores Práticas para Ativida<strong>de</strong>sConveniadas.Contribuição para Financiamento da Segurida<strong>de</strong> Social.Cyrela Brazil Realty S.A. Empreendimentos e Participações (atual<strong>de</strong>nominação social da Brazil Realty).Constituição da República Fe<strong>de</strong>rativa <strong>do</strong> Brasil.Banco <strong>de</strong> Investimentos Credit Suisse (Brasil) S.A., BancoBra<strong>de</strong>sco BBI S.A., Goldman Sachs <strong>do</strong> Brasil Banco Múltiplo S.A.,Banco Itaú BBA S.A. e Banco Santan<strong>de</strong>r (Brasil) S.A..Banco <strong>de</strong> Investimentos Credit Suisse (Brasil) S.A.[•] e [•].Comitê <strong>de</strong> Política Monetária.Banco <strong>de</strong> Investimentos Credit Suisse (Brasil) S.A., o Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>rLí<strong>de</strong>r.Contribuição Social sobre o Lucro Líqui<strong>do</strong>.Cury Construtora e Incorpora<strong>do</strong>ra S.A. companhia constituída apartir da Parceria entre a Companhia e a Cury Empreendimentos.Cury Empreendimentos Imobiliários Ltda.Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários.Companhia constituída para o <strong>de</strong>senvolvimento das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>incorporação imobiliária, compra, venda e locação <strong>de</strong> imóveis,ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> controla<strong>do</strong>ra das socieda<strong>de</strong>s <strong>do</strong> Grupo Cyrela nopassa<strong>do</strong>.Cyrela Construtora Ltda., subsidiária da Companhia.Cyrela Dinâmica <strong>de</strong> Investimentos Imobiliários Ltda., subsidiáriada Companhia.Cyrela Empreendimentos Imobiliários Comercial Importa<strong>do</strong>ra eExporta<strong>do</strong>ra Ltda., subsidiária da Companhia.9


Cyrela ImobiliáriaCyrela Imobiliária Ltda., subsidiária da Companhia.Cyrela Investimentos Cyrela Investimentos e Participações Ltda., subsidiária daCompanhia.Cyrela RJZCyrela VancouverCyrsaEBITDAEirenorEMBRAESPEstatuto SocialFGTSFGVGoldman SachsCyrela RJZ Empreendimentos Imobiliários Ltda., subsidiária daCompanhia.Cyrela Vancouver Empreendimentos Imobiliários Ltda., antigacontrola<strong>do</strong>ra das socieda<strong>de</strong>s <strong>do</strong> grupo Cyrela, incorporada pelaCompanhia em 25 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2005.Cyrsa S.A., socieda<strong>de</strong> constituída <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as leis daArgentina.De acor<strong>do</strong> com o Ofício Circular CVM n.º 1/2005, apuramos oEBITDA como o lucro antes das <strong>de</strong>spesas financeiras líquidas, <strong>do</strong>imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social, <strong>de</strong>preciação e amortizaçãoe <strong>do</strong> ganho <strong>de</strong> capital com nossa participação na Agra no ano2007. O EBITDA não é uma medida <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as Práticascontábeis a<strong>do</strong>tadas no Brasil, não representa o fluxo <strong>de</strong> caixa paraos exercícios apresenta<strong>do</strong>s e não <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> comosubstituto para o lucro líqui<strong>do</strong>, como indica<strong>do</strong>r <strong>do</strong> nosso<strong>de</strong>sempenho operacional ou como substituto <strong>do</strong> fluxo <strong>de</strong> caixacomo indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z da Companhia. O EBITDA não possuisignifica<strong>do</strong> padroniza<strong>do</strong> e a nossa <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> EBITDA po<strong>de</strong> nãoser comparável àquelas utilizadas por outras empresas.Eirenor Sociedad Anonima, socieda<strong>de</strong> constituída <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> comas leis <strong>do</strong> Uruguai, acionista da Companhia.Empresa Brasileira <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Patrimônio.Estatuto social da Companhia.Fun<strong>do</strong> <strong>de</strong> Garantia por Tempo <strong>de</strong> Serviço.Fundação Getúlio Vargas.Goldman Sachs <strong>do</strong> Brasil Banco Múltiplo S.A.Goldsztein Goldsztein Participações S.A., socieda<strong>de</strong> incorporada pelaCompanhia em junho <strong>de</strong> 2009.Goldsztein CyrelaGrupo CyrelaGoldsztein Cyrela Empreendimentos Imobiliários S.A., subsidiáriada Companhia.Socieda<strong>de</strong>s que têm por objeto a incorporação imobiliária, compra,venda e locação <strong>de</strong> imóveis, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> controladas pela CyrelaVancouver <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2004 até 25 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2005 (dataem que a mesma foi incorporada pela Companhia).10


Habite-seIBGEIBOVESPAIBRACONIFRSIGP-MINCCÍndice <strong>de</strong> InadimplênciaINPCINPIInstrução CVM 202Instrução CVM 325Instrução CVM 400Autorização emitida pela Prefeitura <strong>do</strong> município no qual oempreendimento foi construí<strong>do</strong>, mediante vistoria, que indica quea obra foi executada conforme o projeto e apresenta as <strong>de</strong>vidascondições para sua habitação e ocupação.Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Geografia e Estatística.Índice da BM&FBOVESPA, que me<strong>de</strong> as variações <strong>do</strong>s preços dasações das companhias mais negociadas da BM&FBOVESPA.Instituto <strong>do</strong>s Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>do</strong> Brasil.Normas contábeis internacionais (International Financial ReportingStandards).Índice Geral <strong>de</strong> Preços ao Merca<strong>do</strong>, índice <strong>de</strong> inflação medi<strong>do</strong> edivulga<strong>do</strong> pela FGV.Índice Nacional <strong>de</strong> Custo da Construção, índice <strong>de</strong> custos daconstrução habitacional, medi<strong>do</strong> pela FGV.Valor a receber <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> venda <strong>de</strong> imóveis resi<strong>de</strong>nciaiscelebra<strong>do</strong>s entre a Companhia e seus clientes com atraso superiora 31 dias, dividi<strong>do</strong> pelo valor total <strong>de</strong> recebíveis da Companhia nadata <strong>do</strong> balanço.Índice Nacional <strong>de</strong> Preços ao Consumi<strong>do</strong>r, índice <strong>de</strong> inflaçãomedi<strong>do</strong> e divulga<strong>do</strong> pelo IBGE.Instituto Nacional da Proprieda<strong>de</strong> Industrial.Instrução da CVM n.º 202, <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1993, ealterações posteriores.Instrução da CVM n.º 325, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2000, ealterações posteriores.Instrução da CVM n.º 400, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, ealterações posteriores.Instrução CVM 471 Instrução da CVM n.º 471, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2008.Investi<strong>do</strong>res InstitucionaisInvesti<strong>do</strong>res que não sejam Investi<strong>do</strong>res Não-Institucionais.Investi<strong>do</strong>resInstitucionaisIPCAnão-Investi<strong>do</strong>res resi<strong>de</strong>ntes no Brasil, com pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> investimento <strong>de</strong>R$3.000,00 até R$300.000,00, e que realizarem solicitações <strong>de</strong>reserva mediante o preenchimento <strong>de</strong> Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva,conforme procedimentos previstos para a Oferta <strong>de</strong> Varejo.Índice <strong>de</strong> Preços ao Consumi<strong>do</strong>r Amplo, índice <strong>de</strong> inflação medi<strong>do</strong>e divulga<strong>do</strong> pelo IBGE.11


IRPJIRRFIRSAItaú BBAJUCESPLei <strong>de</strong> IncorporaçãoLei <strong>de</strong> Registros PúblicosLei das Socieda<strong>de</strong>s porAçõesLei <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> ValoresMobiliáriosLei n° 11.638/07Imposto <strong>de</strong> Renda Pessoa Jurídica.Imposto <strong>de</strong> Renda Reti<strong>do</strong> na Fonte.Inversiones e Representaciones S.A., socieda<strong>de</strong> constituída <strong>de</strong>acor<strong>do</strong> com as leis da Argentina.Banco Itaú BBA S.A.Junta Comercial <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo.Lei n.º 4.591, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1964, e alteraçõesposteriores.Lei n.º 6.015, <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1973, e alteraçõesposteriores.Lei n.º 6.404, <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1976, e alteraçõesposteriores.Lei n.º 6.385, <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1976, e alteraçõesposteriores.Lei nº 11.638, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, que altera a Lei dasSocieda<strong>de</strong>s por Ações e Lei <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> Valores Mobiliários.LIBOR Taxa interbancária <strong>de</strong> Londres (Lon<strong>do</strong>n Interbank Offered Rate) -taxa aplicável ao merca<strong>do</strong> interbancário internacional <strong>de</strong> curtoprazo.LivingLote AdicionalLote SuplementarLucioLucio BrazilMac EmpreendimentosMarca da Companhia <strong>de</strong>stinada a empreendimentos volta<strong>do</strong>s aopúblico <strong>do</strong>s segmentos econômico e super-econômico <strong>de</strong>construção e incorporação resi<strong>de</strong>nciais.Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> até [•] Ações, a serem emitidas pela Companhia,equivalentes a até 20% (vinte por cento) das Ações inicialmenteofertadas, sem prejuízo <strong>do</strong> Lote Suplementar, nos termos <strong>do</strong>artigo 14, parágrafo 2º da Instrução CVM 400.Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> até [•] Ações a serem emitidas pela Companhia,equivalentes a até 15% (quinze por cento) das Ações inicialmenteofertadas, caso seja exercida a Opção <strong>de</strong> Lote Suplementar peloCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r, prevista no artigo 24 da Instrução CVM 400.Lucio Empreendimentos e Participações Ltda.Lucio Brazil Real Estate S.A., companhia constituída a partir daParceria entre a Companhia e a Lucio Empreendimentos eParticipações Ltda.Mac Empreendimentos Imobiliários S.A., companhia constituída apartir da Parceria entre a Companhia e a Mac Investimentos.12


Mac InvestimentosNovo Merca<strong>do</strong>OfertaOpção <strong>de</strong> AçõesSuplementaresParceriasPessoas VinculadasPIBPISPlano & PlanoEmpreendimentosMac Investimentos e Participações Ltda.Segmento especial <strong>de</strong> negociação <strong>de</strong> valores mobiliários daBM&FBOVESPA.Distribuição pública <strong>de</strong> [•] Ações no Brasil, em merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> balcãonão-organiza<strong>do</strong>, em conformida<strong>de</strong> com a Instrução CVM 400, comesforços <strong>de</strong> colocação das Ações no exterior, exclusivamente juntoa investi<strong>do</strong>res institucionais qualifica<strong>do</strong>s, conforme <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s naRegra 144A, e, nos <strong>de</strong>mais países, exceto no Brasil e nos Esta<strong>do</strong>sUni<strong>do</strong>s da América, em conformida<strong>de</strong> com os procedimentosprevistos no Regulamento S, em ambos os casos com base nasisenções <strong>de</strong> registro previstas no Securities Act, sen<strong>do</strong> as Ações,em to<strong>do</strong>s os casos, subscritas por meio <strong>de</strong> mecanismos <strong>de</strong>investimentos regulamenta<strong>do</strong>s pelo CMN, pelo BACEN e pela CVM.Opção a ser concedida pela Companhia ao Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r, nostermos <strong>do</strong> artigo 24 da Instrução CVM 400, para a aquisição <strong>de</strong>um lote suplementar <strong>de</strong> até [•] Ações a serem emitidas pelaCompanhia, equivalentes a até 15% das Ações inicialmenteofertadas, as quais serão <strong>de</strong>stinadas exclusivamente a aten<strong>de</strong>r aum eventual excesso <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda que venha a ser constata<strong>do</strong> no<strong>de</strong>correr da Oferta, que po<strong>de</strong>rá ser exercida pelo Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>rLí<strong>de</strong>r a partir da data <strong>de</strong> assinatura <strong>do</strong> Contrato <strong>de</strong> Distribuição eno pelo prazo <strong>de</strong> até 30 dias, a contar <strong>do</strong> primeiro dia útilsubseqüente à data <strong>de</strong> publicação <strong>do</strong> Anúncio <strong>de</strong> Início, inclusive.A Opção <strong>de</strong> Ações Suplementares somente po<strong>de</strong>rá ser exercidapelo Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r após notificação aos <strong>de</strong>maisCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a <strong>de</strong>cisão sobre alocação das ações nomomento da precificação da Oferta tenha si<strong>do</strong> tomada em comumacor<strong>do</strong> pelos Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res.Parcerias e/ou associações da Companhia com empresas <strong>do</strong> setor<strong>de</strong> incorporação imobiliária para a aquisição conjunta <strong>de</strong> terrenose o <strong>de</strong>senvolvimento conjunto <strong>de</strong> novos empreendimentosimobiliários.Os investi<strong>do</strong>res que sejam, nos termos <strong>do</strong> artigo 55 da InstruçãoCVM 400, controla<strong>do</strong>res ou administra<strong>do</strong>res das InstituiçõesIntermediárias e da emissora ou outras pessoas vinculadas àemissão e distribuição, bem como seus cônjuges oucompanheiros, seus ascen<strong>de</strong>ntes, <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes e colaterais até o2º grau.Produto Interno Bruto.Programa <strong>de</strong> Integração Social.Plano & Plano Construções e Empreendimentos Ltda.13


Plano & Plano ParticipaçõesPlano RealPráticas Contábeis A<strong>do</strong>tadasno BrasilPreço por AçãoPrograma Minha Casa, MinhaVida<strong>Prospecto</strong> ou <strong>Prospecto</strong><strong>Preliminar</strong><strong>Prospecto</strong> DefinitivoRedilRegime <strong>de</strong> AfetaçãoRegra 144ARegulamento SResolução n.º 2.689RJZ ParticipaçõesPlano & Plano Construções e Participações Ltda., socieda<strong>de</strong>constituída a partir da Parceria entre a Companhia e a Plano &Plano Empreendimentos.Plano econômico <strong>do</strong> Governo Fe<strong>de</strong>ral que introduziu o Real comoa moeda <strong>de</strong> curso legal obrigatório no Brasil, em julho <strong>de</strong> 1994.Princípios e práticas contábeis estabeleci<strong>do</strong>s pela Lei dasSocieda<strong>de</strong>s por Ações, pelas normas da CVM e pelas normas epronunciamentos <strong>do</strong> IBRACON.Preço <strong>de</strong> colocação por Ação Ordinária, a ser fixa<strong>do</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong>com os critérios indica<strong>do</strong>s no inciso III <strong>do</strong> parágrafo 1º <strong>do</strong> artigo170 da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, após a finalização <strong>do</strong>Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding, em consonância com o dispostono artigo 44 da Instrução CVM 400, ten<strong>do</strong> como parâmetro (i) acotação das Ações Ordinárias BM&FBOVESPA; e (ii) as indicações<strong>de</strong> interesse pelos investi<strong>do</strong>res institucionais, em função daqualida<strong>de</strong> da <strong>de</strong>manda (por volume e preço). A cotação <strong>de</strong>fechamento das Ações Ordinárias <strong>de</strong> emissão da Companhia naBM&FBOVESPA em [•] <strong>de</strong> [•] <strong>de</strong> 2009 foi <strong>de</strong> R$[•] por ação.Programa “Minha Casa, Minha Vida”, li<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> pelo GovernoFe<strong>de</strong>ral e lança<strong>do</strong> em abril <strong>de</strong> 2009, para aumentar a ofertahabitacional e o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> compra da população com até 10salários mínimos.Este <strong>Prospecto</strong> <strong>Preliminar</strong> <strong>de</strong> Distribuição Pública Primária <strong>de</strong>Ações Ordinárias <strong>de</strong> Emissão da Companhia, data<strong>do</strong> <strong>de</strong> [•] <strong>de</strong> [•]<strong>de</strong> 2009.O <strong>Prospecto</strong> Definitivo <strong>de</strong> Distribuição Pública Primária <strong>de</strong> AçõesOrdinárias <strong>de</strong> Emissão da Companhia.Redil Empreendimentos e Participações S.A.Regime Especial Tributário em que os créditos provenientes <strong>do</strong>empreendimento imobiliário, nos termos da Lei nº 10.931, <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong>agosto <strong>de</strong> 2004, po<strong>de</strong>m ser submeti<strong>do</strong>s pela Companhia.Regra 144A <strong>do</strong> Securities Act of 1933 <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s daAmérica e alterações posteriores.Regulamento S <strong>do</strong> Securities Act of 1933 <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s daAmérica e alterações posteriores.Resolução <strong>do</strong> CMN n.º 2.689, <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2000, ealterações posteriores.RJZ Participações e Investimentos Ltda., socieda<strong>de</strong> incorporadapela Companhia em 2006.14


RZSantan<strong>de</strong>rRogério Jonas Zylbersztajn.Banco Santan<strong>de</strong>r (Brasil) S.A.SECOVI Sindicato das Empresas <strong>de</strong> Compra, Venda, Locação eAdministração <strong>de</strong> Imóveis Resi<strong>de</strong>nciais e Comerciais.Securities ActSELICSellerSellingSFHSFISKRSPESRFTerco Grant ThorntonTR e TRDVGVSecurities Act <strong>de</strong> 1933 <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América, ealterações posteriores.Taxa média <strong>do</strong>s financiamentos diários, com lastro em títulosfe<strong>de</strong>rais, apura<strong>do</strong>s no Sistema Especial <strong>de</strong> Liquidação e Custódia.Seller Consultoria Imobiliária e Representações Ltda., subsidiáriaintegral da Companhia.Divisão da Companhia especializada em produtos comercializa<strong>do</strong>scom a marca “Living”.Sistema Financeiro Habitacional, sistema <strong>do</strong> Governo Fe<strong>de</strong>ral parafinanciamento da casa própria.Sistema Financeiro Imobiliário, sistema <strong>do</strong> Governo Fe<strong>de</strong>ral parafinanciamento imobiliário em geral.SKR Engenharia Ltda., empresa com quem temos Parceria.Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Propósito Específico.Secretaria da Receita Fe<strong>de</strong>ral.Terco Grant Thornton Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes S.S.Taxa Referencial e Taxa Referencial Diária, respectivamente.Valor Geral <strong>de</strong> Vendas <strong>de</strong> empreendimentos imobiliários.Neste <strong>Prospecto</strong>, utilizamos os termos “Cyrela Brazil Realty”, “Brazil Realty”, “Companhia”, “nós”, e“nosso” para nos referirmos à Cyrela Brazil Realty S.A. Empreendimentos e Participações e suassubsidiárias, exceto quan<strong>do</strong> o contexto indicar outro significa<strong>do</strong>.15


CONSIDERAÇÕES SOBRE ESTIMATIVAS E DECLARAÇÕES ACERCA DO FUTUROEste <strong>Prospecto</strong> inclui estimativas e <strong>de</strong>clarações acerca <strong>do</strong> futuro, inclusive nas seções “Fatores <strong>de</strong>Risco”, “Sumário da Companhia”, “Discussão e Análise da Administração sobre a SituaçãoFinanceira e o Resulta<strong>do</strong> Operacional” e “Nossas Ativida<strong>de</strong>s” nas páginas 77, 22, 102 e 154,respectivamente.Nossas estimativas e <strong>de</strong>clarações futuras têm por embasamento, em gran<strong>de</strong> parte, as expectativasatuais, estimativas das projeções futuras e tendências que afetam ou po<strong>de</strong>m potencialmente vir aafetar os nossos negócios, o nosso setor <strong>de</strong> atuação, a nossa situação financeira e os nossosresulta<strong>do</strong>s operacionais e prospectivos. Estas estimativas e <strong>de</strong>clarações estão sujeitas a diversosriscos, incertezas e suposições e são feitas com base nas informações <strong>de</strong> que atualmente dispomos.Nossas estimativas e <strong>de</strong>clarações futuras po<strong>de</strong>m ser influenciadas por diversos fatores, incluin<strong>do</strong>,mas não se limitan<strong>do</strong> a:• conjuntura econômica, política e <strong>de</strong> negócios <strong>do</strong> Brasil e, em especial, nos merca<strong>do</strong>sgeográficos em que atuamos;• alterações nos preços <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> imobiliário, da atrativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nossos empreendimentose das condições da concorrência, e mudanças nos custos estima<strong>do</strong>s em nosso orçamento,incluin<strong>do</strong> o custo com aquisição <strong>de</strong> terrenos e construção <strong>de</strong> empreendimentos, e na<strong>de</strong>manda, nas preferências e na situação financeira <strong>de</strong> nossos clientes;• fatores <strong>de</strong>mográficos e disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> renda;• capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> nossos financiamentos e cumprimento <strong>de</strong> nossas obrigaçõesfinanceiras;• capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contratar novos financiamentos e executar o nosso plano <strong>de</strong> expansão;• capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> competir com êxito e dirigir os nossos negócios no futuro;• alterações <strong>do</strong>s nossos negócios;• inflação e flutuações na taxa <strong>de</strong> juros;• alterações na legislação e regulamentação aplicáveis ao setor imobiliário, bem como apromulgação <strong>de</strong> leis e <strong>de</strong> regulamentos futuros versan<strong>do</strong> sobre matéria imobiliária, fiscal ou<strong>de</strong> zoneamento;• intervenções governamentais, resultan<strong>do</strong> em alteração na economia, tributos, tarifas ouambiente regulatório no Brasil;• interesses <strong>do</strong>s nossos acionistas controla<strong>do</strong>res;• capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> obter mão <strong>de</strong> obra, produtos, materiais, serviços e equipamentos <strong>de</strong>fornece<strong>do</strong>res sem interrupção e a preços razoáveis;• sucesso continua<strong>do</strong> <strong>do</strong>s nossos esforços <strong>de</strong> comercialização e venda, e capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>implementar com sucesso a nossa estratégia <strong>de</strong> crescimento;16


• outros fatores que po<strong>de</strong>m afetar nossas condições financeiras, liqui<strong>de</strong>z e resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong>nossas operações;• mudanças <strong>de</strong> tecnologia na área <strong>de</strong> construção civil;• alteração da conjuntura econômica, da política e <strong>de</strong> negócios no Brasil, inclusive <strong>do</strong>s índices<strong>de</strong> crescimento econômico, flutuações nas taxas <strong>de</strong> câmbio, <strong>de</strong> juros ou <strong>de</strong> inflação;• nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realizar nosso VGV;• nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> repassar parte da carteira <strong>de</strong> recebíveis <strong>de</strong> nossos clientes comtaxas atrativas;• efeitos da crise econômica e financeira internacional no Brasil;• obtenção <strong>de</strong> licenças e autorizações governamentais para nossas construções eempreendimentos; e• outros fatores <strong>de</strong> risco apresenta<strong>do</strong>s na seção “Fatores <strong>de</strong> Risco” <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.As palavras “acredita”, “po<strong>de</strong>”, “po<strong>de</strong>rá”, “estima”, “continua”, “antecipa”, “preten<strong>de</strong>”, “espera” epalavras similares têm por objetivo i<strong>de</strong>ntificar estimativas e <strong>de</strong>clarações futuras. Tais estimativas e<strong>de</strong>clarações futuras referem-se apenas à data em que foram expressas, sen<strong>do</strong> que não po<strong>de</strong>mosassegurar que atualizaremos ou revisaremos quaisquer <strong>de</strong>ssas estimativas em razão dadisponibilização <strong>de</strong> novas informações, <strong>de</strong> eventos futuros ou <strong>de</strong> quaisquer outros fatores. Estasestimativas envolvem riscos e incertezas e não consistem qualquer garantia <strong>de</strong> um <strong>de</strong>sempenhofuturo, sen<strong>do</strong> que os reais resulta<strong>do</strong>s ou <strong>de</strong>senvolvimentos po<strong>de</strong>m ser substancialmente diferentesdas expectativas <strong>de</strong>scritas nas estimativas e <strong>de</strong>clarações futuras, constantes neste <strong>Prospecto</strong><strong>Preliminar</strong>. Ten<strong>do</strong> em vista os riscos e incertezas envolvi<strong>do</strong>s, as estimativas e <strong>de</strong>clarações acerca <strong>do</strong>futuro constantes <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong> <strong>Preliminar</strong> po<strong>de</strong>m não vir a ocorrer e, ainda, nossos resulta<strong>do</strong>sfuturos e nosso <strong>de</strong>sempenho po<strong>de</strong>m diferir substancialmente daqueles previstos em nossasestimativas em razão, inclusive, mas não se limitan<strong>do</strong>, aos fatores menciona<strong>do</strong>s acima. Por conta<strong>de</strong>ssas incertezas, o investi<strong>do</strong>r não <strong>de</strong>ve se basear nestas estimativas e <strong>de</strong>clarações futuras paratomar uma <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> investimento.O valor <strong>do</strong> VGV equivale ao total <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s potenciais <strong>de</strong> lançamento, multiplica<strong>do</strong> pelo preçomédio <strong>de</strong> venda estima<strong>do</strong> da Unida<strong>de</strong>. Investi<strong>do</strong>res <strong>de</strong>vem observar que o VGV informa<strong>do</strong> éestima<strong>do</strong> e po<strong>de</strong> não ser alcança<strong>do</strong> ou po<strong>de</strong> ser supera<strong>do</strong>, varian<strong>do</strong> assim <strong>de</strong> forma significativa emrelação ao valor efetivamente contrata<strong>do</strong>, visto que o total <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s efetivamente vendidaspo<strong>de</strong> ser inferior, ou superior, ao número <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s lançadas, e/ou o valor efetivamentecontrata<strong>do</strong> <strong>de</strong> cada Unida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser inferior, ou superior, ao preço <strong>de</strong> lançamento.17


APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E OUTRAS INFORMAÇÕESAs informações abaixo <strong>de</strong>vem ser lidas e analisadas em conjunto com as <strong>de</strong>monstrações contábeise suas respectivas notas explicativas incluídas neste <strong>Prospecto</strong>, bem como com as Seções“Informações Financeiras Selecionadas” e “Discussão e Análise da Administração sobre a SituaçãoFinanceira e o Resulta<strong>do</strong> Operacional”, nas páginas 96 e 102, respectivamente, <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.IntroduçãoO resumo <strong>de</strong> nossas <strong>de</strong>monstrações contábeis para os exercícios sociais encerra<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, 2007 (original e ajusta<strong>do</strong>) e 2008 é <strong>de</strong>riva<strong>do</strong> das <strong>de</strong>monstrações contábeisconsolidadas constantes das páginas [•] <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> auditadas pela Terco GrantThornton Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes S.S. (“Terco Grant Thornton”), conforme indica<strong>do</strong> nos seusrespectivos pareceres, sem ressalvas, anexo a esse <strong>Prospecto</strong> nas páginas [•],[•] e [•]. O parecer<strong>de</strong> auditoria <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, contém parágrafo <strong>de</strong> ênfase, mencionan<strong>do</strong> que as<strong>de</strong>monstrações <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, foram ajustadas e estão sen<strong>do</strong> reapresentadas, comoprevisto na NPC 12 – Práticas Contábeis, Mudanças nas Estimativas e Correção <strong>de</strong> Erros, aprovadaspela Deliberação CVM nº 506/06, com o objetivo <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quar aquelas <strong>de</strong>monstrações as novaspráticas contábeis a<strong>do</strong>tadas no Brasil, através das alterações introduzidas pela Lei 11.638 e MP449, posteriormente convertida em Lei nº 11.491/09.Nossas informações financeiras para os semestres encerra<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008 (ajusta<strong>do</strong>) e2009 foram extraídas <strong>de</strong> nossas informações contábeis contidas nas Informações Trimestrais –“ITR” referente aos semestres fin<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008 e 2009, apresentadas nas páginas[•] e [•] <strong>do</strong> presente <strong>Prospecto</strong>. As informações contábeis referentes aos semestres fin<strong>do</strong>s em 30<strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008 (ajusta<strong>do</strong>) e 2009 foram objeto <strong>de</strong> revisão pela Terco Grant Thornton, cujorelatório <strong>de</strong> revisão especial sem ressalva contém parágrafo <strong>de</strong> ênfase mencionan<strong>do</strong> que asinformações trimestrais <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008 foram ajustadas e estão sen<strong>do</strong> reapresentadas,como previsto na NPC 12 – Práticas Contábeis, Mudanças nas Estimativas e Correção <strong>de</strong> Erros,aprovadas pela Deliberação CVM nº 506/06, com o objetivo <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quar aquelas <strong>de</strong>monstrações asnovas práticas contábeis a<strong>do</strong>tadas no Brasil, através das alterações introduzidas pela Lei 11.638 eMP 449, posteriormente convertida em Lei nº 11.491/09. O referi<strong>do</strong> relatório <strong>de</strong> revisão está anexoa este <strong>Prospecto</strong> na página [•].Para mais informações sobre as alterações à Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, ver seção “Discussão eAnálise da Administração sobre a Situação Financeira e Resulta<strong>do</strong> Operacional - Alteração na Leidas Socieda<strong>de</strong>s por Ações” na página 102 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.De acor<strong>do</strong> com a nossa administração, as <strong>de</strong>monstrações contábeis anuais e as informaçõessemestrais acima referidas refletem a correta apresentação da posição patrimonial e financeira e oresulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> nossas operações para os referi<strong>do</strong>s exercícios/semestres. Os resulta<strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>s parao perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 6 meses fin<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 não são um indicativo <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>sespera<strong>do</strong>s em qualquer outro perío<strong>do</strong>.Apresentação das Informações FinanceirasPara a leitura e análise das <strong>de</strong>monstrações e <strong>de</strong>mais informações contábeis a elas referenciadasincluídas neste <strong>Prospecto</strong>, <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s os seguintes aspectos quanto à elaboração eapresentação das <strong>de</strong>monstrações contábeis:18


Exercícios sociais encerra<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, 2007 e 2008• o balanço patrimonial (individual e consolida<strong>do</strong>) levanta<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008,bem como as respectivas <strong>de</strong>monstrações <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> (individual e consolida<strong>do</strong>), dasmutações <strong>do</strong> patrimônio líqui<strong>do</strong> (individual), <strong>do</strong>s fluxos <strong>de</strong> caixa (individual e consolida<strong>do</strong>) e<strong>do</strong>s valores adiciona<strong>do</strong>s (individual e consolida<strong>do</strong>), correspon<strong>de</strong>nte ao exercício encerra<strong>do</strong>naquela data, foram elabora<strong>do</strong>s <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as Práticas Contábeis A<strong>do</strong>tadas no Brasil enormas da CVM, incluin<strong>do</strong> as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638 e pela MP 449,posteriormente convertida na Lei n.º 11.941/09.• o balanço patrimonial (individual e consolida<strong>do</strong>) levanta<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007,bem como as respectivas <strong>de</strong>monstrações <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> (individual e consolida<strong>do</strong>), dasmutações <strong>do</strong> patrimônio líqui<strong>do</strong> (individual), das origens e aplicações <strong>de</strong> recursos(individual e consolida<strong>do</strong>), <strong>do</strong>s fluxos <strong>de</strong> caixa (individual e consolida<strong>do</strong>) e <strong>do</strong>s valoresadiciona<strong>do</strong>s (individual e consolida<strong>do</strong>), correspon<strong>de</strong>ntes ao exercício encerra<strong>do</strong> naqueladata, foram (i) originalmente elabora<strong>do</strong>s <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as Práticas Contábeis A<strong>do</strong>tadas noBrasil e normas da CVM vigentes a época <strong>de</strong> sua elaboração, as quais não incluíam asalterações introduzidas pela Lei nº 11.638 e pela MP 449, posteriormente convertida em Lein.º 11.941/09, e (ii) posteriormente reapresenta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma ajustada para se a<strong>de</strong>quaremàs novas Práticas Contábeis A<strong>do</strong>tadas no Brasil, incluin<strong>do</strong> as alterações introduzidas pelaLei nº 11.638 e pela MP 449, posteriormente convertida em Lei n.º 11.941/09.• o balanço patrimonial (individual e consolida<strong>do</strong>) levanta<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006,bem como as respectivas <strong>de</strong>monstrações <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> (individual e consolida<strong>do</strong>), dasmutações <strong>do</strong> patrimônio líqui<strong>do</strong> (individual) e das origens e aplicações <strong>de</strong> recursos(individual e consolida<strong>do</strong>), correspon<strong>de</strong>ntes ao exercício encerra<strong>do</strong> naquela data, foramelabora<strong>do</strong>s <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as Práticas Contábeis A<strong>do</strong>tadas no Brasil e normas da CVMvigentes a época <strong>de</strong> sua elaboração, as quais não incluem as alterações introduzidas pelaLei nº 11.638 e pela MP 449, posteriormente convertida em Lei n.º 11.941/09.Para permitir a comparabilida<strong>de</strong> entre as informações financeiras referentes aos exercícios sociaisencerra<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 e 2007, foram incluídas neste <strong>Prospecto</strong> também asinformações financeiras referentes ao exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007originalmente apresentadas, as quais não incluem as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638 epela MP 449, posteriormente convertida em Lei n.º 11.941/09.As <strong>de</strong>monstrações contábeis acima referidas foram auditadas pela Terco Grant Thornton <strong>de</strong> acor<strong>do</strong>com as normas <strong>de</strong> auditoria aplicáveis no Brasil.Semestres fin<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008 e 2009• o balanço patrimonial (individual e consolida<strong>do</strong>) levanta<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, bemcomo as respectivas <strong>de</strong>monstrações <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> (individual e consolida<strong>do</strong>), das mutações<strong>do</strong> patrimônio líqui<strong>do</strong> (individual) e <strong>do</strong>s fluxos <strong>de</strong> caixa (individual e consolida<strong>do</strong>),correspon<strong>de</strong>ntes ao semestre encerra<strong>do</strong> naquela data, foram elabora<strong>do</strong>s <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com asPráticas Contábeis A<strong>do</strong>tadas no Brasil e normas da CVM, incluin<strong>do</strong> as alteraçõesintroduzidas pela Lei nº 11.638 e pela MP 449, posteriormente convertida em Lei n.º11.941/09.• o balanço patrimonial (individual e consolida<strong>do</strong>) levanta<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008, bemcomo as respectivas <strong>de</strong>monstrações <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> (individual e consolida<strong>do</strong>), das mutações19


<strong>do</strong> patrimônio líqui<strong>do</strong> (individual) e <strong>do</strong>s fluxos <strong>de</strong> caixa (individual e consolida<strong>do</strong>),correspon<strong>de</strong>ntes ao semestre encerra<strong>do</strong> naquela data, foram (i) originalmente elabora<strong>do</strong>s<strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as Práticas Contábeis A<strong>do</strong>tadas no Brasil e normas da CVM vigentes a época<strong>de</strong> sua elaboração, as quais não incluíam as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638 epela MP 449, posteriormente convertida em Lei n.º 11.941/09, e (ii) posteriormentereapresenta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma ajustada para se a<strong>de</strong>quarem às novas Práticas ContábeisA<strong>do</strong>tadas no Brasil, incluin<strong>do</strong> as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638 e pela MP 449,posteriormente convertida em Lei n.º 11.941/09.As <strong>de</strong>monstrações contábeis referentes aos semestres fin<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008 e 30 <strong>de</strong>junho <strong>de</strong> 2009 foram revisadas pela Terco Grant Thornton <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as normas <strong>de</strong> auditoriaaplicáveis no Brasil.Na opinião <strong>de</strong> nossa administração, nossas <strong>de</strong>monstrações contábeis anuais e semestrais anexas aeste <strong>Prospecto</strong> apresentam a<strong>de</strong>quadamente o resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> nossas operações e nossa situaçãopatrimonial e financeira nas respectivas datas. Os resulta<strong>do</strong>s financeiros indica<strong>do</strong>s nas referidas<strong>de</strong>monstrações contábeis não indicam, necessariamente, os resulta<strong>do</strong>s que po<strong>de</strong>m ser espera<strong>do</strong>sem qualquer outro perío<strong>do</strong>.Neste <strong>Prospecto</strong>, todas as referências a “receita líquida” significam os rendimentos totais calcula<strong>do</strong>s<strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as Práticas Contábeis A<strong>do</strong>tadas no Brasil e Instruções da CVM para InformaçõesTrimestrais. Todas as referências a “vendas contratadas” significam o valor geral <strong>de</strong> vendas<strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os contratos <strong>de</strong> venda <strong>de</strong> imóveis celebra<strong>do</strong>s em <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> perío<strong>do</strong>,incluin<strong>do</strong> a venda <strong>de</strong> imóveis lança<strong>do</strong>s e a venda <strong>de</strong> imóveis em estoque, acaba<strong>do</strong>s ou emconstrução. As vendas contratadas são registradas como receitas em nossas <strong>de</strong>monstraçõescontábeis conforme a evolução financeira <strong>do</strong> custo <strong>de</strong> construção da obra em progresso. Todas asreferências a “real”, “reais” ou “R$” referem-se à moeda oficial <strong>do</strong> Brasil e todas as referências a“dólar”, “dólares” ou “US$” significam a moeda oficial <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América.Os resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> todas as nossas subsidiárias são consolida<strong>do</strong>s em nossas <strong>de</strong>monstraçõescontábeis, da seguinte forma: (i) em relação às socieda<strong>de</strong>s em que o controle é compartilha<strong>do</strong>, aconsolidação é feita <strong>de</strong> forma proporcional e; (ii) em relação às socieda<strong>de</strong>s em que <strong>de</strong>temos ocontrole, a consolidação é feita <strong>de</strong> forma integral.As nossas informações financeiras consolidadas para o exercício social encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 incluídas neste <strong>Prospecto</strong> incluem os resulta<strong>do</strong>s das operações relacionadas aosativos e obrigações que foram transferi<strong>do</strong>s à CCP em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> nossa Cisão Parcial. Nossas<strong>de</strong>monstrações <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 consolidaram osresulta<strong>do</strong>s da CCP apenas até 31 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2007, data da nossa Cisão Parcial. Nosso balançopatrimonial <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 não inclui os ativos e contingências da CCP que foramobjeto da nossa Cisão Parcial.Estimativas <strong>de</strong> Merca<strong>do</strong>Fazemos <strong>de</strong>clarações neste <strong>Prospecto</strong> sobre estimativas <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>, nossa situação em relação aosnossos concorrentes e nossa participação no merca<strong>do</strong>, bem como sobre o tamanho <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>imobiliário brasileiro. Fazemos tais <strong>de</strong>clarações com base em informações obtidas <strong>de</strong> fontes queconsi<strong>de</strong>ramos confiáveis, tais como EMBRAESP, ADEMI, SECOVI, IBGE e BACEN, entre outras.Embora não tenhamos motivos para achar que tais informações não são corretas em seus aspectosmateriais, não as verificamos <strong>de</strong> forma in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte.20


Arre<strong>do</strong>ndamentosAlguns <strong>do</strong>s percentuais e outros valores incluí<strong>do</strong>s neste <strong>Prospecto</strong> foram arre<strong>do</strong>nda<strong>do</strong>s para facilitara apresentação. Portanto, alguns <strong>do</strong>s totais constantes das tabelas aqui apresentadas po<strong>de</strong>m nãorepresentar uma soma exata <strong>do</strong>s valores que os prece<strong>de</strong>m.Outras InformaçõesNeste <strong>Prospecto</strong>, todas as referências a: (i) “alto padrão” ou “luxo”; (ii) “médio alto padrão”; (iii)“médio padrão”; (iv) “empreendimento econômico” ou “segmento econômico”, e (v) “segmentosuper-econômico” significam imóveis nas seguintes localida<strong>de</strong>s e faixas <strong>de</strong> preço por m²:SegmentoUnida<strong>de</strong> SãoPauloUnida<strong>de</strong> Rio<strong>de</strong> JaneiroUnida<strong>de</strong>Expansão(Sul, Su<strong>de</strong>stee Centro-Oeste)Unida<strong>de</strong>NorteUnida<strong>de</strong>Nor<strong>de</strong>ste<strong>de</strong> até <strong>de</strong> até <strong>de</strong> até <strong>de</strong> até <strong>de</strong> atéSuper-econômico 1.900 2.000 1.800 1.800 2.000Econômico 1.901 2.700 2.001 2.700 1.801 2.600 1.801 2.400 2.001 2.500Médio 2.701 3.500 2.701 3.700 2.601 3.400 2.401 3.000 2.501 3.000Médio Alto 3.501 4.500 3.701 6.500 3.401 4.500 3.001 4.000 3.001 4.000Alto 4.501 6.501 4.501 4.001 4.00121


SUMÁRIO DA COMPANHIAO presente sumário <strong>de</strong>staca as informações selecionadas sobre a nossa Companhia e as nossasAções. Este sumário não contém todas as informações que um potencial investi<strong>do</strong>r <strong>de</strong>ve consi<strong>de</strong>rarantes <strong>de</strong> investir em nossas Ações. Antes <strong>de</strong> investir nas Ações, o potencial investi<strong>do</strong>r <strong>de</strong>verá lerto<strong>do</strong> o <strong>Prospecto</strong> cuida<strong>do</strong>samente, para uma maior compreensão das nossas ativida<strong>de</strong>s e daOferta, incluin<strong>do</strong> nossas <strong>de</strong>monstrações contábeis consolidadas e respectivas notas explicativas eas seções “Fatores <strong>de</strong> Risco” e “Discussão e Análise da Administração sobre a Situação Financeira eo Resulta<strong>do</strong> Operacional”, nas páginas 77 e 102, respectivamente, <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Visão GeralSomos a maior construtora e incorpora<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> imóveis resi<strong>de</strong>nciais da América Latina e Esta<strong>do</strong>sUni<strong>do</strong>s em termos <strong>de</strong> valor <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> (consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a cotação <strong>de</strong> nossas ações em 27 <strong>de</strong> agosto<strong>de</strong> 2009), <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com ranking prepara<strong>do</strong> pela consultoria Economática e divulga<strong>do</strong> em 28 <strong>de</strong>agosto <strong>de</strong> 2009. De acor<strong>do</strong> com a mesma consultoria, no ranking geral das construtoras divulga<strong>do</strong>na mesma data, o que inclui construção pesada, somos a terceira maior empresa da América Latinae Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s em termos <strong>de</strong> valor <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>. Atualmente, estamos presentes em 55 cida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 17 Esta<strong>do</strong>s brasileiros, <strong>de</strong>ntre os quais se <strong>de</strong>stacam São Paulo, Rio <strong>de</strong> Janeiro, Minas Gerais, RioGran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul, Santa Catarina, Espírito Santo, Bahia, Goiás, Maranhão, Amazonas e Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong>Norte, contan<strong>do</strong> com 159 empreendimentos em andamento. Atuamos na construção e incorporação<strong>de</strong> edifícios resi<strong>de</strong>nciais em to<strong>do</strong>s os diferentes segmentos <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>, incluin<strong>do</strong> alto padrão,médio alto padrão, médio padrão, econômico e super-econômico.Nos últimos três anos, passamos a incorporar edifícios resi<strong>de</strong>nciais no padrão econômico e supereconômico.Des<strong>de</strong> sua criação, em 2006, nossa unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> negócios Living vem rapidamenteaumentan<strong>do</strong> sua participação no merca<strong>do</strong>. Entre 2006 e 2008, a Companhia lançou cerca <strong>de</strong> 18 milunida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s segmentos econômico e super-econômico, com vendas <strong>de</strong> aproximadamente 80%<strong>do</strong>s lançamentos, sen<strong>do</strong> que, em 2008, a Companhia lançou 10.459 unida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s segmentoseconômico e super-econômico, com vendas <strong>de</strong> aproximadamente 85% nos primeiros seis mesesapós o lançamento. Em 2008, o valor potencial <strong>de</strong> vendas <strong>do</strong>s lançamentos nestes segmentos foi<strong>de</strong> R$1,4 bilhão, representan<strong>do</strong> um crescimento <strong>de</strong> 73% em comparação a 2007.Temos larga experiência na incorporação <strong>de</strong> edifícios resi<strong>de</strong>nciais <strong>de</strong> médio alto e alto padrão, comacabamento e localização diferencia<strong>do</strong>s, visan<strong>do</strong> aten<strong>de</strong>r a <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> potenciais clientes <strong>de</strong> alta emédia-alta renda nas principais cida<strong>de</strong>s brasileiras. Somos a incorpora<strong>do</strong>ra lí<strong>de</strong>r <strong>de</strong> edifíciosresi<strong>de</strong>nciais nas cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> São Paulo e Rio <strong>de</strong> Janeiro, conforme informações da Embraesp eA<strong>de</strong>mi-RJ, respectivamente. Entre 2006 e 2008, a Companhia lançou cerca <strong>de</strong> 27.241 unida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>ssegmentos <strong>de</strong> alto e médio alto padrão, com vendas <strong>de</strong> aproximadamente 78% <strong>do</strong>s lançamentos.Atuamos também no segmento <strong>de</strong> incorporação <strong>de</strong> loteamentos resi<strong>de</strong>nciais, na incorporação evenda <strong>de</strong> salas em edifícios comerciais e na prestação <strong>de</strong> serviços con<strong>do</strong>miniais e no<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s con<strong>do</strong>mínios resi<strong>de</strong>nciais. Nossas marcas “Cyrela”, “Brazil Realty” e“Living” estão entre as mais reconhecidas e bem conceituadas nos segmentos <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> em queatuamos.A tabela a seguir <strong>de</strong>monstra nossos principais indica<strong>do</strong>res financeiros para os perío<strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>s:22


Semestre encerra<strong>do</strong> em30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>2009 2008 2008Ajusta<strong>do</strong>* Original**(Em R$ mil)Exercício social encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong>2008 2007 2007 2006***Ajusta<strong>do</strong>* Original**Receita Operacional Bruta 1.608.711 1.402.698 1.314.702 2.967.449 2.079.441 1.780.281 1.156.768Receita Operacional Líquida 1.547.054 1.345.726 1.262.857 2.847.441 1.998.542 1.707.309 1.116.681Lucro Bruto 551.953 530.293 517.992 1.082.580 776.975 703.243 471.507Lucro Líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> Exercício / Perío<strong>do</strong> 257.528 162.537 205.051 277.708 386.761 422.149 242.283Endividamento <strong>de</strong> curto prazo 259.333 - - 149.587 75.479 75.479 57.236Endividamento <strong>de</strong> longo prazo 2.018.832 - - 1.864.855 728.527 728.527 67.493* Ajusta<strong>do</strong> para refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs** Originalmente elabora<strong>do</strong>, sem refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs*** Não ajusta<strong>do</strong> para refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs, o que po<strong>de</strong> afetar a comparabilida<strong>de</strong> entre os exercícios apresenta<strong>do</strong>sEm abril <strong>de</strong> 2009, o Governo Fe<strong>de</strong>ral elaborou um programa estrutura<strong>do</strong>, com visão <strong>de</strong> longoprazo, no intuito <strong>de</strong> aumentar a <strong>de</strong>manda por unida<strong>de</strong>s no segmento <strong>de</strong> empreendimentosresi<strong>de</strong>nciais populares. O primeiro passo nesta direção foi a criação pelo Governo <strong>do</strong> ProgramaMinha Casa, Minha Vida, que tem como objetivo financiar a aquisição <strong>de</strong> 1,0 milhão <strong>de</strong> moradias ereduzir o déficit habitacional brasileiro, estima<strong>do</strong> pelo Governo Fe<strong>de</strong>ral em 7,2 milhões <strong>de</strong> moradias.Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, o VGV <strong>de</strong> nosso estoque <strong>de</strong> terrenos era <strong>de</strong> R$37,5 bilhões, <strong>do</strong>s quais7,9% eram elegíveis a projetos <strong>do</strong> Programa Minha Casa, Minha Vida. Acreditamos que o programaMinha Casa, Minha Vida proporcionará expansão da <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> empreendimentos <strong>do</strong>s segmentoseconômico e super-econômico nos próximos anos, e que estamos bem posiciona<strong>do</strong>s para aproveitaresta expansão <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda por meio <strong>de</strong> nossa unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> negócios Living, voltada para essessegmentos e contan<strong>do</strong> com estoque <strong>de</strong> terrenos a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s para empreendimentos nestessegmentos.Nossos Pontos FortesAcreditamos que as nossos principais pontos fortes po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>scritos da seguinte forma:Diversida<strong>de</strong> Geográfica e <strong>de</strong> Produto. Atualmente, temos operações em todas as regiões <strong>do</strong> Brasil,atuan<strong>do</strong> na construção e incorporação <strong>de</strong> edifícios resi<strong>de</strong>nciais em to<strong>do</strong>s os diferentes segmentos -alto padrão, médio alto padrão, médio padrão, econômico e super-econômico. Nossa amplapresença geográfica e nossa diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produto, nos permite aproveitar oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>negócios em diversas regiões, ven<strong>de</strong>n<strong>do</strong> imóveis a clientes <strong>de</strong> todas as classes sócio-econômicas, oque nos torna menos sujeitos à variações <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a região ou a classe social <strong>de</strong>nossos clientes. Acreditamos que este é um importante diferencial <strong>de</strong> nossa Companhia em relaçãoa nossos concorrentes.Gestão Flexível, Proporcionan<strong>do</strong> Rápida Adaptação a Novos Merca<strong>do</strong>s. Temos um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> gestãoflexível, varian<strong>do</strong> em função <strong>do</strong> produto e da área <strong>de</strong> atuação geográfica. Em função da área <strong>de</strong>atuação geográfica, po<strong>de</strong>mos atuar com ou sem o apoio <strong>de</strong> parceiros estratégicos. Acreditamosque as Parcerias nos proporcionaram uma penetração rápida em novos merca<strong>do</strong>s, bem comoconhecimento e experiência das <strong>de</strong>mandas específicas <strong>de</strong> cada região. Adicionalmente, nossomo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> gestão também é flexível para aten<strong>de</strong>r os diferentes segmentos <strong>de</strong> produto. Porexemplo, a gestão <strong>de</strong> nossa unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> negócios Living conta com significativa autonomia paraestabelecer e gerir um processo produtivo no qual todas as etapas <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> negócios sãoajustadas para aten<strong>de</strong>r melhor às <strong>de</strong>mandas e necessida<strong>de</strong>s específicas <strong>do</strong>s segmentos econômicoe super-econômico.23


Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Negócios Integra<strong>do</strong> e Foca<strong>do</strong> em Eficiência e Resulta<strong>do</strong>s. Operamos <strong>de</strong> forma integradana incorporação e construção imobiliárias, o que nos permite administrar e controlar todas asetapas da incorporação <strong>de</strong> um empreendimento, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a i<strong>de</strong>ntificação, a avaliação e a compra <strong>de</strong>terrenos até a prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> pré-venda, venda e pós-venda, <strong>de</strong> forma a buscar ganhos<strong>de</strong> eficiência em cada uma das etapas. Em especial, contamos com equipe <strong>de</strong> vendas própria(nossas unida<strong>de</strong>s Seller e Selling), contan<strong>do</strong> com mais <strong>de</strong> 1.100 corretores em diversas capitais <strong>do</strong>País. Acreditamos que nosso mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> negócios integra<strong>do</strong> nos oferece as seguintes vantagens:• capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> execução simultânea e eficiente <strong>de</strong> empreendimentos, <strong>de</strong> forma a aten<strong>de</strong>r a<strong>de</strong>manda <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>;• eficiência <strong>de</strong> custos, em função da elaboração, pela nossa Companhia, <strong>do</strong> projeto, daconstrução, incorporação e venda <strong>do</strong> empreendimento, o que nos permite controlar custose obter margens mais elevadas <strong>de</strong> lucro;• aumento <strong>do</strong> po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> compra frente aos nossos fornece<strong>do</strong>res, resultan<strong>do</strong> em umaeconomia <strong>de</strong> escala na compra <strong>de</strong> material <strong>de</strong> construção e contratação <strong>de</strong> serviços;• adaptar melhor os nossos cronogramas <strong>de</strong> construção ao fluxo <strong>de</strong> caixa <strong>de</strong> recebimento, oque acreditamos auxiliar na obtenção <strong>de</strong> margens financeiras mais elevadas e namanutenção <strong>de</strong> gestão financeira conserva<strong>do</strong>ra;• melhor controle <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> durante todas as etapas <strong>do</strong> processo;• maior conhecimento e entendimento <strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r, obti<strong>do</strong> por meio da experiência danossa equipe <strong>de</strong> vendas, e• feedback da mesma aos times <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novos produtos.Sólida Reputação com Marcas Fortes. Acreditamos que nossas marcas “Cyrela”, “Brazil Realty” e“Living” estão entre as mais reconhecidas e bem conceituadas nos segmentos <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> em queatuamos. Acreditamos gozar <strong>de</strong> sólida reputação entre os compra<strong>do</strong>res em potencial, o que nospermite consolidar nossas marcas, amplamente reconhecidas nos merca<strong>do</strong>s nos quais atuamos (i)por oferecer produtos confiáveis e <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, (ii) pelo nosso compromisso <strong>de</strong> entrega no prazodas unida<strong>de</strong>s vendidas, e (iii) pela satisfação <strong>do</strong> cliente, alcançada por meio <strong>de</strong> respostas prontas eatenciosas aos compra<strong>do</strong>res antes, durante e após a venda <strong>do</strong>s nossos imóveis. Tambémacreditamos gozar <strong>de</strong> ótima reputação entre fornece<strong>do</strong>res, sub-empreiteiras, corretoras e outrasincorpora<strong>do</strong>ras.Gestão Financeira Conserva<strong>do</strong>ra. O financiamento e a administração <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa são cruciaisno setor imobiliário. Uma das nossas principais vantagens, consiste na capacida<strong>de</strong> que temos <strong>de</strong>financiar as nossas ativida<strong>de</strong>s, principalmente com o produto da venda <strong>do</strong>s nossos imóveis. Isso épossível em razão da velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vendas que, via <strong>de</strong> regra, obtemos em nossosempreendimentos e porque, em geral, empregamos estratégias para reduzir o montante <strong>de</strong> fluxo<strong>de</strong> caixa necessário em cada incorporação, seja por meio <strong>de</strong> Parcerias com outras incorpora<strong>do</strong>ras,seja por meio da aquisição <strong>de</strong> terrenos em troca <strong>de</strong> certo número <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s a serem construídasou um percentual <strong>do</strong> produto da venda <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s. Adicionalmente, monitoramos atentamentenossos índices financeiros e <strong>de</strong> endividamento e buscamos manter alto o nosso nível <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z.Para reforçar a nossa situação financeira e sustentar o nosso crescimento, nos últimos <strong>do</strong>is anosobtivemos R$1,3 bilhões através da emissão <strong>de</strong> valores mobiliários. Veja seção “Informações sobreos Títulos e Valores Mobiliários Emiti<strong>do</strong>s e o Merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> Negociação” na página 245 <strong>de</strong>ste<strong>Prospecto</strong>.Equipe <strong>de</strong> Administração Experiente. Os membros <strong>do</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administração e os nossosprincipais executivos contam, em média, com mais <strong>de</strong> 25 anos <strong>de</strong> experiência no setor imobiliário,ten<strong>do</strong> construí<strong>do</strong> excelente reputação no merca<strong>do</strong> imobiliário brasileiro, graças à capacida<strong>de</strong> <strong>do</strong>smesmos <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar boas oportunida<strong>de</strong>s e <strong>de</strong> antecipar tendências. Além disso, a administraçãoda Companhia conta com especialistas nos diferentes segmentos <strong>do</strong> setor imobiliário, fazen<strong>do</strong> com24


que as equipes <strong>de</strong> gestão das unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócios da Companhia sejam focadas nos seusrespectivos segmentos e tomem <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> forma ágil e, ao mesmo tempo, mantenham o altopadrão <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nossas operações.Nossa EstratégiaAcreditamos que a implementação das nossas principais estratégias comerciais e financeiras,relacionadas abaixo, proporcionará melhorias no <strong>de</strong>senvolvimento das nossas ativida<strong>de</strong>s,maximizan<strong>do</strong> a lucrativida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s nossos acionistas e propician<strong>do</strong> vantagens sobre os nossosconcorrentes.Expandir nossa Atuação e Manter nossa Posição <strong>de</strong> Li<strong>de</strong>rança. Acreditamos que parcelasignificativa <strong>do</strong> nosso crescimento futuro será proveniente da nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aumentar asnossas vendas e ampliar a nossa participação nos diversos merca<strong>do</strong>s em to<strong>do</strong> o Brasil, valen<strong>do</strong>-se<strong>do</strong> estabelecimento <strong>de</strong> novas parcerias ou consolidação das Parcerias já existentes, conforme ocaso. Preten<strong>de</strong>mos consolidar nossa posição <strong>de</strong> li<strong>de</strong>rança por meio da manutenção <strong>de</strong> nossaatuação em to<strong>do</strong>s os segmentos <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> e nossa presença geográfica abrangente. Veja asseções “Nossas Ativida<strong>de</strong>s – Parcerias” e “Nossas Ativida<strong>de</strong>s – Contratos Relevantes” nas páginas187 e 199, respectivamente, <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Aumentar nossa atuação nos segmentos econômico e super-econômico. Preten<strong>de</strong>mos aproveitar asoportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> crescimento <strong>de</strong> participação da Companhia nos segmentos econômico e supereconômico,por meio <strong>de</strong> nossa unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> negócios Living, valen<strong>do</strong>-nos da nossa presençageográfica nacional, e <strong>de</strong> nosso mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> negócios integra<strong>do</strong>. Além disso, ten<strong>do</strong> em vista que oPrograma Minha Casa, Minha Vida aumentou a disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> crédito para a população <strong>de</strong> baixarenda e, consequentemente, aumentou a <strong>de</strong>manda por imóveis no segmento super-econômico,preten<strong>de</strong>mos aproveitar as oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong>stas medidas para aumentar nossaatuação nestes segmentos.Aumentar a Aquisição <strong>de</strong> Terrenos e o Lançamento <strong>de</strong> Novos Empreendimentos. Nosso estoque <strong>de</strong>terrenos atual nos proporciona lançar novos empreendimentos por aproximadamente cinco anos.Nosso objetivo consiste em acelerar o nosso crescimento por meio <strong>do</strong> aumento significativo <strong>de</strong>compra <strong>de</strong> terrenos e o conseqüente lançamento <strong>de</strong> novos empreendimentos. Acreditamos que oacréscimo <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z resultante <strong>de</strong>sta Oferta nos proporcionará maior flexibilida<strong>de</strong> em negociaçõesvoltadas à aquisição <strong>de</strong> terrenos, o que nos permitirá lançar novos empreendimentos resi<strong>de</strong>nciais.Para mais informações sobre as nossas Parcerias, veja na seção “Nossas Ativida<strong>de</strong>s – EventosRecentes” e a seção “Nossas Ativida<strong>de</strong>s – Parcerias” nas páginas 159 e 187, respectivamente, <strong>de</strong>ste<strong>Prospecto</strong>.Manter a Gestão Financeira Conserva<strong>do</strong>ra. Planejamos continuar gerin<strong>do</strong> <strong>de</strong> maneira conserva<strong>do</strong>ranosso capital <strong>de</strong> giro. Para cada empreendimento que lançamos, procuramos monitorar os nossosriscos operacionais alocan<strong>do</strong> um montante <strong>de</strong> capital próprio suficiente para finalizar a construção,mesmo em condições <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong>sfavoráveis, e por meio <strong>do</strong>s nossos comitês monitoramoscontinuamente a exposição <strong>de</strong> nosso capital e ajustamos metas compatíveis com nossa liqui<strong>de</strong>z erisco <strong>de</strong> crédito. Preten<strong>de</strong>mos manter baixos níveis <strong>de</strong> endividamento priorizan<strong>do</strong> a utilização <strong>do</strong>fluxo <strong>de</strong> caixa proveniente das nossas operações no financiamento <strong>do</strong>s nossos empreendimentos emanten<strong>do</strong> postura pró-ativa na administração <strong>de</strong> nosso endividamento. Nos segmentos econômicoe super-econômico, após a conclusão da fase <strong>de</strong> construção <strong>do</strong> projeto não conce<strong>de</strong>mosfinanciamentos, e repassamos para outras instituições os recebíveis.Continuar a Reduzir Custos e Maximizar Eficiência <strong>de</strong> Construção. Acreditamos que a redução <strong>de</strong>custos <strong>de</strong> construção e <strong>de</strong>spesas gerais indiretas seja fundamental para manter nossas margens25


Eventos RecentesEm 15 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2009, o Conselho <strong>de</strong> Administração da Companhia aprovou o cancelamento <strong>de</strong>12.654 <strong>de</strong>bêntures simples, escriturais e não conversíveis em ações, da espécie quirografária, daprimeira série, da 2ª emissão, emitidas pela Companhia em 5 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2008, com vencimentoem 5 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2018, mantidas em tesouraria. Veja seção “Informações sobre os Títulos eValores Mobiliários Emiti<strong>do</strong>s e o Merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> Negociação” na página 245 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Em 2 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2009, o Conselho <strong>de</strong> Administração da Companhia aprovou a 3ª emissão <strong>de</strong><strong>de</strong>bêntures simples da Companhia, não conversíveis em ações, no valor limite total <strong>de</strong> R$350milhões. A data da liquidação foi em 18 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2009 e o Banco Bra<strong>de</strong>sco S.A. comprou atotalida<strong>de</strong> da emissão. Os recursos obti<strong>do</strong>s pela Companhia por meio da integralização das<strong>de</strong>bêntures serão <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s para reforço <strong>do</strong> capital <strong>de</strong> giro e alongamento <strong>do</strong> perfil <strong>de</strong> nossasdívidas.Estrutura das Socieda<strong>de</strong>s <strong>do</strong> GrupoO organograma abaixo apresenta as nossas cinco subsidiárias que participavam com mais <strong>de</strong> 3,0%<strong>do</strong> nosso ativo total em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 e o respectivo percentual <strong>de</strong> participação que<strong>de</strong>tínhamos em cada uma <strong>de</strong>las.Cyrela BrazilRealtyCybra <strong>de</strong>InvestimentosImobiliáriosLtda.99 99%CyrelaImobiliáriaLtda.99,75%Cyrela RJZEmpreendimentosImobiliários97,35%LivingEmpreendimentosImobiliários Ltda.99,99%Cyrela MonzaEmpreendimentosImobiliários99,99%A maioria das nossas subsidiárias tem por objeto a incorporação imobiliária, a compra, a venda e alocação <strong>de</strong> imóveis, bem como a participação em outras socieda<strong>de</strong>s. Cada uma <strong>de</strong>las exerce suasativida<strong>de</strong>s em parceria com diferentes socieda<strong>de</strong>s para projetos específicos.A Cybra <strong>de</strong> Investimentos Imobiliários Ltda., socieda<strong>de</strong> na qual <strong>de</strong>temos participação <strong>de</strong> 99,99% éuma socieda<strong>de</strong> limitada que tem como ativida<strong>de</strong> principal a incorporação <strong>de</strong> empreendimentos <strong>de</strong>médio padrão, localiza<strong>do</strong>s na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo.A Cyrela Imobiliária Ltda., socieda<strong>de</strong> na qual <strong>de</strong>temos participação <strong>de</strong> 99,75%, é uma socieda<strong>de</strong>limitada que tem como ativida<strong>de</strong> principal a incorporação <strong>de</strong> empreendimentos <strong>de</strong> médio padrão,localiza<strong>do</strong>s na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo.A Cyrela RJZ Empreendimentos Imobiliários, socieda<strong>de</strong> na qual <strong>de</strong>temos participação <strong>de</strong> 59,90%, éuma socieda<strong>de</strong> limitada que tem como ativida<strong>de</strong> principal a incorporação <strong>de</strong> empreendimentos <strong>de</strong>médio e alto padrão, localiza<strong>do</strong>s na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo e Rio <strong>de</strong> Janeiro.27


A Living Empreendimentos Imobiliários Ltda., socieda<strong>de</strong> na qual <strong>de</strong>temos participação <strong>de</strong> 99,99%,é uma socieda<strong>de</strong> limitada que tem como ativida<strong>de</strong> principal a incorporação <strong>de</strong> empreendimentoseconômicos e super-econômicos, com atuação nacional.A Cyrela Monza Empreendimentos Imobiliários, socieda<strong>de</strong> na qual <strong>de</strong>temos participação <strong>de</strong> 99,99%,é uma socieda<strong>de</strong> limitada que tem como ativida<strong>de</strong> principal a incorporação <strong>de</strong> empreendimentos <strong>de</strong>alto e médio padrão, localiza<strong>do</strong>s na cida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro.Nossa se<strong>de</strong> encontra-se localizada na Rua Professor Manoelito <strong>de</strong> Ornellas, n.º 303, 7º andar,conjunto 71, CEP 04719-917, na Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Brasil, e nosso telefonegeral é +55 11 4502-3000. O telefone <strong>do</strong> nosso Departamento <strong>de</strong> Relações com Investi<strong>do</strong>res é +5511 4502-3153. Nosso website é www.cyrela.com.br. Informações aos investi<strong>do</strong>res po<strong>de</strong>rão serencontradas em nosso website www.cyrela.com.br/ri. As informações contidas em nosso websiteou que po<strong>de</strong>m se acessadas por meio <strong>de</strong>le não integram este <strong>Prospecto</strong> e não são a eleincorporadas por referência, e não serão consi<strong>de</strong>radas parte integrante <strong>do</strong> mesmo.28


SUMÁRIO DA OFERTAO presente sumário não contém todas as informações que o potencial investi<strong>do</strong>r <strong>de</strong>ve consi<strong>de</strong>rarantes <strong>de</strong> investir em Ações da Companhia. O potencial investi<strong>do</strong>r <strong>de</strong>ve ler cuida<strong>do</strong>sa eatentamente to<strong>do</strong> este <strong>Prospecto</strong>, principalmente as informações contidas na seção “Fatores <strong>de</strong>Risco”, a partir da página 77 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong> e nas <strong>de</strong>monstrações financeiras da Companhia erespectivas notas explicativas, antes <strong>de</strong> tomar a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> adquirir as Ações da Companhia.Segue abaixo breve resumo <strong>de</strong> alguns <strong>do</strong>s termos da Oferta:Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>rBra<strong>de</strong>sco BBIGoldman SachsItaú BBASantan<strong>de</strong>rCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>resAgentes <strong>de</strong> Colocação InternacionaisCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res Contrata<strong>do</strong>sCorretorasInstituições ParticipantesAções OrdináriasBanco <strong>de</strong> Investimentos Credit Suisse (Brasil)S.A.Banco Bra<strong>de</strong>sco BBI S.A.Goldman Sachs <strong>do</strong> Brasil Banco Múltiplo S.A.Banco Itaú BBA S.A.Banco Santan<strong>de</strong>r (Brasil) S.A.Banco <strong>de</strong> Investimentos Credit Suisse (Brasil)S.A., Banco Bra<strong>de</strong>sco BBI S.A., Goldman Sachs<strong>do</strong> Brasil Banco Múltiplo S.A., Banco Itaú BBAS.A. e Banco Santan<strong>de</strong>r (Brasil) S.A.Credit Suisse Securities (USA) LLC, Bra<strong>de</strong>scoSecurities Inc., Goldman, Sachs & Co., Itaú USASecurities, Inc. e Santan<strong>de</strong>r InvestmentSecurities Inc.[•].Corretoras e/ou outras instituições integrantes<strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> distribuição autorizadas a operarna BM&FBOVESPA, que realizarão esforços <strong>de</strong>colocação <strong>de</strong> Ações Ordinárias objeto da Ofertaexclusivamente junto aos Investi<strong>do</strong>res Não-Institucionais.Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res, Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res Contrata<strong>do</strong>s eCorretoras, em conjunto.[•] ações ordinárias a serem emitidas pelaCompanhia no contexto da Oferta, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>as Ações Suplementares e as Ações Adicionais,exceto se expressamente ressalva<strong>do</strong> ou serequeri<strong>do</strong> pelo contexto.29


Opção <strong>de</strong> Ações Suplementares Nos termos <strong>do</strong> artigo 24 da Instrução CVM 400,a quantida<strong>de</strong> total <strong>de</strong> Ações Ordinárias objeto daOferta po<strong>de</strong>rá ser acrescida <strong>de</strong> um lotesuplementar <strong>de</strong> até [•] ([•]) Ações Ordinárias aserem emitidas pela Companhia, equivalentes aaté 15% (quinze por cento) das Ações Ordináriasinicialmente ofertadas na Oferta, excluídas asAções Adicionais (conforme <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> abaixo), asquais po<strong>de</strong>rão ser objeto <strong>de</strong> distribuição paraaten<strong>de</strong>r a um eventual excesso <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda quevenha a ser constata<strong>do</strong> no <strong>de</strong>correr da Oferta,conforme a opção para subscrição a serconcedida pela Companhia, ao Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>rLí<strong>de</strong>r, nas mesmas condições e preço das AçõesOrdinárias inicialmente ofertadas.Instituição Escritura<strong>do</strong>ra das AçõesOfertaPessoas VinculadasPerío<strong>do</strong> <strong>de</strong> ReservaPreço por AçãoItaú Corretora <strong>de</strong> Valores S.A.Distribuição pública primária <strong>de</strong> [•] ([•]) AçõesOrdinárias a serem emitidas pela Companhia, noBrasil, em merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> balcão não-organiza<strong>do</strong>, aser realizada pelas Instituições Participantes, emconformida<strong>de</strong> com as Instruções CVM 400 e 471e com os Códigos ANBID, observa<strong>do</strong> o esforço<strong>de</strong> dispersão acionária previsto no Regulamento<strong>de</strong> Listagem <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> da BM&FBOVESPAe conforme previsto no Contrato <strong>de</strong> Distribuição,incluin<strong>do</strong> esforços <strong>de</strong> colocação das AçõesOrdinárias no exterior a serem realiza<strong>do</strong>s pelosAgentes <strong>de</strong> Colocação Internacional e<strong>de</strong>terminadas instituições financeiras a serempor eles contratadas, exclusivamente juntoInvesti<strong>do</strong>res Estrangeiros.Os Investi<strong>do</strong>res que sejam, nos termos <strong>do</strong> artigo55 da Instrução CVM 400, controla<strong>do</strong>res ouadministra<strong>do</strong>res das Instituições Intermediárias eda emissora ou outras pessoas vinculadas àemissão e distribuição, bem como seus cônjugesou companheiros, seus ascen<strong>de</strong>ntes,<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes e colaterais até o 2º grau.Prazo inicia<strong>do</strong> em [•] <strong>de</strong> [•] <strong>de</strong> 2009, inclusive, eencerra<strong>do</strong> em [•] <strong>de</strong> [•] <strong>de</strong> 2009, inclusive,concedi<strong>do</strong> aos Investi<strong>do</strong>res Não-Institucionaispara a realização <strong>do</strong> Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva.Preço <strong>de</strong> subscrição por Ação Ordinária a serfixa<strong>do</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com os critérios indica<strong>do</strong>s noinciso III <strong>do</strong> parágrafo 1º <strong>do</strong> artigo 170 da Leidas Socieda<strong>de</strong>s por Ações, após (i) a efetivação30


<strong>do</strong>s Pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Reserva no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva e(ii) a conclusão <strong>do</strong> Procedimento <strong>de</strong>Bookbuilding, em consonância com o dispostonos artigos 23, parágrafo 1º e 44 da InstruçãoCVM 400, ten<strong>do</strong> como parâmetro (a) a cotaçãodas ações ordinárias <strong>de</strong> emissão da Companhiana BM&FBOVESPA; e (b) as indicações <strong>de</strong>interesse, em função da qualida<strong>de</strong> da <strong>de</strong>manda(por volume e preço) coletadas junto aInvesti<strong>do</strong>res Institucionais. A escolha <strong>do</strong> critério<strong>de</strong> preço <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> das ações para a<strong>de</strong>terminação <strong>do</strong> Preço por Ação é <strong>de</strong>vidamentejustificada, ten<strong>do</strong> em vista que o valor <strong>de</strong>merca<strong>do</strong> das Ações Ordinárias a seremsubscritas é aferi<strong>do</strong> com a realização <strong>do</strong>Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding, o qual reflete ovalor pelo qual os Investi<strong>do</strong>res Institucionaisapresentarão suas or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> subscrição <strong>de</strong>Ações Ordinárias no contexto da Oferta.A cotação <strong>de</strong> fechamento das ações ordinárias<strong>de</strong> emissão da Companhia na BM&FBOVESPA em[•] <strong>de</strong> [•] <strong>de</strong> 2009 foi <strong>de</strong> R$[•] por ação.Montante Total da Oferta R$[•], consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a cotação das açõesordinárias <strong>de</strong> emissão da Companhia naBM&FBOVESPA em [•] <strong>de</strong> [•] <strong>de</strong> 2009, diaanterior à publicação <strong>do</strong> <strong>Prospecto</strong> <strong>Preliminar</strong>, esem consi<strong>de</strong>rar as Ações Adicionais nem oexercício da Opção <strong>de</strong> Ações Suplementares.Admissão à NegociaçãoTotal <strong>de</strong> Ações Ordinárias em circulação apósa Oferta, nos termos <strong>do</strong> Regulamento <strong>do</strong>Novo Merca<strong>do</strong> (free float)Direito <strong>de</strong> VotoDireito <strong>de</strong> Venda Conjunta (Tag-Along)As Ações Ordinárias estão admitidas à negociaçãono Novo Merca<strong>do</strong> da BM&FBOVESPA sob o códigoCYRE3.[•] Ações Ordinárias, não incluin<strong>do</strong> o exercício daOpção <strong>de</strong> Ações Suplementares, a emissão <strong>de</strong>Ações Adicionais, nem a emissão das AçõesOrdinárias reservadas para emissão nos termos <strong>do</strong>nosso Plano <strong>de</strong> Opção <strong>de</strong> Ações. Temos opçõespara a compra <strong>de</strong> até [•] <strong>de</strong> nossas AçõesOrdinárias. Veja a seção “Administração – Planos <strong>de</strong>Opção <strong>de</strong> Compra <strong>de</strong> Ações”, na página 214 <strong>de</strong>ste<strong>Prospecto</strong>, para mais informações sobre o referi<strong>do</strong>plano.Os titulares <strong>de</strong> nossas Ações Ordinárias possuemdireito <strong>de</strong> voto. Veja a seção “Descrição <strong>do</strong>Capital Social - Direitos das Ações Ordinárias” napágina 226 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Os titulares das nossas Ações Ordinárias têm,31


caso nosso Acionista Controla<strong>do</strong>r venda suaparticipação representativa <strong>do</strong> nosso controle, odireito <strong>de</strong> serem incluí<strong>do</strong>s em oferta pública <strong>de</strong>aquisição <strong>de</strong> ações, que <strong>de</strong>verá ser realizada peloadquirente <strong>do</strong> controle, nas mesmas condiçõesestabelecidas ao acionista controla<strong>do</strong>r alienante,<strong>de</strong>ven<strong>do</strong> o preço mínimo da referida oferta, porAção Ordinária não representativa <strong>do</strong> bloco <strong>de</strong>controle, ser equivalente a 100% <strong>do</strong> preço pagopor ação representativa <strong>do</strong> bloco <strong>de</strong> controle.Restrições à Negociação das Ações Ordinárias(Lock-up)Nós e alguns <strong>de</strong> nossos acionistas eAdministra<strong>do</strong>res nos obrigaremos, nos termos <strong>de</strong>acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> restrição à disposição <strong>de</strong> ações (lockupagreements), a não emitir, ofertar, ven<strong>de</strong>r,contratar a venda, transferir, emprestar, onerar,dar em garantia ou permutar, no prazo <strong>de</strong> 90(noventa) dias após a data <strong>de</strong> publicação <strong>do</strong>Anúncio <strong>de</strong> Início, 100% <strong>de</strong> nossas açõesordinárias ou quaisquer opções ou bônus <strong>de</strong>subscrição, ou quaisquer ações conversíveis em,ou permutáveis por, ou que representem odireito <strong>de</strong> receber ações, sujeito a certasexceções que permitem transferências privadasem certas situações específicas, incluin<strong>do</strong> (i) osempréstimos <strong>de</strong> ações necessários às ativida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> estabilização previstas no Contrato <strong>de</strong>Estabilização; e (ii) a transferência <strong>de</strong> taisvalores mobiliários a uma corretora, com oconsentimento <strong>do</strong>s Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res, no contextoda realização <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> forma<strong>do</strong>r <strong>de</strong>merca<strong>do</strong>, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a legislação aplicável,inclusive com a Instrução CVM nº 384, <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong>março <strong>de</strong> 2003, e com o Código ANBID paraOfertas Públicas. Nenhuma autorização seránecessária caso as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> forma<strong>do</strong>r <strong>de</strong>merca<strong>do</strong> sejam realizadas por corretoraspertencentes ao grupo econômico <strong>do</strong>sCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res. Para outras informações, vejaseção “Informações Relativas à Oferta –Restrições à Negociação das Ações Ordinárias(Lock up)” na página 56 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Público Alvo da Oferta As Instituições Participantes realizarão adistribuição das Ações Ordinárias objeto daOferta por meio <strong>de</strong> duas ofertas distintas, quaissejam, a Oferta <strong>de</strong> Varejo e a OfertaInstitucional.Oferta <strong>de</strong> VarejoParcela da Oferta que será realizada junto aosInvesti<strong>do</strong>res Não-Institucionais.32


Oferta InstitucionalInvesti<strong>do</strong>res EstrangeirosPerío<strong>do</strong> <strong>de</strong> ColocaçãoPrazo <strong>de</strong> DistribuiçãoData <strong>de</strong> LiquidaçãoData <strong>de</strong> Liquidação da Opção <strong>de</strong> AçõesSuplementaresRegime <strong>de</strong> ColocaçãoParcela da Oferta que será realizada junto aosInvesti<strong>do</strong>res Institucionais.Investi<strong>do</strong>res institucionais qualifica<strong>do</strong>s (qualifiedinstitutional buyers), resi<strong>de</strong>ntes e <strong>do</strong>micilia<strong>do</strong>snos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América, <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s emconformida<strong>de</strong> com a Regra 144A nos termos <strong>de</strong>isenções <strong>de</strong> registro previstas no Securities Act einvesti<strong>do</strong>res, resi<strong>de</strong>ntes e <strong>do</strong>micilia<strong>do</strong>s fora <strong>do</strong>sEsta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América e <strong>do</strong> Brasil, nostermos <strong>do</strong> Regulamento S e <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com alegislação aplicável no país <strong>de</strong> <strong>do</strong>micílio <strong>de</strong> cadainvesti<strong>do</strong>r estrangeiro, que invistam no Brasil emconformida<strong>de</strong> com os mecanismos <strong>de</strong>investimento regulamenta<strong>do</strong>s pelo CMN, pelaCVM e pelo BACEN.Prazo para os Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res efetuarem acolocação das Ações Ordinárias, <strong>de</strong> até 3 diasúteis conta<strong>do</strong>s da data <strong>de</strong> publicação <strong>do</strong> Anúncio<strong>de</strong> Início.Prazo máximo <strong>de</strong> 6 meses, conta<strong>do</strong>s da data <strong>de</strong>publicação <strong>do</strong> Anúncio <strong>de</strong> Início, para realizaçãoda distribuição das Ações Ordinárias objeto daOferta.A liquidação física e financeira da Oferta serárealizada no último dia <strong>do</strong> Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Colocação.A liquidação física e financeira da Opção <strong>de</strong>Ações Suplementares será realizada em até 3dias úteis conta<strong>do</strong>s a partir da data <strong>do</strong> exercícioda referida opção.Os Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res realizarão a colocação dasAções Ordinárias objeto da Oferta em regime <strong>de</strong>garantia firme <strong>de</strong> liquidação, individual e nãosolidária.Caso as Ações Ordinárias objeto da Oferta nãotenham si<strong>do</strong> totalmente distribuídas até a Data<strong>de</strong> Liquidação, os Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res realizarão asubscrição, na Data <strong>de</strong> Liquidação,proporcionalmente e até os limites individuaisreferi<strong>do</strong>s no Contrato <strong>de</strong> Distribuição, datotalida<strong>de</strong> <strong>do</strong> eventual sal<strong>do</strong> resultante dadiferença entre o número <strong>de</strong> Ações Ordináriasobjeto da Oferta objeto da garantia firme <strong>de</strong>liquidação prestada por cada um <strong>do</strong>sCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res e o número <strong>de</strong> Ações Ordináriasobjeto da Oferta efetivamente liquidadas no33


merca<strong>do</strong>, pelo Preço por Ação a ser <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>conforme o Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding. Talgarantia é vinculante a partir <strong>do</strong> momento emque for concluí<strong>do</strong> o Procedimento <strong>de</strong>Bookbuilding e assina<strong>do</strong> o Contrato <strong>de</strong>Distribuição. Em caso <strong>de</strong> exercício da garantiafirme <strong>de</strong> liquidação e posterior revenda dasAções Ordinárias junto ao público pelosCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res, durante o Prazo <strong>de</strong> Distribuição,o preço <strong>de</strong> revenda será o preço <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> dasAções Ordinárias, limita<strong>do</strong> ao Preço por Ação,ressalvada as ativida<strong>de</strong>s previstas no Contrato <strong>de</strong>Estabilização.Negociação no Novo Merca<strong>do</strong>Estabilização <strong>do</strong> Preço das Ações OrdináriasEm 29 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2005, a Companhia, seusacionistas e seus administra<strong>do</strong>res celebraram oContrato <strong>de</strong> Participação no Novo Merca<strong>do</strong> coma BM&FBOVESPA. As Ações Ordinárias estãoadmitidas à negociação no Novo Merca<strong>do</strong> daBM&FBOVESPA sob o código “CYRE3”.O Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r, por intermédio da CreditSuisse (Brasil) S.A. Corretora <strong>de</strong> Títulos e ValoresMobiliários (“CS Corretora”), po<strong>de</strong>rá, a seuexclusivo critério, conduzir ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>estabilização <strong>de</strong> preço das Ações Ordinárias, noprazo <strong>de</strong> até 30 dias a contar da data dapublicação <strong>do</strong> Anúncio <strong>de</strong> Início, inclusive, pormeio <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> compra e venda <strong>de</strong> AçõesOrdinárias, observadas as disposições legaisaplicáveis e o disposto no Contrato <strong>de</strong>Estabilização, o qual foi previamente submeti<strong>do</strong>à análise da BM&FBOVESPA e da CVM, nostermos <strong>do</strong> artigo 23, parágrafo 3º da InstruçãoCVM 400.Não existe obrigação por parte <strong>do</strong> Credit Suisseou da CS Corretora <strong>de</strong> realizar operações <strong>de</strong>estabilização e, uma vez iniciadas, tais operaçõespo<strong>de</strong>rão ser <strong>de</strong>scontinuadas a qualquermomento, observadas as disposições <strong>do</strong>Contrato <strong>de</strong> Estabilização.Fatores <strong>de</strong> Risco Veja a seção "Fatores <strong>de</strong> Risco", na página 77<strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong> e <strong>de</strong>mais informações incluídasneste <strong>Prospecto</strong> para discussão <strong>do</strong>s fatores que<strong>de</strong>vam ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s antes da <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>investimento nas Ações Ordinárias.Exercício <strong>do</strong> Po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Controle Após a OfertaAtualmente nenhum <strong>do</strong>s nossos acionistas <strong>de</strong>téme imediatamente após a Oferta nenhum <strong>de</strong>nossos acionistas <strong>de</strong>terá, individualmente ou em34


conjunto, mais <strong>de</strong> 50,0% das nossas açõesordinárias.Resolução <strong>de</strong> ConflitosSegun<strong>do</strong> artigo 54 <strong>do</strong> nosso Estatuto Social, nós,nossos acionistas, Administra<strong>do</strong>res e membros<strong>do</strong> Conselho Fiscal nos obrigamos a resolver, pormeio <strong>de</strong> arbitragem, as eventuais disputas econtrovérsias que possam surgir entre nós, bemcomo com a BM&FBOVESPA, relacionadas ouoriundas, em especial, da aplicação, valida<strong>de</strong>,eficácia, interpretação, violação e seus efeitosdas disposições contidas na Lei das Socieda<strong>de</strong>spor Ações, em nosso Estatuto Social, nas normaseditadas pelo CMN, pelo BACEN, pela CVM, bemcomo <strong>de</strong>mais normas aplicáveis aofuncionamento <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> capitais em geral,além daquelas constantes <strong>do</strong> Regulamento <strong>do</strong>Novo Merca<strong>do</strong>, <strong>do</strong> Contrato <strong>de</strong> Participação noNovo Merca<strong>do</strong> e <strong>do</strong> Regulamento <strong>de</strong> Arbitragemda Câmara <strong>de</strong> Arbitragem <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> daBM&FBOVESPA, com a estrita observância àlegislação vigente, em especial a Lei nº.9.307/96.Destinação <strong>do</strong>s Recursos Preten<strong>de</strong>mos utilizar os recursos líqui<strong>do</strong>sprovenientes da emissão das Ações Ordinárias eobjeto <strong>de</strong> distribuição pública primária no âmbitoda Oferta da seguinte forma: (i) [•]%,correspon<strong>de</strong>ntes a R$[•] milhões com [•]; (ii)[•]%, correspon<strong>de</strong>ntes a R$[•] milhões com [•];(iii) [•]%, correspon<strong>de</strong>ntes a R$[•] milhões com[•]; e (iv) [•]%, correspon<strong>de</strong>ntes a R$[•]milhões com [•].Divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>sTributaçãoNos termos da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações e<strong>do</strong> nosso Estatuto Social, <strong>de</strong>vemos pagardivi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s aos nossos acionistas <strong>de</strong>, no mínimo,25,0% <strong>do</strong> nosso lucro líqui<strong>do</strong> anual, conformecalcula<strong>do</strong> nos termos das práticas contábeisa<strong>do</strong>tadas no Brasil e ajusta<strong>do</strong> nos termos da Leidas Socieda<strong>de</strong>s por Ações. Veja a seção“Divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s e Política <strong>de</strong> Divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s”, na página239 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.O pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s relativos às AçõesOrdinárias não está sujeito à incidência <strong>do</strong> IRRF.No entanto, o pagamento <strong>de</strong> juros sobre ocapital próprio está sujeito à incidência <strong>do</strong> IRRF.Veja a seção “Divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s e Política <strong>de</strong>Divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s – Pagamento <strong>de</strong> Divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s e Jurossobre o Capital Próprio” na página 239 <strong>de</strong>ste<strong>Prospecto</strong>.35


Ina<strong>de</strong>quação da OfertaInformações AdicionaisNão há ina<strong>de</strong>quação específica da Oferta a<strong>de</strong>termina<strong>do</strong> grupo ou categoria <strong>de</strong> investi<strong>do</strong>r.No entanto, a Oferta não é a<strong>de</strong>quada ainvesti<strong>do</strong>res avessos ao risco inerente aoinvestimento em ações. Como to<strong>do</strong> e qualquerinvestimento em ações, a subscrição das AçõesOrdinárias apresenta certos riscos epossibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> perdas patrimoniais que <strong>de</strong>vemser cuida<strong>do</strong>samente consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s antes datomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> investimento. Osinvesti<strong>do</strong>res <strong>de</strong>vem ler a seção “Fatores <strong>de</strong>Risco” na página 77 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, paraciência <strong>do</strong>s fatores <strong>de</strong> risco que <strong>de</strong>vem serconsi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s em relação à subscrição das AçõesOrdinárias.Para <strong>de</strong>scrição completa das condições aplicáveisà Oferta, veja a seção “Informações Relativas àOferta”, na página 44 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.O pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> análise prévia <strong>de</strong> registro da Ofertafoi solicita<strong>do</strong> pela Companhia e peloCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r em 18 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2009,estan<strong>do</strong> a presente Oferta sujeita à préviaaprovação e registro da CVM. Mais informaçõessobre a Oferta po<strong>de</strong>rão ser obtidas junto àsInstituições Participantes, nos en<strong>de</strong>reçosindica<strong>do</strong>s na seção “Informações Relativas àOferta”, na página 44 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.36


RESUMO DAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E OPERACIONAISAs informações abaixo <strong>de</strong>vem ser lidas e analisadas em conjunto com as <strong>de</strong>monstrações contábeise suas respectivas notas explicativas incluídas neste <strong>Prospecto</strong>, bem como com as Seções“Informações Financeiras Selecionadas” e “Discussão e Análise da Administração sobre a SituaçãoFinanceira e o Resulta<strong>do</strong> Operacional”, nas páginas 96 e 102, respectivamente, <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.IntroduçãoO resumo <strong>de</strong> nossas <strong>de</strong>monstrações contábeis consolidadas para os exercícios sociais encerra<strong>do</strong>sem 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, 2007 e 2008 é <strong>de</strong>riva<strong>do</strong> das <strong>de</strong>monstrações contábeis consolidadasconstantes das páginas [•] <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> auditadas pela Terco Grant Thornton,conforme indica<strong>do</strong> nos seus respectivos pareceres anexos a este <strong>Prospecto</strong> nas páginas [•], [•] e[•].Nossas informações financeiras para os semestres encerra<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008 e 2009foram extraídas das nossas <strong>de</strong>monstrações contábeis consolidadas apresentadas nas páginas [•] e[•] <strong>do</strong> presente <strong>Prospecto</strong>, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> revisadas pela Terco Grant Thornton, conforme relatórios <strong>de</strong>revisão especial, anexos a este <strong>Prospecto</strong> nas páginas [•] e [•].Para mais informações sobre as alterações à Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, ver seção “Discussão eAnálise da Administração sobre a Situação Financeira e Resulta<strong>do</strong> Operacional - Alteração na Leidas Socieda<strong>de</strong>s por Ações” na página 116 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.De acor<strong>do</strong> com a nossa administração, as <strong>de</strong>monstrações contábeis anuais e semestrais acimareferidas refletem a correta apresentação da posição patrimonial e financeira e o resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong>nossas operações para os referi<strong>do</strong>s exercícios/semestres. Os resulta<strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>s para o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong>6 meses fin<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 não são um indicativo <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s espera<strong>do</strong>s para oexercício <strong>de</strong> 2009.Apresentação das Informações FinanceirasPara a leitura e análise das <strong>de</strong>monstrações e <strong>de</strong>mais informações financeiras a elas referenciadasincluídas neste <strong>Prospecto</strong>, <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s os seguintes aspectos quanto à elaboração eapresentação das <strong>de</strong>monstrações contábeis:Exercícios sociais encerra<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, 2007 e 2008• o balanço patrimonial (individual e consolida<strong>do</strong>) levanta<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008,bem como as respectivas <strong>de</strong>monstrações <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> (individual e consolida<strong>do</strong>), dasmutações <strong>do</strong> patrimônio líqui<strong>do</strong> (individual), <strong>do</strong>s fluxos <strong>de</strong> caixa (individual e consolida<strong>do</strong>) e<strong>do</strong>s valores adiciona<strong>do</strong>s (individual e consolida<strong>do</strong>), correspon<strong>de</strong>nte ao exercício encerra<strong>do</strong>naquela data, foram elabora<strong>do</strong>s <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as Práticas Contábeis A<strong>do</strong>tadas no Brasil enormas da CVM, incluin<strong>do</strong> as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638 e pela MP 449,posteriormente convertida na Lei nº 11.941/09.• o balanço patrimonial (individual e consolida<strong>do</strong>) levanta<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007,bem como as respectivas <strong>de</strong>monstrações <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> (individual e consolida<strong>do</strong>), dasmutações <strong>do</strong> patrimônio líqui<strong>do</strong> (individual), das origens e aplicações <strong>de</strong> recursos37


(individual e consolida<strong>do</strong>), <strong>do</strong>s fluxos <strong>de</strong> caixa (individual e consolida<strong>do</strong>) e <strong>do</strong>s valoresadiciona<strong>do</strong>s (individual e consolida<strong>do</strong>), correspon<strong>de</strong>ntes ao exercício encerra<strong>do</strong> naqueladata, foram (i) originalmente elabora<strong>do</strong>s <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as Práticas Contábeis A<strong>do</strong>tadas noBrasil e normas da CVM vigentes a época <strong>de</strong> sua elaboração, as quais não incluíam asalterações introduzidas pela Lei nº 11.638 e pela MP 449, posteriormente convertida em Lein.º 11.941/09, e (ii) posteriormente reapresenta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma ajustada para se a<strong>de</strong>quaremàs novas Práticas Contábeis A<strong>do</strong>tadas no Brasil, incluin<strong>do</strong> as alterações introduzidas pelaLei nº 11.638 e pela MP 449, posteriormente convertida em Lei n.º 11.941/09.• o balanço patrimonial (individual e consolida<strong>do</strong>) levanta<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006,bem como as respectivas <strong>de</strong>monstrações <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> (individual e consolida<strong>do</strong>), dasmutações <strong>do</strong> patrimônio líqui<strong>do</strong> (individual) e das origens e aplicações <strong>de</strong> recursos(individual e consolida<strong>do</strong>), correspon<strong>de</strong>ntes ao exercício encerra<strong>do</strong> naquela data, foramelabora<strong>do</strong>s <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as Práticas Contábeis A<strong>do</strong>tadas no Brasil e normas da CVMvigentes a época <strong>de</strong> sua elaboração, as quais não incluem as alterações introduzidas pelaLei nº 11.638 e pela MP 449, posteriormente convertida em Lei n.º 11.941/09.Para permitir a comparabilida<strong>de</strong> entre as informações financeiras referentes aos exercícios sociaisencerra<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 e 2007, foram incluídas neste <strong>Prospecto</strong> também asinformações financeiras referentes ao exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007originalmente apresentadas, as quais não incluem as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638 epela MP 449, posteriormente convertida em Lei n.º 11.941/09.As <strong>de</strong>monstrações contábeis acima referidas foram auditadas pela Terco Grant Thornton <strong>de</strong> acor<strong>do</strong>com as normas <strong>de</strong> auditoria aplicáveis no Brasil.Semestres fin<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008 e 2009• o balanço patrimonial (individual e consolida<strong>do</strong>) levanta<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, bemcomo as respectivas <strong>de</strong>monstrações <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> (individual e consolida<strong>do</strong>), das mutações<strong>do</strong> patrimônio líqui<strong>do</strong> (individual) e <strong>do</strong>s fluxos <strong>de</strong> caixa (individual e consolida<strong>do</strong>),correspon<strong>de</strong>ntes ao semestre encerra<strong>do</strong> naquela data, foram elabora<strong>do</strong>s <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com asPráticas Contábeis A<strong>do</strong>tadas no Brasil e normas da CVM, incluin<strong>do</strong> as alteraçõesintroduzidas pela Lei nº 11.638 e pela MP 449, posteriormente convertida em Lei n.º11.941/09.• o balanço patrimonial (individual e consolida<strong>do</strong>) levanta<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008, bemcomo as respectivas <strong>de</strong>monstrações <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> (individual e consolida<strong>do</strong>), das mutações<strong>do</strong> patrimônio líqui<strong>do</strong> (individual) e <strong>do</strong>s fluxos <strong>de</strong> caixa (individual e consolida<strong>do</strong>),correspon<strong>de</strong>ntes ao semestre encerra<strong>do</strong> naquela data, foram (i) originalmente elabora<strong>do</strong>s<strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as Práticas Contábeis A<strong>do</strong>tadas no Brasil e normas da CVM vigentes a época<strong>de</strong> sua elaboração, as quais não incluíam as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638 epela MP 449, posteriormente convertida em Lei n.º 11.941/09, e (ii) posteriormentereapresenta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma ajustada para se a<strong>de</strong>quarem às novas Práticas ContábeisA<strong>do</strong>tadas no Brasil, incluin<strong>do</strong> as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638 e pela MP 449,posteriormente convertida em Lei n.º 11.941/09.As <strong>de</strong>monstrações contábeis referentes aos semestres fin<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008 e 30 <strong>de</strong>junho <strong>de</strong> 2009 foram revisadas pela Terco Grant Thornton <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as normas <strong>de</strong> auditoriaaplicáveis no Brasil.38


Na opinião <strong>de</strong> nossa administração, nossas <strong>de</strong>monstrações contábeis anuais e semestrais anexas aeste <strong>Prospecto</strong> apresentam a<strong>de</strong>quadamente o resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> nossas operações e nossa situaçãopatrimonial e financeira nas respectivas datas. Os resulta<strong>do</strong>s financeiros indica<strong>do</strong>s nas referidas<strong>de</strong>monstrações contábeis não indicam, necessariamente, os resulta<strong>do</strong>s que po<strong>de</strong>m ser espera<strong>do</strong>sem qualquer outro perío<strong>do</strong>.Demonstrações <strong>do</strong> Resulta<strong>do</strong>, Balanços Patrimoniais e <strong>de</strong>mais Informações RelevantesSeguem abaixo as <strong>de</strong>monstrações <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s, nossos balanços patrimoniais e outrasinformações financeiras e operacionais consolidadas para os exercícios e semestres indica<strong>do</strong>s,preparadas <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o BR GAAP:Informações sobre Demonstração <strong>do</strong>Resulta<strong>do</strong>Semestre encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>2009 % AV2008% AV2009/2008 2008Ajusta<strong>do</strong>*(%) Original**(Em milhares <strong>de</strong> R$, exceto se indica<strong>do</strong> <strong>de</strong> outra forma)Receita operacional bruta 1.608.711 104,0 1.402.698 104,2 14,7 1.314.702 104,1Deduções da Receita Operacional (61.657) 4,0 (56.972) 4,2 8,2 (51.845) 4,1Receita operacional líquida 1.547.054 100,0 1.345.726 100,0 15,0 1.262.857 100,0Custos das vendas realizadas (995.101) 64,3 (815.433) 60,6 22,0 (744.865) 59,0Lucro bruto 551.953 35,7 530.293 39,4 4,1 517.992 41,0Receitas (<strong>de</strong>spesas) operacionais (197.767) 12,8 (287.877) 21,4 (31,3) (243.840) 19,3Lucro antes <strong>do</strong> imposto <strong>de</strong> renda e dacontribuição social 354.186 22,9 242.416 18,0 46,1 274.152 21,7Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social (50.716) 3,3 (50.088) 3,7 1,3 (46.125) 3,7Lucro líqui<strong>do</strong> antes da participação <strong>do</strong>semprega<strong>do</strong>s 303.470 19,6 192.328 14,3 57,8 228.027 18,1Participações <strong>do</strong>s emprega<strong>do</strong>s (6.000) 0,4 (1.500) 0,1 300,0 (1.500) 0,1Lucro líqui<strong>do</strong> antes da participação <strong>de</strong>minoritários 297.470 19,2 190.828 14,2 55,9 226.527 17,9Participação <strong>de</strong> minoritários (39.942) 2,6 (28.291) 2,1 41,2 (21.476) 1,7Lucro líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> exercício 257.528 16,6 162.537 12,1 58,4 205.051 16,2% AV* Ajusta<strong>do</strong> para refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs** Originalmente elabora<strong>do</strong>, sem refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs2008 %AVExercício Social encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007Ajusta<strong>do</strong>*%AV2007Original**%AV 2006*** % AV2008/ 2007/2007Ajusta<strong>do</strong> 2006Informações sobreDemonstração <strong>do</strong>Resulta<strong>do</strong> (Em milhares <strong>de</strong> R$, exceto se indica<strong>do</strong> <strong>de</strong> outra forma) (%) (%)Receita operacional bruta 2.967.449 104,2 2.079.441 104,0 1.780.281 104,3 1.156.768 103,6 42,7 53,9Deduções da ReceitaOperacional (120.008) 4,2 (80.899) 4,0 (72.972) 4,3 (40.087) 3,6 48,3 82,0Receita operacional líquida 2.847.441 100,0 1.998.542 100,0 1.707.309 100,0 1.116.681 100,0 42,5 52,9Custos das vendas realizadas (1.764.861) 62,0 (1.221.567) 61,1 (1.004.066) 58,8 (645.174) 57,8 44,5 55,6Lucro bruto 1.082.580 38,0 776.975 38,9 703.243 41,2 471.507 42,2 39,3 49,1Receitas (<strong>de</strong>spesas)operacionais (640.585) 22,5 (267.337) 13,4 (197.799) 11,6 (174.643) 15,6 139,6 13,3Lucro antes <strong>do</strong> imposto <strong>de</strong> 441.995 15,5 509.638 25,5 505.444 29,6 296.864 26,6 (13,3) 70,339


Exercício Social encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>20082008/ 2007/% 2007 % 2007 %2007AV Ajusta<strong>do</strong>* AV Original** AV 2006*** % AV Ajusta<strong>do</strong> 2006Informações sobreDemonstração <strong>do</strong>Resulta<strong>do</strong> (Em milhares <strong>de</strong> R$, exceto se indica<strong>do</strong> <strong>de</strong> outra forma) (%) (%)renda e da contribuição socialImposto <strong>de</strong> renda econtribuição social (112.399) 3,9 (65.527) 3,3 (55.710) 3,3 (58.008) 5,2 71,5 (4,0)Lucro líqui<strong>do</strong> antes daparticipação <strong>do</strong>s emprega<strong>do</strong>s 329.596 11,6 444.111 22,2 449.734 26,3 238.856 21,4 (25,8) 88,3Participações <strong>do</strong>semprega<strong>do</strong>s (4.055) 0,1 (3.000) 0,2 (3.000) 0,2 (4.603) 0,4 35,2 (34,8)Lucro líqui<strong>do</strong> antes daparticipação <strong>de</strong> minoritários 325.541 11,4 441.111 22,1 446.734 26,2 234.253 21,0 (26,2) 90,7Participação <strong>de</strong> minoritários (47.833) 1,7 (54.350) 2,7 (24.585) 1,4 (23.970) 2,1 (12,0) 2,6Lucro líqui<strong>do</strong> antes dareversão <strong>do</strong>s juros sobrecapital próprio 277.708 9,8 386.761 19,4 422.149 24,7 210.283 18,8 (28,2) 100,8Reversão <strong>do</strong>s juros sobre ocapital próprio - - - - - - 32.000 2,9 - (100,0)Lucro líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> exercício 277.708 9,8 386.761 19,4 422.149 24,7 242.283 21,7 (28,2) 74,2* Ajusta<strong>do</strong> para refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs** Originalmente elabora<strong>do</strong>, sem refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs*** Não ajusta<strong>do</strong> para refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs, o que po<strong>de</strong> afetar a comparabilida<strong>de</strong> entre osexercícios apresenta<strong>do</strong>sEm 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 e 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008 2009/20082009 % AV 2008 % AV (%)Informações sobre Balanço Patrimonial(Em milhares <strong>de</strong> R$, exceto se indica<strong>do</strong> <strong>de</strong> outra forma)Ativo CirculanteDisponibilida<strong>de</strong>s e Aplicações Financeiras 404.668 5,1 823.782 10,9 (50,9)Contas a Receber 1.908.685 24,2 1.714.066 22,7 11,4Imóveis a Comercializar 1.660.312 21,0 2.274.240 30,1 (27,0)Demais Contas <strong>do</strong> Circulante 205.581 2,6 249.455 3,3 (17,6)Total <strong>do</strong> Ativo Circulante 4.179.246 52,9 5.061.543 67,0 (17,4)Realizável a longo prazoContas a Receber 1.332.702 16,9 946.966 12,5 40,7Aplicações Financeiras 93.456 1,2 39.631 0,5 135,8Demais Contas a Receber <strong>do</strong> Longo Prazo 1.845.914 23,4 1.104.029 14,6 67,2Total Realizável a Longo Prazo 3.272.072 41,4 2.090.626 27,7 56,5Ativo PermanenteImobiliza<strong>do</strong> 105.835 1,3 99.117 1,3 6,8Demais Contas <strong>do</strong> Ativo Permanente 339.071 4,3 306.217 4,1 10,7Total Ativo Permanente 444.906 5,6 405.334 5,4 9,8Total <strong>do</strong> Ativo 7.896.224 100,0 7.557.503 100,0 4,5Passivo CirculanteEmpréstimos e Financiamentos 266.772 3,4 155.421 2,1 71,6Juros sobre Debêntures 33.028 0,4 50.567 0,7 (34,7)Contas a Pagar por Aquisição <strong>de</strong> Imóveis 245.363 3,1 296.220 3,9 (17,2)Adiantamento <strong>de</strong> Clientes 1.628.054 20,6 1.685.914 22,3 (3,4)Demais Contas a Pagar Circulante 719.470 9,1 741.118 9,8 (2,9)Total <strong>do</strong> Passivo Circulante 2.892.687 36,6 2.929.240 38,8 (1,2)Exigível a Longo Prazo40


Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 e 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008 2009/20082009 % AV 2008 % AV (%)Informações sobre Balanço Patrimonial(Em milhares <strong>de</strong> R$, exceto se indica<strong>do</strong> <strong>de</strong> outra forma)Empréstimos e Financiamentos 1.029.332 13,0 865.355 11,5 18,9Debêntures 986.639 12,5 996.408 13,2 (1,0)Contas a Pagar por Aquisição <strong>de</strong> Imóveis 125.092 1,6 126.663 1,7 (1,2)Tributos a Pagar e Processos Trabalhistas 29.402 0,4 29.028 0,4 1,3Imposto <strong>de</strong> Renda e Contribuição Social Diferi<strong>do</strong>s 145.821 1,8 135.110 1,8 7,9Demais Contas a Pagar <strong>de</strong> Exigível a Longo Prazo 87.893 1,1 66.022 0,9 33,1Total Exigível a Longo Prazo 2.404.179 30,4 2.218.586 29,4 8,4Participação <strong>de</strong> Minoritários 174.042 2,2 288.728 3,8 (39,7)Patrimônio Líqui<strong>do</strong> 2.425.316 30,7 2.120.949 28,1 14,4Total <strong>do</strong> Passivo e Patrimônio Líqui<strong>do</strong> 7.896.224 100,0 7.557.503 100,0 4,5Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2008 % AV2007Ajusta<strong>do</strong>*% AV2008/ 2007/20072007(Ajusta<strong>do</strong>)* 2006Original** % AV 2006*** % AV (%) (%)(Em milhares <strong>de</strong> R$, exceto se indica<strong>do</strong> <strong>de</strong> outra forma)Ativo CirculanteDisponibilida<strong>de</strong>s e Aplicações Financeiras 823.782 10,9 506.141 10,6 208.753 4,4 77.060 2,5 62,8 170,9Contas a Receber 1.714.066 22,7 849.967 17,8 788.504 16,7 549.553 18,2 101,7 43,5Imóveis a Comercializar 2.274.240 30,1 1.073.307 22,4 1.029.910 21,8 787.159 26,0 111,9 30,8Demais Contas <strong>do</strong> Circulante 249.455 3,3 162.509 3,4 309.673 6,6 201.682 6,7 53,5 53,5Total <strong>do</strong> Ativo Circulante 5.061.543 67,0 2.591.924 54,2 2.336.840 49,5 1.615.454 53,4 95,3 44,7Realizável a longo prazoContas a Receber 946.966 12,5 743.478 15,5 678.088 14,4 298.967 9,9 27,4 126,8Aplicações Financeiras 39.631 0,5 176.656 3,7 474.044 10,0 481.117 15,9 (77,6) (1,5)Demais Contas a Receber <strong>do</strong> Longo Prazo 1.104.029 14,6 1.002.604 21,0 1.002.604 21,2 417.740 13,8 10,1 140,0Total Realizável a Longo Prazo 2.090.626 27,7 1.922.738 40,2 2.154.736 45,6 1.197.824 39,6 8,7 79,9Ativo PermanenteImobiliza<strong>do</strong> 99.117 1,3 47.146 1,0 10.523 0,2 143.842 4,8 110,2 (92,7)Demais Contas <strong>do</strong> Ativo Permanente 306.217 4,1 219.897 4,6 221.468 4,7 68.391 2,3 39,3 223,8Total Ativo Permanente 405.334 5,4 267.043 5,6 231.991 4,9 212.233 7,0 51,8 9,3Total <strong>do</strong> Ativo 7.557.503 100,0 4.781.705 100,0 4.723.567 100,0 3.025.511 100,0 58,1 56,1Passivo CirculanteEmpréstimos e Financiamentos 155.421 2,1 76.762 1,6 76.762 1,6 57.236 1,9 102,5 34,1Juros sobre Debêntures 50.567 0,7 13.510 0,3 13.510 0,3 - - 274,3 -Contas a Pagar por Aquisição <strong>de</strong> Imóveis 296.220 3,9 316.259 6,6 405.020 8,6 250.119 8,3 (6,3) 61,90Adiantamento <strong>de</strong> Clientes 1.685.914 22,3 810.999 17,0 87.879 1,9 83.988 2,8 107,9 4,6Demais Contas a Pagar Circulante 741.118 9,8 351.705 7,4 338.301 7,2 252.200 8,3 110,7 34,1Total <strong>do</strong> Passivo Circulante 2.929.240 38,8 1.569.235 32,8 921.472 19,5 643.543 21,3 86,7 43,2Total <strong>do</strong> Passivo Circulante Exigível aLongo PrazoEmpréstimos e Financiamentos 865.355 11,5 228.527 4,8 228.527 4,8 67.493 2,2 278,7 238,6Debêntures 996.408 13,2 498.161 10,4 500.000 10,6 - - 100,0 -Contas a Pagar por Aquisição <strong>de</strong> Imóveis 126.663 1,7 103.698 2,2 595.708 12,6 100.439 3,3 22,1 493,1Tributos a Pagar e Processos Trabalhistas 29.028 0,4 26.258 0,5 26.258 0,6 26.768 0,9 10,5 (1,9)Imposto <strong>de</strong> Renda e Contribuição SocialDiferi<strong>do</strong>s 135.110 1,8 103.600 2,2 89.430 1,9 97.174 3,2 30,4 (8,0)Demais Contas a Pagar <strong>de</strong> Exigível aLongo Prazo 66.022 0,9 130.410 2,7 92.649 2,0 41.242 1,4 (49,4) 124,6Total Exigível a Longo Prazo 2.218.586 29,4 1.090.654 22,8 1.532.572 32,4 333.116 11,0 103,4 360,1Participação <strong>de</strong> Minoritários 288.728 3,8 232.851 4,9 198.769 4,2 100.302 3,3 24,0 98,241


Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2008 % AV2007Ajusta<strong>do</strong>*% AV2008/ 2007/20072007(Ajusta<strong>do</strong>)* 2006Original** % AV 2006*** % AV (%) (%)(Em milhares <strong>de</strong> R$, exceto se indica<strong>do</strong> <strong>de</strong> outra forma)Patrimônio Líqui<strong>do</strong> 2.120.949 28,1 1.888.965 39,5 2.070.754 43,8 1.948.550 64,4 12,3 6,3Total <strong>do</strong> Passivo e Patrimônio Líqui<strong>do</strong> 7.557.503 100,0 4.781.705 100,0 4.723.567 100,0 3.025.511 100,0 58,1 56,1* Ajusta<strong>do</strong> para refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs** Originalmente elabora<strong>do</strong>, sem refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs*** Não ajusta<strong>do</strong> para refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs, o que po<strong>de</strong> afetar a comparabilida<strong>de</strong> entre osexercícios apresenta<strong>do</strong>sOutros Da<strong>do</strong>s Financeiros:2009Semestre encerra<strong>do</strong>em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>2008Ajusta<strong>do</strong>* 2008Exercícios sociais encerra<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007Ajusta<strong>do</strong>*2007Original** 2006***EBITDA (1) 360.648 247.382 470.490 392.709 390.547 248.476Margem <strong>de</strong> EBITDA (2) 23,3% 18,4% 16,5% 19,6% 22,9% 22,3%Outros Da<strong>do</strong>s OperacionaisLançamentosIncorporações Lançadas 23 51 88 77 77 36Área Útil Lançada (m²) 361.773 1.000.433 1.483.055 1.774.703 1.774.703 832.229Unida<strong>de</strong>s Lançadas (3) 5.216 11.784 18.270 16.924 16.924 5.822Vendas (4)Total <strong>de</strong> Vendas Contratadas em R$ 1.341.622 3.450.711 4.612.314 4.391.850 4.391.850 1.915.098Área Útil Vendida (m²) 398.325 1.077.232 1.435.096 1.386.285 1.386.285 579.601Unida<strong>de</strong>s Vendidas 3.028 8.032 16.875 12.940 12.940 4.572Preço Médio <strong>de</strong> Venda por Metro Quadra<strong>do</strong>(R$/m 2 ) 3.295 3.223 3.214 3.168 3.168 3,304(1)De acor<strong>do</strong> com o Ofício Circular CVM n.º 1/2005, apuramos EBITDA como os lucros antes das <strong>de</strong>spesas financeiras líquidas, <strong>do</strong> imposto<strong>de</strong> renda e contribuição social, <strong>de</strong>preciação e amortização e <strong>do</strong> ganho <strong>de</strong> capital com nossa participação na Agra no ano 2007. O EBITDAnão é uma medida <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as Práticas contábeis a<strong>do</strong>tadas no Brasil, não representa o fluxo <strong>de</strong> caixa para os exercíciosapresenta<strong>do</strong>s e não <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> como substituto para o lucro líqui<strong>do</strong>, como indica<strong>do</strong>r <strong>do</strong> nosso <strong>de</strong>sempenho operacional oucomo substituto <strong>do</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa como indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z. O EBITDA não possui significa<strong>do</strong> padroniza<strong>do</strong> e nossa <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> EBITDApo<strong>de</strong> não ser comparável àquelas utilizadas por outras empresas. Vi<strong>de</strong> reconciliação entre o lucro antes <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda econtribuição social e o EBITDA em “Análise e Discussão Sobre a Situação Financeira e o Resulta<strong>do</strong> Operacional – EBITDA”.(2)EBITDA dividi<strong>do</strong> pela receita líquida operacional.(3)Foram <strong>de</strong>sprezadas as unida<strong>de</strong>s objeto <strong>de</strong> permuta, exceto para as informações <strong>do</strong>s semestres encerra<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 e(4)2007.Vendas líquidas <strong>de</strong> rescisões.* Ajusta<strong>do</strong> para refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs** Originalmente elabora<strong>do</strong>, sem refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs*** Não ajusta<strong>do</strong> para refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs, o que po<strong>de</strong> afetar a comparabilida<strong>de</strong> entre osexercícios apresenta<strong>do</strong>sSegue, abaixo, o cálculo <strong>do</strong> nosso EBITDA, bem como <strong>do</strong> nosso EBITDA ajusta<strong>do</strong>, para o perío<strong>do</strong><strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, bem como para os exercícios encerra<strong>do</strong>s em 31<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, 2007 e 2006:42


Exercícios encerra<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>Semestre encerra<strong>do</strong> em30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>20092008Ajusta<strong>do</strong>*20082007Ajusta<strong>do</strong>*2007Original**2006***(Em milhares <strong>de</strong> R$)Lucro antes <strong>do</strong> imposto <strong>de</strong> renda e dacontribuição social 354.186 242.416 441.995 509.638 505.444 296.864(-) Ganho na Participação da Coligada Agra (1) - (102.746) (102.746) -(+/-)(Resulta<strong>do</strong> Financeiro6.226 (8.226) 10.780 (27.266) (25.234) (48.843)(+) Depreciação e amortização2.562 2.106 3.890 1.751 1.751 3.564(+)Amortização <strong>de</strong> ágio e outras3.675 12.586 17.880 14.332 14.332 1.494(-) Participação <strong>do</strong>s Emprega<strong>do</strong>s(6.000) (1.500) (4.055) (3.000) (3.000) (4.603)EBITDA360.648 247.382 470.490 392.709 390.547 248.476(+) Gastos com oferta pública <strong>de</strong> ações - - - - 20.827EBITDA Ajusta<strong>do</strong> (2) 360.648 247.382 470.490 392.709 390.547 269.303Margem Ebitda Ajustada23,3% 18,4% 16,5% 19,6% 22,9% 24,1%(1)Em abril <strong>de</strong> 2007, a coligada Agra concluiu com sucesso a sua Oferta Pública <strong>de</strong> Ações, obten<strong>do</strong> aproximadamenteR$715,0 milhões <strong>de</strong> valorização em seu patrimônio e diluin<strong>do</strong> a participação da Cyrela em seu capital <strong>de</strong> 42,5% para 19,0%após a conclusão da oferta. Apesar da redução da participação efetiva em seu capital, a valorização da Agra após a suaOferta <strong>de</strong> Ações gerou um ganho (sem efeito caixa) para a nossa Companhia <strong>de</strong> R$102,7 milhões, integralmentereconheci<strong>do</strong> no segun<strong>do</strong> trimestre <strong>de</strong> 2007.(2) EBITDA acresci<strong>do</strong> das <strong>de</strong>spesas com a oferta pública <strong>de</strong> ações ordinárias concluída em julho <strong>de</strong> 2006 e em setembro <strong>de</strong>2005.* Ajusta<strong>do</strong> para refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs** Originalmente elabora<strong>do</strong>, sem refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs*** Não ajusta<strong>do</strong> para refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs, o que po<strong>de</strong> afetar a comparabilida<strong>de</strong> entre osexercícios apresenta<strong>do</strong>s43


INFORMAÇÕES RELATIVAS À OFERTAComposição <strong>do</strong> Capital Social da CompanhiaA composição <strong>do</strong> nosso capital social atualmente e após a conclusão da Oferta é a seguinte:Subscrito/Integraliza<strong>do</strong> (1) Subscrito/Integraliza<strong>do</strong> (1)Composição Atual Composição pós Oferta (3)Espécie e classe dasações Quantida<strong>de</strong> Valor (R$) (2) Quantida<strong>de</strong>(2) (4)Valor (R$)Ordinárias [•] [•] [•] [•]Total (1) [•] [•] [•] [•](1) Todas as ações emitidas foram integralizadas.(2) As ações não têm valor nominal.(3) Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a colocação total da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ações Ordinárias objeto da Oferta, sem consi<strong>de</strong>rar o exercício daOpção <strong>de</strong> Ações Suplementares e as Ações Adicionais.(4) Calcula<strong>do</strong> com base em um preço <strong>de</strong> emissão por Ação Ordinária <strong>de</strong> R$[●], que foi a última cotação oficial das açõesordinárias <strong>de</strong> emissão da Companhia divulgada pela BM&FBOVESPA na data anterior a este <strong>Prospecto</strong> <strong>Preliminar</strong>.O quadro abaixo indica a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ações ordinárias representativas <strong>do</strong> nosso capital social e<strong>de</strong>tidas por acionistas titulares <strong>de</strong> 5,0% ou mais <strong>de</strong> nossas ações, companhias controladas por ElieHorn e por nossos conselheiros e diretores em conjunto, bem como as ações em tesouraria, nadata <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong> e após a conclusão da Oferta:Ações OrdináriasAntes da OfertaAções OrdináriasApós a Oferta (1)AcionistasAções Ordinárias (Em %) Ações Ordinárias (Em %)Eirenor Sociedad Anonima (2) 21.900.008 5,94 [•] [•]Elie Horn 107.418.278 29,15 [●] [•]EH Capital Management (3) 7.502.400 2,04 [●] [•]Rogério Jonas Zylberzstajn 6.706.644 1,82 [•] [•]Fernan<strong>do</strong> Goldsztein 4.854.125 1,32 [•] [•]Sergio Goldsztein 1.686.481 0,46 [•] [•]Eduar<strong>do</strong> Goldsztein 1.626.481 0,44 [•] [•]Claudio Goldsztein 1.153.481 0,31 [•] [•]Daniel Goldsztein 1.686.481 0,46 [•] [•]Ricar<strong>do</strong> Sessegolo 1.023.453 0,28 [•] [•]Carmignac Gestion (4) 27.190.317 7,38 [•] [•]Administra<strong>do</strong>res (5) 1.198.046 0,33 [●] [•]Tesouraria 6.000 0 [●] [•]Outros 184.663.031 50,10 [•] [•]Total 368.615.226 100,00 [•] [•](1) Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a colocação total da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ações Ordinárias objeto da Oferta, sem consi<strong>de</strong>rar o exercício daOpção Ações Suplementares e as Ações Adicionais.(2) Companhia holding constituída <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as leis <strong>do</strong> Uruguai, na qual Elie Horn <strong>de</strong>tém participação <strong>de</strong> 100,0%.(3) Companhia holding constituída <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as leis das Ilhas Virgens Britânicas, na qual Elie Horn <strong>de</strong>tém participação<strong>de</strong> 100,0%.(4) Socieda<strong>de</strong> gestora <strong>de</strong> investimentos constituída <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as leis da França.(5) Excluída a participação <strong>do</strong> Sr. Rogério Jonas Zylberzstajn, indicada em linha separada.Ações em Circulação44


Na data <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, o free float é <strong>de</strong> [•]% <strong>do</strong> nosso capital social. Após a liquidação da Oferta, semconsi<strong>de</strong>rar o exercício da Opção <strong>de</strong> Ações Suplementares e as Ações Adicionais, estimamos que o freefloat passará a ser <strong>de</strong> [•]% <strong>do</strong> nosso capital social.Descrição da OfertaA Oferta compreen<strong>de</strong> a distribuição pública primária <strong>de</strong> ações ordinárias, todas nominativas, escriturais esem valor nominal, <strong>de</strong> emissão da Companhia (“Ações Ordinárias”) no Brasil, em merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> balcão nãoorganiza<strong>do</strong>, a ser realizada pelos Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res e e <strong>de</strong>terminadas instituições integrantes <strong>do</strong> sistema<strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> valores mobiliários convidadas a participar da Oferta (conforme <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> a seguir)(“Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res Contrata<strong>do</strong>s”) e por <strong>de</strong>terminadas corretoras e/ou outras instituições integrantes<strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> distribuição autorizadas a operar na BM&FBOVESPA, convidadas a participar daOferta para efetuar exclusivamente esforços <strong>de</strong> colocação das Ações Ordinárias junto aosInvesti<strong>do</strong>res Não-Institucionais (conforme <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> abaixo) (“Corretoras” e, conjuntamente com osCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res e os Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res Contrata<strong>do</strong>s, as “Instituições Participantes”), em merca<strong>do</strong> <strong>de</strong>balcão não organiza<strong>do</strong>, observa<strong>do</strong> o disposto nas Instruções CVM 400 e 471, nos Códigos ANBID eo esforço <strong>de</strong> dispersão acionária previsto no Regulamento <strong>de</strong> Listagem <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> daBM&FBOVESPA, incluin<strong>do</strong> esforços <strong>de</strong> colocação <strong>de</strong> Ações Ordinárias no exterior, a seremrealiza<strong>do</strong>s pelos Agentes <strong>de</strong> Colocação Internacional e <strong>de</strong>terminadas instituições financeirascontratadas, exclusivamente junto a investi<strong>do</strong>res institucionais qualifica<strong>do</strong>s (qualified institutionalbuyers), resi<strong>de</strong>ntes e <strong>do</strong>micilia<strong>do</strong>s nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América, <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s em conformida<strong>de</strong> coma Regra 144A <strong>do</strong> Securities Act <strong>de</strong> 1993, <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América, conforme altera<strong>do</strong>(“Regra 144A e Securities Act”, respectivamente), nos termos <strong>de</strong> isenções <strong>de</strong> registro previstas noSecurities Act, e junto a investi<strong>do</strong>res, fora <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América e <strong>do</strong> Brasil, nos termos<strong>do</strong> Regulamento S <strong>do</strong> Securities Act (“Regulamento S”) (em conjunto, “Investi<strong>do</strong>res Estrangeiros”),que invistam no Brasil em conformida<strong>de</strong> com os mecanismos <strong>de</strong> investimento regulamenta<strong>do</strong>s peloCMN, pela CVM e pelo Banco Central <strong>do</strong> Brasil, nos termos <strong>do</strong> Placement Facilitation Agreement(“Contrato <strong>de</strong> Colocação Internacional”) (“Oferta”). A Oferta não foi e nem será registrada na SECou em qualquer outra agência ou órgão regula<strong>do</strong>r <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> capitais <strong>de</strong> qualquer país, excetoo Brasil.Nos termos <strong>do</strong> artigo 24 da Instrução CVM 400, a quantida<strong>de</strong> total das Ações Ordinárias objeto daOferta po<strong>de</strong>rá ser acrescida <strong>de</strong> um lote suplementar <strong>de</strong> até [•] ([•]) Ações Ordinárias a serememitidas pela Companhia, equivalentes a até 15% (quinze por cento) das Ações Ordináriasinicialmente ofertadas na Oferta, excluídas as Ações Adicionais (conforme <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> abaixo) (“AçõesSuplementares”), as quais serão objeto <strong>de</strong> distribuição para aten<strong>de</strong>r a um eventual excesso <strong>de</strong><strong>de</strong>manda que venha a ser constata<strong>do</strong> no <strong>de</strong>correr da Oferta, conforme a opção para subscrição aser concedida pela Companhia ao Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r, nas mesmas condições e preço das AçõesOrdinárias inicialmente ofertadas (“Opção <strong>de</strong> Ações Suplementares”). O Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r terá odireito exclusivo, a partir da data <strong>de</strong> assinatura <strong>do</strong> Contrato <strong>de</strong> Distribuição e pelo prazo <strong>de</strong> 30(trinta) dias conta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> primeiro dia útil seguinte (inclusive) à data <strong>de</strong> publicação <strong>do</strong> anúncio <strong>de</strong>início da distribuição pública primária <strong>de</strong> Ações Ordinárias <strong>de</strong> emissão da Companhia (“Anúncio <strong>de</strong>Início”) <strong>de</strong> exercer a Opção <strong>de</strong> Ações Suplementares, após notificação aos <strong>de</strong>mais Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> sobrealocação das ações no momento da precificação da Oferta tenha si<strong>do</strong>tomada em comum acor<strong>do</strong> pelos Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res.Sem prejuízo <strong>do</strong> exercício da Opção <strong>de</strong> Ações Suplementares, a quantida<strong>de</strong> total <strong>de</strong> AçõesOrdinárias objeto da Oferta po<strong>de</strong>rá, a critério da Companhia, nos termos <strong>do</strong> artigo 14, parágrafo 2 º daInstrução CVM 400, com a concordância <strong>do</strong>s Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res, ser aumentada em até [•] ([•]) AçõesOrdinárias a serem emitidas pela Companhia, <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> limite <strong>de</strong> capital autoriza<strong>do</strong>, com a exclusão <strong>do</strong>45


direito <strong>de</strong> preferência <strong>do</strong>s atuais acionistas da Companhia, nos termos <strong>do</strong> artigo 172, inciso I da Lei dasSocieda<strong>de</strong>s por Ações e <strong>do</strong> artigo 11, parágrafo primeiro, <strong>de</strong> seu Estatuto Social (“Ações Adicionais”),equivalentes a até 20% (vinte por cento) da quantida<strong>de</strong> total <strong>de</strong> Ações Ordinárias inicialmenteofertadas (“Lote Adicional”).Quantida<strong>de</strong>, Valor, Classe e Espécie <strong>do</strong>s Valores MobiliáriosNa hipótese <strong>de</strong> não haver exercício da Opção <strong>de</strong> Ações Suplementares e sem consi<strong>de</strong>rar as AçõesAdicionais:Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Ações OrdináriasOfertadasRecursos líqui<strong>do</strong>s<strong>de</strong> Comissões(R$) (2)Preço por Ação MontanteOfertante(R$)(R$) (1)Companhia [●] [●] [●] [●]Total [●] [●] [●] [●](1) Calcula<strong>do</strong> com base em um preço <strong>de</strong> emissão por Ação Ordinária <strong>de</strong> R$[●], que foi a última cotação oficial das açõesordinárias <strong>de</strong> emissão da Companhia divulgada pela BM&FBOVESPA na data anterior a este <strong>Prospecto</strong> <strong>Preliminar</strong>.(2) Sem <strong>de</strong>dução das <strong>de</strong>spesas incorridas na Oferta.Na hipótese <strong>de</strong> haver o exercício integral da Opção <strong>de</strong> Ações Suplementares e consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> atotalida<strong>de</strong> das Ações Adicionais:Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Ações OrdináriasOfertadasRecursos líqui<strong>do</strong>s<strong>de</strong> Comissões (2)(R$)Preço por Ação (1) Montante (1)Espécie e classe(R$)(R$)Companhia [●] [●] [●] [●]Total [●] [●] [●] [●](1) Calcula<strong>do</strong> com base em um preço <strong>de</strong> emissão por Ação Ordinária <strong>de</strong> R$[●], que foi a última cotação oficial das açõesordinárias <strong>de</strong> emissão da Companhia divulgada pela BM&FBOVESPA na data anterior a este <strong>Prospecto</strong> <strong>Preliminar</strong>.(2) Sem <strong>de</strong>dução das <strong>de</strong>spesas incorridas na Oferta.Direitos, Vantagens e Restrições das Ações OrdináriasAs Ações Ordinárias garantem aos seus titulares os direitos <strong>de</strong>correntes <strong>do</strong> Estatuto Social daCompanhia, da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações e <strong>do</strong> Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, conforme<strong>de</strong>scrito no presente <strong>Prospecto</strong>, <strong>de</strong>ntre os quais se incluem os seguintes:(a)(b)(c)(d)direito <strong>de</strong> voto nas assembléias gerais <strong>de</strong> acionistas da Companhia, sen<strong>do</strong> que cadaAção Ordinária correspon<strong>de</strong>rá a um voto;direito ao divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> mínimo obrigatório, em cada exercício social, equivalente a 25% <strong>do</strong>lucro líqui<strong>do</strong> ajusta<strong>do</strong> nos termos <strong>do</strong> artigo 202 da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações;direito <strong>de</strong> alienação <strong>de</strong> suas Ações Ordinárias, nas mesmas condições asseguradas aoAcionista Controla<strong>do</strong>r alienante, no caso <strong>de</strong> alienação, direta ou indireta, a títulooneroso <strong>do</strong> controle da Companhia, tanto por meio <strong>de</strong> uma única operação, como pormeio <strong>de</strong> operações sucessivas (tag along com 100% <strong>do</strong> preço);direito <strong>de</strong> alienação <strong>de</strong> suas Ações Ordinárias em oferta pública a ser realizada peloacionista controla<strong>do</strong>r, em caso <strong>de</strong> cancelamento <strong>do</strong> registro <strong>de</strong> companhia aberta ou <strong>de</strong>cancelamento <strong>de</strong> listagem no Novo Merca<strong>do</strong>, pelo seu respectivo valor econômico46


apura<strong>do</strong> mediante elaboração <strong>de</strong> lau<strong>do</strong> <strong>de</strong> avaliação por empresa especializada ein<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, com experiência comprovada e escolhida pela assembléia geral <strong>de</strong>acionistas titulares <strong>de</strong> Ações Ordinárias em circulação a partir <strong>de</strong> lista trípliceapresentada pelo Conselho <strong>de</strong> Administração da Companhia, sen<strong>do</strong> que os custos <strong>de</strong>elaboração <strong>de</strong> referi<strong>do</strong> lau<strong>do</strong> <strong>de</strong>verão ser integralmente suporta<strong>do</strong>s pelo acionistacontrola<strong>do</strong>r; e(e)direito aos divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s integrais e <strong>de</strong>mais direitos pertinentes às Ações Ordinárias quevierem a ser <strong>de</strong>clara<strong>do</strong>s pela Companhia a partir da Data da Liquidação.Cotação e Admissão à Negociação <strong>de</strong> Ações Ordinárias na BM&FBOVESPAEm 22 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2005, a Companhia, seus acionistas e seus administra<strong>do</strong>res celebraram oContrato <strong>de</strong> Participação no Novo Merca<strong>do</strong> com a BM&FBOVESPA.As Ações Ordinárias estão admitidas à negociação no Novo Merca<strong>do</strong> da BM&FBOVESPA sob ocódigo “CYRE3”.A cotação <strong>de</strong> fechamento das ações ordinárias <strong>de</strong> emissão da Companhia na BM&FBOVESPA em [•]<strong>de</strong> [•] <strong>de</strong> 2009 foi <strong>de</strong> R$[•] por ação.Preço por AçãoO preço <strong>de</strong> subscrição por Ação Ordinária (“Preço por Ação”) será fixa<strong>do</strong> após (i) a efetivação <strong>do</strong>sPedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Reserva no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva; e (ii) a conclusão <strong>do</strong> procedimento <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> intenções<strong>de</strong> investimento junto a Investi<strong>do</strong>res Institucionais (conforme abaixo <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>), a ser realiza<strong>do</strong> no Brasil,pelos Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res, em conformida<strong>de</strong> com os artigos 23, parágrafo 1º e 44 da Instrução CVM 400(“Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding”), em consonância com o disposto no artigo 170, § 1º, inciso III da Leidas Socieda<strong>de</strong>s por Ações, ten<strong>do</strong> como parâmetro (a) a cotação das ações ordinárias <strong>de</strong> emissão daCompanhia na BM&FBOVESPA; e (b) as indicações <strong>de</strong> interesse, em função da qualida<strong>de</strong> da <strong>de</strong>manda(por volume e preço), coletadas junto a Investi<strong>do</strong>res Institucionais (conforme abaixo <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>). O Preçopor Ação será aprova<strong>do</strong> pelo Conselho <strong>de</strong> Administração da Companhia antes da concessão <strong>do</strong> registroda presente Oferta pela CVM. Os Investi<strong>do</strong>res Não-Institucionais que a<strong>de</strong>rirem à Oferta <strong>de</strong> Varejo(conforme abaixo <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>) não participarão <strong>do</strong> Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding nem, portanto, <strong>do</strong>processo <strong>de</strong> fixação <strong>do</strong> Preço por Ação. A escolha <strong>do</strong> critério <strong>de</strong> preço <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> para a <strong>de</strong>terminação<strong>do</strong> Preço por Ação é <strong>de</strong>vidamente justificada, ten<strong>do</strong> em vista que tal preço não promoverá a diluiçãoinjustificada <strong>do</strong>s atuais acionistas da Companhia e que o valor <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> das Ações Ordinárias aserem subscritas será aferi<strong>do</strong> com a realização <strong>do</strong> Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding, o qual reflete o valorpelo qual os Investi<strong>do</strong>res Institucionais apresentarão suas or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> subscrição <strong>de</strong> Ações Ordinárias nocontexto da Oferta. A cotação <strong>de</strong> fechamento das ações ordinárias <strong>de</strong> emissão da Companhia naBM&FBOVESPA em [•] <strong>de</strong> [•] <strong>de</strong> 2009 foi <strong>de</strong> R$[•] ([•] reais) por açãoPreço por Ação (1)(R$)Comissões (1)(R$)Recursos líqui<strong>do</strong>s paraa Companhia (2) (R$)Por Ação Ordinária [●] [●] [●](1) Calcula<strong>do</strong> com base em um preço <strong>de</strong> emissão por Ação Ordinária <strong>de</strong> R$[●], que foi a última cotação oficial das açõesordinárias <strong>de</strong> emissão da Companhia divulgada pela BM&FBOVESPA na data anterior a este <strong>Prospecto</strong> <strong>Preliminar</strong> e semconsi<strong>de</strong>rar o exercício da Opção <strong>do</strong> Ações Suplementares e as Ações Adicionais.47


(2) Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a colocação total da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ações Ordinárias objeto da Oferta, sem a <strong>de</strong>dução das <strong>de</strong>spesasincorridas na Oferta e sem levar em conta o exercício da Opção <strong>de</strong> Ações Suplementares e as Ações Adicionais.Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ações OfertadasSerão ofertadas, inicialmente, [•] Ações Ordinárias no âmbito da Oferta, sem consi<strong>de</strong>rar a Opção <strong>de</strong>Ações Suplementares e as Ações Adicionais, todas livres e <strong>de</strong>sembaraçadas <strong>de</strong> quaisquer ônus ougravames.Custos <strong>de</strong> DistribuiçãoOs custos <strong>de</strong> distribuição e as <strong>de</strong>spesas relativas à Oferta serão pagos pela Companhia.Abaixo segue <strong>de</strong>scrição <strong>do</strong>s custos estima<strong>do</strong>s da Oferta:Comissões e DespesasValor (1)(R$)Valor por Ação(R$)% em Relaçãoao Preço porAçãoComissão <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação [●] [●] [●]Comissão <strong>de</strong> Colocação [●] [●] [●]Comissão <strong>de</strong> Garantia Firme [●] [●] [●]Comissão <strong>de</strong> Incentivo [●] [●] [●]Total Comissões [●] [●] [●]Taxa <strong>de</strong> Registro na CVM [●] [●] [●]Despesas com advoga<strong>do</strong>s [●] [●] [●]Despesas com publicida<strong>de</strong> da Oferta [●] [●] [●]Despesas com consultores [●] [●] [●]Outras Despesas 2 [●] [●] [●]Total <strong>de</strong> Comissões e Despesas (1) [●] [●] [●](1) Calcula<strong>do</strong> com base em um preço <strong>de</strong> emissão por Ação Ordinária <strong>de</strong> R$[●], que foi a última cotação oficial das açõesordinárias <strong>de</strong> emissão da Companhia divulgada pela BM&FBOVESPA na data anterior a este <strong>Prospecto</strong> <strong>Preliminar</strong> e semconsi<strong>de</strong>rar o exercício da Opção <strong>de</strong> Ações Suplementares e as Ações Adicionais.(2) Despesas estimadas com roadshow e emolumentos da BM&FBOVESPA.Não há outra remuneração <strong>de</strong>vida pela Companhia às Instituições Participantes (com exceção aoCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> ganhos na ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estabilização) ou aos Agentes <strong>de</strong>Colocação Internacional, exceto pela remuneração <strong>de</strong>scrita acima, bem como não existe nenhumoutro tipo <strong>de</strong> remuneração que <strong>de</strong>penda <strong>do</strong> Preço por Ação.Aprovações SocietáriasO aumento <strong>de</strong> capital da Companhia <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> limite <strong>de</strong> capital autoriza<strong>do</strong>, com a exclusão <strong>do</strong> direito<strong>de</strong> preferência <strong>de</strong> seus atuais acionistas da Companhia, nos termos <strong>do</strong> artigo 172, inciso I da Lei dasSocieda<strong>de</strong>s por Ações e <strong>do</strong> artigo 11, parágrafo primeiro <strong>de</strong> seu Estatuto Social, e a realização daOferta, foram aprova<strong>do</strong>s pelo Conselho <strong>de</strong> Administração da Companhia em reunião realizada em[●] <strong>de</strong> [●] <strong>de</strong> 2009.48


O Preço por Ação Ordinária e a <strong>de</strong>terminação da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ações Ordinárias emitidas serãoaprova<strong>do</strong>s pelo Conselho <strong>de</strong> Administração da Companhia antes da concessão <strong>do</strong> registro da Ofertapela CVM.Público Alvo da OfertaOs Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res, em conjunto com os Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res Contrata<strong>do</strong>s e com as Corretoras,realizarão a distribuição pública das Ações Ordinárias nos termos da Instrução CVM 400, observa<strong>do</strong>o esforço <strong>de</strong> dispersão acionária previsto no Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> da BM&FBOVESPA econforme previsto no Contrato <strong>de</strong> Distribuição (conforme abaixo <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>), por meio <strong>de</strong> duasofertas distintas, quais sejam, a oferta <strong>de</strong> varejo (“Oferta <strong>de</strong> Varejo”) e a oferta institucional(“Oferta Institucional”).A Oferta <strong>de</strong> Varejo será realizada junto a investi<strong>do</strong>res resi<strong>de</strong>ntes no Brasil, com pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong>investimentos <strong>de</strong> R$3.000,00 a R$300.000,00, e que realizarem solicitação <strong>de</strong> reserva antecipadamediante o preenchimento <strong>de</strong> formulário específico (“Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva”) <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> à subscrição<strong>de</strong> Ações Ordinárias objeto da Oferta (“Investi<strong>do</strong>res Não-Institucionais”).A Oferta Institucional será realizada junto a investi<strong>do</strong>res institucionais que, para os fins da Oferta,são os investi<strong>do</strong>res que não sejam Investi<strong>do</strong>res Não-Institucionais (“Investi<strong>do</strong>res Institucionais”).Os Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res, com a expressa anuência da Companhia, elaboraram plano <strong>de</strong> distribuição dasAções Ordinárias, nos termos <strong>do</strong> parágrafo 3º <strong>do</strong> artigo 33 da Instrução CVM 400, o qual leva emconta as relações com clientes e outras consi<strong>de</strong>rações <strong>de</strong> natureza comercial ou estratégica <strong>do</strong>sCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res e da Companhia, observa<strong>do</strong> que os Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res <strong>de</strong>verão assegurar a a<strong>de</strong>quação<strong>do</strong> investimento ao perfil <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> seus clientes, bem como o tratamento justo e eqüitativo aosinvesti<strong>do</strong>res, e, ainda, realizar os melhores esforços <strong>de</strong> dispersão acionária, conforme previsto noRegulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>.Os Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res recomendam fortemente aos Investi<strong>do</strong>res Não-Institucionais interessa<strong>do</strong>s narealização <strong>do</strong> Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva a leitura atenta e cuida<strong>do</strong>sa <strong>do</strong>s termos e condições estipula<strong>do</strong>s noPedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva, especialmente no que diz respeito à confirmação e <strong>de</strong>sistência <strong>do</strong> Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong>Reserva, aos procedimentos relativos ao pagamento <strong>do</strong> Preço por Ação e à liquidação da Oferta,bem como as informações contidas neste <strong>Prospecto</strong> <strong>Preliminar</strong>.Não há ina<strong>de</strong>quação específica da Oferta a <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> grupo ou categoria <strong>de</strong> investi<strong>do</strong>r.No entanto, a presente Oferta não é a<strong>de</strong>quada a investi<strong>do</strong>res avessos ao risco inerente ainvestimentos em ações. Como to<strong>do</strong> e qualquer investimento em ações, a subscrição dasAções Ordinárias apresenta certos riscos e possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> perdas patrimoniais que<strong>de</strong>vem ser cuida<strong>do</strong>samente consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s antes da tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> investimento.Os investi<strong>do</strong>res <strong>de</strong>vem ler a Seção "Fatores <strong>de</strong> Risco", na página 77 <strong>do</strong> <strong>Prospecto</strong>, parauma <strong>de</strong>scrição <strong>do</strong>s fatores <strong>de</strong> risco que <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s em relação à subscriçãodas Ações Ordinárias.Cronograma da OfertaEncontra-se abaixo um cronograma indicativo das etapas da Oferta, informan<strong>do</strong> seus principaiseventos a partir da publicação <strong>do</strong> Aviso ao Merca<strong>do</strong>:49


Or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>sEventos Eventos Data prevista (1)1. Protocolo na ANBID <strong>do</strong> pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> análise prévia da Oferta, pormeio <strong>do</strong> procedimento simplifica<strong>do</strong> previsto na Instrução CVM[•]471.Publicação <strong>do</strong> Fato Relevante comunican<strong>do</strong> o protocolo naANBID <strong>do</strong> pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> análise prévia da Oferta, por meio <strong>do</strong>[•]procedimento simplifica<strong>do</strong> previsto na Instrução CVM 471.Disponibilização da minuta <strong>do</strong> <strong>Prospecto</strong> <strong>Preliminar</strong> naspáginas da re<strong>de</strong> mundial <strong>de</strong> computa<strong>do</strong>res da CVM, da[•]Companhia e <strong>do</strong>s Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res.2. Publicação <strong>do</strong> Aviso ao Merca<strong>do</strong> (sem o logotipo dasCorretoras).[•]Início das apresentações <strong>de</strong> Roadshow.[•]Início <strong>do</strong> Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding.[•]3. Publicação <strong>do</strong> Aviso ao Merca<strong>do</strong> (com o logotipo dasCorretoras).[•]Início <strong>do</strong> Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva.[•]4. Encerramento <strong>do</strong> Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva. [•]5. Encerramento das apresentações <strong>de</strong> Roadshow. [•]Encerramento <strong>do</strong> Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding.[•]Fixação <strong>do</strong> Preço por Ação.[•]Reunião <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração para fixação <strong>do</strong> Preçopor Ação.[•]Assinatura <strong>do</strong> Contrato <strong>de</strong> Distribuição e <strong>de</strong>mais contratosrelaciona<strong>do</strong>s à Oferta.[•]6. Registro da Oferta. [•]Publicação <strong>do</strong> Anúncio <strong>de</strong> Início.[•]Disponibilização <strong>do</strong> <strong>Prospecto</strong> Definitivo[•]Início <strong>do</strong> prazo para exercício da Opção <strong>de</strong> AçõesSuplementares.[•]7. Início da negociação das Ações Ordinárias, objeto da Oferta naBM&FBOVESPA.[•]8. Data <strong>de</strong> Liquidação [•]9. Fim <strong>do</strong> prazo <strong>de</strong> exercício da Opção <strong>de</strong> Ações Suplementares. [•]10. Data máxima para liquidação das Ações Suplementares. [•]11. Publicação <strong>do</strong> Anúncio <strong>de</strong> Encerramento da Oferta. [•](*)Todas as datas previstas acima são meramente indicativas e estão sujeitas a alterações, suspensões,antecipações ou prorrogações a critério <strong>do</strong>s Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res e da Companhia.As apresentações aos investi<strong>do</strong>res (“Roadshow”) ocorrerão no Brasil e no exterior.Procedimentos da OfertaApós o encerramento <strong>do</strong> Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva (conforme <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> abaixo), a realização <strong>do</strong>Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding, a concessão <strong>do</strong> registro da Oferta pela CVM, a publicação <strong>do</strong>Anúncio <strong>de</strong> Início e a disponibilização <strong>do</strong> <strong>Prospecto</strong> Definitivo, as Instituições Participantesrealizarão a distribuição pública das Ações Ordinárias nos termos da Instrução CVM 400, observa<strong>do</strong>o esforço <strong>de</strong> dispersão acionária previsto no Regulamento <strong>de</strong> Listagem <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> daBM&FBOVESPA e conforme previsto no Contrato <strong>de</strong> Distribuição (conforme <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> abaixo), pormeio <strong>de</strong> duas ofertas distintas, quais sejam a Oferta <strong>de</strong> Varejo e a Oferta Institucional.50


Oferta <strong>de</strong> VarejoSerá concedi<strong>do</strong> aos Investi<strong>do</strong>res Não-Institucionais um prazo <strong>de</strong> [•] dias, inicia<strong>do</strong> em [•] <strong>de</strong> [•] <strong>de</strong>2009, inclusive, e encerra<strong>do</strong> em [•] <strong>de</strong> [•] <strong>de</strong> 2009, inclusive (“Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva”), para que osInvesti<strong>do</strong>res Não-Institucionais realizem Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva. Os Investi<strong>do</strong>res Não-Institucionais quesejam Pessoas Vinculadas.Na eventualida<strong>de</strong> da totalida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s Pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Reserva realiza<strong>do</strong>s por Investi<strong>do</strong>res Não-Institucionais ser superior à quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ações Ordinárias <strong>de</strong>stinadas à Oferta <strong>de</strong> Varejo, haverárateio, conforme disposto no item (vii) abaixo.O montante <strong>de</strong>, no mínimo, 10% (<strong>de</strong>z por cento) e, no máximo, 20% (vinte) por cento das AçõesOrdinárias objeto da Oferta, sem consi<strong>de</strong>rar o exercício da Opção <strong>de</strong> Ações Suplementares e asAções Adicionais, será <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> prioritariamente à colocação pública junto aos Investi<strong>do</strong>res Não-Institucionais, que realizarão reservas, por meio da realização <strong>do</strong>s Pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Reserva, em caráterirrevogável e irretratável, <strong>de</strong> Ações Ordinárias em caráter, irrevogável e irretratável, exceto pelodisposto nos itens (viii) e (ix) abaixo, nas seguintes condições:(i)(ii)(iii)cada um <strong>do</strong>s Investi<strong>do</strong>res Não-Institucionais interessa<strong>do</strong>s po<strong>de</strong>rá efetuar o seu Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong>Reserva junto a uma única Corretora habilitada a receber Pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Reserva, conformeindica<strong>do</strong> no Aviso ao Merca<strong>do</strong>, mediante o preenchimento <strong>de</strong> formulário específico, noPerío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva, observa<strong>do</strong> o disposto no item (ii) abaixo e o valor mínimo <strong>de</strong> pedi<strong>do</strong><strong>de</strong> investimento <strong>de</strong> R$3.000,00 (três mil reais) e o valor máximo <strong>de</strong> pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong>investimento <strong>de</strong> R$300.000,00 (trezentos mil reais) por Investi<strong>do</strong>r Não-Institucional,sen<strong>do</strong> que tais investi<strong>do</strong>res po<strong>de</strong>rão estipular, no Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva, o preço máximo porAção Ordinária, como condição <strong>de</strong> eficácia <strong>de</strong> seu Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva, conforme oprevisto no parágrafo 3º <strong>do</strong> artigo 45 da Instrução CVM 400. Caso o Investi<strong>do</strong>r NãoInstitucional opte por estipular um preço máximo por Ação Ordinária no Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong>Reserva e o Preço por Ação seja fixa<strong>do</strong> em valor superior ao estipula<strong>do</strong>, o respectivoPedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva será automaticamente cancela<strong>do</strong>. Recomenda-se aos Investi<strong>do</strong>res Não-Institucionais verificar com a Corretora <strong>de</strong> sua preferência, antes <strong>de</strong> realizar seu Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong>Reserva, se esta, a seu exclusivo critério, exigirá manutenção <strong>do</strong>s recursos em conta <strong>de</strong>investimento aberta ou mantida perante a mesma, para fins <strong>de</strong> garantia <strong>do</strong> Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reservasolicita<strong>do</strong>;qualquer Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva efetua<strong>do</strong> por Investi<strong>do</strong>r Não-Institucional que seja PessoaVinculada após o encerramento <strong>do</strong> Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva será cancela<strong>do</strong> pela Corretora que tiverrecebi<strong>do</strong> o respectivo Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva, na eventualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> haver excesso <strong>de</strong> <strong>de</strong>mandasuperior em um terço à quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ações Ordinárias inicialmente ofertadas, sem consi<strong>de</strong>raro exercício da Opção Ações Suplementares e <strong>do</strong> Lote Adicional. Adicionalmente, osInvesti<strong>do</strong>res Não-Institucionais, observa<strong>do</strong>s os valores mínimo e máximo <strong>do</strong> Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva,<strong>de</strong>verão indicar, obrigatoriamente, no respectivo Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva, a sua qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> PessoaVinculada, sob pena <strong>de</strong> terem seus Pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Reserva cancela<strong>do</strong>s pela respectiva Corretora;a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ações Ordinárias objeto da Oferta a serem subscritas e o respectivo valor<strong>do</strong> investimento serão informa<strong>do</strong>s ao Investi<strong>do</strong>r Não-Institucional até as 12:00 horas <strong>do</strong>primeiro dia útil subseqüente à data <strong>de</strong> publicação <strong>do</strong> Anúncio <strong>de</strong> Início, pela Corretora juntoà qual tiver efetua<strong>do</strong> Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva, por meio <strong>de</strong> seu respectivo en<strong>de</strong>reço eletrônico, ou,51


na sua ausência, por telefone ou correspondência, sen<strong>do</strong> o pagamento limita<strong>do</strong> ao valor <strong>do</strong>Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva e ressalvada a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> rateio, prevista no item (vii) abaixo;(iv)(v)(vi)(vii)(viii)cada Investi<strong>do</strong>r Não-Institucional, conforme o caso, <strong>de</strong>verá efetuar o pagamento <strong>do</strong> valorindica<strong>do</strong> no item (iii) acima, junto à Corretora em que efetuou seu respectivo Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong>Reserva, em recursos imediatamente disponíveis, até as 10:30 horas da Data <strong>de</strong>Liquidação (conforme <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> abaixo). Não haven<strong>do</strong> pagamento pontual, o Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong>Reserva será automaticamente cancela<strong>do</strong> pela Corretora junto à qual o Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong>Reserva tenha si<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong>;a BM&FBOVESPA, em nome <strong>de</strong> cada uma das Corretoras junto à qual o Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong>Reserva tenha si<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong>, entregará a cada Investi<strong>do</strong>r Não-Institucional que com arespectiva Corretora tenha feito a reserva, o número <strong>de</strong> Ações Ordinárias objeto daOferta correspon<strong>de</strong>nte à relação entre o valor constante <strong>do</strong> Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva e o Preçopor Ação, ressalvadas as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>sistência e cancelamento previstas nos itens(viii) e (ix) abaixo, respectivamente, e ressalvada a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> rateio prevista noitem (vii) abaixo, após as 16:00 horas da Data <strong>de</strong> Liquidação, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que confirma<strong>do</strong> ocrédito correspon<strong>de</strong>nte ao produto da colocação das Ações Ordinárias objeto da Ofertana conta <strong>de</strong> liquidação;caso o total <strong>de</strong> Ações Ordinárias objeto <strong>do</strong>s Pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Reserva realiza<strong>do</strong>s porInvesti<strong>do</strong>res Não-Institucionais seja igual ou inferior ao montante <strong>de</strong> 10% (<strong>de</strong>z porcento) das Ações Ordinárias objeto da Oferta, sem consi<strong>de</strong>rar o exercício da Opção <strong>de</strong>Ações Suplementares e as Ações Adicionais, não haverá rateio, sen<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s osInvesti<strong>do</strong>res Não Institucionais integralmente atendi<strong>do</strong>s em todas as suas reservas, e aseventuais sobras no lote oferta<strong>do</strong> aos Investi<strong>do</strong>res Não Institucionais serão <strong>de</strong>stinadas aInvesti<strong>do</strong>res Institucionais nos termos <strong>de</strong>scritos abaixo;caso a totalida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s Pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Reserva realiza<strong>do</strong>s por Investi<strong>do</strong>res Não-Institucionais sejasuperior à quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ações Ordinárias <strong>de</strong>stinadas à Oferta <strong>de</strong> Varejo, sem consi<strong>de</strong>rar asAções Suplementares e as Ações Adicionais, será realiza<strong>do</strong> o rateio das Ações Ordinárias entreto<strong>do</strong>s os Investi<strong>do</strong>res Não Institucionais. O critério <strong>de</strong> rateio para os Investi<strong>do</strong>res NãoInstitucionais será a divisão igualitária e sucessiva das Ações <strong>de</strong>stinadas aos Investi<strong>do</strong>res NãoInstitucionais, entre to<strong>do</strong>s os Investi<strong>do</strong>res Não Institucionais, limitada ao valor individual <strong>de</strong>cada Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva, até que se esgote a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ações <strong>de</strong>stinada prioritariamente àcolocação junto aos Investi<strong>do</strong>res Não Institucionais. Opcionalmente, a critério <strong>do</strong>sCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res e da Companhia, a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ações Ordinárias <strong>de</strong>stinada prioritariamente aInvesti<strong>do</strong>res Não-Institucionais po<strong>de</strong>rá ser aumentada, sem consi<strong>de</strong>rar o exercício da Opção <strong>de</strong>Ações Suplementares, para que os pedi<strong>do</strong>s exce<strong>de</strong>ntes <strong>do</strong>s Investi<strong>do</strong>res Não-Institucionaispossam ser total ou parcialmente atendi<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong> que, no caso <strong>de</strong> atendimento parcial, seráobserva<strong>do</strong> o mesmo critério <strong>de</strong> rateio previsto neste item (vii);na hipótese <strong>de</strong> suspensão ou modificação da Oferta, respectivamente, o Investi<strong>do</strong>r Não-Institucional po<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>sistir <strong>do</strong> Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva até às 12:00 horas <strong>do</strong> 5º (quinto) dia útilsubseqüente à data em que foi comunicada por escrito a suspensão ou a modificação daOferta. Nessa hipótese, o Investi<strong>do</strong>r Não-Institucional <strong>de</strong>verá informar sua <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong><strong>de</strong>sistência <strong>do</strong> Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva à Corretora que tenha recebi<strong>do</strong> o seu Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva,em conformida<strong>de</strong> com os termos e no prazo estipula<strong>do</strong> no respectivo Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva, oqual será automaticamente cancela<strong>do</strong> pela referida Corretora. Caso o Investi<strong>do</strong>r Não-Institucional não informe, por escrito, sua <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> <strong>de</strong>sistência <strong>do</strong> Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva noprazo menciona<strong>do</strong> acima, <strong>de</strong>verá efetuar o pagamento em conformida<strong>de</strong> com os termos eno prazo previsto no respectivo Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva;52


(ix)(x)na hipótese exclusiva <strong>de</strong> ser verificada divergência relevante entre as informaçõesconstantes <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong> <strong>Preliminar</strong> e <strong>do</strong> <strong>Prospecto</strong> Definitivo que alteresubstancialmente o risco assumi<strong>do</strong> pelos Investi<strong>do</strong>res Não-Institucionais, ou a sua <strong>de</strong>cisão<strong>de</strong> investimento po<strong>de</strong>rão referi<strong>do</strong>s investi<strong>do</strong>res <strong>de</strong>sistir <strong>do</strong> Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva sem qualquerônus, até as 12:00 horas <strong>do</strong> 5º (quinto) dia útil subseqüente à data <strong>de</strong> publicação <strong>do</strong>anúncio <strong>de</strong> retificação. Nesta hipótese, tais investi<strong>do</strong>res <strong>de</strong>verão informar sua <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong><strong>de</strong>sistência <strong>do</strong> Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva junto à Corretora qual tiverem efetua<strong>do</strong> Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong>Reserva, em conformida<strong>de</strong> com os termos e no prazo previsto no respectivo Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong>Reserva;caso não haja conclusão da Oferta, ou em caso <strong>de</strong> resilição <strong>do</strong> Contrato <strong>de</strong> Distribuição,to<strong>do</strong>s os Pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Reserva serão cancela<strong>do</strong>s e a Corretora que tenha recebi<strong>do</strong> orespectivo Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva comunicará ao respectivo Investi<strong>do</strong>r Não-Institucionai ocancelamento da Oferta, o que ocorrerá, inclusive, por meio <strong>de</strong> publicação <strong>de</strong> aviso aomerca<strong>do</strong>; e(xi)caso o Investi<strong>do</strong>r Não-Institucional já tenha efetua<strong>do</strong> o pagamento e ocorram as hipótesesprevistas nos itens (ix) ou (x) acima, ou caso o referi<strong>do</strong> investi<strong>do</strong>r venha a <strong>de</strong>sistir <strong>do</strong>Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva, nos termos <strong>do</strong>s item (viii) acima, os valores eventualmente <strong>de</strong>posita<strong>do</strong>sserão <strong>de</strong>volvi<strong>do</strong>s sem juros ou correção monetária, no prazo <strong>de</strong> 3 (três) dias úteis conta<strong>do</strong>sda comunicação <strong>do</strong> cancelamento da Oferta ou da data em que o investi<strong>do</strong>r informar sua<strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> <strong>de</strong>sistência <strong>do</strong> Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva.Oferta InstitucionalAs Ações Ordinárias não colocadas junto aos Investi<strong>do</strong>res Não-Institucionais (inclusive as sobras dasAções Ordinárias <strong>de</strong>stinadas prioritariamente à distribuição junto aos Investi<strong>do</strong>res Não-Institucionais)serão <strong>de</strong>stinadas à distribuição pública junto a Investi<strong>do</strong>res Institucionais, não sen<strong>do</strong> admitidas paraestes Investi<strong>do</strong>res Institucionais reservas antecipadas e inexistin<strong>do</strong> valores mínimos ou máximos <strong>de</strong>investimento.Caso o número <strong>de</strong> Ações Ordinárias objeto <strong>de</strong> or<strong>de</strong>ns recebidas <strong>de</strong> Investi<strong>do</strong>res Institucionaisdurante o Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding exceda o total <strong>de</strong> Ações Ordinárias objeto da Ofertaremanescentes após o atendimento, nos termos e condições acima <strong>de</strong>scritos, <strong>do</strong>s Pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong>Reserva <strong>do</strong>s Investi<strong>do</strong>res Não-Institucionais, terão priorida<strong>de</strong> no atendimento <strong>de</strong> suas respectivasor<strong>de</strong>ns os Investi<strong>do</strong>res Institucionais que, a critério <strong>do</strong>s Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res e da Companhia, levan<strong>do</strong>em consi<strong>de</strong>ração o disposto no plano <strong>de</strong> distribuição elabora<strong>do</strong> pelos Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res, com aexpressa anuência da Companhia, nos termos <strong>do</strong> parágrafo 3º <strong>do</strong> artigo 33 da Instrução CVM 400,que leva em conta suas relações com clientes e outras consi<strong>de</strong>rações <strong>de</strong> natureza comercial ouestratégica <strong>do</strong>s Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res e da Companhia, melhor atendam o objetivo da Oferta <strong>de</strong> criar umabase diversificada <strong>de</strong> acionistas formada por Investi<strong>do</strong>res Institucionais com diferentes critérios <strong>de</strong>avaliação sobre as perspectivas, ao longo <strong>do</strong> tempo, da Companhia, seu setor <strong>de</strong> atuação e aconjuntura macroeconômica brasileira e internacional.Os Investi<strong>do</strong>res Institucionais <strong>de</strong>verão realizar a subscrição <strong>de</strong> Ações Ordinárias objeto da Ofertamediante o pagamento à vista, em moeda corrente nacional, no ato da subscrição.Nos termos <strong>do</strong> artigo 55 da Instrução CVM 400, será aceita a participação <strong>de</strong> Pessoas Vinculadas quesejam consi<strong>de</strong>radas Investi<strong>do</strong>res Institucionais no processo <strong>de</strong> fixação <strong>do</strong> Preço por Ação, mediante a53


participação <strong>de</strong>stas no Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding, até o limite máximo <strong>de</strong> 15% <strong>do</strong> valor da Oferta.Caso seja verifica<strong>do</strong> excesso <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda superior em um terço à quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ações Ordinárias objetoda Oferta (excluídas as Ações Suplementares e as Ações Adicionais), não será permitida a colocação <strong>de</strong>Ações Ordinárias para Pessoas Vinculadas. A subscrição <strong>de</strong> Ações Ordinárias realizadas para proteção(hedge) <strong>de</strong> operações com <strong>de</strong>rivativos não serão consi<strong>de</strong>radas investimento efetua<strong>do</strong> por PessoasVinculadas para fins da presente Oferta. A participação <strong>de</strong> Investi<strong>do</strong>res Institucionais que sejamPessoas Vinculadas no Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding po<strong>de</strong>rá impactar adversamente naformação <strong>do</strong> Preço por Ação, e o investimento nas Ações por Investi<strong>do</strong>res Institucionais quesejam Pessoas Vinculadas po<strong>de</strong>rá promover redução da liqui<strong>de</strong>z das Ações da Oferta nomerca<strong>do</strong> secundário.A data <strong>de</strong> início da Oferta será divulgada mediante a publicação <strong>do</strong> Anúncio <strong>de</strong> Início, emconformida<strong>de</strong> com o previsto no parágrafo único <strong>do</strong> artigo 52 da Instrução CVM 400, no jornalFolha <strong>de</strong> S. Paulo e no Diário Oficial <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo.O prazo para a distribuição das Ações Ordinárias objeto da Oferta é <strong>de</strong> até seis meses, conta<strong>do</strong>s apartir da data da publicação <strong>do</strong> Anúncio <strong>de</strong> Início ou até a data da publicação <strong>do</strong> anúncio <strong>de</strong>encerramento da distribuição pública primária <strong>de</strong> ações ordinárias <strong>de</strong> emissão da Companhia(“Anúncio <strong>de</strong> Encerramento”), o que ocorrer primeiro (“Prazo <strong>de</strong> Distribuição”).A liquidação física e financeira das Ações Ordinárias objeto da Oferta, observa<strong>do</strong> o disposto no itemabaixo, <strong>de</strong>verá ser realizada <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> prazo <strong>de</strong> até três dias úteis, conta<strong>do</strong> a partir da data <strong>de</strong>publicação <strong>do</strong> Anúncio <strong>de</strong> Início (“Data <strong>de</strong> Liquidação”). A liquidação física e financeira das AçõesOrdinárias objeto <strong>do</strong> exercício da Opção <strong>de</strong> Ações Suplementares ocorrerá <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> prazo <strong>de</strong> atétrês dias úteis, conta<strong>do</strong> <strong>do</strong> exercício da Opção <strong>de</strong> Ações Suplementares.As Ações Ordinárias objeto da Oferta somente serão entregues aos respectivosinvesti<strong>do</strong>res após as 16:00 horas da Data <strong>de</strong> Liquidação.As Ações Ordinárias objeto da Oferta serão colocadas pelas Instituições Participantes, em regime<strong>de</strong> garantia firme <strong>de</strong> liquidação, individual e não solidária, , prestada pelos Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res,proporcionalmente e até os limites individuais referi<strong>do</strong>s no Contrato <strong>de</strong> Distribuição. As AçõesOrdinárias, que forem objeto <strong>de</strong> esforços <strong>de</strong> venda no exterior pelos Agentes <strong>de</strong> ColocaçãoInternacional e instituições financeiras a serem contratadas junto aos Investi<strong>do</strong>res Estrangeirosserão obrigatoriamente subscritas e integralizadas no Brasil em moeda corrente nacional, nostermos <strong>do</strong> artigo 19, parágrafo 4º, da Lei 6.385, <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1976.Os Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res realizarão a colocação das Ações Ordinárias objeto da Oferta em regime <strong>de</strong>garantia firme <strong>de</strong> liquidação. Caso as Ações Ordinárias objeto da Oferta não tenham si<strong>do</strong> totalmentedistribuídas até a Data <strong>de</strong> Liquidação, os Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res realizarão a subscrição, na Data <strong>de</strong>Liquidação, da totalida<strong>de</strong> <strong>do</strong> eventual sal<strong>do</strong> resultante da diferença entre o número <strong>de</strong> AçõesOrdinárias objeto da Oferta e objeto da garantia firme <strong>de</strong> liquidação por cada um prestada e onúmero <strong>de</strong> Ações Ordinárias objeto da Oferta efetivamente liquidadas no merca<strong>do</strong>, pelo Preço porAção <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> conforme o Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding, proporcionalmente e até os limitesindividuais referi<strong>do</strong>s no Contrato <strong>de</strong> Distribuição.Essa garantia firme <strong>de</strong> liquidação será vinculante apenas a partir <strong>do</strong> momento em que for concluí<strong>do</strong> oProcedimento <strong>de</strong> Bookbuilding e assina<strong>do</strong> o Contrato <strong>de</strong> Distribuição.Em caso <strong>de</strong> exercício da garantia firme <strong>de</strong> liquidação e posterior revenda das Ações Ordinárias juntoao público pelos Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res durante o Prazo <strong>de</strong> Distribuição, o preço <strong>de</strong> revenda será o preço <strong>de</strong>54


merca<strong>do</strong> das Ações Ordinárias, limita<strong>do</strong> ao Preço por Ação, sem prejuízo das ativida<strong>de</strong>s previstas noContrato <strong>de</strong> Estabilização (abaixo <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>).O término da Oferta e seu resulta<strong>do</strong> serão anuncia<strong>do</strong>s mediante a publicação <strong>de</strong> Anúncio <strong>de</strong>Encerramento, em conformida<strong>de</strong> com o artigo 29 da Instrução CVM 400.Violações <strong>de</strong> Normas <strong>de</strong> CondutaCaso haja <strong>de</strong>scumprimento, por qualquer das Instituição Participante, <strong>de</strong> qualquer das obrigaçõesprevistas no respectivo instrumento <strong>de</strong> a<strong>de</strong>são ao Contrato <strong>de</strong> Distribuição ou em qualquer contratocelebra<strong>do</strong> no âmbito da Oferta, ou ainda, <strong>de</strong> qualquer das normas <strong>de</strong> conduta previstas naregulamentação aplicável à Oferta, incluin<strong>do</strong>, sem limitação, aquelas previstas na Instrução CVM400, e, especificamente, na hipótese <strong>de</strong> manifestação in<strong>de</strong>vida na mídia durante o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong>silêncio, conforme previsto no artigo 48 da Instrução CVM 400, tal Instituição Participante (i)<strong>de</strong>ixará <strong>de</strong> integrar o grupo <strong>de</strong> instituições financeiras responsáveis pela colocação das AçõesOrdinárias no âmbito da Oferta, a critério exclusivo <strong>do</strong>s Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> cancelar to<strong>do</strong>s osPedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Reserva ou boletins <strong>de</strong> subscrição que tenha recebi<strong>do</strong> e informar imediatamente osinvesti<strong>do</strong>res que com ela tenham realiza<strong>do</strong> Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva ou or<strong>de</strong>ns para a coleta <strong>de</strong>investimentos, conforme o caso, sobre o referi<strong>do</strong> cancelamento; e (ii) po<strong>de</strong>rá ser suspensa, por umperío<strong>do</strong> <strong>de</strong> até 6 (seis) meses conta<strong>do</strong>s da data da comunicação da violação, <strong>de</strong> atuar comoinstituição participante em ofertas <strong>de</strong> distribuição pública coor<strong>de</strong>nadas pelos Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res.Contrato <strong>de</strong> DistribuiçãoO Instrumento Particular <strong>de</strong> Contrato <strong>de</strong> Distribuição Pública Primária <strong>de</strong> Ações Ordinárias <strong>de</strong>Emissão da Companhia (“Contrato <strong>de</strong> Distribuição”) será celebra<strong>do</strong> entre a Companhia, osCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res e a BM&FBOVESPA. De acor<strong>do</strong> com os termos <strong>do</strong> Contrato <strong>de</strong> Distribuição, osCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res concordarão em distribuir, inicialmente, em regime <strong>de</strong> garantia firme <strong>de</strong> liquidaçãoa totalida<strong>de</strong> das Ações Ordinárias objeto da Oferta. O Contrato <strong>de</strong> Distribuição contemplará os<strong>de</strong>mais termos e condições da Oferta <strong>de</strong>scritos nesta seção. Segue abaixo a quantida<strong>de</strong> inicial <strong>de</strong>Ações Ordinárias que cada Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r se comprometerá a distribuir, <strong>de</strong> forma individual e nãosolidária:Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r. ...........................................Bra<strong>de</strong>sco BBI....................................................Goldman Sachs.................................................Itaú BBA. .........................................................Santan<strong>de</strong>r. .......................................................Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Ações Ordinárias[●][●][●][●][●]Também será celebra<strong>do</strong>, entre a Companhia e os Agentes <strong>de</strong> Colocação Internacional, o Contrato <strong>de</strong>Colocação Internacional (Placement Facilitation Agreement), segun<strong>do</strong> o qual os Agentes <strong>de</strong> ColocaçãoInternacional realizarão esforços <strong>de</strong> colocação <strong>de</strong> Ações Ordinárias no exterior, a serem adquiridas porInvesti<strong>do</strong>res Estrangeiros por meio <strong>do</strong>s mecanismos <strong>de</strong> investimento regulamenta<strong>do</strong>s pelo CMN, peloBACEN e pela CVM, em conformida<strong>de</strong> com o disposto nas isenções <strong>de</strong> registro previstas no Securities Act(“Contrato <strong>de</strong> Colocação Internacional”).De acor<strong>do</strong> com o Contrato <strong>de</strong> Distribuição e o Contrato <strong>de</strong> Colocação Internacional, nosobrigaremos a in<strong>de</strong>nizar os Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res e os Agentes <strong>de</strong> Colocação Internacional em certas55


circunstâncias e contra <strong>de</strong>terminadas contingências, inclusive contingências resultantes da aplicaçãoda Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, da Lei 6.385/76 e <strong>do</strong> Securities Act.As Ações Ordinárias não foram e não serão registradas perante o Securities Act.Os Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res e os Agentes <strong>de</strong> Colocação Internacional concordaram que, salvo se permiti<strong>do</strong>pelo Contrato <strong>de</strong> Distribuição, pelo Contrato <strong>de</strong> Colocação Internacional ou pelo Contrato <strong>de</strong>Estabilização (conforme <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> abaixo), as Ações Ordinárias, as Ações Suplementares e as AçõesAdicionais, não serão oferta<strong>do</strong>s ou vendi<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América, exceto aqualified institutional buyers, ou a U.S. Persons fora <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América, ou em seunome ou em seu benefício, em qualquer momento, durante o Prazo <strong>de</strong> Distribuição. Os termosutiliza<strong>do</strong>s acima terão o significa<strong>do</strong> a eles atribuí<strong>do</strong>s pela Regra 144A e pelo Regulamento S.O Contrato <strong>de</strong> Colocação Internacional apresenta cláusula <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nização em favor <strong>do</strong>s Agentes <strong>de</strong>Colocação Internacional e <strong>de</strong>mais agentes contrata<strong>do</strong>s caso venham a sofrer perdas no exterior emrazão <strong>de</strong> informações incorretas relevantes ou omissões relevantes no <strong>Preliminar</strong>y OfferingMemorandum e no Final Offering Memorandum. A<strong>de</strong>mais, o Contrato <strong>de</strong> Colocação Internacionalpossui <strong>de</strong>clarações específicas em relação à observância <strong>de</strong> isenções das leis <strong>de</strong> valores mobiliários<strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s as quais, caso <strong>de</strong>scumpridas, também po<strong>de</strong>rão ser objeto <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nização emfavor <strong>do</strong>s Agentes <strong>de</strong> Colocação Internacional e <strong>de</strong>mais agentes contrata<strong>do</strong>s. Caso os Agentes <strong>de</strong>Colocação Internacional e <strong>de</strong>mais agentes contrata<strong>do</strong>s venham a sofrer perdas no exterior emrelação a tais questões, estes po<strong>de</strong>rão ter direito <strong>de</strong> regresso contra a Companhia em razão <strong>de</strong>ssacláusula <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nização (para informações adicionais veja a seção “Fatores <strong>de</strong> Risco – RiscosRelaciona<strong>do</strong>s às Nossas Ações – Estamos realizan<strong>do</strong> uma Oferta <strong>de</strong> Ações no Brasil, com esforços<strong>de</strong> vendas no exterior, o que po<strong>de</strong>rá nos <strong>de</strong>ixar expostos a riscos relativos a uma oferta <strong>de</strong> valoresmobiliários no Brasil e no exterior. Os riscos relativos a ofertas <strong>de</strong> valores mobiliários no exteriorsão potencialmente maiores <strong>do</strong> que os riscos relativos a uma oferta <strong>de</strong> valores mobiliários noBrasil”, na página 77 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>).O Contrato <strong>de</strong> Distribuição estará disponível para consulta e obtenção <strong>de</strong> cópias junto aosCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res e à CVM, nos en<strong>de</strong>reços indica<strong>do</strong>s no sub-item “Informações Adicionais” na página62 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Restrições à Negociação das Ações Ordinárias (Lock-up)Nós e alguns <strong>de</strong> nossoas Acionistas e Administra<strong>do</strong>res nos obrigaremos, nos termos <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> <strong>de</strong>restrição à disposição <strong>de</strong> ações (lock-up agreements), a não emitir, ofertar, ven<strong>de</strong>r, contratar avenda, transferir, emprestar, onerar, dar em garantia ou permutar, no prazo <strong>de</strong> 90 (noventa) diasapós a data <strong>de</strong> publicação <strong>do</strong> Anúncio <strong>de</strong> Início, 100% <strong>de</strong> nossas ações ordinárias ou quaisqueropções ou bônus <strong>de</strong> subscrição, ou quaisquer ações conversíveis em, ou permutáveis por, ou querepresentem o direito <strong>de</strong> receber ações, sujeito a certas exceções que permitem transferênciasprivadas em certas situações específicas, incluin<strong>do</strong> (i) os empréstimos <strong>de</strong> ações necessários àsativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> estabilização previstas no Contrato <strong>de</strong> Estabilização; e (ii) a transferência <strong>de</strong> taisvalores mobiliários a uma corretora, com o consentimento <strong>do</strong>s Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res, no contexto darealização <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> forma<strong>do</strong>r <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a legislação aplicável, inclusivecom a Instrução CVM nº 384, <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2003, e com o Código ANBID para OfertasPúblicas. Nenhuma autorização será necessária caso as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> forma<strong>do</strong>r <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> sejamrealizadas por corretoras pertencentes ao grupo econômico <strong>do</strong>s Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res.56


Informações Detalhadas Sobre A Garantia Firme <strong>de</strong> LiquidaçãoA garantia firme <strong>de</strong> liquidação consiste na obrigação, individual e não solidária, proporcionalmentee até os limites individuais referi<strong>do</strong>s no Contrato <strong>de</strong> Distribuição, <strong>de</strong> liquidação das AçõesOrdinárias, pelos Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res, pelo Preço por Ação que constará <strong>do</strong> <strong>Prospecto</strong> Definitivo, nosseguintes termos: caso a totalida<strong>de</strong> das Ações Ordinárias objeto da Oferta não tenha si<strong>do</strong>totalmente subscrita e/ou liquidada no prazo <strong>de</strong> até 3 (três) dias úteis, conta<strong>do</strong> a partir da data dapublicação <strong>do</strong> Anúncio <strong>de</strong> Início, os Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res realizarão a subscrição, na Data <strong>de</strong> Liquidação,da totalida<strong>de</strong> <strong>do</strong> eventual sal<strong>do</strong> resultante da diferença entre o número <strong>de</strong> Ações Ordinárias objeto<strong>de</strong> garantia firme <strong>de</strong> liquidação prestada por cada um <strong>do</strong>s Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res e o número <strong>de</strong> AçõesOrdinárias efetivamente liquidadas no merca<strong>do</strong>, pelo Preço por Ação que constará <strong>do</strong> <strong>Prospecto</strong>Definitivo, proporcionalmente e até os limites individuais não solidários referi<strong>do</strong>s no Contrato <strong>de</strong>Distribuição. Tal garantia será vinculante apenas a partir <strong>do</strong> momento em que for concluí<strong>do</strong> oProcedimento <strong>de</strong> Bookbuilding e assina<strong>do</strong> o Contrato <strong>de</strong> Distribuição.Estabilização <strong>do</strong> Preço <strong>de</strong> Ações OrdináriasO Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r, por intermédio da Credit Suisse (Brasil) S.A. Corretora <strong>de</strong> Títulos e ValoresMobiliários (“CS Corretora”), po<strong>de</strong>rá, a seu exclusivo critério, conduzir ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> estabilização <strong>de</strong>preço das Ações Ordinárias, no prazo <strong>de</strong> até 30 dias a contar da data <strong>de</strong> publicação <strong>do</strong> Anúncio <strong>de</strong>Início, inclusive, por meio <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> compra e venda <strong>de</strong> Ações Ordinárias, observadas asdisposições legais aplicáveis e o disposto no Instrumento Particular <strong>de</strong> Contrato <strong>de</strong> Prestação <strong>de</strong>Serviços <strong>de</strong> Estabilização <strong>de</strong> Preço <strong>de</strong> Ações Ordinárias <strong>de</strong> Emissão da Cyrela Brazil Realty S.A.Empreendimentos e Participações (“Contrato <strong>de</strong> Estabilização”), o qual foi previamente submeti<strong>do</strong> àanálise da BOVESPA e da CVM, nos termos <strong>do</strong> artigo 23, parágrafo 3º da Instrução CVM 400.Não existe obrigação por parte <strong>do</strong> Credit Suisse ou da CS Corretora <strong>de</strong> realizar operações <strong>de</strong>estabilização e, uma vez iniciadas, tais operações po<strong>de</strong>rão ser <strong>de</strong>scontinuadas a qualquermomento, observadas as disposições <strong>do</strong> Contrato <strong>de</strong> Estabilização.O Contrato <strong>de</strong> Estabilização estará disponível para consulta e obtenção <strong>de</strong> cópias junto aosCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res e à CVM, nos en<strong>de</strong>reços indica<strong>do</strong>s no sub-item “Informações Adicionais” na página62 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Alteração das Circunstâncias, Revogação ou ModificaçãoNós e os Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res po<strong>de</strong>remos requerer que a CVM nos autorize a modificar ou revogar aOferta, caso ocorram alterações posteriores, materiais e inesperadas nas circunstâncias inerentes àOferta existentes na data <strong>do</strong> pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> registro <strong>de</strong> distribuição, que resulte em um aumentorelevante nos riscos por nós assumi<strong>do</strong>s. Adicionalmente, nós po<strong>de</strong>remos modificar, a qualquertempo, a Oferta, a fim <strong>de</strong> melhorar seus termos e condições para os investi<strong>do</strong>res, conformedisposto no parágrafo 3 o <strong>do</strong> artigo 25 da Instrução CVM 400. Caso o requerimento <strong>de</strong> modificaçãonas condições da Oferta seja aceito pela CVM, o prazo para distribuição da Oferta po<strong>de</strong>rá seradia<strong>do</strong> em até 90 dias. Se a Oferta for cancelada, os atos <strong>de</strong> aceitação anteriores e posteriores aocancelamento serão consi<strong>de</strong>radas ineficazes.A revogação da Oferta ou qualquer modificação na Oferta será imediatamente divulgada por meio<strong>do</strong>s jornais Folha <strong>de</strong> S. Paulo, [Valor Econômico] e Diário Oficial <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, veículostambém usa<strong>do</strong>s para divulgação <strong>do</strong> Aviso ao Merca<strong>do</strong> e <strong>do</strong> Anúncio <strong>de</strong> Início, conforme disposto no57


artigo 27 da Instrução CVM 400 (“Anúncio <strong>de</strong> Retificação”). Após a publicação <strong>do</strong> Anúncio <strong>de</strong>Retificação, as Instituições Participantes só aceitarão or<strong>de</strong>ns no Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding ePedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Reserva daqueles investi<strong>do</strong>res que se <strong>de</strong>clararem cientes <strong>do</strong>s termos <strong>do</strong> Anúncio <strong>de</strong>Retificação. Os investi<strong>do</strong>res que já tiverem a<strong>de</strong>ri<strong>do</strong> à Oferta serão consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s cientes <strong>do</strong>s termos<strong>do</strong> Anúncio <strong>de</strong> Retificação quan<strong>do</strong>, passa<strong>do</strong>s cinco dias úteis <strong>de</strong> sua publicação, não revogaremexpressamente suas or<strong>de</strong>ns no Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding ou Pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Reserva. Nessahipótese, as Instituições Participantes presumirão que os investi<strong>do</strong>res preten<strong>de</strong>m manter a<strong>de</strong>claração <strong>de</strong> aceitação.Em qualquer hipótese a revogação torna ineficazes a Oferta e os atos <strong>de</strong> aceitação anteriores ouposteriores, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ser restituí<strong>do</strong>s integralmente aos investi<strong>do</strong>res aceitantes os valores da<strong>do</strong>s emcontrapartida às Ações Ordinárias, no prazo <strong>de</strong> três dias úteis, sem qualquer remuneração oucorreção monetária, conforme disposto no artigo 26 da Instrução CVM 400.Suspensão e CancelamentoNos termos <strong>do</strong> artigo 19 da Instrução CVM 400, a CVM (a) po<strong>de</strong>rá suspen<strong>de</strong>r ou cancelar, aqualquer tempo, uma oferta que: (i) esteja se processan<strong>do</strong> em condições diversas das constantesda Instrução CVM 400 ou <strong>do</strong> registro; ou (ii) tenha si<strong>do</strong> havida por ilegal, contrária àregulamentação da CVM ou fraudulenta, ainda que após obti<strong>do</strong> o respectivo registro; e (b) <strong>de</strong>verásuspen<strong>de</strong>r qualquer oferta quan<strong>do</strong> verificar ilegalida<strong>de</strong> ou violação <strong>de</strong> regulamento sanáveis. Oprazo <strong>de</strong> suspensão <strong>de</strong> uma oferta não po<strong>de</strong>rá ser superior a 30 (trinta) dias, durante o qual airregularida<strong>de</strong> apontada <strong>de</strong>verá ser sanada. Fin<strong>do</strong> tal prazo sem que tenham si<strong>do</strong> sana<strong>do</strong>s os víciosque <strong>de</strong>terminaram a suspensão, a CVM <strong>de</strong>verá or<strong>de</strong>nar a retirada da referida oferta e cancelar orespectivo registro.A suspensão ou o cancelamento da Oferta será informa<strong>do</strong> aos investi<strong>do</strong>res que já tenham aceita<strong>do</strong>a Oferta, sen<strong>do</strong>-lhes faculta<strong>do</strong>, na hipótese <strong>de</strong> suspensão, a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> revogar a aceitaçãoaté o quinto dia útil posterior ao recebimento da respectiva comunicação. To<strong>do</strong>s os investi<strong>do</strong>resque já tenham aceita<strong>do</strong> a Oferta, na hipótese <strong>de</strong> seu cancelamento, e os investi<strong>do</strong>res que tenhamrevoga<strong>do</strong> a sua aceitação, na hipótese <strong>de</strong> suspensão, conforme previsto acima, terão direito àrestituição integral <strong>do</strong>s valores da<strong>do</strong>s em contrapartida às Ações Ordinárias, conforme o dispostono parágrafo único <strong>do</strong> artigo 20 da Instrução CVM 400, no prazo <strong>de</strong> três dias úteis, sem qualquerremuneração ou correção monetária.Relacionamento entre a Companhia, os Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res e os Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res Contrata<strong>do</strong>sRelacionamento entre a Companhia e o Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>rAlém <strong>do</strong> relacionamento referente à Oferta, a Companhia é titular <strong>de</strong> conta corrente noCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r. Adicionalmente, <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s fun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> investimento administra<strong>do</strong>s peloCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r, assim como <strong>de</strong>terminadas carteiras <strong>de</strong> investimento (Resolução CMN 2.689)cujos ativos no Brasil são custodia<strong>do</strong>s pelo Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r, possuem Ações <strong>de</strong> emissão daCompanhia. A Companhia po<strong>de</strong>rá, no futuro, contratar o Credit Suisse ou socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> seuconglomera<strong>do</strong> econômico para assessorá-la, inclusive, para a realização <strong>de</strong> operações financeiras58


usuais, incluin<strong>do</strong>, entre outras, investimentos, emissões <strong>de</strong> valores mobiliários, prestação <strong>de</strong>serviços <strong>de</strong> banco <strong>de</strong> investimento, forma<strong>do</strong>r <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>, crédito, consultoria financeira ouquaisquer outras operações financeiras necessárias à condução das suas ativida<strong>de</strong>s.O Credit Suisse Securities (Europe) Limited e/ou suas afiliadas po<strong>de</strong>m celebrar, no exterior,operações <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivativos <strong>de</strong> Ações com seus clientes. O Credit Suisse Securities (Europe) Limite<strong>de</strong>/ou suas afiliadas po<strong>de</strong>rão adquirir Ações na Oferta como forma <strong>de</strong> proteção (hedge) para essasoperações. Essas operações po<strong>de</strong>rão afetar a <strong>de</strong>manda, preço ou outros termos da Oferta.Relacionamento entre a Companhia e o Bra<strong>de</strong>sco BBIAlém <strong>do</strong> relacionamento referente à Oferta Global, mantivemos e mantemos relacionamentocomercial com o Banco Bra<strong>de</strong>sco S.A., controla<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Bra<strong>de</strong>sco BBI, e/ou socieda<strong>de</strong>s pertencentesao seu conglomera<strong>do</strong> econômico. Nesse contexto, realizamos operações <strong>de</strong> crédito com o BancoBra<strong>de</strong>sco S.A. <strong>de</strong>: capital <strong>de</strong> giro <strong>de</strong> longo prazo <strong>de</strong> R$150 milhões; limite <strong>de</strong> crédito imobiliário, <strong>de</strong>R$2 bilhões; fianças bancárias prestadas pelo Banco Bra<strong>de</strong>sco S.A., no valor <strong>de</strong> R$41,7 milhões;<strong>de</strong>bêntures em carteira no valor <strong>de</strong> R$406,3 milhões. Além <strong>de</strong> serviços bancários, tais como serviço<strong>de</strong> folha <strong>de</strong> pagamentos, pagamentos eletrônicos e cobrança, além <strong>de</strong> aplicações financeiras <strong>de</strong>R$46 milhões.O Bra<strong>de</strong>sco BBI foi contrata<strong>do</strong> para assessorar a Companhia na emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures simples novalor <strong>de</strong> R$350 milhões com prazo <strong>de</strong> vencimento <strong>de</strong> 5 anos a ser realizada nos termos daInstrução CVM nº 476, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2009 (“Instrução CVM nº 476/09”), <strong>de</strong>stinadasexclusivamente a investi<strong>do</strong>res qualifica<strong>do</strong>s, conforme <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s na Instrução CVM 476/09. A data daliquidação foi em 18 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2009 e o Banco Bra<strong>de</strong>sco S.A. comprou a totalida<strong>de</strong> daemissão.Po<strong>de</strong>remos, no futuro, contratar o Bra<strong>de</strong>sco BBI e/ou socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> seu conglomera<strong>do</strong> econômicopara a realização <strong>de</strong> operações financeiras, incluin<strong>do</strong>, entre outras, investimentos, emissões <strong>de</strong>valores mobiliários, prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> banco <strong>de</strong> investimento, forma<strong>do</strong>r <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>, crédito,consultoria financeira ou quaisquer outras operações financeiras necessárias à condução da nossasativida<strong>de</strong>s.Exceto pela remuneração a ser paga em <strong>de</strong>corrência da Oferta, conforme previsto na seção “Custos<strong>de</strong> Distribuição”, na página 48 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, não há qualquer remuneração a ser paga, pelaCompanhia, ao Bra<strong>de</strong>sco BBI ou socieda<strong>de</strong>s pertencentes ao mesmo conglomera<strong>do</strong> econômico,cujo cálculo esteja relaciona<strong>do</strong> ao Preço por Ação.Relacionamento entre a Companhia e a Goldman SachsExceto pelo relacionamento referente à Oferta, não temos, na data <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, qualquerrelacionamento com o Goldman Sachs.Po<strong>de</strong>remos, no futuro, contratar o Goldman Sachs ou socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> seu conglomera<strong>do</strong> econômicopara nos assessorar na realização <strong>de</strong> investimentos ou em quaisquer outras operações necessáriaspara a condução <strong>de</strong> nossas ativida<strong>de</strong>s, incluin<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ntre outras, operações <strong>de</strong> financiamento, <strong>de</strong>crédito, <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivativos, <strong>de</strong> câmbio, <strong>de</strong> oferta <strong>de</strong> ações e <strong>de</strong> assessoria financeira.59


As socieda<strong>de</strong>s integrantes <strong>do</strong> grupo econômico <strong>do</strong> Goldman Sachs eventualmente possuem ações<strong>de</strong> nossa emissão, diretamente ou em fun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> investimento administra<strong>do</strong>s e/ou geri<strong>do</strong>s por taissocieda<strong>de</strong>s, adquiridas em operações regulares em bolsa <strong>de</strong> valores a preços e condições <strong>de</strong>merca<strong>do</strong> – em to<strong>do</strong>s os casos, participações minoritárias que não atingem e não atingiram, nosúltimos 12 meses, 5% <strong>do</strong> nosso capital social.O Goldman Sachs International e/ou suas afiliadas po<strong>de</strong>rão celebrar, no exterior, a pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> seusclientes, operações com <strong>de</strong>rivativos <strong>de</strong> Ações com seus clientes. O Goldman Sachs Internationale/ou suas afiliadas po<strong>de</strong>rão adquirir Ações na Oferta como forma <strong>de</strong> proteção (hedge) para essasoperações. Tais operações po<strong>de</strong>rão influenciar a <strong>de</strong>manda e o preço das Ações, sem, contu<strong>do</strong>,gerar <strong>de</strong>manda artificial durante a Oferta.Exceto pela remuneração a ser paga em <strong>de</strong>corrência da Oferta, conforme previsto na seção “Custos<strong>de</strong> Distribuição”, na página 48 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, não há qualquer remuneração a ser paga, pelaCompanhia, ao Goldman Sachs ou socieda<strong>de</strong>s <strong>do</strong> seu conglomera<strong>do</strong> econômico, cujo cálculo estejarelaciona<strong>do</strong> ao Preço por Ação.Relacionamento entre a Companhia e o Itaú BBANa data <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, além <strong>do</strong> relacionamento relativo à Oferta, possuímos relacionamentocomercial com o Itaú BBA e com socieda<strong>de</strong>s pertencentes ao seu conglomera<strong>do</strong> econômico. Talrelacionamento envolve, atualmente, a prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> folha <strong>de</strong> pagamento contemplan<strong>do</strong>aproximadamente 2.400 colabora<strong>do</strong>res da Companhia e coligadas, além <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> pagamentoe recebimento (“cash management”), em valor aproxima<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$80 milhões por mês, referentes àaproximadamente 16 mil pagamentos por mês. Além disso, possuímos aplicações financeiras novalor <strong>de</strong> R$5,5 milhões (data base 30 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2009) e operações <strong>de</strong> crédito com socieda<strong>de</strong>s<strong>do</strong> conglomera<strong>do</strong> econômico <strong>do</strong> Itaú BBA, nos termos abaixo.O Itaú BBA é nosso cre<strong>do</strong>r nas seguintes operações:• Trinta e três contratos <strong>de</strong> financiamento imobiliário no valor total <strong>de</strong> R$800.000.000,00com taxas entre TR + 10,00% e 11,00% ao ano e vencimentos a partir <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2010até novembro <strong>de</strong> 2015; e• Fianças bancárias totalizan<strong>do</strong> R$91.000.000,00 com vencimento a partir <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2010taxa entre 0,50% e 1,50% ao ano.Além disso o Itaú BBA <strong>de</strong>tém 3.404 <strong>de</strong>bêntures <strong>de</strong> emissão da companhia com vencimento emjaneiro <strong>de</strong> 2014 e taxa <strong>de</strong> remuneração <strong>de</strong> CDI + 0,48% ao ano.A Companhia é sócia da Unibanco Seguros e Unibanco Previdência, empresas que fazem parte <strong>do</strong>conglomera<strong>do</strong> econômico <strong>do</strong> Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r, na Cyrela Volpago S.A. Esta socieda<strong>de</strong> tem propósitoespecífico <strong>de</strong> <strong>de</strong>ter participações em outras socieda<strong>de</strong>s cujo objeto social seja o <strong>de</strong>senvolvimento<strong>de</strong> empreendimentos imobiliários.Exceto pelo disposto acima, nós não possuímos qualquer outro relacionamento com o Itaú BBA eseu conglomera<strong>do</strong> econômico. Po<strong>de</strong>remos, no futuro, contratar com o Itaú BBA ou socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong>seu conglomera<strong>do</strong> econômico operações financeiras usuais necessárias à condução <strong>de</strong> nossasativida<strong>de</strong>s.60


Nos últimos 12 meses, o Itaú BBA não participou <strong>de</strong> nenhuma oferta <strong>de</strong> títulos e valores mobiliários<strong>de</strong> emissão da Companhia, ten<strong>do</strong> atua<strong>do</strong>, entretanto, como Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r na 2ª Emissão <strong>de</strong>Debêntures da Companhia realizada em 31 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2008.Exceto pela remuneração prevista em “Custos <strong>de</strong> Distribuição” na página 48 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, nãohá qualquer outra a ser paga por nós ao Itaú BBA cujo cálculo esteja relaciona<strong>do</strong> ao Preço porAção. Não há quaisquer títulos ou obrigações com o Itaú BBA conce<strong>de</strong>n<strong>do</strong> direito <strong>de</strong> subscrição <strong>de</strong>ações representativas <strong>do</strong> nosso capital social. A intenção <strong>do</strong> Itaú BBA com a concessão <strong>do</strong>s créditosacima <strong>de</strong>scritos foi receber a remuneração <strong>de</strong>corrente <strong>do</strong>s juros e taxas cobra<strong>do</strong>s.Itaú USA Securities Inc. e/ou suas afiliadas po<strong>de</strong>rão celebrar, no exterior, a pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> seus clientes,operações com <strong>de</strong>rivativos, ten<strong>do</strong> as Ações da Oferta como ativo <strong>de</strong> referência, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com asquais se comprometerão a pagar a seus clientes a taxa <strong>de</strong> retorno das Ações da Oferta, contra orecebimento <strong>de</strong> taxas <strong>de</strong> juros fixas ou flutuantes (operações com total return swap). Itaú USASecurities Inc. e/ou suas afiliadas po<strong>de</strong>rão adquirir Ações da Oferta como forma <strong>de</strong> proteção paraessas operações. Tais operações po<strong>de</strong>rão influenciar a <strong>de</strong>manda e o preço das Ações da Oferta,sem, contu<strong>do</strong>, gerar <strong>de</strong>manda artificial durante a Oferta.Relacionamento entre a Companhia e o Santan<strong>de</strong>rAlém <strong>do</strong> relacionamento referente à Oferta, mantivemos e mantemos relacionamento comercialcom o Santan<strong>de</strong>r e <strong>de</strong>mais instituições financeiras integrantes <strong>de</strong> seu conglomera<strong>do</strong> financeiro, noBrasil e no exterior, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com práticas usuais <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> financeiro. Nesse contexto, oSantan<strong>de</strong>r realiza diversas operações <strong>de</strong> crédito com nossa Companhia, além <strong>de</strong> serviços bancários,tais como serviço <strong>de</strong> folha <strong>de</strong> pagamento, aplicações financeiras e operações <strong>de</strong> câmbio.Po<strong>de</strong>remos, no futuro, contratar o Santan<strong>de</strong>r ou socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> seu conglomera<strong>do</strong> econômico paraa realização <strong>de</strong> operações financeiras usuais, incluin<strong>do</strong>, entre outras, investimentos, emissões <strong>de</strong>valores mobiliários, prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> banco <strong>de</strong> investimento, forma<strong>do</strong>r <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>, crédito,consultoria financeira ou quaisquer outras operações financeiras necessárias à condução das suasativida<strong>de</strong>s.O Santan<strong>de</strong>r ou socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> seu conglomera<strong>do</strong> econômico po<strong>de</strong>m celebrar operações <strong>de</strong><strong>de</strong>rivativos relacionadas com as Ações, agin<strong>do</strong> por conta e or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> seus clientes. Neste senti<strong>do</strong>, oSantan<strong>de</strong>r ou socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> seu conglomera<strong>do</strong> econômico po<strong>de</strong>m adquirir Ações na Oferta comoforma <strong>de</strong> proteção (hedge) relacionada com essas operações, o que po<strong>de</strong>rá afetar a <strong>de</strong>manda,preço ou outras condições da Oferta.Po<strong>de</strong>remos, no futuro, contratar o Santan<strong>de</strong>r e/ou socieda<strong>de</strong>s <strong>do</strong> conglomera<strong>do</strong> econômico <strong>do</strong>Santan<strong>de</strong>r para a realização <strong>de</strong> operações financeiras em geral, incluin<strong>do</strong>, mas não se limitan<strong>do</strong> a,investimentos, emissões <strong>de</strong> valores mobiliários, prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> banco <strong>de</strong> investimento,forma<strong>do</strong>r <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>, operações <strong>de</strong> crédito, serviços <strong>de</strong> custódia, consultoria financeira e/ouquaisquer outras operações financeiras úteis e/ou necessárias à condução das nossas ativida<strong>de</strong>s.Exceto pela remuneração a ser paga em <strong>de</strong>corrência da Oferta, conforme previsto na seção “Custos<strong>de</strong> Distribuição”, na página 48 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, não há qualquer remuneração a ser paga, pelaCompanhia, à referida instituição intermediária ou socieda<strong>de</strong>s <strong>do</strong> seu conglomera<strong>do</strong> econômico,cujo cálculo esteja relaciona<strong>do</strong> ao Preço por Ação.O Santan<strong>de</strong>r Investment Securities Inc. e/ou suas afiliadas po<strong>de</strong>rão celebrar, no exterior, a pedi<strong>do</strong><strong>de</strong> seus clientes, operações com <strong>de</strong>rivativos, ten<strong>do</strong> as Ações como ativo <strong>de</strong> referência, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong>com as quais se comprometerão a pagar a seus clientes a taxa <strong>de</strong> retorno das Ações, contra o61


ecebimento <strong>de</strong> taxas <strong>de</strong> juros fixas ou flutuantes (operações com total return swap). O Santan<strong>de</strong>rInvestment Securities Inc. e/ou suas afiliadas po<strong>de</strong>rão adquirir Ações como forma <strong>de</strong> proteção paraessas operações. Tais operações po<strong>de</strong>rão influenciar a <strong>de</strong>manda e o preço dasAções, sem, contu<strong>do</strong>, gerar <strong>de</strong>manda artificial durante a Oferta.Relacionamento entre a Companhia e os Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res Contrata<strong>do</strong>s[●]Informações AdicionaisA instituição financeira contratada para prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> custódia, escrituração etransferência das Ações Ordinárias é a Itaú Corretora <strong>de</strong> Valores S.A.Possuímos o registro <strong>de</strong> companhia aberta junto à CVM sob o número 01446-0, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong>1994.Nos termos da Instrução CVM 400, da Instrução CVM 471 e <strong>do</strong>s Códigos ANBID, a Companhia e oCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r protocolizaram na ANBID pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> análise da Oferta, em 18 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong>2009, estan<strong>do</strong> a presente Oferta sujeita à prévia aprovação e registro da CVM.Os Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res recomendam aos investi<strong>do</strong>res, antes <strong>de</strong> tomar qualquer <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> investimentorelativa à Oferta, a consulta a este <strong>Prospecto</strong>, que estará à disposição <strong>do</strong>s interessa<strong>do</strong>s, nosen<strong>de</strong>reços das Instituições Participantes menciona<strong>do</strong>s abaixo. A leitura <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong> possibilitaaos investi<strong>do</strong>res uma análise <strong>de</strong>talhada <strong>do</strong>s termos e condições da Oferta e <strong>do</strong>s riscos a elasinerentes.Cópias <strong>do</strong> Contrato <strong>de</strong> Distribuição e <strong>de</strong>mais <strong>do</strong>cumentos da Oferta, bem como quaisquer outrasinformações ou esclarecimentos sobre a Companhia e sobre a Oferta po<strong>de</strong>rão ser obtidas junto aosCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res e aos Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res Contrata<strong>do</strong>s e, no caso <strong>de</strong> Investi<strong>do</strong>res Não-Institucionais,também junto às Corretoras.Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res da OfertaBanco <strong>de</strong> Investimentos Credit Suisse (Brasil) S.A.Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>rAv. Briga<strong>de</strong>iro Faria Lima, nº 3.064, 12º, 13º e 14º andares (parte)CEP 01451-000, São Paulo, SPOuvi<strong>do</strong>ria: 0800 173683http://br.credit-suisse.com/ofertasBanco Bra<strong>de</strong>sco BBI S.A.Avenida Paulista, nº 1.450, 8º andarCEP 01455-000, São Paulo, SPTel.: (0xx11) 2178-4800Fax: (0xx11) 2178-4880www.bra<strong>de</strong>scobbi.com.br/ofertaspublicas62


Goldman Sachs <strong>do</strong> Brasil Banco Múltiplo S.A.Avenida Pres. Juscelino Kubitschek, nº 510, 6º andarCEP 04543-000, São Paulo, SPTel.: (0xx11) 3371-0700Fax.: (0xx11) 3371-0704http://www2.goldmansachs.com/worldwi<strong>de</strong>/brazil/ipo/brazilian_offerings.htmlBanco Itaú BBA S.A.Avenida Briga<strong>de</strong>iro Faria Lima, nº 3.400, 4º andarSão Paulo, SP 04538-132Tel.: (0xx11) 3708-8718Fax: (0xx11) 3708-8107www.itaubba.com.br/portugues/ativida<strong>de</strong>s/prospectos.asp (neste website acessar “[●]”)Banco Santan<strong>de</strong>r (Brasil) S.A.Rua Hungria, n° 1400, 7º andarSão Paulo, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São PauloTel.: (55 11) 3012-7232Fax: (55 11) 3012-7393www. superbroker.com.br (neste website acessar “[•]”)Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res Contrata<strong>do</strong>s[•]CorretorasDependências das corretoras <strong>de</strong> títulos e valores mobiliários e <strong>de</strong>mais instituições intermediáriacre<strong>de</strong>ncia<strong>do</strong>s junto à BM&FBOVESPA para participar da Oferta.Informações adicionais sobre as Corretoras po<strong>de</strong>rão ser obtidas na página da Internet daBM&FBOVESPA (www.bmfbovespa.com.br).Este <strong>Prospecto</strong> <strong>Preliminar</strong> está disponível nos seguintes en<strong>de</strong>reços e websites: (i) CVM, situada naRua Sete <strong>de</strong> Setembro, nº 111, 5º andar, na cida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro, no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro,e na Rua Cincinato Braga, nº 340, 2º, 3º e 4º andares, na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, no Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> SãoPaulo (www.cvm.gov.br); (ii) BM&FBOVESPA, situada na Rua XV <strong>de</strong> Novembro, nº275, na cida<strong>de</strong><strong>de</strong> São Paulo, no Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo (www.bm&fbovespa.com.br); (iii) ANBID, situada na Av. dasNações Unidas, nº 8.501, 21º andar, na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, no Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo(www.anbid.com.br); (iii) Cyrela Brazil Realty S.A. Empreendimentos e Participações, com se<strong>de</strong> naRua Professor Manoelito <strong>de</strong> Ornellas, nº 303, 7ªº andar, São Paulo, SP (http://www.cyrela.com.br);(iv) Banco <strong>de</strong> Investimentos Credit Suisse (Brasil) S.A., com se<strong>de</strong> na Avenida Briga<strong>de</strong>iro Faria Lima,nº 3.064, 12, 13º e 14º andares (parte), São Paulo, SP 01451-000 (http:\\br.creditsuisse.com\ofertas);(v) Banco Bra<strong>de</strong>sco BBI S.A., estabeleci<strong>do</strong> na Avenida Paulista, nº 1.450, 8ºandar, São Paulo, SP (www.bra<strong>de</strong>scobbi.com.br/ofertaspublicas); (vi) Goldman Sachs <strong>do</strong> BrasilBanco Múltiplo S.A., com se<strong>de</strong> na Avenida Pres. Juscelino Kubitschek, nº 510, 6º andar, São Paulo,SP 04543-000 (http://www2.goldmansachs.com/worldwi<strong>de</strong>/brazil/ipo/brazilian_offerings.html); (vii)Banco Itaú BBA S.A., com se<strong>de</strong> na Av. Briga<strong>de</strong>iro Faria Lima, nº 3.400, 4º andar, na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> SãoPaulo, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo (www.itaubba.com.br); e (viii) Banco Santan<strong>de</strong>r (Brasil) S.A., situa<strong>do</strong>na Rua Hungria, nº 1400, cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo (www. superbroker.com.br)63


OPERAÇÕES VINCULADAS À OFERTACoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>rNão existem empréstimos em aberto concedi<strong>do</strong>s pelo Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r à nossa Companhia,nossos Acionistas ou nossas Controladas vincula<strong>do</strong>s à presente Oferta. Para informações adicionaissobre outras operações envolven<strong>do</strong> a nós e o Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r, inclusive empréstimos, ver seção“Informações Relativas à Oferta - Relacionamento entre a Companhia, os Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res e osCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res Contrata<strong>do</strong>s” na página 58 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>resBra<strong>de</strong>sco BBINão existem empréstimos em aberto concedi<strong>do</strong>s pelo Bra<strong>de</strong>sco BBI à nossa Companhia,nossos Acionistas ou nossas Controladas vincula<strong>do</strong>s à presente Oferta. Para informações adicionaissobre outras operações envolven<strong>do</strong> a nós e o Bra<strong>de</strong>sco BBI, inclusive empréstimos, ver seção“Informações Relativas à Oferta - Relacionamento entre a Companhia, os Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res e osCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res Contrata<strong>do</strong>s” na página 58 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Goldman SachsNão existem empréstimos em aberto concedi<strong>do</strong>s pelo Goldman Sachs à nossa Companhia,nossos Acionistas ou nossas Controladas vincula<strong>do</strong>s à presente Oferta. Para informações adicionaissobre outras operações envolven<strong>do</strong> a nós e o Goldman Sachs, inclusive empréstimos, ver seção“Informações Relativas à Oferta - Relacionamento entre a Companhia, os Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res e osCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res Contrata<strong>do</strong>s” na página 58 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Itaú BBANão existem empréstimos em aberto concedi<strong>do</strong>s pelo Itaú BBA à nossa Companhia,nossos Acionistas ou nossas Controladas vincula<strong>do</strong>s à presente Oferta. Para informações adicionaissobre outras operações envolven<strong>do</strong> a nós e o Itaú BBA, inclusive empréstimos, ver seção“Informações Relativas à Oferta - Relacionamento entre a Companhia, os Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res e osCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res Contrata<strong>do</strong>s” na página 58 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Santan<strong>de</strong>rNão existem empréstimos em aberto concedi<strong>do</strong>s pelo Santan<strong>de</strong>r à nossa Companhia,nossos Acionistas ou nossas Controladas vincula<strong>do</strong>s à presente Oferta. Para informações adicionaissobre outras operações envolven<strong>do</strong> a nós e o Santan<strong>de</strong>r, inclusive empréstimos, ver seção“Informações Relativas à Oferta - Relacionamento entre a Companhia, os Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res e osCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res Contrata<strong>do</strong>s” na página 58 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.64


APRESENTAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES INTERMEDIÁRIASCredit SuisseFunda<strong>do</strong> em 1856, a estratégia <strong>do</strong> Credit Suisse é atuar no merca<strong>do</strong> com uma estrutura <strong>de</strong>negócios integrada e centrada no cliente. O Credit Suisse oferece aos seus clientes uma completalinha <strong>de</strong> produtos e serviços por meio <strong>de</strong> suas três divisões principais <strong>de</strong> negócios: private banking,banco <strong>de</strong> investimentos e asset management. O Credit Suisse procura estabelecer parcerias <strong>de</strong>longo prazo e <strong>de</strong>senvolver soluções financeiras inova<strong>do</strong>ras para aten<strong>de</strong>r às necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> seusclientes.O Credit Suisse está presente em mais <strong>de</strong> 50 países com mais <strong>de</strong> 46 mil funcionários <strong>de</strong>aproximadamente 100 diferentes nacionalida<strong>de</strong>s. As ações <strong>de</strong> emissão <strong>do</strong> Credit Suisse Group(CSGN) são negociadas na Suíça (SWX) e na forma <strong>de</strong> American Depositary Shares (CS) em NovaYork (NYSE). As classificações <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> longo prazo <strong>do</strong> Credit Suisse Group são: Moody’s Aa2,Standard & Poor’s A+, Fitch Ratings AA-.Em 1998, o Banco <strong>de</strong> Investimentos Garantia S.A., lí<strong>de</strong>r entre os bancos <strong>de</strong> investimento no Brasil,foi adquiri<strong>do</strong> pelo Credit Suisse First Boston. Em 16 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2006, as operações globais <strong>do</strong>Credit Suisse foram unificadas sob uma mesma marca, e a razão social <strong>do</strong> CSFB passou a ser Banco<strong>de</strong> Investimentos Credit Suisse (Brasil) S.A.A soli<strong>de</strong>z <strong>do</strong> Credit Suisse no Brasil é refletida na classificação <strong>de</strong> crédito <strong>de</strong> AAA (bra) em MoedaNacional – Longo Prazo, atribuída em abril <strong>de</strong> 2009 pela Fitch Ratings, agência in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>classificação <strong>de</strong> risco.O Credit Suisse atua no Brasil com operações <strong>de</strong> crédito, emissão <strong>de</strong> ações e títulos, abertura <strong>de</strong>capital (IPO), fusões e aquisições <strong>de</strong> empresas (M&A), corretagem, tesouraria, private banking eadministração <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> terceiros. O objetivo <strong>do</strong> Credit Suisse é ser o banco preferencial <strong>do</strong>smelhores empresários, empresas e investi<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Brasil.Em 1º <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2007, o Credit Suisse concretizou sua associação com a Hedging-Griffo,adquirin<strong>do</strong> participação majoritária na referida empresa. Essa associação foi um passo importantepara consolidar a estratégia <strong>do</strong> Credit Suisse <strong>de</strong> prover soluções integradas, solidifican<strong>do</strong> suaposição entre os gran<strong>de</strong>s bancos <strong>do</strong> País.Na área <strong>de</strong> investment banking, o Credit Suisse tem vasto conhecimento local e experiênciasignificativa em fusões e aquisições, emissão <strong>de</strong> ações e instrumentos <strong>de</strong> dívida, manten<strong>do</strong> ali<strong>de</strong>rança consolidada nessa área no Brasil.• Lí<strong>de</strong>r no Ranking <strong>de</strong> Emissão <strong>de</strong> Ações <strong>do</strong> Brasil <strong>de</strong> 2005 a 2007 e segun<strong>do</strong> lugar em 2008, <strong>de</strong>acor<strong>do</strong> com Securities Data Co.• Lí<strong>de</strong>r no Ranking <strong>de</strong> Oferta Pública Inicial (IPO) <strong>do</strong> Brasil <strong>de</strong> 2005 a 2008, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> comSecurities Data Co.• Lí<strong>de</strong>r no Ranking <strong>de</strong> Fusões e Aquisições <strong>do</strong> Brasil <strong>de</strong> 2006 a 2008, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com SecuritiesData Co.65


O Credit Suisse foi eleito eleito “Best Investment Bank in Latin America” (Revista Latin Finance,fevereiro <strong>de</strong> 2008) pelo quarto ano consecutivo e “Best M&A House” (2008). Também foi eleito em2008 o melhor banco <strong>de</strong> investimentos <strong>do</strong>s últimos 20 anos pela Revista Latin Finance.O banco também <strong>de</strong>sempenhou papel <strong>de</strong> li<strong>de</strong>rança em duas operações às quais a revista se referiucomo as “Melhores Operações” das últimas duas décadas. São elas a aquisição da Inco pelaCompanhia Vale <strong>do</strong> Rio Doce por US$19,2 bilhões em 2006, financiada pela oferta <strong>de</strong> títulosinternacionais da Companhia Vale <strong>do</strong> Rio Doce no valor <strong>de</strong> US$3,75 bilhões em duas tranches e poruma oferta local em reais, ambas li<strong>de</strong>radas pelo Credit Suisse, e o IPO da BM&FBOVESPA em 2007,no valor <strong>de</strong> US$3,2 bilhões.O Credit Suisse conquistou esses prêmios logo após ter si<strong>do</strong> eleito pela Revista Latin Finance comoo “Melhor Banco <strong>de</strong> Investimentos”, “Best Bond House” e “Best Equity House” na América Latinaem 2007 (o terceiro ano consecutivo em que o Credit Suisse obteve o título <strong>de</strong> “Melhor Banco <strong>de</strong>Investimentos” e a segunda vez consecutiva “Best Equity House”).Além <strong>do</strong>s prêmios concedi<strong>do</strong>s à instituição, o Credit Suisse foi aclama<strong>do</strong> pelas posições <strong>de</strong> <strong>de</strong>staqueque ocupou na premiação “Deals <strong>do</strong> Ano” da Revista Latin Finance em 2007, incluin<strong>do</strong> a ofertapública inicial <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> emissão da BM&FBOVESPA, no valor <strong>de</strong> US$3,2 bilhões, eleita a “MelhorEmissão <strong>de</strong> Ações Primárias”, e a oferta <strong>de</strong> US$1,0 bilhão para Usiminas, eleita a “Melhor OfertaFollow-On”.O Credit Suisse é lí<strong>de</strong>r também em corretagem, merca<strong>do</strong> no qual movimentou US$130,9 bilhões em2008, segun<strong>do</strong> a BM&FBOVESPA.Além disso, no que tange à responsabilida<strong>de</strong> cultural e social, ao longo <strong>de</strong> 2008 e em 2009, oCredit Suisse e suas subsidiárias direcionaram e continuarão direcionan<strong>do</strong> recursos para projetosculturais e sociais. Destacam-se, entre os projetos e instituições apoia<strong>do</strong>s, a OSESP (OrquestraSinfônica <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo), a OSB (Orquestra Sinfônica Brasileira), a Pinacoteca <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong><strong>de</strong> São Paulo, o Museu <strong>de</strong> Arte Mo<strong>de</strong>rna <strong>de</strong> São Paulo, a Socieda<strong>de</strong> Cultura Artística e a TUCCA(Associação para Crianças e A<strong>do</strong>lescentes com Câncer). O suporte a essas iniciativas apoia-se naconvicção <strong>de</strong> que o Credit Suisse <strong>de</strong>ve participar <strong>de</strong> ações que contribuam tanto para o retorno aseus acionistas, clientes e funcionários quanto para o <strong>de</strong>senvolvimento cultural e social <strong>do</strong> Brasil.Bra<strong>de</strong>sco BBIO Bra<strong>de</strong>sco BBI opera na área <strong>de</strong> banco <strong>de</strong> investimento, especificamente operações <strong>de</strong> merca<strong>do</strong><strong>de</strong> capitais, fusões e aquisições, financiamento <strong>de</strong> projetos e operações estruturadas, além <strong>de</strong>contar com corretora <strong>de</strong> valores mobiliários, private banking e asset management. Além <strong>do</strong>merca<strong>do</strong> local, o Bra<strong>de</strong>sco BBI também atua no merca<strong>do</strong> internacional, originan<strong>do</strong> e estruturan<strong>do</strong>operações junto a investi<strong>do</strong>res estrangeiros.Confirmamos o excelente <strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong> Bra<strong>de</strong>sco BBI na área <strong>de</strong> banco <strong>de</strong> investimento atravésdas seguintes operações <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque:• Lí<strong>de</strong>r na prestação <strong>de</strong> assessoria em operações <strong>de</strong> fusões e aquisições; e lí<strong>de</strong>r em operações <strong>de</strong>reestruturações societárias/OPAs, em número <strong>de</strong> transações executadas, no primeiro semestre <strong>de</strong>2009, segun<strong>do</strong> o “Ranking <strong>de</strong> Anúncio” da ANBID.• Desempenha<strong>do</strong> papel relevante nas maiores operações <strong>de</strong> renda variável <strong>do</strong>s últimos anos.Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r lí<strong>de</strong>r, em 2009, da maior oferta pública inicial <strong>de</strong> ações realizada até hoje no Brasil: oIPO da Visanet totalizou R$8,4 bilhões (consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> o exercício <strong>de</strong> ações suplementares). Em66


2008, atuou como coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r nas ofertas públicas <strong>de</strong> emissão <strong>de</strong> ações da Metalúrgica GerdauS.A., no valor <strong>de</strong> R$1,5 bilhão, da Gerdau S.A., no valor <strong>de</strong> R$2,9 bilhões, da Companhia Vale <strong>do</strong>Rio Doce, no valor <strong>de</strong> R$19,4 bilhões e como Co-Lead na oferta da Visa Inc., no valor <strong>de</strong> US$19,7bilhões. O Bra<strong>de</strong>sco BBI também atuou como coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r lí<strong>de</strong>r no IPO da Bolsa <strong>de</strong> Merca<strong>do</strong>rias eFuturos <strong>do</strong> Brasil – BM&F, operação no valor <strong>de</strong> R$6,0 bilhões em outubro <strong>de</strong> 2007.• Lí<strong>de</strong>r em operações <strong>de</strong> renda fixa no merca<strong>do</strong> <strong>do</strong>méstico no primeiro semestre <strong>de</strong> 2009, <strong>de</strong>acor<strong>do</strong> com o ranking <strong>de</strong> originação ANBID - com participação <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> 30,3% e volume <strong>de</strong>R$4,8 bilhões.• Assessor e estrutura<strong>do</strong>r financeiro, em 2008, para importantes projetos <strong>de</strong> diferentes setores daeconomia, <strong>de</strong>ntre os quais se <strong>de</strong>stacam: hidrelétricas <strong>do</strong> complexo Ma<strong>de</strong>ira e complexos portuáriospatrocina<strong>do</strong>s pela LLX Logística.A<strong>de</strong>mais, o Banco Bra<strong>de</strong>sco S. A., controla<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Bra<strong>de</strong>sco BBI, segun<strong>do</strong> da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> BACEN, éatualmente um <strong>do</strong>s maiores bancos múltiplos priva<strong>do</strong>s <strong>do</strong> país e está presente em praticamenteto<strong>do</strong>s os municípios <strong>do</strong> Brasil. O Bra<strong>de</strong>sco mantém extensa re<strong>de</strong> <strong>de</strong> atendimento, fundamentadaem padrões mo<strong>de</strong>rnos <strong>de</strong> eficiência e tecnologia e que permite oferecer, a seus 20,4 milhões <strong>de</strong>correntistas, comodida<strong>de</strong> e segurança. Clientes e usuários têm à disposição 41.067 pontos <strong>de</strong>atendimento, entre eles, 4.598 agências e 6.011 unida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> Banco Postal.Goldman SachsO Goldman Sachs é uma instituição financeira global com <strong>de</strong>stacada atuação em fusões eaquisições, coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> oferta <strong>de</strong> ações, serviços <strong>de</strong> investimento, investimentos <strong>de</strong> carteiraprópria e análise <strong>de</strong> empresas, prestan<strong>do</strong> em to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong> uma ampla gama <strong>de</strong> serviços aempresas, instituições financeiras, governos e indivíduos <strong>de</strong> patrimônio pessoal eleva<strong>do</strong>. Funda<strong>do</strong>em 1869, o Goldman Sachs tem sua se<strong>de</strong> global em Nova York, com escritórios também emLondres, Frankfurt, Tóquio, Hong Kong e outros importantes centros financeiros.O Goldman Sachs tem três ativida<strong>de</strong>s principais:• Banco <strong>de</strong> Investimentos: ampla gama <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> assessoria financeira e participaçãoem ofertas <strong>de</strong> valores mobiliários, aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> grupo <strong>de</strong> clientes que inclui empresas,instituições financeiras, fun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> investimento, governos e indivíduos;• Trading e investimentos com recursos próprios: intermediação <strong>de</strong> operações financeirasten<strong>do</strong> como contraparte empresas, instituições financeiras, fun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> investimentos,governos e indivíduos. Além disso, o Goldman Sachs investe seus recursos, diretamente,em renda fixa e produtos <strong>de</strong> renda variável, câmbio, commodities e <strong>de</strong>rivativos <strong>de</strong> taisprodutos, bem como realiza investimentos diretamente em empresas e por meio <strong>de</strong> fun<strong>do</strong>sque são capta<strong>do</strong>s e geri<strong>do</strong>s pelo banco;• Investment Management: assessoria e serviços <strong>de</strong> planejamento financeiro, bem comoprodutos <strong>de</strong> investimentos (por meio <strong>de</strong> contas e produtos geri<strong>do</strong>s separadamente, taiscomo fun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> investimentos) em todas as classes <strong>de</strong> ativos para investi<strong>do</strong>resinstitucionais e indivíduos no mun<strong>do</strong> inteiro, proven<strong>do</strong> também serviços <strong>de</strong> primebrokerage, financiamento e empréstimo <strong>de</strong> ativos para clientes institucionais, incluin<strong>do</strong>hedge funds, fun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> investimento abertos, fun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> pensão e fundações, e paraindivíduos <strong>de</strong> patrimônio pessoal eleva<strong>do</strong>.67


Com representação em São Paulo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> mea<strong>do</strong>s da década <strong>de</strong> 90, o Goldman Sachs ampliou suasoperações locais e, mais recentemente, estruturou um banco múltiplo, uma corretora <strong>de</strong> títulos evalores mobiliários e uma administra<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> carteiras <strong>de</strong> valores mobiliários (asset management).Atualmente, a plataforma brasileira inclui ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> carteira <strong>de</strong> banco <strong>de</strong> investimento,operações com recursos próprios, nas áreas <strong>de</strong> renda variável e FICC (renda fixa, câmbio ecommodities), serviços <strong>de</strong> asset management e private banking, <strong>de</strong>ntre outras. Mais <strong>de</strong> 120pessoas trabalham atualmente no escritório <strong>de</strong> São Paulo.Em particular, na área <strong>de</strong> banco <strong>de</strong> investimentos, o Goldman Sachs tem vasto conhecimento locale experiência comprovada em fusões e aquisições, emissão <strong>de</strong> ações e instrumentos <strong>de</strong> dívida.• Lí<strong>de</strong>r no Ranking <strong>de</strong> Fusões e Aquisições em 2008 <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a ANBID; e• Eleito o melhor banco <strong>de</strong> M&A no Brasil pela Euromonitor (2003-2006).Goldman Sachs também tem <strong>de</strong>sempenha<strong>do</strong> importante papel em ofertas <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque realizadasno merca<strong>do</strong> brasileiro, tais como a coor<strong>de</strong>nação da oferta pública inicial <strong>de</strong> ações daBM&FBOVESPA em 2007 (US$3.7 bilhões) e, mais recentemente, a participação na oferta públicainicial <strong>de</strong> ações da Visanet (US$4.3 bilhões), atualmente a maior operação <strong>de</strong>ssa espécie já feita noBrasil.Itaú BBAO Itaú BBA é o banco <strong>de</strong> ataca<strong>do</strong> <strong>do</strong> grupo Itaú Unibanco Banco Múltiplo. Com trajetória marcadapor associações bem-sucedidas e visão para oferecer os melhores produtos e serviços paraempresas, o Itaú BBA é resulta<strong>do</strong> da fusão <strong>do</strong>s bancos BBA e das áreas corporate <strong>do</strong> Banco ItaúS.A. e Unibanco – União <strong>de</strong> Bancos Brasileiros S.A. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, o Itaú BBAapresentou os seguintes resulta<strong>do</strong>s: os ativos <strong>de</strong> R$130,3 bilhões, patrimônio líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$5,9bilhões e lucro líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$411 milhões.A história <strong>do</strong> Itaú BBA começa com o BBA Creditanstalt, funda<strong>do</strong> em 1988 em São Paulo, porFernão Bracher e Antonio Beltran, em parceria com o maior banco da Áustria. A atuação <strong>do</strong> bancoestava voltada para operações financeiras bancárias, com características <strong>de</strong> ataca<strong>do</strong>, e <strong>de</strong>staquepara un<strong>de</strong>rwriting, hedge, crédito e câmbio.Em 1991, foi a única instituição brasileira a coor<strong>de</strong>nar o consórcio <strong>de</strong> bancos estrangeiros parainvestimentos no programa <strong>de</strong> privatização <strong>de</strong> empresas estatais. Ainda no mesmo ano, recebeuautorização <strong>do</strong> Banco Central para operar subsidiária em Bahamas e aten<strong>de</strong>r <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> clientesna Área Internacional.Em 1994, assinou acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> cooperação com a administra<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> recursos Paribas Capital. No anoseguinte, juntou-se ao Capital Group, <strong>de</strong> Los Angeles, para formar a administra<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> fun<strong>do</strong>s BBACapital. Adquiriu a Financia<strong>do</strong>ra Mappin e criou a Fináustria, especializada em financiamento <strong>de</strong>veículos. Nessa época, já contava com sucursais em Campinas, Rio <strong>de</strong> Janeiro, Porto Alegre e BeloHorizonte.Em 2001, o BBA tem novo parceiro <strong>de</strong> negócios, em razão da compra <strong>do</strong> Creditanstalt pelo grupoalemão HVB. No ano seguinte, a associação com o Grupo Icatu fez surgir duas empresas: a BBAIcatu Corretora e a BBA Icatu Investimentos.68


No final <strong>de</strong> 2002, ocorreu a associação com o Banco Itaú S.A., surgin<strong>do</strong> assim uma novainstituição: o Itaú BBA. Com gestão autônoma para conduzir to<strong>do</strong>s os negócios <strong>de</strong> clientescorporate e banco <strong>de</strong> investimento <strong>do</strong> grupo, passa a contar com a base sólida <strong>de</strong> capital e liqui<strong>de</strong>z<strong>do</strong> Itaú e a especialização e <strong>de</strong>stacada atuação <strong>do</strong> BBA no segmento <strong>de</strong> ataca<strong>do</strong>.Em 2005, o Itaú BBA ampliou as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> banco <strong>de</strong> investimentos e rapidamente consoli<strong>do</strong>ucomo um importante player <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> em fusões e aquisições, equities e fixed income local. Apartir <strong>de</strong> 2008, iniciou expansão <strong>de</strong> suas ativida<strong>de</strong>s em fixed income internacional e produtosestrutura<strong>do</strong>s.Em 2009, o Banco Central <strong>do</strong> Brasil aprovou a associação entre o Itaú e o Unibanco. O Itaú BBAuniu-se com a área Corporate <strong>do</strong> Unibanco, e ainda concentrou as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> TesourariaInstitucional <strong>do</strong> grupo, ten<strong>do</strong> como <strong>de</strong>safio ser o melhor banco <strong>de</strong> ataca<strong>do</strong>, investimento eTesouraria da América Latina.Ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Investment Banking <strong>do</strong> Itaú BBAA área <strong>de</strong> Investment Banking <strong>do</strong> Itaú BBA oferece assessoria a clientes corporativos e investi<strong>do</strong>resna estruturação <strong>de</strong> produtos <strong>de</strong> banco <strong>de</strong> investimento, incluin<strong>do</strong> renda variável, renda fixa efusões e aquisições.Em renda variável, o Itaú BBA oferece serviços para estruturação <strong>de</strong> ofertas públicas primárias esecundárias <strong>de</strong> ações e <strong>de</strong> ADRs, ofertas públicas para aquisição e permuta <strong>de</strong> ações, além <strong>de</strong>assessoria na condução <strong>de</strong> processos <strong>de</strong> reestruturação societária <strong>de</strong> companhias abertas e trocas<strong>de</strong> participações acionárias. A condução das operações é realizada em conjunto com a ItaúCorretora, que tem relacionamento com investi<strong>do</strong>res <strong>do</strong>mésticos e internacionais e possuireconhecida e premiada estrutura in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> pesquisa. Em 2008, o Itaú BBA atuou comocoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r e bookrunner <strong>de</strong> ofertas públicas iniciais e subsequentes que totalizaram R$31,8bilhões. Nos rankings ANBID e Thomson Finance, o banco fechou o ano <strong>de</strong> 2008 em primeiro lugarcom participação no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> 25%.No segmento <strong>de</strong> renda fixa, o Itaú BBA conta com equipe <strong>de</strong>dicada para prover aos clientesdiversos produtos no merca<strong>do</strong> <strong>do</strong>méstico e internacional, tais como: notas promissórias,<strong>de</strong>bêntures, commercial papers, fixed e floating rate notes, fun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> investimento em direitoscreditórios (FIDC) e certifica<strong>do</strong>s <strong>de</strong> recebíveis imobiliários (CRI). Em 2008, o Itaú BBA participou <strong>de</strong>operações <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures e notas promissórias que totalizaram R$15,1 bilhões e operações <strong>de</strong>securitização que atingiram R$2,0 bilhões. De acor<strong>do</strong> com o ranking ANBID, o Itaú BBA foiclassifica<strong>do</strong> em primeiro lugar no ranking 2008 <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> operações em renda fixa esecuritização. As participações <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> omaram, respectivamente, 46% e 42%.Com equipe especializada, a área <strong>de</strong> fusões e aquisições <strong>do</strong> Itaú BBA oferece aos clientesestruturas e soluções eficientes para assessoria, coor<strong>de</strong>nação, execução e negociação <strong>de</strong>aquisições, <strong>de</strong>sinvestimentos, fusões e reestruturações societárias. A área <strong>de</strong>tém acesso amplo eprivilegia<strong>do</strong> a investi<strong>do</strong>res estratégicos e financeiros para assessorar clientes na viabilização <strong>de</strong>movimentos societários. De acor<strong>do</strong> com o ranking <strong>de</strong> fusões e aquisições da Thomson Finance, combase no volume <strong>de</strong> operações realizadas em 2008, o Itaú BBA ficou em terceiro lugar, com volumetotal <strong>de</strong> transações <strong>de</strong> R$65,8 bilhões.Adicionalmente, o Itaú BBA tem si<strong>do</strong> amplamente reconheci<strong>do</strong> como um <strong>do</strong>s melhores bancos <strong>de</strong>investimento <strong>do</strong> Brasil. Nos últimos <strong>do</strong>is anos, foi consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> o melhor Banco <strong>de</strong> Investimento noBrasil, pela revista Global Finance, publicação americana especializada em análises sobre empresase instituições financeiras <strong>do</strong>s cinco continentes.69


Banco Santan<strong>de</strong>rO Santan<strong>de</strong>r é controla<strong>do</strong> pelo Banco Santan<strong>de</strong>r SA, instituição financeira sediada na Espanha, oqual em 2007 participou <strong>do</strong> consórcio que fechou um importante negócio na história da indústriabancária mundial ao adquirir 86% das ações <strong>do</strong> banco holandês ABN Amro, por 71,0 bilhões <strong>de</strong>euros.Funda<strong>do</strong> em 1857, o Banco Santan<strong>de</strong>r SA possui atualmente US$1,5 trilhão em ativos, administraquase US$1,6 trilhão em fun<strong>do</strong>s, possui mais <strong>de</strong> 90 milhões <strong>de</strong> clientes, mais <strong>de</strong> 14.196 milagências e está presente em 40 países. É o principal grupo financeiro da Espanha e da AméricaLatina e <strong>de</strong>senvolve uma importante ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> negócios na Europa, região em que alcançou umapresença <strong>de</strong>stacada no Reino Uni<strong>do</strong>, por meio <strong>do</strong> Abbey National Bank PLC, assim como emPortugal. É lí<strong>de</strong>r em financiamento ao consumo na Europa, por meio <strong>do</strong> Santan<strong>de</strong>r Consumer, compresença em 12 países <strong>do</strong> continente e nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s.No primeiro semestre <strong>de</strong> 2009, o Banco Santan<strong>de</strong>r SA registrou lucro líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> 4,5 bilhões <strong>de</strong>euros. Na América Latina, o Grupo Santan<strong>de</strong>r possui 6.089 agências e registrou um lucro líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong>1,8 bilhões <strong>de</strong> euros no primeiro semestre <strong>de</strong> 2009.Em 1957, o Banco Santan<strong>de</strong>r SA entrou no merca<strong>do</strong> brasileiro por meio <strong>de</strong> um contrato operacionalcelebra<strong>do</strong> com o Banco Intercontinental <strong>do</strong> Brasil S.A. Em 1997 adquiriu o Banco Geral <strong>do</strong> ComércioS.A., em 1998 adquiriu o Banco Noroeste S.A., em 1999 adquiriu o Banco Meridional S.A. (incluin<strong>do</strong>sua subsidiária, o Banco Bozano e Simonsen S.A.), e em 2000 adquiriu o Banco <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> SãoPaulo S.A. – Banespa. Com a compra <strong>do</strong> Banco Real, realizada em 24 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2007 e aposterior incorporação <strong>de</strong> suas ações em 29 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2008, o Santan<strong>de</strong>r tem presença ativaem to<strong>do</strong>s os segmentos <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> financeiro, com uma completa gama <strong>de</strong> produtos e serviçosem diferentes segmentos <strong>de</strong> clientes – pessoas físicas, pequenas e médias empresas, corporações,governos e instituições. A sua presença está estrategicamente concentrada nas principais cida<strong>de</strong>sdas Regiões Sul e Su<strong>de</strong>ste, responsáveis pela maior fatia <strong>do</strong> PIB nacional. O Santan<strong>de</strong>r possui umaparticipação <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> expressiva nessas regiões, com <strong>de</strong>staque para o Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo,on<strong>de</strong> é um <strong>do</strong>s bancos lí<strong>de</strong>res.No primeiro trimestre <strong>de</strong> 2009, o Santan<strong>de</strong>r possuía uma carteira <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 9 milhões <strong>de</strong> clientes,3.601 pontos <strong>de</strong> venda e 18.194 caixas eletrônicos, encerran<strong>do</strong> o primeiro trimestre <strong>de</strong> 2009 comum total <strong>de</strong> ativos <strong>de</strong> R$305,0 bilhões e patrimônio líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$49,3 bilhões. O Santan<strong>de</strong>r Brasilpossui uma participação <strong>de</strong> 17% <strong>do</strong> lucro das áreas <strong>de</strong> negócio e 21% <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> GrupoSantan<strong>de</strong>r no mun<strong>do</strong> e <strong>de</strong> 49% no resulta<strong>do</strong> da América Latina.Em 2009, o Santan<strong>de</strong>r atuou como bookrunner e coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r em importantes ofertas <strong>de</strong> ações noBrasil. Participou como coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r da oferta pública inicial <strong>de</strong> ações da Companhia Brasileira <strong>de</strong>Meios <strong>de</strong> Pagamento – Visanet, a maior da história da América Latina, e das ofertas <strong>de</strong> follow-on daMRV Engenharia e Participações S.A., BR Malls Participações S.A. e BRF - Brasil Foods S.A., o maiorfollow-on da América Latina no ano. Em 2008, atuou em operações com valor total superior aUS$12 bilhões. Em particular, atuou como bookrunner na oferta secundária da Companhia Vale <strong>do</strong>Rio Doce em 2008, uma das maiores ofertas <strong>de</strong> ações da história <strong>do</strong> Brasil.70


INFORMAÇÕES CADASTRAIS DA COMPANHIAI<strong>de</strong>ntificaçãoSe<strong>de</strong>Diretoria <strong>de</strong> Relações comInvesti<strong>do</strong>resAuditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntesda CompanhiaTítulos e ValoresMobiliários Emiti<strong>do</strong>s pelaCompanhiaJornais nos quais aCompanhia divulgaInformaçõesSite na InternetAtendimento aosAcionistasInformações AdicionaisCyrela Brazil Realty S.A. Empreendimentos e Participações,socieda<strong>de</strong> por ações, inscrita no Cadastro Nacional <strong>de</strong> PessoaJurídica <strong>do</strong> Ministério da Fazenda sob o n.º 73.178.600/0001-18 ecom seus atos constitutivos arquiva<strong>do</strong>s na Junta Comercial <strong>do</strong>Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo sob o NIRE 35.300.137.728.A se<strong>de</strong> da Companhia está localizada na Rua Professor Manoelito<strong>de</strong> Ornellas, n.º 303, 7º andar, conjunto 71, CEP 04719-917, naCida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo.A Diretoria <strong>de</strong> Relações com Investi<strong>do</strong>res está localizada na Av.Presi<strong>de</strong>nte Juscelino Kubitschek, 1.455, 3º andar, na Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong>São Paulo, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo. O responsável por esta Diretoria éo Sr. Luis Largman. O telefone <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Relações comInvesti<strong>do</strong>res é (11) 4502-3153, o fax é (11) 4502-3140 e o e-mailé ri@cyrela.com.br.Terco Grant Thornton Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes SS.As Ações estão listadas na BM&FBOVESPA sob o código “CYRE3”.Para informações mais <strong>de</strong>talhadas, veja a seção “Informaçõessobre os Títulos e Valores Mobiliários Emiti<strong>do</strong>s e o Merca<strong>do</strong> <strong>de</strong>Negociação”.As publicações realizadas pela Companhia em <strong>de</strong>corrência da Leidas Socieda<strong>de</strong>s por Ações são divulgadas no Diário Oficial <strong>do</strong>Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo e no jornal Folha <strong>de</strong> São Paulo.www.cyrela.com.br.O atendimento aos acionistas da Companhia é efetua<strong>do</strong> nasseguintes agências <strong>do</strong> Banco Itaú S/A: São Paulo (SP) Rua BoaVista, 176. Rio <strong>de</strong> Janeiro (RJ) Rua Sete <strong>de</strong> Setembro, 99 A,Centro. Belo Horizonte (MG) Rua João Pinheiro, 195, Térreo.Curitiba (PR) Rua João Negrão, 65. Porto Alegre (RS) Rua Sete <strong>de</strong>Setembro, 746. Brasília (DF) SDN CJ NAC BRA LJ T4 T5 SC SulQuadra. 7, Bloco A P03, LJ 546. Salva<strong>do</strong>r (BA) Av. Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s,50, 2º andar.Quaisquer outras informações complementares sobre a Companhiae a Oferta po<strong>de</strong>rão ser obtidas junto (i) à Companhia, em sua se<strong>de</strong>ou no seu respectivo website www.cyrela.com.br; (ii) aoCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r, nos en<strong>de</strong>reços indica<strong>do</strong>s neste <strong>Prospecto</strong> ou noseu respectivo website http://br.credit-suisse.com/ofertas; (iii) àBM&FBOVESPA, na Rua XV <strong>de</strong> Novembro, n.º 275, na Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong>São Paulo, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, ou em seu website:www.bmfbovespa.com.br; e (iv) à CVM, na Rua Sete <strong>de</strong> Setembro,71


n.º 111, 5º andar, na Cida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro, Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong>Janeiro ou, na Rua Cincinato Braga, n.º 340, 2º, 3º e 4º andares,na Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, ou em seu website:www.cvm.gov.br.72


IDENTIFICAÇÃO DE ADMINISTRADORES, CONSULTORES E AUDITORES1. CompanhiaCyrela Brazil Realty S.A. Empreendimentos e ParticipaçõesRua Professor Manoelito <strong>de</strong> Ornellas, nº 303, 7º andar, conjunto 7104719-917, São Paulo - SPBrasilAt.: Sr. Luis Largman - Diretor <strong>de</strong> Relações com Investi<strong>do</strong>resTel.: + 55 (0xx11) 4502-3153Fax: + 55 (0xx11) 4502-3140www.cyrela.com.br2. Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res da Oferta2.1 Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>rBanco <strong>de</strong> Investimentos Credit Suisse (Brasil) S.A.Avenida Briga<strong>de</strong>iro Faria Lima, n.º 3.064, 12º, 13º e 14º andares (parte)01451-000, São Paulo - SPBrasilAt.: Sr. Guilherme Fleury ParolariTel.: + 55 (0xx11) 3841-6411Fax: + 55 (0xx11) 3841-6912http://br.credit-suisse.com/ofertas2.2 Banco Bra<strong>de</strong>sco BBI S.A.Avenida Paulista, nº 1450, 8º andar01455-000, São Paulo – SPBrasilAt. Sr. Alfred Charles DangoorTel: + 55 (0xx11) 2178-4806Fax: + 55 (0xx11) 2178-4880www.bra<strong>de</strong>scobbi.com.br/ofertaspublicas2.3 Goldman Sachs <strong>do</strong> Brasil Banco Múltiplo S.A.Avenida Presi<strong>de</strong>nte Juscelino Kubitschek, nº510, 6º andar04543-000, São Paulo – SPBrasilAt. Sr. Daniel WainsteinTel: + 55 (0xx11) 3371-0700Fax: + 55 (0xx11) 3371-0704http://www2.goldmansachs.com/worldwi<strong>de</strong>/brazil/ipo/brazilian_offerings.html2.4 Banco Itaú BBA S.A.Avenida Briga<strong>de</strong>iro Faria Lima, 3.400, 4º andar04538-132, São Paulo – SPBrasilAt. Sr. Fernan<strong>do</strong> IunesTel: + 55 (0xx11) 3708-8000Fax: + 55 (0xx11) 3708-810773


www.itaubba.com.br e www.itaubba.com.br/portugues/ativida<strong>de</strong>s/prospectos.asp2.5 Banco Santan<strong>de</strong>r (Brasil) S.A.Rua Hungria, nº1400, 7º andar01455-000, São Paulo – SPAt. Sr. Glenn MalletTel: + 55 (0xx11) 3012-7232Fax: + 55 (0xx11) 3012-7393www.superbroker.com.br3. Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res Contrata<strong>do</strong>s3.1. [•]3.2. [•]4. Consultores Legais4.1 Consultores Legais da Companhia para o Direito BrasileiroMattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advoga<strong>do</strong>sAlameda Joaquim Eugênio <strong>de</strong> Lima, n.º 44701403-001, São Paulo - SPBrasilAt.:Sr. Sergio Spinelli Silva Jr.Sr. Jean Marcel ArakawaTel.: + 55 (0xx11) 3147-7600Fax: + 55 (0xx11) 3147-7770www.mattosfilho.com.br4.2 Consultores Legais da Companhia para o Direito <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da AméricaShearman & Sterling LLPAvenida Briga<strong>de</strong>iro Faria Lima, n.º 3.400, 17º andar04538-132, São Paulo - SPBrasilAt.: Sr. André B. JánszkyTel.: + 55 (0xx11) 3702-2200Fax: + 55 (0xx11) 3702-2224www.shearman.com4.3 Consultores Legais <strong>do</strong> Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r e <strong>do</strong> Agente <strong>de</strong> Colocação para o Direito BrasileiroSouza, Cescon Avedissian, Barrieu e Flesch Advoga<strong>do</strong>sRua Funchal, n.º 418, 11º andar04551-060, São Paulo - SPBrasilAt.: Sr: Joaquim José Acenturi <strong>de</strong> OliveiraTel.: + 55 (0xx11) 3089-6500Fax: + 55 (0xx11) 3089-6565www.scbf.com.br74


4.4 Consultores Legais <strong>do</strong> Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r e <strong>do</strong> Agente <strong>de</strong> Colocação para o Direito <strong>do</strong>sEsta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da AméricaSimpson Thacher & Bartlett LLP425 Lexington AvenueNew York NY 10017At. Sr. Todd Cri<strong>de</strong>rTel.: + 1 (212) 455 2664Fax: + 1 (212) 455 25025. Auditores da CompanhiaPara as <strong>de</strong>monstrações contábeis consolidadas relativas aos exercícios encerra<strong>do</strong>s em 31<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, 2007 e 2008 e para os semestres encerra<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>2008 e 2009:Terco Grant Thornton Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes SSAvenida das Nações Unidas, 12.995, 15º andar04578-000 São Paulo - SPBrasilAt.: Sr. José André Viola FerreiraTel.: + 55 (0xx11) 3054-0007Fax: + 55 (0xx11) 3054-0296www.tercogt.com.br75


DECLARAÇÃO DA COMPANHIA E DO COORDENADOR LÍDERAs <strong>de</strong>clarações da Companhia e <strong>do</strong> Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r, nos termos <strong>do</strong> artigo 56 da Instrução CVM400, encontram-se anexas ao presente <strong>Prospecto</strong>, nas páginas [•] e [•].76


FATORES DE RISCOO investimento nas nossas Ações envolve alto grau <strong>de</strong> risco. Os potenciais investi<strong>do</strong>res <strong>de</strong>vemconsi<strong>de</strong>rar cuida<strong>do</strong>samente os riscos <strong>de</strong>scritos abaixo antes <strong>de</strong> tomarem uma <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>investimento em nossas Ações. Nossas ativida<strong>de</strong>s, situação financeira, resulta<strong>do</strong>s operacionais,fluxo <strong>de</strong> caixa, liqui<strong>de</strong>z e/ou negócios futuros po<strong>de</strong>m ser afeta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> maneira adversa porquaisquer <strong>do</strong>s fatores <strong>de</strong> risco <strong>de</strong>scritos abaixo. O preço <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> das nossas Ações po<strong>de</strong>diminuir <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a quaisquer <strong>de</strong>sses riscos ou outros fatores, hipóteses em que os potenciaisinvesti<strong>do</strong>res po<strong>de</strong>rão per<strong>de</strong>r parte substancial ou a totalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seu investimento nas Ações.Outros riscos <strong>de</strong>sconheci<strong>do</strong>s por nós ou que são consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s irrelevantes neste momento tambémpo<strong>de</strong>rão causar efeitos adverso relevante em nossos negócios e/ou no preço <strong>de</strong> negociação dasAções.Para os fins <strong>de</strong>sta seção, exceto se expressamente indica<strong>do</strong> <strong>de</strong> maneira diversa ou se o contextoassim o exigir, a menção ao fato <strong>de</strong> que um risco, incerteza ou problema po<strong>de</strong>rá causar ou causará“efeito adverso” ou “efeito negativo” sobre os nossos negócios significa que tal risco, incerteza ouproblema po<strong>de</strong>rá ou po<strong>de</strong>ria causar efeito adverso relevante nos negócios, situação financeira,resulta<strong>do</strong>s operacionais, fluxo <strong>de</strong> caixa, liqui<strong>de</strong>z e negócios futuros da Companhia, bem como nopreço das Ações. As expressões similares incluídas nesta seção <strong>de</strong>vem ser compreendidas nestecontexto.Riscos Relativos à Nossa Companhia e ao Setor ImobiliárioEstamos expostos a riscos associa<strong>do</strong>s à incorporação imobiliária, construção, locação evenda <strong>de</strong> imóveis.Nós nos <strong>de</strong>dicamos à incorporação, construção, venda e locação <strong>de</strong> empreendimentos resi<strong>de</strong>nciaise comerciais e preten<strong>de</strong>mos continuar <strong>de</strong>senvolven<strong>do</strong> tais ativida<strong>de</strong>s. Além <strong>do</strong>s riscos que afetam<strong>de</strong> mo<strong>do</strong> geral o merca<strong>do</strong> imobiliário, tais como interrupções <strong>de</strong> suprimentos e volatilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> preço<strong>do</strong>s materiais e equipamentos <strong>de</strong> construção, mudanças na oferta e procura <strong>de</strong> empreendimentosem certas regiões, greves e regulamentos ambientais e <strong>de</strong> zoneamento, nossas ativida<strong>de</strong>s sãoespecificamente afetadas pelos seguintes riscos:• a conjuntura econômica <strong>do</strong> Brasil po<strong>de</strong> prejudicar o crescimento <strong>do</strong> setor imobiliário comoum to<strong>do</strong>, através da <strong>de</strong>saceleração da economia, aumento <strong>de</strong> juros, flutuação da moeda einstabilida<strong>de</strong> política, além <strong>de</strong> outros fatores macroeconômicos;• po<strong>de</strong>mos ser impedi<strong>do</strong>s no futuro, em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> nova regulamentação ou <strong>de</strong>condições <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>, <strong>de</strong> corrigir monetariamente nossos recebíveis, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com certastaxas <strong>de</strong> inflação, conforme atualmente permiti<strong>do</strong>, o que po<strong>de</strong>ria tornar um projeto inviávelfinanceira ou economicamente;• o grau <strong>de</strong> interesse <strong>do</strong>s compra<strong>do</strong>res por um novo projeto lança<strong>do</strong> ou o preço <strong>de</strong> vendapor unida<strong>de</strong> necessário para ven<strong>de</strong>r todas as unida<strong>de</strong>s po<strong>de</strong>m ficar significativamenteabaixo <strong>do</strong> espera<strong>do</strong>, fazen<strong>do</strong> com que o projeto se torne menos lucrativo e/ou o valor total<strong>de</strong> todas as unida<strong>de</strong>s a serem vendidas torne-se significativamente diferente <strong>do</strong> espera<strong>do</strong>;• na hipótese <strong>de</strong> falência ou dificulda<strong>de</strong>s financeiras significativas <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> companhia<strong>do</strong> setor imobiliário, o setor como um to<strong>do</strong> po<strong>de</strong> ser prejudica<strong>do</strong>, o que po<strong>de</strong>ria causar umaredução, por parte <strong>do</strong>s clientes, da confiança em outras companhias que atuam no setor;77


• somos afeta<strong>do</strong>s pelas condições <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> imobiliário local ou regional, tais como oexcesso <strong>de</strong> oferta <strong>de</strong> espaço para escritórios em certa região;• corremos o risco <strong>de</strong> compra<strong>do</strong>res terem uma percepção negativa quanto à segurança,conveniência e atrativida<strong>de</strong> das nossas proprieda<strong>de</strong>s e das áreas on<strong>de</strong> estão localizadas;• nossas margens <strong>de</strong> lucros po<strong>de</strong>m ser afetadas em função <strong>de</strong> aumento nos custosoperacionais, incluin<strong>do</strong> investimentos, prêmios <strong>de</strong> seguro, tributos imobiliários e tarifaspúblicas;• po<strong>de</strong>mos ser afeta<strong>do</strong>s pela escassez <strong>de</strong> terrenos bem localiza<strong>do</strong>s ou pelo aumento <strong>do</strong>spreços <strong>de</strong> tais terrenos para a realização <strong>do</strong>s nossos empreendimentos;• oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> incorporação po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>saparecer ou diminuir; e• a construção e a venda das unida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s empreendimentos po<strong>de</strong>m não ser concluídas<strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> cronograma, acarretan<strong>do</strong> aumento <strong>do</strong>s custos <strong>de</strong> construção ou rescisão <strong>do</strong>scontratos <strong>de</strong> venda.A ocorrência <strong>de</strong> quaisquer <strong>do</strong>s riscos acima po<strong>de</strong> causar um efeito material adverso na nossacondição financeira e resulta<strong>do</strong>s operacionais.Além disso, em conformida<strong>de</strong> com os nossos contratos <strong>de</strong> venda, os clientes têm o direito <strong>de</strong>rescindir o contrato, sem multa, e <strong>de</strong> receber <strong>de</strong> volta gran<strong>de</strong> parte <strong>do</strong>s valores pagos,monetariamente corrigi<strong>do</strong>s, caso a entrega não seja realizada no prazo <strong>de</strong> 90 dias a contar da dataprogramada (exceto nos casos <strong>de</strong> força maior). Não po<strong>de</strong>mos garantir que não estaremos sujeitosa tais atrasos no futuro. Além disso, conforme previsto no Código Civil, prestamos garantia limitadaao prazo <strong>de</strong> cinco anos sobre <strong>de</strong>feitos estruturais e po<strong>de</strong>mos vir a ser <strong>de</strong>manda<strong>do</strong>s com relação atais garantias.A falta <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recursos para obtenção <strong>de</strong> financiamento e/ou umaumento das taxas <strong>de</strong> juros po<strong>de</strong>m prejudicar a capacida<strong>de</strong> ou disposição <strong>de</strong>compra<strong>do</strong>res <strong>de</strong> imóveis em potencial para financiar suas aquisições.A falta <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recursos no merca<strong>do</strong> para a obtenção <strong>de</strong> financiamento e/ou umaumento das taxas <strong>de</strong> juros po<strong>de</strong>m prejudicar a capacida<strong>de</strong> ou disposição <strong>de</strong> compra<strong>do</strong>res empotencial para financiar suas aquisições. Conseqüentemente, tal fato po<strong>de</strong>ria causar uma reduçãoda <strong>de</strong>manda pelos nossos imóveis resi<strong>de</strong>nciais e comerciais, bem como incorporações <strong>de</strong>loteamentos, afetan<strong>do</strong> adversamente <strong>de</strong> forma significativa nossa condição financeira e resulta<strong>do</strong>soperacionais.Estamos sujeitos a riscos normalmente associa<strong>do</strong>s à concessão e à inadimplência <strong>de</strong>financiamentos.Conce<strong>de</strong>mos financiamentos aos compra<strong>do</strong>res das unida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s nossos empreendimentosresi<strong>de</strong>nciais basea<strong>do</strong>s nos termos <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> venda a prazo os quais prevêem, via <strong>de</strong> regra,ajuste pelo INCC durante as obras e taxa <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> 12,0% ao ano mais IGP-M após a concessão<strong>do</strong> Habite-se. Veja a seção “Nossas Ativida<strong>de</strong>s – Financiamento a Clientes” na página 182 <strong>de</strong>ste<strong>Prospecto</strong>. Estamos sujeitos aos riscos normalmente associa<strong>do</strong>s à concessão <strong>de</strong> financiamentos,incluin<strong>do</strong> risco <strong>de</strong> aumento nas taxas <strong>de</strong> inflação, risco <strong>de</strong> falta <strong>de</strong> pagamento <strong>do</strong> principal e jurose risco <strong>de</strong> aumento <strong>do</strong> custo <strong>do</strong>s recursos por nós capta<strong>do</strong>s, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ambos prejudicar nosso fluxo78


<strong>de</strong> caixa. Além disso, nos termos da legislação brasileira, em caso <strong>de</strong> inadimplemento ocorri<strong>do</strong> apósa entrega da unida<strong>de</strong> adquirida a prazo, a ação <strong>de</strong> cobrança ten<strong>do</strong> por objeto os valores <strong>de</strong>vi<strong>do</strong>s ea retomada da unida<strong>de</strong> <strong>do</strong> compra<strong>do</strong>r inadimplente, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> geral levam pelo menos <strong>do</strong>is anos atéa obtenção <strong>de</strong> sentença transitada em julga<strong>do</strong>. Além disso, após a retomada da posse da unida<strong>de</strong>,geralmente a reven<strong>de</strong>mos por preço inferior ao anteriormente estabeleci<strong>do</strong> no respectivo contrato<strong>de</strong> venda.Portanto, caso o compra<strong>do</strong>r venha a se tornar inadimplente, não po<strong>de</strong>mos garantir que seremoscapazes <strong>de</strong> reaver o valor total <strong>do</strong> sal<strong>do</strong> <strong>de</strong>ve<strong>do</strong>r <strong>de</strong> qualquer contrato <strong>de</strong> venda a prazo, o quepo<strong>de</strong>ria ter um efeito material adverso na nossa condição financeira e nos nossos resulta<strong>do</strong>soperacionais.Adicionalmente, nós e as <strong>de</strong>mais empresas <strong>do</strong> setor captamos recursos a diferentes taxas ein<strong>de</strong>xa<strong>do</strong>res e po<strong>de</strong>mos não conseguir repassar aos nossos clientes tais condições <strong>de</strong> remuneração,<strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a virmos a conce<strong>de</strong>r financiamentos com in<strong>de</strong>xa<strong>do</strong>res diferentes. O <strong>de</strong>scasamento <strong>de</strong>taxas e prazo entre a nossa captação <strong>de</strong> recursos e os financiamentos por nós concedi<strong>do</strong>s po<strong>de</strong>rávir a afetar o nosso fluxo <strong>de</strong> caixa e <strong>de</strong>sempenho financeiro.Nossa limitada experiência nos segmentos econômico e super-econômico po<strong>de</strong>rá nossujeitar a um maior grau <strong>de</strong> inadimplência na compra <strong>de</strong> nossas unida<strong>de</strong>s.Ingressamos recentemente nos segmentos econômico e super-econômico, nos quais temos limitadaexperiência. Dentre os <strong>de</strong>safios encontra<strong>do</strong>s estão a administração <strong>de</strong> uma carteira <strong>de</strong> clientes <strong>de</strong>baixa renda, o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> empreendimentos em novas localida<strong>de</strong>s na periferia das zonasmetropolitanas das gran<strong>de</strong>s capitais e a aquisição e utilização <strong>de</strong> materiais <strong>de</strong> construçãodiferencia<strong>do</strong>s com o emprego <strong>de</strong> processos produtivos fortemente volta<strong>do</strong>s para controle <strong>de</strong> custos.A<strong>de</strong>mais, nossa relativa inexperiência com este perfil <strong>de</strong> clientes na obtenção <strong>de</strong> avais e cessão <strong>de</strong>crédito po<strong>de</strong>rá vir a nos sujeitar a um maior grau <strong>de</strong> inadimplência resultan<strong>do</strong> na necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>retomada da unida<strong>de</strong> <strong>do</strong> compra<strong>do</strong>r e revenda por preço inferior ao contrata<strong>do</strong>, prejudican<strong>do</strong> <strong>de</strong>maneira relevante nossa situação financeira e resulta<strong>do</strong>s operacionais.A<strong>de</strong>mais, nosso crescimento está em parte vincula<strong>do</strong> ao Programa Minha Casa, Minha Vida, <strong>do</strong>Governo Fe<strong>de</strong>ral. A não-implementação, suspensão, interrupção ou mudança significativa nesteprograma po<strong>de</strong>rá afetar nossa estimativa <strong>de</strong> crescimento <strong>do</strong>s nossos negócios.Nosso crescimento futuro po<strong>de</strong>rá exigir capital adicional, que po<strong>de</strong>rá não estardisponível ou, caso disponível, po<strong>de</strong>rá não ter condições satisfatórias.Nossas operações exigem volumes significativos <strong>de</strong> capital <strong>de</strong> giro. Po<strong>de</strong>mos ser obriga<strong>do</strong>s alevantar capital adicional, proveniente da venda <strong>de</strong> ações ou, em menor extensão, da venda <strong>de</strong>títulos <strong>de</strong> dívida ou <strong>de</strong> empréstimos bancários, ten<strong>do</strong> em vista o crescimento e <strong>de</strong>senvolvimentofuturos das nossas ativida<strong>de</strong>s. Não po<strong>de</strong>mos assegurar a disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> capital adicional ou, sedisponível, que o mesmo terá condições satisfatórias. A falta <strong>de</strong> acesso a capital adicional emcondições satisfatórias po<strong>de</strong> restringir o crescimento e <strong>de</strong>senvolvimento futuros das nossasativida<strong>de</strong>s, o que po<strong>de</strong>ria prejudicar <strong>de</strong> maneira relevante a nossa situação financeira e os nossosresulta<strong>do</strong>s operacionais.O setor imobiliário no Brasil é altamente competitivo, sen<strong>do</strong> que po<strong>de</strong>mos per<strong>de</strong>r nossaposição no merca<strong>do</strong> em certas circunstâncias.O setor imobiliário no Brasil é altamente competitivo e fragmenta<strong>do</strong>, não existin<strong>do</strong> gran<strong>de</strong>sbarreiras que restrinjam o ingresso <strong>de</strong> novos concorrentes no merca<strong>do</strong>. Os principais fatores79


competitivos no ramo <strong>de</strong> incorporações imobiliárias incluem disponibilida<strong>de</strong> e localização <strong>de</strong>terrenos, preços, financiamento, projetos, qualida<strong>de</strong>, reputação e Parcerias com incorpora<strong>do</strong>res.Uma série <strong>de</strong> incorpora<strong>do</strong>res resi<strong>de</strong>nciais e companhias <strong>de</strong> serviços imobiliários concorrem conosco(i) na aquisição <strong>de</strong> terrenos, (ii) na tomada <strong>de</strong> recursos financeiros para incorporação, e (iii) nabusca <strong>de</strong> compra<strong>do</strong>res e locatários em potencial. Outras companhias, inclusive estrangeiras, emalianças com parceiros locais, po<strong>de</strong>m passar a atuar ativamente na ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> incorporaçãoimobiliária no Brasil nos próximos anos, aumentan<strong>do</strong> ainda mais a concorrência, especialmente nossegmentos econômicos e super-econômicos, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao gran<strong>de</strong> potencial <strong>de</strong> crescimento. A<strong>de</strong>mais,alguns <strong>de</strong> nossos concorrentes po<strong>de</strong>rão ter acesso a recursos financeiros em melhores condiçõesque nós e, consequentemente, estabelecer uma estrutura <strong>de</strong> capital mais a<strong>de</strong>quada às pressões <strong>de</strong>merca<strong>do</strong>, principalmente em perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> instabilida<strong>de</strong> no merca<strong>do</strong> imobiliário.Na medida em que um ou mais <strong>do</strong>s nossos concorrentes iniciem uma campanha <strong>de</strong> marketing ouvenda bem sucedida e, em <strong>de</strong>corrência disso, suas vendas aumentem <strong>de</strong> maneira significativa,nossas ativida<strong>de</strong>s po<strong>de</strong>m vir a ser afetadas adversamente <strong>de</strong> maneira relevante. Se não formoscapazes <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r a tais pressões <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> tão imediato e a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> quanto os nossosconcorrentes, nossa situação financeira e resulta<strong>do</strong>s operacionais po<strong>de</strong>m vir a ser prejudica<strong>do</strong>s <strong>de</strong>maneira relevante.A perda <strong>de</strong> membros da nossa alta administração, ou a nossa incapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atrair emanter pessoal adicional para integrá-la, po<strong>de</strong> ter um efeito adverso relevante sobre anossa situação financeira e resulta<strong>do</strong>s operacionais.Nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manter nossa posição competitiva <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> em larga escala <strong>do</strong>s serviços danossa alta administração. Nenhuma <strong>de</strong>ssas pessoas está sujeita a contrato <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong> longoprazo ou a pacto <strong>de</strong> não-concorrência. Não po<strong>de</strong>mos garantir que teremos sucesso em atrair emanter pessoal qualifica<strong>do</strong> para integrar a nossa alta administração. A perda <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong>qualquer <strong>do</strong>s membros da nossa alta administração ou a incapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atrair e manter pessoaladicional para integrá-la, po<strong>de</strong> causar um efeito adverso relevante na nossa situação financeira enos nossos resulta<strong>do</strong>s operacionais.Os interesses <strong>do</strong>s nossos acionistas controla<strong>do</strong>res po<strong>de</strong>m entrar em conflito com osinteresses <strong>do</strong>s investi<strong>do</strong>res.Nossos acionistas controla<strong>do</strong>res têm po<strong>de</strong>res para, entre outras coisas, eleger a maioria <strong>do</strong>smembros <strong>do</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administração e <strong>de</strong>terminar o resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> qualquer <strong>de</strong>liberaçãoque exija aprovação <strong>de</strong> acionistas, inclusive nas operações com partes relacionadas, reorganizaçõessocietárias, alienações, Parcerias e a época <strong>do</strong> pagamento <strong>de</strong> quaisquer divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s futuros,observadas as exigências <strong>de</strong> pagamento <strong>do</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> mínimo obrigatório impostas pela Lei dasSocieda<strong>de</strong>s por Ações. Embora o investi<strong>do</strong>r seja beneficia<strong>do</strong> pela obrigação que qualqueradquirente das ações representativas <strong>do</strong> nosso controle acionário tenha <strong>de</strong> realizar oferta pública<strong>de</strong> aquisição das <strong>de</strong>mais ações da nossa emissão, nas mesmas condições <strong>de</strong> aquisição das açõesrepresentativas <strong>do</strong> bloco <strong>de</strong> controle (tag-along), e tenha proteções específicas relativas àsoperações entre o nosso acionista controla<strong>do</strong>r e partes relacionadas, nosso acionistas controla<strong>do</strong>respo<strong>de</strong>rão ter interesse em realizar aquisições, alienações, Parcerias, buscar financiamentos ouoperações similares que po<strong>de</strong>m entrar em conflito com os interesses <strong>do</strong>s investi<strong>do</strong>res.Somos uma companhia cujos resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s das nossassubsidiárias (holding), os quais não po<strong>de</strong>mos assegurar que nos serão disponibiliza<strong>do</strong>s.Somos uma companhia que controla diversas socieda<strong>de</strong>s brasileiras <strong>do</strong> setor imobiliário. Nossacapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cumprir com as nossas obrigações financeiras e <strong>de</strong> pagar divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s aos nossos80


acionistas <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>do</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa e <strong>do</strong>s lucros das nossas subsidiárias, bem como dadistribuição <strong>de</strong>sses lucros a nós, sob a forma <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s, inclusive divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s sob a forma <strong>de</strong>juros sobre o capital próprio. Algumas das nossas subsidiárias são SPEs que foram constituídas pornós, juntamente com outras incorpora<strong>do</strong>ras e construtoras. Temos, na maioria <strong>do</strong>s casos,participação aproximada <strong>de</strong> 50,0% nas SPEs e, por força <strong>de</strong> entendimentos manti<strong>do</strong>s com nossossócios nas SPEs, mantemos o controle das contas-movimento das SPEs, sen<strong>do</strong> que tais socieda<strong>de</strong>snão po<strong>de</strong>m pagar divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s, exceto se todas as suas obrigações tenham si<strong>do</strong> integralmente pagasou os sócios tenham <strong>de</strong>cidi<strong>do</strong> <strong>de</strong> outra forma. Não há garantia <strong>de</strong> que tais recursos nos serãodisponibiliza<strong>do</strong>s ou que serão suficientes para o cumprimento das nossas obrigações financeiras epara o pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s aos nossos acionistas. A não disponibilização <strong>de</strong>stes recursos ousua insuficiência po<strong>de</strong> causar um efeito adverso relevante na nossa situação financeira e nosnossos resulta<strong>do</strong>s operacionais.Participação em SPEs po<strong>de</strong>rá resultar em riscos adicionais.Os investimentos em SPEs com outros incorpora<strong>do</strong>res imobiliários e construtoras, incluem, <strong>de</strong>ntreoutros, o risco <strong>do</strong>s nossos sócios enfrentarem dificulda<strong>de</strong>s financeiras, inclusive falência. De acor<strong>do</strong>com a legislação brasileira, a nossa Companhia, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sócia das SPEs, po<strong>de</strong> se tornarresponsável pelas obrigações das mesmas, especialmente com relação às obrigações <strong>de</strong> naturezatributária, trabalhistas, ambiental e <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa <strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r, o que po<strong>de</strong> nos afetar diretamente.Além disso, nossos interesses econômicos e comerciais po<strong>de</strong>m ser divergentes daqueles <strong>de</strong> nossossócios, o que po<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>mandar investimentos e serviços adicionais para a nossa Companhia,afetan<strong>do</strong> adversamente nossos resulta<strong>do</strong>s.Nossas ativida<strong>de</strong>s estão sujeitas a extensa regulamentação, o que po<strong>de</strong> vir a aumentaro nosso custo e limitar o nosso <strong>de</strong>senvolvimento ou <strong>de</strong> outra forma afetaradversamente as nossas ativida<strong>de</strong>s.O setor imobiliário brasileiro está sujeito a extensa regulamentação relativa a edificações ezoneamento, expedida por diversas autorida<strong>de</strong>s fe<strong>de</strong>rais, estaduais e municipais, que afetam aaquisição <strong>de</strong> terrenos e as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> incorporação imobiliária e construção, através <strong>de</strong> regras <strong>de</strong>zoneamento e necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> obtenção <strong>de</strong> licenças, bem como a leis e regulamentos relativos àproteção ao consumi<strong>do</strong>r. Somos obriga<strong>do</strong>s a obter aprovação <strong>de</strong> várias autorida<strong>de</strong>s governamentaispara <strong>de</strong>senvolvermos a nossa ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> incorporação imobiliária, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> novas leis ouregulamentos serem aprova<strong>do</strong>s, implementa<strong>do</strong>s ou interpreta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a afetar adversamenteos nossos resulta<strong>do</strong>s operacionais.Nossas operações também estão sujeitas a leis e regulamentos ambientais fe<strong>de</strong>rais, estaduais emunicipais. Essas leis ambientais po<strong>de</strong>m acarretar atrasos, po<strong>de</strong>m fazer com que incorramos emcustos significativos para cumpri-las e outros custos, assim como po<strong>de</strong>m proibir ou restringirseveramente a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> incorporação e construção resi<strong>de</strong>ncial e comercial em regiões ou áreasambientalmente sensíveis.As leis que regem o setor imobiliário brasileiro, assim como as leis ambientais, ten<strong>de</strong>m a se tornarmais restritivas e qualquer aumento <strong>de</strong> restrições po<strong>de</strong> afetar adversamente e <strong>de</strong> maneira relevanteos nossos resulta<strong>do</strong>s operacionais.O aumento <strong>de</strong> alíquotas <strong>de</strong> tributos existentes ou a criação <strong>de</strong> novos tributos durante oprazo em que nossos contratos <strong>de</strong> venda estejam em vigor po<strong>de</strong>rão prejudicar <strong>de</strong>maneira relevante a nossa situação financeira e os nossos resulta<strong>do</strong>s operacionais.81


No passa<strong>do</strong>, o Governo Fe<strong>de</strong>ral, com uma certa freqüência, aumentou alíquotas <strong>de</strong> tributos, criounovos tributos e modificou o regime <strong>de</strong> tributação. Recentemente, o Congresso Nacional aprovouuma reforma fiscal que está sen<strong>do</strong> implementada e que terá impacto na compra e venda <strong>de</strong>imóveis no Brasil. Caso o Governo Fe<strong>de</strong>ral venha a aumentar alíquotas <strong>de</strong> tributos existentes oucriar novos tributos inci<strong>de</strong>ntes na compra e venda <strong>de</strong> imóveis enquanto nossos contratos <strong>de</strong> vendaestejam em vigor, a nossa situação financeira e os nossos resulta<strong>do</strong>s operacionais po<strong>de</strong>rão serprejudica<strong>do</strong>s <strong>de</strong> maneira relevante, na medida em que não pu<strong>de</strong>rmos alterá-los a fim <strong>de</strong> repassartais aumentos <strong>de</strong> custos aos nossos clientes. Por exemplo, em 2002 e 2003, o aumento dasalíquotas <strong>do</strong> PIS e da COFINS <strong>de</strong> 3,6% para 9,2% sobre a receita <strong>de</strong> vendas total ocasionou umimpacto adverso no valor <strong>de</strong> R$7,8 milhões sobre o nosso lucro líqui<strong>do</strong> em 2004. Além disso, umaumento ou a criação <strong>de</strong> novos tributos inci<strong>de</strong>ntes na compra e venda <strong>de</strong> imóveis, que sejamrepassa<strong>do</strong>s aos nossos clientes, po<strong>de</strong>m vir a aumentar o preço final aos nossos clientes, reduzin<strong>do</strong>,<strong>de</strong>ssa forma, a <strong>de</strong>manda por nossas proprieda<strong>de</strong>s ou afetan<strong>do</strong> nossas margens, inclusive nossarentabilida<strong>de</strong>.Caso as nossas Parcerias não sejam bem sucedidas ou caso não consigamos manter umbom relacionamento com os nossos sócios ou parceiros, nossos negócios e operaçõespo<strong>de</strong>m ser afeta<strong>do</strong>s negativamente.Além das Parcerias já formadas atualmente, caso surjam novas oportunida<strong>de</strong>s, preten<strong>de</strong>mos<strong>de</strong>senvolver novas Parcerias com outras incorpora<strong>do</strong>ras e construtoras com o objetivo <strong>de</strong> aumentaro número <strong>de</strong> empreendimentos em que participamos, reduzir custos <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> terrenos ediversificar a nossa carteira <strong>de</strong> projetos. A manutenção <strong>de</strong> bom relacionamento com nossossócios/parceiros e com as incorpora<strong>do</strong>ras e construtoras parceiras é condição essencial para osucesso das nossas Parcerias. Não temos como assegurar que seremos capazes <strong>de</strong> manter o bomrelacionamento com qualquer um <strong>de</strong> nossos sócios e parceiros. Também não temos comoassegurar que nossas Parcerias serão bem sucedidas e produzirão os resulta<strong>do</strong>s espera<strong>do</strong>s.Problemas na manutenção <strong>de</strong> nossas Parcerias, bem como dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r a<strong>de</strong>quadamenteàs necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> nossos clientes em razão <strong>do</strong> insucesso das mesmas, po<strong>de</strong>rão afetarnegativamente nossos negócios, resulta<strong>do</strong> operacional e financeiro e fluxo <strong>de</strong> caixa. Para maisinformações sobre as nossas Parcerias atuais, veja a Seção “Nossas Ativida<strong>de</strong>s – Eventos Recentes”e “Nossas Ativida<strong>de</strong>s – Parcerias” nas páginas 159 e 187, respectivamente, <strong>do</strong> <strong>Prospecto</strong>.Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>-se o longo perío<strong>do</strong> para a conclusão <strong>de</strong> um projeto, po<strong>de</strong>mos enfrentar<strong>de</strong>saquecimento econômico, aumento nas taxas <strong>de</strong> juros, variações cambiais einstabilida<strong>de</strong> política que po<strong>de</strong>m afetar nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> concluir nossos projetoscom sucesso.Um projeto <strong>de</strong> incorporação imobiliária po<strong>de</strong> levar <strong>de</strong> 24 a 36 meses para ser finaliza<strong>do</strong>. Duranteesse perío<strong>do</strong>, po<strong>de</strong>rá haver incertezas econômicas consi<strong>de</strong>ráveis, como <strong>de</strong>saquecimento econômico,aumento nas taxas <strong>de</strong> juros, variações cambiais e instabilida<strong>de</strong> política po<strong>de</strong>m resultar em efeitosadversos nos hábitos <strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r, nos custos <strong>de</strong> construção, na disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obrae materiais, bem como outros fatores que nos afetam, assim como ao merca<strong>do</strong> imobiliário emgeral.Despesas significativas associadas aos investimentos imobiliários, como custos <strong>de</strong> manutenção,custos <strong>de</strong> construção e pagamento <strong>de</strong> dívidas, geralmente não po<strong>de</strong>rão ser reduzidas casomudanças na economia causem uma redução nas receitas provenientes <strong>de</strong> nossas proprieda<strong>de</strong>s.Embora as condições <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> imobiliário tenham <strong>de</strong> um mo<strong>do</strong> geral si<strong>do</strong> favoráveis, a <strong>de</strong>mandacontínua por nossos empreendimentos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> expectativas a longo prazo em termos <strong>de</strong>crescimento econômico e emprego. Em particular, se a taxa <strong>de</strong> crescimento da economia diminuirou caso ocorra recessão na economia, nossa rentabilida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser adversamente afetada.82


O setor imobiliário po<strong>de</strong>rá estar sujeito a crises <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z que reduzam asdisponibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> financiamento.As companhias <strong>do</strong> setor imobiliário, inclusive nós, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong> fatores que estãoalém <strong>de</strong> seu controle para a construção e a incorporação <strong>de</strong> projetos imobiliários. Esses fatoresincluem a disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recursos no merca<strong>do</strong> para a aquisição <strong>de</strong> terrenos e a construção.Qualquer escassez nos recursos <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> po<strong>de</strong>rá reduzir nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vendas <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> àsdificulda<strong>de</strong>s na obtenção <strong>de</strong> crédito para aquisição <strong>de</strong> terrenos ou para o financiamento daconstrução.O valor <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> <strong>do</strong> nosso banco <strong>de</strong> terrenos po<strong>de</strong> cair, o que po<strong>de</strong>rá impactaradversamente nosso resulta<strong>do</strong> operacional.Mantemos terrenos em estoque para parte <strong>do</strong>s nossos empreendimentos futuros. O valor <strong>de</strong> taisterrenos po<strong>de</strong>rá vir a cair significativamente entre a data <strong>de</strong> sua aquisição e a incorporação <strong>do</strong>empreendimento ao qual se <strong>de</strong>stina, em consequência das condições econômicas ou <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>. Aqueda <strong>do</strong> valor <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> <strong>do</strong> nosso Banco <strong>de</strong> Terrenos po<strong>de</strong> afetar adversamente o resulta<strong>do</strong> dasvendas <strong>do</strong>s empreendimentos aos quais se <strong>de</strong>stinam, e, consequentemente, impactar <strong>de</strong> formaadversa os nossos resulta<strong>do</strong>s operacionais.Modificações nas práticas contábeis a<strong>do</strong>tadas no Brasil em função <strong>de</strong> sua convergênciaàs práticas contábeis internacionais (IFRS) po<strong>de</strong>m afetar adversamente nossosresulta<strong>do</strong>sEm 28 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, foi aprovada a Lei nº 11.638/07, complementada pela Lei nº11.941/09 (conversão, em lei, da Medida Provisória nº 449/08), que alterou, revogou e introduziunovos dispositivos à Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, notadamente em relação ao capítulo XV, sobrematérias contábeis, em vigência <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2008. Essa Lei tem, principalmente, oobjetivo <strong>de</strong> atualizar a legislação societária brasileira para possibilitar o processo <strong>de</strong> convergênciadas Práticas Contábeis A<strong>do</strong>tadas no Brasil com aquelas constantes no IFRS e permitir que novasnormas e procedimentos contábeis, emiti<strong>do</strong>s por entida<strong>de</strong> que tenha por objeto o estu<strong>do</strong> e adivulgação <strong>de</strong> princípios, normas e padrões <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> auditoria, sejam a<strong>do</strong>tadas, noto<strong>do</strong> ou em parte, pela CVM. Parte <strong>de</strong>sta regulamentação ou legislação já foi aprovada.Com relação ao setor imobiliário, a interpretação IFRIC 15 – Acor<strong>do</strong>s para a Construção <strong>de</strong> BensImóveis (“Agreements for the Construction of Real Estate”) trata especificamente das práticascontábeis para o reconhecimento <strong>de</strong> receitas <strong>de</strong> vendas <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s imobiliárias por construtorasapós a conclusão <strong>do</strong> imóvel e <strong>de</strong>ve ser aplicada para <strong>de</strong>monstrações contábeis em IFRS paraexercícios anuais inician<strong>do</strong> em/ou após 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2009. Esta interpretação se encontra naagenda <strong>de</strong> análises <strong>do</strong> CPC, para ter sua aplicação no Brasil avaliada ainda durante o exercício <strong>de</strong>2009. A principal mudança trazida pela aplicação <strong>de</strong>sta interpretação seria uma potencialpostergação <strong>do</strong> reconhecimento <strong>de</strong> receitas relacionadas à venda das unida<strong>de</strong>s imobiliárias.Parte da regulamentação ou legislação para a convergência das regras contábeis no Brasil já foiaprovada, ou institui regime transitório <strong>de</strong> tributação, e a incerteza quanto ao efetivo impacto <strong>de</strong>staregulamentação ou legislação po<strong>de</strong>rá prejudicar as nossas ativida<strong>de</strong>s e os nossos resulta<strong>do</strong>soperacionais, uma vez que reconhecemos receita ao longo <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> construção, ou seja, antesda entrega <strong>do</strong> imóvel. Além disso, a modificação <strong>de</strong> referidas práticas contábeis, em especial asrelacionadas ao setor imobiliário, po<strong>de</strong> produzir impactos relevantes nas nossas <strong>de</strong>monstraçõescontábeis, com possível efeito em seu resulta<strong>do</strong> contábil, incluin<strong>do</strong> possíveis impactos nas bases <strong>de</strong>distribuição <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s.83


A utilização <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra terceirizada po<strong>de</strong> implicar na assunção <strong>de</strong> obrigações <strong>de</strong>natureza trabalhista e previ<strong>de</strong>nciária.A Companhia e suas subsidiárias possuem um número reduzi<strong>do</strong> <strong>de</strong> emprega<strong>do</strong>s próprios. Autilização <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra terceirizada por parte das subsidiárias, especialmente no que diz respeitoà contratação <strong>de</strong> empreiteiras e subempreiteiras, po<strong>de</strong> implicar na assunção <strong>de</strong> contingências <strong>de</strong>natureza trabalhista e previ<strong>de</strong>nciária. A assunção <strong>de</strong> tais contingências é inerente à contratação <strong>de</strong>terceiros, uma vez que po<strong>de</strong> ser atribuída às subsidiárias, na condição <strong>de</strong> toma<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong>terceiros, a responsabilida<strong>de</strong> pelos débitos trabalhistas e previ<strong>de</strong>nciários <strong>do</strong>s emprega<strong>do</strong>s dasempresas presta<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> serviços, quan<strong>do</strong> estas <strong>de</strong>ixarem <strong>de</strong> cumprir com suas obrigaçõestrabalhistas e previ<strong>de</strong>nciárias. A Companhia, por sua vez, po<strong>de</strong> vir a respon<strong>de</strong>r pelas eventuaiscontingências trabalhistas e previ<strong>de</strong>nciárias relativas às suas subsidiárias, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong>ser assegura<strong>do</strong> à Companhia e às subsidiárias o direito <strong>de</strong> ação <strong>de</strong> regresso contra as empresaspresta<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> serviços. A ocorrência <strong>de</strong> eventuais contingências são <strong>de</strong> difícil previsão equantificação, e se vierem a se consumar po<strong>de</strong>rão afetar adversamente a situação financeira e osresulta<strong>do</strong>s da Companhia.Riscos Relativos ao BrasilO Governo Fe<strong>de</strong>ral exerceu e continua a exercer influência significativa sobre aeconomia brasileira. Essa influência, bem como a conjuntura econômica e políticabrasileira, po<strong>de</strong>m causar um efeito adverso relevante nas nossas ativida<strong>de</strong>s e no preço<strong>de</strong> merca<strong>do</strong> das nossas Ações.O Governo Fe<strong>de</strong>ral freqüentemente intervém na economia <strong>do</strong> País e ocasionalmente realizamodificações significativas em suas políticas e normas. As medidas tomadas pelo Governo Fe<strong>de</strong>ralpara controlar a inflação, além <strong>de</strong> outras políticas e normas, freqüentemente implicaram emaumento das taxas <strong>de</strong> juros, mudança das políticas fiscais, controle <strong>de</strong> preços, <strong>de</strong>svalorizaçãocambial, controle <strong>de</strong> capital e limitação às importações, entre outras medidas. Nossas ativida<strong>de</strong>s,situação financeira e resulta<strong>do</strong>s operacionais po<strong>de</strong>rão ser prejudica<strong>do</strong>s <strong>de</strong> maneira relevante pormodificações nas políticas ou normas que envolvam ou afetem fatores, tais como:• taxas <strong>de</strong> juros;• controles cambiais e restrições a remessas para o exterior;• flutuações cambiais;• inflação;• liqui<strong>de</strong>z <strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s financeiros e <strong>de</strong> capitais <strong>do</strong>mésticos;• expansão ou contração da economia brasileira;• escassez <strong>de</strong> energia;• política fiscal; e84


• outros acontecimentos políticos, sociais e econômicos que venham a ocorrer no Brasil ouque o afetem.A incerteza quanto à implementação <strong>de</strong> mudanças por parte <strong>do</strong> Governo Fe<strong>de</strong>ral nas políticas ounormas que venham a afetar esses ou outros fatores no futuro po<strong>de</strong> contribuir para a incertezaeconômica no Brasil e para aumentar a volatilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> valores mobiliários brasileiro e<strong>do</strong>s valores mobiliários emiti<strong>do</strong>s no exterior por companhias brasileiras. Sen<strong>do</strong> assim, tais incertezase outros acontecimentos futuros na economia brasileira po<strong>de</strong>rão prejudicar as nossas ativida<strong>de</strong>s eos nossos resulta<strong>do</strong>s operacionais.A inflação e os esforços <strong>do</strong> Governo Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> combate à inflação po<strong>de</strong>m contribuirsignificativamente para a incerteza econômica no Brasil, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> prejudicar nossasativida<strong>de</strong>s e o valor <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> das nossas Ações.No passa<strong>do</strong>, o Brasil registrou índices <strong>de</strong> inflação extremamente altos. A inflação e algumasmedidas tomadas pelo Governo Fe<strong>de</strong>ral no intuito <strong>de</strong> controlá-la, combinada com a especulaçãosobre eventuais medidas governamentais a serem a<strong>do</strong>tadas, tiveram efeito negativo significativosobre a economia brasileira, contribuin<strong>do</strong> para a incerteza econômica existente no Brasil e para oaumento da volatilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> valores mobiliários brasileiro. Mais recentemente, a taxaanual <strong>de</strong> inflação medida pelo IGP-M caiu <strong>de</strong> 20,1% em 1999 para 9,8% em 2008. As medidas <strong>do</strong>Governo Fe<strong>de</strong>ral para controle da inflação freqüentemente têm incluí<strong>do</strong> a manutenção <strong>de</strong> políticamonetária restritiva com altas taxas <strong>de</strong> juros, restringin<strong>do</strong> assim a disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> crédito ereduzin<strong>do</strong> o crescimento econômico. Como conseqüência, as taxas <strong>de</strong> juros têm flutua<strong>do</strong> <strong>de</strong>maneira significativa. Por exemplo, as taxas <strong>de</strong> juros oficiais no Brasil no final <strong>de</strong> 2006, 2007, 2008foram <strong>de</strong> 13,25%, 11,25% e 13,75%, respectivamente, conforme estabeleci<strong>do</strong> pelo <strong>COP</strong>OM.Futuras medidas <strong>do</strong> Governo Fe<strong>de</strong>ral, inclusive redução das taxas <strong>de</strong> juros, intervenção no merca<strong>do</strong><strong>de</strong> câmbio e ações para ajustar ou fixar o valor <strong>do</strong> real po<strong>de</strong>rão <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ar aumento <strong>de</strong> inflação.Se o Brasil experimentar inflação elevada no futuro, talvez não sejamos capazes <strong>de</strong> reajustar ospreços que cobramos <strong>de</strong> nossos clientes para compensar os efeitos da inflação sobre a nossaestrutura <strong>de</strong> custos.A instabilida<strong>de</strong> cambial po<strong>de</strong> prejudicar a economia brasileira, bem como o preço <strong>de</strong>merca<strong>do</strong> das nossas Ações.Em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> diversas pressões, a moeda brasileira sofreu <strong>de</strong>svalorizações em relação aodólar e outras moedas fortes ao longo das últimas quatro décadas. Durante to<strong>do</strong> esse perío<strong>do</strong>, oGoverno Fe<strong>de</strong>ral implementou diversos planos econômicos e utilizou diversas políticas cambiais,incluin<strong>do</strong> <strong>de</strong>svalorizações repentinas, mini-<strong>de</strong>svalorizações periódicas (durante as quais a freqüência<strong>do</strong>s ajustes variou <strong>de</strong> diária a mensal), sistemas <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> câmbio flutuante, controlescambiais e merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> câmbio duplo. De tempos em tempos, houve flutuações significativas dataxa <strong>de</strong> câmbio entre o real e o dólar e outras moedas. Por exemplo, o real valorizou 12,3% em2005, 8,7% em 2006 e 17,0% em 2007 frente ao dólar. Em 2008, em <strong>de</strong>corrência <strong>do</strong> agravamentoda crise econômica mundial, o real <strong>de</strong>svalorizou 31,9% frente ao dólar ten<strong>do</strong> fecha<strong>do</strong> em R$2,31por US$1,00 em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro. No primeiro semestre <strong>de</strong> 2009, observou-se a valorização <strong>de</strong>16,5% da moeda brasileira frente ao dólar. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, a taxa <strong>de</strong> câmbio entre o reale o dólar era <strong>de</strong> R$1,96 por US$1,0. Não se po<strong>de</strong> garantir que o real não sofrerá valorização ou<strong>de</strong>svalorização em relação ao dólar novamente.As <strong>de</strong>svalorizações <strong>do</strong> real em relação ao dólar po<strong>de</strong>m criar pressões inflacionárias adicionais noBrasil e acarretar aumentos das taxas <strong>de</strong> juros, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> afetar <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> negativo a economiabrasileira como um to<strong>do</strong> e prejudicar tanto nossa situação financeira como nossos resulta<strong>do</strong>s85


operacionais, além <strong>de</strong> restringir o acesso aos merca<strong>do</strong>s financeiros internacionais e <strong>de</strong>terminarintervenções governamentais, inclusive por meio <strong>de</strong> políticas recessivas. Além disso, a<strong>de</strong>svalorização <strong>do</strong> real em relação ao dólar americano po<strong>de</strong>ria, levar à redução <strong>do</strong> consumo, apressões <strong>de</strong>flacionárias e a um menor crescimento da economia <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> geral. Por outro la<strong>do</strong>, avalorização <strong>do</strong> Real em relação ao dólar americano e a outras moedas estrangeiras po<strong>de</strong>ria resultarna piora da balança comercial brasileira, bem como refrear o crescimento basea<strong>do</strong> nas exportações.Depen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> das circunstâncias, a <strong>de</strong>svalorização ou a valorização <strong>do</strong> Real po<strong>de</strong>m ter um efeitosubstancial e negativo no crescimento da economia brasileira, bem como em nossos negócios,situação financeira e resulta<strong>do</strong>s operacionais.Acontecimentos e a percepção <strong>de</strong> riscos em outros países, sobretu<strong>do</strong> nos EUA e empaíses <strong>de</strong> economia emergente, po<strong>de</strong>m prejudicar o valor <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> <strong>do</strong>s valoresmobiliários brasileiros, inclusive das nossas Ações.O preço <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> valores mobiliários <strong>de</strong> emissão <strong>de</strong> companhias brasileiras é influencia<strong>do</strong>, emdiferentes graus, pelas condições econômicas e <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> outros países, incluin<strong>do</strong> países daAmérica Latina e países <strong>de</strong> economia emergente. Embora a conjuntura econômica <strong>de</strong>sses paísesseja significativamente diferente da conjuntura econômica <strong>do</strong> Brasil, a reação <strong>do</strong>s investi<strong>do</strong>res aosacontecimentos nesses outros países po<strong>de</strong> causar um efeito adverso sobre o preço <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> <strong>do</strong>svalores mobiliários <strong>de</strong> companhias brasileiras. Crises em outros países <strong>de</strong> economia emergentepo<strong>de</strong>m reduzir o interesse <strong>do</strong>s investi<strong>do</strong>res nos valores mobiliários das companhias brasileiras,incluin<strong>do</strong> os valores mobiliários <strong>de</strong> nossa emissão. Isso po<strong>de</strong>ria prejudicar o preço <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> dasnossas Ações, além <strong>de</strong> dificultar o nosso acesso ao merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> capitais e ao financiamento dasnossas operações no futuro, em termos aceitáveis ou absolutos.No passa<strong>do</strong>, o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> condições econômicas adversas em outros países <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>emergente resultou, em geral, na saída <strong>de</strong> investimentos e, consequentemente, na redução <strong>de</strong>recursos externos investi<strong>do</strong>s no Brasil. A crise financeira originada nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s no terceirotrimestre <strong>de</strong> 2008 resultou em um cenário recessivo em escala global, com diversos reflexos que,direta ou indiretamente, afetam <strong>de</strong> forma negativa o merca<strong>do</strong> acionário e a economia <strong>do</strong> Brasil, taiscomo: oscilações nas cotações <strong>de</strong> valores mobiliários <strong>de</strong> companhias abertas, falta <strong>de</strong>disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> crédito, redução <strong>de</strong> gastos, <strong>de</strong>saceleração generalizada da economia mundial,instabilida<strong>de</strong> cambial e pressão inflacionária. Qualquer <strong>do</strong>s acontecimentos acima menciona<strong>do</strong>spo<strong>de</strong>rá prejudicar a negociação <strong>de</strong> nossas Ações, além <strong>de</strong> dificultar o nosso acesso ao merca<strong>do</strong> <strong>de</strong>capitais e ao financiamento das nossas operações no futuro, em termos aceitáveis ou absolutos.Riscos Relativos às Nossas Ações e à OfertaOs interesses <strong>do</strong>s diretores e, em alguns casos excepcionais, <strong>do</strong>s nossos emprega<strong>do</strong>spo<strong>de</strong>m ficar excessivamente vincula<strong>do</strong>s à cotação das nossas ações, uma vez que lhesão outorgadas opções <strong>de</strong> compra ou <strong>de</strong> subscrição <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> nossa emissão.Temos Planos <strong>de</strong> Opção <strong>de</strong> Compra ou <strong>de</strong> Subscrição <strong>de</strong> Ações da Companhia, com os quaisbuscamos estimular a melhoria na nossa gestão e a permanência <strong>do</strong>s nossos executivos, visan<strong>do</strong>ganhos pelo comprometimento com os resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> longo prazo e ao <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> curto prazo.O fato <strong>do</strong>s nossos diretores e emprega<strong>do</strong>s e <strong>de</strong> nossas socieda<strong>de</strong>s controladas po<strong>de</strong>rem receberopções <strong>de</strong> compra ou <strong>de</strong> subscrição <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> nossa emissão a um preço <strong>de</strong> exercício inferior aopreço <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> das nossas ações po<strong>de</strong> levar tais pessoas a ficarem com seus interessesexcessivamente vincula<strong>do</strong>s à cotação das nossas ações, valorizan<strong>do</strong> uma performance <strong>de</strong> curtoprazo em <strong>de</strong>trimento <strong>de</strong> uma gestão sustentável, o que po<strong>de</strong> causar um impacto negativo aosnossos negócios. Para informações adicionais sobre os Planos <strong>de</strong> Opção <strong>de</strong> Compra ou <strong>de</strong>86


Subscrição <strong>de</strong> Ações da Companhia, veja a seção “Diluição” e “Administração - Planos <strong>de</strong> Opção <strong>de</strong>Compra <strong>de</strong> Ações” nas páginas 93 e 214 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.A volatilida<strong>de</strong> e falta liqui<strong>de</strong>z <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> brasileiro <strong>de</strong> valores mobiliários po<strong>de</strong>rãolimitar substancialmente a capacida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s investi<strong>do</strong>res investirem em nossas Ações, e<strong>de</strong> vendê-las pelo preço e na ocasião que <strong>de</strong>sejarem.O investimento em valores mobiliários negocia<strong>do</strong>s em merca<strong>do</strong>s emergentes, tal como o Brasil,envolve, com freqüência, maior risco em comparação a outros merca<strong>do</strong>s mundiais. ABM&FBOVESPA apresentou capitalização bursátil <strong>de</strong> aproximadamente R$1,4 trilhão em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, e um volume médio diária <strong>de</strong> negociações <strong>de</strong> R$5,5 bilhões até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2008. Comparativamente, a NYSE apresentou capitalização bursátil <strong>de</strong> aproximadamente US$9,2trilhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008.A concentração no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> ações brasileiro ésignificativamente maior <strong>do</strong> que nos maiores merca<strong>do</strong>s <strong>de</strong> ações <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s. As <strong>de</strong>z açõesmais negociadas em termos <strong>de</strong> volume contabilizaram, aproximadamente, 53,1% <strong>de</strong> todas as açõesnegociadas na BM&FBOVESPA no ano <strong>de</strong> 2008.Não po<strong>de</strong>mos assegurar que após a conclusão da Oferta haverá aumento significativo da liqui<strong>de</strong>zdas nossas Ações, o que po<strong>de</strong>rá limitar consi<strong>de</strong>ravelmente a capacida<strong>de</strong> <strong>do</strong> adquirente das nossasAções <strong>de</strong> vendê-las pelo preço e na ocasião <strong>de</strong>seja<strong>do</strong>s.A venda <strong>de</strong> quantida<strong>de</strong>s significativas das nossas Ações após a Oferta po<strong>de</strong> fazer comque o preço das nossas Ações diminua.Nós e alguns <strong>de</strong> nossos Administra<strong>do</strong>res concordamos, observadas certas exceções, em não emitir,oferecer, ven<strong>de</strong>r, contratar a venda, dar em garantia ou <strong>de</strong> outra forma alienar, direta ouindiretamente, no prazo <strong>de</strong> 90 dias a contar da data <strong>do</strong> <strong>Prospecto</strong> Definitivo, quaisquer das nossasAções ou DRs, ou quaisquer valores mobiliários conversíveis em nossas Ações Ordinárias ou DRs,que possam ser permuta<strong>do</strong>s por nossas Ações Ordinárias, ou que representem direito <strong>de</strong> recebernossas Ações Ordinárias. Após a expiração <strong>de</strong>sse prazo, tais Ações Ordinárias estarão livres paravenda ao público. Caso os titulares <strong>de</strong> nossas Ações Ordinárias as vendam ou, caso o merca<strong>do</strong>tenha a impressão <strong>de</strong> que nós preten<strong>de</strong>mos vendê-las, o preço <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> das nossas Açõespo<strong>de</strong>rá cair significativamente.Po<strong>de</strong>mos vir a precisar <strong>de</strong> capital adicional no futuro, através da emissão <strong>de</strong> valoresmobiliários, o que po<strong>de</strong>rá resultar em uma diluição da participação <strong>do</strong> investi<strong>do</strong>r nasnossas Ações.Po<strong>de</strong>mos vir a ter que captar recursos adicionais no futuro através <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> emissão públicaou privada <strong>de</strong> ações ou valores mobiliários conversíveis em ações. Qualquer captação <strong>de</strong> recursosatravés da distribuição pública <strong>de</strong> ações ou valores mobiliários conversíveis em ações po<strong>de</strong> serrealizada com a exclusão <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> preferência <strong>do</strong>s nossos acionistas, incluin<strong>do</strong> os investi<strong>do</strong>resnas nossas Ações, o que po<strong>de</strong> resultar na diluição da participação <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> investi<strong>do</strong>r nas nossasAções.Os <strong>de</strong>tentores das nossas Ações po<strong>de</strong>m não receber divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s ou juros sobre o capitalpróprio.De acor<strong>do</strong> com o nosso Estatuto Social, <strong>de</strong>vemos pagar aos nossos acionistas, no mínimo, 25,0%<strong>do</strong> nosso lucro líqui<strong>do</strong> anual, calcula<strong>do</strong> e ajusta<strong>do</strong> nos termos da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, soba forma <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s ou juros sobre o capital próprio. O lucro líqui<strong>do</strong> po<strong>de</strong> ser capitaliza<strong>do</strong>,utiliza<strong>do</strong> para compensar prejuízo ou reti<strong>do</strong> nos termos previstos na Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações e87


po<strong>de</strong> não ser disponibiliza<strong>do</strong> para o pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s ou juros sobre o capital próprio. Alémdisso, a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações permite que uma companhia aberta, como nós, suspenda adistribuição obrigatória <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s em <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> exercício social, caso o Conselho <strong>de</strong>Administração informe à Assembleia Geral Ordinária que a distribuição seria incompatível com asituação financeira da companhia. Veja a Seção “Divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s e Política <strong>de</strong> Divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s - Pagamento<strong>de</strong> Divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s e Juros sobre o Capital Próprio” na página 239 <strong>do</strong> <strong>Prospecto</strong>.Risco <strong>de</strong> má formação <strong>do</strong> Preço por Ação e/ou <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z das ações <strong>de</strong> nossa emissão.O Preço por Ação será <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> com base no Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding, no qual po<strong>de</strong>rão seraceitas intenções <strong>de</strong> investimento <strong>de</strong> Investi<strong>do</strong>res Qualifica<strong>do</strong>s que sejam Pessoas Vinculadas até olimite <strong>de</strong> 15% das Ações inicialmente ofertadas. A participação <strong>de</strong> Investi<strong>do</strong>res Qualifica<strong>do</strong>s quesejam Pessoas Vinculadas no Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding po<strong>de</strong>rá ter um impacto adverso na<strong>de</strong>finição <strong>do</strong> Preço por Ação. Além disso, os investimentos realiza<strong>do</strong>s em <strong>de</strong>corrência <strong>do</strong>s contratos<strong>de</strong> total return swap não serão consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s investimentos por Pessoas Vinculadas para os fins daOferta. Para maiores informações, veja Seção “Informações Relativas à Oferta” na página 44 <strong>de</strong>ste<strong>Prospecto</strong>.Adicionalmente, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a legislação em vigor, caso não seja verifica<strong>do</strong> excesso <strong>de</strong> <strong>de</strong>mandasuperior a 1/3 das Ações inicialmente oferta<strong>do</strong>s (sem consi<strong>de</strong>rar as Ações <strong>do</strong> Lote Suplementar e oLote Adicional), Pessoas Vinculadas que sejam Investi<strong>do</strong>res Qualifica<strong>do</strong>s po<strong>de</strong>rão investir nasAções, o que po<strong>de</strong>rá ter um impacto adverso na liqui<strong>de</strong>z esperada das Ações <strong>de</strong> nossa emissãoEstamos realizan<strong>do</strong> uma oferta pública <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> Ações no Brasil com esforços<strong>de</strong> colocação no exterior, o que po<strong>de</strong>rá nos <strong>de</strong>ixar expostos a riscos relativos a umaoferta <strong>de</strong> valores mobiliários no Brasil e no exterior. Os riscos relativos a ofertas <strong>de</strong>valores mobiliários no exterior são potencialmente maiores <strong>do</strong> que os riscos relativos auma oferta <strong>de</strong> valores mobiliários no Brasil.A presente Oferta compreen<strong>de</strong> a distribuição pública primária <strong>de</strong> Ações no Brasil, em merca<strong>do</strong> <strong>de</strong>balcão não-organiza<strong>do</strong>, incluin<strong>do</strong> esforços <strong>de</strong> colocação das Ações no exterior, para investi<strong>do</strong>resqualifica<strong>do</strong>s, resi<strong>de</strong>ntes e <strong>do</strong>micilia<strong>do</strong>s nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América, <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s em conformida<strong>de</strong>com o disposto na Regra 144A, e para investi<strong>do</strong>res nos <strong>de</strong>mais países (exceto Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s daAmérica e Brasil), com base no Regulamento S, edita<strong>do</strong> ao amparo <strong>do</strong> Securities Act, que invistamno Brasil em conformida<strong>de</strong> com os mecanismos <strong>de</strong> investimento da Resolução CMN 2.689 e daInstrução CVM 325. Referi<strong>do</strong>s esforços <strong>de</strong> colocação serão realiza<strong>do</strong>s pelo Agente <strong>de</strong> Colocação, enos expõem a normas relacionadas à proteção <strong>de</strong>stes investi<strong>do</strong>res estrangeiros por conta <strong>de</strong>incorreções ou omissões relevantes tanto no <strong>Preliminar</strong>y Offering Memorandum, data<strong>do</strong> da data<strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, quanto no Final Offering Memorandum a ser data<strong>do</strong> da data <strong>do</strong> <strong>Prospecto</strong>Definitivo, inclusive no que tange aos riscos <strong>de</strong> procedimentos judiciais potenciais por parte <strong>de</strong>investi<strong>do</strong>res em relação a estas questões. Caso o Agente <strong>de</strong> Colocação venha a sofrer perdas noexterior em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong>stas questões, ele po<strong>de</strong>rá ter direito <strong>de</strong> regresso contra nós por conta<strong>de</strong>sta cláusula <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nização.Adicionalmente, o Contrato <strong>de</strong> Colocação Internacional apresenta <strong>de</strong>clarações específicas emrelação à observância <strong>de</strong> isenções das leis <strong>de</strong> valores mobiliários <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, as quais, se<strong>de</strong>scumpridas, po<strong>de</strong>rão dar ensejo a outros potenciais procedimentos judiciais. Por conta <strong>de</strong>incorreções ou omissões relevantes indicadas acima, procedimentos judiciais po<strong>de</strong>rão ser inicia<strong>do</strong>scontra nós no exterior. Estes procedimentos no exterior, em especial nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, po<strong>de</strong>rãoenvolver valores substanciais, em <strong>de</strong>corrência <strong>do</strong> critério utiliza<strong>do</strong> nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s para ocálculo das in<strong>de</strong>nizações <strong>de</strong>vidas nestes processos. Nossa eventual con<strong>de</strong>nação em um processo noexterior em relação a incorreções ou omissões relevantes no <strong>Preliminar</strong>y Offering Memorandum ou88


no Final Offering Memorandum, se envolver valores eleva<strong>do</strong>s, po<strong>de</strong>rá nos causar um impactosignificativo e adverso.89


DESTINAÇÃO DOS RECURSOSEstimamos receber recursos líqui<strong>do</strong>s <strong>de</strong> aproximadamente R$[•], provenientes da emissão dasAções objeto da Oferta, após a <strong>de</strong>dução das comissões <strong>de</strong> distribuição e das <strong>de</strong>spesas estimadas,relativas à Oferta e <strong>de</strong>vidas por nós. Preten<strong>de</strong>mos utilizar tais recursos líqui<strong>do</strong>s da Oferta paraadquirir terrenos para <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> nossos empreendimentos e para nosso capital <strong>de</strong> giro,da seguinte forma:Destinação pretendidaPercentualAquisição <strong>de</strong> terrenos para empreendimentos <strong>do</strong>s Aproximadamente 35%segmentos econômico e super-econômicoAquisição <strong>de</strong> terrenos para empreendimentos <strong>do</strong>s Aproximadamente 35%segmentos médio, médio alto e alto padrãoCapital <strong>de</strong> giro Aproximadamente 30%Total 100%A <strong>de</strong>stinação <strong>de</strong> recursos acima <strong>de</strong>scrita é baseada em nossas projeções e análises. Mudanças dascondições <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> e <strong>do</strong> momento da <strong>de</strong>stinação <strong>do</strong>s recursos, entretanto, po<strong>de</strong>m alterar ascondições para esta <strong>de</strong>stinação.90


2. INFORMAÇÕES SOBRE A COMPANHIA• Capitalização• Diluição• Informações Financeiras Selecionadas• Discussão e Análise da Administração sobre a Situação Financeira e o Resulta<strong>do</strong>Operacional• Visão Geral <strong>do</strong> Setor Imobiliário• Nossas Ativida<strong>de</strong>s• Administração• Principais Acionistas• Operações com Partes Relacionadas• Descrição <strong>do</strong> Capital Social• Divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s e Política <strong>de</strong> Divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s• Informações sobre os Títulos e Valores Mobiliários Emiti<strong>do</strong>s e o Merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> Negociação• Práticas <strong>de</strong> Governança Corporativa91


CAPITALIZAÇÃOA tabela a seguir apresenta, a partir das <strong>de</strong>monstrações contábeis preparadas em conformida<strong>de</strong>com as Práticas Contábeis A<strong>do</strong>tadas no Brasil, a nossa capitalização em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, embases efetivas e conforme ajusta<strong>do</strong> <strong>de</strong> forma a refletir o recebimento <strong>de</strong> recursos líqui<strong>do</strong>sestima<strong>do</strong>s em aproximadamente R$[•] milhões, provenientes da emissão das Ações no âmbito daOferta. Esta tabela <strong>de</strong>verá ser lida em conjunto com as seções “Informações FinanceirasSelecionadas”, “Discussão e Análise da Administração sobre a Situação Financeira e o Resulta<strong>do</strong>Operacional” a partir das páginas 96 e 102, respectivamente, <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, e com as nossas<strong>de</strong>monstrações contábeis consolidadas interinas, e respectivas notas explicativas, contidas neste<strong>Prospecto</strong>.Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009Efetivo Ajusta<strong>do</strong>(em milhares <strong>de</strong> R$)Disponibilida<strong>de</strong>s e Aplicações Financeiras Circulantes e a Longo Prazo 498.124 [•]Títulos e Valores Mobiliários 237 [•]Total da Disponibilida<strong>de</strong>s 498.361 [•]Empréstimos e Financiamentos <strong>de</strong> Curto Prazo 299.800 [•]Empréstimos e Financiamentos <strong>de</strong> Longo Prazo 2.015.971 [•]Total <strong>do</strong>s Empréstimos e Financiamentos 2.315.771 [•]Patrimônio Líqui<strong>do</strong>[•]Capital Social - Ações Ordinárias 1.398.394 [•]Reserva <strong>de</strong> Lucros 740.447 [•]Lucros Acumula<strong>do</strong>s 257.528 [•]Opções Outorgadas Reconhecidas 32.135 [•]Ações em Tesouraria (11) [•]Ajustes Acumula<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Conversão (3.177) [•]Total <strong>do</strong> Patrimônio Líqui<strong>do</strong> 2.425.316 [•]Capitalização Total (1) 4.741.087 [•](1)Capitalização total correspon<strong>de</strong> à soma <strong>do</strong> total <strong>do</strong>s empréstimos e financiamentos e total <strong>do</strong> patrimônio líqui<strong>do</strong>.92


DILUIÇÃOEm 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, o valor <strong>do</strong> nosso patrimônio líqui<strong>do</strong>, calcula<strong>do</strong> a partir das nossas<strong>de</strong>monstrações contábeis consolidadas, preparadas <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as Práticas Contábeis A<strong>do</strong>tadasno Brasil, era <strong>de</strong> R$2,4 bilhões e o valor patrimonial por ação correspondia, na mesma data, aR$6,58 por ação ordinária. O referi<strong>do</strong> valor patrimonial por ação representa o valor contábil total<strong>do</strong>s nossos ativos menos o valor contábil total <strong>do</strong> nosso passivo, dividi<strong>do</strong> pelo número total <strong>de</strong>Ações Ordinárias <strong>de</strong> nossa emissão, inclusive as ações mantidas em tesouraria, em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>2009.Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>-se a subscrição das [•] Ações Ordinárias emitidas por nós na presente Oferta, aopreço por ação <strong>de</strong> R$[•], e após a <strong>de</strong>dução das comissões e <strong>de</strong>spesas da Oferta a serem pagas pornós, o valor <strong>do</strong> nosso patrimônio líqui<strong>do</strong> estima<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 seria <strong>de</strong>aproximadamente R$[•] milhões, representan<strong>do</strong> R$[•] por Ação. Isso resultaria, portanto, em umaumento imediato <strong>do</strong> valor patrimonial contábil por Ação correspon<strong>de</strong>nte a R$[•] por Ação para osacionistas existentes, e uma diluição imediata <strong>do</strong> valor patrimonial contábil por Ação, em 30 <strong>de</strong>junho <strong>de</strong> 2009, <strong>de</strong> R$[•] para os novos investi<strong>do</strong>res, adquirentes <strong>de</strong> Ações no contexto da presenteOferta. Esta diluição representa a diferença entre o preço por Ação pago pelos investi<strong>do</strong>res e ovalor patrimonial contábil por Ação <strong>de</strong> nossa emissão imediatamente após a conclusão da Oferta.A tabela a seguir ilustra tal diluição:Preço por Ação..................................................................................................................................Valor patrimonial por Ação em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 ...........................................................................Aumento <strong>do</strong> valor patrimonial por Ação atribuí<strong>do</strong> aos acionistas existentes ...........................................Valor patrimonial por Ação em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 ajusta<strong>do</strong> pela Oferta ............................................Diluição por Ação para os novos investi<strong>do</strong>res .............................................................................. ........Percentual <strong>de</strong> Diluição por Ação para os novos investi<strong>do</strong>res .................................................................R$[•]R$6,58R$[•]R$[•]R$[•][•]Atualmente possuímos quatro planos <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> Ações Ordinárias. O primeiro foiaprova<strong>do</strong> em Assembleias Gerais realizadas em 17 <strong>de</strong> maio e 5 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1996, e altera<strong>do</strong>em 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1999, por meio <strong>de</strong> aprovação em Reunião <strong>do</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administração eem Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária (“Plano I”). Em 11 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2006, o nossoConselho <strong>de</strong> Administração, e em 28 <strong>de</strong> abril a nossa Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária,aprovou o nosso segun<strong>do</strong> plano <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> aos nossosadministra<strong>do</strong>res, emprega<strong>do</strong>s, ou pessoas naturais que prestem serviços à nossa Companhia ou asocieda<strong>de</strong> sob nosso controle (“Plano II”). Em substituição ao Plano II, o nosso Conselho <strong>de</strong>Administração aprovou, em reunião realizada em 20 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2007 e, posteriormente, foiaprova<strong>do</strong> em nossa Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007, onosso terceiro plano <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> “Cyrela em Ação”, <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> aosnossos administra<strong>do</strong>res, emprega<strong>do</strong>s ou pessoas naturais que prestem serviços à nossa Companhia(“Plano III”). Adicionalmente, em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 8 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong>2007, foi aprova<strong>do</strong> o nosso quarto plano <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> “PlanoExecutivo” (“Plano IV”). Nos termos <strong>do</strong> Plano IV, também administra<strong>do</strong> por um comitê forma<strong>do</strong> porexecutivos da nossa Companhia indica<strong>do</strong>s pela diretoria e aprova<strong>do</strong>s pelo nosso Diretor-Presi<strong>de</strong>nte(“Comitê”), são elegíveis ao mesmo os executivos que prestem serviços à nossa Companhia osquais serão seleciona<strong>do</strong>s pelo Comitê a exclusivo critério. Finalmente, foi aprova<strong>do</strong> em nossaAssembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 29 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008, o nosso quinto plano<strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações, <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> aos nossos administra<strong>do</strong>res, emprega<strong>do</strong>s ou pessoasnaturais que prestem serviços à nossa Companhia, façam jus ao recebimento <strong>de</strong> bônus anual e nãotenham como componente <strong>de</strong> sua remuneração comissões direta ou indiretamente ligadas à venda93


ou compra <strong>de</strong> ativos para a Cyrela (“Plano V”). O Plano V será gerencia<strong>do</strong> por um grupo <strong>de</strong>executivos da nossa Companhia indica<strong>do</strong>s pela diretoria e aprova<strong>do</strong>s pelo nosso Diretor-Presi<strong>de</strong>nte(“Comitê”).A emissão <strong>de</strong> Ações Ordinárias adicionais mediante o exercício <strong>de</strong> opções <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações ououtros valores mobiliários conversíveis em Ações resultariam em uma diluição adicional para osacionistas existentes. Para uma <strong>de</strong>scrição mais <strong>de</strong>talhada <strong>do</strong>s nossos planos <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra<strong>de</strong> Ações, veja a seção “Administração - Planos <strong>de</strong> Opção <strong>de</strong> Compra <strong>de</strong> Ações” na página 214<strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.A tabela a seguir ilustra a diluição patrimonial por Ação Ordinária, em caso <strong>de</strong> exercício datotalida<strong>de</strong> das ações outorgadas no âmbito <strong>de</strong> nossos planos <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações,levan<strong>do</strong> em conta, ainda, a emissão das [•] Ações Ordinárias, objeto da presente Oferta.Preço por Ação OrdináriaNúmero <strong>de</strong> Ações Ordinárias correspon<strong>de</strong>ntes à totalida<strong>de</strong> das opções outorgadas no âmbito<strong>de</strong> nossos planos <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> açõesValor patrimonial contábil por Ação Ordinária em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, ajusta<strong>do</strong> pela OfertaValor patrimonial contábil por Ação Ordinária em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, ajusta<strong>do</strong> pela Oferta econsi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> o exercício da totalida<strong>de</strong> das opções outorgadas no âmbito <strong>de</strong> nossos planos <strong>de</strong>opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> açõesAumento <strong>do</strong> valor contábil patrimonial por Ação Ordinária atribuí<strong>do</strong> aos acionistas, ajusta<strong>do</strong>pela OfertaDiluição <strong>do</strong> valor patrimonial contábil por Ação Ordinária para os novos investi<strong>do</strong>res, ajusta<strong>do</strong>pela Oferta e consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> o exercício da totalida<strong>de</strong> das opções outorgadas no âmbito <strong>de</strong>nossos planos <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações (1)Diluição percentual <strong>do</strong>s novos investi<strong>do</strong>res, ajusta<strong>do</strong> pela Oferta e consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> o exercício datotalida<strong>de</strong> das opções outorgadas no âmbito <strong>de</strong> nossos planos <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações (2)Diluição por Ação Ordinária <strong>do</strong>s novos investi<strong>do</strong>res, ajusta<strong>do</strong> pela Oferta e consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> oexercício da totalida<strong>de</strong> das opções outorgadas no âmbito <strong>de</strong> nossos planos <strong>de</strong> opção <strong>de</strong>compra <strong>de</strong> açõesEm R$ (excetoporcentagem)[•][•][•](1) Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> o Preço por Ação (R$[•]) subtraí<strong>do</strong> <strong>do</strong> valor patrimonial contábil por Ação em [•] <strong>de</strong> [•] <strong>de</strong> 2009, ajusta<strong>do</strong>pela Oferta e pelo exercício da totalida<strong>de</strong> das opções outorgadas no âmbito <strong>de</strong> nossos planos <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações.(2) O cálculo da diluição percentual <strong>do</strong>s novos investi<strong>do</strong>res ajusta<strong>do</strong> pela Oferta e pelo exercício da totalida<strong>de</strong> das opçõesoutorgadas no âmbito <strong>de</strong> nossos planos <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações é obti<strong>do</strong> por meio da divisão da diluição <strong>do</strong> valorpatrimonial por ação atribuída aos novos investi<strong>do</strong>res pelo Preço por Ação.Ten<strong>do</strong> em vista os acor<strong>do</strong>s <strong>de</strong> restrição à venda <strong>de</strong> Ações Ordinárias celebra<strong>do</strong>s por nossosadministra<strong>do</strong>res, concordamos, sujeitos a algumas exceções, em não emitir, oferecer, ven<strong>de</strong>r,contratar a venda, dar em garantia ou <strong>de</strong> outra forma alienar, direta ou indiretamente, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>até 90 dias conta<strong>do</strong>s da data <strong>do</strong> <strong>Prospecto</strong> Definitivo, qualquer Ação Ordinária, ou qualquer valormobiliário conversível em, ou que represente um direito <strong>de</strong> receber, Ações Ordinárias.O preço por Ação a ser pago pelos investi<strong>do</strong>res no contexto da presente Oferta não guarda relaçãocom o valor patrimonial das nossas Ações e foi fixa<strong>do</strong> após (i) a efetivação <strong>do</strong>s Pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Reserva(conforme <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> na seção Informações relativas à Oferta, na página 44 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>); e (ii) aconclusão <strong>do</strong> procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding, em consonância com o disposto no artigo 170, § 1º,inciso III da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, ten<strong>do</strong> como parâmetro (i) a cotação das Ações naBM&FBOVESPA; e (ii) as indicações <strong>de</strong> interesse, em função da qualida<strong>de</strong> da <strong>de</strong>manda (por volumee preço), coletadas junto a Investi<strong>do</strong>res Institucionais (conforme <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> na seção Informaçõesrelativas à Oferta, na página 44 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>). Para uma <strong>de</strong>scrição mais <strong>de</strong>talhada <strong>do</strong>procedimento <strong>de</strong> fixação <strong>do</strong> preço por Ação e das condições da presente Oferta, veja a seção“Informações relativas à Oferta” na página 44 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.[•][•][•][•][•][•]94


INFORMAÇÕES FINANCEIRAS SELECIONADASAs informações financeiras abaixo <strong>de</strong>vem ser lidas e analisadas em conjunto com as nossas<strong>de</strong>monstrações contábeis consolidadas e respectivas notas explicativas, bem como as informaçõescontidas nas Seções “Apresentação das Informações Financeiras e Outras Informações” e“Discussão e Análise da Administração sobre a Situação Financeira e o Resulta<strong>do</strong> Operacional”, naspáginas 18 e 102, respectivamente, <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.As informações financeiras apresentadas abaixo, referentes aos da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> nosso balanço patrimonialem 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 e <strong>de</strong> 2008, e para os exercícios encerra<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006,2007 e 2008, extraídas das nossas <strong>de</strong>monstrações contábeis consolidadas, elaboradas <strong>de</strong> acor<strong>do</strong>com as Práticas contábeis a<strong>do</strong>tadas no Brasil, revisadas e auditadas pela Terco Grant Thornton.2009%AVSemestre encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>2008 % 2009/2008 2008Ajusta<strong>do</strong>*AV(%) Original** % AVInformações sobre Demonstração <strong>do</strong>Resulta<strong>do</strong>(Em milhares <strong>de</strong> R$, exceto se indica<strong>do</strong> <strong>de</strong> outra forma)Receita operacional bruta 1.608.711 104,0 1.402.698 104,2 14,7 1.314.702 104,1Deduções da Receita Operacional (61.657) 4,0 (56.972) 4,2 8,2 (51.845) 4,1Receita operacional líquida 1.547.054 100,0 1.345.726 100,0 15,0 1.262.857 100,0Custos das vendas realizadas (995.101) 64,3 (815.433) 60,6 22,0 (744.865) 59,0Lucro bruto 551.953 35,7 530.293 39,4 4,1 517.992 41,0Receitas (<strong>de</strong>spesas) operacionais (197.767) 12,8 (287.877) 21,4 (31,3) (243.840) 19,3Lucro antes <strong>do</strong> imposto <strong>de</strong> renda e da contribuição 354.186 22,9 242.416 18,0 46,1 274.152 21,7Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social (50.716) 3,3 (50.088) 3,7 1,3 (46.125) 3,7Lucro líqui<strong>do</strong> antes da participação <strong>do</strong>s emprega<strong>do</strong>s 303.470 19,6 192.328 14,3 57,8 228.027 18,1Participações <strong>do</strong>s emprega<strong>do</strong>s (6.000) 0,4 (1.500) 0,1 300,0 (1.500) 0,1Lucro líqui<strong>do</strong> antes da participação <strong>de</strong> minoritários 297.470 19,2 190.828 14,2 55,9 226.527 17,9Participação <strong>de</strong> minoritários (39.942) 2,6 (28.291) 2,1 41,2 (21.476) 1,7Lucro líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> exercício 257.528 16,6 162.537 12,1 58,4 205.051 16,2* Ajusta<strong>do</strong> para refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs** Originalmente elabora<strong>do</strong>, sem refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCsExercício Social encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>20072008/ 2007/2008%AVAjusta<strong>do</strong>* % AV2007Original** % AV 2006*** % AV2007Austa<strong>do</strong>* 2006Informações sobreDemonstração <strong>do</strong>Resulta<strong>do</strong> (Em milhares <strong>de</strong> R$, exceto se indica<strong>do</strong> <strong>de</strong> outra forma) (%) (%)Receita operacionalbruta 2.967.449 104,2 2.079.441 104,0 1.780.281 104,3 1.156.768 103,6 42,7 53,9Deduções da ReceitaOperacional (120.008) 4,2 (80.899) 4,0 (72.972) 4,3 (40.087) 3,6 48,3 82,0Receita operacionallíquida 2.847.441 100,0 1.998.542 100,0 1.707.309 100,0 1.116.681 100,0 42,5 52,9Custos das vendasrealizadas(1.764.861) 62,0 1.221.567 61,1 (1.004.066) 58,8 (645.174) 57,8 44,5 55,6Lucro bruto 1.082.580 38,0 776.975 38,9 703.243 41,2 471.507 42,2 39,3 49,1Receitas (<strong>de</strong>spesas)operacionais (640.585) 22,5 267.337 13,4 (197.799) 11,6 (174.643) 15,6 139,6 13,396


Exercício Social encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>20072008/ 2007/2008%AVAjusta<strong>do</strong>* % AV2007Original** % AV 2006*** % AV2007Austa<strong>do</strong>* 2006Informações sobreDemonstração <strong>do</strong>Resulta<strong>do</strong> (Em milhares <strong>de</strong> R$, exceto se indica<strong>do</strong> <strong>de</strong> outra forma) (%) (%)Lucro antes <strong>do</strong> imposto<strong>de</strong> renda e dacontribuição social 441.995 15,5 509.638 25,5 505.444 29,6 296.864 26,6 (13,3) 70,3Imposto <strong>de</strong> renda econtribuição social (112.399) 3,9 (65.527) 3,3 (55.710) 3,3 (58.008) 5,2 71,5 (4,0)Lucro líqui<strong>do</strong> antes daparticipação <strong>do</strong>semprega<strong>do</strong>s 329.596 11,6 444.111 22,2 449.734 26,3 238.856 21,4 (25,8) 88,3Participações <strong>do</strong>semprega<strong>do</strong>s (4.055) 0,1 (3.000) 0,2 (3.000) 0,2 (4.603) 0,4 35, (34,8)Lucro líqui<strong>do</strong> antes daparticipação <strong>de</strong>minoritários 325.541 11,4 441.111 22,1 446.734 26,2 234.253 21,0 (26,2) 90,7Participação <strong>de</strong>minoritários (47.833) 1,7 (54.350) 2,7 (24.585) 1,4 (23.970) 2,1 (12,0) 2,6Lucro líqui<strong>do</strong> antes dareversão <strong>do</strong>s jurossobre capital próprio 277.708 9,8 386.761 19,4 422.149 24,7 210.283 18,8 (28,2) 100,8Reversão <strong>do</strong>s jurossobre o capital próprio - - - - - - 32.000 2,9 - (100,0)Lucro líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong>exercício277.708277.708 9,8 386.761 19,4 422.149 24,7 242.28321,721,7(28,2)(28,2)74,274,2* Ajusta<strong>do</strong> para refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs** Originalmente elabora<strong>do</strong>, sem refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs*** Não ajusta<strong>do</strong> para refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs, o que po<strong>de</strong> afetar a comparabilida<strong>de</strong> entre osexercícios apresenta<strong>do</strong>sInformações sobre Balanço PatrimonialEm 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 e 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2008 2009/20082009 % AV 2008 % AV (%)(Em milhares <strong>de</strong> R$, exceto se indica<strong>do</strong> <strong>de</strong> outra forma)Ativo CirculanteDisponibilida<strong>de</strong>s e Aplicações Financeiras 404.668 5,1 823.782 10,9 (50,9)Contas a Receber 1.908.685 24,2 1.714.066 22,7 11,4Imóveis a Comercializar 1.660.312 21,0 2.274.240 30,1 (27,0)Demais Contas <strong>do</strong> Circulante 205.581 2,6 249.455 3,3 (17,6)Total <strong>do</strong> Ativo Circulante 4.179.246 52,9 5.061.543 67,0 (17,4)Realizável a longo prazoContas a Receber 1.332.702 16,9 946.966 12,5 40,7Aplicações Financeiras 93.456 1,2 39.631 0,5 135,8Demais Contas a Receber <strong>do</strong> Longo Prazo1.845.91423,41.104.02914,6 67,2Total Realizável a Longo Prazo 3.272.072 41,4 2.090.626 27,7 56,5Ativo PermanenteImobiliza<strong>do</strong> 105.835 1,3 99.117 1,3 6,8Demais Contas <strong>do</strong> Ativo Permanente 339.071 4,3 306.217 4,1 10,7Total Ativo Permanente 444.906 5,6 405.334 5,4 9,8Total <strong>do</strong> Ativo 7.896.224 100,0 7.557.503 100,0 4,5Passivo Circulante97


Informações sobre Balanço PatrimonialEm 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 e 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2008 2009/20082009 % AV 2008 % AV (%)(Em milhares <strong>de</strong> R$, exceto se indica<strong>do</strong> <strong>de</strong> outra forma)Empréstimos e Financiamentos 266.772 3,4 155.421 2,1 71,6Juros sobre Debêntures 33.028 0,4 50.567 0,7 (34,7)Contas a Pagar por Aquisição <strong>de</strong> Imóveis 245.363 3,1 296.220 3,9 (17,2)Adiantamento <strong>de</strong> Clientes 1.628.054 20,6 1.685.914 22,3 (3,4)Demais Contas a Pagar Circulante 719.470 9,1 741.118 9,8 (2,9)Total <strong>do</strong> Passivo Circulante 2.892.687 36,6 2.929.240 38,8 (1,2)Exigível a Longo PrazoEmpréstimos e Financiamentos 1.029.332 13,0 865.355 11,5 18,9Debêntures 986.639 12,5 996.408 13,2 (1,0)Contas a Pagar por Aquisição <strong>de</strong> Imóveis 125.092 1,6 126.663 1,7 (1,2)Tributos a Pagar e Processos Trabalhistas 29.402 0,4 29.028 0,4 1,3Imposto <strong>de</strong> Renda e Contribuição Social Diferi<strong>do</strong>s 145.821 1,8 135.110 1,8 7,9Demais Contas a Pagar <strong>de</strong> Exigível a Longo Prazo 87.893 1,1 66.022 0,9 33,1Total Exigível a Longo Prazo 2.404.179 30,4 2.218.586 29,4 8,4Participação <strong>de</strong> Minoritários 174.042 2,2 288.728 3,8 (39,7)Patrimônio Líqui<strong>do</strong> 2.425.316 30,7 2.120.949 28,1 14,4Total <strong>do</strong> Passivo e Patrimônio Líqui<strong>do</strong> 7.896.224 100,0 7.557.503 100,0 4,5(4)Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2008/ 2007/2008 % AV2007Ajusta<strong>do</strong>*% AV2007Ajusta<strong>do</strong>* 20062007Original** % AV 2006*** % AV (%) (%)(Em milhares <strong>de</strong> R$, exceto se indica<strong>do</strong> <strong>de</strong> outra forma)Ativo CirculanteDisponibilida<strong>de</strong>s eAplicações Financeiras 823.782 10,9 506.141 10,6 208.753 4,4 77.060 2,5 62,8 170,9Contas a Receber 1.714.066 22,7 849.967 17,8 788.504 16,7 549.553 18,2 101,7 43,5Imóveis a Comercializar 2.274.240 30,1 1.073.307 22,4 1.029.910 21,8 787.159 26,0 111,9 30,8Demais Contas <strong>do</strong>Circulante 249.455 3,3 162.509 3,4 309.673 6,6 201.682 6,7 53,5 53,5Total <strong>do</strong> Ativo Circulante 5.061.543 67,0 2.591.924 54,2 2.336.840 49,5 1.615.454 53,4 95,3 44,7Realizável a longo prazoContas a Receber 946.966 12,5 743.478 15,5 678.088 14,4 298.967 9,9 27,4 126,8Aplicações Financeiras 39.631 0,5 176.656 3,7 474.044 10,0 481.117 15,9 (77,6) (1,5)Demais Contas a Receber<strong>do</strong> Longo Prazo 1.104.029 14,6 1.002.604 21,0 1.002.604 21,2 417.740 13,8 10,1 140,0Total Realizável a LongoPrazo 2.090.626 27,7 1.922.738 40,2 2.154.736 45,6 1.197.824 39,6 8,7 79,9Ativo PermanenteImobiliza<strong>do</strong> 99.117 1,3 47.146 1,0 10.523 0,2 143.842 4,8 110,2 (92,7)Demais Contas <strong>do</strong> AtivoPermanente 306.217 4,1 219.897 4,6 221.468 4,7 68.391 2,3 39,3 223,8Total Ativo Permanente 405.334 5,4 267.043 5,6 231.991 4,9 212.233 7,0 51,8 9,3Total <strong>do</strong> Ativo 7.557.503 100,0 4.781.705 100,0 4.723.567 100,0 3.025.511 100,0 58,1 56,1Passivo CirculanteEmpréstimos eFinanciamentos 155.421 2,1 76.762 1,6 76.762 1,6 57.236 1,9 102,5 34,198


Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2008/ 2007/2008 % AV2007Ajusta<strong>do</strong>*% AV2007Ajusta<strong>do</strong>* 20062007Original** % AV 2006*** % AV (%) (%)(Em milhares <strong>de</strong> R$, exceto se indica<strong>do</strong> <strong>de</strong> outra forma)Juros sobre Debêntures 50.567 0,7 13.510 0,3 13.510 0,3 - - 274,3 -Contas a Pagar porAquisição <strong>de</strong> Imóveis 296.220 3,9 316.259 6,6 405.020 8,6 250.119 8,3 (6,3) 61,9Adiantamento <strong>de</strong> Clientes 1.685.914 22,3 810.999 17,0 87.879 1,9 83.988 2,8 107,9 4,6Demais Contas a PagarCirculante 741.118 9,8 351.705 7,4 338.301 7,2 252.200 8,3 110,7 34,1Total <strong>do</strong> Passivo Circulante 2.929.240 38,8 1.569.235 32,8 921.472 19,5 643.543 21,3 86,7 43,2Total <strong>do</strong> Passivo CirculanteExigível a Longo PrazoEmpréstimos eFinanciamentos 865.355 11,5 228.527 4,8 228.527 4,8 67.493 2,2 278,7 238,6Debêntures 996.408 13,2 498.161 10,4 500.000 10,6 - - 100,0 -Contas a Pagar porAquisição <strong>de</strong> Imóveis 126.663 1,7 103.698 2,2 595.708 12,6 100.439 3,3 22,1 493,1Tributos a Pagar eProcessos Trabalhistas 29.028 0,4 26.258 0,5 26.258 0,6 26.768 0,9 10,5 (1,9)Imposto <strong>de</strong> Renda eContribuição Social Diferi<strong>do</strong>s 135.110 1,8 103.600 2,2 89.430 1,9 97.174 3,2 30,4 (8,0)Demais Contas a Pagar <strong>de</strong>Exigível a Longo Prazo 66.022 0,9 130.410 2,7 92.649 2,0 41.242 1,4 (49,4) 124,6Total Exigível a Longo Prazo 2.218.586 29,4 1.090.654 22,8 1.532.572 32,4 333.116 11,0 103,4 360,1Participação <strong>de</strong> Minoritários 288.728 3,8 232.851 4,9 198.769 4,2 100.302 3,3 24,0 98,2Patrimônio Líqui<strong>do</strong> 2.120.949 28,1 1.888.965 39,5 2.070.754 43,8 1.948.550 64,4 12,3 6,3Total <strong>do</strong> Passivo ePatrimônio Líqui<strong>do</strong> 7.557.503 100,0 4.781.705 100,0 4.723.567 100,0 3.025.511 100,0 58,1 56,1* Ajusta<strong>do</strong> para refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs** Originalmente elabora<strong>do</strong>, sem refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs*** Não ajusta<strong>do</strong> para refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs, o que po<strong>de</strong> afetar a comparabilida<strong>de</strong> entre osexercícios apresenta<strong>do</strong>sSemestre encerra<strong>do</strong> em 30<strong>de</strong> junho <strong>de</strong>20092008Ajusta<strong>do</strong>*Exercícios sociais encerra<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong>2008Original**2007Ajusta<strong>do</strong>*2007Original** 2006***Outros Da<strong>do</strong>s Financeiros:EBITDA (1) 360.648 247.382 470.490 392.709 390.547 248.476Margem <strong>de</strong> EBITDA (2) 23,3% 18,4% 16,5% 19,6% 22,9% 22,3%Outros Da<strong>do</strong>s OperacionaisLançamentosIncorporações Lançadas 23 51 88 77 77 36Área Útil Lançada (m²) 361.773 1.000.433 1.483.055 1.774.703 1.774.703 832.229Unida<strong>de</strong>s Lançadas (3) 5.216 11.784 18.270 16.924 16.924 5.822Vendas (4)Total <strong>de</strong> Vendas Contratadas em R$ 1.341.622 3.450.711 4.612.314 4.391.850 4.391.850 1.915.098Área Útil Vendida (m²) 398.325 1.077.232 1.435.096 1.386.285 1.386.285 579.60199


Semestre encerra<strong>do</strong> em 30<strong>de</strong> junho <strong>de</strong>20092008Ajusta<strong>do</strong>*Exercícios sociais encerra<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong>2008Original**2007Ajusta<strong>do</strong>*2007Original** 2006***Outros Da<strong>do</strong>s Financeiros:Unida<strong>de</strong>s Vendidas 3.028 8.032 16.875 12.940 12.940 4.572Preço Médio <strong>de</strong> Venda por MetroQuadra<strong>do</strong> (R$/m 2 ) 3.295 3.223 3.214 3.168 3.168 3,304(1)O EBITDA, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o Ofício Circular CVM n.º 1/2005, são os lucros antes das <strong>de</strong>spesas financeiras líquidas, <strong>do</strong> imposto <strong>de</strong> rendae contribuição social, <strong>de</strong>preciação e amortização e resulta<strong>do</strong>s não operacionais. O EBITDA não é uma medida <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as Práticascontábeis a<strong>do</strong>tadas no Brasil, não representa o fluxo <strong>de</strong> caixa para os exercícios apresenta<strong>do</strong>s e não <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> comosubstituto para o lucro líqui<strong>do</strong>, como indica<strong>do</strong>r <strong>do</strong> nosso <strong>de</strong>sempenho operacional ou como substituto <strong>do</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa como indica<strong>do</strong>r<strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z. O EBITDA não possui significa<strong>do</strong> padroniza<strong>do</strong> e nossa <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> EBITDA po<strong>de</strong> não ser comparável àquelas utilizadas poroutras empresas. Vi<strong>de</strong> reconciliação entre o lucro antes <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social e o EBITDA em “Discussão e AnáliseSobre a Situação Financeira e o Resulta<strong>do</strong> Operacional – EBITDA”.(2)EBITDA dividi<strong>do</strong> pela receita líquida operacional.(3)Foram <strong>de</strong>sprezadas as unida<strong>de</strong>s objeto <strong>de</strong> permuta, exceto para as informações <strong>do</strong>s semestres encerra<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 e(4)2007.Vendas líquidas <strong>de</strong> rescisões.* Ajusta<strong>do</strong> para refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs** Originalmente elabora<strong>do</strong>, sem refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs*** Não ajusta<strong>do</strong> para refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs, o que po<strong>de</strong> afetar a comparabilida<strong>de</strong> entre osexercícios apresenta<strong>do</strong>sEm 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 e 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 20082009 % AV 2008 % AV 1S09/2008Demonstrativo Dívida Líquida (1) (Em milhares <strong>de</strong> R$, exceto se indica<strong>do</strong> <strong>de</strong> outra forma) (%)Empréstimos e Financiamentos (2.278.166) 128,0 (2.014.442) 175,0 13,1Disponibilida<strong>de</strong>s e Aplicações Financeiras 404.668 (22,7) 823.782 (71,6) (50,9)Títulos e Valores Mobiliários 237 (0,0) 220 (0,0) 7,7Aplicações Financeiras – Longo Prazo (2) 93.456 (5,3) 39.631 (3,4) 135,8Dívida Líquida (1.779.805) 100,0 (1.150.809) 100,0 54,7(1) A Dívida Líquida foi calculada como empréstimos e financiamentos líqui<strong>do</strong>s <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong>s e aplicações financeiras (tanto no circulantequanto no longo prazo) e títulos e valores mobiliários. A Dívida Líquida não é uma medida <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as Práticas contábeis a<strong>do</strong>tadas noBrasil, não possui significa<strong>do</strong> padroniza<strong>do</strong> e nossa <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> Dívida Liquida po<strong>de</strong> não ser comparável àquelas utilizadas por outrasempresas.(2) Títulos e valores mobiliários com vencimento <strong>de</strong> longo prazo, consistin<strong>do</strong>, na maior parte, em Certifica<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Depósito Bancário (CDB) cominstituições bancárias <strong>de</strong> primeira linha, com liqui<strong>de</strong>z corrente, garanti<strong>do</strong> o direito <strong>de</strong> resgatar o valor aplica<strong>do</strong> a qualquer momentoin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da data original <strong>de</strong> vencimento pelo banco emissor <strong>do</strong> CDB.Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2008 % AV2008/ 2007/2007ajusta<strong>do</strong>* % AV 2006** % AV 2007 2006Demonstrativo Dívida Líquida (1) (Em milhares <strong>de</strong> R$, exceto se indica<strong>do</strong> <strong>de</strong> outra forma) (%) (%)Financiamentos (2.014.442) 175,0 (804.006) 663,7 (124.081) (28,4) 150,6 548,0Disponibilida<strong>de</strong>s e AplicaçõesFinanceiras 823.782 (71,6) 506.141 (417,8) 77.060 17,6 62,8 556,8Títulos e Valores Mobiliários 220 (0,0) 62 (0,1) 2.462 0,6 254,8 (97,5)Aplicações Financeiras – Longo Prazo (2 39.631 (3,4) 176.656 (145,8) 481.117 110,2 (77,6) (63,3)Total Dívida Líquida (1.150.809) 100,0 (121.147) 100,0 436.558 100,0 849,9 (127,8)(1) A Dívida Líquida foi calculada como empréstimos e financiamentos líqui<strong>do</strong>s <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong>s e aplicações financeiras (tanto no circulantequanto no longo prazo) e títulos e valores mobiliários. A Dívida Líquida não é uma medida <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as Práticas contábeis a<strong>do</strong>tadas no100


Brasil, não possui significa<strong>do</strong> padroniza<strong>do</strong> e nossa <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> Dívida Liquida po<strong>de</strong> não ser comparável àquelas utilizadas por outrasempresas.(2) Títulos e valores mobiliários com vencimento <strong>de</strong> longo prazo, consistin<strong>do</strong>, na maior parte, em Certifica<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Depósito Bancário (CDB) cominstituições bancárias <strong>de</strong> primeira linha, com liqui<strong>de</strong>z corrente, garanti<strong>do</strong> o direito <strong>de</strong> resgatar o valor aplica<strong>do</strong> a qualquer momentoin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da data original <strong>de</strong> vencimento pelo banco emissor <strong>do</strong> CDB.* Ajusta<strong>do</strong> para refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs** Não ajusta<strong>do</strong> para refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs, o que po<strong>de</strong> afetar a comparabilida<strong>de</strong> entre os exercícios apresenta<strong>do</strong>s101


DISCUSSÃO E ANÁLISE DA ADMINISTRAÇÃO SOBRE A SITUAÇÃO FINANCEIRAE O RESULTADO OPERACIONALA discussão a seguir sobre a situação financeira e o resulta<strong>do</strong> das operações da Companhia ébaseada nas <strong>de</strong>monstrações contábeis auditadas da Companhia para e nos exercícios sociaisencerra<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, 2007 e 2008, e as <strong>de</strong>monstrações contábeis revisadas daCompanhia para os semestres encerra<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008 e <strong>de</strong> 2009 e <strong>de</strong>ve ser lida emconjunto com as <strong>de</strong>monstrações contábeis auditadas da Companhia para e nos exercícios sociaisencerra<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, 2007 e 2008, e as <strong>de</strong>monstrações contábeis revisadas daCompanhia para os semestres encerra<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008 e <strong>de</strong> 2009, além das respectivasnotas explicativas incluídas neste <strong>Prospecto</strong>, bem como com as informações constantes das seções“Apresentação das Informações Financeiras e Outras Informações” e “Informações FinanceirasSelecionadas”, nas páginas 18 e 96, respectivamente, <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.As <strong>de</strong>monstrações contábeis comentadas nesta seção requerem, em sua elaboração, a a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong>estimativas e julgamentos que afetam os valores reporta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> ativos e passivos e receitas e<strong>de</strong>spesas nos exercícios e semestres <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong>s, e que estão sujeitos a riscos e incertezas. Osresulta<strong>do</strong>s reais po<strong>de</strong>rão diferir substancialmente daqueles indica<strong>do</strong>s nessas previsões em<strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> diversos fatores que afetam os negócios da Companhia, inclusive, entre outros,aqueles constantes na seção “Fatores <strong>de</strong> Risco”, na página 77 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, e outras questõesdiscutidas neste <strong>Prospecto</strong>.Os resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> todas as nossas subsidiárias são consolida<strong>do</strong>s em nossas <strong>de</strong>monstraçõescontábeis, da seguinte forma: (i) em relação às socieda<strong>de</strong>s em que o controle é compartilha<strong>do</strong>, aconsolidação é feita <strong>de</strong> forma proporcional e; (ii) em relação às socieda<strong>de</strong>s em que <strong>de</strong>temos ocontrole, a consolidação é feita <strong>de</strong> forma integral.Nosso NegócioSomos a maior construtora e incorpora<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> imóveis resi<strong>de</strong>nciais da América Latina e Esta<strong>do</strong>sUni<strong>do</strong>s em termos <strong>de</strong> valor <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> (consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a cotação <strong>de</strong> nossas ações em 27 <strong>de</strong> agosto<strong>de</strong> 2009), <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com ranking prepara<strong>do</strong> pela consultoria Economática divulga<strong>do</strong> em 28 <strong>de</strong>agosto <strong>de</strong> 2009. De acor<strong>do</strong> com a mesma consultoria, no ranking geral das construtoras divulga<strong>do</strong>na mesma data, o que inclui construção pesada, somos a terceira maior empresa da América Latinae Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s em termos <strong>de</strong> valor <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>. Atualmente, estamos presentes em 55 cida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 17 Esta<strong>do</strong>s brasileiros, <strong>de</strong>ntre os quais se <strong>de</strong>stacam São Paulo, Rio <strong>de</strong> Janeiro, Minas Gerais, RioGran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul, Santa Catarina, Espírito Santo, Bahia, Goiás, Maranhão, Amazonas e Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong>Norte, contan<strong>do</strong> com 159 empreendimentos em andamento. Atuamos na construção eincorporação <strong>de</strong> edifícios resi<strong>de</strong>nciais em to<strong>do</strong>s os diferentes segmentos <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> -alto padrão,médio alto padrão, médio padrão, econômico e super-econômico.Nos últimos três anos, passamos a incorporar edifícios resi<strong>de</strong>nciais no padrão econômico e supereconômico.Des<strong>de</strong> sua criação, em 2006, nossa unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> negócios Living vem rapidamenteaumentan<strong>do</strong> sua participação no merca<strong>do</strong>. Entre 2006 e 2008, a Companhia lançou cerca <strong>de</strong> 18 milunida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s segmentos econômico e super-econômico, com vendas <strong>de</strong> aproximadamente 80%<strong>do</strong>s lançamentos, sen<strong>do</strong> que, em 2008, a Companhia lançou 10.459 unida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s segmentoseconômico e super-econômico, com vendas <strong>de</strong> aproximadamente 85% nos primeiros seis mesesapós o lançamento, correspon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a 8.934 unida<strong>de</strong>s vendidas. Em 2008, o valor potencial <strong>de</strong>vendas <strong>do</strong>s lançamentos nestes segmentos foi <strong>de</strong> R$1,4 bilhão, representan<strong>do</strong> um crescimento <strong>de</strong>73% em comparação a 2007.102


Temos larga experiência na incorporação <strong>de</strong> edifícios resi<strong>de</strong>nciais <strong>de</strong> médio alto e alto padrão, comacabamento e localização diferencia<strong>do</strong>s, visan<strong>do</strong> aten<strong>de</strong>r a <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> potenciais clientes <strong>de</strong> alta emédia-alta renda nas principais cida<strong>de</strong>s brasileiras. Somos a incorpora<strong>do</strong>ra lí<strong>de</strong>r <strong>de</strong> edifíciosresi<strong>de</strong>nciais nas cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> São Paulo e Rio <strong>de</strong> Janeiro, conforme informações da Embraesp eA<strong>de</strong>mi-RJ, respectivamente. Entre 2006 e 2008, a Companhia lançou cerca <strong>de</strong> 27.241 unida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>ssegmentos <strong>de</strong> alto e médio alto padrão, com vendas <strong>de</strong> aproximadamente 77,6% <strong>do</strong>s lançamentos,sen<strong>do</strong> que, em 2008, a Companhia lançou 8.178 unida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s segmentos <strong>de</strong> alto e médio altopadrão, com vendas <strong>de</strong> aproximadamente 61,8% nos primeiros seis meses após o lançamento,correspon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a 5.057 unida<strong>de</strong>s vendidas.Atuamos também no segmento <strong>de</strong> incorporação <strong>de</strong> loteamentos resi<strong>de</strong>nciais, na incorporação evenda <strong>de</strong> salas em edifícios comerciais e na prestação <strong>de</strong> serviços con<strong>do</strong>miniais e no<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s con<strong>do</strong>mínios resi<strong>de</strong>nciais. Nossas marcas “Cyrela”, “Brazil Realty” e“Living” estão entre as mais reconhecidas e bem conceituadas nos segmentos <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> em queatuamos.Em abril <strong>de</strong> 2009, o Governo Fe<strong>de</strong>ral elaborou um programa estrutura<strong>do</strong>, com visão <strong>de</strong> longoprazo, no intuito <strong>de</strong> aumentar a <strong>de</strong>manda por unida<strong>de</strong>s no segmento <strong>de</strong> empreendimentosresi<strong>de</strong>nciais econômico e no super-econômico. O primeiro passo nesta direção foi a criação <strong>do</strong>Programa Minha Casa, Minha Vida, que tem como objetivo financiar a aquisição <strong>de</strong> 1,0 milhão <strong>de</strong>moradias e reduzir o déficit habitacional brasileiro, estima<strong>do</strong> pelo Governo Fe<strong>de</strong>ral em 7,2 milhões<strong>de</strong> moradias. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, o VGV <strong>de</strong> nosso estoque <strong>de</strong> terrenos era <strong>de</strong> R$37,5 bilhões,<strong>do</strong>s quais 7,9% eram elegíveis a projetos <strong>do</strong> Programa Minha Casa, Minha Vida. Acreditamos que oprograma Minha Casa Minha Vida proporcionará expansão da <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> empreendimentos <strong>do</strong>segmento econômico e super-econômico nos próximos anos, e que estamos bem posiciona<strong>do</strong>s paraaproveitarmos esta expansão <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda por meio <strong>de</strong> nossa unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> negócios Living, contan<strong>do</strong>com nosso estoque <strong>de</strong> terrenos a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s para empreendimentos neste segmento.Principais Práticas Contábeis e EstimativasAs nossas <strong>de</strong>monstrações contábeis foram elaboradas <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as Práticas contábeisa<strong>do</strong>tadas no Brasil.Na elaboração das nossas <strong>de</strong>monstrações contábeis é necessário utilizar estimativas para registrarcertos ativos, passivos e outras operações. As nossas <strong>de</strong>monstrações contábeis incluem, portanto,várias estimativas relacionadas a custos orça<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s empreendimentos, à escolha da vida útil <strong>de</strong>bens e equipamentos, às provisões necessárias para passivos contingentes e ao cálculo <strong>de</strong>provisões para impostos e outros valores. As principais práticas contábeis e estimativas relativas àapropriação da receita e custos à contabilização <strong>do</strong> imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social são<strong>de</strong>finidas como aquelas que refletem opiniões e incertezas significativas e têm o potencial <strong>de</strong>acarretar resulta<strong>do</strong>s significativamente diferentes quan<strong>do</strong> a<strong>do</strong>tadas diferentes premissas econdições. Para discussão <strong>de</strong>stas e das <strong>de</strong>mais práticas contábeis, veja a Nota Explicativa nº. 2 dasnossas <strong>de</strong>monstrações contábeis consolidadas em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008.Apropriação <strong>de</strong> Receitas e Custos. As socieda<strong>de</strong>s <strong>do</strong> setor imobiliário, como nós, apropriam areceita relativa à ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> incorporação ao longo <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> construção <strong>do</strong> empreendimento,à medida da evolução física ou financeira das obras, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> da data <strong>de</strong> início das obras,conforme explica<strong>do</strong> abaixo, e não no momento da assinatura <strong>do</strong>s contratos <strong>de</strong> venda das unida<strong>de</strong>s<strong>do</strong> empreendimento. A maior parte das nossas vendas é realizada a prazo, com o recebimento <strong>do</strong>valor da venda em parcelas. Em geral, recebemos o valor (ou parte <strong>do</strong> valor, no caso <strong>de</strong> vendas a103


prazo) <strong>do</strong>s contratos <strong>de</strong> venda antes da apropriação da receita. A receita <strong>de</strong> incorporação relativa aum perío<strong>do</strong> reflete a apropriação <strong>de</strong> vendas contratadas anteriormente.Para homogenizar as práticas contábeis das socieda<strong>de</strong>s brasileiras que se <strong>de</strong>dicam às ativida<strong>de</strong>simobiliárias, o CFC aprovou a Resolução nº. 963 e o CPC 001/08, estabelecen<strong>do</strong> critérios eprocedimentos específicos <strong>de</strong> avaliação, <strong>de</strong> registro <strong>de</strong> variações patrimoniais e <strong>de</strong> estruturação das<strong>de</strong>monstrações contábeis, bem como as informações mínimas a serem divulgadas em notasexplicativas para as socieda<strong>de</strong>s que se <strong>de</strong>dicam à compra, venda, incorporação, administração elocação <strong>de</strong> imóveis e loteamento <strong>de</strong> terrenos. Com relação às ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> incorporação eloteamento <strong>de</strong> terrenos, tem-se as seguintes regras quanto à apropriação da receita nas vendas aprazo aplicadas aos nossos negócios:● <strong>de</strong>ve-se calcular o percentual <strong>do</strong>s custos incorri<strong>do</strong>s com as unida<strong>de</strong>s vendidas até omomento <strong>de</strong> apuração da receita, em relação aos custos totais orça<strong>do</strong>s até a conclusão daobra;●●●para a apuração da receita a ser apropriada no perío<strong>do</strong>, o percentual calcula<strong>do</strong> acima <strong>de</strong>veser aplica<strong>do</strong> ao valor total proveniente das unida<strong>de</strong>s vendidas, ajusta<strong>do</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com ascondições contratuais (atualização monetária pelo INCC);os recebimentos referentes à venda <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s que sejam superiores ao valor da receita<strong>de</strong> vendas a ser apropriada no perío<strong>do</strong> em questão, calcula<strong>do</strong> conforme menciona<strong>do</strong> acima,<strong>de</strong>vem ser registra<strong>do</strong>s no passivo circulante ou exigível a longo prazo, como adiantamento<strong>de</strong> clientes;o valor da receita <strong>de</strong> vendas que seja superior ao valor recebi<strong>do</strong> <strong>de</strong>ve ser registra<strong>do</strong> emuma conta apropriada <strong>do</strong> ativo circulante ou realizável a longo prazo;• Os juros são apropria<strong>do</strong>s ao resulta<strong>do</strong> observan<strong>do</strong> o regime <strong>de</strong> competência,in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> seu recebimento;• O mesmo critério é aplica<strong>do</strong> às receitas com juros referentes à venda a prazo <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>simobiliárias; e• <strong>de</strong>ntre as <strong>de</strong>spesas com vendas, as <strong>de</strong>spesas com a montagem <strong>do</strong>s plantões <strong>de</strong> venda(stands <strong>de</strong> venda) e a <strong>de</strong>coração <strong>do</strong> apartamento mo<strong>de</strong>lo, ambos são leva<strong>do</strong>s ao ativoimobiliza<strong>do</strong> e <strong>de</strong>precia<strong>do</strong>s no prazo estima<strong>do</strong> da vida útil <strong>do</strong>s plantões e as comissões sãodiferidas e apropriadas <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a realização das receitas; já as <strong>de</strong>mais <strong>de</strong>spesascom vendas são apropriadas diretamente ao resulta<strong>do</strong> pelo regime <strong>de</strong> competência.Imposto <strong>de</strong> Renda e Contribuição Social. O imposto <strong>de</strong> renda e a contribuição social diferi<strong>do</strong>sreferem-se (i) a diferenças a tributar <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> lucros nas ativida<strong>de</strong>s imobiliárias tributa<strong>do</strong>spelo regime <strong>de</strong> caixa e o valor registra<strong>do</strong> pelo regime <strong>de</strong> competência, (ii) a créditos e obrigaçõestributárias não <strong>de</strong>dutíveis ou tributáveis temporariamente na <strong>de</strong>terminação <strong>do</strong> lucro tributável, porexemplo provisão para contingências, ágio ou <strong>de</strong>ságio em investimentos, ganho na <strong>de</strong>sapropriação,etc., e (iii) a prejuízos fiscais e base <strong>de</strong> cálculo negativa <strong>de</strong> contribuição social cuja realização ourecuperação ocorrerá no futuro.Cenário Macro-Econômico Brasileiro104


No perío<strong>do</strong> entre 2006 e 2008, o PIB brasileiro apresentou uma taxa média <strong>de</strong> crescimento anual<strong>de</strong> 4,8% (4,0% em 2006, 5,4% em 2007 e 5,1% em 2008). A taxa <strong>de</strong> inflação IPCA, divulgada peloIBGE, foi <strong>de</strong> 3,1%, 4,5% e 5,9%, em 2006, 2007 e 2008, respectivamente. Entre janeiro <strong>de</strong> 2006 ejulho <strong>de</strong> 2009, o Real valorizou-se 24,0% em comparação ao Dólar. A taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego caiu <strong>de</strong>9,2%, em janeiro <strong>de</strong> 2006, para 8,1%, em junho <strong>de</strong> 2009. As reservas internacionais aumentaram<strong>de</strong> US$57,0 bilhões para US$206,0 bilhões e a dívida pública líquida em relação ao PIB diminuiu <strong>de</strong>47,9% para 42,5% no mesmo perío<strong>do</strong>.Em 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008, o Brasil obteve a classificação <strong>de</strong> grau <strong>de</strong> investimento concedida pelaagência <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> risco Standard & Poor’s, com a classificação (BBB-), entran<strong>do</strong> no grupo <strong>de</strong>países consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s <strong>de</strong> baixa possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> inadimplência. Em 29 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2008, a FitchRatings, outra agência <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> risco, também conce<strong>de</strong>u a classificação <strong>de</strong> grau <strong>de</strong>investimento ao Brasil, com a classificação (BBB-). A melhor classificação <strong>de</strong> risco reforça o cenáriofavorável no médio prazo para a economia brasileira, refletin<strong>do</strong> a maturida<strong>de</strong> das instituiçõesfinanceiras e da estrutura política <strong>do</strong> país, bem como o avanço <strong>de</strong> políticas fiscais e <strong>de</strong> controle dadívida pública.No segun<strong>do</strong> semestre <strong>de</strong> 2008, as condições da economia global pioraram significativamente em<strong>de</strong>corrência da <strong>de</strong>saceleração econômica mundial. O efeito imediato na economia brasileira foievi<strong>de</strong>ncia<strong>do</strong> pelo <strong>de</strong>clínio da expectativa <strong>do</strong> crescimento econômico e a <strong>de</strong>preciação da moeda, aqual <strong>de</strong>svalorizou 49,0% entre agosto <strong>de</strong> 2008 e outubro <strong>de</strong> 2008 (<strong>de</strong> R$1,56/US$ em 4 <strong>de</strong> agosto<strong>de</strong> 2008 para R$2,33/US$ em 10 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2008). A cotação <strong>de</strong> ativos locais também foiafetada adversamente, o que refletiu na queda <strong>do</strong> índice Ibovespa, o qual diminuiu 49,0% entre 19<strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2008 e 30 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008.Entretanto, a economia brasileira tem <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong> uma notável resistência à crise financeira <strong>de</strong>s<strong>de</strong>o início <strong>de</strong> 2009. Os indica<strong>do</strong>res macroeconômicos têm melhora<strong>do</strong> significativamente e, apesar daesperada <strong>de</strong>saceleração <strong>do</strong> crescimento <strong>do</strong> PIB para o ano <strong>de</strong> 2009, com um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 0,34%(versus uma expectativa global <strong>de</strong> <strong>de</strong>créscimo <strong>do</strong> PIB <strong>de</strong> 1,4% em 2009, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o relatório<strong>do</strong> FMI divulga<strong>do</strong> em julho <strong>de</strong> 2009), espera-se que a economia cresça em 2010. De acor<strong>do</strong> com orelatório <strong>do</strong> Banco Central, divulga<strong>do</strong> em 17 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2009, o PIB <strong>de</strong>verá crescer 3,6% em 2010.Adicionalmente, fundamentos macroeconômicos sóli<strong>do</strong>s e a maior estabilida<strong>de</strong> econômicapermitiram ao Banco Central reduzir ainda mais as taxas <strong>de</strong> juros, ten<strong>do</strong> a taxa da Selic atingin<strong>do</strong>seu nível mais baixo na história, equivalente a 8,75%, em julho <strong>de</strong> 2009. As reservas internacionaispermanecem acima <strong>de</strong> US$200,0 bilhões.A tabela a seguir apresenta da<strong>do</strong>s relativos ao crescimento (redução) real <strong>do</strong> PIB, da inflação, dastaxas <strong>de</strong> juros e da taxa <strong>de</strong> câmbio <strong>do</strong> real em relação ao dólar para os perío<strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>s:Em 31 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2009 2008 2008 2007 2006Crescimento real <strong>do</strong> PIB (1) (1,8%) 6,1% 5,1% 5,4% 3,7%Inflação (IGP-M) (2) (0,9%) 2,4% 9,8% 7,7% 3,8%Inflação (IPCA) (3) 1,2% 1,5% 5,9% 4,5% 3,1%Taxa Interbancária - CDI (4) 2,9% 2,6% 12,1% 11,9% 15,2%Taxa TJLP (5) 6,3% 6,3% 6,3% 6,3% 6,9%Valorização (<strong>de</strong>svalorização) <strong>do</strong> Real em relação ao Dólar (0,9%) 1,3% (24,2)% 17,2% 8,7%Taxa <strong>de</strong> câmbio no final <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> - US$1,00 R$ 2,315 R$ 1,749 R$ 2,337 R$1,711 R$2,138Taxa <strong>de</strong> câmbio média - US$1,00 (6) R$ 2,311 R$ 1,738 R$ 1,838 R$1,947 R$2,170Fontes: IBGE, BNDES, Banco Central e FGV(1) PIB medi<strong>do</strong> pelo novo méto<strong>do</strong> apresenta<strong>do</strong> pelo Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Geografia e Estatística (IBGE) em [2007].(2) A inflação (IGP-M) é o índice geral <strong>de</strong> preço <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> medi<strong>do</strong> pela FGV/SP. O IGPM é composto pela pon<strong>de</strong>raçãoentre os preços no merca<strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r, no merca<strong>do</strong> atacadista e no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> construção civil.105


(3) A inflação (IPCA) é um índice <strong>de</strong> preços ao consumi<strong>do</strong>r medi<strong>do</strong> pelo IBGE, medin<strong>do</strong> a inflação em famílias com rendaentre um e 40 salários mínimos mensais, em onze regiões metropolitanas <strong>do</strong> Brasil.(4) Certifica<strong>do</strong> <strong>de</strong> Depósito Interbancário, ou CDI, é a taxa média <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito interbancário fixo praticada durante o dia noBrasil.(5) Refere-se à taxa <strong>de</strong> juros cobrada pelo Banco Nacional <strong>de</strong> Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) parafinanciamento a longo prazo.(6) Média das taxas <strong>de</strong> câmbio no final <strong>do</strong> mês durante o perío<strong>do</strong> indica<strong>do</strong>.Efeito sobre o Setor Imobiliário e sobre os Nossos Resulta<strong>do</strong>sO setor imobiliário é afeta<strong>do</strong> pela conjuntura econômica <strong>do</strong> País e <strong>do</strong> setor. A <strong>de</strong>manda por novasunida<strong>de</strong>s resi<strong>de</strong>nciais é influenciada por diversos fatores, incluin<strong>do</strong> o crescimento econômico,crescimento <strong>do</strong> nível <strong>de</strong> empregos, taxas <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> longo e curto prazo e programas <strong>de</strong>financiamento hipotecário, confiança <strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r, inflação, políticas governamentais, fatores<strong>de</strong>mográficos e, em menor extensão, mudanças em impostos prediais, custos <strong>de</strong> energia eregulamentação <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda. O lançamento <strong>de</strong> novas unida<strong>de</strong>s, por outro la<strong>do</strong>, éinfluencia<strong>do</strong> pelo estoque <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s existentes, restrições na legislação <strong>de</strong> zoneamento, políticasgovernamentais, custo e disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> terrenos, custos diversos <strong>de</strong> construção e vendas,disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> financiamento, <strong>de</strong>ntre outros fatores.Existem incertezas econômicas e políticas consi<strong>de</strong>ráveis que po<strong>de</strong>m vir a prejudicar ocomportamento <strong>de</strong> compra <strong>do</strong>s clientes, os custos <strong>de</strong> construção, a disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obrae matéria-prima e <strong>de</strong>mais fatores que afetam o setor imobiliário <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> geral. Taxas <strong>de</strong> jurosmais altas po<strong>de</strong>m afetar a capacida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s compra<strong>do</strong>res <strong>de</strong> residências <strong>de</strong> obter financiamentos e,<strong>de</strong>ssa forma, po<strong>de</strong>m reduzir a <strong>de</strong>manda por novas residências, além <strong>de</strong> tornarem menos atrativasas condições <strong>de</strong> investimento em lajes comerciais. A falta <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> financiamento éoutro fator que po<strong>de</strong> afetar a <strong>de</strong>manda por novas residências, causan<strong>do</strong> uma redução nas nossasvendas.A inflação também teve e po<strong>de</strong>rá continuar a ter efeito sobre a nossa situação financeira eresulta<strong>do</strong>s operacionais. Quase todas as nossas <strong>de</strong>spesas operacionais são <strong>de</strong>nominadas em reais,e os fornece<strong>do</strong>res e presta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> serviços relaciona<strong>do</strong>s a tais <strong>de</strong>spesas, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> geral, tentamreajustar seus preços para refletir a inflação brasileira.Nossos resulta<strong>do</strong>s operacionais também po<strong>de</strong>m ser afeta<strong>do</strong>s indiretamente por flutuações cambiais.Embora quase todas as nossas receitas sejam <strong>de</strong>nominadas em reais, e somente uma pequenaparcela líquida <strong>do</strong>s nossos custos e obrigações esteja atrelada ao dólar, <strong>de</strong>svalorizações <strong>do</strong> real emrelação ao dólar po<strong>de</strong>m vir a criar pressões inflacionárias adicionais no custo <strong>do</strong>s insumos no Brasile <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ar aumentos das taxas <strong>de</strong> juros. Por outro la<strong>do</strong>, valorizações <strong>do</strong> real em relação aodólar po<strong>de</strong>m conter a alta da inflação e conseqüentemente o aumento das taxas <strong>de</strong> juros, fatoresque po<strong>de</strong>m provocar uma <strong>de</strong>manda crescente no setor imobiliário. Em perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>saceleraçãoda economia, clientes e investi<strong>do</strong>res compram um número menor <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong>s imobiliárias, astaxas <strong>de</strong> aluguel diminuem e o número <strong>de</strong> imóveis vagos aumenta, o que afeta nossos resulta<strong>do</strong>soperacionais.Programa Minha Casa, Minha VidaEm abril <strong>de</strong> 2009, o Governo Fe<strong>de</strong>ral lançou o Programa Minha Casa, Minha Vida, composto porvárias iniciativas <strong>de</strong>stinadas a aumentar a oferta habitacional e o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> compra das Classes C(<strong>de</strong> 6 a 15 salários mínimos, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com classificação <strong>do</strong> IBGE) a E (até 2 salários mínimos, <strong>de</strong>acor<strong>do</strong> com classificação <strong>do</strong> IBGE), com renda <strong>de</strong> até <strong>de</strong>z salários mínimos, cada qual, atualmente,no valor <strong>de</strong> R$465,00 e reduzir o déficit habitacional no Brasil, <strong>de</strong> 7,2 milhões <strong>de</strong> moradias, <strong>de</strong>acor<strong>do</strong> com da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> IBGE.106


Ten<strong>do</strong> em vista a experiência <strong>de</strong> outros países, acreditamos que este programa representa o início<strong>de</strong> um ciclo <strong>de</strong> políticas públicas voltadas para reduzir o déficit habitacional. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>2009, 21,1% e 7,9% <strong>de</strong> nosso estoque <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s e <strong>do</strong> VGV <strong>de</strong> nosso estoque <strong>de</strong> terrenos,respectivamente, eram elegíveis a projetos <strong>do</strong> Programa Minha Casa, Minha Vida. No semestreencerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, nossas Vendas Contratadas totalizaram R$1.341,6 milhões e,somente em abril <strong>de</strong> 2009, as Vendas Contratadas atingiram R$270,5 milhões, o que <strong>de</strong>monstra oforte impacto <strong>do</strong> Programa Minha, Casa Minha Vida 1 nas operações da Companhia.Para mais informações acerca <strong>do</strong> Programa Minha Casa, Minha Vida, vi<strong>de</strong> seção “Visão Geral <strong>do</strong>Setor Imobiliário - Política <strong>de</strong> Crédito Imobiliário Brasileira”, na página 140 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Cisão ParcialEm 11 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007, nossos acionistas aprovaram a cisão parcial <strong>do</strong>s ativos e passivosrelaciona<strong>do</strong>s às operações que <strong>de</strong>senvolvíamos até então no segmento da incorporação, locação ecomercialização <strong>de</strong> lajes corporativas <strong>de</strong> alto padrão e alta tecnologia, bem como <strong>de</strong> administração<strong>de</strong> shopping centers (“Cisão Parcial”). Em função da Cisão Parcial, os ativos relaciona<strong>do</strong>s a estasoperações foram transferi<strong>do</strong>s a uma nova companhia, a CCP. Des<strong>de</strong> a Cisão Parcial, não incorremosem <strong>de</strong>spesas nem tampouco recebemos receitas <strong>de</strong>correntes das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> incorporação,locação e comercialização <strong>de</strong> lajes corporativas <strong>de</strong> alto padrão e alta tecnologia, e <strong>de</strong> administração<strong>de</strong> shopping centers. Após a Cisão Parcial, além <strong>do</strong>s empreendimentos resi<strong>de</strong>nciais, tambémcontinuamos engaja<strong>do</strong>s na incorporação e venda <strong>de</strong> pequenos edifícios comerciais <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s aescritórios <strong>de</strong> profissionais tais como advoga<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>ntistas, <strong>de</strong>ntre outros, bem como na prestação<strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> administração <strong>de</strong> edifícios comerciais.A avaliação que lastreou a transferência <strong>do</strong> acervo líqui<strong>do</strong> cindi<strong>do</strong> da nossa Companhia etransferi<strong>do</strong> à CCP, elaborada pela Terco Grant Thornton Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes SS, em 14 <strong>de</strong>março <strong>de</strong> 2007, e que <strong>de</strong>terminou o valor cindi<strong>do</strong> em R$228.222.951,37, equivalente a 11,7124%<strong>do</strong> nosso Patrimônio Líqui<strong>do</strong>, se <strong>de</strong>u pelo critério contábil <strong>de</strong> apuração <strong>do</strong> valor patrimonial, ten<strong>do</strong>como base os elementos constantes <strong>do</strong> balanço patrimonial da nossa Companhia em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 (data base da Cisão Parcial), audita<strong>do</strong> pela Terco Grant Thornton. As variaçõespatrimoniais havidas entre a data base da Cisão Parcial e a efetiva aprovação da Cisão Parcial pelaAGE da nossa Companhia realizada em 11 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007 foram apropriadas pela nossaCompanhia, conforme fossem relativas a bens, direitos e obrigações conserva<strong>do</strong>s na nossaCompanhia, ou pela CCP, conforme fossem relativas a bens, direitos e obrigações relativos àparcela <strong>do</strong> patrimônio líqui<strong>do</strong> transferida à CCP.Lançamentos e Carteira <strong>de</strong> Vendas ContratadasLançamentosA tabela a seguir apresenta informações <strong>de</strong>talhadas sobre o total <strong>do</strong>s nossos lançamentos <strong>de</strong>empreendimentos resi<strong>de</strong>nciais e salas em edifícios comerciais nos anos encerra<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, 2007 e 2006, bem como nos semestres encerra<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 e2008.1Investi<strong>do</strong>res <strong>de</strong>vem observar que não há garantia <strong>de</strong> que Governo Fe<strong>de</strong>ral implementará o Programa Minha Casa, Minha Vida, ou <strong>de</strong> que oimplementará no prazo e nas condições anunciadas. Portanto, o benefício da Companhia neste programa po<strong>de</strong> não se verificar, ou variar <strong>de</strong>forma significativa com relação ao <strong>de</strong>scrito no texto.107


Lançamentos CBR e Living Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2009 2008 2008 2007 2006Número <strong>de</strong> Empreendimentos Lança<strong>do</strong>s 23 51 88 77 36Área útil Lançada (Em m²) 361.773 1.000.433 1.483.055 1.774.703 832.229Unida<strong>de</strong>s Lançadas (1) 5.216 11.784 18.270 16.924 5.822Preço médio <strong>de</strong> venda (R$/ m 2 ) 3.312 3.365 3.255 3.039 3.505Participação da Companhia no Total75,6 66,7 69,0<strong>do</strong>s Lançamentos (Em %) (2) 63,6 66,0(1)Foram <strong>de</strong>sprezadas as unida<strong>de</strong>s objeto <strong>de</strong> permuta.(2)Os percentuais <strong>de</strong> participação foram calcula<strong>do</strong>s com base na nossa participação societária em cada empreendimentoem relação às nossas vendas contratadas.Lançamentos Living Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2009 2008 2008 2007 2006Número <strong>de</strong> Empreendimentos Lança<strong>do</strong>s 10 19 38 25 4Área útil Lançada (Em m²) 153.419 324.458 649.657 433.851 43.911Unida<strong>de</strong>s Lançadas (1) 2.621 5.389 10.459 6.666 720Preço médio <strong>de</strong> venda (R$/ m 2 ) 2.387 2.228 2.307 2.036 1.931Participação da Companhia no Total <strong>do</strong>sLançamentos (Em %) (2) 73,1 69,1 69,3 68,1 68,3(1)Para os anos <strong>de</strong> 2006 a 2008 foram <strong>de</strong>sprezadas as unida<strong>de</strong>s objeto <strong>de</strong> permuta. Para os semestres fin<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong>junho <strong>de</strong> 2008 e 2009 foram consi<strong>de</strong>radas as unida<strong>de</strong>s em permuta.(2)Os percentuais <strong>de</strong> participação foram calcula<strong>do</strong>s com base na nossa participação societária em cada empreendimentoem relação às nossas vendas contratadas.No semestre encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, lançamos, incluin<strong>do</strong> as novas Joint Ventures, 10empreendimentos no Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, 2 no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro, 2 no Espírito Santo, 2 noRio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul, 2 no Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Norte, 2 no Maranhão, 1 no Pará, 1 no Paraná e 1 no Ceará,sen<strong>do</strong> que no mesmo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2008 lançamos 22 empreendimentos no Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, 9no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro, 3 em Minas Gerais, 2 no Espírito Santo, 2 no Amazonas, 1 naArgentina, 1 no Paraná, 1 em Pernambuco, 6 no Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul e 4 na Bahia. O preço médio <strong>de</strong>venda por metro quadra<strong>do</strong> <strong>do</strong>s nossos produtos no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong>junho <strong>de</strong> 2009 foi <strong>de</strong> R$3,312 mil contra R$3,365 mil no mesmo perío<strong>do</strong> em 2008, representan<strong>do</strong>um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 1,6%. Os preços <strong>do</strong>s produtos nos principais segmentos em que atuamos, quaissejam, os <strong>de</strong> alto, médio alto e médio padrão, possuem gran<strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong>, varian<strong>do</strong>significativamente em função <strong>do</strong> produto e da localização <strong>do</strong>s empreendimentos, o que produzreflexos relevantes em relação à média <strong>de</strong> preços. Devemos consi<strong>de</strong>rar que no semestre encerra<strong>do</strong>em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008, os segmentos econômico e super-econômico representaram 18,5%(22,6% no mesmo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2009) <strong>do</strong>s lançamentos realiza<strong>do</strong>s, o que impactou o preço médio <strong>de</strong>lançamento daquele perío<strong>do</strong>.Preten<strong>de</strong>mos continuar crescen<strong>do</strong> não só nos segmentos alto e médio alto padrão, como tambémnos segmentos médio, econômico e super-econômico serão significativos, sen<strong>do</strong> que a tendênciaserá <strong>de</strong> <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> participação <strong>do</strong>s primeiros, com a conseqüente queda no preço médio <strong>de</strong>comercialização.No ano encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, lançamos, incluin<strong>do</strong> as Joint Ventures, 37empreendimentos no Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, 17 no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro, 4 em Minas Gerais, 4no Espírito Santo, 2 no Amazonas, 1 no Maranhão, 1 na Argentina, 2 no Paraná, 3 em Pernambuco,12 no Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul e 5 na Bahia, sen<strong>do</strong> que no mesmo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2007 lançamos 44empreendimentos no Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo e 14 no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro, 1 em Minas Gerais, 4no Espírito Santo, 2 em Goiás, 1 em Santa Catarina, 1 no Maranhão, 7 no Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul e 3 naBahia. O preço médio <strong>de</strong> venda por metro quadra<strong>do</strong> <strong>do</strong>s nossos produtos em 2008 foi <strong>de</strong> R$3,255mil contra R$3,039 mil em 2007, representan<strong>do</strong> um acréscimo <strong>de</strong> 7,1%, principalmente em função<strong>do</strong> aumento <strong>do</strong> preço médio nos segmentos <strong>de</strong> médio alto e médio padrão, que tiveram acréscimo<strong>de</strong> 18,2% e 26,9%, respectivamente, quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong>s ao mesmo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2007.108


No ano encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, lançamos, incluin<strong>do</strong> as Joint Ventures, 44empreendimentos no Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, 14 no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro, 1 em Minas Gerais, 4no Espírito Santo, 2 em Goiás, 1 em Santa Catarina, 1 no Maranhão, 7 no Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul e 3 naBahia, sen<strong>do</strong> que no mesmo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2006 lançamos 29 empreendimentos no Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> SãoPaulo e 8 no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro, 1 em Minas Gerais, 2 no Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul, 1 no EspíritoSanto e 1 na Bahia. O preço médio <strong>de</strong> venda por metro quadra<strong>do</strong> <strong>do</strong>s nossos produtos em 2007 foi<strong>de</strong> R$3,039 mil contra R$3,505 mil em 2006, representan<strong>do</strong> um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 13,3%, em funçãoda diferença <strong>de</strong> custos <strong>de</strong> produtos, pois os empreendimentos lança<strong>do</strong>s em 2007 foramdireciona<strong>do</strong>s ao segmento <strong>de</strong> alto padrão, enquanto que aqueles lança<strong>do</strong>s em 2006 foram, em suafranca maioria, empreendimentos <strong>de</strong> médio padrão.No ano encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, incluin<strong>do</strong> projetos implementa<strong>do</strong> sob novasparceria, lançamos 29 empreendimentos no Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo e 8 no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro, 1em Minas Gerais, 2 no Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul, 1 no Espírito Santo e 1 na Bahia. O preço médio <strong>de</strong>venda por metro quadra<strong>do</strong> <strong>do</strong>s nossos produtos em 2006 foi <strong>de</strong> R$3,505 mil contra R$3,138 mil em2005, representan<strong>do</strong> um acréscimo <strong>de</strong> 11,7%, em função da variação <strong>do</strong> perfil <strong>do</strong>s produtoslança<strong>do</strong>s. Em 2006, lançamos 794,1 mil m² <strong>de</strong> produtos para o segmento <strong>de</strong> alto padrão,representan<strong>do</strong> 95,4% <strong>do</strong> total <strong>do</strong>s 832,3 mil m² lança<strong>do</strong>s naquele ano, os quais apresentam umpreço maior por metro quadra<strong>do</strong>, enquanto em 2005 lançamos 385,9 mil m² para o segmento <strong>de</strong>médio padrão, representan<strong>do</strong> 92,7% <strong>do</strong> total <strong>do</strong>s 385,9 mil m² lança<strong>do</strong>s naquele ano, aumentan<strong>do</strong>o preço <strong>de</strong> comercialização por metro quadra<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2006 em relação aos empreendimentoslança<strong>do</strong>s em 2005.Carteira <strong>de</strong> Vendas ContratadasComo apropriamos a receita somente à medida da evolução física e financeira <strong>de</strong> cadaempreendimento, mesmo que já tenhamos comercializa<strong>do</strong> totalmente o empreendimento,acabamos constituin<strong>do</strong> uma carteira <strong>de</strong> vendas contratadas a serem apropriadas no futuro.A<strong>do</strong>tamos a política <strong>de</strong> reconhecer a receita relativa a um empreendimento somente após umperío<strong>do</strong> <strong>de</strong> carência <strong>de</strong> seis meses, conta<strong>do</strong> <strong>do</strong> lançamento <strong>do</strong> mesmo, à exceção <strong>do</strong>s casos emque, antes <strong>de</strong>sse perío<strong>do</strong>, o empreendimento atinja um percentual mínimo <strong>de</strong> vendas que julgamosa<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>.No semestre encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, incluin<strong>do</strong> as nossas Parcerias, comercializamos75,9% das 5.216 unida<strong>de</strong>s lançadas nesse perío<strong>do</strong> que, em conjunto com a venda <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>slançadas em perío<strong>do</strong>s anteriores, resultaram em um total <strong>de</strong> vendas contratadas <strong>de</strong> R$1.341,6milhões. O merca<strong>do</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo representou 50,2% (46,7% no mesmo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong>2008) e o <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro, 11,5% (16,8% no mesmo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2008) <strong>de</strong> toda avenda contratada até 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, compara<strong>do</strong> com 63,5% <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is Esta<strong>do</strong>s no mesmoperío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2008, representa<strong>do</strong> uma queda <strong>de</strong> 1,8%, em linha com o nosso plano <strong>de</strong> diversificaçãogeográfica. No semestre fin<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com nosso plano estratégico <strong>de</strong>expansão geográfica comercializamos 38,3% <strong>de</strong> nossas vendas contratadas em novos merca<strong>do</strong>s(Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Goiás, Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul, Maranhão, Paraná, Argentina,Pernambuco, Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Norte, Ceará, Pará e Amazonas), <strong>de</strong>stacan<strong>do</strong>-se entre eles Maranhão eRio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul, que representam, respectivamente, 11,0% e 5,7% das vendas contratadas.Continuamos ten<strong>do</strong> forte atuação nos segmentos <strong>de</strong> alto, médio alto e médio padrão, mas ossegmentos econômico e super-econômico têm aumenta<strong>do</strong> sua representativida<strong>de</strong> nas vendas daCompanhia, representan<strong>do</strong> 17,5% das vendas contratadas até 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, contra 14,0%no mesmo perío<strong>do</strong> em 2008. O nosso preço médio <strong>de</strong> comercialização foi <strong>de</strong> R$3,368 mil/m² emjunho <strong>de</strong> 2009 contra R$3,203 mil/m² no mesmo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2008. A participação da Companhia109


nas unida<strong>de</strong>s com vendas contratadas nestes perío<strong>do</strong>s foi <strong>de</strong> 72,4% em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 e67,0% em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008.Em 2008, incluin<strong>do</strong> as nossas Parcerias, comercializamos 69,0% das 18.270 unida<strong>de</strong>s lançadasnaquele perío<strong>do</strong> que, em conjunto com a venda <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s lançadas em perío<strong>do</strong>s anteriores,resultaram em um total <strong>de</strong> vendas contratadas <strong>de</strong> R$4.612,3 milhões em 2008, representan<strong>do</strong> umcrescimento <strong>de</strong> 5,0% sobre o total <strong>de</strong> vendas contratadas, <strong>de</strong> R$4.391,8 milhões em 2007. Nossomerca<strong>do</strong> mais importante era o Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo e <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro que adquiriram 63,8% <strong>de</strong>toda a venda contratada no ano contra 80,3% <strong>do</strong> ano <strong>de</strong> 2007. Em 2008, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com nossoplano estratégico <strong>de</strong> expansão geográfica comercializamos 36,2% <strong>de</strong> nossas vendas contratadasem novos merca<strong>do</strong>s (Bahia, Minas Gerais, Goiás, Espírito Santo, Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul, Maranhão,Paraná, Argentina, Pernambuco e Amazonas). Entre eles, merecem <strong>de</strong>staque os Esta<strong>do</strong>s da Bahia eRio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul, que representaram, respectivamente, 10,7% e 8,3% das nossas vendascontratadas no perío<strong>do</strong>. Continuamos com forte atuação nos segmentos <strong>de</strong> alto, médio alto emédio padrão, os quais representam 73,5% das vendas contratadas em 2008 contra 93,8% em2007. Nossa participação nas unida<strong>de</strong>s vendidas nestes perío<strong>do</strong>s foi <strong>de</strong> 66,7% em 2008 e 64,1%em 2007.Em 2007, incluin<strong>do</strong> as nossas Parcerias, comercializamos 64,8% das 16.924 unida<strong>de</strong>s lançadasnaquele perío<strong>do</strong> que, em conjunto com a venda <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s lançadas em perío<strong>do</strong>s anteriores,resultaram em um total <strong>de</strong> vendas contratadas <strong>de</strong> R$4.391,8 milhões em 2007, representan<strong>do</strong> umcrescimento <strong>de</strong> 129,3% sobre o total <strong>de</strong> vendas contratadas, <strong>de</strong> R$1.915,1 milhões em 2006.Nosso merca<strong>do</strong> mais importante era a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo que adquiriu 51,4% <strong>de</strong> toda a vendacontratada no ano contra 59,4% <strong>do</strong> ano <strong>de</strong> 2006, representa<strong>do</strong> uma queda <strong>de</strong> 8,0% <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong>nossa entrada em outros merca<strong>do</strong>s. Em 2007, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com nosso plano estratégico <strong>de</strong> expansãogeográfica comercializamos 29,3% <strong>de</strong> nossas vendas contratadas em novos merca<strong>do</strong>s,principalmente no interior <strong>de</strong> São Paulo (9,6% <strong>do</strong> total das vendas em novos merca<strong>do</strong>s) MinasGerais, Espírito Santo, Goiás, Santa Catarina, Maranhão, Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul e Bahia. Continuamosten<strong>do</strong> forte atuação nos segmentos <strong>de</strong> alto, médio alto e médio padrão, mas os segmentoseconômico e super-econômico têm aumenta<strong>do</strong> sua representativida<strong>de</strong> nas vendas da companhia,os quais representam 6,2% das vendas contratadas em 2007 contra 1,6% em 2006. Devi<strong>do</strong> àgran<strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preço nestes produtos, nosso preço médio <strong>de</strong> comercialização para o ano <strong>de</strong>2007 reduziu <strong>de</strong> R$3,304 mil em 2006 para 3,168 mil em 2007, representan<strong>do</strong> queda <strong>de</strong> 1,6%. Aparticipação da Companhia nas unida<strong>de</strong>s vendidas nestes perío<strong>do</strong>s foi <strong>de</strong> 64,1% em 2007 e 71,5%em 2006.No exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, comercializamos 58,7% das 5.822 unida<strong>de</strong>slançadas naquele perío<strong>do</strong>. A venda <strong>de</strong> tais unida<strong>de</strong>s, somada à venda <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>empreendimentos lança<strong>do</strong>s em perío<strong>do</strong>s anteriores, resultou em um total <strong>de</strong> vendas contratadas <strong>de</strong>R$1.915,1 milhões, das quais a média pon<strong>de</strong>rada da nossa participação nas unida<strong>de</strong>scomercializadas em 2006 foi <strong>de</strong> 71,5%.A tabela abaixo apresenta a evolução da nossa receita <strong>de</strong> vendas a apropriar <strong>de</strong>correntes da nossacarteira <strong>de</strong> vendas contratadas, para o semestre encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, bem comopara os exercícios encerra<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, 2007 e 2006:Semestreencerra<strong>do</strong> em Exercícios encerra<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>2009 2008 2007 2006(Em milhares <strong>de</strong> R$)Receita <strong>de</strong> Vendas a Apropriar no Início <strong>do</strong> Perío<strong>do</strong> (1) 5.124.185 4.081.675 1.597.155 1.019.955Vendas reconhecidas no perío<strong>do</strong> (2) 828.198 3.974.416 4.515.220 1.660.087110


Semestreencerra<strong>do</strong> em Exercícios encerra<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>2009 2008 2007 2006(Em milhares <strong>de</strong> R$)Cancelamento <strong>de</strong> contratos no perío<strong>do</strong> (29.663) (1.085) (374) (379)Receitas apropriadas no perío<strong>do</strong> (1.591.161) (2.930.822) (2.030.326) (1.082.508)Receita <strong>de</strong> Vendas a Apropriar no Final <strong>do</strong> Perío<strong>do</strong> 4.331.559 5.124.185 4.081.675 1.597.155(1) Não há receita <strong>do</strong> empreendimento durante um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> carência <strong>de</strong> seis meses.(2)Incluin<strong>do</strong> lançamentos <strong>do</strong> exercício anterior reconheci<strong>do</strong>s neste exercício.A seguir, <strong>de</strong>monstramos as nossas receitas <strong>de</strong> vendas a apropriar nos perío<strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>s, bemcomo o montante <strong>do</strong> custo das unida<strong>de</strong>s vendidas a apropriar, das <strong>de</strong>spesas comerciais a apropriar,incluin<strong>do</strong> comissões, stands <strong>de</strong> vendas e <strong>de</strong>coração <strong>de</strong>stes stands, <strong>do</strong> lucro a apropriar e <strong>do</strong>percentual <strong>de</strong> margem bruta naqueles perío<strong>do</strong>s:Semestresencerra<strong>do</strong>s em Exercícios encerra<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>2009 2008 2007 2006(Em milhares <strong>de</strong> R$)Receitas <strong>de</strong> Vendas a Apropriar (1) 4.331.559 5.124.184 4.081.675 1.597.155Impostos (3,65% Pis/Cofins) (158.102) (187.033) (148.981) (58.296)Custo das Unida<strong>de</strong>s Vendidas a Apropriar (2) (2.770.626) (3.217.263) (2.604.758) (925.539)Lucro Bruto a Apropriar (3) 1.383.062 1.682.284 1.301.557 576.564Margem Bruta (%) 32,4% 33,6% 32,5% 38,4%Despesas Comerciais a Apropriar (19.769) (37.604) (26.379) (36.756)(1) Não há receita <strong>do</strong> empreendimento durante um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> carência <strong>de</strong> seis meses.(2)Incluin<strong>do</strong> lançamentos <strong>do</strong> exercício anterior reconheci<strong>do</strong>s neste exercício.(3)Os resulta<strong>do</strong>s po<strong>de</strong>rão ser diferentes caso haja alteração <strong>do</strong> custo orça<strong>do</strong> ou <strong>de</strong> outros elementos relaciona<strong>do</strong>s ao custo.Receita Operacional BrutaA nossa receita operacional bruta é composta principalmente por:Incorporação e Revenda <strong>de</strong> Imoveis. A nossa receita operacional bruta <strong>de</strong>corrente da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Incorporação e revenda <strong>de</strong> imoveis inclui principalmente o seguinte:(i) Incorporação Imobiliaria Resi<strong>de</strong>ncial. A receita provenientes das unida<strong>de</strong>s vendidas e revendidas<strong>do</strong>s nossos empreendimentos resi<strong>de</strong>nciais, incluin<strong>do</strong> a correção monetária das vendas a prazo; e(ii) Incorporação e Venda <strong>de</strong> Lajes Corporativas. a receita proveniente da incorporação e venda <strong>de</strong>lajes corporativas, a qual possuíamos até a nossa Cisão Parcial, inclui os valores provenientes davenda e revenda <strong>de</strong> lajes corporativas, que em geral são vendidas <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> construídas ealugadas. Existem três modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> venda <strong>de</strong> lajes corporativas: (i) venda a “preço fecha<strong>do</strong>”,quan<strong>do</strong> o preço é <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> antes <strong>do</strong> início da construção, sen<strong>do</strong> que a apuração da receita é feitada mesma forma que a apuração da receita <strong>de</strong> incorporação, ou seja, ao longo <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong>construção <strong>do</strong> empreendimento, à medida da evolução física ou financeira das obras, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong>da data <strong>de</strong> início das obras, conforme explica<strong>do</strong> acima em “Discussão e Análise da AdministraçãoSobre a Situação Financeira e o Resulta<strong>do</strong> Operacional - Principais Práticas Contábeis e Estimativas- Apropriação <strong>de</strong> Receitas e Custos” na página 103 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>; (ii) venda a preço <strong>de</strong> custo,quan<strong>do</strong> geralmente atuamos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início com um sócio-investi<strong>do</strong>r que compra um percentual <strong>do</strong>111


terreno e paga somente o custo <strong>de</strong> construção da obra, que é contabiliza<strong>do</strong> pelo regime <strong>de</strong>competência; e (iii) mista, combinan<strong>do</strong> a modalida<strong>de</strong> “preço fecha<strong>do</strong>” e preço <strong>de</strong> custo.Loteamento. A nossa receita operacional bruta <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> loteamento <strong>de</strong> imoveisinclui principalmente os valores provenientes <strong>do</strong>s lotes vendi<strong>do</strong>s e revendi<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s nossoscon<strong>do</strong>mínios, incluin<strong>do</strong> a variação monetária nas vendas a prazo.Locação <strong>de</strong> Imóveis. A nossa receita operacional bruta <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Locação <strong>de</strong>imoveis <strong>de</strong>corre principalmente <strong>de</strong>:(i) Locação <strong>de</strong> Lajes Corporativas. A receita <strong>de</strong> locação <strong>de</strong> imóveis, a qual possuíamos até a nossaCisão Parcial, consiste no aluguel proveniente das lajes corporativas que incorporamos e <strong>de</strong>temos.Os nossos contratos <strong>de</strong> locação têm prazo médio <strong>de</strong> cinco anos renováveis anualmente, e osvalores são in<strong>de</strong>xa<strong>do</strong>s ao IGP-M; e(ii) Locação <strong>de</strong> Shopping Centers. A receita proveniente da locação <strong>de</strong> shopping center, a qualpossuíamos até a nossa Cisão Parcial, consiste no recebimento <strong>de</strong> aluguel <strong>do</strong>s pontos comerciais e,em menor escala, nas taxas <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong>correntes da administração <strong>de</strong> serviços presta<strong>do</strong>s pelanossa subsidiária BRX. Os aluguéis <strong>do</strong>s pontos comerciais são <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s com base nopercentual <strong>de</strong> suas vendas, sujeito a um aluguel mínimo contrata<strong>do</strong>, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>do</strong>s níveis <strong>de</strong>vendas atingi<strong>do</strong>s.Em 2007, com a nossa Cisão Parcial, as operações <strong>de</strong> locação <strong>de</strong> lajes corporativas e locação <strong>de</strong>shopping centers foram transferidas para a CCP.Prestação <strong>de</strong> Serviços. A nossa receita proveniente <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços consisteprincipalmente <strong>do</strong>s valores recebi<strong>do</strong>s em <strong>de</strong>corrência da nossa ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> administração, dascomissões recebidas nas intermediações <strong>de</strong> vendas imobiliárias e das taxas <strong>de</strong> administraçãocobradas <strong>do</strong>s nossos parceiros e faturadas pela nossa construtora nas obras que realizamos.A composição das nossas receitas, em percentual <strong>de</strong> nossa receita operacional bruta, nossemestres encerra<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 e 2008, bem como nos exercícios encerra<strong>do</strong>s em 31<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, 2007 e 2006 foi a seguinte:% da Receita Operacional BrutaSemestre encerra<strong>do</strong>em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> Exercícios encerra<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>Setor2008 2008 2007200720062009 Ajusta<strong>do</strong>*Ajusta<strong>do</strong>* Original** Original**Incorporação Imobiliária Resi<strong>de</strong>ncial 97,7 98,2 98,0 97,3 96,8 93,6Loteamentos 1,2 0,6 0,8 0,4 0,5 -Locação <strong>de</strong> Imóveis - - - - - 4,5Prestação <strong>de</strong> Serviços 1,1 1,2 1,2 2,3 2,7 1,9Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0* Ajusta<strong>do</strong> para refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs** Originalmente elabora<strong>do</strong>, sem refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCsDeduções da Receita Bruta. As <strong>de</strong>duções das receitas brutas são compostas basicamente pelosimpostos inci<strong>de</strong>ntes sobre vendas, PIS e COFINS no caso da incorporação imobiliária e além <strong>de</strong>lesna receita bruta <strong>de</strong> serviços há também a incidência <strong>do</strong> ISS (Imposto sobre serviços). Completamestas <strong>de</strong>duções, eventuais perdas em distratos ocorri<strong>do</strong>s no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> apuração <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>.112


Custo das Vendas RealizadasOs nossos custos, como percentual das respectivas receitas, tiveram a seguinte composição, nossemestres encerra<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 e <strong>de</strong> 2008, bem como nos exercícios encerra<strong>do</strong>s em31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, 2007 e 2006:Semestre% da Receita Operacional Brutaencerra<strong>do</strong> em 30<strong>de</strong> junho <strong>de</strong> Exercícios encerra<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>Setor 2009 20082008 2007 2007 2006***Ajusta<strong>do</strong>*Ajusta<strong>do</strong>* Original**Incorporação Imobiliária Resi<strong>de</strong>ncial 97,9 98,0 97,7 97,9 97,5 97,6Loteamentos 0,9 0,5 0,7 0,4 0,5 -Locação <strong>de</strong> Imóveis - - - - - 0,5Prestação <strong>de</strong> Serviços 1,2 1,5 1,6 1,6 2,0 1,9Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0* Ajusta<strong>do</strong> para refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs** Originalmente elabora<strong>do</strong>, sem refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs*** Não ajusta<strong>do</strong> para refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs, o que po<strong>de</strong> afetar a comparabilida<strong>de</strong> entre osexercícios apresenta<strong>do</strong>sOs nossos custos das vendas realizadas sao compostos principalmente por:Custos <strong>do</strong>s imóveis vendi<strong>do</strong>s e revendi<strong>do</strong>s: Estes custos compreen<strong>de</strong>m principalmente:(i) Custos <strong>de</strong> Incorporação Imobiliaria Resi<strong>de</strong>ncial. Inclui custos relativos aos terrenos, custos <strong>de</strong>construção (que incluem fundação, estrutura e acabamento, bem como custos relativos a umaampla varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> matérias-primas) e mão-<strong>de</strong>-obra própria e terceirizada.Os custos <strong>de</strong> incorporação imobiliária resi<strong>de</strong>ncial compreen<strong>de</strong>m os custos relativos aos terrenos,custos <strong>de</strong> construção (que incluem fundação, estrutura e acabamento, bem como custos relativos auma ampla varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> matérias-primas) e mão-<strong>de</strong>-obra própria e terceirizada.Um <strong>do</strong>s principais custos <strong>de</strong> incorporação imobiliária resi<strong>de</strong>ncial é o custo relativo ao terreno. Nosúltimos três anos, o terreno representou aproximadamente 23,9% <strong>do</strong> custo total <strong>de</strong> incorporação.No entanto, tal participação é bastante variável, pois nos empreendimentos <strong>de</strong> alto padrão, suaparticipação po<strong>de</strong> alcançar até 33,8% <strong>do</strong> custo total <strong>de</strong> incorporação. Este item po<strong>de</strong> ser adquiri<strong>do</strong>em espécie (com pagamento em dinheiro) ou através <strong>de</strong> permuta com unida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> próprioempreendimento.A mão-<strong>de</strong>-obra representou em média aproximadamente 26,4% <strong>do</strong> custo total <strong>de</strong> incorporação nosúltimos três anos, perío<strong>do</strong> em que os custos permaneceram estáveis, no mesmo patamar dainflação para estes perío<strong>do</strong>s.Nenhuma das matérias-primas isoladamente tem participação significativa nos nossos custos totais,mas na sua totalida<strong>de</strong>, representaram, em média, nos últimos três anos, 37,9% <strong>do</strong> custo total <strong>de</strong>incorporação. Algumas das principais matérias-primas tiveram aumentos significativos e muitoacima da inflação nos últimos três anos. O Índice Nacional da Construção Civil, que me<strong>de</strong> avariação <strong>do</strong> custo <strong>de</strong> construção civil, teve uma variação acumulada <strong>de</strong> 10,9% e o INCC teve umavariação acumulada <strong>de</strong> 17,6% no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2005 a 2007.Nos últimos três anos, a maior parte <strong>do</strong>s nossos custos <strong>de</strong> construção ocorreu <strong>do</strong> 13º ao 26º mêsda obra com base na evolução física da mesma, conforme <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong> na tabela a seguir:113


Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Construção (em meses) Custo incorri<strong>do</strong>* (em %)1º – 6º 177º – 12º 2113º – 18º 2419º – 26º 38*Incluin<strong>do</strong> custo <strong>do</strong>s terrenos.(ii) Custos da Incorporação e Venda <strong>de</strong> Lajes Corporativas Inclui os nossos custos <strong>de</strong> incorporaçãoe venda <strong>de</strong> lajes corporativas possuem os mesmos componentes <strong>do</strong> custo <strong>de</strong> construção <strong>do</strong>sempreendimentos imobiliários resi<strong>de</strong>nciais, ou seja, custo <strong>de</strong> aquisição <strong>do</strong> terreno, <strong>de</strong> construção e<strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra.Custos <strong>de</strong> Loteamentos. Inclui principalmente os custos com <strong>de</strong>senvolvimento e implantação dainfra estrutura <strong>do</strong>s empreendimentos (terraplanagem, galerias, águas e esgoto, pavimentação eetc) e conformação das quadras para os lotes.Custos <strong>do</strong>s Imóveis Loca<strong>do</strong>s e Serviços. Estes custos incluem principalmente:(i) Locação <strong>de</strong> Lajes CorporativasEstes custos <strong>de</strong> locação são compostos pela <strong>de</strong>preciação <strong>do</strong>simóveis <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s a locação, cujas taxas <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação variam <strong>de</strong> 1,2% a 2,5% ao ano, e das<strong>de</strong>spesas com manutenção <strong>do</strong>s imóveis <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s a locação. Em 2007, com a nossa Cisão Parcial,esta ativida<strong>de</strong> foi transferida para a CCP; e(ii) Locação <strong>de</strong> Shopping Centers.Os nossos custos relativos a locação <strong>de</strong> shopping centers sãocompostos basicamente pela <strong>de</strong>preciação <strong>do</strong>s shopping centers, cujas taxas <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação variam<strong>de</strong> 2,0% a 2,5% ao ano, e das <strong>de</strong>spesas com manutenção <strong>do</strong>s shopping centers. Em 2007, com anossa Cisão Parcial, esta ativida<strong>de</strong> foi transferida para a CCP.(iii) Serviços Presta<strong>do</strong>s. Os itens <strong>de</strong> composição <strong>do</strong>s custos <strong>de</strong> serviços presta<strong>do</strong>s são: mão-<strong>de</strong>-obradireta e indireta, locação <strong>de</strong> imóveis, con<strong>do</strong>mínio, serviços presta<strong>do</strong>s por terceiros e gastos comeventos para treinamento <strong>de</strong> equipe <strong>de</strong> vendas.Despesas OperacionaisAs nossas <strong>de</strong>spesas operacionais incluem <strong>de</strong>spesas com vendas e <strong>de</strong>spesas gerais e administrativase são compostas principalmente por:Despesas com VendasAs <strong>de</strong>spesas com vendas incluem gastos com montagem <strong>do</strong>s plantões <strong>de</strong> vendas (stands <strong>de</strong>vendas), <strong>de</strong>coração <strong>do</strong> apartamento mo<strong>de</strong>lo, comissões sobre vendas, propagandas e publicida<strong>de</strong>.As <strong>de</strong>spesas referentes aos stands <strong>de</strong> venda, a <strong>de</strong>coração <strong>do</strong> apartamento mo<strong>de</strong>lo e as comissões<strong>do</strong>s empreendimentos lança<strong>do</strong>s e ainda não construí<strong>do</strong>s ou em fase <strong>de</strong> construção, são diferidaspara serem apropriadas às <strong>de</strong>spesas com base no percentual <strong>de</strong> evolução física ou financeira,conforme o caso, <strong>de</strong> cada empreendimento que as gerou.Despesas Gerais e AdministrativasAs <strong>de</strong>spesas gerais e administrativas incluem principalmente os seguintes itens: serviçosterceiriza<strong>do</strong>s (auditoria, consultoria, advocatícios e outros), remuneração aos emprega<strong>do</strong>s eencargos sociais, honorários da administração e encargos sociais, <strong>de</strong>spesas societárias (publicação<strong>de</strong> atas, balanços, etc.), <strong>de</strong>spesas legais (cartórios, tabelião, junta comercial etc.), além <strong>de</strong> outras<strong>de</strong>spesas.114


Resulta<strong>do</strong> Financeiro. Composto por:(i) Despesas Financeiras. Compostas basicamente pelos juros e variações monetárias inci<strong>de</strong>ntessobre os financiamentos para capital <strong>de</strong> giro e/ou financiamento das construções, exceto, parcelaque é levada diretamente ao custo <strong>de</strong> construção; e(ii) Receitas Financeiras. Composta pela receita das aplicações financeiras <strong>do</strong>s sal<strong>do</strong>s <strong>de</strong> caixa etambém pela receita financeira <strong>de</strong> financiamentos <strong>do</strong>s clientes após a entrega das chaves, incluin<strong>do</strong>as variações monetárias sobre os mesmos.Imposto <strong>de</strong> Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líqui<strong>do</strong>O imposto <strong>de</strong> renda e a contribuição social sobre o lucro líqui<strong>do</strong> são calcula<strong>do</strong>s observan<strong>do</strong>-se oscritérios estabeleci<strong>do</strong>s pela legislação fiscal vigente. Determinadas socieda<strong>de</strong>s efetuam a apuração<strong>de</strong>sses tributos através <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> <strong>do</strong> lucro real, outras através <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> <strong>do</strong> lucro presumi<strong>do</strong> eoutras através da opção pelo patrimônio <strong>de</strong> afetação, como a seguir indica<strong>do</strong>:• Lucro real: são calcula<strong>do</strong>s pelas alíquotas regulares <strong>de</strong> 15%, acrescidas <strong>de</strong> adicional <strong>de</strong>10% para o imposto <strong>de</strong> renda e <strong>de</strong> 9% para a contribuição social sobre o lucro líqui<strong>do</strong>.• Lucro presumi<strong>do</strong>: conforme faculta<strong>do</strong> pela legislação tributária, optamos por a<strong>do</strong>tar emcertas socieda<strong>de</strong>s, cujo faturamento anual <strong>de</strong> exercício imediatamente anterior tenha si<strong>do</strong>inferior a R$48.000.000,00, o regime <strong>de</strong> lucro presumi<strong>do</strong>. Para estas socieda<strong>de</strong>s a base <strong>de</strong>cálculo <strong>do</strong> imposto <strong>de</strong> renda é calculada à razão <strong>de</strong> 8% e da contribuição social sobre olucro líqui<strong>do</strong> à razão <strong>de</strong> 12% sobre as receitas brutas (32% quan<strong>do</strong> a receita forproveniente <strong>de</strong> aluguéis e prestações <strong>de</strong> serviços e 100% das receitas financeiras), sobreas quais aplicam-se as alíquotas regulares <strong>do</strong> respectivo imposto e contribuição sociallíqui<strong>do</strong>.• Patrimônio <strong>de</strong> Afetação: em 2009 foi aprovada nova legislação tributária, já em vigor, parao setor imobiliário, crian<strong>do</strong> alíquota única <strong>de</strong> 6,0% sobre a receita bruta <strong>do</strong>empreendimento, engloban<strong>do</strong> os tributos inci<strong>de</strong>ntes no setor imobiliário, ou seja, PIS,COFINS, IRPJ e CSLL. A utilização, se utilizada, <strong>de</strong>sta nova forma <strong>de</strong> tributação sujeita oempreendimento e a nossa Companhia a certas restrições, <strong>de</strong>ntre as quais, <strong>de</strong>stacamos: (i)não permitir a utilização <strong>do</strong> caixa <strong>do</strong> empreendimento enquanto o mesmo não tenha si<strong>do</strong>completamente acaba<strong>do</strong>; e (ii) necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> constituir uma comissão <strong>de</strong> clientes paraacompanhar o <strong>de</strong>senvolvimento da obra. Iniciamos a opção <strong>de</strong>sta forma <strong>de</strong> tributação noexercício <strong>de</strong> 2006.Adicionalmente, <strong>de</strong>terminadas socieda<strong>de</strong>s controladas possuem diferenças a tributar em exercíciosfuturos, <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> lucros nas ativida<strong>de</strong>s imobiliárias tributa<strong>do</strong> pelo regime <strong>de</strong> caixa e o valorregistra<strong>do</strong> pelo regime <strong>de</strong> competência, as quais são contabilizadas como impostos diferi<strong>do</strong>s.EBITDAO EBITDA consiste nos nossos lucros antes das receitas (<strong>de</strong>spesas) financeiras líquidas, imposto <strong>de</strong>renda e contribuição social, <strong>de</strong>preciação e amortização e <strong>do</strong> ganho <strong>de</strong> capital com nossa participaçãona Agra no ano 2007. O EBITDA não é uma medida <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as Práticas Contábeis A<strong>do</strong>tadasno Brasil, não representa o fluxo <strong>de</strong> caixa para os perío<strong>do</strong>s apresenta<strong>do</strong>s e não <strong>de</strong>ve serconsi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> como substituto para o lucro líqui<strong>do</strong> como indica<strong>do</strong>r <strong>do</strong> nosso <strong>de</strong>sempenho operacionalou como substituto para o fluxo <strong>de</strong> caixa como indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z. O EBITDA não possui115


significa<strong>do</strong> padroniza<strong>do</strong> e nossa <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> EBITDA po<strong>de</strong> não ser comparável àquelas utilizadaspor outras empresas.Segue, abaixo, o cálculo <strong>do</strong> nosso EBITDA, bem como <strong>do</strong> nosso EBITDA ajusta<strong>do</strong>, para o perío<strong>do</strong><strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, bem como para os exercícios encerra<strong>do</strong>s em 31<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, 2007 e 2006:Exercícios encerra<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>Semestre encerra<strong>do</strong> em30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>20092008Ajusta<strong>do</strong>*20082007Ajusta<strong>do</strong>*2007Original**2006***(Em milhares <strong>de</strong> R$)Lucro antes <strong>do</strong> imposto <strong>de</strong> renda e dacontribuição social 354.186 242.416 441.995 509.638 505.444 296.864(-) Ganho na Participação da Coligada Agra (1) - (102.746) (102.746) -(+/-)(Resulta<strong>do</strong> Financeiro6.226 (8.226) 10.780 (27.266) (25.234) (48.843)(+) Depreciação e amortização2.562 2.106 3.890 1.751 1.751 3.564(+)Amortização <strong>de</strong> ágio e outras3.675 12.586 17.880 14.332 14.332 1.494(-) Participação <strong>do</strong>s Emprega<strong>do</strong>s(6.000) (1.500) (4.055) (3.000) (3.000) (4.603)EBITDA360.648 247.382 470.490 392.709 390.547 248.476(+) Gastos com oferta pública <strong>de</strong> ações - - - - 20.827EBITDA Ajusta<strong>do</strong> (2) 360.648 247.382 470.490 392.709 390.547 269.303Margem Ebitda Ajustada23,3% 18,4% 16,5% 19,6% 22,9% 24,1%(1)Em abril <strong>de</strong> 2007, a coligada Agra concluiu com sucesso a sua Oferta Pública <strong>de</strong> Ações, obten<strong>do</strong> aproximadamenteR$715,0 milhões <strong>de</strong> valorização em seu patrimônio e diluin<strong>do</strong> a participação da Cyrela em seu capital <strong>de</strong> 42,5% para 19,0%após a conclusão da oferta. Apesar da redução da participação efetiva em seu capital, a valorização da Agra após a suaOferta <strong>de</strong> Ações gerou um ganho (sem efeito caixa) para a nossa Companhia <strong>de</strong> R$102,7 milhões, integralmentereconheci<strong>do</strong> no segun<strong>do</strong> trimestre <strong>de</strong> 2007.(2) EBITDA acresci<strong>do</strong> das <strong>de</strong>spesas com a oferta pública <strong>de</strong> ações ordinárias concluída em julho <strong>de</strong> 2006 e em setembro <strong>de</strong>2005.* Ajusta<strong>do</strong> para refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs** Originalmente elabora<strong>do</strong>, sem refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs*** Não ajusta<strong>do</strong> para refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs, o que po<strong>de</strong> afetar a comparabilida<strong>de</strong> entre osexercícios apresenta<strong>do</strong>sAlteração na Lei das Socieda<strong>de</strong>s por AçõesCom a promulgação da Lei nº 11.638 e edição da MP 449, sen<strong>do</strong> esta última posteriormenteconvertida na Lei nº 11.941, foram altera<strong>do</strong>s, revoga<strong>do</strong>s e introduzi<strong>do</strong>s diversos dispositivos na Leidas Socieda<strong>de</strong>s por Ações sobre matéria contábil, em vigência a partir <strong>do</strong> encerramento das<strong>de</strong>monstrações contábeis referentes ao exercício fin<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, e aplicáveis atodas as entida<strong>de</strong>s constituídas na forma <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s anônimas, incluin<strong>do</strong> companhias <strong>de</strong> capitalaberto e socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte.Essas alterações têm como objetivo principal atualizar a legislação societária brasileira parapossibilitar o processo <strong>de</strong> harmonização das Práticas Contábeis A<strong>do</strong>tadas no Brasil com aquelasconstantes nas normas internacionais <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> (IFRS) e permitir que novas normas eprocedimentos contábeis sejam expedi<strong>do</strong>s pelos órgãos regula<strong>do</strong>res e pela CVM em consonânciacom as normas internacionais <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong>.116


As principais alterações nas práticas contábeis, aplicáveis à Companhia e a<strong>do</strong>tadas para aelaboração <strong>de</strong> suas <strong>de</strong>monstrações contábeis, foram a introdução <strong>do</strong> conceito <strong>de</strong> ajuste a valorpresente para os sal<strong>do</strong>s <strong>de</strong> contas a receber <strong>de</strong> incorporação imobiliária e contas a pagar naaquisição <strong>de</strong> terrenos (CPC 12) e a modificação nos critérios <strong>de</strong> reconhecimento e mensuração <strong>de</strong>operações <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> incorporação Imobiliária (OCPC 01), quais sejam: (i) formação <strong>do</strong> custo<strong>do</strong> imóvel, no que tange os custos <strong>de</strong> área comum e gastos <strong>de</strong> incorporação; (ii) <strong>de</strong>spesas comcomissão <strong>de</strong> vendas; (iii) gastos com a construção <strong>do</strong> estan<strong>de</strong> <strong>de</strong> vendas e <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong>merchandinsing; (iv) permutas físicas; (v) provisão para garantia; e (vi) <strong>de</strong>spesas financeiras <strong>de</strong>financiamento imobiliário.A Companhia exerceu a opção prevista no CPC 13 e refletiu os ajustes <strong>de</strong>correntes das mudanças<strong>de</strong> práticas contábeis contra a conta <strong>de</strong> lucros acumula<strong>do</strong>s em 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2008. As<strong>de</strong>monstrações contábeis referentes ao exercício fin<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, apresentadas<strong>de</strong> forma conjunta com as <strong>de</strong>monstrações contábeis <strong>de</strong> 2008, foram elaboradas <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com asnovas práticas contábeis a<strong>do</strong>tadas no Brasil.Da mesma maneira, a <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> fin<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008, foireapresentada para refletir os efeitos da a<strong>do</strong>ção inicial da Lei nº 11.638 e MP nº 449. A<strong>de</strong>mais, em27 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2009, foi sancionada a Lei nº 11.941, que substituiu porém, não introduziualterações relevantes à MP nº 449, <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, aplicável à Companhia cujos efeitosestão <strong>de</strong>scritas na Nota nº 2.1 das ITRs <strong>de</strong> 30/06/09, as informações trimestrais refeitas daCompanhia anexas a este <strong>Prospecto</strong>.Adicionalmente, em continuida<strong>de</strong> a esse processo <strong>de</strong> convergência, <strong>de</strong>verão ser edita<strong>do</strong>s novospronunciamentos contábeis – CPCs os quais po<strong>de</strong>m eventualmente trazer impactos relevantessobre o resulta<strong>do</strong> das operações da Companhia, e conseqüentemente a base para cálculo <strong>do</strong>sdivi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s. A Companhia não tem controle e não po<strong>de</strong> prever quais serão os novospronunciamentos contábeis a serem emiti<strong>do</strong>s em 2009 e nos anos seguintes.Ressaltamos que as futuras <strong>de</strong>monstrações contábeis a serem elaboradas pela Companhia po<strong>de</strong>rãoeventualmente vir a ser alteradas <strong>de</strong> maneira relevante em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> diversospronunciamentos contábeis previstos para serem emiti<strong>do</strong>s pelo CPC e normatiza<strong>do</strong>s pela CVM no<strong>de</strong>correr <strong>do</strong> exercício <strong>de</strong> 2009.Resulta<strong>do</strong>sSemestre encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 compara<strong>do</strong> ao semestre encerra<strong>do</strong> em 30<strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008Receita Operacional Bruta. A nossa receita operacional bruta aumentou 14,7%, para R$1,6 bilhãono perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$1,4 bilhão no perío<strong>do</strong><strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008 <strong>de</strong>vi<strong>do</strong>, principalmente, a um aumento nasreceitas provenientes <strong>de</strong> incorporações imobiliárias resi<strong>de</strong>nciais, as quais representaram 97,7% <strong>do</strong>total <strong>de</strong> nossa receita bruta operacional no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>2009.A nossa receita operacional bruta é composta da seguinte forma:117


Semestre encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>20082009(Ajusta<strong>do</strong>)*(Em milhões <strong>de</strong> R$)Incorporação Imobiliária Resi<strong>de</strong>ncial 1.572.557 1.378.175Loteamentos 18.604 8.035Locação <strong>de</strong> Imóveis - -Prestação <strong>de</strong> Serviços 17.550 16.488Total da Receita Bruta Operacional 1.608.711 1.402.698* Ajusta<strong>do</strong> para refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCsIncorporação Imobiliária Resi<strong>de</strong>ncial. A nossa receita proveniente <strong>de</strong> incorporações imobiliáriasresi<strong>de</strong>nciais aumentou 14,1%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$1,4 bilhão no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong> em30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008, equivalente a 98,2% <strong>de</strong> nossa receita bruta total no perío<strong>do</strong>, para R$1,6bilhão no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, equivalente a 97,7% <strong>de</strong>nossa receita bruta total no perío<strong>do</strong>, refletin<strong>do</strong> a construção e entrega <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s lançadas evendidas nos perío<strong>do</strong>s anteriores.Loteamentos . A receita <strong>de</strong> loteamentos aumentou 131,5%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$8,0 milhões no perío<strong>do</strong><strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008, equivalente a 0,6% <strong>de</strong> nossa receita bruta totalno perío<strong>do</strong>, para R$18,6 milhões no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009,equivalente a 1,2% <strong>de</strong> nossa receita bruta total no perío<strong>do</strong>, principalmente em função <strong>do</strong> início <strong>do</strong>reconhecimento <strong>do</strong>s loteamentos adquiri<strong>do</strong>s em anos anteriores.Prestação <strong>de</strong> Serviços. A receita <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços aumentou 6,4%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$16,5milhões no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008, equivalente a 1,2% <strong>de</strong> nossareceita bruta total no perío<strong>do</strong>, para R$17,5 milhões no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong>junho <strong>de</strong> 2009, equivalente a 1,1% <strong>de</strong> nossa receita bruta total no perío<strong>do</strong>, principalmente emfunção <strong>do</strong> forte crescimento das operações <strong>de</strong> incorporação imobiliária e seu impacto nas receitas<strong>de</strong> serviços presta<strong>do</strong>s pelas controladas Seller (corretagem sobre vendas) e Cyrela Construtora(taxa <strong>de</strong> administração).Deduções da Receita Bruta. Os impostos representaram 3,8% e 4,1% das vendas brutas nosperío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 e 2008, respectivamente, alcançan<strong>do</strong>R$57,0 milhões no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008 e R$61,7 milhões noperío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009.Receita Operacional Líquida. A nossa receita operacional líquida aumentou 15,0%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong>R$1,4 bilhão no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008 para R$1,5 bilhão noperío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, pelas razões discutidas acima.Custo <strong>de</strong> Vendas e Serviços. O nosso custo <strong>de</strong> vendas e serviços aumentou 22,0%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong>R$815,4 milhões no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008, para R$995,1milhões no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, principalmente em função <strong>do</strong>crescimento <strong>do</strong> custo <strong>de</strong> incorporação imobiliária resi<strong>de</strong>ncial, que representou 97,9% <strong>do</strong> custo totalglobal.Incorporação Imobiliária Resi<strong>de</strong>ncial. O valor <strong>do</strong> custo das nossas incorporações imobiliáriasresi<strong>de</strong>nciais aumentou 21,9%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$798,9 milhões no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong>em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008, para R$973,8 milhões no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong>junho <strong>de</strong> 2009. A margem bruta <strong>de</strong> incorporação resi<strong>de</strong>ncial foi <strong>de</strong> 35,6% no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis mesesencerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 e 39,6% no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho<strong>de</strong> 2008.118


Loteamentos. O nosso custo <strong>de</strong> loteamentos aumentou 136,6%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$4,0 milhões noperío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008, para R$9,4 milhões no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seismeses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009. A margem bruta <strong>de</strong> loteamentos foi <strong>de</strong> 47,4% noperío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 e <strong>de</strong> 48,4% no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis mesesencerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008.Serviços Presta<strong>do</strong>s. O custo <strong>do</strong>s serviços presta<strong>do</strong>s reduziu 5,5%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$12,6 milhões noperío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008 para R$11,9 milhões no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seismeses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009. A margem bruta <strong>de</strong> serviços presta<strong>do</strong>s foi <strong>de</strong> 25,6% noperío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 e <strong>de</strong> 16,0% no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis mesesencerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008.Lucro Bruto. O lucro bruto aumentou 4,1%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$530,3 milhões no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seismeses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008 para R$551,9 milhões no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis mesesencerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009. Como percentual da receita líquida, o lucro bruto reduziu 3,7%no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, em função <strong>do</strong>s seguintes fatores: (i)aumento <strong>do</strong> número <strong>de</strong> obras construídas por terceiros; (ii) acréscimo efetivo no custo <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>obrapara construção ainda não refleti<strong>do</strong> no índice <strong>de</strong> reajuste <strong>do</strong> custo; (iii) crescimento realrelativo ao custo <strong>de</strong> material <strong>de</strong> construção acima <strong>do</strong> índice <strong>de</strong> reajuste (INCC); (iv) evolução daparticipação <strong>do</strong>s empreendimentos <strong>do</strong>s segmentos econômico e super-econômico no portfólio, queno perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 representaram 12,3%% da receitabruta <strong>de</strong> incorporação, enquanto que no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008era <strong>de</strong> 9,0%; e (v) amortização <strong>do</strong>s juros capitaliza<strong>do</strong>s (SFH + Debêntures), que no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seismeses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 somou R$23,4 milhões, no perío<strong>do</strong> anterior estasamortizações foram registradas como <strong>de</strong>spesas financeiras.Despesas Operacionais. As nossas <strong>de</strong>spesas operacionais, excluin<strong>do</strong> o resulta<strong>do</strong> financeiro e asoutras receitas (<strong>de</strong>spesas) operacionais líquidas, reduziram 27,0%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$277,2 milhõesno perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008 para R$202,3 milhões no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong>seis meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009. Como percentual da receita líquida, as <strong>de</strong>spesasoperacionais reduziram 7,5%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> 20,6% no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong>junho <strong>de</strong> 2008 para 13,1% no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009.Despesas com Vendas. As <strong>de</strong>spesas com vendas reduziram 40,5%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$176,8 milhõesno perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008, para R$105,2milhões no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong>seis meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009. Essa redução <strong>de</strong>veu-se principalmente aosseguintes fatores: (i) pelo menor número <strong>de</strong> lançamentos realiza<strong>do</strong>s nos primeiros seis meses <strong>de</strong>2009; (ii) <strong>do</strong>s critérios mais rígi<strong>do</strong>s para a escolha <strong>de</strong> novos lançamentos; e (iii) da revisão dapolítica <strong>de</strong> preparação <strong>de</strong> lançamentos quanto à construção <strong>do</strong>s plantões <strong>de</strong> vendas e <strong>do</strong>s<strong>de</strong>sembolsos <strong>de</strong> mídia. Estas <strong>de</strong>spesas representam 7,8% e 5,1% das pré-vendas <strong>do</strong>s perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong>seis meses encerra<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 e 2008.Despesas Gerais e Administrativas. As <strong>de</strong>spesas gerais e administrativas reduziram 3,3% passan<strong>do</strong><strong>de</strong> R$100,4 milhões no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008 para R$97,1milhões no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009. Estas <strong>de</strong>spesas representam6,3% e 7,5% da receita líquida <strong>do</strong>s perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 e2008.Resulta<strong>do</strong> Financeiro. O nosso resulta<strong>do</strong> financeiro reduziu em R$14,4 milhões no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seismeses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, compara<strong>do</strong> a R$8,3 milhões <strong>de</strong> receita financeira noperío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008, principalmente em função <strong>do</strong>s seguintesfatores: (i) aumento <strong>de</strong> R$17,8 milhões nos seis primeiros meses <strong>de</strong> 2009, referentes a juros <strong>de</strong>119


financiamentos toma<strong>do</strong>s junto ao Sistema Financeiro <strong>de</strong> Habitação (SFH), cujas obras já foramconcluídas e a amortização <strong>do</strong>s respectivos financiamentos ainda estão vigentes; (ii) maiores<strong>de</strong>spesas financeiras <strong>de</strong>correntes das variações monetárias <strong>de</strong> endividamento em moedaestrangeira ou a elas atreladas no montante <strong>de</strong> R$20,2 milhões nos seis primeiros meses <strong>de</strong> 2009,ante os R$12,4 milhões no mesmo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2008; e (iii) <strong>de</strong>créscimo na receita financeira emfunção da menor disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> caixa livre para aplicações e alteração <strong>do</strong> perfil <strong>de</strong> investimentoque remunera a taxas menores <strong>do</strong> que as obtidas anteriormente.Outras Receitas (Despesas) Operacionais Líquidas. As nossas outras receitas (<strong>de</strong>spesas)operacionais líquidas não apresentaram alterações relevantes no exercício.Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social. O valor total <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda e <strong>de</strong> contribuição socialaumentou 1,3%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$50,1 milhão no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho<strong>de</strong> 2008 para R$50,7 milhões no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009. Oaumento <strong>do</strong> valor referente ao Imposto <strong>de</strong> Renda e a Contribuição Social <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong>corre <strong>do</strong>crescimento natural das operações das empresas <strong>do</strong> grupo, principalmente nas empresas comtributação baseada na sistemática <strong>de</strong> lucro presumi<strong>do</strong>, que segue critérios específicos da legislação.Lucro líqui<strong>do</strong>. O nosso lucro líqui<strong>do</strong> aumentou 58,4%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$162,5 milhões no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong>seis meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008 para R$257,5 milhões no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis mesesencerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, pelas razões <strong>de</strong>scritas acima.Principais Alterações nas Contas Patrimoniais – 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 compara<strong>do</strong> com31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008AtivoDisponibilida<strong>de</strong>s e Aplicações Financeiras. As nossas disponibilida<strong>de</strong>s e aplicações financeirastotalizaram R$498,1 milhões em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, incluin<strong>do</strong> aplicações financeiras <strong>de</strong> longoprazo no montante <strong>de</strong> R$93,5 milhões, representan<strong>do</strong> 6,3% <strong>do</strong>s nossos ativos totais naquela data(11,4% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008), uma redução <strong>de</strong> R$365,3 milhões em relação a 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008. As principais razões para esse <strong>de</strong>créscimo foram os seguintes <strong>de</strong>sembolsos: (i)pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s no montante <strong>de</strong> R$70,0 milhões; (ii) aquisição <strong>do</strong> empreendimentoHorizontes no montante <strong>de</strong> R$33,0 milhões; e (iii) <strong>de</strong>scasamento <strong>do</strong> Sistema Financeiro <strong>de</strong>Habitação (SFH) no montante <strong>de</strong> R$110,0 milhões.Contas a Receber. O contas a receber <strong>de</strong> clientes totalizaram R$3,2 bilhões em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>2009, incluin<strong>do</strong> as contas a receber <strong>de</strong> longo prazo, no montante total <strong>de</strong> R$1,3 bilhão,representan<strong>do</strong> 41,0% <strong>do</strong>s nossos ativos totais naquela data (35,2% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008),um aumento <strong>de</strong> R$580,3 milhões em relação a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008. O crescimento <strong>do</strong> volume<strong>de</strong> vendas contratadas, que são financia<strong>do</strong>s diretamente por nós em prazos que variam <strong>de</strong> 60 a240 meses, foi a principal razão <strong>de</strong>ste aumento. Além disso, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à forte concorrência, houveextensão <strong>do</strong>s prazos <strong>de</strong> financiamentos a clientes, nos principais lançamentos <strong>do</strong> ano, geran<strong>do</strong>maior volume <strong>de</strong> contas a receber quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong>s com o ano anterior. Não constituímosprovisão para eventual inadimplência em função das garantias reais que recebemos e <strong>do</strong> histórico<strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> nossos clientes.Estoques. Os nossos estoques totalizaram R$3,0 bilhões em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, incluin<strong>do</strong> osestoques <strong>de</strong> longo prazo, no montante total <strong>de</strong> R$1,3 bilhão, totalizan<strong>do</strong> 37,9% <strong>do</strong>s nossos ativostotais naquela data (38,7% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008), um aumento <strong>de</strong> R$67,3 milhões em120


comparação com R$2,9 bilhões, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008. Não houve evolução significativa emnossos estoques.Imobiliza<strong>do</strong>. O nosso imobiliza<strong>do</strong> líqui<strong>do</strong> totalizou R$105,8 milhões em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009,representan<strong>do</strong> 1,3% <strong>do</strong> nosso ativo total naquela data (1,3% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008), umaumento <strong>de</strong> R$6,7 milhões em comparação com R$99,1 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008. Nãohouve variações significativas <strong>de</strong> nosso imobiliza<strong>do</strong> no perío<strong>do</strong>.PassivoEmpréstimos e Financiamentos. Nossos empréstimos e financiamentos totalizaram R$2,3 bilhõesem 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, incluin<strong>do</strong> os empréstimos e financiamentos <strong>de</strong> longo prazo, no montantetotal <strong>de</strong> R$2,0 bilhões, representan<strong>do</strong> 29,3% <strong>do</strong> total <strong>do</strong> nosso passivo e patrimônio líqui<strong>do</strong> naqueladata (27,7 % em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008), um aumento <strong>de</strong> R$248,0 milhões em comparação comR$2,1 bilhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008. Tal acréscimo <strong>de</strong>corre <strong>do</strong> crescimento da contratação<strong>de</strong> financiamento para as obras em evolução e iniciadas.Contas a pagar por aquisição <strong>de</strong> imóveis. Representam basicamente as dívidas contraídas comaquisições <strong>de</strong> terrenos, objetivan<strong>do</strong> lançamento <strong>de</strong> novos empreendimentos no futuro. Essas contastotalizaram R$370,4 milhões em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, incluin<strong>do</strong> as contas a pagar por aquisição <strong>de</strong>imóveis <strong>de</strong> longo prazo, no montante total <strong>de</strong> R$125,1 milhões, representan<strong>do</strong> 4,7% <strong>do</strong> total <strong>do</strong>passivo e patrimônio líqui<strong>do</strong> naquela data (5,6% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008), uma redução <strong>de</strong>R$52,4 milhões em comparação com 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, <strong>de</strong>corrente da forte redução <strong>de</strong>aquisição <strong>de</strong> novos terrenos e <strong>do</strong> lançamento natural <strong>do</strong>s novos empreendimentos.Adiantamento <strong>de</strong> Clientes. Referem-se basicamente à aquisição <strong>de</strong> terrenos em permutas –origina<strong>do</strong>s pela permuta física no momento da aquisição <strong>de</strong> terreno, sen<strong>do</strong> leva<strong>do</strong>s ao resulta<strong>do</strong>com o mesmo procedimento <strong>do</strong> reconhecimento da receita. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 totalizaramR$1,6 bilhão, representan<strong>do</strong> 20,6% <strong>do</strong> passivo e patrimônio líqui<strong>do</strong>, R$57,9 milhões inferior aosal<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$1,7 bilhão em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008 (22,3% <strong>do</strong> total <strong>do</strong> passivo e <strong>do</strong> patrimôniolíqui<strong>do</strong>). Os <strong>de</strong>mais valores representam os adiantamentos efetivos <strong>de</strong> clientes referente a unida<strong>de</strong>svendidas.Patrimônio Líqui<strong>do</strong>. O nosso patrimônio líqui<strong>do</strong> totalizou R$2,4 bilhões em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009,representan<strong>do</strong> 30,7% <strong>do</strong> nosso passivo total naquela data (28,1% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008),um crescimento <strong>de</strong> R$304,4 milhões em relação a R$2,1 bilhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008. Talcrescimento <strong>de</strong>correu <strong>do</strong>s lucros reconheci<strong>do</strong>s no perío<strong>do</strong>.Exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008 compara<strong>do</strong> ao exercício encerra<strong>do</strong> em31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007Receita Operacional Bruta. A nossa receita operacional bruta aumentou 42,7%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$2,1bilhões no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 para R$3,0 bilhões no exercícioencerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008.121


A nossa receita operacional bruta é composta da seguinte forma:Exercícios encerra<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>20082007Ajusta<strong>do</strong>*(Em milhões <strong>de</strong> R$)Incorporação Imobiliária Resi<strong>de</strong>ncial2.907.848 2.021.964Loteamentos 22.974 8.363Prestação <strong>de</strong> Serviços 36.627 49.114Total da Receita Bruta Operacional 2.967.449 2.079.441*Ajusta<strong>do</strong> para refletir os Impactos da Lei Nº 11.638e CPCsIncorporação Imobiliária Resi<strong>de</strong>ncial. A nossa receita proveniente <strong>de</strong> incorporações imobiliáriasresi<strong>de</strong>nciais aumentou 43,8%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$2,0 bilhões (equivalente a 97,2% da receita brutatotal) no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 para R$2,9 bilhões (equivalente a 98,0%da receita bruta total) no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, refletin<strong>do</strong> a construçãoe entrega <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s lançadas e vendidas nos perío<strong>do</strong>s anteriores.Loteamentos. A receita <strong>de</strong> loteamentos aumentou 174,7%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$8,4 milhões no exercícioencerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, equivalente a 0,4% da receita bruta total no perío<strong>do</strong>, paraR$23,0 milhões no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, equivalente a 0,8% da receitabruta total no perío<strong>do</strong>, principalmente em função <strong>do</strong> reconhecimento <strong>de</strong> novos loteamentos.Prestação <strong>de</strong> Serviços. A receita <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços reduziu 25,4%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$49,1milhões no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, que representava 2,3% da nossareceita anual bruta, para R$36,6 milhões no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008,representan<strong>do</strong> 1,2% da receita anual bruta, em função da redução da receita <strong>de</strong> construção quereflete a redução <strong>do</strong> volume da taxa <strong>de</strong> administração, uma vez que nossos parceiros constroem amaior parte das obras lançadas nos últimos <strong>do</strong>is anos.Deduções da Receita Bruta. Representa<strong>do</strong> basicamente pelos impostos sobre vendas, quealcançaram 3,9% das receitas operacionais brutas em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 e 4,0% em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, atingin<strong>do</strong> R$80,9 milhões no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 eR$120,0 milhões no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008.Receita Operacional Líquida. A nossa receita operacional líquida aumentou 42,5%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong>R$2,0 bilhões no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 para R$2,8 bilhões no exercícioencerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, em função das razões discutidas acima.Custo <strong>de</strong> Vendas e Serviços. O nosso custo <strong>de</strong> vendas e serviços aumentou 44,5%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong>R$1,2 bilhão no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 para R$1,8 bilhão no exercícioencerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, principalmente em função <strong>do</strong> crescimento <strong>do</strong> custo <strong>de</strong>incorporação imobiliária resi<strong>de</strong>ncial, que representou 97,7% <strong>do</strong> custo total.Incorporação Imobiliária Resi<strong>de</strong>ncial. O valor <strong>do</strong> custo das nossas incorporações imobiliáriasresi<strong>de</strong>nciais aumentou 44,1%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$1,2 bilhão no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 para R$1,7 bilhão no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008. A122


margem bruta <strong>de</strong> incorporação resi<strong>de</strong>ncial foi <strong>de</strong> 38,3% no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2008 e 38,5% no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.Loteamentos. O nosso custo <strong>de</strong> loteamentos aumentou 143,8%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$5,2 milhões noexercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, para R$12,7 milhões no exercício encerra<strong>do</strong> em31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008. A margem bruta <strong>de</strong> loteamentos foi <strong>de</strong> 35,1% no perío<strong>do</strong> no exercícioencerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 e <strong>de</strong> 42,3% no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2008.Prestação <strong>de</strong> Serviços. O custo <strong>do</strong>s serviços presta<strong>do</strong>s aumentou 42,6%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$19,8milhões no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 para R$28,3 milhões no exercícioencerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, em função <strong>do</strong> crescimento <strong>do</strong> volume <strong>de</strong> comissões sobrevendas, pois, em verda<strong>de</strong> os serviços presta<strong>do</strong>s pela Seller e Construtora, operam com margensmínimas, sen<strong>do</strong> seus objetivos, <strong>de</strong> fato viabilizarem a incorporação imobiliária.Lucro Bruto. O nosso lucro bruto aumentou 39,3%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$777,0 milhões no exercícioencerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 para R$1,1 bilhão no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008. Como percentual da receita líquida, o lucro bruto reduziu 0,9%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong>38,9% no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 para 38,0% no exercício encerra<strong>do</strong> em31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008. O <strong>de</strong>créscimo na margem bruta <strong>de</strong>corre principalmente <strong>de</strong> mudanças <strong>do</strong>nosso mix <strong>de</strong> produtos com a entrada nos segmentos econômico e super-econômico. Além disso, aamortização <strong>de</strong> juros capitaliza<strong>do</strong>s (SFH e <strong>de</strong>bêntures) no ano <strong>de</strong> 2008, passou a compor o custo<strong>de</strong> construção, reduzin<strong>do</strong> a margem bruta <strong>do</strong> segmento <strong>de</strong> incorporação imobiliária. No ano <strong>de</strong>2007, estas amortizações, especialmente juros sobre <strong>de</strong>bêntures, foram registradas como <strong>de</strong>spesasfinanceiras.Despesas Operacionais. As nossas <strong>de</strong>spesas operacionais, excluin<strong>do</strong> o resulta<strong>do</strong> financeiro e asoutras receitas (<strong>de</strong>spesas) operacionais líquidas, aumentaram 47,2%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$399,9milhões no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 para R$588,7 milhões no exercícioencerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008. Como percentual da receita líquida, as <strong>de</strong>spesasoperacionais aumentaram 0,7%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> 20,0% no perío<strong>do</strong> encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007 para 20,7% no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008.Despesas com Vendas. As <strong>de</strong>spesas com vendas aumentaram 39,4%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$263,0milhões no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 para R$366,7 milhões no exercícioencerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008. As <strong>de</strong>spesas comerciais referem-se, basicamente, àsvendas contratadas durante os anos <strong>de</strong> 2008 e 2007. Tais <strong>de</strong>spesas representaram 8,0% e 6,0%das vendas contratadas os anos <strong>de</strong> 2008 e 2007. O acréscimo <strong>de</strong> 2,0% <strong>de</strong>veu-se à <strong>de</strong>saceleraçãoeconômica assistida em setembro <strong>de</strong> 2008, adiou-se o lançamento da gran<strong>de</strong> maioria <strong>do</strong>sempreendimentos que seriam realiza<strong>do</strong>s neste ano, entretanto, diversas <strong>de</strong>spesas comerciais jáestavam em andamento e parte <strong>de</strong>las não pô<strong>de</strong> ser evitada.Despesas Gerais e Administrativas. As <strong>de</strong>spesas gerais e administrativas aumentaram 62,1%passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$136,9 milhões no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 para R$222,0milhões no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, em função, sobretu<strong>do</strong>, <strong>do</strong>s seguintesfatores: (i) criação da estrutura <strong>de</strong> pessoal focada no nosso crescimento geográfico; (ii) criação <strong>de</strong>estrutura <strong>de</strong> pessoal focada no segmento econômico; (iii) criação <strong>de</strong> estrutura <strong>de</strong> pessoal focada nosegmento <strong>de</strong> loteamentos também com abrangência nacional.Receitas <strong>de</strong> Participação em Subsidiárias. Em abril <strong>de</strong> 2007 nossa subsidiária AgraEmpreendimentos completou com sucesso a sua oferta pública inicial <strong>de</strong> ações. Por esta razão, aparticipação acionária <strong>de</strong> seus acionistas foi valorizada em aproximadamente R$715,0 milhões, com123


a conseqüente diluição <strong>de</strong> sua participação no capital social <strong>de</strong> 42,5% para 19,0% após oencerramento da oferta. Apesar da oferta ter resulta<strong>do</strong> na diluição proporcional <strong>de</strong> nossaparticipação no capital social, ela também gerou uma receita <strong>de</strong> R$102,7 milhões sem gerar efeitocaixa, a qual nós contabilizamos integralmente no segun<strong>do</strong> trimestre <strong>de</strong> 2007. O resulta<strong>do</strong> negativo<strong>de</strong> nossa equivalência no montante <strong>de</strong> R$42,7 milhões no exercício <strong>de</strong> 2008 ainda reflete o início <strong>de</strong>nossas operações em diversas parcerias pontuais e em algumas Joint Ventures que são companhiasem início <strong>de</strong> operações.Resulta<strong>do</strong> Financeiro. O nosso resulta<strong>do</strong> financeiro diminuiu 139,5%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$27,3 milhões<strong>de</strong> receita financeira no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 para R$10,8 milhões <strong>de</strong><strong>de</strong>spesas financeiras no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, principalmente emfunção <strong>do</strong>s seguintes fatores: (i) maiores <strong>de</strong>spesas financeiras <strong>de</strong>correntes <strong>do</strong> maior volume <strong>de</strong>dívida corporativa cujo montante somou R$1,3 bilhão no final <strong>do</strong> perío<strong>do</strong>, geran<strong>do</strong> <strong>de</strong>spesas nomontante <strong>de</strong> R$138,5 milhões no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008; e (ii) redução<strong>de</strong> 19,0% <strong>do</strong>s rendimentos <strong>de</strong> aplicação financeira <strong>de</strong>corrente, principalmente, da perda financeiraem aplicações em fun<strong>do</strong>s multimerca<strong>do</strong> no valor <strong>de</strong> R$29 milhões.Outras Receitas (Despesas) Operacionais Líquidas. As nossas outras receitas (<strong>de</strong>spesas)operacionais líquidas não apresentaram alterações relevantes no exercício.Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social. O valor total <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda e <strong>de</strong> contribuição socialaumentou 71,5%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$65,5 milhões no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007 para R$112,4 milhões no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008. O aumento <strong>do</strong>valor referente ao Imposto <strong>de</strong> Renda e a Contribuição Social <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong>corre <strong>do</strong> crescimentonatural das operações das empresas <strong>do</strong> grupo, principalmente nas empresas com tributaçãobaseada na sistemática <strong>de</strong> lucro presumi<strong>do</strong>, que segue critérios específicos da legislação. O imposto<strong>de</strong> renda e contribuição social representam 3,3% sobre a receita líquida para o exercício encerra<strong>do</strong>em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 e 3,9% sobre a receita líquida para o exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, portanto, manten<strong>do</strong>-se em linha com as alíquotas da base <strong>de</strong> tributação vigenteno país.Lucro líqui<strong>do</strong>. O nosso lucro líqui<strong>do</strong> reduziu 28,2%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$386,8 milhões no exercícioencerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 para R$277,8 milhões no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, pelas razões <strong>de</strong>scritas acima.Principais Alterações nas Contas Patrimoniais – 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008 compara<strong>do</strong>com 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007AtivoDisponibilida<strong>de</strong>s e Aplicações Financeiras. As nossas disponibilida<strong>de</strong>s e aplicações financeirastotalizaram R$863,4 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, incluin<strong>do</strong> aplicações financeiras <strong>de</strong> longoprazo no montante <strong>de</strong> R$39,6 milhões, representan<strong>do</strong> 11,4% <strong>do</strong>s nossos ativos totais naquela data(14,3% <strong>do</strong>s ativos totais em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007), um aumento <strong>de</strong> R$180,6 milhões emrelação a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007. A principal razão <strong>de</strong>sse crescimento <strong>de</strong>corre basicamente <strong>de</strong>recursos obti<strong>do</strong>s em janeiro <strong>de</strong> 2008 quan<strong>do</strong> da emissão da 2ª série <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures que ainda nãoforam consumi<strong>do</strong>s integralmente nas operações.Contas a Receber. As nossas contas a receber <strong>de</strong> clientes totalizaram R$2,7 bilhões em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, incluin<strong>do</strong> as contas a receber <strong>de</strong> longo prazo, no montante total <strong>de</strong> R$947,0124


milhões, representan<strong>do</strong> 35,2% <strong>do</strong>s nossos ativos totais naquela data (33,3% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2007), um aumento <strong>de</strong> R$1,1bilhão em relação a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007. A principal razão<strong>de</strong>sse aumento foi o crescimento <strong>do</strong> volume <strong>de</strong> vendas contratadas e que são financia<strong>do</strong>sdiretamente por nós em prazos que variam entre 60 a 120 meses. Além disso, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à forteconcorrência houve extensão <strong>do</strong>s prazos <strong>de</strong> financiamentos à clientes, nos principais lançamentos<strong>do</strong> ano, geran<strong>do</strong> maior volume <strong>de</strong> contas a receber quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong>s com o ano anterior. Nãoconstituímos provisão para eventuais inadimplências em função das garantias reais que recebemose <strong>do</strong> histórico <strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> nossos clientes.Estoques. Os nossos estoques totalizaram R$2,9 bilhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, incluin<strong>do</strong> osestoques <strong>de</strong> longo prazo no montante <strong>de</strong> R$651,6 milhões, totalizan<strong>do</strong> 38,7% <strong>do</strong>s nossos ativostotais naquela data (34,4% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007), um aumento <strong>de</strong> R$1,3 bilhão emcomparação com R$1,6 bilhão em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007. O crescimento <strong>do</strong>s nossos estoques<strong>de</strong>corre <strong>de</strong> <strong>do</strong>is fatores principais: (i) crescimento <strong>de</strong> R$1,1 bilhão nos estoques <strong>de</strong> terrenos<strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s à novas incorporações imobiliárias, já avalia<strong>do</strong>s pelo valor <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>, que foramadquiri<strong>do</strong>s durante os primeiros nove meses <strong>de</strong> 2008 e seus lançamentos posterga<strong>do</strong>s em funçãoda crise iniciada em setembro <strong>de</strong> 2008, quan<strong>do</strong> optamos por <strong>de</strong>sacelerar nossas operações,realizan<strong>do</strong> lançamentos somente <strong>de</strong> produtos que se mostravam líqui<strong>do</strong>s e com financiamentos àconstrução já contrata<strong>do</strong>s; e (ii) acréscimo <strong>de</strong> R$0,2 bilhão nos estoques <strong>de</strong> imóveis em construçãoquan<strong>do</strong> comparamos os perío<strong>do</strong>s encerra<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008 e 2007,respectivamente, principalmente pela queda brusca da <strong>de</strong>manda ocorrida no quarto trimestre <strong>de</strong>2008, em função da crise econômica que se iniciou naquele perío<strong>do</strong>.Imobiliza<strong>do</strong>. O nosso imobiliza<strong>do</strong> líqui<strong>do</strong> totalizou R$99,1 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008,representan<strong>do</strong> 1,3% <strong>do</strong> nosso ativo total naquela data (1,0% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007), umaumento <strong>de</strong> R$52,0 milhões em comparação com R$47,1 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.Substancialmente, o crescimento <strong>do</strong> nosso ativo imobiliza<strong>do</strong> <strong>de</strong>corre <strong>do</strong> novo processo <strong>de</strong>capitalização <strong>de</strong> stand <strong>de</strong> vendas, que em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008 atingiu R$75,0 milhões, sen<strong>do</strong>R$38,1 milhões superior ao valor observa<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, em função <strong>do</strong>sinvestimentos realiza<strong>do</strong>s nos primeiros nove meses <strong>de</strong> 2008, antes da crise, para fazer frente aoslançamentos previstos para 2009 e 2010, que foram posteriormente posterga<strong>do</strong>s.PassivoEmpréstimos e Financiamentos. Nossos empréstimos e financiamentos totalizaram R$2,1 bilhõesem 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, incluin<strong>do</strong> os empréstimos e financiamentos <strong>de</strong> longo prazo, nomontante total <strong>de</strong> R$1,9 bilhões, representan<strong>do</strong> 27,4% <strong>do</strong> total <strong>do</strong> nosso passivo e patrimôniolíqui<strong>do</strong> naquela data (17,1% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007), um aumento <strong>de</strong> R$1,3 bilhão emcomparação com R$817,0 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007. Este acréscimo <strong>de</strong>correbasicamente <strong>do</strong>s seguintes fatores (i) da emissão da 2ª série <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures, em janeiro <strong>de</strong> 2008,no montante <strong>de</strong> R$500,0 milhões; (ii) maior uso <strong>do</strong>s recursos <strong>do</strong> SFH (Sistema Financeiro daHabitação), crescimento no montante <strong>de</strong> R$530,0 milhões quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> com 2008 e 2007,para financiamento à construção resultante <strong>do</strong> crescimento <strong>do</strong> número <strong>de</strong> empreendimentoslança<strong>do</strong>s e vendi<strong>do</strong>s, cujas obras foram iniciadas; e (iii) linha <strong>de</strong> crédito <strong>de</strong> longo prazo –empréstimo obti<strong>do</strong> junto à instituições financeiras locais para serem utiliza<strong>do</strong>s nos próximos anos,no qual utilizamos R$250,0 milhões no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008.Contas a pagar por aquisição <strong>de</strong> imóveis. Representam basicamente as dívidas contraídas comaquisições <strong>de</strong> terrenos, objetivan<strong>do</strong> lançamento <strong>de</strong> novos empreendimentos no futuro. Essas contastotalizaram R$422,9 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, incluin<strong>do</strong> as contas a pagar poraquisição <strong>de</strong> imóveis <strong>de</strong> longo prazo, no montante total <strong>de</strong> R$126,7 milhões, representan<strong>do</strong> 5,6%125


<strong>do</strong> total <strong>do</strong> passivo e patrimônio líqui<strong>do</strong> naquela data (8,8% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007), umaumento <strong>de</strong> R$2,9 milhões em comparação com 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.Patrimônio Líqui<strong>do</strong>. O nosso patrimônio líqui<strong>do</strong> totalizou R$2,1 bilhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2008, representan<strong>do</strong> 28,1% <strong>do</strong> nosso passivo total naquela data (39,5% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007), um crescimento <strong>de</strong> R$232,0 milhões em relação a R$1,9 bilhão em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007. Tal crescimento <strong>de</strong>correu basicamente lucro <strong>do</strong> exercício registra<strong>do</strong> no perío<strong>do</strong>.Exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 compara<strong>do</strong> ao exercício encerra<strong>do</strong> em31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006Receita Operacional Bruta. A nossa receita operacional bruta aumentou 53,9%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$1,2bilhões no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 para R$1,8 bilhão no exercícioencerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.A nossa receita operacional bruta é composta da seguinte forma:Exercícios encerra<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007 2006(Em milhares <strong>de</strong> R$)Incorporação Imobiliária Resi<strong>de</strong>ncial ............................................. 1.703.723 1.071.968Incorporação e Venda <strong>de</strong> Lajes Corporativas ................................. 27.444 10.540Locação <strong>de</strong> Lajes Corporativas...................................................... 698 23.496Locação <strong>de</strong> Shopping Centers....................................................... - 28.927Prestação <strong>de</strong> Serviços – Outros..................................................... 48.416 21.837Total da Receita Bruta Operacional ....................................... 1.780.281 1.156.768Incorporação Imobiliária Resi<strong>de</strong>ncial. A nossa receita proveniente <strong>de</strong> incorporações imobiliáriasresi<strong>de</strong>nciais aumentou 58,9%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$1,1 bilhão no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 para R$1,7 bilhão no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007,refletin<strong>do</strong> a construção e entrega <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s lançadas e vendidas nos perío<strong>do</strong>s anteriores.Incorporação e Venda <strong>de</strong> Lajes Corporativas. Nossa receita proveniente <strong>de</strong> incorporação e venda <strong>de</strong>lajes corporativas aumentou 160,4%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$10,5 milhões <strong>do</strong> exercício encerra<strong>do</strong> em 31<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 para R$27,4 milhões no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.Tal aumentou ocorreu, sobretu<strong>do</strong> pela compra <strong>de</strong> parcela <strong>de</strong> um terreno em 2007 para construção<strong>de</strong> lajes corporativas originalmente projetadas para serem vendidas na categoria <strong>de</strong> venda a preço<strong>de</strong> custo, com margens pequenas na venda e lucros resultantes <strong>de</strong> taxas <strong>de</strong> administração a seremregistradas durante o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> construção. No entanto, este empreendimento comercial foitotalmente vendi<strong>do</strong> durante o primeiro mês <strong>de</strong> lançamento. Como compramos o terreno em regime<strong>de</strong> caixa, registramos receitas no montante <strong>de</strong> R$26,7 milhões, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a proporção daparticipação <strong>do</strong> terreno no custo total <strong>do</strong> projeto. Em 2006, reconhecemos apenas a porcentagem<strong>de</strong>corrente da evolução financeira da obra Faria Lima Square no montante <strong>de</strong> R$3,0 milhões ereceitas advindas da revenda <strong>do</strong> terreno Jacu-Pêssego no montante <strong>de</strong> R$6,7 milhões.Locação <strong>de</strong> Lajes Corporativas e Shopping Centers. Devi<strong>do</strong> à nossa Cisão Parcial em abril <strong>de</strong> 2007,transferimos parte <strong>de</strong> nossos ativos e obrigações para a CCP, incluin<strong>do</strong> os aluguéis das lajescorporativas e <strong>do</strong>s shopping centers, conforme nossas <strong>de</strong>monstrações contábeis <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Como resulta<strong>do</strong>, as mudanças em nossas posições financeiras no perío<strong>do</strong>compreendi<strong>do</strong> entre a data base e a data da Cisão Parcial foram proporcionalmente reconhecidas126


pela CCP. Assim, a receita relacionada à Cisão Parcial <strong>do</strong>s ativos foi contabilizada em nossas<strong>de</strong>monstrações contábeis em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. No entanto, no final <strong>do</strong> primeiro semestre<strong>de</strong> 2007, todas essas receitas, incluin<strong>do</strong> as receitas <strong>do</strong> primeiro trimestre, foram contabilizadas pelaCCP, e as receitas provenientes <strong>de</strong> aluguéis <strong>de</strong> lajes corporativas e shopping centers e provisões <strong>de</strong>serviços administrativos relaciona<strong>do</strong>s a tais empreendimentos não são mais contabiliza<strong>do</strong>s. Dessaforma, não há receita relevante nesse segmento no perío<strong>do</strong> encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007.Prestação <strong>de</strong> Serviços. A receita <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços aumentou 121,7%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$21,8milhões no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, que representava 1,9% da nossareceita anual bruta, para R$48,4 milhões no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007,representan<strong>do</strong> 2,7% da nossa receita anual bruta, principalmente em função <strong>do</strong> forte crescimentodas receitas advindas <strong>de</strong> serviços presta<strong>do</strong>s pelas subsidiárias Seller (comissões e vendas) e CyrelaConstrutora (taxas <strong>de</strong> administração), resultantes <strong>do</strong> crescimento das nossas operações.Deduções da Receita Bruta. Os impostos representaram aproximadamente 4,1% das receitasoperacionais brutas em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 e 3,5% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, alcançan<strong>do</strong>R$40,1 milhões no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 e R$73,0 milhões no exercícioencerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.Receita Operacional Líquida. A nossa receita operacional líquida aumentou 52,9%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong>R$1,1 bilhão no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 para R$1,7 bilhão no exercícioencerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, em função das razões discutidas acima.Custo <strong>de</strong> Vendas e Serviços. O nosso custo <strong>de</strong> vendas e serviços aumentou 55,6%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong>R$645,2 milhões no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 para R$1,0 bilhão noexercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, principalmente em função <strong>do</strong> crescimento <strong>do</strong>custo <strong>de</strong> incorporação imobiliária resi<strong>de</strong>ncial, que representou 96,0% <strong>do</strong> custo total.Incorporação Imobiliária Resi<strong>de</strong>ncial. O valor <strong>do</strong> custo das nossas incorporações imobiliáriasresi<strong>de</strong>nciais aumentou 55,1%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$621,2 milhões no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 para R$963,5 milhões no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007. Amargem bruta <strong>de</strong> incorporação resi<strong>de</strong>ncial foi <strong>de</strong> 41,1% no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2007 e 42,0% no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006.Incorporação e Venda <strong>de</strong> Lajes Corporativas. Nossos custos <strong>de</strong> incorporação e venda <strong>de</strong> lajescorporativas aumentaram 187,5%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$7,2 milhões no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 para R$20,7 milhões no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, emfunção das vendas <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s no empreendimento Ataulfo Corporate as quais foramcontabilizadas na categoria <strong>de</strong> vendas a preço <strong>de</strong> custo. O custo reconheci<strong>do</strong> foi o valor pago porfrações <strong>de</strong> terrenos no montante <strong>de</strong> R$20,7 milhões, ainda em 2007. No ano <strong>de</strong> 2006, o custo incluio reconhecimento <strong>de</strong> porcentagem da evolução financeira nosso projeto Faria Lima Square, o qual,em conjunto com os custos <strong>de</strong> venda associa<strong>do</strong>s à nossa parcela <strong>de</strong> terreno Jacu Pêssego, resultouno montante <strong>de</strong> R$7,4 milhões.Locação <strong>de</strong> Lajes Corporativas e Shopping Centers. Conforme menciona<strong>do</strong> anteriormente, nossoscustos <strong>de</strong> locação <strong>de</strong> lajes corporativas e shopping centers foram totalmente transferi<strong>do</strong>s para aCCP como resulta<strong>do</strong> da nossa Cisão Parcial ocorrida em abril <strong>de</strong> 2007.Prestação <strong>de</strong> Serviços. O custo <strong>do</strong>s serviços presta<strong>do</strong>s aumentou 59,8%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$12,4milhões no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 para R$19,9 milhões no exercício127


encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, em função <strong>do</strong> aumento da construção <strong>de</strong>empreendimentos resi<strong>de</strong>nciais e <strong>de</strong> lajes corporativas.Lucro Bruto. O nosso lucro bruto aumentou 49,1%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$471,5 milhões no exercícioencerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 para R$703,2 milhões no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007. Como percentual da receita líquida, o lucro bruto reduziu 1,0%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong>42,2% no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 para 41,2% no exercício encerra<strong>do</strong> em31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007. O <strong>de</strong>créscimo na margem bruta <strong>de</strong>corre principalmente <strong>de</strong> mudanças <strong>do</strong>nosso mix <strong>de</strong> produtos com a entrada nos segmentos econômico e super-econômico.Despesas Operacionais. As nossas <strong>de</strong>spesas operacionais, excluin<strong>do</strong> o resulta<strong>do</strong> financeiro e asoutras receitas (<strong>de</strong>spesas) operacionais líquidas, aumentaram 61,9%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$206,0milhões no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 para R$333,4 milhões no exercícioencerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007. Como percentual da receita líquida, as <strong>de</strong>spesasoperacionais aumentaram 1,1%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> 18,4% no perío<strong>do</strong> encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2006 para 19,5% no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.Despesas com Vendas. As <strong>de</strong>spesas com vendas aumentaram 54,4%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$131,2milhões no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 para R$202,6 milhões no exercícioencerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007. As <strong>de</strong>spesas comerciais referem-se, basicamente, àsvendas contratadas durante os anos <strong>de</strong> 2007 e 2006. Tais <strong>de</strong>spesas representaram 4,6% e 6,9%das vendas contratadas os anos <strong>de</strong> 2007 e 2006. O <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 2,3% refere-se à maiorvelocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vendas verificada em 2007.Despesas Gerais e Administrativas. As <strong>de</strong>spesas gerais e administrativas aumentaram 75,0%passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$74,7 milhões no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 para R$130,8milhões no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, em função, sobretu<strong>do</strong>, <strong>do</strong>s seguintesfatores: (1) crescimento <strong>de</strong> R$36,1 milhões no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 emcomparação a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 <strong>de</strong> salários e encargos sociais <strong>de</strong>correntes <strong>do</strong>s seguintesfatores: (i) criação da estrutura <strong>de</strong> pessoal focada no nosso crescimento geográfico; (ii) criação <strong>de</strong>estrutura <strong>de</strong> pessoal focada no segmento econômico; (iii) criação <strong>de</strong> estrutura <strong>de</strong> pessoal focada nosegmento <strong>de</strong> loteamentos também com abrangência nacional; e (iv) absorção <strong>do</strong> quadro <strong>de</strong> pessoaloperacional da RJZ Engenharia, face a incorporação realizada em maio <strong>de</strong> 2006, e cujos efeitospo<strong>de</strong>rão ser diluí<strong>do</strong>s com o <strong>de</strong>correr <strong>do</strong> tempo; e (2) aumento <strong>de</strong> R$13,9 milhões nas <strong>de</strong>spesascom serviços terceiriza<strong>do</strong>, sobretu<strong>do</strong> <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao aumento da utilização <strong>de</strong> consultores financeiros,sistemas <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> consultoria (SAP) e <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> consultoria (legal e <strong>de</strong> gestão).Receitas <strong>de</strong> Participação em Subsidiárias. Em abril <strong>de</strong> 2007 nossa subsidiária AgraEmpreendimentos completou com sucesso a sua oferta pública inicial <strong>de</strong> ações. Por esta razão, aparticipação acionária <strong>de</strong> seus acionistas foi valorizada em aproximadamente R$715,0 milhões, coma conseqüente diluição <strong>de</strong> sua participação no capital social <strong>de</strong> 42,5% para 19,0% após oencerramento da oferta. Apesar da oferta ter resulta<strong>do</strong> na diluição proporcional <strong>de</strong> nossaparticipação no capital social, ela também gerou uma receita <strong>de</strong> R$102,7 milhões sem gerar efeitocaixa, a qual nós contabilizamos integralmente no segun<strong>do</strong> trimestre <strong>de</strong> 2007.Resulta<strong>do</strong> Financeiro. O nosso resulta<strong>do</strong> financeiro diminuiu 48,3%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$48,8 milhõesno exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 para R$25,2 milhões no exercício encerra<strong>do</strong>em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, principalmente em função <strong>do</strong> aumento das nossas <strong>de</strong>spesasfinanceiras no montante <strong>de</strong> R$49,8 milhões <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao pagamento <strong>de</strong> juros das nossas <strong>de</strong>bênturesemitidas o segun<strong>do</strong> trimestre <strong>de</strong> 2007 no montante <strong>de</strong> R$499,5 milhões. Adicionalmente,incorremos em <strong>de</strong>spesas bancárias no valor <strong>de</strong> R$8,6 milhões <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao aumento da alíquota daCPMF.128


Despesas não recorrentes. No exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, incorremos em<strong>de</strong>spesas no montante <strong>de</strong> R$20,8 milhões com a oferta pública <strong>de</strong> ações ordinárias, totalmentereconhecidas no resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong>sses mesmos anos, conforme apresentadas na <strong>de</strong>monstração <strong>do</strong>resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> Despesas e Receitas Operacionais Líquidas. No exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, não incorremos com tais <strong>de</strong>spesas.Outras Receitas (Despesas) Operacionais Líquidas. As nossas outras receitas (<strong>de</strong>spesas)operacionais líquidas não apresentaram alterações relevantes no exercício.Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social. O valor total <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda e <strong>de</strong> contribuição socialdiminuiu 4,0%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$58,0 milhões no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006para R$55,7 milhões no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, principalmente peladiminuição <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social diferi<strong>do</strong>s no perío<strong>do</strong> resultantes <strong>do</strong>crescimento das próprias operações e da maior base tributável sobre as receitas financeiras,principalmente nas empresas com tributação baseada na sistemática <strong>de</strong> lucro presumi<strong>do</strong>, queseguem critérios específicos da legislação vigente.Lucro líqui<strong>do</strong>. O nosso lucro líqui<strong>do</strong> aumentou 74,2%, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$242,3 milhões no exercícioencerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 para R$422,1 milhões no exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, pelas razões <strong>de</strong>scritas acima.Principais Alterações nas Contas Patrimoniais – 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 compara<strong>do</strong>com 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006Foram reclassificadas no balanço patrimonial <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 as aplicações financeirase imóveis a comercializar <strong>do</strong> ativo circulante para o ativo não circulante, assim como os sal<strong>do</strong>s daconta <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> vendas <strong>de</strong> imóveis a apropriar <strong>do</strong> passivo não circulante para a conta <strong>de</strong>contas a receber no ativo circulante, conseqüentemente as <strong>de</strong>monstrações das origens e aplicações<strong>de</strong> recursos e fluxo <strong>de</strong> caixa foram rea<strong>de</strong>quadas. Para maiores informações, ver nota 2(t) dasDemonstrações contábeis Consolidadas da Companhia em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 e 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, e respectivos pareceres <strong>do</strong>s auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, na página [•] <strong>de</strong>ste<strong>Prospecto</strong>.AtivoDisponibilida<strong>de</strong>s e Aplicações Financeiras. As nossas disponibilida<strong>de</strong>s e aplicações financeirastotalizaram R$682,8 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, incluin<strong>do</strong> aplicações financeiras <strong>de</strong> longoprazo no montante <strong>de</strong> R$474,0 milhões, representan<strong>do</strong> 14,5% <strong>do</strong>s nossos ativos totais naqueladata, um aumento <strong>de</strong> R$124,6 milhões em relação a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. A principal razão<strong>de</strong>sse crescimento <strong>de</strong>corre basicamente da aplicação <strong>de</strong> recursos obti<strong>do</strong>s em abril <strong>de</strong> 2007 quan<strong>do</strong>da emissão da 1ª série <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures cuja totalida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s recursos ainda não foram consumi<strong>do</strong>sintegralmente nas operações.Contas a Receber. As nossas contas a receber <strong>de</strong> clientes totalizaram R$1.466,6 milhões em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, incluin<strong>do</strong> as contas a receber <strong>de</strong> longo prazo, no montante total <strong>de</strong> R$678,1milhões, representan<strong>do</strong> 31,0% <strong>do</strong>s nossos ativos totais naquela data (28,0% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2006), um aumento <strong>de</strong> R$618,1 milhões em relação a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. A principalrazão <strong>de</strong>sse aumento foi o crescimento <strong>do</strong> volume <strong>de</strong> vendas contratadas que saiu <strong>de</strong> R$1.915,1milhões em 2006 alcançan<strong>do</strong> R$4.391,8 milhões em 2007 e que são financia<strong>do</strong>s diretamente pornós em prazos que variam entre 60 a 120 meses. Além disso, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à forte concorrência houve129


extensão <strong>do</strong>s prazos <strong>de</strong> financiamentos à clientes, nos principais lançamentos <strong>do</strong> ano, geran<strong>do</strong>maior volume <strong>de</strong> contas a receber quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong>s com o ano anterior. Não constituímosprovisão para eventuais inadimplências em função das garantias reais que recebemos e <strong>do</strong> histórico<strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> nossos clientes.Estoques. Os nossos estoques totalizaram R$1.600,3 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007,incluin<strong>do</strong> os estoques <strong>de</strong> longo prazo no montante <strong>de</strong> R$570,4 milhões, totalizan<strong>do</strong> 33,9% <strong>do</strong>snossos ativos totais naquela data (32,3% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006), um aumento <strong>de</strong> R$624,1milhões em comparação com R$976,2 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. O crescimento <strong>do</strong>snossos estoques <strong>de</strong>corre <strong>de</strong> <strong>do</strong>is fatores principais: (i) maior volume <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> obras em2007 quan<strong>do</strong> comparadas com 2006; e (ii) crescimento da aquisição <strong>de</strong> terrenos em espécie <strong>de</strong>vi<strong>do</strong>à forte concorrência, principalmente em São Paulo e Rio <strong>de</strong> Janeiro, uma vez que, os principaiscompeti<strong>do</strong>res estão fortemente capitaliza<strong>do</strong>s.Imobiliza<strong>do</strong>. O nosso imobiliza<strong>do</strong> líqui<strong>do</strong> totalizou R$10,5 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007,representan<strong>do</strong> 0,2% <strong>do</strong> nosso ativo total naquela data (4,8% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006), umaredução <strong>de</strong> R$133,3 milhões em comparação com R$143,8 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006.Substancialmente, a redução <strong>do</strong> nosso ativo imobiliza<strong>do</strong> <strong>de</strong>corre da cisão parcial ocorrida noprimeiro trimestre <strong>de</strong> 2007, quan<strong>do</strong> <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s empreendimentos comerciais <strong>do</strong> segmento <strong>de</strong>lajes corporativas e shopping Center, cujo ativos não estavam relaciona<strong>do</strong>s com as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>incorporação imobiliária resi<strong>de</strong>ncial, foram transferi<strong>do</strong>s à CCP no montante <strong>de</strong> R$133,2 milhões enão mais estão presentes em nossas <strong>de</strong>monstrações contábeis <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007. Nos<strong>de</strong>mais itens componentes <strong>de</strong>stes ativos não houve variações significativas.PassivoEmpréstimos e Financiamentos. Nossos empréstimos e financiamentos totalizaram R$818,8 milhõesem 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, incluin<strong>do</strong> os empréstimos e financiamentos <strong>de</strong> longo prazo, nomontante total <strong>de</strong> R$728,5 milhões, representan<strong>do</strong> 17,3% <strong>do</strong> total <strong>do</strong> nosso passivo e patrimôniolíqui<strong>do</strong> naquela data (4,1% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006), um aumento <strong>de</strong> R$694,1 milhões emcomparação com R$124,7 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Este acréscimo <strong>de</strong>correbasicamente da emissão da 1ª série <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures, em maio <strong>de</strong> 2007, no montante <strong>de</strong> R$500,0milhões, soman<strong>do</strong>-se a obtenção, basicamente no Sistema Financeiro <strong>de</strong> Habitação, <strong>de</strong> novosrecursos no montante <strong>de</strong> R$182,9 milhões para as construções que iniciaram neste ano em função<strong>do</strong> crescimento significativo <strong>de</strong> nossas operações no ano <strong>de</strong> 2006.Contas a pagar por aquisição <strong>de</strong> imóveis. Representam basicamente as dívidas contraídas comaquisições <strong>de</strong> terrenos, objetivan<strong>do</strong> lançamento <strong>de</strong> novos empreendimentos no futuro. Essas contastotalizaram R$1.000,7 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, incluin<strong>do</strong> as contas a pagar poraquisição <strong>de</strong> imóveis <strong>de</strong> longo prazo, no montante total <strong>de</strong> R$595,7 milhões, representan<strong>do</strong> 21,2%<strong>do</strong> total <strong>do</strong> passivo e patrimônio líqui<strong>do</strong> naquela data (11,6% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006), umaumento <strong>de</strong> R$650,2 milhões em comparação com 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Este crescimento estáem linha com o crescimento operacional da companhia que além <strong>de</strong> forte aquisição <strong>de</strong> terrenos emseu merca<strong>do</strong> primário, São Paulo e Rio <strong>de</strong> Janeiro, iniciou forte processo <strong>de</strong> expansão adquirin<strong>do</strong>significativos lotes <strong>de</strong> terrenos em novas cida<strong>de</strong>s, as quais não participavam ainda no final <strong>do</strong> ano<strong>de</strong> 2006.Patrimônio Líqui<strong>do</strong>. O nosso patrimônio líqui<strong>do</strong> totalizou R$2.070,7milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007, representan<strong>do</strong> 43,8% <strong>do</strong> nosso passivo total naquela data (64,4% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2006), um crescimento <strong>de</strong> R$122,2 milhões em relação a R$1.948,5 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2006. Tal crescimento <strong>de</strong>correu basicamente lucro <strong>do</strong> exercício registra<strong>do</strong> no perío<strong>do</strong>, reduzi<strong>do</strong>130


da parcela <strong>do</strong> patrimônio, no montante <strong>de</strong> R$228,2 milhões, cindida quan<strong>do</strong> constituição da CCP e<strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s distribuí<strong>do</strong>s durante o exercício, no montante <strong>de</strong> R$60,0 milhões.Liqui<strong>de</strong>z e Recursos <strong>de</strong> CapitalNossas principais fontes <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z <strong>de</strong>rivam <strong>do</strong> caixa gera<strong>do</strong> pelas nossas operações e, quan<strong>do</strong>necessário, <strong>de</strong> empréstimos, que po<strong>de</strong>m ser garanti<strong>do</strong>s pelos recebíveis <strong>do</strong>s nossos clientes. Ofinanciamento e a administração <strong>do</strong> nosso fluxo <strong>de</strong> caixa são cruciais em uma ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> longoprazo como a nossa. Conseguimos financiar nossas ativida<strong>de</strong>s pre<strong>do</strong>minantemente com o produtoda venda <strong>do</strong>s nossos imóveis. Isso foi possível graças aos nossos níveis <strong>de</strong> lucrativida<strong>de</strong> e porque,<strong>de</strong> mo<strong>do</strong> geral, utilizamos algumas estratégias para reduzir o montante <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa exigi<strong>do</strong>para cada empreendimento, tais como: (i) parcerias com outros incorpora<strong>do</strong>res; e (ii)financiamento da totalida<strong>de</strong> ou <strong>de</strong> parte <strong>do</strong> preço <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> terrenos, mediante outorga, aoven<strong>de</strong><strong>do</strong>r <strong>do</strong> terreno, <strong>de</strong> certo número <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s a serem construídas no terreno ou <strong>de</strong> umpercentual <strong>do</strong> produto da venda das unida<strong>de</strong>s no empreendimento. Quan<strong>do</strong> necessário,contratamos empréstimos para capital <strong>de</strong> giro que po<strong>de</strong>m ser garanti<strong>do</strong>s pelos recebíveis <strong>de</strong> nossosclientes.Acreditamos que essas fontes continuarão sen<strong>do</strong> suficientes para aten<strong>de</strong>r às nossas atuaisnecessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> recursos, que incluem capital <strong>de</strong> giro, capital <strong>de</strong> investimento, amortização <strong>de</strong>empréstimos e pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s.Avaliamos, <strong>de</strong> tempos em tempos, novas oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> investimentos, tanto diretamentequanto através das nossas subsidiárias ou em parceria com outras incorpora<strong>do</strong>ras, e po<strong>de</strong>remos vira financiar tais investimentos com o nosso caixa e disponibilida<strong>de</strong>s, com o caixa gera<strong>do</strong> pelasnossas operações, com a captação <strong>de</strong> dívidas, com aporte <strong>de</strong> capital ou pela combinação <strong>de</strong>ssesméto<strong>do</strong>s.Fontes e Usos <strong>de</strong> RecursosContamos principalmente com o fluxo <strong>de</strong> caixa das nossas operações para gerar capital <strong>de</strong> giro esubsidiar as nossas ativida<strong>de</strong>s operacionais e <strong>de</strong> investimentos. Em setembro <strong>de</strong> 2009, o Conselho<strong>de</strong> Administração aprovou a nossa 3ª emissão <strong>de</strong>bêntures simples, não conversíveis em ações, novalor limite total <strong>de</strong> R$350 milhões. No exercício <strong>de</strong> 2008, efetuamos a segunda emissão <strong>de</strong><strong>de</strong>bêntures no montante <strong>de</strong> R$499,5 milhões. No exercício encerra<strong>do</strong> em 2007, além <strong>do</strong> fluxo <strong>de</strong>nossas operações contamos com recursos obti<strong>do</strong>s com emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures no montante <strong>de</strong>R$500,0 milhões e com o recebimento da dívida da nossa antiga controlada CCP no montante <strong>de</strong>R$237,0 milhões. No exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 passamos a contar tambémcom os recursos obti<strong>do</strong>s com a oferta pública <strong>de</strong> ações ordinárias <strong>de</strong> 2006, geran<strong>do</strong> fluxo <strong>de</strong> caixapositivo neste perío<strong>do</strong>. No exercício encerra<strong>do</strong>s em 2005, nosso fluxo operacional também foipositivo.Temos como política financiar a longo prazo as nossas vendas, sen<strong>do</strong> que à medida que oslançamentos ocorrem, o sal<strong>do</strong> da nossa carteira a receber cresce significativamente. No segmentoresi<strong>de</strong>ncial, aproximadamente 17,0% <strong>do</strong> preço da unida<strong>de</strong> é pago antes da construção, 42,0%durante a construção e 41,0% após a construção, geralmente ao longo <strong>de</strong> um prazo <strong>de</strong> cinco anos.Segue abaixo a evolução das nossas contas a receber <strong>de</strong> incorporação e venda <strong>de</strong> imóveis em 30<strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 e em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, 2007 e 2006:131


Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2009 2008 20072006**Ajusta<strong>do</strong>*Empreendimentos efetiva<strong>do</strong>s e sal<strong>do</strong>sreconheci<strong>do</strong>s nas <strong>de</strong>monstrações contábeisCirculante 1.904.174 1.710.372 845.777 541.566Longo Prazo 1.332.702 946.966 743.478 298.967Sal<strong>do</strong> 3.236.876 2.657.338 1.589.255 840.533Recebíveis <strong>de</strong> empreendimentos efetiva<strong>do</strong>s eainda não reconheci<strong>do</strong>s nas <strong>de</strong>monstraçõescontábeisCirculante 579.064 484.514 329.669 78.229Longo Prazo 3.647.758 4.539.102 3.698.673 1.444.164Sal<strong>do</strong> 4.226.822 5.023.616 4.028.342 1.522.393Total 7.463.698 7.680.954 5.617.597 2.362.926*Ajusta<strong>do</strong> para refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs** Não ajusta<strong>do</strong> para refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs, o que po<strong>de</strong> afetar a comparabilida<strong>de</strong> entre os exercíciosapresenta<strong>do</strong>sRelativamente aos valores financia<strong>do</strong>s aos nossos clientes, as contas a receber são em gran<strong>de</strong>parte ajustadas da seguinte forma: (i) durante o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> obras, pelo INCC; e (ii) após aconcessão <strong>do</strong> Habite-se, à taxa <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> 12,0% ao ano mais IGP-M, em to<strong>do</strong>s os merca<strong>do</strong>s emque participamos.Os sal<strong>do</strong>s das nossas contas a receber, em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, e em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008,2007 e 2006, têm a seguinte composição, por ano <strong>de</strong> vencimento:Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembroEm 31<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><strong>de</strong><strong>de</strong>Ano <strong>de</strong> vencimento 2009 20082007Ajusta<strong>do</strong>* 2006**(Em milhares <strong>de</strong> R$)2007200820092010201120122013201420152016Após 2016- - -653.572- - 1.175.446440.2251.577.617 2.194.886 1.170.916453.8041.674.930 1.112.197 926.867 225.741778.816 1.197.603 470.596 160.496491.943 594.188 361.291 130.312396.988 543.934 326.900 107.782358.169 480.146 276.380 78.323331.624 432.022 239.562 112.671303.358 381.504 197.495 -1.550.253 744.474 472.144 -Total 7.463.698 7.680.954 5.617.597 2.362.926*Ajusta<strong>do</strong> para refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs** Não ajusta<strong>do</strong> para refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs, o que po<strong>de</strong> afetar a comparabilida<strong>de</strong> entre os exercíciosapresenta<strong>do</strong>s132


Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, o índice <strong>de</strong> inadimplência <strong>do</strong>s nossos clientes alcançou 2,0% da nossacarteira, 1,6 em 2008, 1,7% em 2007 e 2,0% em 2006. Tais índices são diluí<strong>do</strong>s à medida queretomamos os imóveis <strong>do</strong>s clientes inadimplentes e os comercializamos com terceiros, eliminan<strong>do</strong>nossas perdas eventuais. A<strong>do</strong>tamos a política <strong>de</strong> não constituir provisão para perdas na realizaçãodas nossas contas a receber <strong>de</strong>correntes da comercialização <strong>de</strong> incorporação imobiliária pois, além<strong>do</strong> nosso baixo índice <strong>de</strong> inadimplência, temos a garantia real <strong>do</strong> imóvel financia<strong>do</strong>.À medida que os clientes quitam seus compromissos, os recursos são aloca<strong>do</strong>s no merca<strong>do</strong>financeiro local em um cronograma <strong>de</strong> prazo compatível com o cronograma financeiro da evoluçãodas obras. Também a<strong>do</strong>tamos política <strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong> reservas <strong>de</strong> valor, aplicadas no merca<strong>do</strong>,para eventuais necessida<strong>de</strong>s não previstas. Quanto às aplicações financeiras que eram realizadasno exterior, parte substancial das nossas aplicações eram feitas pela subsidiária integral BrazilRealty S.A. Serviços e Investimentos Ltd. é realizada em moeda estrangeira <strong>de</strong> forma a gerenciar orisco <strong>de</strong> câmbio.InvestimentosEm 2008 e no semestre encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, investimos R$3,6 milhões e R$3,0milhões, respectivamente, em tecnologia da informação, principalmente, na aquisição <strong>de</strong> licenças eno <strong>de</strong>senvolvimento e implementação <strong>do</strong> programa SAP.Adicionalmente, nossos investimentos em tecnologia da informação até 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 e 31<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008 totalizaram R$1,7 milhões e R$3,6 milhões, respectivamente.EndividamentoNa medida necessária, tomamos alguns empréstimos, preferencialmente através <strong>do</strong> SFH, queoferece taxas <strong>de</strong> juros mais baixas em relação ao merca<strong>do</strong> priva<strong>do</strong>, opções <strong>de</strong> pagamentoantecipa<strong>do</strong> e a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transferência da nossa dívida para os nossos clientes. Veja seção“Nossas Ativida<strong>de</strong>s - Financiamento a Clientes”, na página 182 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>. Sempre buscamosmanter em um nível reduzi<strong>do</strong> a nossa exposição a riscos das taxas <strong>de</strong> juros e <strong>de</strong> câmbio.Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, o nosso sal<strong>do</strong> <strong>de</strong> empréstimos e financiamentos era <strong>de</strong> R$2,3 bilhões, umaumento <strong>de</strong> 12,0% em comparação a R$2,1 bilhões milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008,<strong>de</strong>corrente <strong>do</strong> acréscimo <strong>de</strong> 29,8% nos financiamentos à construção pelo Sistema Financeiro daHabitação (SFH). Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, o nosso sal<strong>do</strong> <strong>de</strong> empréstimos e financiamentos era<strong>de</strong> R$2,1 bilhões, um acréscimo <strong>de</strong> 153,1% em comparação a R$817,0 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2007, <strong>de</strong>corrente basicamente da obtenção <strong>de</strong> recursos realizada em fevereiro <strong>de</strong> 2008, atravésda segunda emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures no montante <strong>de</strong> R$499,5 milhões, soman<strong>do</strong>-se a captação <strong>de</strong>R$529,0 milhões no Sistema Financeiro <strong>de</strong> Habitação (SFH) utiliza<strong>do</strong>s para financiamento <strong>do</strong>sempreendimentos. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, o sal<strong>do</strong> <strong>de</strong> empréstimos e financiamentos era <strong>de</strong>R$817,0 milhões, um aumento <strong>de</strong> 555% em comparação com R$124,7 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2006 em função da obtenção <strong>de</strong> recursos realizada em maio <strong>de</strong> 2007, através da primeiraemissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures no montante <strong>de</strong> R$500,0 milhões, soman<strong>do</strong>-se a captação <strong>de</strong> R$107,5milhões no Sistema Financeiro <strong>de</strong> Habitação (S.F.H.).O nosso endividamento é composto da seguinte forma em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 e em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, 2007 e 2006:Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>200920072008Ajusta<strong>do</strong>* 2006**(Em milhares <strong>de</strong> R$)Empréstimos - moeda estrangeira 39.032 46.740 14.170 17.104133


Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>200920072008Ajusta<strong>do</strong>* 2006**(Em milhares <strong>de</strong> R$)Financiamentos - moeda nacional 948.638 730.703 201.739 94.225Empréstimos - moeda nacional 300.995 237.499 88.097 12.752Debêntures 986.639 996.408 498.161 -Juros a pagar 40.467 56.401 14.793 648Total 2.315.771 2.067.751 816.960 124.729*Ajusta<strong>do</strong> para refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs** Não ajusta<strong>do</strong> para refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs, o que po<strong>de</strong> afetar a comparabilida<strong>de</strong> entre os exercíciosapresenta<strong>do</strong>sA tabela abaixo apresenta o cronograma para pagamento da nossa dívida no valor total <strong>de</strong> R$2,3bilhões, conforme apura<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009:AnoValor Total(em milhares <strong>de</strong> R$)2009 299.8002010 437.8682011 326.7202012 342.6762013 246.6442014 174.1222018 487.941Endividamento Total 2.315.771Precisamos <strong>de</strong> maior volume <strong>de</strong> recursos para crescer. Nesse senti<strong>do</strong>, <strong>de</strong>cidimos aumentar nossoendividamento através da emissão da segunda tranche das <strong>de</strong>bêntures e a terceira emissão <strong>de</strong><strong>de</strong>bêntures, <strong>de</strong>scrita na página 247 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>. Também consi<strong>de</strong>ramos o financiamento <strong>de</strong>parte das nossas ativida<strong>de</strong>s por meio da securitização <strong>de</strong> nossos recebíveis. Em 14 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong>2004, constituímos uma socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>stinada à emissão <strong>de</strong> valores mobiliários lastrea<strong>do</strong>s emrecebíveis, tais como os certifica<strong>do</strong>s <strong>de</strong> recebíveis imobiliários, e à compra <strong>do</strong>s nossos recebíveiscom os recursos obti<strong>do</strong>s com a referida oferta <strong>de</strong> valores mobiliários. Acreditamos que o nossofluxo <strong>de</strong> caixa operacional, os recursos advin<strong>do</strong>s <strong>de</strong> nosso programa <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures e os recursosda presente oferta ajudarão a aten<strong>de</strong>r às nossas necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z futura em 2009.A tabela abaixo fornece mais informações sobre o nosso endividamento em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009:Cre<strong>do</strong>rSal<strong>do</strong> Deve<strong>do</strong>r(Em mil R$) Taxa <strong>de</strong> juros VencimentoDebêntures Debenturistas* 986.639100% CDI + spread 0,48% (1ªemissão) e 100% CDI +spread 0,65% (2ª emissão)Entre 2012 a 2018Financiamento Imobiliário S.F.H. 948.638Empréstimo em moedaestrangeiraBanco <strong>do</strong> Brasil S/A –Empréstimo em US$39.032Variação entre 8,9% e 12%a.a.+TRLibor + 3,5%a.aEntre julho <strong>de</strong> 2009 e<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 20182011Empréstimos moeda nacional Diversos 300.995Juros - 40.467 -Variação entre 10,5% a12%a.a +TREntre julho <strong>de</strong> 2009 e<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2018Total 2.315.771 - -*Banco Bra<strong>de</strong>sco S/A - Mandatário/Escritura<strong>do</strong>r134


Os recursos atualmente existentes e a nossa geração <strong>de</strong> caixa operacional não serão suficientespara aten<strong>de</strong>r às nossas necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z bem como aos nossos compromissos financeiros jácontrata<strong>do</strong>s.Contrato <strong>de</strong> FinanciamentoOs empréstimos em moeda nacional estão sujeitos a juros que variam entre 10,5% a 12,0% aoano, acresci<strong>do</strong>s da variação da Taxa Referencial – TR, sen<strong>do</strong> o vencimento entre julho <strong>de</strong> 2009 e<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2018. Para estes financiamentos, foram ofereci<strong>do</strong>s avais <strong>do</strong> acionista controla<strong>do</strong>r,hipoteca e caução <strong>de</strong> contas a receber. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, o sal<strong>do</strong> em aberto era <strong>de</strong>R$301,0 milhões.Empréstimos em Moeda EstrangeiraEm outubro <strong>de</strong> 2008, celebramos, por meio da Cyrela Brazil Realty S.A. Empreendimentos eParticipações, um contrato <strong>de</strong> financiamento com o Banco <strong>do</strong> Brasil S.A., no montante <strong>de</strong> US$20,0milhões, sujeito a variação da taxa Libor e juros <strong>de</strong> 3,5% a.a, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> variação cambial e comvencimento para setembro <strong>de</strong> 2011, ten<strong>do</strong> como garantia o aval <strong>do</strong> acionista controla<strong>do</strong>r.DebênturesEm 8 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2007, concluímos a primeira emissão pública <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures, no total <strong>de</strong> R$500,0milhões, que foi realizada no âmbito <strong>de</strong> nosso Primeiro Programa <strong>de</strong> Valores Mobiliários. A quantiatotal compreendida neste programa <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures é <strong>de</strong> R$1,0 bilhão. O programa compreen<strong>de</strong> aemissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures simples, não conversíveis, nominativas e escriturais, quirografárias ou comgarantia real ou flutuante. As <strong>de</strong>bêntures da primeira emissão possuem prazo <strong>de</strong> vencimento <strong>de</strong>sete anos, conta<strong>do</strong>s da data <strong>de</strong> sua emissão, com amortização anual em três parcelas iguais esucessivas, a partir <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2012 até 1º <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2014. A segunda emissão, no total <strong>de</strong>R$499,5 milhões, finalizada em fevereiro <strong>de</strong> 2008, possui 2 séries que são remuneradas a 100% <strong>do</strong>CDI acrescidas <strong>de</strong> 0,65% a.a. com vencimento em 10 anos e sua remuneração po<strong>de</strong>rá serrepactuada em 2 anos (1ª série) e 3 anos (2ª série). As <strong>de</strong>bêntures não estão sujeitas aamortização antecipada, a nosso critério, mas nós possuímos o direito <strong>de</strong> adquirir livremente, aqualquer tempo, quaisquer <strong>de</strong>bêntures em circulação no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> valores mobiliários, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong>com a legislação aplicável. As <strong>de</strong>bêntures possuem taxas <strong>de</strong> juros correspon<strong>de</strong>ntes a 100% <strong>do</strong>acúmulo da variação das taxas médias diárias <strong>do</strong>s <strong>de</strong>pósitos financeiros <strong>de</strong> um dia “over extragrupo” calculadas e divulgadas diariamente pela CBLC ou pela CETIP, acrescida <strong>de</strong> um spread <strong>de</strong>0,48% ao ano, inci<strong>de</strong>nte sobre o valor nominal unitário ainda não amortiza<strong>do</strong>, pagossemestralmente, sen<strong>do</strong> que a primeira parcela foi paga em 1º <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2007. A classificaçãoda primeira emissão pela Standard & Poor’s foi “brAA-“.Em 08 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2008, concluímos a nossa 2 a emissão pública <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures simples, nãoconversíveis em ações, em duas séries, nominativas, escriturais, da espécie quirografária, no âmbito<strong>do</strong> Primeiro Programa <strong>de</strong> Valores Mobiliários <strong>de</strong> nossa emissão, sen<strong>do</strong> 24.975 <strong>de</strong>bêntures da 1ªsérie e 24.975 <strong>de</strong>bêntures da 2ª série. As <strong>de</strong>bêntures apresentam valor nominal <strong>de</strong> R$10 mil eprazo <strong>de</strong> 10 anos a contar da data <strong>de</strong> emissão (5 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2008), com vencimento final em 05<strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2018. As <strong>de</strong>bêntures possuem taxas <strong>de</strong> juros correspon<strong>de</strong>ntes a 100% <strong>do</strong> acúmulo davariação das taxas médias diárias <strong>do</strong>s <strong>de</strong>pósitos interfinanceiros <strong>de</strong> um dia “over extra grupo”,calculadas e divulgadas diariamente pela CETIP, no informativo diário disponível em sua página naInternet (http://www.cetip.com.br) ("Taxa DI"), acrescida <strong>de</strong> um spread <strong>de</strong> 0,65% ao ano,inci<strong>de</strong>nte sobre o valor nominal unitário ainda não amortiza<strong>do</strong>, pagos semestralmente, sen<strong>do</strong> que oprimeiro pagamento será <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> em 5 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2008. A classificação da segunda emissão pelaStandard & Poor’s foi “brAA-”.135


Em 2 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2009, o Conselho <strong>de</strong> Administração aprovou a nossa 3ª emissão <strong>de</strong>bênturessimples, não conversíveis em ações, no valor limite total <strong>de</strong> R$350 milhões, as quais foram objeto<strong>de</strong> distribuição pública com esforços restritos <strong>de</strong> colocação, <strong>de</strong>stinadas exclusivamente ainvesti<strong>do</strong>res qualifica<strong>do</strong>s conforme <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> na Instrução CVM 476. A data da liquidação <strong>de</strong>ssas<strong>de</strong>bêntures foi em 18 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2009 e o Banco Bra<strong>de</strong>sco S.A. comprou a totalida<strong>de</strong> daemissão.Financiamento ImobiliárioEm alguns empreendimentos tomamos financiamentos, diretamente ou por meio <strong>de</strong> umasubsidiária, junto ao SFH, a taxas entre 8,9% e 12,0% ao ano, acresci<strong>do</strong>s da TR, sen<strong>do</strong> ovencimento entre julho <strong>de</strong> 2009 e <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2018. Esses financiamentos são garanti<strong>do</strong>s porhipoteca, recebíveis <strong>de</strong>correntes das vendas das unida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s empreendimentos imobiliários e poraval <strong>do</strong> nosso acionista controla<strong>do</strong>r. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, tínhamos 75 contratos vigentes, comsal<strong>do</strong> em aberto <strong>de</strong> R$948,6 milhões.Para informações mais <strong>de</strong>talhadas acerca <strong>do</strong>s principais contratos financeiros e <strong>de</strong>mais contratosrelevantes <strong>do</strong>s quais somos parte, vi<strong>de</strong> “Nossas Ativida<strong>de</strong>s – Contratos Relevantes” na página 199<strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Outras Obrigações ContratuaisNossas outras obrigações contratuais não passíveis <strong>de</strong> cancelamento, além <strong>do</strong> endividamentodiscuti<strong>do</strong> anteriormente, em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, estão assim resumidas:Total Menos <strong>de</strong> 1 Ano 1-3 Anos 3-5 Anos Mais <strong>de</strong> 5 Anos(Em milhares <strong>de</strong> R$)Aquisição <strong>de</strong> terrenos – curto prazo 245.363 245.363 - - -Aquisição <strong>de</strong> terrenos - longo prazo 125.092 - 122.693 2.163 236Total 370.455 245.363 122.693 2.163 236Tais valores referem-se a contratos <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> terrenos em permuta e contratos <strong>de</strong> aquisição<strong>de</strong> terrenos financia<strong>do</strong>s. Não há outras obrigações contratuais não passíveis <strong>de</strong> cancelamento.Operações não Registradas nas Demonstrações contábeisNão temos quaisquer ajustes não registra<strong>do</strong>s nas nossas <strong>de</strong>monstrações contábeis para financiarnossas operações. Não possuímos subsidiárias, nas quais <strong>de</strong>temos participação majoritária, que nãoestejam incluídas nas nossas <strong>de</strong>monstrações contábeis consolidadas, nem possuímos quaisquerparticipações em, ou relacionamentos com, quaisquer SPEs que não estejam refleti<strong>do</strong>s nas nossas<strong>de</strong>monstrações contábeis consolidadas.Avaliação Quantitativa e Qualitativa <strong>do</strong>s Riscos <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong>O risco inerente aos nossos instrumentos <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong> e posicionamentos <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> éo risco <strong>de</strong> perda potencial proveniente <strong>de</strong> mudanças adversas na taxa <strong>de</strong> câmbio <strong>do</strong> real comrelação ao dólar norte-americano.Risco <strong>de</strong> Taxa <strong>de</strong> JurosNossas receitas são influenciadas por variações nas taxas <strong>de</strong> juros, uma vez que essas variaçõestêm impacto sobre as <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> juros incorridas com instrumentos <strong>de</strong> dívida remuneradas a136


taxas <strong>de</strong> juros variáveis, contratos <strong>de</strong> compra e venda in<strong>de</strong>xa<strong>do</strong>s a taxas <strong>de</strong> juros variáveis e sobreas receitas <strong>de</strong> juros geradas <strong>do</strong>s nossos sal<strong>do</strong>s <strong>de</strong> caixa e investimento.Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, possuíamos R$2,3 bilhões em dívidas, das quais 42,6% eram in<strong>de</strong>xadas ataxas flutuantes <strong>de</strong> juros, e possuíamos investimentos financeiros remunera<strong>do</strong>s às mesmas taxasno montante <strong>de</strong> R$986,6 milhões. Caso a taxa <strong>de</strong> juros em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2010 seja 10% maiorque aquela no perío<strong>do</strong> compreendi<strong>do</strong> entre 31 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008 e 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 e, nossosresulta<strong>do</strong>s financeiros serão incrementa<strong>do</strong>s em aproximadamente R$8 mil. Por outro la<strong>do</strong>, caso ataxa <strong>de</strong> juros em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2010 seja 10% menor que em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, nossosresulta<strong>do</strong>s financeiros <strong>de</strong>crescerão aproximadamente R$8 mil. Esses valores são <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s peloimpacto <strong>de</strong> taxas hipotéticas <strong>de</strong> juros sobre a nossa dívida in<strong>de</strong>xada a taxas <strong>de</strong> juros variáveis,contratos <strong>de</strong> venda a taxas variáveis e o sal<strong>do</strong> <strong>de</strong> caixa em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009.Risco CambialApenas uma pequena parcela das nossas dívidas no montante <strong>de</strong> R$39,0 milhões e nenhum <strong>do</strong>snossos custos relevantes são <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong>s em dólares. Como o nosso risco cambial é muitoreduzi<strong>do</strong>, não celebramos contratos <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivativos para administrar tal risco.137


VISÃO GERAL DO SETOR IMOBILIÁRIOIntroduçãoDe acor<strong>do</strong> com os da<strong>do</strong>s compila<strong>do</strong>s pelo IBGE, o setor <strong>de</strong> construção civil representou em 20085,1% <strong>do</strong> PIB e 18,2% da participação <strong>do</strong> setor industrial para o PIB. Em 2007, a participação daconstrução civil no setor industrial foi <strong>de</strong> 17,1%. O total <strong>de</strong> investimentos no setor imobiliáriobrasileiro não tem si<strong>do</strong> suficiente para aten<strong>de</strong>r à carência <strong>de</strong> moradia da população. De acor<strong>do</strong> comestu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> pela Fundação João Pinheiro, em 2005 o déficit <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s habitacionais no Brasilera <strong>de</strong> 7,2 milhões <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s. Em 2007 o SECOVI constatou que o déficit atualmente beira a casa<strong>do</strong>s 8 milhões <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s. Em pesquisa divulgada em 2009, o IGBE registra um déficit habitacionalbrasileiro <strong>de</strong> 7,2 milhões <strong>de</strong> residências em 2007. Nos últimos anos o Brasil retomou o nível daativida<strong>de</strong> imobiliária em virtu<strong>de</strong> das ações positivas <strong>do</strong> Governo Fe<strong>de</strong>ral que influenciaramdiretamente o setor e da crescente disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> crédito <strong>de</strong>corrente da redução da taxa básica<strong>de</strong> juros. A escassez é crítica, principalmente nos setores habitacionais <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s às classes <strong>de</strong>média e baixa rendas.Fatores Demográficos e Sócio-CulturaisO crescimento da população brasileira, a elevada porcentagem <strong>de</strong> jovens (em relação ao total dapopulação), a tendência <strong>de</strong> envelhecimento da população, o <strong>de</strong>clínio <strong>do</strong> número <strong>de</strong> habitantes por<strong>do</strong>micílio e a preferência sócio-cultural pela casa própria são elementos combina<strong>do</strong>s que suportamum eleva<strong>do</strong> potencial <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda potencial por imóveis resi<strong>de</strong>nciais no Brasil nos próximos <strong>de</strong>zanos.De acor<strong>do</strong> com o IBGE, <strong>de</strong> 1991 até 2000, a população <strong>do</strong> Brasil cresceu <strong>de</strong> 146,8 milhões para169,8 milhões <strong>de</strong> habitantes, representan<strong>do</strong> uma taxa <strong>de</strong> crescimento anual composta ("Taxa <strong>de</strong>Crescimento") <strong>de</strong> 1,6%. Historicamente, contu<strong>do</strong>, a Taxa <strong>de</strong> Crescimento da população brasileiratem diminuí<strong>do</strong>. De 1970 até 1980, a Taxa <strong>de</strong> Crescimento da população brasileira foi <strong>de</strong> 2,4% e, apartir <strong>de</strong> 1980 até 1991, a Taxa <strong>de</strong> Crescimento da população brasileira diminuiu para 1,9%.Apesar da tendência <strong>de</strong> diminuição, as Taxas <strong>de</strong> Crescimento da população brasileira são aindasubstancialmente superiores às Taxas <strong>de</strong> Crescimento da população <strong>do</strong>s principais países oci<strong>de</strong>ntaiseuropeus (Alemanha, Reino Uni<strong>do</strong>, Itália, França e Espanha), que foram em média <strong>de</strong> 0,3% <strong>de</strong>1990 até 2000 e da população <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América que foi <strong>de</strong> 1,2% a partir <strong>de</strong> 1990 até2000.De acor<strong>do</strong> com o IBGE, a redução da taxa <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> combinada com a diminuição natural dataxa <strong>de</strong> natalida<strong>de</strong> resulta em uma tendência <strong>de</strong> envelhecimento gradual da população brasileira.Isto é evi<strong>de</strong>ncia<strong>do</strong> pela razão entre o número <strong>de</strong> pessoas com mais <strong>de</strong> 60 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> para cada100 crianças com mais <strong>de</strong> cinco anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. Este indica<strong>do</strong>r permaneceu em 48,3 em 1981,aumentou para 76,5 em 1993 e atingiu 114,7 em 2003. Em 2002, o número <strong>de</strong> pessoas com mais<strong>de</strong> 60 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> já tinha supera<strong>do</strong> o número <strong>de</strong> crianças com ida<strong>de</strong> inferior a cinco anos.Apesar da diminuição <strong>do</strong> número percentual <strong>de</strong> jovens da população total, a população jovem <strong>do</strong>Brasil em termos absolutos proporciona um potencial eleva<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda por imóveis naspróximas duas décadas. Em 2000, a população com menos <strong>de</strong> 25 anos representava 49,7% dapopulação total <strong>do</strong> Brasil quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a 35,4% nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América e a média <strong>de</strong>28,9% nos principais países <strong>do</strong> oci<strong>de</strong>nte europeu.138


Perfil <strong>de</strong> Ida<strong>de</strong> da População Brasileira (2005)Pirâmi<strong>de</strong> Etária <strong>do</strong> Brasil - 200570 - 7460 - 64HomensMulheres50 - 5440 - 4430 - 3420 - 2410 - 140 - 4108642-2 46810(milhões <strong>de</strong> pessoas)Fonte: IBGE (PNAD 2005)Outro indica<strong>do</strong>r positivo é a diminuição no número <strong>de</strong> habitantes por <strong>do</strong>micílios. De 1991 até 2000,o número <strong>de</strong> <strong>do</strong>micílios aumentou 12,4 milhões, representan<strong>do</strong> uma Taxa <strong>de</strong> Crescimento <strong>de</strong> 3,6%,compara<strong>do</strong> a um crescimento populacional <strong>de</strong> 1,6% no perío<strong>do</strong>. Quan<strong>do</strong> justapostos, osindica<strong>do</strong>res refletem uma redução no número médio <strong>de</strong> habitantes por <strong>do</strong>micílio. Em 1970, onúmero médio <strong>de</strong> habitantes por <strong>do</strong>micílio era <strong>de</strong> 5,28. Em 2000, esse número caiu para 3,79. Aredução <strong>de</strong>u-se principalmente em razão <strong>do</strong> <strong>de</strong>clínio no número médio <strong>de</strong> crianças por família. Oaumento <strong>do</strong> número <strong>de</strong> <strong>do</strong>micílios com um único indivíduo também contribuiu para a redução damédia. Em <strong>de</strong>z anos, a porcentagem <strong>do</strong>s <strong>do</strong>micílios com um único habitante aumentou <strong>de</strong> 7,5%para 10,2% <strong>do</strong> número total <strong>de</strong> <strong>do</strong>micílios.Finalmente, a representativa participação <strong>de</strong> moradias próprias no total <strong>de</strong> moradias no Brasilreflete a preferência sócio-cultural da população brasileira por moradias próprias. Apesar daelevada taxa <strong>de</strong> juros na década <strong>de</strong> 90, o percentual <strong>de</strong> moradias próprias no total <strong>de</strong> moradiasaumentou <strong>de</strong> 70,8% para 73,7% <strong>de</strong> 1993 até 2003, enquanto o percentual <strong>de</strong> moradias alugadasdiminuiu <strong>de</strong> 15,3% para 15,0% e o <strong>de</strong> moradias cedidas (que envolvem a transferência daproprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma parte à outra) caiu <strong>de</strong> 13,4% para 10,7%.Nesse contexto, a combinação <strong>de</strong> fatores como a <strong>de</strong>manda reprimida por moradias, a maiordisponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> crédito para financiamento imobiliário com o Programa Minha Casa, Minha Vida(para mais informações acerca <strong>de</strong>ste Programa, vi<strong>de</strong>, nesta seção, o item “Descrição <strong>do</strong> Programa”,na página 144 abaixo) e o nível <strong>de</strong>crescente da taxa <strong>de</strong> juros e o aumento da renda da populaçãoem geral, contribui para impulsionar a procura por imóveis. É importante <strong>de</strong>stacar também que oaumento na oferta <strong>de</strong> crédito imobiliário a juros mais baixos afetará principalmente as ClassesPopulares, que ainda não <strong>de</strong>monstraram seu potencial real <strong>de</strong> consumo na habitação.Incorporação Imobiliária no BrasilO Brasil é um país com dimensões extensas. Entretanto, cada região <strong>do</strong> Brasil tem suaspeculiarida<strong>de</strong>s em razão das diferentes condições econômicas e diferentes características <strong>de</strong> oferta139


e <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> imóveis. É possível i<strong>de</strong>ntificar no âmbito nacional fatores <strong>de</strong>mográficos, econômicos,financeiros que suportam o crescimento potencial <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> imobiliário brasileiro. Esses fatoressão explica<strong>do</strong>s abaixo, com mais <strong>de</strong>talhes.São Paulo e Rio <strong>de</strong> Janeiro são as maiores e mais <strong>de</strong>nsamente povoadas cida<strong>de</strong>s no Brasil. A áreatotal da Gran<strong>de</strong> São Paulo e <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro é <strong>de</strong> aproximadamente 284.176,7 Km² e 43.797,4Km², respectivamente, representan<strong>do</strong> 2,9% e 0,5%, respectivamente, da área total <strong>do</strong> Brasil. Cadauma <strong>de</strong>ssas cida<strong>de</strong>s tem suas peculiarida<strong>de</strong>s. No Rio <strong>de</strong> Janeiro, por exemplo, a renda é maisconcentrada <strong>do</strong> que em São Paulo. Além disso, o merca<strong>do</strong> imobiliário é mais fragmenta<strong>do</strong> em SãoPaulo em relação ao Rio <strong>de</strong> Janeiro e a disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> terrenos no Rio <strong>de</strong> Janeiro, nos locaison<strong>de</strong> temos feito incorporações <strong>de</strong> imóveis, pertencem a um grupo restrito e concentra<strong>do</strong> <strong>de</strong>proprietários. Ambas as cida<strong>de</strong>s, porém, po<strong>de</strong>m ser divididas em várias regiões, com característicassemelhantes quanto ao nível <strong>de</strong> renda, perfil <strong>de</strong> clientes, disponibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> terrenos ecompeti<strong>do</strong>res.Política <strong>de</strong> Crédito Imobiliário BrasileiraFatores Econômicos e FinanceirosA difícil situação econômica que o Brasil enfrentou durante a primeira meta<strong>de</strong> da década <strong>de</strong>noventa, quan<strong>do</strong> os níveis <strong>de</strong> inflação e as taxas <strong>de</strong> juros estiveram altas, resultou em uma quaseabsoluta inexistência <strong>de</strong> financiamento <strong>de</strong> imóveis resi<strong>de</strong>nciais. Segun<strong>do</strong> da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> BACEN, ofinanciamento da construção <strong>de</strong> imóveis resi<strong>de</strong>nciais, através <strong>do</strong> SFH, passou <strong>de</strong> uma média <strong>de</strong>aproximadamente 500 mil unida<strong>de</strong>s por ano, durante a primeira meta<strong>de</strong> <strong>do</strong>s anos oitenta, parauma média <strong>de</strong> aproximadamente 120 mil unida<strong>de</strong>s por ano no final <strong>do</strong>s anos oitenta. Na década <strong>de</strong>noventa, esta média caiu para 50 mil unida<strong>de</strong>s por ano.Com o Plano Real, o po<strong>de</strong>r aquisitivo médio da população brasileira aumentou, após a drásticaredução da inflação, com um aumento real <strong>de</strong> salário (principalmente entre os consumi<strong>do</strong>res <strong>de</strong>média e baixa renda) e queda da taxa <strong>de</strong> juros. No entanto, as sucessivas crises no merca<strong>do</strong>internacional acabaram por levar o Governo Fe<strong>de</strong>ral a promover, no início <strong>de</strong> 1999, uma mudançana política cambial vigente <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a introdução <strong>do</strong> Plano Real. Isso acarretou forte <strong>de</strong>svalorização damoeda brasileira e trouxe novas incertezas quanto à manutenção das baixas taxas <strong>de</strong> inflaçãoverificadas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a a<strong>do</strong>ção <strong>do</strong> Plano Real e quanto à possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> redução das taxas básicas <strong>de</strong>juros. O ano <strong>de</strong> 2002 foi marca<strong>do</strong> pela crise <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> investi<strong>do</strong>res no merca<strong>do</strong> internacionale por incertezas quanto ao <strong>de</strong>sempenho da economia norte-americana, o que impactousignificativamente no fluxo <strong>de</strong> recursos para países emergentes, como o Brasil.As incertezas geradas ao longo <strong>de</strong> 2002 em relação à continuida<strong>de</strong> da política econômica quan<strong>do</strong>da eleição presi<strong>de</strong>ncial causaram elevação da taxa <strong>de</strong> câmbio, ocasionan<strong>do</strong> efeitos negativos àeconomia como, por exemplo, a elevação abrupta <strong>do</strong>s índices <strong>de</strong> inflação. Para combater esseefeito, o novo governo a<strong>do</strong>tou, já no início <strong>de</strong> 2003, uma política monetária restritiva, elevan<strong>do</strong> astaxas <strong>de</strong> juros <strong>do</strong> País e, conseqüentemente, reduzin<strong>do</strong> o volume <strong>de</strong> crédito na economia nacional.No segun<strong>do</strong> semestre <strong>de</strong> 2008, as condições da economia global pioraram significativamente em<strong>de</strong>corrência da <strong>de</strong>saceleração econômica mundial. O efeito imediato na economia brasileira foievi<strong>de</strong>ncia<strong>do</strong> pelo <strong>de</strong>clínio da expectativa <strong>do</strong> crescimento econômico e a <strong>de</strong>preciação da moeda, aqual <strong>de</strong>svalorizou 49,0% entre agosto <strong>de</strong> 2008 e outubro <strong>de</strong> 2008 (<strong>de</strong> R$ 1,56/US$ em 4 <strong>de</strong> agosto<strong>de</strong> 2008 para R$ 2,33/US$ em 10 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2008). A cotação <strong>de</strong> ativos locais também foiafetada adversamente, o que refletiu na queda <strong>do</strong> índice Ibovespa, o qual diminuiu 49,0% entre 19<strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2008 e 30 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008.140


Os fundamentos macroeconômicos sóli<strong>do</strong>s, a maior estabilida<strong>de</strong> econômica e a manutenção dasexpectativas inflacionárias <strong>de</strong>ntro da meta permitiram ao Banco Central reduzir ainda mais as taxas<strong>de</strong> juros, ten<strong>do</strong> a taxa da Selic atingin<strong>do</strong> seu nível mais baixo na história, equivalente a 8,75%, emjulho <strong>de</strong> 2009. Isso permitiu uma ampliação <strong>do</strong> crédito no País. Assim, com a melhora das variáveis<strong>de</strong>terminantes para os negócios <strong>do</strong> setor imobiliário nacional, taxas <strong>de</strong> juros menores e renda maiorda população.Entretanto, a economia brasileira tem <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong> uma notável resistência à crise financeira <strong>de</strong>s<strong>de</strong>o início <strong>de</strong> 2009. Os indica<strong>do</strong>res macroeconômicos têm melhora<strong>do</strong> significativamente e, apesar daesperada <strong>de</strong>saceleração <strong>do</strong> crescimento <strong>do</strong> PIB para o ano <strong>de</strong> 2009, com um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 0,34%(versus uma expectativa global <strong>de</strong> <strong>de</strong>créscimo <strong>do</strong> PIB <strong>de</strong> 1,4% em 2009, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o relatório<strong>do</strong> FMI divulga<strong>do</strong> em julho <strong>de</strong> 2009), espera-se que a economia cresça em 2010. De acor<strong>do</strong> com orelatório <strong>do</strong> Banco Central, divulga<strong>do</strong> em 17 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2009, o PIB <strong>de</strong>verá crescer 3,6% em 2010.A tabela abaixo mostra alguns indica<strong>do</strong>res da economia nacional nos perío<strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>s a seguir:Perío<strong>do</strong> encerra<strong>do</strong>em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002(Em %)IGP-M 0,7 9,8 7,7 3,84 1,21 12,42 8,71 25,30INCC 5,4 12,0 6,0 5,04 6,84 10,94 14,76 12,44SELIC 8,75 13,75 11,25 13,18 18,00 17,75 16,50 25,00Fonte: Banco Central, IBGE.O volume <strong>de</strong> financiamento <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> aos empreendimentos imobiliários, bem como o interesse porparte <strong>do</strong>s compra<strong>do</strong>res <strong>de</strong> imóveis, tem varia<strong>do</strong> com as taxa <strong>de</strong> juros e as exigibilida<strong>de</strong>s impostaspelo CMN referente à utilização, por parte <strong>do</strong>s bancos, <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> aplicação em ca<strong>de</strong>rneta <strong>de</strong>poupança para fornecer financiamento. A partir <strong>de</strong> 1997, tanto os bancos priva<strong>do</strong>s quanto a CEF,através <strong>do</strong> SFH, voltaram a <strong>de</strong>sempenhar um papel importante na concessão <strong>de</strong> financiamentoimobiliário, particularmente para as classes <strong>de</strong> média e baixa renda. Mais recentemente, a CEFintroduziu um novo sistema <strong>de</strong> seleção e análise mais rigorosa <strong>de</strong> clientes que acarretou nadiminuição <strong>do</strong> volume <strong>de</strong> financiamento à classe mais baixa da população. Além disso, as incertezaseconômicas e políticas fizeram com que os bancos priva<strong>do</strong>s restringissem a oferta <strong>de</strong> crédito emgeral, impon<strong>do</strong> dificulda<strong>de</strong>s à comercialização <strong>do</strong>s imóveis <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s às classes sociais <strong>de</strong> menorpo<strong>de</strong>r aquisitivo.Em contrapartida à redução <strong>do</strong> financiamento bancário, novas modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> financiamentosurgiram, tais como a emissão <strong>de</strong> Certifica<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Recebíveis Imobiliários, Certifica<strong>do</strong>s <strong>de</strong> CréditoImobiliário, Letras <strong>de</strong> Crédito Imobiliário e fun<strong>do</strong>s imobiliários, entre outros.Expansão <strong>do</strong> Crédito ImobiliárioIntroduçãoIncentivar o crescimento da construção civil no Brasil está entre as priorida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> atual governo,ten<strong>do</strong> em vista que este setor é capaz <strong>de</strong> absorver rapidamente mão-<strong>de</strong>-obra em gran<strong>de</strong> intensida<strong>de</strong>e, assim, contribuir para a melhoria <strong>de</strong> índices sociais como o <strong>de</strong>semprego. Assim, o governo a<strong>do</strong>touimportantes políticas que, em nossa opinião, irão fortalecer a <strong>de</strong>manda imobiliária, incluin<strong>do</strong>:141


• Estimular o financiamento hipotecário reduzin<strong>do</strong> os juros pagos pelo BACEN aos bancos sobre<strong>de</strong>pósitos não utiliza<strong>do</strong>s para financiamento imobiliário pelo SFH;• Aumentar a disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> financiamento exigin<strong>do</strong> que pelo menos 65% <strong>do</strong>s <strong>de</strong>pósitosem contas <strong>de</strong> poupança sejam utiliza<strong>do</strong>s para financiamento imobiliário, sen<strong>do</strong> que nomínimo 80% <strong>do</strong> financiamento serão <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s a empréstimos para aquisição da casaprópria pelo SFH;• Reduzir o déficit habitacional da população com renda familiar <strong>de</strong> até <strong>de</strong>z salários mínimospor meio <strong>do</strong> Programa Minha Casa, Minha Vida;• Simplificar e intensificar a aplicação das leis <strong>de</strong> reintegração <strong>de</strong> posse <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong>resi<strong>de</strong>ncial no caso <strong>de</strong> inadimplência;• Conce<strong>de</strong>r isenção <strong>de</strong> impostos sobre o lucro com venda <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ncial quan<strong>do</strong>outra proprieda<strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ncial <strong>de</strong> valor mais alto seja comprada <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> 180 dias;• Diminuir o IPI sobre certos insumos e materiais <strong>de</strong> construção;• Fomentar novos instrumentos para permitir a securitização <strong>de</strong> recebíveis imobiliários atravésda isenção <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda sobre ganhos;• Aumentar a segurança <strong>de</strong> empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>res através da disponibilização <strong>de</strong> garantias sobreproprieda<strong>de</strong>;• Aumentar a segurança <strong>do</strong>s compra<strong>do</strong>res através <strong>do</strong> sistema tributário especial, que segregaos ativos <strong>do</strong> empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r <strong>do</strong>s ativos <strong>do</strong> empreendimento; e• Exigir o pagamento <strong>do</strong> principal <strong>de</strong> uma hipoteca mesmo quan<strong>do</strong> a hipoteca for contestadajudicialmente.Adicionalmente, o Governo Fe<strong>de</strong>ral anunciou, em 12 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2006, um pacote <strong>de</strong> medidaspara estimular o setor da construção civil. A principal novida<strong>de</strong> <strong>do</strong> pacote é a flexibilização <strong>do</strong> uso daTR nos financiamentos, que permitirá, com a Lei nº 11.734, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 (“Lei nº11.734”), a utilização <strong>de</strong> taxas <strong>de</strong> juros prefixadas no SFH. Além disso, o Decreto nº 5.892, que alterao Decreto nº 4.840, <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2003, permite a utilização <strong>de</strong> parcelas variáveis no créditoconsigna<strong>do</strong> para a habitação. A CEF passou a oferecer R$1,0 bilhão em crédito às incorpora<strong>do</strong>ras,financian<strong>do</strong> até 85% <strong>do</strong> custo total da obra (os bancos financiavam apenas 50% no passa<strong>do</strong>).A<strong>de</strong>mais, o Governo Fe<strong>de</strong>ral incluiu novos insumos <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s à construção civil na lista <strong>de</strong><strong>de</strong>soneração, cujas alíquotas caíram <strong>de</strong> 10% para 5,0%. Assim, com a entrada em vigor da Leinº11.734, pu<strong>de</strong>mos ampliar nossas linhas <strong>de</strong> crédito junto às instituições financeiras para aquisição<strong>de</strong> terrenos e incorporação <strong>de</strong> novos empreendimentos, bem como oferecer melhores condições <strong>de</strong>financiamentos a clientes.No segmento <strong>de</strong> imóveis populares para classes média e baixa, a CEF oferece opção <strong>de</strong> financiamentointegral <strong>do</strong> preço <strong>do</strong> imóvel.A tabela abaixo <strong>de</strong>talha os financiamentos imobiliários para aquisição, construção, material <strong>de</strong>construção, reforma ou ampliação com recursos <strong>do</strong> SBPE, entre 2006 e 2008:142


AnoTotal(em R$ milhões)2006 9.340,22007 18.282,72008 30.032,3Total 57.665,3Fonte: BACEN.Apesar das melhoras observadas, o nível <strong>de</strong> financiamento imobiliário no Brasil ainda é muito baixo secompara<strong>do</strong> ao <strong>de</strong> outros países. Em 2004, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com IFC, o total <strong>de</strong> dívida imobiliáriarepresentava aproximadamente 5% <strong>do</strong> PIB. Acreditamos que o nível <strong>de</strong> financiamento imobiliáriopo<strong>de</strong>rá crescer no Brasil, passan<strong>do</strong> a representar um percentual mais significativo <strong>do</strong> PIB, como empaíses mais <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s, conforme o gráfico abaixo:100%90%80%70%60%50%40%30%20%10%0%HolandaInglaterraAustráliaEUAPortugalEspanhaU.E.AlemanhaCanadáHong KongJapãoFrançaMalásiaChileTailândiaItáliaChinaPaíses Desenvolvi<strong>do</strong>sPaíses Desenvolvi<strong>do</strong>sEmergentesPaíses EmergentesMéxicoCroáciaRep. ChecaPolôniaÍndiaArgentinaBangla<strong>de</strong>shBrasilFonte: Gwinner, B. (2006) e Finance for Growth, (2001) The World BankPrograma Minha Casa, Minha VidaDéficit habitacionalEm abril <strong>de</strong> 2009, o Governo Fe<strong>de</strong>ral lançou o Programa Minha Casa, Minha Vida, composto porvárias iniciativas <strong>de</strong>stinadas a aumentar a oferta habitacional e o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> compra das Classes C(<strong>de</strong> 6 a 15 salários mínimos, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com classificação <strong>do</strong> IBGE) a E (até 2 salários mínimos, <strong>de</strong>acor<strong>do</strong> com classificação <strong>do</strong> IBGE), com renda <strong>de</strong> até 10 salários mínimos, cada qual, atualmente,no valor <strong>de</strong> R$465,00, e reduzir o déficit habitacional no Brasil, <strong>de</strong> 7,2 milhões <strong>de</strong> moradias, <strong>de</strong>acor<strong>do</strong> com o IBGE.O déficit habitacional <strong>do</strong> País concentra-se por região: a <strong>de</strong> maior concentração <strong>do</strong> déficit é aSu<strong>de</strong>ste, com 36,4%, seguida pela Nor<strong>de</strong>ste, com 34,3%. As regiões Sul, Norte e Centro-Oeste,nesta or<strong>de</strong>m, completam o déficit nacional, com 12,0%, 10,3% e 7,0%, respectivamente.143


O déficit habitacional também se concentra por renda familiar, conforme se verifica nos gráficosabaixo:Número <strong>de</strong> salários mínimosPercentual <strong>do</strong> déficit habitacionalAté 3 salários 90,90%3 a 6 salários 6,70%6 a 10 salários 2,40Fonte: www.minhacasaminhavida.gov.br.Será induzida a utilização <strong>de</strong> Sistema <strong>de</strong> Aquecimento Solar-Térmico na produção habitacional,possibilitan<strong>do</strong> a redução <strong>do</strong> consumo <strong>de</strong> energia elétrica e da emissão <strong>de</strong> gás carbônico.Descrição <strong>do</strong> programaO Programa Minha Casa, Minha Vida busca reduzir em 14% o déficit habitacional <strong>do</strong> País.Serão, ao total, cerca <strong>de</strong> R$34 bilhões em investimentos <strong>do</strong> Governo Fe<strong>de</strong>ral, <strong>do</strong>s quais, <strong>de</strong>ntreoutras <strong>de</strong>stinações, R$16 bilhões visam à aquisição <strong>de</strong> casas ou apartamentos para o público <strong>de</strong>renda familiar <strong>de</strong> até três salários mínimos, nos municípios com mais <strong>de</strong> 100.000 habitantes e nasregiões metropolitanas, e R$12 bilhões a subsidiar o financiamento <strong>de</strong> imóveis novos ou emconstrução/lançamentos, para famílias <strong>de</strong> renda <strong>de</strong> até <strong>de</strong>z salários mínimos, conforme <strong>de</strong>talha<strong>do</strong>abaixo:Programa União FGTS Total(R$ bilhões)Subsídio para moradia 16,0 – 16,0Subsídio em financiamentos <strong>do</strong> FGTS 2,5 7,5 10,0Fun<strong>do</strong> Garanti<strong>do</strong>r em financiamentos <strong>do</strong> FGTS 2,0 – 2,0Financiamento à infraestrutura 5,0 – 5,0Financiamento à Ca<strong>de</strong>ia Produtiva – 1,0 1,0Total 25,5 8,5 34,0Verifica-se com a tabela acima que o programa habitacional inclui uma linha especial <strong>de</strong>financiamento <strong>de</strong> R$5,0 bilhões para incentivar as construtoras a investir em infraestrutura básicapor meio <strong>do</strong> crédito corporativo <strong>de</strong>scrito abaixo. O pagamento <strong>de</strong>ste financiamento será feito ematé 36 meses, com carência até a conclusão da obra (limitada a 18 meses), prazo <strong>de</strong> conclusão daobra.O BNDES também vai oferecer linhas <strong>de</strong> financiamento à ca<strong>de</strong>ia produtiva <strong>do</strong> setor da construçãocivil, para promover a competitivida<strong>de</strong> <strong>do</strong> setor, elevar o nível <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> das construtoras efornece<strong>do</strong>ras, e estimular investimentos em alternativas construtivas <strong>de</strong> menor custo, menor prazo<strong>de</strong> entrega e menor impacto ambiental, além <strong>de</strong> mais qualida<strong>de</strong> na construção.A prestação mensal máxima será <strong>de</strong> 10% da renda <strong>do</strong> beneficiário (sen<strong>do</strong> a prestação mínima <strong>de</strong>R$50,0), pelo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>z anos, sen<strong>do</strong> o restante subsidia<strong>do</strong> pelo Governo Fe<strong>de</strong>ral por meio <strong>de</strong>R$16,0 bilhões.O Minha Casa, Minha Vida também prevê a construção <strong>de</strong> 400 mil moradias para quem ganha entretrês e seis salários mínimos. As condições <strong>do</strong> financiamento contam com subsídios <strong>do</strong> GovernoFe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> R$2,5 bilhões <strong>de</strong> reais, além <strong>de</strong> R$7,5 bilhões <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s pelo FGTS. O valor daprestação não po<strong>de</strong>rá superar 20% da renda <strong>do</strong> beneficiário e o valor <strong>do</strong> subsídio individual vaivariar <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a localização <strong>do</strong> imóvel e com a renda. Já os financiamentos habitacionaispara as pessoas que ganham entre seis e <strong>de</strong>z salários mínimos serão estimula<strong>do</strong>s com o acesso aofun<strong>do</strong> garanti<strong>do</strong>r e a redução <strong>do</strong>s custos <strong>do</strong> seguro exigi<strong>do</strong> em operações <strong>de</strong> financiamento.144


A alocação planejada <strong>do</strong>s recursos <strong>do</strong> programa varia conforme as unida<strong>de</strong>s da fe<strong>de</strong>ração:UF*Número <strong>de</strong>%MoradiasNorte 103.018 10,3Nor<strong>de</strong>ste 343.197 34,3C.Oeste 69.786 7Sul 120.016 12Su<strong>de</strong>ste 363.984 36,4Total 1.000.000 100*Distribuição preliminar sujeita a alterações, em função da contribuição <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong>s e municípios.Fonte: www.minhacasaminhavida.gov.br.Abaixo estão outras principais características <strong>do</strong> programa:Famílias com renda bruta <strong>de</strong> até três salários mínimosO objetivo é a aquisição <strong>de</strong> empreendimentos na planta, localiza<strong>do</strong>s em capitais e respectivasregiões metropolitanas, municípios com mais <strong>de</strong> 500 mil habitantes, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> contemplar, emcondições especiais, municípios entre 50 e 100 mil habitantes, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o seu déficithabitacional.Por meio <strong>do</strong> programa, a União aloca recursos por área <strong>do</strong> território nacional e solicita para aconstrutora a apresentação <strong>de</strong> projetos. Por sua vez, os Esta<strong>do</strong>s e municípios realizamcadastramento da <strong>de</strong>manda e, após triagem, indicam famílias para seleção, utilizan<strong>do</strong> asinformações <strong>do</strong> cadastro único. Já as construtoras apresentam projetos às superintendênciasregionais da CEF, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> fazê-los em parceria com Esta<strong>do</strong>s, municípios, cooperativas,movimentos sociais ou <strong>de</strong> forma in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte. Após breve análise, a CEF contrata a operação,acompanha a execução da obra pela construtora, libera recursos conforme cronograma e, concluí<strong>do</strong>o empreendimento, realiza a sua comercialização.São elegíveis apenas casas térreas com 35m² ou prédios com apartamentos <strong>de</strong> 42 m², comcaracterísticas pre<strong>de</strong>finidas e até 500 unida<strong>de</strong>s por módulo, ou con<strong>do</strong>mínios segmenta<strong>do</strong>s em 250unida<strong>de</strong>s.O valor máximo <strong>do</strong> imóvel será <strong>de</strong> R$130 mil, nas regiões metropolitanas <strong>de</strong> São Paulo, Rio eDistrito Fe<strong>de</strong>ral, <strong>de</strong> R$100 mil, nos municípios com mais <strong>de</strong> 100 mil habitantes e <strong>de</strong>mais regiõesmetropolitanas das capitais, e <strong>de</strong> R$80 mil, nos <strong>de</strong>mais municípios.O acompanhamento da obra será realiza<strong>do</strong> pela CEF, com a realização <strong>de</strong> medição da obra mensalem dia pré-<strong>de</strong>termina<strong>do</strong>. O <strong>de</strong>sembolso <strong>do</strong>s recursos <strong>do</strong> financiamento para aquisição <strong>do</strong> imóvelserá realiza<strong>do</strong> em 48 horas após solicitação.Famílias com renda bruta <strong>de</strong> três a <strong>de</strong>z salários mínimosO objetivo é o financiamento às empresas <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> imobiliário para produção <strong>de</strong> habitaçãopopular, localizada em capitais e respectivas regiões metropolitanas, municípios com mais <strong>de</strong> 100mil habitantes, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> contemplar, em condições especiais, municípios entre 50 e 100 milhabitantes, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o seu déficit habitacional.Por meio <strong>do</strong> programa, a União e o FGTS alocam recursos por área <strong>do</strong> território nacional, sujeitos arevisão periódica. As construtoras apresentam projetos <strong>de</strong> empreendimentos às superintendênciasregionais da CEF, que realiza pré-análise e autoriza o lançamento e comercialização. Após145


conclusão da análise e comprovação da comercialização mínima exigida, é assina<strong>do</strong> o Contrato <strong>de</strong>Financiamento à Produção. Durante a obra, a CEF financia o mutuário pessoa física e o montante éabati<strong>do</strong> da dívida da construtora. Os recursos são libera<strong>do</strong>s conforme cronograma, após vistoriasrealizadas pela CEF.Concluí<strong>do</strong> o empreendimento, a construtora entrega as unida<strong>de</strong>s aos mutuários.São elegíveis empreendimentos com valor <strong>de</strong> avaliação compatível com a faixa <strong>de</strong> renda prioritária<strong>de</strong> até três salários mínimos, mas que também abrange famílias com renda <strong>de</strong> até 10 saláriosmínimos) com até 500 unida<strong>de</strong>s por módulo, sem especificação padrão.O acompanhamento da obra será realiza<strong>do</strong> pela CEF, com a realização <strong>de</strong> medição mensal da obraem dia pré-<strong>de</strong>termina<strong>do</strong>. O <strong>de</strong>sembolso <strong>do</strong>s recursos <strong>do</strong> financiamento para aquisição <strong>do</strong> imóvelserá realiza<strong>do</strong> a partir da consolidação das fontes <strong>de</strong> recursos em cinco dias (recebíveis, recursospróprios, financiamento). Haverá cobrança da TAO – Taxa <strong>de</strong> Acompanhamento <strong>de</strong> Obra (pelaCEF), na razão <strong>de</strong> 1,5% sobre o valor da parcela.Crédito corporativoO objetivo é proporcionar a empresas uma linha <strong>de</strong> crédito para financiamento <strong>de</strong> infraestrutura <strong>do</strong>empreendimento, interna e/ou externa – como asfalto, saneamento básico, luz elétrica –, comrecursos <strong>do</strong> Tesouro Nacional, para produção <strong>de</strong> empreendimentos habitacionais financia<strong>do</strong>s pelaCEF.O valor máximo <strong>de</strong> empréstimo será <strong>de</strong> até 100% <strong>do</strong> custo total da infraestrutura, vincula<strong>do</strong> àprodução <strong>do</strong> empreendimento financia<strong>do</strong> na CEF e observada a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pagamento daempresa.A liberação <strong>de</strong> recursos será efetivada <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o cronograma aprova<strong>do</strong> pela CEF, sen<strong>do</strong> quea primeira parcela será liberada antecipadamente no ato da contratação, limitada a 10% <strong>do</strong> valortotal <strong>do</strong> financiamento.Regulamentação <strong>do</strong> Setor Imobiliário BrasileiroA incorporação e a construção <strong>de</strong> projetos resi<strong>de</strong>nciais e comerciais estão sujeitas a numerosas leis,normas e regulamentos fe<strong>de</strong>rais, estaduais e municipais <strong>de</strong> zoneamento, construção, crédito aoconsumi<strong>do</strong>r, código <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa <strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r, medidas governamentais relativas à correção dasprestações <strong>de</strong> vendas a prazo <strong>de</strong> imóveis e outras regras. A regulamentação po<strong>de</strong> afetar o setorimobiliário especialmente em duas áreas: (i) regulamentação <strong>do</strong> setor imobiliário; e (ii)regulamentação relativa à política <strong>de</strong> crédito.A regulamentação <strong>do</strong> setor imobiliário inclui matérias tais como obrigações das incorpora<strong>do</strong>ras,restrições impostas por leis <strong>de</strong> zoneamento e por leis ambientais, as quais po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>terminar operfil <strong>do</strong>s produtos ofereci<strong>do</strong>s no merca<strong>do</strong>. As matérias relativas a imóveis são regidas pelo CódigoCivil. Em razão da importância atribuída aos bens imóveis, a transferência da proprieda<strong>de</strong> somenteé possível através <strong>de</strong> certas formalida<strong>de</strong>s legais, <strong>de</strong>ntre elas, o registro da escritura pública <strong>de</strong>transferência <strong>de</strong> bem imóvel no Cartório <strong>de</strong> Registro <strong>de</strong> Imóveis competente. O procedimento <strong>de</strong>registro em Cartório <strong>de</strong> Registro <strong>de</strong> Imóveis é regula<strong>do</strong> pela Lei <strong>de</strong> Registros Públicos.O Código Civil, via <strong>de</strong> regra, exige que a transferência <strong>de</strong> bem imóvel seja feita por meio <strong>de</strong>escritura pública, com exceção <strong>do</strong>s casos relaciona<strong>do</strong>s ao SFI, ao SFH e algumas outras exceções146


estipuladas em lei, com o objetivo <strong>de</strong> fornecerem maior segurança ao merca<strong>do</strong>.IncorporaçãoA incorporação imobiliária é regida pela Lei <strong>de</strong> Incorporação. Nos termos da Lei <strong>de</strong> Incorporação, aincorporação imobiliária é <strong>de</strong>finida como a ativida<strong>de</strong> exercida com o intuito <strong>de</strong> promover e realizar aconstrução, para alienação total ou parcial, <strong>de</strong> edificações ou conjunto <strong>de</strong> edificações compostas <strong>de</strong>unida<strong>de</strong>s autônomas.Os principais <strong>de</strong>veres <strong>do</strong> incorpora<strong>do</strong>r são (i) registrar o empreendimento no Cartório <strong>de</strong> Registro<strong>de</strong> Imóveis: (ii) indicar o número <strong>de</strong> registro <strong>do</strong> empreendimento nos materiais <strong>de</strong> publicida<strong>de</strong> econtratos celebra<strong>do</strong>s com os adquirentes das unida<strong>de</strong>s; (iii) provi<strong>de</strong>nciar a construção daedificação; (iv) transferir ao compra<strong>do</strong>r a proprieda<strong>de</strong> da unida<strong>de</strong> vendida; e (v) registrar a plantada construção e a especificação e convenção <strong>do</strong> con<strong>do</strong>mínio no Cartório <strong>de</strong> Registro <strong>de</strong> Imóveis. Oincorpora<strong>do</strong>r po<strong>de</strong>rá fixar, para efetivação da incorporação, prazo <strong>de</strong> carência, <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> qual lheserá lícito <strong>de</strong>sistir <strong>do</strong> empreendimento, o qual não po<strong>de</strong>rá ultrapassar o termo final <strong>do</strong> prazo davalida<strong>de</strong> <strong>do</strong> registro ou, se for o caso, <strong>de</strong> sua revalidação.A construção da edificação po<strong>de</strong> ser contratada e paga pelo incorpora<strong>do</strong>r ou pelos proprietáriosfinais das unida<strong>de</strong>s. A legislação brasileira prevê <strong>do</strong>is regimes <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> edificações em umaincorporação: (i) construção sob o regime <strong>de</strong> empreitada; e (ii) construção sob o regime <strong>de</strong>administração.A construção sob o regime <strong>de</strong> empreitada po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong> duas espécies diferentes, uma a preço fixo,convenciona<strong>do</strong> antes <strong>do</strong> início da construção e a outra a preço reajustável, por índices previamente<strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s pelas partes contratantes.No caso <strong>de</strong> construção contratada sob o regime <strong>de</strong> administração, os adquirentes das unida<strong>de</strong>s daedificação em construção pagam o custo integral da obra em bases proporcionais e mensais.Portanto, os contratos <strong>de</strong> compra e venda não prevêem o preço <strong>de</strong> venda unitário. Não possuímosqualquer construção sob o regime <strong>de</strong> administração.O Regime <strong>de</strong> AfetaçãoA Lei n.º 10.931, <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2004, alterou a Lei <strong>de</strong> Incorporação, crian<strong>do</strong> o Regime EspecialTributário <strong>do</strong> Patrimônio <strong>de</strong> Afetação. Os incorpora<strong>do</strong>res po<strong>de</strong>rão optar por submeter umempreendimento ao regime especial tributário <strong>de</strong> afetação mediante a averbação <strong>de</strong> termo junto aoCartório <strong>de</strong> Registro <strong>de</strong> Imóveis. De acor<strong>do</strong> com esse regime, o terreno, qualquer obra neleexecutada, a construção, quaisquer contribuições financeiras, bem como os <strong>de</strong>mais bens e direitosrelativos ao projeto manter-se-ão aparta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> patrimônio remanescente <strong>do</strong> incorpora<strong>do</strong>r. Assim, opatrimônio afeta<strong>do</strong> só respon<strong>de</strong> por dívidas e obrigações vinculadas à incorporação respectiva, nãose vinculan<strong>do</strong> aos <strong>de</strong>mais bens, direitos e obrigações <strong>de</strong> outro patrimônio <strong>do</strong> incorpora<strong>do</strong>r, nemcom outros patrimônios afeta<strong>do</strong>s anteriormente.Na hipótese <strong>de</strong> <strong>de</strong>cretação da falência ou da insolvência civil <strong>do</strong> incorpora<strong>do</strong>r, <strong>de</strong>verá ser instituí<strong>do</strong>o con<strong>do</strong>mínio da construção, por <strong>de</strong>liberação <strong>do</strong> con<strong>do</strong>mínio <strong>do</strong>s adquirentes em assembleia geral,convocada pela Comissão <strong>de</strong> Representantes ou por <strong>de</strong>terminação <strong>do</strong> juiz prolator da <strong>de</strong>cisão. Ocon<strong>do</strong>mínio da construção <strong>de</strong>liberará sobre a continuação da obra ou liquidação <strong>do</strong> patrimônio <strong>de</strong>afetação.147


Regulamentação relativa à Política <strong>de</strong> CréditoSistema Financeiro da HabitaçãoA política <strong>de</strong> crédito imobiliário <strong>do</strong> governo po<strong>de</strong> vir a exercer ainda mais influência sobre asativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> incorporação e construção, uma vez que o setor imobiliário <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> geral <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>em larga escala <strong>de</strong> crédito. Em 1964, o SFH foi cria<strong>do</strong> para viabilizar e promover a construção eaquisição da casa própria, especialmente para a população <strong>de</strong> baixa renda. Os recursos parafinanciamento no âmbito <strong>do</strong> SFH são originários <strong>do</strong> FGTS e <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos em contas <strong>de</strong> poupança.As principais exigências atinentes a empréstimos no âmbito <strong>do</strong> SFH, referentes à aquisição da casaprópria, são:●●●●●o empréstimo, que compreen<strong>de</strong> principal e <strong>de</strong>spesas correlatas, fica limita<strong>do</strong> a R$245,0 mil;o preço <strong>de</strong> venda máximo das unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong> R$350,0 mil;o custo efetivo máximo para o toma<strong>do</strong>r final, que compreen<strong>de</strong> encargos, como juros,comissões e outros encargos financeiros, exceto seguro, não <strong>de</strong>verá ultrapassar 12,0% aoano;se houver sal<strong>do</strong> <strong>de</strong>ve<strong>do</strong>r no final <strong>do</strong> prazo negocia<strong>do</strong>, haverá prorrogação <strong>do</strong> prazo <strong>de</strong>pagamento por meta<strong>de</strong> <strong>do</strong> prazo inicialmente acorda<strong>do</strong>; eo toma<strong>do</strong>r <strong>de</strong>verá prestar uma das seguintes garantias: (i) hipoteca em primeiro grau sobreo bem objeto <strong>do</strong> financiamento; (ii) alienação fiduciária <strong>do</strong> bem objeto <strong>do</strong> financiamento;(iii) hipoteca em primeiro grau ou alienação fiduciária <strong>de</strong> outro bem imóvel <strong>do</strong> toma<strong>do</strong>r ou<strong>de</strong> terceiros; ou (iv) outras garantias, a critério <strong>do</strong> agente financeiro.Carteira HipotecáriaConforme menciona<strong>do</strong> acima, os recursos <strong>do</strong> SFH são originários <strong>do</strong> FGTS e <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos emcontas <strong>de</strong> poupança. No entanto, nem to<strong>do</strong>s os recursos provenientes <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos em contas <strong>de</strong>poupança são aloca<strong>do</strong>s ao SFH. No mínimo, 65,0% <strong>de</strong>sses <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong>verão ser utiliza<strong>do</strong>s paraempréstimos imobiliários como segue:●●no mínimo 80,0% para empréstimos no âmbito <strong>do</strong> SFH; eo sal<strong>do</strong> remanescente para empréstimos concedi<strong>do</strong>s a taxas usuais <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>.O sal<strong>do</strong> remanescente referi<strong>do</strong> acima, utiliza<strong>do</strong> para empréstimos concedi<strong>do</strong>s a taxas usuais <strong>de</strong>merca<strong>do</strong>, compreen<strong>de</strong> a carteira hipotecária utilizada pelos bancos para a concessão <strong>de</strong>empréstimos habitacionais. Nesse tipo <strong>de</strong> empréstimo, as taxas e os valores são usualmente maisaltos em relação àqueles pratica<strong>do</strong>s pelo SFH.Sistema Financeiro ImobiliárioO SFI foi cria<strong>do</strong> em 1997 a fim <strong>de</strong> fomentar merca<strong>do</strong>s primários (empréstimos) e merca<strong>do</strong>ssecundários (negociação <strong>de</strong> valores mobiliários lastrea<strong>do</strong>s em recebíveis) para financiamento <strong>de</strong>bens imóveis, por meio da criação <strong>de</strong> condições vantajosas <strong>de</strong> remuneração e instrumentosespeciais <strong>de</strong> proteção <strong>de</strong> direitos <strong>de</strong> cre<strong>do</strong>res. Uma das principais inovações foi a admissão <strong>de</strong>capitalização <strong>de</strong> juros, que era anteriormente vedada. No entanto, a vedação em relação à148


estipulação <strong>de</strong> correção monetária com periodicida<strong>de</strong> inferior a 12 meses foi mantida.As operações que envolvem a venda <strong>de</strong> imóveis com pagamento a prazo, arrendamento efinanciamento <strong>de</strong> bens imóveis, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> geral, po<strong>de</strong>m ser convencionadas mediante as mesmascondições <strong>de</strong> remuneração <strong>de</strong> capital <strong>de</strong>terminadas para o financiamento <strong>de</strong> imóveis. Nesses casos,entida<strong>de</strong>s não financeiras estão autorizadas a cobrar taxas <strong>de</strong> juros capitaliza<strong>do</strong>s superiores a12,0% ao ano sobre as parcelas.As seguintes espécies <strong>de</strong> garantias são aplicáveis a empréstimos enquadra<strong>do</strong>s no SFI: (i) hipoteca;(ii) cessão fiduciária <strong>de</strong> direitos creditórios <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> alienação <strong>de</strong> imóveis; (iii)caução <strong>de</strong> direitos creditórios <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> venda ou promessa <strong>de</strong> venda <strong>de</strong>imóveis; (iv) alienação fiduciária <strong>de</strong> coisa imóvel; e (v) anticrese.Legislação MunicipalMunicípio <strong>de</strong> São PauloEm 1992, foi aprova<strong>do</strong> o Código <strong>de</strong> Obras e Edificações que rege os procedimentos administrativose executivos e estabelece regras gerais e específicas a serem seguidas no planejamento,licenciamento, execução, manutenção e uso <strong>de</strong> obras e edificações em imóveis localiza<strong>do</strong>s nomunicípio <strong>de</strong> São Paulo, bem como prevê sanções e multas aplicáveis nos casos <strong>de</strong><strong>de</strong>scumprimento <strong>de</strong>ssas regras.A nova lei <strong>de</strong> zoneamento vigente no município <strong>de</strong> São Paulo, publicada em 2004 e vigente <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 4<strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2005, disciplina o parcelamento, uso e ocupação <strong>do</strong> solo. Ela estabelece exigênciastécnicas e <strong>de</strong> planejamento urbano para parcelamentos e <strong>de</strong>termina que o loteamento, o<strong>de</strong>smembramento ou a separação <strong>de</strong> glebas ficarão condiciona<strong>do</strong>s à autorização prévia daPrefeitura <strong>do</strong> município <strong>de</strong> São Paulo. Ela <strong>de</strong>screve os tipos <strong>de</strong> uso permiti<strong>do</strong> <strong>do</strong> solo e suasrespectivas características, dividin<strong>do</strong> São Paulo em áreas <strong>de</strong> uso com localizações, limites eperímetros fixos. Também estipula multas e sanções no caso <strong>de</strong> violação. Atualmente, encontra-seem tramitação na Câmara Municipal <strong>de</strong> São Paulo, o Projeto <strong>de</strong> Lei cujo objeto é a correção <strong>de</strong><strong>de</strong>terminadas disposições da Lei <strong>de</strong> Zoneamento.O atual Plano Diretor e o Sistema <strong>de</strong> Planejamento <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> São Paulo foram aprova<strong>do</strong>s em2002. O plano diretor <strong>de</strong> um município é o instrumento nortea<strong>do</strong>r utiliza<strong>do</strong> em áreas urbanas eprocedimentos <strong>de</strong> transformação <strong>de</strong> zoneamento, sen<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong> como referência por to<strong>do</strong>s osagentes públicos e priva<strong>do</strong>s que atuam no município <strong>de</strong> São Paulo. Nesse senti<strong>do</strong>, ele estabelece asmetas estratégicas e diretrizes gerais <strong>de</strong> edificações urbanas, os objetivos e diretrizes <strong>de</strong> áreasdiferenciadas <strong>de</strong> planejamento e os instrumentos para sua implementação.Município <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> JaneiroAs leis <strong>de</strong> zoneamento, <strong>de</strong> parcelamento e <strong>de</strong> construção e edificação <strong>do</strong> município <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong>Janeiro regem o uso <strong>do</strong> solo no município, inclusive zoneamento urbano, uso <strong>de</strong> imóveis,<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s, tipos e condições <strong>de</strong> construção, com relação a cada zona. Em1992, foi aprova<strong>do</strong> o plano <strong>de</strong> <strong>de</strong>z anos <strong>do</strong> município <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro, estabelecen<strong>do</strong> regras eprocedimentos para a política urbana <strong>do</strong> município <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro, fixan<strong>do</strong> diretrizes, estipulan<strong>do</strong>instrumentos para sua execução e <strong>de</strong>finin<strong>do</strong> políticas e programas setoriais. Em 2002, uma leicomplementar prorrogou a vigência <strong>do</strong> plano até a publicação <strong>de</strong> lei específica que o reveja, o que,até a data <strong>do</strong> <strong>Prospecto</strong>, ainda não ocorreu.149


Em 1999 foi promulgada legislação que trata <strong>de</strong> matérias relativas à construção <strong>de</strong> flats <strong>de</strong> serviçono município <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro. Ela permite a construção <strong>de</strong> imóveis com área mínima <strong>de</strong> 30 a 50m² e duas vagas <strong>de</strong> garagem para uso como flats <strong>de</strong> serviço, modifican<strong>do</strong> norma anterior que<strong>de</strong>terminava que esses imóveis <strong>de</strong>vem ter área mínima <strong>de</strong> 70 m².Em outubro <strong>de</strong> 2001, foi elabora<strong>do</strong> o Projeto <strong>de</strong> Lei que dispõe sobre o novo Plano Diretor para omunicípio <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro, o qual não foi aprova<strong>do</strong> até a data <strong>de</strong> elaboração <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Principais Merca<strong>do</strong>s Imobiliários no BrasilO merca<strong>do</strong> brasileiro não tem apresenta<strong>do</strong>, nos últimos <strong>de</strong>z anos, crescimento significativo nomerca<strong>do</strong> <strong>de</strong> incorporação e construção <strong>de</strong> residências, em especial para as classes <strong>de</strong> média-baixae <strong>de</strong> baixa renda, cujos motivos elencamos abaixo:• Nos últimos <strong>de</strong>z anos, o PIB brasileiro cresceu cerca <strong>de</strong> 3,65%, crescimento econômicoainda baixo;• Os altos juros pratica<strong>do</strong>s para financiamento <strong>de</strong> longo prazo aos compra<strong>do</strong>res inibirama contratação <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> financiamento imobiliário <strong>de</strong> instituições financeiras, emespecial, para a parcela da população <strong>de</strong> classe média não atendida pelo SFH.Os preços <strong>de</strong> comercialização por metro quadra<strong>do</strong> têm se manti<strong>do</strong> nos últimos anos pois ascompanhias <strong>do</strong> setor têm consegui<strong>do</strong> corrigir tais preços pelo índice <strong>de</strong> inflação <strong>do</strong> setor e ainda,em algumas classes <strong>de</strong> produtos, ajustá-los em razão <strong>do</strong>s aumentos <strong>do</strong>s custos <strong>do</strong>s principaisinsumos.São Paulo e o Rio <strong>de</strong> Janeiro são as maiores cida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> Brasil, mais <strong>de</strong>nsamente povoadas e commaior participação percentual no PIB brasileiro, conseqüentemente, concentram a maior <strong>de</strong>mandaem potencial por imóveis no Brasil. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com uma estimativa <strong>do</strong>IBGE, a população <strong>do</strong>s municípios <strong>de</strong> São Paulo e <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro eram 10,9 e 6,2 milhões,respectivamente representan<strong>do</strong> 5,8% e 3,3% <strong>do</strong> total da população brasileira. Cada uma <strong>de</strong>ssasregiões tem suas peculiarida<strong>de</strong>s. Por exemplo, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, a renda é mais concentrada emrelação a São Paulo, e os terrenos localiza<strong>do</strong>s nas regiões da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> maior <strong>de</strong>manda porimóveis, próximos à costa litorânea, pertencem a poucos proprietários. Em São Paulo, a <strong>de</strong>manda émais fragmentada em relação ao Rio <strong>de</strong> Janeiro, bem como a oferta e a proprieda<strong>de</strong> <strong>do</strong>s terrenosnas regiões <strong>de</strong> maior <strong>de</strong>manda é menos concentrada.Área Metropolitana <strong>de</strong> São PauloAs tabelas abaixo contêm informações sobre novas incorporações resi<strong>de</strong>nciais e comerciais naregião metropolitana <strong>de</strong> São Paulo e mostram os efeitos no setor causa<strong>do</strong>s pelas variações <strong>do</strong> nível<strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> econômica e renda, taxas <strong>de</strong> juros e mudanças na política <strong>de</strong> financiamento <strong>do</strong>ssetores públicos e priva<strong>do</strong>s:NovasIncorporaçõesResi<strong>de</strong>nciais(projetos)NovasIncorporaçõesResi<strong>de</strong>nciais(unida<strong>de</strong>s)Preço Médio<strong>de</strong> Venda(Em R$/m 2 ) (1)Preço Médio<strong>de</strong> Venda(Em US$/m 2 ) (2)Ano1994 456 30.572 543 6381995 497 33.871 734 7571996 479 54.936 683 6571997 451 63.410 739 660150


NovasIncorporaçõesResi<strong>de</strong>nciais(projetos)NovasIncorporaçõesResi<strong>de</strong>nciais(unida<strong>de</strong>s)Preço Médio<strong>de</strong> Venda(Em R$/m 2 ) (1)Preço Médio<strong>de</strong> Venda(Em US$/m 2 ) (2)Ano1998 335 28.600 859 7101999 319 32.946 861 4782000 448 37.963 996 5112001 421 32.748 975 4222002 478 31.545 1.416 4002003 533 34.938 1.254 4342004 479 27.143 1.410 5312005 431 33.748 1.586 6642006 462 34.727 1.760 8122007 564 62.065 1.643 8622008 521 63.035 1.753 995Fonte: EMBRAESP.(1)O preço médio <strong>de</strong> venda por metro quadra<strong>do</strong> é calcula<strong>do</strong> pelo preço total <strong>de</strong> venda por unida<strong>de</strong>, dividi<strong>do</strong> pelo total daárea da unida<strong>de</strong>, medida em metros quadra<strong>do</strong>s (<strong>de</strong>finida como a área total habitável <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong>, mais a participaçãoem áreas comuns <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> imóvel).(2)O total em dólares foi calcula<strong>do</strong> com base na taxa <strong>de</strong> câmbio <strong>do</strong> último dia <strong>de</strong> cada ano.NovasIncorporaçõesComerciais(projetos)NovasIncorporaçõesComerciais(unida<strong>de</strong>s)Preço Médio<strong>de</strong> Venda(Em R$/m 2 ) (1)Preço Médio<strong>de</strong> Venda(Em US$/m 2 ) (2)Ano1994 26 1.609 2.348 1.2191995 32 2.571 1.028 1.1191996 47 4.472 1.209 1.2021997 57 6.169 955 8841998 42 3.624 1.280 1.0951999 22 2.201 1.382 7422000 19 1.257 1.783 9782001 20 1.725 2.774 1.1422002 22 1.766 2.611 8832003 15 1.044 2.939 9782004 13 1.428 2.070 7082005 9 1.445 2.554 1.0982006 16 2.016 3.013 1.3992007 10 3.957 2.282 1.2302008 27 4.909 2.921 1.605Fonte: EMBRAESP.(1)O preço médio <strong>de</strong> venda por metro quadra<strong>do</strong> é calcula<strong>do</strong> pelo preço total <strong>de</strong> venda por unida<strong>de</strong> comercial, dividi<strong>do</strong> pelototal da área da unida<strong>de</strong> medida em metros quadra<strong>do</strong>s (<strong>de</strong>finida como a área total habitável <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong>, mais aparticipação em áreas comuns <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> imóvel).(2)O total em dólares foi calcula<strong>do</strong> com base na taxa <strong>de</strong> câmbio <strong>do</strong> último dia <strong>de</strong> cada ano.De acor<strong>do</strong> com o “Balanço Anual <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> Imobiliário <strong>de</strong> 2004” publica<strong>do</strong> pelo SECOVI, houveuma diminuição <strong>de</strong> 15,4% nas novas unida<strong>de</strong>s colocadas no merca<strong>do</strong> em São Paulo, compara<strong>do</strong> a2003 que po<strong>de</strong> ser explica<strong>do</strong>, principalmente, pelo Plano Diretor e pela regulamentação <strong>de</strong>zoneamento <strong>de</strong> 2002. Veja “Visão Geral <strong>do</strong> Setor Imobiliário - Município <strong>de</strong> São Paulo” na página138 acima. De acor<strong>do</strong> com o mesmo estu<strong>do</strong>, entre janeiro <strong>de</strong> 2004 e setembro <strong>de</strong> 2004, houve umcrescimento <strong>de</strong> aproximadamente 40,0% das unida<strong>de</strong>s vendidas.Região Metropolitana <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> JaneiroAs tabelas abaixo contêm informações sobre novas incorporações resi<strong>de</strong>nciais e comerciais naregião Metropolitana <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro e mostram os efeitos no setor, causa<strong>do</strong>s pelas mudanças napolítica <strong>de</strong> financiamento <strong>do</strong>s setores públicos e priva<strong>do</strong>s.151


Novas IncorporaçõesResi<strong>de</strong>nciais(projetos)NovasIncorporaçõesResi<strong>de</strong>nciais(unida<strong>de</strong>s)Preço Médio<strong>de</strong> Venda(Em R$/m 2 ) (1)Preço Médio<strong>de</strong> Venda(Em US$/m 2 ) (2)Ano1999 10 838 2.217 1.2312000 13 1.860 2.612 1.3392001 42 3.656 2.898 1.2542002 56 4.517 2.639 7452003 113 8.287 3.141 1.0862004 91 7.162 3.276 1.2312005 81 8.791 2.821 1.2052006 70 13.925 3.532 1.6542007 88 11.884 3.104 1.7442008 54 10.009 2.986 1.276Fonte: ADEMI.(1) O preço médio <strong>de</strong> venda por metro quadra<strong>do</strong> é calcula<strong>do</strong> pelo preço total <strong>de</strong> venda por unida<strong>de</strong>, dividi<strong>do</strong> pelo total daárea da unida<strong>de</strong> medida em metros quadra<strong>do</strong>s (<strong>de</strong>finida como a área total habitável <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong>, mais a participaçãoem áreas comuns <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> imóvel).(2) O total em dólares foi calcula<strong>do</strong> com base na taxa <strong>de</strong> câmbio <strong>do</strong> último dia <strong>de</strong> cada ano.Novas IncorporaçõesComerciais(projetos)NovasIncorporaçõesComerciais(unida<strong>de</strong>s)Preço Médio<strong>de</strong> Venda(Em R$/m 2 ) (1)Preço Médio<strong>de</strong> Venda(EmUS$/m 2 ) (2)Ano1999 3 212 1.837 1.0202000 - - - -2001 1 408 5.309 2.2882002 2 81 1.295 3652003 6 451 3.484 1.2052004 5 1.414 3.396 1.2762005 2 298 2.776 1.1862006 2 340 5.537 2.5992007 5 853 5.194 2.9172008 7 1933 5.937 2.531Fonte: ADEMI.(1)O preço médio <strong>de</strong> venda por metro quadra<strong>do</strong> é calcula<strong>do</strong> pelo preço total <strong>de</strong> venda por unida<strong>de</strong> comercial, dividi<strong>do</strong> pelototal da área da unida<strong>de</strong> medida em metros quadra<strong>do</strong>s (<strong>de</strong>finida como a área total habitável <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong>, mais aparticipação em áreas comuns <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> imóvel).(2)O total em dólares foi calcula<strong>do</strong> com base na taxa <strong>de</strong> câmbio <strong>do</strong> último dia <strong>de</strong> cada ano.Segun<strong>do</strong> pesquisas realizadas pela ADEMI, o número <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s lançadas no merca<strong>do</strong> imobiliário<strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro passou <strong>de</strong> um patamar <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 6.700 unida<strong>de</strong>s/ano no biênio 2003/2004para cerca <strong>de</strong> 9.000 unida<strong>de</strong>s/ano em 2005/2006, chegan<strong>do</strong> a 12.500 unida<strong>de</strong>s, em média, em2007/2008. Comparan<strong>do</strong> os três biênios, usan<strong>do</strong> como parâmetro a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>sofertadas, observa-se uma elevação <strong>do</strong> nível <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> <strong>do</strong> setor a cada <strong>do</strong>is anos. Assim, obiênio 2007/2008 registrou aumento <strong>de</strong> 39% <strong>de</strong> em relação a 2005/2006, enquanto que o perío<strong>do</strong>2005/2006 cresceu 34% em comparação com 2003/2004.Atualmente, o Rio <strong>de</strong> Janeiro tem apresenta<strong>do</strong> uma relativa carência <strong>de</strong> terrenos disponíveis emzonas nobres, como a região compreendida entre as montanhas e as famosas praias <strong>de</strong> Ipanema,Copacabana e Leblon. Assim, ten<strong>do</strong> em vista o eleva<strong>do</strong> crescimento populacional ocorri<strong>do</strong> no Rio <strong>de</strong>Janeiro nos últimos anos, outras regiões localizadas em novas zonas abastadas têm <strong>de</strong>sponta<strong>do</strong>,apresentan<strong>do</strong> uma dinâmica <strong>de</strong> ocupação bastante superior em relação às <strong>de</strong>mais regiões <strong>do</strong>município.152


Neste senti<strong>do</strong>, acreditamos que a região da Barra da Tijuca seja hoje o único e natural vetor para aexpansão da cida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro nos segmentos <strong>de</strong> médio e alto padrão. Na última década,enquanto as <strong>de</strong>mais regiões <strong>do</strong> município apresentaram um crescimento <strong>de</strong> 63% no número total<strong>de</strong> habitações, a Barra da Tijuca registrou um aumento <strong>de</strong> 250% no mesmo perío<strong>do</strong>, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong>com a ADEMI. Esse <strong>de</strong>senvolvimento da Barra da Tijuca <strong>de</strong>ve-se, principalmente, ao surgimento <strong>de</strong>pólos comerciais, <strong>de</strong> lazer e <strong>de</strong> escritórios, bem como também à migração da se<strong>de</strong> <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>sempresas para a região.153


NOSSAS ATIVIDADESEste sumário contém um resumo das ativida<strong>de</strong>s e informações contábeis e operacionais daCompanhia e não apresenta todas as informações que o investi<strong>do</strong>r <strong>de</strong>ve consi<strong>de</strong>rar antes <strong>de</strong>investir nas Ações. O investi<strong>do</strong>r <strong>de</strong>ve ler este <strong>Prospecto</strong> integralmente, incluin<strong>do</strong> as informaçõescontidas nas seções “Fatores <strong>de</strong> Risco” e “Discussão e Análise da Administração sobre a SituaçãoFinanceira e o Resulta<strong>do</strong> Operacional”, nas páginas 77 e 102, respectivamente, assim como nas<strong>de</strong>monstrações contábeis e respectivas notas explicativas, antes <strong>de</strong> tomar uma <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>investimento nas Ações.Nosso NegócioSomos a maior construtora e incorpora<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> imóveis resi<strong>de</strong>nciais da América Latina e Esta<strong>do</strong>sUni<strong>do</strong>s em termos <strong>de</strong> valor <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> (consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a cotação <strong>de</strong> nossas ações em 27 <strong>de</strong> agosto<strong>de</strong> 2009), <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com ranking prepara<strong>do</strong> pela consultoria Economática e divulga<strong>do</strong> em 28 <strong>de</strong>agosto <strong>de</strong> 2009. De acor<strong>do</strong> com a mesma consultoria, no ranking geral das construtoras divulga<strong>do</strong>na mesma data, o que inclui construção pesada, somos a terceira maior empresa da América Latinae Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s em termos <strong>de</strong> valor <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>. Atualmente, estamos presentes em 55 cida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 17 Esta<strong>do</strong>s brasileiros, <strong>de</strong>ntre os quais se <strong>de</strong>stacam São Paulo, Rio <strong>de</strong> Janeiro, Minas Gerais, RioGran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul, Santa Catarina, Espírito Santo, Bahia, Goiás, Maranhão, Amazonas e Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong>Norte, contan<strong>do</strong> com 159 empreendimentos em andamento. Atuamos na construção e incorporação<strong>de</strong> edifícios resi<strong>de</strong>nciais em to<strong>do</strong>s os diferentes segmentos <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> -alto padrão, médio altopadrão, médio padrão, econômico e super-econômico.Nos últimos três anos, passamos a incorporar edifícios resi<strong>de</strong>nciais no padrão econômico e supereconômico.Des<strong>de</strong> sua criação, em 2006, nossa unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> negócios Living vem rapidamenteaumentan<strong>do</strong> sua participação no merca<strong>do</strong>. Entre 2006 e 2008, a Companhia lançou cerca <strong>de</strong> 18 milunida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s segmentos econômico e super-econômico, com vendas <strong>de</strong> aproximadamente 80%,sen<strong>do</strong> que, em 2008, a Companhia lançou 10.459 unida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s segmentos econômico e supereconômico,com vendas <strong>de</strong> aproximadamente 85% nos primeiros seis meses após o lançamento,correspon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a 8.934 unida<strong>de</strong>s vendidas. Em 2008, o valor potencial <strong>de</strong> vendas <strong>do</strong>s lançamentosnestes segmentos foi <strong>de</strong> R$1,4 bilhão, representan<strong>do</strong> um crescimento <strong>de</strong> 73% em comparação a2007.Temos larga experiência na incorporação <strong>de</strong> edifícios resi<strong>de</strong>nciais <strong>de</strong> médio alto e alto padrão, comacabamento e localização diferencia<strong>do</strong>s, visan<strong>do</strong> aten<strong>de</strong>r a <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> potenciais clientes <strong>de</strong> alta emédia-alta renda nas principais cida<strong>de</strong>s brasileiras. Somos a incorpora<strong>do</strong>ra lí<strong>de</strong>r <strong>de</strong> edifíciosresi<strong>de</strong>nciais nas cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> São Paulo e Rio <strong>de</strong> Janeiro, conforme informações da Embraesp eA<strong>de</strong>mi-RJ, respectivamente. Entre 2006 e 2008, a Companhia lançou cerca <strong>de</strong> 27.241 unida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>ssegmentos <strong>de</strong> alto e médio alto padrão, com vendas <strong>de</strong> aproximadamente 77,6%, sen<strong>do</strong> que, em2008, a Companhia lançou 8.178 unida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s segmentos <strong>de</strong> alto e médio alto padrão, com vendas<strong>de</strong> aproximadamente 61,8% nos primeiros seis meses após o lançamento, correspon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a 5.057unida<strong>de</strong>s vendidas.Atuamos também no segmento <strong>de</strong> incorporação <strong>de</strong> loteamentos resi<strong>de</strong>nciais, na incorporação evenda <strong>de</strong> salas em edifícios comerciais e na prestação <strong>de</strong> serviços con<strong>do</strong>miniais e no<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s con<strong>do</strong>mínios resi<strong>de</strong>nciais. Nossas marcas “Cyrela”, “Brazil Realty” e154


“Living” estão entre as mais reconhecidas e bem conceituadas nos segmentos <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> em queatuamos.A tabela a seguir <strong>de</strong>monstra nossos principais indica<strong>do</strong>res financeiros para os perío<strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>s:Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis mesesencerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>2009 2008 2008Ajusta<strong>do</strong>* Original**(Em R$/mil)Exercício social encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2008 2007 2007 2006***Ajusta<strong>do</strong>* Original**Receita Operacional Bruta 1.608.711 1.402.698 1.314.702 2.967.449 2.079.441 1.780.281 1.156.768Receita Operacional Líquida 1.547.054 1.345.726 1.262.857 2.847.441 1.998.542 1.707.309 1.116.681Lucro Bruto 551.953 530.293 517.992 1.082.580 776.975 703.243 471.507Lucro Líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> Exercício /Perío<strong>do</strong> 257.528 162.537 205.051 277.708 386.761 422.149 242.283Endividamento <strong>de</strong> curto prazo 259.333 - 149.587 75.479 75.479 57.236Endividamento <strong>de</strong> longo prazo 2.018.832 - 1.864.855 728.527 728.527 67.493*Ajusta<strong>do</strong> para refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs** Originalmente elabora<strong>do</strong>, sem refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs*** Não ajusta<strong>do</strong> para refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs, o que po<strong>de</strong> afetar a comparabilida<strong>de</strong> entre osexercícios apresenta<strong>do</strong>Recentemente conquistamos os seguintes prêmios: (i) “Prêmio ADEMI – ES” – Cyrela Brazil Realty eMorar Construtora, pela ADEMI/ES em 2009; (ii) “Prêmio Top Socioambiental” – Cyrela Brazil Realtye Morar Construtora, pela ADVB/ES em 2009; (iii) “Empresas mais Admiradas na categoria –Engenharia e Construção”, pelo jornal DCI em 2008; (iv) “Prêmio Intangíveis Brasil (PIB)”, pelarevista Consumi<strong>do</strong>r Mo<strong>de</strong>rno e da DOM Strategy em 2008; (v) “Prêmio Carta Capital – As empresasmais admiradas <strong>do</strong> Brasil” pela Carta Capital/TNS InterScience em 2008; (vi) “Prêmio Master 2008”– Cases: Ciragan/SP e Villa Lobos Park/SP e Le Parc Resi<strong>de</strong>ncial Resort/BA, pelo SECOVI em 2008;(vii) “Loteamento” – empreendimento Novo Portinho e “Empreendimento Resi<strong>de</strong>ncial Econômico” –empreendimento Ventura, pela ADEMI/RJ em 2008; (viii) “Empresa <strong>do</strong> Ano e LançamentoImobiliário <strong>do</strong> Ano” – Cyrela Andra<strong>de</strong> Men<strong>do</strong>nça (Le Parc Resort), pela ADEMI/BA em 2008; (ix)“Top Imobiliário”, pela EMBRAESP e pelo jornal O Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, <strong>de</strong> 1996 a 2007; e (x)“Empresa Mais Admirada no Setor Imobiliário”, pela revista Carta Capital, em 2007, 2006, 2005,2003 e 2002.Nossos Pontos FortesAcreditamos que os nossos principais pontos fortes po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>scritos da seguinte forma:Diversida<strong>de</strong> Geográfica e <strong>de</strong> Produtos. Atualmente, temos operações em todas as regiões <strong>do</strong> Brasil,atuan<strong>do</strong> na construção e incorporação <strong>de</strong> edifícios resi<strong>de</strong>nciais em diferentes segmentos - altopadrão, médio alto padrão, médio padrão, econômico e super-econômico. Nossa ampla presençageográfica e nossa diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produtos, nos permite aproveitar oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócios emdiversas regiões, ven<strong>de</strong>n<strong>do</strong> imóveis a clientes <strong>de</strong> todas as classes sócio-econômicas, o que nostorna menos sujeitos a variações <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a região ou a condição econômica <strong>de</strong>nossos clientes. Acreditamos que este é um diferencial importante que nossa Companhia tem emrelação a nossos concorrentes.Gestão Flexível, Proporcionan<strong>do</strong> Rápida Adaptação a Novos Merca<strong>do</strong>s. Temos um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> gestãoflexível, varian<strong>do</strong> em função <strong>do</strong> produto e da área <strong>de</strong> atuação geográfica, em função da qualpo<strong>de</strong>mos atuar com ou sem o apoio <strong>de</strong> parceiros estratégicos. Acreditamos que as Parcerias nos155


proporcionaram uma penetração rápida em novos merca<strong>do</strong>s, bem como conhecimento eexperiência das <strong>de</strong>mandas específicas <strong>de</strong> cada região. Adicionalmente, nosso mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> gestãotambém é flexível para aten<strong>de</strong>r os diferentes segmentos <strong>de</strong> produto. Por exemplo, a gestão <strong>de</strong>nossa unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> negócios Living conta com significativa autonomia para estabelecer e gerir umprocesso produtivo no qual todas as etapas <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> negócios são ajustadas para aten<strong>de</strong>rmelhor às <strong>de</strong>mandas e necessida<strong>de</strong>s específicas <strong>do</strong>s segmentos econômico e super-econômico.Acreditamos que nosso mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> gestão flexível representa um ponto forte em relação àconcorrência, na medida em que nos proporciona capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> adaptação e resposta mais rápidaa novas <strong>de</strong>mandas <strong>do</strong> setor imobiliário.Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Negócios Integra<strong>do</strong> e Foca<strong>do</strong> em Eficiência e Resulta<strong>do</strong>s. Operamos <strong>de</strong> forma integradana incorporação e construção imobiliárias, o que nos permite administrar e controlar todas asetapas da incorporação <strong>de</strong> um empreendimento, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a i<strong>de</strong>ntificação, a avaliação e a compra <strong>de</strong>terrenos até a prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> pré-venda, venda e pós-venda, <strong>de</strong> forma a buscar ganhos<strong>de</strong> eficiência em cada uma das etapas. Em especial, contamos com equipe <strong>de</strong> vendas própria(nossas unida<strong>de</strong>s Seller e Selling), contan<strong>do</strong> com mais <strong>de</strong> 1.100 corretores em diversas capitais <strong>do</strong>País. Acreditamos que nosso mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> negócios integra<strong>do</strong> nos oferece as seguintes vantagens:• capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> execução simultânea e eficiente <strong>de</strong> empreendimentos, <strong>de</strong> forma a aten<strong>de</strong>r a<strong>de</strong>manda <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>;• eficiência <strong>de</strong> custos, em função da elaboração, pela nossa Companhia, <strong>do</strong> projeto, daconstrução, incorporação e venda <strong>do</strong> empreendimento, o que nos permite controlar custose obter margens mais elevadas <strong>de</strong> lucro;• aumento <strong>do</strong> po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> compra frente aos nossos fornece<strong>do</strong>res, resultan<strong>do</strong> em umaeconomia <strong>de</strong> escala na compra <strong>de</strong> material <strong>de</strong> construção e contratação <strong>de</strong> serviços;• adaptar melhor os nossos cronogramas <strong>de</strong> construção ao fluxo <strong>de</strong> caixa <strong>de</strong> recebimento, oque acreditamos auxiliar na obtenção <strong>de</strong> margens financeiras mais elevadas e namanutenção <strong>de</strong> gestão financeira conserva<strong>do</strong>ra;• melhor controle <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> durante todas as etapas <strong>do</strong> processo;• maior conhecimento e entendimento <strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r, obti<strong>do</strong> por meio da experiência danossa equipe <strong>de</strong> vendas• feedback da mesma aos times <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novos produtos.Sólida Reputação com Marcas Fortes. Acreditamos que nossas marcas “Cyrela”, “Brazil Realty” e“Living” estão entre as mais reconhecidas e bem conceituadas nos segmentos <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> em queatuamos. Acreditamos gozar <strong>de</strong> sólida reputação entre os compra<strong>do</strong>res em potencial, o que nospermite consolidar nossas marcas, amplamente reconhecidas nos merca<strong>do</strong>s nos quais atuamos (i)por oferecer produtos confiáveis e <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, (ii) pelo nosso compromisso <strong>de</strong> entrega no prazodas unida<strong>de</strong>s vendidas, e (iii) pela satisfação <strong>do</strong> cliente, alcançada por meio <strong>de</strong> respostas prontas eatenciosas aos compra<strong>do</strong>res antes, durante e após a venda <strong>do</strong>s nossos imóveis. Tambémacreditamos gozar <strong>de</strong> ótima reputação entre fornece<strong>do</strong>res, sub-empreiteiras, corretoras e outrasincorpora<strong>do</strong>ras.Gestão Financeira Conserva<strong>do</strong>ra. O financiamento e a administração <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa são cruciaisno setor imobiliário. Uma das nossas principais vantagens, em comparação com muitos <strong>do</strong>s nossosconcorrentes, consiste na capacida<strong>de</strong> que temos <strong>de</strong> financiar as nossas ativida<strong>de</strong>s, principalmentecom o produto da venda <strong>do</strong>s nossos imóveis. Isso é possível em razão da velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vendasque, via <strong>de</strong> regra, obtemos em nossos empreendimentos e porque, em geral, empregamosestratégias para reduzir o montante <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa necessário em cada incorporação, seja pormeio <strong>de</strong> Parcerias com outras incorpora<strong>do</strong>ras, seja por meio da aquisição <strong>de</strong> terrenos em troca <strong>de</strong>certo número <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s a serem construídas ou um percentual <strong>do</strong> produto da venda <strong>de</strong>unida<strong>de</strong>s. Adicionalmente, monitoramos atentamente nossos índices financeiros e <strong>de</strong>156


endividamento e buscamos manter alto o nosso nível <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z. Para reforçar a nossa situaçãofinanceira e sustentar o nosso crescimento, nos últimos <strong>do</strong>is anos obtivemos R$1,3 bilhão atravésda emissão <strong>de</strong> valores mobiliários. Veja seção “Informações sobre os Títulos e Valores MobiliáriosEmiti<strong>do</strong>s e o Merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> Negociação” na página 245 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Equipe <strong>de</strong> Administração Experiente. Os membros <strong>do</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administração e os nossosprincipais executivos contam, em média, com mais <strong>de</strong> 25 anos <strong>de</strong> experiência no setor imobiliário,ten<strong>do</strong> construí<strong>do</strong> excelente reputação no merca<strong>do</strong> imobiliário brasileiro, graças à capacida<strong>de</strong> <strong>do</strong>smesmos <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar boas oportunida<strong>de</strong>s e <strong>de</strong> antecipar tendências. Além disso, a administraçãoda Companhia conta com especialistas nos diferentes segmentos <strong>do</strong> setor imobiliário, fazen<strong>do</strong> comque as equipes <strong>de</strong> gestão das unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócios da Companhia sejam focadas nos seusrespectivos segmentos e tomem <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> forma ágil e, ao mesmo tempo, mantenham o altopadrão <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nossas operações. Graças à administração da Companhia, a unida<strong>de</strong> <strong>de</strong>negócios Living alcançou em 2008 o valor potencial <strong>de</strong> vendas <strong>de</strong> R$1,4 bilhão nos segmentos emque atua, menos <strong>de</strong> <strong>do</strong>is anos após sua criação.Nossa EstratégiaAcreditamos que a implementação das nossas principais estratégias comerciais e financeiras,relacionadas abaixo, proporcionará melhorias no <strong>de</strong>senvolvimento das nossas ativida<strong>de</strong>s,maximizan<strong>do</strong> a lucrativida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s nossos acionistas e propician<strong>do</strong> vantagens sobre os nossosconcorrentes.Expandir nossa Atuação e Manter nossa Posição <strong>de</strong> Li<strong>de</strong>rança. Acreditamos que parcelasignificativa <strong>do</strong> nosso crescimento futuro será proveniente da nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aumentar asnossas vendas e ampliar a nossa participação nos diversos merca<strong>do</strong>s em to<strong>do</strong> o Brasil, valen<strong>do</strong>-se<strong>do</strong> estabelecimento <strong>de</strong> novas parcerias ou consolidação das Parcerias já existentes, conforme ocaso. Preten<strong>de</strong>mos consolidar nossa posição <strong>de</strong> li<strong>de</strong>rança por meio da manutenção <strong>de</strong> nossaatuação em to<strong>do</strong>s os segmentos <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> e nossa presença geográfica abrangente. Veja asseções “Nossas Ativida<strong>de</strong>s – Parcerias” e “Nossas Ativida<strong>de</strong>s – Contratos Relevantes” nas páginas187 e 199, respectivamente, <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Aumentar nossa atuação nos segmentos econômico e super-econômico. Preten<strong>de</strong>mos aproveitar asoportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> crescimento <strong>de</strong> participação da Companhia nos segmentos econômico e supereconômico,por meio <strong>de</strong> nossa unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> negócios Living, valen<strong>do</strong>-nos da nossa presençageográfica nacional, e <strong>de</strong> nosso mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> negócios integra<strong>do</strong>. Além disso, ten<strong>do</strong> em vista que oPrograma Minha Casa, Minha Vida aumentou a disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> crédito para a população <strong>de</strong> baixarenda e, consequentemente, aumentou a <strong>de</strong>manda por imóveis no segmento super-econômico,preten<strong>de</strong>mos aproveitar as oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong>stas medidas para aumentar nossaatuação nestes segmentos.Aumentar a Aquisição <strong>de</strong> Terrenos e o Lançamento <strong>de</strong> Novos Empreendimentos. Nosso estoque <strong>de</strong>terrenos atual nos proporciona lançar novos empreendimentos por aproximadamente cinco anos.Nosso objetivo consiste em acelerar o nosso crescimento por meio <strong>do</strong> aumento significativo <strong>de</strong>compra <strong>de</strong> terrenos e o conseqüente lançamento <strong>de</strong> novos empreendimentos. Acreditamos que oacréscimo <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z resultante <strong>de</strong>sta Oferta nos proporcionará maior flexibilida<strong>de</strong> em negociaçõesvoltadas à aquisição <strong>de</strong> terrenos, o que nos permitirá lançar novos empreendimentos resi<strong>de</strong>nciais.Para mais informações sobre as nossas Parcerias, veja na seção “Nossas Ativida<strong>de</strong>s – EventosRecentes” e a seção “Nossas Ativida<strong>de</strong>s – Parcerias” nas páginas 159 e 187, respectivamente, <strong>de</strong>ste<strong>Prospecto</strong>.157


Manter a Gestão Financeira Conserva<strong>do</strong>ra. Planejamos continuar gerin<strong>do</strong> <strong>de</strong> maneira conserva<strong>do</strong>ranosso capital <strong>de</strong> giro. Para cada empreendimento que lançamos, procuramos monitorar os nossosriscos operacionais alocan<strong>do</strong> um montante <strong>de</strong> capital próprio suficiente para finalizar a construção,mesmo em condições <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong>sfavoráveis, e por meio <strong>do</strong>s nossos comitês monitoramoscontinuamente a exposição <strong>de</strong> nosso capital e ajustamos metas compatíveis com nossa liqui<strong>de</strong>z erisco <strong>de</strong> crédito. Preten<strong>de</strong>mos manter baixos níveis <strong>de</strong> endividamento priorizan<strong>do</strong> a utilização <strong>do</strong>fluxo <strong>de</strong> caixa proveniente das nossas operações no financiamento <strong>do</strong>s nossos empreendimentos emanten<strong>do</strong> postura pró-ativa na administração <strong>de</strong> nosso endividamento. Nos segmentos econômicoe super-econômico, após a conclusão da fase <strong>de</strong> construção <strong>do</strong> projeto não conce<strong>de</strong>mosfinanciamentos, e repassamos para outras instituições os recebíveis.Continuar a Reduzir Custos e Maximizar Eficiência <strong>de</strong> Construção. Acreditamos que a redução <strong>de</strong>custos <strong>de</strong> construção e <strong>de</strong>spesas gerais indiretas seja fundamental para manter nossas margenscompetitivas e nossa rentabilida<strong>de</strong>. Utilizamos méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> planejamento e controle <strong>de</strong> construção etécnicas <strong>de</strong> construção padronizadas, <strong>de</strong>stinadas a otimizar a produtivida<strong>de</strong> e minimizar a perda e o<strong>de</strong>sperdício <strong>de</strong> materiais e buscaremos, por meio das nossas Parcerias, propiciar o intercâmbio <strong>de</strong>informações objetivan<strong>do</strong> o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> práticas construtivas que possibilitem a redução <strong>de</strong>custos e, conseqüentemente, a viabilização <strong>de</strong> mais negócios. Além disso, em razão <strong>do</strong> gran<strong>de</strong>volume <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> construção <strong>do</strong>s quais participamos e <strong>do</strong> bom e dura<strong>do</strong>uro relacionamentoque temos com alguns <strong>de</strong> nossos fornece<strong>do</strong>res e sub-empreiteiras, conseguimos alcançareconomias <strong>de</strong> escala significativas em nossas compras <strong>de</strong> materiais e serviços. Preten<strong>de</strong>moscontinuar a melhorar o planejamento e controle <strong>de</strong> construção, processos <strong>de</strong> compra, técnicas <strong>de</strong>construção e economias <strong>de</strong> escala visan<strong>do</strong> à redução adicional <strong>do</strong>s custos <strong>de</strong> construção.Intensificar a Verticalização das Operações. Preten<strong>de</strong>mos intensificar a integração <strong>de</strong> nossasativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> construção e incorporação, reduzin<strong>do</strong> a contratação <strong>de</strong> sub-empreiteirasin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes para a construção <strong>do</strong>s nossos imóveis e aumentan<strong>do</strong> a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> imóveisconstruí<strong>do</strong>s por nossa Companhia, <strong>de</strong> forma a melhor capturar eficiências e ajustar o ritmo <strong>de</strong>lançamentos à gestão <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa, e assim aumentar as margens auferidas em nossasativida<strong>de</strong>s.HistóricoSomos o produto da incorporação <strong>do</strong> Grupo Cyrela pela Brazil Realty. A Cyrela, antiga controla<strong>do</strong>radas socieda<strong>de</strong>s <strong>do</strong> Grupo Cyrela, foi constituída em 1962 pelo nosso atual acionista controla<strong>do</strong>r. Até1981, <strong>de</strong>dicávamo-nos exclusivamente à ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> incorporação <strong>de</strong> edifícios resi<strong>de</strong>nciais e <strong>de</strong>salas em edifícios comerciais, e terceirizávamos a construção e venda <strong>do</strong>s projetos. Em 1981,<strong>de</strong>cidimos prestar serviços mais personaliza<strong>do</strong>s e <strong>de</strong> melhor qualida<strong>de</strong> aos nossos clientes exigentese sofistica<strong>do</strong>s, crian<strong>do</strong> duas subsidiárias: a Cyrela Construtora e a Seller, para construção e venda<strong>de</strong> nossos imóveis, respectivamente.A Brazil Realty foi constituída em 1994, sob a forma <strong>de</strong> empreendimento conjunto (“JointVenture”)) entre o nosso atual acionista controla<strong>do</strong>r e a IRSA, socieda<strong>de</strong> argentina, com o objetivo<strong>de</strong> atuar na construção e locação <strong>de</strong> lajes corporativas <strong>de</strong> alto padrão. A Brazil Realty foi pioneirano <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> fun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> investimento imobiliário no Brasil e, no seu setor <strong>de</strong> atuação, aoacesso ao merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> capitais brasileiro e norte-americano, em 1996, quan<strong>do</strong> realizou emissãopública <strong>de</strong> 35 milhões <strong>de</strong> ações preferenciais, representan<strong>do</strong> um montante total <strong>de</strong>US$80,5 milhões. Para uma <strong>de</strong>scrição mais <strong>de</strong>talhada <strong>de</strong> emissões realizadas pela nossaCompanhia, veja seção “Informações sobre os Títulos e Valores Mobiliários Emiti<strong>do</strong>s e o Merca<strong>do</strong> <strong>de</strong>Negociação” na página 245 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Em 2000, constituímos a BRC, nossa subsidiária direcionada à administração <strong>de</strong> edifícios comerciais.158


Em 2002, durante a crise econômica argentina, nosso acionista controla<strong>do</strong>r adquiriu a participação<strong>de</strong>tida pela IRSA na Brazil Realty, representan<strong>do</strong> aproximadamente 50,0% das ações da BrazilRealty, que em maio daquele ano, passou a <strong>de</strong>dicar-se, também, à incorporação resi<strong>de</strong>ncial <strong>de</strong> altopadrão. Em <strong>de</strong>corrência disso, nosso atual acionista controla<strong>do</strong>r passou a <strong>de</strong>ter à época, direta eindiretamente, 100,0% das nossas ações ordinárias e aproximadamente 73,4% das nossas açõespreferenciais. Em novembro <strong>de</strong> 2004, em razão <strong>de</strong> uma reestruturação interna <strong>do</strong> nosso grupo, onosso acionista controla<strong>do</strong>r passou a <strong>de</strong>ter 99,99% <strong>do</strong> capital da Cyrela Vancouver, a qual passou acontrolar as <strong>de</strong>mais socieda<strong>de</strong>s <strong>do</strong> Grupo Cyrela.Em 25 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2005, a Cyrela Vancouver foi incorporada pela Brazil Realty que alterou sua<strong>de</strong>nominação social para a nossa <strong>de</strong>nominação atual, Cyrela Brazil Realty S.A. Empreendimentos eParticipações. Esta operação representou a conclusão <strong>de</strong> um processo <strong>de</strong> reestruturação societáriaque começamos a implementar em 2002, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> integrar a Cyrela e a Brazil Realty,por meio da unificação da estrutura <strong>de</strong> capital, com a otimização <strong>do</strong>s investimentos e redução <strong>de</strong>custos. Ainda, em 25 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2005, aprovamos em assembleia geral extraordinária: (i) aconversão da totalida<strong>de</strong> das nossas ações preferenciais em ações ordinárias, à razão <strong>de</strong> uma açãoordinária para cada ação preferencial; e (ii) a alteração <strong>do</strong> nosso Estatuto Social <strong>de</strong> forma a adaptáloàs regras <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>. Em 29 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2005, celebramos um contrato com aBM&FBOVESPA, regulan<strong>do</strong> a listagem das nossas ações ordinárias no Novo Merca<strong>do</strong> daBM&FBOVESPA.Em 21 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2005, nós, em conjunto com o nosso acionista Eirenor, realizamos umaoferta pública primária e secundária <strong>de</strong> 60.145.000 ações ordinárias, que representavam, naqueladata, 40,44% <strong>do</strong> total <strong>do</strong> nosso capital social.Em 24 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2006, incorporamos a RJZ Participações, empresa que atua na participação emsocieda<strong>de</strong>s <strong>do</strong> segmento <strong>de</strong> construção, incorporação e venda <strong>de</strong> empreendimentos imobiliários noRio <strong>de</strong> Janeiro, bem como na administração <strong>de</strong> bens imóveis próprios. Como resulta<strong>do</strong> daincorporação, a RJZ Participações foi extinta e o antigo acionista da mesma passou a <strong>de</strong>ter3.820.402 ações <strong>de</strong> nossa emissão, em substituição <strong>de</strong> sua participação naquela companhia.Em 21 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2006, nós, em conjunto com os nossos acionistas Eirenor e RZ, realizamos umaoferta pública primária e secundária <strong>de</strong> 28.405.000 ações ordinárias, que representavam, naqueladata, aproximadamente 16,03% <strong>do</strong> total <strong>do</strong> nosso capital social.Em outubro <strong>de</strong> 2006, criamos a marca Living, marcan<strong>do</strong> o início <strong>de</strong> nossas operações no segmentoeconômico e super-econômico resi<strong>de</strong>ncial.Durante os anos <strong>de</strong> 2006, 2007 e 2008, com o objetivo <strong>de</strong> alavancar negócios em comum, geran<strong>do</strong>sinergias das ativida<strong>de</strong>s das empresas e know-how, para um crescimento conjunto em escala.Eventos RecentesEm 15 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2009, o Conselho <strong>de</strong> Administração da Companhia aprovou o cancelamento <strong>de</strong>12.654 <strong>de</strong>bêntures simples, escriturais e não conversíveis em ações, da espécie quirografária, daprimeira série, da 2ª emissão, emitidas pela Companhia em 5 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2008, com vencimentoem 5 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2018, mantidas em tesouraria. Veja seção “Informações sobre os Títulos eValores Mobiliários Emiti<strong>do</strong>s e o Merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> Negociação” na página 245 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.159


Em 2 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2009, o Conselho <strong>de</strong> Administração da Companhia aprovou a 3ª emissão <strong>de</strong><strong>de</strong>bêntures simples da Companhia, não conversíveis em ações, no valor limite total <strong>de</strong> R$350milhões. A data da liquidação das <strong>de</strong>bêntures foi em 18 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2009 e o Banco Bra<strong>de</strong>scoS.A. comprou a totalida<strong>de</strong> da emissão. Os recursos obti<strong>do</strong>s pela Companhia por meio daintegralização das <strong>de</strong>bêntures serão <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s para reforço <strong>do</strong> capital <strong>de</strong> giro e alongamento <strong>do</strong>perfil <strong>de</strong> nossas dívidas.Estrutura das Socieda<strong>de</strong>s <strong>do</strong> GrupoO organograma abaixo apresenta as nossas cinco subsidiárias que participavam com mais <strong>de</strong> 3,0%<strong>do</strong> nosso ativo total em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 e o respectivo percentual que <strong>de</strong>tínhamos em cadauma <strong>de</strong>las.Cyrela BrazilRealtyCbra <strong>de</strong>InvestimentoImobiliário Ltda.99,99%CyrelaImobiliáriaLtda.99,75%Cyrela RJZEmpreendimentosImobiliários97,35%LivingEmpreendimentosImobiliários Ltda.99,99%Cyrela MonzaEmpreendimentosImobiliários99,99%A maioria das nossas subsidiárias tem por objeto a incorporação imobiliária, a compra, a venda e alocação <strong>de</strong> imóveis, bem como a participação em outras socieda<strong>de</strong>s. Cada uma <strong>de</strong>las exerce suasativida<strong>de</strong>s em parceria com diferentes socieda<strong>de</strong>s para projetos específicos.SegmentosNossa ativida<strong>de</strong> principal compreen<strong>de</strong> os segmentos diferentes e complementares <strong>de</strong>scritos abaixo:• incorporação imobiliária resi<strong>de</strong>ncial: inclui incorporação resi<strong>de</strong>ncial, que envolve gran<strong>de</strong>volume <strong>de</strong> capital e alto risco, além <strong>de</strong> um potencial <strong>de</strong> lucro maior; e• prestação <strong>de</strong> serviços: inclui os serviços <strong>de</strong> administração da carteira <strong>de</strong> recebíveis <strong>de</strong>alguns sócios, corretagem <strong>de</strong> vendas, e a administração das nossas construções.Nós também estamos engaja<strong>do</strong>s no <strong>de</strong>senvolvimento e na venda <strong>de</strong> pequenos edifícios comerciais,tais como os <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s a escritórios <strong>de</strong> profissionais como <strong>de</strong>ntistas e advoga<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>ntre outros.Até abril <strong>de</strong> 2007, nossos negócios também compreendiam o <strong>de</strong>senvolvimento das seguintesativida<strong>de</strong>s, as quais foram transferidas à CCP, como resulta<strong>do</strong> da Cisão Parcial:• incorporação e venda <strong>de</strong> lajes corporativas: inclui incorporação comercial, que envolvegran<strong>de</strong> volume <strong>de</strong> capital e alto risco, além <strong>de</strong> um potencial lucro maior;• locação <strong>de</strong> lajes corporativas: inclui a locação <strong>de</strong> edifícios <strong>de</strong> alto padrão e altatecnologia, que produzem um fluxo <strong>de</strong> caixa constante; e160


• locação <strong>de</strong> shopping centers: inclui a locação <strong>de</strong> shopping centers e a administração<strong>do</strong>s estacionamentos <strong>do</strong>s shoppings centers.A tabela a seguir apresenta as nossas receitas brutas referentes a cada um <strong>de</strong> nossos segmentos,nos semestres encerra<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 e 2008, bem como nos exercícios encerra<strong>do</strong>sem 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, 2007 e 2006.Semestre encerra<strong>do</strong> em 30<strong>de</strong> junho <strong>de</strong>Exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2009(Em milhares<strong>de</strong> R$)2008Ajusta<strong>do</strong>* 20082007Ajusta<strong>do</strong>*2007Original** 2006***Incorporação Imobiliária Resi<strong>de</strong>ncial 1.572.557 1.378.175 2.907.848 2.021.964 1.722.514 1.082.508Loteamentos 18.604 8.035 22.974 8.363 8.654 -Locação <strong>de</strong> Imóveis - - - 698 698 52.423Prestação <strong>de</strong> Serviços 17.550 16.488 36.627 48.416 48.416 21.837Total da Receita Bruta Operacional 1.608.711 1.402.698 2.967.449 2.079.441 1.780.281 1.156.768*Ajusta<strong>do</strong> para refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs** Originalmente elabora<strong>do</strong>, sem refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs*** Não ajusta<strong>do</strong> para refletir os Impactos da Lei Nº 11.638 e CPCs, o que po<strong>de</strong> afetar a comparabilida<strong>de</strong> entre osexercícios apresenta<strong>do</strong>sA tabela abaixo fornece informações <strong>de</strong>talhadas sobre as nossas incorporações no segmentoresi<strong>de</strong>ncial e <strong>de</strong> salas em edifícios comerciais nos perío<strong>do</strong>s encerra<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 e2008, bem como nos exercícios encerra<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, 2007 e 2006:Semestre encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong>junho <strong>de</strong>Exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2009 2008 2008 2007 2006São PauloIncorporações lançadasÁrea útil (m²)Unida<strong>de</strong>s*Preço médio <strong>de</strong> venda (R$/m 2 )São Paulo - InteriorIncorporações lançadasÁrea útil (m²)Unida<strong>de</strong>s*Preço médio <strong>de</strong> venda (R$/m 2 )Rio <strong>de</strong> JaneiroIncorporações lançadasÁrea útil (m²)Unida<strong>de</strong>s*Preço médio <strong>de</strong> venda (R$/m 2 )8 14 24 30 21139.345 293.821 387.958 771.420 429.6021.963 2.356 3.730 6.720 3.1034,058 3,765 3,739 3,243 3,0952 8 13 14 332.275 135.946 220.184 244.787 98.713583 2.250 3.449 3.174 6832,270 2,173 2,279 2,410 2,5652 9 17 14 812.768 168.884 254.593 231.574 236.919328 2.129 3.173 2.821 1.5885,126 3,498 3,522 3,376 4,733Minas Gerais161


Semestre encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong>junho <strong>de</strong>Exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2009 2008 2008 2007 2006Incorporações lançadasÁrea útil (m²)Unida<strong>de</strong>s*Preço médio <strong>de</strong> venda (R$/m2)Espírito SantoIncorporações lançadasÁrea útil (m²)Unida<strong>de</strong>s*Preço médio <strong>de</strong> venda (R$/m2)- 3 4 1- 90.628 94.859 9.353- 648 673 26- 3,908 3,956 4,0252 2 4 440.595 29.368 56.959 87.449504 310 493 8002,585 2,788 2,980 2,768136.3581103,717.288522,25AmazonasIncorporações lançadasÁrea útil (m²)Unida<strong>de</strong>s*Preço médio <strong>de</strong> venda (R$/m2)- 2 2- 24.281 19.557- 332 280- 2,711 2,579- -- -- -- -ParáIncorporações lançadasÁrea útil (m²)Unida<strong>de</strong>s*Preço médio <strong>de</strong> venda (R$/m2)1 -9.601 -50 -3,851 -- - -- - -- - -- - -Santa CatarinaIncorporações lançadasÁrea útil (m²)Unida<strong>de</strong>s*Preço médio <strong>de</strong> venda (R$/m2)- -- -- -- -----19.3341083,439223.3492872,624MaranhãoIncorporações lançadasÁrea útil (m²)Unida<strong>de</strong>s*Preço médio <strong>de</strong> venda (R$/m2)2 - 1 138.628 - 33.327 75.332600 - 528 4002,610 - 2,350 2,820----ArgentinaIncorporações lançadasÁrea útil (m²)Unida<strong>de</strong>s*Preço médio <strong>de</strong> venda (R$/m2)ParanáIncorporações lançadasÁrea útil (m²)Unida<strong>de</strong>s*- 1 1- 59.711 44.879- 467 351- 4,275 4,2961 1 213.738 18.084 37.964227 323 495- -- -- -- -- -- -- -162


Semestre encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong>junho <strong>de</strong>Exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2009 2008 2008 2007 2006Preço médio <strong>de</strong> venda (R$/m2)2,783 2,294 2,870- -CearáIncorporações lançadasÁrea útil (m²)Unida<strong>de</strong>s*Preço médio <strong>de</strong> venda (R$/m2)1 -9.568 -155 -2,400 -- - -- - -- - -- - -PernambucoIncorporações lançadasÁrea útil (m²)Unida<strong>de</strong>s*Preço médio <strong>de</strong> venda (R$/m2)- 1 3- 18.435 47.451- 272 697- 2,349 2,259- -- -- -- -Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> NorteIncorporações lançadasÁrea útil (m²)Unida<strong>de</strong>s*Preço médio <strong>de</strong> venda (R$/m2)2 -38.742 -388 -2,970 -- - -- - -- - -- - -Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> SulIncorporações lançadasÁrea útil (m²)Unida<strong>de</strong>s*Preço médio <strong>de</strong> venda (R$/m2)BahiaIncorporações lançadasÁrea útil (m²)Unida<strong>de</strong>s*Preço médio <strong>de</strong> venda (R$/m2)2 6 12 726.514 73.477 155.702 114.440418 974 2.277 1.1692,830 2,928 3,050 2,603- 4 5 3- 87.799 129.623 198.844- 1.724 2.125 1.530- 3,617 3,245 3,058223.3502872,624----GoiásIncorporações lançadasÁrea útil (m²)Unida<strong>de</strong>s*Preço médio <strong>de</strong> venda (R$/m2)- -- -- -- -----232.1701772,787----Total23 51 88 77Incorporações lançadas36361.773 1.000.433 1.483.055 1.774.703Área útil (m²)832.2305.216 11.784 18.270 16.924Unida<strong>de</strong>s*7.8233,312 3,365 3,255 3,039 3,505Preço médio <strong>de</strong> venda (R$/m2)*Foram <strong>de</strong>sprezadas as unida<strong>de</strong>s objeto <strong>de</strong> permuta.Incorporação Resi<strong>de</strong>ncial Imobiliária163


Temos mais <strong>de</strong> 40 anos <strong>de</strong> experiência na incorporação <strong>de</strong> imóveis resi<strong>de</strong>nciais. Nos últimos 16anos, incorporamos 364 edifícios resi<strong>de</strong>nciais, representan<strong>do</strong> uma área útil total <strong>de</strong> 6,7 milhões <strong>de</strong>m 2 , <strong>do</strong>s quais em média, 68,6% pertencem à nossa companhia e o restante aos nossos parceiros.Nos últimos três anos, incorporamos 46.232 unida<strong>de</strong>s.Atualmente estamos atuan<strong>do</strong> em to<strong>do</strong>s os segmentos <strong>de</strong> incorporação <strong>de</strong> edifícios resi<strong>de</strong>nciais nasprincipais cida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> Brasil, mas com maior concentração nas cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> São Paulo e <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong>Janeiro. Nossos apartamentos <strong>de</strong>stinam-se principalmente aos clientes <strong>de</strong> alta renda e clientes <strong>de</strong>média-alta renda, o que geralmente inclui compra<strong>do</strong>res com renda anual mínima <strong>de</strong> R$178,0 milem São Paulo e R$140,0 mil no Rio <strong>de</strong> Janeiro. A área total <strong>do</strong>s nossos apartamentos novos varia<strong>de</strong> 30 a 800 m 2 , com uma área média total <strong>de</strong> 150 m 2 e um preço médio <strong>de</strong> venda <strong>de</strong>aproximadamente R$3,2 mil por metro quadra<strong>do</strong>. Nos segmentos <strong>de</strong> alta renda e média alta rendanão lançamos nenhum empreendimento com preço <strong>de</strong> venda espera<strong>do</strong> inferior a R$1,6 mil pormetro quadra<strong>do</strong>, em to<strong>do</strong>s os nossos merca<strong>do</strong>s <strong>de</strong> atuação (São Paulo, Rio <strong>de</strong> Janeiro, interior <strong>de</strong>São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Espírito Santo, Salva<strong>do</strong>r, entre outros). Nossosapartamentos são equipa<strong>do</strong>s com acessórios e materiais mo<strong>de</strong>rnos e da melhor qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong>fabricantes <strong>de</strong> marcas <strong>de</strong> renome. As áreas comuns incluem jardins e fontes projetadas porpaisagistas brasileiros famosos, além <strong>de</strong> itens <strong>de</strong> lazer, tais como piscinas, saunas, aca<strong>de</strong>mias,estacionamento para visitantes, espaços reserva<strong>do</strong>s para estacionamento, salões <strong>de</strong> recreação eplaygrounds.Além <strong>do</strong> nosso foco no segmento <strong>de</strong> alto padrão, formamos Parcerias: (i) em janeiro e fevereiro <strong>de</strong>2006, com a Agra Incorpora<strong>do</strong>ra e com a Mac Investimentos, respectivamente, empresas com se<strong>de</strong>em São Paulo e foco no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> negócios no segmento <strong>de</strong> médio alto padrão; e (ii) emabril <strong>de</strong> 2006, com a Plano&Plano Construções e Empreendimentos Ltda., empresa com se<strong>de</strong> emSão Paulo e com foco no segmento econômico. Tais Parcerias nos possibilitaram entrar nosegmento <strong>de</strong> médio alto padrão e no segmento econômico. Os apartamentos <strong>de</strong> médio alto padrão<strong>de</strong>stinam-se geralmente a compra<strong>do</strong>res com renda anual mínima <strong>de</strong> R$160,0 mil, possuemgeralmente 150 m 2 <strong>de</strong> área média total e preço médio <strong>de</strong> venda <strong>de</strong> R$480,0 mil. Os apartamentos<strong>do</strong> segmento econômico <strong>de</strong>stinam-se geralmente a compra<strong>do</strong>res com renda anual mínima <strong>de</strong>R$85,0 mil, possuem geralmente 60 m 2 <strong>de</strong> área média total e preço médio <strong>de</strong> venda <strong>de</strong> R$115,0mil.Em 10 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2006, estabelecemos uma parceria com a Goldfarb Incorporações eConstrução Ltda., com o objetivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver projetos no segmento econômico no Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong>São Paulo. Nesta mesma data, formamos uma Parceria com a Tecco Tecnologia e ConstruçõesLtda. (“Tecco”) e com a Latini e Bertoletti Planejamento e Desenvolvimento Imobiliário S/C Ltda.(“Latini”) para <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> projetos imobiliários em conjunto no esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro.Ainda em 2006, criamos a Living, nosso <strong>de</strong>partamento especializa<strong>do</strong> em média-baixa renda,marcan<strong>do</strong> nossa entrada no segmento econômico e super-econômico.Em 15 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2007, formamos uma Parceria com a SKR Engenharia Ltda (“SKR”), para<strong>de</strong>senvolver empreendimentos imobiliários em terrenos prospecta<strong>do</strong>s ou adquiri<strong>do</strong>s pela SKR.Em 6 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2007, constituímos uma Joint Venture com a Concima Empreendimentos eConstrução Ltda., forman<strong>do</strong> a Concima Participações Ltda., com o objetivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver projetosno segmento econômico, na Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo e no interior <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo. Em 12 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, adquirimos a participação <strong>de</strong>tida pela Concima Empreendimentos e ConstruçãoLtda. na Concima Participações Ltda., passan<strong>do</strong> a <strong>de</strong>ter 100% <strong>do</strong> capital social da ConcimaParticipações.164


Em 4 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2007, constituímos uma Joint Venture com a Cury Empreendimentos ImobiliáriosLtda., com o objetivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver projetos no segmento super-econômico, na regiãometropolitana <strong>de</strong> São Paulo.Ainda com vistas ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> empreendimentos no segmento econômico, em 2 <strong>de</strong>agosto <strong>de</strong> 2007, constituímos outra Parceria com a Tecco Tecnologia e Construções Ltda., com foco<strong>de</strong> atuação no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro.Em 21 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2007, constituímos uma joint venture com a Tecnum & CorporateEmpreendimentos Imobiliários Ltda. (“Tecnum”), visan<strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolver projetos nos segmentoseconômico e super-econômico nos Esta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro e São Paulo.Também em 21 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2007 constituímos uma parceria com a Construtora Santa IzabelLtda., com o objetivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver empreendimentos imobiliários na Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São José <strong>do</strong>sCampos, no interior <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo.No tocante a outras regiões <strong>do</strong> Brasil em que passamos a atuar, em 14 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2007,formamos uma parceria com a EBM Incorporações S.A., com o objetivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolverempreendimentos na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Goiânia, São Paulo, Salva<strong>do</strong>r, Brasília e Campinas e, em 15 <strong>de</strong>fevereiro <strong>de</strong> 2007, estabelecemos uma parceria com a Construtora Marquise S.A., com o objetivo<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver empreendimentos na Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fortaleza, Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Ceará.Em 17 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2007 formamos uma parceria com a empresa argentina Irsa Inversiones YRepresentaciones Sociedad Anonima, visan<strong>do</strong> a constituição <strong>de</strong> uma Joint Venture voltada ao<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> empreendimentos imobiliários resi<strong>de</strong>nciais na Argentina.Em 2 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008, formamos uma Parceria com Redil Empreendimentos e Participações S.A.(“Redil”), ten<strong>do</strong> a Construtora Lí<strong>de</strong>r Ltda. como interveniente, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> constituída para atuar nomerca<strong>do</strong> <strong>de</strong> incorporação imobiliária resi<strong>de</strong>ncial, em to<strong>do</strong>s os segmentos <strong>de</strong> renda, exclusivamenteno esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Minas Gerais e no Distrito Fe<strong>de</strong>ral.Em 16 julho <strong>de</strong> 2008, formamos uma Parceria com a Lucio Empreendimentos e Participações Ltda.(“Lucio”), visan<strong>do</strong> a constituição <strong>de</strong> uma joint venture, a Lucio Brazil Real Estate S.A. (“LucioBrazil”), <strong>de</strong>stinada à incorporação <strong>de</strong> empreendimentos resi<strong>de</strong>nciais em to<strong>do</strong>s os segmentos <strong>de</strong>renda e em to<strong>do</strong> o país, respeitadas as localida<strong>de</strong>s on<strong>de</strong> a Cyrela já possui exclusivida<strong>de</strong> com outroparceiro. O capital social da Lucio Brazil é distribuí<strong>do</strong> na proporção <strong>de</strong> 50% para cada um <strong>do</strong>ssócios, Cyrela e Lucio, sen<strong>do</strong> que a composição <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração será igualmentecompartilhada entre as duas companhias.Para mais informações sobre as nossas Parcerias, veja nesta seção “Nossas Ativida<strong>de</strong>s – Parcerias”na página 187 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Em geral somos proprietários <strong>de</strong> aproximadamente 70% das nossas incorporações, sen<strong>do</strong> os<strong>de</strong>mais 30% <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> investi<strong>do</strong>res e parceiros. Nas nossas atuais Parcerias, essespercentuais têm varia<strong>do</strong>. Para mais informações sobre as nossas Parcerias, veja nesta seção“Nossas Ativida<strong>de</strong>s – Eventos Recentes” e “Nossas Ativida<strong>de</strong>s – Parcerias”, nas páginas 159 e 187,respectivamente, <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, tínhamos os seguintes terrenos disponíveis em estoque para os nossospróximos projetos <strong>de</strong> incorporação:165


DescriçãoEsta<strong>do</strong>Área Útil(em m²)comPermutaLauriano Fernan<strong>de</strong>s São Paulo 69.440Jardim Guedala São Paulo 16.000Panamby São Paulo 90.802Vicolo / Amergim São Paulo 41.977Leopol<strong>do</strong> Couto São Paulo 20.846City Pq Morumbi São Paulo 105.363Mart Center São Paulo 226.812Cab - Previ Resi<strong>de</strong>ncial São Paulo 86.666Coopersucar São Paulo 101.129Caio Pra<strong>do</strong> São Paulo 69.359Raimun<strong>do</strong> Pereira Fase 1/2/3 São Paulo 27.467Dow Quimica São Paulo 69.456Luis Migliano São Paulo 21.520Adalberto Kemeny São Paulo 24.055Marina Crespi São Paulo 18.077Guaiauna São Paulo 24.036Rego Barros São Paulo 10.660Maria Curupaiti São Paulo 14.508Campo Limpo São Paulo 29.412Padre Lebert - FASE 1 São Paulo 18.077Padre Lebert - FASE 2 São Paulo 17.233O<strong>do</strong>rico Men<strong>de</strong>s São Paulo 34.419Parque São Lucas São Paulo 20.015Raposo São Paulo 41.547Kenkiti São Paulo 43.393Engelux Raposo São Paulo 28.805Maria Curupaiti II São Paulo 10.832Leais Paulistanos São Paulo 29.807Ourives Sergus São Paulo 33.176Pedrália São Paulo 17.748Colégio Pio XII São Paulo 127.926Santo Irineu - Ouvi<strong>do</strong>r Peleja São Paulo 12.658Praça Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Souza Fontes São Paulo 16.913Av. <strong>do</strong>s Remédios São Paulo 21.684Forma <strong>de</strong>CompraSemPermutaComPermutaComPermutaSemPermutaSemPermutaComPermutaComPermutaSemPermutaSemPermutaSemPermutaComPermutaSemPermutaComPermutaSemPermutaSemPermutaSemPermutaSemPermutaComPermutaSemPermutaComPermutaComPermutaSemPermutaSemPermutaSemPermutaComPermutaComPermutaSemPermutaSemPermutaSemPermutaSemPermutaSemPermutaSemPermutaCompermutaSemPermutaData <strong>de</strong>AquisiçãoValor <strong>do</strong>Terreno (1)(em R$mil)LançamentoPlaneja<strong>do</strong>/Efetua<strong>do</strong><strong>de</strong>z-02 7.215 jun-10jan-03 2.857 jun-10ago-04 9.853 jun-10jan-05 6.054 jun-10<strong>de</strong>z-05 39.224 jan-10jan-06 23.266 set-09fev-06 82.006 jan-10mar-06 56.109 out-09jun-06 37.370 <strong>de</strong>z-10set-06 14.219 jan-10out-06 5.188 jul-09out-06 8.064 <strong>de</strong>z-10<strong>de</strong>z-06 5.504 <strong>de</strong>z-09<strong>de</strong>z-06 4.426 jan-10fev-07 4.057 <strong>de</strong>z-10mar-07 3.975 jan-10abr-07 2.070 jun-10abr-07 2.930 out-09mai-07 6.559 ago-09mai-07 387 jul-09mai-07 387 <strong>de</strong>z-09jun-07 - jan-10jun-07 3.721 jan-10ago-07 258 jun-10set-07 - jan-10nov-07 258 set-09jan-08 4.041 jul-09abr-08 24.521 jan-10abr-08 4.719 jul-09mai-08 3.477 out-09mai-08 30.153 jan-10jun-08 12.503 nov-09jun-08 - mai-10jun-08 - jan-10166


DescriçãoEsta<strong>do</strong>Área Útil(em m²)comPermutaPires <strong>do</strong> Rio - São Miguel São Paulo 26.740Cônego Manoel Vaz São Paulo 10.160Almirante Brasil (Barra <strong>do</strong> Turvo) São Paulo 6.594Arno (Coronel Rodrigues Pereira) São Paulo 49.069Francisco Marcon<strong>de</strong>s - Morumbi (Vila Andra<strong>de</strong>) São Paulo 10.848Vital Brasil São Paulo 10.980Luis Antonio <strong>do</strong>s Santos São Paulo 13.243Mariano Pamplona São Paulo 300.050Catumbi São Paulo 47.840Forma <strong>de</strong>CompraCompermutaSemPermutaCompermutaSemPermutaCompermutaCompermutaSemPermutaCompermutaSemPermutaData <strong>de</strong>AquisiçãoValor <strong>do</strong>Terreno (1)(em R$mil)LançamentoPlaneja<strong>do</strong>/Efetua<strong>do</strong>jun-08 4.834 jun-10jul-08 2.536 jun-10jul-08 6.958 ago-09ago-08 36.452 jun-10set-08 2.797 jun-10set-08 - mar-10set-08 10.197 jul-09out-08 129.250 jun-10<strong>de</strong>z-08 6.288 jun-10Total São Paulo 43 2.017.344 - - 604.683 -Paulo Di Favari SP Interior 17.472Cometa / Aurum SP Interior 19.903Vero Guarulhos Fase II SP Interior 25.996Ernestina Pelosini SP Interior 12.320Cotolengo SP Interior 192.000Vero Vila Galvão - São Daniel SP Interior 11.624Henriqueta Men<strong>de</strong>s Guerra SP Interior 183.021Forest Hill SP Interior 13.674Hípica SP Interior 6.892Fatto Guarulhos - Faria Lima SP Interior 31.002Filomena Bitolo SP Interior 17.118Ferraz <strong>de</strong> Vasconcelos - Remanescentes SP Interior 51.229Guarulhos SP Interior 114.450Dom Jaime <strong>de</strong> Barros SP Interior 30.490Dom Paulo - PUC SP Interior 79.200Tognato SP Interior 56.588Russi SP Interior 34.169Hermantino Coelho SP Interior 17.285Galeria Carvalhinho SP Interior 18.880São Miguel - Parreira Brava SP Interior 31.388Fatto Granja Viana(Magnólia) SP Interior 21.095Itirapina SP Interior 23.190Cupim SP Interior 11.930Mogi - Alumigon SP Interior 65.967Caramuru SP Interior 9.552ComPermutaSemPermutaSemPermutaComPermutaSemPermutaSemPermutaComPermutaComPermutaComPermutaComPermutaComPermutaSemPermutaSemPermutaSemPermutaComPermutaComPermutaComPermutaSemPermutaComPermutaComPermutaSemPermutaComPermutaComPermutaComPermutaSemPermutaset-06 3.238 <strong>de</strong>z-09out-06 3.075 jan-10out-06 3.183 jan-10out-06 4 nov-09mar-07 18.192 jun-10mar-07 270 jan-10abr-07 29.942 jun-10abr-07 6.878 jul-09abr-07 724 out-09jun-07 1.781 nov-09jun-07 11.261 jan-10jul-07 - ago-09jul-07 8.848 set-09jul-07 15.654 jan-10jul-07 24.084 nov-09jul-07 14.277 jan-10set-07 - jun-10set-07 - <strong>de</strong>z-09set-07 3 jan-10out-07 329 <strong>de</strong>z-09out-07 6 jun-10nov-07 11.418 jun-10nov-07 750 jun-10set-07 19.343 jan-10nov-07 - jun-10167


DescriçãoEsta<strong>do</strong>Área Útil(em m²)comPermutaDe maio SP Interior 16.204Ribeirão (Campos Eliseos) SP Interior 10.549Hartmann SP Interior 25.344Barra Una SP Interior 28.739Dom Pedro ll SP Interior 40.821Tamboré Office - FASE 1 SP Interior 15.971Tamboré Office - FASE 2 SP Interior 16.179Tamboré Office - FASE 3 SP Interior 14.374Castelinho (Paulínia) SP Interior 97.600Charles Diamond SP Interior 35.668Gornati SP Interior 80.013Av São Paulo SP Interior 24.347Alto da Ponte SP Interior 56.828Uva Niágara SP Interior 25.744Itaqua SP Interior 22.468Jacareí SP Interior 25.582Passarin SP Interior 62.940Forma <strong>de</strong>CompraSemPermutaSemPermutaSemPermutaComPermutaCompermutaCompermutaCompermutaCompermutaCompermutaCompermutaCompermutaCompermutaCompermutaSemPermutaCompermutaCompermutaCompermutaData <strong>de</strong>AquisiçãoValor <strong>do</strong>Terreno (1)(em R$mil)LançamentoPlaneja<strong>do</strong>/Efetua<strong>do</strong><strong>de</strong>z-07 1.124 <strong>de</strong>z-09<strong>de</strong>z-07 - jan-10<strong>de</strong>z-07 6.559 jul-09<strong>de</strong>z-07 30.399 <strong>de</strong>z-10jan-08 8.467 jan-10fev-08 22.211 <strong>de</strong>z-09fev-08 22.211 <strong>de</strong>z-09fev-08 22.211 <strong>de</strong>z-09fev-08 15.624 jun-10abr-08 4.790 <strong>de</strong>z-09mai-08 35.064 out-09mai-08 152 jun-10jun-08 12.589 out-09jul-08 3.220 nov-09ago-08 - <strong>de</strong>z-09ago-08 6.991 <strong>de</strong>z-09ago-08 18.669 jan-10Total São Paulo Interior 42 1.695.802 - - 383.544Saint BarthCentro Metropolitano - 1 e 2Gleba FAméricas Lote 4Gleba E e FRio 2 - Fun<strong>do</strong>s (Cida<strong>de</strong> Jardim)Rio 2 - Fun<strong>do</strong>s (remanescente)Rodrigues CaldasAnasaEstrada <strong>do</strong>s Ban<strong>de</strong>irantes IICampo Gran<strong>de</strong> (Magik)Belford RoxoPedreiraAlameda (São Boaventura)Santa Rosa <strong>do</strong> ViterboMacembu / MapendiEstrada <strong>do</strong> CamorinRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>Janeiro28.7851.611.480973.47730.24641.92675.289704.55612.40123.7349.642263.6435.609193.71525.61216.22838.17927.042ComPermutaComPermutaComPermutaComPermutaComPermutaComPermutaComPermutaComPermutaComPermutaComPermutaComPermutaComPermutaComPermutaComPermutaSemPermutaSemPermutaSemPermutanov-04 - <strong>de</strong>z-10jul-05 8.706 jul-09jul-05 3.779 jul-10jul-05 13.565 nov-10jul-05 1.853 set-09<strong>de</strong>z-05 - jan-10<strong>de</strong>z-05 8.062 <strong>de</strong>z-09jan-07 2.833 <strong>de</strong>z-10fev-07 22.338 <strong>de</strong>z-09jun-07 3.576 jun-10ago-07 28.121 jul-10ago-07 - mar-10nov-07 50.540 nov-10<strong>de</strong>z-07 4.503 fev-10<strong>de</strong>z-07 6.056 out-10jan-08 2.440 ago-10mar-08 5.250 set-10168


DescriçãoRio CamposMiguel CoutoEstrada <strong>do</strong>s Ban<strong>de</strong>irantes, 7227Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> SepetibaPCV Resi<strong>de</strong>ncial Campos - Nilo PeçanhaEstrada <strong>do</strong> MendanhaReserva Pen<strong>do</strong>tibaQuintino Bocaiúva - CharitasSão CristóvãoPenínsula - Q. 9 lote 1Península - Q. 9 lotes 8 a 11Península - Q. 9 lotes 3 / 6 e 7Nelson Man<strong>de</strong>la - MetrôMonte SantoMarquês <strong>de</strong> ValençaJardim BotânicoChapeuzinho VermelhoEsta<strong>do</strong>Rio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroÁrea Útil(em m²)comPermuta42.5689.65923.9416.96051.97122.87720.86512.03822.3599.09155.60544.3757.05015.3367.2531.06311.900Forma <strong>de</strong>CompraCompermutaCompermutaCompermutaSemPermutaCompermutaCompermutaCompermutaCompermutaCompermutaCompermutaCompermutaCompermutaSemPermutaCompermutaCompermutaSemPermutaCompermutaData <strong>de</strong>AquisiçãoValor <strong>do</strong>Terreno (1)(em R$mil)LançamentoPlaneja<strong>do</strong>/Efetua<strong>do</strong>abr-08 12.975 jul-10abr-08 2.844 <strong>de</strong>z-10abr-08 11.200 jun-10mai-08 1.746 out-09mai-08 15.449 set-10jun-08 3.291 out-09jun-08jan-10jun-08 8.663 out-10jun-08 5.394 mar-10jul-08 6.117 jul-10jul-08 38.790 ago-10jul-08 30.685 jul-11jul-08 3.403 ago-10out-08 1.802 <strong>de</strong>z-10nov-08 5.001 jun-10nov-08 6.554 mai-10<strong>de</strong>z-08 34.174 nov-09Total Rio <strong>de</strong> Janeiro 34 4.446.473 - - 349.710Barro VermelhoFinamoreBR101(San Carlo)Marca CaféVillagio ManguinhosEspíritoSantoEspíritoSantoEspíritoSantoEspíritoSantoEspíritoSanto7.36843.72168.06941.40477.816ComPermutaComPermutaSemPermutaCompermutaSemPermutaset-07 2.817 ago-09out-07 49.625 jun-10nov-07 15.339 ago-09jan-08 17.604 <strong>de</strong>z-09jun-08 19.767 jun-10Total Espírito Santo 5 238.379 - - 105.153EstaleiroCaravelasLitvinTumeleiro SertórioCristovão Schnei<strong>de</strong>rMerlinAnita Garibaldi - Libero BadaróIvo UghiniMassas CoroaSilos - CCGLAry Tarrago Con<strong>de</strong>Rio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> SulRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> SulRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> SulRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> SulRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> SulRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> SulRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> SulRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> SulRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> SulRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> SulRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> Sul53.56110.18127.57213.6316.06927.49913.34885.27219.122178.14022.408ComPermutaComPermutaComPermutaComPermutaComPermutaComPermutaComPermutaSemPermutaSemPermutaComPermutaComPermuta<strong>de</strong>z-06 - jan-10jun-07 - jun-10jun-07 - ago-09ago-07 - nov-09ago-07 - set-09out-07 19.343 set-09out-07 - ago-09nov-07 - jul-10nov-07 6.198 jan-10<strong>de</strong>z-07 - mar-10<strong>de</strong>z-07 - jan-10Otto Plaza Rio Gran<strong>de</strong> 14.726 Com <strong>de</strong>z-07 - jan-10169


DescriçãoEsta<strong>do</strong><strong>do</strong> SulÁrea Útil(em m²)comPermutaForma <strong>de</strong>CompraPermutaData <strong>de</strong>AquisiçãoValor <strong>do</strong>Terreno (1)(em R$mil)LançamentoPlaneja<strong>do</strong>/Efetua<strong>do</strong>JariMarcílio DiasReolon Caxias <strong>do</strong> SulSeminário Gravataí - RS CASAS E PRÉDIOSCanoas ConcórdiaSeminário Gravataí - RS MALLSotero <strong>do</strong>s ReisNH Pedro AdamsRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> SulRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> SulRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> SulRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> SulRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> SulRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> SulRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> SulRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> Sul7.0178.66230.780190.73639.07411.59810.8007.157ComPermutaCompermutaCompermutaCompermutaCompermutaCompermutaCompermutaCompermuta<strong>de</strong>z-07 - jan-10fev-08 - jan-10abr-08 - jan-10mai-08 - mai-10mai-08 - jun-10mai-08mai-10ago-08 1.514 jan-10jan-09 1.128 jan-10Total Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul 20 777.351 - - 28.183Rosita Bahia 19.609Trece Médico Bahia 21.978Orissio Bahia 300.403Bahia Marina Bahia 13.481JCPM - Fase 2 viab 1/3 Bahia 14.314Chiachiaretta Bahia 63.409Deil Bahia 60.272Imbui 03 (marback) Bahia 27.567Severino Bahia 39.631Gráfico Abrantes Bahia 42.165JG Lauro <strong>de</strong> Freitas Bahia 25.211SemPermutaSemPermutaComPermutaCompermutaCompermutaCompermutaCompermutaCompermutaCompermutaCompermutaCompermutaout-07 996 jun-10out-07 2.497 jan-10<strong>de</strong>z-07 164.899 jan-10mar-08 19.064 jan-10abr-08nov-09jun-08 5.511 ago-09jun-08 29.294 jan-10jul-08 5.370 nov-09nov-08 3.810 jan-10nov-08 2.227 jan-10jan-09 1.430 nov-09Total Bahia 11 628.040 - - 235.099Frei Cirilo Ceará 9.484Porto das Dunas Ceará 250.000SemPermutaSemPermutanov-07 1.271 nov-09fev-08 17.359 jun-10Total Ceará 2 259.484 - - 18.629AquacenterJosé DiasAlexandre CabralAbel CabralNatal CotoveloLeonar<strong>do</strong>Fazenda São JoãoAreia Preta JuanRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> NorteRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> NorteRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> NorteRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> NorteRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> NorteRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> NorteRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> NorteRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> Norte120.02760.44087.76524.17624.1867.427200.0008.755ComPermutaComPermutaSemPermutaComPermutaSemPermutaCompermutaSemPermutaSemPermutajul-07 14.201 jan-10set-07 - jun-10<strong>de</strong>z-07 13.684 jan-10<strong>de</strong>z-07 - abr-10<strong>de</strong>z-07 14.857 mai-10fev-08 8.274 out-09mar-08 22.710 jul-10mar-08 3.635 mai-10Total Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Norte 8 532.776 - - 77.360Caballito Buenos Aires 29.955Compermutajul-08 23.284 jan-10170


DescriçãoEsta<strong>do</strong>Área Útil(em m²)comPermutaForma <strong>de</strong>CompraData <strong>de</strong>AquisiçãoValor <strong>do</strong>Terreno (1)(em R$mil)Total Argentina 1 29.955 - - 23.284Boto Amazonas 27.749Sadia Amazonas 43.708Riviera II Amazonas 122.400Ephigênio Salles Amazonas 28.606Jacira Reis Amazonas 47.518SemPermutaSemPermutaCompermutaCompermutaCompermutaLançamentoPlaneja<strong>do</strong>/Efetua<strong>do</strong>out-07 - set-09out-07 9.750 set-09jun-08 28.126 jan-10jun-08 6.425 jan-10jun-08 7.476 ago-09Total Amazonas 5 269.980 - - 51.777GRAND LIDER OLYMPUS Minas Gerais 21.852Alto da Serra Minas Gerais 11.141ComPermutaCompermutafev-06 - mai-10abr-08 5.349 out-09Total Minas Gerais 2 32.993 - - 5.349Sitio São Benedito (TOTAL) Maranhão 129.992Rio Anil Maranhão 17.546SemPermutaSemPermutamai-07 20.726 jan-10mai-07 - set-09Total Maranhão 2 147.538 - - 20.726Japonesa Pará 36.969Jacob (Belém) Pará 37.332Ecopark Home Resort Pará 35.650CompermutaCompermutaSemPermutaabr-08 13.979 <strong>de</strong>z-09ago-08 5.065 set-09<strong>de</strong>z-08 2.365 out-09Total Pará 3 109.952 - - 21.409Santa Quitéria Paraná 9.887Compermutajun-09Total Paraná 1 9.887 - - -Paiol Pernambuco 161.588Bacardi Pernambuco 286.000Guadalupe Pernambuco 180.000CompermutaCompermutaSemPermutajan-10jun-08 7.181 jan-10jun-08 - mai-10jun-08 5.490 jul-10Total Pernambuco 3 627.588 - - 12.671Gameleira Alagoas 88.000Compermutamai-08 37.011 jan-10Total Alagoas 1 88.000 - - 37.011Total CBR + Living 183 11.911.541 - - 1.974.588(1)Valor histórico contrata<strong>do</strong> <strong>de</strong> aquisição <strong>do</strong> terreno, incluin<strong>do</strong> participação <strong>de</strong> sócios no projeto.As ativida<strong>de</strong>s envolvidas na incorporação <strong>do</strong>s nossos edifícios resi<strong>de</strong>nciais são: (i) aquisição <strong>do</strong>terreno; (ii) planejamento da incorporação; (iii) obtenção <strong>de</strong> licenças, alvarás e aprovaçõesgovernamentais necessárias; e (iv) comercialização e venda <strong>de</strong> novos empreendimentos e início dasobras. Normalmente, iniciamos as obras entre seis e 12 meses após o lançamento <strong>de</strong> um novoempreendimento, sen<strong>do</strong> as obras em geral concluídas em aproximadamente 24 meses. A<strong>do</strong>tamos apolítica <strong>de</strong> somente iniciar a construção <strong>de</strong>pois da venda <strong>de</strong>, pelo menos, 30,0% das unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>um projeto.No passa<strong>do</strong>, também incorporamos edifícios <strong>de</strong> flats (apartamentos que incluem a prestação <strong>de</strong>serviços). Entre 1988 e 1990, incorporamos três edifícios <strong>de</strong> flats em São Paulo. Depois <strong>de</strong> umperío<strong>do</strong> <strong>de</strong> crise <strong>de</strong> excesso <strong>de</strong> oferta neste merca<strong>do</strong>, ocorrida entre 1990 e 1995, <strong>de</strong>cidimos voltara atuar neste merca<strong>do</strong> e incorporamos mais 12 edifícios <strong>de</strong> flats entre 1995 e 2000 na região da171


Gran<strong>de</strong> São Paulo e Campinas. Em 1999, também incorporamos <strong>do</strong>is edifícios resi<strong>de</strong>nciais long stayem São Paulo, apartamentos especialmente equipa<strong>do</strong>s para aluguéis <strong>de</strong> longo prazo. Em 30 <strong>de</strong>junho <strong>de</strong> 2009, havíamos vendi<strong>do</strong> 98,7% das nossas unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> flat e tínhamos 51 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>flats em nossa carteira <strong>de</strong> locações. O merca<strong>do</strong> para flats e edifícios resi<strong>de</strong>nciais long stay não temse mostra<strong>do</strong> atraente no <strong>de</strong>correr <strong>do</strong>s últimos quatro anos, principalmente em razão <strong>do</strong> excesso <strong>de</strong>oferta.Em 2003, passamos a investir na incorporação <strong>de</strong> loteamentos resi<strong>de</strong>nciais <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s à classemédia, localiza<strong>do</strong>s nos arre<strong>do</strong>res das regiões metropolitanas, próximos a gran<strong>de</strong>s ro<strong>do</strong>vias <strong>de</strong>acesso a São Paulo, em parceria com incorpora<strong>do</strong>ras especializadas neste segmento <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>.Nosso objetivo nestes empreendimentos consiste, em primeiro lugar, em adquirir experiência nestesegmento. Po<strong>de</strong>remos vir a aumentar as nossas ativida<strong>de</strong>s diretas neste segmento no futuro. Até30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, havíamos realiza<strong>do</strong> seis lançamentos neste segmento, sen<strong>do</strong> quatro em SãoPaulo com 40,5% vendi<strong>do</strong>s, um no Rio <strong>de</strong> Janeiro com 83,0% das unida<strong>de</strong>s vendidas e um no RioGran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul, com 84,4% das unida<strong>de</strong>s vendidas.Acreditamos que a <strong>de</strong>manda por loteamentos resi<strong>de</strong>nciais está aumentan<strong>do</strong> em São Paulo,principalmente em razão <strong>do</strong> eleva<strong>do</strong> crescimento populacional, alta <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong>mográfica emáreas urbanas, mudanças na regulamentação <strong>de</strong> uso <strong>do</strong> solo (que ten<strong>de</strong>m a restringir cada vezmais a ocupação <strong>do</strong>s centros urbanos) e da <strong>de</strong>terioração da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida em função <strong>de</strong>violência, ruí<strong>do</strong>, poluição e trânsito. As estradas existentes, que eram obstáculos para os primeirosempreendimentos neste segmento, foram melhoradas e foram construídas novas vias, como o AnelViário ao re<strong>do</strong>r da região metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, o que torna mais fácil e ágil a viagem <strong>de</strong> idae volta aos arre<strong>do</strong>res das regiões metropolitanas. O <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico (internet <strong>de</strong>banda larga, por exemplo) e o <strong>de</strong>senvolvimento da infra-estrutura nos arre<strong>do</strong>res das regiõesmetropolitanas (tais como boas escolas particulares e supermerca<strong>do</strong>s) também reduziram as<strong>de</strong>svantagens <strong>de</strong> morar longe <strong>do</strong>s centros urbanos. Este segmento também se beneficia <strong>do</strong> fato <strong>de</strong>que alterações nas normas <strong>de</strong> zoneamento restringiram a construção <strong>de</strong> edifícios em certas zonasresi<strong>de</strong>nciais urbanas.Em agosto <strong>de</strong> 2004, lançamos um loteamento resi<strong>de</strong>ncial (Reserva Fazenda Imperial), compostopor 207 unida<strong>de</strong>s com área média <strong>de</strong> 1.300 m 2 por lote e preço médio <strong>de</strong> R$75,0 por metroquadra<strong>do</strong>. Em 31 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2006, encerramos a Parceria que tínhamos neste empreendimento,sen<strong>do</strong> que recebemos o valor investi<strong>do</strong>, corrigi<strong>do</strong> pelo CDI, no montante <strong>de</strong> R$1,3 milhão, em 18parcelas mensais a partir da data <strong>de</strong> rescisão <strong>de</strong>ste contrato. Nós esperamos lançar um novoloteamento resi<strong>de</strong>ncial entre setembro e <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2009, cujas vendas serão intermediadas porcorretores locais in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes.Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, tínhamos áreas para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> sete loteamentos resi<strong>de</strong>nciaisem parceria com outras incorpora<strong>do</strong>ras, representan<strong>do</strong> um total <strong>de</strong> área útil <strong>de</strong> 3,2 milhões <strong>de</strong> m²,<strong>do</strong>s quais 36% pertencem a nossa Companhia.Não fazemos investimentos em dinheiro no segmento <strong>de</strong> lotes resi<strong>de</strong>nciais; a aquisição da área sedá no formato <strong>de</strong> parceria, pela qual o proprietário da área recebe um percentual <strong>do</strong> VGV apura<strong>do</strong>na venda <strong>do</strong>s lotes, pago conforme o fluxo <strong>de</strong> recebimentos. Desenvolvemos os projetos,aprovações e implantamos a infra-estrutura básica <strong>do</strong> loteamento e fazemos Parcerias com outrasincorpora<strong>do</strong>ras para cada projeto, com o fim <strong>de</strong> combinar nosso know-how na incorporação <strong>de</strong>projetos <strong>de</strong> alto padrão com a experiência <strong>do</strong>s nossos parceiros neste segmento. A construção dasresidências <strong>de</strong> cada lote é feita pelos compra<strong>do</strong>res das unida<strong>de</strong>s.Incorporação e Venda <strong>de</strong> Salas em Edifícios Comerciais172


Também incorporamos e ven<strong>de</strong>mos salas em edifícios comerciais nos últimos 40 anos. Nos últimos10 anos, incorporamos 20 edifícios comerciais, representan<strong>do</strong> uma área total <strong>de</strong> 98.778m². Otamanho <strong>de</strong>stas salas varia entre 30m² a 250m², em São Paulo, e 35m² a 92m², no Rio <strong>de</strong> Janeiro.As unida<strong>de</strong>s que incorporamos até o presente foram vendidas a usuários ou a investi<strong>do</strong>resinteressa<strong>do</strong>s em alugá-las. Nossos esforços <strong>de</strong> venda em relação a tais salas em edifícioscomerciais são similares aos <strong>de</strong>dica<strong>do</strong>s aos edifícios resi<strong>de</strong>nciais.A tabela abaixo apresenta os edifícios comerciais que incorporamos nos últimos <strong>de</strong>z anos, bemcomo sua área total, data <strong>de</strong> entrega, preço médio e porcentagem <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s vendidas:Preço Médio<strong>de</strong> Venda(Em R$/m²)EdifícioÁrea Total(Em m²)EntregaFirst Office Flat 6.556 Jan-2000 2.645 100Intl Tra<strong>de</strong> Center 7.706 Ago-2000 2.737 100Concept 5.129 Jul-2000 2.482 100SP Business 7.025 Ago-2000 2.237 100Praia <strong>de</strong> Belas Prime Office 9.341 Dez-2010 5.597 100Península Office 9.363 Dez-2010 4.977 100Villa Lobos Office Park 48.951 Ago-2010 4.122 100Escritórios Paulista 6.961 Out-2011 6.134 100Escritórios Europa 9.839 Nov-2009 5.641 100Barra Prime Office 2.991 Jun-2011 16.231 97Peninsula Office 9.363 Dez-2010 4.977 100Salva<strong>do</strong>r Shop Business - Fase1 26.067 Jun-2011 4.180 91Urban Concept Offices 22.280 Mar-2011 4.752 91America Centro Empresarial 9.879 Mar-2010 3.625 94Escritórios Santana 9.016 Jun-2011 5.920 87Novamerica Office Park 32.979 Mar-2012 5.917 75Le Mon<strong>de</strong> Ofice Life - Nova Iguaçu 9.309 Dez-2011 5.917 55Prestação <strong>de</strong> ServiçosUnida<strong>de</strong>sVendidas(Em %)As nossas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços incluem a corretagem <strong>de</strong> imóveis, a administração <strong>de</strong>nossas construções e a administração da carteira <strong>de</strong> recebíveis <strong>de</strong> algumas <strong>de</strong> nossas parcerias. Até31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, também prestávamos serviços <strong>de</strong> administração <strong>de</strong> edifícios comerciais,através da BRC, uma das nossas subsidiárias. Após a Cisão Parcial, to<strong>do</strong>s os serviços relativos àadministração <strong>de</strong> edifícios comerciais foram transferi<strong>do</strong>s à CCP, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> que, atualmente, a BRCapenas presta serviços <strong>de</strong> administração <strong>de</strong> edifícios comerciais à CCP, celebran<strong>do</strong> contratos combase em condições praticadas usualmente no merca<strong>do</strong>.A BRC foi constituída com o objetivo <strong>de</strong> prestar serviços <strong>de</strong> excelência em operação e administração<strong>de</strong> empreendimentos <strong>do</strong> segmento <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s lajes corporativas <strong>de</strong> alto padrão, equipadas comsistemas <strong>de</strong> elevada complexida<strong>de</strong> tecnológica. A BRC é filiada à Building Owners and ManagersAssociation - BOMA, instituição com se<strong>de</strong> nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América que congrega milhares <strong>de</strong>associa<strong>do</strong>s e edifícios em to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>, manten<strong>do</strong>-se atualizada em relação às novida<strong>de</strong>s maisrelevantes no segmento <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s lajes corporativas, seja no aspecto tecnológico <strong>de</strong> infraestrutura,seja no aspecto imobiliário globaliza<strong>do</strong>.Há aproximadamente seis anos, a BRC, atenta à fragilida<strong>de</strong> e à ausência <strong>de</strong> evolução no segmento<strong>de</strong> administração <strong>de</strong> con<strong>do</strong>mínio e proprieda<strong>de</strong>s, criou a marca “Facilities” como uma oportunida<strong>de</strong><strong>de</strong> inovar, abarcar novas tendências em produtos imobiliários, agregar valor a estes produtos eaten<strong>de</strong>r as <strong>de</strong>mandas <strong>de</strong> um público que espera cada vez mais serviços amplian<strong>do</strong> e personalizan<strong>do</strong>173


o seu estilo <strong>de</strong> morar. Oferecen<strong>do</strong> um conceito inova<strong>do</strong>r e pioneiro na gestão <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong>s eserviços, a marca “Facilities” mantém internamente a inteligência <strong>do</strong>s processos buscan<strong>do</strong> junto aterceiros, meios físicos para operacionalizar os empreendimentos sob sua gestão, para umaatuação específica, baseada em um know-how que agregue valor tanto para quem mora quantopara quem investe. A marca “Facilities” veio preencher a lacuna entre o con<strong>do</strong>mínio resi<strong>de</strong>ncialtradicional e os empreendimentos tipo flats,com ban<strong>de</strong>ira hoteleira. Os serviços “Facilities” sãoofereci<strong>do</strong>s exclusivamente aos produtos Cyrela, factíveis <strong>de</strong> serem implanta<strong>do</strong>s.Até 11 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007, prestávamos serviços aos três shopping centers <strong>do</strong>s quais <strong>de</strong>tínhamosparticipação, por meio da BRX, nossa antiga subsidiária que foi transferida à CCP após nossa CisãoParcial.Ativida<strong>de</strong>sUma das nossas forças competitivas chave é nosso projeto <strong>de</strong> administração integra<strong>do</strong>, o qual nospermite administrar e controlar todas as etapas <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> incorporação. Nossas ativida<strong>de</strong>sincluem i<strong>de</strong>ntificação, avaliação e compra <strong>de</strong> terrenos, planejamento da incorporação, obtenção <strong>de</strong>licenças, alvarás e aprovações governamentais, <strong>de</strong>senho <strong>do</strong> projeto, comercialização e venda <strong>do</strong>simóveis, construção <strong>do</strong> empreendimento e prestação <strong>de</strong> serviços antes, durante e após a venda aosclientes. Além disso, também prestamos serviços, tais como os <strong>de</strong> administração <strong>de</strong> edifícios.As etapas <strong>do</strong> nosso processo <strong>de</strong> incorporação estão resumidas no diagrama abaixo:Aquisição <strong>de</strong> TerrenosComo a aquisição <strong>de</strong> terrenos a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s e <strong>de</strong>seja<strong>do</strong>s é fundamental para a lucrativida<strong>de</strong> dasnossas incorporações, enfatizamos o nosso processo <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> terrenos, ten<strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>procedimentos rigorosos para <strong>de</strong>terminar a conveniência <strong>do</strong>s terrenos a serem adquiri<strong>do</strong>s paraincorporação.Propostas <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> terrenos são freqüentemente recebidas <strong>de</strong> agentes imobiliários,especializa<strong>do</strong>s na venda <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s parcelas <strong>de</strong> terrenos, <strong>de</strong> proprietários <strong>de</strong> terrenos interessa<strong>do</strong>sem ter um sócio experiente e capacita<strong>do</strong> em incorporação imobiliária ou <strong>de</strong> outras entida<strong>de</strong>s que<strong>de</strong>senvolvem ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> incorporação imobiliária. As pesquisas conduzidas por nossos próprioscorretores também levam ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> propostas internas para a aquisição <strong>de</strong> terrenos.Nossa análise para a aquisição <strong>de</strong> terreno inclui a revisão <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s técnicos, merca<strong>do</strong>lógicos efinanceiros. Em primeiro lugar, verificamos se a área <strong>do</strong> terreno aten<strong>de</strong> às especificações mínimassatisfatórias para o tipo <strong>de</strong> projeto que empreen<strong>de</strong>mos, se fica situa<strong>do</strong> em região nobre, acessível ànecessária infra-estrutura, e se topograficamente se presta à incorporação habitacional. Além disso,empregamos pesquisa <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> acerca <strong>de</strong> compra<strong>do</strong>res em potencial, incorpora<strong>do</strong>ras locais daregião, características comuns <strong>de</strong> empreendimentos da vizinhança, oferta e <strong>de</strong>manda <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>relevante e renda média e perfil das pessoas na região. Cada aquisição <strong>de</strong> terreno em potencialtambém está sujeita a análise financeira, com o fim <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar se a incorporação propostaaten<strong>de</strong>rá aos nossos critérios <strong>de</strong> retorno sobre o capital investi<strong>do</strong>.Fatores adicionais que levamos em conta na seleção <strong>de</strong> terrenos para incorporação incluem apossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> obtenção <strong>de</strong> todas as licenças e <strong>de</strong>mais aprovações regulatórias necessárias ao<strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> projeto. Na maioria <strong>do</strong>s casos, a aquisição <strong>de</strong> terrenos é garantida por um174


pagamento inicial. O sal<strong>do</strong> remanescente <strong>do</strong> preço <strong>de</strong> venda <strong>do</strong> terreno é quita<strong>do</strong> posteriormente àobtenção <strong>de</strong> todas as licenças e <strong>de</strong>mais aprovações regulatórias necessárias ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong>projeto. Nossa obrigação <strong>de</strong> efetivar a aquisição <strong>do</strong> terreno geralmente está condicionada àobtenção <strong>de</strong> licenças e aprovações regulatórias necessárias antes <strong>do</strong> fechamento <strong>do</strong> negócio. Emgeral, o <strong>de</strong>pósito previsto no contrato e os custos <strong>de</strong> pré-incorporação não são recupera<strong>do</strong>s casotodas as aprovações não sejam obtidas e a aquisição não seja consumada. Cada <strong>de</strong>cisão quanto àaquisição <strong>de</strong> um terreno é analisada e aprovada por um comitê interno que se reúnesemanalmente, sen<strong>do</strong> composto pelo nosso Diretor Presi<strong>de</strong>nte e representantes <strong>de</strong> nossos<strong>de</strong>partamentos <strong>de</strong> Engenharia, Financeiro, Vendas, Comercial e Incorporação.O financiamento <strong>do</strong> preço <strong>de</strong> compra para aquisição <strong>de</strong> um terreno ou <strong>de</strong> parte <strong>de</strong> um terreno emgeral é feito por meio da concessão ao ven<strong>de</strong><strong>do</strong>r <strong>do</strong> terreno <strong>de</strong> certo número das unida<strong>de</strong>s a seremconstruídas no terreno, ou <strong>de</strong> um percentual <strong>do</strong> produto da venda das unida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>empreendimento. Dessa forma, reduzimos nossos investimentos à vista e aumentamos nossastaxas <strong>de</strong> retorno. Esta estratégia nos possibilitou ter acesso a um número maior <strong>de</strong> projetos aomesmo tempo. Quan<strong>do</strong> não temos êxito com esta estratégia, ou com o fim <strong>de</strong> obter melhorescondições ou preços, também adquirimos terrenos à vista, sozinhos ou em parceria com outrasincorpora<strong>do</strong>ras e construtoras. Isso é mais freqüente quan<strong>do</strong> o terreno fica situa<strong>do</strong> em regiõeson<strong>de</strong> há excesso <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda. Nestes casos, normalmente criamos uma SPE em conjunto comnossos parceiros. Por força <strong>de</strong> entendimentos manti<strong>do</strong>s com os nossos sócios nas SPEs, exercemoscontrole sobre as contas-movimento das SPEs, que não po<strong>de</strong>m pagar divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s enquanto as suasobrigações não forem totalmente pagas ou os sócios <strong>de</strong>cidam <strong>de</strong> maneira diversa.Como preferimos utilizar caixa gera<strong>do</strong> pelas nossas operações ou conce<strong>de</strong>r ao ven<strong>de</strong><strong>do</strong>r <strong>do</strong> terrenocerto número <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s a serem construídas no terreno, ou um percentual <strong>do</strong> produto da vendadas unida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> empreendimento, em geral não incorremos em endividamento para comprarterrenos. Para fins <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa, priorizamos o lançamento <strong>de</strong> novos empreendimentos emterrenos que tenhamos compra<strong>do</strong> à vista. Preten<strong>de</strong>mos construir em to<strong>do</strong>s os terrenos queadquirimos.Elaboração <strong>do</strong> ProjetoPara satisfazer os gostos e preferências <strong>do</strong>s nossos clientes alvo, <strong>de</strong>spen<strong>de</strong>mos esforçoconsi<strong>de</strong>rável na criação <strong>de</strong> um projeto e conceito <strong>de</strong> comercialização a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s a cada novoempreendimento, o que inclui a <strong>de</strong>terminação <strong>do</strong> tamanho, estilo e faixa <strong>de</strong> preço das unida<strong>de</strong>s.Nossa equipe, incluin<strong>do</strong> engenheiros e nossos próprios corretores, trabalha junto a arquitetosin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> renome (normalmente um para cada empreendimento), corretorasin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes e publicitários para a elaboração <strong>do</strong> projeto arquitetônico e <strong>de</strong> construção. Asativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>les incluem <strong>de</strong>senho panorâmico e <strong>do</strong> interior <strong>do</strong>s nossos empreendimentos,elaboração <strong>de</strong> planos para execução <strong>do</strong> projeto e escolha <strong>do</strong> material <strong>de</strong> construção para o projeto.Uma equipe responsável pela elaboração <strong>do</strong> plano <strong>de</strong> negócio e <strong>do</strong> orçamento <strong>do</strong> projeto também éenvolvida nesta fase <strong>do</strong> nosso trabalho. Além disso, realizamos pesquisas para testar aspreferências <strong>de</strong> compra<strong>do</strong>res em potencial. Simultaneamente, buscamos obter as licenças eaprovações regulatórias <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong>s municipais necessárias, o que normalmente leva <strong>de</strong> três acinco meses.Comercialização e VendasNossos esforços <strong>de</strong> comercialização com relação a um novo empreendimento <strong>de</strong> apartamentos têminício simultaneamente ao lançamento <strong>do</strong> empreendimento, em qualquer caso somente <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>receber a aprovação <strong>do</strong> plano <strong>de</strong> incorporação <strong>do</strong> mesmo das autorida<strong>de</strong>s municipais. Para fins <strong>de</strong>175


fluxo <strong>de</strong> caixa, o lançamento <strong>de</strong> um novo empreendimento ocorre em geral seis meses <strong>de</strong>pois daaquisição <strong>do</strong> terreno à vista, ou 12 meses, quan<strong>do</strong> permutamos terrenos por algumas unida<strong>de</strong>s aserem construídas ou por um percentual <strong>do</strong> produto das vendas.A comercialização e a venda <strong>do</strong>s nossos apartamentos são realizadas por intermédio da nossacorretora, a Seller que conta com 288 corretores em São Paulo, 308 no Rio <strong>de</strong> Janeiro, 70 emSalva<strong>do</strong>r, 18 em Recife, 18 em Natal, 18 em São Luís, 1 em Belém, 66 em Vitória, 1 em BeloHorizonte, 20 em Curitiba e 122 em Porto Alegre, e 226 na Selling São Paulo, e por intermédio <strong>de</strong>corretoras <strong>de</strong> imóveis in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, <strong>de</strong>ntre os quais a Lopes Consultoria <strong>de</strong> Imóveis Ltda. e aAbyara Planejamento Imobiliário Ltda., e com menor participação, a Fernan<strong>de</strong>z Mera NegóciosImobiliários Ltda. e Itaplan Imóveis Ltda. Acreditamos ser crucial dispormos <strong>de</strong> nossa própriaequipe <strong>de</strong> vendas, pois ela permanece <strong>de</strong>dicada exclusivamente à venda <strong>do</strong>s nossosempreendimentos, administran<strong>do</strong> nossos clientes atuais e empenhada em conquistar potenciaisclientes. O retorno que temos da nossa equipe própria <strong>de</strong> vendas nos permite <strong>de</strong>senvolver aindamais a nossa estratégia <strong>de</strong> comercialização. Acreditamos que a Seller está classificada entre as trêsmaiores corretoras <strong>de</strong> imóveis em São Paulo em volume <strong>de</strong> vendas. A comissão <strong>de</strong> venda médiaque pagamos às corretoras in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes varia <strong>de</strong> 3,2% a 3,5% <strong>do</strong> preço <strong>de</strong> venda. Na hipótese<strong>de</strong> não conseguirmos ven<strong>de</strong>r todas as unida<strong>de</strong>s no prazo <strong>de</strong> 180 dias após o lançamento <strong>de</strong> umnovo empreendimento, também procuramos ven<strong>de</strong>r por intermédio <strong>de</strong> pequenas corretoras.Além <strong>de</strong> contar com a nossa equipe <strong>de</strong> vendas em nosso principal merca<strong>do</strong> foco, os segmentos <strong>de</strong>alto, médio alto e médio padrão, criamos a divisão Selling, empresa especializada nacomercialização <strong>do</strong>s nosso produtos com a marca “Living” e <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s aos segmentos <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>econômico e super-econômico. É parte <strong>de</strong> nossa política levar a Seller a to<strong>do</strong>s os merca<strong>do</strong>s on<strong>de</strong>estamos atuan<strong>do</strong>, exceto nos merca<strong>do</strong>s on<strong>de</strong> nosso parceiro possuir empresa própria <strong>de</strong> vendas ounão haja massa critica suficiente para constituirmos a Seller.A tabela abaixo apresenta informações sobre as nossas vendas por intermédio da Seller nos anos<strong>de</strong> 2006, 2007 e 2008, bem como no semestre encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009.Vendas por intermédio daSeller(Em milhões <strong>de</strong> R$)Participação das vendas porintermédio da Seller emnossas vendas totais(Em %)Participação das vendas porintermédio da Seller nos seusEsta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Atuação (Em %)2006 868.152 39 492007 1.899.052 43 612008 1.723.032 37 48até 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 1.075.868 48 55Normalmente, temos um showroom no canteiro <strong>de</strong> obras ou em suas proximida<strong>de</strong>s. Os showroomsincluem um apartamento mo<strong>de</strong>lo, com seus acabamentos interiores, equipa<strong>do</strong> comeletro<strong>do</strong>mésticos e mobilia<strong>do</strong>. O showroom conta com nossa equipe comercial e <strong>de</strong> vendas ecorretores externos que respon<strong>de</strong>m a perguntas e convidam os clientes a visitarem o apartamentomo<strong>de</strong>lo. Nossa equipe comercial e <strong>de</strong> vendas e os corretores externos são treina<strong>do</strong>s quanto aoperfil <strong>de</strong> clientes alvo, atendimento ao cliente, serviços presta<strong>do</strong>s pela Facilities (quan<strong>do</strong> aplicável),cronogramas <strong>de</strong> obras e diferentes planos disponíveis. Acreditamos que esse procedimento resulteem uma equipe <strong>de</strong> vendas com amplo conhecimento <strong>do</strong>s nossos produtos e serviços correlatos.Nossa equipe comercial e <strong>de</strong> vendas também freqüenta periodicamente conferências sobre técnicas<strong>de</strong> vendas, conjuntura econômica e técnicas motivacionais. Em todas as fases <strong>do</strong>s nossos esforços<strong>de</strong> comercialização e venda, enfatizamos nosso compromisso com a entrega no prazo <strong>de</strong>apartamentos construí<strong>do</strong>s com materiais <strong>de</strong> alta qualida<strong>de</strong>, forneci<strong>do</strong>s por fabricantes <strong>de</strong> renome.Também realizamos eventos promocionais especiais quan<strong>do</strong> lançamos novos empreendimentos.176


Nossos apartamentos também são comercializa<strong>do</strong>s por meio <strong>de</strong> jornais, <strong>de</strong> propaganda <strong>de</strong> maladireta e da distribuição <strong>de</strong> folhetos nas regiões vizinhas, bem como por meio <strong>de</strong> centros <strong>de</strong>telemarketing e sites na internet. Estamos realizan<strong>do</strong> investimentos com o fim <strong>de</strong> aumentarsignificativamente nossas vendas por meio <strong>de</strong> sites na internet e atingir novos clientes, tais comobrasileiros que moram no exterior.Em 2005, assumimos a li<strong>de</strong>rança nacional <strong>de</strong> vendas <strong>de</strong> imóveis realizadas pela internet,representan<strong>do</strong> mais <strong>de</strong> 14% <strong>do</strong> total <strong>de</strong> nossas vendas. Em 2006, <strong>do</strong>bramos nossa equipe <strong>de</strong>vendas pela internet, aumentamos o nosso investimento junto aos principais portais <strong>de</strong> internet eampliamos o nosso portfólio <strong>de</strong> produtos, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong>, principalmente, à inclusão <strong>do</strong>s empreendimentos<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s com os novos parceiros.Adicionalmente, publicamos, trimestralmente, a revista “Revista Cyrela”, a qual é distribuída pormala direta os nossos clientes. O foco <strong>do</strong>s nossos esforços <strong>de</strong> propaganda consiste em atraircompra<strong>do</strong>res a empreendimentos <strong>de</strong> apartamentos específicos.Seguin<strong>do</strong> uma prática comum no Brasil e <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um esforço para reduzir nossa exposiçãofinanceira, efetuamos a contratação da venda <strong>do</strong> maior número possível <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s ao lançar umnovo empreendimento, concentran<strong>do</strong> nossos esforços <strong>de</strong> comercialização para tal empreendimentonas fases iniciais da construção. Temos si<strong>do</strong> bem-sucedi<strong>do</strong>s com esta estratégia, em geralven<strong>de</strong>n<strong>do</strong> <strong>de</strong> 50,0% a 70,0% das unida<strong>de</strong>s antes <strong>do</strong> início da construção. As unida<strong>de</strong>sremanescentes são em regra vendidas ao final da construção. Além disso, aproximadamente 23,0%das parcelas que recebemos <strong>de</strong> clientes referem-se a pagamentos efetua<strong>do</strong>s antes da data <strong>de</strong>vencimento programada. No passa<strong>do</strong>, as vendas antecipadas e os pagamentos adianta<strong>do</strong>s <strong>de</strong>parcelas nos proporcionaram aten<strong>de</strong>r parcela significativa das nossas necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> caixa para asnossas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> incorporação e construção imobiliária. Não po<strong>de</strong>mos garantir que manteremosas mesmas taxas <strong>de</strong> vendas antecipadas e <strong>de</strong> pagamentos adianta<strong>do</strong>s no futuro.Nos termos da legislação brasileira, po<strong>de</strong>mos estabelecer um prazo e as condições nos quaisteremos o direito <strong>de</strong> cancelar o empreendimento, que <strong>de</strong>vem ser especifica<strong>do</strong>s nos contratos <strong>de</strong>venda. De acor<strong>do</strong> com nossos contratos <strong>de</strong> venda, se não conseguirmos ven<strong>de</strong>r pelo menos 30,0%das unida<strong>de</strong>s no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 180 dias a contar <strong>do</strong> lançamento <strong>de</strong> um novo empreendimento, temoso direito <strong>de</strong> cancelar o empreendimento. Nessa hipótese, consi<strong>de</strong>ramos alterar o projeto ou ven<strong>de</strong>ro terreno, contu<strong>do</strong>, em qualquer caso, temos que <strong>de</strong>volver o valor pago por nossos clientes. Talvalor <strong>de</strong>ve ser corrigi<strong>do</strong> monetariamente com base no índice <strong>de</strong> inflação estabeleci<strong>do</strong> no contrato<strong>de</strong> venda. No entanto, os clientes não têm direito <strong>de</strong> receber eventuais in<strong>de</strong>nizações por perdas edanos.A equipe <strong>de</strong> vendas e os corretores são os mesmos que atuam na venda <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s em edifíciosresi<strong>de</strong>nciais e salas em edifícios comerciais, mas são diferentes no caso <strong>de</strong> vendas <strong>de</strong> loteamentosresi<strong>de</strong>nciais. Esperamos ven<strong>de</strong>r nossas unida<strong>de</strong>s em loteamentos resi<strong>de</strong>nciais por meio <strong>de</strong>corretores locais in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, com experiência neste segmento <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>.Temos um histórico <strong>de</strong> baixo índice <strong>de</strong> cancelamento <strong>de</strong> vendas. Nos últimos três anos, temosíndices insignificantes <strong>de</strong> inadimplência.ConstruçãoAtuamos no setor <strong>de</strong> construção há mais <strong>de</strong> 20 anos. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, tínhamosconstruí<strong>do</strong> mais <strong>de</strong> 6,1 milhões <strong>de</strong> metros quadra<strong>do</strong>s <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a nossa constituição. Não possuímosequipamentos <strong>de</strong> construção pesada e apenas dispomos <strong>de</strong> uma força <strong>de</strong> trabalho relativamentepequena para construção.177


Basicamente temos <strong>do</strong>is formatos <strong>de</strong> atuação junto à construção <strong>do</strong>s empreendimentos. Existemempreendimentos on<strong>de</strong>: a) a responsabilida<strong>de</strong> pela execução <strong>do</strong>s serviços é da própria Cyrela e; b)empreendimentos que são construí<strong>do</strong>s por outra construtora (sócia e/ou contratada) on<strong>de</strong> atuamoscom uma equipe própria <strong>de</strong> gerenciamento.Nos empreendimentos executa<strong>do</strong>s diretamente pela Cyrela ( formato a) ) somos os responsáveispela sua construção, normalmente contratan<strong>do</strong> empresas especializadas (sub-empreiteiras) para aexecução <strong>de</strong> serviços específicos. A Cyrela como construtora atua apenas em empreendimentos <strong>do</strong>squais participamos como incorpora<strong>do</strong>res (com ou sem sócios).Gerenciamos a construção das nossas incorporações imobiliárias por meio <strong>de</strong> equipe própria(engenheiros, arquitetos, mestres-<strong>de</strong>-obras, encarrega<strong>do</strong>s, etc.). Atuamos controlan<strong>do</strong> ecoor<strong>de</strong>nan<strong>do</strong> a construção das incorporações, enquanto empreiteiros e sub empreiteiros executama obra.Os diversos sistemas que constituem o empreendimento são, usualmente, executa<strong>do</strong>s porempresas especializadas contratadas (sub-empreiteiras). Estas empresas são contratadas pararealizar os serviços por preço fixo previamente estabeleci<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> da negociação comercial,negociação esta que tem como teto a verba estabelecida no orçamento <strong>de</strong> construção.Alguns <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> construção são executa<strong>do</strong>s por equipes <strong>de</strong> produção próprias da Cyrela,<strong>de</strong>stacan<strong>do</strong>-se a execução das estruturas <strong>de</strong> concreto arma<strong>do</strong> e expressiva parte das instalaçõeselétricas e hidráulicas. Esta opção <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> alguns serviços com equipes próprias <strong>de</strong>corre<strong>do</strong> ganho <strong>de</strong> escala e da responsabilida<strong>de</strong> civil <strong>de</strong> tais serviços.A seleção das empresas sub-empreiteiras é feita com base em critérios rigorosos, combinan<strong>do</strong>qualificações técnicas, reputação (histórico <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong>ntro e fora da Cyrela) e preço.Contratar sub-empreiteiras apresenta certas vantagens logísticas e financeiras, visto que nãoprecisamos incorrer em custos fixos <strong>de</strong>correntes da manutenção <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra permanente,tiran<strong>do</strong> proveito das especialida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> diferentes sub-empreiteiras e não precisan<strong>do</strong> com freqüênciatransferir nossa força <strong>de</strong> trabalho a diferentes canteiros <strong>de</strong> obras. Sen<strong>do</strong> assim, em serviços quenão apresentam ganho <strong>de</strong> escala po<strong>de</strong>mos controlar melhor os custos e o tempo <strong>do</strong> processo <strong>de</strong>construção, bem como controlar a alocação <strong>de</strong> recursos entre nossas incorporações.As empresas presta<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> serviços sempre trabalham sob a supervisão da equipe da Cyrela, quepermanece em tempo integral no canteiro <strong>de</strong> obras. Nosso grupo <strong>de</strong> engenharia civil supervisiona aconstrução <strong>de</strong> cada parte da edificação, coor<strong>de</strong>na as ativida<strong>de</strong>s das sub-empreiteiras e <strong>do</strong>sfornece<strong>do</strong>res, submete seu trabalho aos nossos controles <strong>de</strong> segurança e custo, monitora aobservância <strong>de</strong> códigos e regulamentos <strong>de</strong> zoneamento e edificações e assegura a conclusãotempestiva <strong>do</strong> projeto, possibilitan<strong>do</strong>-nos entregar unida<strong>de</strong>s vendidas <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong>s prazosespecifica<strong>do</strong>s nos contratos <strong>de</strong> compra e venda.Nossos procedimentos <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> são partes <strong>do</strong> nosso processo <strong>de</strong> construção, sen<strong>do</strong>a empresa certificada pelo Sistema ISO 9000 <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o ano 2.000. To<strong>do</strong>s os serviços possuemprocedimento <strong>de</strong> execução específico, que são a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s em todas as obras, e itens <strong>de</strong> verificação econtrole previamente estabeleci<strong>do</strong>s.Temos equipes internas que são responsáveis por assegurar que a construção e o projeto dasnossas incorporações atendam aos nossos padrões <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>. Destacamos as equipes <strong>de</strong>178


suprimentos, <strong>de</strong> planejamento e controle, <strong>de</strong> orçamento, <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> projetos, <strong>de</strong>qualida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico e <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> instalações.Dessa forma administramos a maior parte da construção <strong>de</strong> nossos edifícios e sempre somos osresponsáveis pela totalida<strong>de</strong> da obra, mesmo que o trabalho seja executa<strong>do</strong> por sub-empreiteiras.Cada sub-empreiteira, no entanto, <strong>de</strong>ve nos certificar <strong>de</strong> que cumpre com a legislação trabalhista eprevi<strong>de</strong>nciária antes <strong>de</strong> receber o pagamento.Não possuímos equipamentos <strong>de</strong> construção pesada.Para o acompanhamento <strong>do</strong> <strong>de</strong>sempenho qualitativo <strong>de</strong> empreendimentos prontos e entregues aosclientes, temos uma equipe especializada em assistência técnica. Esta equipe é a responsável porgarantir que o produto entregue apresente o <strong>de</strong>sempenho para o qual foi concebi<strong>do</strong>, garantin<strong>do</strong> asatisfação <strong>do</strong> cliente Cyrela.Para o gerenciamento das obras construídas por terceiros ( formato b) ) temos equipes própriasespecializadas na função, equipes estas que acompanham a execução <strong>do</strong> empreendimento nosaspectos <strong>de</strong> atendimento <strong>do</strong> custo <strong>de</strong> construção, atendimento <strong>do</strong> prazo <strong>de</strong> construção estabeleci<strong>do</strong>e acompanhamento da qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s serviços e produtos. São emiti<strong>do</strong>s relatórios gerenciaismensais <strong>de</strong>ste acompanhamento para distribuição e análise junto aos sócios Incorpora<strong>do</strong>res.Nos segmentos econômico e super-econômico, aplicamos o conceito “lean construction”, queconsiste na utilização <strong>de</strong> projetos simples, <strong>de</strong> fácil execução, repetitivos, padroniza<strong>do</strong>s e com focona gestão. Desta forma, as construções assemelham-se a linha <strong>de</strong> montagem, com redução <strong>de</strong><strong>de</strong>sperdícios e custos, aumento da produtivida<strong>de</strong> durante a execução da obra, melhoria naqualida<strong>de</strong> da construção e flexibilização <strong>do</strong> cronograma <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> obra, visan<strong>do</strong> o aumentoda satisfação <strong>do</strong> clienteA tabela abaixo apresenta informações sobre obras executadas por nós e por outras construtoras,em metros quadra<strong>do</strong>s, para os perío<strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>s:Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2009 2008 2007 2006(Em m 2 )Cyrela Construtora (São Paulo) (1) ..... 102.934 170.004 221.315 187.807Cyrela Construtora e RJZ95.864 173.061 185.632 101.567Construtora (Rio <strong>de</strong> Janeiro) (1) ........Subtotal ........................................ 198.798 343.065 406.947 289.374Construtoras <strong>de</strong> Terceiros ............... 455.074 659.755 187.384 82.748Área construída.............................. 653.872 1.002.820 594.331 372.122(1) Empresas CBRContamos com know how e capacitação significativos e distintos na produção <strong>de</strong> apartamentos <strong>de</strong>alto padrão. Nas principais fases das obras, como o levantamento da estrutura <strong>de</strong> concreto,empregamos técnicas <strong>de</strong> construção padronizadas <strong>de</strong>stinadas a racionalizar a produção, maximizara produtivida<strong>de</strong> e controle <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e minimizar o <strong>de</strong>sperdício <strong>de</strong> materiais e o tempo ocioso <strong>de</strong>trabalha<strong>do</strong>res. Damos gran<strong>de</strong> importância ao controle <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2000, temos ocertifica<strong>do</strong> ISO 9000 para construção civil. Também aplicamos méto<strong>do</strong>s rigorosos <strong>de</strong> planejamentoe controle <strong>de</strong> construção <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início até o término <strong>de</strong> cada projeto por meio da utilização <strong>de</strong>sistemas <strong>de</strong> monitoramento informatiza<strong>do</strong>s. Tais procedimentos possibilitam que monitoremos as<strong>de</strong>spesas e custos <strong>de</strong> cada projeto em comparação com o orçamento e que li<strong>de</strong>mos em tempo hábilcom qualquer variação brusca.Como empregamos técnicas <strong>de</strong> construção padronizadas e em razão <strong>do</strong> gran<strong>de</strong> volume <strong>de</strong> projetos<strong>de</strong> construção <strong>do</strong>s quais participamos, somos capazes <strong>de</strong> alcançar economias <strong>de</strong> escala179


significativas em nossas compras <strong>de</strong> materiais e contratação <strong>de</strong> serviços. Trabalhamos <strong>de</strong> maneiramuito próxima com alguns <strong>de</strong> nossos fornece<strong>do</strong>res, possibilitan<strong>do</strong> que alguns <strong>de</strong>les programem asua produção com o fim <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r a nossa <strong>de</strong>manda ou nos notifiquem com antecedência, emcaso <strong>de</strong> atraso. Nos últimos anos, não experimentamos quaisquer atrasos significativos das nossasobras <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a escassez <strong>de</strong> materiais.Em razão <strong>do</strong>s riscos inerentes à ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> incorporação imobiliária, nossa política consiste emdar início às obras somente após a assinatura <strong>do</strong>s contratos <strong>de</strong> venda <strong>de</strong> pelo menos 30% dasunida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> projeto em questão. Em geral, damos início às obras entre seis e 12 meses a contar <strong>do</strong>lançamento <strong>de</strong> um novo empreendimento e, durante esse perío<strong>do</strong>, trabalhamos no planejamento e<strong>de</strong>talhamento <strong>de</strong> partes específicas da edificação, tais como instalação elétrica, encanamentos, arcondiciona<strong>do</strong> e fachada. O prazo médio <strong>de</strong> construção é <strong>de</strong> 24 meses.Estamos comprometi<strong>do</strong>s com a entrega <strong>do</strong>s nossos apartamentos aos clientes no prazo. De acor<strong>do</strong>com nossos contratos <strong>de</strong> venda, os clientes têm o direito <strong>de</strong> rescindir o contrato sem que incorramem multas, e <strong>de</strong> que lhes seja reembolsada uma parcela <strong>do</strong>s valores pagos, na hipótese <strong>de</strong> atrasona entrega em prazo maior que 180 dias a contar da data programada (exceto em casos <strong>de</strong> forçamaior). Até a presente data, tivemos apenas uma ocorrência <strong>de</strong> atraso superior a 180 dias comrelação a nossos projetos.Nos termos da legislação brasileira, fornecemos garantia limitada <strong>de</strong> cinco anos cobrin<strong>do</strong> víciosestruturais. Nos últimos três anos, não tivemos nenhum processo ou reclamação relevante sobre asgarantias prestadas e relacionadas à construção <strong>do</strong>s nossos empreendimentos.Controle <strong>de</strong> RiscoContamos com vários comitês internos, forma<strong>do</strong>s por membros da nossa administração e outrosprofissionais, que se reúnem periodicamente para tomar <strong>de</strong>cisões relacionadas às nossasativida<strong>de</strong>s. Os nossos comitês são:• Comitê Executivo: é composto pelo Diretor Presi<strong>de</strong>nte, Diretor <strong>de</strong> Engenharia, Diretor <strong>de</strong>Incorporação Imobiliária, Diretor <strong>de</strong> Negócios Imobiliários, Diretor AdministrativoFinanceiro, Diretor da Controla<strong>do</strong>ria e Finanças, Diretor <strong>de</strong> Relação com Investi<strong>do</strong>res,Diretor <strong>de</strong> Vendas e o Diretor <strong>de</strong> Novos Negócios. Este comitê se reúne semanalmente, etem por objetivo tomar <strong>de</strong>cisões referentes ao planejamento estratégico da Companhia,bem como acompanhar e aprovar a sua execução.• Comitê <strong>de</strong> Engenharia: é composto pelo Diretor <strong>de</strong> Engenharia, Diretor <strong>de</strong> Projetos,Gerente <strong>de</strong> Compras e Suprimentos, Gerente <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong>, Gerente <strong>de</strong> Assistência Técnica,Gerente <strong>de</strong> Planejamento <strong>de</strong> Orçamento e Custos e o Gerente <strong>de</strong> Obras. Este comitê sereúne mensalmente, e tem por objetivo analisar e acompanhar os cronogramas <strong>de</strong>execução das obras com as quais estamos envolvi<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>ssa forma, tem aresponsabilida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>ntre outras, sobre: (i) o acompanhamento e a preparação <strong>do</strong>s projetosexecutivos das obras; (ii) o planejamento e o orçamento das obras e acompanhamento daevolução <strong>do</strong>s custos; (iii) o planejamento <strong>de</strong> compras e contratações conforme ocronograma da obra; e (iv) o acompanhamento <strong>do</strong>s procedimentos <strong>de</strong> execuções físicasconforme a norma ISO 9000.• Comitê <strong>de</strong> Incorporação, Marketing e Desenvolvimento <strong>de</strong> Produtos: é composto peloDiretor <strong>de</strong> Incorporação, Diretor <strong>de</strong> Vendas, Gerente <strong>de</strong> Produto, Gerente <strong>de</strong> Marketing,Gerente <strong>de</strong> Projetos, Gerente <strong>de</strong> Inteligência <strong>de</strong> Merca<strong>do</strong>, Agência <strong>de</strong> Publicida<strong>de</strong> e180


Arquitetos. Este comitê se reúne pelo menos uma vez por semana e tem por objetivoanalisar e <strong>de</strong>cidir sobre o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> produtos ou projetos.• Comitê Financeiro: é composto pelo Diretor Presi<strong>de</strong>nte, Diretor <strong>de</strong> Controle e PlanejamentoFinanceiro, Diretor <strong>de</strong> Relações com o Merca<strong>do</strong>, Gerente Financeiro e Gerente <strong>de</strong>Controla<strong>do</strong>ria. Este comitê se reúne mensalmente e tem por objetivo analisar eacompanhar o fluxo <strong>de</strong> caixa <strong>do</strong>s empreendimentos e <strong>de</strong>cidir sobre a contratação <strong>de</strong>financiamentos e estabelecer a política <strong>de</strong> financiamento a clientes nas vendas a prazo.• Comitê <strong>de</strong> Crédito e Cobrança: é composto pelo Diretor <strong>de</strong> Controle e PlanejamentoFinanceiro, Diretor <strong>de</strong> Vendas, Gerente <strong>de</strong> Crédito e Cobrança, Gerente Financeiro eAssessoria Jurídica. Este comitê se reúne mensalmente, e tem por objetivo analisar aperformance da carteira <strong>de</strong> recebíveis, bem como tomar providências em relação a: (i)políticas <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong> crédito; (ii) revenda <strong>de</strong> imóveis em caso <strong>de</strong> inadimplemento <strong>do</strong>cliente, por meio <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> ou via litigiosa, e cobranças judiciais; (iii) política <strong>de</strong>encaminhamento <strong>do</strong> cliente para financiamento junto aos bancos (repasse bancário), além<strong>de</strong> conce<strong>de</strong>r subsídios à área comercial para elaboração das tabelas <strong>de</strong> preço, condições <strong>de</strong>pagamento e financiamento junto aos bancos; e (iv) política <strong>de</strong> renegociações.• Comitê <strong>de</strong> Vendas: é composto pelo Diretor Presi<strong>de</strong>nte, Diretor <strong>de</strong> Vendas, Diretor <strong>de</strong>Incorporação, Diretor <strong>de</strong> Negócios Imobiliários (terrenos), Gerente <strong>de</strong> Vendas, Gerente <strong>de</strong>Inteligência <strong>de</strong> Merca<strong>do</strong> e Pesquisa e Gerente <strong>de</strong> Marketing, Comunicações e Propaganda.Este comitê se reúne semanalmente e tem por objetivo analisar e acompanhar aperformance das vendas.• Comitê <strong>de</strong> Desenvolvimento <strong>de</strong> Negócios: as <strong>de</strong>cisões relacionadas à prospecção eaquisição <strong>de</strong> novos terrenos são analisadas por <strong>do</strong>is comitês internos: (i) Comitê "A",composto pelo Diretor <strong>de</strong> Incorporação, Diretor <strong>de</strong> Desenvolvimento <strong>de</strong> Negócios, Gerente<strong>de</strong> Inteligência <strong>de</strong> Merca<strong>do</strong> e Pesquisa, Gerente <strong>de</strong> Produtos, Diretor <strong>de</strong> Vendas e cincomembros da gerência da área <strong>de</strong> Prospecções, com o objetivo <strong>de</strong> analisar terrenosprospecta<strong>do</strong>s e previamente analisa<strong>do</strong>s, com os respectivos estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> massa, pesquisa eviabilida<strong>de</strong>; e (ii) Comitê "B", composto pelo Diretor Presi<strong>de</strong>nte, Diretor <strong>de</strong> NegóciosImobiliários, Diretor <strong>de</strong> Engenharia, Diretor <strong>de</strong> Controle e Planejamento Financeiro, Gerente<strong>de</strong> Produtos, Gerente <strong>de</strong> Inteligência <strong>de</strong> Merca<strong>do</strong>, que se reúnem mensalmente, com oobjetivo <strong>de</strong> tomar as <strong>de</strong>cisões finais após as visitas e o resulta<strong>do</strong> das análises prévias.Todas as <strong>de</strong>cisões quanto à aquisição <strong>de</strong> terrenos são analisadas por este comitê.Merca<strong>do</strong>sAtualmente, nos <strong>de</strong>dicamos a ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> incorporação imobiliária com foco nos merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> SãoPaulo e Rio <strong>de</strong> Janeiro, as duas maiores cida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> Brasil e <strong>de</strong> maior participação percentual no PIBbrasileiro. Des<strong>de</strong> 2006, nós também estamos engaja<strong>do</strong>s nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> incorporação imobiliáriaem cida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> interior <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, e outras importantes cida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> Brasil, tais comoBelo Horizonte, Vitória, Porto Alegre e Salva<strong>do</strong>r, on<strong>de</strong> já lançamos alguns empreendimentos.Esperamos expandir nossa participação em outros esta<strong>do</strong>s, por meio da constituição <strong>de</strong> novasParcerias.Incorporamos edifícios resi<strong>de</strong>nciais em São Paulo há mais <strong>de</strong> 40 anos. Em 2003, passamos aconcentrar nossos esforços na incorporação <strong>de</strong> edifícios resi<strong>de</strong>nciais <strong>de</strong> alto padrão em zonasurbanas nobres, e também entramos no segmento <strong>de</strong> incorporação <strong>de</strong> loteamentos resi<strong>de</strong>nciais nosarre<strong>do</strong>res das gran<strong>de</strong>s regiões metropolitanas <strong>de</strong> São Paulo.181


Iniciamos as nossas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> incorporação imobiliária no Rio <strong>de</strong> Janeiro em 1999, atuan<strong>do</strong>sempre em Parceria com a RJZ, que foi incorporada pela nossa Companhia em maio <strong>de</strong> 2006.Des<strong>de</strong> então, nosso foco tem si<strong>do</strong> a incorporação <strong>de</strong> edifícios <strong>de</strong> alto padrão em novas zonasabastadas, criadas em <strong>de</strong>corrência <strong>do</strong> eleva<strong>do</strong> crescimento populacional ocorri<strong>do</strong> no Rio <strong>de</strong> Janeironos últimos anos e da carência <strong>de</strong> terrenos disponíveis em zonas nobres entre as montanhas e asfamosas praias <strong>de</strong> Ipanema, Copacabana e Leblon.O merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo é muito maior e mais fragmenta<strong>do</strong> que o <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro. As <strong>de</strong>zmaiores construtoras respon<strong>de</strong>ram por aproximadamente 31,3% <strong>do</strong> total <strong>de</strong> empreendimentosresi<strong>de</strong>nciais em reais em São Paulo em 2008, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a EMBRAESP, ao passo que as cincomaiores construtoras respon<strong>de</strong>ram por aproximadamente 55,6% <strong>do</strong> total <strong>de</strong> empreendimentosresi<strong>de</strong>nciais em reais no Rio <strong>de</strong> Janeiro em 2008, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a ADEMI. Para obter mais da<strong>do</strong>ssobre nossos merca<strong>do</strong>s, veja nesta seção “Nossas Ativida<strong>de</strong>s - Concorrência” na página 185.Para obter mais informações sobre o número <strong>de</strong> apartamentos lança<strong>do</strong>s por nós ou em parceriacom outras incorpora<strong>do</strong>ras em São Paulo, no Rio <strong>de</strong> Janeiro e outras localida<strong>de</strong>s, veja “NossasAtivida<strong>de</strong>s - Segmentos” na página 160.Estamos expandi<strong>do</strong> nossas ativida<strong>de</strong>s para outras regiões metropolitanas que apresentamcaracterísticas <strong>de</strong> incorporação imobiliária compatíveis com as nossas metas <strong>de</strong> rentabilida<strong>de</strong>,tendência <strong>de</strong> crescimento populacional e renda sólida, bem como disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fornece<strong>do</strong>res esub-empreiteiras capacita<strong>do</strong>s para aten<strong>de</strong>r os nossos padrões <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> obras e <strong>de</strong>qualida<strong>de</strong>. Po<strong>de</strong>remos promover essa expansão diretamente ou por intermédio <strong>de</strong> Parcerias comincorpora<strong>do</strong>ras imobiliárias locais bem-sucedidas, mas em to<strong>do</strong> caso, somente após a realização <strong>de</strong>ampla pesquisa sobre o novo merca<strong>do</strong>. Para maiores informações sobre as nossas Parcerias, vejanesta seção “Nossas Ativida<strong>de</strong>s - Parcerias” na página 187 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Financiamento a ClientesOferecemos planos <strong>de</strong> financiamento aos compra<strong>do</strong>res <strong>de</strong> imóveis, sen<strong>do</strong> que em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>2009 tínhamos R$1.042,0 milhões <strong>de</strong> financiamento a nossos clientes. Alguns <strong>do</strong>s compra<strong>do</strong>res nospagam diretamente em uma única parcela ou em prestações, em até cinco anos. Os compra<strong>do</strong>resem potencial que expressam interesse na compra <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apartamento são convida<strong>do</strong>sa fornecer à nossa equipe comercial seus da<strong>do</strong>s cadastrais e financeiros básicos, permitin<strong>do</strong>-nosavaliar seu crédito e soli<strong>de</strong>z financeira. Estabelecemos critérios rígi<strong>do</strong>s para aprovação <strong>de</strong> vendas,tais como: (i) limites mínimos <strong>de</strong> renda e, em alguns casos, <strong>do</strong> patrimônio total <strong>do</strong> potencialcompra<strong>do</strong>r; (ii) comprometimento máximo <strong>de</strong> até 25,0% da renda mensal <strong>do</strong> potencial compra<strong>do</strong>rno pagamento das prestações; e (iii) inexistência <strong>de</strong> inadimplemento no passa<strong>do</strong>. Toman<strong>do</strong> porbase os resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong>sta avaliação, <strong>de</strong>terminamos se conce<strong>de</strong>remos ou não crédito a nossosclientes em potencial. Preferimos conce<strong>de</strong>r crédito somente a pessoas físicas, não a pessoasjurídicas, ten<strong>do</strong> em vista as dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cobrança <strong>de</strong> dívidas <strong>de</strong> pessoas jurídicas na hipótese <strong>de</strong>inadimplemento.Oferecemos os seguintes planos <strong>de</strong> financiamento aos nossos clientes:• Financiamento, junto a nós, <strong>de</strong> até 40,0% <strong>do</strong> preço <strong>de</strong> compra antes da entrega <strong>do</strong>apartamento, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> o sal<strong>do</strong> remanescente ser financia<strong>do</strong> junto a nós ou junto a umbanco escolhi<strong>do</strong> pelos nossos clientes;182


• financiamento <strong>de</strong> 100,0% <strong>do</strong> preço <strong>de</strong> compra junto a nós até a entrega <strong>do</strong> apartamento,com a opção, quan<strong>do</strong> da entrega <strong>do</strong> mesmo, <strong>de</strong> transferência <strong>do</strong> sal<strong>do</strong> remanescente a umbanco; e• alienação fiduciária <strong>do</strong> imóvel, com a transferência da unida<strong>de</strong> ao cliente condicionada aopagamento integral das prestações restantes.Com relação ao primeiro e segun<strong>do</strong> planos <strong>de</strong> financiamento <strong>de</strong>scritos acima, os nossos clientes, namaioria <strong>do</strong>s casos, optam por financiar o sal<strong>do</strong> remanescente conosco, pois à época da entrega <strong>do</strong>apartamento, temos um histórico <strong>de</strong> crédito <strong>do</strong> compra<strong>do</strong>r e po<strong>de</strong>mos oferecer maior flexibilida<strong>de</strong>em eventual renegociação da dívida. Nos casos em que os clientes optam pelo financiamentoconosco, somente transferimos a proprieda<strong>de</strong> <strong>do</strong> imóvel financia<strong>do</strong> ao cliente após a quitação daúltima parcela. Por outro la<strong>do</strong>, quan<strong>do</strong> o cliente transfere o financiamento a um banco, este quita osal<strong>do</strong> remanescente conosco e recebe o imóvel como garantia (hipoteca).Atualmente preferimos a alienação fiduciária em comparação aos <strong>de</strong>mais planos <strong>de</strong> financiamento.Sen<strong>do</strong> assim, conce<strong>de</strong>mos financiamento aos nossos clientes com relação a nossos novosempreendimentos por meio <strong>de</strong> alienação fiduciária. Oferecemos aos compra<strong>do</strong>res <strong>de</strong> imóveis váriasopções <strong>de</strong>stinadas a tornar mais convenientes as condições <strong>de</strong> financiamento, tais como perío<strong>do</strong>s<strong>de</strong> carência, na hipótese <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego e morte ou seguro por invali<strong>de</strong>zComo regra geral, nossos contratos <strong>de</strong> venda prevêem ajuste pelo INCC durante as obras e ajusteà taxa <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> 12,0% ao ano mais IGP-M somente após a concessão <strong>do</strong> Habite-se pelaPrefeitura.Os compra<strong>do</strong>res <strong>de</strong> imóveis também po<strong>de</strong>m contrair empréstimos junto ao SFH, à taxa <strong>de</strong> jurosanual <strong>de</strong> 12,0% ao ano mais TR, ou no Sistema Hipotecário brasileiro, à taxa <strong>de</strong> juros anual <strong>de</strong> até14,0% ao ano mais TR. Contu<strong>do</strong>, o empréstimo pelo SFH fica limita<strong>do</strong> a R$245,0 mil por unida<strong>de</strong>,<strong>de</strong>ven<strong>do</strong> o imóvel ter preço máximo <strong>de</strong> venda <strong>de</strong> R$350,0 mil. Nossos clientes também po<strong>de</strong>mcontrair empréstimo ou contratar alienação fiduciária junto a instituições financeiras. Nestes casos,a instituição financeira nos paga o valor total bruto das vendas na entrega <strong>do</strong> apartamento. Osbancos comerciais estão começan<strong>do</strong> a oferecer financiamento para compra <strong>de</strong> imóveis resi<strong>de</strong>nciaisaos seus clientes, oferecen<strong>do</strong> a eles a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> empréstimos <strong>de</strong> prazos mais longos <strong>do</strong> queos usualmente ofereci<strong>do</strong>s por nós, em nossos financiamentos. Temos encoraja<strong>do</strong> tanto os nossosclientes antigos quanto os novos a utilizar as vantagens <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> hipotecário <strong>do</strong>méstico, com opropósito <strong>de</strong> liberar capital para nossos novos projetos.Nos segmentos econômico e super-econômico, nós financiamos nossos clientes somente durante operío<strong>do</strong> <strong>de</strong> construção. Após a concessão <strong>do</strong> “Habite-se”, não permanecemos com a carteira, a qualé automaticamente repassada para instituições financeiras. Para estes segmentos econômico esuper-econômico trabalhamos em conjunto com as instituições financeiras que irão financiar osclientes após a entrega das chaves, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início <strong>do</strong> processo, incluin<strong>do</strong> <strong>de</strong>finição na tabela <strong>de</strong>venda à prazo, taxas <strong>de</strong> juros e análise <strong>de</strong> crédito <strong>de</strong> forma a evitarmos riscos no financiamentofuturo.Consi<strong>de</strong>ramos continuamente novas linhas <strong>de</strong> produtos e planos <strong>de</strong> financiamento que atendam àsnecessida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s nossos compra<strong>do</strong>res alvo. O financiamento ao cliente é crucial para as nossasativida<strong>de</strong>s. A carência significativa <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> financiamento no passa<strong>do</strong> ou as altas taxas <strong>de</strong>juros cobradas foram elementos que diminuíram o crescimento das nossas vendas.Historicamente, temos experimenta<strong>do</strong> baixo índice <strong>de</strong> inadimplência <strong>do</strong>s nossos clientes. Nosúltimos três exercícios, os clientes em atraso nos seus respectivos pagamentos representaram, emmédia, aproximadamente 0,8% das nossas receitas e 1,8% da nossa carteira, e no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seismeses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 representaram 0,9% das nossas receitas e 2,0% da183


nossa carteira. Atribuímos nosso baixo índice <strong>de</strong> inadimplência ao fato <strong>de</strong> que: (i) nossos contratos<strong>de</strong>sestimulam o inadimplemento e o cancelamento da compra ao preverem que reembolsaremosaos nossos clientes inadimplentes apenas 20,0% <strong>do</strong> valor que eles já tiverem pago; e(ii) oferecemos aos nossos clientes várias opções caso estejam passan<strong>do</strong> por dificulda<strong>de</strong>sfinanceiras, tais como o parcelamento <strong>do</strong> sal<strong>do</strong> <strong>de</strong>ve<strong>do</strong>r em número maior <strong>de</strong> prestações oupermuta da unida<strong>de</strong> comprada por uma <strong>de</strong> menor valor. Na hipótese <strong>de</strong> inadimplemento,procuramos sempre renegociar o sal<strong>do</strong> <strong>de</strong>ve<strong>do</strong>r com nossos clientes antes <strong>de</strong> ajuizar ação <strong>de</strong>cobrança. De qualquer maneira, somente transferimos a proprieda<strong>de</strong> das unida<strong>de</strong>s ao compra<strong>do</strong>rapós a concessão <strong>do</strong> Habite-se pela Prefeitura e/ou após o pagamento integral <strong>de</strong> todas asprestações restantes. Não temos ainda histórico <strong>de</strong> inadimplência nos segmentos econômico esuper-econômico, entretanto, como somente financiamos os clientes durante o perío<strong>do</strong> daconstrução e não permanecemos com a carteira após a concessão <strong>do</strong> “Habite-se”, não prevemosperdas significativas nestes segmentos.Principais Matérias-Primas e Fornece<strong>do</strong>resCompramos uma ampla varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> matérias-primas para as nossas ativida<strong>de</strong>s. Embora asmatérias-primas em sua totalida<strong>de</strong> representem em média, nos últimos três anos, 41,0% <strong>do</strong> nossocusto total, nenhuma das matérias-primas isoladamente tem participação significativa nos nossoscustos totais. Dessa forma, a flutuação <strong>do</strong> preço <strong>de</strong> qualquer material isola<strong>do</strong> não causa impactorelevante nos nossos resulta<strong>do</strong>s.Algumas das principais matérias-primas tiveram aumentos significativos nos últimos três anos,muito acima da inflação <strong>do</strong> mesmo perío<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> que o índice que me<strong>de</strong> a variação <strong>de</strong> custo <strong>de</strong>construção na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, o índice Sinduscon, alcançou a variação <strong>de</strong> 6,0%, puxan<strong>do</strong> ocrescimento <strong>do</strong> custo da construção civil. Dentre as principais matérias-primas, o concretoapresentou aumento <strong>de</strong> 11,0%, o cimento 13,0% e os blocos <strong>de</strong> concreto 20,0%. Durante osúltimos anos trabalhamos no <strong>de</strong>senvolvimento e utilização <strong>de</strong> novas técnicas <strong>de</strong> construção, bemcomo em seu processo e na utilização <strong>de</strong> materiais alternativos com intuito <strong>de</strong> reduzir ocrescimento <strong>do</strong>s principais custos, com resulta<strong>do</strong>s satisfatórios.Nossos principais fornece<strong>do</strong>res são: Companhia Si<strong>de</strong>rúrgica Belgo Mineira S.A., Deca S.A.,Eleva<strong>do</strong>res Atlas Schindler S.A., Yale LaFonte Sistemas <strong>de</strong> Segurança Ltda. e Cecrisa RevestimentosCerâmicos S.A. Os produtos compra<strong>do</strong>s geralmente têm garantia <strong>de</strong> um ano.Não temos nenhum acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> exclusivida<strong>de</strong> com nossos fornece<strong>do</strong>res. A nossa prática consiste emtrabalhar junto a eles, possibilitan<strong>do</strong> que programem sua produção com o fim <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r a nossa<strong>de</strong>manda ou que nos notifiquem com antecedência caso não seja possível nos aten<strong>de</strong>r. Temos umbom relacionamento com os nossos fornece<strong>do</strong>res e nos últimos anos não experimentamosquaisquer atrasos significativos <strong>de</strong> obras <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a escassez <strong>de</strong> materiais. Não mantemos estoquessignificativos <strong>de</strong> materiais <strong>de</strong> construção.Pelo fato <strong>de</strong> utilizarmos técnicas <strong>de</strong> construção padrão e ten<strong>do</strong> em vista o gran<strong>de</strong> volume <strong>de</strong>projetos <strong>de</strong> construção <strong>do</strong>s quais participamos e o bom e dura<strong>do</strong>uro relacionamento que mantemoscom alguns <strong>de</strong> nossos fornece<strong>do</strong>res, conseguimos alcançar economias <strong>de</strong> escala significativas emnossas compras <strong>de</strong> materiais e suprimentos, possibilitan<strong>do</strong>-nos firmar acor<strong>do</strong>s <strong>de</strong> compra e vendamais eficazes em termos <strong>de</strong> custo com fornece<strong>do</strong>res.Atendimento ao Cliente184


No nosso setor, a satisfação <strong>do</strong> cliente baseia-se em gran<strong>de</strong> parte em nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atendêlospronta e gentilmente, antes, durante e após a venda <strong>de</strong> nossos imóveis, incluin<strong>do</strong> ofornecimento <strong>do</strong> manual <strong>do</strong> proprietário com toda a <strong>do</strong>cumentação <strong>do</strong> imóvel, na entrega <strong>do</strong>empreendimento. Contamos com um <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> atendimento aos clientes nos nossosempreendimentos resi<strong>de</strong>nciais e comerciais.Utilizamos técnicas inova<strong>do</strong>ras e personalizadas <strong>de</strong> atendimento ao cliente que têm início noprimeiro encontro com um cliente em potencial.Enfatizamos abordagem <strong>de</strong> vendas mais brandas e altamente transparentes, ao invés dastradicionais técnicas <strong>de</strong> venda mais agressivas, visan<strong>do</strong> obter a fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> <strong>do</strong> cliente e <strong>de</strong>senvolverum relacionamento <strong>de</strong> confiança e parceria entre nós e o cliente. Nos nossos showrooms, a nossaequipe comercial explica o projeto e os planos <strong>de</strong> financiamento, respon<strong>de</strong> às perguntas e incentivaos clientes a se cadastrarem conosco para receber informações adicionais. Antes <strong>de</strong> assinar ocontrato, o gerente <strong>de</strong> conta esclarece quaisquer questões adicionais ao cliente. Em geral, tambémoferecemos aos nossos clientes algumas alterações nas plantas das unida<strong>de</strong>s, sen<strong>do</strong> algumas <strong>de</strong>lasgratuitas. Acreditamos que a nossa abordagem <strong>de</strong> vendas contribui para melhorar a nossareputação e a associação da nossa marca a serviços cordiais, personaliza<strong>do</strong>s e confiáveis, bemcomo resulta em um aumento das vendas e na diminuição <strong>do</strong>s níveis <strong>de</strong> inadimplência <strong>do</strong> cliente.Além disso, com base nas pesquisas realizadas junto aos nossos clientes, acreditamos possuireleva<strong>do</strong> índice <strong>de</strong> satisfação <strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r.Como parte <strong>de</strong> nosso programa <strong>de</strong> atendimento ao cliente, realizamos vistorias pré-entrega com ofim <strong>de</strong> resolver prontamente quaisquer questões <strong>de</strong> construção pen<strong>de</strong>ntes. Anteriormente àentrega <strong>do</strong> apartamento, mantemos contato periódico com o cliente envian<strong>do</strong>-lhe a “RevistaCyrela”. Além disso, enviamos um relatório mensal sobre o andamento das obras <strong>do</strong> apartamento.O cliente po<strong>de</strong>rá também acessar informações relativas ao progresso das obras por meio <strong>de</strong> nossossites na internet.Depois <strong>de</strong> 18 meses da concessão <strong>do</strong> Habite-se pela Prefeitura, realizamos outra avaliação dasatisfação <strong>do</strong>s clientes com as respectivas unida<strong>de</strong>s adquiridas, bem como a experiência <strong>do</strong> clientecom o nosso <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> atendimento ao cliente, a nossa equipe <strong>de</strong> vendas, o nosso<strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> obras e serviços <strong>de</strong> cartório. Fornecemos, ainda, garantia <strong>de</strong> cinco anos contra<strong>de</strong>feitos estruturais, em cumprimento à legislação brasileira.Efeitos da Ação Governamental e RegulamentaçãoA ação governamental po<strong>de</strong> causar impactos nas ativida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> nosso setor <strong>de</strong> atuação sobretu<strong>do</strong>em <strong>do</strong>is campos: (i) regulamentação da ativida<strong>de</strong> imobiliária; e (ii) regulamentação da política <strong>de</strong>crédito, que regula <strong>de</strong>ntre outras questões o SFH e o SFI. Além disso, ainda estamos sujeitos àsregulamentações municipais <strong>de</strong> zoneamento e também <strong>de</strong> regras ambientais. Para maioresinformações vi<strong>de</strong> seção “Visão Geral <strong>do</strong> Setor Imobiliário”, a partir da página 138 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.ConcorrênciaO setor <strong>de</strong> incorporação imobiliária no Brasil é altamente competitivo. Os principais fatorescompetitivos neste setor incluem preço, financiamento, projeto, qualida<strong>de</strong>, reputação, parceriascom incorpora<strong>do</strong>ras e disponibilida<strong>de</strong> e localização <strong>de</strong> terrenos. Acreditamos ter um ponto forteneste setor, pois operamos <strong>de</strong> forma integrada, o que nos permite administrar e controlar todas asetapas da incorporação <strong>de</strong> um empreendimento, com economia <strong>de</strong> escala; nossas marcas possuem185


uma sólida reputação entre os compra<strong>do</strong>res em potencial, refletin<strong>do</strong> a nossa experiência naconstrução <strong>de</strong> edifícios <strong>de</strong> alto padrão; temos uma elevada margem <strong>de</strong> lucros e um baixo nível <strong>de</strong>endividamento; temos uma equipe <strong>de</strong> administração experiente e contamos com a nossa própriaequipe <strong>de</strong> vendas, com ven<strong>de</strong><strong>do</strong>res <strong>de</strong>dica<strong>do</strong>s aos nossos produtos e que procuram <strong>de</strong>senvolverrelacionamento <strong>de</strong> longo prazo com os nossos clientes.São PauloO merca<strong>do</strong> em São Paulo é altamente competitivo e muito fragmenta<strong>do</strong>. De acor<strong>do</strong> com aEMBRAESP, ficamos em primeiro lugar no segmento resi<strong>de</strong>ncial em termos <strong>de</strong> valor geral <strong>de</strong> vendas(VGV) <strong>do</strong>s empreendimentos lança<strong>do</strong>s em 2006, 2005 e 2004, com participações <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong>5,42%, 5,19% e 5,63%, respectivamente. A EMBRAESP a<strong>do</strong>ta como critério em suas estatísticas onúmero total <strong>de</strong> edifícios, unida<strong>de</strong>s e a receita obtida no perío<strong>do</strong>. Ten<strong>do</strong> em vista que atuamos nomerca<strong>do</strong> <strong>de</strong> classe média alta, o nosso número <strong>de</strong> empreendimentos e unida<strong>de</strong>s é menor. Oscritérios estabeleci<strong>do</strong>s pela EMBRAESP não consi<strong>de</strong>ram o percentual <strong>de</strong> receita <strong>de</strong> vendas para ocálculo da participação no merca<strong>do</strong>. Somos a única incorpora<strong>do</strong>ra a figurar entre as cinco maioresincorpora<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> São Paulo em cada um <strong>do</strong>s últimos sete anos. Nossos principais concorrentes emSão Paulo são: Gafisa S.A. (“Gafisa”), Rossi Resi<strong>de</strong>ncial S.A. (“Rossi”), JHSF S.A (“JHSF”), EvenConstrutora e Incorpora<strong>do</strong>ra Ltda (“Even”), MRV Engenharia e Participações S.A (“MRV”), GoldfarbIncorporações e Construções Ltda (“Goldfab”), PDG Realty S.A. Empreendimentos e Participações(“PDG”) MAC Empreendimentos S.A (“MAC”), Construtora Tenda S.A. (“Tenda”), Rossi Resi<strong>de</strong>ncialS.A. (“Rossi”), MRV Engenharia e Participações S.A. (“MRV”) e Construtora Elias Victor Nigri Ltda(“Elias Victor Nigri).A tabela abaixo apresenta a participação <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>, para a incorporação resi<strong>de</strong>ncial, dasprincipais incorpora<strong>do</strong>ras na região da Gran<strong>de</strong> São Paulo em 2008, 2007 e 2006, baseada napontuação que consi<strong>de</strong>ra VGV total lança<strong>do</strong>, número <strong>de</strong> lançamentos, número <strong>de</strong> blocos, número<strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s lançadas e área total construída:2008 2007 2006(Em %) (Em %) (Em %)Even 1º 7.53% 4º 2,77%Cyrela Brazil Realty 2º 5.23% 1º 5,42%Gafisa 3º 4.25% 2º 4,13%Goldfarb 4º 3.38% 5º 2,63%Tecnisa 5º 3.23% - -Rossi 6º 2.93% 8º 1,69%Klabin Segall 7º 2.88% - -Camargo Correa 8º 2.65% - -Trisul 9º 2.28% - -Company 10º 2.25% - -Fonte: EMBRAESP.Rio <strong>de</strong> Janeiro186


O merca<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro também é muito competitivo, embora seja menos fragmenta<strong>do</strong> emrelação ao <strong>de</strong> São Paulo. Iniciamos nossas ativida<strong>de</strong>s no Rio <strong>de</strong> Janeiro em 1999 e, em 2004,ficamos em primeiro lugar, com participação <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> 19,3%, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a ADEMI emtermos <strong>de</strong> valor geral <strong>de</strong> vendas (VGV) <strong>do</strong>s empreendimentos lança<strong>do</strong>s. Em 2008, as <strong>de</strong>z maioresconstrutoras respon<strong>de</strong>ram por aproximadamente 73,0% <strong>do</strong> total <strong>de</strong> incorporações resi<strong>de</strong>nciais emreais no Rio <strong>de</strong> Janeiro. Nossos principais concorrentes no Rio <strong>de</strong> Janeiro são: Carvalho Hosken S.A.(“Carvalho Hosken”), CR2 Empreendimentos Imobiliários S.A. (“CR2”), Gafisa, Dominus Engenharia(“Dominus”), Brookfield Incorporações S.A. (“Brokfield”), PDG Realty Empreendimentos eParticipações (“PDG Realty”), CHL Incorporações e Loteamentos Ltda. (“CHL”) e Rossi.A tabela a seguir apresenta a participação <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>, para a incorporação resi<strong>de</strong>ncial, das <strong>de</strong>zmaiores incorpora<strong>do</strong>ras <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro nos anos <strong>de</strong> 2008, 2007 e 2006 baseada em valor geral<strong>de</strong> vendas (VGV) total lança<strong>do</strong>:2008 2007 2006(Em %) (Em %) (Em %)RJZ Cyrela 1º 16.1% 1º 17.29% 1º 22.30%CHL 2º 14.4% 6º 4.43% 8º 3.88%Gafisa 3º 12.3% 9º 3.36% 6º 7.48%Brookfield 4º 7.5% 2º 11.95% 2º 11.01%Rossi 5º 5.3% 3º 8.19% 7º 5.89%Carvalho Hosken 6º 4.1% 4º 5.84% 3º 10.23%Calçada 7º 3.5% 10º 2.66% 9º 2.15%MRV 8º 3.5% 19º 1.30% 23º 0.48%João Fortes 9º 3.3% - - - -CR2 10º 3.0% 11º 2.11% - -Fonte: ADEMI.Com a queda das taxas <strong>de</strong> juros praticadas no Brasil, outras companhias, inclusive estrangeiras,diretamente ou por meio <strong>de</strong> alianças com parceiros locais, po<strong>de</strong>rão ingressar no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong>construção civil brasileiro nos próximos anos, visto que este negócio po<strong>de</strong> oferecer retorno maisatraente. Alguns <strong>de</strong> nossos concorrentes recentemente diminuíram suas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a umaescassez <strong>de</strong> financiamento, contu<strong>do</strong> esta situação po<strong>de</strong>rá mudar caso o Governo Fe<strong>de</strong>ral e oBACEN <strong>de</strong>cidam aumentar a oferta <strong>de</strong> recursos para nossa área <strong>de</strong> atuação.ParceriasAgra EmpreendimentosEm 9 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2006, <strong>de</strong> forma a estabelecer as bases da nossa Parceria com a AgraIncorpora<strong>do</strong>ra através da constituição da Agra Empreendimentos Imobiliários S.A. (“AgraEmpreendimentos”), celebramos um acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> acionistas com a Agra Incorpora<strong>do</strong>ra, com prazo <strong>de</strong>15 anos, regulan<strong>do</strong> a forma <strong>de</strong> subscrição e integralização <strong>do</strong> capital da Agra Empreendimentos, arestrição à alienação e oneração das ações <strong>de</strong> emissão da Agra Empreendimentos, a forma <strong>de</strong>administração da Agra Empreendimentos e obrigações <strong>de</strong> não concorrência entre as partes(“Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Acionistas Agra”).Naquela data, o capital social da Agra Empreendimentos foi subscrito e integraliza<strong>do</strong> da seguinteforma: (i) 51,0% pela Agra Incorpora<strong>do</strong>ra, através da conferência <strong>de</strong> imóvel <strong>de</strong> sua proprieda<strong>de</strong> e187


espectivos ativos, avalia<strong>do</strong>s a valor contábil <strong>de</strong> R$6,6 milhões; e (ii) 49,0% pela nossa Companhia,em dinheiro, mediante aporte <strong>de</strong> R$6,4 milhões como capital e R$0,8 milhões como reserva <strong>de</strong>capital.O Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Acionistas Agra prevê o direito <strong>de</strong> primeira oferta <strong>de</strong> uma das partes para aquisição <strong>de</strong>ações <strong>de</strong> emissão da Agra Empreendimentos (ou direitos relativos a tais ações ou instrumentos outítulos conversíveis ou permutáveis em tais ações) que a outra parte tenha intenção <strong>de</strong> alienar, àexceção <strong>de</strong> alienações feitas por qualquer das partes às suas controla<strong>do</strong>ras, socieda<strong>de</strong>s controladasou sob controle comum.A Agra Incorpora<strong>do</strong>ra po<strong>de</strong>rá, sem que tal fato caracterize concorrência com a AgraEmpreendimentos, comercializar os empreendimentos contribuí<strong>do</strong>s por ela em integralização <strong>do</strong>aumento <strong>de</strong> capital da Agra Empreendimentos, conforme <strong>de</strong>scrito acima. Os Diretores da AgraIncorpora<strong>do</strong>ra intervenientes no Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Acionistas Agra comprometeram-se a se <strong>de</strong>dicarexclusivamente às ativida<strong>de</strong>s da Agra Empreendimentos e da Agra Incorpora<strong>do</strong>ra, não po<strong>de</strong>n<strong>do</strong>exercer nenhuma outra ativida<strong>de</strong> executiva, à exceção <strong>de</strong> cargos <strong>de</strong> conselheiros em empresas nãoconcorrentes e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que não prejudique as ativida<strong>de</strong>s da Agra Empreendimentos.Em 26 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007, a Agra Empreendimentos concluiu sua oferta inicial <strong>de</strong> ações, as quaisforam admitidas à negociação no segmento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> da BM&FBOVESPA, sob o código“AGIN3”. Das 92.475.000 ações ordinárias emitidas, 88.511.590 foram objeto <strong>de</strong> oferta primária e3.936.410 foram objeto <strong>de</strong> oferta secundária. A Agra Empreendimentos recebeu R$715,0 milhõesem <strong>de</strong>corrência da oferta, em 9 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2007. Após a conclusão da oferta, nossa participaçãona Agra Empreendimentos foi diluída, passan<strong>do</strong> <strong>do</strong>s antigos 42,5% aos atuais 19,0%.Durante os anos <strong>de</strong> 2008 e 2009 adquirimos participações adicionais na Agra S.A, incluin<strong>do</strong> sobras<strong>de</strong> aumento <strong>de</strong> capital que elevaram nossa participação atual para 23,14% <strong>do</strong> capital da Agra S.A.Em 1 º <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2009, a Agra Empreendimentos divulgou fato relevante informan<strong>do</strong> que seuConselho <strong>de</strong> Administração e os Conselhos <strong>de</strong> Administração da Abyara Planejamento ImobiliárioS.A. (ABYA3) (“Abyara”) e da Klabin Segall S.A. (KSSA3) (“Klabin Segall”), <strong>de</strong>cidiram propor aosseus respectivos acionistas a integração das ativida<strong>de</strong>s das três companhias em uma novasocieda<strong>de</strong> a ser <strong>de</strong>nominada Agre Empreendimentos Imobiliários S.A. (“AGRE”). Nos termos daoperação, a AGRE terá suas ações negociadas no Novo Merca<strong>do</strong> da BM&FBOVESPA e a integraçãodas ativida<strong>de</strong>s será precedida da unificação das bases acionárias das Companhias mediante aincorporação da totalida<strong>de</strong> das ações <strong>de</strong> sua emissão pela AGRE. Além disso, foi efetivada aalienação pela Agra Empreendimentos para a Veremonte Participações S.A. (“Veremonte”) <strong>de</strong> todaa participação que a Agra Empreendimentos <strong>de</strong>tinha indiretamente na Abyara e na Klabin Segall,pelo que a Veremonte passa a <strong>de</strong>ter, indiretamente, 51% <strong>do</strong> capital social da Abyara e 43,8% <strong>do</strong>capital social da Klabin Segall, pelo preço <strong>de</strong> R$189,0 milhões, a ser pago em espécie.Mac EmpreendimentosEm 1º <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2006, <strong>de</strong> forma a estabelecer as bases da nossa Parceria com a MacInvestimentos e Participações Ltda. através da constituição da Mac Empreendimentos ImobiliáriosS.A. (“Mac Empreendimentos”), celebramos um acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> acionistas com a Mac Investimentos ealguns acionistas e administra<strong>do</strong>res da nossa Companhia e da Mac Investimentos, com prazo <strong>de</strong> 10anos, renovável por igual perío<strong>do</strong>, regulan<strong>do</strong> a forma <strong>de</strong> subscrição e integralização <strong>do</strong> capital daMac Empreendimentos, bem como o exercício <strong>do</strong> controle, <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> voto e da administração daMac Empreendimentos (“Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Acionistas Mac”). As partes <strong>do</strong> acor<strong>do</strong> comprometeram-se aintegralizar o capital da Mac Empreendimentos, totalmente subscrito, no valor total <strong>de</strong> R$50milhões, até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, sen<strong>do</strong> aproximadamente 50% pela nossa Companhia e188


aproximadamente 50% pela Mac Investimentos. O capital integraliza<strong>do</strong> da Mac Empreendimentos é<strong>de</strong> R$2,0 milhões na data <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.O Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Acionistas Mac prevê o direito <strong>de</strong> primeira oferta <strong>de</strong> uma das partes para aquisição <strong>de</strong>ações <strong>de</strong> emissão da Mac Empreendimentos (ou direitos relativos a tais ações ou instrumentos outítulos conversíveis ou permutáveis em tais ações) que a outra parte tenha intenção <strong>de</strong> alienar, àexceção <strong>de</strong> alienações feitas por qualquer das partes às suas controla<strong>do</strong>ras, socieda<strong>de</strong>s controladasou sob controle comum.A Mac Empreendimentos será administrada por um Conselho <strong>de</strong> Administração e uma Diretoria. OConselho <strong>de</strong> Administração será composto por um número par <strong>de</strong> membros (inicialmente seis),meta<strong>de</strong> <strong>do</strong>s quais eleitos pela nossa Companhia e a outra meta<strong>de</strong> pela Mac Investimentos, sen<strong>do</strong>que, enquanto durar o Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Acionistas Mac, o Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administraçãoserá sempre o Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração da Mac Empreendimentos. A Diretoria serácomposta inicialmente por <strong>do</strong>is administra<strong>do</strong>res da Mac Investimentos que são parte <strong>do</strong> Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong>Acionistas Mac, os quais permanecerão nos respectivos cargos enquanto durar o acor<strong>do</strong>. Taisdiretores não receberão remuneração da Mac Empreendimentos uma vez que serão remunera<strong>do</strong>spela Mac Investimentos, a qual receberá uma taxa <strong>de</strong> administração <strong>de</strong> 10% sobre os custos dasobras <strong>do</strong>s empreendimentos a serem <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s pela Mac Empreendimentos, conforme <strong>de</strong>scritoabaixo.A Mac Investimentos, mediante remuneração <strong>de</strong> 10% sobre o valor <strong>do</strong> custo <strong>de</strong> cada obra, prestaráos seguintes serviços à Mac Empreendimentos: (i) escolha, negociação e providências relacionadasà compra <strong>de</strong> terrenos com total autonomia, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong>s limites da previsão para compra<strong>de</strong> terrenos constantes <strong>do</strong> planejamento anual, <strong>de</strong>libera<strong>do</strong> pelo Conselho <strong>de</strong> Administração; (ii)incorporação e construção <strong>de</strong> empreendimentos imobiliários; (iii) vendas e administração <strong>de</strong> vendas(incluin<strong>do</strong> cobranças) <strong>de</strong> empreendimentos imobiliários; (iv) divulgação e marketing <strong>de</strong>empreendimentos imobiliários; (v) serviço <strong>de</strong> atendimento ao consumi<strong>do</strong>r; e (vi) gestão <strong>do</strong>snegócios.A nossa Companhia, por sua vez, prestará, os seguintes serviços à Mac Empreendimentos: (i)contabilida<strong>de</strong> e aplicações financeiras da Mac Empreendimentos e <strong>de</strong> suas controladas; (ii)ativida<strong>de</strong>s relacionadas ao SFH; e (iii) aplicação e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> tecnologia <strong>de</strong> informação.Nos termos <strong>do</strong> Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Acionistas Mac, a Mac Investimentos e os <strong>do</strong>is membros que compor aDiretoria da Mac Empreendimentos indica<strong>do</strong>s acima não po<strong>de</strong>rão concorrer, direta ouindiretamente, com a Mac Empreendimentos nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> incorporação, construção,administração e comercialização <strong>de</strong> novos empreendimentos imobiliários, incluin<strong>do</strong> a aquisição <strong>de</strong>terrenos, durante o prazo <strong>do</strong> Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Acionistas Mac, à exceção <strong>de</strong> alguns empreendimentos emandamento. A Mac Investimentos e os membros da diretoria da Mac Empreendimentos <strong>de</strong>verãoconsultar a nossa Companhia sobre a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ampliação da verba anual para aquisição <strong>de</strong>terrenos sempre que a mesma tiver si<strong>do</strong> utilizada à razão <strong>de</strong> 70% <strong>do</strong> limite fixa<strong>do</strong> no planejamentoanual <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> pelo Conselho <strong>de</strong> Administração da Mac Empreendimentos. Caso não haja interessepela nossa Companhia, os mesmos po<strong>de</strong>rão adquirir quaisquer terrenos in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente, semexclusivida<strong>de</strong>. Caso a Mac Investimentos venha a se opor a que a Mac Empreendimentos adquira100% <strong>de</strong> um <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> terreno, a Mac Empreendimentos adquirirá o percentual <strong>do</strong> terrenoacorda<strong>do</strong> por seus acionistas, a nossa Companhia adquirirá o complemento da fração <strong>do</strong> terrenoaté o percentual <strong>de</strong> 50% e a Mac Investimentos oferecerá o percentual restante a terceirosinvesti<strong>do</strong>res <strong>de</strong> sua confiança, tornan<strong>do</strong>-se responsável perante nós e a Mac Empreendimentos porto<strong>do</strong>s os atos <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> terceiro investi<strong>do</strong>r. Caso não haja interesse <strong>de</strong> terceiros, po<strong>de</strong>remos vir aadquirir o percentual restante.189


Plano & Plano ParticipaçõesEm 11 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2006, <strong>de</strong> forma a estabelecer as bases da nossa Parceria com a Plano & PlanoConstruções e Empreendimentos Ltda. (“Plano & Plano Empreendimentos”) para atuar no segmentoeconômico, celebramos um acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> quotistas com os sócios da Plano & Plano Empreendimentos,com prazo <strong>de</strong> 15 anos, regulan<strong>do</strong> as relações e obrigações das partes como quotistas da Plano &Plano Construções e Participações Ltda. (“Plano & Plano Participações”), bem como a forma <strong>de</strong>subscrição e integralização <strong>do</strong> capital da Plano & Plano Participações, a restrição à alienação eoneração das quotas <strong>de</strong> emissão da Plano & Plano Participações, a forma <strong>de</strong> administração daPlano & Plano Participações e obrigações <strong>de</strong> não concorrência entre as partes (“Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong>Quotistas Plano & Plano”).O capital social da Plano & Plano Participações foi subscrito e integraliza<strong>do</strong> da seguinte forma: (i)79% pela nossa Companhia; e (ii) 7% por cada um <strong>do</strong>s sócios da Plano & Plano Empreendimentos,em dinheiro. O capital social da Plano & Plano Participações <strong>de</strong>verá atingir o montante total <strong>de</strong>R$50 milhões, sen<strong>do</strong> que a nossa Companhia obrigou-se a emprestar, os recursos necessários paraque os sócios da Plano & Plano Empreendimentos integralizem sua proporção subscrita <strong>do</strong> capitalsocial da mesma, empréstimo este que, se realiza<strong>do</strong>, será garanti<strong>do</strong> pela caução, em nosso favor,da totalida<strong>de</strong> das quotas que os sócios <strong>de</strong>têm no capital social da Plano & Plano Participações. Omontante <strong>de</strong> empréstimo na data <strong>de</strong>ste prospecto é <strong>de</strong> R$35,5 milhões.Conforme previsto no Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Quotistas da Plano & Plano, a partir <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2006,todas as ativida<strong>de</strong>s no merca<strong>do</strong> imobiliário que envolvam os sócios da Plano & PlanoEmpreendimentos são <strong>de</strong>senvolvidas exclusivamente pela Plano & Plano Participações, sen<strong>do</strong> queos mesmos se obrigam a não mais <strong>de</strong>senvolver ativida<strong>de</strong>s por meio da Plano & PlanoEmpreendimentos, à exceção <strong>de</strong> alguns empreendimentos atuais da Plano & PlanoEmpreendimentos, não po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> exercer nenhuma outra ativida<strong>de</strong> executiva, à exceção <strong>de</strong> cargos<strong>de</strong> conselheiros em empresas não concorrentes e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que não prejudique as ativida<strong>de</strong>s da Plano& Plano Participações.O Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Quotistas Plano & Plano prevê o direito <strong>de</strong> preferência <strong>de</strong> um quotista, na proporçãoque <strong>de</strong>tém <strong>do</strong> capital da socieda<strong>de</strong>, na aquisição <strong>de</strong> quotas <strong>de</strong> emissão da Plano & PlanoParticipações (ou direitos relativos a tais ações ou instrumentos ou títulos conversíveis oupermutáveis em tais ações) que a outra parte tenha intenção <strong>de</strong> alienar.A administração da Plano & Plano Participações competirá aos três sócios da Plano & PlanoEmpreendimentos signatários <strong>do</strong> acor<strong>do</strong> (“Diretoria Executiva”) que serão responsáveis, medianteremuneração mínima mensal <strong>de</strong> R$30 mil, pelas ativida<strong>de</strong>s financeiras e contábeis, escolha,negociação e providências relacionadas à aquisição <strong>de</strong> terrenos, vendas, marketing e atendimentoao consumi<strong>do</strong>r, construção e gestão técnica <strong>do</strong>s negócios e gestão e autonomia geral <strong>do</strong>s negóciosda Plano & Plano Participações.Ainda segun<strong>do</strong> o Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Quotistas Plano & Plano, caberá à nossa Companhia, a título gratuito, aresponsabilida<strong>de</strong> pela condução das seguintes ativida<strong>de</strong>s operacionais: aplicação e <strong>de</strong>senvolvimento<strong>de</strong> tecnologia da informação, planejamento tributário, assessoria financeira e contratação <strong>de</strong>financiamentos imobiliários, além <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r exercer, subordinada à Diretoria Executiva, a gestãofinanceira da Plano & Plano Participações, através da indicação <strong>de</strong> um representante, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> queessa indicação seja ratificada em reunião <strong>de</strong> sócios quotistas através <strong>do</strong> voto <strong>de</strong> 93%representativo <strong>do</strong> capital social.Adicionalmente, as <strong>de</strong>liberações das seguintes matérias <strong>de</strong>verão ser submetidas à reunião <strong>de</strong> sóciosquotistas e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rão da aprovação <strong>de</strong> 93% <strong>do</strong> capital social da Plano & Plano Participações: (i)190


contratação <strong>de</strong> financiamento em valor superior a R$30,0 milhões; e (ii) aquisição <strong>de</strong> terreno queenvolva um valor geral <strong>de</strong> vendas acima <strong>de</strong> R$100,0 milhões.Goldsztein CyrelaEm 18 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2006, <strong>de</strong> forma a estabelecer as bases da nossa Parceria com a Goldsztein,através da constituição da Goldsztein Cyrela, celebramos um acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> acionistas com a Goldszteine acionistas e administra<strong>do</strong>res da nossa Companhia e da Goldsztein, com prazo <strong>de</strong> 20 anos,regulan<strong>do</strong> o exercício <strong>do</strong> controle, <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> voto e da administração da Goldsztein Cyrela, coma finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> união <strong>de</strong> esforços para alavancar negócios comuns, gerar sinergias <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s eknow-how, para um crescimento conjunto (“Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Acionistas Goldsztein”). Nós e a Goldszteinéramos titulares <strong>de</strong> ações ordinárias nominativas, representan<strong>do</strong> 50% <strong>do</strong> capital votante daGoldsztein Cyrela cada.O Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Acionistas Goldsztein previa o direito <strong>de</strong> preferência <strong>de</strong> um acionista, na proporçãoque <strong>de</strong>tém <strong>do</strong> capital da socieda<strong>de</strong>, na aquisição <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> emissão da Goldsztein Cyrela (oudireitos relativos a tais ações ou instrumentos ou títulos conversíveis ou permutáveis em tais ações)que a outra parte tenha intenção <strong>de</strong> alienar.A Goldsztein Cyrela é administrada por um Conselho <strong>de</strong> Administração e uma Diretoria. O Conselho<strong>de</strong> Administração é composto por seis membros efetivos e igual número <strong>de</strong> suplentes, meta<strong>de</strong> <strong>do</strong>squais eleitos pela nossa Companhia e a outra meta<strong>de</strong> era eleita pela Goldsztein, com mandato <strong>de</strong> 3(três) anos, sen<strong>do</strong> permitida a reeleição.Em 7 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2007 a Goldsztein Cyrela estabeleceu Parceria com a Cota EmpreendimentosImobiliários Ltda. A Goldsztein Cyrela é responsável pelo gerenciamento financeiro <strong>do</strong>sempreendimentos e a Cota será responsável pela construção <strong>do</strong>s empreendimentos e pelo serviço<strong>de</strong> atendimento aos clientes.Em 4 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, foi aprovada em Assembléia Geral Extraordinária a incorporação daGoldsztein Participações S.A. pela Companhia. Nesta data, os acionistas da Goldsztein Participações,que passaram a ser acionistas da Cyrela em <strong>de</strong>corrência da incorporação (“Acionistas Goldsztein”),e o principal acionista da Cyrela celebraram um novo Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Acionistas dispon<strong>do</strong> sobre oexercício <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> voto e restrições a transferência <strong>de</strong> ações. Também nesta data, os AcionistasGoldsztein celebraram com a Cyrela um Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Associação dispon<strong>do</strong> sobre não concorrência,exclusivida<strong>de</strong> e uso da marca Goldsztein.A Goldsztein Cyrela Empreendimentos Imobiliários S.A., que em <strong>de</strong>corrência da incorporação,passou a ter o seu capital <strong>de</strong>ti<strong>do</strong> 100% (cem por cento) pela Cyrela, continuará sen<strong>do</strong> administradapor sua atual diretoria, na gestão <strong>do</strong>s negócios na Região Sul <strong>do</strong> Brasil (abrange os Esta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>Paraná, Santa Catarina e Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul) e assumirá as ativida<strong>de</strong>s da Cyrela <strong>de</strong>senvolvidas naArgentina e no Uruguai.Incortel Incorporações Hoteleiras Ltda.Em 11 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2006, formamos uma Parceria com a Incortel Incorporações Hoteleiras Ltda.(“Incortel”) para atuar no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Espírito Santo, por meio da qual teremos exclusivida<strong>de</strong> <strong>de</strong>lançamentos nos futuros lançamentos. A Incortel é produto da união da Precisão Engenharia (que,por sua vez, tem 20 anos <strong>de</strong> atuação no setor <strong>de</strong> construção civil na Gran<strong>de</strong> Vitória) e da MelloAfonso Consultoria (que tem 15 anos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> projetos no Rio <strong>de</strong> Janeiro). A Incortelatua nas cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Vitória, Rio <strong>de</strong> Janeiro, Macaé e Florianópolis com incorporação <strong>de</strong>191


empreendimentos <strong>de</strong> médio e alto padrão e hotéis da ban<strong>de</strong>ira ACCOR. Des<strong>de</strong> o início da parceria,foram lança<strong>do</strong>s três empreendimentos que somam VGV <strong>de</strong> R$214,8 milhões.Morar Construtora e Incorpora<strong>do</strong>ra Ltda.Em 11 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2006, formamos uma Parceria com a Morar Construtora e Incorpora<strong>do</strong>ra Ltda.(“Morar”), para atuar no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Espírito Santo, por meio da qual teremos exclusivida<strong>de</strong> <strong>de</strong>lançamentos nos futuros lançamentos. A Morar atua no merca<strong>do</strong> imobiliário <strong>do</strong> Espírito Santo há 25anos, nos municípios <strong>de</strong> Vitória, Vila Velha e Serra, realizan<strong>do</strong> incorporação <strong>de</strong> empreendimentos<strong>de</strong> médio alto padrão, com <strong>de</strong>staque para o segmento <strong>de</strong> con<strong>do</strong>mínios horizontais. Foi a primeiraconstrutora <strong>do</strong> Espírito Santo certificada pelas normas ISO 9002 em 1998. Em junho <strong>de</strong> 2005, foireconhecida pelo merca<strong>do</strong> como a melhor construtora e incorpora<strong>do</strong>ra capixaba através <strong>do</strong> PrêmioDestaque ADEMI - ES 2005. No perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2006 até junho <strong>de</strong> 2009 foram lança<strong>do</strong>s oitoempreendimentos.Brickell Empreendimentos Imobiliários Ltda.Em 28 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2006, formamos uma Parceria pontual com a Brickell EmpreendimentosImobiliários Ltda. (“Brickell”), para atuar na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Niterói, Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro. A Brickell éuma empresa mo<strong>de</strong>rna, com <strong>de</strong>stacada presença na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Niterói, com experiência em obras<strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>safios arquitetônicos e engenharia. A Brickell alcançou as duas mais importantescertificações <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> imobiliário: o selo internacional <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> ISO 9001 e o nível A noPrograma Brasileiro <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong>.No ano <strong>de</strong> 2007, lançamos um empreendimento resi<strong>de</strong>ncial, sen<strong>do</strong> que a participação da nossaCompanhia nesse empreendimento será <strong>de</strong> 75,0%.GoldfarbEm 10 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2006, formamos uma Parceria com a Goldfarb para <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>projetos imobiliários. Os negócios que forem ofereci<strong>do</strong>s pela Goldfarb e aceitos pela nossaCompanhia serão realiza<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma SPE com a participação <strong>de</strong> 50% para cada um. AGoldfarb será responsável pela concepção e mix <strong>de</strong> produto, bem como pelo <strong>de</strong>senvolvimento dacampanha publicitária e administração das vendas, após nossa validação. A nossa Companhia seráresponsável pelo gerenciamento financeiro, envolven<strong>do</strong>: tesouraria, controle <strong>de</strong> cobrança,cobrança, geração <strong>de</strong> boletos bancários, aplicações financeiras, controles <strong>de</strong> gerenciais,contabilida<strong>de</strong>, e contas a pagar <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o empreendimento, exceto obra. A Goldfarb cobrarámensalmente <strong>do</strong> empreendimento 8% sobre os custos <strong>de</strong> obras incorri<strong>do</strong>s no mês, a título <strong>de</strong> taxa<strong>de</strong> gestão por seus serviços, e a nossa Companhia cobrará 2% a título <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> obrapor seus serviços.Tecco, Latini e Bertoletti Planejamento e Desenvolvimento Imobiliário S/C Ltda.Em 10 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2006, formamos uma Parceria com a Tecco Tecnologia e Construções Ltda.(“Tecco”) e com a Latini e Bertoletti Planejamento e Desenvolvimento Imobiliário S/C Ltda.("Latini") para <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> projetos imobiliários em conjunto no esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro.Os negócios serão realiza<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma SPE, sen<strong>do</strong> que a nossa Companhia manterá ocontrole da mesma, sen<strong>do</strong> as participações divididas em: <strong>de</strong> 15% a 17,5% para a Tecco; <strong>de</strong> 2,5%a 5% para a Latini; e 80% para a nossa Companhia. A forma <strong>de</strong> remuneração será: (a) 8,5% sobreo custo <strong>de</strong> construção para a Tecco; 1% sobre o VGV soma<strong>do</strong> a 0,25% <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong> sucesso, caso avelocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> venda alcance 70% nos seis primeiros meses.192


Concima Empreendimentos e Construções Ltda.Em 7 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2006, formamos uma Parceria com a Concima Empreendimentos eConstrução Ltda. ("Concima") para <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> projetos imobiliários. Os negóciosofereci<strong>do</strong>s pela Concima e aceitos pela nossa Companhia eram realiza<strong>do</strong>s com a participação <strong>de</strong>20% para a Concima e 80% para a nossa Companhia. A Concima era responsável pela concepção<strong>do</strong> empreendimento e <strong>de</strong>finição <strong>do</strong> produto, pelo <strong>de</strong>senvolvimento da campanha publicitária e<strong>de</strong>mais ativida<strong>de</strong>s relativas ao lançamento <strong>do</strong> empreendimento, bem como pela administração dasvendas. A nossa Companhia participava das <strong>de</strong>cisões empresariais nas diversas etapas <strong>de</strong> validação<strong>de</strong>stas ativida<strong>de</strong>s em conjunto com a Concima. Além disso, a nossa Companhia era responsávelpelo gerenciamento financeiro, envolven<strong>do</strong>: tesouraria, controle <strong>de</strong> cobrança, cobrança, geração <strong>de</strong>boletos bancários, aplicações financeiras, controles <strong>de</strong> gerenciais, contabilida<strong>de</strong>, e contas a pagar<strong>de</strong> to<strong>do</strong> o empreendimento, exceto obra. A Concima cobrava mensalmente os custoscorrespon<strong>de</strong>ntes as suas <strong>de</strong>spesas diretas da obra, tais como, a equipe <strong>de</strong> engenheiros eadministrativa local. Em 6 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2007, nós constituímos (através <strong>de</strong> nossa subsidiária LivingEmpreendimentos Imobiliários Ltda.), uma Joint Venture com a Concima Empreendimentos eConstruções Ltda. (através <strong>de</strong> sua subsidiária Viver Empreendimentos Imobiliários e ParticipaçõesLtda.), que resultou na Concima Participações Ltda. (“Concima Participações”), com o objetivo <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolver projetos no segmento econômico na Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo e interior <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> SãoPaulo.Em 12 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008 a Companhia adquiriu a participação <strong>de</strong>tida pela Concima na ConcimaParticipações, passan<strong>do</strong> a <strong>de</strong>ter 100% <strong>do</strong> capital social da Concima Participações. Além disso, aCompanhia adquiriu também participação da Viver em outras socieda<strong>de</strong>s nas quais tinham parceriapara o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> empreendimentos imobiliários, passan<strong>do</strong> a <strong>de</strong>ter também 100% <strong>do</strong>capital social <strong>de</strong>ssas socieda<strong>de</strong>s. O valor total envolvi<strong>do</strong> na operação foi <strong>de</strong> R$10,2 milhões.Em <strong>de</strong>corrência, foram celebra<strong>do</strong>s em 12 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, o distrato <strong>do</strong> Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Quotistasda Concima Participações e o novo Acor<strong>do</strong> Operacional com a Concima, por meio <strong>do</strong> qual aConcima, ou empresa por esta contratada, dará a preferência à Cyrela na realização <strong>do</strong>sempreendimentos por ela origina<strong>do</strong>s, bem como prestará serviços <strong>de</strong> construção em regime <strong>de</strong>empreitada global ou custo alvo à Cyrela, em relação aos empreendimentos que haviam si<strong>do</strong><strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s durante a parceria.Setin Empreendimentos Imobiliários Ltda.Em 17 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2006, formamos uma Parceria com a Setin Empreendimentos ImobiliáriosLtda. ("Setin") para <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> projeto imobiliário (Caio Pra<strong>do</strong>). A Setin será responsávelpela concepção <strong>do</strong> mix <strong>de</strong> produto assim como pelo <strong>de</strong>senvolvimento da campanha publicitária. ASetin cobrará mensalmente 10% sobre os custos <strong>de</strong> obra incorri<strong>do</strong>s no mês, a título <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong>administração por estes serviços, além <strong>de</strong> outros encargos pelos <strong>de</strong>mais serviços presta<strong>do</strong>s. Asparticipações nos empreendimentos serão <strong>de</strong>: 40% para a Setin 10% Abyara e 50% da nossaCompanhia.Construtora Andra<strong>de</strong> Men<strong>do</strong>nça Ltda.Em 18 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, formamos uma Parceria com a Construtora Andra<strong>de</strong> Men<strong>do</strong>nça Ltda.para <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> projetos imobiliários nos esta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Bahia e Pernambuco. Até a presentedata já foram adquiri<strong>do</strong>s vários terrenos em Salva<strong>do</strong>r. Entre o ano <strong>de</strong> 2006 e junho <strong>de</strong> 2009, foramlança<strong>do</strong>s 378 mil m² em novos empreendimentos por meio <strong>de</strong>sta Parceria,nas cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Recife eSalva<strong>do</strong>r. A participação da nossa Companhia na Parceria é <strong>de</strong> 80,0%.193


SKR Engenharia Ltda.Em 15 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2007, formamos uma Parceria com a SKR Engenharia Ltda (“SKR”), para<strong>de</strong>senvolver empreendimentos imobiliários em terrenos prospecta<strong>do</strong>s ou adquiri<strong>do</strong>s pela SKR. Osnegócios que forem ofereci<strong>do</strong>s pela SKR e aceitos pela nossa Companhia serão realiza<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>uma socieda<strong>de</strong> formal com a participação <strong>de</strong> 50% para cada um. A SKR será responsável pelaconcepção <strong>do</strong> mix <strong>de</strong> produto, assim como pelo <strong>de</strong>senvolvimento da campanha publicitária eadministração das vendas e a nossa Companhia será responsável pelo gerenciamento financeiro,envolven<strong>do</strong>: tesouraria, controle <strong>de</strong> cobrança, cobrança, geração <strong>de</strong> boletos bancários, aplicaçõesfinanceiras, controles <strong>de</strong> gerenciais, contabilida<strong>de</strong>, e contas a pagar <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o empreendimento,exceto obra. A SKR cobrará mensalmente 10% sobre os custos <strong>de</strong> obra incorri<strong>do</strong>s no mês, a título<strong>de</strong> taxa gestão por estes serviços. Do início da parceria até junho <strong>de</strong> 2009 foram lança<strong>do</strong>s 6empreendimentos, sen<strong>do</strong> 4 resi<strong>de</strong>nciais e 2 comerciais.EBM Incorporações S.A.Em 14 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2007, formamos uma Parceria com a EBM Incorporações S.A. (“EBM”), para<strong>de</strong>senvolver empreendimentos imobiliários, estabelecen<strong>do</strong> bases <strong>de</strong> negócios <strong>de</strong> forma associada,quan<strong>do</strong> <strong>de</strong> comum acor<strong>do</strong>, e i<strong>de</strong>ntificar oportunida<strong>de</strong>s econômicas presentes nas cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>Goiânia, São Paulo, Salva<strong>do</strong>r, Brasília e Campinas. As incorporações imobiliárias serão, sempre,realizadas <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma SPE com a seguinte participação: (a) <strong>de</strong> 20% a 50% para a EBM e (b) <strong>de</strong>80% a 50% para a nossa Companhia.Construtora Marquise S.A.Em 15 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2007, formamos uma Parceria com a Construtora Marquise S.A.(“Marquise”), para <strong>de</strong>senvolver empreendimentos imobiliários, estabelecen<strong>do</strong> bases <strong>de</strong> negócios <strong>de</strong>forma associada, quan<strong>do</strong> <strong>de</strong> comum acor<strong>do</strong>, e i<strong>de</strong>ntificar oportunida<strong>de</strong>s econômicas presentes noesta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Ceará. As incorporações imobiliárias serão, sempre, realizadas <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma SPE com aparticipação <strong>de</strong> 50% para cada um.Cury Construtora e Incorpora<strong>do</strong>ra S.A.Em 4 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2007 formamos uma Parceria com a Cury Empreendimentos Imobiliários Ltda.(“Cury Empreendimentos”), constituin<strong>do</strong> um empreendimento conjunto (joint venture), a CuryConstrutora e Incorpora<strong>do</strong>ra S.A. (“Cury Construtora”), para <strong>de</strong>senvolver empreendimentosimobiliários, principalmente na área metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, e especificamente no segmentoeconômico e no super-econômico. Nossa participação na Cury Construtora é <strong>de</strong> 50%. Des<strong>de</strong> o inícioda parceria foram lança<strong>do</strong>s 12 empreendimentos nos segmentos econômico e super-econômico.Tecco Tecnologia e Construções Ltda.Em 2 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2007 constituímos nova parceria com a Tecco, visan<strong>do</strong> a incorporação <strong>de</strong>empreendimentos resi<strong>de</strong>nciais no segmento econômico, especificamente no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong>Janeiro. Nossa participação será <strong>de</strong> 80% nos novos empreendimentos, e ficaremos responsáveispor seu gerenciamento financeiro.Cyrsa S.A.Em 17 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2007 formamos uma parceria com a Irsa Inversiones y RepresentacionesSociedad Anonima (“Irsa”), socieda<strong>de</strong> argentina, visan<strong>do</strong> a constituição <strong>de</strong> uma joint venture, aCyrsa S.A. (“Cyrsa”), <strong>de</strong>stinada à incorporação imobiliária resi<strong>de</strong>ncial na Argentina. Com esta194


parceria, iniciamos nossa atuação no merca<strong>do</strong> internacional, com foco no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>empreendimentos no segmento resi<strong>de</strong>ncial. Em 2008 foi lança<strong>do</strong> o empreendimento Horizons, com99,0% das unida<strong>de</strong>s vendidas até junho <strong>de</strong> 2009.Construtora Santa Izabel Ltda.Em 21 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2007 formamos uma parceria com a Construtora Santa Izabel Ltda.(“Construtora Santa Izabel”), especificamente com vistas ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> empreendimentosimobiliários na Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São José <strong>do</strong>s Campos, interior <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo. Nossaparticipação será <strong>de</strong> 80% nos novos empreendimentos, e ficaremos responsáveis por seugerenciamento financeiro. No ano <strong>de</strong> 2008 foram lança<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is empreendimentos, que foramtotalmente vendi<strong>do</strong>s.Tecnum & Corporate Empreendimentos Imobiliários Ltda. e Cyte EmpreendimentosImobiliários Ltda. (atualmente <strong>de</strong>nominada Cytec Empreendimentos Imobiliários Ltda.)Em 21 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, formamos uma Parceria com a Tecnum & CorporateEmpreendimentos Imobiliários Ltda. (“Tecnum”), para <strong>de</strong>senvolver empreendimentos imobiliáriosno segmento super-econômico,, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> eventualmente, <strong>de</strong>senvolver produtos com o preço <strong>de</strong>venda <strong>de</strong> até R$2 mil por m 2 . Os negócios que fossem ofereci<strong>do</strong>s pela Tecnum e aceitos pela nossaCompanhia eram realiza<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma SPE com a participação <strong>de</strong> 20% Tecnum e 80% nossaCompanhia.Em 21 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2007 formamos uma parceria com a T&C Consultoria e Construções Ltda.(“T&C”), visan<strong>do</strong> a constituição <strong>de</strong> uma joint venture, a Cyte Empreendimentos Imobiliários Ltda.(“Cyte”), <strong>de</strong>stinada à incorporação imobiliária resi<strong>de</strong>ncial nos Esta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro e <strong>de</strong> SãoPaulo, especificamente nos segmentos econômico e super-econômico, mediante a utilização damarca Living. Nossa participação nos novos empreendimentos será <strong>de</strong> 75%.Os funda<strong>do</strong>res da Tecnum, com quem lançamos conjuntamente aproximadamente R$70,0 milhõesem empreendimentos, eram os quotistas da T&C, os quais passaram a se <strong>de</strong>dicar à Cyte.Em 12 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2009, foi rescindi<strong>do</strong> o Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Quotistas com a Conx EmpreendimentosImobiliários Ltda. (“Conx”, atual <strong>de</strong>nominação da T&C), que regia as bases da joint venture entreas duas companhias – a Cytec Empreendimentos Imobiliários Ltda. (“Cytec”, atual <strong>de</strong>nominação daCyte) – na atuação nos segmentos econômico e super-econômico nos Esta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> São Paulo e Rio<strong>de</strong> Janeiro.Com a rescisão <strong>do</strong> acor<strong>do</strong> (i) a Cytec passará a ser <strong>de</strong>tida 100% pela Cyrela, (ii) Cyrela e Conxcontinuarão atuan<strong>do</strong> em parceria em cada empreendimento imobiliário atualmente em andamentoe em cada empreendimento a ser lança<strong>do</strong> em terrenos adquiri<strong>do</strong>s até a data da rescisão, até aconclusão <strong>do</strong>s mesmos, sem alteração da proporção <strong>de</strong> participação da Cyrela e da Conx em cadaum <strong>de</strong> tais empreendimentos, e (iii) não existe mais obrigação <strong>de</strong> exclusivida<strong>de</strong> para a Conx,obrigação esta que não se aplicava à Cyrela.CL Empreendimentos Imobiliários S.A.A CL Empreendimentos Imobiliários S.A. (“CL”) foi constituída <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o protocolo <strong>de</strong>intenções que assinamos, em 2 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008, com Redil Empreendimentos e Participações S.A.(“Redil”), ten<strong>do</strong> a Construtora Lí<strong>de</strong>r Ltda. como interveniente, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> constituída para atuar nomerca<strong>do</strong> <strong>de</strong> incorporação imobiliária resi<strong>de</strong>ncial, em to<strong>do</strong>s os segmentos <strong>de</strong> renda, exclusivamenteno esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Minas Gerais e no Distrito Fe<strong>de</strong>ral. Seu capital social é distribuí<strong>do</strong> igualmente na195


proporção <strong>de</strong> 50% entre nossa Companhia e Redil, e sua administração será igualmentecompartilhada através da indicação <strong>de</strong> membros <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração e Diretoria. A CLterá exclusivida<strong>de</strong> no uso da marca “LIDER”, no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> incorporação, pelo prazo <strong>de</strong> 15 anos.No ano <strong>de</strong> 2008 foram lança<strong>do</strong>s três empreendimentos.Lucio Brazil Real Estate S.A.Em 16 julho <strong>de</strong> 2008, formamos uma parceria com a Lucio Empreendimentos e Participações Ltda.(“Lucio”), visan<strong>do</strong> a constituição <strong>de</strong> uma joint venture, a Lucio Brazil Real Estate S.A. (“LucioBrazil”), <strong>de</strong>stinada à incorporação <strong>de</strong> empreendimentos resi<strong>de</strong>nciais em to<strong>do</strong>s os segmentos <strong>de</strong>renda e em to<strong>do</strong> o país, respeitadas as localida<strong>de</strong>s on<strong>de</strong> a Companhia já possui exclusivida<strong>de</strong> comoutro parceiro. O capital social da Lucio Brazil é distribuí<strong>do</strong> na proporção <strong>de</strong> 50% para cada um <strong>do</strong>ssócios, Companhia e Lucio, sen<strong>do</strong> que a composição <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração será igualmentecompartilhada entre as duas companhias. Des<strong>de</strong> o início da parceria foram lança<strong>do</strong>s trêsempreendimentos resi<strong>de</strong>nciais.Área <strong>de</strong> Novos NegóciosEm 2006, como estratégia <strong>de</strong> expansão das nossas ativida<strong>de</strong>s, criamos uma área <strong>de</strong> novosnegócios com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver os empreendimentos <strong>de</strong>correntes das nossas Parcerias,bem como realizar amplos estu<strong>do</strong>s que viabilizem o nosso ingresso em novos segmentos e novasregiões nas quais ainda não atuamos.Neste senti<strong>do</strong>, ten<strong>do</strong> em vista a escassez <strong>de</strong> oferta para moradia <strong>de</strong>stinada à classe <strong>de</strong> média ebaixa renda, o crescimento da população brasileira, o eleva<strong>do</strong> percentual <strong>de</strong> jovens à busca daprimeira moradia, o aumento <strong>do</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo da população após o Plano Real, a redução dataxa <strong>de</strong> juros nos primeiros meses <strong>de</strong> 2006 e a crescente oferta <strong>de</strong> financiamento bancário aoscompra<strong>do</strong>res <strong>de</strong> imóveis, <strong>de</strong>cidimos também nos focar no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> negócios nosegmento <strong>de</strong> empreendimentos econômicos, <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s à classe média, e caracteriza<strong>do</strong>s porprojetos com preço <strong>de</strong> venda <strong>de</strong> até R$2.200/m 2 e com valor máximo <strong>de</strong> venda no montante <strong>de</strong>R$140,0 mil.Para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong>s projetos no segmento <strong>de</strong> empreendimentos econômicos, formamosdiversas Parcerias com empresas que já atuam e <strong>de</strong>têm toda a tecnologia <strong>do</strong> segmento na áreametropolitana <strong>de</strong> São Paulo. Ainda, continuamos negocian<strong>do</strong> novas Parcerias, tanto em São Pauloquanto em outras cida<strong>de</strong>s brasileiras, para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novos empreendimentos. A tabelaabaixo apresenta as nossas metas e o nosso estoque <strong>de</strong> terrenos para incorporação <strong>de</strong>empreendimentos neste segmento em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009:DescriçãoEsta<strong>do</strong>Área Útil (emm²) comPermutaForma <strong>de</strong>CompraData <strong>de</strong>AquisiçãoValor <strong>do</strong>Terreno (1)(em R$mil)LançamentoPlaneja<strong>do</strong>/Efetua<strong>do</strong>Raimun<strong>do</strong> Pereira Fase 1/2/3 São Paulo 27.467Luis Migliano São Paulo 21.520Guaiauna São Paulo 24.036Rego Barros São Paulo 10.660Campo Limpo São Paulo 29.412ComPermutaComPermutaSemPermutaSemPermutaSemPermutaout-06<strong>de</strong>z-06mar-07abr-07mai-075.1885.5043.9752.0706.559jul-09<strong>de</strong>z-09jan-10jun-10ago-09196


DescriçãoEsta<strong>do</strong>Área Útil (emm²) comPermutaForma <strong>de</strong>CompraData <strong>de</strong>AquisiçãoValor <strong>do</strong>Terreno (1)(em R$mil)LançamentoPlaneja<strong>do</strong>/Efetua<strong>do</strong>O<strong>do</strong>rico Men<strong>de</strong>s São Paulo 34.419Parque São Lucas São Paulo 20.015Raposo São Paulo 41.547Engelux Raposo São Paulo 28.805Ourives Sergus São Paulo 33.176Av. <strong>do</strong>s Remédios São Paulo 21.684Pires <strong>do</strong> Rio - São Miguel São Paulo 26.740Francisco Marcon<strong>de</strong>s - Morumbi (VilaAndra<strong>de</strong>)São Paulo 10.848SemPermutaSemPermutaSemPermutaComPermutaSemPermutaSemPermutaCompermutaCompermutaTotal São Paulo 13 330.328 - -Cometa / Aurum SP Interior 19.903Vero Guarulhos Fase II SP Interior 25.996Ernestina Pelosini SP Interior 12.320Vero Vila Galvão - São Daniel SP Interior 11.624Henriqueta Men<strong>de</strong>s Guerra SP Interior 183.021Fatto Guarulhos - Faria Lima SP Interior 31.002Filomena Bitolo SP Interior 17.118Ferraz <strong>de</strong> Vasconcelos - Remanescentes SP Interior 51.229Guarulhos SP Interior 114.450Dom Jaime <strong>de</strong> Barros SP Interior 30.490Russi SP Interior 34.169Hermantino Coelho SP Interior 17.285São Miguel - Parreira Brava SP Interior 31.388Fatto Granja Viana(Magnólia) SP Interior 21.095Itirapina SP Interior 23.190Cupim SP Interior 11.930Mogi - Alumigon SP Interior 65.967Caramuru SP Interior 9.552De maio SP Interior 16.204Ribeirão (Campos Eliseos) SP Interior 10.549Hartmann SP Interior 25.344Charles Diamond SP Interior 35.668Gornati SP Interior 80.013Av São Paulo SP Interior 24.347Alto da Ponte SP Interior 56.828SemPermutaSemPermutaComPermutaSemPermutaComPermutaComPermutaComPermutaSemPermutaSemPermutaSemPermutaComPermutaSemPermutaComPermutaSemPermutaComPermutaComPermutaComPermutaSemPermutaSemPermutaSemPermutaSemPermutaCompermutaCompermutaCompermutaCompermutajun-07jun-07ago-07nov-07abr-08jun-08jun-08set-08out-06out-06-3.7212582584.719-4.8342.79739.8843.0753.183jan-10jan-10jun-10set-09jul-09jan-10jun-10jun-10-jan-10jan-10out-06 4 nov-09mar-07abr-07jun-07jun-07jul-07jul-07jul-07set-07set-07out-07out-07nov-07nov-07set-07nov-07<strong>de</strong>z-07<strong>de</strong>z-07<strong>de</strong>z-07abr-08mai-08mai-08jun-0827029.9421.78111.261-8.84815.654--329611.41875019.343-1.124-6.5594.79035.06415212.589jan-10jun-10nov-09jan-10ago-09set-09jan-10jun-10<strong>de</strong>z-09<strong>de</strong>z-09jun-10jun-10jun-10jan-10jun-10<strong>de</strong>z-09jan-10jul-09<strong>de</strong>z-09out-09jun-10out-09197


DescriçãoEsta<strong>do</strong>Área Útil (emm²) comPermutaForma <strong>de</strong>CompraData <strong>de</strong>AquisiçãoValor <strong>do</strong>Terreno (1)(em R$mil)LançamentoPlaneja<strong>do</strong>/Efetua<strong>do</strong>Uva Niágara SP Interior 25.744Itaqua SP Interior 22.468Jacareí SP Interior 25.582SemPermutaCompermutaCompermutaTotal São Paulo Interior 28 1.034.473 - -Rodrigues CaldasEstrada <strong>do</strong>s Ban<strong>de</strong>irantes IICampo Gran<strong>de</strong> (Magik)Belford RoxoPedreiraAlameda (São Boaventura)Santa Rosa <strong>do</strong> ViterboMacembu / MapendiEstrada <strong>do</strong> CamorinEstrada <strong>do</strong>s Ban<strong>de</strong>irantes, 7227Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> SepetibaEstrada <strong>do</strong> MendanhaReserva Pen<strong>do</strong>tibaSão CristóvãoMonte SantoRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>JaneiroRio <strong>de</strong>Janeiro12.4019.642263.6435.609193.71525.61216.22838.17927.04223.9416.96022.87720.86522.35915.336ComPermutaComPermutaComPermutaComPermutaComPermutaComPermutaSemPermutaSemPermutaSemPermutaCompermutaSemPermutaCompermutaCompermutaCompermutaCompermutaTotal Rio <strong>de</strong> Janeiro 15 704.408 - -BR101(San Carlo)Marca CaféVillagio ManguinhosEspíritoSantoEspíritoSantoEspíritoSanto68.06941.40477.816SemPermutaCompermutaSemPermutaTotal Espírito Santo 3 187.289 - -Tumeleiro SertorioMerlinIvo UghiniMassas CoroaSilos - CCGLAry Tarrago Con<strong>de</strong>Otto PlazaReolon Caxias <strong>do</strong> SulSeminário Gravataí - RS CASAS EPRÉDIOSRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> SulRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> SulRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> SulRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> SulRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> SulRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> SulRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> SulRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> SulRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> Sul13.63127.49985.27219.122178.14022.40814.72630.780190.736ComPermutaComPermutaSemPermutaSemPermutaComPermutaComPermutaComPermutaCompermutaCompermutaTotal Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul 9 582.313 - -jul-08ago-08ago-08jan-07jun-07ago-07ago-07nov-07<strong>de</strong>z-07<strong>de</strong>z-07jan-08mar-08abr-08mai-08jun-08jun-08jun-08out-08nov-07jan-08jun-08ago-07out-07nov-07nov-07<strong>de</strong>z-07<strong>de</strong>z-07<strong>de</strong>z-07abr-08mai-083.220-6.991176.3542.8333.57628.121-50.5404.5036.0562.4405.25011.2001.7463.291-5.3941.802126.75115.33917.60419.76752.710-19.343-6.198-----25.541nov-09<strong>de</strong>z-09<strong>de</strong>z-09<strong>de</strong>z-10jun-10jul-10mar-10nov-10fev-10out-10ago-10set-10jun-10out-09out-09jan-10mar-10<strong>de</strong>z-10ago-09<strong>de</strong>z-09jun-10nov-09set-09jul-10jan-10mar-10jan-10jan-10jan-10mai-10198


DescriçãoEsta<strong>do</strong>Área Útil (emm²) comPermutaForma <strong>de</strong>CompraData <strong>de</strong>AquisiçãoValor <strong>do</strong>Terreno (1)(em R$mil)LançamentoPlaneja<strong>do</strong>/Efetua<strong>do</strong>Rosita Bahia 19.609Trece Médico Bahia 21.978Chiachiaretta Bahia 63.409Imbui 03 (marback) Bahia 27.567Severino Bahia 39.631Gráfico Abrantes Bahia 42.165JG Lauro <strong>de</strong> Freitas Bahia 25.211SemPermutaSemPermutaCompermutaCompermutaCompermutaCompermutaCompermutaTotal Bahia 7 239.570 - -Frei Cirilo Ceará 9.484SemPermutaTotal Ceará 1 9.484 - -Jose DiasAlexandre CabralAbel CabralRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> NorteRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> NorteRio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> Norte60.44087.76524.176ComPermutaSemPermutaComPermutaTotal Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Norte 3 172.381 - -Jacob (Belém) Pará 37.332Ecopark Home Resort Pará 35.650CompermutaSemPermutaout-07out-07jun-08jul-08nov-08nov-08jan-09nov-07set-07<strong>de</strong>z-07<strong>de</strong>z-07ago-08<strong>de</strong>z-089962.4975.5115.3703.8102.2271.43021.8421.2711.271-13.684-13.684Total Pará 2 72.983 - - 7.430Santa Quitéria Paraná 9.887Compermutajun-09Total Paraná 1 9.887 - - -5.0652.365-jun-10jan-10ago-09nov-09jan-10jan-10nov-09nov-09jun-10jan-10abr-10set-09out-09jan-10Total Living 82 3.343.116 - - 465.466(1)Valor histórico contrata<strong>do</strong> <strong>de</strong> aquisição <strong>do</strong> terreno, incluin<strong>do</strong> participação <strong>de</strong> sócios no projeto.Contratos RelevantesEm 10 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2006, celebramos com a RJZ Participações um contrato <strong>de</strong> compra e venda <strong>de</strong>ações e outras avenças, por meio <strong>do</strong> qual adquirimos 1.041.900 ações preferenciais <strong>de</strong> emissão daRJZ Participações, representativas <strong>de</strong> aproximadamente 17,03% <strong>do</strong> capital social total da mesma,pelo montante total <strong>de</strong> R$29.330.226,00. Nos termos <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> contrato, foi acordada aincorporação total da RJZ Participações pela nossa Companhia, com a extinção da RJZParticipações, aprovada em assembleia geral extraordinária da nossa Companhia, realizada em 24<strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2006. Em <strong>de</strong>corrência da incorporação, o nosso capital aumentou no valor <strong>de</strong>R$33.832.446,00, fundamenta<strong>do</strong> em lau<strong>do</strong> emiti<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2006, pela Terco GrantThornton, com data-base <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2006, através da emissão <strong>de</strong> 3.820.402 açõesordinárias, atribuídas ao antigo acionista da RJZ Participações, <strong>de</strong>tentor <strong>de</strong> 99,9% <strong>do</strong> capital damesma, o qual firmou um acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> acionistas com o nosso acionista controla<strong>do</strong>r, regulan<strong>do</strong>,<strong>de</strong>ntre outras coisas, o exercício <strong>do</strong> controle, <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> voto e da administração da nossaCompanhia. Para uma <strong>de</strong>scrição <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> acionistas, veja nesta seção “NossasAtivida<strong>de</strong>s - Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Acionistas", na página 201 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.199


Em 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2007, a CCP exerceu opção <strong>de</strong> compra, junto às nossas subsidiárias Century <strong>de</strong>Investimentos Imobiliários Ltda., Cybra <strong>de</strong> Investimento Imobiliário Ltda., Cyrela ComercialImobiliária Ltda., Cyrela Imobiliária Ltda., Cyrela Investimentos e Participações Ltda., CyrelaRoraima Empreendimentos Imobiliários Ltda., CZ6 Empreendimentos Comerciais Ltda., Expand <strong>de</strong>Investimentos Imobiliários Ltda. e Option <strong>de</strong> Investimentos Imobiliários Ltda., <strong>de</strong> 76,269,934 açõesda subsidiária da CCP, a Cyrela Commercial Properties Investimentos Imobiliários S.A.,representan<strong>do</strong> 26,86% <strong>do</strong> capital social daquela companhia, nos termos <strong>de</strong> um contrato <strong>de</strong> opção<strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações, entre nossas subsidiárias acima mencionadas e a CCP. O preço total <strong>de</strong>aquisição monta em R$76,269,934, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com lau<strong>do</strong> <strong>de</strong> avaliação elabora<strong>do</strong> pela APSISConsultoria Empresarial Ltda., com referência na data <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2007, e foi pago pela CCPem 28 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2007, nos termos <strong>do</strong> contrato <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações.Acor<strong>do</strong> Operacional celebra<strong>do</strong> com a CCPEm 11 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007, celebramos com a CCP um acor<strong>do</strong> operacional ("Acor<strong>do</strong> Operacional") quetem por objeto estabelecer as condições para a prestação, pela nossa Companhia, à CCP, <strong>de</strong>serviços (i) financeiros, incluin<strong>do</strong> tesouraria, cobrança, contas a receber, contas a pagar,planejamento e controle; (ii) <strong>de</strong> recursos humanos; (iii) <strong>de</strong> tecnologia da informação; (iv) <strong>de</strong>atendimento a clientes; e (vi) <strong>de</strong> marketing.Nos termos <strong>do</strong> Acor<strong>do</strong> Operacional, pela prestação <strong>do</strong>s serviços, a CCP <strong>de</strong>verá pagar mensalmenteà nossa Companhia o valor <strong>de</strong> R$30.000,00, corrigi<strong>do</strong> anualmente pelo IGP-M. O Acor<strong>do</strong>Operacional terá vigência inicial <strong>de</strong> 24 meses, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser prorroga<strong>do</strong> por qualquer das partesmediante aditamento escrito, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que celebra<strong>do</strong> até 30 dias <strong>do</strong> término <strong>do</strong> prazo <strong>de</strong> vigência <strong>do</strong>mesmo, e estabelece que teremos exclusivida<strong>de</strong> na prestação <strong>do</strong>s serviços contrata<strong>do</strong>s.O Acor<strong>do</strong> Operacional prevê que os imóveis transferi<strong>do</strong>s à CCP em <strong>de</strong>corrência da nossa cisãoparcial, e que haviam si<strong>do</strong> onera<strong>do</strong>s por nós, serão substituí<strong>do</strong>s durante o prazo <strong>de</strong> duração <strong>do</strong>instrumento, prazo em que a CCP provi<strong>de</strong>nciará a averbação <strong>de</strong>sses imóveis em seu nome.Além disso, o Acor<strong>do</strong> Operacional estabelece regras <strong>de</strong> não competitivida<strong>de</strong> mútua pelo prazo <strong>de</strong> 5anos, que impe<strong>de</strong>m a CCP <strong>de</strong> atuar no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> empreendimentos resi<strong>de</strong>nciais e nosimpe<strong>de</strong>m <strong>de</strong> atuar no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> empreendimentos comerciais e indústrias, exceto nomerca<strong>do</strong> <strong>de</strong> pequenos escritórios comerciais. Ambas as partes não po<strong>de</strong>rão concorrer entre si,isoladamente ou em conjunto com outras empresas <strong>do</strong> setor imobiliário, ou através <strong>de</strong> qualqueraliança estratégica ou outra forma <strong>de</strong> associação direta ou indireta com empresas <strong>do</strong> setorimobiliário ou parceiros <strong>de</strong> negócios ou quaisquer terceiros, estan<strong>do</strong> impedidas <strong>de</strong> celebrar qualqueracor<strong>do</strong> ou contrato que possa ser interpreta<strong>do</strong> como sen<strong>do</strong> idêntico ou semelhante ao Acor<strong>do</strong>Operacional, e <strong>de</strong> assumir, direta ou indiretamente, qualquer ativida<strong>de</strong> que possa ser interpretadacomo concorrente com as ativida<strong>de</strong>s uma da outra. As partes também concordaram em nãopraticar qualquer ato que possa ser interpreta<strong>do</strong> como concorrência <strong>de</strong>sleal, conforme estabeleci<strong>do</strong>pelo artigo 195 da Lei n.º 9.279/96, que regula os direitos e obrigações relativos à proprieda<strong>de</strong>industrial.Além <strong>do</strong>s acor<strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>s acima, não somos parte em outros contratos que individualmentepossam ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s relevantes e cuja renegociação isolada possa afetar <strong>de</strong> forma substancialnossos negócios. Não possuímos contratos relevantes não diretamente relaciona<strong>do</strong>s às nossasativida<strong>de</strong>s operacionais. Não obstante, possuímos diversos contratos com presta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> serviços,construtoras, arquitetos e fornece<strong>do</strong>res, entre outros, os quais, quan<strong>do</strong> consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s em conjunto,são relevantes para nossas operações.200


Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> AcionistasAcor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Acionistas RJZEm 24 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2006, o nosso acionista controla<strong>do</strong>r (“Acionista Controla<strong>do</strong>r”) e o antigo acionistacontrola<strong>do</strong>r da RJZ Participações, Rogerio Jonas Zylbertsztajn ou RZ (conjuntamente, “Acionistas”)celebraram um acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> acionistas da nossa Companhia (“Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Acionistas RJZ”), com prazo<strong>de</strong> 30 anos, com o objetivo <strong>de</strong> regular o exercício <strong>do</strong> controle na nossa Companhia, <strong>do</strong> direito <strong>de</strong>voto, da administração e <strong>de</strong> seus direitos como acionistas da Companhia, além <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar asformas <strong>de</strong> cessão e transferência das ações <strong>de</strong> nossa emissão.Para toda e qualquer questão ou <strong>de</strong>liberação que venha a ser discutida em assembleia geral e emreunião <strong>de</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração da nossa Companhia, os Acionistas comprometem-se arealizar uma reunião prévia, na qual <strong>de</strong>cidirão, por maioria simples <strong>de</strong> votos, a posição a sertomada em referida assembleia ou reunião, conforme o caso. Em tais assembleias e reuniões <strong>do</strong>Conselho <strong>de</strong> Administração, os Acionistas obrigam-se a, respectivamente: (i) exercer seus direitos<strong>de</strong> voto a fim <strong>de</strong> assegurar que, na eleição <strong>do</strong>s membros <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração, RZ sejaeleito como conselheiro da Companhia; e (ii) orientar os votos <strong>do</strong>s membros <strong>do</strong> nosso Conselho <strong>de</strong>Administração, a fim <strong>de</strong> assegurar que RZ seja eleito como Vice-Presi<strong>de</strong>nte responsável pelocoman<strong>do</strong> e gestão das operações e <strong>de</strong> to<strong>do</strong> e qualquer negócio ou empreendimento da nossaCompanhia realiza<strong>do</strong> no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro, inclusive aqueles realiza<strong>do</strong>s através <strong>de</strong> outrassocieda<strong>de</strong>s, em ambos os casos para mandatos sucessivos que, soma<strong>do</strong>s, atinjam, no mínimo, 30anos <strong>de</strong> gestão, ressalva<strong>do</strong> o caso <strong>de</strong> falecimento <strong>do</strong> outro Acionista e <strong>de</strong>cisão em contrário <strong>de</strong>seus sucessores. Em relação ao item (i) acima, RZ foi eleito membro <strong>do</strong> nosso Conselho <strong>de</strong>Administração em 24 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2006 e, em relação ao item (ii) acima, ele foi eleito Diretor sem<strong>de</strong>signação específica em 17 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2006 e, posteriormente, em 26 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2006, nomea<strong>do</strong>ao cargo <strong>de</strong> Diretor Vice-Presi<strong>de</strong>nte da Companhia.Durante o prazo <strong>de</strong> vigência <strong>do</strong> Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Acionistas RJZ, o Acionista Controla<strong>do</strong>r terá o direito <strong>de</strong>preferência na aquisição das ações que RZ tenha intenção <strong>de</strong> alienar, à exceção <strong>de</strong> alienaçõesfeitas para empresas controladas, direta ou indiretamente, pelo mesmo. Em caso <strong>de</strong> falecimento <strong>de</strong>RZ antes <strong>do</strong> término <strong>do</strong> Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Acionistas RJZ, o direito <strong>de</strong> preferência acima <strong>de</strong>scrito po<strong>de</strong>ráser exerci<strong>do</strong> a qualquer momento se os sucessores <strong>de</strong>le <strong>de</strong>sejarem ven<strong>de</strong>r as ações. Além disso,caso qualquer <strong>do</strong>s Acionistas pretenda ven<strong>de</strong>r as ações <strong>de</strong> sua titularida<strong>de</strong> a terceiros, respeita<strong>do</strong> odireito <strong>de</strong> preferência <strong>de</strong>scrito acima, o outro Acionista terá o direito, a seu critério, <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>r até atotalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> suas ações a terceiro, nas mesmas condições ofertadas pelo Acionista ven<strong>de</strong><strong>do</strong>r(“Direito <strong>de</strong> Venda Conjunta”). Nas hipóteses <strong>de</strong> vendas para pessoas jurídicas controladas, diretaou indiretamente, pelos Acionistas, a venda, total ou parcial, das ações por tais entida<strong>de</strong>s aqualquer terceiro somente será válida se respeita<strong>do</strong> o Direito <strong>de</strong> Venda Conjunta.Os Acionistas concentrarão to<strong>do</strong>s os seus empreendimentos relativos ao setor imobiliário na nossaCompanhia, ressalvada a aplicação em imóvel como investimento ou para utilização, obrigan<strong>do</strong>-seRZ, enquanto permanecer como administra<strong>do</strong>r da nossa Companhia, a não oferecer, direta ouindiretamente, concorrência à nossa Companhia, nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> incorporação, construção,administração e comercialização <strong>de</strong> novos empreendimentos imobiliários, sen<strong>do</strong> tais ativida<strong>de</strong>s<strong>de</strong>senvolvidas única e exclusivamente pela nossa Companhia, ou pelas nossas controladas. RZpo<strong>de</strong>rá investir e atuar, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sócio capitalista, em outras socieda<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que nãoparticipe <strong>de</strong> sua gestão e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que tais socieda<strong>de</strong>s não concorram com as ativida<strong>de</strong>s<strong>de</strong>senvolvidas pela nossa Companhia <strong>de</strong>scritas acima. A obrigação <strong>de</strong> não concorrência <strong>de</strong>verá serrespeitada (i) pelo prazo <strong>de</strong> 30 anos da celebração <strong>do</strong> Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Acionistas RJZ, caso RZ renuncie aum ou ambos os cargos por ele exerci<strong>do</strong>s na nossa Companhia, ou (ii) pelo prazo <strong>de</strong> 5 anos, casoele não seja reeleito ou venha a ser <strong>de</strong>stituí<strong>do</strong> <strong>de</strong> um ou <strong>de</strong> ambos os cargos.201


O Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Acionistas RJZ será extinto nas hipóteses <strong>de</strong> falecimento ou <strong>de</strong>stituição <strong>de</strong> RZ <strong>do</strong>scargos por ele exerci<strong>do</strong>s na nossa Companhia ou se a nossa Companhia sofrer uma tomada hostil<strong>de</strong> controle ou <strong>de</strong> gestão por parte <strong>de</strong> terceiros, à exceção das obrigações <strong>de</strong> não concorrência,Direito <strong>de</strong> Venda Conjunta e direito <strong>de</strong> preferência em caso <strong>de</strong> falecimento <strong>de</strong>scritas acima. OAcor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Acionistas RJZ <strong>de</strong>scrito nessa seção não altera e po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> controle acionário daCompanhia.Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Acionistas GoldszteinEm 4 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, nosso acionista Elie Horn e os antigos acionistas controla<strong>do</strong>res daGoldsztein, Sergio Goldsztein, Claudio Goldsztein, Eduar<strong>do</strong> Goldsztein, Fernan<strong>do</strong> Goldsztein, DanielGoldsztein e Ricar<strong>do</strong> Sessegolo (conjuntamente, “Acionistas”) celebraram um acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> acionistasda nossa Companhia (“Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Acionistas Goldsztein”), com prazo <strong>de</strong> 6 meses, 5 anos e 15 anos,<strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o Acionista em questão, com o objetivo <strong>de</strong> regular o direito <strong>de</strong> voto e à restrições acessão e transferência das ações <strong>de</strong> nossa emissão <strong>de</strong> titularida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s Acionistas.Para toda e qualquer questão ou <strong>de</strong>liberação que venha a ser discutida em assembleia geral quetenha por objeto as matérias <strong>de</strong> competência da assembleia geral <strong>de</strong>finidas na Lei das Socieda<strong>de</strong>spor Ações ou no nosso Estatuto Social, os Acionistas comprometem-se a realizar uma reuniãoprévia no 5º dia útil antes da respectiva assembleia geral, na qual <strong>de</strong>cidirão a posição a ser tomadaem referida assembleia, sen<strong>do</strong> que prevalecerá a <strong>de</strong>cisão proferida pelo Acionista cujas açõescompuserem o maior número <strong>de</strong> votos. Os Acionistas obrigam-se a comparecer e a votar nasassembléias gerais da nossa Companhia, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a <strong>de</strong>cisão tomada na reunião prévia.Os Acionistas Sergio Goldsztein, Claudio Goldsztein, Eduar<strong>do</strong> Goldsztein e Daniel Goldszteinobrigam-se a não efetuar transferência <strong>de</strong> Ações da Companhia <strong>de</strong> sua titularida<strong>de</strong> pelo prazo <strong>do</strong> 6meses, a contar da assinatura <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento, sen<strong>do</strong> que cada um <strong>de</strong>les po<strong>de</strong>rá alienar até 1/6 dasAções <strong>de</strong> sua titularida<strong>de</strong> a cada mês.O Acionista Fernan<strong>do</strong> Goldsztein obriga-se a não efetuar transferência <strong>de</strong> Ações da Companhia <strong>de</strong>sua titularida<strong>de</strong> da seguinte forma: (a) em relação a 2/3 das Ações <strong>de</strong> sua titularida<strong>de</strong>, pelo prazo<strong>de</strong> 15 anos a contar da assinatura <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> nesse perío<strong>do</strong> alienar Ações <strong>de</strong> suatitularida<strong>de</strong> na mesma proporção em que o acionista Elie Horn vier a alienar as Ações daCompanhia <strong>de</strong> titularida<strong>de</strong> <strong>de</strong>le na data <strong>de</strong> assinatura <strong>do</strong> Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Acionistas Goldsztein, e (b) emrelação a 1/3 das Ações <strong>de</strong> sua titularida<strong>de</strong>, pelo prazo <strong>do</strong> 6 meses, a contar da assinatura <strong>do</strong><strong>do</strong>cumento, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> alienar até 1/6 das Ações <strong>de</strong> sua titularida<strong>de</strong> a cada mês.O Acionista Ricar<strong>do</strong> Sessegolo obriga-se a não efetuar transferência <strong>de</strong> Ações da Companhia <strong>de</strong> suatitularida<strong>de</strong> da seguinte forma: (a) em relação a 2/3 das Ações <strong>de</strong> sua titularida<strong>de</strong>, pelo prazo <strong>de</strong> 5anos a contar da assinatura <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> nesse perío<strong>do</strong> alienar Ações <strong>de</strong> suatitularida<strong>de</strong> na mesma proporção em que o acionista Elie Horn vier a alienar as Ações daCompanhia <strong>de</strong> titularida<strong>de</strong> <strong>de</strong>le na data <strong>de</strong> assinatura <strong>do</strong> Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Acionistas Goldsztein, e (b) emrelação a 1/3 das Ações <strong>de</strong> sua titularida<strong>de</strong>, pelo prazo <strong>do</strong> 6 meses, a contar da assinatura <strong>do</strong><strong>do</strong>cumento, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> alienar até 1/6 das Ações <strong>de</strong> sua titularida<strong>de</strong> a cada mês.A restrição à transferência <strong>de</strong> Ações da Companhia <strong>de</strong>tidas por Fernan<strong>do</strong> Goldsztein e Ricar<strong>do</strong>Sessegolo cessará na hipótese <strong>de</strong> (a) falecimento ou invali<strong>de</strong>z permanente <strong>de</strong> um <strong>de</strong>les, ocasião emque a cessação da restrição aplicar-se-á unicamente em relação às Ações <strong>de</strong> titularida<strong>de</strong> <strong>do</strong> faleci<strong>do</strong>ou inváli<strong>do</strong>; (b) <strong>de</strong>stituição <strong>de</strong> um <strong>de</strong>les da condição <strong>de</strong> administra<strong>do</strong>res <strong>do</strong> grupo Cyrela pelaCompanhia ou caso não sejam eleitos administra<strong>do</strong>res, ocasião em que a cessação da restrição à202


transferência aplicar-se-á unicamente em relação às Ações <strong>de</strong> titularida<strong>de</strong> <strong>do</strong> administra<strong>do</strong>rafasta<strong>do</strong> ou não eleito; e (c) caso Elie Horn não integre mais a administração da Companhia.AtivosAlugamos da Brazil Realty Administração e Locação Ltda., nossa coligada, pelo valor mensal <strong>de</strong>R$425,4 mil, o imóvel on<strong>de</strong> estão localiza<strong>do</strong>s nossos principais escritórios executivos na AvenidaJuscelino Kubitschek 1.455, 3º andar, Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo. Além disso,alugamos <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong> <strong>de</strong> Investimento Imobiliário Centro Têxtil Internacional, pelo valor <strong>de</strong> R$17,4mil, o imóvel on<strong>de</strong> estão localiza<strong>do</strong>s nossos colabora<strong>do</strong>res responsáveis pela marca Living.Acreditamos que nossas instalações existentes sejam a<strong>de</strong>quadas aos nossos níveis <strong>de</strong> operaçõesatuais e planeja<strong>do</strong>s.Questões AmbientaisEstamos sujeitos a várias leis, portarias, normas e regulamentos brasileiros fe<strong>de</strong>rais, estaduais emunicipais relativos à proteção <strong>do</strong> meio ambiente. A legislação ambiental varia <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com alocalização <strong>do</strong> empreendimento, as condições ambientais e os usos atuais e anteriores <strong>do</strong> terreno.A legislação ambiental po<strong>de</strong> acarretar atrasos, fazer com que incorramos em significativos custos<strong>de</strong> observância normativa e outros custos, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong>, também, proibir ou restringir amplamente asincorporações. Antes da compra <strong>de</strong> um terreno, contratamos engenheiros ambientaisin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes para avaliá-lo quanto à presença <strong>de</strong> materiais, resíduos ou substâncias perigosos outóxicos. Até a presente data, não fomos prejudica<strong>do</strong>s pela presença efetiva ou potencial <strong>de</strong>ssestipos <strong>de</strong> materiais ou pela falta das licenças e autorizações das autorida<strong>de</strong>s públicas necessárias.Para evitar estes riscos, nossa obrigação <strong>de</strong> aquisição <strong>do</strong> terreno fica, em geral, condicionada àobtenção das licenças e autorizações das autorida<strong>de</strong>s públicas necessárias antes <strong>do</strong> fechamento <strong>do</strong>negócio. Até a presente data, não há nenhum processo judicial ou administrativo <strong>de</strong> naturezaambiental relevante contra nós.A Companhia investe na gestão <strong>de</strong> resíduos <strong>de</strong> todas as suas obras <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2005. Em 2003 aempresa participou <strong>do</strong> grupo-piloto <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Gestão Ambiental <strong>de</strong> Resíduos em Canteiros <strong>de</strong>Obras promovi<strong>do</strong> pelo Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> SãoPaulo). Com isto tornou-se uma das construtoras pioneiras na implantação <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> resíduosem obras.A gestão <strong>de</strong> resíduos da Cyrela tem como objetivo conscientizar to<strong>do</strong>s os colabora<strong>do</strong>res quanto àimportância da preservação <strong>do</strong> meio ambiente, aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> as exigências legais. Os processosutiliza<strong>do</strong>s são integra<strong>do</strong>s ao sistema <strong>de</strong> gestão da qualida<strong>de</strong>, consolida<strong>do</strong> há anos na Cyrela. Osresíduos que não po<strong>de</strong>m ser evita<strong>do</strong>s <strong>de</strong>vem estar em condições <strong>de</strong> reutilização ou reciclagem. Aofinal <strong>do</strong> processo, o que precisar realmente ser <strong>de</strong>scarta<strong>do</strong> tem sua <strong>de</strong>stinação compromissada.Em 2008, <strong>de</strong> 20 empreendimentos em média, foram recolhi<strong>do</strong>s mais <strong>de</strong> 1.700m 3 <strong>do</strong>s principaisresíduos recicláveis, papel e plástico, que correspon<strong>de</strong>m a aproximadamente 270 caçambas <strong>de</strong>papel e 160 <strong>de</strong> plástico. Além disso, os resíduos como alvenaria, concreto, gesso, ma<strong>de</strong>ira e metal,tiveram sua <strong>de</strong>stinação compromissada.Não a<strong>de</strong>rimos a padrões internacionais relativos à proteção ambiental.203


Saú<strong>de</strong> e SegurançaO Código <strong>de</strong> Obras e Edificações rege os procedimentos administrativos e executivos, estabelecenormas gerais e específicas a serem seguidas no planejamento, licenciamento, execução,manutenção e utilização <strong>de</strong> obras e edificações em imóveis no município <strong>de</strong> São Paulo, além <strong>de</strong>prever as sanções e multas aplicáveis no caso <strong>de</strong> <strong>de</strong>scumprimento <strong>de</strong>ssas normas. Observamosplenamente estas normas quanto à prevenção <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes <strong>do</strong> trabalho. Nos últimos <strong>do</strong>is anos,tivemos apenas um aci<strong>de</strong>nte grave. Nossa taxa baixíssima <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes <strong>do</strong> trabalho é resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong>nossos altos investimentos nesta área, <strong>do</strong>s programas freqüentes <strong>de</strong> treinamento <strong>do</strong>s nossosemprega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> construção civil e <strong>do</strong>s emprega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> nossas sub-empreiteiras e <strong>do</strong>s critériosrígi<strong>do</strong>s que exigimos que sejam segui<strong>do</strong>s por nossas sub-empreiteiras.SeguroMantemos apólices <strong>de</strong> seguro junto a companhias <strong>de</strong> seguros brasileiras lí<strong>de</strong>res e financeiramentesólidas não somente para to<strong>do</strong>s os nossos imóveis durante sua construção, incluin<strong>do</strong>responsabilida<strong>de</strong> sobre riscos nos imóveis localiza<strong>do</strong>s próximo às nossas obras. Nossas apólices <strong>de</strong>seguro cobrem to<strong>do</strong>s os riscos potenciais existentes <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início das obras, tais como danosmateriais, interrupção <strong>de</strong> negócio, riscos <strong>de</strong> engenharia, incêndio, quedas, <strong>de</strong>smoronamento, raios,explosão <strong>de</strong> gás e eventuais erros <strong>de</strong> construção. Tais apólices <strong>de</strong> seguro apresentamespecificações, limites e franquias usuais no local em que o imóvel estiver situa<strong>do</strong>. Não mantemosnenhuma apólice <strong>de</strong> seguro para nossos imóveis <strong>de</strong>pois <strong>do</strong> encerramento das obras. Nossaadministração acredita que a cobertura <strong>de</strong> seguro para nossos imóveis é a<strong>de</strong>quada. Contu<strong>do</strong>, nãopo<strong>de</strong>mos garantir que o valor <strong>de</strong> seguro que mantemos será suficiente para nos proteger <strong>de</strong> perdasrelevantes.Políticas <strong>de</strong> Responsabilida<strong>de</strong> Social, Patrocínios e Incentivo CulturalHá aproximadamente cinco anos, implementamos o “Projeto Construin<strong>do</strong> Pessoas”, o qual visa aerradicação <strong>do</strong> analfabetismo entre os funcionários que prestam serviços em nossas obras. Des<strong>de</strong> aimplantação <strong>do</strong> programa, cerca <strong>de</strong> 700 funcionários em aproximadamente 35 empreendimentos jáforam atendi<strong>do</strong>s e obtiveram o certifica<strong>do</strong> <strong>de</strong> conclusão <strong>do</strong> ensino fundamental <strong>de</strong>vidamentevalida<strong>do</strong> pelo Ministério da Educação. Em geral, as aulas são realizadas no próprio local das obras<strong>do</strong> empreendimento, após o expediente <strong>de</strong> trabalho, sob a coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> professoresespecializa<strong>do</strong>s contrata<strong>do</strong>s pela nossa Companhia. Atualmente, temos 11 salas <strong>de</strong> aula, as quaiscontam com cerca <strong>de</strong> 20 alunos cada.Em 2008, em parceria com o SENAI (Serviço nacional <strong>de</strong> Aprendizagem Industrial), implementamoso programa “Construin<strong>do</strong> Profissionais”, <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> a jovens com mais <strong>de</strong> 18 anos que tenhamrelação <strong>de</strong> parentesco com os colabora<strong>do</strong>res que trabalham nas nossas obras. Os objetivos <strong>do</strong>programa são (i) a formação <strong>de</strong> mão <strong>de</strong> obra especializada, necessária e escassa, para o setor daconstrução civil; (ii) capacitação e inserção <strong>de</strong> profissionais no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho; e (iii) apremiação <strong>do</strong>s colabora<strong>do</strong>res das obras da Cyrela, proporcionan<strong>do</strong> uma oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong>aprendiza<strong>do</strong> e emprego para os seus jovens parentes. Des<strong>de</strong> o início das aulas to<strong>do</strong>s sãoinforma<strong>do</strong>s <strong>de</strong> que o projeto não contempla emprego imediato, mas os que se formam temgran<strong>de</strong>s chances <strong>de</strong> serem contrata<strong>do</strong>s. A primeira turma <strong>de</strong> encana<strong>do</strong>res começou em abril e <strong>do</strong>seletricistas em março <strong>de</strong> 2008. De um total <strong>de</strong> 30 jovens que participaram o programa, 28 foramcontrata<strong>do</strong>s pela Cyrela.204


Proprieda<strong>de</strong> IntelectualNo Brasil, a proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma marca adquire-se somente pelo registro validamente expedi<strong>do</strong>pelo INPI (Instituto Nacional <strong>de</strong> Proprieda<strong>de</strong> Industrial), órgão responsável pelo registro <strong>de</strong> marcase patentes, sen<strong>do</strong> então assegura<strong>do</strong> ao titular seu uso exclusivo em to<strong>do</strong> o território nacional porum prazo <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>z anos, passível <strong>de</strong> sucessivas renovações. Durante o processo <strong>de</strong>registro, o <strong>de</strong>positante tem apenas uma expectativa <strong>de</strong> direito para utilização das marcas<strong>de</strong>positadas, aplicadas para a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> seus produtos ou serviços.Somos titulares, em nosso nome ou em nome <strong>de</strong> empresas <strong>do</strong> nosso grupo, <strong>de</strong> diversos registros epedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> registro <strong>de</strong> marcas no Brasil. Tais marcas são relevantes para a condução <strong>de</strong> nossasativida<strong>de</strong>s. As nossas marcas mais relevantes, após a incorporação da Cyrela Vancouver pela BrazilRealty, são “Cyrela” e “Brazil Realty”, necessariamente nesta or<strong>de</strong>m.Adicionalmente, possuímos 166 nomes <strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio registra<strong>do</strong>s no Núcleo <strong>de</strong> Informação eCoor<strong>de</strong>nação <strong>do</strong> Ponto Br – “NIC.br”, órgão responsável pelo registro <strong>de</strong> nomes <strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio noBrasil, <strong>de</strong>ntre os quais <strong>de</strong>stacamos o www.cyrela.com.br, cyrelabrazilrealty.com.br e owww.livingconstrutora.com.br.Emprega<strong>do</strong>sA tabela abaixo ilustra, com informações <strong>de</strong>talhadas, a nossa força <strong>de</strong> trabalho administrativa, nosexercícios encerra<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, 2007 e 2006, bem como no perío<strong>do</strong> encerra<strong>do</strong>em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009.Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2009 2008 2007 2006Construção e Engenharia (mão-<strong>de</strong>-obra especializada) 113 105 139 51Comercial, Incorporação, Terrenos e Marketing 68 72 84 73Atendimento ao Cliente 11 11 9 8Vendas (Seller) 58 63 39 20Administrativo, Financeiro, Jurídico, Recursos Humanos, Parcerias e Tecnologia daInformação215 198 177 123Executivos 6 6 11 12Administração <strong>de</strong> Shopping Centers (BRX) (1) - - - 11Imóveis Comerciais <strong>de</strong> Alto Padrão e Alta Tecnologia (1) - - - 5Administração <strong>de</strong> Imóveis Comerciais (BRC) 8 7 11 10Novos Negócios e Loteamentos 50 54 50 13Marketing Corporativo 3 3 9 15Total 532 519 529 341(1) Funcionários transferi<strong>do</strong>s à CCPA Seller, nossa empresa <strong>de</strong> vendas, conta com corretores autônomos para comercialização <strong>do</strong>slançamentos. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, a força <strong>de</strong> trabalho da Seller era <strong>de</strong> aproximadamente 288corretores em São Paulo, 308 no Rio <strong>de</strong> Janeiro, 70 em Salva<strong>do</strong>r, 18 em Recife, 18 em Natal, 18em São Luís, 1 em Belém, 66 em Vitória, 1 em Belo Horizonte, 20 em Curitiba e 122 em PortoAlegre, e 226 na Selling São Paulo. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, 2007 e 2006 contávamos,respectivamente, com 327, 484 e 173 corretores. O aumento no quadro <strong>de</strong> corretores autônomos<strong>de</strong>veu-se ao constante crescimento <strong>do</strong> número <strong>de</strong> empreendimentos lança<strong>do</strong>s. De acor<strong>do</strong> com aprática comum no Brasil, os corretores não são emprega<strong>do</strong>s e recebem apenas comissões sobre asvendas. A taxa <strong>de</strong> comissão média paga pela Seller a seus corretores é mais alta <strong>do</strong> que a média <strong>do</strong>merca<strong>do</strong>. Nos últimos <strong>do</strong>is anos, apresentamos taxa <strong>de</strong> rotativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> emprega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> 39,3%,que, segun<strong>do</strong> acreditamos, é mais baixa <strong>do</strong> que a média <strong>do</strong> Brasil e resulta em economiassignificativas <strong>de</strong> custos <strong>de</strong> recrutamento, treinamento e <strong>de</strong>missão.205


Em um esforço para melhor atrair e manter emprega<strong>do</strong>s talentosos e também para alinhar nossaspráticas às práticas a<strong>do</strong>tadas pelas principais companhias <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, nossos diretores e outrosmembros da nossa alta administração recebem, além <strong>de</strong> um salário fixo, uma remuneração variávelque po<strong>de</strong> chegar a até 12 salários a título <strong>de</strong> remuneração anual baseada em <strong>de</strong>sempenho,toman<strong>do</strong>-se por base metas anuais <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho globais e individuais pré-<strong>de</strong>terminadas. Talprática não é comum no Brasil, especialmente no setor. As metas <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho globais sãofixadas pelos nossos diretores, sen<strong>do</strong> as metas <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho individuais fixadas primeiro pelospróprios emprega<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong> então analisadas por seus supervisores e <strong>de</strong>pois aprovadas em basesconsolidadas por nossos diretores. Os emprega<strong>do</strong>s cujos <strong>de</strong>sempenhos fiquem abaixo das metassão notifica<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong>-lhes concedi<strong>do</strong> um ano para melhorar seu <strong>de</strong>sempenho. Além daremuneração baseada em <strong>de</strong>sempenho, nossos emprega<strong>do</strong>s têm a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se transferirhorizontalmente e verticalmente entre as companhias <strong>do</strong> nosso grupo.Temos sessões obrigatórias <strong>de</strong> treinamento técnico e sessões opcionais <strong>de</strong> treinamento geral,inclusive relacionadas à motivação e li<strong>de</strong>rança. Nossos programas <strong>de</strong> treinamento técnico sãorelaciona<strong>do</strong>s a tendências e pesquisas <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>, técnicas <strong>de</strong> comercialização, questõescontábeis, financeiras e tributárias, gestão <strong>de</strong> custos, auditoria interna, gerenciamento <strong>de</strong> crise,atendimento ao cliente, análise e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> projetos e softwares e gestão <strong>de</strong> carreira.Acreditamos que os altos níveis <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong> alcança<strong>do</strong>s em nossos canteiros <strong>de</strong> obras e nossareputação <strong>de</strong> atendimento ao cliente <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> superior po<strong>de</strong>m ser em gran<strong>de</strong> parte atribuí<strong>do</strong>s àênfase que damos ao treinamento contínuo <strong>do</strong>s nossos emprega<strong>do</strong>s. Também temos programas <strong>de</strong>alfabetização <strong>de</strong> nossos emprega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> construção civil, os quais, além <strong>de</strong> constituírem um projetosocial, também contribuem para o aumento da nossa produtivida<strong>de</strong>. Nos últimos anos,aumentamos o investimento em treinamento e <strong>de</strong>stinamos atualmente cerca <strong>de</strong> 1,5% <strong>de</strong> nossafolha <strong>de</strong> pagamento anual para treinamento, que é a média <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>.Damos gran<strong>de</strong> importância à prevenção <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes <strong>do</strong> trabalho. Nos últimos <strong>do</strong>is anos, tivemosapenas um aci<strong>de</strong>nte grave. Nossa taxa baixíssima <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes <strong>do</strong> trabalho é resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> nossosaltos investimentos nesta área, <strong>do</strong>s programas freqüentes <strong>de</strong> treinamento <strong>do</strong>s nossos emprega<strong>do</strong>s<strong>de</strong> construção civil e <strong>do</strong>s emprega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> nossas sub-empreiteiras e <strong>do</strong>s critérios rígi<strong>do</strong>s queexigimos sejam segui<strong>do</strong>s pelas sub-empreiteiras que trabalham conosco.A maioria <strong>do</strong>s nossos emprega<strong>do</strong>s é filiada ao Sindicato <strong>do</strong>s Trabalha<strong>do</strong>res nas Indústrias <strong>de</strong>Construção Civil <strong>de</strong> São Paulo (SINTRACON). Acreditamos que o nosso relacionamento com osnossos emprega<strong>do</strong>s e sindicatos seja bom. Nos últimos cinco anos, não tivemos nenhumaparalisação <strong>de</strong> trabalho. Em regra, o Sindicato da Indústria da Construção Civil <strong>de</strong> Gran<strong>de</strong>sEstruturas no Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo – Sinduscon – SP negocia anualmente com a SINTRACONconvenções coletivas <strong>de</strong> trabalho aplicáveis aos nossos emprega<strong>do</strong>s. A convenção <strong>de</strong> trabalho maisrecente, foi celebrada em maio <strong>de</strong> 2009, preven<strong>do</strong> reajuste salarial escalona<strong>do</strong> <strong>de</strong> 6,74% para ostrabalha<strong>do</strong>res que recebem salário mensal <strong>de</strong> até R$2,5 mil, 5,5% para os trabalha<strong>do</strong>res querecebem salário mensal acima <strong>de</strong> R$2,5 mil até R$5,0 mil e 3,0% para os trabalha<strong>do</strong>res querecebem salário mensal acima <strong>de</strong> R$5,0 mil.Os benefícios proporciona<strong>do</strong>s aos nossos emprega<strong>do</strong>s da construção civil são refeições <strong>de</strong> baixocusto (café da manhã e almoço), seguro <strong>de</strong> vida, seguro-saú<strong>de</strong> e plano o<strong>do</strong>ntológico para nossosemprega<strong>do</strong>s e seus <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes. Para nossos emprega<strong>do</strong>s administrativos, oferecemos segurosaú<strong>de</strong>e seguro <strong>de</strong> vida, vale-refeição, estacionamento subsidia<strong>do</strong> e treinamento.Também oferecemos quatro planos <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> nossas ações aos quais nossosemprega<strong>do</strong>s são elegíveis, nos seguintes termos: (i) pelo primeiro plano (“Plano I”) o nossoConselho <strong>de</strong> Administração po<strong>de</strong> conce<strong>de</strong>r aos membros <strong>do</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administração, danossa diretoria, aos nossos emprega<strong>do</strong>s e presta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> serviços, bem como aos presta<strong>do</strong>res <strong>de</strong>206


serviços <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s sob o controle da Companhia, opções <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> até 3% das ações <strong>do</strong>nosso capital social em 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1999 (tal limite é aumenta<strong>do</strong> a cada três anos em 3,0%),excluídas as ações <strong>do</strong> nosso capital social que foram objeto <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> opção celebra<strong>do</strong>santeriormente à vigência <strong>do</strong> Plano I; (ii) pelo terceiro plano, que substituiu o segun<strong>do</strong> plano(“Cyrela em Ação” ou “Plano III”), são elegíveis to<strong>do</strong>s os administra<strong>do</strong>res e emprega<strong>do</strong>s que fazemjus ao recebimento <strong>de</strong> bônus anual e que não tenham como componente <strong>de</strong> sua remuneraçãocomissões direta ou indiretamente ligadas à venda ou compra <strong>de</strong> ativos para a Companhia, sen<strong>do</strong>que, para participar <strong>do</strong> programa, o administra<strong>do</strong>r ou emprega<strong>do</strong> <strong>de</strong>verá adquirir nossas ações apreço <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> e em prazos pré-<strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s, mediante a utilização <strong>de</strong> recursos oriun<strong>do</strong>sexclusivamente <strong>do</strong> recebimento <strong>do</strong>s bônus anuais concedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a política <strong>de</strong>remuneração da Companhia, sen<strong>do</strong> que outorgaremos, para cada ação adquirida, um <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>número <strong>de</strong> opções <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações a ser estabeleci<strong>do</strong> anualmente pelo Comitê.; (iii) peloterceiro plano (“Plano Executivo” ou “Plano IV”), também administra<strong>do</strong> por um comitê forma<strong>do</strong> porexecutivos da nossa Companhia indica<strong>do</strong>s pela diretoria e aprova<strong>do</strong>s pelo nosso Diretor-Presi<strong>de</strong>nte(“Comitê”), são elegíveis ao mesmo os executivos que prestem serviços à nossa Companhia osquais serão seleciona<strong>do</strong>s pelo Comitê a exclusivo critério; e (iv) o quarto plano (“Plano V”), tambémadministra<strong>do</strong> por um comitê forma<strong>do</strong> por executivos da nossa Companhia indica<strong>do</strong>s pela diretoria eaprova<strong>do</strong>s pelo nosso Diretor-Presi<strong>de</strong>nte (“Comitê”), são elegíveis ao mesmo to<strong>do</strong>s osadministra<strong>do</strong>res e emprega<strong>do</strong>s que fazem jus ao recebimento <strong>de</strong> bônus anual e que não tenhamcomo componente <strong>de</strong> sua remuneração comissões direta ou indiretamente ligadas à venda oucompra <strong>de</strong> ativos para a Companhia. Para participar <strong>do</strong> programa, o administra<strong>do</strong>r ou emprega<strong>do</strong><strong>de</strong>verá adquirir nossas Ações Ordinárias a preço <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> e em prazos pré-<strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s, mediante autilização <strong>de</strong> recursos oriun<strong>do</strong>s exclusivamente <strong>do</strong> recebimento <strong>do</strong>s bônus anuais concedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong>acor<strong>do</strong> com a política <strong>de</strong> remuneração da Companhia, sen<strong>do</strong> que outorgaremos, para cada açãoadquirida, um <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> número <strong>de</strong> opções <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações a ser estabeleci<strong>do</strong> anualmentepelo Comitê.Para mais informações, veja a seção “Administração - Planos <strong>de</strong> Opção <strong>de</strong> Compra <strong>de</strong> Ações” napágina 214 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, éramos parte em 246 processos trabalhistas instaura<strong>do</strong>s contra nós emSão Paulo, sen<strong>do</strong> o valor total reclama<strong>do</strong> nesses processos <strong>de</strong> aproximadamente R$9,7 milhões,<strong>do</strong>s quais R$5,9 milhão encontram-se provisiona<strong>do</strong>s. Veja nesta seção “Nossas Ativida<strong>de</strong>s -Contingências Judiciais e Administrativas - Processos Trabalhistas" na página 208 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Conforme aprova<strong>do</strong> na nossa Cisão Parcial, alguns <strong>do</strong>s nossos emprega<strong>do</strong>s liga<strong>do</strong>s as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimentos <strong>de</strong> edifícios corporativos e Shopping Centers passaram a fazer parte da CCP,socieda<strong>de</strong> constituída em razão <strong>de</strong> nossa Cisão Parcial.Contingências Judiciais e AdministrativasGeralEstamos sujeitos a vários processos judiciais e administrativos tributários, trabalhistas e cíveis novalor total <strong>de</strong> R$83,0 milhões. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, nossas provisões para processos judiciais eadministrativos eram <strong>de</strong> aproximadamente R$29,4 milhões, <strong>do</strong>s quais R$23,5 milhões referiam-se aprocessos tributários e R$5,9 milhões referiam-se a processos trabalhistas. Acreditamos que nossasprovisões para processos judiciais e administrativos são suficientes para aten<strong>de</strong>r prováveisprejuízos. Não acreditamos que qualquer ação judicial ou processo administrativo individualpen<strong>de</strong>nte, se <strong>de</strong>cidi<strong>do</strong> <strong>de</strong> maneira <strong>de</strong>sfavorável, po<strong>de</strong>rá causar efeito adverso relevante sobre nossa207


situação financeira ou resulta<strong>do</strong>s operacionais. Não acreditamos que qualquer <strong>de</strong>cisão contráriapo<strong>de</strong>rá afetar <strong>de</strong> maneira relevante nossas ativida<strong>de</strong>s e imagem corporativa.Po<strong>de</strong>remos estar sujeitos a processos judiciais e administrativos relaciona<strong>do</strong>s às nossas ativida<strong>de</strong>spretéritas no segmento da incorporação, locação e comercialização <strong>de</strong> lajes corporativas <strong>de</strong> altopadrão e shopping centers, além da prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> administração <strong>de</strong> shopping centers,as quais foram segregadas e transferidas à CCP em <strong>de</strong>corrência da nossa Cisão Parcial.Processos TributáriosEm 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, éramos parte em 13 processos judiciais tributários instaura<strong>do</strong>s contranós, cujo valor total era <strong>de</strong> R$66,8 milhões. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, o valor da nossa provisãocontra os prejuízos <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> processos tributários pen<strong>de</strong>ntes era <strong>de</strong> R$23,5 milhões .Existem seis ações movidas contra algumas <strong>de</strong> nossas subsidiárias pela autorida<strong>de</strong> fiscal brasileirarelativas à cobrança da COFINS e CSLL. Estamos contestan<strong>do</strong> tais pretensões, uma vez que asnossas subsidiárias que são parte nesses processos não possuem emprega<strong>do</strong>s e os referi<strong>do</strong>stributos são <strong>de</strong>vi<strong>do</strong>s somente por socieda<strong>de</strong>s que possuem emprega<strong>do</strong>s. Constituímos provisão nasnossas <strong>de</strong>monstrações contábeis consolidadas para essa contingência no valor <strong>de</strong> R$10,7 milhões.Somos parte em um processo judicial e três processos administrativos tributários relativos à CSLL eao IRPJ inci<strong>de</strong>ntes sob lucros supostamente auferi<strong>do</strong>s por nós ou por nossas subsidiárias. Oprocesso judicial e um <strong>do</strong>s processos administrativos referem-se à cobrança <strong>de</strong> IRPJ e <strong>de</strong> CSLLsobre a totalida<strong>de</strong> da variação positiva <strong>de</strong> equivalência patrimonial verificada por nossassubsidiárias no exterior, e não sobre o lucro por elas auferi<strong>do</strong>. Impetramos manda<strong>do</strong> <strong>de</strong> segurançano qual obtivemos, em 27 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2003, provimento em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> liminar com o objetivo <strong>de</strong>afastar a cobrança nos termos pretendi<strong>do</strong>s pelas autorida<strong>de</strong>s fiscais brasileiras. O referi<strong>do</strong> processoadministrativo tem por objeto a impugnação <strong>de</strong> <strong>do</strong>is autos <strong>de</strong> infração relativos à cobrança <strong>do</strong> IRPJe da CSLL ano-base <strong>de</strong> 2002 que, não obstante a existência <strong>do</strong> provimento liminar acimamenciona<strong>do</strong>, foram lavra<strong>do</strong>s pelas autorida<strong>de</strong>s fiscais brasileiras contra a Brazil Realty, em 23 <strong>de</strong>fevereiro <strong>de</strong> 2005, no valor atual <strong>de</strong> R$11,3 milhões. Os outros <strong>do</strong>is processos administrativos têmpor objeto a impugnação <strong>de</strong> <strong>do</strong>is autos <strong>de</strong> infração lavra<strong>do</strong>s pela autorida<strong>de</strong> fiscal fe<strong>de</strong>ral brasileiraem maio <strong>de</strong> 2004 em face da Brazil Realty no valor atual <strong>de</strong> R$14,0 milhões, e em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2002, em face da Cyrela Empreendimentos no valor atual <strong>de</strong> R$9,5 milhões, relativos à exigibilida<strong>de</strong>da CSLL e <strong>do</strong> IRPJ sobre lucros auferi<strong>do</strong>s por nossas subsidiárias estrangeiras, Brazil Realty Serviçose Investimentos Ltd. e Aracati S.A., respectivamente. Com base em parecer <strong>de</strong> nossos advoga<strong>do</strong>sexternos, constituímos provisão para o processo administrativo no valor <strong>de</strong> R$9,5 milhões em nossobalanço patrimonial e não constituímos quaisquer provisões para os <strong>de</strong>mais processosadministrativos acima menciona<strong>do</strong>s.As autorida<strong>de</strong>s fiscais brasileiras instauraram processo administrativo tributário contra nós emjaneiro <strong>de</strong> 2005, no valor <strong>de</strong> R$4,9 milhões, reclaman<strong>do</strong> o pagamento <strong>de</strong> IRF inci<strong>de</strong>nte sobre osjuros relativos à parcela das Fixed Rate Notes <strong>de</strong> nossa emissão, no valor aproxima<strong>do</strong> <strong>de</strong>R$25,0 milhões, que não foi objeto <strong>de</strong> pagamento antecipa<strong>do</strong>. Contestamos esta <strong>de</strong>mandajudicialmente e, com base no parecer <strong>do</strong>s nossos advoga<strong>do</strong>s externos, não constituímos nenhumaprovisão no nosso balanço patrimonial para esse processo administrativo, ten<strong>do</strong> em vista apossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> êxito da <strong>de</strong>manda.Processos TrabalhistasEm 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, éramos parte em 246 processos trabalhistas instaura<strong>do</strong>s contra nós emSão Paulo, sen<strong>do</strong> o valor total reclama<strong>do</strong> nesses processos <strong>de</strong> aproximadamente R$9,7 milhões,208


<strong>do</strong>s quais R$5,9 milhões encontra-se provisiona<strong>do</strong>. Desse número total <strong>de</strong> processos trabalhistas,240 foram movi<strong>do</strong>s por emprega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s sub-empreiteiras, presta<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> serviçosterceiriza<strong>do</strong>s que foram contratadas por nós, e 6 são ações trabalhistas contra nós. Nos termos dalegislação trabalhista brasileira, somos solidariamente responsáveis pelo cumprimento dasobrigações trabalhistas <strong>do</strong>s emprega<strong>do</strong>s das socieda<strong>de</strong>s presta<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> serviços contratadas pornós.Processos CíveisEm 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, éramos parte em 39 ações cíveis, perfazen<strong>do</strong> o valor total reclama<strong>do</strong> <strong>de</strong>aproximadamente R$6,5 milhões, para os quais não constituímos provisão, ten<strong>do</strong> em vista nãohaver expectativa <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong>sfavoráveis nesses processos.Em 29 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2007, ajuizamos uma ação contra o espólio <strong>do</strong> Sr. Anthero Macha<strong>do</strong> paraque nos fosse entregue a escritura da fração <strong>do</strong> terreno conheci<strong>do</strong> como Vicolo/Amergin, localiza<strong>do</strong>na Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo. Dessa forma, seremos capazes <strong>de</strong> transferir esta fração <strong>de</strong> terreno comopagamento da última parcela <strong>do</strong> contrato <strong>de</strong> compra e venda celebra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2005.Nós cumprimos as nossas obrigações oriundas <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> contrato, incluin<strong>do</strong> a condiçãoprece<strong>de</strong>nte. O montante total da promessa <strong>de</strong> compra e venda é <strong>de</strong> R$8,7 milhões e nós jápagamos aproximadamente R$4,0 milhões. Não constituímos provisão para esta ação, uma vez queos nossos assessores enten<strong>de</strong>m que a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> êxito é provável.209


ADMINISTRAÇÃODe acor<strong>do</strong> com o nosso Estatuto Social, somos administra<strong>do</strong>s por um Conselho <strong>de</strong> Administraçãoque <strong>de</strong>ve ser composto por, no mínimo, 5 e, no máximo, 12 membros e por uma Diretoria que<strong>de</strong>ve ser composta por, no mínimo 6 e, no máximo, 10 membros. Nosso Estatuto Social prevê umConselho Fiscal <strong>de</strong> funcionamento não permanente, composto por três membros, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> serinstala<strong>do</strong> a pedi<strong>do</strong> <strong>do</strong>s nossos acionistas.Conselho <strong>de</strong> AdministraçãoNosso Conselho <strong>de</strong> Administração é responsável pelo estabelecimento das nossas políticasestratégicas gerais e, entre outras atribuições, é responsável por eleger os nossos diretores efiscalizar a gestão <strong>do</strong>s mesmos. Atualmente, nosso Conselho <strong>de</strong> Administração é composto por seismembros. O Conselho <strong>de</strong> Administração reúne-se mensalmente ou sempre que solicita<strong>do</strong> pelopresi<strong>de</strong>nte, vice-presi<strong>de</strong>nte ou por três conselheiros.De acor<strong>do</strong> com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, cada conselheiro <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>ter, no mínimo, uma açãoordinária, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> residir fora <strong>do</strong> Brasil e <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ser eleito pelos titulares <strong>de</strong> nossas açõesordinárias reuni<strong>do</strong>s em Assembleia Geral Ordinária. Nosso Estatuto Social não contém restrições: (i)ao po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> voto <strong>de</strong> um conselheiro sobre proposta, acor<strong>do</strong> ou contrato no qual tal conselheirotenha interesse relevante; ou (ii) à possibilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s membros <strong>do</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administraçãoobterem empréstimos junto à nossa Companhia. Contu<strong>do</strong>, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s porAções, um membro <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração é proibi<strong>do</strong>: (i) <strong>de</strong> votar quanto a qualquerassunto que resulte em conflito <strong>de</strong> seus interesses com os interesses da nossa Companhia; e (ii) <strong>de</strong>tomar por empréstimo recursos ou bens da nossa Companhia, sem prévia autorização daassembleia geral ou <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração. Veja a seção “Descrição <strong>do</strong> Capital Social –Conselho <strong>de</strong> Administração – Operações nas Quais os Conselheiros Tenham Interesse” na página230 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.De acor<strong>do</strong> com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, os acionistas <strong>de</strong> companhias abertas, que<strong>de</strong>tiverem em conjunto ações ordinárias, representativas <strong>de</strong>, no mínimo, 15% <strong>do</strong> nosso capitalsocial, por no mínimo três meses, têm o direito <strong>de</strong> eleger um membro <strong>do</strong> nosso Conselho <strong>de</strong>Administração.O mandato <strong>do</strong>s membros <strong>do</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administração é <strong>de</strong> um ano, com direito àreeleição. Nosso Estatuto Social não <strong>de</strong>termina ida<strong>de</strong> para aposenta<strong>do</strong>ria compulsória <strong>do</strong>s nossosconselheiros.A tabela a seguir indica o nome, ida<strong>de</strong>, cargo e encerramento <strong>do</strong> mandato <strong>do</strong>s atuais membros <strong>do</strong>nosso Conselho <strong>de</strong> Administração, sen<strong>do</strong> acompanha<strong>do</strong> <strong>de</strong> uma breve <strong>de</strong>scrição biográfica <strong>de</strong> cadaum <strong>do</strong>s atuais conselheiros:Nome Ida<strong>de</strong> CargoEncerramento<strong>do</strong>MandatoData<strong>de</strong>EleiçãoElie Horn 65 Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho Abril 2010 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2009Rogério Jonas Zylbersztajn 49 Vice-Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho Abril 2010 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2009George Zausner 61 Conselheiro Abril 2010 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2009Cláudio Thomaz Lobo Son<strong>de</strong>r* 66 Conselheiro Abril 2010 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2009Andrea Sandro Calabi* 64 Conselheiro Abril 2010 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2009Rafael Novellino 70 Conselheiro Abril 2010 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2009210


(*) Conselheiros In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes.Elie Horn é o presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administração e nosso Diretor Presi<strong>de</strong>nte. Vematuan<strong>do</strong> nas duas funções <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a constituição da Brazil Realty em 1994. O Sr. Horn é também osócio funda<strong>do</strong>r e presi<strong>de</strong>nte da Cyrela <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1978. É bacharel em direito pela Universida<strong>de</strong>Presbiteriana Mackenzie. En<strong>de</strong>reço comercial na Avenida Juscelino Kubitschek 1.455, 3º andar,Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo.Rogério Jonas Zylbersztajn é o vice-presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administração e Diretor Vice-Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2006. O Sr. Rogério Jonas Zylbersztajn é Vice-Presi<strong>de</strong>nte da ADEMI e Vice-Presi<strong>de</strong>nte da Sinduscon-Rio. É sócio e diretor da RJZ Engenharia Ltda., fundada em 1985. Em suaadministração, sua empresa alcançou a meta <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> 996.064 m 2 em mais <strong>de</strong> 130empreendimentos no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro. Durante sua gestão, recebeu, <strong>de</strong>stacadamente, osseguintes prêmios: “Empresa <strong>do</strong> Ano” em 2002, pela ADEMI, “Medalha <strong>de</strong> Mérito Pedro Ernesto”em 2002, concedida pela Câmara Municipal <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro, “Master Imobiliário” em 2004 e2005, sen<strong>do</strong> este consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> o Oscar <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> e o “Top <strong>de</strong> Marketing” da ADVB em 2004 e2005. É bacharel em Engenharia Civil pela Universida<strong>de</strong> Santa Úrsula – Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro.En<strong>de</strong>reço comercial na Avenida Juscelino Kubitschek 1.455, 3º andar, Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Esta<strong>do</strong><strong>de</strong> São Paulo.George Zausner é membro <strong>do</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1997. O Sr. Zausner étambém Diretor Técnico da Cyrela Empreendimentos Imobiliários Ltda. <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1982. Foi gerente daFOA – Engenharia e Fundações Ltda., <strong>de</strong> 1970 a 1982. É bacharel em Engenharia Civil pela EscolaPolitécnica da Universida<strong>de</strong> da Bahia. En<strong>de</strong>reço comercial na Avenida Juscelino Kubitschek 1.455,3º andar, Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo.Claudio Thomaz Lobo Son<strong>de</strong>r é membro <strong>do</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2005. OSr. Son<strong>de</strong>r atuou como Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s <strong>do</strong> setor químico-farmacêutico por 40 anos e,atualmente, participa <strong>do</strong>s Conselhos <strong>de</strong> Administração da Cia. Suzano <strong>de</strong> Papel e Celulose S.A.,Suzano Petroquímica S.A., Grupo RBS e é Vice-Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho Deliberativo <strong>do</strong> HospitalIsraelita Albert Einstein. É bacharel em Engenharia Química e bacharel em Ciências Econômicaspela Universida<strong>de</strong> Presbiteriana Mackenzie, cursou extensão universitária em Munique, naAlemanha e, em Boston, nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América. En<strong>de</strong>reço comercial na Avenida JuscelinoKubitschek 1.455, 3º andar, Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo.Andrea Sandro Calabi é membro <strong>do</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2005. O Sr. Calabi éprofessor da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Economia e Administração da Universida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1971. Também é membro <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>do</strong> Banco Nossa Caixa Nosso BancoS.A. <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2004, da Companhia <strong>de</strong> Saneamento <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo – Sabesp e da Companhia<strong>de</strong> Seguros <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo – Cosesp <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2001. É sócio e diretor da AACC –Administração e Consultoria S.C. Ltda. <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2000. É bacharel em Ciências Econômicas pelaUniversida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo. É mestre em Economia pelo Instituto <strong>de</strong> PesquisasEconômicas da Universida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, “Master of Arts” e PhD em Economia pelaUniversida<strong>de</strong> da Califórnia, Berkely, nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América. En<strong>de</strong>reço comercial na AvenidaJuscelino Kubitschek 1.455, 3º andar, Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo.Rafael Novellino é membro <strong>do</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1997. O Sr. Novellino étambém Diretor Financeiro da Cyrela Empreendimentos Imobiliários Ltda. <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1982. Foi DiretorFinanceiro da Indústria Anhembi em 1981 e 1982, controller <strong>do</strong> Grupo Ferraz <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>, <strong>de</strong> 1972a 1981, e gerente da Supergasbras Distribui<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> Gás, <strong>de</strong> 1961 a 1972. É bacharel emContabilida<strong>de</strong> pela Escola Técnica <strong>do</strong> Comércio Trinta <strong>de</strong> Outubro e bacharel em Economia pelaFaculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências Econômicas São Luis. En<strong>de</strong>reço comercial na Avenida Juscelino Kubitschek1.455, 3º andar, Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo.211


DiretoriaNossos diretores são responsáveis pela administração executiva diária da nossa Companhia. Osdiretores têm responsabilida<strong>de</strong>s individuais estabelecidas pelo Estatuto Social e pelo nossoConselho <strong>de</strong> Administração. O en<strong>de</strong>reço comercial <strong>de</strong> cada um <strong>do</strong>s nossos diretores é o mesmo danossa se<strong>de</strong> social.De acor<strong>do</strong> com o nosso Estatuto Social, <strong>de</strong>vemos ter, no mínimo 6 e, no máximo 10 diretores quesão eleitos pelo Conselho <strong>de</strong> Administração para um mandato <strong>de</strong> três anos. Qualquer diretor po<strong>de</strong>ser <strong>de</strong>stituí<strong>do</strong> pelo Conselho <strong>de</strong> Administração antes <strong>do</strong> término <strong>de</strong> seu mandato.A tabela abaixo indica o nome, ida<strong>de</strong>, cargo e encerramento <strong>do</strong> mandato <strong>de</strong> cada um <strong>do</strong>s nossosdiretores, sen<strong>do</strong> acompanha<strong>do</strong> <strong>de</strong> uma breve <strong>de</strong>scrição biográfica <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong>les.Nome Ida<strong>de</strong> CargoEncerramento <strong>do</strong>MandatoData da EleiçãoElie Horn 65 Diretor Presi<strong>de</strong>nte Abril 2011 29 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008Rogério Jonas Zylbersztajn 49 Diretor Vice-Presi<strong>de</strong>nte Abril 2011 29 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008Diretor <strong>de</strong> Relações com Abril 2011 29 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008Luis Largman 48 Investi<strong>do</strong>resSaulo <strong>de</strong> Tarso Alves <strong>de</strong> Lara 55 Diretor Abril 2011 29 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008Ubirajara Spessotto <strong>de</strong> Camargo Freitas 48 Diretor Abril 2011 29 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008Cássio Mantelmacher 42 Diretor Abril 2011 29 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008Elie Horn. Veja “Conselho <strong>de</strong> Administração”.Rogério Jonas Zylbersztajn. Veja “Conselho <strong>de</strong> Administração”.Luis Largman é diretor <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2003. O Sr. Largman foi Diretor <strong>de</strong> Operações da Coimbra S.A., <strong>de</strong>2001 a 2003, Diretor da BMG Asset Management <strong>de</strong> 1999 a 2001, CFO e Diretor <strong>de</strong> Relações comInvesti<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Grupo Vicunha/Vicunha Nor<strong>de</strong>ste <strong>de</strong> 1994 a 1999, Diretor <strong>de</strong> Asset Management <strong>do</strong>Banco <strong>de</strong> Boston <strong>de</strong> 1989 a 1993 e Gerente <strong>de</strong> Asset Management <strong>do</strong> Banco Crefisul <strong>de</strong> 1985 a1989. É bacharel em Engenharia Química Industrial pelas Faculda<strong>de</strong>s Osval<strong>do</strong> Cruz, bacharel emEngenharia Química pela Escola <strong>de</strong> Engenharia Mauá, ten<strong>do</strong> mestra<strong>do</strong> em Administração <strong>de</strong>Empresas pela Universida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo. Iniciou e estruturou a inserção efetiva daempresa no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> capitais brasileiro e internacional. En<strong>de</strong>reço comercial na Avenida JuscelinoKubitschek 1.455, 3º andar, Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo.Saulo <strong>de</strong> Tarso Alves <strong>de</strong> Lara é diretor <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007. O Sr. Saulo é gradua<strong>do</strong> em Administração <strong>de</strong>Empresas (1979) pela Fundação Getúlio Vargas. Fez cursos <strong>de</strong> extensão no IMD - InternationalManagement Development (1984) on<strong>de</strong> obteve sua pós graduação na área <strong>de</strong> Control and Finance.No perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1987 até 1996 atuou no segmento da construção civil, em indústria cimenteira,responsável pela área <strong>de</strong> controle e controle corporativo das operações <strong>do</strong> Brasil e América <strong>do</strong> Sul.Em 1996, Lara, foi indica<strong>do</strong> para ser o CFO da empresa Americana, <strong>do</strong> ramo <strong>de</strong> embalagens, e sobsua li<strong>de</strong>rança foi implantada a planta industrial <strong>de</strong> embalagens <strong>de</strong> alumínio em Cabreúva. Em 1998,integrou o Grupo Cyrela, para comandar a área que ocupa até hoje. Participou efetivamente dareestruturação <strong>do</strong> grupo <strong>de</strong> empresas cyrela (fusão da Cyrela com a Brazil Realty), e com <strong>de</strong>staqueda sua participação na abertura <strong>de</strong> capital e no Follow-On das empresas <strong>do</strong> Grupo. En<strong>de</strong>reçocomercial na Avenida Juscelino Kubitschek 1.455, 3º andar, Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> SãoPaulo.212


Ubirajara Spessotto <strong>de</strong> Camargo Freitas é diretor <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007. O Sr. Ubirajara é gradua<strong>do</strong> emEngenharia Civil (1983) pela Escola <strong>de</strong> Engenharia Civil da Universida<strong>de</strong> Mackenzie comespecialização em Administração <strong>de</strong> Negócios – PDG EXEC / IBEMEC – 1988. Atuou durante 16anos na Gomes <strong>de</strong> Almeida Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> estagiário a diretor, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> convida<strong>do</strong> para assumir aDireção Executiva da Schahin Cury (atual Grupo Schahin) no ano <strong>de</strong> 1996, on<strong>de</strong> reativou aIncorpora<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> Grupo Schahin atingin<strong>do</strong> a 4ª posição no ranking da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo.Posteriormente, foi Presi<strong>de</strong>nte para América <strong>do</strong> Sul e “Junior Partner” da Cushman & Wakefielduma empresa americana <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços na área imobiliária (2000-2002). Em janeiro <strong>de</strong>2003 fun<strong>do</strong>u sua própria Empresa <strong>de</strong> Incorporação Imobiliária e após obter bons resulta<strong>do</strong>s iniciaisfoi convida<strong>do</strong>, em abril <strong>de</strong> 2004, a assumir a área <strong>de</strong> Incorporação Imobiliária da Cyrela BrazilRealty on<strong>de</strong> está até hoje. En<strong>de</strong>reço comercial na Avenida Juscelino Kubitschek 1.455, 3º andar,Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo.Cássio Mantelmacher é diretor <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007. O Sr. Cássio é gradua<strong>do</strong> em Engenharia Civil (1989)pela Escola Politécnica da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo. Cássio iniciou sua carreira no setor imobiliárioem 1986, atuan<strong>do</strong> como estagiário e posteriormente como engenheiro resi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> obras na GafisaSA. Na mesma empresa ocupou os cargos <strong>de</strong> analista <strong>de</strong> incorporação, consultor e posteriormenteGerente <strong>de</strong> Incorporações. Em 1997, passou a ocupar o cargo <strong>de</strong> Gerente Comercial <strong>do</strong> braçoimobiliário <strong>do</strong> Grupo Schahin. Em 2000, foi promovi<strong>do</strong> a Diretor <strong>de</strong> Incorporações, cargo queocupou até 2003 quan<strong>do</strong> foi promovi<strong>do</strong> a Diretor Geral acumulan<strong>do</strong> as diretorias <strong>de</strong> obras públicas,privadas, concessões e telecomunicações, além da Diretoria <strong>de</strong> Incorporações. Em maio <strong>de</strong> 2005,integrou o Grupo Cyrela, para dirigir o área <strong>de</strong> Desenvolvimento Imobiliário. En<strong>de</strong>reço comercial naAvenida Juscelino Kubitschek 1.455, 3º andar, Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo.Conselho FiscalDe acor<strong>do</strong> com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, o Conselho Fiscal é um órgão societárioin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da administração e <strong>do</strong>s auditores externos da Companhia. O Conselho Fiscal po<strong>de</strong>funcionar tanto <strong>de</strong> forma permanente quanto <strong>de</strong> forma não permanente, caso em que atuarádurante um exercício social específico quan<strong>do</strong> instala<strong>do</strong> a pedi<strong>do</strong> <strong>do</strong>s acionistas que representem,no mínimo, 2% das ações com direito a voto e cada perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seu funcionamento terminará naprimeira assembleia geral ordinária após a sua instalação. As principais responsabilida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>Conselho Fiscal consistem em fiscalizar as ativida<strong>de</strong>s da administração, rever as <strong>de</strong>monstraçõescontábeis da socieda<strong>de</strong> e reportar suas conclusões aos acionistas. A Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Açõesexige que os membros <strong>do</strong> Conselho Fiscal recebam remuneração <strong>de</strong>, no mínimo, 10% <strong>do</strong> valormédio pago anualmente aos diretores da Companhia. A Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações tambémexige que o Conselho Fiscal seja composto por, no mínimo, três e, no máximo, cinco membros eseus respectivos suplentes.De acor<strong>do</strong> com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, nosso Conselho Fiscal não po<strong>de</strong>rá conter membrosque: (i) sejam membros <strong>do</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administração; (ii) sejam membros da nossaDiretoria; (iii) sejam emprega<strong>do</strong>s da nossa Companhia, <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong> controlada ou sob controlecomum da nossa Companhia; ou (iv) sejam cônjuges ou parentes até o terceiro grau <strong>de</strong> qualquermembro da nossa administração. Nosso Estatuto Social prevê um Conselho Fiscal <strong>de</strong> caráter nãopermanente, eleito unicamente a pedi<strong>do</strong> <strong>do</strong>s nossos acionistas em Assembleia Geral. O ConselhoFiscal, quan<strong>do</strong> eleito, será composto por três membros e igual número <strong>de</strong> suplentes. Atualmentenão temos Conselho Fiscal instala<strong>do</strong> e, por esse motivo, nenhum membro foi indica<strong>do</strong>.Remuneração213


De acor<strong>do</strong> com o nosso Estatuto Social, compete aos nossos acionistas, reuni<strong>do</strong>s em assembleiageral, fixar a remuneração anual, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> global ou individualiza<strong>do</strong>, <strong>do</strong>s membros <strong>do</strong> nossoConselho <strong>de</strong> Administração, Diretoria e Conselho Fiscal, se instala<strong>do</strong>.Na nossa Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2009, foi fixada aremuneração global anual <strong>do</strong>s nossos administra<strong>do</strong>res em até R$6 milhões, para o exercício social<strong>de</strong> 2009. No exercício social <strong>de</strong> 2008, a remuneração global <strong>do</strong>s nossos administra<strong>do</strong>res foi <strong>de</strong>R$3,0 milhões.A remuneração global <strong>de</strong> nossos administra<strong>do</strong>res não compreen<strong>de</strong> remunerações indiretas ouresultantes <strong>de</strong> outorga <strong>de</strong> planos <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações. Até o exercício encerra<strong>do</strong> em 31<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008 distribuímos aos nossos administra<strong>do</strong>res opções <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> 1.118.378Ações Ordinárias, representativas <strong>de</strong> 0,31% <strong>de</strong> nosso capital social, perfazen<strong>do</strong> o total <strong>de</strong> R$16,6milhões, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a cotação <strong>de</strong> nossas Ações Ordinárias em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009.Planos <strong>de</strong> Opção <strong>de</strong> Compra <strong>de</strong> AçõesEm Assembleias Gerais realizadas em 17 <strong>de</strong> maio e 5 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1996, nossos acionistasaprovaram um plano executivo <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações direciona<strong>do</strong> aos nossos conselheirose diretores, o qual foi altera<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1999, através <strong>de</strong> aprovação em Reunião <strong>do</strong>Conselho <strong>de</strong> Administração e em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária (“Plano I”). Em 11 <strong>de</strong>abril <strong>de</strong> 2006, o nosso Conselho <strong>de</strong> Administração, e em 28 <strong>de</strong> abril a nossa Assembleia GeralOrdinária e Extraordinária, aprovou o nosso segun<strong>do</strong> plano <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>aos nossos administra<strong>do</strong>res, emprega<strong>do</strong>s, ou pessoas naturais que prestem serviços à nossaCompanhia ou a socieda<strong>de</strong> sob nosso controle (“Plano II”). Em substituição ao Plano II, o nossoConselho <strong>de</strong> Administração aprovou, em reunião realizada em 20 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2007 e,posteriormente, foi aprova<strong>do</strong> em nossa Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 30<strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007, o nosso terceiro plano <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> “Cyrela emAção”, <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> aos nossos administra<strong>do</strong>res, emprega<strong>do</strong>s ou pessoas naturais que prestemserviços à nossa Companhia (“Plano III”). Adicionalmente, em Assembleia Geral Extraordináriarealizada em 8 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2007, foi aprova<strong>do</strong> o nosso quarto plano <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong>ações <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> “Plano Executivo” (“Plano IV”). Nos termos <strong>do</strong> Plano IV, também administra<strong>do</strong>por um comitê forma<strong>do</strong> por executivos da nossa Companhia indica<strong>do</strong>s pela diretoria e aprova<strong>do</strong>spelo nosso Diretor-Presi<strong>de</strong>nte (“Comitê”), são elegíveis ao mesmo os executivos que prestemserviços à nossa Companhia os quais serão seleciona<strong>do</strong>s pelo Comitê a exclusivo critério.Finalmente, foi aprova<strong>do</strong> em nossa Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 29 <strong>de</strong>abril <strong>de</strong> 2008, o nosso quinto plano <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações, <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> aos nossosadministra<strong>do</strong>res, emprega<strong>do</strong>s ou pessoas naturais que prestem serviços à nossa Companhia, façamjus ao recebimento <strong>de</strong> bônus anual e não tenham como componente <strong>de</strong> sua remuneraçãocomissões direta ou indiretamente ligadas à venda ou compra <strong>de</strong> ativos para a Cyrela (“Plano V”).O Plano V será gerencia<strong>do</strong> por um grupo <strong>de</strong> executivos da nossa Companhia indica<strong>do</strong>s peladiretoria e aprova<strong>do</strong>s pelo nosso Diretor-Presi<strong>de</strong>nte (“Comitê”).Os nossos acionistas não terão direito <strong>de</strong> preferência na outorga ou no exercício <strong>de</strong> opção <strong>de</strong>compra <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com os planos, conforme previsto no artigo 171, parágrafo 3º, da Leidas Socieda<strong>de</strong>s por Ações.As ações adquiridas em razão <strong>do</strong> exercício <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra nos termos <strong>do</strong>s Planos manterãoto<strong>do</strong>s os direitos pertinentes à sua espécie, ressalva<strong>do</strong> eventual disposição em contrárioestabelecida pelo nosso Conselho <strong>de</strong> Administração. Entretanto, nenhum beneficiário terá quaisquer<strong>do</strong>s direitos e privilégios <strong>de</strong> nossos acionistas até que a sua opção seja <strong>de</strong>vidamente exercida, nostermos <strong>do</strong>s Planos e <strong>do</strong> respectivo contrato <strong>de</strong> opção.214


Os termos específicos para cada plano, bem como a <strong>de</strong>scrição das outorgas realizadas estão<strong>de</strong>scritos a seguir.Plano INos termos <strong>do</strong> Plano I, administra<strong>do</strong> por um comitê (“Comitê <strong>do</strong> Plano”) eleito pelo nosso Conselho<strong>de</strong> Administração, po<strong>de</strong>m ser outorgadas aos membros <strong>do</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administração,diretores, emprega<strong>do</strong>s e presta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> serviços, bem como aos presta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong>socieda<strong>de</strong> sob o controle da Companhia, opções <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações representan<strong>do</strong> até 3,0% dasações <strong>do</strong> nosso capital social àquela data, excluídas as ações <strong>de</strong> nossa emissão que foram objeto<strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> opção celebra<strong>do</strong>s anteriormente à vigência <strong>do</strong> Plano I. A cada três anos, o volumeglobal das ações objeto <strong>do</strong> Plano I é acresci<strong>do</strong> em 3,0% das ações <strong>do</strong> nosso capital social.As opções são outorgadas sem custo e não po<strong>de</strong>m ser alienadas, oneradas ou transferidas, excetonos casos previstos no Plano I. As opções po<strong>de</strong>m ser exercidas, total ou parcialmente, em até <strong>de</strong>zanos, a contar da data <strong>de</strong> sua outorga, pelo preço a ser <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> pelo Comitê <strong>do</strong> Plano nocontrato <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações, não po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser inferior ao menor entre: (i) a média <strong>do</strong>valor <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> das nossas ações ordinárias na semana que prece<strong>de</strong>r a data <strong>do</strong> contrato <strong>de</strong>opção, reduzi<strong>do</strong>/acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> um <strong>de</strong>ságio/ágio <strong>de</strong> até 25%, ou (ii) ao preço fixa<strong>do</strong> na últimaemissão <strong>de</strong> nossas ações ordinárias, corrigi<strong>do</strong> pelo IGP-M. A Opção <strong>de</strong> Compra <strong>de</strong> Ações terminará<strong>de</strong> pleno direito: (i) pelo exercício integral da opção pelo beneficiário; (ii) pelo <strong>de</strong>curso <strong>do</strong> prazopara exercício; (iii) pelo <strong>de</strong>sligamento <strong>do</strong> beneficiário e (iv) pela rescisão <strong>do</strong> contrato <strong>de</strong> opção <strong>de</strong>compra <strong>de</strong> ações. Em <strong>de</strong>corrência da conversão da totalida<strong>de</strong> das nossas ações preferenciais emações ordinárias, aprovada em 25 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2005, as opções <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações preferenciaisoutorgadas foram convertidas em opções <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações ordinárias <strong>de</strong> nossa emissão.No âmbito <strong>do</strong> Plano I, apenas três membros da nossa Administração <strong>de</strong>tinham opções <strong>de</strong> compra<strong>de</strong> ações que po<strong>de</strong>riam e foram integralmente exercidas até 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2009, representan<strong>do</strong>, nocaso <strong>de</strong> seu exercício integral, um total <strong>de</strong> 541.250 Ações correspon<strong>de</strong>ntes a 0,15% <strong>do</strong> nossocapital social, perfazen<strong>do</strong> o valor total <strong>de</strong> R$8,0 milhões <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a cotação <strong>de</strong> nossas AçõesOrdinárias em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009.Plano IINos termos <strong>do</strong> Plano II, administra<strong>do</strong> por um comitê (“Comitê <strong>de</strong> Remuneração”), eram elegíveisao mesmo: (i) o Presi<strong>de</strong>nte da nossa Companhia, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que não fosse nosso acionista controla<strong>do</strong>r,através <strong>de</strong> recomendação <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração; (ii) to<strong>do</strong>s os nossos diretores; e (iii)meta<strong>de</strong> <strong>do</strong>s nossos gerentes, sen<strong>do</strong> elegíveis nos casos (ii) e (iii) acima, os diretores e gerentesque fossem avalia<strong>do</strong>s com <strong>de</strong>sempenho e potencial superior, segun<strong>do</strong> os critérios formais daCompanhia e recomendação <strong>do</strong> Comitê <strong>de</strong> Remuneração.No âmbito <strong>do</strong> Plano II, que teve vigência durante cinco anos até ser substituí<strong>do</strong> pelo Plano III efreqüência anual <strong>de</strong> outorgas durante a sua vigência, todas sujeitas à aprovação <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong>Administração, as opções po<strong>de</strong>m ser exercidas por até cinco anos, a contar da data <strong>de</strong> sua outorga,pelo preço médio <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> da ação ordinária no mês anterior à data <strong>de</strong> outorga ajusta<strong>do</strong> pelainflação, medida pelo IGP-M. As opções expiram quan<strong>do</strong> o titular da opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações<strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ter qualquer relacionamento conosco ou com socieda<strong>de</strong> sob o nosso controle, conforme ocaso, exceto nos casos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sligamento involuntário sem justa causa ou aposenta<strong>do</strong>ria com<strong>de</strong>sligamento, quan<strong>do</strong> os participantes terão o prazo <strong>de</strong> 30 e 60 dias, respectivamente, paraexercer as opções. Os participantes <strong>de</strong>verão reter 20,0% das ações resultantes <strong>do</strong> exercício <strong>de</strong> suasopções por pelo menos um ano. O número <strong>de</strong> opções outorgadas por participante foi calcula<strong>do</strong> <strong>de</strong>forma que, atingida a expectativa <strong>de</strong> valorização da nossa Companhia durante o prazo <strong>de</strong> carência,215


o ganho resultante <strong>do</strong> exercício das opções seja equivalente ao nível <strong>de</strong> premiação alvo,estabeleci<strong>do</strong> pelo Comitê <strong>de</strong> Remuneração e aprova<strong>do</strong> pelo Conselho <strong>de</strong> Administração.Atualmente, no âmbito <strong>do</strong> Plano II, 53 administra<strong>do</strong>res e emprega<strong>do</strong>s e presta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> serviço<strong>de</strong>têm opções <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações que po<strong>de</strong>rão ser exercidas em até oito anos conta<strong>do</strong>s a partir daoutorga <strong>de</strong>ste plano, representan<strong>do</strong>, no caso <strong>de</strong> seu exercício integral, um total <strong>de</strong> 255.100 <strong>de</strong>nossas ações ordinárias, correspon<strong>de</strong>ntes a 0,07% <strong>do</strong> total das nossas ações ordináriasrepresentativas <strong>do</strong> nosso capital social em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, perfazen<strong>do</strong> o valor total <strong>de</strong> R$3,8milhões, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a cotação <strong>de</strong> nossas Ações Ordinárias em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, nenhumadas quais havia si<strong>do</strong> exercida até a data <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Plano IIINos termos <strong>do</strong> Plano III, administra<strong>do</strong> por um comitê forma<strong>do</strong> por executivos da nossa Companhiaindica<strong>do</strong>s pela diretoria e aprova<strong>do</strong>s pelo nosso Diretor-Presi<strong>de</strong>nte (“Comitê”), são elegíveis aomesmo to<strong>do</strong>s os administra<strong>do</strong>res e emprega<strong>do</strong>s que fazem jus ao recebimento <strong>de</strong> bônus anual eque não tenham como componente <strong>de</strong> sua remuneração comissões direta ou indiretamente ligadasà venda ou compra <strong>de</strong> ativos para a Cyrela.O Plano III terá vigência <strong>de</strong> cinco anos e freqüência anual <strong>de</strong> outorgas durante a sua vigência,sujeitos à aprovação <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração. Para participar <strong>do</strong> programa, o administra<strong>do</strong>rou emprega<strong>do</strong> <strong>de</strong>verá adquirir nossas Ações Ordinárias a preço <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> e em prazos pré<strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s,mediante a utilização <strong>de</strong> recursos oriun<strong>do</strong>s exclusivamente <strong>do</strong> recebimento <strong>do</strong>s bônusanuais concedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a política <strong>de</strong> remuneração da Companhia, sen<strong>do</strong> queoutorgaremos, para cada ação adquirida, um <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> número <strong>de</strong> opções <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> açõesa ser estabeleci<strong>do</strong> anualmente pelo Comitê. As opções po<strong>de</strong>rão ser exercidas por até cinco anos,por um preço simbólico, a contar <strong>do</strong> término <strong>de</strong> um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> carência <strong>de</strong> cinco anos a partir <strong>de</strong>cada outorga, o qual inclui um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> bloqueio inicial <strong>de</strong> <strong>do</strong>is anos. As opções po<strong>de</strong>m sercanceladas ou antecipadas nos casos <strong>de</strong> o beneficiário <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ter relacionamento conosco, sejapor <strong>de</strong>missão, morte ou aposenta<strong>do</strong>ria, conforme o caso. O ganho potencial <strong>do</strong> participante iráresultar da valorização da ação sobre o preço <strong>de</strong> exercício da opção, qual seja o preço <strong>de</strong> aquisiçãodas ações.Atualmente, no âmbito <strong>do</strong> Plano III, 122 administra<strong>do</strong>res e emprega<strong>do</strong>s <strong>de</strong>têm opções <strong>de</strong> compra<strong>de</strong> ações, representan<strong>do</strong>, no caso <strong>de</strong> seu exercício integral, um total <strong>de</strong> 571.776 Ações Ordinárias e0,16% <strong>do</strong> total das Ações Ordinárias representativas <strong>do</strong> nosso capital social, em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>2009, perfazen<strong>do</strong> o valor total <strong>de</strong> R$8,5 milhões, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a cotação <strong>de</strong> nossas AçõesOrdinárias em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, sen<strong>do</strong> que nenhuma das opções havia si<strong>do</strong> exercida até a data<strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Plano IVNo âmbito <strong>do</strong> Plano IV, que terá vigência <strong>de</strong> oito anos, as opções po<strong>de</strong>rão ser exercidas por atécinco anos, a contar da data <strong>de</strong> sua outorga, e <strong>de</strong>vem ser adquiridas pelos beneficiários pelo valor<strong>de</strong> R$0,01 por ação e em prazos pré-<strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s. As opções expiram quan<strong>do</strong> o titular da opção <strong>de</strong>compra <strong>de</strong> ações <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ter qualquer relacionamento conosco ou com socieda<strong>de</strong> sob o nossocontrole, conforme o caso, no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 5 anos a contar da outorga da opção.Atualmente, no âmbito <strong>do</strong> Plano IV, 47 executivos <strong>de</strong>têm opções <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações,representan<strong>do</strong>, no caso <strong>de</strong> seu exercício integral, um total <strong>de</strong> 1.026.904 Ações Ordinárias e 0,28%<strong>do</strong> total das Ações Ordinárias representativas <strong>do</strong> nosso capital social, em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009,perfazen<strong>do</strong> o valor total <strong>de</strong> R$15,3 milhões, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a cotação <strong>de</strong> nossas Ações Ordinárias216


em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, sen<strong>do</strong> que nenhuma das opções havia si<strong>do</strong> exercida até a data <strong>de</strong>ste<strong>Prospecto</strong>.Plano VNo âmbito <strong>do</strong> Plano V, que terá vigência <strong>de</strong> cinco anos, sujeito ao nível <strong>de</strong> diluição autoriza<strong>do</strong> <strong>de</strong>3% das ações em circulação, e freqüência anual <strong>de</strong> outorgas durante a sua vigência sujeitos àaprovação <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração. São elegíveis to<strong>do</strong>s os administra<strong>do</strong>res e emprega<strong>do</strong>sque fazem jus ao recebimento <strong>de</strong> bônus anual e que não tenham como componente <strong>de</strong> suaremuneração comissões direta ou indiretamente ligadas à venda ou compra <strong>de</strong> ativos para aCompanhia. Para participar <strong>do</strong> programa, o administra<strong>do</strong>r ou emprega<strong>do</strong> <strong>de</strong>verá adquirir nossasAções Ordinárias a preço <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> e em prazos pré-<strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s, mediante a utilização <strong>de</strong> recursosoriun<strong>do</strong>s exclusivamente <strong>do</strong> recebimento <strong>do</strong>s bônus anuais concedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a política <strong>de</strong>remuneração da Companhia, sen<strong>do</strong> que outorgaremos, para cada ação adquirida, um <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>número <strong>de</strong> opções <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações a ser estabeleci<strong>do</strong> anualmente pelo Comitê. As opçõespo<strong>de</strong>rão ser exercidas por até cinco anos, por um preço simbólico, a contar <strong>do</strong> término <strong>de</strong> umperío<strong>do</strong> <strong>de</strong> carência <strong>de</strong> cinco anos a partir <strong>de</strong> cada outorga, o qual inclui um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> bloqueioinicial <strong>de</strong> <strong>do</strong>is anos. As opções po<strong>de</strong>m ser canceladas ou antecipadas nos casos <strong>de</strong> o beneficiário<strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ter relacionamento conosco, seja por <strong>de</strong>missão, morte ou aposenta<strong>do</strong>ria, conforme ocaso. O ganho potencial <strong>do</strong> participante irá resultar da valorização da ação sobre o preço <strong>de</strong>exercício da opção, qual seja o preço <strong>de</strong> aquisição das ações.Atualmente, no âmbito <strong>do</strong> Plano V, 291 administra<strong>do</strong>res e emprega<strong>do</strong>s <strong>de</strong>têm opções <strong>de</strong> compra <strong>de</strong>ações, representan<strong>do</strong>, no caso <strong>de</strong> seu exercício integral, um total <strong>de</strong> 1.285.128 Ações Ordinárias e0,35% <strong>do</strong> total das Ações Ordinárias representativas <strong>do</strong> nosso capital social, em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>2009, sen<strong>do</strong> que nenhuma das opções havia si<strong>do</strong> exercida até a data <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Relação familiar entre nossos administra<strong>do</strong>res e nosso acionista controla<strong>do</strong>rAtualmente, Efraim Horn é Diretor da Companhia e Raphael Horn é gerente <strong>de</strong> negócios naCompanhia. Efraim Horn e Raphael Horn são filhos <strong>de</strong> Elie Horn.Contratos celebra<strong>do</strong>s entre a Companhia e nossos Administra<strong>do</strong>resNa data <strong>de</strong> elaboração <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong> não existiam contratos ou outras obrigações relevantesentre a Companhia e seus administra<strong>do</strong>res, inclusive quanto aos membros <strong>de</strong> nosso Conselho <strong>de</strong>Administração.Ações <strong>de</strong>tidas direta ou indiretamente por nossos Administra<strong>do</strong>resA tabela a seguir indica a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ações Ordinárias, inclusive <strong>de</strong>corrente <strong>do</strong>s planos <strong>de</strong> opção<strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações, <strong>de</strong>tida direta ou indiretamente por nossos administra<strong>do</strong>res na data <strong>de</strong>ste<strong>Prospecto</strong>.217


Ações Ordinárias<strong>de</strong>tidas diretamenteAções Ordinárias <strong>de</strong>tidasindiretamenteOpções <strong>de</strong> compra <strong>de</strong>Ações outorgadas e nãoexercidas até 30 <strong>de</strong>junho <strong>de</strong> 2009 (1) .Administra<strong>do</strong>rCargoPresi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong>107.418.278 29.402.408 -Elie HornConselhoVice-Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong>6.706.644 - 74.628Rogério Jonas ZylbersztajnConselhoGeorge Zausner Conselheiro 765.588 - 152.852Cláudio Thomaz Lobo Son<strong>de</strong>r Conselheiro 200 - -Andrea Sandro Calabi Conselheiro 9.200 - -Rafael Novellino Conselheiro 315.926 - 143.967Diretor <strong>de</strong> Relação4.731 - 185.888Luis Largmancom Investi<strong>do</strong>resSaulo <strong>de</strong> Tarso Alves <strong>de</strong> Lara Diretor 54.822 - 189.284Ubirajara Spessotto <strong>de</strong>31.511 - 177.105Camargo FreitasDiretorCássio Mantelmacher Diretor 31.000 194.654Total 115.337.900 29.402.408 1.118.378(1) Para mais informações acerca <strong>de</strong> nossos planos <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações, veja as informações acimaneste item “Administração – Planos <strong>de</strong> Opção <strong>de</strong> Compra <strong>de</strong> Ações”, na página 214 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.218


PRINCIPAIS ACIONISTASA tabela abaixo contém informações sobre a titularida<strong>de</strong> das nossas ações ordinárias, em 31 <strong>de</strong>agosto <strong>de</strong> 2009, por cada um <strong>do</strong>s titulares <strong>de</strong> 5,0% ou mais das nossas ações ordinárias e porto<strong>do</strong>s os membros <strong>do</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administração e da Diretoria como um grupo, bem comoações ordinárias <strong>de</strong> nossa emissão em tesouraria.Nome Ações Ordinárias %Eirenor Sociedad Anonima (1) ..... 21.900.008 5,94Elie Horn.................................. 107.418.278 29,15EH Capital Management (2) ........ 7.502.400 2,04Carmignac Gestion (3) 26.693.162 7,24Administra<strong>do</strong>res 1.198.046 0,33Tesouraria................................ 6.000 0Outros ..................................... 205.043.851 55,63Total (4) ................................... 368.563.699 100,00(1) Companhia holding constituída <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as leis <strong>do</strong> Uruguai e controlada por Elie Horn.(2) Companhia holding constituída <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as leis das Ilhas Virgens Britânicas e controlada por Elie Horn(3) Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> investimentos constituída <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as leis da França.(4) O total <strong>de</strong> ações não consi<strong>de</strong>ra a subscrição <strong>de</strong> ações conforme ata da Reunião <strong>de</strong> Conselho <strong>de</strong> Adminsitração <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong>2009.Carmignac GestionA Carmignac Gestion é uma socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> investimentos constituída <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as leis daFrança, fundada e dirigida por E<strong>do</strong>uard Carmignac e Eric Hel<strong>de</strong>rle, com en<strong>de</strong>reço comercial na 24place Vendôme 75001, em Paris, na França. Administra os fun<strong>do</strong>s (i) Garmignac Patrimoine, inscritono CNPJ/MF sob o nº 10.381.800/0001-53, (ii) Carmignac Emergents, inscrito no CNPJ/MF sob nº10.381.798/0001-12 e (iii) Carmignac lnvestissement, inscrito no CNPJ/MF sob nº 10.381.799/0001-67, que, em conjunto, <strong>de</strong>têm 7,24% <strong>de</strong> participação no capital social da Companhia.Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> AcionistasSomos intervenientes anuentes em <strong>do</strong>is Acor<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Acionistas, um <strong>do</strong>s quais regula o exercício <strong>do</strong>controle da nossa Companhia, <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> voto, da administração bem como os direitos <strong>de</strong> nossosacionistas. Para maiores informações, veja seção “Nossas Ativida<strong>de</strong>s – Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Acionistas” napágina 201 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.219


OPERAÇÕES COM PARTES RELACIONADASEm geral, a nossa Companhia, os acionistas controla<strong>do</strong>res e nossas subsidiárias realizam operaçõesfinanceiras e comerciais entre si. Acreditamos que to<strong>do</strong>s os contratos firma<strong>do</strong>s com nossas partesrelacionadas observam condições equânimes <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> (arms’ length basis).No curso normal das operações po<strong>de</strong>mos prestar ou tomar serviços <strong>de</strong> nossas controladas ounossos sócios que envolvem a estratégia e a viabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> negócio, bem como a responsabilida<strong>de</strong>técnica <strong>de</strong> projetos, como, por exemplo, sermos responsáveis pelo projeto e construção <strong>do</strong>empreendimento ou sermos responsáveis pelo <strong>de</strong>senvolvimento e comercialização <strong>do</strong>empreendimento <strong>de</strong> forma que estas transações geram créditos ou débitos com relação à nossascontroladas e nossos sócios, pois os recursos são aporta<strong>do</strong>s pelas presta<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> serviços e sãoamortiza<strong>do</strong>s pela <strong>de</strong>ve<strong>do</strong>ra no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> empreendimento.Nas transações que envolvem nossa controlada integral (controlada 100%) os sal<strong>do</strong>s <strong>de</strong>stasoperações não possuem vencimento pré <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> e não inci<strong>de</strong>m encargos financeiros, e nos<strong>de</strong>mais há incidência encargos que observam condições equânimes <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> (arms’ lengthbasis), conforme <strong>de</strong>scrito a seguir.Operações com subsidiáriasO nosso acionista controla<strong>do</strong>r celebrou, em 30 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2005, contrato <strong>de</strong> cessão <strong>de</strong> direitoscreditórios futuros com a Cyrela Empreendimentos Imobiliários, através <strong>do</strong> qual recebeu o direito a,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que seja iniciada ação judicial no futuro e uma vez tal ação seja julgada proce<strong>de</strong>nte, umcrédito no valor estima<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$16,8 milhões, relativo à cobrança <strong>de</strong> juros e outros encargosfinanceiros inci<strong>de</strong>ntes sobre o valor <strong>de</strong> uma in<strong>de</strong>nização já <strong>de</strong>vida à Cyrela EmpreendimentosImobiliários, e que está sen<strong>do</strong> paga em parcelas anuais <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2001, no âmbito <strong>de</strong> uma ação <strong>de</strong><strong>de</strong>sapropriação <strong>de</strong> imóvel comercial <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> daquela companhia, datada <strong>de</strong> 1989,promovida pela Fazenda Pública <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo. Tal cessão tem fundamento no fato <strong>de</strong>que, por ser apenas uma expectativa <strong>de</strong> direito, o direito creditório não foi consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> naavaliação contábil da Cyrela Vancouver, antiga controla<strong>do</strong>ra da Cyrela EmpreendimentosImobiliários, que serviu <strong>de</strong> base para a incorporação da Cyrela Vancouver pela nossa Companhia,em 25 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2005, não ten<strong>do</strong>, portanto, o nosso acionista controla<strong>do</strong>r recebi<strong>do</strong> indiretamentetal direito creditório por força <strong>do</strong> recebimento <strong>de</strong> novas ações <strong>do</strong> capital social da nossa Companhiaem substituição às quotas que <strong>de</strong>tinha na Cyrela Vancouver e que foram extintas por força daincorporação. Dessa forma, o ônus <strong>de</strong> dar início, e arcar com as <strong>de</strong>spesas relativas, à ação judicial,que po<strong>de</strong> (ou não) ter como conseqüência o recebimento <strong>do</strong> crédito, não é mais da nossaCompanhia. Não existe provisão contábil relativa ao referi<strong>do</strong> contrato, ten<strong>do</strong> em vista tratar-se <strong>de</strong>operação liquidada.Em 12 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2005, a Perspectiva Investimentos e Participações Imobiliárias Ltda., empresacontrolada pelo nosso acionista controla<strong>do</strong>r, adquiriu da nossa subsidiária Cyrela Investimentos,pelo montante total <strong>de</strong> R$5,1 milhões, conforme preços pratica<strong>do</strong>s no merca<strong>do</strong>, garantin<strong>do</strong> liqui<strong>de</strong>zà nossa Companhia: (i) um terreno no valor <strong>de</strong> R$4,5 milhões; e (ii) um imóvel no valor <strong>de</strong> R$0,6milhão. Tais imóveis haviam si<strong>do</strong> adquiri<strong>do</strong>s, em 15 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2002, pela Cyrela Investimentos,à época controlada pelo nosso acionista controla<strong>do</strong>r, com a utilização <strong>do</strong>s recursos que seriamdistribuí<strong>do</strong>s a ele a título <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s. Não existe provisão contábil relativa ao referi<strong>do</strong> contrato,ten<strong>do</strong> em vista tratar-se <strong>de</strong> operação liquidada.220


Em 20 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2006, a nossa Companhia outorgou garantia fi<strong>de</strong>jussória em favor da CyrelaBahia Empreendimentos Imobiliários Ltda. (“Afiançada”), acerca das obrigações assumidas poresta, mediante o “Instrumento Particular <strong>de</strong> Re-Ratificação e <strong>de</strong> Aditamento ao InstrumentoParticular <strong>de</strong> Contrato <strong>de</strong> Promessa <strong>de</strong> Permuta <strong>de</strong> Parte I<strong>de</strong>al <strong>de</strong> Terreno por Unida<strong>de</strong>s Autônomas<strong>de</strong> Futura Edificação em Con<strong>do</strong>mínio, sem torna, Cláusula Resolutiva e Outras Avenças”(“Contrato”), firma<strong>do</strong> entre a Construtora Lorenzini Ltda.; a L. Lorenzini EmpreendimentosImobiliários Ltda., a Afiançada e a nossa Companhia, on<strong>de</strong> a Afiançada assume as obrigações danossa Companhia no “Instrumento Particular <strong>de</strong> Contrato <strong>de</strong> Promessa <strong>de</strong> Permuta <strong>de</strong> Parte I<strong>de</strong>al<strong>de</strong> Terreno por Unida<strong>de</strong>s Autônomas <strong>de</strong> Futura Edificação em Con<strong>do</strong>mínio, sem torna, CláusulaResolutiva e Outras Avenças”, celebra<strong>do</strong> em 11 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2006, entre nós, a Lorenzini Ltda.; a L.Lorenzini Empreendimentos Imobiliários Ltda. Pela outorga <strong>de</strong>sta garantia, a nossa Companhiarespon<strong>de</strong> ilimitada e solidariamente com a Afiançada, nos termos <strong>do</strong>s artigos 264 e 822 <strong>do</strong> CódigoCivil, como principal <strong>de</strong>ve<strong>do</strong>ra pela totalida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s débitos e por todas as obrigações assumidas noContrato. A garantia acima <strong>de</strong>scrita foi ratificada e aprovada em reunião <strong>do</strong> nosso Conselho <strong>de</strong>Administração realizada em 25 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2006.Em 3 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, a nossa Companhia, juntamente com a Construtora Andra<strong>de</strong>Men<strong>do</strong>nça Ltda., figurou como fia<strong>do</strong>ra em favor da Londrina Empreendimentos Imobiliários Ltda.,na condição <strong>de</strong> compra<strong>do</strong>ra, acerca das obrigações assumidas por esta, mediante o “InstrumentoParticular <strong>de</strong> Contrato <strong>de</strong> Promessa <strong>de</strong> Permuta com Torna, Cláusula Resolutiva e outras Avenças”,firma<strong>do</strong> entre Orissio Investimentos, Comércio e Participações Ltda. e ABFI Empreendimentos eParticipações Ltda., na condição <strong>de</strong> ven<strong>de</strong><strong>do</strong>res, e a compra<strong>do</strong>ra, no valor <strong>de</strong> R$2.600.000,00.Em 20 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, a nossa Companhia figurou como fia<strong>do</strong>ra em favor da SevilhaEmpreendimentos Imobiliários Ltda., na condição <strong>de</strong> compra<strong>do</strong>ra, acerca das obrigações assumidaspor esta, mediante o “Instrumento Particular <strong>de</strong> Promessa <strong>de</strong> Venda e Compra com CondiçãoResolutiva e outras Avenças” firma<strong>do</strong> entre a Betânia Incorpora<strong>do</strong>ra Ltda. e a compra<strong>do</strong>ra, no valor<strong>de</strong> R$4.000.000,00.Em 21 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, a nossa Companhia, juntamente com a MPA Engenharia Ltda.,figurou como fia<strong>do</strong>ra em favor da Office Shopping & Empreendimentos Ltda., na condição <strong>de</strong>compra<strong>do</strong>ra, acerca das obrigações assumidas por esta, mediante o “Instrumento Particular <strong>de</strong>Opção <strong>de</strong> Compra com Prévio Ajuste para Realização <strong>de</strong> Incorporação Imobiliária”, firma<strong>do</strong> entreProffito Holding Participações S.A., na condição <strong>de</strong> ven<strong>de</strong><strong>do</strong>ra, e a compra<strong>do</strong>ra, no valor <strong>do</strong> custo<strong>de</strong> R$14.805.000,00.Em 29 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2008, a nossa Companhia, juntamente com a Construtora Andra<strong>de</strong>Men<strong>do</strong>nça Ltda., figurou como fia<strong>do</strong>ra em favor da Cyrela China Empreendimentos ImobiliáriosLtda., na condição <strong>de</strong> compra<strong>do</strong>ra, acerca das obrigações assumidas por esta, mediante o“Contrato Particular <strong>de</strong> Promessa <strong>de</strong> Compra e Venda, com Dação em Pagamento”, firma<strong>do</strong> entreAl<strong>de</strong>iotta Emprendimento S.A, na condição <strong>de</strong> ven<strong>de</strong><strong>do</strong>ra, Construtora Andra<strong>de</strong> Men<strong>do</strong>nça Ltda., nacondição <strong>de</strong> interveniente construtora, e a compra<strong>do</strong>ra, no valor <strong>do</strong> custo <strong>de</strong> construção e execuçãodas obras das unida<strong>de</strong>s que serão <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> da ven<strong>de</strong><strong>do</strong>ra.Operações com a CCPEm 11 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007, celebramos com a CCP um acor<strong>do</strong> operacional ("Acor<strong>do</strong> Operacional") quetem por objeto estabelecer as condições para a prestação, pela nossa Companhia, à CCP <strong>de</strong>serviços (i) financeiros, incluin<strong>do</strong> tesouraria, cobrança, contas a receber, contas a pagar,221


planejamento e controle; (ii) <strong>de</strong> recursos humanos; (iii) <strong>de</strong> tecnologia da informação; (iv) <strong>de</strong>atendimento a clientes; e (vi) <strong>de</strong> marketing.Nos termos <strong>do</strong> Acor<strong>do</strong> Operacional, pela prestação <strong>do</strong>s serviços, a CCP <strong>de</strong>verá pagar mensalmenteà nossa Companhia o valor <strong>de</strong> R$30 mil, corrigi<strong>do</strong> anualmente pelo IGP-M. O Acor<strong>do</strong> Operacionalterá vigência inicial <strong>de</strong> 24 meses, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser prorroga<strong>do</strong> por qualquer das partes medianteaditamento escrito, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que celebra<strong>do</strong> até 30 dias <strong>do</strong> término <strong>do</strong> prazo <strong>de</strong> vigência <strong>do</strong> mesmo, eestabelece que teremos exclusivida<strong>de</strong> na prestação <strong>do</strong>s serviços contrata<strong>do</strong>s.O Acor<strong>do</strong> Operacional prevê, ainda, que os imóveis comerciais que foram transferi<strong>do</strong>s à CCP em<strong>de</strong>corrência da nossa cisão parcial, e que haviam si<strong>do</strong> onera<strong>do</strong>s por nós, serão substituí<strong>do</strong>s duranteo prazo <strong>de</strong> duração <strong>do</strong> instrumento, prazo em que a CCP provi<strong>de</strong>nciará a averbação <strong>de</strong>sses imóveisem seu nome.Além disso, o Acor<strong>do</strong> Operacional estabelece regras <strong>de</strong> não competitivida<strong>de</strong> mútua pelo prazo <strong>de</strong> 5anos, que impe<strong>de</strong>m a CCP <strong>de</strong> atuar no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> empreendimentos resi<strong>de</strong>nciais e nosimpe<strong>de</strong>m <strong>de</strong> atuar no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> empreendimentos comerciais e industriais. Ambas aspartes não po<strong>de</strong>rão concorrer entre si, isoladamente ou em conjunto com outras empresas <strong>do</strong> setorimobiliário, ou por meio <strong>de</strong> qualquer aliança estratégica ou outra forma <strong>de</strong> associação direta ouindireta com empresas <strong>do</strong> setor imobiliário ou parceiros <strong>de</strong> negócios ou quaisquer terceiros,estan<strong>do</strong> impedidas <strong>de</strong> celebrar qualquer acor<strong>do</strong> ou contrato que possa ser interpreta<strong>do</strong> como sen<strong>do</strong>idêntico ou semelhante ao Acor<strong>do</strong> Operacional, e <strong>de</strong> assumir, direta ou indiretamente, qualquerativida<strong>de</strong> que possa ser interpretada como concorrente com as ativida<strong>de</strong>s uma da outra. As partestambém concordaram em não praticar qualquer ato que possa ser interpreta<strong>do</strong> como concorrência<strong>de</strong>sleal, conforme estabeleci<strong>do</strong> pelo artigo 195 da Lei nº 9.279/96, que regula os direitos eobrigações relativos à proprieda<strong>de</strong> industrial.Em reunião realizada em 31 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2007, nosso conselho <strong>de</strong> administração aprovou acelebração <strong>de</strong> contrato <strong>de</strong> mútuo em favor da CCP, no valor total <strong>de</strong> R$2,5 milhões, <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> aopagamento <strong>de</strong> impostos <strong>de</strong>vi<strong>do</strong>s por esta socieda<strong>de</strong>.Adicionalmente, três unida<strong>de</strong>s em <strong>do</strong>is edifícios comerciais (duas unida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> Edifício Nova SãoPaulo e <strong>do</strong> Edifício Faria Lima Financial Center) que atualmente são <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> da CCP haviamsi<strong>do</strong> dadas em garantia pela nossa Companhia antes da nossa Cisão Parcial, da seguinte forma:(i)(ii)as duas unida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> Edifício Nova São Paulo foram dadas em garantia <strong>de</strong> parte da permutapelo terreno on<strong>de</strong> está sen<strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> o empreendimento Varanda Paulista, comprevisão <strong>de</strong> liberação em junho <strong>de</strong> 2010;uma unida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Edifício Faria Lima Financial Center foi dada em garantia <strong>de</strong> parte dapermuta pelo terreno on<strong>de</strong> está sen<strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> o empreendimento ContemporâneoCampo Belo, com previsão <strong>de</strong> liberação em junho <strong>de</strong> 2010.Conforme indica<strong>do</strong> acima, e não obstante as datas mencionadas acima para liberação dasunida<strong>de</strong>s, nos termos <strong>do</strong> Acor<strong>do</strong> Operacional, nos comprometemos a <strong>de</strong>sonerar as referidasunida<strong>de</strong>s durante o prazo <strong>do</strong> Acor<strong>do</strong> Operacional, com a substituição das mesmas por outras <strong>de</strong>sua proprieda<strong>de</strong>, as quais serão averbadas em nome da CCP.Além <strong>do</strong>s acor<strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>s acima, não somos parte em outros contratos que individualmentepossam ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s relevantes e cuja renegociação isolada possa afetar <strong>de</strong> forma substancialnossos negócios. Não possuímos contratos relevantes não diretamente relaciona<strong>do</strong>s às nossasativida<strong>de</strong>s operacionais. Não obstante, possuímos diversos contratos com presta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> serviços,222


construtoras, arquitetos e fornece<strong>do</strong>res, entre outros, os quais, quan<strong>do</strong> consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s em conjunto,são relevantes para nossas operações.Para informações sobre as operações entre partes relacionadas realizadas no semestre encerra<strong>do</strong>em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, bem como nos exercícios fin<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, 2007 e2006, veja a Nota 11 às nossas <strong>de</strong>monstrações contábeis consolidadas anexas ao presente<strong>Prospecto</strong> como “Item 4 – Demonstrações contábeis” na página [●] <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.223


DESCRIÇÃO DO CAPITAL SOCIALGeralSomos uma socieda<strong>de</strong> por ações <strong>de</strong> capital aberto, constituída <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as leis <strong>do</strong> Brasil,registrada junto à CVM sob o n.º 01446-0, e perante a JUCESP sob o NIRE 35.300.137.728, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>7 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1994. O nosso capital social é constituí<strong>do</strong> <strong>de</strong> 368.615.226 ações ordinárias,nominativas, escriturais e sem valor nominal.Capital SocialEm 15 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2009, o nosso capital social era <strong>de</strong> R$1.399.164.664,10, totalmenteintegraliza<strong>do</strong>, dividi<strong>do</strong> em 368.615.226 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. Deacor<strong>do</strong> com o nosso Estatuto Social, o nosso capital social po<strong>de</strong>rá ser aumenta<strong>do</strong>,in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> reforma estatutária ou <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação da assembleia geral, em até500.000.000 ações ordinárias. Os nossos acionistas <strong>de</strong>verão aprovar em Assembleia Geral qualqueraumento <strong>de</strong> capital que exceda o limite <strong>do</strong> capital autoriza<strong>do</strong> acima menciona<strong>do</strong>. De acor<strong>do</strong> com asregras <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, o nosso capital social <strong>de</strong>ve ser representa<strong>do</strong> exclusivamente por açõesordinárias.Histórico <strong>do</strong> Capital SocialEm 25 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2005, realizamos uma assembleia geral extraordinária que aprovou: (i) aincorporação da Cyrela Vancouver à nossa Companhia, com o conseqüente aumento <strong>do</strong> nossocapital social em R$133.498.785,18, e a alteração da nossa <strong>de</strong>nominação social para Cyrela BrazilRealty S.A. Empreendimentos e Participações; (ii) a conversão da totalida<strong>de</strong> das nossas açõespreferenciais em ações ordinárias, à razão <strong>de</strong> uma ação ordinária para cada ação preferencial, aqual havia si<strong>do</strong> previamente aprovada pela maioria <strong>do</strong>s nossos acionistas titulares <strong>de</strong> açõespreferenciais reuni<strong>do</strong>s em assembleia especial realizada na mesma data; e (iii) a alteração <strong>do</strong> nossoEstatuto Social <strong>de</strong> forma a adaptá-lo às regras <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>.Em 21 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2005, ingressamos no Novo Merca<strong>do</strong> da BM&FBOVESPA e, em conjunto como nosso acionista Eirenor S.A., realizamos uma oferta pública primária e secundária <strong>de</strong> 60.145.000ações ordinárias <strong>de</strong> nossa emissão, incluin<strong>do</strong> ações ordinárias sob a forma <strong>de</strong> GDSs, ao preço <strong>de</strong>R$15,00 por ação ordinária, que representavam, naquela data, 40,44% <strong>do</strong> total <strong>do</strong> nosso capitalsocial. A oferta foi realizada através da distribuição <strong>de</strong>: (i) 22.430.000 ações ordinárias no Brasil,em merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> balcão não-organiza<strong>do</strong>, para investi<strong>do</strong>res institucionais e não institucionais,incluin<strong>do</strong> esforços <strong>de</strong> colocação <strong>de</strong> ações ordinárias no exterior, esforços estes realiza<strong>do</strong>s com basenas isenções <strong>de</strong> registro previstas no Securities Act e (ii) 37.715.000 ações ordinárias no exterior,sob a forma <strong>de</strong> 3.771.500 GDSs, representadas por GDRs, nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da Américaexclusivamente junto a investi<strong>do</strong>res institucionais qualifica<strong>do</strong>s, conforme <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s na Regra 144A<strong>do</strong> Securities Act, e junto a investi<strong>do</strong>res fora <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América e <strong>do</strong> Brasil, nos termos<strong>do</strong> Regulamento S. Em <strong>de</strong>corrência da referida oferta pública, o nosso capital social foi aumenta<strong>do</strong>no montante <strong>de</strong> R$507,8 milhões, passan<strong>do</strong> a ser composto por 148.712.037 ações ordinárias.Posteriormente, ten<strong>do</strong> em vista a <strong>de</strong>svalorização cambial <strong>do</strong> dólar norte-americano perante o realocorrida em setembro <strong>de</strong> 2005, a nossa Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária aprovou, em28 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2006, a retificação <strong>do</strong> aumento <strong>do</strong> nosso capital social no montante <strong>de</strong> R$507,8224


milhões, ocorri<strong>do</strong> em <strong>de</strong>corrência da oferta pública <strong>de</strong> ações acima <strong>de</strong>scrita, permanecen<strong>do</strong>composto por 148.712.037 ações ordinárias.Em 24 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2006, a nossa Assembleia Geral Extraordinária aprovou a incorporação da RJZParticipações pela nossa Companhia, por meio da emissão <strong>de</strong> 3.820.402 ações ordinárias ao antigoacionista controla<strong>do</strong>r da RJZ Participações, com a extinção da RJZ Participações. Em <strong>de</strong>corrência dareferida incorporação, o nosso capital social foi aumenta<strong>do</strong> em R$33.832.446,00, perfazen<strong>do</strong> umtotal <strong>de</strong> R$852.877.930,00, composto por 152.529.439 ações ordinárias.Em 21 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2006, nós, em conjunto com os nossos acionistas Eirenor e RZ, realizamos umaoferta pública primária e secundária <strong>de</strong> ações ordinárias. O encerramento da oferta foi anuncia<strong>do</strong>em 16 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2006, com a distribuição <strong>de</strong> 28.405.000 ações ordinárias, ao preço <strong>de</strong> R$29,50por ação ordinária, que representavam, naquela data, aproximadamente 16,03% <strong>do</strong> total <strong>do</strong> nossocapital social, sen<strong>do</strong>: (i) 24.7000.000 ações ordinárias emitidas pela nossa Companhia e distribuídasno Brasil, em merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> balcão não-organiza<strong>do</strong>, para investi<strong>do</strong>res institucionais e nãoinstitucionais,incluin<strong>do</strong> esforços <strong>de</strong> colocação <strong>de</strong> ações ordinárias no exterior, com base nasisenções <strong>de</strong> registro previstas no Securities Act; e (ii) 3.705.000 ações ordinárias, referentes a umlote suplementar equivalente a 15% das ações ordinárias inicialmente ofertadas, sen<strong>do</strong> 3.597.000ações ordinárias <strong>de</strong> titularida<strong>de</strong> da Eirenor, objeto <strong>de</strong> conversão <strong>de</strong> Global Depositary Shares, e108.000 ações ordinárias <strong>de</strong> titularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> RZ. Em <strong>de</strong>corrência da referida oferta pública, o nossocapital social foi aumenta<strong>do</strong> no montante <strong>de</strong> R$728,65 milhões, passan<strong>do</strong> a ser composto por177.232.439 ações ordinárias.Em 7 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, a nossa Assembleia Geral Extraordinária aprovou o <strong>de</strong>s<strong>do</strong>bramento datotalida<strong>de</strong> das nossas ações ordinárias, sen<strong>do</strong> que cada ação ordinária passou a ser representadapor duas novas ações ordinárias, resultan<strong>do</strong> na distribuição gratuita <strong>de</strong> uma nova ação ordináriapara cada ação ordinária possuída naquela data. Em <strong>de</strong>corrência <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> <strong>de</strong>s<strong>do</strong>bramento, onosso capital social passou a ser composto por 354.464.878 ações ordinárias.Em 11 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007 a nossa Assembleia Geral Extraordinária <strong>de</strong>liberou e aprovou a nossa CisãoParcial, após a qual o nosso capital social sofreu uma <strong>de</strong>dução no valor <strong>de</strong> R$228.222.951,37,representativo <strong>do</strong> valor <strong>do</strong> acervo líqui<strong>do</strong> cindi<strong>do</strong>, passan<strong>do</strong> a R$1.353.304.978,63, totalmenteintegraliza<strong>do</strong>, dividi<strong>do</strong> em 354.464.878 ações ordinárias, todas nominativas e escriturais e semvalor nominal.Em 23 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2007 a nossa Assembleia Geral Extraordinária aprovou o aumento <strong>de</strong> nossocapital social, em <strong>de</strong>corrência da emissão <strong>de</strong> 1.182.509 novas ações, sem preferência aosacionistas, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a aten<strong>de</strong>r ao disposto nos Planos <strong>de</strong> Outorga <strong>de</strong> Opção <strong>de</strong> Compra <strong>de</strong> Ações,aprova<strong>do</strong>s pelas Assembleia Geral Ordinárias e Extraordinárias realizadas em 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1999 eem 28 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2006.Em 4 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, a nossa Assembleia Geral Extraordinária (i) aprovou o aumento <strong>de</strong> nossocapital social, em <strong>de</strong>corrência da emissão <strong>de</strong> 115.773 novas ações no valor total <strong>de</strong>R$1.198.029,01, sem preferência aos acionistas, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a aten<strong>de</strong>r aos disposto nos Planos seoutorga <strong>de</strong> Opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> Ações, aprovadas pelas AGOE, realizadas em 28 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2006 e29 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008, e (ii) aprovou o aumento <strong>de</strong> nosso capital social como conseqüência daincorporação da Goldsztein, com a emissão <strong>de</strong> 12.788.751 novas ações, no valor total <strong>de</strong>R$41.038.844,94, passan<strong>do</strong> a ser <strong>de</strong> R$1.398.393.702,30, dividi<strong>do</strong> em 355.551.911 açõesordinárias.225


Entre julho e setembro <strong>de</strong> 2009, em razão <strong>do</strong> exercício <strong>do</strong> “Plano <strong>de</strong> Outorga <strong>de</strong> Opção <strong>de</strong> Compra<strong>de</strong> Ações para administra<strong>do</strong>res, emprega<strong>do</strong>s ou pessoas naturais que prestem serviços àCompanhia ou à socieda<strong>de</strong> sob seu controle”, aprova<strong>do</strong>s em Assembleia Geral Ordinária eExtraordinária realizada em 28 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2006 e 29 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008, a Companhia sofreu diversosaumentos em seu capital social, aprova<strong>do</strong>s pelo Conselho <strong>de</strong> Administração. Desta forma, nossocapital social atualmente é <strong>de</strong> R$1.399.164.664,10, sen<strong>do</strong> constituí<strong>do</strong> <strong>de</strong> 368.615.226 açõesordinárias.Objeto SocialNosso objeto social, <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> no artigo 4 o <strong>do</strong> nosso Estatuto Social, consiste na (i) incorporação;(ii) compra e a venda <strong>de</strong> imóveis prontos ou a construir, resi<strong>de</strong>nciais e comerciais, terrenos efrações i<strong>de</strong>ais; (iii) locação e administração <strong>de</strong> bens imóveis; (iv) construção <strong>de</strong> imóveis; e(v) prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> consultoria em assuntos relativos ao merca<strong>do</strong> imobiliário.Direitos das Ações OrdináriasCada ação ordinária confere ao respectivo titular direito a um voto nas nossas assembleias geraisordinárias (“Assembleias Gerais Ordinárias”) e extraordinárias <strong>de</strong> acionistas (“Assembleias GeraisExtraordinárias”). De acor<strong>do</strong> com o Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, o nosso capital social <strong>de</strong>ve serrepresenta<strong>do</strong> exclusivamente por ações ordinárias. No caso da nossa liquidação, é conferi<strong>do</strong> aostitulares das nossas ações ordinárias direito ao recebimento <strong>do</strong> capital, na proporção das ações<strong>de</strong>tidas por cada um, após o cumprimento <strong>de</strong> todas as obrigações sociais. Exceto em situaçõesespecíficas, previstas na Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações e em “Descrição <strong>do</strong> Capital Social - Direito<strong>de</strong> Preferência” na página 232 abaixo, os titulares das ações ordinárias têm o direito <strong>de</strong> participar<strong>do</strong>s aumentos <strong>do</strong> nosso capital social, na proporção das ações <strong>de</strong>tidas por cada um <strong>de</strong>les.OpçõesAté a data <strong>do</strong> presente <strong>Prospecto</strong>, havíamos concedi<strong>do</strong> aos membros da nossa Administraçãoopções <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> até 3.138.908 ações ordinárias em circulação. Veja a seção “Administração –Planos <strong>de</strong> Opção <strong>de</strong> Compra <strong>de</strong> Ações” na página 214 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Outros Valores MobiliáriosPara uma <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> outros valores mobiliários <strong>de</strong> nossa emissão, veja seção “Informações sobreos Títulos e Valores Mobiliários Emiti<strong>do</strong>s e o Merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> Negociação” na página 245 <strong>de</strong>ste<strong>Prospecto</strong>.Acor<strong>do</strong>s <strong>de</strong> AcionistasEm 24 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2006, o nosso Acionista Controla<strong>do</strong>r e RZ celebraram um acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> acionistas danossa Companhia, com prazo <strong>de</strong> 30 anos, com o objetivo <strong>de</strong> regular o exercício <strong>do</strong> controle nanossa Companhia, <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> voto, da administração e <strong>de</strong> seus direitos como acionistas daCompanhia, além <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar as formas <strong>de</strong> cessão e transferência das ações <strong>de</strong> nossa emissão.Adicionalmente, em 4 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, nosso acionista Elie Horn e os antigos acionistascontrola<strong>do</strong>res da Goldsztein, Sergio Goldsztein, Claudio Goldsztein, Eduar<strong>do</strong> Goldsztein, Fernan<strong>do</strong>Goldsztein, Daniel Goldsztein e Ricar<strong>do</strong> Sessegolo (conjuntamente, “Acionistas”) celebraram umacor<strong>do</strong> <strong>de</strong> acionistas da nossa Companhia (“Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Acionistas Goldsztein”), com prazo <strong>de</strong> 6226


meses, 5 anos e 15 anos, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o Acionista em questão, com o objetivo <strong>de</strong> regular odireito <strong>de</strong> voto e restrições à cessão e transferência das ações <strong>de</strong> nossa emissão <strong>de</strong> titularida<strong>de</strong> <strong>do</strong>sAcionistas. Veja a seção "Nossas Ativida<strong>de</strong>s - Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Acionistas" na página 201 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Assembleias GeraisNas assembleias gerais regularmente convocadas e instaladas, nossos acionistas estão autoriza<strong>do</strong>sa <strong>de</strong>cidir sobre to<strong>do</strong>s os negócios relativos ao nosso objeto e a tomar todas as <strong>de</strong>liberações quejulgarem convenientes aos nossos interesses. Compete exclusivamente aos nossos acionistasaprovar, em Assembleia Geral Ordinária, as nossas <strong>de</strong>monstrações contábeis, e <strong>de</strong>liberar sobre a<strong>de</strong>stinação <strong>do</strong> nosso lucro líqui<strong>do</strong> e o pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s relativos ao exercício socialimediatamente anterior. Nossos conselheiros são, em regra, eleitos em Assembleias GeraisOrdinárias, ainda que <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações eles possam ser eleitos emAssembleia Geral Extraordinária. Os membros <strong>do</strong> Conselho Fiscal, na hipótese em que a suainstalação tenha si<strong>do</strong> solicitada por número suficiente <strong>de</strong> acionistas, po<strong>de</strong>m ser eleitos em qualquerassembleia geral.Uma assembleia geral extraordinária po<strong>de</strong> ser realizada ao mesmo tempo que a assembleia geralordinária. Compete aos nossos acionistas <strong>de</strong>cidir em assembleia geral, exclusivamente, sobre asmatérias abaixo, sem prejuízo <strong>de</strong> outras matérias <strong>de</strong> sua competência:• reforma <strong>do</strong> nosso Estatuto Social;• eleição e <strong>de</strong>stituição <strong>do</strong>s membros <strong>do</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administração;• fixação <strong>do</strong>s honorários globais <strong>do</strong>s membros <strong>do</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administração e danossa Diretoria, assim como da remuneração <strong>do</strong>s membros <strong>do</strong> Conselho Fiscal, quan<strong>do</strong>instala<strong>do</strong>;• atribuição <strong>de</strong> bonificações em ações;• <strong>de</strong>s<strong>do</strong>bramentos <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> nossa emissão;• aprovação <strong>de</strong> planos <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações;• tomada das contas <strong>do</strong>s administra<strong>do</strong>res e <strong>de</strong>liberação sobre as <strong>de</strong>monstrações contábeispor eles apresentadas;• <strong>de</strong>stinação <strong>do</strong> lucro líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> exercício e pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> comproposta apresentada pela nossa administração;• eleição <strong>do</strong> liquidante, bem como <strong>do</strong>s membros <strong>do</strong> Conselho Fiscal, o qual <strong>de</strong>verá funcionarno perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> liquidação;• saída <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>;• escolha <strong>de</strong> empresa especializada responsável pela <strong>de</strong>terminação <strong>do</strong> valor econômico danossa Companhia para fins das ofertas públicas previstas no nosso Estatuto Social, <strong>de</strong>ntreas empresas indicadas pelo nosso Conselho <strong>de</strong> Administração;• emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures conversíveis e/ou com garantia real <strong>de</strong> nossa emissão;• suspensão <strong>do</strong> exercício <strong>do</strong>s direitos <strong>de</strong> acionista que <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> cumprir obrigação previstaem lei ou em nosso Estatuto Social;• avaliação <strong>de</strong> bens através <strong>do</strong>s quais um acionista preten<strong>de</strong> subscrever ações <strong>do</strong> nossocapital social;• nossa transformação em uma socieda<strong>de</strong> limitada ou qualquer outra forma prevista nalegislação societária;• nossa fusão, incorporação em outra socieda<strong>de</strong> ou cisão;• nossa dissolução e liquidação, eleição e <strong>de</strong>stituição <strong>do</strong>s liquidantes, bem como aprovaçãodas contas por estes apresentadas; e• autorização para que nossos administra<strong>do</strong>res confessem nossa falência ou requeiram nossarecuperação judicial ou extrajudicial.227


De acor<strong>do</strong> com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, o nosso Estatuto Social e as <strong>de</strong>liberaçõesaprovadas em assembleia geral não po<strong>de</strong>m privar os nossos acionistas <strong>do</strong>s seguintes direitos:• direito <strong>de</strong> votar nas assembleias gerais;• direito <strong>de</strong> participar na distribuição <strong>do</strong>s lucros;• direito <strong>de</strong> participar, na proporção da sua participação no nosso capital social, nadistribuição <strong>de</strong> quaisquer ativos remanescentes na hipótese da nossa liquidação;• direito <strong>de</strong> preferência na subscrição <strong>de</strong> ações, <strong>de</strong>bêntures conversíveis em ações e bônus<strong>de</strong> subscrição, exceto em <strong>de</strong>terminadas circunstâncias previstas na Lei das Socieda<strong>de</strong>s porAções <strong>de</strong>scritas em “Descrição <strong>do</strong> Capital Social - Direito <strong>de</strong> Preferência”; e• direito <strong>de</strong> retirar-se da nossa Companhia nos casos previstos na Lei das Socieda<strong>de</strong>s porAções, conforme <strong>de</strong>scrito em “Descrição <strong>do</strong> Capital Social - Direito <strong>de</strong> Retirada e Resgate”.QuorumComo regra geral, a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações prevê que a assembleia geral será instalada, emprimeira convocação, com a presença <strong>de</strong> acionistas que <strong>de</strong>tenham, pelo menos, 25% <strong>do</strong> capitalsocial com direito a voto e, em segunda convocação, com qualquer número <strong>de</strong> acionistas titulares<strong>de</strong> ações com direito a voto. Caso os acionistas tenham si<strong>do</strong> convoca<strong>do</strong>s para <strong>de</strong>liberar sobre areforma <strong>do</strong> nosso Estatuto Social, o quorum <strong>de</strong> instalação em primeira convocação será <strong>de</strong> pelomenos <strong>do</strong>is terços das nossas ações ordinárias e, em segunda convocação, <strong>de</strong> qualquer número <strong>de</strong>acionistas.De mo<strong>do</strong> geral, a aprovação <strong>de</strong> acionistas que compareceram pessoalmente ou por meio <strong>de</strong>procura<strong>do</strong>r a uma assembleia geral, e que representem no mínimo a maioria das ações ordinárias,é necessária para a aprovação <strong>de</strong> qualquer matéria, sen<strong>do</strong> que as abstenções não são levadas emconta para efeito <strong>de</strong>ste cálculo. A aprovação <strong>de</strong> acionistas que representem meta<strong>de</strong>, no mínimo,das ações ordinárias <strong>de</strong> nossa emissão é necessária para a aprovação das seguintes matérias:• redução <strong>do</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> mínimo obrigatório a ser distribuí<strong>do</strong> aos nossos acionistas;• mudança <strong>do</strong> nosso objeto social;• nossa fusão ou incorporação em outra socieda<strong>de</strong>;• nossa cisão;• nossa participação em um grupo <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s (conforme <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> da Lei das Socieda<strong>de</strong>spor Ações);• cessação <strong>do</strong> nosso esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> liquidação;• nossa dissolução;• incorporação <strong>de</strong> todas as nossas ações por outra socieda<strong>de</strong> brasileira, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a nostornarmos uma subsidiária integral da mesma; e• saída <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>Segun<strong>do</strong> as regras <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, a assembleia geral que <strong>de</strong>liberar sobre a escolha dainstituição ou empresa especializada responsável pela <strong>de</strong>terminação <strong>do</strong> valor econômico daCompanhia, exigi<strong>do</strong> para o cancelamento <strong>do</strong> registro <strong>de</strong> companhia aberta, <strong>de</strong>verá contar, quan<strong>do</strong>instalada em primeira convocação, com a presença <strong>de</strong> no mínimo 20% <strong>do</strong> total <strong>de</strong> ações emcirculação e com a presença <strong>de</strong> qualquer número <strong>de</strong> acionistas representantes das ações emcirculação em segunda convocação. Veja nesta seção “Descrição <strong>do</strong> Capital Social - Cancelamento<strong>do</strong> Registro <strong>de</strong> Companhia Aberta” na página 237 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Enquanto estivermos no Novo Merca<strong>do</strong>, o nosso capital social <strong>de</strong>ve ser representa<strong>do</strong>exclusivamente por ações ordinárias e, para sair <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> e passar a ter registro para228


negociação fora <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, o nosso acionista controla<strong>do</strong>r <strong>de</strong>verá realizar uma oferta pública<strong>de</strong> aquisição das ações <strong>do</strong>s <strong>de</strong>mais acionistas. Veja “Descrição <strong>do</strong> Capital Social - Saída <strong>do</strong> NovoMerca<strong>do</strong>” na página 238 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.ConvocaçãoA Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações exige que todas as nossas assembleias gerais sejam convocadasmediante três publicações no Diário Oficial <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, veículo oficial <strong>do</strong> Governo <strong>do</strong>Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, bem como em outro jornal <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> circulação (atualmente utilizamos ojornal Folha <strong>de</strong> São Paulo). A primeira convocação <strong>de</strong>ve ser feita, no mínimo, 15 dias antes darealização da assembleia geral, e a segunda convocação <strong>de</strong>ve ser feita com oito dias <strong>de</strong>antecedência. A CVM po<strong>de</strong>rá, todavia, a pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> qualquer acionista e ouvida a nossa Companhia,em <strong>de</strong>terminadas circunstâncias, requerer que a primeira convocação para nossas assembleiasgerais seja feita em até 30 dias antes da realização da respectiva assembleia geral.Local da Realização <strong>de</strong> Assembleia GeralNossas assembleias gerais são realizadas em nossa se<strong>de</strong>, na Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, no Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong>São Paulo. A Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações permite que nossas assembleias gerais sejam realizadasfora <strong>de</strong> nossa se<strong>de</strong>, nas hipóteses <strong>de</strong> força maior, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que elas sejam realizadas na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong>São Paulo e a respectiva convocação contenha uma indicação expressa e inequívoca <strong>do</strong> local emque a assembleia geral <strong>de</strong>verá ocorrer.Competência para Convocar Assembleias GeraisCompete, ordinariamente, ao nosso Conselho <strong>de</strong> Administração convocar as assembleias gerais,ainda que as mesmas possam ser convocadas pelas seguintes pessoas ou órgãos:• qualquer acionista, quan<strong>do</strong> nossos administra<strong>do</strong>res retardarem a convocação por mais <strong>de</strong>60 dias da data em que <strong>de</strong>veriam tê-la realiza<strong>do</strong>, nos termos da Lei das Socieda<strong>de</strong>s porAções;• acionistas que representem 5,0%, no mínimo, <strong>do</strong> nosso capital social, caso nossosadministra<strong>do</strong>res <strong>de</strong>ixem <strong>de</strong> convocar, no prazo <strong>de</strong> oito dias, uma assembleia solicitadapelos mesmos, através <strong>de</strong> pedi<strong>do</strong> que apresente as matérias a serem tratadas e esteja<strong>de</strong>vidamente fundamenta<strong>do</strong>;• acionistas que representem 5,0%, no mínimo, <strong>do</strong> nosso capital social quan<strong>do</strong> nossosadministra<strong>do</strong>res não aten<strong>de</strong>rem, no prazo <strong>de</strong> oito dias, um pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> convocação <strong>de</strong>assembleia que tenha como finalida<strong>de</strong> a instalação <strong>do</strong> Conselho Fiscal; e• Conselho Fiscal, quan<strong>do</strong> instala<strong>do</strong>, caso os órgãos da administração retardarem aconvocação da Assembleia Geral Ordinária por mais <strong>de</strong> um mês da data prevista para a suarealização; o Conselho Fiscal, quan<strong>do</strong> instala<strong>do</strong>, po<strong>de</strong>rá, ainda, convocar Assembleia GeralExtraordinária, sempre que ocorrerem motivos graves ou urgentes a serem trata<strong>do</strong>s.Legitimação e RepresentaçãoOs acionistas presentes à assembleia geral <strong>de</strong>verão provar a sua qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acionista e suatitularida<strong>de</strong> das ações com relação às quais preten<strong>de</strong>m exercer o direito <strong>de</strong> voto.Nossos acionistas po<strong>de</strong>m ser representa<strong>do</strong>s na assembleia geral por procura<strong>do</strong>r constituí<strong>do</strong> hámenos <strong>de</strong> um ano, que seja nosso acionista, nosso administra<strong>do</strong>r ou advoga<strong>do</strong>, ou ainda por umainstituição financeira. Fun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> investimento <strong>de</strong>vem ser representa<strong>do</strong>s pelo seu administra<strong>do</strong>r.229


Conselho <strong>de</strong> AdministraçãoEleiçãoDe acor<strong>do</strong> com o nosso Estatuto Social, nosso Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>ve ser composto <strong>de</strong>,no mínimo 5 e, no máximo, 12 membros. O número <strong>do</strong>s membros <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administraçãoserá <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> nas assembleias gerais pelo voto majoritário <strong>do</strong>s titulares das nossas ações ordinárias.A Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações permite a a<strong>do</strong>ção <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> voto múltiplo, medianterequerimento por acionistas representan<strong>do</strong>, no mínimo, 5,0% <strong>do</strong> nosso capital votante. Em nãosen<strong>do</strong> solicitada a a<strong>do</strong>ção <strong>do</strong> voto múltiplo, os conselheiros serão eleitos pelo voto majoritário <strong>de</strong>acionistas titulares <strong>de</strong> nossas ações ordinárias, presentes ou representa<strong>do</strong>s por procura<strong>do</strong>r, sen<strong>do</strong>assegura<strong>do</strong> aos acionistas que <strong>de</strong>tenham, individualmente ou em bloco, pelo menos 15,0% <strong>de</strong>nossas ações ordinárias (excluí<strong>do</strong> o acionista controla<strong>do</strong>r), o direito <strong>de</strong> indicar, em votação emsepara<strong>do</strong>, um conselheiro e seu suplente. Esses direitos somente po<strong>de</strong>rão ser exerci<strong>do</strong>s pelosacionistas que comprovarem a titularida<strong>de</strong> ininterrupta da participação acionária exigida durante operío<strong>do</strong> <strong>de</strong> três meses, no mínimo, imediatamente anterior à realização da assembleia geral.Nossos conselheiros são eleitos pelos nossos acionistas reuni<strong>do</strong>s em assembleia geral ordinária paraum mandato <strong>de</strong> um ano.Nos termos <strong>do</strong> Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, no mínimo 20,0% <strong>do</strong>s membros <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong>Administração <strong>de</strong> uma companhia listada no Novo Merca<strong>do</strong> <strong>de</strong>vem ser “in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes”. ORegulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> <strong>de</strong>fine como “in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte” o membro <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong>Administração que: (i) não tem qualquer vínculo com a companhia, exceto participação <strong>de</strong> capital;(ii) não é acionista controla<strong>do</strong>r, cônjuge ou parente até segun<strong>do</strong> grau daquele, ou não é ou não foi,nos últimos três anos, vincula<strong>do</strong> a socieda<strong>de</strong> ou entida<strong>de</strong> relacionada ao acionista controla<strong>do</strong>r (àexceção <strong>de</strong> pessoas vinculadas a instituições públicas <strong>de</strong> ensino e/ou pesquisa); (iii) não ter si<strong>do</strong>,nos últimos três anos, emprega<strong>do</strong> ou diretor da companhia, <strong>do</strong> acionista controla<strong>do</strong>r ou <strong>de</strong>socieda<strong>de</strong> controlada pela companhia; (iv) não foi fornece<strong>do</strong>r ou compra<strong>do</strong>r, direto ou indireto, <strong>de</strong>serviços e/ou produtos da companhia, em magnitu<strong>de</strong> que implique perda <strong>de</strong> in<strong>de</strong>pendência; (v)não foi funcionário ou administra<strong>do</strong>r <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong> ou entida<strong>de</strong> que esteja oferecen<strong>do</strong> ou<strong>de</strong>mandan<strong>do</strong> serviços e/ou produtos à companhia; (vi) não foi cônjuge ou parente até segun<strong>do</strong>grau <strong>de</strong> algum administra<strong>do</strong>r da companhia; (vii) não recebeu outra remuneração da companhiaalém da <strong>de</strong> conselheiro (proventos em dinheiro oriun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> participação no capital estão excluí<strong>do</strong>s<strong>de</strong>sta restrição).De acor<strong>do</strong> com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, cada conselheiro <strong>de</strong>ve ser titular <strong>de</strong>, pelo menos,uma ação <strong>de</strong> nossa emissão. Nossos conselheiros não estão sujeitos a aposenta<strong>do</strong>ria obrigatóriapor ida<strong>de</strong>.Operações nas Quais os Conselheiros tenham InteresseA Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações proíbe o membro <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>:• realizar qualquer ato <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> às custas da companhia, bem como tomar porempréstimo recursos ou bens da companhia ou usar, em proveito próprio, <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong> emque tenha interesse ou <strong>de</strong> terceiros, os seus bens, serviços ou crédito, sem préviaautorização da assembleia geral ou <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração;• receber, em razão <strong>do</strong> exercício <strong>de</strong> seu cargo, qualquer tipo <strong>de</strong> vantagem pessoal direta ouindireta <strong>de</strong> terceiros, sem autorização estatutária ou concedida através <strong>de</strong> assembleiageral; e230


• intervir em qualquer operação social em que tiver interesse conflitante com o dacompanhia, ou nas <strong>de</strong>liberações que a respeito tomarem os <strong>de</strong>mais administra<strong>do</strong>res dacompanhia.A remuneração <strong>do</strong>s conselheiros é fixada pelos acionistas.Direito <strong>de</strong> Retirada e ResgateDireito <strong>de</strong> RetiradaQualquer um <strong>de</strong> nossos acionistas dissi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> certas <strong>de</strong>liberações tomadas em assembleia geralpo<strong>de</strong>rá retirar-se da nossa Companhia, mediante o reembolso <strong>do</strong> valor <strong>de</strong> suas ações, com base novalor patrimonial.De acor<strong>do</strong> com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, o direito <strong>de</strong> retirada po<strong>de</strong>rá ser exerci<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ntreoutras, nas seguintes circunstâncias:• nossa cisão (em situações específicas, conforme <strong>de</strong>scritas no parágrafo abaixo);• redução <strong>do</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> mínimo obrigatório a ser distribuí<strong>do</strong> aos nossos acionistas;• mudança <strong>do</strong> nosso objeto social;• nossa fusão ou incorporação em outra socieda<strong>de</strong> (em situações específicas, conforme<strong>de</strong>scritas no parágrafo abaixo);• nossa participação em um grupo <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s (conforme <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> na Lei das Socieda<strong>de</strong>spor Ações, e em situações específicas, conforme <strong>de</strong>scritas abaixo);• nossa transformação societária;• incorporação <strong>de</strong> todas as nossas ações por outra socieda<strong>de</strong> brasileira, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a nostornar uma subsidiária integral da mesma; e• aquisição <strong>do</strong> controle <strong>de</strong> outra companhia por um preço que exceda <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s limitesprevistos em lei.A Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações estabelece que a nossa cisão somente ensejará direito <strong>de</strong> retiradanos casos em que ela ocasionar:• a mudança <strong>do</strong> nosso objeto, salvo quan<strong>do</strong> o patrimônio cindi<strong>do</strong> for verti<strong>do</strong> para socieda<strong>de</strong>cuja ativida<strong>de</strong> prepon<strong>de</strong>rante coincida com a <strong>de</strong>corrente <strong>do</strong> nosso objeto social;• a redução <strong>do</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> mínimo obrigatório a ser distribuí<strong>do</strong> aos nossos acionistas; ou• a nossa participação em um grupo <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s (conforme <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> na Lei das Socieda<strong>de</strong>spor Ações).Caso ocorra a (i) nossa fusão ou incorporação em outra companhia; ou (ii) nossa participação emum grupo <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s (conforme <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> na Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações), nossos acionistasnão terão direito <strong>de</strong> retirada caso as nossas ações ordinárias tenham as seguintes características:• liqui<strong>de</strong>z, ou seja, integrem o índice geral da BM&FBOVESPA ou o índice <strong>de</strong> qualquer outrabolsa, conforme <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> pela CVM; e• dispersão no merca<strong>do</strong>, <strong>de</strong> forma que o nosso acionista controla<strong>do</strong>r, a socieda<strong>de</strong>controla<strong>do</strong>ra ou outras socieda<strong>de</strong>s sob seu controle <strong>de</strong>tenham menos da meta<strong>de</strong> dasnossas ações ordinárias.O direito <strong>de</strong> retirada <strong>de</strong>verá ser exerci<strong>do</strong> no prazo <strong>de</strong> 30 dias, conta<strong>do</strong>s da publicação da ata daassembleia geral que tiver aprova<strong>do</strong> o ato que <strong>de</strong>u origem ao recesso. Adicionalmente, temos o231


direito <strong>de</strong> reconsi<strong>de</strong>rar qualquer <strong>de</strong>liberação que tenha enseja<strong>do</strong> direito <strong>de</strong> retirada nos <strong>de</strong>z diassubseqüentes ao término <strong>do</strong> prazo <strong>de</strong> exercício <strong>de</strong>sse direito, se enten<strong>de</strong>rmos que o pagamento <strong>do</strong>preço <strong>do</strong> reembolso das ações aos acionistas dissi<strong>de</strong>ntes colocaria em risco nossa estabilida<strong>de</strong>financeira.No caso <strong>de</strong> exercício <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> retirada, os nossos acionistas terão o direito <strong>de</strong> receber o valorpatrimonial <strong>de</strong> suas ações, com base no nosso último balanço aprova<strong>do</strong> pela assembleia geral. Se,todavia, a <strong>de</strong>liberação que ensejou o direito <strong>de</strong> retirada tiver ocorri<strong>do</strong> mais <strong>de</strong> 60 dias <strong>de</strong>pois dadata <strong>do</strong> último balanço aprova<strong>do</strong>, o acionista po<strong>de</strong>rá solicitar, juntamente com o reembolso, olevantamento <strong>de</strong> balanço especial em data que atenda tal prazo, para avaliação <strong>do</strong> valor <strong>de</strong> suasações.Neste caso, <strong>de</strong>vemos pagar imediatamente 80,0% <strong>do</strong> valor <strong>de</strong> reembolso calcula<strong>do</strong> com base noúltimo balanço aprova<strong>do</strong> por nossos acionistas, e o sal<strong>do</strong> no prazo <strong>de</strong> 120 dias a contar da data da<strong>de</strong>liberação da assembleia geral.ResgateDe acor<strong>do</strong> com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, nossas ações po<strong>de</strong>m ser resgatadas mediante<strong>de</strong>terminação <strong>do</strong>s nossos acionistas em Assembleia Geral Extraordinária.Registro <strong>de</strong> Nossas Ações OrdináriasNossas ações ordinárias são mantidas sob a forma escritural junto à Itaú Corretora <strong>de</strong> Valores S.A.A transferência <strong>de</strong> nossas ações é realizada por meio <strong>de</strong> um lançamento pela Itaú Corretora <strong>de</strong>Valores S.A. em seus sistemas <strong>de</strong> registro a débito da conta das ações <strong>do</strong> alienante e a crédito daconta das ações <strong>do</strong> adquirente, mediante or<strong>de</strong>m por escrito <strong>do</strong> alienante ou mediante or<strong>de</strong>m ouautorização judicial.Direito <strong>de</strong> PreferênciaExceto conforme <strong>de</strong>scrito no parágrafo abaixo, nossos acionistas possuem direito <strong>de</strong> preferência nasubscrição <strong>de</strong> nossas ações ordinárias em qualquer aumento <strong>de</strong> capital, na proporção <strong>de</strong> suaparticipação acionária, à época <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> aumento <strong>de</strong> capital. Nossos acionistas também possuemdireitos <strong>de</strong> preferência na subscrição <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures conversíveis em ações e bônus <strong>de</strong> subscrição.Conce<strong>de</strong>-se prazo não inferior a 30 dias conta<strong>do</strong>s da publicação <strong>do</strong> aviso aos acionistas referenteao aumento <strong>de</strong> capital, para o exercício <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> preferência, sen<strong>do</strong> que este direito po<strong>de</strong> seraliena<strong>do</strong> pelo acionista.Contu<strong>do</strong>, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações e com o nosso Estatuto Social, o nossoConselho <strong>de</strong> Administração po<strong>de</strong>rá excluir o direito <strong>de</strong> preferência ou reduzir o prazo <strong>do</strong> exercício<strong>do</strong> direito <strong>de</strong> preferência <strong>do</strong>s nossos acionistas, nos aumentos <strong>de</strong> capital mediante emissões <strong>de</strong>ações, emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures conversíveis em ações e emissão <strong>de</strong> bônus <strong>de</strong> subscrição <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong>limite <strong>do</strong> capital autoriza<strong>do</strong> e, cuja colocação seja feita mediante venda em bolsa <strong>de</strong> valores ousubscrição pública ou através <strong>de</strong> permuta por ações, em oferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> controle.Negociação <strong>de</strong> Valores Mobiliários <strong>de</strong> Nossa Emissão pelos nossos AcionistasControla<strong>do</strong>res, Conselheiros, Diretores e pela nossa Companhia232


A<strong>do</strong>tamos as regras estabelecidas na Instrução CVM nº 358, <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2002, quanto ànegociação <strong>de</strong> valores mobiliários <strong>de</strong> nossa emissão. Sen<strong>do</strong> assim, a nossa Companhia, nossosacionistas controla<strong>do</strong>res, diretos ou indiretos, membros <strong>do</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administração,nossos diretores e membros <strong>do</strong> nosso Conselho Fiscal, quan<strong>do</strong> instala<strong>do</strong>, membros <strong>do</strong>s nossoscomitês e <strong>de</strong> quaisquer órgãos com funções técnicas ou consultivas, cria<strong>do</strong>s por disposiçãoestatutária (consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s “insi<strong>de</strong>rs” para efeito da Lei <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> Valores Mobiliários) sãoveda<strong>do</strong>s <strong>de</strong> negociar valores mobiliários <strong>de</strong> nossa emissão, incluin<strong>do</strong> operações com <strong>de</strong>rivativos queenvolvam valores mobiliários <strong>de</strong> emissão da nossa Companhia, nas seguintes condições:• antes da divulgação ao merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> ato ou fato relevante ocorri<strong>do</strong> nos nossos negócios;• que se afastarem <strong>de</strong> cargos na nossa administração anteriormente à divulgação <strong>de</strong>informações relevantes relativas à nossa Companhia, originadas durante o seu perío<strong>do</strong> <strong>de</strong>gestão, esten<strong>de</strong>n<strong>do</strong>-se a proibição <strong>de</strong> negociação (i) por um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses a contarda data em que tais pessoas se afastaram <strong>de</strong> seus cargos, ou (ii) até a divulgação <strong>do</strong> fatorelevante ao merca<strong>do</strong>, salvo se a negociação pu<strong>de</strong>r interferir nas condições <strong>do</strong>s referi<strong>do</strong>snegócios, em prejuízo da nossa Companhia ou <strong>do</strong>s nossos acionistas;• sempre que estiver em curso processo <strong>de</strong> aquisição ou venda <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> nossa emissãopela nossa Companhia, suas controladas, coligadas ou outra socieda<strong>de</strong> sob controlecomum, ou se houver si<strong>do</strong> outorgada opção ou mandato para o mesmo fim, bem como seexistir a intenção <strong>de</strong> promover a nossa incorporação, cisão total ou parcial, fusão,transformação ou reorganização societária;• durante o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 15 dias anteriores à divulgação <strong>de</strong> nossas informações trimestrais(ITR) e anuais (IAN e DFP) exigidas pela CVM; e• relativamente aos nossos acionistas controla<strong>do</strong>res, membros <strong>do</strong> nosso Conselho <strong>de</strong>Administração e diretores, sempre que estiver em curso a aquisição ou a alienação <strong>de</strong>ações <strong>de</strong> nossa emissão pela própria Companhia, ou por qualquer uma das nossascontroladas, coligadas ou outra companhia sob controle comum ao da nossa Companhia.Operações <strong>de</strong> Compra <strong>de</strong> Ações <strong>de</strong> Nossa Própria EmissãoNosso Estatuto Social autoriza o nosso Conselho <strong>de</strong> Administração a aprovar a compra, pela nossaCompanhia, <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> nossa própria emissão. A <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> comprar ações <strong>de</strong> nossa própriaemissão para manutenção em tesouraria ou para cancelamento não po<strong>de</strong>, <strong>de</strong>ntre outras coisas:• resultar na redução <strong>do</strong> nosso capital social;• requerer a utilização <strong>de</strong> recursos superiores ao sal<strong>do</strong> <strong>de</strong> lucros ou reservas disponíveis,constantes <strong>do</strong> último balanço;• criar por ação ou omissão, direta ou indiretamente, condições artificiais <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda, ofertaou preço das ações ou envolver práticas não eqüitativas;• ter por objeto ações não integralizadas ou pertencentes ao nosso acionista controla<strong>do</strong>r; ou• ocorrer, enquanto estiver em curso oferta pública <strong>de</strong> aquisição das nossas ações.Não po<strong>de</strong>mos manter em tesouraria mais <strong>do</strong> que 10% da totalida<strong>de</strong> das ações <strong>de</strong> nossa emissão,excluídas as ações <strong>de</strong> titularida<strong>de</strong> <strong>do</strong> nosso acionista controla<strong>do</strong>r, incluin<strong>do</strong> as ações <strong>de</strong>tidas pornossas subsidiárias e coligadas.Qualquer compra <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> nossa emissão pela Companhia <strong>de</strong>ve ser realizada em bolsa, excetose as ações somente estiverem admitidas à negociação em merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> balcão, não po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> talcompra ser feita por meio <strong>de</strong> operações privadas, exceto se previamente aprovada pela CVM.Po<strong>de</strong>mos também comprar ações <strong>de</strong> nossa emissão na hipótese <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixarmos <strong>de</strong> ser uma233


companhia aberta. Adicionalmente, po<strong>de</strong>mos comprar ou emitir opções <strong>de</strong> compra ou <strong>de</strong> venda dasações <strong>de</strong> nossa emissão.Divulgação <strong>de</strong> InformaçõesComo somos uma companhia aberta, <strong>de</strong>vemos aten<strong>de</strong>r às exigências relativas a divulgação,previstas na Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações e nos normativos expedi<strong>do</strong>s pela CVM. Ainda, em funçãoda listagem das nossas ações no Novo Merca<strong>do</strong>, <strong>de</strong>vemos seguir, também, as exigências relativas àdivulgação contidas no Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>.Em agosto <strong>de</strong> 1996, estabelecemos um programa <strong>de</strong> DRs 144-A, para negociação no exterior entreinvesti<strong>do</strong>res institucionais qualifica<strong>do</strong>s e, em julho <strong>de</strong> 1997, estabelecemos um Programa <strong>de</strong> DRsNível I para negociação no exterior, em merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> balcão, sen<strong>do</strong> que, em ambos os casos, as DRstinham por objeto ações preferenciais <strong>de</strong> nossa emissão. Também estabelecemos, em julho <strong>de</strong>2002, um Programa <strong>de</strong> DRs Nível I para negociação no exterior, em merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> balcão, das nossasações ordinárias. Em <strong>de</strong>corrência da conversão da totalida<strong>de</strong> das nossas ações preferenciais emações ordinárias: (i) o nosso antigo Programa <strong>de</strong> DRs 144A lastrea<strong>do</strong> em ações preferenciais foiconverti<strong>do</strong> em um Programa <strong>de</strong> DRs 144A, ten<strong>do</strong> por objeto ações ordinárias <strong>de</strong> nossa emissão; e(ii) o nosso antigo programa <strong>de</strong> DRs Nível I lastrea<strong>do</strong> em nossas ações preferenciais foi extintoapós a transferência <strong>do</strong>s DRs para o Programa <strong>de</strong> DRs Nível I lastrea<strong>do</strong> em ações ordinárias jáexistentes, que foi manti<strong>do</strong>. Em 26 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2005 estabelecemos um Programa <strong>de</strong> DRsRegulamento S, ten<strong>do</strong> por objeto nossas ações ordinárias. Em razão <strong>do</strong>s nossos Programas <strong>de</strong> DRs,temos a obrigação <strong>de</strong> fornecer à U.S. Securities and Exchange Commission as informações quefornecemos à CVM, traduzidas para o inglês.Divulgação <strong>de</strong> Informações Eventuais e PeriódicasA Lei <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> Valores Mobiliários estabelece que uma companhia aberta <strong>de</strong>ve fornecer àCVM e à BM&FBOVESPA <strong>de</strong>terminadas informações periódicas, que incluem as informações anuais,as informações trimestrais e os relatórios trimestrais da administração e <strong>do</strong>s auditoresin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes. Esta lei prevê também a obrigação <strong>de</strong> arquivarmos junto à CVM acor<strong>do</strong>s <strong>de</strong>acionistas e avisos <strong>de</strong> convocação <strong>de</strong> assembleias gerais, bem como as atas <strong>de</strong>stas assembleias.Além <strong>do</strong>s requisitos <strong>de</strong> divulgação da legislação societária e da CVM, <strong>de</strong>vemos observar também osseguintes requisitos <strong>de</strong> divulgação:• no máximo seis meses após a obtenção <strong>de</strong> autorização para negociar no Novo Merca<strong>do</strong>,<strong>de</strong>vemos apresentar <strong>de</strong>monstrações contábeis consolidadas após o término <strong>de</strong> cadatrimestre (excetua<strong>do</strong> o último) e <strong>de</strong> cada exercício social, incluin<strong>do</strong> a <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong>fluxo <strong>de</strong> caixa que <strong>de</strong>verá indicar, no mínimo, as alterações ocorridas no sal<strong>do</strong> <strong>de</strong> caixa eequivalentes <strong>de</strong> caixa, segrega<strong>do</strong>s em fluxos operacionais, financiamentos e investimentos;• a partir da divulgação das <strong>de</strong>monstrações contábeis referentes ao segun<strong>do</strong> exercício após aobtenção <strong>de</strong> autorização para negociar nossos valores mobiliários no Novo Merca<strong>do</strong><strong>de</strong>vemos, no máximo, quatro meses após o encerramento <strong>do</strong> exercício social (i) divulgar<strong>de</strong>monstrações contábeis ou <strong>de</strong>monstrações consolidadas conforme previsto nos padrõesinternacionais U.S. GAAP ou IFRS, em reais ou dólares, que <strong>de</strong>verão ser divulgadas naíntegra, no idioma inglês, acompanhadas (a) <strong>do</strong> relatório da administração, (b) das notasexplicativas que informem, inclusive, o lucro líqui<strong>do</strong> e o patrimônio líqui<strong>do</strong> apura<strong>do</strong>s ao final<strong>do</strong> exercício, segun<strong>do</strong> as Práticas contábeis a<strong>do</strong>tadas no Brasil e a proposta da <strong>de</strong>stinação<strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>, e (c) <strong>do</strong> parecer <strong>do</strong>s auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes; ou (ii) divulgar, em idiomainglês, a íntegra das <strong>de</strong>monstrações contábeis, relatório da administração e as notas234


explicativas, preparadas <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, acompanhadas(a) <strong>de</strong> nota explicativa adicional que <strong>de</strong>monstre a conciliação <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> exercício e <strong>do</strong>patrimônio líqui<strong>do</strong> apura<strong>do</strong>s segun<strong>do</strong> as Práticas contábeis a<strong>do</strong>tadas no Brasil e segun<strong>do</strong> ospadrões internacionais U.S. GAAP ou IFRS, conforme o caso, evi<strong>de</strong>ncian<strong>do</strong> as principaisdiferenças entre os critérios contábeis aplica<strong>do</strong>s, e (b) <strong>do</strong> parecer <strong>do</strong>s auditoresin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes; e• no máximo 15 dias após o prazo estabeleci<strong>do</strong> pela legislação para divulgação dasinformações trimestrais, <strong>de</strong>vemos (i) apresentar, na íntegra, as informações trimestraistraduzidas para o idioma inglês; ou (ii) apresentar as <strong>de</strong>monstrações contábeis ou<strong>de</strong>monstrações consolidadas conforme previsto nos padrões internacionais U.S. GAAP ouIFRS, acompanhadas <strong>de</strong> relatório <strong>do</strong>s auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes.Divulgação <strong>de</strong> Informações TrimestraisEm suas informações trimestrais, além das informações exigidas pela legislação aplicável, umacompanhia listada no Novo Merca<strong>do</strong>, como nós, <strong>de</strong>verá:• apresentar o balanço patrimonial consolida<strong>do</strong>, <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong> consolida<strong>do</strong>, ecomentário <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho consolida<strong>do</strong>, caso a companhia esteja obrigada a apresentar<strong>de</strong>monstrações consolidadas ao fim <strong>do</strong> exercício social;• informar a posição acionária <strong>de</strong> to<strong>do</strong> aquele que <strong>de</strong>tiver mais <strong>do</strong> que 5% <strong>do</strong> capital socialda companhia, <strong>de</strong> forma direta ou indireta, até o nível da pessoa física;• informar <strong>de</strong> forma consolidada a quantida<strong>de</strong> e características <strong>do</strong>s valores mobiliários <strong>de</strong>emissão da companhia <strong>de</strong> que sejam titulares, direta ou indiretamente, o acionistacontrola<strong>do</strong>r, os administra<strong>do</strong>res e os membros <strong>do</strong> Conselho Fiscal, se instala<strong>do</strong>;• informar a evolução da participação <strong>do</strong> acionista controla<strong>do</strong>r, <strong>do</strong>s membros <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong>Administração, da Diretoria e <strong>do</strong> Conselho Fiscal, se instala<strong>do</strong>, em relação aos respectivosvalores mobiliários, nos 12 meses imediatamente anteriores;• incluir em notas explicativas a <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa da companhia econsolida<strong>do</strong>;• informar a existência <strong>de</strong> vinculação à cláusula <strong>de</strong> arbitragem; e• informar a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ações em circulação e sua porcentagem em relação ao total <strong>de</strong>ações emitidas.As informações previstas no terceiro, quarto e sétimo itens acima <strong>de</strong>verão também ser incluídas naseção “Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes” das Informações Trimestrais -ITR, bem como as informações previstas no terceiro, quarto e sexto itens acima <strong>de</strong>verão serincluídas nas Informações Anuais - IAN da Companhia, na seção “Outras Informações Consi<strong>de</strong>radasImportantes para um Melhor Entendimento da Companhia”.Divulgação <strong>de</strong> Negociação por Acionista Controla<strong>do</strong>r, Membro <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração,Diretor ou Membro <strong>do</strong> Conselho FiscalNossos administra<strong>do</strong>res e membros <strong>do</strong> Conselho Fiscal, quan<strong>do</strong> instala<strong>do</strong>, ou <strong>de</strong> qualquer outroórgão técnico ou consultivo <strong>de</strong>vem informar a nós, à CVM e à BM&FBOVESPA o número, tipo e aforma <strong>de</strong> aquisição <strong>do</strong>s valores mobiliários <strong>de</strong> emissão da Companhia, das socieda<strong>de</strong>s controladaspor nós e das socieda<strong>de</strong>s que <strong>de</strong>têm nosso controle, que são <strong>de</strong>ti<strong>do</strong>s por eles ou por pessoaspróximas a eles, bem como quaisquer alterações nas suas respectivas participações. Asinformações relativas à aquisição <strong>de</strong> tais valores mobiliários (como, por exemplo, nome <strong>do</strong>adquirente, quantida<strong>de</strong> e característica <strong>do</strong>s valores mobiliários, preço e data <strong>de</strong> compra) <strong>de</strong>vem serfornecidas a nós <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> prazo <strong>de</strong> <strong>de</strong>z dias a contar <strong>do</strong> final <strong>do</strong> mês em que tais movimentaçõesocorreram.235


Além disso, as regras <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> obrigam o nosso acionista controla<strong>do</strong>r, os membros <strong>do</strong>nosso Conselho <strong>de</strong> Administração, a nossa Diretoria e o Conselho Fiscal, quan<strong>do</strong> instala<strong>do</strong>, adivulgar as informações acima à BM&FBOVESPA, incluin<strong>do</strong> informação relativa a <strong>de</strong>rivativos.De acor<strong>do</strong> com a Instrução CVM n.º 358, <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2002 (“Instrução CVM 358”), sempreque restar elevada ou reduzida em pelo menos 5,0% <strong>do</strong> nosso capital social a participação <strong>do</strong>snossos acionistas controla<strong>do</strong>res, direta ou indiretamente, ou <strong>de</strong> acionistas que elegem membros <strong>do</strong>nosso Conselho <strong>de</strong> Administração, tais acionistas ou grupo <strong>de</strong> acionistas <strong>de</strong>verão comunicar àBM&FBOVESPA e à CVM as seguintes informações:• nome e qualificação <strong>do</strong> adquirente das ações;• objetivo da participação e quantida<strong>de</strong> visada;• número <strong>de</strong> ações, bônus <strong>de</strong> subscrição, bem como <strong>de</strong> direitos <strong>de</strong> subscrição <strong>de</strong> ações e <strong>de</strong>opções <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações, por espécie e classe, <strong>de</strong>bêntures conversíveis em ações já<strong>de</strong>tidas, direta ou indiretamente, pelo adquirente ou por pessoa a ele ligada; e• indicação <strong>de</strong> qualquer acor<strong>do</strong> ou contrato regulan<strong>do</strong> o exercício <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> voto ou acompra e venda <strong>de</strong> valores mobiliários <strong>de</strong> emissão da companhia.Divulgação <strong>de</strong> Ato ou Fato RelevanteA Instrução CVM 358 dispõe sobre a divulgação e uso <strong>de</strong> informações sobre ato ou fato relevanterelativo às companhias abertas, regulan<strong>do</strong> o seguinte:• estabelece o conceito <strong>de</strong> fato relevante, estan<strong>do</strong> incluí<strong>do</strong> nesta <strong>de</strong>finição qualquer <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>acionista controla<strong>do</strong>r, <strong>de</strong>liberação <strong>de</strong> assembleia geral ou <strong>do</strong>s órgãos da administração <strong>de</strong>companhia aberta, ou qualquer outro ato ou fato <strong>de</strong> caráter político-administrativo, técnico,negocial ou econômico-financeiro ocorri<strong>do</strong> ou relaciona<strong>do</strong> aos negócios da companhia, quepossa influir <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> pon<strong>de</strong>rável na (i) cotação <strong>do</strong>s valores mobiliários; (ii) <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>investi<strong>do</strong>res em comprar, ven<strong>de</strong>r ou manter tais valores mobiliários; e (iii) na <strong>de</strong>cisão <strong>do</strong>sinvesti<strong>do</strong>res <strong>de</strong> exercer quaisquer direitos inerente à condição <strong>de</strong> titulares <strong>de</strong> valoresmobiliários emiti<strong>do</strong>s pela companhia;• dá exemplos <strong>de</strong> ato ou fato potencialmente relevante que incluem, entre outros, a assinatura<strong>de</strong> acor<strong>do</strong> ou contrato <strong>de</strong> transferência <strong>do</strong> controle acionário da companhia, ingresso ousaída <strong>de</strong> sócio que mantenha com a companhia contrato ou colaboração operacional,financeira, tecnológica ou administrativa, incorporação, fusão ou cisão envolven<strong>do</strong> acompanhia ou socieda<strong>de</strong>s ligadas;• obriga o Diretor <strong>de</strong> Relações com Investi<strong>do</strong>res, os acionistas controla<strong>do</strong>res, diretores,membros <strong>do</strong> conselho fiscal e <strong>de</strong> quaisquer órgãos com funções técnicas ou consultivas acomunicar qualquer fato relevante à CVM;• requer a divulgação simultânea <strong>de</strong> fato relevante em to<strong>do</strong>s os merca<strong>do</strong>s on<strong>de</strong> a companhiatenha as suas ações listadas para negociação;• obriga o adquirente <strong>do</strong> controle acionário <strong>de</strong> companhia aberta a divulgar fato relevante,incluin<strong>do</strong> a sua intenção <strong>de</strong> cancelar o registro <strong>de</strong> companhia aberta no prazo <strong>de</strong> um ano daaquisição;• estabelece regras relativas à divulgação <strong>de</strong> aquisição ou alienação <strong>de</strong> participação relevanteem companhia aberta; e• restringe o uso <strong>de</strong> informação privilegiada.Nos termos da Instrução CVM 358, em circunstâncias excepcionais, po<strong>de</strong>mos submeter à CVM umpedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> tratamento confi<strong>de</strong>ncial com relação a um ato ou fato relevante, quan<strong>do</strong> nossos236


acionistas controla<strong>do</strong>res ou administra<strong>do</strong>res enten<strong>de</strong>rem que a divulgação colocaria em riscointeresse legítimo da nossa Companhia.Cancelamento <strong>do</strong> Registro <strong>de</strong> Companhia AbertaO cancelamento <strong>do</strong> registro <strong>de</strong> companhia aberta só po<strong>de</strong> ocorrer caso o controla<strong>do</strong>r ou a própriacompanhia realize uma oferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> todas as ações <strong>de</strong> sua emissão emcirculação, sen<strong>do</strong> observa<strong>do</strong>s os seguintes requisitos:• que o preço oferta<strong>do</strong> seja justo, na forma estabelecida na Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações; e• que os acionistas titulares <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> <strong>do</strong>is terços das ações em circulação tenhamconcorda<strong>do</strong> expressamente com o cancelamento <strong>do</strong> registro ou aceita<strong>do</strong> a oferta pública,sen<strong>do</strong> que, para tanto, consi<strong>de</strong>ra-se ações em circulação apenas aquelas ações cujostitulares tiverem concorda<strong>do</strong> expressamente com o cancelamento <strong>do</strong> registro ou tiverem sehabilita<strong>do</strong> para o leilão <strong>de</strong> oferta pública.A Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações <strong>de</strong>fine preço justo como sen<strong>do</strong> aquele apura<strong>do</strong> com base noscritérios, a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma isolada ou combinada, <strong>de</strong> patrimônio líqui<strong>do</strong> contábil, <strong>de</strong> patrimôniolíqui<strong>do</strong> avalia<strong>do</strong> a preço <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>, <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa <strong>de</strong>sconta<strong>do</strong>, <strong>de</strong> comparação por múltiplos,<strong>de</strong> cotação das nossas ações no merca<strong>do</strong> ou com base em outro critério aceito pela CVM.De acor<strong>do</strong> com o Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> e o nosso Estatuto Social, o preço mínimo dasações na oferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> ações a ser efetuada para o cancelamento <strong>do</strong> registro <strong>de</strong>companhia aberta <strong>de</strong>verá correspon<strong>de</strong>r ao valor econômico apura<strong>do</strong> em lau<strong>do</strong> <strong>de</strong> avaliaçãoelabora<strong>do</strong> por empresa especializada e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, com experiência comprovada, que seráescolhida pela assembleia geral a partir <strong>de</strong> lista tríplice apresentada pelo nosso Conselho <strong>de</strong>Administração.É assegurada a revisão <strong>do</strong> valor da oferta, no caso <strong>de</strong> titulares <strong>de</strong> no mínimo 10% das ações emcirculação no merca<strong>do</strong> requererem aos nossos administra<strong>do</strong>res que convoquem assembleia especial<strong>do</strong>s acionistas para <strong>de</strong>liberar sobre a realização <strong>de</strong> nova avaliação, pelo mesmo ou por outrocritério, para <strong>de</strong>terminação <strong>do</strong> valor da nossa Companhia. Tal requerimento <strong>de</strong>verá ser apresenta<strong>do</strong>no prazo <strong>de</strong> 15 dias, conta<strong>do</strong>s da divulgação <strong>do</strong> valor da oferta pública, <strong>de</strong>vidamentefundamenta<strong>do</strong>. Os acionistas que requisitarem a realização <strong>de</strong> nova avaliação, bem como aquelesque votarem a seu favor, <strong>de</strong>verão nos ressarcir pelos custos incorri<strong>do</strong>s, caso o novo valor sejainferior ou igual ao valor inicial da oferta pública. Caso o valor apura<strong>do</strong> na segunda avaliação sejamaior, a oferta pública <strong>de</strong>verá obrigatoriamente a<strong>do</strong>tar esse valor maior.Juízo ArbitralComo as nossas ações ordinárias estão listadas no Novo Merca<strong>do</strong>, nós, nossos acionistas, nossosadministra<strong>do</strong>res e os membros <strong>do</strong> Conselho Fiscal, quan<strong>do</strong> instala<strong>do</strong>, <strong>de</strong>vemos submeter àarbitragem quaisquer disputas ou controvérsias relacionadas ao Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>. Deacor<strong>do</strong> com o nosso Estatuto Social, quaisquer disputas relacionadas às regras <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, àLei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações e às leis aplicáveis ao merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> capitais brasileiro, que envolvamnossos acionistas, nossos administra<strong>do</strong>res e os membros <strong>do</strong> Conselho Fiscal, quan<strong>do</strong> instala<strong>do</strong>,serão resolvidas por meio <strong>de</strong> arbitragem conduzida em conformida<strong>de</strong> com o Regulamento daCâmara <strong>de</strong> Arbitragem <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> instituída pela BM&FBOVESPA.237


Saída <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>Po<strong>de</strong>mos, a qualquer momento, requerer o cancelamento da negociação das nossas açõesordinárias no Novo Merca<strong>do</strong>, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que tal <strong>de</strong>liberação seja aprovada em assembleia geral poracionistas que representem a maioria das ações ordinárias com direito a voto, e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que aBM&FBOVESPA seja informada por escrito, com no mínimo 30 dias <strong>de</strong> antecedência.Quan<strong>do</strong> ocorrer a saída da nossa Companhia <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, para que as ações ordináriaspassem a ter registro <strong>de</strong> negociação fora <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, nosso acionista controla<strong>do</strong>r <strong>de</strong>veráefetivar oferta pública <strong>de</strong> aquisição das ações <strong>do</strong>s <strong>de</strong>mais acionistas, no mínimo pelo valoreconômico apura<strong>do</strong>, respeitadas as normas legais e regulamentares aplicáveis, medianteelaboração <strong>de</strong> lau<strong>do</strong> <strong>de</strong> avaliação por empresa especializada com experiência comprovada ein<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte quanto ao po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão da nossa Companhia, nossos administra<strong>do</strong>res econtrola<strong>do</strong>res, que será escolhida pela assembleia geral a partir <strong>de</strong> lista tríplice apresentada pelonosso Conselho <strong>de</strong> Administração.Quan<strong>do</strong> a nossa saída <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> ocorrer em razão <strong>de</strong> cancelamento <strong>de</strong> registro <strong>de</strong>companhia aberta, o nosso acionista controla<strong>do</strong>r ou a nossa Companhia <strong>de</strong>verá seguir os <strong>de</strong>maisrequisitos aplicáveis ao cancelamento <strong>de</strong> registro.O cancelamento da listagem das ações ordinárias no Novo Merca<strong>do</strong> não implica no cancelamentoda negociação das ações ordinárias na BM&FBOVESPA.Na hipótese da nossa saída <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, em razão <strong>de</strong> reorganização societária, na qual acompanhia resultante não seja admitida à negociação no Novo Merca<strong>do</strong>, o nosso acionistacontrola<strong>do</strong>r <strong>de</strong>verá efetivar oferta pública <strong>de</strong> aquisição das ações pertencentes aos nossos <strong>de</strong>maisacionistas, pelo valor econômico das ações.Caso o nosso controle seja aliena<strong>do</strong> nos 12 meses subseqüentes à nossa saída <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, onosso acionista controla<strong>do</strong>r alienante e o adquirente <strong>do</strong> controle <strong>de</strong>verão, conjunta esolidariamente, oferecer aos <strong>de</strong>mais acionistas a aquisição <strong>de</strong> suas ações, nas mesmas condições epelo mesmo preço pago ao acionista controla<strong>do</strong>r alienante na alienação <strong>de</strong> suas próprias ações,<strong>de</strong>vidamente atualiza<strong>do</strong>.Mediante o cancelamento da listagem das nossas ações ordinárias no Novo Merca<strong>do</strong>, nãopo<strong>de</strong>remos solicitar a listagem das nossas ações ordinárias no Novo Merca<strong>do</strong> no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>do</strong>isanos subseqüentes ao cancelamento, salvo se ocorrer uma mudança no nosso controle acionárioapós o cancelamento.238


DIVIDENDOS E POLÍTICA DE DIVIDENDOSValores Disponíveis para DistribuiçãoEm cada Assembleia Geral Ordinária, o nosso Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>verá fazer umarecomendação sobre a <strong>de</strong>stinação <strong>do</strong> lucro líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> exercício social anterior, que será objeto <strong>de</strong><strong>de</strong>liberação por nossos acionistas. De acor<strong>do</strong> com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, o lucro líqui<strong>do</strong> é<strong>de</strong>fini<strong>do</strong> como o resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> exercício <strong>de</strong>duzi<strong>do</strong>s os prejuízos acumula<strong>do</strong>s <strong>de</strong> exercícios sociaisanteriores, a provisão para o imposto sobre a renda, a provisão para contribuição social e quaisquervalores <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s ao pagamento <strong>de</strong> participações estatutárias <strong>de</strong> emprega<strong>do</strong>s e administra<strong>do</strong>res.Em linha com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, nosso Estatuto Social prevê que uma quantiaequivalente a, no mínimo, 25,0% <strong>do</strong> nosso lucro líqui<strong>do</strong> anual ajusta<strong>do</strong>, conforme reduzi<strong>do</strong> pelas<strong>de</strong>stinações à nossa reserva legal e reserva para contingências (se houver), e conforme acresci<strong>do</strong>mediante a reversão <strong>de</strong> valores das nossas reservas <strong>de</strong> lucros (exceto os valores aloca<strong>do</strong>s à nossareserva legal e reserva estatutária (se houver) e da reserva para contingências (se houver), <strong>de</strong>veráestar disponível para distribuição aos nossos acionistas, a título <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ou pagamento <strong>de</strong>juros sobre o capital próprio em cada ano). Tal quantia distribuída ou paga representa o divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>mínimo obrigatório. Além disso, o divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> mínimo obrigatório estará limita<strong>do</strong> à porção <strong>do</strong> lucrolíqui<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong>. Adicionalmente, o montante <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ve ser posteriormente acresci<strong>do</strong> daquantida<strong>de</strong> realizada da reserva <strong>de</strong> lucros a realizar. Nossos cálculos relativos ao lucro líqui<strong>do</strong> ealocações para reservas referentes a qualquer exercício social, bem como aos valores disponíveispara distribuição, são <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s com base em nossas <strong>de</strong>monstrações contábeis nãoconsolidadas preparadas <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações.ReservasDe acor<strong>do</strong> com a legislação brasileira, as companhias geralmente apresentam duas principaiscontas <strong>de</strong> reservas – as reservas <strong>de</strong> lucros e as reservas <strong>de</strong> capital.Reservas <strong>de</strong> LucrosNossas reservas <strong>de</strong> lucros compreen<strong>de</strong>m a reserva legal, a reserva <strong>de</strong> lucros a realizar, a reservapara contingências, a reserva <strong>de</strong> retenção <strong>de</strong> lucros e a reserva estatutária.Reserva legal. Estamos obriga<strong>do</strong>s a manter reserva legal, à qual <strong>de</strong>vemos <strong>de</strong>stinar 5,0% <strong>do</strong> lucrolíqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> cada exercício social, após <strong>de</strong>duções previstas em lei, até que o valor da reserva sejaigual a 20,0% <strong>do</strong> nosso capital integraliza<strong>do</strong>. Não obstante, não somos obriga<strong>do</strong>s a fazer qualquer<strong>de</strong>stinação à reserva legal com relação a qualquer exercício social em que a reserva legal, quan<strong>do</strong>acrescida as outras reservas <strong>de</strong> capital constituídas, exce<strong>de</strong>r 30,0% <strong>do</strong> nosso capital social.Eventuais prejuízos líqui<strong>do</strong>s po<strong>de</strong>rão ser leva<strong>do</strong>s a débito da reserva legal. Os valores a seremaloca<strong>do</strong>s à reserva legal <strong>de</strong>vem ser aprova<strong>do</strong>s em assembleia geral e só po<strong>de</strong>m ser utiliza<strong>do</strong>s paracompensar prejuízos ou aumentar o nosso capital social. Dessa forma, os recursos da ReservaLegal não são disponíveis para pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, o sal<strong>do</strong> danossa reserva legal era <strong>de</strong> aproximadamente R$67,7 milhões, o que equivalia a aproximadamente4,8% <strong>do</strong> capital integraliza<strong>do</strong> da Companhia na mesma data.239


Reserva <strong>de</strong> lucros a realizar. De acor<strong>do</strong> com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, no exercício social emque o valor <strong>do</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> obrigatório ultrapassar a parcela realizada <strong>do</strong> lucro líqui<strong>do</strong>, o excessopo<strong>de</strong>rá ser <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> à constituição <strong>de</strong> reserva <strong>de</strong> lucros a realizar. Nos termos da Lei dasSocieda<strong>de</strong>s por Ações, consi<strong>de</strong>ra-se realizada a parcela <strong>do</strong> lucro líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> exercício que exce<strong>de</strong>r asoma <strong>do</strong>s seguintes valores (i) o resulta<strong>do</strong> líqui<strong>do</strong> positivo, se houver, da equivalência patrimonial;e (ii) o lucro, ganho ou rendimento em operações cujo prazo <strong>de</strong> realização financeira ocorra após otérmino <strong>do</strong> exercício social seguinte. Os lucros registra<strong>do</strong>s na reserva <strong>de</strong> lucros a realizar, quan<strong>do</strong>realiza<strong>do</strong>s e se não tiverem si<strong>do</strong> absorvi<strong>do</strong>s por prejuízos em exercícios subseqüentes, <strong>de</strong>verão seracresci<strong>do</strong>s ao primeiro divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> <strong>de</strong>clara<strong>do</strong> após a sua realização. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, nãocontabilizamos reserva para lucros a realizar.Reserva para contingências. De acor<strong>do</strong> com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, parte <strong>do</strong> lucro líqui<strong>do</strong>po<strong>de</strong>rá ser <strong>de</strong>stinada à reserva para contingências com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> compensar, em exercíciofuturo, a diminuição <strong>do</strong> lucro <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> perda julgada provável, cujo valor possa ser estima<strong>do</strong>.Qualquer valor <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> à reserva para contingências <strong>de</strong>verá ser reverti<strong>do</strong> no exercício social emque a perda que tenha si<strong>do</strong> antecipada não venha, <strong>de</strong> fato, a ocorrer, ou <strong>de</strong>verá ser baixa<strong>do</strong> nahipótese <strong>de</strong> a perda antecipada efetivamente ocorrer. A alocação <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s à reservapara contingências está sujeita à aprovação <strong>do</strong>s acionistas em assembleia geral. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>2009, não contabilizamos reserva para contingências.Reserva <strong>de</strong> retenção <strong>de</strong> lucros. De acor<strong>do</strong> com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, a Assembleia Geralpo<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>liberar reter parcela <strong>do</strong> lucro líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> exercício prevista em orçamento <strong>de</strong> capital quetenha si<strong>do</strong> previamente aprova<strong>do</strong>. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 o sal<strong>do</strong> da nossa reserva <strong>de</strong> lucros arealizar era <strong>de</strong> aproximadamente R$102,7 milhões, o que equivalia a aproximadamente 7,3% <strong>do</strong>capital integraliza<strong>do</strong> da Companhia na mesma data.Reserva estatutária. De acor<strong>do</strong> com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, nosso Estatuto Social po<strong>de</strong>rácriar reservas para on<strong>de</strong> po<strong>de</strong>remos alocar parte <strong>do</strong> nosso lucro líqui<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> indicar afinalida<strong>de</strong>, critério <strong>de</strong> cálculo e limite máximo da reserva. A alocação <strong>do</strong>s recursos para reservasestatutárias não po<strong>de</strong>rá ocorrer caso tal alocação afete o pagamento <strong>do</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> mínimoobrigatório. Nosso Estatuto prevê a “Reserva <strong>de</strong> Expansão” que terá por fim assegurar recursospara financiar aplicações <strong>do</strong> ativo fixo e circulante e expansão das ativida<strong>de</strong>s sociais e será formadacom até 100,0% <strong>do</strong> lucro líqui<strong>do</strong> que remanescer após todas as <strong>de</strong>duções legais e estatutárias enão po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> o sal<strong>do</strong> <strong>de</strong>sta reserva ultrapassar o valor <strong>do</strong> capital social. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 osal<strong>do</strong> da nossa reserva estatutária era <strong>de</strong> aproximadamente R$570,0 milhões, o que equivalia aaproximadamente 40,8% <strong>do</strong> capital integraliza<strong>do</strong> da Companhia na mesma data.O sal<strong>do</strong> das contas <strong>de</strong> reservas <strong>de</strong> lucros, com exceção da reserva para contingências e reserva <strong>de</strong>lucros a realizar, não po<strong>de</strong>m exce<strong>de</strong>r o nosso capital social. Caso isso ocorra, a Assembleia GeralOrdinária <strong>de</strong>verá <strong>de</strong>cidir se o exce<strong>de</strong>nte será utiliza<strong>do</strong> no pagamento <strong>de</strong> capital subscrito e nãointegraliza<strong>do</strong>, no aumento e subscrição <strong>de</strong> capital social ou no pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s.Reservas <strong>de</strong> Capital. De acor<strong>do</strong> com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, as reservas <strong>de</strong> capitalsomente po<strong>de</strong>rão ser utilizadas, entre outras coisas, para (i) absorção <strong>de</strong> prejuízos que excedam oslucros acumula<strong>do</strong>s e as reservas <strong>de</strong> lucros; (ii) resgate, reembolso, ou compra das nossas própriasações; e (iii) incorporação ao nosso capital social. As parcelas eventualmente <strong>de</strong>stinadas à nossareserva <strong>de</strong> capital não são consi<strong>de</strong>radas no cálculo <strong>do</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> mínimo obrigatório. Em 30 <strong>de</strong>junho <strong>de</strong> 2009, não contabilizamos reserva <strong>de</strong> capital.Pagamento <strong>de</strong> Divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s e Juros sobre o Capital Próprio240


A Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações <strong>de</strong>termina que o estatuto social <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong> anônimabrasileira especifique um percentual mínimo <strong>do</strong> lucro disponível para pagamento aos acionistas, atítulo <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s, em cada exercício social, ainda que ele possa ser pago sob a forma <strong>de</strong> jurossobre o capital próprio, <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> mínimo obrigatório.O divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> mínimo obrigatório tem como base um percentual <strong>do</strong> lucro líqui<strong>do</strong> ajusta<strong>do</strong> nos termosda Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, ao invés <strong>de</strong> um valor monetário fixo por ações. De acor<strong>do</strong> com onosso Estatuto Social e <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, <strong>de</strong>vemos <strong>de</strong>stinar, nomínimo, 25,0% <strong>do</strong> nosso lucro líqui<strong>do</strong> ajusta<strong>do</strong>, conforme explica<strong>do</strong> acima em “Divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s ePolítica <strong>de</strong> Divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s - Valores Disponíveis para Distribuição” na página 239, ao pagamento <strong>de</strong>divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s aos nossos acionistas.De acor<strong>do</strong> com o nosso Estatuto Social, a Assembleia Geral Ordinária po<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar opagamento aos administra<strong>do</strong>res, a título <strong>de</strong> participação nos lucros, <strong>de</strong> até 10,0% <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong>exercício, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> <strong>de</strong>duzi<strong>do</strong>s <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> exercício os prejuízos acumula<strong>do</strong>s, a provisão para oimposto sobre a renda e a provisão para a contribuição social, e <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o critério<strong>de</strong>termina<strong>do</strong> pelo nosso Conselho <strong>de</strong> Administração. O pagamento <strong>de</strong> participação nos lucros aosadministra<strong>do</strong>res da Companhia somente po<strong>de</strong>rá ocorrer após o pagamento <strong>do</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> mínimoobrigatório aos nossos acionistas.A Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações permite, entretanto, que uma companhia aberta suspenda adistribuição obrigatória <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s, caso o Conselho <strong>de</strong> Administração informe à AssembleiaGeral Ordinária que a distribuição seria incompatível com a situação financeira da companhia. OConselho Fiscal, se em funcionamento, <strong>de</strong>ve dar parecer sobre a informação <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong>Administração. Nessa hipótese, a nossa administração <strong>de</strong>verá encaminhar exposição justificativapara a suspensão à CVM. Os lucros não distribuí<strong>do</strong>s em razão da suspensão na forma acimamencionada serão registra<strong>do</strong>s como reserva especial e, caso não sejam absorvi<strong>do</strong>s por prejuízosem exercícios subseqüentes, <strong>de</strong>verão ser pagos, a título <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s, tão logo a condiçãofinanceira da companhia assim o permita. Segun<strong>do</strong> a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, a assembleiageral <strong>de</strong> uma companhia <strong>de</strong> capital aberto, tal como nós, po<strong>de</strong> <strong>de</strong>liberar, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que não hajaoposição <strong>de</strong> qualquer acionista presente, pelo pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s em um montante inferiorao divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> mínimo obrigatório, ou <strong>de</strong>cidir reter o total <strong>do</strong> lucro líqui<strong>do</strong>, exclusivamente para opagamento <strong>de</strong> créditos representa<strong>do</strong>s por <strong>de</strong>bêntures vencíveis e que não sejam conversíveis emações.O divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> obrigatório po<strong>de</strong> ser pago também a título <strong>de</strong> juros sobre o capital próprio, trata<strong>do</strong>como <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong>dutível para fins <strong>de</strong> IRPJ e CSLL.Divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>sSomos obriga<strong>do</strong>s pela Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações e por nosso Estatuto Social a realizarAssembleia Geral Ordinária até 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> cada exercício social, para <strong>de</strong>liberar <strong>de</strong>ntre outrascoisas, sobre o pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s, que toma por base as <strong>de</strong>monstrações contábeisauditadas não consolidadas, referentes ao exercício social imediatamente anterior.Os titulares <strong>de</strong> ações na data em que o divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> for <strong>de</strong>clara<strong>do</strong> farão jus ao recebimento <strong>do</strong>sdivi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s. Nos termos da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, o divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> anual <strong>de</strong>ve ser pago no prazo<strong>de</strong> 60 dias a contar <strong>de</strong> sua <strong>de</strong>claração, a menos que a <strong>de</strong>liberação <strong>de</strong> acionistas estabeleça outradata <strong>de</strong> pagamento. Em qualquer hipótese, o pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s <strong>de</strong>verá ocorrer antes <strong>do</strong>encerramento <strong>do</strong> exercício social em que tenham si<strong>do</strong> <strong>de</strong>clara<strong>do</strong>s.241


Os acionistas têm prazo <strong>de</strong> três anos, conta<strong>do</strong>s da data <strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s, parareclamar divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s, ou pagamentos <strong>de</strong> juros sobre o capital próprio, referentes às suas ações,após o qual o valor <strong>do</strong>s divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s não reclama<strong>do</strong>s reverterá em nosso favor.De acor<strong>do</strong> com o nosso Estatuto Social, nosso Conselho <strong>de</strong> Administração po<strong>de</strong> <strong>de</strong>clarar divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>sintermediários basea<strong>do</strong> em balanços semestrais ou perío<strong>do</strong>s menores. O total <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s pagossemestralmente não po<strong>de</strong> exce<strong>de</strong>r o montante das nossas reservas <strong>de</strong> capital. Os divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>sintermediários po<strong>de</strong>m ser abati<strong>do</strong>s <strong>do</strong> valor <strong>do</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> obrigatório relativo ao lucro líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong>final <strong>do</strong> exercício em que os divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s intermediários foram pagos.Juros sobre o Capital PróprioDes<strong>de</strong> 1 o <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1996, as socieda<strong>de</strong>s brasileiras estão autorizadas a pagar juros sobre ocapital próprio <strong>do</strong>s seus acionistas e consi<strong>de</strong>rar tais pagamentos <strong>de</strong>dutíveis <strong>do</strong> lucro para fins <strong>de</strong>cálculo <strong>do</strong> IRPJ e, a partir <strong>de</strong> 1997, também para fins <strong>de</strong> cálculo da CSLL. A <strong>de</strong>dução fica, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong>geral, limita<strong>do</strong> em relação a um <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> exercício, ao que for maior entre (i) 50,0% <strong>do</strong> nossolucro líqui<strong>do</strong> (após as <strong>de</strong>duções <strong>de</strong> provisões para a CSLL, mas antes <strong>de</strong> se consi<strong>de</strong>rar a provisãopara o IRPJ e juros sobre o capital próprio) <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> com relação ao qual o pagamento sejaefetua<strong>do</strong>; e (ii) 50,0% <strong>de</strong> nossos lucros acumula<strong>do</strong>s e reservas <strong>de</strong> lucros no início <strong>do</strong> exercíciosocial em relação ao qual o pagamento seja efetua<strong>do</strong>. Os juros sobre o capital próprio ficamlimita<strong>do</strong>s à variação pro rata die da Taxa <strong>de</strong> Juros <strong>de</strong> Longo Prazo (TJLP). O valor pago a título <strong>de</strong>juros sobre o capital próprio, líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> IRRF, po<strong>de</strong>rá ser imputa<strong>do</strong> como parte <strong>do</strong> valor <strong>do</strong>divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> mínimo obrigatório. De acor<strong>do</strong> com a legislação aplicável, somos obriga<strong>do</strong>s a pagar aosacionistas valor suficiente para assegurar que a quantia líquida recebida por eles a título <strong>de</strong> jurossobre o capital próprio, <strong>de</strong>sconta<strong>do</strong> o pagamento <strong>do</strong> IRRF, acrescida <strong>do</strong> valor <strong>do</strong>s divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s<strong>de</strong>clara<strong>do</strong>s, seja equivalente ao menos ao montante <strong>do</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> mínimo obrigatório.Qualquer pagamento <strong>de</strong> juros sobre o capital próprio aos acionistas, sejam eles resi<strong>de</strong>ntes ou nãono Brasil, está sujeito ao IRRF à alíquota <strong>de</strong> 15,0%, sen<strong>do</strong> que esse percentual será <strong>de</strong> 25,0% casoo acionista que receba os juros seja resi<strong>de</strong>nte em um paraíso fiscal (i.e., um país on<strong>de</strong> não existaimposto <strong>de</strong> renda ou que tenha imposto <strong>de</strong> renda com percentual máximo fixa<strong>do</strong> abaixo <strong>de</strong> 20,0%ou on<strong>de</strong> a legislação local imponha restrições à divulgação da composição <strong>do</strong>s acionistas ou <strong>do</strong>proprietário <strong>do</strong> investimento).De acor<strong>do</strong> com o artigo 32 da Lei nº 4.357, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1964, as pessoas jurídicas brasileirasque estiverem em débito não garanti<strong>do</strong> para com a União e suas autarquias <strong>de</strong> Previdência eAssistência Social, por falta <strong>de</strong> recolhimento <strong>de</strong> tributos, não po<strong>de</strong>rão distribuir quaisquerbonificações a seus acionistas ou dar ou atribuir participação <strong>de</strong> lucros a seus sócios ou quotistas,bem como a seus diretores e <strong>de</strong>mais membros <strong>de</strong> órgãos dirigentes, fiscais ou consultivos.A multa aplicável à pessoa jurídica que <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> observar tal <strong>de</strong>terminação é 50,0% sobre o valordistribuí<strong>do</strong> ou pago aos beneficiários, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> recentemente limitada pela Lei n.º 11.051, <strong>de</strong> 29<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004 (“Lei n.º 11.051/04”), ao percentual <strong>de</strong> 50% <strong>do</strong> valor <strong>do</strong> débito <strong>de</strong> tributo.Devi<strong>do</strong> ao fato <strong>de</strong> que a Lei n.º 11.051/04 foi editada recentemente, não haven<strong>do</strong>, até o momento,manifestação em âmbito judicial sobre a sua aplicação, não é possível prever se uma eventualinterpretação <strong>de</strong> que tal dispositivo é aplicável para o pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s prevalecerá nostribunais <strong>do</strong> País.Política <strong>de</strong> Divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s242


Nós preten<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>clarar e pagar divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s e/ou juros sobre o capital próprio, em cada exercíciosocial, no montante <strong>de</strong> aproximadamente 25,0% <strong>do</strong> nosso lucro líqui<strong>do</strong> ajusta<strong>do</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com aLei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações e o nosso Estatuto Social.A <strong>de</strong>claração anual <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s, incluin<strong>do</strong> o pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s além <strong>do</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> mínimoobrigatório, exige aprovação em Assembleia Geral Ordinária por maioria <strong>de</strong> votos <strong>de</strong> acionistastitulares <strong>de</strong> nossas ações ordinárias e irá <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r <strong>de</strong> diversos fatores. Dentre estes fatores estãonossos resulta<strong>do</strong>s operacionais, condição financeira, necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> caixa, perspectivas futuras eoutros fatores que nosso Conselho <strong>de</strong> Administração e acionistas julguem relevantes. Dentro <strong>do</strong>contexto <strong>de</strong> nosso planejamento tributário, no futuro será benéfico o pagamento <strong>de</strong> juros sobre ocapital próprio.Em 20 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2009, a nossa Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária aprovou a <strong>de</strong>liberação<strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2009, sobre a distribuição <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s nostermos <strong>do</strong> artigo 41 <strong>do</strong> Estatuto Social, no valor <strong>de</strong> R$65.955.512,00, a serem imputa<strong>do</strong>s aodivi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> mínimo obrigatório <strong>do</strong> exercício social encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, sen<strong>do</strong> quecada ação ordinária fez jus ao recebimento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$0,185395756.Em 29 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008, nossa Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária ratificou a <strong>de</strong>liberação<strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007 sobre o pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s intercalares aos nossos acionistas nomontante <strong>de</strong> R$60,0 milhões, os quais serão imputa<strong>do</strong>s ao divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> mínimo obrigatório.Em 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007 nossa Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária ratificou a <strong>de</strong>liberação <strong>de</strong>17 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2006, <strong>do</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administração, sobre o pagamento <strong>de</strong> juros sobre ocapital próprio, a serem imputa<strong>do</strong>s ao divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> mínimo obrigatório <strong>do</strong> exercício <strong>de</strong> 2006, conformeartigo 9º, parágrafo 7º da Lei nº. 9.249/95 e nos termos <strong>do</strong> Artigo 40, Parágrafo Segun<strong>do</strong> <strong>do</strong> nossoEstatuto Social, equivalente a R$0,180553855 por ação ordinária, totalizan<strong>do</strong> um pagamento <strong>de</strong>R$32,0 milhões, imputa<strong>do</strong> ao divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> mínimo obrigatório <strong>do</strong> exercício <strong>de</strong> 2006 e ten<strong>do</strong> comobase <strong>de</strong> cálculo a posição acionária <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2006.Em 28 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2006, a nossa Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária ratificou o pagamento,aos nossos acionistas, <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s intercalares, no montante <strong>de</strong> R$0,268976 por ação ordinária,totalizan<strong>do</strong> um pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s <strong>de</strong> R$40,0 milhões, em relação ao resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2005, osquais foram imputa<strong>do</strong>s aos divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s obrigatórios daquele ano, cuja distribuição havia si<strong>do</strong>aprovada pelo nosso Conselho <strong>de</strong> Administração em 5 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2006.Em 25 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2005, a nossa Assembleia Geral Extraordinária ratificou uma distribuição <strong>de</strong>divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s extraordinários aos titulares, em 24 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2005, <strong>de</strong> nossas ações, no montante <strong>de</strong>R$0,38138 por ação ordinária e R$0,41952 por ação preferencial, totalizan<strong>do</strong> um pagamento <strong>de</strong>divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s <strong>de</strong> R$32,0 milhões, a partir da Reserva <strong>de</strong> Expansão, cuja distribuição havia si<strong>do</strong>aprovada em 18 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2005 pelo nosso Conselho <strong>de</strong> Administração. Tal distribuição foipossível em razão <strong>de</strong> alteração no nosso programa <strong>de</strong> investimentos e orçamento <strong>de</strong> capital para osanos <strong>de</strong> 2005, 2006 e 2007, o que gerou um exce<strong>de</strong>nte no valor ora referi<strong>do</strong>. Além disso, em 28abril <strong>de</strong> 2005, ratificamos o pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s aos nossos acionistas no montante <strong>de</strong>R$0,21453 por ação ordinária e R$0,23598 por ação preferencial, totalizan<strong>do</strong> R$18,0 milhões, cujadistribuição foi aprovada em 8 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004 pelo nosso Conselho <strong>de</strong> Administração.Em 2004, pagamos aos nossos acionistas divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s no montante <strong>de</strong> R$0,09382 por ação ordináriae R$0,10320 por ação preferencial, totalizan<strong>do</strong> um pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s <strong>de</strong> R$7,9 milhões. Em2003, pagamos aos nossos acionistas divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s no montante <strong>de</strong> R$0,13427 por ação ordinária eR$0,14770 por ação preferencial, totalizan<strong>do</strong> um pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s <strong>de</strong> R$11,3 milhões. Em2002, pagamos aos nossos acionistas divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s no montante <strong>de</strong> R$0,23835 por ação ordinária e243


R$0,26219 por ação preferencial, totalizan<strong>do</strong> um pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s <strong>de</strong> R$20,0 milhões. Em2001, pagamos aos nossos acionistas divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s no montante <strong>de</strong> R$0,25140 por ação ordinária eR$0,10784 por ação ordinária “pro rata”; R$0,27654 por ação preferencial e R$0,11863 por açãopreferencial “pro rata”, totalizan<strong>do</strong> um pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s <strong>de</strong> R$20,0 milhões. Em 2000,pagamos aos nossos acionistas divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s no montante <strong>de</strong> R$0,12924 por ação ordinária eR$0,14216 por ação preferencial, totalizan<strong>do</strong> um pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s <strong>de</strong> R$9,8 milhões.De acor<strong>do</strong> com as regras <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, nosso capital social <strong>de</strong>ve ser representa<strong>do</strong>exclusivamente por ações ordinárias <strong>de</strong> nossa emissão e, portanto, não estamos autoriza<strong>do</strong>s aemitir ações preferenciais. Em 25 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2005, realizamos uma assembleia geral extraordináriaque aprovou, <strong>de</strong>ntre outras coisas, a (i) conversão da totalida<strong>de</strong> das nossas ações preferenciais emações ordinárias, à razão <strong>de</strong> uma ação ordinária para cada ação preferencial; e (ii) alteração <strong>do</strong>nosso Estatuto Social, <strong>de</strong> forma a adaptá-lo às regras <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>. Em 29 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2005,celebramos um contrato com a BM&FBOVESPA regulan<strong>do</strong> a listagem das nossas ações ordináriasno Novo Merca<strong>do</strong> da BM&FBOVESPA.244


INFORMAÇÕES SOBRE OS TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOSE O MERCADO DE NEGOCIAÇÃOGeralA nossa Companhia mantém registro <strong>de</strong> companhia aberta junto à CVM sob o n.º 01446-0, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 7<strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1994. O principal merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> negociação das nossas ações é a BM&FBOVESPA. Em 18<strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1994, as nossas Ações Ordinárias e, em 30 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1996, as nossas antigasações preferenciais, foram listadas para negociação na BM&FBOVESPA, sob os códigos “CYRE3” e“CYRE4”, respectivamente, sen<strong>do</strong> que a primeira negociação pública com as ações preferenciaisdata <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1996.Em 25 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2005, realizamos uma assembleia geral extraordinária <strong>de</strong> acionistas queaprovou, <strong>de</strong>ntre outras coisas, a conversão da totalida<strong>de</strong> das nossas ações preferenciais em AçõesOrdinárias, à razão <strong>de</strong> uma Ação Ordinária para cada ação preferencial.Em 21 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2005, ingressamos no Novo Merca<strong>do</strong> da BM&FBOVESPA, sen<strong>do</strong> que asnossas Ações Ordinárias são negociadas sob o código “CYRE 3”, <strong>de</strong> forma unitária. As AçõesOrdinárias objeto da presente Oferta serão admitidas à negociação na BM&FBOVESPA no dia útilposterior à publicação <strong>do</strong> Anúncio <strong>de</strong> Início.Ofertas Públicas Primária e Secundária <strong>de</strong> AçõesEm 21 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2005, nós, em conjunto com o nosso acionista Eirenor S.A., realizamos umaoferta pública primária e secundária <strong>de</strong> 60.145.000 Ações Ordinárias, incluin<strong>do</strong> Ações Ordináriassob a forma <strong>de</strong> GDSs, ao preço <strong>de</strong> R$15,00 por Ação Ordinária, que representavam, naquela data,40,44% <strong>do</strong> total <strong>do</strong> nosso capital social. A oferta foi realizada através da distribuição <strong>de</strong>: (i)22.430.000 Ações Ordinárias no Brasil, em merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> balcão não-organiza<strong>do</strong>, para investi<strong>do</strong>resinstitucionais e não institucionais, incluin<strong>do</strong> esforços <strong>de</strong> colocação <strong>de</strong> Ações Ordinárias no exterior,esforços estes realiza<strong>do</strong>s com base nas isenções <strong>de</strong> registro previstas no Securities Act e (ii)37.715.000 Ações Ordinárias no exterior, sob a forma <strong>de</strong> 3.771.500 GDSs, representadas por GDRs,nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América, exclusivamente junto a investi<strong>do</strong>res institucionais qualifica<strong>do</strong>sconforme <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s na Regra 144A <strong>do</strong> Securities Act, e junto a investi<strong>do</strong>res fora <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>sda América e <strong>do</strong> Brasil, nos termos <strong>do</strong> Regulamento S.Em 21 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2006, nós, em conjunto com os nossos acionistas Eirenor e RZ, realizamos ouma oferta pública primária e secundária <strong>de</strong> ações ordinárias. O encerramento da oferta foianuncia<strong>do</strong> em 16 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2006, com a distribuição <strong>de</strong> 28.405.000 ações ordinárias, ao preço<strong>de</strong> R$29,50 por ação ordinária, que representavam, naquela data, aproximadamente 16,03% <strong>do</strong>total <strong>do</strong> nosso capital social, sen<strong>do</strong>: (i) 24.700.000 ações ordinárias emitidas pela nossa Companhiae distribuídas no Brasil, em merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> balcão não-organiza<strong>do</strong>, para investi<strong>do</strong>res institucionais enão-institucionais, incluin<strong>do</strong> esforços <strong>de</strong> colocação <strong>de</strong> ações ordinárias no exterior, com base nasisenções <strong>de</strong> registro previstas no Securities Act; e (ii) 3.705.000 ações ordinárias, referentes a umlote suplementar equivalente a 15% das ações ordinárias inicialmente ofertadas, sen<strong>do</strong> 3.597.000ações ordinárias <strong>de</strong> titularida<strong>de</strong> da Eirenor, objeto <strong>de</strong> conversão <strong>de</strong> Global Depositary Shares, e108.000 ações ordinárias <strong>de</strong> titularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> RZ.Global Depositary Receipts245


Em agosto <strong>de</strong> 1996, estabelecemos um Programa <strong>de</strong> DRs 144A, para negociação no exterior entreinvesti<strong>do</strong>res institucionais qualifica<strong>do</strong>s e, em julho <strong>de</strong> 1997, estabelecemos um Programa <strong>de</strong> DRsNível I para negociação no exterior, em merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> balcão, sen<strong>do</strong> que, em ambos os casos, osGDRs tinham por objeto ações preferenciais <strong>de</strong> nossa emissão. Também estabelecemos, em julho<strong>de</strong> 2002, um Programa <strong>de</strong> DRs Nível I para negociação no exterior, em merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> balcão, dasnossas Ações Ordinárias.Em <strong>de</strong>corrência da conversão da totalida<strong>de</strong> das nossas ações preferenciais em Ações Ordinárias, onosso Programa <strong>de</strong> DRs 144A lastrea<strong>do</strong> em ações preferenciais foi converti<strong>do</strong> em um Programa <strong>de</strong>DRs 144A, ten<strong>do</strong> por objeto Ações Ordinárias e o nosso Programa <strong>de</strong> DRs Nível I lastrea<strong>do</strong> emnossas ações preferenciais foi extinto, após a transferência <strong>do</strong>s DRs para o programa <strong>de</strong> DRs Nível Ilastrea<strong>do</strong> em Ações Ordinárias já existente, que foi manti<strong>do</strong>. Estabelecemos, em 26 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong>2005, um Programa <strong>de</strong> DRs Regulamento S, ten<strong>do</strong> por objeto as nossas Ações Ordinárias. NossasGDSs <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> DRs Nível I estão listadas para negociação em merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> balcão sob ocódigo “CYRBY”.DebênturesPrimeira EmissãoEm 8 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2007, concluímos a primeira emissão <strong>de</strong> pública <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures, no total <strong>de</strong>R$500,0 milhões que foi realizada no âmbito <strong>do</strong> Primeiro Programa <strong>de</strong> Distribuição Pública <strong>de</strong>Valores Mobiliários <strong>de</strong> nossa emissão, que foi aprova<strong>do</strong> em assembleia geral da nossa Companhiarealizada em 23 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2007, arquiva<strong>do</strong> na CVM em 15 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2007 e aprova<strong>do</strong> pelaCVM em 27 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007, sob o n.º CVM/SRE/PRO/2007/001. A quantia total compreendidaneste Primeiro Programa é <strong>de</strong> R$1,0 bilhão. O programa compreen<strong>de</strong> a emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bênturessimples, não conversíveis, nominativas e escriturais, quirografárias ou com garantia real ouflutuante. As <strong>de</strong>bêntures da primeira emissão possuem prazo <strong>de</strong> vencimento <strong>de</strong> sete anos,conta<strong>do</strong>s da data <strong>de</strong> sua emissão, com amortização anual em três parcelas iguais e sucessivas, apartir <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2012, até 1º <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2014. As <strong>de</strong>bêntures não estão sujeitas àamortização antecipada, à nosso critério, todavia, nós possuímos direitos <strong>de</strong> adquirir livremente, aqualquer tempo, quaisquer <strong>de</strong>bêntures em circulação no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> valores mobiliários, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong>com a legislação aplicável. As <strong>de</strong>bêntures possuirão taxas <strong>de</strong> juros correspon<strong>de</strong>ntes a 100% <strong>do</strong>acúmulo da variação das taxas médias diárias <strong>do</strong>s <strong>de</strong>pósitos financeiros <strong>de</strong> um dia “over extragrupo” calculadas e divulgadas diariamente pela CBLC ou pela CETIP, acrescida <strong>de</strong> um spread <strong>de</strong>0,48% ao ano, inci<strong>de</strong>nte sobre o valor nominal unitário ainda não amortiza<strong>do</strong>, pagossemestralmente, sen<strong>do</strong> a primeira parcela <strong>de</strong>vida em 1º <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2007. A classificação daprimeira emissão pela Standard & Poor’s foi “brAA-”.Segunda EmissãoEm 6 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, protocolamos na CVM pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> registro da 2 a emissão pública <strong>de</strong><strong>de</strong>bêntures simples, não conversíveis em ações, em duas séries, nominativas, escriturais, daespécie quirografária, <strong>de</strong> nossa emissão também no âmbito <strong>do</strong> Primeiro Programa <strong>de</strong> DistribuiçãoPública <strong>de</strong> Valores Mobiliários.Em 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2008, publicamos o Anúncio <strong>de</strong> Encerramento da nossa 2ª emissão pública <strong>de</strong><strong>de</strong>bêntures simples, no valor total <strong>de</strong> R$499,5 milhões, sen<strong>do</strong> 24.975 <strong>de</strong>bêntures da 1ª série e24.975 <strong>de</strong>bêntures da 2ª série. As <strong>de</strong>bêntures apresentam valor nominal <strong>de</strong> R$10.000,00 e prazo<strong>de</strong> 10 anos a contar da data <strong>de</strong> emissão (5 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2008), com vencimento final em 05 <strong>de</strong>janeiro <strong>de</strong> 2018.246


As <strong>de</strong>bêntures possuem taxas <strong>de</strong> juros correspon<strong>de</strong>ntes a 100% <strong>do</strong> acúmulo da variação das taxasmédias diárias <strong>do</strong>s <strong>de</strong>pósitos interfinanceiros <strong>de</strong> um dia “over extra grupo”, calculadas e divulgadasdiariamente pela CETIP, no informativo diário disponível em sua página na Internet(http://www.cetip.com.br) ("Taxa DI"), acrescida <strong>de</strong> um spread <strong>de</strong> 0,65% ao ano, inci<strong>de</strong>nte sobreo valor nominal unitário ainda não amortiza<strong>do</strong>, pagos semestralmente, sen<strong>do</strong> que o primeiropagamento será <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> em 5 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2008. A classificação da segunda emissão pela Standard& Poor’s foi “brAA-”.Terceira EmissãoEm 2 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2009, o nosso Conselho <strong>de</strong> Administração aprovou a nossa 3ª emissão<strong>de</strong>bêntures simples, não conversíveis em ações, em série única, todas escriturais, da espéciequirografária, no valor limite total <strong>de</strong> R$350 milhões, as quais foram objeto <strong>de</strong> distribuição públicacom esforços restritos <strong>de</strong> colocação nos termos da Instrução CVM n.º 476, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong>2009, <strong>de</strong>stinada exclusivamente a investi<strong>do</strong>res qualifica<strong>do</strong>s, conforme <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s na Instrução CVM476/09, ten<strong>do</strong> como coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r lí<strong>de</strong>r o Banco Bra<strong>de</strong>sco BBI S.A. (“Oferta Restrita”). As<strong>de</strong>bêntures têm prazo <strong>de</strong> 5 (cinco) anos conta<strong>do</strong>s a partir da data <strong>de</strong> emissão, ou seja, 1º <strong>de</strong>setembro <strong>de</strong> 2009, vencen<strong>do</strong>-se, portanto, em 1º <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2014. A Oferta Restrita foiautomaticamente dispensada <strong>de</strong> registro <strong>de</strong> distribuição pública na CVM, nos termos <strong>do</strong> artigo 6ºda Instrução CVM 476/09, e as <strong>de</strong>bêntures foram registradas para distribuição no merca<strong>do</strong> primárioe negociação no merca<strong>do</strong> secundário por meio <strong>do</strong> SDT – Módulo <strong>de</strong> Distribuição <strong>de</strong> Títulos e <strong>do</strong>SND – Módulo Nacional <strong>de</strong> Debêntures (“SND”), respectivamente, ambos administra<strong>do</strong>s eoperacionaliza<strong>do</strong>s pela CETIP S.A. – Balcão Organiza<strong>do</strong> <strong>de</strong> Ativos e Derivativos (“CETIP”). As<strong>de</strong>bêntures da 3ª emissão possuem taxas <strong>de</strong> juros correspon<strong>de</strong>ntes a 100% (cem por cento) dastaxas médias diárias <strong>do</strong>s Depósitos Interfinanceiros <strong>de</strong> um dia, "over extra grupo", apuradas edivulgadas diariamente pela CETIP, no informativo diário disponível em sua página na Internet(http://www.cetip.com.br), expressas na forma percentual e calculadas diariamente, sob forma <strong>de</strong>capitalização composta, acrescida <strong>de</strong> um spread <strong>de</strong> 0,81%. O valor <strong>do</strong> principal será amortiza<strong>do</strong>anualmente, em parcelas anuais e consecutivas, equivalentes a 25% <strong>do</strong> valor total da emissão, apartir <strong>do</strong> 2º (segun<strong>do</strong>) ano a contar da Data <strong>de</strong> Emissão, inician<strong>do</strong>-se em 1º <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2011A liquidação das <strong>de</strong>bêntures ocorreu em 18 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2009 e o Banco Bra<strong>de</strong>sco S.A. comproua totalida<strong>de</strong> da emissão.Negociação na BM&FBOVESPAEm 2000, a BM&FBOVESPA foi reorganizada por meio da assinatura <strong>de</strong> memoran<strong>do</strong>s <strong>de</strong>entendimentos entre as bolsas <strong>de</strong> valores brasileiras. Segun<strong>do</strong> os memoran<strong>do</strong>s, to<strong>do</strong>s os valoresmobiliários são atualmente negocia<strong>do</strong>s somente na BM&FBOVESPA, com exceção <strong>do</strong>s títulos <strong>de</strong>dívida pública, negocia<strong>do</strong>s eletronicamente, e <strong>do</strong>s leilões <strong>de</strong> privatização, que são negocia<strong>do</strong>s naBolsa <strong>de</strong> Valores <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro.Em 8 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2008 a Bolsa <strong>de</strong> Valores <strong>de</strong> São Paulo e a Bolsa <strong>de</strong> Merca<strong>do</strong>rias e Futuros <strong>do</strong>Brasil fundiram-se para criar a nova BM&FBOVESPA. Juntas, as duas companhias criaram a terceiramaior bolsa <strong>de</strong> valores <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> em termos <strong>de</strong> valor <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>, a segunda maior das Américas ea principal bolsa <strong>de</strong> valores da América Latina.Quan<strong>do</strong> acionistas negociam ações na BM&FBOVESPA, a liquidação ocorre três dias úteis após adata da negociação, sem correção inflacionária <strong>do</strong> preço <strong>de</strong> compra. O ven<strong>de</strong><strong>do</strong>r, via <strong>de</strong> regra, <strong>de</strong>veentregar as ações à bolsa no segun<strong>do</strong> dia útil após a data da negociação. A entrega e o pagamentodas ações são realiza<strong>do</strong>s por meio das instalações da BM&FBOVESPA.247


A BM&FBOVESPA é uma companhia listada com fins lucrativos com autorida<strong>de</strong> regulamentar sobreseus merca<strong>do</strong>s negocia<strong>do</strong>res. A negociação na BM&FBOVESPA só po<strong>de</strong> ser realizada pelascorretoras-membro e por um número limita<strong>do</strong> <strong>de</strong> não-membros autoriza<strong>do</strong>s. A BM&FBOVESPA temduas sessões <strong>de</strong> pregão por dia, das 10h00 às 18h00, hora <strong>de</strong> São Paulo, para to<strong>do</strong>s os valoresmobiliários negocia<strong>do</strong>s em to<strong>do</strong>s os merca<strong>do</strong>s, exceto durante o perío<strong>do</strong> <strong>do</strong> horário <strong>de</strong> verão noBrasil. Durante o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> horário <strong>de</strong> verão no Brasil, os pregões em geral são das 11h00 às17h00, horário <strong>de</strong> São Paulo, <strong>de</strong> forma a espelhar os horários <strong>de</strong> negociação da NYSE. Asnegociações também ocorrem das 11h00 às 18h00 ou entre 10h00 e 17h00 durante o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong>horário <strong>de</strong> verão nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, em um sistema automatiza<strong>do</strong> <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> Sistema <strong>de</strong>Negociação Assistida por Computa<strong>do</strong>r na BM&FBOVESPA e no Sistema Eletrônico <strong>de</strong> NegociaçãoNacional. Trata-se <strong>de</strong> um sistema computa<strong>do</strong>riza<strong>do</strong> eletronicamente interliga<strong>do</strong> às sete outrasbolsas <strong>de</strong> valores regionais menores. A BM&FBOVESPA também permite negociações das 17:45h às19:00h por um sistema on-line <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> after market (após o merca<strong>do</strong>), conecta<strong>do</strong> a corretorastradicionais e a corretoras que operam pela Internet. As negociações no after market estão sujeitasa limites regulatórios sobre volatilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preços e sobre o volume <strong>de</strong> ações negociadas pelascorretoras que operam pela Internet. Não há especialistas ou forma<strong>do</strong>res <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> reconheci<strong>do</strong>soficialmente para nossas ações no Brasil.A fim <strong>de</strong> manter um melhor controle sobre volatilida<strong>de</strong>, a BM&FBOVESPA a<strong>do</strong>tou um sistema circuitbreaker <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o qual as sessões <strong>de</strong> negociação po<strong>de</strong>m ser suspensas por um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong>30 minutos ou uma hora sempre que os índices da BM&FBOVESPA caírem abaixo <strong>do</strong>s limites <strong>de</strong>10% ou 15%, respectivamente, com relação ao índice registra<strong>do</strong> na sessão <strong>de</strong> negociação anterior.A BM&FBOVESPA apresenta liqui<strong>de</strong>z significativamente menor que a NYSE ou outras das principaisbolsas <strong>de</strong> valores <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. Em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, a capitalização bursátil total da BM&FBOVESPAera equivalente a R$1,37 trilhões e as 10 maiores companhias listadas na BM&FBOVESPArepresentaram 53,1% da capitalização bursátil total <strong>de</strong> todas as empresas listadas. Por outro la<strong>do</strong>,a título <strong>de</strong> comparação, em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, a capitalização bursátil total da NYSE era US$17trilhões. Embora quaisquer das ações em circulação <strong>de</strong> uma companhia listada possam sernegociadas na BM&FBOVESPA, na maioria <strong>do</strong>s casos menos da meta<strong>de</strong> das ações listadas estãoefetivamente disponíveis para negociação pelo público, sen<strong>do</strong> o restante <strong>de</strong>ti<strong>do</strong> por pequenosgrupos <strong>de</strong> controla<strong>do</strong>res, por intermédio <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s governamentais ou por um único acionistaprincipal. Para mais informações, ver seção “Fatores <strong>de</strong> Riscos - Riscos relativos às Ações e àOferta”, na página 77 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>. A relativa volatilida<strong>de</strong> e falta <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z <strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>sbrasileiros <strong>de</strong> valores po<strong>de</strong>rá limitar substancialmente sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>r as Ações pelopreço e na data <strong>de</strong>seja<strong>do</strong>s.Os investi<strong>do</strong>res não resi<strong>de</strong>ntes no Brasil, inclusive investi<strong>do</strong>res institucionais, estão autoriza<strong>do</strong>s aadquirir títulos valores mobiliários, inclusive nossas Ações, nas bolsas <strong>de</strong> valores brasileiras, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>que atendam às exigências <strong>de</strong> registro da Resolução n.º 2.689 e da Instrução CVM n.º 325, <strong>de</strong> 27<strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2000 e alterações posteriores.Com certas exceções, os investi<strong>do</strong>res registra<strong>do</strong>s nos termos na Resolução n.º 2.689 po<strong>de</strong>mrealizar qualquer tipo <strong>de</strong> operação no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> capitais brasileiro que envolva valor mobiliárionegocia<strong>do</strong> em bolsa, merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> futuros ou merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> balcão organiza<strong>do</strong>. Os investimentos eremessas para fora <strong>do</strong> Brasil <strong>de</strong> ganhos, divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s, lucros ou outros pagamentos relaciona<strong>do</strong>s àsnossas Ações Ordinárias são efetua<strong>do</strong>s por meio <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> câmbio.A fim <strong>de</strong> se tornar investi<strong>do</strong>r registra<strong>do</strong> nos termos da Resolução n.º 2.689, um investi<strong>do</strong>r queresida fora <strong>do</strong> Brasil <strong>de</strong>verá:• nomear representante no Brasil com po<strong>de</strong>res para praticar atos relativos ao investimento;248


• nomear instituição financeira <strong>de</strong>vidamente autorizada pelo BACEN ou pela CVM comocustodiante <strong>do</strong>s investimentos <strong>de</strong>correntes das aplicações <strong>de</strong> que trata a Resolução n.º2.689; e• por intermédio <strong>de</strong> seu representante, registrar-se como investi<strong>do</strong>r estrangeiro junto à CVMe registrar o investimento junto ao BACEN.Adicionalmente, tais investi<strong>do</strong>res estrangeiros precisam registrar-se, por intermédio <strong>de</strong> seurepresentante legal, perante a SRF nos termos da instrução normativa da SRF Nº568.Os valores mobiliários e <strong>de</strong>mais ativos financeiros <strong>de</strong> titularida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s investi<strong>do</strong>res estrangeiros, emconformida<strong>de</strong> com a Resolução n.º 2.689, <strong>de</strong>verão ser registra<strong>do</strong>s ou manti<strong>do</strong>s em contas <strong>de</strong><strong>de</strong>pósito ou sob custódia <strong>de</strong> pessoa jurídica <strong>de</strong>vidamente autorizada pelo BACEN ou pela CVM.Além disso, a negociação <strong>de</strong> valores mobiliários por investi<strong>do</strong>res estrangeiros fica <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> geralrestrita às operações que envolvam valores mobiliários lista<strong>do</strong>s nas bolsas <strong>de</strong> valores brasileiras ounegocia<strong>do</strong>s em merca<strong>do</strong>s <strong>de</strong> balcão organiza<strong>do</strong>s autoriza<strong>do</strong>s pela CVM.Forma<strong>do</strong>r <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>Em 18 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2009, a Companhia contratou Credit Suisse (Brasil) S.A Corretora <strong>de</strong> Títulose Valores Mobiliários, socieda<strong>de</strong> inscrita no CNPJ/MF sob o nº 42.584.318/0001-07, com se<strong>de</strong> naCida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, na Avenida Briga<strong>de</strong>iro Faria Lima, nº 3064, 13º e 14ºandares (parte), para exercer a função <strong>de</strong> forma<strong>do</strong>r <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> (Market Maker) <strong>de</strong> suas açõesordinárias no âmbito da BM&FBOVESPA, pelo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 3 meses a partir <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong>2009, prorrogável por iguais perío<strong>do</strong>s em comum acor<strong>do</strong> das partes, com o objetivo <strong>de</strong> fomentar aliqui<strong>de</strong>z das referidas ações.249


Preço <strong>de</strong> Merca<strong>do</strong> das Nossas AçõesNossas ações ordinárias e nossas antigas ações preferenciais foram admitidas à negociação naBM&FBOVESPA em 18 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1994 e em 30 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1996, respectivamente, sen<strong>do</strong> quea primeira negociação pública com ações preferenciais data <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1996.Em 25 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2005, a nossa assembleia geral extraordinária <strong>de</strong> acionistas aprovou a conversãoda totalida<strong>de</strong> das nossas ações preferenciais em Ações Ordinárias, à razão <strong>de</strong> uma Ação Ordináriapara cada ação preferencial já existente, a qual foi operacionalizada a partir <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> julho <strong>de</strong>2005. Nossas Ações Ordinárias são negociadas no segmento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> da BM&FBOVESPA,sen<strong>do</strong> que as Ações Ordinárias objeto da presente Oferta serão admitidas à negociação naBM&FBOVESPA no dia útil posterior à publicação <strong>do</strong> Anúncio <strong>de</strong> Início. Veja a seção “Informaçõessobre os Títulos e Valores Mobiliários Emiti<strong>do</strong>s e o Merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> Negociação” na página 245 <strong>de</strong>ste<strong>Prospecto</strong>.A tabela abaixo apresenta, nos perío<strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>s, informações históricas sobre os preços <strong>de</strong> vendamáximos, médios e mínimos, em reais nominais, e o volume médio semanal <strong>de</strong> negociação naBM&FBOVESPA das nossas ações preferenciais existentes até 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2005 e das nossasAções Ordinárias a partir <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2005. Nossas ações não foram negociadas em to<strong>do</strong>s osdias <strong>de</strong> pregão da BM&FBOVESPA.Valor por ação preferencial(Em R$)Máximo Médio MínimoMédia <strong>de</strong> açõespreferenciais negociadaspor semana(Em R$)2001 3,45 2,43 2,00 25.9592002 2,91 2,23 1,95 35.8712003 4,00 3,04 2,50 63.4282004 4,65 3,97 3,00 42.7872005 1 32,64 13,37 4,05 28.207.6991Cotações referentes ao perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2005 a 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2005.Fonte: BloombergValor por ação preferencial(Em R$)Máximo Médio MínimoMédia <strong>de</strong> açõespreferenciais negociadaspor semana(Em R$)2004Primeiro Trimestre 3,80 3,76 3,00 9.828,0Segun<strong>do</strong> Trimestre 3,85 3,74 3,40 69.850,0Terceiro Trimestre 3,69 3,65 3,57 7.021,0Quarto Trimestre 4,65 4,26 3,61 84.450,02005*Primeiro Trimestre 7,40 5,38 4,37 107.241,0Segun<strong>do</strong> Trimestre 8,50 6,44 5,30 73.567,0Fonte: Bloomberg e Economática*Cotações referentes ao perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> até 1º <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2005 (data em que a conversão <strong>de</strong> ações preferenciais em ordinárias foioperacionalizada).Média <strong>de</strong> Ações Ordináriasnegociadas por semanaValor por Ação Ordinária (em R$)(1) (2)(em R$)Máximo Médio Mínimo2005 (<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> julho)* 14,74 7,59 3,42 52.623.4012006 19,44 15,53 10,67 78.376.7522007 30,46 20,94 14,75 164.513.6382008 31,56 19,45 5,53 206.890.8022009 (até 30 <strong>de</strong> junho) 16,19 10,99 6,46 165.282.144* data em que a conversão <strong>de</strong> ações preferenciais em ordinárias foi operacionalizada).1. Cotação média refere-se à média <strong>do</strong>s fechamentos <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>.250


2. Desconsi<strong>de</strong>ra o efeito <strong>do</strong> split no preço das ações (ocorrida a partir <strong>de</strong> 08 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006)Fontes: Bloomberg e EconomáticaMédia <strong>de</strong> Ações Ordináriasnegociadas por semanaValor por Ação Ordinária (em R$)(em R$) (1)Máximo médio mínimo2009Janeiro 11,13 9,38 7,45 99.773.812Fevereiro 11,42 8,73 6,83 175.827.092Março 9,19 7,72 6,46 131.271.568Abril 13,57 11,73 8,33 164.335.473Maio 16,19 14,07 12,65 217.439.585Junho 15,40 13,93 12,51 206.383.059Julho 19,37 16,66 14,02 211.958.506Agosto 25,39 22,04 18,75 332.678.325Setembro [●] [●] [●] [●]Outubro [●] [●] [●] [●]Novembro [●] [●] [●] [●]Dezembro [●] [●] [●] [●]1. Cotação média refere-se à média <strong>do</strong>s fechamentos <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>.Fonte: EconomáticaNa data <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, existiam aproximadamente [•] titulares <strong>de</strong> Ações <strong>de</strong> nossa emissão e, em[•] <strong>de</strong> [•] <strong>de</strong> 2009, a cotação oficial das nossas Ações divulgada pela BM&FBOVESPA foi <strong>de</strong> R$[•].Atualmente, temos um programa <strong>de</strong> DRs Nível I, um programa <strong>de</strong> DRs 144A e um programa <strong>de</strong>DRs Regulamento S. Veja a seção “Informações sobre os Títulos e Valores Mobiliários Emiti<strong>do</strong>s e oMerca<strong>do</strong> <strong>de</strong> Negociação” na página 245 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.251


Regulamentação <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> Brasileiro <strong>de</strong> Valores MobiliáriosO merca<strong>do</strong> brasileiro <strong>de</strong> valores mobiliários é regula<strong>do</strong> pela CVM, que tem autorida<strong>de</strong> parasupervisionar e editar normas gerais sobre po<strong>de</strong>r disciplinar e administração das bolsas <strong>de</strong> valores edas instituições financeiras registradas junto à CVM, integrantes <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> brasileiro <strong>de</strong> valoresmobiliários, bem como pelo CMN e pelo BACEN, que têm, entre outros, po<strong>de</strong>res para autorizar aconstituição e o funcionamento <strong>de</strong> corretoras <strong>de</strong> valores e para regular investimentos estrangeirose operações <strong>de</strong> câmbio. O merca<strong>do</strong> brasileiro <strong>de</strong> valores mobiliários é regula<strong>do</strong> pela Lei <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong><strong>de</strong> Valores Mobiliários, bem como pela Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações e pela regulamentaçãoexpedida pela CVM, pelo CMN e pelo BACEN. Essas leis e regulamentos, entre outras coisas,<strong>de</strong>terminam as exigências <strong>de</strong> divulgação <strong>de</strong> informações, restrições à negociação <strong>de</strong> açõesmediante utilização <strong>de</strong> informação privilegiada e manipulação <strong>de</strong> preço e a proteção <strong>de</strong> acionistasminoritários. No entanto, o merca<strong>do</strong> brasileiro <strong>de</strong> valores mobiliários não apresenta o eleva<strong>do</strong> nível<strong>de</strong> regulamentação e supervisão <strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s <strong>de</strong> valores mobiliários norte-americanos.De acor<strong>do</strong> com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, a socieda<strong>de</strong> anônima classifica-se em aberta, se osvalores mobiliários <strong>de</strong> sua emissão são admiti<strong>do</strong>s à negociação no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> valores mobiliáriosbrasileiro ou, fechada, se não há a negociação pública <strong>do</strong>s seus valores mobiliários no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong>valores mobiliários brasileiro. Todas as companhias abertas <strong>de</strong>vem ser registradas na CVM e estãosujeitas às exigências regulatórias e <strong>de</strong> divulgação <strong>de</strong> informações.Uma companhia registrada na CVM po<strong>de</strong> negociar seus valores mobiliários na BM&FBOVESPA ou nomerca<strong>do</strong> <strong>de</strong> balcão brasileiro. É necessário requerer o registro à BM&FBOVESPA e à CVM para queuma companhia tenha suas ações listadas na BM&FBOVESPA. As ações das companhias listadas naBM&FBOVESPA não po<strong>de</strong>m ser negociadas simultaneamente no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> balcão brasileiro. Asações <strong>de</strong> uma companhia listada na BM&FBOVESPA também po<strong>de</strong>m ser negociadas em operaçõesprivadas, observadas diversas limitações.O merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> balcão brasileiro, organiza<strong>do</strong> ou não, consiste em negociações entre os investi<strong>do</strong>res,por intermédio <strong>de</strong> instituição financeira autorizada a operar no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> capitais brasileiro,registrada junto à CVM. Não se faz necessário nenhum requerimento especial, além <strong>do</strong> registrojunto à CVM, para se negociar valores mobiliários <strong>de</strong> companhia aberta no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> balcão nãoorganiza<strong>do</strong>.A CVM exige que os respectivos intermediários entreguem aviso acerca <strong>de</strong> todas asnegociações realizadas no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> balcão brasileiro.A negociação <strong>de</strong> valores mobiliários na BM&FBOVESPA po<strong>de</strong>rá ser interrompida mediantesolicitação <strong>de</strong> companhia emissora antes da publicação <strong>de</strong> fato relevante. A negociação tambémpo<strong>de</strong>rá ser suspensa por iniciativa da BM&FBOVESPA ou da CVM, com base em ou <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a, entreoutros motivos, indícios <strong>de</strong> que a companhia tenha forneci<strong>do</strong> informações ina<strong>de</strong>quadas com relaçãoa um fato relevante ou tenha forneci<strong>do</strong> respostas ina<strong>de</strong>quadas a questionamentos feitos pela CVMou pela BM&FBOVESPA.252


PRÁTICAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVAEssa seção contém informações sobre as práticas <strong>de</strong> governança corporativa a<strong>do</strong>tadas pela nossaCompanhia, e <strong>de</strong>ve ser analisada conjuntamente com as seções “Descrição <strong>do</strong> Capital Social”,“Administração” e “Informação sobre Títulos e Valores Mobiliários Emiti<strong>do</strong>s e o Merca<strong>do</strong> <strong>de</strong>Negociação”, a partir das páginas 224, 210 e 245, respectivamente, <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Governança Corporativa é o sistema pelo qual as socieda<strong>de</strong>s são dirigidas e monitoradas,envolven<strong>do</strong> os relacionamentos entre acionistas, Conselho <strong>de</strong> Administração, Diretoria, auditoresin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes e Conselho Fiscal.O Novo Merca<strong>do</strong> é um segmento <strong>de</strong> listagem da BM&FBOVESPA <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> à negociação <strong>de</strong> açõesemitidas por empresas que se comprometem, voluntariamente, com a a<strong>do</strong>ção das práticas <strong>de</strong>governança corporativa e divulgação <strong>de</strong> informações adicionais em relação ao que é exigi<strong>do</strong> pelalegislação.Em 2000, a BM&FBOVESPA introduziu três segmentos especiais <strong>de</strong> negociação, <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong>s Níveis1 e 2 <strong>de</strong> Práticas Diferenciadas <strong>de</strong> Governança Corporativa e Novo Merca<strong>do</strong>, com o objetivo <strong>de</strong>estimular as companhias a seguir melhores práticas <strong>de</strong> governança corporativa e um nível <strong>de</strong>divulgação <strong>de</strong> informações adicional em relação ao exigi<strong>do</strong> pela legislação. Os segmentos <strong>de</strong>listagem são <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s à negociação <strong>de</strong> ações emitidas por companhias que se comprometamvoluntariamente a observar práticas <strong>de</strong> governança corporativa e exigências <strong>de</strong> divulgação <strong>de</strong>informações, além daquelas já impostas pela legislação brasileira. Em geral, tais regras ampliam osdireitos <strong>do</strong>s acionistas e elevam a qualida<strong>de</strong> das informações fornecidas aos acionistas.Em 22 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2005, ingressamos no Novo Merca<strong>do</strong> da BM&FBOVESPA. As regras <strong>do</strong> NovoMerca<strong>do</strong> exigem, além das obrigações impostas pela legislação brasileira em vigor, o atendimentoaos seguintes requisitos, entre outros:● ter um capital social composto apenas por ações ordinárias;● conce<strong>de</strong>r a to<strong>do</strong>s os acionistas o direito <strong>de</strong> venda conjunta (tag along), em caso <strong>de</strong>alienação <strong>do</strong> nosso controle acionário, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> o adquirente <strong>do</strong> controle realizar ofertapública <strong>de</strong> aquisição das ações aos <strong>de</strong>mais acionistas, oferecen<strong>do</strong> para cada ação asmesmas condições e o mesmo preço pago por ação <strong>do</strong> bloco controla<strong>do</strong>r;● assegurar que as nossas ações, representativas <strong>de</strong>, no mínimo, 25% <strong>do</strong> capital total,estejam em circulação;● a<strong>do</strong>tar procedimentos <strong>de</strong> oferta que favoreçam a dispersão acionária;● cumprir padrões mínimos <strong>de</strong> divulgação trimestral <strong>de</strong> informações;● seguir políticas mais rígidas <strong>de</strong> divulgação com relação às negociações realizadas pelosnossos acionistas controla<strong>do</strong>res, conselheiros e diretores envolven<strong>do</strong> valores mobiliários <strong>de</strong>nossa emissão;● disponibilizar aos acionistas um calendário <strong>de</strong> eventos societários;● limitar a, no máximo, <strong>do</strong>is anos o mandato <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os membros <strong>do</strong> nosso conselho <strong>de</strong>administração, composto <strong>de</strong> no mínimo cinco membros, sen<strong>do</strong> que no mínimo 20% <strong>de</strong>les<strong>de</strong>verão ser in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes;● elaborar, a partir <strong>do</strong> segun<strong>do</strong> exercício social encerra<strong>do</strong> após a admissão no Novo Merca<strong>do</strong>,<strong>de</strong>monstrações contábeis anuais e trimestrais, inclusive <strong>de</strong>monstrações <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa,em idioma inglês, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com normas contábeis internacionais, tais como o U.S. GAAPou o IFRS;253


● a<strong>do</strong>tar exclusivamente as normas <strong>do</strong> regulamento da Câmara <strong>de</strong> Arbitragem <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong>,pelas quais a BM&FBOVESPA, a companhia, os acionistas, os administra<strong>do</strong>res, e osmembros <strong>do</strong> Conselho Fiscal da companhia, se instala<strong>do</strong>, comprometem-se a resolver todae qualquer disputa ou controvérsia relacionada ao regulamento <strong>de</strong> listagem por meio <strong>de</strong>arbitragem;● realizar, pelo menos uma vez ao ano, reunião pública com analistas e quaisquer outrosinteressa<strong>do</strong>s, para divulgar informações quanto à sua respectiva situação econômicofinanceira,projetos e perspectivas; e● em caso <strong>de</strong> saída <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, para que as ações sejam negociadas fora <strong>do</strong> NovoMerca<strong>do</strong>, o acionista controla<strong>do</strong>r <strong>de</strong>ve fazer oferta pública <strong>de</strong> aquisição das ações emcirculação, no mínimo pelo valor econômico apura<strong>do</strong> mediante lau<strong>do</strong> <strong>de</strong> avaliaçãoelabora<strong>do</strong> por empresa especializada e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte. Veja Seção “Descrição <strong>do</strong> CapitalSocial – Saída <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>” na página 238 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.A Companhia, em 2005, alterou espontaneamente seu Estatuto Social para a<strong>de</strong>quá-lo às regras <strong>do</strong>Novo Merca<strong>do</strong> e celebrou, em 29 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2005, o Contrato <strong>de</strong> Participação <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>com a BM&FBOVESPA, por meio <strong>do</strong> qual a<strong>de</strong>riu às regras <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>.Conselho <strong>de</strong> AdministraçãoO Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong> companhias autorizadas a terem suas ações negociadas no NovoMerca<strong>do</strong> <strong>de</strong>ve ser composto por no mínimo cinco membros, <strong>do</strong>s quais, no mínimo, 20% <strong>de</strong>verãoser Conselheiros In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, eleitos pela Assembleia Geral. To<strong>do</strong>s os novos membros <strong>do</strong>Conselho <strong>de</strong> Administração e da Diretoria <strong>de</strong>vem subscrever um termo <strong>de</strong> anuência <strong>do</strong>sadministra<strong>do</strong>res previsto no Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, condicionan<strong>do</strong> a posse nos respectivoscargos à assinatura <strong>de</strong>sse <strong>do</strong>cumento. Por meio <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> termo <strong>de</strong> anuência, os administra<strong>do</strong>resda Companhia responsabilizam-se pessoalmente a agir em conformida<strong>de</strong> com o Contrato <strong>de</strong>Participação no Novo Merca<strong>do</strong>, com o Regulamento <strong>de</strong> Arbitragem e com o Regulamento <strong>do</strong> NovoMerca<strong>do</strong>.De acor<strong>do</strong> com o Estatuto Social da Companhia, o Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>ve ter no mínimo 5e no máximo 12 membros. Os conselheiros são eleitos em Assembleia Geral com mandato <strong>de</strong> umano, sen<strong>do</strong> permitida a reeleição. Veja as seções “Administração – Conselho <strong>de</strong> Administração” e“Descrição <strong>do</strong> Capital Social – Conselho <strong>de</strong> Administração” nas páginas 210 e 230237,respectivamente, <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Conselho FiscalDo mesmo mo<strong>do</strong> que o Conselho <strong>de</strong> Administração, os membros <strong>do</strong> Conselho Fiscal, quan<strong>do</strong>instala<strong>do</strong>, por meio <strong>do</strong> Termo <strong>de</strong> Anuência <strong>do</strong>s Membros <strong>do</strong> Conselho Fiscal previsto noRegulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, responsabilizam-se pessoalmente a agir em conformida<strong>de</strong> com oContrato <strong>de</strong> Participação no Novo Merca<strong>do</strong>, com o Regulamento <strong>de</strong> Arbitragem e com oRegulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, condicionan<strong>do</strong> a posse nos respectivos cargos à assinatura <strong>de</strong>sse<strong>do</strong>cumento.O Conselho Fiscal da Companhia é <strong>de</strong> funcionamento não permanente. Atualmente, a Companhianão possui um Conselho Fiscal instala<strong>do</strong>, no entanto, ele po<strong>de</strong> ser instala<strong>do</strong> em qualquer exercíciosocial caso haja requisição por parte <strong>de</strong> acionistas. Veja a seção “Administração – Conselho Fiscal”na página 213 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.254


Dispersão Acionária em Distribuição PúblicaO Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> estipula que a Companhia <strong>de</strong>verá envidar melhores esforços como fim <strong>de</strong> alcançar dispersão acionária, com a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong> procedimentos especiais, como, por exemplo,garantia <strong>de</strong> acesso a to<strong>do</strong>s os investi<strong>do</strong>res interessa<strong>do</strong>s ou a distribuição a pessoas físicas ouinvesti<strong>do</strong>res não institucionais <strong>de</strong>, no mínimo, 10% <strong>do</strong> total a ser distribuí<strong>do</strong>.Percentual Mínimo <strong>de</strong> Ações em Circulação após Aumento <strong>de</strong> CapitalO Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> prevê que, na ocorrência <strong>de</strong> um aumento <strong>de</strong> capital que nãotenha si<strong>do</strong> integralmente subscrito por quem tinha direito <strong>de</strong> preferência ou que não tenha conta<strong>do</strong>com número suficiente <strong>de</strong> interessa<strong>do</strong>s na respectiva distribuição pública, a subscrição total ouparcial <strong>de</strong> tal aumento <strong>de</strong> capital pelo acionista controla<strong>do</strong>r obrigá-lo-á tomar as medidasnecessárias para recompor o percentual mínimo <strong>de</strong> ações em circulação, <strong>de</strong> 25% das ações <strong>do</strong>capital social da Companhia nos seis meses subseqüentes à homologação da subscrição.Alienação <strong>do</strong> ControleEstipula o Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> que a alienação <strong>do</strong> controle da Companhia, tanto pormeio <strong>de</strong> uma única operação, como por meio <strong>de</strong> operações sucessivas, <strong>de</strong>verá ser contratada sob acondição, suspensiva ou resolutiva, <strong>de</strong> que o adquirente obrigue-se a efetivar uma OPA aos outrosacionistas da Companhia, observan<strong>do</strong> as condições e prazos vigentes na legislação e noRegulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, <strong>de</strong> forma a lhes assegurar tratamento igualitário àquele da<strong>do</strong> aoacionista controla<strong>do</strong>r alienante, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ser entregue à BM&FBOVESPA <strong>de</strong>claração conten<strong>do</strong> opreço e <strong>de</strong>mais condições da operação <strong>de</strong> alienação <strong>de</strong> controle da Companhia.Esta oferta ainda será exigida quan<strong>do</strong> houver cessão onerosa <strong>de</strong> direitos <strong>de</strong> subscrição <strong>de</strong> ações <strong>de</strong>outros títulos ou direitos relativos a valores mobiliários conversíveis em ações, em que venharesultar na alienação <strong>do</strong> controle da Companhia, e em caso <strong>de</strong> alienação <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>que <strong>de</strong>tenha o Po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Controle da Companhia, sen<strong>do</strong> que, neste caso, o acionista ven<strong>de</strong><strong>do</strong>rficará obriga<strong>do</strong> a <strong>de</strong>clarar à BM&FBOVESPA o valor atribuí<strong>do</strong> à Companhia nessa alienação e anexar<strong>do</strong>cumentos que comprovem esse valor.Segun<strong>do</strong> o Novo Merca<strong>do</strong>, aquele que já <strong>de</strong>tiver ações da Companhia e que venha a adquirir oPo<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Controle da Companhia, em razão <strong>de</strong> contrato particular <strong>de</strong> compra e venda <strong>de</strong> açõescelebra<strong>do</strong> com o acionista controla<strong>do</strong>r, envolven<strong>do</strong> qualquer quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ações, <strong>de</strong>verá efetivaroferta pública <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo acima referi<strong>do</strong>, e ressarcir os acionistas <strong>de</strong> quem tenha compra<strong>do</strong> açõesem bolsa nos seis meses anteriores à data da alienação <strong>de</strong> controle, a quem <strong>de</strong>verá pagar adiferença entre o preço pago ao acionista controla<strong>do</strong>r alienante e o valor pago em bolsa, por açõesda Companhia neste perío<strong>do</strong>, <strong>de</strong>vidamente atualiza<strong>do</strong>.O Estatuto Social da Companhia prevê ainda que a Companhia não po<strong>de</strong>rá registrar qualquertransferência <strong>de</strong> ações representativas <strong>do</strong> controle, enquanto o acionista adquirente não subscrevero Termo <strong>de</strong> Anuência <strong>do</strong>s Controla<strong>do</strong>res previsto no Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>.Negociações <strong>de</strong> Valores Mobiliários e seus Deriva<strong>do</strong>s por acionistas Controla<strong>do</strong>res255


Os acionistas controla<strong>do</strong>res <strong>de</strong>vem comunicar à BM&FBOVESPA, imediatamente após a aquisição <strong>do</strong>Po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Controle, acerca da quantida<strong>de</strong> e as características <strong>do</strong>s valores mobiliários <strong>de</strong> emissão daCompanhia <strong>de</strong> que sejam titulares, direta ou indiretamente, inclusive seus <strong>de</strong>rivativos.Ainda segun<strong>do</strong> as regras <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, qualquer negociação efetuada com esses valoresmobiliários <strong>de</strong>verá ser comunicada à BM&FBOVESPA. Veja a seção “Descrição <strong>do</strong> Capital Social“ napágina 224 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Cancelamento <strong>de</strong> Registro da CompanhiaConforme as regras <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> o cancelamento <strong>do</strong> registro <strong>de</strong> Companhia aberta exigirá aelaboração <strong>de</strong> lau<strong>do</strong> <strong>de</strong> avaliação, elabora<strong>do</strong> por empresa especializada e satisfazen<strong>do</strong> os requisitosda lei, <strong>de</strong> suas ações pelo valor econômico.Esta empresa especializada será escolhida em Assembleia Geral, que <strong>de</strong>verá contar com a presença<strong>de</strong> acionistas que representem, no mínimo, 20% <strong>do</strong> total <strong>de</strong> ações em circulação, quan<strong>do</strong> instaladaem primeira convocação, ou se instalada em segunda convocação po<strong>de</strong>rá contar com a presença<strong>de</strong> qualquer número <strong>de</strong> acionistas representantes das ações em circulação, ten<strong>do</strong> seus custossuporta<strong>do</strong>s pelo ofertante.O valor econômico das ações, aponta<strong>do</strong>s no lau<strong>do</strong> <strong>de</strong> avaliação, será o preço mínimo a ser oferta<strong>do</strong>na oferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> ações para o cancelamento <strong>do</strong> registro <strong>de</strong> companhia aberta.No <strong>de</strong>mais, o procedimento para o cancelamento <strong>do</strong> registro <strong>de</strong> companhia aberta <strong>de</strong>ve seguir osprocedimentos e <strong>de</strong>mais exigências estabelecidas pela legislação vigente e pelas normas editadaspela CVM, respeita<strong>do</strong>s os preceitos conti<strong>do</strong>s no Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>. Veja a seção“Descrição <strong>do</strong> Capital Social - Cancelamento <strong>do</strong> Registro <strong>de</strong> Companhia Aberta”.Saída <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>É permiti<strong>do</strong> à Companhia sair a qualquer tempo <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a saída seja aprovadaem Assembleia Geral, e comunicada à BM&FBOVESPA por escrito com antecedência <strong>de</strong> 30 dias.Esta saída não implica a perda da condição <strong>de</strong> Companhia aberta registrada na BM&FBOVESPA.Veja a seção “Descrição <strong>do</strong> Capital Social – Saída <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>” na página 238 <strong>de</strong>ste<strong>Prospecto</strong>.Política <strong>de</strong> Divulgação <strong>de</strong> Ato ou Fato RelevanteA Companhia possui ainda, conforme a Instrução CVM 358, uma Política <strong>de</strong> Divulgação <strong>de</strong> Atos ouFatos Relevantes, aprovada na reunião <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração realizada em 31 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong>2002, que consiste na divulgação <strong>de</strong> informações relevantes e na manutenção <strong>de</strong> sigilo acerca<strong>de</strong>stas informações que ainda não tenham si<strong>do</strong> divulgadas ao público.Informação relevante consiste em qualquer <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> acionista controla<strong>do</strong>r, <strong>de</strong>liberação <strong>de</strong>Assembleia Geral ou <strong>do</strong>s órgãos <strong>de</strong> administração da Companhia, ou qualquer outro ato ou fato <strong>de</strong>caráter político-administrativo, técnico, negocial ou econômico-financeiro ocorri<strong>do</strong> ou relaciona<strong>do</strong>aos negócios da Companhia, que possa influir <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> pon<strong>de</strong>rável (i) na cotação <strong>do</strong>s valoresmobiliários; (ii) na <strong>de</strong>cisão <strong>do</strong>s investi<strong>do</strong>res <strong>de</strong> comprar, ven<strong>de</strong>r ou manter os valores mobiliários;256


ou (iii) na <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> os investi<strong>do</strong>res exercerem quaisquer direitos inerentes à condição <strong>de</strong>titulares <strong>de</strong> valores mobiliários.É <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Diretor <strong>de</strong> Relações com Investi<strong>do</strong>res divulgar e comunicar à CVM e àsBolsas <strong>de</strong> Valores, qualquer ato ou fato relevante ocorri<strong>do</strong> ou relaciona<strong>do</strong> aos negócios daCompanhia que seja consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> informação relevante, bem como zelar pela ampla e imediatadisseminação da informação relevante nas bolsas <strong>de</strong> valores e ao público em geral (através <strong>de</strong>anúncio publica<strong>do</strong> no jornal, etc.).Nos termos da Instrução CVM 358, em circunstâncias excepcionais, po<strong>de</strong>mos submeter à CVM umpedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> tratamento confi<strong>de</strong>ncial com relação a um ato ou fato relevante, quan<strong>do</strong> nossosacionistas controla<strong>do</strong>res ou administra<strong>do</strong>res enten<strong>de</strong>rem que a divulgação colocaria em riscointeresse legítimo da nossa Companhia.Todas as pessoas vinculadas (os acionistas controla<strong>do</strong>res da Companhia, seus diretores, membros<strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração, <strong>do</strong> Conselho Fiscal e <strong>de</strong> quaisquer outros órgãos com funçõestécnicas ou consultivas cria<strong>do</strong>s por disposição estatutária, gerentes e funcionários da Companhiaque tenham acesso freqüente a informações relevantes e outros que a Companhia consi<strong>de</strong>renecessário ou conveniente) <strong>de</strong>verão assinar termo <strong>de</strong> a<strong>de</strong>são à Política <strong>de</strong> Divulgação <strong>de</strong> Ato ouFato Relevante, e guardar sigilo sobre as informações ainda não divulgadas, sob pena <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nizara Companhia e as <strong>de</strong>mais pessoas vinculadas <strong>do</strong>s prejuízos que venham a ocorrer.Cláusula Compromissória e ArbitragemPelo Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, e pelo Estatuto Social da Companhia, a Companhia, seusacionistas, administra<strong>do</strong>res e os membros <strong>do</strong> Conselho Fiscal, quan<strong>do</strong> instala<strong>do</strong>, obrigam-se aresolver, por meio <strong>de</strong> arbitragem, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entreeles, relacionada ou oriunda, em especial, da aplicação, valida<strong>de</strong>, eficácia, interpretação, violação eseus efeitos, das disposições contidas na Lei das S.A., no Estatuto Social da Companhia, nasnormas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo BACEN e pela CVM, bem como nas <strong>de</strong>maisnormas aplicáveis ao funcionamento <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> capitais em geral, além daquelas constantes <strong>do</strong>Regulamento <strong>de</strong> Listagem <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, <strong>do</strong> Contrato <strong>de</strong> Participação <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> e <strong>do</strong>Regulamento <strong>de</strong> Arbitragem da Câmara <strong>de</strong> Arbitragem <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong>.Informações PeriódicasDemonstrações <strong>de</strong> Fluxos <strong>de</strong> CaixaEstipula o Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> que as <strong>de</strong>monstrações contábeis da Companhia e as<strong>de</strong>monstrações consolidadas, a serem elaboradas ao término <strong>de</strong> cada trimestre e <strong>de</strong> cada exercíciosocial, <strong>de</strong>vem incluir, no mínimo, as alterações ocorridas no sal<strong>do</strong> <strong>de</strong> caixa e equivalentes <strong>de</strong> caixa,segregadas em fluxos das operações, <strong>do</strong>s financiamentos e <strong>do</strong>s investimentos. Veja a seção“Descrição <strong>do</strong> Capital Social – Divulgação <strong>de</strong> Informações Eventuais e Periódicas” na página 234<strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Demonstrações contábeis Elaboradas <strong>de</strong> Acor<strong>do</strong> com Padrões InternacionaisDispõe o Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> que, após o encerramento <strong>de</strong> cada exercício social, aCompanhia <strong>de</strong>verá elaborar: (i) <strong>de</strong>monstrações contábeis ou <strong>de</strong>monstrações consolidadas <strong>de</strong>257


acor<strong>do</strong> com os padrões internacionais U.S. GAAP ou IFRS, as quais <strong>de</strong>verão ser divulgadas naíntegra, no idioma inglês. Devem ainda ser acompanhadas <strong>do</strong> relatório <strong>de</strong> administração, <strong>de</strong> notasexplicativas, que informem inclusive o lucro líqui<strong>do</strong> e o patrimônio líqui<strong>do</strong> apura<strong>do</strong>s ao final <strong>do</strong>exercício social segun<strong>do</strong> os princípios contábeis brasileiros e a proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>stinação <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>,e <strong>do</strong> parecer <strong>do</strong>s auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes; ou (ii) divulgar, no idioma inglês, a íntegra das<strong>de</strong>monstrações contábeis, relatório da administração e notas explicativas que <strong>de</strong>monstra aconciliação <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> exercício e <strong>do</strong> patrimônio líqui<strong>do</strong> apura<strong>do</strong>s segun<strong>do</strong> os critérioscontábeis brasileiros e segun<strong>do</strong> os padrões internacionais U.S. GAAP ou IFRS, conforme o caso,evi<strong>de</strong>ncian<strong>do</strong> as principais diferenças entre os critérios contábeis, e <strong>do</strong> parecer <strong>do</strong>s auditoresin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes (registra<strong>do</strong>s na CVM e com experiência comprovada no exame <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstraçõescontábeis elaboradas <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com os padrões internacionais U.S. GAAP ou IFRS). Veja a seção“Descrição <strong>do</strong> Capital Social – Divulgação <strong>de</strong> Informações Eventuais e Periódicas” na página 234<strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Informações Trimestrais em Inglês ou elaborada <strong>de</strong> Acor<strong>do</strong> com os PadrõesInternacionaisConforme esta regra, a Companhia <strong>de</strong>verá apresentar a íntegra das Informações Trimestraistraduzida para o idioma inglês ou, então, apresentar <strong>de</strong>monstrações contábeis ou <strong>de</strong>monstraçõesconsolidadas <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com os padrões internacionais U.S. GAAP ou IFRS. Veja a seção “Descrição<strong>do</strong> Capital Social – Divulgação <strong>de</strong> Informações Eventuais e Periódicas” na página 234 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Esta apresentação <strong>de</strong> Informações <strong>de</strong>verá ser acompanhada <strong>de</strong> Parecer ou <strong>de</strong> Relatório <strong>de</strong> RevisãoEspecial <strong>do</strong>s Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes.Requisitos Adicionais para as Informações Trimestrais – ITRO Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> estipula algumas informações complementares que <strong>de</strong>verãoconter no ITR. São elas: (i) apresentar o balanço patrimonial consolida<strong>do</strong>, a Demonstração <strong>do</strong>Resulta<strong>do</strong> Consolida<strong>do</strong> e o Comentário <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho consolida<strong>do</strong>, se estiver obrigada aapresentar <strong>de</strong>monstrações consolidadas ao final <strong>do</strong> exercício social; (ii) informar a posição acionária<strong>de</strong> to<strong>do</strong> aquele que <strong>de</strong>tive mais <strong>de</strong> 5% <strong>do</strong> capital social da Companhia, direta ou indiretamente, atéo nível da pessoa física; (iii) informar <strong>de</strong> forma consolidada a quantida<strong>de</strong> e as características <strong>do</strong>svalores mobiliários <strong>de</strong> emissão da Companhia <strong>de</strong> que sejam titulares, direta ou indiretamente, osgrupos <strong>de</strong> acionista controla<strong>do</strong>r, administra<strong>do</strong>res e membros <strong>do</strong> Conselho Fiscal; (iv) informar aevolução da participação das pessoas mencionadas no item iii, em relação aos respectivos valoresmobiliários, nos <strong>do</strong>ze meses anteriores; (v) incluir em notas explicativas, a <strong>de</strong>monstração <strong>do</strong>s fluxos<strong>de</strong> caixa anteriormente menciona<strong>do</strong>s; (vi) informar a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ações em circulação e suaporcentagem em relação ao total <strong>de</strong> ações emitidas; e (vii) a existência e a vinculação à CláusulaCompromissória.Requisitos adicionais para as Informações Anuais - IANSão também requisitos <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> a inclusão <strong>do</strong>s itens (iii), (iv), e (vii) <strong>do</strong> tópico “RequisitosAdicionais para as Informações Trimestrais” nas Informações Anuais da Companhia no quadro“Outras Informações Consi<strong>de</strong>radas Importantes para um melhor entendimento da Companhia”.258


Veja a seção “Descrição <strong>do</strong> Capital Social – Divulgação <strong>de</strong> Informações Trimestrais” na página 235<strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Reunião Pública com AnalistasO Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> estipula que pelo menos uma vez ao ano, a Companhia <strong>de</strong>verealizar reunião pública com analistas e quaisquer outros interessa<strong>do</strong>s, para divulgar informaçõesquanto à sua respectiva situação econômico-financeira, projetos e perspectivas.Calendário AnualO Novo Merca<strong>do</strong> <strong>de</strong>termina que as companhias e os administra<strong>do</strong>res <strong>de</strong>vem enviar àBM&FBOVESPA e divulgar, até o fim <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> cada ano, um calendário anual, informan<strong>do</strong>sobre eventos corporativos programa<strong>do</strong>s, conten<strong>do</strong> informações sobre a Companhia, o evento, datae hora <strong>de</strong> sua realização, a publicação e o envio <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento trata<strong>do</strong> no evento à BM&FBOVESPA.Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> AcionistasA Companhia enviou à BM&FBOVESPA e à CVM, cópia <strong>do</strong>s Acor<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Acionistas arquiva<strong>do</strong>s em suase<strong>de</strong>. Veja a seção “Descrição <strong>do</strong> Capital Social – Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Acionistas” na página 201 <strong>de</strong>ste<strong>Prospecto</strong>. Além disso, segun<strong>do</strong> o Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, quan<strong>do</strong> da celebração <strong>de</strong> novosacor<strong>do</strong>s, a Companhia <strong>de</strong>verá enviar cópia ou notícia <strong>do</strong>s mesmos.Programas <strong>de</strong> Opções <strong>de</strong> Aquisição <strong>de</strong> AçõesAtualmente possuímos quatro planos <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> nossas Ações Ordinárias. Nos termos<strong>do</strong> Plano I, po<strong>de</strong>m ser outorgadas aos membros <strong>do</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administração e da nossaDiretoria, aos nossos emprega<strong>do</strong>s e presta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> serviços, bem como a presta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> serviços<strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s sob o nosso controle, opções <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> até 3% <strong>do</strong> total <strong>de</strong> ações <strong>do</strong> nossocapital social à data da aprovação <strong>do</strong> mesmo, excluídas as ações <strong>de</strong> nossa emissão que tenhamsi<strong>do</strong> objeto <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> opção celebra<strong>do</strong>s anteriormente à vigência <strong>do</strong> Plano I. Esse limite éaumenta<strong>do</strong> a cada três anos em mais 3% <strong>do</strong> total das ações <strong>do</strong> nosso capital social. Atualmente,no âmbito <strong>do</strong> Plano I, apenas três membros da nossa Administração <strong>de</strong>têm, opções <strong>de</strong> compra <strong>de</strong>ações que podiam e foram integralmente exercidas até 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2009, representan<strong>do</strong>, no caso<strong>de</strong> seu exercício integral, um total <strong>de</strong> 541.250 Ações Ordinárias, correspon<strong>de</strong>ntes a 0,15% <strong>do</strong> nossocapital social.No âmbito <strong>do</strong> Plano II, que teve vigência durante cinco anos, até ser substituí<strong>do</strong> pelo Plano III(“Plano III” ou “Cyrela em Ação”), as opções outorgadas mediante a aprovação <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong>Administração, po<strong>de</strong>rão ser exercidas por até cinco anos, a contar da data <strong>de</strong> sua outorga, pelopreço médio <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> da Ação Ordinária no mês anterior à data <strong>de</strong> outorga, ajusta<strong>do</strong> pelainflação medida pelo IGP-M. O número <strong>de</strong> opções por participante a serem outorgadas foi calcula<strong>do</strong><strong>de</strong> forma que, atingida a expectativa <strong>de</strong> valorização da nossa Companhia durante o prazo <strong>de</strong>carência, o ganho resultante <strong>do</strong> exercício das opções seja equivalente ao nível <strong>de</strong> premiação alvo,estabeleci<strong>do</strong> pelo Comitê <strong>de</strong> Remuneração e aprova<strong>do</strong> pelo Conselho <strong>de</strong> Administração.Atualmente, no âmbito <strong>do</strong> Plano II, 53 administra<strong>do</strong>res e emprega<strong>do</strong>s e presta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> serviço<strong>de</strong>têm opções <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações que po<strong>de</strong>rão ser exercidas em até oito anos conta<strong>do</strong>s a partir dadata <strong>de</strong> outorga <strong>de</strong>ste plano, representan<strong>do</strong>, no caso <strong>de</strong> seu exercício integral, um total <strong>de</strong> 255.100259


Ações Ordinárias, correspon<strong>de</strong>ntes a 0,07% <strong>do</strong> total das Ações Ordinárias representativas <strong>do</strong> nossocapital social em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, nenhuma das quais havia si<strong>do</strong> exercida até a data <strong>de</strong>ste<strong>Prospecto</strong>.O nosso terceiro plano <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> “Cyrela em Ação”, é <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>aos nossos administra<strong>do</strong>res, emprega<strong>do</strong>s ou pessoas naturais que prestem serviços à nossaCompanhia (“Plano III”). Nos termos <strong>do</strong> Plano III, administra<strong>do</strong> por um comitê forma<strong>do</strong> porexecutivos da nossa Companhia indica<strong>do</strong>s pela diretoria e aprova<strong>do</strong>s pelo nosso Diretor-Presi<strong>de</strong>nte(“Comitê”), são elegíveis to<strong>do</strong>s os administra<strong>do</strong>res e emprega<strong>do</strong>s que fazem jus ao recebimento <strong>de</strong>bônus anual e que não tenham como componente <strong>de</strong> sua remuneração comissões direta ouindiretamente ligadas à venda ou compra <strong>de</strong> ativos para a Companhia. Atualmente, no âmbito <strong>do</strong>Plano III, 122 administra<strong>do</strong>res e emprega<strong>do</strong>s <strong>de</strong>têm opções <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações, representan<strong>do</strong>,no caso <strong>de</strong> seu exercício integral, um total <strong>de</strong> 571.776 Ações Ordinárias e 0,16% <strong>do</strong> total das AçõesOrdinárias representativas <strong>do</strong> nosso capital social, em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, sen<strong>do</strong> que nenhumadas opções havia si<strong>do</strong> exercida até a data <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Nos termos <strong>do</strong> Plano IV <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> <strong>de</strong> “Plano Executivo”, e também administra<strong>do</strong> por um comitêforma<strong>do</strong> por executivos da nossa Companhia indica<strong>do</strong>s pela diretoria e aprova<strong>do</strong>s pelo nossoDiretor-Presi<strong>de</strong>nte (“Comitê”), são elegíveis os executivos que prestem serviços à nossaCompanhia, seleciona<strong>do</strong>s pelo Comitê a exclusivo critério. No âmbito <strong>do</strong> Plano IV, que terá vigência<strong>de</strong> oito anos, as opções po<strong>de</strong>rão ser exercidas por até cinco anos, a contar da data <strong>de</strong> sua outorga,<strong>de</strong>vem ser adquiridas pelos beneficiários pelo valor <strong>de</strong> R$0,01 por ação e em prazos pré-<strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s.As opções expiram quan<strong>do</strong> o titular da opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ter qualquerrelacionamento conosco ou com socieda<strong>de</strong> sob o nosso controle, conforme o caso, no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 5anos a contar da outorga da opção.Atualmente, no âmbito <strong>do</strong> Plano IV, 47 executivos <strong>de</strong>têm opções <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações,representan<strong>do</strong>, no caso <strong>de</strong> seu exercício integral, um total <strong>de</strong> 1.026.904 Ações Ordinárias e 0,28%<strong>do</strong> total das Ações Ordinárias representativas <strong>do</strong> nosso capital social, em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009,sen<strong>do</strong> que nenhuma das opções havia si<strong>do</strong> exercida até a data <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.No âmbito <strong>do</strong> Plano V, igualmente administra<strong>do</strong> por um comitê forma<strong>do</strong> por executivos da nossaCompanhia indica<strong>do</strong>s pela diretoria e aprova<strong>do</strong>s pelo nosso Diretor-Presi<strong>de</strong>nte (“Comitê”), sãoelegíveis ao mesmo to<strong>do</strong>s os administra<strong>do</strong>res e emprega<strong>do</strong>s que fazem jus ao recebimento <strong>de</strong>bônus anual e que não tenham como componente <strong>de</strong> sua remuneração comissões direta ouindiretamente ligadas à venda ou compra <strong>de</strong> ativos para a Companhia. Atualmente, no âmbito <strong>do</strong>Plano V, 291 administra<strong>do</strong>res e emprega<strong>do</strong>s <strong>de</strong>têm opções <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações, representan<strong>do</strong>, nocaso <strong>de</strong> seu exercício integral, um total <strong>de</strong> 1.285.128 Ações Ordinárias e 0,35% <strong>do</strong> total das AçõesOrdinárias representativas <strong>do</strong> nosso capital social, em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, sen<strong>do</strong> que nenhumadas opções havia si<strong>do</strong> exercida até a data <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Para uma <strong>de</strong>scrição mais <strong>de</strong>talhada <strong>do</strong>s nossos planos <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações, veja a seção“Administração - Planos <strong>de</strong> Opção <strong>de</strong> Compra <strong>de</strong> Ações”, na página 214 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Contratos com o mesmo grupoSegun<strong>do</strong> o Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, a Companhia <strong>de</strong>ve enviar à BM&FBOVESPA e divulgarinformações <strong>de</strong> to<strong>do</strong> qualquer contrato celebra<strong>do</strong> entre a Companhia e suas controladas ecoligadas, seus administra<strong>do</strong>res, seu acionista controla<strong>do</strong>r, e, ainda, entre a Companhia esocieda<strong>de</strong>s controladas e coligadas <strong>do</strong>s administra<strong>do</strong>res e <strong>do</strong> acionista controla<strong>do</strong>r, assim comocom outras socieda<strong>de</strong>s que com qualquer <strong>de</strong>ssas pessoas integre um mesmo grupo <strong>de</strong> fato ou260


direito, sempre que for atingi<strong>do</strong>, num único contrato ou em contratos sucessivos, com ou sem omesmo fim, em qualquer perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> um ano, valor igual ou superior a R$0,2 milhão, ou valor igualou superior a 1% sobre o patrimônio líqui<strong>do</strong> da Companhia, o que for maior.Essas informações divulgadas <strong>de</strong>verão discriminar o objeto <strong>do</strong> contrato, o prazo, o valor, ascondições <strong>de</strong> rescisão ou <strong>de</strong> término e a eventual influência <strong>do</strong> contrato sobre a administração ou acondução <strong>do</strong>s negócios da Companhia. Veja a seção “Operações com Partes Relacionadas” napágina 220 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Código das Melhores Práticas <strong>de</strong> Governança CorporativaAinda, segun<strong>do</strong> o Código das Melhores Práticas <strong>de</strong> Governança Corporativa <strong>do</strong> Instituto Brasileiro<strong>de</strong> Governança Corporativa (“IBGC”), a governança corporativa é norteada pelos seguintesprincípios, os quais respeitamos e a<strong>do</strong>tamos em todas as nossas relações:• transparência cultivada pela administração, geran<strong>do</strong> uma boa comunicação interna eexterna e maior confiança <strong>de</strong>ntro da nossa Companhia e nas nossas relações com terceiros;• eqüida<strong>de</strong> aplicada no tratamento <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os grupos minoritários, sejam <strong>do</strong> capital ou das<strong>de</strong>mais partes interessadas, como colabora<strong>do</strong>res, clientes, fornece<strong>do</strong>res ou cre<strong>do</strong>res;• prestação <strong>de</strong> contas da atuação <strong>do</strong>s agentes da governança corporativa a quem os elegeu,respon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> integralmente por to<strong>do</strong>s os atos que praticarem no exercício <strong>de</strong> seusmandatos; e• responsabilida<strong>de</strong> corporativa, contemplan<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s os relacionamentos sociais, econômicose ambientais com a comunida<strong>de</strong> em que a nossa Companhia atua.Dentre as práticas <strong>de</strong> governança corporativa recomendadas pelo IBGC no Código das MelhoresPráticas <strong>de</strong> Governança Corporativa, a<strong>do</strong>tamos:(i)(ii)(iii)(iv)(v)(vi)(vii)(viii)(ix)emissão exclusiva <strong>de</strong> ações ordinárias;política “uma ação igual a um voto”;contratação <strong>de</strong> empresa <strong>de</strong> auditoria in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte exclusivamente para analisar eemitir opinião sobre as nossas <strong>de</strong>monstrações contábeis, não sen<strong>do</strong> contratada paraprestar quaisquer outros serviços, asseguran<strong>do</strong> a total in<strong>de</strong>pendência;transparência na divulgação <strong>do</strong>s relatórios anuais da administração;convocações <strong>de</strong> assembleia e <strong>do</strong>cumentação pertinente disponíveis <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a data daprimeira convocação, com <strong>de</strong>talhamento das matérias da or<strong>de</strong>m <strong>do</strong> dia, e semprevisan<strong>do</strong> a realização <strong>de</strong> assembleias em horários e locais que permitam a presença <strong>do</strong>maior número possível <strong>de</strong> acionistas;vedação ao uso <strong>de</strong> informações privilegiadas e existência <strong>de</strong> política <strong>de</strong> divulgação <strong>de</strong>informações relevantes;previsão estatutária <strong>de</strong> arbitragem como forma <strong>de</strong> solução <strong>de</strong> eventuais conflitos entreacionistas, a nossa Companhia e os administra<strong>do</strong>res;dispersão <strong>de</strong> ações (free float), visan<strong>do</strong> à liqui<strong>de</strong>z <strong>do</strong>s títulos;existência <strong>de</strong> comitês internos forma<strong>do</strong>s, inclusive, por membros da nossaadministração (Comitê <strong>de</strong> Remuneração, Comitê Executivo, Comitê <strong>de</strong> Engenharia,Comitê <strong>de</strong> Incorporação, Marketing e Desenvolvimento <strong>de</strong> Produtos, Comitê Financeiro,Comitê <strong>de</strong> Crédito e Cobrança, Comitê <strong>de</strong> Vendas, Comitê <strong>de</strong> Desenvolvimento <strong>de</strong>Negócios); e composição <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração obrigatoriamente com, aomenos, 20% <strong>de</strong> membros in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes (ausente <strong>de</strong> vínculos com a nossa Companhiae com o nosso acionista controla<strong>do</strong>r).261


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3. ANEXOS• Estatuto Social Consolida<strong>do</strong>• Ata da Reunião <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração da Companhia que aprovou a realização daOferta• <strong>Minuta</strong> da Ata da Reunião <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração da Companhia que aprovará oaumento <strong>do</strong> capital da Companhia e fixará o preço por Ação• <strong>Minuta</strong> da Declaração da Companhia nos termos <strong>do</strong> artigo 56 da Instrução CVM 400• <strong>Minuta</strong> da Declaração <strong>do</strong> Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r, nos termos <strong>do</strong> artigo 56 da Instrução CVM 400• Informações Anuais relativas ao exercício social encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008(apenas as informações não constantes neste prospecto)264


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4. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS• Informações Financeiras Trimestrais (ITR) da Companhia em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009 e 30<strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008 e respectivo relatório <strong>de</strong> revisão especial <strong>do</strong>s auditoresin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes• Demonstrações contábeis Consolidadas da Companhia em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, 31<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, Demonstrações contábeis Consolidadas da Companhia em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 e respectivos pareceres <strong>do</strong>s auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes.2


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Anexo IVà Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 4 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009ESTATUTO SOCIAL DA CYRELA BRAZIL REALTY S.A. EMPREENDIMENTOS EPARTICIPAÇÕESCAPÍTULO IDA DENOMINAÇÃO SOCIAL, SEDE, FORO, DURAÇÃO E OBJETOART.1. CYRELA BRAZIL REALTY S.A. EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES(“Companhia”) é uma socieda<strong>de</strong> por ações que se regerá pelo presente Estatuto Social e pelasdisposições legais aplicáveis e, enquanto a Companhia estiver registrada no segmento especial <strong>de</strong>negociação <strong>de</strong> valores mobiliários da Bolsa <strong>de</strong> Valores <strong>de</strong> São Paulo – BOVESPA <strong>de</strong>signa<strong>do</strong> NovoMerca<strong>do</strong> (“Novo Merca<strong>do</strong>”), pelo Regulamento <strong>de</strong> Listagem <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>.ART. 2. A Companhia tem sua se<strong>de</strong> e foro na Capital <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, na RuaProfessor Manoelito <strong>de</strong> Ornellas, nº 303, 7º andar, conjunto 71, CEP 04719-917, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> manterfiliais, escritórios, representações e <strong>de</strong>pósitos em qualquer localida<strong>de</strong> <strong>do</strong> País ou exterior, por<strong>de</strong>liberação da Diretoria.ART. 3. A Companhia foi constituída por prazo in<strong>de</strong>termina<strong>do</strong> <strong>de</strong> duração, em 1 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 1993, ten<strong>do</strong> seus atos constitutivos si<strong>do</strong> arquiva<strong>do</strong>s na Junta Comercial <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo,em sessão <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1993.ART. 4. A Companhia tem por objeto social a incorporação, a compra e a venda <strong>de</strong> imóveisprontos ou a construir, resi<strong>de</strong>nciais e comerciais, terrenos e frações i<strong>de</strong>ais, a locação eadministração <strong>de</strong> bens imóveis, a construção <strong>de</strong> imóveis e a prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> consultoriaem assuntos relativos ao merca<strong>do</strong> imobiliário.ART. 5. A Companhia po<strong>de</strong>rá adquirir participação societária e o controle <strong>de</strong> outrassocieda<strong>de</strong>s e participar <strong>de</strong> associações com outras socieda<strong>de</strong>s, sen<strong>do</strong> autorizada a celebrar acor<strong>do</strong><strong>de</strong> acionistas, com vistas a aten<strong>de</strong>r ou complementar seu objeto social.CAPÍTULO IIDO CAPITAL SOCIAL E DAS AÇÕESART. 6. O capital social é <strong>de</strong> R$ 1.398.393.702,30 (um bilhão trezentos e noventa e oitomilhões trezentos e noventa e três mil setecentos e <strong>do</strong>is reais e trinta centavos), dividi<strong>do</strong> em368.551.911 (trezentos e sessenta e oito milhões quinhentas e cinqüenta e uma mil novecentas eonze) ações, todas ordinárias, nominativas e escriturais, sem valor nominal.ART. 7. Todas as ações da Companhia serão escriturais e, em nome <strong>de</strong> seus titulares, serãomantidas em conta <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito junto a instituição financeira autorizada pela Comissão <strong>de</strong> ValoresMobiliários.


Parágrafo Único. Está a Companhia autorizada a cobrar os custos relativos àtransferência <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> das ações diretamente <strong>do</strong> adquirente da ação transferida,observa<strong>do</strong>s os limites máximos fixa<strong>do</strong>s pela legislação pertinente.ART. 8. Está a Companhia autorizada a aumentar o capital social, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong><strong>de</strong>liberação da Assembléia Geral e <strong>de</strong> reforma estatutária, mediante emissão <strong>de</strong> ações ordinárias,<strong>de</strong> mo<strong>do</strong> que o capital seja dividi<strong>do</strong> em até 500.000.000 (quinhentos milhões) <strong>de</strong> ações ordinárias,competin<strong>do</strong> ao Conselho <strong>de</strong> Administração estabelecer o número <strong>de</strong> ações a serem emitidas, paradistribuição no País e/ou no exterior, sob a forma pública ou privada, o preço e <strong>de</strong>mais condiçõesda subscrição e integralização, bem como <strong>de</strong>liberar sobre o exercício <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> preferência,observadas as normas legais estatutárias.Parágrafo Primeiro. Dentro <strong>do</strong> limite <strong>do</strong> capital autoriza<strong>do</strong>, o Conselho <strong>de</strong>Administração po<strong>de</strong>rá, ainda, <strong>de</strong>liberar a emissão <strong>de</strong> bônus <strong>de</strong> subscrição para alienaçãoou atribuição como vantagem adicional aos subscritores <strong>do</strong> capital, observa<strong>do</strong>s osdispositivos legais e estatutários aplicáveis.Parágrafo Segun<strong>do</strong>.É veda<strong>do</strong> à Companhia emitir partes beneficiárias.ART. 9. O capital social será representa<strong>do</strong> exclusivamente por ações ordinárias e a cadaação ordinária correspon<strong>de</strong>rá o direito a um voto nas <strong>de</strong>liberações <strong>de</strong> acionistas.ART. 10. As ações em que se divi<strong>de</strong> o capital social subscrito e integraliza<strong>do</strong> po<strong>de</strong>rão seragrupadas ou <strong>de</strong>smembradas, por <strong>de</strong>liberação <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração.ART. 11. Em caso <strong>de</strong> aumento <strong>de</strong> capital por subscrição <strong>de</strong> novas ações, os acionistas terãodireito <strong>de</strong> preferência para subscrição na forma da Lei nº 6.404, <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1976 ealterações posteriores (“Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações”).Parágrafo Primeiro. O Conselho <strong>de</strong> Administração po<strong>de</strong>rá excluir ou reduzir odireito <strong>de</strong> preferência <strong>do</strong>s acionistas nos aumentos <strong>de</strong> capital mediante subscrição <strong>de</strong>ações, ou na subscrição <strong>de</strong> emissões <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures conversíveis em ações e <strong>de</strong> bônus <strong>de</strong>subscrição, <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> limite <strong>do</strong> capital autoriza<strong>do</strong>, e cuja colocação seja feita mediantevenda em bolsa <strong>de</strong> valores, subscrição pública ou permuta por ações, em oferta públicapara aquisição <strong>de</strong> controle, nos termos <strong>do</strong> Artigo 172, da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações.Parágrafo Segun<strong>do</strong>. No caso previsto no caput <strong>de</strong>ste Artigo, o prazo para oexercício <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> preferência será fixa<strong>do</strong>, pelo Conselho <strong>de</strong> Administração, em, nomínimo, 30 (trinta) dias, conta<strong>do</strong>s da data da publicação <strong>de</strong> anúncio no Diário Oficial e emoutro jornal <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> circulação.Parágrafo Terceiro. O Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>verá dispor sobre as sobras <strong>de</strong>ações não subscritas em aumento <strong>de</strong> capital, durante o prazo <strong>do</strong> exercício <strong>de</strong> preferência,<strong>de</strong>terminan<strong>do</strong>, antes da venda das mesmas em bolsa <strong>de</strong> valores, em beneficio daCompanhia, o rateio, na proporção <strong>do</strong>s valores subscritos, entre os acionistas que tiveremmanifesta<strong>do</strong>, no boletim ou lista <strong>de</strong> subscrição, interesse em subscrever as eventuaissobras.


ART. 12. A Companhia po<strong>de</strong>rá outorgar opção <strong>de</strong> compra ou subscrição <strong>de</strong> ações a seusadministra<strong>do</strong>res, emprega<strong>do</strong>s ou a pessoas naturais que prestem serviços à Companhia ou a outrasocieda<strong>de</strong> sob seu controle, conforme vier a ser <strong>de</strong>libera<strong>do</strong> pelo Conselho <strong>de</strong> Administração,observa<strong>do</strong> o plano aprova<strong>do</strong> pela Assembléia Geral, as disposições estatutárias e as normas legaisaplicáveis, não se aplican<strong>do</strong> o direito <strong>de</strong> preferência <strong>do</strong>s acionistas.ART. 13. A Companhia po<strong>de</strong>rá, por <strong>de</strong>liberação <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração, adquirir suaspróprias ações, para permanência em tesouraria e posterior cancelamento ou alienação,observadas as condições e requisitos expressos no Artigo 30 da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações edisposições regulamentares aplicáveis.CAPÍTULO IIIASSEMBLÉIA GERALART. 14. A Assembléia Geral reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por ano, <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong>s quatroprimeiros meses <strong>de</strong> cada ano e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais assimexigirem, quan<strong>do</strong> convocada nos termos da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações ou <strong>de</strong>ste Estatuto Social,sen<strong>do</strong> permitida a realização simultânea <strong>de</strong> Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias.Parágrafo Primeiro. As <strong>de</strong>liberações da Assembléia Geral serão tomadas pormaioria absoluta <strong>de</strong> votos presentes, ressalvadas as exceções previstas na Lei dasSocieda<strong>de</strong>s por Ações e observa<strong>do</strong> o disposto no Artigo 48, Parágrafo Primeiro <strong>de</strong>steEstatuto Social.Parágrafo Segun<strong>do</strong>. A Assembléia Geral só po<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>liberar sobre assuntos daor<strong>de</strong>m <strong>do</strong> dia, ressalvadas as exceções previstas na Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, osquais <strong>de</strong>verão constar <strong>do</strong> respectivo edital <strong>de</strong> convocação, que <strong>de</strong>verá ser publica<strong>do</strong> porno mínimo 3 (três) vezes, no respectivo órgão oficial <strong>de</strong> imprensa e em jornal <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>circulação, com no mínimo 15 (quinze) dias <strong>de</strong> antecedência, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> conter data, hora elocal da Assembléia Geral.Parágrafo Terceiro. Nas Assembléias Gerais, os acionistas <strong>de</strong>verão apresentar àCompanhia, com no mínimo 48 (quarenta e oito) horas <strong>de</strong> antecedência, além <strong>do</strong><strong>do</strong>cumento <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> e/ou atos societários pertinentes que comprovem arepresentação legal, conforme o caso: (i) comprovante expedi<strong>do</strong> pela instituiçãoescritura<strong>do</strong>ra, no máximo, 5 (cinco) dias antes da data da realização da Assembléia Geral;(ii) o instrumento <strong>de</strong> mandato com reconhecimento da firma <strong>do</strong> outorgante; e/ou (iii)relativamente aos acionistas participantes da custódia fungível <strong>de</strong> ações nominativas, oextrato conten<strong>do</strong> a respectiva participação acionária, emiti<strong>do</strong> pelo órgão competente.Parágrafo Quarto. As atas <strong>de</strong> Assembléia po<strong>de</strong>rão ser: (i) lavradas no livro <strong>de</strong>Atas das Assembléias Gerais na forma <strong>de</strong> sumário <strong>do</strong>s fatos ocorri<strong>do</strong>s, conten<strong>do</strong> aindicação resumida <strong>do</strong> senti<strong>do</strong> <strong>do</strong> voto <strong>do</strong>s acionistas presentes, <strong>do</strong>s votos em branco edas abstenções; e (ii) publicadas com omissão das assinaturas.


ART. 15. A Assembléia Geral funcionará <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a lei e os seus trabalhos serãodirigi<strong>do</strong>s por uma Mesa presidida pelo Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração e secretariada poracionista escolhi<strong>do</strong> pelo Presi<strong>de</strong>nte, entre os presentes.Parágrafo Único. Na ausência <strong>do</strong> Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração, ou<strong>de</strong> seu substituto, o Presi<strong>de</strong>nte e o Secretário da Mesa serão escolhi<strong>do</strong>s pelos acionistaspresentes.ART. 16.ART. 17.Cada ação ordinária dá direito a um voto nas <strong>de</strong>liberações da Assembléia Geral.Compete à Assembléia Geral, além das atribuições previstas em lei:(a) eleger e <strong>de</strong>stituir, a qualquer tempo, os membros <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração e<strong>do</strong> Conselho Fiscal, quan<strong>do</strong> instala<strong>do</strong>;(b) tomar, anualmente, as contas <strong>do</strong>s administra<strong>do</strong>res e <strong>de</strong>liberar sobre as<strong>de</strong>monstrações financeiras por eles apresentadas;(c) fixar os honorários globais <strong>do</strong>s membros <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração e daDiretoria, assim como a remuneração <strong>do</strong>s membros <strong>do</strong> Conselho Fiscal quan<strong>do</strong>instala<strong>do</strong>;(d)(e)(f)(g)(h)(i)(j)atribuir bonificações em ações;aprovar planos <strong>de</strong> outorga <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra ou subscrição <strong>de</strong> ações aos seusadministra<strong>do</strong>res, emprega<strong>do</strong>s ou a pessoas naturais que prestem serviços àCompanhia ou a outra socieda<strong>de</strong> sob seu controle;<strong>de</strong>liberar, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com proposta apresentada pela administração, sobre a<strong>de</strong>stinação <strong>do</strong> lucro <strong>do</strong> exercício e a distribuição <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s;<strong>de</strong>liberar sobre transformação, fusão, incorporação e cisão da Companhia, suadissolução e liquidação, eleger o liquidante, bem como o Conselho Fiscal que <strong>de</strong>veráfuncionar no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> liquidação;<strong>de</strong>liberar sobre a distribuição a título <strong>de</strong> participação nos lucros aos administra<strong>do</strong>rese emprega<strong>do</strong>s, nos termos <strong>do</strong> Artigo 42 <strong>de</strong>ste Estatuto Social;<strong>de</strong>liberar sobre a saída <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>; eescolher empresa especializada responsável pela preparação <strong>de</strong> lau<strong>do</strong> <strong>de</strong> avaliaçãodas ações da Companhia, em caso <strong>de</strong> cancelamento <strong>de</strong> registro <strong>de</strong> companhiaaberta ou saída <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, conforme previsto no Capítulo IX <strong>de</strong>ste EstatutoSocial, <strong>de</strong>ntre as empresas indicadas pelo Conselho <strong>de</strong> Administração.Parágrafo Único. O Presi<strong>de</strong>nte da Assembléia Geral <strong>de</strong>verá observar e fazercumprir as disposições <strong>do</strong>s eventuais acor<strong>do</strong>s <strong>de</strong> acionistas arquiva<strong>do</strong>s na se<strong>de</strong> daCompanhia, não permitin<strong>do</strong> que se computem os votos proferi<strong>do</strong>s em contrarieda<strong>de</strong> como conteú<strong>do</strong> <strong>de</strong> tais acor<strong>do</strong>s.CAPÍTULO IVDA ADMINISTRAÇÃOART. 18. A Companhia será administrada por um Conselho <strong>de</strong> Administração e por umaDiretoria, cujos membros sejam pessoas naturais, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> os membros <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong>Administração da Companhia ser acionistas e os Diretores resi<strong>de</strong>ntes no País, acionistas ou não.


ART. 19. Os Conselheiros serão eleitos pela Assembléia Geral Ordinária e os Diretores peloConselho <strong>de</strong> Administração, sen<strong>do</strong> que os mandatos serão <strong>de</strong> 1 (um) ano para o Conselho <strong>de</strong>Administração e <strong>de</strong> 3 (três) anos para a Diretoria, admitida, em ambos os casos, a reeleição.ART. 20. Os mandatos <strong>do</strong>s Conselheiros e Diretores esten<strong>de</strong>r-se-ão até a investidura <strong>do</strong>snovos administra<strong>do</strong>res eleitos.ART. 21. Os Conselheiros e Diretores serão investi<strong>do</strong>s nos respectivos cargos medianteassinatura <strong>de</strong> termo <strong>de</strong> posse no Livro <strong>de</strong> Atas <strong>de</strong> Reuniões <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração ou daDiretoria, conforme o caso, dispensada qualquer garantia <strong>de</strong> gestão, e pela prévia subscrição <strong>do</strong>Termo <strong>de</strong> Anuência <strong>do</strong>s Administra<strong>do</strong>res a que alu<strong>de</strong> o Regulamento <strong>de</strong> Listagem <strong>do</strong> NovoMerca<strong>do</strong>.ART. 22. Os Conselheiros e Diretores terão remuneração mensal, que será fixada anualmentepela Assembléia Geral <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> global ou individualiza<strong>do</strong>.CAPÍTULO VDO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOART. 23. O Conselho <strong>de</strong> Administração será composto por, no mínimo, 5 (cinco) e, nomáximo, 12 (<strong>do</strong>ze) membros, sen<strong>do</strong> um <strong>de</strong>signa<strong>do</strong> Presi<strong>de</strong>nte, um <strong>de</strong>signa<strong>do</strong> Vice-Presi<strong>de</strong>nte e os<strong>de</strong>mais <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong>s Conselheiros.Parágrafo Primeiro. Os membros <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração terão mandato <strong>de</strong>1 (um) ano, sen<strong>do</strong> permitida a reeleição.Parágrafo Segun<strong>do</strong>. No mínimo 20% (vinte por cento) <strong>do</strong>s membros <strong>do</strong> Conselho<strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>verão ser Conselheiros In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, conforme <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> noParágrafo Terceiro <strong>de</strong>ste Artigo. Quan<strong>do</strong> em <strong>de</strong>corrência da observância <strong>de</strong>sse percentual,resultar número fracionário <strong>de</strong> conselheiros, proce<strong>de</strong>r-se-á ao arre<strong>do</strong>ndamento para onúmero inteiro: (i) imediatamente superior, quan<strong>do</strong> a fração for igual ou superior a 0,5(cinco décimos); ou (ii) imediatamente inferior, quan<strong>do</strong> a fração for inferior a 0,5 (cincodécimos).Parágrafo Terceiro. Para fins <strong>de</strong>ste Estatuto, consi<strong>de</strong>ra-se “ConselheiroIn<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte” o membro <strong>do</strong> Conselho que: (i) não tiver qualquer vínculo com aCompanhia, exceto a participação no capital social; (ii) não for Controla<strong>do</strong>r (conforme<strong>de</strong>fini<strong>do</strong> no Artigo 43, Parágrafo Primeiro <strong>de</strong>ste Estatuto Social), cônjuge ou parente atésegun<strong>do</strong> grau daquele, não for ou não tiver si<strong>do</strong>, nos últimos 3 (três) anos, vincula<strong>do</strong> asocieda<strong>de</strong> ou entida<strong>de</strong> relacionada ao Controla<strong>do</strong>r (ressalvadas as pessoas vinculadas ainstituições públicas <strong>de</strong> ensino e/ou pesquisa); (iii) não tiver si<strong>do</strong>, nos últimos 3 (três)anos, emprega<strong>do</strong> ou diretor da Companhia, <strong>do</strong> Controla<strong>do</strong>r ou <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong> controladapela Companhia; (iv) não for fornece<strong>do</strong>r ou compra<strong>do</strong>r, direto ou indireto, <strong>de</strong> serviçose/ou produtos da Companhia, em magnitu<strong>de</strong> que implique perda <strong>de</strong> in<strong>de</strong>pendência; (v)não for funcionário ou administra<strong>do</strong>r <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong> ou entida<strong>de</strong> que esteja oferecen<strong>do</strong> ou<strong>de</strong>mandan<strong>do</strong> serviços e/ou produtos à Companhia; (vi) não for cônjuge ou parente atésegun<strong>do</strong> grau <strong>de</strong> algum administra<strong>do</strong>r da Companhia; (vii) não receber outra remuneraçãoda Companhia além da <strong>de</strong> conselheiro (proventos em dinheiro oriun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> participação no


capital estão excluí<strong>do</strong>s <strong>de</strong>sta restrição). É consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> também Conselheiro In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nteaquele eleito mediante faculda<strong>de</strong> prevista pelo Artigo 141, §§ 4º e 5º da Lei dasSocieda<strong>de</strong>s por Ações. A qualificação como Conselheiro In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>verá serexpressamente <strong>de</strong>clarada na ata da assembléia geral que o eleger.Parágrafo Quarto. Caso qualquer acionista <strong>de</strong>seje indicar um ou maisrepresentantes para compor o Conselho <strong>de</strong> Administração que não sejam membros emsua composição mais recente, tal acionista <strong>de</strong>verá notificar a Companhia por escrito com 5(cinco) dias <strong>de</strong> antecedência em relação à data da Assembléia Geral que elegerá osConselheiros, informan<strong>do</strong> o nome, a qualificação e o currículo profissional completo <strong>do</strong>scandidatos.ART. 24. Caberá à Assembléia Geral que <strong>de</strong>liberar sobre a eleição <strong>do</strong>s membros <strong>do</strong> Conselho<strong>de</strong> Administração, <strong>de</strong>ntre os eleitos, <strong>de</strong>signar o Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho, ao qual competirá escolhero Vice-Presi<strong>de</strong>nte.ART. 25. Nos casos <strong>de</strong> impedimento temporário ou vacância <strong>do</strong> cargo, o Presi<strong>de</strong>nte serásubstituí<strong>do</strong>, até a primeira Assembléia Geral, pelo Vice-Presi<strong>de</strong>nte ou, na sua falta, peloConselheiro que tenha <strong>de</strong>sempenha<strong>do</strong> o mandato <strong>de</strong> membro <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração pormais tempo.ART. 26. No caso <strong>de</strong> impedimento ou vacância no cargo <strong>de</strong> membro efetivo <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong>Administração, será convocada Assembléia Geral para eleição <strong>do</strong> substituto.ART. 27. Compete ao Conselho <strong>de</strong> Administração, além <strong>de</strong> suas atribuições legais e ascontidas neste Estatuto Social:a) estabelecer a orientação geral <strong>do</strong>s negócios da Companhia;b) aprovar o planejamento anual da Companhia, com a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> objetivos eprogramas, para cada área <strong>de</strong> atuação;c) eleger e <strong>de</strong>stituir os Diretores e fiscalizar a sua gestão;d) aprovar o Regimento Interno da Companhia, que disporá sobre a estruturaadministrativa e funcional;e) conce<strong>de</strong>r licença a seus membros e aos da Diretoria;f) <strong>de</strong>liberar sobre a emissão <strong>de</strong> ações da Companhia, <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong>s limites <strong>do</strong> capitalautoriza<strong>do</strong> previstos no Artigo 8 <strong>de</strong>ste Estatuto Social, fixan<strong>do</strong> as condições <strong>de</strong>emissão, inclusive preço e prazo <strong>de</strong> integralização;g) <strong>de</strong>liberar sobre a exclusão ou redução <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> preferência <strong>do</strong>s acionistas nosaumentos <strong>de</strong> capital mediante subscrição <strong>de</strong> ações, ou na subscrição das emissões<strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures conversíveis em ações ou <strong>de</strong> bônus <strong>de</strong> subscrição, nos termos <strong>do</strong>Artigo 11, Parágrafo Primeiro <strong>de</strong>ste Estatuto Social;h) <strong>de</strong>liberar sobre a emissão <strong>de</strong> bônus <strong>de</strong> subscrição, como previsto no Artigo 8º,Parágrafo Primeiro <strong>de</strong>ste Estatuto Social, inclusive com a exclusão ou redução <strong>do</strong>direito <strong>de</strong> preferência nos termos <strong>do</strong> Artigo 11, Parágrafo Primeiro <strong>de</strong>ste EstatutoSocial;i) <strong>de</strong>liberar sobre a aquisição <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> emissão da própria Companhia, paramanutenção em tesouraria e/ou posterior cancelamento ou alienação;


j) <strong>de</strong>liberar sobre grupamento ou <strong>de</strong>s<strong>do</strong>bramento <strong>de</strong> ações em que se divi<strong>de</strong> o capitalsocial subscrito e integraliza<strong>do</strong>;k) <strong>de</strong>liberar sobre a outorga <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra ou subscrição <strong>de</strong> ações aosadministra<strong>do</strong>res, emprega<strong>do</strong>s ou a pessoas naturais que prestem serviços àCompanhia ou a outra socieda<strong>de</strong> sob seu controle, nos termos <strong>do</strong> Artigo 12 <strong>de</strong>steEstatuto Social, não se aplican<strong>do</strong> o direito <strong>de</strong> preferência <strong>do</strong>s acionistas;l) convocar as Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias;m) manifestar-se sobre o Relatório <strong>de</strong> Administração e as contas da Diretoria;n) <strong>de</strong>liberar, ad referendum da Assembléia Geral, os divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s a serem pagos aosacionistas, inclusive os intermediários à conta <strong>de</strong> lucros acumula<strong>do</strong>s ou <strong>de</strong> reservas<strong>de</strong> lucros existentes, e as participações <strong>de</strong> que trata o Artigo 42 <strong>de</strong>ste EstatutoSocial;o) <strong>de</strong>liberar sobre os investimentos <strong>do</strong>s fun<strong>do</strong>s sociais, quan<strong>do</strong> requisita<strong>do</strong>;p) escolher e <strong>de</strong>stituir auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes;q) convocar os auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes para prestar os esclarecimentos que enten<strong>de</strong>rnecessários; er) <strong>de</strong>finir lista tríplice <strong>de</strong> empresas especializadas em avaliação econômica <strong>de</strong>empresas, para a preparação <strong>de</strong> lau<strong>do</strong> <strong>de</strong> avaliação das ações da Companhia, emcaso <strong>de</strong> cancelamento <strong>de</strong> registro <strong>de</strong> companhia aberta ou saída <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>.Art. 28.a seu cargo:Compete ao Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração, além das atribuições própriasa) coor<strong>de</strong>nar as ativida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is órgãos <strong>de</strong> administração da Companhia;b) convocar, em nome <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração, a Assembléia Geral e presidi-la;ec) convocar e presidir as reuniões <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração.ART. 29. Compete ao Vice-Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração, além das atribuiçõespróprias <strong>do</strong> seu cargo:a) substituir o Presi<strong>de</strong>nte, nos casos <strong>de</strong> impedimento, vaga ou ausência, conformedisposto neste Estatuto Social;b) acompanhar a gestão <strong>do</strong>s Diretores, examinar, a qualquer tempo, os livros e papéisda Companhia, solicitar esclarecimentos sobre negócios, contratos e quaisqueroutros atos, antes ou <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> celebra<strong>do</strong>s, para o fim <strong>de</strong> apresentar estas matériasà <strong>de</strong>liberação <strong>do</strong> Conselho.ART. 30. O Conselho <strong>de</strong> Administração reunir-se-á sempre que convoca<strong>do</strong> pelo Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong>Conselho <strong>de</strong> Administração ou pelo Vice-Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração.Parágrafo Primeiro. As reuniões <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração serão precedidas <strong>de</strong>convocação <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os seus componentes, pelo Presi<strong>de</strong>nte, com antecedência mínima <strong>de</strong>8 (oito) dias, através <strong>de</strong> correspondência com aviso <strong>de</strong> recebimento, e serão instaladascom, no mínimo, a meta<strong>de</strong> <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os seus membros em exercício, e as suas<strong>de</strong>liberações serão tomadas por maioria <strong>de</strong> votos <strong>do</strong>s presentes. In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente dasformalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> convocação previstas neste Artigo, serão consi<strong>de</strong>radas regularmenteconvocadas as reuniões a que comparecerem ou manifestarem-se to<strong>do</strong>s os membros <strong>do</strong>


Conselho <strong>de</strong> Administração, inclusive por meio <strong>de</strong> conferência telefônica, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que umaconfirmação por escrito <strong>do</strong> voto seja enviada à se<strong>de</strong> da Companhia na mesma data darealização da reunião.Parágrafo Segun<strong>do</strong>. As reuniões <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração po<strong>de</strong>rão serrealizadas por meio <strong>de</strong> conferência telefônica entre seus membros, sen<strong>do</strong> as mesmasconsi<strong>de</strong>radas válidas e, portanto, produzin<strong>do</strong> plenos efeitos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que suas atas sejamfirmadas por to<strong>do</strong>s os presentes.Parágrafo Terceiro. As reuniões serão presididas pelo Presi<strong>de</strong>nte ou por seusubstituto, caben<strong>do</strong>-lhe o voto <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempate.Parágrafo Quarto. Todas as <strong>de</strong>liberações <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administraçãoconstarão <strong>de</strong> atas lavradas no respectivo livro <strong>do</strong> Conselho e assinadas pelos conselheirospresentes.Parágrafo Quinto. O Conselho <strong>de</strong> Administração, para melhor <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong>suas funções, po<strong>de</strong>rá criar comitês ou grupos <strong>de</strong> trabalho com objetivos <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong>integra<strong>do</strong>s por pessoas por ele <strong>de</strong>signadas <strong>de</strong>ntre os membros da administração e/ououtras pessoas ligadas, direta ou indiretamente, à Companhia. Caberá ao Conselho <strong>de</strong>Administração a aprovação <strong>do</strong> regimento interno <strong>do</strong>s comitês ou grupos <strong>de</strong> trabalhoeventualmente cria<strong>do</strong>s.CAPÍTULO VIDIRETORIAART. 31. A Diretoria é composta por um mínimo <strong>de</strong> 6 (seis) e máximo <strong>de</strong> 10 (<strong>de</strong>z) membros,sen<strong>do</strong> um <strong>de</strong>signa<strong>do</strong> Diretor-Presi<strong>de</strong>nte, um Diretor Vice-Presi<strong>de</strong>nte, um Diretor <strong>de</strong> Relações comInvesti<strong>do</strong>res, e os <strong>de</strong>mais, Diretores sem <strong>de</strong>signação específica, com mandato <strong>de</strong> 3 (três) anos,admitida a reeleiçãoART. 32. Os Diretores, inclusive o Presi<strong>de</strong>nte, serão eleitos e <strong>de</strong>stituíveis, a qualquer tempo,pelo Conselho <strong>de</strong> Administração, ten<strong>do</strong> os membros substitutos mandato pelo tempo que restavaao membro substituí<strong>do</strong>.ART. 33. Compete à Diretoria, observadas as disposições legais e estatutárias pertinentes, as<strong>de</strong>liberações tomadas pela Assembléia Geral, a competência <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração e asdisposições <strong>do</strong> Regimento Interno da Companhia:a) a gestão da Companhia, com observância da orientação fixada pelo Conselho <strong>de</strong>Administração;b) dirigir e distribuir os serviços e tarefas da administração interna da Companhia;c) orientar e supervisionar a escrituração contábil da Companhia;d) elaborar o Relatório <strong>de</strong> Administração, contas e <strong>de</strong>monstrações financeiras daCompanhia, para apreciação pelo Conselho <strong>de</strong> Administração e posterior <strong>de</strong>liberaçãoda Assembléia Geral;e) <strong>de</strong>liberar sobre a criação ou extinção <strong>de</strong> filiais, agências, subsidiárias ou socieda<strong>de</strong>scontroladas, <strong>de</strong>pendências ou <strong>de</strong>partamentos da Companhia no País e no exterior;


f) <strong>de</strong>liberar sobre a aquisição, alienação, aumento ou redução <strong>de</strong> participações emsocieda<strong>de</strong>s controladas ou coligadas, no País e no exterior; eg) <strong>de</strong>liberar sobre aquisição <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> outras socieda<strong>de</strong>s, bem como autorizar asassociações e celebração <strong>de</strong> acor<strong>do</strong>s <strong>de</strong> acionistas.ART. 34.Ao Diretor-Presi<strong>de</strong>nte compete, além das atribuições próprias <strong>do</strong> seu cargo:a) exercer a supervisão geral das competências e atribuições da Diretoria;b) convocar e presidir as reuniões da Diretoria; ec) constituir, em conjunto com outro Diretor, procura<strong>do</strong>res, observadas as disposições<strong>do</strong> Parágrafo Único <strong>do</strong> Artigo 37 <strong>de</strong>ste Estatuto Social.ART. 35. Compete aos Diretores, além das atribuições próprias <strong>do</strong> cargo, administrar e geriros negócios sociais <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as atribuições que lhes forem especificamente fixadas peloConselho <strong>de</strong> Administração.Parágrafo Primeiro. Compete privativamente ao Diretor Vice-Presi<strong>de</strong>ntecomandar e gerir as operações da Socieda<strong>de</strong> no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro.Parágrafo Segun<strong>do</strong>. Compete privativamente ao Diretor <strong>de</strong> Relações comInvesti<strong>do</strong>res representar a Companhia perante a Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários,acionistas, investi<strong>do</strong>res, bolsas <strong>de</strong> valores, Banco Central <strong>do</strong> Brasil e <strong>de</strong>mais órgãosrelaciona<strong>do</strong>s às ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> capitais.ART. 36. As reuniões da Diretoria são precedidas <strong>de</strong> convocação <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os seuscomponentes pelo Diretor-Presi<strong>de</strong>nte e realizadas com a presença <strong>de</strong>, no mínimo, 2 (<strong>do</strong>is)Diretores, e as suas <strong>de</strong>liberações são tomadas pela maioria <strong>do</strong>s presentes, caben<strong>do</strong> ao Presi<strong>de</strong>nteo voto <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>.ART. 37. A representação da Companhia, em to<strong>do</strong>s os atos que envolvam obrigações ouresponsabilida<strong>de</strong>s, cabe:a) ao Diretor-Presi<strong>de</strong>nte, em conjunto com outro Diretor, inclusive na assinatura <strong>de</strong>cheques e/ou contratos <strong>de</strong> to<strong>do</strong> e qualquer valor;b) a <strong>do</strong>is Diretores em conjunto com um procura<strong>do</strong>r;c) a um Diretor em conjunto com <strong>do</strong>is procura<strong>do</strong>res;d) a três procura<strong>do</strong>res, em conjunto;e) a um procura<strong>do</strong>r, isoladamente, no caso <strong>de</strong> mandato judicial, inclusive para prestar<strong>de</strong>poimento pessoal;f) a um procura<strong>do</strong>r, isoladamente, observa<strong>do</strong> o disposto no Parágrafo Único <strong>de</strong>steArtigo; eg) a quatro procura<strong>do</strong>res em conjunto, em casos específicos expressamente<strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s em procuração.Parágrafo Único. Na outorga <strong>de</strong> mandatos <strong>de</strong> que tratam as letras "b" a "g"acima, a Companhia <strong>de</strong>ve ser representada, necessariamente, pelo Diretor-Presi<strong>de</strong>nte, emconjunto com qualquer Diretor, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ser especifica<strong>do</strong>s no instrumento os atos ou


operações que po<strong>de</strong>m ser pratica<strong>do</strong>s e o prazo <strong>de</strong> sua duração, que, no caso <strong>de</strong> mandatojudicial, po<strong>de</strong> ser in<strong>de</strong>termina<strong>do</strong>.CAPÍTULO VIICONSELHO FISCALART. 38. O Conselho Fiscal da Companhia funcionará <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> não permanente, com ospo<strong>de</strong>res e atribuições a ele conferi<strong>do</strong>s por lei, e somente será instala<strong>do</strong> mediante convocação <strong>do</strong>sacionistas.Parágrafo Primeiro. O Conselho Fiscal da Companhia, quan<strong>do</strong> instala<strong>do</strong>, serácomposto <strong>de</strong> 3 (três) membros efetivos e igual número <strong>de</strong> suplentes, com mandatounifica<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1 (um) ano, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser reeleitos.Parágrafo Segun<strong>do</strong>. A investidura nos cargos far-se-á por termo lavra<strong>do</strong> no Livro<strong>de</strong> Atas e Pareceres <strong>do</strong> Conselho Fiscal da Companhia, assina<strong>do</strong> pelo membro <strong>do</strong> ConselhoFiscal empossa<strong>do</strong>, e pela prévia subscrição <strong>do</strong> Termo <strong>de</strong> Anuência <strong>do</strong>s Membros <strong>do</strong>Conselho Fiscal a que alu<strong>de</strong> o Regulamento <strong>de</strong> Listagem <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>.Parágrafo Terceiro. Ocorren<strong>do</strong> a vacância <strong>do</strong> cargo <strong>de</strong> membro <strong>do</strong> Conselho Fiscal,o respectivo suplente ocupará seu lugar. Não haven<strong>do</strong> suplente, a Assembléia Geral seráconvocada para proce<strong>de</strong>r à eleição <strong>de</strong> membro para o cargo vago.CAPÍTULO VIIIEXERCÍCIO SOCIAL, DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E DIVIDENDOSART. 39. O exercício social tem a duração <strong>de</strong> um ano, começan<strong>do</strong> em 1º <strong>de</strong> janeiro eterminan<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> cada ano.Parágrafo Único. Ao fim <strong>de</strong> cada exercício social, a Diretoria fará elaborar as<strong>de</strong>monstrações financeiras da Companhia, com observância <strong>do</strong>s preceitos legaispertinentes e <strong>do</strong> Regulamento <strong>de</strong> Listagem <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>.ART. 40. Juntamente com as <strong>de</strong>monstrações financeiras <strong>do</strong> exercício, o Conselho <strong>de</strong>Administração apresentará à Assembléia Geral Ordinária proposta sobre a <strong>de</strong>stinação <strong>do</strong> lucrolíqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> exercício, calcula<strong>do</strong> após a <strong>de</strong>dução das participações referidas no Artigo 190 da Lei dasSocieda<strong>de</strong>s por Ações, ajusta<strong>do</strong> para fins <strong>do</strong> cálculo <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s nos termos <strong>do</strong> Artigo 202 damesma lei, observada a seguinte or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> <strong>de</strong>dução:(a) 5% (cinco por cento) será aplica<strong>do</strong> antes <strong>de</strong> qualquer outra <strong>de</strong>stinação, naconstituição da reserva legal, que não exce<strong>de</strong>rá 20% (vinte por cento) <strong>do</strong> capital social.No exercício em que o sal<strong>do</strong> da reserva legal acresci<strong>do</strong> <strong>do</strong> montante das reservas <strong>de</strong>capital, <strong>de</strong> que trata o Parágrafo 1º <strong>do</strong> Artigo 182 da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações,exce<strong>de</strong>r 30% (trinta por cento) <strong>do</strong> capital social, não será obrigatória a <strong>de</strong>stinação <strong>de</strong>parte <strong>do</strong> lucro líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> exercício para a reserva legal;


(b) uma parcela, por proposta <strong>do</strong>s órgãos da administração, po<strong>de</strong>rá ser <strong>de</strong>stinada àformação <strong>de</strong> reserva para contingências e reversão das mesmas reservas formadas emexercícios anteriores, nos termos <strong>do</strong> Artigo 195 da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações;(c) uma parcela será <strong>de</strong>stinada ao pagamento <strong>do</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> anual mínimo obrigatórioaos acionistas, observa<strong>do</strong> o disposto no Artigo 41 <strong>de</strong>ste Estatuto Social;(d) no exercício em que o montante <strong>do</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> obrigatório, calcula<strong>do</strong> nos termos <strong>do</strong>Artigo 41 <strong>de</strong>ste Estatuto Social, ultrapassar a parcela realizada <strong>do</strong> lucro <strong>do</strong> exercício, aAssembléia Geral po<strong>de</strong>rá, por proposta <strong>do</strong>s órgãos <strong>de</strong> administração, <strong>de</strong>stinar o excesso àconstituição <strong>de</strong> reserva <strong>de</strong> lucros a realizar, observa<strong>do</strong> o disposto no Artigo 197 da Lei dasSocieda<strong>de</strong>s por Ações;(e) uma parcela, por proposta <strong>do</strong>s órgãos da administração, po<strong>de</strong>rá ser retida com baseem orçamento <strong>de</strong> capital previamente aprova<strong>do</strong>, nos termos <strong>do</strong> Artigo 196 da Lei dasSocieda<strong>de</strong>s por Ações;(f) a Companhia manterá a reserva <strong>de</strong> lucros estatutária <strong>de</strong>nominada “Reserva <strong>de</strong>Expansão”, que terá por fim assegurar recursos para financiar aplicações adicionais <strong>de</strong>capital fixo e circulante e expansão das ativida<strong>de</strong>s sociais da Companhia e <strong>de</strong> suasempresas controladas e coligadas, a qual será formada com até 100% (cem por cento) <strong>do</strong>lucro líqui<strong>do</strong> que remanescer após as <strong>de</strong>duções legais e estatutárias e cujo sal<strong>do</strong>, soma<strong>do</strong>aos sal<strong>do</strong>s das <strong>de</strong>mais reservas <strong>de</strong> lucros, excetuadas a reserva <strong>de</strong> lucros a realizar e areserva para contingências, não po<strong>de</strong>rá ultrapassar 100% (cem por cento) <strong>do</strong> capitalsocial subscrito da Companhia; e(g) o sal<strong>do</strong> terá a <strong>de</strong>stinação que lhe for dada pela Assembléia Geral, observadas asprescrições legais, sen<strong>do</strong> que qualquer retenção <strong>de</strong> lucros <strong>do</strong> exercício pela Companhia<strong>de</strong>verá ser obrigatoriamente acompanhada <strong>de</strong> proposta <strong>de</strong> orçamento <strong>de</strong> capitalpreviamente aprova<strong>do</strong> pelo Conselho <strong>de</strong> Administração. Caso o sal<strong>do</strong> das reservas <strong>de</strong>lucros ultrapasse o capital social, a Assembléia Geral <strong>de</strong>liberará sobre a aplicação <strong>do</strong>excesso na integralização ou no aumento <strong>do</strong> capital social ou, ainda, na distribuição <strong>de</strong>divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s aos acionistas.ART. 41. Aos acionistas é assegura<strong>do</strong> o direito ao recebimento <strong>de</strong> um divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> obrigatórioanual não inferior a 25% (vinte e cinco por cento) <strong>do</strong> lucro líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> exercício, diminuí<strong>do</strong> ouacresci<strong>do</strong> <strong>do</strong>s seguintes valores: (i) importância <strong>de</strong>stinada à constituição <strong>de</strong> reserva legal; (ii)importância <strong>de</strong>stinada à formação <strong>de</strong> reserva para contingências e reversão das mesmas reservasformadas em exercícios anteriores; e (iii) importância <strong>de</strong>corrente da reversão da reserva <strong>de</strong> lucrosa realizar formada em exercícios anteriores, nos termos <strong>do</strong> Artigo 202, inciso II da Lei dasSocieda<strong>de</strong>s por Ações.Parágrafo Primeiro. O Conselho <strong>de</strong> Administração po<strong>de</strong>rá pagar ou creditar aosacionistas juros sobre o capital próprio, na forma da legislação vigente, os quais po<strong>de</strong>rãoser imputa<strong>do</strong>s ao valor <strong>do</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> estatutário, integran<strong>do</strong> tal valor ao montante <strong>do</strong>sdivi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s distribuí<strong>do</strong>s pela Companhia para to<strong>do</strong>s os efeitos legais.


Parágrafo Segun<strong>do</strong>. A Companhia po<strong>de</strong>rá levantar balanços semestrais ou emperío<strong>do</strong>s menores, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> <strong>de</strong>clarar e distribuir, por <strong>de</strong>liberação <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong>Administração ad referendum da Assembléia Geral, divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s ou juros sobre o capitalpróprio à conta <strong>do</strong> lucro apura<strong>do</strong> nesses balanços, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que o total <strong>do</strong>s divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s pagosem cada semestre <strong>do</strong> exercício social não exceda o montante das reservas <strong>de</strong> capital <strong>de</strong>que trata o Parágrafo 1º <strong>do</strong> Artigo 182 da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações.ART. 42. Nos termos <strong>do</strong> Artigo 190 da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, a Assembléia GeralOrdinária que aprovar as contas <strong>do</strong> exercício social po<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>terminar a distribuição <strong>de</strong> até 10%(<strong>de</strong>z por cento) <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> exercício social, após os ajustes <strong>do</strong> Artigo 189 da Lei dasSocieda<strong>de</strong>s por Ações, aos administra<strong>do</strong>res e emprega<strong>do</strong>s da Companhia, a título <strong>de</strong> participaçãonos lucros.Parágrafo Primeiro. A atribuição e participação nos lucros aos administra<strong>do</strong>res eemprega<strong>do</strong>s, somente po<strong>de</strong>rá ocorrer nos exercícios sociais em que for assegura<strong>do</strong> aosacionistas o pagamento <strong>do</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> mínimo obrigatório previsto no Artigo 41 <strong>de</strong>steEstatuto Social.Parágrafo Segun<strong>do</strong>. Compete ao Conselho <strong>de</strong> Administração fixar os critérios <strong>de</strong>atribuição <strong>de</strong> participação nos lucros aos administra<strong>do</strong>res e emprega<strong>do</strong>s.CAPÍTULO IXDA ALIENAÇÃO DO CONTROLE ACIONÁRIO, DO CANCELAMENTO DO REGISTRO DECOMPANHIA ABERTA E DA SAÍDA DO NOVO MERCADOART. 43. A alienação <strong>do</strong> Controle (conforme <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> no Parágrafo Primeiro <strong>de</strong>ste Artigo) daCompanhia, direta ou indiretamente, tanto por meio <strong>de</strong> uma única operação como por meio <strong>de</strong>operações sucessivas, <strong>de</strong>verá ser contratada sob condição, suspensiva ou resolutiva, <strong>de</strong> que oadquirente <strong>do</strong> Controle se obrigue a efetivar oferta pública <strong>de</strong> aquisição das ações <strong>do</strong>s <strong>de</strong>maisacionistas da Companhia, observan<strong>do</strong> as condições e os prazos previstos na legislação vigente e noRegulamento <strong>de</strong> Listagem <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, <strong>de</strong> forma a lhes assegurar tratamento igualitárioàquele da<strong>do</strong> ao alienante <strong>do</strong> Controle.Parágrafo Primeiro. Para fins <strong>de</strong>ste Estatuto Social, os termos abaixo inicia<strong>do</strong>s emletras maiúsculas terão os seguintes significa<strong>do</strong>s:“Acionista Adquirente” significa qualquer pessoa, incluin<strong>do</strong>, sem limitação, qualquerpessoa natural ou jurídica, fun<strong>do</strong> <strong>de</strong> investimento, con<strong>do</strong>mínio, carteira <strong>de</strong> títulos,universalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> direitos, ou outra forma <strong>de</strong> organização, resi<strong>de</strong>nte, com <strong>do</strong>micílio oucom se<strong>de</strong> no Brasil ou no exterior, ou Grupo <strong>de</strong> Acionistas.“Controle” (bem como seus termos correlatos, “Po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Controle”, “Controla<strong>do</strong>r”, “sobControle comum” ou “Controlada”) significa o po<strong>de</strong>r efetivamente utiliza<strong>do</strong> para dirigir asativida<strong>de</strong>s sociais e orientar o funcionamento <strong>do</strong>s órgãos da Companhia, <strong>de</strong> forma diretaou indireta, <strong>de</strong> fato ou <strong>de</strong> direito. Há presunção relativa <strong>de</strong> titularida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Controle emrelação à pessoa ou ao grupo <strong>de</strong> pessoas vincula<strong>do</strong> por acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> acionistas ou sobcontrole comum (“grupo <strong>de</strong> controle”) que seja titular <strong>de</strong> ações que lhe tenhamassegura<strong>do</strong> a maioria absoluta <strong>do</strong>s votos <strong>do</strong>s acionistas presentes nas três últimas


assembléias gerais da Companhia, ainda que não seja titular das ações que lheassegurem a maioria absoluta <strong>do</strong> capital votante.“Controle Difuso” significa o Po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Controle exerci<strong>do</strong> por acionista <strong>de</strong>tentor <strong>de</strong>menos <strong>de</strong> 50% (cinqüenta por cento) <strong>do</strong> capital social. Significa, ainda, o Po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>Controle quan<strong>do</strong> exerci<strong>do</strong> por conjunto <strong>de</strong> acionistas <strong>de</strong>tentores <strong>de</strong> percentual superior a50% <strong>do</strong> capital social, em que cada acionista <strong>de</strong>tenha individualmente menos <strong>de</strong> 50% <strong>do</strong>capital social e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que estes acionistas não sejam signatários <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> votos, nãoestejam sob controle comum e nem atuem representan<strong>do</strong> um interesse comum.“Grupo <strong>de</strong> Acionistas” significa o grupo <strong>de</strong> duas ou mais pessoas que sejam (a)vinculadas por contratos ou acor<strong>do</strong>s <strong>de</strong> qualquer natureza, inclusive acor<strong>do</strong>s <strong>de</strong>acionistas, orais ou escritos, seja diretamente ou por meio <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s Controladas,Controla<strong>do</strong>ras ou sob Controle comum; ou (b) entre os quais haja relação <strong>de</strong> Controle,seja direta ou indiretamente; ou (c) que estejam sob Controle comum; ou (d) que atuemrepresentan<strong>do</strong> um interesse comum. Incluem-se <strong>de</strong>ntre os exemplos <strong>de</strong> pessoasrepresentan<strong>do</strong> um interesse comum (i) uma pessoa que <strong>de</strong>tenha, direta ou indiretamente,uma participação societária igual ou superior a 15% (quinze por cento) <strong>do</strong> capital socialda outra pessoa; e (ii) duas pessoas que tenham um terceiro investi<strong>do</strong>r em comum que<strong>de</strong>tenha, direta ou indiretamente, uma participação societária igual ou superior a 15%(quinze por cento) <strong>do</strong> capital social das duas pessoas. Quaisquer joint ventures, fun<strong>do</strong>s ouclubes <strong>de</strong> investimento, fundações, associações, trusts, con<strong>do</strong>mínios, cooperativas,carteiras <strong>de</strong> títulos, universalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> direitos, ou quaisquer outras formas <strong>de</strong>organização ou empreendimento, constituí<strong>do</strong>s no Brasil ou no exterior, serãoconsi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s parte <strong>de</strong> um mesmo Grupo <strong>de</strong> Acionistas sempre que duas ou mais entretais entida<strong>de</strong>s: (a) forem administradas ou geridas pela mesma pessoa jurídica ou porpartes relacionadas a uma mesma pessoa jurídica; ou (b) tenham em comum a maioria<strong>de</strong> seus administra<strong>do</strong>res.Parágrafo Segun<strong>do</strong>. O(s) acionista(s) Controla<strong>do</strong>r(es) alienante(s) ou o Grupo <strong>de</strong>Acionistas Controla<strong>do</strong>r alienante não po<strong>de</strong>rá(ão) transferir a proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> suas ações,nem a Companhia po<strong>de</strong>rá registrar qualquer transferência <strong>de</strong> ações para o adquirente <strong>do</strong>Po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Controle ou para aquele(s) que vier(em) a <strong>de</strong>ter o Po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Controle, enquantoeste(s) não subscrever(em) o Termo <strong>de</strong> Anuência <strong>do</strong>s Controla<strong>do</strong>res a que alu<strong>de</strong> oRegulamento <strong>de</strong> Listagem <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>.Parágrafo Terceiro. Nenhum Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Acionistas que disponha sobre o exercício<strong>do</strong> Po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Controle po<strong>de</strong>rá ser registra<strong>do</strong> na se<strong>de</strong> da Companhia sem que os seussignatários tenham subscrito o Termo <strong>de</strong> Anuência referi<strong>do</strong> no Parágrafo Segun<strong>do</strong> <strong>de</strong>steArtigo.ART. 44.A oferta pública referida no Artigo anterior também <strong>de</strong>verá ser efetivada:I. nos casos em que houver cessão onerosa <strong>de</strong> direitos <strong>de</strong> subscrição <strong>de</strong> ações e <strong>de</strong> outrostítulos ou direitos relativos a valores mobiliários conversíveis em ações, que venha aresultar na alienação <strong>do</strong> Controle da Companhia; e


II.em caso <strong>de</strong> alienação <strong>do</strong> controle <strong>do</strong> acionista controla<strong>do</strong>r da Companhia sen<strong>do</strong> que, nessecaso, o Controla<strong>do</strong>r alienante ficará obriga<strong>do</strong> a <strong>de</strong>clarar à BOVESPA o valor atribuí<strong>do</strong> àCompanhia nessa alienação e anexar <strong>do</strong>cumentação que o comprove.ART. 45. Aquele que já <strong>de</strong>tiver ações da Companhia e venha a adquirir o Po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Controle,em razão <strong>de</strong> contrato particular <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações celebra<strong>do</strong> com o(s) Acionista(s)Controla<strong>do</strong>r(es), envolven<strong>do</strong> qualquer quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ações, estará obriga<strong>do</strong> a:I. efetivar a oferta pública referida no Artigo 43 <strong>de</strong>ste Estatuto Social;II.III.ressarcir os acionistas <strong>do</strong>s quais tenha compra<strong>do</strong> ações em bolsa <strong>de</strong> valores nos 6 (seis)meses anteriores à data da alienação <strong>de</strong> Controle da Companhia, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> pagar a estes aeventual diferença entre o preço pago ao Acionista Controla<strong>do</strong>r alienante e o valor pago embolsa <strong>de</strong> valores por ações da Companhia nesse mesmo perío<strong>do</strong>, <strong>de</strong>vidamente atualiza<strong>do</strong>pela variação positiva <strong>do</strong> Índice <strong>de</strong> Preços ao Consumi<strong>do</strong>r Amplo – IPCA (“IPCA”), até omomento <strong>do</strong> pagamento; etomar medidas cabíveis para recompor o percentual mínimo <strong>de</strong> 25% (vinte e cinco porcento) <strong>do</strong> total das ações da Companhia em circulação, <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong>s 6 (seis) mesessubseqüentes à aquisição <strong>do</strong> Controle.ART. 46. Na Oferta Pública <strong>de</strong> Aquisição a ser efetivada pelo(s) acionista(s) Controla<strong>do</strong>r(es),Grupo <strong>de</strong> Acionistas Controla<strong>do</strong>r ou pela Companhia para o cancelamento <strong>do</strong> registro <strong>de</strong>companhia aberta da Companhia, o preço mínimo a ser oferta<strong>do</strong> <strong>de</strong>verá correspon<strong>de</strong>r ao valoreconômico apura<strong>do</strong> em lau<strong>do</strong> <strong>de</strong> avaliação, na forma <strong>do</strong> Artigo 48 <strong>de</strong>ste Estatuto Social.ART. 47. Caso os acionistas reuni<strong>do</strong>s em Assembléia Geral Extraordinária <strong>de</strong>liberem a saída daCompanhia <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, o(s) acionista(s) Controla<strong>do</strong>r(es) ou Grupo <strong>de</strong> Acionistas Controla<strong>do</strong>rda Companhia <strong>de</strong>verá(ão) efetivar oferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> ações, seja porque a saídaocorreu para negociação das ações fora <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, ou seja por reorganização societária naqual as ações da companhia resultante <strong>de</strong> tal reorganização não sejam admitidas para negociaçãono Novo Merca<strong>do</strong>, observadas a legislação aplicável e as regras constantes <strong>do</strong> Regulamento <strong>de</strong>Listagem <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>. O preço mínimo a ser oferta<strong>do</strong> <strong>de</strong>verá correspon<strong>de</strong>r ao valoreconômico apura<strong>do</strong> em lau<strong>do</strong> <strong>de</strong> avaliação, na forma <strong>do</strong> Artigo 48 <strong>de</strong>ste Estatuto Social. A notíciada efetivação da oferta pública <strong>de</strong>verá ser comunicada à BOVESPA e divulgada ao merca<strong>do</strong>imediatamente após a realização da Assembléia Geral da Companhia que houver aprova<strong>do</strong> referidasaída ou reorganização, conforme o caso.ART. 48. O lau<strong>do</strong> <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> que tratam os Artigos 46 e 47 <strong>de</strong>ste Estatuto Social <strong>de</strong>veráser elabora<strong>do</strong> por empresa especializada, com experiência comprovada e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte quanto aopo<strong>de</strong>r <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão da Companhia, <strong>de</strong> seus Administra<strong>do</strong>res e Controla<strong>do</strong>res, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> o lau<strong>do</strong>também satisfazer os requisitos <strong>do</strong> Parágrafo 1º <strong>do</strong> Artigo 8º da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações econter a responsabilida<strong>de</strong> prevista no Parágrafo 6º <strong>do</strong> mesmo Artigo 8º.Parágrafo Primeiro. A escolha da empresa especializada responsável pela<strong>de</strong>terminação <strong>do</strong> valor econômico da Companhia, <strong>de</strong> que tratam os Artigos 46 e 47 <strong>de</strong>steEstatuto Social, é <strong>de</strong> competência da Assembléia Geral, a partir da apresentação, peloConselho <strong>de</strong> Administração, <strong>de</strong> lista tríplice, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> a respectiva <strong>de</strong>liberação ser tomada


por maioria <strong>de</strong> votos <strong>do</strong>s acionistas titulares das ações em circulação presentes naAssembléia Geral que <strong>de</strong>liberar sobre o assunto, não se computan<strong>do</strong> os votos em branco. AAssembléia prevista neste Parágrafo Primeiro, se instalada em primeira convocação, <strong>de</strong>verácontar com a presença <strong>de</strong> acionistas que representem, no mínimo, 20% (vinte por cento)<strong>do</strong> total das ações em circulação, ou, se instalada em segunda convocação, po<strong>de</strong>rá contarcom a presença <strong>de</strong> qualquer número <strong>de</strong> acionistas titulares das ações em circulação.Parágrafo Segun<strong>do</strong>. Os custos <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> lau<strong>do</strong> <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong>verão sersuporta<strong>do</strong>s integralmente pelos responsáveis pela efetivação da oferta pública <strong>de</strong> aquisiçãodas ações, conforme o caso.ART. 49.Na hipótese <strong>de</strong> haver o Controle Difuso:I. sempre que for aprova<strong>do</strong>, em Assembléia Geral, o cancelamento <strong>de</strong> registro <strong>de</strong> companhiaaberta, a oferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> ações <strong>de</strong>verá ser efetivada pela própria Companhia, sen<strong>do</strong>que, neste caso, a Companhia somente po<strong>de</strong>rá adquirir as ações <strong>de</strong> titularida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s acionistas quetenham vota<strong>do</strong> a favor <strong>do</strong> cancelamento <strong>de</strong> registro na <strong>de</strong>liberação em Assembléia Geral após teradquiri<strong>do</strong> as ações <strong>do</strong>s <strong>de</strong>mais acionistas que não tenham vota<strong>do</strong> a favor da referida <strong>de</strong>liberação eque tenham aceita<strong>do</strong> a referida oferta pública;II. sempre que for aprovada, em Assembléia Geral, a saída da Companhia <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>,seja por registro para negociação das ações fora <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, seja por reorganizaçãosocietária conforme previsto no Artigo 47 <strong>de</strong>ste Estatuto Social, a oferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong>ações <strong>de</strong>verá ser efetivada pelos acionistas que tenham vota<strong>do</strong> a favor da respectiva <strong>de</strong>liberaçãoem Assembléia GeralART. 50. Na hipótese <strong>de</strong> haver o Controle Difuso e a saída da Companhia <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>ocorrer em razão <strong>do</strong> <strong>de</strong>scumprimento <strong>de</strong> obrigações constantes <strong>do</strong> Regulamento <strong>de</strong> Listagem <strong>do</strong>Novo Merca<strong>do</strong>:I. caso o <strong>de</strong>scumprimento <strong>de</strong>corra <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação em Assembléia Geral, a oferta pública <strong>de</strong>aquisição <strong>de</strong> ações <strong>de</strong>verá ser efetivada pelos acionistas que tenham vota<strong>do</strong> a favor da <strong>de</strong>liberaçãoque implique o <strong>de</strong>scumprimento; eII. caso o <strong>de</strong>scumprimento <strong>de</strong>corra <strong>de</strong> ato ou fato da administração, a Companhia <strong>de</strong>veráefetivar oferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> ações para cancelamento <strong>de</strong> registro <strong>de</strong> companhia abertadirigida a to<strong>do</strong>s os acionistas da Companhia. Caso seja <strong>de</strong>liberada, em assembléia geral, amanutenção <strong>do</strong> registro <strong>de</strong> companhia aberta da Companhia, a oferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong>ações <strong>de</strong>verá ser efetivada pelos acionistas que tenham vota<strong>do</strong> a favor <strong>de</strong>ssa <strong>de</strong>liberação.ART. 51. É facultada a formulação <strong>de</strong> uma única oferta pública, visan<strong>do</strong> a mais <strong>de</strong> uma dasfinalida<strong>de</strong>s previstas neste Capítulo IX, no Regulamento <strong>de</strong> Listagem <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> ou naregulamentação emitida pela CVM, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que seja possível compatibilizar os procedimentos <strong>de</strong>todas as modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> oferta pública e não haja prejuízo para os <strong>de</strong>stinatários da oferta e sejaobtida a autorização da CVM quan<strong>do</strong> exigida pela legislação aplicável.ART. 52. A Companhia ou os acionistas responsáveis pela efetivação da oferta pública previstaneste Capítulo IX, no Regulamento <strong>de</strong> Listagem <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> ou na regulamentação emitida


pela CVM po<strong>de</strong>rão assegurar sua efetivação por intermédio <strong>de</strong> qualquer acionista, terceiro e,conforme o caso, pela Companhia. A Companhia ou o acionista, conforme o caso, não se eximemda obrigação <strong>de</strong> realizar a oferta pública até que a mesma seja concluída com observância dasregras aplicáveis.ART. 53. Não obstante os Artigos 51 e 52 <strong>de</strong>ste Estatuto Social, as disposições <strong>do</strong>Regulamento <strong>de</strong> Listagem <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> prevalecerão nas hipóteses <strong>de</strong> prejuízo <strong>do</strong>s direitos<strong>do</strong>s <strong>de</strong>stinatários das ofertas mencionadas nos referi<strong>do</strong>s Artigos.CAPÍTULO XDO JUÍZO ARBITRALART. 54. A Companhia, seus acionistas, administra<strong>do</strong>res e os membros <strong>do</strong> Conselho Fiscal daCompanhia, obrigam-se a resolver, por meio <strong>de</strong> arbitragem, toda e qualquer disputa oucontrovérsia que possa surgir entre eles, relacionada ou oriunda, em especial, da aplicação,valida<strong>de</strong>, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas neste EstatutoSocial, nos eventuais acor<strong>do</strong>s <strong>de</strong> acionistas arquiva<strong>do</strong>s na se<strong>de</strong> da Companhia, na Lei dasSocieda<strong>de</strong>s por Ações, nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central<strong>do</strong> Brasil e pela CVM, bem como nas <strong>de</strong>mais normas aplicáveis ao funcionamento <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong>capitais em geral, ou <strong>de</strong>las <strong>de</strong>correntes, além daquelas constantes <strong>do</strong> Regulamento <strong>de</strong> Listagem <strong>do</strong>Novo Merca<strong>do</strong>, <strong>do</strong> Contrato <strong>de</strong> Participação <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> e <strong>do</strong> Regulamento <strong>de</strong> Arbitragem daCâmara <strong>de</strong> Arbitragem <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong>, em conformida<strong>de</strong> com o Regulamento da Câmara <strong>de</strong>Arbitragem <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> instituída pela BOVESPA.CAPÍTULO XIDISSOLUÇÃOART. 55. A Companhia será dissolvida nos casos previstos em lei e, quan<strong>do</strong> a dissolução for<strong>de</strong> pleno direito, caberá ao Conselho <strong>de</strong> Administração nomear o liquidante, observan<strong>do</strong>-se, quantoao Conselho Fiscal, o disposto no Artigo 38 <strong>de</strong>ste Estatuto Social.CAPÍTULO XIIDISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIASART. 56. A Companhia observará os acor<strong>do</strong>s <strong>de</strong> acionistas que venham a ser arquiva<strong>do</strong>s emsua se<strong>de</strong>, sen<strong>do</strong> expressamente veda<strong>do</strong> aos integrantes da mesa diretora da Assembléia Geral ou<strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração acatar <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> voto <strong>de</strong> qualquer acionista, signatário <strong>de</strong>acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> acionistas <strong>de</strong>vidamente arquiva<strong>do</strong> na se<strong>de</strong> social, que for proferida em <strong>de</strong>sacor<strong>do</strong> com oque tiver si<strong>do</strong> ajusta<strong>do</strong> no referi<strong>do</strong> acor<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> também expressamente veda<strong>do</strong> à Companhiaaceitar e proce<strong>de</strong>r à transferência <strong>de</strong> ações e/ou à oneração e/ou à cessão <strong>de</strong> direito <strong>de</strong>preferência à subscrição <strong>de</strong> ações e/ou <strong>de</strong> outros valores mobiliários que não respeitar aquilo queestiver previsto e regula<strong>do</strong> em acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> acionistas.ART. 57. É veda<strong>do</strong> à Companhia conce<strong>de</strong>r financiamento ou garantias <strong>de</strong> qualquer espécie aterceiros, sob qualquer modalida<strong>de</strong>, para negócios estranhos aos interesses sociais.ART. 58. As publicações or<strong>de</strong>nadas pela Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações serão realizadas noDiário Oficial <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo e no Jornal Folha <strong>de</strong> São Paulo.


CYRELA BRAZIL REALTY S.A. EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES (“COMPANHIA”)CNPJ/MF nº 73.178.600/0001-18 e NIRE 35.300.137.728COMPANHIA ABERTA DE CAPITAL AUTORIZADOAta da Reunião <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> AdministraçãoDATA, HORA E LOCAL: 17 <strong>de</strong> setembro, <strong>de</strong> 2009, às [19:00] horas, na se<strong>de</strong> da Companhia, na RuaProfessor Manoelito <strong>de</strong> Ornellas, nº 303, 7º andar, conjunto 71, na Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong>São Paulo.CONVOCAÇÃO: Convocação dispensada por estarem presentes to<strong>do</strong>s os membros <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong>Administração.PRESENÇAS: Presentes os membros <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração da Companhia, a saber: [●].Presente, também, o Sr. Luis Largman, Diretor Financeiro e <strong>de</strong> Relações com Investi<strong>do</strong>res, a convite<strong>do</strong> Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho, a fim <strong>de</strong> prestar os esclarecimentos que se fizerem necessários.MESA: [•] - Presi<strong>de</strong>nte e [•] - Secretário.ORDEM DO DIA: <strong>de</strong>liberar sobre: (i) a aprovação <strong>do</strong> aumento <strong>do</strong> capital social da Companhiamediante emissão <strong>de</strong> ações ordinárias, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal, <strong>de</strong>emissão da Companhia (“Ações”), mediante distribuição pública, com a exclusão <strong>do</strong> direito <strong>de</strong>preferência <strong>do</strong>s atuais acionistas da Companhia na subscrição, nos termos <strong>do</strong> artigo 172, inciso I daLei nº 6.404, <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1976, e alterações posteriores (“Lei das Socieda<strong>de</strong>s porAções”), e a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ações emitidas, <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> limite <strong>de</strong> capital autoriza<strong>do</strong> previsto noEstatuto Social da Companhia; (ii) a fixação <strong>do</strong> preço <strong>de</strong> emissão das Ações e a justificativa <strong>do</strong>critério <strong>de</strong> fixação <strong>do</strong> preço; (iii) a aprovação da concessão <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> ações suplementares; (iv)a forma <strong>de</strong> integralização e colocação das Ações; (v) a aprovação <strong>do</strong> <strong>Prospecto</strong> Definitivo e <strong>do</strong>Offering Circula relativos à distribuição pública referida no item (i) acima; e (vi) a autorização paraa Diretoria praticar to<strong>do</strong>s e quaisquer atos necessários, bem como assinar os contratos relaciona<strong>do</strong>sà consecução <strong>do</strong> aumento <strong>de</strong> capital mediante distribuição pública referi<strong>do</strong> no item (i) acima.DELIBERAÇÕES: após <strong>de</strong>tida análise das matérias da pauta, foram tomadas, por unanimida<strong>de</strong>s, asseguintes <strong>de</strong>liberações: (i) aprovou-se o aumento <strong>do</strong> capital social da Companhia, que passará <strong>de</strong>R$ [•] ([•] reais) para R$ [•] ([•]), um aumento, portanto, no montante <strong>de</strong> R$ [•] ([•] reais),mediante a emissão para subscrição pública <strong>de</strong> [•] ([•]) Ações, com exclusão <strong>do</strong> direito <strong>de</strong>preferência <strong>do</strong>s atuais acionistas da Companhia na sua subscrição, em conformida<strong>de</strong> com odisposto no artigo 172, inciso I da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, e nos termos <strong>do</strong> parágrafo 1º <strong>do</strong>artigo 11º <strong>do</strong> Estatuto Social da Companhia, sen<strong>do</strong> que as Ações objeto <strong>do</strong> aumento <strong>de</strong> capitalserão objeto <strong>de</strong> distribuição pública no Brasil, a ser coor<strong>de</strong>nada pelo BANCO DEINVESTIMENTOS CREDIT SUISSE (BRASIL) S.A. (“Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r” ou “Credit Suisse”),BANCO BRADESCO BBI S.A. (“Bra<strong>de</strong>sco BBI”), GOLDMAN SACHS DO BRASIL BANCOMÚLTIPLO S.A. (“Goldman Sachs”), BANCO ITAÚ BBA S.A. (“Itaú BBA”) e o BANCOSANTANDER (BRASIL) S.A. (“Santan<strong>de</strong>r” e, em conjunto com o Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r, com oBra<strong>de</strong>sco BBI, com o Goldman Sachs e com o Itaú BBA, “Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res”), em conformida<strong>de</strong> com odisposto na Instrução CVM nº 400, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 (“Instrução CVM 400”), emmerca<strong>do</strong> <strong>de</strong> balcão não organiza<strong>do</strong>, incluin<strong>do</strong> esforço <strong>de</strong> colocação <strong>de</strong> Ações no exterior a seremrealiza<strong>do</strong>s pelo Credit Suisse Securities (USA) LLC, Bra<strong>de</strong>sco BBI, agin<strong>do</strong> por meio <strong>de</strong> sua afiliadaBra<strong>de</strong>sco Securities Inc. (“Bra<strong>de</strong>sco Securities”), e Goldman, Sachs & Co., Itaú Securities, Inc. eSantan<strong>de</strong>r Investment Securities Inc. (“Agentes <strong>de</strong> Colocação”), a serem adquiridas por investi<strong>do</strong>resinstitucionais estrangeiros, qualifica<strong>do</strong>s no termo da Resolução nº 2.689, <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2000,e alterações posteriores, <strong>do</strong> Conselho Monetário Nacional, com base nas isenções <strong>de</strong> registroprevistas no Securities Act (“Oferta”); (ii) fixou-se o preço <strong>de</strong> emissão das Ações em R$[•] ([•]) porAção. O preço <strong>de</strong> emissão das Ações foi fixa<strong>do</strong> após (a) a efetivação <strong>do</strong>s pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> reserva pelos


investi<strong>do</strong>res não institucionais no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva (conforme <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> abaixo) e (b) a conclusão<strong>do</strong> Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding (conforme <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> abaixo) realiza<strong>do</strong> pelo Banco <strong>de</strong>Investimentos Credit Suisse (Brasil) S.A. (“Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r”), em consonância com o disposto noartigo 170, da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, ten<strong>do</strong> como parâmetro (i) a efetivação <strong>do</strong>s Pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong>Reserva no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva e no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva para Pessoas Vinculadas (conforme abaixo<strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s); e (ii) a conclusão <strong>do</strong> procedimento <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> intenções <strong>de</strong> investimento junto aInvesti<strong>do</strong>res Institucionais, a ser realiza<strong>do</strong> no Brasil, pelos Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res, em conformida<strong>de</strong> com osartigos 23, parágrafo 1º e 44 da Instrução CVM 400 (“Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding”), o qualreflete o valor pelo qual os investi<strong>do</strong>res apresentam suas intenções <strong>de</strong> compra das Ações nocontexto da oferta pública primária, sen<strong>do</strong>, portanto, o critério mais apropria<strong>do</strong> para <strong>de</strong>terminar opreço justo das Ações a serem emitidas pela Companhia; (iii) aprovou-se a concessão, aoCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r, <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> um lote suplementar equivalente a até 15% (quinzepor cento) das Ações emitidas nos termos <strong>do</strong> item (ii) acima, nos termos <strong>do</strong> artigo 24 da InstruçãoCVM 400 (“Ações Suplementares”), exclusivamente para aten<strong>de</strong>r a um eventual excesso <strong>de</strong><strong>de</strong>manda que venha a ser constata<strong>do</strong> no <strong>de</strong>correr da Oferta, conforme opção para distribuição aconcedida pela Companhia ao Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r; (iv) aprovou-se a forma <strong>de</strong> integralização dasAções, que <strong>de</strong>verá ser feita à vista, no ato da subscrição, em moeda corrente <strong>do</strong> País e a forma <strong>de</strong>colocação das Ações, que <strong>de</strong>verá ser feita em merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> balcão não-organiza<strong>do</strong>, sob oprocedimento <strong>de</strong>scrito no Aviso ao Merca<strong>do</strong> publica<strong>do</strong> em [•], nos termos <strong>do</strong> disposto no artigo 33,§3º da Instrução CVM 400, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> concedi<strong>do</strong> aos investi<strong>do</strong>res não institucionais prazo para arealização <strong>do</strong>s pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> reserva <strong>de</strong> subscrição das Ações, nas condições <strong>de</strong>scritas no referi<strong>do</strong>Aviso ao Merca<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> que as Ações <strong>de</strong> emissão da Companhia que não tiverem si<strong>do</strong> objeto <strong>de</strong>pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> reserva <strong>de</strong> subscrição durante o Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reserva serão <strong>de</strong>stinadas à colocaçãopública a investi<strong>do</strong>res institucionais, pelas instituições financeiras coor<strong>de</strong>nadas pelo Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>rLí<strong>de</strong>r; (v) aprovou-se o <strong>Prospecto</strong> Definitivo e o Offering Circular a serem utiliza<strong>do</strong>s na Oferta; e(vi) autorizou-se a Diretoria da Companhia a praticar to<strong>do</strong> e qualquer ato necessário à consecuçãoda Oferta, bem como a assinatura <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s e quaisquer contratos e <strong>do</strong>cumentos necessários à suarealização, incluin<strong>do</strong>, mas não se limitan<strong>do</strong> ao Instrumento Particular <strong>de</strong> Contrato <strong>de</strong> DistribuiçãoPública Primária e Secundária <strong>de</strong> Ações <strong>de</strong> Emissão da Cyrela Brazil Realty S.A. Empreendimentos eParticipações, o Instrumento Particular <strong>de</strong> Prestação <strong>de</strong> Serviços <strong>de</strong> Estabilização <strong>de</strong> Preços <strong>de</strong>Ações <strong>de</strong> Emissão da Cyrela Brazil Realty S.A. Empreendimentos e Participações, o Contrato <strong>de</strong>Prestação <strong>de</strong> Serviços da BM&FBOVESPA e o Placement Facilitation Agreement.ENCERRAMENTO: Nada mais haven<strong>do</strong> a tratar, foi encerrada a reunião, da qual foi lavrada a presenteata que, lida e achada conforme, foi assinada pelos presentes. São Paulo, [•] <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2009. [•],Presi<strong>de</strong>nte, [•], Secretário [●].PRESIDENTESECRETÁRIOCONSELHEIROS:[●][●][●][●][●][●]SP - 097757-00080 - 350757v1


MINUTADECLARAÇÃOPARA FINS DO ARTIGO 56 DA INSTRUÇÃO CVM Nº 400/03CYRELA BRAZIL REALTY S.A. EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES, socieda<strong>de</strong>anônima constituída <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as leis da República Fe<strong>de</strong>rativa <strong>do</strong> Brasil, com se<strong>de</strong> na RuaProfessor Manoelito <strong>de</strong> Ornellas, n.º 303, 7º andar, conjunto 71, CEP 04719-917, na Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong>São Paulo, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, inscrita no CNPJ/MF sob o n.º 73.178.600/0001-18(“Companhia”), representada por seus diretores estatutários, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> emissora <strong>de</strong> açõesordinárias, todas nominativas, escriturais, sem valor nominal, com direito <strong>de</strong> voto, livres e<strong>de</strong>sembaraçadas <strong>de</strong> quaisquer ônus ou gravames (“Ações Ordinárias”), objeto <strong>de</strong> oferta quecompreen<strong>de</strong> a distribuição pública primária <strong>de</strong> Ações Ordinárias no Brasil, a ser realizada emmerca<strong>do</strong> <strong>de</strong> balcão não-organiza<strong>do</strong>, em conformida<strong>de</strong> com a Instrução da Comissão <strong>de</strong> ValoresMobiliários (“CVM”) n. o 400, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 (“Instrução CVM 400”), coor<strong>de</strong>nada porBanco <strong>de</strong> Investimentos Credit Suisse (Brasil) S.A. (“Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r”), Banco Bra<strong>de</strong>sco BBIS.A. (“Bra<strong>de</strong>sco BBI”), Goldman Sachs <strong>do</strong> Brasil Banco Múltiplo S.A. (“Goldman Sachs”), BancoItaú BBA S.A. (“Itaú BBA”) e Banco Santan<strong>de</strong>r (Brasil) S.A. (“Santan<strong>de</strong>r” e, em conjunto comBra<strong>de</strong>sco BBI, o Goldman Sachs, o Itaú BBA, o Santan<strong>de</strong>r e o Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r,“Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res”), com a participação <strong>de</strong>terminadas instituições financeiras a serem contratadaspelos Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res, incluin<strong>do</strong> esforços <strong>de</strong> colocação das Ações Ordinárias no exterior,exclusivamente junto a investi<strong>do</strong>res institucionais qualifica<strong>do</strong>s, resi<strong>de</strong>ntes e <strong>do</strong>micilia<strong>do</strong>s nosEsta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América, <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s em conformida<strong>de</strong> com a Regra 144A <strong>do</strong> Securities Act <strong>de</strong>1993, <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América, conforme altera<strong>do</strong> (“Regra 144A e Securities Act”,respectivamente), nos termos <strong>de</strong> isenções <strong>de</strong> registro previstas no Securities Act, e junto ainvesti<strong>do</strong>res institucionais e não institucionais, fora <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América e <strong>do</strong> Brasil,nos termos <strong>do</strong> Regulamento S <strong>do</strong> Securities Act (“ Regulamento S”), que invistam no Brasil emconformida<strong>de</strong> com os mecanismos <strong>de</strong> investimento previstos na Resolução nº 2.689, <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong>janeiro <strong>de</strong> 2000, e alterações posteriores, <strong>do</strong> Conselho Monetário Nacional, e na Instrução nº 325da CVM, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2000, e alterações posteriores (“Oferta”),Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que:(a) consultores legais foram constituí<strong>do</strong>s pela Companhia e pelos Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res para auxiliá-losna implementação da Oferta;


MINUTA(b) para tanto, foi efetuada due diligence na Companhia, iniciada em setembro <strong>de</strong> 2009 e queprosseguirá até a data <strong>de</strong> divulgação <strong>do</strong> <strong>Prospecto</strong> Definitivo;(c) foram disponibiliza<strong>do</strong>s pela Companhia os <strong>do</strong>cumentos que esta consi<strong>de</strong>rou materialmenterelevantes para a Oferta;(d) além <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos acima menciona<strong>do</strong>s, foram solicita<strong>do</strong>s à Companhia <strong>do</strong>cumentos einformações adicionais relativas à Companhia; e(e) conforme informa<strong>do</strong> pela Companhia, foram disponibiliza<strong>do</strong>s pela Companhia, para análise<strong>do</strong>s Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res e seus consultores legais, to<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>cumentos, bem como foram prestadastodas as informações consi<strong>de</strong>radas relevantes sobre os negócios da Companhia, para permitir aosinvesti<strong>do</strong>res a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão fundamentada sobre a Oferta, a CompanhiaDECLARA, nos termos <strong>do</strong> art. 56 da Instrução CVM 400, que:(i)(ii)(iii)(iv)é responsável pela veracida<strong>de</strong>, consistência, qualida<strong>de</strong> e suficiência das informaçõesprestadas por ocasião <strong>do</strong> registro e fornecidas ao merca<strong>do</strong> durante a Oferta;o <strong>Prospecto</strong> <strong>Preliminar</strong> da Oferta foi, e o <strong>Prospecto</strong> Definitivo da Oferta será, elabora<strong>do</strong> <strong>de</strong>acor<strong>do</strong> com as normas pertinentes, incluin<strong>do</strong>, mas não se limitan<strong>do</strong> à Instrução CVM 400;o <strong>Prospecto</strong> <strong>Preliminar</strong> da Oferta contém, e o <strong>Prospecto</strong> Definitivo da Oferta conterá, asinformações relevantes necessárias ao conhecimento pelos investi<strong>do</strong>res da Oferta, dasAções Ordinárias, da Companhia, suas ativida<strong>de</strong>s, situação econômico-financeira, os riscosinerentes à sua ativida<strong>de</strong> e quaisquer outras informações relevantes; eas informações prestadas e a serem prestadas no <strong>Prospecto</strong> <strong>Preliminar</strong> e no <strong>Prospecto</strong>Definitivo, bem como as informações prestadas por ocasião <strong>do</strong> pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> registro daOferta e fornecidas ao merca<strong>do</strong> durante to<strong>do</strong> o prazo <strong>de</strong> distribuição, inclusive aquelaseventuais e periódicas constantes <strong>do</strong> registro <strong>de</strong> companhia aberta da Companhia, são eserão verda<strong>de</strong>iras, consistentes, corretas e suficientes, permitin<strong>do</strong> aos investi<strong>do</strong>res umatomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão fundamentada a respeito da Oferta.São Paulo, [•] <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2009.CYRELA BRAZIL REALTY S.A. EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES_______________________________Nome:Cargo:________________________________Nome:Cargo:SP - 097757-00119 - 2203588v1


<strong>Minuta</strong>18.09.09DECLARAÇÃOBANCO DE INVESTIMENTOS CREDIT SUISSE (BRASIL) S.A., com se<strong>de</strong> na Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> SãoPaulo, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, na Av. Briga<strong>de</strong>iro Faria Lima, n 3064, 12º, 13º e 14º andares –parte, inscrito no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica sob o n 33.987.793/0001-33, nesteato representa<strong>do</strong> nos termos <strong>de</strong> seu estatuto social, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> instituição lí<strong>de</strong>r(“Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r”) da oferta pública primária <strong>de</strong> ações ordinárias (“Ações Ordinárias”)<strong>de</strong> emissão da Cyrela Brazil Realty S.A. Empreendimentos e Participações (“Companhia”),cujo pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> registro está sob análise <strong>de</strong>sta D. Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários(“Oferta”), vem, pela presente, nos termos <strong>do</strong> artigo 56, parágrafo 5º, da Instrução CVM n400, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, conforme alterada (“Instrução CVM 400”), e da InstruçãoCVM nº 471, <strong>de</strong> 08 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2008, <strong>de</strong>clarar o quanto segue:CONSIDERANDO que:(i)(ii)(iii)(iv)(v)(vi)o Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r constituiu consultores legais para auxiliá-lo na implementaçãoda Oferta;para realização da Oferta, está sen<strong>do</strong> efetuada auditoria jurídica na Companhia e emsuas controladas, iniciada em [●] <strong>de</strong> 2009 (“Auditoria”), sen<strong>do</strong> que a Auditoriaprosseguirá até a divulgação <strong>do</strong> <strong>Prospecto</strong> Definitivo <strong>de</strong> Oferta Pública Primária <strong>de</strong>Ações Ordinárias <strong>de</strong> emissão da Companhia (“<strong>Prospecto</strong> Definitivo”);por solicitação <strong>do</strong> Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r, os auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes da Companhiaparticiparam da revisão <strong>do</strong> <strong>Prospecto</strong> <strong>Preliminar</strong> <strong>de</strong> Oferta Pública Primária <strong>de</strong>Ações Ordinárias <strong>de</strong> emissão da Companhia (“<strong>Prospecto</strong> <strong>Preliminar</strong>”), participarãoda revisão <strong>do</strong> <strong>Prospecto</strong> Definitivo, e emitirão para o Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r uma carta<strong>de</strong> conforto substancialmente nos termos <strong>do</strong> Pronunciamento IBRACON NPA nº 12a Companhia disponibilizou os <strong>do</strong>cumentos que consi<strong>de</strong>rou relevantes para aOferta;além <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos a que se refere o item (iv) acima, foram solicita<strong>do</strong>s peloCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r <strong>do</strong>cumentos e informações adicionais relativos à Companhia;conforme informações prestadas pela Companhia, a Companhia disponibilizou, paraanálise <strong>do</strong> Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r e <strong>de</strong> seus consultores legais, to<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>cumentos,bem como foram prestadas todas as informações, consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s relevantes sobre osnegócios da Companhia, para permitir aos investi<strong>do</strong>res a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisãofundamentada sobre a Oferta; e{W:\DOCS\GERAL\1210\008\00374955.DOC}1


<strong>Minuta</strong>18.09.09(vii)a Companhia, em conjunto com o Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r, participou da elaboração <strong>do</strong><strong>Prospecto</strong> <strong>Preliminar</strong> e participará da elaboração <strong>do</strong> <strong>Prospecto</strong> Definitivo,diretamente e através <strong>de</strong> seus consultores legais;O Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r <strong>de</strong>clara que tomou cautela e agiu com eleva<strong>do</strong>s padrões <strong>de</strong> diligência,respon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> pela falta <strong>de</strong> diligência ou omissão, para assegurar que:I - as informações prestadas pela Companhia são verda<strong>de</strong>iras, consistentes, corretas esuficientes, permitin<strong>do</strong> aos investi<strong>do</strong>res uma tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão fundamentada a respeito daOferta;II - as informações prestadas ao merca<strong>do</strong> durante to<strong>do</strong> prazo <strong>de</strong> distribuição, inclusiveaquelas eventuais ou periódicas constantes da atualização <strong>do</strong> registro da Companhia e/ouque venham a integrar o <strong>Prospecto</strong> <strong>Preliminar</strong> e o <strong>Prospecto</strong> Definitivo, são suficientes,permitin<strong>do</strong> aos investi<strong>do</strong>res uma tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão fundamentada a respeito da Oferta.O Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r ainda <strong>de</strong>clara que:III - o <strong>Prospecto</strong> <strong>Preliminar</strong> contém e o <strong>Prospecto</strong> Definitivo conterá as informaçõesrelevantes necessárias ao conhecimento pelos investi<strong>do</strong>res da Oferta, <strong>do</strong>s valoresmobiliários oferta<strong>do</strong>s, da Companhia, suas ativida<strong>de</strong>s, situação econômico-financeira, osriscos inerentes a sua ativida<strong>de</strong> e quaisquer outras informações relevantes, bem como que o<strong>Prospecto</strong> <strong>Preliminar</strong> foi e o <strong>Prospecto</strong> Definitivo será elabora<strong>do</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as normaspertinentes, incluin<strong>do</strong> a Instrução CVM nº 400.São Paulo, [•] <strong>de</strong> [•] <strong>de</strong> 2009.BANCO DE INVESTIMENTOS CREDIT SUISSE (BRASIL) S.A.Nome:Cargo:Nome:Cargo:{W:\DOCS\GERAL\1210\008\00374955.DOC}2

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