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Lições da Escandinávia - Anprotec

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INTERNACIONALFotos: Divulgaçãoque fortalece o papel dos parques em busca<strong>da</strong> inovação. Precisamos ain<strong>da</strong> evoluir nodesenvolvimento do conceito de inovaçãono Brasil para chegar ao nível de cooperaçãoque os países escandinavos possuem”,avalia o diretor-superintendente do ParqueTecnológico Itaipu, Juan Carlos Sotuyo.Integrantes <strong>da</strong> missãoparticiparam de debatessobre estratégias deinovaçãoMariana Santos, doBHTec: relação flui<strong>da</strong>entre diferentesinstituições demonstraum sistema maduroverifica-se uma forte conduta de cooperaçãointerna”, destaca Francilene.Para o secretário municipal de Ciência,Tecnologia e Desenvolvimento EconômicoSustentável <strong>da</strong> Prefeitura de Florianópolis(SC), Carlos Roberto De Rolt, essa organizaçãoem clusters mostra para a socie<strong>da</strong>deuma visão clara de onde serão alocadosos esforços de desenvolvimento econômicopor meio <strong>da</strong> inovação, possibilitandomaior articulação. “A cooperação por meiode redes competitivas de organizações, incluindoo governo, com forte atuação <strong>da</strong>municipali<strong>da</strong>de, é pratica<strong>da</strong> sistematicamentee já faz parte <strong>da</strong> cultura de gestãoconjunta e compartilha<strong>da</strong>. Essa talvez sejaa maior diferença quando comparamoscom o Brasil, onde temos dificul<strong>da</strong>des deadministrar ações com multiatores”, comparaDe Rolt.Outra observação feita pelos participantesbrasileiros durante a missão é quea cooperação também está presente entreas diferentes regiões dos países visitados,potencializando o papel dos habitats de inovaçãonas estratégias de desenvolvimentoregional <strong>da</strong> <strong>Escandinávia</strong>. “A parceria existenteentre empresas, universi<strong>da</strong>des, centrosde pesquisa e governo é consistente, oQuarta héliceDe maneira geral, a experiência dosagentes de inovação dos países escandinavosmostra os resultados que podem seralcançados quando se conquista um amadurecimentono relacionamento entre asinstituições e aplica-se na prática o conceito<strong>da</strong> hélice tripla – unindo empresas, universi<strong>da</strong>dese governo. Na visão <strong>da</strong> vice-presidente<strong>da</strong> <strong>Anprotec</strong>, Francilene Procópio Garcia,esse modelo já evoluiu nos países visitados.“Percebemos que eles inseriram uma quartahélice no sistema, incluindo clientes e consumidoresnessa relação”, aponta Francilene.Nos países escandinavos, o governo,como integrante <strong>da</strong> hélice, assume um papelde destaque diante <strong>da</strong>s políticas públicasbem defini<strong>da</strong>s e instituí<strong>da</strong>s. “Os parquestecnológicos são, de fato, políticas públicas,percebidos pelo governo como instrumentosde desenvolvimento econômico regionale, portanto, estão incorporados à estratégiade ação desses países”, afirma o diretorpresidentedo Porto Digital, de Recife (PE),Francisco Saboya. Assim, na <strong>Escandinávia</strong>,não se discute mais se a contribuição dosparques tecnológicos para o desenvolvimentoé relevante ou não. “Simplesmentese faz esse investimento de forma naturale contínua, com alto grau de profissionalismo.Esse se trata de um ponto diferente aocompararmos com a reali<strong>da</strong>de brasileira.Aqui as ações do poder público volta<strong>da</strong>spara os parques tecnológicos e habitats deinovação ain<strong>da</strong> são pontuais”, avalia Saboya.A participação <strong>da</strong>s universi<strong>da</strong>des no sistemade cooperação para o desenvolvimentodos países <strong>da</strong> <strong>Escandinávia</strong> também foi68

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