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FANTÁSTICAS TARIFAS Sem mensalidade - A Voz de Portugal

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Um tema <strong>de</strong> vez em quandoA liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> expressãoNasci num País em que aliberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> expressão constituíaum crime. O GovernoPortuguês dirigido por António<strong>de</strong> Oliveira Salazar tinha comotema i<strong>de</strong>ológico a trilogia <strong>de</strong>Deus, Pátria e Família. Daquium passo para um corolárioque através do tempo atingiuuma realida<strong>de</strong> <strong>de</strong>vastadora.Por tudo ou por nada a liberda<strong>de</strong><strong>de</strong> expressão era relegadaao po<strong>de</strong>r do ditador que julgavater razão e com um zeloexemplar aplicava a sua regra<strong>de</strong> “bom viver” na Socieda<strong>de</strong>.Vivemos esta situação mais<strong>de</strong> quarenta anos até que amadrugada do 25 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong>1974 <strong>de</strong>u a <strong>Portugal</strong> um rostonovo e sobretudo a liberda<strong>de</strong>.Aqui, no Canadá on<strong>de</strong> vivo,para além dos aspectos negativosque o País possui (e possuimuitos) existe a liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong>expressão: ninguém por tercriticado o Governo, as instituiçõesque o compõem ou osque presi<strong>de</strong>m ao nosso <strong>de</strong>stino<strong>de</strong> cidadãos é julgado e postona prisão. Excepção feita, claro,àquilo que se <strong>de</strong>nomina a publicida<strong>de</strong>odiosa.Isto quer simplesmente dizerque a utilização da liberda<strong>de</strong>também tem os seus limites.Po<strong>de</strong>m analisar-se causas eefeitos mas não se <strong>de</strong>ve emnome da ética atacar gratuitamenteos cidadãos, os homenspolíticos ou os que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>mas causas humanistasque são inatacáveis. Vêm estasCasamento elegante<strong>de</strong> Filipe e PatríciaJoviano Vazconsi<strong>de</strong>rações a propósito <strong>de</strong>um facto que tem feito ultimamentecorrer muita tinta naProvíncia do Quebeque.Trata-se como certamente osnossos leitores já adivinharamdo caso da estação C.H.O.I-FMda cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Quebeque.O Conselho da Radiodifusãoe das telecomunicações doCanadá (C.R.T.C.) acaba <strong>de</strong>recusar o renovamento da licença<strong>de</strong>sta estação <strong>de</strong> Rádioque <strong>de</strong>ve fechar as suas portasno próximo dia 31 <strong>de</strong> Agosto.Terá havido abuso <strong>de</strong> po<strong>de</strong>rnesta <strong>de</strong>cisão?Todos os elementos foramestudados?Não <strong>de</strong>sejo com este artigoalimentar um <strong>de</strong>bate complexo.Desejo apenas relatar osfactos. Nada mais.O CRTC teve razão em nãorenovar a licença <strong>de</strong> CHOI-FM?Para já o organismo governamentalnada mais fez que aplicara lei que neste caso é bemclara.O mandato do organismo foi--lhe confiado pelo ParlamentoCanadiano e por isso mesmo<strong>de</strong>ve ser respeitado.O caso <strong>de</strong> CHOI-FM já durahá quatro anos. Não foi a primeiravez que a estação foiinterpelada. O Conselho acaboupor chegar à conclusãoque o proprietário da estaçãonão respeitava as suas recomendações.Haveria outras opções. Creioque não, pois o problema jádurava há vários anos. Po<strong>de</strong>pensar-se sinceramente queafinal o CRTC apenas tomou assuas responsabilida<strong>de</strong>s.Há em tudo isto, um factoinvulgar. É que o CRTC nãotem retirado muitas licenças <strong>de</strong>difusão no Canadá. Este é quaseum caso único. De resto éimportante não esquecer que aA VOZ DE PORTUGAL, 11 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 2004 - Página 7utilização das ondas hertzianasé um privilégio e não um direito.Creio que esta será uma belaocasião para efectuar um <strong>de</strong>bate<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias sobre a liberda<strong>de</strong><strong>de</strong> expressão.Todos admitem que a liberda<strong>de</strong><strong>de</strong> expressão é o barómetroda <strong>de</strong>mocracia. É portantoperigoso que o Estadotenha o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> retirar a possibilida<strong>de</strong>da libre expressão nasondas.Vejamos agora algumas dasexpressões utilizadas no postoCHOI-FM por dois dos seusanimadores André Arthur eJeff Filion.A tradução é minha.André Arthur:“Sinto-me animado por maussentimentos. A vingança é umsentimento que eu aprecio eexerço todos os dias. “Jeff Fillion (Falando <strong>de</strong> umdoente psiquiátrico mal tratado):“Este individuo nem mereceviver pois ele é prejudicial àsocieda<strong>de</strong>. Por vezes eu pensoque nesta selva psiquiátrica se<strong>de</strong>veria regularmente enchercertos quartos especiais e numdado momento, digamos umavez cada quatro meses, lançarum gaz libertador para acabarcom esta canalha Depois era sólimpar os locais <strong>de</strong> exterminação”.Falando <strong>de</strong> RobertGillet (implicado na prostituiçãojuvenil) disse André Arthur:“Este Gillet gosta <strong>de</strong> meninasbonitas e novas porque já não écapaz <strong>de</strong> conquistar mulheresadultas”.Po<strong>de</strong>r-se-ia continuar a citaros dois animadores acima citados.Mas o que fica escrito<strong>de</strong>monstra a imoralida<strong>de</strong> <strong>de</strong>quem empregou tais expressões.Seja como for, o caso <strong>de</strong>CHOI-FM não é único. Mas a<strong>de</strong>cência e a ética obrigam àprudência e ao respeito. Quecertos jornalistas portuguesesque por vezes são irresponsáveisnaquilo que escrevemaprendam com o caso da estaçãoagora sancionada.Enlace elegante <strong>de</strong> Guy e KellyContrairam no dia 17 do corrente o sacramento do matrimónio,Guy Benfeito e Kelly Machado, filhos, respectivamente, <strong>de</strong> Carlose <strong>de</strong> Maria Benfeito e <strong>de</strong> António e Maria Machado.A cerimónia religiosa, presidida pelo padre Lourenço Ruba, daMissão <strong>de</strong> Santa Cruz, <strong>de</strong>correu na Igreja Saint-Vicent-Ferrier.Apadrinharam o acto, Prescília Benfeito e Samuel Ventura.Posteriormente no dia, alguns 200 convidados e familiaresacompanharam o Guy e a Prescília na recepção que se seguiu noCentro <strong>de</strong> Recepções Renaissance, cuja animação musical foi daresponsabilida<strong>de</strong> da discomobile <strong>de</strong> Jerry & Randy Linhares.Ao simpático casal, que partiu em gozo da lua-<strong>de</strong>-mel em Cuba,“A <strong>Voz</strong> <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> <strong>de</strong>seja as maiores felicida<strong>de</strong>s.Castelo do Dráculaconvertido em apartamentos <strong>de</strong> luxoAs ruínas do Castelo <strong>de</strong>Slains, na Escócia, que serviram<strong>de</strong> inspiração ao livro“Drácula”, o vampiro maisfamoso <strong>de</strong> todos os tempos, vãoser transformadas num bloco<strong>de</strong> apartamentos <strong>de</strong> luxo.OCastelo <strong>de</strong> Slains, construídohá 400 anos na baía <strong>de</strong> Cru<strong>de</strong>n,perto da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Aber<strong>de</strong>en,foi em tempos um edifício góticoque atraiu no século XIXactores, músicos, cantores eescritores.A magia do monumentoatraiu também a atençãodo escritor britânico BramStoker (1847-1912), autor doclássico “Drácula” (1897),segundo noticia hoje o diáriobritânico “The Times”.BramStoker visitou o monumentoem 1890 e ficou tão impressionadoque cinco anos mais tar<strong>de</strong>começou a escrever o livro“Drácula”, baseando-se noedifício para recrear o castelodo lendário vampiro na Transilvânia.Oautor, que duranteanos passou temporadas hospedadona baía <strong>de</strong> Cru<strong>de</strong>n, escreveupelo menos quatro histórias<strong>de</strong> mistério inspiradas naslendas que se contavam sobreo castelo.O monumento, queno passado pertenceu aos con<strong>de</strong>s<strong>de</strong> Errol, está abandonadohá 70 anos e agora um grupo <strong>de</strong>empresários locais compraramo castelo para o restaurar econstruir no seu interior 35apartamentos <strong>de</strong> luxo.”É umazona bonita e acreditamos queo castelo <strong>de</strong>ve ser recuperadoantes que se converta nummonte <strong>de</strong> escombros”, disse aodiário The Times Douglas Forrester,o arquitecto encarregadodo projecto que está orçadoem 7,5 milhões <strong>de</strong> euros. Preten<strong>de</strong>mosreconstruir o exteriordo castelo tal como eraantes <strong>de</strong> ficar abandonado”,explicou Forrester, acrescentandoque vai recorrer a fotografiasdos séculos XIX e XXpara recuperar a fachada doedifício.O Castelo <strong>de</strong> Slains foivendido em 1916 ao vigésimocon<strong>de</strong> Errol, sendo que osproprietários não prestaramVáriamuita atenção ao imóvel queacabou por per<strong>de</strong>r o tecto em1925.Rui Filipe Silva e Ana Patrícia Praticante contrairam osacramento do matrimónio, sábado, 17 do corrente, na IgrejaSaint-Enfant-Jesus, em cerimónia presidida pelo padre José MariaCardoso, da Missão <strong>de</strong> Santa Cruz, acompanhada pelo Coral doSenhor Santo Cristo dos Milagres, sob a direcção <strong>de</strong> FilomenaAmorim. O Rui é filho <strong>de</strong> Il<strong>de</strong>berto Silva, industrial da nossa praça,e <strong>de</strong> Graça Silva; a Patrícia é filha <strong>de</strong> António e <strong>de</strong> HelenaPraticante.Foram padrinhos dos nubentes, Milton Veríssimo eSandra Galvão. O feliz acontecimento foi posteriormente festejadodurante a elegante boda para tal realizada no Centro <strong>de</strong>Recepções Renaissance, perante cerca <strong>de</strong> 400 convidados efamiliares. A animação musical esteve a cargo da “Showtime”,tendo constituído uma surpresa muito agradável a actuaçãorelâmpago<strong>de</strong> Joe Puga, conceituado artista comunitário einternacionalmente conhecido.“A <strong>Voz</strong> <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong>” <strong>de</strong>seja longa vida e eterna felicida<strong>de</strong> aonovel casal, que partiu em gozo da lua-<strong>de</strong>-mel num cruzeiro àsCaraíbas.08-11-04.pmd 72004-08-10, 17:26

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