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Iria e suas amigas no casamento Jornal Expressão Edição 289 14 de aBRIL de 2011 de aproximadamente 800 metros, do chiqueiro até a fonte de água, mas somente havia um caimento de meio metro nessa extensão, e quando todo o investimento havia sido feito, a água não chegou até o chiqueiro. Íria lembra que essa foi uma decepção muito grande, e essas difi culdades fi zeram com que seu marido Raimundo começasse a pensar em uma nova terra onde pudesse trabalhar com maiores recursos. A alternativa encontrada foi morar na nova e prometida colônia de Porto Novo. Rumo à nova terra O casal Raimundo e Íria, na companhia do casal Orlando e Elvira Franzen viajaram em direção à nova terra para conhecer as possibilidades desta região. “Lembro que quando nós fi zemos a mudança era no dia 25 de Julho de 1965, e era frio e tinha muita geada. Saímos as três horas da manhã, era tão frio e os nossos fi lhos estavam sentados atrás do caminhão em baixo de panos e cobertas para não congelar. Quando Raimundo e Íria chegaram à nova terra estava acontecendo uma partida de futebol na comunidade de Beato Roque, e o casal foi logo chamado para participar da festa. Após os novos moradores tomarem cerveja com os novos amigos de comunidade, rumaram à propriedade para descarregar a mudança. “Eu lembro que naquela época foi bastante difícil. Na nossa propriedade tinha um pique que levava até um poço e de lá tínhamos que tirar a água num balde. Se eu pudesse correr de volta para a terra onde nasci, eu teria. Aqui a nossa família trabalhou com serraria e moinho, e nós tínhamos que só pensar em trabalhar, não dava muito tempo para pensar para desistir perante as difi culdades”, lembrou Íria. Em Beato Roque Roque já havia uma pequena escola, onde trabalhava o professor Nestor Eidt e depois o professor Arno Rohden. “Aqui em Beato Roque tinha pouca coisa, o clube foi construído depois que nós chegamos, e havia a estrada que vinha de Itapiranga em direção à Cristo Rei e outra que ia em direção à Vale Pio. Quando vinha uma nova família morar na região, a gente sempre ia Raimundo e sua junta de bois visitá-los para dar uma palavra de estímulo”, destacou Íria. Quando o casal Raimundo e Íria veio morar em Beato Roque o padre que atuava na região era o Padre Frehner, SJ, que a família já conhecia das colônias velhas do Rio Grande do Sul. “De manhã ele passava num cavalo na estrada lá em cima, para rezar missa em Vale Pio ou Santa Isabel, e ele já gritava lá de cima para colocar mais água no feijão, pois viria almoçar na nossa casa.” Íria destaca que a maioria das famílias trabalhava na agricultura. Criavam muito porcos tratando principalmente milho e mandioca. A família Thomé trabalhava com serraria e passava grande parte do dia na mata derrubando árvores. Íria lembra que ajudou a trabalhar muito no moinho que a família mantinha em Beato Roque. Nos primeiros anos em Beato Roque os bailes aconteciam no armazém da casa comercial de Alcides Grasel. Naqueles bailes atuava também a temida comissão de ordem, que era responsável por manter a ordem no baile e cuidar para que os casais não fi zessem gestos ou carinhos que não eram tolerados publicamente na época. Mais tarde a comunidade construiu o salão que atualmente ainda anima as festas e os bailes da comunidade. A aposentadoria e a família Mercado e Confecções Lucetty, sempre com bastante novidades em toda linha de calçados e confecções.Venha conferir o melhor preço e o melhor prazo da região. Deseja a todos os clientes e amigos uma Feliz Páscoa. Atualmente Íria passa grande parte de seu tempo fazendo pequenas tarefas caseiras, e sua maior diversão é jogar baralho com os amigos. Íria visita suas amigas que conviveram com a família grande parte de sua vivência na comunidade de Beato Roque, e não dispensa participar dos encontros do Grupo de Idosos da comunidade. Os fi lhos do casal Raimundo e Íria, Ione, Célio, Darci, Inês, Hélio e Valdir, deram à Íria muitos netos, que neste mês participaram da comemoração de seus 80 anos de vida, comemorados numa grande festa na comunidade de Beato Roque. “Desejo tudo de bom para minha família, meus fi lhos e meus netos. Tenho dezesseis netos e dois bisnetos e fi co muito feliz quando eles vêm me visitar”, complementou Íria. Registro das bôdas de Ouro com os filhos e netos Transportes Célio Thomé e Mercado e Confecções Lucetty Ltda, agradece à mãe, vó e bisavó Íria Thomas Thomé pelos 80 anos de dedicação à família.
20 ITAPIRANGA - Com os projetos ‘Formando Cidadãos através do Esporte’ e ‘Crescer Feliz’, a Escolinha da Associação Seara, atende 150 crianças de ambos os sexos, que todas as semanas, de terçafeira até o sábado de manhã participam de aulas de futebol, realizadas na Sede da Associação. É um trabalho com forte foco de atuação na responsabilidade social e está alinhada com os objetivos da empresa Seara/Marfrig. A informação é do Presidente da Associação, Gilson Blasczak que afi rma também que 95 % dessas crianças são fi lhos de só- Onde também acontecem gincanas Escolinha atende meninos e meninas A Escolinha funciona de terça-feira ao sábado de manhã, em horários que não coincidem com o horário escolar, sendo que nas terças e quintas -feiras são atendidas as meninas no horário das 17h até as 18h e nas quartas e sextas-feiras são atendidos os meninos no horários das 17h30 às 18h30 No sábado de manhã, são atendidos todos os alunos, divididos em turmas do horário das 8 às 11h. Educação Edição 290 Escolinha da Associação Seara Itapiranga Modelo de Excelência em Gestão de Atividades Esportivas e Educativas para Crianças cios da Associação Seara. Algumas crianças que participam do projeto não são fi lhos de associados, mas estão participando porque tem uma relação muito próxima com fi lhos de associados e estão inseridos na comunidade. Em alguns casos moram na mesma casa. “Fica difícil explicar a estas crianças que elas não podem participar das atividades da Escolinha” relata o presidente. Gilson explica Aulas de futebol acontecem na Sede da Associação As crianças que participam dos projetos recebem todo o material, necessário para a realização das atividades como brinquedos, material educativo, bolas, inclusive o uniforme. A Associação tem contrato com três profi ssionais para ministrar as aulas, sendo dois da área de educação física e uma da área pedagógica. Os professores da área de educação física são Gilberto Borges (Betinho) e Silene Friedrich e Miche- Atividades educativas são uma rotina para os alunos da escolinha Jornal Expressão Itapiranga – SC 20 de Abril de 2011 também que a escolinha visa ensinar a jogar futebol: “as crianças vem aqui pra aprender a jogar futebol que é o esporte mais praticado, e que todo mundo gosta, mas para fazer um algo a mais, nós estamos incentivando a parte pedagógica com aulas de leitura, olimpíadas de matemática, gincanas. Então o objetivo é formar cidadãos, como diz o nome do projeto. Nós não queremos formar craques de futebol, nós queremos formar cidadãos”. Além das atividades esportivas, alunos da escolinha desenvolvem atividades pedagógicas como aulas de leitura, olimpíadas de matemática li Raimann, da área de pedagogia. A Escolinha participa de todas as atividades e eventos de interesse da educação, organizadas pelo município como caminhadas ecológicas, campanhas contra as drogas, eventos alusivos ao meio ambiente, desfi le da cidadania, festival de escolinhas. Os custos para participação nesses eventos são bancados pela associação, inclusive os lanches.
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