que preparar? - Associação Empresarial do Concelho de Cascais
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ANO 10 • Nº 37 • JUNHO 2009<br />
ASSOCIAÇÃO<br />
ASSOCIAÇÃO<br />
EMPRESARIAL EMPRESARIAL DO DO<br />
CONCELHO CONCELHO DE DE<br />
CASCAIS CASCAIS<br />
Iniciativas<br />
Feira das Empresas e da Inovação<br />
Gabinete Jurídico<br />
Novo Código <strong>do</strong> Trabalho
2<br />
Presença nas reuniões <strong>de</strong> Direcção da <strong>Associação</strong> para a Promoção<br />
<strong>do</strong> Comércio <strong>de</strong> <strong>Cascais</strong> (Com<strong>Cascais</strong>)<br />
Presença nas reuniões da Comissão Arbitral Municipal<br />
(CAM)<br />
Presença no Conselho Municipal <strong>de</strong> Segurança<br />
Presença na Assembleia-Geral <strong>do</strong> Estoril & Sintra Convention<br />
Bureau<br />
Presença nas negociações <strong>do</strong>s Contratos Colectivos <strong>de</strong> Trabalho<br />
com os Sindicatos CESP e FETESE<br />
Presença no I Encontro Nacional <strong>de</strong> Segurança e Saú<strong>de</strong> no<br />
Trabalho promovi<strong>do</strong> pela <strong>Associação</strong> Portuguesa <strong>de</strong> Empresas<br />
<strong>de</strong> Segurança e Saú<strong>de</strong> no Trabalho<br />
Reunião com o Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Cascais</strong><br />
sobre a situação <strong>do</strong> Largo Camões, <strong>Cascais</strong><br />
Reunião com o Vice-Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal sobre a<br />
Expo’<strong>Cascais</strong><br />
Reunião na Autorida<strong>de</strong> para as Condições <strong>de</strong> Trabalho (ACT)<br />
sobre o funcionamento <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> Segurança, Higiene e<br />
Saú<strong>de</strong> no Trabalho<br />
Reunião na A. Santo para abordar o projecto <strong>de</strong> construção<br />
da nova se<strong>de</strong><br />
Reuniões com as distribui<strong>do</strong>ras Vasp e Logista<br />
Reuniões com empresas diversas, no âmbito <strong>de</strong> parcerias e<br />
prestação <strong>de</strong> serviços<br />
FICHA TÉCNICA<br />
Proprieda<strong>de</strong>: <strong>Associação</strong> <strong>Empresarial</strong> <strong>do</strong> <strong>Concelho</strong> <strong>de</strong> <strong>Cascais</strong>, Al. Combatentes da Gran<strong>de</strong> Guerra 270, 2º Esq. <strong>Cascais</strong> - Tel: 214 823 450 - Fax: 214 830 158<br />
- Contribuinte: 500 903 140 - E-mail: direccao@aeccascais.org Site: http://www.aeccascais.org; Director: Rui Barbosa; Redacção: Estefânia Silva, Ana Caseiro<br />
e Joana Maia; Layout/Projecto Gráfico: Carlos Paixão; Paginação, montagem e impressão: MX3 Artes Gráficas; Pré-impressão: Rua Alto <strong>do</strong> Forte, Sintra<br />
Comercial Park, Fracção Q, Nº 16 – 2639-005 Rio <strong>de</strong> Mouro – Tel.: 219 171 088.<br />
Publicação excluída <strong>de</strong> Registo no Instituto da Comunicação Social nos termos da alínea a) <strong>do</strong> nº 1 <strong>do</strong> artigo 12º <strong>do</strong> Decreto Regulamentar nº 8/99 <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong><br />
Junho. Distribuição gratuita – Tiragem <strong>de</strong>sta edição: 2.700 exemplares – Registo nº DE00212009GSCLN
AECC em Foco<br />
6 AECC dá Início a um Processo<br />
<strong>de</strong> Certificação da Qualida<strong>de</strong><br />
Reuniões com a VASP<br />
e a LOGISTA<br />
8 Informação<br />
Calendário <strong>de</strong> Obrigações<br />
Laborais - 2.º Semestre<br />
Comércio Seguro<br />
11 Iniciativas<br />
Expo’<strong>Cascais</strong> – Novas Formas<br />
<strong>de</strong> Participação<br />
12<br />
13<br />
14<br />
15<br />
18<br />
Gabinete <strong>de</strong> Apoio<br />
à Segurança Alimentar<br />
Buffets<br />
Formação Profissional<br />
Acções <strong>de</strong> Formação<br />
Disponíveis - 2.º Semestre<br />
Seg. Higiene e Saú<strong>de</strong><br />
no Trabalho<br />
Trabalho com Computa<strong>do</strong>r<br />
Gabinete Económico<br />
Programa FINTRANS<br />
Incentivos às Empresas<br />
- Abertura <strong>de</strong> Concursos<br />
em 2009<br />
Gabinete Jurídico<br />
Novo Código <strong>do</strong> Trabalho<br />
20 Parcerias<br />
Comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócios:<br />
Key Advert<br />
Novas Condições no Serviço<br />
Netpay - BPN<br />
21 Notícias<br />
Programa emaCAconselha<br />
EDITORIAL<br />
Relações Institucionais<br />
Esta E será a última revista “CAS-<br />
CAIS C EMPRESARIAL” a ser<br />
editada e antes das eleições<br />
autárquicas a <strong>que</strong> se irão realizar<br />
no n próximo mês <strong>de</strong> Outubro,<br />
daí d acharmos fazer to<strong>do</strong> o<br />
senti<strong>do</strong> s abrir esta edição com<br />
uma u breve abordagem a este<br />
tema. t<br />
Des<strong>de</strong> o dia em <strong>que</strong> esta Direcção tomou posse, <strong>que</strong><br />
fez <strong>que</strong>stão em <strong>de</strong>marcar-se claramente da vertente<br />
politica. Sempre dissemos <strong>que</strong> a nossa única política<br />
é representar e <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r o melhor <strong>que</strong> pu<strong>de</strong>rmos e<br />
soubermos, os interesses <strong>do</strong>s nossos Associa<strong>do</strong>s,<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> <strong>que</strong>m esteja à frente <strong>do</strong>s<br />
<strong>de</strong>stinos autárquicos <strong>do</strong> nosso concelho.<br />
Para <strong>que</strong> isso seja possível, as boas relações institucionais<br />
são fundamentais. E a esse nível fizemos<br />
<strong>que</strong>stão não só <strong>de</strong> as consolidar, tentan<strong>do</strong> ultrapassar<br />
constrangimentos cria<strong>do</strong>s no passa<strong>do</strong>, como<br />
também <strong>de</strong> as fortalecer, pelo <strong>que</strong>, nesse aspecto,<br />
fazemos um balanço claramente positivo.<br />
Dentro <strong>de</strong> pouco tempo, vamos entrar em perío<strong>do</strong><br />
<strong>de</strong> campanha eleitoral, é normal <strong>que</strong> todas as forças<br />
politicas tenham novos projectos e novas i<strong>de</strong>ias a propor.<br />
Pela nossa parte, estaremos disponíveis a ouvir<br />
to<strong>do</strong>s a<strong>que</strong>les <strong>que</strong> quiserem vir até nós apresentar<br />
tu<strong>do</strong> o <strong>que</strong> esteja directamente relaciona<strong>do</strong> com o<br />
teci<strong>do</strong> empresarial <strong>do</strong> nosso concelho.<br />
Mas, para nós há um aspecto fundamental: face à<br />
actual conjuntura económica e às dificulda<strong>de</strong>s <strong>que</strong><br />
as micro e pe<strong>que</strong>nas empresas estão a atravessar<br />
e por certo irão continuar a enfrentar nos próximos<br />
tempos, é muito importante <strong>que</strong> <strong>que</strong>m venha a assumir<br />
o pelouro das Activida<strong>de</strong>s Económicas, tenha<br />
a sensibilida<strong>de</strong> e o conhecimento necessário <strong>do</strong> <strong>que</strong><br />
é a realida<strong>de</strong> económica da maioria das empresas<br />
<strong>do</strong> <strong>Concelho</strong> <strong>de</strong> <strong>Cascais</strong>.<br />
Pela nossa parte, manteremos a mesma postura <strong>de</strong><br />
cooperação, mas sem nunca <strong>de</strong>ixarmos <strong>de</strong> assumir<br />
atitu<strong>de</strong>s críticas ou mesmo reivindicativas, sempre<br />
<strong>que</strong> alguma situação assim nos obrigue.<br />
direccao2@aeccascais.org<br />
Texto <strong>de</strong>: Arman<strong>do</strong> Correia, Vice-Presi<strong>de</strong>nte da Direcção<br />
3
4<br />
P<br />
ara além <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os problemas <strong>que</strong> nestes<br />
últimos tempos têm atingi<strong>do</strong> os empresários, a<br />
(in)segurança passou a ser mais uma preocupação.<br />
Vários são os factores <strong>que</strong> têm contribuí<strong>do</strong> para<br />
esta situação. A entrada <strong>de</strong>scontrolada <strong>de</strong> imigrantes, o <strong>de</strong>semprego,<br />
a crise económica, tu<strong>do</strong> tem ajuda<strong>do</strong> a criar este<br />
clima <strong>de</strong> instabilida<strong>de</strong>.<br />
Em contraste com tu<strong>do</strong> isto, a ausência ou a pouca visibilida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> polícias nas ruas, aumentam ainda mais esta sensação<br />
<strong>de</strong> insegurança.<br />
O <strong>Concelho</strong> <strong>de</strong> <strong>Cascais</strong> até nem é <strong>do</strong>s mais problemáticos,<br />
mas também longe vão os tempos em <strong>que</strong> se podia <strong>de</strong>ixar<br />
a porta <strong>de</strong> casa ou <strong>do</strong> estabelecimento no trinco, e em <strong>que</strong><br />
qual<strong>que</strong>r criança podia brincar na rua, a qual<strong>que</strong>r hora <strong>do</strong> dia<br />
ou da noite, em total segurança.<br />
Segun<strong>do</strong> estu<strong>do</strong>s recentemente divulga<strong>do</strong>s, <strong>do</strong>is em cada<br />
cinco portugueses sentem-se hoje mais inseguros, 71%<br />
consi<strong>de</strong>ram <strong>que</strong> a criminalida<strong>de</strong> piorou e mais <strong>de</strong> meta<strong>de</strong><br />
<strong>que</strong> ainda irá piorar mais. A vi<strong>de</strong>ovigilância po<strong>de</strong> vir a ser<br />
parte da solução, sobretu<strong>do</strong> no <strong>que</strong> respeita à protecção <strong>do</strong><br />
comércio <strong>de</strong> rua.<br />
Aqui as opiniões divi<strong>de</strong>m-se. Há <strong>que</strong>m entenda a vi<strong>de</strong>ovigilância<br />
como uma violação da privacida<strong>de</strong>, ou como uma limitação<br />
à liberda<strong>de</strong> individual, mas também há <strong>que</strong>m a consi<strong>de</strong>re<br />
uma forma <strong>de</strong> aumentar a segurança <strong>do</strong>s cidadãos.<br />
Pessoalmente partilho claramente <strong>de</strong>sta segunda opinião. E<br />
tal como eu, 88% <strong>do</strong>s inquiri<strong>do</strong>s nos estu<strong>do</strong>s atrás referi<strong>do</strong>s,<br />
disseram não se incomodar por serem filma<strong>do</strong>s por estes<br />
sistemas.<br />
N<br />
a grave crise <strong>que</strong> atravessamos concluímos, com<br />
custos muito graves, <strong>que</strong> a chamada globalização<br />
<strong>que</strong> nos impuseram se revelou um tremen<strong>do</strong><br />
fracasso.<br />
Não enten<strong>do</strong> como é <strong>que</strong> a União Europeia assina<br />
Trata<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Livre Comércio sem ter em conta realida<strong>de</strong>s completamente<br />
diferentes <strong>de</strong> países como, por exemplo, a China<br />
e a Índia. Tanto na União Europeia como nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s<br />
e Canadá, os trabalha<strong>do</strong>res dispõem hoje <strong>de</strong> regalias sociais<br />
e salários <strong>que</strong> os trabalha<strong>do</strong>res <strong>de</strong>sses países dificilmente conseguirão.<br />
Alguns argumentam <strong>que</strong> o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>que</strong> se<br />
verifica actualmente na China tem tira<strong>do</strong> milhões <strong>de</strong> habitantes<br />
das zonas rurais, da miséria. Alguém pensou nos milhões <strong>que</strong><br />
per<strong>de</strong>m o emprego <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à concorrência feroz e sem regras<br />
efectuada pelas fábricas <strong>de</strong>sses países?<br />
Tomemos como exemplo, na China, a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Xangai on<strong>de</strong><br />
se situa a maioria das fábricas <strong>de</strong> brin<strong>que</strong><strong>do</strong>s. Serão cerca <strong>de</strong><br />
10.000, números oficiosos. Cada trabalha<strong>do</strong>r <strong>de</strong>ssas fábricas<br />
aufere um salário entre € 1,55 e € 1,66 por turno <strong>de</strong> quatro<br />
horas ou seja € 100,00 por mês para os <strong>que</strong> façam 2 turnos<br />
ou € 150 para os <strong>que</strong> façam 3 turnos. Isto sem qual<strong>que</strong>r cobertura<br />
social e <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, bem como, <strong>do</strong> direito a subsídio <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>semprego. Apesar <strong>de</strong> haver uma lei em vigor, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Agosto<br />
<strong>de</strong> 2008, <strong>que</strong> lhes confere alguns <strong>de</strong>sses direitos, a verda<strong>de</strong> é<br />
<strong>que</strong> a esmaga<strong>do</strong>ra maioria <strong>do</strong>s empresários não a cumpre. A<br />
Opinião<br />
Vi<strong>de</strong>ovigilância – Segurança ou Falta<br />
<strong>de</strong> Privacida<strong>de</strong>?<br />
Não consigo<br />
ver qual a diferença<br />
entre<br />
a vi<strong>de</strong>ovigilância<br />
<strong>que</strong> possa<br />
vir a ser instalada<br />
na rua,<br />
da<strong>que</strong>la <strong>que</strong> já hoje é realizada com toda a naturalida<strong>de</strong> pelo<br />
Sr. Belmiro <strong>de</strong> Azeve<strong>do</strong> <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong>s seus centros comerciais.<br />
Também os bancos não hesitam em controlar os nossos<br />
passos, sempre <strong>que</strong> temos <strong>de</strong> os “visitar”.<br />
Contu<strong>do</strong> a vi<strong>de</strong>ovigilância <strong>de</strong> rua por si só não resolve o problema<br />
na sua totalida<strong>de</strong>. Terá <strong>que</strong> ser complementada com<br />
sistemas <strong>de</strong> vi<strong>de</strong>ovigilância internos e por outras acções tão<br />
simples como manter a iluminação <strong>de</strong> cada estabelecimento<br />
acesa durante a noite.<br />
Não po<strong>de</strong>mos contu<strong>do</strong> nos abstrair <strong>do</strong>s custos <strong>que</strong> po<strong>de</strong>m<br />
estar envolvi<strong>do</strong>s num projecto <strong>de</strong>sta natureza. No <strong>que</strong> respeita<br />
à vi<strong>de</strong>ovigilância a ser instalada na via pública, não há qual<strong>que</strong>r<br />
dúvida <strong>que</strong> os custos <strong>de</strong>verão ser da responsabilida<strong>de</strong><br />
das autarquias.<br />
Já para suportar os custos <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> vigilância internos<br />
<strong>de</strong> cada estabelecimento, <strong>de</strong>verão ser cria<strong>do</strong>s apoios e financiamentos<br />
específicos ao nível <strong>do</strong> po<strong>de</strong>r central, com prazos<br />
<strong>de</strong> pagamento alarga<strong>do</strong>s e taxas <strong>de</strong> juro bonificadas.<br />
A vi<strong>de</strong>ovigilância por si só não é suficiente, mas seria certamente<br />
um “passo <strong>de</strong> gigante” para o combate à criminalida<strong>de</strong>.<br />
direccao2@aeccascais.org<br />
Texto <strong>de</strong>: Arman<strong>do</strong> Correia<br />
Globalização? Livre Concorrência?<br />
Nada Mais Falso!<br />
ACT ainda não chegou à China. A mesma situação aplica-se a<br />
outros sectores <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>. Por isso, não é <strong>de</strong> estranhar <strong>que</strong><br />
as fábricas <strong>de</strong> têxteis nacionais, encerrem por falência lançan<strong>do</strong><br />
para o <strong>de</strong>semprego milhares <strong>de</strong> trabalha<strong>do</strong>res. Mais duas<br />
fábricas <strong>de</strong> referência, a Riopele e a Coelima estão em situação<br />
muito difícil. As lojas chinesas <strong>que</strong> nascem como cogumelos<br />
nas cida<strong>de</strong>s, vilas e al<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> Portugal, a maioria utilizan<strong>do</strong><br />
mão <strong>de</strong> obra clan<strong>de</strong>stina, tem provoca<strong>do</strong> a falência em massa<br />
<strong>do</strong> pe<strong>que</strong>no comércio. Não <strong>que</strong>stiono o direito <strong>que</strong> lhes assiste<br />
<strong>de</strong> se estabelecerem on<strong>de</strong> quiserem. Não o po<strong>de</strong>riam era fazer<br />
à revelia das leis <strong>do</strong> país, nomeadamente no <strong>que</strong> diz respeito<br />
ao pagamento <strong>de</strong> impostos e contribuições sociais. E a maioria<br />
fá-lo. Por estes factos verificamos <strong>que</strong>, as regras da concorrência<br />
estão <strong>que</strong>bradas à partida. E vamo-nos preparan<strong>do</strong> para o próximo<br />
“negócio da china”: os painéis solares. Curioso foi verificar<br />
<strong>que</strong> na campanha eleitoral para o Parlamento Europeu apenas<br />
ouvi o candidato <strong>do</strong> Bloco <strong>de</strong> Es<strong>que</strong>rda, Miguel Portas, falar<br />
sobre este tema. Parece <strong>que</strong> é tabu. É mais cómo<strong>do</strong> <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r<br />
a proibição da caça à baleia, com to<strong>do</strong> o respeito <strong>que</strong> as baleias<br />
merecem. Se não existirem vozes nas instituições internacionais<br />
<strong>que</strong> levantem estas e outras <strong>que</strong>stões, não po<strong>de</strong>mos falar <strong>de</strong><br />
livre concorrência e a globalização será mais um chavão para<br />
dar cobertura a outras situações.<br />
Texto <strong>de</strong>: Rui Carvalho
Opinião<br />
A Importância das PME’ S<br />
N<br />
o passa<strong>do</strong> mês <strong>de</strong> Maio, abriu neste nosso Portugal,<br />
o maior Centro Comercial <strong>do</strong> País. Salvo erro,<br />
com 294 lojas, 30 restaurantes, 9.000 mil lugares<br />
<strong>de</strong> estacionamento e um edifício <strong>de</strong> escritórios<br />
<strong>de</strong> 15 mil metros quadra<strong>do</strong>s. E outros números<br />
<strong>que</strong> impressionam. Ainda mais por<strong>que</strong>, segun<strong>do</strong> dizem os<br />
“Especialistas”, estamos no centro <strong>de</strong> uma crise financeira,<br />
económica e - digo eu - <strong>de</strong> valores.<br />
Digo <strong>de</strong> valores, por<strong>que</strong> no Orçamento <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> para 2009,<br />
é publicita<strong>do</strong> a importância e necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> revitalização<br />
das pe<strong>que</strong>nas e médias empresas. Pois as PME’ s têm uma<br />
importância fundamental na estrutura económica nacional,<br />
senão vejamos, segun<strong>do</strong> da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> INE:<br />
• 255 mil empresas = 99,6% das empresas nacionais.<br />
• 2 milhões <strong>de</strong> postos <strong>de</strong> trabalho = 3/4 <strong>do</strong> emprego<br />
cria<strong>do</strong>.<br />
• 58% <strong>do</strong> volume <strong>de</strong> negócios em Portugal.<br />
Contu<strong>do</strong>, e ao fim <strong>de</strong> 5 meses, a afirmação <strong>do</strong> OE 2009 não<br />
traduz a realida<strong>de</strong>, sen<strong>do</strong> enganosa e meramente publicitária.<br />
PROMESSAS.<br />
É reconhecida a importância das PME’ s e a valorização <strong>do</strong><br />
empreen<strong>do</strong>rismo, para a resolução da crise <strong>que</strong> atravessamos,<br />
mas a contradição <strong>do</strong>s sucessivos governos é “gritante”.<br />
Exemplo maior<br />
<strong>de</strong>ssa patente<br />
contradição é<br />
o contínuo florescimento<br />
<strong>de</strong><br />
gran<strong>de</strong>s superfícies<br />
comerciais.<br />
Há muito tempo<br />
<strong>que</strong> os “Especialistas”referem<br />
e afirmam<br />
<strong>que</strong> o sector<br />
terciário está<br />
asfixia<strong>do</strong> pelas gran<strong>de</strong>s d superfícies, fí i e após ó continuadas i d<br />
<strong>de</strong>monstrações suportadas por estu<strong>do</strong>s <strong>que</strong> <strong>de</strong>nunciam as<br />
consequências ao nível económico, social e urbano, nada<br />
faz parar o apoio <strong>do</strong>s nossos governantes e das instituições<br />
<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> aos gran<strong>de</strong>s grupos <strong>que</strong> monopolizam o sector<br />
da distribuição e venda a retalho.<br />
Por actos os nossos governantes, <strong>de</strong>monstram a sua (in)<br />
competência ao não reconhecer o papel insubstituível <strong>do</strong><br />
comércio <strong>de</strong> proximida<strong>de</strong> na criação e manutenção <strong>de</strong><br />
empregos estáveis <strong>que</strong> trazem qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida, e por<br />
consequência na preservação e revitalização <strong>do</strong>s centros<br />
urbanos.<br />
Defen<strong>de</strong>r um grupo restrito <strong>de</strong> opera<strong>do</strong>res <strong>do</strong> gran<strong>de</strong> capital,<br />
faz-me reconhecer semelhanças gritantes com o <strong>que</strong> se passou<br />
(e passa) com a gestão <strong>do</strong> sistema bancário.<br />
Para cabal conhecimento <strong>de</strong> como isto acontece, vou tentar<br />
expor <strong>de</strong> forma sucinta em <strong>que</strong> condições são concedidas autorizações<br />
para a construção <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s unida<strong>de</strong> comerciais<br />
– UCDR’s (superfícies com área <strong>de</strong> 3.000m 2 ou superior):<br />
1. O Ministério da Economia reúne Comissões Municipais<br />
pedin<strong>do</strong> pareceres às Câmaras Municipais, DGAE e<br />
CCDR, mas não às Associações Empresariais.<br />
2. O Ministério da Economia analisa a relação <strong>de</strong> concorrência<br />
entre o grupo <strong>do</strong>s gran<strong>de</strong>s opera<strong>do</strong>res <strong>do</strong><br />
gran<strong>de</strong> capital – excluin<strong>do</strong> as PME’s.<br />
3. O Ministério da Economia, permite-se a garantir a “sã<br />
concorrência” entre os gran<strong>de</strong>s e tapa-nos os olhos<br />
com exigências <strong>de</strong> <strong>que</strong> sejam celebra<strong>do</strong>s contratos <strong>de</strong><br />
compra em território nacional, com a duração <strong>de</strong> 24<br />
meses. Construídas <strong>que</strong> estejam as gran<strong>de</strong>s superfícies<br />
e <strong>de</strong>corri<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is anos, as ditas exigências caem<br />
por terra, mas as catedrais continuam <strong>de</strong> pé, livres <strong>de</strong><br />
compromissos.<br />
4. O Ministério da Economia, avalia o número <strong>de</strong> empregos<br />
<strong>que</strong> as novas unida<strong>de</strong>s irão criar. Mas, convenientemente,<br />
não avalia o número <strong>de</strong> postos <strong>de</strong> trabalho<br />
<strong>que</strong> por via <strong>de</strong>sta autorização irão <strong>de</strong>saparecer.<br />
5. Os intervenientes nas Comissões, <strong>do</strong>utos verea<strong>do</strong>res<br />
e directores administrativos, avaliam se a dita mega<br />
superfície cabe no seu PDM, se vai ter impacto ambiental<br />
negativo, e se está assegura<strong>do</strong> o estacionamento<br />
e acessibilida<strong>de</strong>.<br />
6. Ao aprovar, efectua-se o ritual da votação em <strong>que</strong> o<br />
único elemento <strong>que</strong> se preocupa verda<strong>de</strong>iramente com<br />
as PME’ s – as Associações empresariais – faz apenas<br />
papel <strong>de</strong> corpo presente.<br />
E assim se <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> sobre o futuro <strong>de</strong> milhares <strong>de</strong> PME’ s no<br />
nosso país, leviana e irresponsavelmente, contribuin<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
uma forma eficaz para o <strong>de</strong>smoronar da nossa Economia.<br />
E se me permitem o <strong>de</strong>sabafo... o problema das nossas<br />
PME´s não é falta <strong>de</strong> vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> trabalhar, ou <strong>de</strong> paragem<br />
no tempo, ou <strong>de</strong> pessoal sem formação é sim um confronto<br />
<strong>de</strong> valores, basta observar como os gran<strong>de</strong>s “gurus”, <strong>que</strong><br />
escrevem best sellers, efectuam a má gestão <strong>do</strong> gran<strong>de</strong><br />
capital, com base na especulação e passeiam-se impávi<strong>do</strong>s<br />
e serenos, pela crise em <strong>que</strong> nos remeteram. E os<br />
<strong>que</strong> os tutelam <strong>de</strong>monstram estar bem ao nível <strong>do</strong>s seus<br />
“compinchas.<br />
Texto <strong>de</strong>: Miguel Lima<br />
5
6<br />
AECC em Foco<br />
AECC dá Início a um Processo<br />
<strong>de</strong> Certificação da Qualida<strong>de</strong><br />
A<br />
AECC <strong>de</strong>u início no passa<strong>do</strong> mês <strong>de</strong> Maio, à implementação<br />
<strong>de</strong> um Sistema <strong>de</strong> Gestão da Qualida<strong>de</strong>,<br />
<strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o referencial normativo<br />
ISO 9001/2008. Não será a primeira <strong>Associação</strong><br />
a implementar um projecto <strong>de</strong>sta natureza, mas<br />
passará a ser uma das poucas Associações com Certificação<br />
<strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong>.<br />
Este processo irá originar uma reorganização interna <strong>do</strong>s<br />
sistemas <strong>de</strong> trabalho, <strong>de</strong> forma a manter e assegurar a qualida<strong>de</strong><br />
<strong>do</strong>s serviços presta<strong>do</strong>s pela <strong>Associação</strong>, <strong>do</strong>s quais os<br />
Associa<strong>do</strong>s serão os principais beneficiários.<br />
Foi sempre objectivo prioritário da nossa <strong>Associação</strong>, privilegiar<br />
o estabelecimento <strong>de</strong> relações <strong>de</strong> confiança com<br />
os seus Associa<strong>do</strong>s, com os parceiros institucionais e com<br />
a socieda<strong>de</strong> em geral. A implementação <strong>de</strong>ste processo<br />
<strong>de</strong> Certificação permitirá <strong>de</strong>monstrar o seu compromisso<br />
com a Qualida<strong>de</strong>, reforçan<strong>do</strong> <strong>de</strong>sta forma a imagem da<br />
instituição.<br />
Ao a<strong>do</strong>ptar e sistematizar toda uma série <strong>de</strong> ferramentas<br />
<strong>de</strong> gestão, permitirá melhorar a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resposta da<br />
AECC em relação aos Associa<strong>do</strong>s e a um merca<strong>do</strong> cada vez<br />
mais competitivo.<br />
O<br />
s alunos da Escola Secundária <strong>do</strong> <strong>Concelho</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Cascais</strong>, <strong>do</strong> Curso Profissional <strong>de</strong> Técnico <strong>de</strong><br />
Marketing, terminaram o estágio <strong>de</strong> 3 anos (420<br />
horas) na AECC.<br />
Este ano o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> estágio foi <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong><br />
Abril a 29 <strong>de</strong> Maio, e o facto <strong>de</strong> já estarem<br />
familiariza<strong>do</strong>s com o trabalho na <strong>Associação</strong><br />
permitiu-lhes uma maior autonomia,<br />
eficiência e eficácia nas tarefas realizadas:<br />
inquéritos <strong>de</strong> satisfação, contactos com os<br />
Associa<strong>do</strong>s, etc.<br />
Beatriz Viana: “Este ano aproveitei o<br />
máximo possível, visto ser o último. Não<br />
vou ter mais oportunida<strong>de</strong>s para estagiar na AECC, e foi uma<br />
experiência única. O <strong>que</strong> aprendi foi indispensável para a<br />
minha formação. Por isso agra<strong>de</strong>ço à AECC pelo apoio <strong>que</strong><br />
nos prestou e pelas coisas novas <strong>que</strong> aprendi.”<br />
Protocolo <strong>de</strong> Parceria entre a AECC e a CMC<br />
A<br />
AECC e a Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Cascais</strong><br />
celebraram um Protocolo, para assegurar a<br />
concretização <strong>de</strong> acções previstas na candidatura<br />
<strong>que</strong> autarquia apresentou ao concurso<br />
“Parcerias para a Regeneração Urbana”, lança<strong>do</strong> pelo<br />
Programa Operacional da Região <strong>de</strong> Lisboa, no âmbito<br />
<strong>do</strong> QREN – Quadro <strong>de</strong> Referência Estratégica Nacional.<br />
Se a candidatura for aprovada, será <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> um<br />
programa integra<strong>do</strong> <strong>de</strong> requalificação e inserção <strong>do</strong><br />
Bairro da Cruz Vermelha e <strong>do</strong> Bairro da Adroana, <strong>que</strong><br />
envolverá diversos parceiros: Cruz Vermelha Portuguesa,<br />
Dna-<strong>Cascais</strong>, Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Alcabi<strong>de</strong>che, etc.<br />
Este projecto, <strong>que</strong> está a ser implementa<strong>do</strong><br />
pela empresa Octo Strategy,<br />
tem o seu término previsto<br />
para Dezembro <strong>de</strong> 2009, contu<strong>do</strong><br />
um projecto <strong>de</strong> Certificação <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong><br />
é um processo contínuo, <strong>que</strong> está agora a iniciar.<br />
Vantagens <strong>de</strong> um Processo <strong>de</strong> Certificação:<br />
• Redução <strong>de</strong> custos;<br />
• Fixação na empresa <strong>do</strong> conhecimento e know-how da<br />
activida<strong>de</strong>;<br />
• Aumento da produtivida<strong>de</strong>;<br />
• Melhoria da posição competitiva;<br />
• Aumento da satisfação/confiança <strong>do</strong>s clientes/Associa<strong>do</strong>s;<br />
• Aumento da motivação/envolvimento no sistema, por parte<br />
<strong>do</strong>s colabora<strong>do</strong>res internos;<br />
• Melhoria da imagem;<br />
• Melhoria na organização interna;<br />
• Confiança no sistema;<br />
• Troca <strong>de</strong> experiências entre as empresas;<br />
• Facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso a informação.<br />
Conclusão <strong>de</strong> Estágio na AECC<br />
Lorena Lourenço: “Foram 3 anos proveitosos, nos quais<br />
aprendi em <strong>que</strong> consiste trabalhar numa organização. Fiz trabalhos<br />
muito interessantes, aprendi sempre coisas diferentes<br />
<strong>que</strong> me vão ser úteis num futuro emprego. O estágio é sempre<br />
algo importante e uma mais valia, por<strong>que</strong><br />
nos dá uma maior preparação para a<br />
entrada no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho. No fim<br />
<strong>de</strong> tu<strong>do</strong>, foi uma boa experiência.”<br />
Nuno Fidalgo: “Foi o terceiro e último<br />
ano <strong>de</strong> estágio na AECC, e este foi<br />
completamente diferente, pois com o<br />
conhecimento <strong>que</strong> adquirimos, realizámos<br />
as nossas tarefas com uma maior<br />
autonomia, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> inclusive possível, <strong>de</strong>senvolver i<strong>de</strong>ias<br />
criativas no âmbito das iniciativas da <strong>Associação</strong>. Agra<strong>de</strong>ço<br />
o apoio das nossas Orienta<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> estágio e um obriga<strong>do</strong><br />
a to<strong>do</strong>s os <strong>que</strong> trabalham na AECC.”<br />
A intervenção abrange uma área com mais <strong>de</strong> 20 hectares,<br />
e inclui a reabilitação <strong>de</strong> habitações <strong>de</strong>gradadas,<br />
reconstrução da Escola <strong>do</strong> 1º ciclo <strong>de</strong> Alcoitão, criação<br />
<strong>de</strong> zonas <strong>de</strong> estacionamento junto à Feira da Adroana,<br />
espaços ver<strong>de</strong>s, zonas <strong>de</strong> lazer, um par<strong>que</strong> <strong>de</strong>sportivo,<br />
entre outras.<br />
À AECC caberá o papel <strong>de</strong> interlocutor com as empresas<br />
instaladas na zona, bem como um levantamento das<br />
necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> formação/recrutamento <strong>de</strong>stas mesmas<br />
empresas. O objectivo é proporcionar formação a<strong>de</strong>quada<br />
às populações, contribuin<strong>do</strong> para a sua integração<br />
na vida activa.
A<br />
AECC e a <strong>Associação</strong> <strong>Empresarial</strong><br />
<strong>do</strong> <strong>Concelho</strong> <strong>de</strong> Sintra, após<br />
diversas reuniões <strong>de</strong> trabalho,<br />
para levantamento e análise<br />
<strong>do</strong>s problemas <strong>que</strong> afectam os<br />
seus Associa<strong>do</strong>s <strong>do</strong> sector das Papelarias/<br />
Tabacarias, encetaram contactos e reuniram<br />
com os responsáveis das distribui<strong>do</strong>ras Vasp<br />
e Logista.<br />
Nos <strong>do</strong>is <strong>Concelho</strong>s, constatou-se <strong>que</strong> este<br />
sector <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> tem sérios problemas,<br />
nomeadamente, a três níveis:<br />
• Distribuição – e este é o ponto nevrálgico<br />
<strong>de</strong> toda a problemática;<br />
• Facturação;<br />
• Prazos <strong>de</strong> Resposta aos créditos/reclamações<br />
e audição <strong>do</strong>s agentes.<br />
Para os diversos problemas i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s<br />
foram apresentadas soluções, <strong>que</strong> no<br />
enten<strong>de</strong>r das Associações são as mais<br />
a<strong>de</strong>quadas, com vista a uma resolução consensual entre<br />
as partes.<br />
A Logista foi distribui<strong>do</strong>ra <strong>que</strong> se mostrou mais receptiva<br />
às propostas e com uma maior abertura para corrigir as<br />
AECC em Foco<br />
Reuniões com a VASP e a LOGISTA<br />
anomalias. Infelizmente, a Vasp não <strong>de</strong>monstrou gran<strong>de</strong><br />
abertura para mudanças.<br />
Contamos em breve dar mais informações.<br />
AECC APOIA CULTURA<br />
Op’Arte Traz Teatro às Ruas <strong>de</strong> Cascaes<br />
A<br />
Op´Arte e Byfurcação apresentam “Rei D. Carlos na Villa <strong>de</strong><br />
Cascaes” - transforman<strong>do</strong> diversos locais da Vila <strong>de</strong> <strong>Cascais</strong><br />
em peças <strong>de</strong> rua encenadas, numa recriação histórica<br />
<strong>do</strong>s tempos <strong>de</strong> El-Rei D. Carlos. Cada um <strong>do</strong>s episódios<br />
funciona como um acto in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte mas to<strong>do</strong>s os actos<br />
se integram e culminam num principal, <strong>que</strong> dão a conhecer os tempos<br />
i<strong>do</strong>s <strong>de</strong> 1907 pelos trajes, costumes e factos históricos e on<strong>de</strong> se po<strong>de</strong><br />
assistir a uma visão distinta da socieda<strong>de</strong> da época.<br />
Durante 8 semanas, haverá actuações semanais <strong>que</strong> contemplam<br />
diferentes actos em locais distintos:<br />
• “A corte em Cascaes”- Pontão da Praia <strong>do</strong>s Pesca<strong>do</strong>res<br />
• “A socieda<strong>de</strong>, a educação e eti<strong>que</strong>ta”- Largo Viscon<strong>de</strong> da Luz<br />
• “Comício Republicano” – Largo <strong>de</strong> Camões<br />
• “Os pesca<strong>do</strong>res ou o sapatinho da Cin<strong>de</strong>rela” – Rua Direita<br />
• “Os <strong>de</strong>sportistas”- Cida<strong>de</strong>la<br />
• “Comunica<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rei D.Carlos” – Largo 5 <strong>de</strong> Outubro<br />
A iniciativa preten<strong>de</strong> <strong>de</strong>spertar o interesse <strong>do</strong> público, munícipes e turistas,<br />
<strong>de</strong> forma lúdica e divertida para o importante papel <strong>que</strong> D. Carlos teve<br />
em <strong>Cascais</strong> e a sua relação com o <strong>de</strong>sporto e o mar; dar a conhecer o<br />
esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> país a nível social, económico, político e artístico e estimular a<br />
procura e interesse por temas históricos.<br />
A i<strong>de</strong>ia surgiu da <strong>Associação</strong> Juvenil Op´Arte - <strong>que</strong> através <strong>do</strong>s seus<br />
associa<strong>do</strong>s promove e organiza iniciativas na Linha <strong>do</strong> Estoril; e também<br />
<strong>do</strong> grupo <strong>de</strong> teatro Byfurcação. Conta com o apoio da Câmara<br />
Municipal <strong>de</strong> <strong>Cascais</strong> e da AECC.<br />
A estreia foi no dia 7 <strong>de</strong> Junho e o espectáculo continuará 13, 20 e 27<br />
<strong>de</strong> Junho e 4, 11, 18 e 25 <strong>de</strong> Julho, sempre às 17h00. Um espectáculo<br />
único e original - a não per<strong>de</strong>r!<br />
7
8<br />
Informação<br />
Horários <strong>de</strong> Trabalho Empresas vão Descontar<br />
2,5% pelos Recibos Ver<strong>de</strong>s<br />
A<br />
s cópias <strong>do</strong>s Mapas<br />
<strong>de</strong> Horário <strong>de</strong><br />
Trabalho <strong>de</strong>vem<br />
ser entregues pelas<br />
seguintes vias:<br />
• Via CTT por correio regista<strong>do</strong> para a Av. 5 <strong>de</strong> Outubro<br />
nº 321, 1600-035 Lisboa (a prova <strong>de</strong> entrega é o Aviso<br />
<strong>de</strong> Recepção);<br />
• Via E-MAIL para CL.LISBOA.ORIENTAL@ACT.GOV.PT<br />
(a prova <strong>de</strong> entrega é o e-mail impresso em papel ou<br />
peça recibo <strong>de</strong> leitura);<br />
• Via FAX para o nº 217 808 710/12<br />
(a prova <strong>de</strong> entrega é o relatório <strong>de</strong> transmissão ok).<br />
Legislação aplicável: art.º 181 da Lei 35/2004<br />
Regulamentação <strong>do</strong> Código <strong>do</strong> Trabalho<br />
1 – O emprega<strong>do</strong>r proce<strong>de</strong> à afixação nos locais <strong>do</strong> trabalho<br />
<strong>do</strong> mapa <strong>de</strong> horário <strong>de</strong> trabalho.<br />
2 – Quan<strong>do</strong> várias empresas, estabelecimentos ou serviços<br />
<strong>de</strong>senvolvam, simultaneamente, activida<strong>de</strong>s no<br />
mesmo local <strong>de</strong> trabalho, <strong>de</strong>ve o emprega<strong>do</strong>r em cujas<br />
instalações, os trabalha<strong>do</strong>res prestam serviço, afixar os<br />
diferentes Mapas <strong>de</strong> Horário <strong>de</strong> Trabalho.<br />
3 – Na mesma data, o emprega<strong>do</strong>r <strong>de</strong>ve apresentar cópia<br />
<strong>do</strong> Mapa <strong>de</strong> Horário <strong>de</strong> Trabalho à Inspecção-Geral <strong>do</strong> Trabalho,<br />
nomeadamente através <strong>de</strong> correio electrónico.<br />
E<br />
m 2010, as empresas vão <strong>de</strong>scontar para<br />
a Segurança Social 2,5% sobre as remunerações<br />
pagas em regime <strong>de</strong> prestação<br />
<strong>de</strong> serviço, vulgo recibos ver<strong>de</strong>s. A taxa<br />
<strong>de</strong> 5%, inicialmente prevista na proposta<br />
<strong>de</strong> Código Contributivo, será aplicada apenas em<br />
2011. Segun<strong>do</strong> o Ministro <strong>do</strong> Trabalho, Vieira da Silva,<br />
o gradualismo da transição teve como base a actual<br />
conjuntura.<br />
TTambém<br />
a a<strong>de</strong>quação da<br />
ttaxa<br />
contributiva global a<br />
ccargo<br />
da entida<strong>de</strong> patronal<br />
( (23,75%) em função da<br />
ttipologia<br />
<strong>do</strong> contrato <strong>de</strong><br />
ttrabalho,<br />
vai ser adiada<br />
ppor<br />
um ano e por isso só<br />
a<br />
partir <strong>de</strong> 2011 é <strong>que</strong> as<br />
eempresas<br />
passarão a ser<br />
ppenalizadas<br />
por recor-<br />
rerem a contratos a termo (2<br />
(26,75%) e a beneficiarem<br />
<strong>de</strong> uma taxa mais baixa para os contratos sem termo<br />
(22,75%).<br />
Fonte: Diário Económico
Informação<br />
Licenciamento Industrial — Novos Serviços<br />
N<br />
o passa<strong>do</strong> dia 27 <strong>de</strong> Janeiro,<br />
entrou em vigor o<br />
Decreto-Lei nº 209/2008,<br />
<strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Outubro, <strong>que</strong><br />
aprova o novo Regime<br />
<strong>de</strong> Exercício da Activida<strong>de</strong> Industrial<br />
(REAI), o qual vem simplificar o processo<br />
<strong>de</strong> licenciamento industrial,<br />
garantin<strong>do</strong> uma maior transparência e<br />
previsibilida<strong>de</strong>, reduzin<strong>do</strong> os custos <strong>do</strong><br />
processo e favorecen<strong>do</strong> a competitivida<strong>de</strong><br />
da economia portuguesa.<br />
O industrial passa, agora, a ter à sua<br />
inteira disposição no Portal da Empresa,<br />
um Simula<strong>do</strong>r on-line, e um Formulário electrónico para<br />
submeter o seu pedi<strong>do</strong> no âmbito <strong>do</strong> REAI, passan<strong>do</strong> ainda<br />
a ter a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acompanhar o andamento <strong>do</strong> seu<br />
processo pela internet.<br />
O<br />
Programa Comércio Seguro<br />
é uma iniciativa <strong>do</strong><br />
Ministério da Administração<br />
Interna <strong>que</strong> visa:<br />
• A prevenção <strong>do</strong>s ilícitos criminais<br />
<strong>de</strong> <strong>que</strong> são vítimas os cidadãos nas áreas comerciais;<br />
• Os furtos/assaltos a estabelecimentos comerciais;<br />
• O <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> acções <strong>de</strong> sensibilização junto <strong>do</strong>s<br />
comerciantes.<br />
Quem po<strong>de</strong> re<strong>que</strong>rer? To<strong>do</strong>s os cidadãos.<br />
On<strong>de</strong> posso re<strong>que</strong>rer? Em qual<strong>que</strong>r Esquadra da PSP.<br />
Quan<strong>do</strong> posso re<strong>que</strong>rer? Este serviço está disponível 24<br />
horas por dia em todas as Esquadras da PSP.<br />
Qual o custo? Sem custos associa<strong>do</strong>s.<br />
SENHOR (A) EMPRESÁRIO,<br />
• Sabe <strong>que</strong> mais <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> <strong>do</strong>s roubos volumosos são efectua<strong>do</strong>s<br />
por meio <strong>de</strong> arrombamento das portas e janelas,<br />
ou utilizan<strong>do</strong> chaves falsas?<br />
• Sabe <strong>que</strong> esses roubos mais volumosos são cometi<strong>do</strong>s na<br />
sua gran<strong>de</strong> maioria, entre a meia -noite e as cinco horas<br />
da manhã?<br />
• Ter seguro é importante...Mas...e os transtornos? E os<br />
pe<strong>que</strong>nos furtos <strong>que</strong>, no fim <strong>do</strong> ano, correspon<strong>de</strong>m a<br />
roubos volumosos!<br />
Programa Comércio Seguro<br />
AVISO<br />
Aumento <strong>de</strong> Quotas<br />
Recorren<strong>do</strong> ao Simula<strong>do</strong>r, o industrial<br />
po<strong>de</strong> verificar:<br />
• Qual o regime específico <strong>que</strong> lhe<br />
é aplica<strong>do</strong>;<br />
• A entida<strong>de</strong> <strong>que</strong> coor<strong>de</strong>nará o processo<br />
e respectivos contactos;<br />
• O valor das taxas a suportar;<br />
• Os prazos máximos para a conclusão<br />
das diferentes etapas <strong>que</strong><br />
o compõem.<br />
Após a conclusão da simulação,<br />
é apresentada a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> iniciar o processo <strong>de</strong><br />
preenchimento <strong>do</strong> formulário on-line <strong>do</strong> pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> licenciamento<br />
e, posteriormente, a consulta <strong>de</strong>sse processo<br />
pela internet.<br />
• A prevenção <strong>do</strong> roubo incumbe às polícias, mas é também<br />
responsabilida<strong>de</strong> sua...<br />
Descrição <strong>de</strong>talhada <strong>do</strong> Programa Comércio Seguro em<br />
www.portal<strong>do</strong>cidadao.pt<br />
Foi aprovada na Assembleia-Geral Ordinária <strong>do</strong> passa<strong>do</strong> dia 26 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2009,<br />
a actualização das quotas da AECC.<br />
Nesta conformida<strong>de</strong>, e a partir <strong>do</strong> próximo mês <strong>de</strong> Julho,<br />
a quota mensal passa <strong>de</strong> 7,50€ para 8,50 €.<br />
9
10<br />
Informação<br />
SICAE<br />
Sistema <strong>de</strong> Informação da Classificação Portuguesa <strong>de</strong><br />
Activida<strong>de</strong>s Económicas<br />
O<br />
Decreto-Lei 247-B/2008 <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Dezembro<br />
criou o SICAE, no âmbito <strong>do</strong> Ficheiro Central<br />
<strong>de</strong> Pessoas Colectivas (FCPC), <strong>que</strong> integra,<br />
numa base <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s única, a informação sobre<br />
o código da Classificação Portuguesa das<br />
Activida<strong>de</strong>s Económicas (CAE) das pessoas colectivas e<br />
entida<strong>de</strong>s equiparadas.<br />
Através <strong>do</strong> SICAE, passa a ser possível obter, num único<br />
local, gratuitamente, toda a informação actualizada sobre<br />
o código CAE <strong>de</strong> qual<strong>que</strong>r entida<strong>de</strong> duma forma:<br />
• Mais simples, por<strong>que</strong> apenas o código CAE constante<br />
<strong>do</strong> SICAE é váli<strong>do</strong>, para to<strong>do</strong>s os efeitos legais.<br />
• Mais actual, por<strong>que</strong> todas as alterações <strong>de</strong> código CAE<br />
são automaticamente introduzidas no SICAE.<br />
• Mais rápi<strong>do</strong>, por<strong>que</strong> toda a informação constante <strong>do</strong><br />
SICAE é <strong>de</strong> acesso público e gratuito e está disponível<br />
mediante uma simples pesquisa.<br />
• Mais acessível, por<strong>que</strong> o código CAE <strong>de</strong> qual<strong>que</strong>r entida<strong>de</strong><br />
passa a estar disponível para consulta <strong>de</strong> forma<br />
permanente, num local único.<br />
O SICAE entrou em funcionamento no passa<strong>do</strong> dia 6 <strong>de</strong><br />
Abril <strong>de</strong> 2009.<br />
Perguntas Fre<strong>que</strong>ntes:<br />
O <strong>que</strong> é e para <strong>que</strong> serve o SICAE?<br />
Num único local, na internet em www.sicae.pt, é possível<br />
obter a informação actualizada sobre o código CAE <strong>de</strong><br />
qual<strong>que</strong>r empresa, evitan<strong>do</strong> as <strong>de</strong>sconformida<strong>de</strong>s nos<br />
códigos CAE atribuí<strong>do</strong>s a essas entida<strong>de</strong>s por diferentes<br />
serviços <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>.<br />
Qual é a informação <strong>que</strong> o SICAE contém sobre cada<br />
uma das entida<strong>de</strong>s?<br />
NIPC; Firma; Código CAE principal; Até 3 códigos CAE<br />
secundários.<br />
O Código CAE incluí<strong>do</strong> no SICAE é obrigatório?<br />
Sim. O código CAE constante <strong>do</strong> SICAE é o único código<br />
CAE váli<strong>do</strong> para to<strong>do</strong>s os efeitos legais. Assim, sempre <strong>que</strong><br />
seja necessário saber o código CAE <strong>de</strong> uma empresa, a<br />
única informação válida é a <strong>que</strong> consta <strong>do</strong> SICAE.<br />
Como posso saber qual é o<br />
código CAE actual da minha<br />
empresa?<br />
Através da consulta disponibilizada<br />
em www.sicae.pt.<br />
Para consultar a informação,<br />
basta indicar o NIPC e a firma<br />
da sua empresa.<br />
Quem atribui o primeiro código CAE?<br />
O primeiro código CAE é atribuí<strong>do</strong> pelo IRN, através <strong>do</strong> RNPC,<br />
na sequência da constituição da pessoa colectiva. O código<br />
CAE é atribuí<strong>do</strong> em função da activida<strong>de</strong> (objecto social) <strong>que</strong><br />
a pessoa colectiva em causa se propõe prosseguir.<br />
É possível pedir a alteração <strong>do</strong> código CAE da minha<br />
empresa? Como e on<strong>de</strong> é possível apresentar esse pedi<strong>do</strong>?<br />
Sim, é possível. Os pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> alteração <strong>do</strong> código CAE<br />
<strong>de</strong>vem ser feitos, nos prazos estabeleci<strong>do</strong>s pela legislação<br />
fiscal, através <strong>de</strong> uma das seguintes formas:<br />
a. Electronicamente, através <strong>do</strong> sítio na Internet com o<br />
en<strong>de</strong>reço www.e-financas.gov.pt;<br />
b. Presencialmente, junto <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> finanças.<br />
Em <strong>que</strong> situações <strong>de</strong>ve ser apresenta<strong>do</strong> um pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
alteração <strong>do</strong> código CAE?<br />
O pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> alteração <strong>do</strong> código CAE <strong>de</strong>ve ter em consi<strong>de</strong>ração<br />
a activida<strong>de</strong> constante <strong>do</strong>s estatutos da entida<strong>de</strong> e ser<br />
apresenta<strong>do</strong> nas seguintes situações:<br />
a. Quan<strong>do</strong> a pessoa colectiva em causa pretenda prosseguir<br />
uma activida<strong>de</strong> diferente da<strong>que</strong>la <strong>que</strong> vem<br />
exercen<strong>do</strong>;<br />
b. Quan<strong>do</strong> a pessoa colectiva em causa pretenda adicionar<br />
outra activida<strong>de</strong> à<strong>que</strong>la <strong>que</strong> vem exercen<strong>do</strong>.<br />
Se tiver dúvidas sobre o meu código CAE, <strong>que</strong>m <strong>de</strong>vo<br />
contactar?<br />
Em caso <strong>de</strong> dúvidas sobre o código CAE, po<strong>de</strong> contactar o<br />
INE: Telefone: 808 201 808 (re<strong>de</strong> fixa) ou 226 050 748 (outras<br />
re<strong>de</strong>s) das 09h00 às 17h30 ou www.ine.pt “contacte-nos/<br />
pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> informação/esclarecimentos”.
N<br />
o passa<strong>do</strong> dia 6 <strong>de</strong> Abril, teve lugar no Centro<br />
<strong>de</strong> Interpretação Ambiental da Ponta <strong>do</strong> Sal, a<br />
apresentação pública da Expo’<strong>Cascais</strong>, <strong>que</strong> <strong>de</strong>correrá<br />
nos dias 4, 5 e 6 <strong>de</strong> Setembro, no Centro<br />
<strong>de</strong> Congressos <strong>do</strong> Estoril.<br />
Caracterizada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo pela marca da criativida<strong>de</strong> e da<br />
inovação, anuncia-se como muito mais <strong>do</strong> <strong>que</strong> uma feira<br />
empresarial, projectan<strong>do</strong>-se como<br />
um evento capaz <strong>de</strong> “promover uma<br />
região cada vez mais dinâmica e potencia<strong>do</strong>ra<br />
<strong>de</strong> novas oportunida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> negócio”, como fez <strong>que</strong>stão <strong>de</strong><br />
realçar o Vice-Presi<strong>de</strong>nte da Direcção,<br />
Arman<strong>do</strong> Correia: “Temos muitos anos<br />
como <strong>Associação</strong> Comercial, mas só<br />
há pouco tempo alargámos o nosso<br />
âmbito e este evento servirá para<br />
captar o teci<strong>do</strong> empresarial, imprimin<strong>do</strong> força e dinâmica à<br />
nossa <strong>Associação</strong>”.<br />
António Silva e Sousa, director da Publihappening (empresa<br />
organiza<strong>do</strong>ra) apresentou a estrutura <strong>do</strong> evento, referin<strong>do</strong> <strong>que</strong><br />
“teremos algumas exposições e espectáculos em paralelo<br />
com o certame”. Apresentou a feira como “um acontecimento<br />
Iniciativas<br />
Expo´<strong>Cascais</strong><br />
Feira das Empresas e da Inovação<br />
Apresentação Pública<br />
Inscrições Abertas<br />
<strong>que</strong> se preten<strong>de</strong> mobiliza<strong>do</strong>r e estruturante para toda a<br />
região”, sem nunca obviar a forte ligação ao programa B<br />
Green, <strong>do</strong> Centro <strong>de</strong> Congressos <strong>do</strong> Estoril. “O respeito pelo<br />
ambiente é o único caminho”, salientou.<br />
Membro <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a primeira hora da Comissão <strong>de</strong> Honra, António<br />
d’Orey Capucho, Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal <strong>de</strong><br />
<strong>Cascais</strong> <strong>que</strong> apoia o evento, foi mais longe e consi<strong>de</strong>rou a feira<br />
ccomo<br />
“uma necessida<strong>de</strong> absoluta<br />
e<br />
imperiosa no <strong>Concelho</strong> <strong>de</strong> Cas-<br />
ccais.<br />
Tenho a expectativa <strong>que</strong> este<br />
sseja<br />
um ponto <strong>de</strong> partida para <strong>que</strong> a<br />
EExpo’<strong>Cascais</strong><br />
se torne na exposição<br />
ddinâmica<br />
da activida<strong>de</strong> económica <strong>do</strong><br />
C<strong>Concelho</strong>”,<br />
referiu, no encerramento<br />
dda<br />
apresentação oficial <strong>do</strong> evento.<br />
NNesta<br />
sessão, para além <strong>do</strong>s inúmeros<br />
empresários convida<strong>do</strong>s, foi <strong>de</strong> registar a presença<br />
<strong>de</strong> alguns membros da Comissão <strong>de</strong> Honra, como Carla<br />
Almeida, Verea<strong>do</strong>ra das Activida<strong>de</strong>s Económicas, Mário Assis<br />
Ferreira, Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Grupo Estoril-Sol, Rosa Maria Lucas<br />
Neto, Presi<strong>de</strong>nte da Direcção da CERCICA, Pedro Rebelo <strong>de</strong><br />
Sousa da Simmons & Simmons Rebelo <strong>de</strong> Sousa, e Helena<br />
Weinstein Vice-Presi<strong>de</strong>nte da Apecate.<br />
Consulte as novas formas <strong>de</strong> participação, agora a partir <strong>de</strong> 300€<br />
11
12<br />
Gabinete <strong>de</strong> Apoio à Segurança Alimentar<br />
O<br />
<strong>que</strong> <strong>preparar</strong>?<br />
Mais <strong>do</strong> <strong>que</strong> dizer o <strong>que</strong> <strong>preparar</strong>, é importante<br />
referir o <strong>que</strong> não se <strong>de</strong>ve <strong>preparar</strong> e porquê.<br />
Entre outras, existem duas situações <strong>que</strong> po<strong>de</strong>m<br />
ser causa<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> <strong>do</strong>enças associadas ao consumo<br />
<strong>de</strong> alimentos. Ou o alimento está contamina<strong>do</strong> com um microrganismo<br />
patogénico, geralmente uma bactéria <strong>que</strong> vai ser<br />
ingerida juntamente com o alimento e <strong>que</strong> quan<strong>do</strong> no interior<br />
<strong>do</strong> nosso organismo se vai multiplicar, provocan<strong>do</strong><br />
uma infecção. Ou o alimento está contamina<strong>do</strong> com<br />
toxinas <strong>que</strong> foram produzidas por microrganismos e<br />
são as próprias toxinas <strong>que</strong> vão ser ingeridas com o<br />
alimento e provocar uma intoxicação alimentar.<br />
Então, torna-se fundamental evitar <strong>que</strong>, por um la<strong>do</strong>,<br />
estes microrganismos estejam presentes nos alimentos,<br />
e isso consegue-se cozinhan<strong>do</strong>-os bem (uma vez<br />
<strong>que</strong> temperaturas elevadas <strong>de</strong>stroem os microrganismos).<br />
Por outro la<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ve-se evitar <strong>que</strong> os microrganismos se<br />
multipli<strong>que</strong>m, e uma maneira <strong>de</strong> o fazer é manter os alimentos a<br />
uma temperatura baixa ou a uma temperatura bastante elevada,<br />
isto por<strong>que</strong> os microrganismos crescem tanto mais <strong>de</strong>pressa<br />
quanto maior for a temperatura, até <strong>que</strong> se atinja um valor tão<br />
alto <strong>que</strong> já não lhes permita crescer.<br />
Quais os problemas <strong>do</strong>s buffets para casamentos e outras<br />
festas?<br />
Estão reunidas as condições óptimas para <strong>que</strong> haja bactérias<br />
patogénicas e para <strong>que</strong> elas se multipli<strong>que</strong>m. Aliás, são vários<br />
os relatos <strong>de</strong> festas em vários países <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> em <strong>que</strong> <strong>de</strong>zenas<br />
<strong>de</strong> convida<strong>do</strong>s são vítimas <strong>de</strong> infecções ou intoxicações<br />
alimentares.<br />
Porquê?<br />
Há tendência para servir muitos alimentos não cozinha<strong>do</strong>s, ou<br />
mal cozinha<strong>do</strong>s, como maioneses, ovos moles, sobremesas<br />
com natas, rosbife, etc, o <strong>que</strong> significa <strong>que</strong> os microrganismos<br />
não foram <strong>de</strong>struí<strong>do</strong>s pela cozedura.Por outro la<strong>do</strong>, muitas<br />
vezes a comida é preparada com uma gran<strong>de</strong> antecedência<br />
Buffets<br />
para garantir <strong>que</strong> tu<strong>do</strong> está pronto a tempo, e exposta na mesa<br />
à medida <strong>que</strong> vai fican<strong>do</strong> pronta, muitas vezes a <strong>de</strong>scoberto,<br />
estan<strong>do</strong> sujeita à contaminação <strong>do</strong> ambiente. Como gran<strong>de</strong><br />
parte <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> festas se realiza nas alturas mais <strong>que</strong>ntes<br />
<strong>do</strong> ano ou, caso contrário, em locais bem a<strong>que</strong>ci<strong>do</strong>s, as bactérias<br />
têm a temperatura i<strong>de</strong>al e o tempo suficiente para se<br />
po<strong>de</strong>rem multiplicar.<br />
Há ainda um outro factor <strong>que</strong> não ajuda nada e <strong>que</strong><br />
contribui para aquilo a <strong>que</strong> se costuma chamar “contaminação<br />
cruzada”. É fre<strong>que</strong>nte as pessoas usarem<br />
os mesmos talheres para servir diferentes pratos. Se<br />
por exemplo se utilizarem os talheres <strong>de</strong> uma salada,<br />
<strong>que</strong> naturalmente não foi cozinhada, para servir um<br />
prato <strong>de</strong> carne, po<strong>de</strong>m-se transferir as bactérias da<br />
salada para este prato <strong>que</strong>, se estiver à temperatura<br />
ambiente, po<strong>de</strong> servir <strong>de</strong> meio para as bactérias se<br />
multiplicarem.<br />
O <strong>que</strong> fazer?<br />
Há <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s cuida<strong>do</strong>s <strong>que</strong> se <strong>de</strong>vem ter para minimizar o<br />
risco <strong>de</strong> uma infecção ou intoxicação alimentar:<br />
1. Deve-se evitar servir carnes mal passadas;<br />
2. Sempre <strong>que</strong> possível <strong>de</strong>vem-se utilizar ovos pasteuriza<strong>do</strong>s<br />
na preparação <strong>de</strong> alimentos;<br />
3. Os alimentos mais susceptíveis <strong>de</strong> contaminação <strong>de</strong>vem<br />
ser servi<strong>do</strong>s o mais próximo possível <strong>do</strong> momento <strong>de</strong> serem<br />
consumi<strong>do</strong>s, manten<strong>do</strong>-os até lá no frio ou a cerca <strong>de</strong> 65ºC,<br />
<strong>que</strong> é consi<strong>de</strong>rada uma temperatura segura;<br />
4. Caso tenham <strong>que</strong> ficar expostos durante muito tempo, <strong>de</strong>vese<br />
garantir <strong>que</strong> se encontrem refrigera<strong>do</strong>s, ou manti<strong>do</strong>s a<br />
65ºC, se forem para ser servi<strong>do</strong>s <strong>que</strong>ntes;<br />
5. Deve-se garantir <strong>que</strong> existem talheres para servir cada um<br />
<strong>do</strong>s pratos, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a evitar a contaminação cruzada;<br />
6. A comida <strong>de</strong>ve-se manter coberta até ao momento <strong>de</strong> ser<br />
servida.<br />
alimentar@aecascais.org<br />
Texto <strong>de</strong>: ASAE
Formação Profissional<br />
13
14<br />
Segurança, Higiene e Saú<strong>de</strong> no Trabalho<br />
Trabalho com Computa<strong>do</strong>r<br />
Equipamento Dota<strong>do</strong> <strong>de</strong> Visor<br />
A<br />
s <strong>que</strong>stões <strong>de</strong> segurança, higiene <strong>do</strong> trabalho e<br />
ergonomia relativas ao trabalho com computa<strong>do</strong>r,<br />
para o <strong>que</strong> foi a<strong>do</strong>ptada a <strong>de</strong>signação <strong>de</strong> equipamentos<br />
<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> visor, viram-se tratadas numa<br />
das Directiva particulares<br />
da União Europeia,<br />
sen<strong>do</strong> a sua transposição<br />
feita em <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> tempo para o<br />
nosso direito interno.<br />
Presentemente o computa<strong>do</strong>r<br />
é imprescindível a toda a activida<strong>de</strong><br />
humana, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong><br />
o trabalho ser realiza<strong>do</strong> sem<br />
quais<strong>que</strong>r riscos se forem tidas em consi<strong>de</strong>ração algumas<br />
regras essenciais.<br />
Neste artigo é realizada uma abordagem geral sobre varia<strong>do</strong>s<br />
aspectos por forma a utilizarmos correctamente este<br />
equipamento.<br />
1 - Principais Recomendações — Quanto<br />
ao Equipamento e Meio Envolvente<br />
Visor<br />
Possuir caracteres bem <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s e <strong>de</strong>linea<strong>do</strong>s com clareza,<br />
<strong>de</strong> dimensão apropriada e com espaçamento a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>, <strong>que</strong>r<br />
entre si, <strong>que</strong>r entre as linhas.<br />
Ter uma imagem estável, sem fenómenos <strong>de</strong> cintilação ou outras<br />
formas <strong>de</strong> instabilida<strong>de</strong> e sem reflexos e reverberações.<br />
Possibilitar ao utiliza<strong>do</strong>r uma fácil regulação <strong>de</strong> iluminância e<br />
<strong>do</strong> contraste entre os caracteres e o seu fun<strong>do</strong>, aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong>,<br />
nomeadamente, às condições ambientais.<br />
Ser <strong>de</strong> orientação e inclinação regulável <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> livre e fácil,<br />
adaptan<strong>do</strong>-se às necessida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong>r e, se necessário,<br />
coloca<strong>do</strong> sobre suporte separa<strong>do</strong> ou mesa regulável.<br />
Tecla<strong>do</strong><br />
Ser <strong>de</strong> inclinação regulável, dissocia<strong>do</strong> <strong>do</strong> visor e <strong>de</strong>ixar um<br />
espaço livre à sua frente <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a permitir ao utiliza<strong>do</strong>r<br />
apoiar as mãos e os braços.<br />
Apresentar uma superfície baça, para evitar os reflexos.<br />
Ter as teclas com os símbolos suficientemente contrasta<strong>do</strong>s<br />
e legíveis a partir da posição normal <strong>de</strong> trabalho e dispostas<br />
<strong>de</strong> forma a facilitar a sua utilização.<br />
Mobiliário <strong>de</strong> Trabalho<br />
A mesa ou superfície <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong>ve ter dimensões a<strong>de</strong>quadas<br />
e permitir uma disposição flexível <strong>do</strong> visor, <strong>do</strong> tecla<strong>do</strong>,<br />
<strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos e <strong>do</strong> material acessório e reflectir um mínimo<br />
<strong>de</strong> luminosida<strong>de</strong>.<br />
Ter uma dimensão <strong>que</strong> permita mudanças <strong>de</strong> posição e movimentos<br />
<strong>de</strong> trabalho.<br />
A ca<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong>ve ter boa estabilida<strong>de</strong>, ser <strong>de</strong> altura<br />
ajustável e possuir um espaldar regulável em altura e<br />
inclinação.<br />
Meio <strong>de</strong> Trabalho<br />
Ter uma iluminação correcta, com contraste a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> entre<br />
o ecrã e o ambiente, aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> às características <strong>do</strong> trabalho<br />
e às necessida<strong>de</strong>s visuais <strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong>r.<br />
Estar instala<strong>do</strong> <strong>de</strong> forma <strong>que</strong> as fontes <strong>de</strong> luz não provo<strong>que</strong>m<br />
encan<strong>de</strong>amento directo, nem reflexos no visor.<br />
Equipar as janelas com um dispositivo ajustável (estores <strong>de</strong><br />
lamelas, <strong>de</strong> preferência verticais) <strong>que</strong> atenue a luz <strong>do</strong> dia<br />
Respeitar os limites fixa<strong>do</strong>s para os valores <strong>de</strong> ruí<strong>do</strong>, temperatura<br />
e humida<strong>de</strong>.<br />
2 - Principais Recomendações para os<br />
Utiliza<strong>do</strong>res<br />
Regulações <strong>do</strong> Equipamento<br />
Regular o brilho e contrastes (procurar no tecla<strong>do</strong> estas<br />
funções <strong>de</strong> regulação).<br />
Regular a inclinação <strong>do</strong> visor para uma posição, <strong>de</strong> preferência<br />
vertical, para evitar projecções <strong>de</strong> armaduras <strong>de</strong><br />
iluminação.<br />
Regulações <strong>do</strong> Mobiliário. Aspectos Posturais<br />
Regular a altura da ca<strong>de</strong>ira para <strong>que</strong> os ângulos <strong>do</strong> tronco /<br />
coxas / pernas sejam rectos.<br />
Procurar <strong>que</strong> a horizontal tiradas <strong>do</strong>s olhos se dirija para a<br />
parte superior <strong>do</strong> visor (se necessário elevar o monitor).<br />
Manter os pés apoia<strong>do</strong>s (se necessário solicitar um apoio<br />
para os pés).<br />
Solicitar um suporte para <strong>do</strong>cumentos, em particular para um<br />
tipo <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong> texto <strong>que</strong> <strong>de</strong>corra por<br />
perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> tempo significativos.<br />
Colocar o tecla<strong>do</strong> por forma a manter os pulsos apoia<strong>do</strong>s.<br />
Organização <strong>do</strong> Espaço <strong>de</strong> Trabalho<br />
Colocar em posição frontal o <strong>que</strong> correspon<strong>de</strong> às tarefas <strong>que</strong><br />
lhe ocupam mais tempo durante o trabalho (se necessitar <strong>de</strong><br />
apoio constante <strong>do</strong> computa<strong>do</strong>r, a posição frontal <strong>de</strong>verá ser<br />
ocupada pelo monitor).<br />
Texto <strong>de</strong>: Eng. Neto Simões (Qualivita)
O<br />
O programa FINTRANS apoia a transmissão da<br />
titularida<strong>de</strong> <strong>do</strong> capital social das empresas, como<br />
forma <strong>de</strong> resolver problemas <strong>de</strong> sucessão e impulsionar<br />
processos <strong>de</strong> crescimento rápi<strong>do</strong> <strong>que</strong><br />
permitam às PME portuguesas alcançar a dimensão<br />
necessária para competir em merca<strong>do</strong>s globaliza<strong>do</strong>s.<br />
Gabinete Económico<br />
PROGRAMA FINTRANS<br />
Dimensão e Transmissão <strong>Empresarial</strong><br />
Promovi<strong>do</strong> pelo IAPMEI, em parceria com a AEP, tem como<br />
principais objectivos:<br />
• Potenciar o crescimento rápi<strong>do</strong> das PME, através <strong>de</strong><br />
processos <strong>de</strong> fusão ou aquisição;<br />
• Facilitar processos <strong>de</strong> sucessão;<br />
• Rentabilizar activos <strong>de</strong>saproveita<strong>do</strong>s colocan<strong>do</strong>-os em<br />
novas ca<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> valor.<br />
A <strong>que</strong>m se <strong>de</strong>stina:<br />
• Empresários <strong>que</strong> estejam a planear a sucessão;<br />
• PME em fase <strong>de</strong> maturida<strong>de</strong> ou com activos pouco<br />
rentáveis, <strong>que</strong> po<strong>de</strong>m ser revitaliza<strong>do</strong>s por inclusão<br />
numa nova ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> valor;<br />
• PME <strong>que</strong> <strong>que</strong>iram aumentar a sua competitivida<strong>de</strong> através<br />
<strong>de</strong> uma estratégia <strong>de</strong> crescimento por aquisição;<br />
• Investi<strong>do</strong>res interessa<strong>do</strong>s na aquisição <strong>de</strong> uma empresa<br />
já existente.<br />
Áreas <strong>de</strong> intervenção:<br />
• Sensibilizar empresários e empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>res para as potencialida<strong>de</strong>s<br />
da transmissão - Apesar da transmissão<br />
empresarial ser uma opção natural e inteligente, tanto<br />
para <strong>que</strong>m está a planear a sucessão da sua empresa,<br />
como para <strong>que</strong>m procura crescer rapidamente como<br />
forma <strong>de</strong> reforçar a sua competitivida<strong>de</strong>, existem ainda<br />
barreiras culturais à sua utilização estratégica.<br />
O programa FINTRANS preten<strong>de</strong> estimular uma mudança<br />
<strong>de</strong> atitu<strong>de</strong> e colocar a transmissão empresarial<br />
como uma opção natural na tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong><br />
empresários.<br />
• Dinamizar o encontro entre a procura e a oferta - O<br />
programa FINTRANS apoia as PME em processos<br />
<strong>de</strong> redimensionamento e transmissão empresarial,<br />
através <strong>de</strong>:<br />
a. Aconselhamento técnico;<br />
b. Apoio à pré-avaliação <strong>do</strong> negócio;<br />
c. Apoio na apresentação <strong>do</strong> negócio;<br />
d. Divulgação <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócio junto <strong>de</strong><br />
potenciais investi<strong>do</strong>res;<br />
e. Promoção <strong>de</strong> encontros <strong>de</strong> negócio com potenciais<br />
investi<strong>do</strong>res, em conjunto com diversos parceiros;<br />
f. Assegura também o apoio a investi<strong>do</strong>res, através<br />
<strong>de</strong> assistência técnica e consultoria <strong>de</strong> alto nível, em<br />
particular nos casos <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> MBO e MBI.<br />
• Promover o acesso a soluções <strong>de</strong> financiamento - Através<br />
<strong>de</strong> parcerias com instituições financeiras, promove<br />
o acesso a soluções <strong>de</strong> financiamento a<strong>de</strong>quadas a<br />
processos <strong>de</strong> fusão e aquisição <strong>de</strong> empresas.<br />
Para mais informações:<br />
www.iapmei.pt ou Tel: 213 836 043<br />
INCENTIVOS ÀS EMPRESAS<br />
Abertura <strong>de</strong> Concursos em 2009<br />
Sistema <strong>de</strong> Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico<br />
Tipologia <strong>de</strong> Projectos Abertura Encerramento Observações<br />
Projectos Individuais e em Co-Promoção: 27-Mai-2009 15-Jul-2009 Há restrições para a Região<br />
Re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Nova Geração <strong>de</strong> Lisboa<br />
Sistema <strong>de</strong> Incentivos à Inovação<br />
Tipologia <strong>de</strong> Projectos Abertura Encerramento Observações<br />
Oportunida<strong>de</strong>s Empresariais Associadas<br />
a Re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Nova Geração<br />
27-Mai-2009 15-Jul-2009<br />
Não se aplica à Região<br />
<strong>de</strong> Lisboa<br />
Sistema <strong>de</strong> Incentivos à Qualificação e Internacionalização <strong>de</strong> PME<br />
Tipologia <strong>de</strong> Projectos Abertura Encerramento Observações<br />
Projectos Conjuntos (Internacionalização) 20-Abr-2009 30-Jun-2009<br />
Projectos Individuais * 15-Set-2009 13-Out-2009<br />
* Incentivo: 35% não reembolsável, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> traduzir-se em: Registo <strong>de</strong> marca; Certificação <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong>; Investimentos associa<strong>do</strong>s a controlo e gestão <strong>de</strong> resíduos,<br />
redução <strong>de</strong> ruí<strong>do</strong>, introdução <strong>de</strong> tecnologias eco-eficientes; equipamento informático (hardware e software); Criação e/ou a<strong>de</strong>quação da infra-estrutura interna <strong>de</strong><br />
suporte com vista à inserção da PME na Economia Digital; Reforço das capacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comercialização, marketing, distribuição e logística; estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>s,<br />
produção <strong>de</strong> catálogos em várias línguas, presença em feiras internacionais, alugueres <strong>de</strong> equipamentos e espaço <strong>de</strong> exposição, contratação <strong>de</strong> serviços especializa<strong>do</strong>s,<br />
<strong>de</strong>slocações e alojamento e aquisição <strong>de</strong> informação e <strong>do</strong>cumentação especifica relacionadas com a promoção internacional; Estu<strong>do</strong>s, diagnósticos,<br />
auditorias e planos <strong>de</strong> marketing associa<strong>do</strong>s ao projecto <strong>de</strong> investimento; Despesas com a criação e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> insígnias, marcas e colecções próprias.<br />
Texto <strong>de</strong>: Estefânia Silva<br />
economico@aeccascais.org<br />
Mais informações e/ou esclarecimentos, contacte-nos e mar<strong>que</strong> uma reunião com a nossa consultora externa.<br />
15
16<br />
Gabinete <strong>de</strong> Comunicação e Imagem<br />
A Importância <strong>do</strong> Merchandising<br />
para as Empresas<br />
O<br />
Que é o Merchadising?<br />
O Merchandising é uma prática <strong>de</strong> marketing<br />
exercida no próprio ponto <strong>de</strong> venda, na qual a<br />
marca ou a imagem <strong>de</strong> um produto ou serviço é<br />
utilizada para ven<strong>de</strong>r outro, <strong>de</strong>stacan<strong>do</strong>-o da concorrência.<br />
É utiliza<strong>do</strong> para reforçar mensagens publicitárias<br />
feitas anteriormente, ou mesmo em substituição<br />
à publicida<strong>de</strong>, em alguns casos.<br />
Objectivo<br />
O objectivo <strong>do</strong> Merchandising é <strong>de</strong>senvolver<br />
acções <strong>de</strong> animação e valorização <strong>do</strong>s<br />
produtos no ponto <strong>de</strong> venda, <strong>de</strong> forma a<br />
influenciar a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> compra <strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r.<br />
O merchandising funciona como uma<br />
extensão da própria marca e é utiliza<strong>do</strong> para<br />
maximizar o volume <strong>de</strong> vendas e valorizar a<br />
imagem das marcas.<br />
Funcionamento<br />
A publicida<strong>de</strong> chama o cliente para o ponto <strong>de</strong> venda e o<br />
merchandising leva-o a adquirir um <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> produto.<br />
Não basta publicitar os produtos — é preciso reforçar “a<br />
vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> comprar”.<br />
O Merchandising é por isso uma ferramenta imprescindível às<br />
empresas. É através <strong>de</strong>sta acção <strong>que</strong> o consumi<strong>do</strong>r no próprio<br />
ponto <strong>de</strong> venda é influencia<strong>do</strong> à compra <strong>de</strong> um <strong>de</strong>termina<strong>do</strong><br />
produto <strong>que</strong> não estava na sua “lista <strong>de</strong> compras”, além <strong>de</strong><br />
fortalecer a lembrança <strong>de</strong> um produto ou <strong>de</strong> uma empresa.<br />
O recurso ás ferramentas <strong>de</strong> Merchandising é cada vez mais<br />
significativo e, se nos primeiros anos da activida<strong>de</strong>, estas se<br />
resumiam à reposição e promoção <strong>do</strong>s produtos,<br />
actualmente assume uma importância fulcral<br />
na estratégia <strong>de</strong> marketing das empresas.<br />
São os produtos com um curto prazo <strong>de</strong> valida<strong>de</strong><br />
e/ou com gran<strong>de</strong> rotativida<strong>de</strong> - alvo<br />
contínuo <strong>de</strong> novida<strong>de</strong>s, <strong>que</strong> mais apostam no<br />
Merchandising. Não são apenas as marcas <strong>de</strong><br />
produtos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> consumo <strong>que</strong> apostam em<br />
acções <strong>de</strong> Merchandising, apesar <strong>de</strong> serem as<br />
<strong>que</strong> mais investem.<br />
Resumin<strong>do</strong>, o Merchandising é uma ferramenta<br />
a a<strong>do</strong>ptar pelas empresas <strong>que</strong> pretendam<br />
reforçar a visibilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> seu produto no merca<strong>do</strong> e mais<br />
concretamente no ponto <strong>de</strong> venda - dar a conhecer o<br />
produto/serviço ao consumi<strong>do</strong>r, suscitar o seu interesse,<br />
levan<strong>do</strong>-o à compra.<br />
Texto <strong>de</strong>: Beatriz Viana, Lorena Lourenço e Nuno Fidalgo<br />
(Estagiários <strong>do</strong> Curso <strong>de</strong> Marketing)
18<br />
O<br />
O Novo Código <strong>do</strong><br />
Trabalho prevê algumas<br />
novida<strong>de</strong>s<br />
em matéria <strong>de</strong> gestão<br />
<strong>do</strong> tempo <strong>de</strong><br />
trabalho. E, por<strong>que</strong> em tempos<br />
difíceis, como os <strong>que</strong> se atravessam,<br />
a gestão <strong>do</strong> tempo <strong>de</strong><br />
trabalho po<strong>de</strong>rá ser uma mais<br />
valia, vamos <strong>de</strong>bruçar-nos um<br />
pouco sobre esta matéria.<br />
O <strong>que</strong> é o horário <strong>de</strong> trabalho?<br />
O horário <strong>de</strong> trabalho é a <strong>de</strong>terminação<br />
das horas <strong>de</strong> início<br />
e <strong>de</strong> fim <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> normal <strong>de</strong><br />
trabalho (pnt) ou jornada <strong>de</strong><br />
trabalho, incluin<strong>do</strong> os intervalos<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>scanso.<br />
Gabinete Jurídico<br />
Novo Código <strong>do</strong> Trabalho<br />
Gestão <strong>do</strong> Tempo <strong>de</strong> Trabalho<br />
O horário <strong>de</strong> trabalho está<br />
sujeito a limites?<br />
Efectivamente, o artigo 203º<br />
<strong>do</strong> Código <strong>do</strong> Trabalho (CT) prevê um regime geral para a<br />
duração <strong>do</strong> trabalho cujos limites são: 8h diárias; 40h semanais;<br />
o <strong>de</strong>scanso intercalar é entre 1 e 2 h; não po<strong>de</strong>m<br />
ser prestadas mais <strong>de</strong> 5h <strong>de</strong> trabalho consecutivas e tem<br />
<strong>que</strong> haver um <strong>de</strong>scanso mínimo <strong>de</strong> 11h entre duas jornadas<br />
consecutivas <strong>de</strong> trabalho. Existem contu<strong>do</strong> excepções<br />
a estes limites. Algumas estão previstas no próprio CT,<br />
outras nos Instrumentos <strong>de</strong> Regulamentação Colectiva <strong>de</strong><br />
Trabalho (IRCT).<br />
Existe mais <strong>do</strong> <strong>que</strong> uma modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> horário <strong>de</strong><br />
trabalho?<br />
Sim. O horário <strong>de</strong> trabalho po<strong>de</strong>rá ser fixa<strong>do</strong> unilateralmente<br />
pelo emprega<strong>do</strong>r, ou resultante <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o<br />
trabalha<strong>do</strong>r. Enunciamos <strong>de</strong> seguida os diferentes tipos<br />
<strong>de</strong> horários:<br />
Comum/Rígi<strong>do</strong> – com início/termo rígi<strong>do</strong>s, fixa<strong>do</strong> pela<br />
entida<strong>de</strong> patronal (Único ou Turnos).<br />
Flexível – é fixa<strong>do</strong> um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> permanência obrigatório<br />
no local <strong>de</strong> trabalho, mas o início e o termo é geri<strong>do</strong> pelo<br />
trabalha<strong>do</strong>r.<br />
Jornada Contínua – a execução <strong>do</strong> pnt é contínua, com<br />
um <strong>de</strong>scanso <strong>de</strong> meia hora, mas o trabalha<strong>do</strong>r é obriga<strong>do</strong><br />
a permanecer no local <strong>de</strong> trabalho. Nota: mais utiliza<strong>do</strong><br />
na indústria.<br />
Isenção <strong>de</strong> Horário – não sujeição ou flexibilização <strong>do</strong> pnt<br />
(Total ou Parcial).<br />
Adaptabilida<strong>de</strong> – possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fixação <strong>do</strong> tempo <strong>de</strong><br />
trabalho em termos médios, por exemplo utilizan<strong>do</strong>, proporcionalmente,<br />
perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> pnt superiores a 8 horas e<br />
perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> pnt inferiores.<br />
Horários Concentra<strong>do</strong>s – po<strong>de</strong>m ser estabeleci<strong>do</strong>s por<br />
acor<strong>do</strong> com o trabalha<strong>do</strong>r ou por IRTC, e permite no primeiro<br />
caso <strong>que</strong> as 40h/semanais possam ser prestadas<br />
em 4 dias, intercala<strong>do</strong>s com <strong>de</strong>scansos.<br />
Banco <strong>de</strong> Horas – só po<strong>de</strong> ser fixa<strong>do</strong> por IRCT e possibilita<br />
um acréscimo <strong>do</strong> pnt até 4h diárias, 60 semanais e<br />
200 anuais, <strong>que</strong> serão compensadas ou em <strong>de</strong>scanso, ou<br />
retribuição ou ambas as modalida<strong>de</strong>s. Neste caso, o valor<br />
hora não sofre a majoração <strong>de</strong> trabalho suplementar.<br />
Os vários tipos <strong>de</strong> horário <strong>de</strong> trabalho são novida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>ste Código <strong>de</strong> Trabalho?<br />
Não. Com excepção <strong>do</strong> banco <strong>de</strong> horas e <strong>do</strong>s horários concentra<strong>do</strong>s,<br />
to<strong>do</strong>s os outros já estavam previstos. Contu<strong>do</strong>,<br />
com este Novo CT o recurso ao regime da adaptabilida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> estar limita<strong>do</strong> aos picos <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong> da empresa,<br />
po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser fixa<strong>do</strong>, unicamente, por uma gestão e<br />
planeamento <strong>do</strong>s recursos da mesma.<br />
Posso fixar ou acordar com os trabalha<strong>do</strong>res qual<strong>que</strong>r<br />
um <strong>do</strong>s horários anteriormente referi<strong>do</strong>s?<br />
Qual<strong>que</strong>r um <strong>de</strong>stes horários, com excepção <strong>do</strong> banco<br />
<strong>de</strong> horas, <strong>que</strong> necessita ser previamente regula<strong>do</strong> por<br />
IRTC, po<strong>de</strong> ser livremente fixa<strong>do</strong> ou negocia<strong>do</strong> com o trabalha<strong>do</strong>r.<br />
Contu<strong>do</strong>, por<strong>que</strong> cada situação é específica, e<br />
num artigo não se po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>senvolver todas as hipóteses<br />
possíveis, para além <strong>de</strong> <strong>que</strong>, alguns <strong>de</strong>stes horários implicam<br />
acréscimo <strong>de</strong> retribuição ou regalias, recomendasse<br />
o prévio aconselhamento sobre a modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> horário<br />
<strong>que</strong> preten<strong>de</strong> fixar ou a<strong>do</strong>ptar.<br />
Textos <strong>de</strong>: Ana Bigares<br />
O Gabinete Jurídico<br />
juridico@aeccascais.org<br />
está ao dispor <strong>do</strong>s Associa<strong>do</strong>s<br />
para os esclarecer e elucidar<br />
sobre esta matéria.
Linha <strong>de</strong> Crédito<br />
Extraordinária<br />
Destinada<br />
a Protecção da<br />
Habitação Própria<br />
Permanente<br />
P<br />
erante a actual conjuntura económica e o<br />
respectivo reflexo no merca<strong>do</strong> <strong>do</strong> emprego,<br />
revela-se ser <strong>de</strong> toda a conveniência a flexibilização<br />
das normas relativas às condições <strong>do</strong>s<br />
empréstimos <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s à habitação própria<br />
permanente, apoian<strong>do</strong>-se assim as famílias relativamente<br />
aos encargos assumi<strong>do</strong>s com a sua habitação permanente<br />
e preservan<strong>do</strong>-se o próprio património habitacional.<br />
Neste senti<strong>do</strong>, é a<strong>do</strong>ptada através <strong>do</strong> <strong>de</strong>creto-lei n.º<br />
103/2009 publica<strong>do</strong> em Diário da República no passa<strong>do</strong><br />
dia 12 <strong>de</strong> Maio, uma medida extraordinária e transitória<br />
<strong>de</strong>stinada a criar as condições para <strong>que</strong> seja concedida aos<br />
actuais mutuários, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> <strong>que</strong> se encontrem na situação <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>semprego há, pelo menos, três meses, uma moratória<br />
no reembolso <strong>do</strong>s empréstimos à habitação própria e permanente,<br />
quais<strong>que</strong>r <strong>que</strong> sejam o tipo e o regime jurídico<br />
<strong>do</strong> empréstimo em curso, <strong>de</strong> valor equivalente a 50 % da<br />
sua prestação mensal.<br />
Para tal, é criada uma linha <strong>de</strong> crédito, disponibilizada pelo<br />
Esta<strong>do</strong> através da Direcção-Geral <strong>do</strong> Tesouro e Finanças<br />
(DGTF), aos mutuários abrangi<strong>do</strong>s, <strong>que</strong> financia a referida<br />
moratória, durante um prazo máximo <strong>de</strong> 24 meses. O crédito<br />
concedi<strong>do</strong> pelo Esta<strong>do</strong> é reembolsa<strong>do</strong> à taxa Euribor<br />
a seis meses <strong>de</strong>duzida <strong>de</strong> 0,5%. O reembolso é ameniza<strong>do</strong><br />
na medida em <strong>que</strong> terá lugar durante to<strong>do</strong> o prazo <strong>de</strong> maturida<strong>de</strong><br />
<strong>do</strong> empréstimo em causa, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser prolonga<strong>do</strong><br />
por mais <strong>do</strong>is anos para além da<strong>que</strong>le prazo.<br />
Para efeitos <strong>de</strong> acesso à linha <strong>de</strong> crédito, os mutuários<br />
<strong>de</strong>vem efectuar, até 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2009, o respectivo<br />
pedi<strong>do</strong> junto da instituição <strong>de</strong> crédito mutuante.<br />
Os mutuários <strong>que</strong>, à data da entrada em vigor <strong>do</strong> presente<br />
<strong>de</strong>creto-lei, já se encontrem em situação <strong>de</strong> incumprimento<br />
das obrigações emergentes <strong>do</strong> empréstimo à habitação<br />
própria permanente po<strong>de</strong>m ter acesso à linha <strong>de</strong> crédito,<br />
po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> esta abranger as prestações vencidas após a<br />
perda <strong>de</strong> emprego.<br />
A utilização da linha <strong>de</strong> crédito <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>do</strong> efectivo pagamento,<br />
por parte <strong>do</strong> mutuário, da parcela <strong>que</strong> é da sua<br />
responsabilida<strong>de</strong>, a qual correspon<strong>de</strong> a 50 % da prestação<br />
vencida <strong>do</strong> crédito à habitação própria permanente.<br />
A utilização da linha <strong>de</strong> crédito está sujeita ao limite máximo<br />
<strong>de</strong> 500 <strong>de</strong> redução mensal da prestação suportada pelo<br />
mutuário. O incumprimento pelo mutuário <strong>de</strong> qual<strong>que</strong>r<br />
obrigação emergente <strong>do</strong> contrato <strong>de</strong> crédito para habitação<br />
própria permanente, durante a vigência da presente linha<br />
<strong>de</strong> crédito, <strong>de</strong>termina o automático e imediato vencimento<br />
antecipa<strong>do</strong> <strong>de</strong> todas as obrigações <strong>do</strong> mutuário <strong>de</strong>sta<br />
emergentes, fican<strong>do</strong> o mutuário obriga<strong>do</strong> a restituir ao<br />
Esta<strong>do</strong> os respectivos créditos.<br />
Dada a importância da matéria propomos a leitura <strong>do</strong><br />
normativo.<br />
Texto <strong>de</strong>: Nucase<br />
Gabinete Jurídico<br />
19
20<br />
es<strong>de</strong> o passa<strong>do</strong> mês <strong>de</strong> Maio, os Associa<strong>do</strong>s po<strong>de</strong>m<br />
beneficiar das novas condições praticadas<br />
pelo BPN, relativamente ao Serviço <strong>de</strong> Acquiring<br />
Netpay, e são elas as seguintes:<br />
Parcerias<br />
Comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócios Continua a Crescer<br />
O<br />
associa<strong>do</strong> KEY ADVERT – Publicida<strong>de</strong> Interactiva,<br />
Lda. a<strong>de</strong>riu este mês à comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
negócios.<br />
A KEY ADVERT é uma empresa <strong>de</strong> publicida<strong>de</strong><br />
criada para dinamizar, promover e <strong>de</strong>senvolver<br />
o Comércio, Turismo e Serviços nos <strong>Concelho</strong>s <strong>de</strong> <strong>Cascais</strong>,<br />
Sintra, Oeiras e Lisboa.<br />
A sua actuação assenta no conceito e tecnologia da Advanced<br />
Media Information, se<strong>de</strong>ada em Manchester, Inglaterra,<br />
orientada para promover serviços e empresas em sistema <strong>de</strong><br />
low-cost, através <strong>de</strong> anúncios digitais, coloca<strong>do</strong>s em ecrãs<br />
touch screen.<br />
Estes anúncios passam em formato rotativo aleatório sempre<br />
<strong>que</strong> o sistema não estiver a ser acedi<strong>do</strong>. Ao ser acedi<strong>do</strong>, o ecrã<br />
apresenta um menu principal em vários idiomas, facilitan<strong>do</strong><br />
a interpretação e o acesso à informação.<br />
Cada anúncio contém a informação <strong>que</strong> o cliente <strong>de</strong>seja: tex-<br />
D<br />
Se é utiliza<strong>do</strong>r <strong>de</strong>ste equipamento, aconselhamos o<br />
contacto com a sua Agência, para reformulação das<br />
condições praticadas.<br />
Protocolo com o BPN<br />
Novas Condições no Serviço NETPAY<br />
to, fotos, mapa <strong>de</strong> localização e distâncias a <strong>que</strong> o utiliza<strong>do</strong>r<br />
se encontra <strong>do</strong> serviço/loja pretendi<strong>do</strong>.<br />
Para a implementação <strong>do</strong> projecto em Portugal, a KEY AD-<br />
VERT nesta fase inicial conta já com as seguintes parcerias:<br />
Hotel Albatroz, Hotel Mirage e Hotel Villa Itália. Nestes hotéis<br />
foram recentemente instala<strong>do</strong>s os ecrãs touch screen,<br />
com a informação relativa aos a<strong>de</strong>rentes. Foi igualmente<br />
formalizada uma parceria com a CERCICA, em <strong>que</strong> parte<br />
das receitas da activida<strong>de</strong> da KEY ADVERT reverterá a favor<br />
<strong>de</strong>sta instituição.<br />
Usufrua <strong>de</strong> um serviço publicitário original e bem direcciona<strong>do</strong>,<br />
além <strong>de</strong> competitivo em termos <strong>de</strong> preços quan<strong>do</strong><br />
compara<strong>do</strong> com os meios tradicionais <strong>de</strong> publicida<strong>de</strong> –<br />
possível <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à utilização <strong>de</strong> tecnologia digital.<br />
A KEY ADVERT proporciona aos Associa<strong>do</strong>s, um<br />
<strong>de</strong>sconto <strong>de</strong> 45% nos serviços presta<strong>do</strong>s.<br />
Modalida<strong>de</strong><br />
Aluguer 15,00 € + IVA<br />
TSC Débito<br />
Taxa Serviço Comerciante<br />
1,00 %<br />
CAP 1,50 €<br />
TSC Crédito 1,75 %<br />
Outras Condições<br />
Restantes Condições Conforme preçário em vigor
Notícias<br />
Programa emaCAconselha<br />
Sensibiliza para a Correcta Gestão <strong>do</strong>s Resíduos<br />
Sóli<strong>do</strong>s Urbanos<br />
A<br />
EMAC – Empresa <strong>de</strong> Ambiente <strong>de</strong> <strong>Cascais</strong>, E.M.,<br />
S.A., lançou o emaCAconselha, um programa para<br />
sensibilização <strong>do</strong>s agentes sociais <strong>do</strong> concelho<br />
relativamente à correcta gestão <strong>do</strong>s Resíduos Sóli<strong>do</strong>s<br />
Urbanos (RSU), integra<strong>do</strong> no plano estratégico<br />
“Objectivo 66”.<br />
O programa contempla uma série <strong>de</strong> acções <strong>de</strong>stinadas a munícipes,<br />
empresas privadas e públicas e instituições <strong>de</strong> <strong>Cascais</strong>,<br />
visan<strong>do</strong> envolver toda a comunida<strong>de</strong> local na salvaguarda <strong>do</strong><br />
ambiente e na promoção <strong>de</strong> uma vida saudável.<br />
As acções serão acompanhadas pela entrega <strong>de</strong> uma brochura<br />
intitulada “Para melhor ambiente, saiba o <strong>que</strong> fazer”, <strong>que</strong> servirá<br />
<strong>de</strong> guia, com linhas orienta<strong>do</strong>ras para uma gestão a<strong>de</strong>quada<br />
<strong>do</strong>s RSU, assim como pela distribuição <strong>de</strong> folhetos informativos,<br />
a entregar conforme o tipo <strong>de</strong> resíduos produzi<strong>do</strong>s em cada<br />
empresa ou instituição.<br />
Este guia procura esclarecer os leitores relativamente às principais<br />
dúvidas <strong>que</strong> po<strong>de</strong>rão surgir à população, indican<strong>do</strong> o<br />
<strong>de</strong>stino correcto <strong>do</strong>s RSU.<br />
No final <strong>do</strong> programa, será efectuada uma avaliação através <strong>do</strong>s<br />
quantitativos <strong>de</strong> RSU recolhi<strong>do</strong>s selectivamente no concelho<br />
antes e <strong>de</strong>pois da sua implementação, assim como através <strong>de</strong><br />
<strong>que</strong>stionários a realizar junto das entida<strong>de</strong>s “alvo” das acções<br />
<strong>do</strong>s técnicos da EMAC.<br />
O “Objectivo 66” foi elabora<strong>do</strong> pela EMAC para respon<strong>de</strong>r<br />
eficazmente às exigências <strong>do</strong> artigo 66º da Constituição da<br />
República Portuguesa, <strong>que</strong> regula a <strong>de</strong>fesa <strong>do</strong> ambiente e da<br />
qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida.<br />
Para mais informações, contactar:<br />
EMIREC COMUNICAÇÃO<br />
Patrícia Neves patricia.neves@emirec.pt | Tel: 21 301 13 90<br />
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Sobe e Desce
Novos Associa<strong>do</strong>s<br />
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