GAZEIA DE COIMBRA, <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1927#*Aniversários, Fez anos, ontem :O menino João Braga Monteiro.Fazem anos, hoje:A menina Marin Celeste MartinsAdão, filha do sr. Miguel MartinsAdãoO menino José da Fonseca Travassos,filho do sr. José da FonsecaTravassosAugusto Ribeiro Arrobas.A'manhã:A menina Maria Teresa, filha dosr. Miguel Rodrigues.Partidas e chegadasPartiram para a Figueira da Foz,a sr.a D. Sara Serrado e o sr. CarlosMelo.— Para a Beira Alta, o sr. JoãoCoelho <strong>de</strong> Mouro.— Para Espinho, a sr.a D. EmiliaFerreira Barreto Barbosa e o sr. Josédos Santos Canas.— Para Leiria, o sr. Viriato PereiraMoreira, acompanhado <strong>de</strong> suaesposa e cunhada, D. Maria da GlóriaAfonso Moreira e D. Laura AfonsoGuerreiro.— Regressaram da Figueira daFoz, os srs. Antonio Augusto Martins,Antonio Fernão Pais, AntonioLuiz Paiva e Lucio Val Lopes.4" + +PERFUMESOs melhores perfumes dos Parfumeurs Coty e Houbigant, <strong>de</strong> Paris,estão em exposição e á venda naHavaneza Central. Esta casa recebeurecentemente 24 varieda<strong>de</strong>s dosmelhores perfumes.RUA VISCONDE DA LUZ, 2 a 6Telefone 440InfanticídioCarregal óo Sal, 2. — Navisinha povoação <strong>de</strong>ste concelho,Vila Meã, foi encontradonum poço um recemnascido,por uma mulher que lavavaroupa.O pequeno cadaver estavaembrulhado em farrapos, comum pé <strong>de</strong> fóra. Uma vez tiradoda agua foi imediatanunteparticipado o caso ao administradordo concelho, sr. José<strong>de</strong> Campos Pais do Amaral,resi<strong>de</strong>nte nesta povoação, que<strong>de</strong>u imediatas or<strong>de</strong>ns paraque fosse guardado o cadaver.Dev.; ámanhã proce<strong>de</strong>r-seá autopsia pelo sub-<strong>de</strong>legado<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste concelho, dr.Ricardo d'Almeida e Sousa.Esta noticia causou a maioremoção nos habitantes <strong>de</strong>stapovoação por nunca haver casos<strong>de</strong>sta naturesa a registar.— (*.'»Í; , 4DesastresNA estação <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>B foi ontem vitimadum <strong>de</strong>sastre, o carregadorMário da Costa, <strong>de</strong> 24 anos,resi<strong>de</strong>nte em Lor<strong>de</strong>mão, sofrendoum ferimento numadas pernas. Ficou internadono Hospital.— Também <strong>de</strong>u entradano Hospital da <strong>Universida<strong>de</strong></strong>,uma rapariga, cujo nomeainda se ignora e que temfractura do craneo.Quando regressava <strong>de</strong>Poiares a esta cida<strong>de</strong>, numautomovel, um pneumáticorebentou. A pobre rapariga,tomada <strong>de</strong> susto, <strong>de</strong>u um salto,batendo com a cabeça numadas travessas da capotado auto, o que <strong>de</strong>u lugar áfractura.naro receai" vomitai,,EM 1 <strong>de</strong> Julho ultimoapareceu em Guayaquil(Equador) o primeirouumero Ida magnifica revistaVoluntaó.E' uma revista <strong>de</strong> novos,belamente colaborada e ilustrada.Por estas palavras dasua apresentanção se po<strong>de</strong>avaliar como uma alta finalida<strong>de</strong>guia os <strong>de</strong>sejo daquelesque se propuzeram a suapublicação:"Queremos levantar enlo possible el nível culturalgeneral, y a este objetivoóeóicaremos esfuerzos „.Na sua simplicida<strong>de</strong> estaspalavras muito dizem <strong>de</strong> elevadoe <strong>de</strong> nobre.Dirigem a publicação osescritores Jorge Perez Conchae Alfredo Pareja e Diaz Cansecoe o primeiro numero temcolaboração <strong>de</strong> José <strong>de</strong> laCuadra; dos directores <strong>de</strong> RosarioSansares, <strong>de</strong> José MariaEgas, Pino <strong>de</strong> Ycuza e <strong>de</strong> EnriqueAvellan Ferrés.Amavelmente a direção solicitoucolaboração do nossoilustre colaborador Nuno Beja,que será o primeiro portuguêsa colaborar na revista, que seafirma já, por este seu numerosaido, como uma iniciativasobremaneira honrosa para amocida<strong>de</strong> equatoriana.Estraóa óe Buarcos, 5 óeSetembro.—Venho encontrar<strong>de</strong>molidas as ruinas do antigoTeatro Príncipe Real D. Carlos,em frente da doca, e aovê-lo reduzido a montes <strong>de</strong>entulho, recordo com sauda<strong>de</strong>aquele tempo <strong>de</strong> rapaz emque eu mostrei também ali asminhas habilida<strong>de</strong>s na artedramática.Pertencia então a um grupo<strong>de</strong> bons amigos, que ha muitopagaram o tributo da morte.Entre eles, Cesar <strong>de</strong> Sá, A<strong>de</strong>linoVeiga fe Portugal, quemorreu repentinamente no Pará,sendo actor da companhia<strong>de</strong> Teatro da Trinda<strong>de</strong> <strong>de</strong>Lisboa.Um amigo nosso, que eraentão negociante em <strong>Coimbra</strong>,lembrou-se <strong>de</strong> contratar essegrupo dramático para vir áFigueira dar três espectáculos,ganhando cada um dos rapazes30$000 reis, o que constituíauma fortuna para gentemoça pouco endinheirada.Cumpriu-seo contrato comtrês casas á cunha. O empresáriojulgou-se um milionárioao vêr-se com tanto dinheiro,mas terminado o terceiroespectáculo foi para abatota, on<strong>de</strong> per<strong>de</strong>u tudo, ficandosem 10 reis sequer parapagar ao hotel.Honra seja feita á sua memória:dois dias <strong>de</strong>pois recebiana Figueira dinheiro paranão ficar a <strong>de</strong>ver coisa alguma,nem mesmo aos artistas.Eis a razão porque eu tenhosauda<strong>de</strong>s do Teatro doPríncipe D. Carlos, que umincêndio <strong>de</strong>vorou em seguidaa um baile. A Camara nãoconsente que nesse local selevante outra qualquer construçãoe faz muito bem.— Iniciou-se o período <strong>de</strong>festas pela corrida <strong>de</strong> bicicletaspara disputar a Taça óoTurismo.— A Figueira já tem o seumonumento levantado á memóriados que morreram nagran<strong>de</strong> guerra. E' alguma coisa<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>sta e simples, masque tem o seu alto significadonos corações dos figueirenses.— Alguém me contou aquium facto que eu <strong>de</strong>sconheciae que não <strong>de</strong>ijca <strong>de</strong> mereceras honras da publicida<strong>de</strong>.Quando a Camara <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>foi convidada pelo sr. Carlos<strong>de</strong> Oliveira para vir vêras minas do Cabo Mon<strong>de</strong>go,chegados ali os ilustres edis,entraram para uma vagoneteque os fez^penetrar nas entranhasda terra.A primeira vez que istoacontece tem-se a impressão<strong>de</strong> nos acharmos sepultadosvivos para nunca mais se tornara vêr a luz do sol, nemas estrelas do ceu, nem asareias do mar.Depois <strong>de</strong>terem percorridoumas centenas <strong>de</strong> metros, coma t<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> irem caminhandopara o outro mundo, a vagoneteparou, não havendo maneira<strong>de</strong> andar para a Lentenem para trás. Nesta alturajá se não via a luz do dia áentrada para as minas, o quemais enchia <strong>de</strong> pavor os convidadospara esta estranhavisita.Foi resolvido então retroce<strong>de</strong>r,com gran<strong>de</strong> gáudio <strong>de</strong>todos e notou-se então, aovoltarem a vêr a luz do dia,que as barbas do sr. MouraMarques se tornaram maisbrancas. Fez-se mais velho10 anos, com o susto.Isto passou-se naquele celebredia em que o sr. Carlos<strong>de</strong> Oliveira levantou aquelenão menos celebre brin<strong>de</strong> emque disse:«Eu tenho tanta confiançano caracter, inteligência e honestida<strong>de</strong>do sr. dr. Mário <strong>de</strong>Almeida, presi<strong>de</strong>nte da Camara<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, que, sejaqual fôr a resolução que elatome acêrca da adjudicaçãodo fornecimento da energiaelectrica, eu a aceitarei semo menor protesto».Este brin<strong>de</strong> fica assinaladona história, como as cebolasdo Egipto.Está-se a vêr como o sr.Oliveira cumpre a sua palavracom a mais retumbantee <strong>de</strong>safinada cega-rega contraa Camara <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.E' muito <strong>de</strong> crer que osedis da ininha terra, quandose viram sepultados vivos nasminas do Cabo Mon<strong>de</strong>go, principiassemlogo a fazer figas aquem ali os levou pelo mesmomeio <strong>de</strong> locomoção <strong>de</strong> queusaram Adão e Eva no paraíso.Alguém que ali foi esteano diz ter encontrado tudocomo era poucos anos <strong>de</strong>pois<strong>de</strong> <strong>de</strong>ijear <strong>de</strong> chupar nos peitosda mãe qne o criou, oumenos ainda porque já alinão ejeiste a fabrica <strong>de</strong> vidros.— O Século <strong>de</strong>u curso aurn boato gerado na mioleira<strong>de</strong> certa gente : que a Figueiraia peóir que ficasse pertencenóoao óistrito óe Leiriaou Aveiro.E' tão falha <strong>de</strong> bom sensoesta i<strong>de</strong>ia, que os próprios figueirenses<strong>de</strong> juizo achamque ela <strong>de</strong>ve figurar no jogodos disparates.— Os caras óireitas vãotambém ter um período <strong>de</strong>festas em Buarcos. O seunovo teatro acha-se quasi concluído.— Os moradores cá <strong>de</strong>stesitio são tratados como engeitados.Não só lhes não dãoagua da canalisação, mas aestrada está intransitável,cheia <strong>de</strong> covas, poeira e montes<strong>de</strong> brita.Como se tudo isto fossepouco, a iluminação é escassae não temos aqui distribuiçãopostal ao domingo!Só a Natureza esíá <strong>de</strong>bem comnosco, oferecendo-ncsa <strong>de</strong>slumbrante vista do mare da Serra da Boa Viagem.C. A.P T %• é 1 -O*^pENDO a direcção doA nosso colega localA Voz Desportiva, solicitadoa solidarieda<strong>de</strong> do governadorcivil para um concurso<strong>de</strong> <strong>de</strong>sportos atlecticos, s. ejc a<strong>de</strong>terminou que se oficiasseá mesma direcção afirmandoque vê com muita simpatia asua iniciativa.0 preço diGOVERNO Civil <strong>de</strong><strong>Coimbra</strong> comunicouao administiador do concelhoda Figueira da Foz, que aBolsa Agrícola não havia permitidoque ali fosse aumentadoo preço do pãu, como forasolicitado.PorvadiagemOR se entregar á vadiagem,foi prêsa Leonarda<strong>de</strong> Jesus, <strong>de</strong> 32 anos,<strong>de</strong> Mangual<strong>de</strong>, que conta jávarias prisões.Respon<strong>de</strong>u ontem em processosumario, sendo con<strong>de</strong>nadoem 100$ <strong>de</strong> multa, 30dias <strong>de</strong> prisão c <strong>de</strong>pois entregueao governo.««HJígSS^Párocos« e M e d o sOR terem sido julgadosincapazes parao serviço, foram aposentadosos párocos <strong>de</strong> Ourentan e daLouzã, respectivamente, osrev.os srs. Bento Rodriguesda Fonseca e José da SilvaFigueiredo.luuíe Se Froauesia dissolvidaOR proposta do administradordo concelho<strong>de</strong> Taboa, foi dissolvida acomissão administrativa daJunta <strong>de</strong> Freguesia da Povoa<strong>de</strong> Midões e nomeada outrapara a substituir, compostados srs. Armando CorreiaFerrão, Antonio Roque Soarese Anibal Carvalho.OR terem sido mordidospor cães raivososcovr.eçaram ante-ontem areceber o respectivo tratamentonesta cida<strong>de</strong>, Luiz Bernardo.<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, Antonio<strong>de</strong> Sá Pinto, <strong>de</strong> Presalos,Montemór-o-Velho, e AntonioAugusto, da Salrnanha, Figueirada Foz.usjgpao*»-»Toares He lorieSR. governador civilestá na disposição,ao que nos informam, <strong>de</strong> nãopermitir touros óe morte nestedistrito.Sendo assim pratica s. ejc. aum belo acto pelo que só lhe.dirigimos louvores.Í M M „Sob este titulo recebemos,para, ser publicada, uma pequenalocal, o que, pela absolutafalta <strong>de</strong> espaço, faremosapenas no projeimo numero.Encontra-se <strong>de</strong>positado nanossa redac;ão um chapéu<strong>de</strong> palha, encontrado no domingo,na Estrada da Beira,no <strong>de</strong>correr das provas <strong>de</strong>sportivas.3 .V •Dr. Domingos Fezas Vital, professor cateórático óa Faculóaóeóe Direito óa Universióaóe óe <strong>Coimbra</strong> e Reitoróa mesma Universióaóe:Faço saber que, nos termos da lei, serão recebidos nasecretaria geral <strong>de</strong>sta <strong>Universida<strong>de</strong></strong>, nos prazos e condiçõesabaixo indicados, os requerimentos dos alunos que <strong>de</strong>sejeminscrever-se na Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina, no ano lectivo <strong>de</strong>1927-1923.O prazo para a entrada dos requerimentos é <strong>de</strong> 15 a30 <strong>de</strong> Setembro, tanto para os alunos que requeiram inscrição<strong>de</strong>finitiva, como para os que requeiram inscrição condicional,como ainda para os que <strong>de</strong>sejem transferir-se dasFaculda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Medicina <strong>de</strong> Lisboa e Porto para a <strong>de</strong><strong>Coimbra</strong>.Para serem admitidos á inscrição no l.o ano comoalunos ordinários ou voluntários, os interessados teem <strong>de</strong>instruir os seus requerimentos com a certidão <strong>de</strong> aprovaçãono ejeame admissão á Faculda<strong>de</strong> ou certidão <strong>de</strong> aprovaçãonos ejcames dos cursos <strong>de</strong> física e química e scienciasnaturais, criados pelo <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1911 ou<strong>de</strong> aprovação nos exames do curso preparatório do artigo 6.°da lei o.ganica vigente das Faculda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sciencias ouainda com a certidão <strong>de</strong> aprovação nas seguintes disciplinasda Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sciencias: fisica, quimica, botanica e zoologia,cursos gerais ou cursos especiais correspon<strong>de</strong>ntes, juntandoalém disso, em duplicado, a sua fotografia com asdimensões <strong>de</strong> 36 mm X30mm para a ca<strong>de</strong>rneta escolar e umselo <strong>de</strong> 2$50 cada uni.Os alunos ordinários e voluntários pagam a propina<strong>de</strong> 240$, dividida em duas prestações iguais: a primeira <strong>de</strong>1 a 10 <strong>de</strong> Outubro, a segunda <strong>de</strong> 15 a 25 <strong>de</strong> Fevereiro; 10$<strong>de</strong> direitos <strong>de</strong> biblioteca por uma só vez, <strong>de</strong> 1 a 10 <strong>de</strong> Outubroe a in<strong>de</strong>mnização <strong>de</strong> 30$ por semestre para trabalhospráticos em cada ca<strong>de</strong>ira ou curso <strong>de</strong> laboratório, e 15$ porsemestre em cada clinica geral ou especial e a propina <strong>de</strong>16$ <strong>de</strong> Ejeame <strong>de</strong> Estado em cada ano para os do períodotransitório, <strong>de</strong> 1 a 10 <strong>de</strong> Outubro.Os requerimentos para inscrição no l.o ano <strong>de</strong>clararãose preten<strong>de</strong>m inscrever-se na categoria <strong>de</strong> ordinário ou nacategoria <strong>de</strong> voluntário, não sendo no <strong>de</strong>curso do ano permitidotransitar <strong>de</strong> uma a outra categoria.Po<strong>de</strong>m inscrever-se em qualquer ano do curso médicoos alunos a quem falte apenas uma disciplina do ano respectivamenteanterior, tendo em vista, porém, que haverão<strong>de</strong> fazer com aprovação o ejeame <strong>de</strong>sta disciplina antes <strong>de</strong>po<strong>de</strong>rem ser admitidos aos exames das disciplinas do anoseguinte. Estes alunos po<strong>de</strong>rão inscrever-se cumulativamentenestas e naquelas disciplinas, sendo, porém, a incompatibilida<strong>de</strong>eventual dos horários <strong>de</strong> sua responsabilida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>vemconsi<strong>de</strong>rar que a falta a três épocas <strong>de</strong> ejcames a partirda primeira a que o aluno já po<strong>de</strong>ria ter comparecido ouduas reprovações no ejearne <strong>de</strong> uma disciplina obrigam anova frequencia.Os alunos aos quais falte mais [<strong>de</strong> uma disciplina <strong>de</strong>um dado ano mas que tenham a fazer ejcames <strong>de</strong> todas elasou <strong>de</strong> todas menos uma na época normal <strong>de</strong> Outubro e quequeiram inscrever-se po<strong>de</strong>rão fazê-lo a titulo condicional.Para isso <strong>de</strong>verão requerer documentando as afirmaçõesque façam acêrca da sua situação escolar, mas sempre<strong>de</strong>ntro do prazo citado <strong>de</strong> 15 a 30 <strong>de</strong> Setembro.Dentro <strong>de</strong> três dias a partir daquele em que lhes fiquefaltando apenas um ejtamc do ano anterior <strong>de</strong>verão ser tornadas<strong>de</strong>finitivas essas inscrições condicionais.Aos alunos inscritos condicionalmente, como aos inscritos<strong>de</strong>finitivamente, serão notadas todas as faltas <strong>de</strong> presençaaos trabalhos práticos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a abertura du ano respectivo,e tais faltas entrarão em conta para a eventual anulação<strong>de</strong> inscrição.Por igual e para os mesmos efeitos serão contadastodas as faltas <strong>de</strong> presença aos trabalhos práticos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> aabertura do curso respectivo aos alunos que obtenham <strong>de</strong>ferimento<strong>de</strong> transferencia <strong>de</strong> <strong>Universida<strong>de</strong></strong> para inscrição naFaculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, quer essa inscrição seja<strong>de</strong>finitiva, quer ela seja apenas condicional.Os prazos para requerer ejeame são: <strong>de</strong> 1 a 10 <strong>de</strong>Setembro para a época <strong>de</strong> Outubro, <strong>de</strong> 1 a 10 <strong>de</strong> Junho paraa época <strong>de</strong> Julho.O s requere nte para inscrição e ejcames, quer sejampreten<strong>de</strong>ntes á entrada no l.o ano, quer já anteriormentealunos da Faculda<strong>de</strong> dc Medicina <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, quer preten<strong>de</strong>ntesa transferencias cie outras Faculda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Medicina,<strong>de</strong>verão documentar cuidadosamente a sua situação escolarcom a su i ca<strong>de</strong>rneta <strong>de</strong>vidamente actualizada e <strong>de</strong> um modogeral corn os elementos suficientemente comprovativos, poisque não terão seguimento ou serão in<strong>de</strong>feridos todos os requerimentosque entrem na Secretaria Geral da <strong>Universida<strong>de</strong></strong><strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> sem a <strong>de</strong>vida documentação.Os requerimentos entrados fóra dos prazos marcadosnão terão andamento cu serão in<strong>de</strong>feridos se disserem respeitoa transferencias <strong>de</strong> outras <strong>Universida<strong>de</strong></strong>s. Se disseremrespeito a inscrição só po<strong>de</strong>rão ter eventualmente <strong>de</strong>ferimentomediante o pagamento da propina suplementar <strong>de</strong> 50$ nostermos do artigo 15.o da tabela anejea ao <strong>de</strong>creto n.o 9:593 eda multa <strong>de</strong> 50$ nos termos do estatuto se disserem respeitoa ejcames.l a i ii líilèli k iiipiíis i ss1.0 Ano:Ejcames:(Perisdo íransllOrlo —1918 >Anatomia <strong>de</strong>scritiva ;Histologia e embriologia.2.o Ano:Quimica fisiológica ;Anatomia topográfica;Fisiologia geral e especial;Patologia geral.Ejcames:Quimica fisiológica;Anatomia topográfica;Fisiologia gerai e especial;Patologia geral.3.o Ano:Bac'eriologia;Farmacologia;Anatomia patológica geral e especial;Medicina operatória e pequena cirurgia (técnica operatóriae terapeutica cirúrgica geral);Propedêutica cirúrgica;Propedêutica médica.Ejcames:Bacteriologia;Farmacologia;Anatomia patológica geral e especial;Medicina operatória e pequena cirurgia.4.o Ano.Higiene;Patologia e terapeutica médicas;Patologia e terapeutica cirúrgicas;Ginecologia;Clinica <strong>de</strong> moléstias infecciosas ;História da medicina e <strong>de</strong>ontologia;Terapeutica geral;Tojcicologia forense;Oftalmologia ;Oto-rino-laringologia ;Ortopedia;Dermatologia e sifiligrafia;Estomatologia.Ejcames:Terapeutica geral;História da medicina e <strong>de</strong>ontologia;Oftalmologia;Dermatologia e sifiligrafia.5.o Ano:Clinica^e policlínica mé'dicas;Clinica e policlínica cirúrgicas;Cli nica e policlínica obstétricas;Medicina legal;Epi<strong>de</strong>miologia;Urologia;Pediatria;Neurologia;Psiquiatria ;Psiquiatria forense.Ejc ames:Urologia;Pediatria;Neurologia e Psiquiatria.(Período da nova reforma - 1926)1.0 Ano:1.® ca<strong>de</strong>ira — Anatoinia <strong>de</strong>scritiva;2.a ca<strong>de</strong>ira — Histologia e embriologia.Paços das Escolas, 10 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1927. — E eu,Manuel óa Silva Gaio, secretário geral da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong><strong>Coimbra</strong>, o subscrevi. — O R.-itor, Domingos Fezas Vital.( Publicado no Diário óo Governo, II Série, n.o 195, <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong>Setembro <strong>de</strong> 1927 ).porque com ela se prepa;-a umabebida gazosa <strong>de</strong> sabor agradavelEvitaporque é o profiláctico maio eficazcontraasenfermida<strong>de</strong>s infecciosasCuraporque a Urotropina é segundo aopinão <strong>de</strong> todos os médicos, o maispo<strong>de</strong>roso <strong>de</strong>sinfectante interno.Insista n'este ©rnp&cotâmônto original Scherinçj.CORRESPONDÊNCIASSanta Ma DãoI óe Setembro.— Emboratar<strong>de</strong> que seja, pelo motivo <strong>de</strong>o não termos podido fazer hámais tempo, enviamos hoje áComissão dos Festejos emhonra <strong>de</strong> Nossa Senhora <strong>de</strong>Assunção um abraço <strong>de</strong> parabénspela feliz ejcecução doprograma que estabelecerampor motivo daquelas festas,enviando também os protestosda nossa admiração pelo seutrabalho que em toda a ejepressãoda palavra foi ejetenuante.Devem consi<strong>de</strong>rar-se felizespor levarem a cabo tãotrabalhosos como imponentesfestejos sem que no <strong>de</strong>correrdos mesmos tivesse havidouma nota discordante para oque também muito contribuiuesta terra que mais uma vez<strong>de</strong>monstrou ser hospitaleira esobretudo saber receber osque a visitam.Ao sr. Abel Marques enviamostambém um abraço <strong>de</strong>parabéns pelo escolhido e bemensaiado reportório que apresentoua quando daquelesfestejos sendo <strong>de</strong> elogiar oesforço em apresentar <strong>de</strong>vidamenteensaiado o seu Ranchoóe Tricanas.— C.. Rio £e VMeRio óe Vióe, 2. —Já chegarama este lugar os canos' que a Camara <strong>de</strong>ste concelhomandou vir do Porto paraconduzir a agua para a fontepublica que anda a ser construídano largo <strong>de</strong> S. Caetano,<strong>de</strong>ste lugar.O povo á chegada doscanos, recuperou a esperançaque até agora estava perdida,por motivo <strong>de</strong> diversas promessasque até ha pouco otraziam iludido Hoje já dizque a construção da fonte éum facto e gloria-se por veros trabalhos a correrem commuita regularida<strong>de</strong>, e tem razãoporque é um melhoramentoque dá ao lugar <strong>de</strong>Rio <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong> urn valor incalculávele é util a toda a população<strong>de</strong>sta regi-io, poisque numa ejetensão <strong>de</strong> 18quilómetros não tinham ospobres viandantes on<strong>de</strong> apagara <strong>de</strong>vedora sê<strong>de</strong> que osafligia.Fel icitamos pois toda apopulação que vai gosar <strong>de</strong>tão util melhoramento, e tambémfelicitamos aqueles doiscidadãos que com tão util melhoramentopenhoraram a população<strong>de</strong> Rio <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>, odigno administrador e presi<strong>de</strong>nteda Comissão Administrativa<strong>de</strong>ste concelho, respectivamentesrs. André Dias daSilva e Cesar da Cunha Santos,que da melhor vonta<strong>de</strong>teem cont ibuido e se nãoj teem poupado a sacrifíciospara este melhoramento. — C.Tentúgal3 óe Setembro. — Realisou-seha dias o consorcio dasr.a D. Conceição Felisberto,distinta professora no logarda Portela, com o sr. JoaquimMaria Delgado, digníssimoprofessor nesta vila. Os noivospartiram em viagem <strong>de</strong>núpcias para Vizela.Aos nubentes os nossosparabéns.— Encontram-se nesta vilaas sr.as D. Emilia FariaDelgado, D. Maria dos PrazeresDelgado e D. Felicida<strong>de</strong>Moura, e os srs. Rui <strong>de</strong> Moura,João dos Santos Júnior,dr. Pedro Tavares Men<strong>de</strong>s esua familia.— De passagem para aFigueira da Foz esteve nesta
GAZETA DE COIMBRA, <strong>de</strong> 115 cie Setembro <strong>de</strong> 1927localida<strong>de</strong> coin sua familia, osr. Julio Gonçalves Salvador,digno professor em Tocha(Cantanhe<strong>de</strong>).— Começou no dia l aépoca venatoria. Como <strong>de</strong> costumepartiram para o campoe monte muitos <strong>de</strong>votos <strong>de</strong>Santo Humberto tendo abatidobastantes coelhos, perdizese algumas lebres. Esteano ha gran<strong>de</strong> abundancia<strong>de</strong> caça.— Começaram já a caiaçãodos prédios como foi <strong>de</strong>liberadopela Camara. Foiuma ótima medida, pois queesta vila apresentava um aspectovergonhoso da maneiracomo se encontravam algunsprédios.— Encontram-se bastantedoentes a sr.a D. Rosa MariaGonçalves e os srs. FranciscoMartins da Costa e José MariaPimenta. Desejamos rapidssmelhoras. — C,Ven<strong>de</strong>-se a importante proprieda<strong>de</strong> Quinta da Fontinhaprojeimo a estação <strong>de</strong> Alfarelos,<strong>de</strong> rendimento e recreio.Po<strong>de</strong> ser vista todos os dias.Informa em <strong>Coimbra</strong> oEjc.ino Sr. A. Saraiva Nunes,Largo da Sé. Facilita-se pagamento.4Par motivo <strong>de</strong> viagem, ven<strong>de</strong>m-se,a preços modicos:Uma mobilia <strong>de</strong> escritorio,em c stanho, com escrevoninha,estante fechada para livros,cinco ca<strong>de</strong>iras e um sofá;uma cama <strong>de</strong> casal, comduas mesinhas <strong>de</strong> cabeceira eduas ca<strong>de</strong>iras, tuda em nogueira;um guarda-pratas, mesaelastica e seis ca<strong>de</strong>iras, emnogueira; um guarda-vestidose uma comoda <strong>de</strong> pinho; emais miu<strong>de</strong>zas, tais como fogão,armario <strong>de</strong> cosinha, lavatorio.Tratar, á Avenida <strong>de</strong>S. José, 6 — Calhabé.O Ferreól é o mais energicoe rápido regulador damenstruação, seja qual fôr acausa. Caijía, 15$00.Envia-se pelo correio á cobrança.A' venda em <strong>Coimbra</strong> naFarmacia Miranda—Praça doComercio, 41, e em Lisboa naFarmacia Cunha, rua da EscolaPolitécnica, 16. t-s— tas Píâl m y» -e ceBStòfi&tòr Os Leiras 8MmM(Nova e velha reforma)Este curso, organizado perprofessores diplomados, estájá funcionando <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o dia16 <strong>de</strong> Agosto. Os alunos têemo numero <strong>de</strong> aulas impostopelos programas em vigor,havendo professores especialisadospara cada uma dasdisciplinas.Não é simplesmente umcurso dc explicações, masprincipalmente um curso regular<strong>de</strong> quatro aulas Ciarias,em harmonia com os programasestabelecidos.-ÈmVeja mãezinha, o meu vestido <strong>de</strong> verão!Ticou encantador!Tui eu mesmo que o tingi com a tinta« £MT®C£S>£» j^mJlUNS,Que tinge a frio. Citocol tinge ia, aígodão, seda ateCã venda em iodas as drogarias.ia-M J3afcfíl^S aluga-se 3-se c corn 4 andajuntosou separa- rs&i m IS <strong>de</strong>s em casa parti-]«Síl aceitam-se hospe-»"""UstíOUvi resis lia rua ííos Anjos, 9, 11, cular, para serem tratadosj13 e 15, com 5 divisões cada, como familia. Preços modi-jperto da <strong>Universida<strong>de</strong></strong>, cos. Rua da Alegria, 13-1.° XlTrata-se na Avarro, T6-A.oferece-se <strong>de</strong>rAi m m meia eda<strong>de</strong>]e ven<strong>de</strong>-se o j p ara a juciante <strong>de</strong> guar rda-li-íVJ Ott Sri K-4- ua_n.es.oa, | vr0Sr ermazem ou casa co-]jAve;'.i d a Siiva, Oh- I niercial, escrevendo á mãu. »vais (c, ' numero 95). j Ng 0 f az questão <strong>de</strong> or<strong>de</strong>-j""" ' ' 3 íinado. J,fP 'ilâiS*>Diz-se nesta ledacção.-se 2.o andar nao Gue<strong>de</strong>s, n.o 19,nerío da Uni-Prw pi MUt m Éj* WWkm&m Visasseam. 8 e 8 . j l i l l a S l f S êlíie SeígtÉrã a 15 do OiMre !1.3, 2.9 6 3,0 0Í0SS3. 88Q$03 'a.a e 5.8 mzm . . ooe$oo,o.a e 7.o ciasse. . looeioo iFornecem-se informaçõesna Secretaria doColégio <strong>de</strong> S. Pedro(R. Àlejcandre Herculano)em iodos os diasuteis, das 9 ás 12 e das: : : 13 ás 1! horas : : :Tem o Escritorio <strong>de</strong> Procuradoriajunto d tis a d v o o ados Dr. A. Leitão o Dr. MarinRamos, Rua da Sofia, 22. ÕEmprestam-se por hipotecasobre prédios <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>,juros em boas condições.fiHltPítlffHSeareiro d e S e s i h o r a sbalão com instalações apropriadas para este serviçopelos processos mais mo<strong>de</strong>rnos.:= ° H l o l é n e M o d e l a r : =BOS PMliÀIS OlCÂHIlFerreira Borges, M M i j C e i f e , Teiei 245kmíM% oil mumm; ^Illfif a-Mané^jP' fácil <strong>de</strong> o fazerem casa, ei. 'icnsilios caseiros,íic"".