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“Ser voluntário é trabalhar com o coração.” - Município de Barcelos

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voluntariadoa históriaVoluntários para a vidado voluntariadoContada por umgupo <strong>de</strong> crianças“ De uma forma geral, todas as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>ixam marcas. Mas verque os idosos se sentem <strong>com</strong>o se regressassem à vida activa, poisuma gran<strong>de</strong> parte trabalhou e lidou <strong>com</strong> o campo e a agricultura<strong>”</strong>“Muita gente pequena, fazendo muitascoisas pequenas, em muitos lugarespequenos, po<strong>de</strong> mudar o mundo!<strong>”</strong>(Prov<strong>é</strong>rbio africano)Sónia Garrido, 32 anosNuma simpática al<strong>de</strong>ia do Minho, vivia uma família, que tinha doisfilhos, o João e a Joana.Certo dia, João e Joana, dois irmãos inseparáveis, resolveram irfazer um piquenique para o parque da al<strong>de</strong>ia.Estava um lindo dia <strong>de</strong> sol, ouvia-se o chilrear dos passarinhos,corria uma brisa suave no ar e viam-se imensos meninos a brincar.Junto a um lago, uma família <strong>de</strong> palhaços fazia um espetáculo paraas crianças, que estavam muito divertidas, a bater palmas e a rirdaquilo que os palhaços faziam.O João e a Joana repararam que todos riam, menos um meninoque estava sentado <strong>de</strong>baixo <strong>de</strong> uma árvore, muito triste. Enquantoa Joana se aproximou e foi assistir ao final do espetáculo, o João,a pouco e pouco, foi-se dirigindo para junto do menino e, aindameio envergonhado, perguntou-lhe:- Porque estás triste?- Eu estou triste porque não gosto <strong>de</strong> ser palhaço e <strong>de</strong> todos serirem <strong>de</strong> mim – respon<strong>de</strong>u o menino.- Mas toda a gente gosta <strong>de</strong> palhaços, são engraçados e divertidos.Não percebo porque estás triste - disse o João.- Eu não consigo ter amigos, porque ando sempre <strong>de</strong> terra emterra, <strong>de</strong> cida<strong>de</strong> em cida<strong>de</strong>, a fazer espetáculos e nunca paro nomesmo sítio - respon<strong>de</strong>u o menino.O João ficou muito triste <strong>com</strong> a história daquele menino e disselhe:- Olha, eu vim fazer um piquenique <strong>com</strong> a minha irmã Joana, elaestá a preparar tudo, queres vir <strong>com</strong>igo? Vai ser divertido!- Sim, quero. Afinal, eu hoje não faço parte do espetáculo – disseo menino.Começaram a caminhar e, <strong>de</strong> repente, o João lembrou-se que aindanão tinha perguntado o nome àquele menino. Então, perguntoulhe:- Como te chamas?- Eu chamo-me Omar – disse o menino.- Eu chamo-me João. O teu nome <strong>é</strong> um nome diferente. De quepaís <strong>é</strong>s? – Perguntou-lhe o João.- Nasci em Marrocos, <strong>é</strong> um país distante <strong>de</strong> Portugal, mas tamb<strong>é</strong>mmuito bonito – respon<strong>de</strong>u o Omar.Enquanto caminhavam e Omar lhe ia contando histórias do seupaís, repararam que estava um pequeno passarinho caído no chão.Aproximaram-se <strong>de</strong>vagarinho e viram que o passarinho chilreavaaflito e não conseguia mexer uma asa. Com todo o cuidado pegaramnele e o Omar at<strong>é</strong> perguntou:- O que se passa passarinho?- Piu-piu-piu… - respondia o pequeno passarinho.João e Omar perceberam logo que o passarinho estava magoado e<strong>com</strong> muita se<strong>de</strong> e levaram-no <strong>com</strong> eles. Entretanto chegaram junto<strong>de</strong> Joana, que já tinha o piquenique preparado. Joana, admiradaquando viu que João vinha a<strong>com</strong>panhado e perguntou:38 - Responsabilida<strong>de</strong> SocialResponsabilida<strong>de</strong> Social - 39

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