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Manejo de pastagens - Unesp

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29Num sistema <strong>de</strong> lotação rotativa intensiva <strong>de</strong>ve se ter em mente que todas as exigências dagramínea <strong>de</strong>vem ser atendidas. Assim sendo o produtor <strong>de</strong>ve, preferencialmente excluir <strong>de</strong>ssesistema alguns espécies que se adaptam bem às condições <strong>de</strong> sequeiro e que apresentem baixaprodutivida<strong>de</strong>. Dois exemplos que po<strong>de</strong>mos citar são os capins buffel (Cenchrus ciliaris) e ocorrente (Urochloa mosambisensis), os quais são excelentes para se formar <strong>pastagens</strong> em regiõessemi-áridas porém não apresentam produção compatível com sistemas intensivos e irrigados.A seguir citaremos <strong>de</strong> forma sucinta algumas características que as gramíneas <strong>de</strong>vemapresentar para serem utilizadas sob lotação rotativa intensiva.1- Quando se está trabalaEm função <strong>de</strong> diminuir a infestação <strong>de</strong> helmintos, <strong>de</strong>ve-se na medidado possível utilizar gramíneas cespitosas (touceiras). O uso <strong>de</strong> gramíneas cespitosas permite umamaior insolação e favorecem a inativação <strong>de</strong> larvas seja pela <strong>de</strong>ssecação das larvas e ovos doshelmintos, seja pela <strong>de</strong>ssecação das larvas pela diminuição da umida<strong>de</strong> pela ação da radiaçãoultravioleta (CUNHA et al 2000).2- A gramínea <strong>de</strong>ve apresentar porte <strong>de</strong> médio a baixo que permitem maior acesso dos ovinosà forragem. Gramíneas <strong>de</strong> porte alto po<strong>de</strong>rão, eventualmente, serem utilizadas, porém há riscos <strong>de</strong>ocorrer áreas com macega <strong>de</strong> altura elevada, levando à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> constantes roços <strong>de</strong>uniformização. Esse problema é menos grave quando se trabalha com bovinos, po<strong>de</strong>ndo se utilizargramíneas <strong>de</strong> maior porte, como o capim Mombaça e o Elefante.3-A gramínea <strong>de</strong>ve respon<strong>de</strong>r eficientemente à adubação, uma vez que nesse sistema sepreconiza uso <strong>de</strong> altas doses <strong>de</strong> adubo químico.4- A gramínea <strong>de</strong>ve apresentar facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> propagação. Normalmente gramíneas que sepropagam vegetativamente (por mudas) apresentam custo <strong>de</strong> implantação mais elevado que aquelasque se propagam por sementes. Há que se <strong>de</strong>stacar ainda que o ressemeio natural que ocorre comestas espécies garante uma maior persistência no caso <strong>de</strong> ocorrer aci<strong>de</strong>ntes como fogo, pragas ou naimpossibilida<strong>de</strong> eventual <strong>de</strong> irrigação (regiões semi-áridas).5- A gramínea <strong>de</strong>ve apresentar bom perfilhamento e tolerar pastejo intenso, principalmentequando pastejada por ovinos. Os ovinos são bastante eficientes em colher forragem e exercemintensa remoção da forragem disponível. Assim sendo, a gramínea <strong>de</strong>ve apresentar intensarebrotação após o pastejo para que se consiga menores períodos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanso.6- A gramínea <strong>de</strong>ve apresentar elevado valor nutritivo e aceitabilida<strong>de</strong> pelos animais, bemcomo <strong>de</strong>ve apresentar alto rendimento por área. Normalmente não se consegue maximizar todas ascaracterísticas <strong>de</strong>sejáveis porém <strong>de</strong>ve-se pelo menos eliminar aquelas que apresentem limitaçõesmais sérias.

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