VáriaMúsica…Texto <strong>de</strong> Natércia Rodrigues e fotos <strong>de</strong> José RodriguesDuarte Fróias, nasceu na freguesia <strong>de</strong> Água <strong>de</strong> Pau, S. Miguel,Açores. Emigrou para o Canadá e fixou residência nesta linda emulticulturalista cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Montreal.Duarte vem <strong>de</strong> um famíliaon<strong>de</strong> todos gostam <strong>de</strong> tocar ecantar. Foi então que um dia<strong>de</strong>cidiu fazer parte como vocalista,<strong>de</strong> um já muito popularconjunto, o Tip-Top, isto nosanos <strong>de</strong> 92 a 96. Aí <strong>de</strong>senvolveuum trabalho musical excelente,digamos mesmo acima da média.Quatro anos mais tar<strong>de</strong>, elejunta-se ao Top Dimension on<strong>de</strong>trabalhou assiduamentedurante outros tantos anos.Sonhar é algo <strong>de</strong> grandioso eassim sendo, o Duarte que jácontava com vários anos <strong>de</strong>experiência no ramo musical,LIGUE PARA PORTUGALPOR APENAS 7.9¢ POR MINUTO!Angola 39¢Brasil 18¢Canadá 3.9¢Para ligação:América do Norte:10-10-580 + 1 + indicativo + númeroChamadas Internacionais:10-10-580 + 011 + indicativo país +númeroNão precisa <strong>de</strong> mudar <strong>de</strong> companhia <strong>de</strong> telefone.Custos das chamadas irão aparecer na sua contatelefónica Bell24 horas por dia; Sete dias por semana.25¢ mínimo em todas as chamadasChamadas para telemóveis po<strong>de</strong>m ter tarifas maisaltas. As tarifas po<strong>de</strong>m mudar sem qualquer aviso.Para melhores tarifas visite WWW.10-10-580.comAlimentado por:vê no Joe algo <strong>de</strong> impressionantee fascinante. É que estejovem, o Joe, tem um talentoextraordinário para tocar ecantar. É <strong>de</strong> salientar que eleescreve sua própria letra e compõea música e pouco <strong>de</strong>pois eisque eles nos presenteiam comsuas lindas canções. É <strong>de</strong>slumbrantever a facilida<strong>de</strong> que oJoe, um jovem luso <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte,tem em se expressarnesta linda magna língua <strong>de</strong>Camões.Por mera coincidência do<strong>de</strong>stino, ao Duarte foi-lhe proporcionadaa oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong>actuar em S. Miguel, Açores efoi nessa altura que nasceu a<strong>Portugal</strong> 7.9¢Estados Unidos 4.9¢Reino Unido 5.9¢Uma subsidiária a 100% <strong>de</strong> Newlook Industries Corp., umacompanhia registada no TSX (símbolo NLI)A VOZ DE PORTUGAL, 11 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 2004 - Página 6ligação <strong>de</strong>ste duo. Começarama actuar, e esse entusiasmo,essa alegria e essa euforia queeles sentem em transmitir aopúblico através da sua música,é algo muito intenso e profundoque eles sentem. Já lá vão quatroanos que começaram acantar ao som do DJ Xmen, oJosé Carlos Fróias que já foitécnico <strong>de</strong> som no rádio CentreVille.A seis <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1998,eis que o romântico duo, Lucase Mateus, veio a Montreal e foiJoe e Duarte que animaram aprimeira parte do espectáculo.Isto veio uma vez mais confirmaro sucesso <strong>de</strong>ste grupo.Este sucesso acompanhou-ossempre, tanto nos Açores, comoem tantos outros lugares on<strong>de</strong>já actuaram, Toronto, Ottawa,Kingston, New Bedford e muitosoutros lugares.Pedidos para actuarem emcasamentos, aniversários, baptizadosou qualquer outra festa,começaram a chegar. Estãosempre disponíveis para participaremem eventos portugueses,nunca esquecendosuas raízes.A verda<strong>de</strong> é que eles têm umreportório bastante variado,on<strong>de</strong> a música popular, a ligeira,a brasileira ou a romântica nãofaltam. De vez em quando surpreen<strong>de</strong>m-noscom uma músicanova. No ano 2000 lançaramuma cassete “S. Miguel” elogo a seguir começaram atrabalhar num CD, que saiuem 2002 e intitularam-no “Euquero ser Feliz”Como tudo na vida, por vezeshá <strong>de</strong>cisões que temos quefazer, e a partir <strong>de</strong>ste verão eisque o Duarte irá actuar sozinhomas sempre acompanhadopelo DJ Xmen.É <strong>de</strong> elogiar a coragem e a<strong>de</strong>dicação que este artista danossa comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong>monstraao querer manter bem viva anossa música nesta cida<strong>de</strong>on<strong>de</strong> o público é cada vez maise mais exigente.O Duarte canta e não se cansa,sobretudo quando vê umpúblico contente. Uma pista<strong>de</strong> dança está cheia?...para eleé uma enorme alegria!Para o contactarem, po<strong>de</strong>mfazê-lo, ligando para o Duartecujo número é (514) 817-3163.Um acontecimento muitoimportante do qual o Duarte eo DJ Xmen irão estar presentes,vai ser O Festival Da Comunida<strong>de</strong>Portuguesa, que irá terlugar nos próximos dias 26, 27,28 e 29 <strong>de</strong> Agosto, no BoulevardSt. Laurent, em frente ao parque<strong>de</strong> <strong>Portugal</strong>.As maiores felicida<strong>de</strong>s e sucessoao Duarte, sobretudonesta novaetapa da dua vidaartística a só.Especializado na cozinha portuguesaGrelhados na brasa3750, rua Masson, MontrealTel.: (514) 721-8885O RESPEITOChave do sucesso no casamentoManuel Alves LouroRECONHECER E APRE-CIAR O QUE HÁ DE BOM EDE ÚNICO NO SEU CÔN-JUGE É APROFUNDAR OAMOR POR ELE.O respeito não faz parte daspromessas do casamento; masestá no centro da sua estabilida<strong>de</strong>,permanência e harmonia.No princípio, os namoradosadmiram e i<strong>de</strong>alizam a pessoaque parece enquadrar-se nosseus sonhos; um pouco como acriança que admira e i<strong>de</strong>alizapapá e mamã!... (durante quantotempo, isso é outro problema).Este género <strong>de</strong> admiraçãoalimenta-se principalmente daingenuida<strong>de</strong> ilusória <strong>de</strong> que ooutro é “perfeito”. É por isso quea admiração é <strong>de</strong> curta vida.Passada a “lua <strong>de</strong> mel “, quandose cai a pés juntos na verda<strong>de</strong>irarealida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>pressa se dáconta que a pessoa i<strong>de</strong>alizadanão é exactamente (ou é longe<strong>de</strong> ser) tal como se apresentava:há diferenças <strong>de</strong> personalida<strong>de</strong>s,<strong>de</strong> atitu<strong>de</strong>s face à vida,<strong>de</strong> maneiras <strong>de</strong> agir... Ora, éaqui o terreno propício para aimplantação do verda<strong>de</strong>iro respeitoque, alimentado pelasedução e pelo amor da primeirahora, tem todas aspossibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> crescer e <strong>de</strong>tornar o casamento sólido efeliz.ACEITAR O OUTRO TALCOMO É E NÃO COMO SEGOSTARIA QUE FOSSE.Certamente que um cônjugepo<strong>de</strong> tentar “forçar” o outro aentrar nos mol<strong>de</strong>s das suasilusões, mas quem quiser que oseu casamento dure, tem <strong>de</strong>apren<strong>de</strong>r a arte do <strong>de</strong>sacordo,e aceitar o outro tal como é enão como <strong>de</strong>seja que seja.O respeito no casal que supõea igualda<strong>de</strong> dos sexos, en<strong>de</strong>reça-sea uma pessoa concreta<strong>de</strong> carne e osso, e não a umsonho, a um i<strong>de</strong>al ou a umaficção.EXEMPLOS:- A esposa assedia o maridopara que mostre na vida maisambição, fazendo-lhe acreditarque é um falhado porque preferea bricolagem ou as obras<strong>de</strong> voluntariado à competiçãono mundo dos negócios.O marido acusa a esposa <strong>de</strong>per<strong>de</strong>r o tempo quando passaalguns momentos com umaamiga. “Porque é que tu nãofazes qualquer coisa <strong>de</strong> produtivo?”- O marido gosta do <strong>de</strong>sporto;a mulher gosta do teatro ou <strong>de</strong>ficar em casa. Ela podia contentar-se<strong>de</strong> dizer: “Não temos osmesmos gostos”. Mas não, exalta-see diz: “Como é possívelper<strong>de</strong>res o tempo e o dinheiroassim?...” Deste modo, elarebaixa o marido. Rebaixar ooutro é o principal sintoma (aarma mais <strong>de</strong>vastadora) dafalta <strong>de</strong> respeito; é um sinal <strong>de</strong><strong>de</strong>sprezo... e só se <strong>de</strong>spreza oque não tem valor.O amor começa na sedução e<strong>de</strong>senvolve-se na admiraçãodo valor da pessoa amada; ora,sendo o <strong>de</strong>sprezo exactamenteo contrário; portanto, a conclusãoestá â vista: on<strong>de</strong> há <strong>de</strong>sprezonão há valor, sem valornão há amor e sem amor não hácasamento, ou se o há é umafarsa ou um campo <strong>de</strong> batalha.DIGO-TE ISTO PARATEU BEM...Certamente que todos conhecemmais ou menos casaisem que um cônjuge (ou os dois)escon<strong>de</strong> as suas atitu<strong>de</strong>s agressivaspara com o outro sob amáscara do “é para o teu bem”.Este pretenso bem é completamenteanulado pelo tom hostilcom que são formuladas ascriticas falsamente qualificadas<strong>de</strong> “construtivas; são <strong>de</strong>strutivas,porque à força da repetiçãorisca-se <strong>de</strong> <strong>de</strong>struir oudiminuir no outro a “estima <strong>de</strong>si próprio” a que tem direitoinalienável; é uma falta grave.O RESPEITO CONJUGALCONSISTE EM SABER A-PRECIAR A INDIVIDUALI-DADE UM DO OUTRO: OMODO DE SER RESPEC-TIVO QUE FAZ COM QUECADA UM SEJA ÚNICO NOSEU GÉNERO, INCON-FUNDÍVEL, IGUAL A SIPRÓPRIO.Isto leva tempo, é um exercício<strong>de</strong> cada dia da vida <strong>de</strong>casados; leva tempo a <strong>de</strong>scobrire a aceitar mas, finalmente, é oamor que sai vencedor e comaltos divi<strong>de</strong>ndos.O respeito é uma qualida<strong>de</strong>que faz parte da maturida<strong>de</strong>conjugal e não da ligeirezainstável das paixonetas juvenis.Não quero dizer que os cônjugesque se respeitam se possamcontentar <strong>de</strong> dizer um aooutro: “Tu vais por aqui nestadirecção e eu vou por ali àminha maneira, para não haverproblemas...”Bem ao contrário. O respeitoajuda a aprendizagem do quecada um tem <strong>de</strong> específico e <strong>de</strong>melhor, acabando os dois poraceitar e apreciar as maneiras<strong>de</strong> pensar e <strong>de</strong> agir um dooutro.“O meu marido e eu vimos <strong>de</strong>horizontes muito diferentes,dizia alguém, e pertencemos agerações diferentes. Ele é 18anos mais velho do que eu evem da Europa on<strong>de</strong> viveu asegunda guerra mundial. A-contece muitas vezes que nosdisputamos. Mas apren<strong>de</strong>mosa respeitar-nos, mesmo emalgumas diferenças que noprincípio nos contrariavam aomáximo. Absorvi um pouco asua autorida<strong>de</strong> e os seus princípios;ele absorveu um poucoda minha tolerância. Aprendi agostar do Jazz; ele apren<strong>de</strong>u agostar do rock”.É isto o paradoxo do casamento:só na medida em que osesposos se respeitam mutuamentee se aceitam como são,em sentido convergente, po<strong>de</strong>mabrir a porta à mudançapara bem <strong>de</strong> ambos.O RESPEITO CONJUGALÉ A ARTE DE AMAR, PELAQUAL O MARIDO E A ES-POSA FAZEM HOMENA-GEM RECÍPROCA AO QUECADA UM TEM DE ME-LHOR, DE ÚNICO E DEINSUBSTITUIVEL NA SUAPARIDADE.Bom Jesus Senhor da PedraSábado 21 <strong>de</strong> Agosto, 200418h00:Mudança da imagem com Eucaristia presidida peloPe.Dr. José Vieira Arruda.19h00:Arraial no Centro Comunitário e recinto da igreja., coma Filarmónica Portuguesa <strong>de</strong> Montreal, o Conjunto MusicalTropical e o Grupo Folclórico Estrelas do Atlântico.Domingo 22 <strong>de</strong> Agosto, 200415h00: Eucaristia solene presidida pelo Mgr. André Desrochese apresentação da placa comemorativa dos 50 Anos <strong>de</strong> ImigraçãoPortuguesa em Laval.16h00: Grandiosa procissão do Senhor da Pedra pelas ruasadjacentes à igreja Nossa Senhora <strong>de</strong> Fátima, com a FilarmónicaPortuguesa <strong>de</strong> Montreal, Filarmónica do Divino Espirito Santo <strong>de</strong>Laval e a presença do Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal da RibeiraGran<strong>de</strong> S. Ex.cia Dr. António Pedro Rebêlo Costa e sua comitiva.17h00: Arraial com a Filarmónica Portuguesa <strong>de</strong> Montreal, oConjunto Musical Renovação.Para mais informaçoes contactar a Missão Nossa Senhora <strong>de</strong>Fátima 687-403508-11-04.pmd 62004-08-10, 17:26
Um tema <strong>de</strong> vez em quandoA liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> expressãoNasci num País em que aliberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> expressão constituíaum crime. O GovernoPortuguês dirigido por António<strong>de</strong> Oliveira Salazar tinha comotema i<strong>de</strong>ológico a trilogia <strong>de</strong>Deus, Pátria e Família. Daquium passo para um corolárioque através do tempo atingiuuma realida<strong>de</strong> <strong>de</strong>vastadora.Por tudo ou por nada a liberda<strong>de</strong><strong>de</strong> expressão era relegadaao po<strong>de</strong>r do ditador que julgavater razão e com um zeloexemplar aplicava a sua regra<strong>de</strong> “bom viver” na Socieda<strong>de</strong>.Vivemos esta situação mais<strong>de</strong> quarenta anos até que amadrugada do 25 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong>1974 <strong>de</strong>u a <strong>Portugal</strong> um rostonovo e sobretudo a liberda<strong>de</strong>.Aqui, no Canadá on<strong>de</strong> vivo,para além dos aspectos negativosque o País possui (e possuimuitos) existe a liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong>expressão: ninguém por tercriticado o Governo, as instituiçõesque o compõem ou osque presi<strong>de</strong>m ao nosso <strong>de</strong>stino<strong>de</strong> cidadãos é julgado e postona prisão. Excepção feita, claro,àquilo que se <strong>de</strong>nomina a publicida<strong>de</strong>odiosa.Isto quer simplesmente dizerque a utilização da liberda<strong>de</strong>também tem os seus limites.Po<strong>de</strong>m analisar-se causas eefeitos mas não se <strong>de</strong>ve emnome da ética atacar gratuitamenteos cidadãos, os homenspolíticos ou os que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>mas causas humanistasque são inatacáveis. Vêm estasCasamento elegante<strong>de</strong> Filipe e PatríciaJoviano Vazconsi<strong>de</strong>rações a propósito <strong>de</strong>um facto que tem feito ultimamentecorrer muita tinta naProvíncia do Quebeque.Trata-se como certamente osnossos leitores já adivinharamdo caso da estação C.H.O.I-FMda cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Quebeque.O Conselho da Radiodifusãoe das telecomunicações doCanadá (C.R.T.C.) acaba <strong>de</strong>recusar o renovamento da licença<strong>de</strong>sta estação <strong>de</strong> Rádioque <strong>de</strong>ve fechar as suas portasno próximo dia 31 <strong>de</strong> Agosto.Terá havido abuso <strong>de</strong> po<strong>de</strong>rnesta <strong>de</strong>cisão?Todos os elementos foramestudados?Não <strong>de</strong>sejo com este artigoalimentar um <strong>de</strong>bate complexo.Desejo apenas relatar osfactos. Nada mais.O CRTC teve razão em nãorenovar a licença <strong>de</strong> CHOI-FM?Para já o organismo governamentalnada mais fez que aplicara lei que neste caso é bemclara.O mandato do organismo foi--lhe confiado pelo ParlamentoCanadiano e por isso mesmo<strong>de</strong>ve ser respeitado.O caso <strong>de</strong> CHOI-FM já durahá quatro anos. Não foi a primeiravez que a estação foiinterpelada. O Conselho acaboupor chegar à conclusãoque o proprietário da estaçãonão respeitava as suas recomendações.Haveria outras opções. Creioque não, pois o problema jádurava há vários anos. Po<strong>de</strong>pensar-se sinceramente queafinal o CRTC apenas tomou assuas responsabilida<strong>de</strong>s.Há em tudo isto, um factoinvulgar. É que o CRTC nãotem retirado muitas licenças <strong>de</strong>difusão no Canadá. Este é quaseum caso único. De resto éimportante não esquecer que aA VOZ DE PORTUGAL, 11 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 2004 - Página 7utilização das ondas hertzianasé um privilégio e não um direito.Creio que esta será uma belaocasião para efectuar um <strong>de</strong>bate<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias sobre a liberda<strong>de</strong><strong>de</strong> expressão.Todos admitem que a liberda<strong>de</strong><strong>de</strong> expressão é o barómetroda <strong>de</strong>mocracia. É portantoperigoso que o Estadotenha o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> retirar a possibilida<strong>de</strong>da libre expressão nasondas.Vejamos agora algumas dasexpressões utilizadas no postoCHOI-FM por dois dos seusanimadores André Arthur eJeff Filion.A tradução é minha.André Arthur:“Sinto-me animado por maussentimentos. A vingança é umsentimento que eu aprecio eexerço todos os dias. “Jeff Fillion (Falando <strong>de</strong> umdoente psiquiátrico mal tratado):“Este individuo nem mereceviver pois ele é prejudicial àsocieda<strong>de</strong>. Por vezes eu pensoque nesta selva psiquiátrica se<strong>de</strong>veria regularmente enchercertos quartos especiais e numdado momento, digamos umavez cada quatro meses, lançarum gaz libertador para acabarcom esta canalha Depois era sólimpar os locais <strong>de</strong> exterminação”.Falando <strong>de</strong> RobertGillet (implicado na prostituiçãojuvenil) disse André Arthur:“Este Gillet gosta <strong>de</strong> meninasbonitas e novas porque já não écapaz <strong>de</strong> conquistar mulheresadultas”.Po<strong>de</strong>r-se-ia continuar a citaros dois animadores acima citados.Mas o que fica escrito<strong>de</strong>monstra a imoralida<strong>de</strong> <strong>de</strong>quem empregou tais expressões.Seja como for, o caso <strong>de</strong>CHOI-FM não é único. Mas a<strong>de</strong>cência e a ética obrigam àprudência e ao respeito. Quecertos jornalistas portuguesesque por vezes são irresponsáveisnaquilo que escrevemaprendam com o caso da estaçãoagora sancionada.Enlace elegante <strong>de</strong> Guy e KellyContrairam no dia 17 do corrente o sacramento do matrimónio,Guy Benfeito e Kelly Machado, filhos, respectivamente, <strong>de</strong> Carlose <strong>de</strong> Maria Benfeito e <strong>de</strong> António e Maria Machado.A cerimónia religiosa, presidida pelo padre Lourenço Ruba, daMissão <strong>de</strong> Santa Cruz, <strong>de</strong>correu na Igreja Saint-Vicent-Ferrier.Apadrinharam o acto, Prescília Benfeito e Samuel Ventura.Posteriormente no dia, alguns 200 convidados e familiaresacompanharam o Guy e a Prescília na recepção que se seguiu noCentro <strong>de</strong> Recepções Renaissance, cuja animação musical foi daresponsabilida<strong>de</strong> da discomobile <strong>de</strong> Jerry & Randy Linhares.Ao simpático casal, que partiu em gozo da lua-<strong>de</strong>-mel em Cuba,“A <strong>Voz</strong> <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> <strong>de</strong>seja as maiores felicida<strong>de</strong>s.Castelo do Dráculaconvertido em apartamentos <strong>de</strong> luxoAs ruínas do Castelo <strong>de</strong>Slains, na Escócia, que serviram<strong>de</strong> inspiração ao livro“Drácula”, o vampiro maisfamoso <strong>de</strong> todos os tempos, vãoser transformadas num bloco<strong>de</strong> apartamentos <strong>de</strong> luxo.OCastelo <strong>de</strong> Slains, construídohá 400 anos na baía <strong>de</strong> Cru<strong>de</strong>n,perto da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Aber<strong>de</strong>en,foi em tempos um edifício góticoque atraiu no século XIXactores, músicos, cantores eescritores.A magia do monumentoatraiu também a atençãodo escritor britânico BramStoker (1847-1912), autor doclássico “Drácula” (1897),segundo noticia hoje o diáriobritânico “The Times”.BramStoker visitou o monumentoem 1890 e ficou tão impressionadoque cinco anos mais tar<strong>de</strong>começou a escrever o livro“Drácula”, baseando-se noedifício para recrear o castelodo lendário vampiro na Transilvânia.Oautor, que duranteanos passou temporadas hospedadona baía <strong>de</strong> Cru<strong>de</strong>n, escreveupelo menos quatro histórias<strong>de</strong> mistério inspiradas naslendas que se contavam sobreo castelo.O monumento, queno passado pertenceu aos con<strong>de</strong>s<strong>de</strong> Errol, está abandonadohá 70 anos e agora um grupo <strong>de</strong>empresários locais compraramo castelo para o restaurar econstruir no seu interior 35apartamentos <strong>de</strong> luxo.”É umazona bonita e acreditamos queo castelo <strong>de</strong>ve ser recuperadoantes que se converta nummonte <strong>de</strong> escombros”, disse aodiário The Times Douglas Forrester,o arquitecto encarregadodo projecto que está orçadoem 7,5 milhões <strong>de</strong> euros. Preten<strong>de</strong>mosreconstruir o exteriordo castelo tal como eraantes <strong>de</strong> ficar abandonado”,explicou Forrester, acrescentandoque vai recorrer a fotografiasdos séculos XIX e XXpara recuperar a fachada doedifício.O Castelo <strong>de</strong> Slains foivendido em 1916 ao vigésimocon<strong>de</strong> Errol, sendo que osproprietários não prestaramVáriamuita atenção ao imóvel queacabou por per<strong>de</strong>r o tecto em1925.Rui Filipe Silva e Ana Patrícia Praticante contrairam osacramento do matrimónio, sábado, 17 do corrente, na IgrejaSaint-Enfant-Jesus, em cerimónia presidida pelo padre José MariaCardoso, da Missão <strong>de</strong> Santa Cruz, acompanhada pelo Coral doSenhor Santo Cristo dos Milagres, sob a direcção <strong>de</strong> FilomenaAmorim. O Rui é filho <strong>de</strong> Il<strong>de</strong>berto Silva, industrial da nossa praça,e <strong>de</strong> Graça Silva; a Patrícia é filha <strong>de</strong> António e <strong>de</strong> HelenaPraticante.Foram padrinhos dos nubentes, Milton Veríssimo eSandra Galvão. O feliz acontecimento foi posteriormente festejadodurante a elegante boda para tal realizada no Centro <strong>de</strong>Recepções Renaissance, perante cerca <strong>de</strong> 400 convidados efamiliares. A animação musical esteve a cargo da “Showtime”,tendo constituído uma surpresa muito agradável a actuaçãorelâmpago<strong>de</strong> Joe Puga, conceituado artista comunitário einternacionalmente conhecido.“A <strong>Voz</strong> <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong>” <strong>de</strong>seja longa vida e eterna felicida<strong>de</strong> aonovel casal, que partiu em gozo da lua-<strong>de</strong>-mel num cruzeiro àsCaraíbas.08-11-04.pmd 72004-08-10, 17:26