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MOEDAS VISIGODAS A PRIMEIRA MOEDA DE PRATA

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Revista semestral nº 62 • € 2,50 • SETEMBRO 2007A <strong>PRIMEIRA</strong> <strong>MOEDA</strong> <strong>DE</strong> <strong>PRATA</strong>portuguesa<strong><strong>MOEDA</strong>S</strong> <strong>VISIGODAS</strong>Um investimento por descobrirNUMISMA CARAS & LEILÕES 1


EDITORIALO ano de 2008 vai ser muito importante no campo numismáticopor várias razões que no decorrer dos próximos anosentenderemos melhor. Prevê-se que em breve apareça nomercado um livro sobre Morabitinos, novas revistas comimportantes conteúdos numismáticos, novos estudos einvestigação sobre temas da numária portuguesa, leilões commoedas importantes e raras, enfim, um vasto conjunto denovidades que irão fomentar ainda mais o interesse pelocoleccionismo de moedas, medalhas e notas.Foram adquiridas no estrangeiro em 2006/7 algumas moedas raras de ouro ede prata que vieram enriquecer em muito o património nacional.A Numisma realizou dois importantes leilões – as Colecções Açôr e Dobrão –com moedas de grande raridade e beleza, que justificam a pequena súmulaque aqui apresentamos destes primeiros sucessos do corrente ano.No Outono continuaremos a encantar com exemplares de alto gabarito: umTornês de D. Dinis vai ser notícia. Esta moeda, muito rara, de que seconhecem não mais de dez exemplares, tem a particularidade de ser aprimeira moeda de prata portuguesa.Durante cerca de 30 anos, apenaspassaram dois exemplares pela Numisma, tendo sido o último apresentado noleilão de Dezembro de 1992. Esta moeda, muito interessante, gerouuma grande polémica desde os tempos de Lopes Fernandes, Teixeira deAragão, Batalha Reis, entre outros importantes numismatas, tendo sido FerraroVaz quem veio pôr os pontos nos ii sobre esta matéria. D. Dinis, rei de Portugale Algarve, acabou por falecer em Santarém a 7 de Janeiro de 1325. Tambémapresentaremos uma verdadeira raridade da numária fernandina que é umquarto de barbuda do Porto. Sobre esta moeda falaremos mais tarde.Finalmente, é com muito gosto que apresentamos uma excelente reportagemde Blanca Ramos Jarque sobre Moeda Visigoda, um tipo de coleccionismo queestá em franco crescimento no mundo inteiro, principalmente após o recémeditado livro «Corpus Nummorum Visigothorum» de Jesús Vico.Contiuaremos com o mesmo propósito de fazer mais e melhor com o intuito decorresponder sempre às expectativas de todos os nossos leitores.Javier Sáez SalgadoNUMISMA CARAS & LEILÕES 3


LEILÕES 2007Leilão 70Uma raridade dos AçoresO primeiro leilão de 2007 da Numismaficou marcado pelo lote 27,correspondente a uma moeda da maisalta raridade: um Real, de Angra doHeroísmo, nos Açores. Moeda de cobrecunhada no reinado de D. António I, noséculo XVI, e da qual serão conhecidosapenas quatro ou cinco exemplares, foi àpraça com um preço-base de 20.000 eurose atingiu o preço final de 24.000 euros.Outros destaques deste leilão foram umMorabitino do tempo de D. Sancho I,vendido por 19.750 euros e uma Moeda1691, de D. Pedro II, leiloada por 12.000euros. No top-ten das mais valiosas doleilão 70, denominado «Moedas dePortugal e Açores – Colecção Açor» e quese realizou a 19 de Abril, figuram aindaum Dobrão 1724 M e um Meio Escudo1731 B, de D. João V, um Cruzado, deD. João III, e uma Degolada, de D. Maria II.Os preços finais destas moedas variaramentre os 9.750 e os 5.600 euros.4 SETEMBRO 2007


CARAS & LEILÕESUma plateia bemanimada no leilãoda Colecção AçorPaulo Morais Leitãoao centro (àesquerda) e o Prof.Infante Gil àconversa com ocolega veterinário(à direita)O gestor Gonçalo Ramos e Costalado a lado com o jurista Abreu LoureiroNUMISMA CARAS & LEILÕES 5


LEILÕES 2007Javier Salgado observa com atenção ospotenciais compradoresAs ‘meninas NUMISMA’ exibem os seussorrisos radiosos.Ferreira Leite e Jaime Salgado escutam aspalavras sempre sábias de Horácio Zagalo(à direita)O Dr. Manuel de Almeida e Vasconcellosem amena cavaqueira com Jaime Salgado esua mulher, a Engª Helena Carmona Bicho6 SETEMBRO 2007


CARAS & LEILÕESO Engº Godinho Miranda e o numismataFernando Rocha a tomarem boa notados elevados preços das moedasLeilão 71O ouro dos Visigodos e deD. José IUm valioso conjunto de 300 moedas deouro cunhadas pela coroa portuguesa noBrasil nos séculos XVIII e XIX foi aimagem mais mediática do segundo leilãoda Numisma, que teve lugar no dia 21 deJunho, mas a moeda mais cara não foicunhada em terras brasileiras. De facto, aPeça 1752, do reinado de D. José I, é deLisboa e o seu valor de venda no leilãofoi de 55.000 euros.Duas outras Peças, estas de D. João V,foram as segunda e terceira moedas maisvaliosas da noite, com um preço final de51.000 e 50.000 euros. Uma Barrinha1809 Escudos da Casa de Fundição deSabará, no Brasil, e classificada comoextremamente rara, foi outros dosdestaques pois o preço final, 41.500euros, superou, em muito, o seu valor--base, que era de 35.000 euros.Entre as mais valiosas figuram ainda umamoeda de 50 Reis de D. Luís, o únicoexemplar conhecido, e um Tremissis deouro batido no reino dos Visigodos.Foram vendidas por 40.000 e 20.000euros, respectivamente.NUMISMA CARAS & LEILÕES 7


REPORTAGEMMoedas visigodasUm investimento por descobrirA invasão visigoda de Espanha, durante osséculos V e VI, envolveu um dos capítulos maisinteressantes e peculiares da história do nossopaís. Os visigodos não só nos deixaram a sua ideiaparticular de unidade nacional, mas também umamoeda da qual ainda temos muito por descobrir.O tremissis ou triente, um terço do que era osolidus aureus romano, converteu-se no único valorvisigodo em circulação e hoje em dia é uma peçade enorme atractivo na raridade, qualidade epreço – entre 500 e 10.000 euros – paracoleccionadores em todo o mundo e amantes danumismática mais especial. É um valor quecomeça a emergirA raridade é fundamental para valorizar estas peças, como no triente de Tulga cunhadoem Caesaraugusta que vemos à esquerda, onde aparece o busto do rei de frente com fíbula(José A. Herrero, Dezembro 2005). À sua direita, outros dois trientes do reinado deEgica e Witiza, um da ceca de Toleto e outro de Elvora, período em que a leidesceu tanto que quase é cunhado em prata. Adjudicaram-se por1.850 e 3.700 euros, respectivamente (Áureo, Maio 2006).Apesar de no mercado internacional encontrarmos preçossuperiores a 70.000 euros, em Espanha algumas peçasconseguem cotações mais modestas mas não menos importantes, como otriente de Gundemaro da esquerda, cunhado em Tarraco, que aumentou de6.500 para 12.600 euros (Áureo, Outubro 2005), ou o de Suinthila à direita,da ceca Valência, que chegou aos 18.500 euros (José A. Herrero, Dezembro 2004).Por BLANCA RAMOS JARQUEA moeda visigoda tem umascaracterísticas e uma personalidade muitoparticulares. Os tremisses ou trientes –adaptação da forma latina do castelhano –,conhecidos e estudados desde oRenascimento, despertaram no séculoXVIII um grande interesse tantoacadémico como coleccionista. A moedavisigoda, nascida no calor da tradiçãoromana e marcada pelo poder bizantino,foi o precedente das moedas quecircularam nos primeiros estadosnacionais durante a Idade Média e a IdadeModerna. Essa mistura de História comum desenho moderno e curioso para aépoca que reúnem estas peculiaresmoedas são a melhor carta deapresentação e um anzol para ocomprador. Desta maneira explica o autorJesús Vico, em conjunto com GonzaloCores e María Jesus Cores, deCorpus Nummorum Visigothorum,o mais recente e completoestudo publicado sobrenumismática visigoda: «Éuma peça – afirma Vico – quetem um atractivo diferente deoutro tipo de moedas, como porexemplo, a moeda grega, que já é umaobra de arte por si própria. A moedavisigoda tem uns atractivos não estéticose um valor como moeda de ouro. Aliás, érepresentativa de ummomento obscuroda História deEspanha, do qualpouco se sabe. Atéhoje, é a moedamenos estudada danumismática espanhola. O seu mercado8 SETEMBRO 2007


<strong><strong>MOEDA</strong>S</strong> <strong>VISIGODAS</strong>pelos coleccionadores dada a escassaprodução são as de Gallaecia e Lusitania,também cecas de Tarraconensis comoRodas, Barcinona, Sagunto e Zaragoza»,especifica Luis Lalana, de Áureo SubastasNumismáticas.Apesar de os visigodos terem criadocem ateliers de cunhagem em Espanha,não existem mais de dez mil exemplaresno mundo na posse de mãos privadas epúblicas, pelo que no mercado podemosencontrar moedas verdadeiramente únicase inclusive algumas das quais sóconhecemos duas ou três peças, enquantoque das mais correntes o número seaproxima dos trezentos exemplares.Quanto aos materiais de cunhagem sópodemos falar de ouro, embora tambémtenham sido utilizadas peças de cobre emalgumas transacções de pequenaenvergadura. A lei foi sofrendo mudançassegundo os reinados e os problemaspolíticos e económicos da época; porexemplo, desde Leovigildo a Suinthilaencontramos as moedas da melhor lei,enquanto as peças de Egica e Witiza,isoladas ou em conjunto, foram batidasquase em prata.Atenção às falsificaçõesUm dos grandes problemas queapresenta a moeda visigoda é que pelofacto de ser rara e simples reúne todas ascondições para poder ser falsificada. Ostipos representados nas moedas sãoesquemáticos, ingénuos e nalguns casosgrotescos, o que facilita a sua reprodução,e esta particularidade leva a que existampoucos elementos para comprovar a suaautenticidade. Para poder conhecer umpouco mais o mundo das moedasvisigodas falsas, devemos primeirodistinguir entre dois grupos: as falsas deépoca e as falsificações actuais. Ao grupode falsas de época corresponde àquelasRelevo da conquista de Cantabria por Leovigildode um cofre de San Millán da Cogolla (em cima)e representação dos reis do códice «Vigiliano ouAlbeldense» que se conserva no Mosteiro doEscorial (à direita)peças que foram cunhadas na mesmaépoca das que pretende imitar, para poderser utilizadas como instrumento depagamento no momento. As falsificaçõesmodernas foram feitas nos últimosséculos e o seu único objectivo eraenganar coleccinadores e profissionais. Oproblema da falsificação na própria épocaO desconhecimento é um dos principaisproblemas com que se confronta o coleccionadorvisigoda preocupou de tal forma reis eautoridades que chegaram a incluir odelito de falsificação nos tratados legaispara poder combatê-lo.As falsas de época chegaram areconhecer-se nalguns casos porque aoestar cunhadas em discos mais finos enão de ouro, deterioraram-se maisrapidamente. Mas são as falsificaçõesmodernas as que realmente preocupamcoleccionadores e profissionais, porque amoeda visigoda chegou a ser ao longodos anos uma das mais falsificadas dahistória da numismática. Só certos errostipológicos e de estilo, o conhecimentodos materiais empregados pelosfalsificadores ou das diferentes texturasque pode apresentar uma moeda nãoautêntica, são algumas das pistas quepodem ajudar-nos a descobrir moedasfalsas, ou pelo menos a duvidar de certasFraucello é uma das cecas mais raras daGallaecia. Este tremissis de Suithila, de que sóse conhece outro exemplar, subiu de 5.000 para10.000 euros, no Áureo em Outubro de 2006.Apesar de o único valorcunhado pelos visigodoster sido o tremissis,nesta época também circularamcertas peças em bronzeutilizadas talvez para pequenas transacções.NUMISMA CARAS & LEILÕES 11


REPORTAGEMpeças. «Este tipo de moeda começou a serfalsificado no século XVIII, e no séculoXIX o aumento do número defalsificações foi ainda maior, inclusivepreocupante, para os profissionais daépoca. Uma vez conhecida é relativamentefácil distinguir uma autêntica de uma falsamas, sobretudo nos últimos anos, hámuitas falsificações de muito boaqualidade em relação às quais é preciso terverdadeiro cuidado», adverte Jesús Vico.«Quem quiser coleccionar moeda visigodadeve pedir a orientação de umprofissional, pelo menos até adquiriralguns conhecimentos. Aliás, a moedavisigoda chegou a estar subvalorizada nomercado porque as pessoas não searriscavam a começar a coleccionar sem terum guia de referência que lhe assegurassealgum conhecimento e segurança».Assim, na obra Corpus NummorumVisigothorum, os coleccionadores podemencontrar alguma ajuda, uma vez queestão catalogadas 401 falsificações.Um valor que começa a crescerApesar dos problemas dedesconhecimento e insegurança querodearam durante muitos anos a moedavisigoda, especialistas e profissionais sãounânimes em afirmar que este é o melhormomento para perder o medo e apostarnuma das moedas mais emblemáticas dahistória de Espanha.«A cotação destas moedas está a viverum momento de subida.Proporcionalmente, as moedas mais rarassão as que atingiram valores maiselevados – especifica Luis Lalana. Umtriente de Recaredo I cunhado emTirasona (Tarragona) atingiu os 15.800em Março do ano passado na nossa sala,mas também as moedas mais correntespodem ser adquiridas a partir de 400 ou500 euros, aproximadamente». Omercado ainda oferece, pontualmente,peças importantes de cecas ou reinadosespeciais que não se podem comprartodos os dias; uma raridade que tem umpreço, não só como curiosidadenumismática, mas também comoinvestimento. Temos, como exemplo daspeças mais correntes, um triente deSisebuto da ceca de Ispali (Baética) que foiadjudicado em 385 euros em Junho de2006 em Martí Hervera; uma moeda quecombina uma ceca das mais popularesCaracterísticas da moeda visigodaAs legendas que aparecem nos tremisses visigodos são simples e não muito difíceis de interpretar. No anverso aparece o nome do reiem latim, seguido de REX (nalguns casos RE, R ou RX), enquanto no reverso se inclui o nome da ceca e um epíteto como PIVS ou IVSTVSpara se referir ao governante. Existem excepções como a de colocar a palavra FELIX junto a Recaredo na cunhagem de Narbona ou aslegendas que contêm referências a factos históricos. Aqui vemos alguns exemplos de reinados emblemáticos:LEOVIGILDO (568-586) Com ele aparece a moeda visigoda com característicasindependentes e realmente próprias. Nos tipos deste rei é representado o busto real de perfilvestido de corte ou cerimónia e o busto real de frente togado. O tipo da imagem cunhado emEmerita, pode superar os 3.000 euros no mercado.SISEBUTO (612-621) Foi um dos monarcas que mais cunhou durante seu reinado. Oepíteto VICTOR aparece em várias cunhagens em seu nome.RECAREDO II (621) Apesar de ter reinado só umassemanas, emitiu moedas desde seis cidadesdiferentes para se dar a conhecer. São umas das que mais agradam aos coleccionadores.EGICA e WITIZA (694/5-702) A datação deste reinado é algo incerta, mas curiosamente,deste período, conhecemos mais peças do que dos seus reinados isolados, de onze anos no caso de Egica e de nove no de Witiza. Namaior parte das moedas em nome dos dois monarcas, a ceca aparece emforma de monograma cruciforme.12 SETEMBRO 2007


<strong><strong>MOEDA</strong>S</strong> <strong>VISIGODAS</strong>Alguns resultados de leilões espanhóisPeça Saída Adjudicação SalaTriente de Suintila (621-631) cunhado em Fraucello (Frogelos) 5.000 € 10.000 € ÁUREO Outubro 2006Peso: 1,18 gramasTriente de Recaredo II (621) da ceca de Toleto (Toledo) 5.000 € 9.000 €Peso: 1,39 gramasTriente de Suintila (621-631) cunhado em Asidona (Medina Sidonia) 2.700 € 3.200 € ÁUREO Setembro 2006Peso: 1,52 gramasTriente de Egica y Witiza (698-702) cunhado em Ispali (Sevilha) 900 € 1.400 € ÁUREO Julho 2006Peso: 1,37 gramasTriente de Sisebuto (612-621) da ceca de Toleto 275 € 335 € MARTÍ HERVERA Junho 2006(Carthaginensis)Triente de Sisebuto (612-621) da ceca de Acci (Guadix) 1.800 € 2.500 € ÁUREO Maio 2006Peso: 1,37 gramasTriente de Viterio (603-609) cunhado em Emerita (Lusitania) 1.200 € 1.200 € MARTÍ HERVERA Março 2006Triente de Recaredo (586-601) cunhado en Tirasona (Tarazona) 9.000 € 3.000 € ÁUREO Março 2006Peso: 1,48 gramasTriente de Viterico (603-609) cunhado em Caesaraugusta (Zaragoza) 15.800 € 7.400 €Triente de Guademaro (609-612) cunhado em Tarraco (Tarragona) 6.500 € 12.500 € ÁUREO Outubro 2005Triente de Witerico da ceca de Córdoba 1.750 € 2.600 € JOSÉ A. HERRERO Maio 2005Triente de Suintila cunhado em Valência 16.000 € 18.500 € JOSÉ A. HERRERO Dez. 2004Peso: 1,35 gramasDesde 500 a 3.000 euros podemos encontrarum leque de peças muito interessantes para começaruma colecçãoEste triente de imitação em nomede Justino II do reinado de Toledo foiadjudicado por 1.200 euros, o seu preçobase (Martí Hervera. Novembro 2006)junto com um dos reis visigodos quemais tempo esteve no poder e maiscunhou. A singularidade destas peças,dado o importante número de cecas emque foram emitidas e do qual estasmoedas são testemunhos directos dumahistória em relação à qual ainda há muitopor conhecer, são dois dos principaismotivos que ajudam a vitalizar este tipode coleccionismo. •Uma cortesia da revista SUBASTAS XXIsubastasxxi@telefonica.netBelo triente deRecesvinto emitido emIspali, com um valor demercado superior a1.500 euros (José A.Herrero, Novembro2006)NUMISMA CARAS & LEILÕES 13


LIVRO «<strong><strong>MOEDA</strong>S</strong> <strong>DE</strong> OURO <strong>DE</strong> PORTUGAL»Javier Salgado agradece a todos as dezenasde cartas recebidas a manifestarem o apreço pelolivro «Moedas de Ouro de Portugal»e apresenta os fac-símile de algumas delas.14 SETEMBRO 2007


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LIVRO «<strong><strong>MOEDA</strong>S</strong> <strong>DE</strong> OURO <strong>DE</strong> PORTUGAL»16 SETEMBRO 2007


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O Conselho Científi co da NUMISMAsubscreve a fi losofi a de Bento Morganti«... Se não te agradar o estylo, e omethodo, que sigo, terás paciência,porque naõ posso saber o teu genio;mas se lendo encontrares alguns erros,(como pode suceder, que encontres)ficar-tehey em grande obrigação sedelles me advertires, para que emendando-osfique o teu gosto maissatisfeito».Bento Morganti, Nummismalogia,Lisboa, 1737, no Prólogo: «A Quem ler».18 SETEMBRO 2007


• Compramos moedas raras de ouro• Realizamos os melhores leilões de moedas, medalhas e notasPróximo Leilão: Outono 2007 – Hotel LE MERIDIENAceitamos para este leilão, moedas de ouro,prata e cobre raras até ao dia 21 de Setembro.Apresentamos neste leilão um conjunto de medalhas de ouroque pertenceram ao Dr. António Oliveira Salazar, e medalhas comemorativasdo Banco de Portugal e do Banco Nacional Ultramarino, entre outras.Numisma LeilõesAv. da Igreja, 63 C1700-235 LisboaTels: 217 931 838 / 217 932 194Fax: 217 941 814E-mail: info@numismaonline.comwww.numismaonline.comNUMISMA CARAS & LEILÕES 19


20 SETEMBRO 2007Tornês D. DinizExtremamente Rara

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