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2127 DE MALLARMÉ À VICENTE DO REGO MONTEIRO: A ... - anpap

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18º Encontro da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes PlásticasTransversalidades nas Artes Visuais – 21 a 26/09/2009 - Salvador, Bahiavisual, mas, dessa vez, também “informacional”. O Poema-processo e tambéma Poesia Práxis defendiam um fazer poético voltado para a informação a serconsumida - “Processo” porque a Poesia Visual está sempre em processo 16 ; oprimeiro (como o próprio nome diz) defendia uma poesia processual, em que oleitor também poderia interferir de modo ativo; a Poesia Práxis, encabeçadaprincipalmente pelo escritor Mário Chamie, procurava estar dentro dosacontecimentos 17 , intimamente ligada às questões sociais do seu contexto.Poema/processo é aquele que, a cada nova experiência, inauguraprocessos informacionais. Essa informação pode ser estética ou não: oimportante é que seja funcional, e, portanto, consumida. O poemaresolve-se por si mesmo,desencadeando-se (projeto), nãonecessitando de interpretaçãopara sua justificação. 18Nota-se, portanto, que o movimento Concreto eNeoconcreto e as inovações a partir dessesmovimentos marcaram de forma considerável oscaminhos da Poesia Visual no Brasil. Porém,faz-se necessário um retrospecto histórico maisamplo para que se encontre os passos iniciaisdessa linguagem, que também serviram dereferência para Paulo Bruscky em suas criaçõespoéticas. Segundo Bartolomé F. Colom 19 aPoesia Visual foi uma prática já Paulo Bruscky Poema Processo (1970)apontada pelos futuristas italianos – Bruscky afirma: para mim, a Itália é oberço da Poesia Visual 20 – no início do século XX, antes de se desenvolvercom maior rigor teórico nos anos 50 e 60. O poeta francês Stephane Mallarmé,no século XIX, já teria abandonado o rigor sintático do poema discursivo eapontado inovações poéticas ao brincar com o espaço branco da página e coma forma de articulação das palavras, propondo novas proposições plurais.Se Mallarmé ressaltou a mobilidade e o contraste das palavras emrelação à página branca, valorizando as lacunas da página como partesconstituintes de seus poemas, os futuristas italianos, no início do século XX,2133

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