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glossário de terminologia de vigilância epidemiológica – mercosul

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MERCOSUL/GMC/RES. Nº 53/99GLOSSÁRIO DE TERMINOLOGIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA <strong>–</strong>MERCOSULTENDO EM VISTA: O Tratado <strong>de</strong> Assunção, o Protocolo <strong>de</strong> Ouro Preto, asResoluções Nº 91/93 e 16/96 do Grupo Mercado Comum e a Recomendação Nº13/98 do SGT Nº 11 “Saú<strong>de</strong>”.CONSIDERANDO:A conveniência <strong>de</strong> contar com uma <strong>terminologia</strong> harmonizada na área <strong>de</strong><strong>vigilância</strong> epi<strong>de</strong>miológica com vistas a possibilitar a formação <strong>de</strong> um Sistema <strong>de</strong>Informações sobre a matéria.O GRUPO MERCADO COMUMRESOLVE:Art 1- Aprovar o Glossário <strong>de</strong> Terminologia <strong>de</strong> Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica <strong>–</strong>MERCOSUL, em suas versões em espanhol e português, que consta em anexo efaz parte da presente Resolução.Art.2- Os Estados Partes colocarão em vigência as disposições legislativas,regulamentares e administrativas necessárias para dar cumprimento à presenteResolução, através dos seguintes organismos:ARGENTINA: Administración Nacional <strong>de</strong> Medicamentos, Alimentos yTecnología Médica (ANMAT)BRASIL: Ministério da Saú<strong>de</strong>PARAGUAI : Ministerio <strong>de</strong> Salud Pública y Bienestar Social .URUGUAI : Ministerio <strong>de</strong> Salud PúblicaArt 3- Os Estados Partes do MERCOSUL <strong>de</strong>verão incorporar a presenteResolução a seus or<strong>de</strong>namentos jurídicos nacionais antes <strong>de</strong> 29/XI/99.


XXXV GMC - Montevidéu, 29/IX/99


GLOSSÁRIO DE TERMINOLOGIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLOGICA--MERCOSUL--TERMOSAgente etiológico:Agente infeccioso:Ambiente:Anatoxina (Toxói<strong>de</strong>):Anticorpo:Antígeno:Antitoxina:Armadilhas:Bioética:Busca ativa <strong>de</strong>casos:Caso autóctone:Caso confirmado:Caso controle,estudo <strong>de</strong>:Caso importado:CONCEITOSentida<strong>de</strong> biológica, física ou química capaz <strong>de</strong> causar doenças.microorganismos (vírus, rickettsias, bactérias, fungos, protozoários),ou parasitas (helminto e outros) capazes <strong>de</strong> produzir uma infecção ouuma doença infecciosa.conjunto <strong>de</strong> elementos físicos, químicos, psico-sociais e biológicos,(altitu<strong>de</strong>, clima, vegetação, fauna, qualida<strong>de</strong> do ar, da água, do solo,etc.) que constituem o contexto <strong>de</strong> vida dos indivíduos e po<strong>de</strong>m influirem seu estado <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.toxina tratada com formol ou outras substâncias que per<strong>de</strong> suacapacida<strong>de</strong> toxigênica, mas conserva sua imunogenicida<strong>de</strong>.globulina encontrada em fluidos tissulares ou em soro, produzida emresposta a um estímulo <strong>de</strong> antígenos específicos, sendo capaz <strong>de</strong>combinar-se com os mesmos, neutralizando-os ou <strong>de</strong>struindo-os.porção ou produto <strong>de</strong> um agente biológico capaz <strong>de</strong> estimular aformação <strong>de</strong> anticorpos específicos.anticorpos protetores que inativam proteínas solúveis tóxicas <strong>de</strong>bactérias.Recipientes com água on<strong>de</strong> se observam as larvas dos mosquitos<strong>de</strong>pois da eclosão.estudo sistemático da conduta humana no âmbito das ciências davida e no cuidado à saú<strong>de</strong>, examinada à luz dos valores morais e <strong>de</strong>seus princípios.é a busca <strong>de</strong> casos através <strong>de</strong> visitas sistemáticas e periódicas oueventuais a serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, domicílios ou áreas <strong>de</strong>terminadas.caso contraído por um doente na zona habitual <strong>de</strong> sua residência(país).pessoa na qual foi isolado e i<strong>de</strong>ntificado o agente etiológico, ou daqual foram obtidas outras evidências clínicas, epi<strong>de</strong>miológicas e/oulaboratoriais que seguem os critérios e <strong>de</strong>finições para cada doençaespecífica.tipo <strong>de</strong> estudo epi<strong>de</strong>miológico no qual se busca inferir umaassociação entre um <strong>de</strong>terminado fator <strong>de</strong> risco e a ocorrência <strong>de</strong> una<strong>de</strong>terminada doença, em grupos selecionados, a partir da presençada doença em questão no grupo <strong>de</strong> estudo, e sua ausência no grupodo controle.Caso contraído em um país e <strong>de</strong>tectado em outro, sempre que forpossível situar a origem da infecção em uma zona conhecida e sejamcumpridos os períodos <strong>de</strong> transmissão e incubação específicos paracada doença.


Caso índice: Primeiro entre vários casos <strong>de</strong> natureza similar eepi<strong>de</strong>miológicamente relacionados. O caso índice é muitas vezesi<strong>de</strong>ntificado como fonte <strong>de</strong> contaminação ou infecção.Caso induzido: caso <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terminada doença que po<strong>de</strong> ser atribuído a umatransfusão sangüínea ou outra forma <strong>de</strong> inoculação parenteral,portanto não ocorre por transmissão natural.Caso introduzido: caso em que se po<strong>de</strong> provar que constitui um primeiro caso <strong>de</strong>transmissão local, após um caso importado conhecido.Caso isolado ou caso que, segundo as informações disponíveis, não apresentaesporádico: relações epi<strong>de</strong>miológicas com outros casos.Caso secundário: caso novo <strong>de</strong> uma doença transmissível, surgido a partir do contatocom um caso índice.Caso suspeito: pessoa cuja história clínica, sintomas e possível exposição a umafonte <strong>de</strong> infecção sugerem que po<strong>de</strong> ter ou irá <strong>de</strong>senvolver umadoença infecciosaCobertura vacinal: indicador que expressa a proporção da população alvo que foivacinada conforme as normas estabelecidas nas estratégias <strong>de</strong>vacinação segundo o biológico.Comportamento <strong>de</strong> comportamento das pessoas que facilita adquirir ou transmitir umarisco:doença.Contaminação: ação ou momento pelo qual uma pessoa, animal ou elemento(ambiente, água, ar, terra, alimento) se converte em veículo mecânico<strong>de</strong> disseminação <strong>de</strong> um agente patogênico.Contato:pessoa ou animal que mantém ou manteve uma relação suficientecom uma pessoa ou animal infectado, ou com um ambientecontaminado, <strong>de</strong> forma tal que criou a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contrair umagente etiológico.Controle <strong>de</strong> ações ou intervenções <strong>de</strong>senvolvidas com o objetivo <strong>de</strong> reduzir aDoenças:Desinfecção:D e s i n f e c ç ã oconcorrente:D e s i n f e c ç ã oterminal:Desinfestação:Doença emergente:incidência e/ou prevalência <strong>de</strong> doenças ao mais baixo nível possível.<strong>de</strong>struição <strong>de</strong> agentes infecciosos que se encontram fora ou nasuperfície do corpo <strong>de</strong> pessoas ou elementos contaminados, por meio<strong>de</strong> exposição direta a agentes químicos ou físicos.aplicação imediata <strong>de</strong> medidas <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinfecção <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> cadaexpulsão <strong>de</strong> material infeccioso do organismo <strong>de</strong> uma pessoainfectada, ou <strong>de</strong>pois que se tenham contaminado com tal materialalguns elementos.é a que se faz em um lugar on<strong>de</strong> houver um caso clínico ou estive umportador, ocorrendo portanto <strong>de</strong>pois que a fonte <strong>de</strong> infecção <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong>existir (por morte ou cura) ou <strong>de</strong>pois que abandonou o lugar.qualquer processo físico ou químico por meio do qual são <strong>de</strong>struídosou eliminados artrópo<strong>de</strong>s ou roedores in<strong>de</strong>sejáveis causadores <strong>de</strong>doenças, que se encontrem no corpo <strong>de</strong> uma pessoa, na roupa, noambiente ou em animais domésticosé aquela que aparece ou se diagnostica pela primeira vez ou aquela


cuja incidência tem aumentado nos últimos dois <strong>de</strong>cênios, e ten<strong>de</strong> aincrementar no futuro.Doença infecciosa: doença clinicamente manifestada no homem ou nos animais, causadapor um agente microbiano.D o e n ç a é aquela que aumenta <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> uma diminuição significativa dareemergente: incidência.D o e n ç a qualquer doença causada por um agente infeccioso e/ou parasitáriotransmissível: específico; ou por seus produtos tóxicos; ou pelos produtos tóxicos <strong>de</strong>outros agentes biológicos. Manifesta-se pela transmissão <strong>de</strong>sseagente ou seus produtos, <strong>de</strong> uma pessoa ou animal infectado, ou <strong>de</strong>um reservatório a um hóspe<strong>de</strong> suscetível. Po<strong>de</strong> transmitir-se <strong>de</strong> formadireta, ou indireta por meio <strong>de</strong> um hospe<strong>de</strong>iro intermediário <strong>de</strong>natureza vegetal ou animal, <strong>de</strong> um vetor, ou do ambiente.Efeito:é o resultado final, <strong>de</strong>sejado ou não.Efetivida<strong>de</strong>: me<strong>de</strong> a conseqüência do propósito ou objetivo geral. Em saú<strong>de</strong>, émedida por indicadores como Expectativa <strong>de</strong> vida, Mortalida<strong>de</strong>,Morbida<strong>de</strong>.Eficácia:capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> obter resultados satisfatórios, ajustados aos objetivose às metas.Eficiência:obtenção <strong>de</strong> resultados os mais satisfatórios possíveis ao menorcusto.Eliminação: é a redução a zero da incidência <strong>de</strong> uma doença com a manutençãoin<strong>de</strong>finida no tempo das medidas <strong>de</strong> controle, enquanto não forerradicado o agenteEn<strong>de</strong>mia:é a presença continua <strong>de</strong> uma doença ou um agente infeccioso emuma área geográfica <strong>de</strong>terminada. Po<strong>de</strong> também expressar aprevalência usual <strong>de</strong> uma doença particular em uma zona geográfica.Enzootia:presença contínua, ou prevalência habitual, <strong>de</strong> uma doença ou agenteinfeccioso na população animal <strong>de</strong> uma área geográfica.Epi<strong>de</strong>mia:Manifestação <strong>de</strong> um número <strong>de</strong> casos <strong>de</strong> alguma doença, que exce<strong>de</strong>claramente a incidência prevista, em um período <strong>de</strong> tempo<strong>de</strong>terminado, em uma coletivida<strong>de</strong> ou região.Epi<strong>de</strong>mia por fontecomum:epi<strong>de</strong>mia em que aparecem muitos casos clínicos <strong>de</strong>ntro do período<strong>de</strong> incubação da doença, o que sugere a exposição simultânea (ouquase simultânea) <strong>de</strong> muitas pessoas ao agente etiológico. Oexemplo típico é o das epi<strong>de</strong>mias <strong>de</strong> origem hídrica.E p i d e m i a epi<strong>de</strong>mia na qual as infecções são transmitidas <strong>de</strong> pessoa a pessoa,progressiva ou porfonte propagada:ou <strong>de</strong> animal a pessoa, <strong>de</strong> modo tal que os casos i<strong>de</strong>ntificados nãopo<strong>de</strong>m ser atribuídos a agentes transmitidos a partir <strong>de</strong> uma únicafonte.Epizootia:ocorrência <strong>de</strong> casos <strong>de</strong> natureza similar em uma população animal,que exce<strong>de</strong> claramente à incidência esperada, em um período <strong>de</strong>tempo <strong>de</strong>terminado, em uma área geográfica particular.E q ü i v a l ê n c i aterapêutica:característica <strong>de</strong> diferentes produtos farmacêuticos que quandoadministrados da mesma forma apresentam resultados com o mesmo


grau <strong>de</strong> eficácia e/ou toxicida<strong>de</strong>.Erradicação: interrupção <strong>de</strong> toda transmissão <strong>de</strong> uma infecção pela extinçãoartificial da espécie do agente em questão. A erradicação pressupõea ausência completa do risco <strong>de</strong> reintrodução <strong>de</strong> uma doença <strong>de</strong>forma que permita a suspensão <strong>de</strong> todas as medidas <strong>de</strong> prevenção econtrole.Especificida<strong>de</strong>: é a capacida<strong>de</strong> do procedimento <strong>de</strong> diagnóstico <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificarcorretamente a ausência <strong>de</strong> doença quando a mesma está ausente(verda<strong>de</strong>iros negativos).Especificida<strong>de</strong> <strong>de</strong> É a capacida<strong>de</strong> que tem um sistema <strong>de</strong> excluir os não-casos. Quandoum sistema <strong>de</strong> as taxas <strong>de</strong> diagnóstico falso-positivo são altas, ocorre uma baixav i g i l â n c i a especificida<strong>de</strong>.epi<strong>de</strong>miológica:Exposição:Contato direto ou indireto <strong>de</strong> uma pessoa com um agente físico,químico ou biológico capaz <strong>de</strong> produzir dano à saú<strong>de</strong>.Fator <strong>de</strong> risco: Variável associada estatisticamente ao aparecimento <strong>de</strong> uma doençaou <strong>de</strong> um fenômeno sanitário. Distinguem-se fatores endógenos(próprios do indivíduo), exógenos (ligado ao ambiente),predisponentes (que tornam o sujeito vulnerável) e precipitantes (queiniciam o fenômeno patológico).Foco natural (nicho): Um pequeno território compreen<strong>de</strong>ndo uma ou várias zonas, on<strong>de</strong> acirculação do agente causal se estabelece em um ecossistema porum tempo in<strong>de</strong>finidamente longo, sem a sua importação <strong>de</strong> outraregião. O nicho é uma entida<strong>de</strong> natural, seus limites po<strong>de</strong>m ser<strong>de</strong>marcados em um mapa.Fonte <strong>de</strong> infecção: é uma pessoa, animal, objeto ou substância da qual o agenteinfeccioso passa para um hóspe<strong>de</strong>. Debe-se <strong>de</strong>stinguir claramente afonte <strong>de</strong> contaminação, como por exemplo a que produz o<strong>de</strong>rramamento <strong>de</strong> uma fossa séptica em um abastecimento <strong>de</strong> água.Fonte <strong>de</strong> notificação: São os serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> ou outros segmentos formais ou informaisda socieda<strong>de</strong> que notificam às autorida<strong>de</strong>s sanitárias a ocorrência <strong>de</strong>doenças <strong>de</strong> notificação obrigatória.Fumigação: Aplicação <strong>de</strong> substâncias gasosas capazes <strong>de</strong> <strong>de</strong>struir a vida animal,especialmente insetos e roedores.Grupo <strong>de</strong> risco: Grupo no qual é maior o risco <strong>de</strong> ocorrer uma doença.Hóspe<strong>de</strong>Organismo simples ou complexo, incluindo o homem, que emcircunstâncias naturais permite a subsistência ou o alojamento <strong>de</strong> umagente infeccioso.Hospe<strong>de</strong>iro <strong>de</strong>finitivo é aquele em que o parasita chega à sua maturida<strong>de</strong> ou passa por suafase sexual.H o s p e d e i r o é aquele no qual o parasita passa por sua etapa larvária ou assexual.intermediário:Imunida<strong>de</strong>:estado <strong>de</strong> resistência geral, associado com a presença <strong>de</strong> anticorposou células que possuem ação específica contra o microorganismo


Imunida<strong>de</strong> humoral:Imunoprofilaxia:Incidência, taxa <strong>de</strong>:Indice <strong>de</strong> Breteau:Índice predial (ou <strong>de</strong>casas):Indivíduo imune:Indivíduo infectado:Infecção:Infecção hospitalar:Infestação:Inseticida:causador <strong>de</strong> uma doença infecciosa ou contra sua toxina.a imunida<strong>de</strong> humoral passiva se consegue naturalmente pelatransmissão transplacentária a partir da mãe ou artificialmente, porinoculação <strong>de</strong> anticorpos protetores específicos, provenientes <strong>de</strong>animais imunizados ou soro hiperimune <strong>de</strong> convalescentes, ou soroglobulina imune (humana); é breve, dias ou meses. A imunida<strong>de</strong>humoral ativa, que costuma durar anos, po<strong>de</strong> ser adquiridanaturalmente, como conseqüência <strong>de</strong> uma infecção commanifestações clínicas ou sem elas, ou <strong>de</strong> forma artificial, porinoculação do próprio agente, morto ou modificado ou em formavariante, ou <strong>de</strong> frações ou produtos <strong>de</strong> tal agente.prevenção <strong>de</strong> uma doença através da imunida<strong>de</strong> conferida poradministração <strong>de</strong> vacinas ou soro a uma pessoa ou animal.número <strong>de</strong> casos novos <strong>de</strong> uma doença em uma população particulardurante um período específico <strong>de</strong> tempo.número <strong>de</strong> recipientes habitados por formas imaturas <strong>de</strong> mosquitos,em relação ao número <strong>de</strong> casas examinadas para encontrarcriadouros.número <strong>de</strong> casas habitadas por formas imaturas <strong>de</strong> mosquitos emrelação ao número <strong>de</strong> casas examinadas para encontrar criadouros.pessoa ou animal que possui anticorpos protetores específicos ouimunida<strong>de</strong> celular, como conseqüência <strong>de</strong> uma infecção ouimunização prévia, pelo que po<strong>de</strong> reagir eficazmente para proteger-secontra a infecção ou uma doença clínica, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> haver estadoexposto ao agente infeccioso específico <strong>de</strong>la.é a pessoa ou animal que alberga um agente infeccioso e queapresenta manifestações da doença ou uma infecção inaparente.penetração, <strong>de</strong>senvolvimento ou multiplicação <strong>de</strong> um agenteinfeccioso no organismo <strong>de</strong> uma pessoa ou animal. Infecção não ésinônimo <strong>de</strong> doença infecciosa; o resultado po<strong>de</strong> se manifestar ou não(aparente ou inaparente). A presença <strong>de</strong> agentes vivos na superfíciedo corpo ou em peças <strong>de</strong> vestir ou objetos sujos não constituiinfecção, senão contaminação da dita superfície ou objetos.qualquer infeccão adquirida a partir da internação do paciente,manifestada durante a internação, ou <strong>de</strong>pois da alta, quando pu<strong>de</strong>rser relacionada com a internação ou procedimentos realizadosdurante sua estadia hospitalar.enten<strong>de</strong>-se por infestação <strong>de</strong> pessoas ou animais, o alojamento,<strong>de</strong>senvolvimento e reprodução <strong>de</strong> artrópo<strong>de</strong>s na superfície do corpoou na roupa. Os objetos ou locais infestados são aqueles quealbergam ou servem <strong>de</strong> alojamento aos animais, especialmenteartrópo<strong>de</strong>s e roedores.qualquer substância química que se usa para <strong>de</strong>struir insetos, seja emforma <strong>de</strong> pó, líquido, líquido pulverizado, aerossol ou borrifado. Assubstâncias utilizadas são geralmente <strong>de</strong> ação residual. O termo


I n v e s t i g a ç ã oepi<strong>de</strong>miológica <strong>de</strong>campoIsolamento:Janela imunológica:Latência:Magnitu<strong>de</strong>:M a r c a d o r e sbiólogicos <strong>de</strong>exposição:Medida <strong>de</strong>exposição:Modo <strong>de</strong>Transmissão:Monitorizaçãolarvicida se emprega comumente para <strong>de</strong>signar os inseticidas que se<strong>de</strong>stinam especificamente à <strong>de</strong>struição <strong>de</strong> artrópo<strong>de</strong>s que nãochegaram a fase madura; imagocida ou adulticida se emprega para<strong>de</strong>signar aos que são aplicados para a <strong>de</strong>struição dos artrópo<strong>de</strong>smaduros ou adultos. A palavra acaricida se usa para <strong>de</strong>signar agentescontra carrapatos e ácaros. Às vezes, usa-se vocábulos maisespecíficos, como por exemplo pediculicida.são estudos efetuados a partir <strong>de</strong> casos clínicos ou <strong>de</strong> portadores,para i<strong>de</strong>ntificar as fontes <strong>de</strong> infecção e os modos <strong>de</strong> transmissão doagente. Po<strong>de</strong> ser realizada frente a casos esporádicos ou surtos.é a separação <strong>de</strong> pessoas ou animais infectados, durante o período<strong>de</strong> transmissibilida<strong>de</strong> da doença, em lugares e condições tais queevitem ou limitem a transmissão direta ou indireta do agenteinfeccioso a pessoas suscetíveis ou que possam transmitir a doença aoutras.intervalo entre o início da infecção e a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong>anticorpos através <strong>de</strong> técnicas laboratoriais.período <strong>de</strong> evolução clínica <strong>de</strong> uma doença no qual os sintomas<strong>de</strong>saparecem apesar do hóspe<strong>de</strong> estar ainda infectado e <strong>de</strong> já haversofrido o ataque primário, uma ou várias recaídas ou outrasmanifestações.indica o tamanho <strong>de</strong> um problema. Expressa-se pela incidência,prevalência, mortalida<strong>de</strong> e anos <strong>de</strong> vida potencial perdidos. É um doscritérios epi<strong>de</strong>miológicos para <strong>de</strong>finir priorida<strong>de</strong> em saú<strong>de</strong> pública.Indicam a exposição presente ou passada do organismo a um agenteexterno (vírus, agente químico, tóxico, etc). Trata-se <strong>de</strong> medidas cujaqualida<strong>de</strong> (sensibilida<strong>de</strong>, especificida<strong>de</strong>) po<strong>de</strong> ser conhecida e po<strong>de</strong>ser utilizada em populações extensas. Um marcador <strong>de</strong> exposiçãopo<strong>de</strong> ser a melhor forma <strong>de</strong> se estimar uma exposição difícil ouimpossível <strong>de</strong> se avaliar por outros métodos.é a mensuração direta ou indireta ou a estimativa indireta, <strong>de</strong> umaexposição presente ou passada, a agentes físicos, químicos oubiológicos.Qualquer mecanismo por meio do qual um agente infeccioso sepropaga <strong>de</strong> uma fonte ou <strong>de</strong> um reservatório para um novohospe<strong>de</strong>iro.Segundo os campos <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> se <strong>de</strong>fine como:a) mensuração contínua que busca <strong>de</strong>tectar mudanças no ambienteou no estado <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma comunida<strong>de</strong>. Não <strong>de</strong>ve serconfundido com <strong>vigilância</strong>.b) Mensuração contínua do <strong>de</strong>sempenho dos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> oudos profissionais, ou do grau com que os pacientes aceitam suasrecomendações.


Morbida<strong>de</strong>:Oportunista:Pan<strong>de</strong>mia:Patogenicida<strong>de</strong>:Período <strong>de</strong>incubação:Período <strong>de</strong>T r a n s m i s s ã o(transmissibilida<strong>de</strong>):Período Podrômico:P e s q u i s aepi<strong>de</strong>miológicaPortador:Prevenção:c) do ponto <strong>de</strong> vista <strong>de</strong> administração é uma observação contínua daimplementação <strong>de</strong> uma ativida<strong>de</strong>, com o objetivo <strong>de</strong> assegurar quea liberação dos recursos, os esquemas <strong>de</strong> trabalho, os objetivosestabelecidos e outras ações necessárias estão sendoprocessados <strong>de</strong> acordo com o planejamento.é como se apresenta o comportamento <strong>de</strong> uma doença ou <strong>de</strong> umagravo à saú<strong>de</strong> em uma população exposta. Sendo calculada pelastaxas <strong>de</strong> incidência e prevalência.organismo que, vivendo normalmente como comensal ou <strong>de</strong> vida livre,passa a atuar como parasito geralmente coincidindo com umadiminuição da resistência natural do hospe<strong>de</strong>iro.epi<strong>de</strong>mia que alcança gran<strong>de</strong>s extensões geográficas, <strong>de</strong> formaquase simultânea ou com <strong>de</strong>slocamento rápido ou lento <strong>de</strong> umcontinente a outro.capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um agente biológico <strong>de</strong> produzir doença em umhóspe<strong>de</strong> suscetível.intervalo <strong>de</strong> tempo entre a exposição efetiva do hóspe<strong>de</strong> suscetível aum agente biológico ou seus produtos tóxicos, e o início <strong>de</strong> sinais esintomas clínicos da doença em seu hóspe<strong>de</strong>.intervalo <strong>de</strong> tempo durante o qual uma pessoa ou animal infectadotransfere um agente biológico para outro indivíduo, para o meioambiente ou para o organismo <strong>de</strong> um vetor hematófago, possibilitandoportanto a sua transmissão para outro hospe<strong>de</strong>iro.intervalo <strong>de</strong> tempo entre os primeiros sintomas da doença e o iníciodos sinais ou sintomas, baseado nos quais po<strong>de</strong> estabelecer-se odiagnóstico.levantamento epi<strong>de</strong>miológico feito por meio da coleta ocasional <strong>de</strong>dados, quase sempre por amostragem e que fornece informaçõessobre fatores <strong>de</strong> risco e/ou a prevalência <strong>de</strong> casos clínicos ouportadores, em uma <strong>de</strong>terminada população.Pessoa ou animal infectado que alberga um agente infecciosoespecífico <strong>de</strong> uma doença, sem apresentar sintomas clínicos <strong>de</strong>sta eque constitui fonte potencial <strong>de</strong> infecção. A condição <strong>de</strong> portador po<strong>de</strong>ocorrer no curso <strong>de</strong> uma infecção não manifesta da, ou durante operíodo <strong>de</strong> incubação, na convalescência ou na pós-convalescência.termo que, em saú<strong>de</strong> pública, significa uma ação antecipada, cujoobjetivo é interromper ou anular a ação da doença. De acordo com asfases <strong>de</strong> sua aplicação, é possível consi<strong>de</strong>rar as seguintes categorias<strong>de</strong> medidas preventivas:a) prevenção primária, a ser empregada no período pré-patogênico.b) prevenção secundária, a ser aplicada no período patogênico,ten<strong>de</strong> a obter a cura ou a evitar o agravamento da doença.


Quimioprofilaxia:Reservatório <strong>de</strong>agentes infecciosos:Sensibilida<strong>de</strong>:Sensibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> umSistema <strong>de</strong>V i g i l â n c i aEpi<strong>de</strong>miológica:Surto:Suscetível:Taxa <strong>de</strong> ataque:Taxa <strong>de</strong> letalida<strong>de</strong>:Taxa <strong>de</strong>mortalida<strong>de</strong>:c) prevenção terciária, utilizada no período patogênico, ten<strong>de</strong> a evitara incapacida<strong>de</strong> e suas consequências e a morte.Administração <strong>de</strong> uma substância química, incluídos os antibióticos,para evitar o <strong>de</strong>senvolvimento ou a evolução <strong>de</strong> uma infecção atémanifestar-se plenamente a doença.qualquer ser humano, animal, artrópo<strong>de</strong>, solo, matéria, ou umacombinação <strong>de</strong>les, nos quais normalmente vive e se multiplica umagente infeccioso do qual <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> para sua sobrevivência, <strong>de</strong>maneira que possa ser transmitido a um hóspe<strong>de</strong> suscetível.é a capacida<strong>de</strong> do procedimento <strong>de</strong> diagnose <strong>de</strong> efetuar diagnósticoscorretos da doença quando a mesma está presente, (verda<strong>de</strong>irospositivos ou doentes).é a capacida<strong>de</strong> que um sistema <strong>de</strong> <strong>vigilância</strong> tem <strong>de</strong> <strong>de</strong>tectar oscasos verda<strong>de</strong>iros do evento sob <strong>vigilância</strong>. Um sistema com 100% <strong>de</strong>sensibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>tectará todos os agravos/doenças que ocorram napopulação. Um sistema que não tenha uma sensibilida<strong>de</strong> alta, nãopo<strong>de</strong>rá ser útil para a <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> tendências.episódio no qual dois ou mais casos da mesma doença têm algumarelação entre si: pelo momento <strong>de</strong> início dos sintomas, pelo lugaron<strong>de</strong> ocorreram, pelas características das pessoas doentes, porexemplo: ida<strong>de</strong> (crianças da mesma escola), grupo étnico, ocupação(trabalhadores da mesma fábrica, passageiros <strong>de</strong> um mesmo meio <strong>de</strong>transporte, etc).é qualquer pessoa ou animal que não possua resistência suficientecontra um agente patogênico <strong>de</strong>terminado que o proteja contra adoença se chegar a entrar em contato com o agente.é um caso particular <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong> incidência. Correspon<strong>de</strong> ao número<strong>de</strong> pessoas que apresentam uma doença, relacionando-o com onúmero <strong>de</strong> pessoas expostas ao risco <strong>de</strong> sofrer a doença em umperíodo limitado <strong>de</strong> tempo e em condições especiais como em umaepi<strong>de</strong>mia. Sé expressa <strong>de</strong> em porcentagem (casos por cem).relação entre as mortes por uma doença e os doentes que sofrem<strong>de</strong>ssa doença em um <strong>de</strong>terminado período <strong>de</strong> tempo. Geralmente seexpressa por percentual.são medidas <strong>de</strong> freqüência <strong>de</strong> óbitos em uma população durante um<strong>de</strong>terminado período, normalmente um ano.Taxa bruta <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong>: inclui os óbitos por todas as causas napopulação geral.Taxa <strong>de</strong> Taxa <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> específica: inclui somente os óbitos por uma<strong>de</strong>terminada causa, ou grupo <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, ou sexo, em umapopulação específica.coeficiente que se obtém usando como numerador o número <strong>de</strong>


Prevalência:Transmissão(contágio):diretapessoas doentes ou que apresentam certo transtorno, em umapopulação específica e em um <strong>de</strong>terminado momento (prevalênciapontual), ou durante um período pré<strong>de</strong>terminado (prevalência <strong>de</strong>período), in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da data em que começou a doença ou otranstorno, e, como <strong>de</strong>nominador, o número <strong>de</strong> pessoas da populaçãona qual o transtorno acorre.transferência do agente etiológico sem presença <strong>de</strong> veículos.Imediata: com contato entre a fonte primária <strong>de</strong> infecção e o novohospe<strong>de</strong>iro.T r a n s m i s s ã oindireta: Mediata: sem contato físico; a transmissão se dá por meio <strong>de</strong>secreções naso-faríngeas (gotículas <strong>de</strong> Pflugge).transferência do agente etiológico por meio <strong>de</strong> veículos animados ouinanimados. Para que a transmissão indireta possa ocorrer, éessencial que:os germes sejam capazes <strong>de</strong> sobreviver fora do organismodurante um certo tempo.Transcendência: exista um veículo apto que leve os germes <strong>de</strong> um lugar para outro,<strong>de</strong> modo que permita a sobrevivência do agente.um dos critérios epi<strong>de</strong>miológicos para <strong>de</strong>finir priorida<strong>de</strong>s em saú<strong>de</strong>pública. É um conjunto <strong>de</strong> características apresentadas por doençasou agravos, <strong>de</strong> acordo com a sua apresentação clínica eepi<strong>de</strong>miológica, das quais as mais importantes são:severida<strong>de</strong>: medida pelas taxas <strong>de</strong> letalida<strong>de</strong>, hospitalização eseqüelas.relevância social: significa o valor que a socieda<strong>de</strong> subjetivamenteatribui à ocorrência do evento.Vacina:Vetor:V i g i l â n c i aepi<strong>de</strong>miológica relevância econômica: <strong>de</strong>vida a restrições comerciais,incapacitação, ausência ao trabalho, custo do tratamento etc.Preparação contendo microorganismos vivos ou mortos ou suasfrações, possuidora <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong>s antigênicas. São empregadaspara induzir o indivíduo à imunida<strong>de</strong> ativa e específica contra ummicroorganismo.Ser vivo (inseto, roedor etc.) que assegura a transmissão <strong>de</strong> umagente infeccioso. Erradicando-se o vetor, <strong>de</strong>saparece a doença.Conjunto <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s que proporciona informações indispensáveispara conhecer, <strong>de</strong>tectar ou prever qualquer mudança na ocorrênciadas doenças ou nos fatores condicionantes do processosaú<strong>de</strong>-doença, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recomendar, oportunamente, as


V i g i l â n c i aEpi<strong>de</strong>miológica noMERCOSUL:medidas indicadas que conduzam à prevenção e ao controle <strong>de</strong>doenças.é um conceito que implica:1. uso comum por consenso do: <strong>glossário</strong> <strong>de</strong> termos epi<strong>de</strong>miológicos;<strong>de</strong>finições <strong>de</strong> casos;normas <strong>de</strong> prevenção e controle <strong>de</strong> doenças priorizadas;2. o compromisso <strong>de</strong> notificação a outros países da ocorrência <strong>de</strong>doenças e/ou eventos que possam ter repercussão nos <strong>de</strong>mais ouque, pela área <strong>de</strong> ocorrência (fronteira), requeira medidas <strong>de</strong>prevenção e controle coor<strong>de</strong>nadas. A notificação se <strong>de</strong>ve efetuar<strong>de</strong>ntro dos prazos que forem estabelecidos.Virulência:Vulnerabilida<strong>de</strong>:Zoonose3. o compromisso <strong>de</strong> planejar e executar ações conjuntas e/ouconcorrentes <strong>de</strong> prevenção e controle.grau <strong>de</strong> patogenicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um agente infeccioso, indicado pelas taxas<strong>de</strong> letalida<strong>de</strong>, ou por sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> invadir e lesar os tecidos dohóspe<strong>de</strong>, ou por ambos os parâmetros.é a suscetibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um problema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> que permite suaredução pela existência <strong>de</strong> instrumentos específicos <strong>de</strong> prevenção econtrole. É um dos critérios epi<strong>de</strong>miológicos para <strong>de</strong>finir priorida<strong>de</strong>sem saú<strong>de</strong> pública.Infecção ou doença infecciosa transmissível, em condições naturais,dos animais vertebrados para os humanos.

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