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uma reinterpretação neutra das teorias da sucessão ecológica à luz ...

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71predição é mais corretamente chama<strong>da</strong> <strong>uma</strong> curva de coletores e pois não trata comvariáveis espaciais realmente mensura<strong><strong>da</strong>s</strong>.Uma <strong><strong>da</strong>s</strong> grandes vantagens <strong>da</strong> teoria <strong>neutra</strong> é que ela é <strong>uma</strong> teoria deamostragem. Como explicam Etienne e Alonso (2007) as predições são feitas para <strong>uma</strong>amostra <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de local, e podem deste modo ser prontamente aplica<strong><strong>da</strong>s</strong> para<strong>da</strong>dos, que normalmente representam <strong>uma</strong> amostra do total <strong>da</strong> metacomuni<strong>da</strong>de. Aproprie<strong>da</strong>de de amostragem <strong>da</strong> teoria nos permite definir a comuni<strong>da</strong>de local como <strong>uma</strong>amostra; conseqüentemente assume-se normalmente que o tamanho <strong>da</strong> amostra ésemelhante ao tamanho <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de local. A natureza de amostragem de teoria <strong>neutra</strong>proporcionou <strong>uma</strong> visão <strong>da</strong> limitação de dispersão como um efeito de amostragem.Neste contexto, a fórmula de amostragem dos limites de dispersão foiprovavelmente, <strong>uma</strong> <strong><strong>da</strong>s</strong> realizações mais relevantes <strong>da</strong> ecologia teórica <strong>neutra</strong>, desde2001. Poucos autores analisaram também modelos espacialmente explícitos O cálculo <strong>da</strong>probabili<strong>da</strong>de, P(x), de dois indivíduos, que estão separados por <strong>uma</strong> certa distância x,pertencerem à mesma espécie é outra realização teórica importante. Porém quando estapredição foi testa<strong>da</strong> usando <strong>da</strong>dos espaciais de florestas tropicais, um resultadoinconclusivo foi obtido, o que implicaria que a comuni<strong>da</strong>de ecológica comporta a<strong>neutra</strong>li<strong>da</strong>de somente em alg<strong>uma</strong>s escalas espaciais (Alonso; Etienne e McKane, 2006).Etienne e Alonso (2007) explicam que quando <strong>uma</strong> comuni<strong>da</strong>de local éamostra<strong>da</strong>, as informações que obtemos sobre a provável diversi<strong>da</strong>de regional é filtra<strong>da</strong>pela habili<strong>da</strong>de limita<strong>da</strong> <strong><strong>da</strong>s</strong> espécies <strong>da</strong> metacomuni<strong>da</strong>de para dispersarem-se econtribuírem para a comuni<strong>da</strong>de local que é o que foi realmente amostrado. Etienne eAlonso (2005 apud Etienne e Alonso, 2007) propuseram que esse processo de filtragempoder ser precisamente representado por <strong>uma</strong> distribuição de amostragem, a dispersãolimita<strong>da</strong>multinomial. Porém, como a probabili<strong>da</strong>de de imigração “m” depende de tamanhode amostra, a comparação dos valores de m para amostras com tamanhos diferentetorna-se complica<strong>da</strong>.2.3.2 Principais previsões e inferências em questão e seus testesHérault (2007) afirma que os modelos neutros capturam surpreendentementealguns dos padrões mais extensamente estu<strong>da</strong>dos em ecologia de comuni<strong>da</strong>des, a citar:

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