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Demanda de Energia 35Há uma redução esperada do superávit primário nos próximos 10 anos, mais significativa no segundo quinquênio.A redução das taxas de juros reais diminui a importância da conta de juros em relação ao PIB na dinâmicade evolução da dívida, mesmo que o Setor Público aumente seus investimentos. A redução do superávit primário,no entanto, não leva a uma deterioração significativa do déficit nominal; pelo contrário, seus níveis estão bemdistantes dos níveis observados no passado recente.Por fim, a evolução recente e os resultados das variáveis cenarizadas referentes ao cenário externo são apresentadosna Tabela 12.Tabela 12 - Evolução das principais variáveis do setor externo (US$ bilhões)VariávelHistóricoCenárioÚltimos 10 anos Últimos 5 anos <strong>20</strong>08-<strong>20</strong>12 <strong>20</strong>13-<strong>20</strong>17Exportações 75,1 97,1 199,5 284,0Importações 60,1 64,7 184,2 273,7Balança Comercial 15,0 32,5 15,3 10,3Investimento Externo Direto (IED) 21,0 15,8 31,0 30,0Conta Corrente -10,1 7,2 -19,0 -31,2Nota: médias dos períodosUm crescimento mais acelerado das importações faz com que o saldo da balança comercial se deteriore aolongo do tempo. Em particular, estima-se que a média do saldo se situe em torno de US$ 10 bilhões no segundoqüinqüênio do período analisado. A expansão mais forte das importações do que a das exportações ocorre emfunção principalmente da hipótese para o crescimento da economia brasileira. Em relação ao histórico, as médiasde exportação e de importação nos próximos 10 anos mais do que triplicam em relação às médias dos 10 últimosanos, chegando a duplicar em relação às médias dos últimos 5 anos. A corrente de comércio (soma de exportaçõesmais importações), como proporção do PIB, fica próxima de 25%.A evolução do IED é vigorosa por conta das perspectivas de uma trajetória do PIB cujo crescimento é assumidoem torno de 5% ao ano. Em relação ao histórico, o volume de IED chega quase ao dobro do verificado nosúltimos 5 anos e cerca de 50% a mais em relação à média dos últimos 10 anos.Já o saldo (déficit) em transações correntes aumenta mais expressivamente em relação à média históricados últimos 10 anos. No entanto, é mais ilustrativo comparar os déficits de transações correntes em relação aoPIB, conforme apresentado na Tabela 13. A evolução do saldo em transações correntes mostra que, apesar dadeterioração esperada em relação à média dos últimos 5 anos, os valores ainda estão abaixo da média históricados últimos 10 anos.Tabela 13 - Saldo em Transações Correntes (% PIB)HistóricoCenárioÚltimos 10 anos Últimos 5 anos <strong>20</strong>08-<strong>20</strong>12 <strong>20</strong>13-<strong>20</strong>17-1,7 0,9 -1,1 -1,5Nota: médias do períodoO saldo em conta corrente se deteriora ao longo do horizonte. Mesmo assim, no segundo qüinqüênio, o déficitdo saldo em transações correntes como proporção do PIB não ultrapassa o valor de 1,5%, um nível relativamenteconfortável para ser financiado nos mercados internacionais.Por fim, o PIB per capita atinge mais de R$ 18 mil reais em <strong>20</strong>17 (a preços de <strong>20</strong>06) saindo de um valor poucoinferior a R$ 13 mil em <strong>20</strong>07 (a preços de <strong>20</strong>06), implicando aumento de aproximadamente 3,8% ao ano em médiano período.Empresa de Pesquisa Energética - <strong>EPE</strong>

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