Efacec Academy - Junior Achievement Portugal
Efacec Academy - Junior Achievement Portugal
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“(...) o ciclo em que estamos a entrar, será<br />
marcado por uma forte consolidação estrutural<br />
e processual, para podermos continuar a<br />
crescer com ênfase na criação de valor.<br />
Queremos que os nossos excelentes<br />
engenheiros sejam, cada vez mais,<br />
também excelentes gestores.”<br />
negócios em actividade<br />
7<br />
<strong>Efacec</strong> do Brasil fornecerá dois Bays de<br />
500 kV à Copel<br />
9<br />
HCB- Hidroeléctrica de Cahora Bassa<br />
garante encomendas à Unidade de<br />
Servicing<br />
projectos especiais<br />
em retrospectiva<br />
suplemento<br />
5<br />
<strong>Efacec</strong> ganha electrifi cação da segunda<br />
fase do Metro de Bergen<br />
11<br />
Desenvolvimentos no âmbito da<br />
Implementação de SiGefa QES<br />
12<br />
<strong>Efacec</strong> <strong>Academy</strong> lança “Escola do<br />
Comportamento”<br />
Prémios <strong>Efacec</strong><br />
Prof. João Bento, o novo CEO da <strong>Efacec</strong><br />
2011 será mais um ano complexo e cheio de desafi os para<br />
quem gere empresas, dada a conjuntura económica mundial,<br />
em crise acentuada, e particularmente complexo dada a<br />
conjuntura política, económica e social do nosso país, em<br />
recessão.<br />
Como encara o Prof. João Bento este novo desafi o na sua vida/<br />
carreira?<br />
Encaro de modo muito positivo em vários planos.<br />
Do ponto de vista pessoal é de facto um novo desafi o. Acabei de<br />
fazer 50 anos e estive mais de dez anos na Brisa e, por isso, pareceu<br />
ser a altura certa para começar algo diferente. Tinha já feito uma<br />
mudança radical na minha vida profi ssional (e na minha carreira)<br />
quando aceitei ir para a Brisa, deixando a Academia (é mais comum<br />
acontecer o percurso contrário), por isso trata-se de um segundo<br />
grande salto.<br />
O convite para assumir a Presidência Executiva da <strong>Efacec</strong> foi para<br />
mim de certo modo inesperado e foi feito numa altura em que eu<br />
estava particularmente comprometido com o projecto que tinha na<br />
Brisa.<br />
Mas aceitei sem hesitar.<br />
Newsletter <strong>Efacec</strong> | Ano IX | Maio 2011<br />
Estando ligado à <strong>Efacec</strong> por dois mandatos consecutivos (cerca de<br />
seis anos) como Administrador não Executivo, tinha já uma ligação<br />
tão próxima com a empresa quanto se pode ter numa situação destas.<br />
E conhecia também a <strong>Efacec</strong> como fornecedora, ou melhor, como<br />
parceira, enquanto responsável na Brisa, por um projecto de vital<br />
importância - a criação do Centro de Coordenação Operacional -, que<br />
ligou as duas companhias de forma marcante.<br />
Por outro lado, como Administrador não Executivo, participei, em<br />
2007, com os consultores que então apoiaram a companhia, na discussão<br />
e na construção da nova estratégia para o Grupo <strong>Efacec</strong> e
2<br />
em destaque ef@news<br />
estive envolvido na construção dos drivers<br />
mais importantes desta estratégia, que<br />
desde então tem vindo a ser implementada.<br />
E isto tanto no que respeitou à defi nição<br />
e concretização da organização matricial<br />
do Grupo, como por exemplo à decisão<br />
da construção da nova fábrica de transformadores<br />
da <strong>Efacec</strong>, nos EUA, a <strong>Efacec</strong><br />
Power Transformers, Inc. Encarei, assim,<br />
o desafi o com tranquilidade e este conhecimento<br />
e proximidade prévios permitiram<br />
libertar-me de diversas preocupações que<br />
poderia ter se tivesse estado menos próximo.<br />
Por todas as razões que referi, o desafi<br />
o de vir para a <strong>Efacec</strong>, aproximou-se do<br />
irresistível.<br />
Tenho no entanto a noção de que liderar<br />
esta empresa representa um repto signifi -<br />
cativo. E terá com certeza um aspecto que<br />
para mim é crucial: será desprovido de tédio.<br />
Tenho particular horror ao tédio. Gosto<br />
de emoções fortes e de projectos que me<br />
desafi em, me entusiasmem e me «divirtam»<br />
e sinto que este projecto <strong>Efacec</strong> poderá<br />
ser sufi cientemente difícil para ser «divertido»<br />
e me manter sempre entusiasmado.<br />
Foi muito importante a ideia que nos<br />
transmitiu, na sua mensagem em<br />
Viseu, ideia aliás reiterada na resposta<br />
à anterior questão, sobre o seu<br />
apoio e comprometimento com o actual<br />
modelo de negócio da <strong>Efacec</strong> e com<br />
os principais objectivos estratégicos<br />
traçados para a empresa.<br />
Quer falar-me um pouco sobre o que<br />
pensa da <strong>Efacec</strong> no presente e a sua<br />
visão para a empresa?<br />
Identifi co, no desenvolvimento da <strong>Efacec</strong><br />
nos últimos anos, dois grandes ciclos.<br />
E estaremos agora a entrar num terceiro.<br />
No primeiro ciclo, a empresa atravessou<br />
uma fase que se identifi ca claramente<br />
com o principal contributo da gestão do<br />
então CEO, o Eng. António Cardoso Pinto<br />
e da sua equipa, e que é a fase do “turnaround”<br />
da empresa. Este ciclo culminou<br />
com a proposta de desenvolvimento<br />
estratégico da <strong>Efacec</strong>, assente na aposta<br />
Newsletter <strong>Efacec</strong> | Ano IX | Maio 2011<br />
Quem é o novo Presidente Executivo da <strong>Efacec</strong><br />
João Bento tem 50 anos, é casado e tem 2 fi lhos, Miguel e Marta, com 24 e 20 anos respectivamente.<br />
Pratica golfe e é benfi quista.<br />
É Licenciado em Engª Civil e Mestre em Engª de Estruturas pelo Instituto Superior Técnico<br />
(IST), Univ.Técnica de Lisboa, PhD in Civil Engineering, pelo Imperial College, Univ. de<br />
Londres e Doutor em Engenharia Civil pelo IST/UTL; obteve o grau de Agregação em Sistemas<br />
Inteligentes pelo IST.<br />
Foi Professor Catedrático do IST até 2002, mantendo-se como Professor Catedrático Convidado<br />
do Dep. de Engª Civil e Arqª da mesma escola, tendo orientado 8 Teses de Doutoramento e 15<br />
de Mestrado (pré-Bolonha). É autor ou co-autor de mais de 150 artigos científi cos.<br />
É Vice-Presidente da Academia de Engenharia e é o actual Coordenador da iniciativa<br />
Desenvolvimento Sustentado da Inovação Empresarial da COTEC <strong>Portugal</strong>. É membro do<br />
Conselho de Curadores e do Conselho de Administração da Fundação Luso-Brasileira.<br />
Entre 2000 e 2011 foi Administrador Executivo da Brisa Auto-Estradas de <strong>Portugal</strong>, onde exerceu<br />
diversas funções de gestão: foi Presidente da Brisa Internacional, da Brisal – Auto-Estrada<br />
do Litoral Centro, da Auto-Estradas do Baixo Tejo, da Via Oeste SGPS, da ELOS – Ligações<br />
de Alta Velocidade e da Elos OM e, ainda, do Conselho de Gestão da Brisa Participações e<br />
Empreendimentos (Brasil); foi também Administrador das Auto-Estradas do Douro Litoral,<br />
CCR – Companhia de Concessões Rodoviárias (Brasil), Brisa United States LLC e Brisa North<br />
America Inc, Brisa International Investments BV e membro do Conselho Geral da Asterion<br />
(aeroportos).<br />
Anteriormente, integrou, entre outros, os Conselhos de Administração da EDP, da Adamastor<br />
Capital, da Brisatel e da Logiser.<br />
Foi Presidente da ASECAP (Assoc. Europeia de Auto-Estradas com Portagem), de que é<br />
Presidente Honorário, da APCAP (Assoc. Port. de Auto-Estradas com Portagem) entre 2005 e<br />
2011 e Board Member da International Bridge, Tunnel and Turnpike Assoc., tal como membro<br />
do Conselho Consultivo do InIR (Instituto Regulador do Sector Rodoviário).
em negócios com potencial de crescimento<br />
e na escolha de geografi as determinadas<br />
para o desenvolvimento desses negócios.<br />
O segundo ciclo, sob a gestão do Dr. Luís<br />
Filipe Pereira e respectiva equipa, foi marcado<br />
por um crescimento acelerado, assente<br />
na construção e na implementação<br />
da actual matriz organizacional da empresa<br />
e por um forte crescimento da <strong>Efacec</strong><br />
no mercado internacional, onde atingimos<br />
um volume de negócios superior a 60% do<br />
volume de negócios global.<br />
O terceiro ciclo, aquele em que agora<br />
estamos a entrar, deverá ser o ciclo da<br />
consolidação. Mas será uma consolidação<br />
dinâmica e que continuará a implicar crescimento.<br />
No entanto não podemos esquecer<br />
que para continuar a crescer a empresa<br />
precisará de cuidar da sua estrutura de<br />
capitais, já que a <strong>Efacec</strong> é, com certeza,<br />
uma das empresas mais alavancadas do<br />
seu sector. Com a actual estrutura de capitais<br />
a capacidade de crescimento estará<br />
próxima do seu limite, a menos que se<br />
acelere muito a criação de valor.<br />
Temos várias áreas de negócio que praticamente<br />
não têm necessidades de investimento,<br />
mas, mesmo essas, têm necessidades<br />
de fi nanciar o seu fundo de maneio<br />
para suportarem o fl uxo dos seus projectos<br />
e assim poderem criar valor, ganhando<br />
dinheiro.<br />
O facto da <strong>Efacec</strong> ter frentes tecnológicas<br />
e geográfi cas diversas é extremamente<br />
importante, particularmente no contexto<br />
actual, sendo que esses factores devem<br />
agora trazer-nos contributos importantes<br />
de crescimento para o bottom line da empresa.<br />
Neste contexto, realço que é importante<br />
obtermos mais vendas e encomendas,<br />
numa maior proporção no mercado internacional<br />
face ao mercado nacional mas,<br />
para além disto, é agora fundamental que<br />
nos concentremos no crescimento da margem<br />
e dos resultados.<br />
Esta nova fase signifi ca, assim, que deveremos<br />
crescer nos resultados como nos<br />
últimos anos crescemos nas vendas. E é<br />
ef@news<br />
“(...) o desafio de vir para<br />
a <strong>Efacec</strong>, aproximou-se do<br />
irresistível.”<br />
provável que faça sentido que, para continuarmos<br />
a crescer, se possam estabelecer<br />
parcerias estratégicas, nomeadamente de<br />
raiz tecnológica e/ou geográfi ca.<br />
A gestão do cash-fl ow, a gestão de caixa,<br />
maior produtividade e maiores margens,<br />
são factores imprescindíveis para sustentar<br />
o crescimento. Os nossos desafi os são,<br />
assim, comuns às empresas que, como<br />
nós, querem crescer e se querem valorizar.<br />
Assentam em objectivos de melhoria da<br />
produtividade, quer de natureza tecnológica<br />
quer fabril, mas também das áreas de<br />
apoio, que deverão organizar-se por forma<br />
a aumentarem a sua efi ciência e a terem<br />
uma maior contribuição para o negócio e<br />
ainda, em objectivos de competitividade,<br />
associada aos mercados e às geografi as<br />
onde estamos.<br />
“Deixámos de ser uma<br />
empresa portuguesa a<br />
vender para o mundo, para<br />
passarmos a ser uma das<br />
maiores multinacionais<br />
portuguesas (...)”<br />
Parece oportuno refl ectir sobre o passado<br />
para enfrentar o futuro: tirando partido<br />
dos vários anos de experiência que já acumulámos<br />
quanto à concretização da estratégia,<br />
que aliás seguiu muito de perto a<br />
sua formulação inicial, importa analisar o<br />
que mais contribuiu para o forte e rápido<br />
crescimento que tivemos, mas também o<br />
que poderíamos ter feito melhor, continuando<br />
a preocupar-nos com o crescimento<br />
do top line, mas centrando-nos agora no<br />
crescimento das margens e, como consequência,<br />
dos resultados e do maior valor<br />
a criar.<br />
Naturalmente, numa companhia como a<br />
<strong>Efacec</strong>, as margens globais têm que ser<br />
interpretadas criteriosamente porque a<br />
<strong>Efacec</strong> tem negócios com características<br />
em destaque<br />
muito diferentes, uns predominantemente<br />
industriais e outros fundamentalmente de<br />
serviços. Mas a <strong>Efacec</strong> terá perfeitas condições<br />
para crescer nestes indicadores,<br />
aumentando a efi ciência operacional e a<br />
margem, com consequências no crescimento<br />
dos resultados.<br />
Enfrentamos uma época em que a concorrência<br />
é ainda maior e mais agressiva<br />
do que no passado e, em particular, no<br />
passado recente, mas estamos a reconfi -<br />
gurar-nos para tal. Note-se que a recomposição<br />
da equipa de gestão que agora<br />
se operou, inclui, pela primeira vez, um<br />
membro da Comissão Executiva a residir<br />
no Brasil, o que denota a particular atenção<br />
que queremos dar aos mercados de<br />
crescimento acelerado, como é o caso da<br />
América Latina e como será o caso dos<br />
EUA e da Índia, por exemplo.<br />
Deixámos de ser uma empresa portuguesa<br />
a vender para o mundo, para passarmos<br />
a ser uma das maiores multinacionais<br />
portuguesas, com produção dentro e fora<br />
de <strong>Portugal</strong> e destinos em todo o mundo.<br />
Por outro lado, existem oportunidades<br />
extraordinárias para a companhia, como<br />
as que resultam de novas áreas de negócio,<br />
por exemplo no campo da mobilidade<br />
eléctrica, nomeadamente com o projecto<br />
MOBI.E. E é importante que encontremos<br />
os parceiros certos, para desenvolver muitas<br />
das novas oportunidades que possam<br />
surgir no futuro.<br />
Quais são, para si, os principais desafi<br />
os que se colocam à <strong>Efacec</strong>? O<br />
que precisamos de ter e fazer para<br />
ultrapassar estes desafi os? Quais as<br />
palavras chave que deveremos ter<br />
presentes no nosso processo de desenvolvimento<br />
futuro?<br />
Um dos desafi os é a alteração que resulta<br />
da passagem à condição de empresa internacional<br />
a operar no mercado internacional.<br />
A <strong>Efacec</strong> é já uma empresa muito<br />
internacionalizada mas como a experiência<br />
recente indica, ter-se-á que tornar ainda<br />
mais internacionalizada. Temos um leque<br />
Newsletter <strong>Efacec</strong> | Ano IX | Maio 2011 3
4<br />
em destaque ef@news<br />
de competências importantes que poderão<br />
alavancar o nosso crescimento futuro,<br />
mas estamos em sectores onde temos que<br />
competir em qualidade e preço e isso pode<br />
signifi car aumentar muito a exposição relativa<br />
a mercados e fontes de produção<br />
fora de <strong>Portugal</strong>.<br />
Em suma o ciclo em que estamos a entrar,<br />
será marcado por uma forte consolidação<br />
estrutural e processual, para podermos<br />
continuar a crescer com ênfase na criação<br />
de valor. Queremos que os nossos excelentes<br />
engenheiros sejam, cada vez mais,<br />
também excelentes gestores.<br />
Podemos falar um pouco do Prof. João<br />
Bento como pessoa? Chegam-nos<br />
ecos que é uma pessoa de grande verticalidade,<br />
de «grande velocidade» e<br />
que tem tanto de racional quanto de<br />
emocional.<br />
Agrada-me menos falar de mim do que<br />
sobre o que penso da <strong>Efacec</strong>, mas como<br />
se trata de uma entrevista inicial, cá fi cam<br />
algumas ideias.<br />
Há vários factores que marcaram e marcam<br />
profundamente os principais traços do<br />
meu carácter e a minha forma de encarar<br />
a vida.<br />
Posso começar por dizer que sou ateu. Não<br />
tenho propriamente orgulho nisso, mas é<br />
um factor estruturante da minha maneira<br />
de ver o mundo.<br />
Gosto muito de trabalhar.<br />
Newsletter <strong>Efacec</strong> | Ano IX | Maio 2011<br />
“A <strong>Efacec</strong> tem um<br />
leque importantíssimo<br />
de conhecimento,<br />
competências, produtos,<br />
serviços, clientes e presença<br />
geográfica que a colocam<br />
num patamar distintivo<br />
face às outras companhias<br />
portuguesas (...).”<br />
Como já referi, tenho difi culdade em estar<br />
em situações profi ssionais em que não me<br />
sinta estimulado.<br />
Tenho uma razoável obsessão com o rigor<br />
e absoluta convicção que este é um<br />
requisito fundamental para se fazer bem.<br />
E tenho a absoluta convicção que é sempre<br />
possível fazer melhor. Por isso gosto sempre<br />
de estabelecer novos objectivos que<br />
me levem, a mim e às minhas equipas, a<br />
querer fazer melhor. Aquilo que faço, faço,<br />
por isso, com paixão.<br />
Sim, considero que sou racional e emocional<br />
e que ambas as características estão<br />
presentes na minha forma de gerir o diaa-dia.<br />
Tenho um temperamento obsessivamente<br />
exigente comigo mesmo e considero<br />
que isso me dá legitimidade para ser<br />
exigente com quem trabalha comigo.<br />
Sou muitíssimo frontal, assertivo e como<br />
normalmente digo o que penso, por vezes<br />
parece que tenho mau feitio (risos). Um<br />
dos maiores ensinamentos que pude re-<br />
Os três ciclos de desenvolvimento da <strong>Efacec</strong> nos últimos anos<br />
tirar do meu amadurecimento enquanto<br />
gestor, ao longo dos anos, foi justamente<br />
aprender a controlar esse impulso, às vezes<br />
excessivo, para a assertividade.<br />
Privilegio muitíssimo o trabalho em equipa<br />
e tenho fortes convicções sobre o mérito<br />
das equipas. Quando em Fevereiro tive<br />
oportunidade de tecer umas palavras de<br />
despedida no Fórum Brisa, senti necessidade<br />
de agradecer a todas as pessoas com<br />
quem trabalhei e escolhi enaltecer o mérito<br />
do trabalho em equipa como requisito<br />
para o sucesso das empresas.<br />
Vejo que na <strong>Efacec</strong> ainda há muitas<br />
«<strong>Efacec</strong>`s» e espero contribuir para<br />
sedimentar um maior espírito de corpo e<br />
contribuir para criarmos uma <strong>Efacec</strong> mais<br />
única e una.<br />
Por fi m, sou um homem para quem a família<br />
é muito importante.<br />
Referiu-me a sua experiência como<br />
académico. Que papel teve ou tem a<br />
Academia na sua vida?<br />
A Academia teve de facto um papel decisivo<br />
e indelével na minha vida.<br />
Mas antes de falar sobre isso, refi ro que<br />
houve outra experiência que teve grande<br />
relevância para as minhas características<br />
profi ssionais. Estou a falar do desporto de<br />
competição. Na minha juventude dediqueime<br />
muito a sério ao desporto de competição.<br />
Fazia judo e organizei a minha vida<br />
em torno do judo de competição, que só<br />
Ciclo de turn-around - Entre 2002 e 2006<br />
Culminou com a proposta de desenvolvimento estratégico da empresa, assente na aposta em negócios com potencial de crescimento e na escolha<br />
de geografi as determinadas para o desenvolvimento desses negócios.<br />
Ciclo de «crescimento acentuado» - Entre 2007 e 2010<br />
Assentou na construção e na concretização da actual matriz organizacional da empresa e no extraordinário crescimento da <strong>Efacec</strong> no mercado<br />
internacional.<br />
Ciclo de «consolidação» - Entre 2011 e ...<br />
Terá que ser marcado por uma forte consolidação estrutural e processual, com foco no aumento da produtividade, do crescimento das margens,<br />
dos resultados e, como consequência, do maior valor criado.<br />
Deverá assentar em objectivos de melhoria da produtividade, quer de natureza tecnológica quer fabril, mas também das áreas de apoio, para uma<br />
maior contribuição para o negócio e em objectivos de competitividade, associada quer aos mercados e às geografi as onde estamos.
deixei porque tive um acidente (desportivo)<br />
grave aos 19 anos, quando integrava o<br />
grupo pré-olímpico em formação.<br />
Nessa altura passei a olhar um pouco mais<br />
a sério para os estudos (já antes era um<br />
bom aluno...) e a opção pela Academia<br />
acabou por surgir naturalmente na sequência<br />
disso. Estive 20 anos na Universidade<br />
e era Prof. Catedrático do Técnico quando<br />
aceitei o desafi o do Dr. Vasco de Mello<br />
(que acabara de conhecer) para participar<br />
no projecto de desenvolvimento da Brisa<br />
(então, em fase fi nal de privatização). Hoje<br />
mantenho-me ligado à Universidade, mas<br />
como Professor Catedrático Convidado (a<br />
0%), mantendo a orientação de algumas<br />
teses de doutoramento.<br />
ef@news<br />
negócios em actividade<br />
Ana Cristina Lança<br />
<strong>Efacec</strong> ganha electrificação da segunda fase do Metro de Bergen<br />
A <strong>Efacec</strong> foi a empresa escolhida pela empresa<br />
Norueguesa Bybanen Utbygging para<br />
a realização dos trabalhos de electrifi cação<br />
da 2ª fase deste projecto a realizar na cidade<br />
de Bergen.<br />
Esta expansão, ligará Nesttun a Lagunen<br />
numa extensão de aproximadamente 3,6<br />
km de via dupla e cinco novas estações.<br />
Neste contrato assinado no mês de Abril de<br />
2011, com um valor de cerca de 4 M€, a<br />
<strong>Efacec</strong> será responsável pelo fornecimento<br />
de toda a componente de energia, desde a<br />
Catenária até às Subestações de Tracção e<br />
Telecomando Local de Energia. Todos estes<br />
sistemas incluem aplicações e equipamentos<br />
desenvolvidos pela <strong>Efacec</strong>, assegurando<br />
desta forma uma solução integrada, perfeitamente<br />
adaptada aos requisitos funcionais<br />
e operacionais solicitados pelo Cliente.<br />
Com a assinatura deste contrato a <strong>Efacec</strong><br />
conquista mais um importante sucesso na<br />
sua expansão internacional no domínio das<br />
Soluções de Energia para Transportes.<br />
Bergen, a segunda maior cidade da<br />
Noruega, com cerca de 250 mil habitantes,<br />
é um centro de cultura, comércio e universitário<br />
na costa oeste da Noruega.<br />
A cidade está cercada por sete montanhas,<br />
o que lhe confere uma bela paisagem, mas<br />
também o título de cidade mais chuvosa da<br />
Europa.<br />
Isabel Lima<br />
Enquanto o desporto me deu a disciplina,<br />
o espírito de sacrifício e a motivação para<br />
procurar fazer sempre melhor, a Academia<br />
deu-me o hábito (e o prazer) pelo rigor que<br />
marcam uma certa forma de estar na vida.<br />
Que mensagem quer deixar aos colaboradores<br />
da <strong>Efacec</strong>?<br />
Uma mensagem de confi ança e de responsabilidade!<br />
A <strong>Efacec</strong> tem um leque importantíssimo de<br />
conhecimento, competências, produtos,<br />
serviços, clientes e presença geográfi ca<br />
que a colocam num patamar distintivo face<br />
às outras companhias portuguesas, porque,<br />
para além de tudo isto, continua exposta<br />
a mercados de grande crescimento.<br />
» Vista de pormenor do Metro de Bergen<br />
» Vista da cidade de Bergen<br />
No momento actual estas são grandes<br />
oportunidades que, apesar de tudo, nos<br />
oferecem alternativas à crise nacional.<br />
Teremos no entanto que ter a noção de<br />
que com as actuais características dos<br />
mercados em que nos encontramos e com<br />
a enorme concorrência com que nos deparamos,<br />
teremos que saber reinventar a<br />
empresa e aumentar a sua rentabilidade.<br />
Como já referi teremos que reforçar as<br />
preocupações com a produtividade, com<br />
as margens, com a gestão do cash-fl ow,<br />
com os resultados, com a criação de valor.<br />
Teremos que crescer, ganhando dinheiro.<br />
Newsletter <strong>Efacec</strong> | Ano IX | Maio 2011 5
6<br />
negócios em actividade ef@news<br />
Aparelhagem e Transformadores de Distribuição ganham encomenda do Paraguai<br />
A ANDE, empresa distribuidora de energia<br />
eléctrica do Paraguai, adjudicou recentemente<br />
uma encomenda de doze Grupos<br />
Electrogéneos, num total aproximado de<br />
20 MVA, à Grupel, empresa portuguesa<br />
com sede em Alquerubim (Albergaria-a-<br />
Velha).<br />
A adjudicação, feita na sequência de um<br />
concurso internacional, tem como objectivo<br />
dotar a ANDE de recursos alternativos<br />
para o abastecimento de energia à rede de<br />
distribuição local.<br />
Os Grupos Electrogéneos a fornecer, serão<br />
compostos por vários equipamentos<br />
montados em contentores especialmente<br />
preparados para o efeito, com protecção<br />
acústica insonorizada, sendo a Grupel a<br />
empresa responsável por todo o projecto<br />
e integração.<br />
De entre os vários equipamentos que<br />
constituem os Grupos e, uma vez que está<br />
prevista a sua possível ligação à rede de<br />
média tensão, constarão doze transformadores<br />
elevadores (0,4/23 kV) com a potência<br />
total de 22.5 MVA e as respectivas<br />
celas de protecção em média tensão.<br />
Apesar dos equipamentos em causa serem<br />
Newsletter <strong>Efacec</strong> | Ano IX | Maio 2011<br />
aparentemente simples, o tipo de aplicação<br />
(transformador elevador associado a<br />
grupos geradores), as constantes deslocações<br />
(em vias terrestres), a necessária<br />
optimização do espaço disponível para os<br />
equipamentos e outras particularidades,<br />
obrigam a cuidados técnicos específi cos.<br />
Sendo a Grupel uma empresa Portuguesa<br />
que concorre no mercado internacional,<br />
a garantia de qualidade e fi abilidade do<br />
seu produto fi nal e respectivas repercussões<br />
na sua imagem nestes mercados,<br />
foram factores determinantes para que<br />
a empresa quisesse associar-se à <strong>Efacec</strong>,<br />
empresa com forte presença internacional<br />
e imagem de elevada qualidade e fi abilidade,<br />
como seu parceiro fornecedor dos<br />
transformadores elevadores e das celas de<br />
protecção.<br />
Esperamos que este seja o início duma<br />
parceria sustentável entre a <strong>Efacec</strong> e a<br />
Grupel e agradecemos a todos os que colaboraram<br />
e colaborarão neste projecto.<br />
Departamento Comercial MT<br />
<strong>Efacec</strong> fornece novo Posto de Transformação à Continental Mabor<br />
As Unidades de Aparelhagem e de<br />
Transformadores ganharam recentemente<br />
uma encomenda da Continental Mabor,<br />
para o fornecimento e instalação do equipamento<br />
que constituirá um novo Posto<br />
de Transformação, que vem adicionar-se<br />
aos oito existentes na empresa.<br />
O fornecimento consiste num quadro de<br />
Média Tensão (MT) com equipamento extraível<br />
do tipo Normacel (17,5 kV – 31,5<br />
kA – 1.250 A), dois transformadores de<br />
distribuição secos tipo Powercast (2.500<br />
kVA – 15/0,4 kV), um quadro de Baixa<br />
Tensão e a rede de MT de alimentação do<br />
Posto de Transformação.<br />
A empresa pertencente ao Grupo internacional<br />
Continental, que em 2010 fabricou<br />
mais de que quinze milhões de pneus para<br />
automóveis, tem vindo a ampliar a sua fábrica<br />
em Lousado, com vista ao aumento<br />
da sua capacidade produtiva.<br />
As suas instalações são alimentadas por<br />
» Grupos Electrogéneos<br />
» Celas de Média Tensão<br />
uma rede de 60 kV, possuem uma subestação<br />
com dois transformadores de<br />
25 MVA cada (fabrico <strong>Efacec</strong>) e têm uma<br />
rede de distribuição interna a 15 kV que<br />
alimenta actualmente os oito Postos de<br />
Transformação existentes.<br />
Após uma negociação complexa, que incluiu<br />
visitas efectuadas pelo cliente às<br />
instalações da <strong>Efacec</strong>, o contrato foi-nos<br />
atribuído pelo reconhecimento do profi ssionalismo<br />
e pelas competências técnicas<br />
demonstradas.<br />
Já depois da adjudicação, a facilidade e<br />
efi ciente comunicação estabelecida entre<br />
a Continental Mabor e a <strong>Efacec</strong> Energia, a<br />
proximidade das instalações, assim como<br />
a vontade de ambas as empresas encontrarem<br />
soluções de compromisso, permitiu<br />
evoluir positivamente relativamente ao<br />
projecto inicial, posicionando-nos num patamar<br />
de maior nível como fornecedores<br />
daquela empresa.<br />
Sendo a Continental um Grupo industrial<br />
internacional com mais de 190 unidades<br />
espalhadas por todos os continentes, a<br />
<strong>Efacec</strong> procurará deste modo criar condições<br />
para alargar a sua parceria com esta<br />
empresa, a outros projectos dentro e fora<br />
de <strong>Portugal</strong>.<br />
Departamento Comercial MT
A <strong>Efacec</strong> do Brasil assinou um contrato de<br />
35 milhões BRL com a COPEL - Companhia<br />
Paranense de Energia, a maior empresa<br />
distribuidora e transmissora de energia do<br />
Estado do Paraná, com mais de 380 subestações<br />
e com 183.280 km de linhas, para a<br />
execução do empreendimento constituído<br />
por dois bays (painéis) completos de 500<br />
kV em regime turnkey, a serem executados<br />
nas Subestações de Araraquara II e de<br />
Taubaté, no estado de São Paulo.<br />
Trata-se da expansão do sistema de transmissão<br />
em 500 kV com o objectivo de possibilitar<br />
o escoamento pleno da energia<br />
proveniente das utilities hidroeléctricas do<br />
Rio Madeira, até aos centros de carga na<br />
região sudeste.<br />
A <strong>Efacec</strong> será responsável pela execução de<br />
todas as actividades do empreendimento,<br />
desde a engenharia básica, ao projecto executivo,<br />
ao fornecimento de todos os equipamentos<br />
de alta tensão, às obras civis, à<br />
montagem electromecânica, ao sistema de<br />
protecção/controlo, à automação, às telecomunicações,<br />
à construção civil, à montagem<br />
electromecânica, ao comissionamento e à<br />
electrifi cação de todo o sistema, conforme<br />
ef@news<br />
<strong>Efacec</strong> do Brasil fornecerá dois Bays de 500 kV à Copel<br />
» Vista da Subestação de Taubaté<br />
os padrões de Rede Básica estabelecidos<br />
pelo ONS e ANEEL.<br />
negócios em actividade<br />
Paulo Scholze; Mário Clemêncio<br />
<strong>Efacec</strong> do Brasil fornece Centro de Operação da Geração à ENERGEST<br />
A Unidade de Automação de Sistemas de<br />
Energia da <strong>Efacec</strong> do Brasil celebrou um<br />
contrato com a ENERGEST, a empresa do<br />
Grupo EDP responsável pela gestão dos<br />
cerca de 400 MW instalados nos estados<br />
Mato Grosso do Sul e Espírito Santo, para<br />
o fornecimento do Centro de Operação da<br />
Geração (COG).<br />
A plataforma SCATEX que actualmente já<br />
garante a gestão das redes de distribuição<br />
de energia das concessionárias ESCELSA<br />
e ENERSUL, será agora explorada na<br />
sua vertente de gestão de geração de<br />
energia eléctrica, permitindo a supervisão<br />
e controlo das utilities hidroeléctricas<br />
e pequenas centrais hidroelétricas do<br />
Grupo EDP, remotamente a partir do<br />
COG instalado em Serra, no estado<br />
Espírito Santo, desde 30 de Abril de<br />
2011. A arquitectura do sistema SCATE X,<br />
composta por servidores em confi guração<br />
redundante, operados a partir de dois<br />
Módulos de Energia a instalar<br />
Subestação Araraquara II<br />
• banco de reactores de linha 500 kV, manobrável,<br />
136 Mvar (3x45,3 Mvar), fase<br />
reserva de 45,3 Mvar e módulo de conexão<br />
associado<br />
• módulo de entrada de LT 500 kV, arranjo<br />
de barras, disjuntor e meio<br />
• módulo de interligação de barramentos<br />
500 kV, arranjo de barras, disjuntor e meio<br />
postos de trabalho, será explorada por<br />
seis operadores em regime de 24 horas/7<br />
dias por semana, garantindo um elevado<br />
índice de disponibilidade para operação<br />
das quinze utilities hidroeléctricas em<br />
actividade.<br />
Nos últimos anos a <strong>Efacec</strong> do Brasil registou<br />
o fornecimento de Centros de Operação de<br />
Sistema para a AMPLA, a BANDEIRANTE,<br />
a ESCELSA e a ENERSUL, pelo que esta<br />
Subestação Taubaté<br />
• banco de reactores de linha 500 kV, manobrável,<br />
136 Mvar (3x45,3 Mvar), fase<br />
reserva de 45,3 Mvar e módulo de conexão<br />
associado<br />
• módulo de entrada de LT 500 kV, arranjo<br />
barra dupla e disjuntor duplo<br />
encomenda se revela extremamente<br />
importante para sublinhar a participação<br />
da Unidade de Automação no segmento<br />
da gestão de redes de energia e reforçar<br />
o histórico de mais de novecentos centros<br />
de operação, instalados em quarenta<br />
países diferentes, ao longo de trinta anos<br />
de experiência.<br />
Mário Ferreira Silva<br />
Newsletter <strong>Efacec</strong> | Ano IX | Maio 2011 7
8<br />
negócios em actividade ef@news<br />
<strong>Efacec</strong> no desenvolvimento global do parque eólico da Serra da Boa Viagem<br />
Dos treze lotes da Fase C dos concursos<br />
para atribuição de pontos de ligação de<br />
parques eólicos à rede eléctrica portuguesa,<br />
num total de 200 MW, a <strong>Efacec</strong> foi adjudicatária<br />
de um lote de 6 MW na zona da<br />
Figueira da Foz, tendo assinado o respectivo<br />
contrato com a DGEG - Direcção Geral<br />
de Energia e Geologia, em Novembro de<br />
2008. Uma vez que a adjudicação foi feita<br />
através dum leilão de desconto à tarifa, a<br />
avaliação cuidada do potencial de produção<br />
tornou-se especialmente relevante,<br />
para não pôr em causa a rentabilidade do<br />
projecto.<br />
As várias tarefas de desenvolvimento do<br />
projecto iniciaram-se após a adjudicação,<br />
» Parque Eólico da Serra da Boa Viagem<br />
<strong>Efacec</strong> ganha novo contrato para a electrificação rural de Moçambique<br />
A <strong>Efacec</strong> assinou mais um contrato de<br />
Electrifi cação Rural de Moçambique, no<br />
valor de 9,3 M€, referente às províncias<br />
de Sofala e Manica.<br />
Trata-se do Projecto Electricidade IV –<br />
Lote 3, que prevê a construção de cerca<br />
de 450 km de linhas de distribuição a<br />
33 kV, rede de Baixa Tensão e ligação a<br />
novos clientes nas localidades de Muanza,<br />
Chupanga, Marringue, Tambara, Macossa,<br />
Mandie, Sussendenga, Chigodore e Serra<br />
Choa.<br />
Paula Marques; Carlos Freitas<br />
Newsletter <strong>Efacec</strong> | Ano IX | Maio 2011<br />
com especial relevo para o aprofundamento<br />
dos estudos para identifi cação das<br />
zonas geográfi cas com melhor potencial e,<br />
em estreita articulação com este trabalho,<br />
a análise de todo o tipo de condicionantes<br />
que pudessem limitar ou impossibilitar a<br />
sua concretização.<br />
A escolha recaiu numa zona da cumeada<br />
da Serra da Boa Viagem, junto da vertente<br />
Norte, que representa um excelente<br />
compromisso entre o óptimo e o possível:<br />
está próxima da zona de maior potencial<br />
eólico, não causa impacto visual excessivo,<br />
não interfere com zonas protegidas<br />
de nenhuma espécie, não tem constrangimentos<br />
ou servidões que a limitem e está<br />
sufi cientemente afastada de povoações. A<br />
localização fi nal exigiu algumas iterações,<br />
quer pela análise dos dados locais da medição<br />
do vento, quer por indicações ou<br />
restrições provenientes dos pareceres das<br />
várias entidades que é obrigatório consultar,<br />
quer ainda por questões ligadas à<br />
obtenção de acordos com os proprietários<br />
dos terrenos. Refi ra-se, como curiosidade,<br />
que para um simples parque com três<br />
aerogeradores, foi necessário tratar com<br />
cerca de quarenta grupos de proprietários,<br />
vários deles ausentes do país, outros<br />
difíceis de identifi car porque já afastados<br />
várias gerações do proprietário constante<br />
dos registos.<br />
O esforço foi no entanto reconhecido e, em<br />
14 de Dezembro último, entrou em funcio-<br />
» Pormenor de Eólica<br />
namento o primeiro dos três aerogeradores<br />
Vestas V90, de 2 MW, seguindo-se os<br />
outros dois nos dias imediatos. O parque<br />
concluiu o período experimental no fi nal<br />
de Dezembro, funcionando várias vezes à<br />
potência nominal e dando indicações de<br />
que as previsões de produção serão atingidas<br />
ou ultrapassadas.<br />
Este projecto, em que pela primeira vez a<br />
<strong>Efacec</strong> desenvolveu um parque eólico de<br />
A a Z, é o primeiro da Fase C a entrar<br />
em exploração e constitui motivo de justifi<br />
cado orgulho para toda a equipa que o<br />
Ângelo Soares<br />
» Província de Manica - Vila de Mungari
ef@news<br />
<strong>Efacec</strong> presente na remodelação da rede eléctrica de Maputo<br />
A <strong>Efacec</strong> assinou mais um contrato, no<br />
valor de 20 M€, com a EDM, a utility moçambicana<br />
de energia eléctrica, para a remodelação<br />
e o reforço da rede eléctrica de<br />
Maputo (Lote 2).<br />
O contrato corresponde à ampliação e<br />
remodelação da subestação de Maputo e<br />
à reabilitação da subestação de Infulene.<br />
Âmbito do fornecimento e montagem<br />
Subestação de Maputo<br />
• painel de transformador 400 kV,<br />
incluindo um transformador de 400MVA<br />
– 400/275kV<br />
• painel interbarras 400 kV<br />
• extensão barramento 400 kV<br />
• painel linha 275 kV<br />
• segundo barramento 275 kV<br />
Subestação de Infulene<br />
• fornecimento e montagem de um<br />
transformador de 250MVA – 275/66kV<br />
e remodelação da Subestação de<br />
Chicumbane 110 KV.<br />
» Vista da Subestação de Maputo 400/275kV<br />
negócios em actividade<br />
Paula Marques; Carlos Freitas<br />
HCB- Hidroeléctrica de Cahora Bassa garante encomendas à Unidade de Servicing<br />
Através da <strong>Efacec</strong> Moçambique, a Unidade<br />
de Servicing da <strong>Efacec</strong> concretizou recentemente<br />
contratos de manutenção de<br />
transformadores de potência no montante<br />
aproximado de 3,4 M€, para a moçambicana<br />
HCB- Hidroeléctrica de Cahora Bassa.<br />
Estes contratos englobam o fornecimento<br />
de quatro conjuntos de novas bobinagens<br />
para os transformadores GSU monofásicos<br />
de 160MVA-220kV e os serviços de<br />
substituição de dois conjuntos de bobinagens,<br />
em transformadores existentes,<br />
Depois da assinatura, em 2010, do contrato<br />
referente ao Lote 1 deste projecto,<br />
o montante dos dois contratos da<br />
<strong>Efacec</strong> Engenharia e Sistemas e da <strong>Efacec</strong><br />
Moçambique, junto deste cliente, ascende<br />
a cerca de 43 M€.<br />
Esta encomenda vem reforçar a presença<br />
da <strong>Efacec</strong> no mercado Moçambicano, um<br />
com sintomas de avaria.<br />
A HCB, localizada no Songo, é uma das<br />
maiores Centrais Hídricas de África e situa-se<br />
no rio Zambeze na província de<br />
Tete. É o maior produtor de energia em<br />
Moçambique, com uma capacidade superior<br />
a 2000 MW, abastecendo este país,<br />
(250MW), a África do Sul (1100MW) e o<br />
Zimbabwe (400MW).<br />
Estas encomendas surgem no âmbito do<br />
contrato global de prestação de serviços<br />
que a <strong>Efacec</strong> mantém com a HCB desde<br />
» Hidroeléctrica de Cahora Bassa<br />
dos mercados estratégicos da empresa e<br />
demonstrar a confi ança que a EDM deposita<br />
na capacidade da <strong>Efacec</strong> quanto à<br />
execução de sistemas de energia.<br />
2007, ao abrigo do qual já foram reparados<br />
ou benefi ciados mais de dez transformadores<br />
de potência. Estes trabalhos são<br />
de extrema importância para o cliente,<br />
uma vez que lhe têm permitido manter a<br />
exploração plena de grandes transformadores<br />
com mais de 35 anos de idade.<br />
É ainda de salientar o envolvimento da<br />
Unidade de Transformadores neste projecto,<br />
com a procura da solução ideal para<br />
o fabrico de bobinagens com a tecnologia<br />
actual da <strong>Efacec</strong> mas que se adaptem<br />
aos transformadores originais de outros<br />
fabricantes, bem como o da <strong>Efacec</strong><br />
Moçambique com o empenho comercial<br />
na concretização destas importantes encomendas.<br />
Este é mais um importante negócio que<br />
confi rma que uma clara aposta na qualidade<br />
dos serviços prestados, garante certamente<br />
a satisfação e fi delização do cliente e<br />
representa um excelente background para<br />
futuras colaborações com novos clientes,<br />
noutras partes do mundo.<br />
Tiago Gonçalves<br />
Newsletter <strong>Efacec</strong> | Ano IX | Maio 2011<br />
9
10<br />
projectos especiais<br />
Newsletter <strong>Efacec</strong> | Ano IX | Maio 2011<br />
ef@news<br />
<strong>Efacec</strong> <strong>Academy</strong> promove a Gestão do Conhecimento<br />
A <strong>Efacec</strong> <strong>Academy</strong> foi recentemente criada<br />
com o objectivo de concretizar a missão<br />
do projecto EAGLE – <strong>Efacec</strong> <strong>Academy</strong><br />
Global Learning: Doing the best with knowledge<br />
and learning.<br />
Esta Academia desempenha um papel<br />
fundamental na concretização dos objectivos<br />
estratégicos da empresa, não só<br />
pela promoção contínua da aquisição do<br />
conhecimento, através da Formação e<br />
Desenvolvimento, mas também pela sua<br />
agregação, disponibilização e gestão, enquanto<br />
competência indispensável à obtenção<br />
do melhor resultado na persecução<br />
dos objectivos e do sucesso da <strong>Efacec</strong>.<br />
Um dos pilares fundamentais da Academia<br />
é o «Pilar Gestão do Conhecimento», que<br />
tem como objectivo minimizar esforços na<br />
obtenção do conhecimento e valorizá-lo,<br />
através de práticas de sinergias e de partilha<br />
do conhecimento entre os agentes que,<br />
nas diversas Unidades de Negócio (UN) da<br />
<strong>Efacec</strong>, se dedicam a actividades de IDI.<br />
Este Pilar promove e dinamiza plataformas<br />
de partilha de conhecimento, pela<br />
constituição de redes de conhecimentos e<br />
de competências sob a forma de grupos<br />
transversais e áreas colaborativas, não só<br />
internas mas incluindo também entidades<br />
das comunidades científi cas e tecnológicas,<br />
consideradas como parceiros privilegiados,<br />
com os quais essa colaboração<br />
seja protocolada.<br />
» Evento promovido pela <strong>Efacec</strong> <strong>Academy</strong><br />
Integram este Pilar um colaborador de<br />
cada UN e o responsável pela área de<br />
Inovação Corporativa, que tomam as decisões<br />
sobre as acções a prosseguir e as<br />
metodologias a adoptar assegurando a<br />
sua implementação nas UN.<br />
Estão programadas a curto prazo várias<br />
acções para concretizar os objectivos e a<br />
missão estabelecidos, entre as quais algumas<br />
já em fase de implementação: a<br />
realização de um encontro entre as UN<br />
com vista a um maior e mais profundo conhecimento<br />
dos projectos em curso, das<br />
estratégias que estão a ser seguidas, das<br />
intenções de IDI em cada uma e das competências<br />
nelas disponíveis; a identifi cação<br />
das áreas temáticas de conhecimento<br />
que constituem o portfolio de interesses<br />
da <strong>Efacec</strong> e dos parceiros privilegiados das<br />
comunidades científi cas e tecnológicas em<br />
<strong>Efacec</strong> e <strong>Junior</strong> <strong>Achievement</strong> <strong>Portugal</strong> promovem<br />
empreendedorismo na comunidade escolar<br />
A <strong>Efacec</strong> promoveu no dia 2 de Maio um<br />
evento inovador para estimular o espírito<br />
empreendedor, a capacidade de iniciativa<br />
e o trabalho de equipa.<br />
A acção, desenvolvida em parceria<br />
com a organização <strong>Junior</strong> <strong>Achievement</strong><br />
<strong>Portugal</strong>, envolveu mais de 100 jovens<br />
entre os 15 e os 18 anos de várias escolas<br />
do distrito do Porto que se reuniram<br />
num dia de trabalho nas instalações<br />
da <strong>Efacec</strong> na Arroteia para o desafi o<br />
Creativity & Innovation Challenge.<br />
Esta competição integra-se no conceito<br />
de learning by doing, aproximando os<br />
mais jovens da realidade competitiva<br />
das empresas.<br />
Os alunos tiveram de desenvolver novas<br />
soluções sustentáveis no âmbito do<br />
diversifi cado portfolio de negócios da<br />
<strong>Efacec</strong>, envolvendo diferentes etapas de<br />
um vasto ciclo de gestão que integrou<br />
trabalho em equipa, desenvolvimento<br />
de produto e ideia, marketing, vendas,<br />
análises estratégicas e recursos humanos,<br />
entre outras. Os jovens resolveram<br />
um problema prático e apresentaram<br />
soluções num tempo reduzido, com risco<br />
e inovação, desencadeando um pro-<br />
cada área; contactos com esses parceiros<br />
com vista ao estabelecimento de protocolos<br />
dirigidos para a construção de clusters<br />
científi cos e tecnológicos centrados na<br />
<strong>Efacec</strong>, de modo a constituir matrizes temas/<br />
UN/parceiros em cada área temática<br />
identifi cada.<br />
A IDIoteca, ferramenta de gestão do conhecimento<br />
já existente na <strong>Efacec</strong>, está<br />
a ser analisada com vista a uma melhor<br />
adaptação ao papel fundamental que deve<br />
desempenhar como fórum de partilha e de<br />
repositório do conhecimento.<br />
Este Pilar prevê a realização de workshops<br />
centrados em temas bem defi nidos do<br />
conhecimento existente dentro da <strong>Efacec</strong>.<br />
Realizará ainda, anualmente, um workshop<br />
sobre temas escolhidos, assente num<br />
encontro aberto entre a <strong>Efacec</strong> e entidades<br />
e/ou pessoas convidadas externas.<br />
Em moldes ainda a defi nir e a mais longo<br />
prazo, está prevista a criação de uma<br />
Biblioteca <strong>Efacec</strong>, de uma publicação<br />
<strong>Efacec</strong> de carácter científi co e tecnológico,<br />
à semelhança do que fazem outra grandes<br />
empresas e a criação de uma actividade<br />
de survey e de identifi cação de trends sobre<br />
temas de interesse.<br />
Renato Morgado<br />
cesso de gestão que foi acompanhado por<br />
vários colaboradores de diferentes áreas<br />
da <strong>Efacec</strong> que se voluntariaram para
ef@news<br />
Desenvolvimentos no âmbito da Implementação de SiGefa QES<br />
Face à diversidade de ferramentas documentais<br />
existentes em algumas áreas<br />
da <strong>Efacec</strong> e à ausência de tratamento informático<br />
noutras, a área de Qualidade,<br />
Ambiente e Segurança desenvolveu um<br />
projecto de uniformização que, numa primeira<br />
fase (2010), passou pela implementação<br />
de uma nova aplicação informática,<br />
cobrindo as temáticas de gestão documental<br />
QAS e registo, gestão de ocorrências<br />
e planos de acção.<br />
Para o desenvolvimento e implementação<br />
desta ferramenta, foi constituída uma<br />
equipa de projecto (IQS, SiGefa e representantes<br />
das Unidades de Negócio (UN)),<br />
que identifi cou as necessidades e requisitos<br />
específi cos de cada negócio <strong>Efacec</strong>.<br />
Em Julho de 2010 entrou em funcionamento<br />
o primeiro módulo da aplicação SiGefa<br />
QES (Quality, Enviroment and Safety)<br />
» Acesso na Intranet ao SiGefa QES<br />
acompanhar os grupos, transmitir conhecimentos<br />
e apoiar a resolução do desafi o.<br />
Com esta iniciativa a <strong>Efacec</strong> reforçou<br />
relativo a documentação do Sistema de<br />
Gestão da <strong>Efacec</strong> (SiGefa Management<br />
System Documentation).<br />
A aplicação é multi-idioma e encontra-se<br />
disponível na intranet da <strong>Efacec</strong>.<br />
Módulo de Controlo de Documentos<br />
• registo de documentos com codifi cação<br />
automática, gestão de revisões e controlo<br />
de obsoletos<br />
• biblioteca de documentos e pesquisa<br />
dos documentos aplicáveis por Divisão<br />
de Negócios<br />
• workfl ow de aprovação<br />
• notifi cações automáticas<br />
• área de gestão das minhas tarefas<br />
No processo de desenvolvimento da aplicação<br />
foram uniformizados alguns conceitos<br />
corporativos, tais como a regra<br />
de codifi cação de documentos, para permitir<br />
a sua aplicação em vários âmbitos<br />
(Grupo, UN, Unidades de Mercado (UM),<br />
Empresas, Divisões, projectos, etc.) e uniformizada<br />
a árvore de processos, permitindo<br />
um catálogo único na <strong>Efacec</strong> para<br />
consulta de documentos. O módulo de<br />
controlo documental pretende ser o repositório<br />
das regras e procedimentos existentes<br />
nas diferentes UN e UM.<br />
O segundo módulo do SiGefa QES Gestão<br />
de Ocorrências (Events Management), que<br />
também permite efectuar planos de acção,<br />
fi cou em fase de conclusão em 2010.<br />
Foi desenvolvido para permitir integrar<br />
as suas práticas de relação com a<br />
comunidade, em particular com os mais<br />
jovens, potenciando a afi rmação de<br />
projectos especiais<br />
as temáticas de ambiente e segurança,<br />
responder a novos requisitos normativos<br />
(ex. IRIS e Sistemas de Manutenção), registar<br />
ocorrências e emissão de planos de<br />
acções onde são envolvidos responsáveis<br />
do Grupo, UN, UM, Empresas, Divisões,<br />
projectos, etc..<br />
Módulo de Gestão de Ocorrências<br />
• uma plataforma comum para o registo de<br />
não conformidades<br />
• oportunidades de melhoria<br />
• potenciais não conformidades<br />
• reclamações de clientes<br />
• constatações de auditoria e emissão de<br />
planos de acções, nos quais são defi nidas<br />
as acções necessárias, os responsáveis,<br />
prazos e custos associados à implementação<br />
das correcções previstas<br />
No desenvolvimento foram também utilizados<br />
e/ou uniformizados os conceitos<br />
corporativos, para podermos obter indicadores<br />
de gestão comparáveis.<br />
Em 2011 serão implementados mais dois<br />
módulos, um de Gestão de Auditorias<br />
(QAS, fornecedores, 5S, conformidade<br />
legal, IRIS) e outro de Gestão QAS em<br />
Obras (comunicação de obras, relatórios<br />
de visita e controlo de subempreiteiros).<br />
Pretende-se assim dar mais um passo na<br />
uniformização de processos e implementação<br />
das boas práticas, nos diferentes<br />
mercados onde a <strong>Efacec</strong> está presente.<br />
Joana Santos; Clara Carvalho<br />
valores da excelência, do mérito e do<br />
empreendedorismo na nossa sociedade.<br />
Tiago Barbosa Ribeiro<br />
Newsletter <strong>Efacec</strong> | Ano IX | Maio 2011<br />
11
12<br />
em retrospectiva ef@news<br />
<strong>Efacec</strong> <strong>Academy</strong> lança “Escola do Comportamento”<br />
No âmbito do projecto <strong>Efacec</strong> <strong>Academy</strong>,<br />
foi lançada no dia 16 de Março de 2011, a<br />
Escola do Comportamento.<br />
Promove formação transversal no domínio<br />
do comportamento e por isso aplicável em<br />
qualquer área e contexto organizacional.<br />
Actuando nas diferentes dimensões do indivíduo,<br />
intrínseca e na relação com os outros,<br />
pretende contribuir para o desenvolvimento<br />
de comportamentos de excelência<br />
e para a concretização dos objectivos individuais,<br />
das equipas e da organização.<br />
Estruturada em dois pilares, Formação e<br />
Desenvolvimento <strong>Portugal</strong> e Formação<br />
e Desenvolvimento Mercados, é actualmente<br />
constituída por cinco departamentos,<br />
que agregam os temas de Coaching e<br />
Liderança, Equipas e Team Building, Cultura<br />
e Gestão da Mudança, Competências<br />
Inter-Culturais, Negociação, Comunicação<br />
e Representação e ainda um sexto intitulado<br />
Best Projects “4 talent & excellence”.<br />
<strong>Efacec</strong> na inauguração da Linha Laranja do Metro do Porto<br />
O ministro dos Transportes e Obras<br />
Públicas, António Mendonça, inaugurou<br />
no dia 2 de Janeiro, a sexta linha da rede<br />
do Metro do Porto, designada como Linha<br />
F, ou «Laranja», que permite a ligação<br />
directa entre a estação da Senhora da<br />
Hora, em Matosinhos, e Fânzeres, em<br />
Gondomar.<br />
Os trabalhos para a execução deste novo<br />
troço envolveram a construção de 7 km<br />
de via e dez novas estações - Contumil,<br />
Nasoni, Nau Vitória, Levada, Rio Tinto,<br />
Campainhas, Baguim, Carreiros, Venda<br />
Nova e Fânzeres, a nova estação terminal<br />
da Linha F.<br />
A <strong>Efacec</strong> faz parte, juntamente com as<br />
empresas Somague, Soares da Costa,<br />
Mota-Engil e Monte Adriano, do consórcio<br />
Newsletter <strong>Efacec</strong> | Ano IX | Maio 2011<br />
» Cerimónia de Inauguração<br />
Para além do Conselho Directivo, a Escola<br />
desenvolverá a sua actividade com o<br />
apoio de um Conselho Consultivo constituído<br />
por parceiros externos de excelência,<br />
quanto ao conhecimento das áreas<br />
construtor desta nova linha, sendo<br />
responsável por toda a componente<br />
electromecânica do novo traçado, que<br />
inclui os sistemas de Energia (catenária,<br />
sistema de tracção, sistemas auxiliares de<br />
Média e Alta Tensão, scada, iluminação<br />
pública, escadas rolantes e elevadores),<br />
comunicações (rede de fi bra óptica e rede<br />
de transmissão, sistema de informação<br />
ao público, sistema telefónico, sistema de<br />
rádio voz e dados) e segurança (sistema<br />
de videovigilância, sistema de detecção e<br />
combate a incêndios, sistema de intrusão,<br />
sinalização rodoviária em cruzamentos<br />
e rotundas, sistema de bombagem e<br />
ventilação).<br />
Após esta inauguração, a rede do Metro<br />
do Porto totaliza oitenta estações ao<br />
longo de 67 km de linha, estando a<br />
<strong>Efacec</strong> presente em todas as etapas do<br />
nascimento e crescimento desta rede que<br />
é já uma referência mundial em sistemas<br />
de transporte urbano.<br />
Esta nova referência do Grupo <strong>Efacec</strong> na<br />
área dos Transportes, no valor de 20 M€,<br />
junta-se a outras recentemente realizadas<br />
em mercados internacionais, como<br />
comportamentais, do meio Académico e<br />
da Consultadoria em Gestão de Recursos<br />
Humanos.<br />
Ana Cristina Lança<br />
Irlanda, Brasil ou Espanha, comprovando<br />
o know-how da <strong>Efacec</strong> na concepção e implementação<br />
de projectos de Sistemas de<br />
Transportes.<br />
José Manuel Gonçalves<br />
ef@news<br />
Edição <strong>Efacec</strong> Capital SGPS, S.A.<br />
Propriedade - <strong>Efacec</strong> Capital SGPS, S.A.<br />
Apartado 1018<br />
4466-952 S. Mamede Infesta<br />
Directora – Ana Cristina Lança<br />
Projecto Gráfico – Comunicação Corporativa<br />
Comissão Redactorial – Comunicação Corporativa<br />
Colaboraram neste número:<br />
Ana Cristina Lança; Ângelo Soares; Carlos Freitas; Clara<br />
Carvalho; Departamento Comercial MT; Eça Guimarães;<br />
Joana Santos; José Manuel Gonçalves; Isabel Lima; Mário<br />
Clemêncio; Mário Ferreira Silva; Paulo Scholze; Pedro<br />
Esquível; Paula Marques; Pedro Monteiro Oliveira; Rajesh<br />
Kumar; Renato Morgado; Tiago Barbosa Ribeiro; Tiago<br />
Gonçalves.<br />
Impressão - Comunicação Corporativa<br />
Tiragem 2.500 exemplares<br />
Edição de Maio de 2011<br />
Admite-se a transcrição total ou parcial dos artigos<br />
publicados, desde que citada a fonte.