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Uso do Solo e dos Recursos Florestais e Adequação Ambiental da ...

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Estrutura e meto<strong>do</strong>logia <strong>da</strong> Oficina 3: Adequação <strong>Ambiental</strong> <strong>da</strong>Proprie<strong>da</strong>de Rural e <strong>Uso</strong> <strong>do</strong> <strong>Solo</strong> e <strong>do</strong>s <strong>Recursos</strong> <strong>Florestais</strong>Oficina 3: Adequação <strong>Ambiental</strong> <strong>da</strong> Proprie<strong>da</strong>de Rural e <strong>Uso</strong> <strong>do</strong> <strong>Solo</strong> e<strong>do</strong>s <strong>Recursos</strong> <strong>Florestais</strong>Objetivos: Integração <strong>do</strong> grupo; Apresentação <strong>do</strong> tema e legislaçãoespecífica; discussão e aplicação <strong>da</strong> teoria em simulações práticaspara a resolução de situações problemas.Programação:08:00h – Dinâmica de Integração <strong>do</strong> Grupo08:30h – Apresentação e discussão <strong>do</strong> tema Adequação <strong>Ambiental</strong><strong>da</strong> Proprie<strong>da</strong>de Rural10:00h – Lanche10:30h – Discussão sobre Adequação <strong>Ambiental</strong> <strong>da</strong> Proprie<strong>da</strong>deRural em contexto com reali<strong>da</strong>de local.12:00h – Almoço em Grupo13:30h – Dinâmica de Grupo13:45h - Apresentação e discussão <strong>do</strong> tema <strong>Uso</strong> <strong>do</strong> <strong>Solo</strong> e <strong>do</strong>s<strong>Recursos</strong> <strong>Florestais</strong>15:00h – Lanche15:30h - Elaboração de modelos socioeconômicos produtivosambientalmente corretos conforme temas abor<strong>da</strong><strong>do</strong>s.16:45h – Dinâmica de Encerramento.As oficinas deste módulo podem ser ministra<strong>da</strong>s nos turnos <strong>da</strong> manhã e tarde, oupodem ser feitas apenas no turno <strong>da</strong> manhã. O perío<strong>do</strong> <strong>da</strong> tarde pode ser dedica<strong>do</strong> àfixação <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.DINÂMICASCaixa de FósforoNo início <strong>da</strong>s oficinas, os participantes deveriam se apresentar. Eles acendiam opalito de fósforo e se apresentavam até que este se apagasse. Deveriam dizer seu nome,profissão e seus interesses em participar e se tornar um educa<strong>do</strong>r florestal.Nessa dinâmica pode surgir algum comentário com relação ao desperdício <strong>do</strong>palito de fósforo. Porém, a explicação deve ser basea<strong>da</strong> na origem <strong>da</strong> madeira,


proveniente de plantio de espécies comerciais, como o pinus e eucalipto. Estas empresasdevem possuir permissão legal para realizar o corte e a comercialização <strong>da</strong>s mesmas.Caixa de PerguntasAs cadeiras foram dispostas em círculo. Perguntas relaciona<strong>da</strong>s ao tema foramcoloca<strong>da</strong>s dentro de uma pequena caixa e sortea<strong>da</strong>s. Os participantes deveriam escreverapenas as respostas e passar a folha para o colega <strong>do</strong> la<strong>do</strong>. Ao final, nós líamos ediscutíamos as respostas, esclarecen<strong>do</strong> possíveis dúvi<strong>da</strong>s.Fixação <strong>do</strong> Conteú<strong>do</strong>A turma foi dividi<strong>da</strong> em pequenos grupos, que deveriam discutir sobre o tema eescrever um texto, explican<strong>do</strong> quais as formas de adequar sua proprie<strong>da</strong>de rural, e osbenefícios provenientes dessa ativi<strong>da</strong>de. Além <strong>do</strong> texto, deveriam fazer uma pequenailustração <strong>da</strong> proprie<strong>da</strong>de adequa<strong>da</strong>, indican<strong>do</strong> as áreas de reserva legal, preservaçãopermanente e outras ativi<strong>da</strong>des agrícolas, agropecuárias ou silviculturais que poderiamser implanta<strong>da</strong>s em sua proprie<strong>da</strong>de. A discussão dentro <strong>do</strong> grupo foi constantementesupervisiona<strong>da</strong> pelo prelecionista, que esclarecia dúvi<strong>da</strong>s e amenizava discordâncias.Estimulan<strong>do</strong> os participantes a trazer para dentro <strong>do</strong> trabalho, suas experiências <strong>do</strong>cotidiano, seja como pequeno produtor rural, professor ou agente de saúde.TRABALHANDO OS TEMAS<strong>Uso</strong> Alternativo <strong>do</strong> solo e <strong>do</strong>s <strong>Recursos</strong> <strong>Florestais</strong>O tema foi inicia<strong>do</strong> enfatizan<strong>do</strong> o solo. Esclarecen<strong>do</strong> que seu processo deformação é lento, e que práticas inadequa<strong>da</strong>s, como fogo e retira<strong>da</strong> <strong>da</strong> vegetação deforma indiscrimina<strong>da</strong>, alteram sua estrutura e fertili<strong>da</strong>de. Além disso, a remoçãoindiscrimina<strong>da</strong> <strong>da</strong> vegetação nativa conduz a situações que interferem na quali<strong>da</strong>de de


vi<strong>da</strong> de vi<strong>da</strong> <strong>da</strong>s pessoas. Estas mu<strong>da</strong>nças respondem por inun<strong>da</strong>ções, falta de água,poluição <strong>do</strong> ar entre outros.O uso alternativo <strong>do</strong> solo ou <strong>do</strong>s recursos florestais é um direito assegura<strong>do</strong> porlei, onde o proprietário pode utilizar sua proprie<strong>da</strong>de de diversas formas. Implantan<strong>do</strong>culturas, pastagens ou benfeitorias. O pequeno produtor pode realizar o manejo florestalsustentável, o sistema agroflorestal ou suprimir a vegetação nativa para alterar o uso <strong>do</strong>solo.O manejo florestal sustentável é uma ativi<strong>da</strong>de que visa conduzir a exploraçãode maneira racional, tornan<strong>do</strong> as florestas rentáveis e conservan<strong>do</strong> a estrutura e abiodiversi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> floresta. O plano de manejo permite avaliar a melhor forma de extraira madeira. Qual árvore deve ser retira<strong>da</strong> sem comprometer a regeneração <strong>da</strong> floresta.Quan<strong>do</strong> ativi<strong>da</strong>des extrativistas são realiza<strong>da</strong>s de forma racional, a floresta setorna rentável e sua estrutura e biodiversi<strong>da</strong>de pode manter-se inaltera<strong>da</strong>.Ain<strong>da</strong> dentro desse contexto de desenvolvimento sustentável, o produtor rural temcomo opção, a utilização <strong>do</strong> sistema agroflorestal, uma alternativa de baixo custo paraimplantação e que gera ren<strong>da</strong>s ao pequeno produtor rural.O sistema agroflorestal é uma forma de uso e manejo <strong>do</strong>s recursos naturais, nosquais, as espécies lenhosas (árvores, arbustos, palmeiras) são utiliza<strong>da</strong>s em associaçãocom cultivos agrícolas ou animais no mesmo terreno.Este sistema apresenta inúmeras vantagens, dentre elas uma grande varie<strong>da</strong>de deprodutos produzi<strong>do</strong>s, e a possibili<strong>da</strong>de de trabalho contínuo, obten<strong>do</strong> diversas receitascolheitas, que geram receitas ao pequeno produtor e a sua família. A escolha <strong>da</strong>sespécies fica a cargo <strong>do</strong> pequeno produtor, que dependen<strong>do</strong> <strong>da</strong> espécie e <strong>do</strong> tipo decultura (anual ou perene) obtém de forma mais rápi<strong>da</strong> retorno financeiro. E, a supressãode vegetação nativa para implantação de outras espécies vegetais utiliza<strong>da</strong>s paracomercialização. Conferin<strong>do</strong> ao pequeno ou médio produtor rural, mais uma fonte deren<strong>da</strong>.


Adequação <strong>Ambiental</strong> <strong>da</strong> Proprie<strong>da</strong>de RuralDe acor<strong>do</strong> com a legislação <strong>Ambiental</strong> Brasileira, a proprie<strong>da</strong>de rural podeenquadrar-se em três situações: áreas de preservação permanente, reserva legal eutilização <strong>do</strong> solo e <strong>do</strong>s recursos florestais.Quan<strong>do</strong> adequamos a proprie<strong>da</strong>de, a identificação <strong>da</strong>s áreas ocupa<strong>da</strong>s de formairregular se torna mais níti<strong>da</strong>. Principalmente as áreas defini<strong>da</strong>s como preservaçãopermanente. Neste caso, avalia-se o esta<strong>do</strong> de conservação destas áreas e quan<strong>do</strong>necessário, efetua-se a recomposição.É importante destacar para os participantes que o objetivo de preservar as áreasde preservação permanente não é apenas o de cumprir com a obrigação legal. Essasáreas prestam importantes serviço à to<strong>da</strong> população, atuan<strong>do</strong> na preservação <strong>do</strong>srecursos hídricos, <strong>da</strong> paisagem, estabili<strong>da</strong>de geológica, preservação <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong>de,fluxo genético de fauna e flora e proteção <strong>do</strong> solo.Quan<strong>do</strong> os limites dessas áreas são descumpri<strong>do</strong>s, o proprietário e to<strong>da</strong> acomuni<strong>da</strong>de, sofre com problemas como inun<strong>da</strong>ções, erosão, extinção de animais evegetais e empobrecimento <strong>do</strong> solo.Adequar a proprie<strong>da</strong>de significa utilizar o solo e os recursos florestais de formaracional. Proceden<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> necessário a recomposição destas áreas.

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