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uma reinterpretação neutra das teorias da sucessão ecológica à luz ...

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47precisa ser delimita<strong>da</strong> no espaço e o tempo, um requisito que as diferenças de nichopodem cumprir, desde que elas não são sejam dimensionalmente baixas.” Em outraspalavras, quanto mais detalhes acrescentarmos, tanto mais verossímil tornaremos nossas<strong>teorias</strong> ecológicas.2.2 História <strong><strong>da</strong>s</strong> idéias <strong>neutra</strong>s2.2.1 História dos argumentos neutrosAnalisando historicamente a literatura, Hubbell (2001) encontrou que os elementos<strong>da</strong> teoria <strong>neutra</strong> possuem precedentes já no início do século XX. As <strong>teorias</strong> decomposição pela dispersão existem no mínimo desde 1922 com o livro de J. C. Willischamado “Age and Area, a Study of Geographic Distribution and Origin in Species”. Oreconhecimento <strong>da</strong> importância <strong>da</strong> sorte e dispersão para estrutura de comuni<strong>da</strong>des nãoé novo. Etienne e Alonso (2007) também apontam um estudo de 1922 onde Grinnell játratava <strong>da</strong> sorte em seu conceito de espécies acidentais, i.e. espécies que foramobserva<strong><strong>da</strong>s</strong> só <strong>uma</strong> vez, são apenas do resultado de dispersão. Idéias similares foramdesenvolvi<strong><strong>da</strong>s</strong> independentemente por Gleason (nas déca<strong><strong>da</strong>s</strong> de 20 e 30) e que segundoEtienne e Alonso (2007) assume que as espécies são independente <strong>uma</strong>s em relação àsoutras e só acontecem em <strong>uma</strong> locali<strong>da</strong>de devido a sorte e dispersão. Hubbell (2001)acrescenta que Gleason propôs seu conceito individualista <strong>da</strong> distribuição vegetalargumentando contra a visão extrema de “composição determina<strong>da</strong> pelo nicho” defendi<strong>da</strong>por seu contemporâneo Frederick Clements. O conceito individualista foi amplamenteignorado até que em 1953 Whittaker começou a endossá-lo novamente (Etienne eAlonso, 2007).Já a noção de equivalência ecológica nas espécies é mais recente segundoHubbell (2001), contudo não é de modo algum <strong>uma</strong> nova idéia (ex.: Hubbell, 1979;Goldberg e Werner, 1983; Shmi<strong>da</strong> e Ellner, 1984).De acordo com a perspectiva de composição por dispersão (dispersal-assembly),as comuni<strong>da</strong>des são conjuntos abertos, e fora do equilíbrio de espécies postas juntasprincipalmente por sorte, história e dispersão limita<strong>da</strong> e ao acaso. As espécies vão e vêm,e sua presença ou ausência é dita<strong>da</strong> pela dispersão randômica e extinção estocástica.(Hubbell, 2001). Portanto Hubbell propõe que a coexistência <strong><strong>da</strong>s</strong> espécies deve ser

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