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Acarinose da videira no Rio Grande do Sul - Embrapa Uva e Vinho

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ISSN 1808-6810<strong>Acari<strong>no</strong>se</strong> <strong>da</strong> <strong>videira</strong> <strong>no</strong> <strong>Rio</strong> <strong>Grande</strong> <strong>do</strong> <strong>Sul</strong>85IntroduçãoCircularTécnicaBento Gonçalves, RSAgosto, 2011AutoresPaulo Ricar<strong>do</strong> Ebert SiqueiraEng. Agr., Dr., ProfessorUniversi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Região <strong>da</strong>CampanhaBagé, RSsiqagro@uol.com.brMarcos BottonEng. Agr., Dr., Pesquisa<strong>do</strong>r<strong>Embrapa</strong> <strong>Uva</strong> e <strong>Vinho</strong>Bento Gonçaves , RSmarcos@cnpuv.embrapa.brNoeli Juarez FerlaBiológo, Dr., ProfessorUnivatesLajea<strong>do</strong>, RSnjferla@univates.brLiana JohannDoutoran<strong>da</strong> em ZoologiaPontifícia Universitária CatólicaPorto Alegre, RSlianajohann@yahoo.com.brGraziela FormehlBiológaUnivatesLajea<strong>do</strong>, RSgrazi.formehl@hotmail.comAnderson Dionei GrützmacherEng. Agr., Dr., ProfessorUniversi<strong>da</strong>de Federal de PelotasPelotas, RSadgrutzm@ufpel.edu.brWagner HärterEng. Agr.MSc.em Entomologiawagnerharter@gmail.comFoto: C. Pavan.Foto: P.R.E. Siqueira.<strong>Acari<strong>no</strong>se</strong> é o termo emprega<strong>do</strong> para definir os sintomas causa<strong>do</strong>s pelo ataque<strong>do</strong> ácaro Calepitrimerus vitis (Nalepa) (Acari: Eriophyi<strong>da</strong>e) na cultura <strong>da</strong> <strong>videira</strong>.Infestações de C. vitis causam deformações nas folhas <strong>no</strong>vas e alterações nacoloração <strong>da</strong>s mais velhas, provocan<strong>do</strong> bronzeamento, necrose e que<strong>da</strong> prematurade folhas, o que resulta em atraso <strong>no</strong> desenvolvimento <strong>do</strong>s parreirais (Figura 1).O bronzeamento nas folhas é mais pronuncia<strong>do</strong> em verões secos e refletem o<strong>da</strong><strong>no</strong> acumula<strong>do</strong> <strong>do</strong> ácaro nas folhas há várias semanas, e não um ataque recente(BERNARD et al., 2003) (Figura 2). Vinhe<strong>do</strong>s com sintomas pronuncia<strong>do</strong>s <strong>no</strong>verão irão requerer atenção especial <strong>no</strong> monitoramento <strong>no</strong> início <strong>da</strong> próximabrotação (BERNARD et al., 2005). Os maiores prejuízos à <strong>videira</strong> são observa<strong>do</strong>squan<strong>do</strong>, após verões secos e quentes, ocorrem baixas temperaturas por ocasião<strong>da</strong> brotação primaveril, ocasionan<strong>do</strong> lento crescimento <strong>do</strong>s brotos devi<strong>do</strong> à maiorconcentração de ácaros numa área foliar reduzi<strong>da</strong> (PÉREZ-MORENO; MORAZA-ZORRILLA, 1996).Figura 1. Sintomas <strong>do</strong> ataque de Calepitrimerus vitis em folhas de <strong>videira</strong>.ABFigura 2. Bronzeamento na face superior (A) e inferior <strong>da</strong>s folhas de <strong>videira</strong> (B), resultante<strong>do</strong> ataque de Calepitrimerus vitis.


2 <strong>Acari<strong>no</strong>se</strong> <strong>da</strong> <strong>videira</strong> <strong>no</strong> <strong>Rio</strong> <strong>Grande</strong> <strong>do</strong> <strong>Sul</strong>Calepitrimerus vitis foi relata<strong>do</strong> pela primeira vezcausan<strong>do</strong> prejuízos aos vinhe<strong>do</strong>s <strong>da</strong> Suíça <strong>no</strong>começo <strong>do</strong> século XX. Atualmente, a espécie estápresente em vinhe<strong>do</strong>s <strong>da</strong> Argélia, Angola, Áustria,África <strong>do</strong> <strong>Sul</strong>, Alemanha, Argentina, Austrália,Bulgária, Canadá, Chile, antiga Tchecoslováquia,Espanha, Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, França, Grécia, Hungria,Irã, Itália, Japão, Nova Zelândia, Portugal, Romênia,Eslovênia e Suíça (HLUCHÝ; POSPÍŠIL, 1992;BERNARD et al., 2003; WALTON et al., 2007; VANLEEUWEN et al., 2010).No Brasil, a espécie praticamente não é considera<strong>da</strong>praga nas regiões tradicionais de cultivo <strong>da</strong><strong>videira</strong>. Entretanto, na safra de 2005/6 e 2006/7,infestações significativas foram observa<strong>da</strong>s eprejuízos econômicos diag<strong>no</strong>stica<strong>do</strong>s <strong>no</strong>s vinhe<strong>do</strong>slocaliza<strong>do</strong>s na região <strong>Sul</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>Grande</strong><strong>do</strong> <strong>Sul</strong>, onde a vitivinicultura encontra-se em plenaexpansão (SIQUEIRA et al., 2007; HARTER et al.,2008; MORAES; FLECHTMANN, 2008). Infestaçõessignificativas também foram observa<strong>da</strong>s em vinhe<strong>do</strong>sde uva ‘Itália’ cultiva<strong>do</strong>s sob plástico na região deCaxias <strong>do</strong> <strong>Sul</strong> (FORMOLO et al., 2011).O aumento <strong>da</strong> incidência de C. vitis nesses vinhe<strong>do</strong>scoincidiu com o clima mais quente e seco registra<strong>do</strong>naquelas safras (JOHANN et al., 2009; SIQUEIRA,2010). Entretanto, outras hipóteses podem serlevanta<strong>da</strong>s, como o desequilíbrio causa<strong>do</strong> pelaaplicação de insetici<strong>da</strong>s e/ou fungici<strong>da</strong>s <strong>no</strong>s vinhe<strong>do</strong>s(JAMES; WHITNEY, 1993; BERNARD et al., 2003;DE LILLO, 2004).Caracterização <strong>da</strong> espécieCalepitrimerus vitis pertence à família Eriophyi<strong>da</strong>ee mede, na fase adulta, cerca de 0,15 x 0,04 mm(comprimento x largura). De coloração marrom clara,apresenta corpo vermiforme, <strong>do</strong>is pares de pernas eum escu<strong>do</strong> pro<strong>do</strong>rsal triangular com um par de setasvolta<strong>da</strong>s para o centro (CARMONA; DIAS, 1996)(Figura 3).As fêmeas apresentam duas formas distintas,sen<strong>do</strong> uma de verão, com abertura genital defini<strong>da</strong>(protogine), e outra de inver<strong>no</strong>, com redução <strong>no</strong>número e na forma <strong>do</strong>s microtubérculos e estriações(deutogine) (Figura 4). Durante o inver<strong>no</strong>, as fêmeasapresentam anatomia externa semelhante a <strong>do</strong>macho, exceto a genitália (BAKER et al., 1996).Devi<strong>do</strong> ao tamanho reduzi<strong>do</strong>, a identificação <strong>da</strong>espécie <strong>no</strong> campo torna-se difícil, sen<strong>do</strong> possívelsomente com auxílio de lupa (aumento de 40 vezes).Caso não haja disponibili<strong>da</strong>de de lupa para visualizaro ácaro diretamente <strong>no</strong> vinhe<strong>do</strong>, a melhor formade avaliar a presença <strong>da</strong> espécie é coletar ramos/folhas com suspeita de infestação, levan<strong>do</strong>-as aolaboratório para análise sob microscópio. Devi<strong>do</strong>à presença de outros ácaros eriofídeos na cultura,sempre que possível, deve-se encaminhar amostraspara que um especialista confirme a espécie.Características biológicasCalepitrimerus vitis ataca exclusivamente a <strong>videira</strong>(WALTON et al., 2007). No Brasil, durante oinver<strong>no</strong>, as fêmeas <strong>no</strong>rmalmente ficam protegi<strong>da</strong>snas reentrâncias <strong>do</strong>s sarmentos (SIQUEIRA, 2010)e raramente <strong>no</strong> interior <strong>da</strong>s brácteas <strong>da</strong>s gemas(JOHANN et al., 2009) (Figura 5).Na primavera, a partir <strong>do</strong> inchamento <strong>da</strong>s gemas,as fêmeas retomam a ativi<strong>da</strong>de, migran<strong>do</strong> para asfolhas <strong>no</strong>vas, onde se estabelecem e multiplicamdurante a safra. No início <strong>do</strong> desenvolvimento <strong>da</strong>cultura, o ácaro localiza-se nas folhas <strong>no</strong>vas; porém,com o desenvolvimento <strong>da</strong>s plantas, ocorre amigração para as folhas mais velhas. C. vitis localizaseprincipalmente na página inferior <strong>da</strong>s folhas. Aprimavera e o verão são os perío<strong>do</strong>s mais favoráveisao desenvolvimento <strong>da</strong> espécie, quan<strong>do</strong> surgem asfêmeas protogíneas e machos morfologicamentesemelhantes que se reproduzem de forma sexua<strong>da</strong>.A espécie completa o desenvolvimento emaproxima<strong>da</strong>mente uma ou duas semanas, passan<strong>do</strong>pelos estágios de ovo, larva, ninfa e adulto, ten<strong>do</strong>esse último longevi<strong>da</strong>de de três a quatro semanas. Odesenvolvimento <strong>da</strong> espécie ocorre preferencialmenteentre as temperaturas de 22 a 26ºC, com 40 a 60% de umi<strong>da</strong>de relativa <strong>do</strong> ar (DUSO; LILLO, 1986).Na região <strong>da</strong> Campanha, a partir de fevereiro, foiobserva<strong>da</strong> a presença de fêmeas migran<strong>do</strong> para asreentrâncias <strong>do</strong>s sarmentos, onde passam o inver<strong>no</strong>.Esse movimento estende-se até o final de maio einício de junho (SIQUEIRA, 2010).O uso de material vegetativo, como estacas deporta-enxertos e/ou ramos de cultivares produtorascontamina<strong>da</strong>s, auxilia na dispersão <strong>da</strong> espéciepara <strong>no</strong>vas regiões. A dispersão de C. vitis a


6 <strong>Acari<strong>no</strong>se</strong> <strong>da</strong> <strong>videira</strong> <strong>no</strong> <strong>Rio</strong> <strong>Grande</strong> <strong>do</strong> <strong>Sul</strong>cui<strong>da</strong>n<strong>do</strong>-se para não serem deixa<strong>do</strong>s espaços entrea fita e o ramo, deven<strong>do</strong>-se retirá-las a ca<strong>da</strong> trêsou quatro dias (Figura 7). As fitas são retira<strong>da</strong>se afixa<strong>da</strong>s em lâminas de vidro de microscopiae leva<strong>da</strong>s ao laboratório, para contagem sobmicroscópio (70 a 100 X de aumento). Para facilitaressa observação, <strong>no</strong>rmalmente coloca-se umalamínula sobre a fita adesiva. O controle deve serrealiza<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> for observa<strong>do</strong> o deslocamento <strong>da</strong>sfêmeas <strong>da</strong>s gemas para brotações <strong>no</strong>vas. A eficáciadessa técnica de monitoramento não é comprometi<strong>da</strong>por a<strong>no</strong>s chuvosos (SIQUEIRA, 2010).O monitoramento também pode ser realiza<strong>do</strong> duranteo desenvolvimento vegetativo <strong>da</strong> cultura, coletan<strong>do</strong>seduas folhas medianas por planta, num total devinte plantas por hectare. O nível de controle paraaplicação de acarici<strong>da</strong>s é a presença de 20% defolhas amostra<strong>da</strong>s com trinta ou mais ácaros porfolha. Sempre que possível, deve-se direcionaros tratamentos com acarici<strong>da</strong>s para os focos deinfestação.ControleO controle biológico de C. vitis é realiza<strong>do</strong> de formaeficaz pela manutenção <strong>do</strong>s ácaros pre<strong>da</strong><strong>do</strong>res queocorrem naturalmente <strong>no</strong>s vinhe<strong>do</strong>s. Ácaros <strong>da</strong>sfamílias Iolini<strong>da</strong>e, Phytoseii<strong>da</strong>e e Stigmaei<strong>da</strong>e sãocita<strong>do</strong>s como inimigos naturais de C. vitis em váriasregiões <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> onde a <strong>videira</strong> é cultiva<strong>da</strong>. NoEsta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>Grande</strong> <strong>do</strong> <strong>Sul</strong>, as principais espéciesde ácaros pre<strong>da</strong><strong>do</strong>res presentes <strong>no</strong>s vinhe<strong>do</strong>s sãoNeoseiulus californicus (Phytoseii<strong>da</strong>e) e Pronematusanconai (Iolini<strong>da</strong>e). Altas populações dessasespécies foram observa<strong>da</strong>s, tanto na região de BentoGonçalves, quanto em Candiota, associa<strong>da</strong>s àspopulações de C. vitis (KLOCK, 2008; JOHANN etal., 2009)(Figura 6).A eliminação de restos <strong>da</strong> po<strong>da</strong> é uma práticaimportante para a redução <strong>do</strong>s focos iniciais deinfestação de C. vitis, já que as fêmeas alojam-senesses ramos durante o inver<strong>no</strong>. O uso de materialpropagativo proveniente de vinhe<strong>do</strong>s não infesta<strong>do</strong>stambém deve ser a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>.Quan<strong>do</strong> for observa<strong>da</strong> a migração <strong>do</strong>s ácaros <strong>da</strong>sgemas para as folhas, pode ser emprega<strong>do</strong> o enxofre(PÉREZ-MORENO; MORAZA ZORILLA, 1998;BERNARD et al., 2003) na <strong>do</strong>se de 2-3 kg/ha para ocontrole <strong>do</strong> ácaro. O enxofre somente tem efeito decontato sobre as formas móveis (não possui efeitoovici<strong>da</strong>), deven<strong>do</strong> ser aplica<strong>do</strong> em temperaturasacima de 20ºC para uma melhor eficácia e abaixo de30ºC para reduzir riscos de fitotoxici<strong>da</strong>de, semprecom boa cobertura (CARMONA; DIAS, 1996).Nos trabalhos realiza<strong>do</strong>s com o produto, foiobserva<strong>do</strong> que a migração <strong>da</strong>s fêmeas <strong>da</strong>s gemaspara as folhas é contínua a partir <strong>da</strong> brotação,ocorren<strong>do</strong> por um perío<strong>do</strong> de sete a oito semanas.Esse fato, associa<strong>do</strong> à brotação desuniforme <strong>da</strong>splantas, dificulta o controle <strong>da</strong> praga com o enxofre,sen<strong>do</strong> necessárias aplicações sequenciais <strong>do</strong> produtopara reduzir a infestação de C. vitis de forma eficaz(SIQUEIRA, 2010).Foto: P.R.E. Siqueira.ABFigura 7. Armadilha adesiva <strong>no</strong> ramo de <strong>videira</strong> (A) e detalhe de Calepitrimerus vitis captura<strong>do</strong>s na cola adesiva (B).


8 <strong>Acari<strong>no</strong>se</strong> <strong>da</strong> <strong>videira</strong> <strong>no</strong> <strong>Rio</strong> <strong>Grande</strong> <strong>do</strong> <strong>Sul</strong>HLUCHÝ, M.; POSPÍIL, M. Damage and eco<strong>no</strong>micinjury levels of eriophyid and tetranychid mites ongrapes in Czechoslovakia. Experimental and AppliedAcarology, n. 2, v. 14, p. 95-106, 1992.JAMES, D. G.; WHITNEY, J. Mite populations ongrapevines in south-eastern Australia: Implicationsfor biological control of grapevine mites (Acarina:Tenuipalpi<strong>da</strong>e, Eriophyi<strong>da</strong>e). Experimental andApplied Acarology, v. 17, n. 4, p. 259-270, 1993.JOHANN, L.; KLOCK, C. L.; FERLA, N. J.; BOTTON,M. Acarofauna (Acari) associa<strong>da</strong> à <strong>videira</strong> (Vitisvinifera L.) <strong>no</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>Grande</strong> <strong>do</strong> <strong>Sul</strong>.Biociências, v. 17, n. 1, p. 1-19, 2009.KLOCK, C. L. Bioecologia de ácaros em <strong>videira</strong> (Vitisvinifera L.: Vitaceae) <strong>no</strong> <strong>Rio</strong> <strong>Grande</strong> <strong>do</strong> <strong>Sul</strong>, Brasil.2008. 101 f. Dissertação (Mestra<strong>do</strong> em Ambiente eDesenvolvimento) - Centro Universitário UNIVATES,Lagea<strong>do</strong>.MONFREDA, R.; LEKVEISHVILI, M.; PETANOVIC, R.;AMERINE JUNIOR, J. W. Collection and detectio<strong>no</strong>f eriophyoid mites. Experimental and AppliedAcarology, v. 51, n. 1-3, p. 273-282, 2010.MORAES, G. J.; FLECHTMANN, H. W. Manual deacarologia: acarologia básica e ácaros de plantascultiva<strong>da</strong>s <strong>no</strong> Brasil. Ribeirão Preto: Holos, 2008.308 p.PÉREZ MORENO, I. P.; MORAZA ZORRILLA, M.L. Méto<strong>do</strong> de muestro secuencial-enumerativo ybi<strong>no</strong>mial para Calepitrimerus vitis (Nalepa, 1905)(Acari: Eriophyi<strong>da</strong>e). Boletín Sani<strong>da</strong>d Vegetal Plagas,n. 22, p. 179-187, 1996.PÉREZ MORENO, I. P.; MORAZA ZORRILLA, M.L. Population dynamics and hibernation shelters ofCalepitrimerus vitis in the vineyards of <strong>Rio</strong>ja, Spain,with a description of a new eriophyid extractiontechnique (Acari: Eriophyi<strong>da</strong>e). Experimental andApplied Acarology, v. 22, p. 215-226, 1998.SIQUEIRA, P. R. E.; KOHN, R. A. G. Detecção <strong>da</strong>dispersão primaveril de Calepitrimerus vitis (Nalepa,1905) (Acari: Eriophyi<strong>da</strong>e) na cultura <strong>da</strong> <strong>videira</strong>através de armadilhas adesivas. In: CONGREGAURCAMP 2007; JORNADA DO PÓSGRADUAÇÃO EPESQUISA, 5., MOSTRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA,5., MOSTRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA JÚNIOR, 5.,2007, Caçapava <strong>do</strong> <strong>Sul</strong>. Anais... Bagé: LEB, 2007.p. 40.SIQUEIRA, P. R. E. Manejo de Calepitrimerus vitis(Nalepa, 1905) (Acari: Eriophyi<strong>da</strong>e) em <strong>videira</strong>sna Região <strong>da</strong> Campanha <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>Grande</strong> <strong>do</strong> <strong>Sul</strong>.2010. 103 f. Tese (Doutora<strong>do</strong> em Fitossani<strong>da</strong>de)– Programa de Pós-Graduação em Fitossani<strong>da</strong>de,Universi<strong>da</strong>de Federal de Pelotas, Pelotas.VAN LEEUWEN, T.; WITTERS, J.; NAUEN, R.;DUSO, C.; TIRRY, L. The control of eriophyoid mites:state of art and future challenges. Experimental andApplied Acarology, v. 51, n. 1-3, p. 205-224, 2010.WALTON, V. M.; DREVES, A. J.; GENT, D. H.;JAMES, D. G.; MARTIN, R. R.; CHAMBERS, U.;SKINKIS, P. A. Relationship between rust mitesCalepitrimerus vitis (Nalepa), bud mites Colomerusvitis (Pagenstecher) (Acari: Eriophyi<strong>da</strong>e) and shortshoot syndrome in Oregon vineyards. InternationalJournal Acarology, v. 33, n. 4, p. 307-318, 2007.CircularTécnica, 85Exemplares desta edição podem ser adquiri<strong>do</strong>s na:<strong>Embrapa</strong> <strong>Uva</strong> e <strong>Vinho</strong>Rua Livramento, 515 - Caixa Postal 13095700-000 Bento Gonçalves, RSFone: (0xx) 54 3455-8000Fax: (0xx) 54 3451-2792http://www.cnpuv.embrapa.brComitê dePublicaçõesPresidente: Mauro Celso ZanusSecretária-Executiva: Sandra de Souza SebbenMembros: Alexandre Hoffmann, César LuísGirardi, Flávio Bello Fialho, Henrique Pessoa <strong>do</strong>sSantos, Kátia Mi<strong>do</strong>ri Hiwatashi, Thor ViníciusMartins Fajar<strong>do</strong> e Viviane Maria Zanella BelloFialho1ª edição1ª impressão (2011): 1000 exemplaresExpedienteTratamento <strong>da</strong>s ilustrações: Alessandra RussiNormatização bibliográfica: Kátia Mi<strong>do</strong>ri Hiwatashi

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