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qualquer exercício de projeção de longo prazo embutia uma maior incerteza acerca das trajetórias das principaisvariáveis que afetam o mercado de energia, já que as correlações históricas pareciam desaparecer.A incerteza tomou um rumo completamente diferente a partir da deflagração da crise do sistema financeirointernacional a partir de setembro/<strong>20</strong>08, expondo fragilidades desse sistema e suas conseqüências adversas sobreo nível de atividade econômica global. Os desdobramentos sobre a economia brasileira ainda não puderam sertotalmente identificados e, assim sendo, os estudos apresentados neste Plano ainda não incorporam as conseqüênciaspossíveis.Não obstante, julga-se que nesse ambiente incerto aumenta a importância do papel do planejamento decenalpara auxiliar na formação das expectativas dos agentes do setor energético brasileiro no sentido de buscar a utilizaçãomais adequada dos recursos nacionais. Entende-se que as análises com horizonte decenal e de mais longo prazo nãopodem deixar que a eventual deterioração das expectativas de curto prazo contamine a visão para além da crise.No que concerne ao setor elétrico, os principais papéis na expansão do sistema de energia elétrica pertencemaos agentes, tanto de geração e transmissão, quanto de distribuição, responsáveis, respectivamente, pelosinvestimentos e pela contratação da maior parcela de energia, com antecedência necessária à implantação dosnovos empreendimentos.Para o setor elétrico, o planejamento decenal tem, portanto, a função de orientar e subsidiar: a realizaçãodos futuros leilões de compra de energia de novos empreendimentos de geração e de transmissão; a definição dequais estudos de expansão da transmissão devem ser priorizados, bem como de quais estudos de viabilidade técnicoeconômica e socioambiental de novas usinas geradoras realizar e, ainda, quais estudos de inventários deverãoser feitos ou atualizados.Constatou-se em <strong>20</strong>07 e <strong>20</strong>08 uma confirmação da robustez dos processos balizadores do modelo institucionalvigente, concretizando-se a continuidade, com sucesso, dos leilões de energia nova de A-3 e A-5, bemcomo das licitações de empreendimentos de transmissão. Vale destacar, quanto a estes últimos, não obstante oambiente econômico internacional adverso acima mencionado, a realização, com sucesso, em novembro/<strong>20</strong>08,do leilão das instalações do sistema de transmissão das usinas do rio Madeira, com investimentos estimados daordem de 8 bilhões de reais.Um aspecto relevante a ser ressaltado quanto à expansão da geração no horizonte do presente Plano é quea mesma incorpora os resultados dos Leilões de Energia Nova promovidos até o ano de <strong>20</strong>08. Como conseqüência,uma parcela da expansão de geração, e, particularmente, a maioria das usinas termelétricas a combustível fóssil, jáse encontrava definida pelo resultado dos certames supracitados, pré-estabelecendo-se, assim, uma configuraçãode expansão até o ano de <strong>20</strong>13 que não corresponde a um cenário elaborado pelo planejamento do sistema. Dentreas justificativas para a significativa contratação de termelétricas a combustível fóssil nos últimos leilões, deve-seressaltar a dificuldade para a obtenção de licenças ambientais para os empreendimentos hidrelétricos.Na área de exploração e produção de petróleo e gás natural, com base nas reservas dos campos em produçãoe em desenvolvimento, nos volumes recuperáveis de descobertas em avaliação e nas estimativas referentes aacumulações a descobrir, elaboraram-se previsões de produção de petróleo e gás natural.

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