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CLOMIPRAMINA - EMBRAFARMA

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Peso molecular: 351.32Fórmula molecular: C 19 H 23 ClN 2 .HClCAS: 17321-77-6DCB: 02297<strong>CLOMIPRAMINA</strong>1. Propriedades: estruturalmente, é um dibenzazepínico, com uma cadeialateral propanamínica e um átomo de cloro na posição 3 do aneltricíclico. A clomipramina é um antidepressivo tricíclico e um dos maisantigos. Trata-se de um fármaco que inibe a recaptaçãode norepinefrina (noradrenalina) e de serotonina pelos neurônios préganglionares.Também têm propriedades adrenolíticas, anticolinérgicas,anti-histamínicas e anti-serotoninérgicas.Possui um efeito antimuscarínico e sedativo moderado. No combateà depressão, seu efeito é muito similar aos medicamentos dogrupo imipramina, amitriptilina e nortriptilina.2. Indicações: nos estados depressivos de etiologia diversa: depressãoassociada com esquizofrenia e distúrbios de personalidade, síndromesdepressivas senis ou pré-senis, distimias depressivas de natureza reativa,neurótica ou psicopática, síndromes obsessivo-compulsivas, fobias eataques de pânico, estados dolorosos crônicos, enurese noturna (a partirdos 5 anos e prévia exclusão de causas orgânicas).3. Posologia: adultos, inicialmente 25mg três vezes por dia; a dose deve serajustada se necessário e tolerado; adolescentes e pacientes geriátricos,inicialmente 10mg por dia, aumentando-se a dose em 10mg por diaconforme necessário e tolerado (geralmente 30 a 50mg/dia).4. Precauções: deverá ser administrada com cautela em pacientes comdistúrbios cardiovasculares; controlar a pressão arterial, já que emindivíduos hipotensos ou com instabilidade circulatória pode haver reaçãode decréscimo da pressão. Dever-se-á ter precaução com pacientes comhipertireoidismo, com controle do quadro hemático, uma vez que podeocorrer agranulocitose. As funções hepática e renal deverão sercontroladas. Os pacientes com distúrbios afetivos bipolares podem passarda depressão para a mania; nestes casos, suspender o tratamento comclomipramina. Diante de uma superdose com sintomatologia grave,taquicardia, arritmias, estupor, ataxia, rigidez muscular, depressãorespiratória, será necessária a hospitalização do paciente com vigilânciacontínua do sistema cardiovascular durante 48 horas.5. Contra-indicações: é contra-indicado em pacientes comhipersensibilidade conhecida aos antidepressivos tricíclicos do grupo dasbenzodiazepinas. Não deve ser administrada junto com inibidores da- 1 - IT_Clomipramina_03/12/12


monoaminoxidase, bem como no estado agudo de infarto do miocárdio. Arelação risco-benefício deverá ser avaliada nos seguintes quadrosclínicos: asma, doença maníaco depressiva, alterações cardiovasculares,principalmente em crianças ou idosos, disfunção hepática ou renal,esquizofrenia, crise convulsiva, retenção urinária.6. Reações Adversas: reações anticolinérgicas: secura na boca,constipação, suores, distúrbios de micção, distúrbios do SNC, sonolência,fadiga, aumento de apetite. Ocasionalmente podem ocorrer confusão oualucinações, distúrbios do sono.Sistema cardiovascular: hipotensão ortostática, taquicardia sinusal.Sistema gastrintestinal: náuseas, vômitos, diarréia, anorexia.Ocasionalmente, também, reações alérgicas cutâneas.7. Interações Medicamentosas: os pacientes que necessitam de uminibidor da monoaminoxidase deverão suspender o tratamento comclomipramina 15 dias antes de iniciar a dose de IMAO. Pode reduzir ouanular o efeito anti-hipertensivo de clonidina, guanetidina, betanidina,reserpina e metildopa. Pode reforçar o efeito cardiovascular dossimpaticomiméticos (epinefrina, norepinefrina e anfetamina), dandoorigem a arritmias, taquicardia ou hipertensão. Administrado emassociação com anticolinérgicos ou neurolépticos com efeitoanticolinérgico, podem ocorrer estados de hiperexcitação ou delírio, comoataques de glaucoma. Também não deverá ser empregado emcombinação com antiarrítmicos do tipo da quinidina. Se administradajunto com estrogênios, a dose de clomipramina deverá ser diminuída, poisos hormônios esteróides inibem o metabolismo destas substâncias,dando origem a toxicidade, mascarando os efeitos terapêuticos epiorando a depressão.Ao diminuir o limiar das crises convulsivas com doses elevadas, diminui oefeito da medicação anticonvulsiva, requerendo, portanto, um ajuste dadose para o controle destas crises.O uso simultâneo com cimetidina inibeo metabolismo da clomipramina e aumenta a concentração plasmática,dando origem à toxicidade, podendo ser necessária uma diminuição dadose do antidepressivo tricíclico.8. Referências bibliográficas:P.R. Vade-Mécum Brasil. 2006/2007.BATISTUZZO J. A O, ITAYA M, ETO Y. Formulário MédicoFarmacêutico. São Paulo: ed. Tecnopress, 2002, 2º edição.KOROLKOVAS, A. Dicionário Terapêutico Guanabara. São Paulo: EdGuanabara Koogan, edição 2007/2008.Psychopharmacology The Third Generation of Progress 3º Ed 1987Herbert Y Meltzer.- 2 - IT_Clomipramina_03/12/12

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