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A METODOLOGIA DE ENSINO DOS ESPORTES : O ...

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Prof. Dr. Pablo Juan GrecoEEFFTO / UFMGA <strong>METODOLOGIA</strong> <strong>DE</strong> <strong>ENSINO</strong> <strong>DOS</strong><strong>ESPORTES</strong> :O desenvolvimento da capacidade de jogo,IEU + EBAgradeço aos Prof. Dr. Klaus Roth e ao Dr. Daniel Memmertpelo material cedido para esta apresentação.


A atividade física tem umadimensão física, mas é muitomais do que isso. As atividadese exercícios físicos são, na suaessência, exercícios davontade; só são físicos naaparência.


Problemas na IniciaçãoEsportivaAs brincadeiras e os jogossão umaconstantena vidadascrianças,independentemente de gênero, cor, nívelsócio-econômicoe ououtro fatordeclassificação oureferência.Essasatividades são vitais para o processo decrescimento e desenvolvimentoharmonioso dascrianças,sejamelesmotores, físicos ou psicológicos.


O processo de ensino-aprendizagem-treinamento na Iniciação EsportivaProf. Dr. Pablo Juan Greco. EEFFTO-UFMG


Problemas na IniciaçãoEsportivaEntretanto, com o passar dos anos essasatividades têm se restringido a estímulosartificiais e com tempo marcado,diferentemente do que ocorria há algumtempo quando a liberdade de espaço elugar era maior e o tempo das criançasera menos ocupado com afazeres deestudos e/ou trabalho.


ORIENTAÇÃO E SENTIDO PARA O ESPORTE(HAAG, KRÖGER, ROTH, I999)COMPETENCIA<strong>DE</strong>MOVIMENTOCONCEITO<strong>DE</strong>MOVIMENTOEsportes orientados com as capacidadesJOGOSESPORTIVOSCOLETIVOSORIENTAÇÃOCAPACIDA<strong>DE</strong>SCOOR<strong>DE</strong>NATIVASORIENTAÇÃOCAPACIDA<strong>DE</strong>SCONDICIONAIS<strong>ESPORTES</strong><strong>DE</strong>COMBATEORIENTAÇÃO <strong>DOS</strong> GRUPOS


Problemas na IniciaçãoEsportivaA liberdade vivenciada pelas crianças e aocupação desse tempo pelos jogos ebrincadeiras, propiciavam umaestimulação motora e cognitiva comamplitude significativa, o que favoreciasobremaneira uma futura participaçãoem atividades de exigência maiscomplexa nesses domínios.


Problemas na IniciaçãoEsportivaDiferentemente do que podemosobservar nos dias de hoje, ou seja, umaredução dessas experiências leva,conseqüentemente, a uma redução naspossibilidades futuras de participaçõesem ações de exigências mais complexas eaqui, em particular, podemos citar aparticipação nos esportes.


Problemas na IniciaçãoEsportivaQuando ascriançasjogam tambémestãoaprendendo, quando transformam os jogos eas atividades conforme o momento que estãovivendo, deacordo a situação, estãoelaborando informação, pensando, aplicandoprocessos perceptivos, tomando decisões, ouseja, relacionam:cognição e ação, ou ação e cognição


Metodologia do ensino dos esportes Elementos comuns dosesportes (Bayer, 1986). Parâmetros constitutivospara compreensão(tática) dos esportes. Desenvolvimento dalógica e da compreensãotática do jogo


Classificação dos JEC em função dediferentes categorias de referênciaCategoriasClassificaçãoFontesEnergéticasOcupação doEspaçoDisputa de bolaTrajetóriasPredominantesAeróbico, anaeróbico, mistosDe invasão, de não invasãoDe disputa direta, de disputaindiretaDe troca de bola, de circulaçãode bolaFONTE - GRAÇA & OLIVEIRA, 1995. p. 16


Classificação dos JEC: cooperação oposiçãoC A MCompanheiro - Adversário - Meio AmbienteEspaçoParticipaçãoSeparadoComumSimultânea AlternadaBB / HBFB / FSHockeyFONTE:MORENO, 1994.p.30.SquashVoleibol /TênisBadminton


Seqüência dos JECPOSSE <strong>DE</strong> BOLAFATAQUEProcedimentoINDIVIDUALGRUPALObjetivoAZECOLETIVORGOSEM POSSE <strong>DE</strong> BOLAINDIVIDUALEVIL<strong>DE</strong>FESAProcedimentoGRUPALObjetivoTACOLETIVOR


Integração de ações como elemento de formação da equipee sua relação com os sistemas de jogoJogadorTÁTICA INDIVIDUALJogador + JogadorTÁTICA <strong>DE</strong> GRUPOJogador + Jogador + JogadorTÁTICA COLETIVAEQUIPEOrganizaçãoDistribuição deResponsabilidadesSistema de JogoOfensivoDefensivo


Áreas disponíveis (m2), por jogador, em diferentesmodalidades desportivas (Oliveira, 1999)Modalidade DesportivaÁrea por jogador(m2)Futebol de Campo 285Futsal/Cinco 80Handebol 57Polo Aquático 42,8Basquetebol 42Voleibol de Praia 32Voleibol 13,5


Parâmetros comuns em todos os jogosesportivos coletivosRetorno defensivoAtaqueDefesaContra ataque


Sistema de conhecimento nos JEC(GRÉHAIGNE & GODBOUT, 1995. p. 496)REGRAS<strong>DE</strong> AÇÃOREGRASPARA GERIR AORGANIZAÇÃODO JOGOOrganizar-se individual e coletivamente(tomada de decisão)CAPACIDA<strong>DE</strong>S MOTORASHabilidades perceptivas eSensório-motoras


PROCESSOS COGNITIVOS SUBJACENTESÀS CAPACIDA<strong>DE</strong>S TÁTICAS(SONNENSCHEIN, 1993)ESTRUTURA <strong>DE</strong>CONHECIMENTOESTRUTURA <strong>DE</strong>PERCEPÇÃOESTRUTURA <strong>DE</strong><strong>DE</strong>CISÃO


CONHECIMENTO<strong>DE</strong>CLARATIVO■ Aqueleexpresso porenunciadoslingüísticos,ouseja,conhecimentodasinformações factuais.■ É um conhecimento que podesermemorizado e depoisrelembrado exatamente comofoi memorizado.■uma rededeproposições,formada pornódulos eligações. Cadanódulorepresentariaum conceitoenquanto cadaligaçãorepresentaria uma associaçãoentre conceitos■ “o que fazer”PROCESSUAL■É usualmente conceitualizadoem termos de sistemas deprodução.■“como fazer”.■cada produção consistirianum lado de condição e outrode ação, formandoprocedimentos do tipo “se...,então...”. Se o lado dacondição concorda com oconteúdo da memória decurto prazo, então a ação éexecutada de imediato(FRENCH & THOMAS, 1987).


IEU + EB Permite que o professor aadapte a realidade local. A cultura de movimento dacriança. Respeita a experiência demovimentos do iniciante.


IEU + EB:resgatar as brincadeiras das crianças


IEU + EB:resgatar as brincadeiras das criançasPedagogia: Processo sistêmico (fasese etapas )(desenvolver a personalidade)Pedagogia: Concepção de um processode co-organização (P + A)(desenvolvercompetências e habilidades).Metodologia: da aprendizagemincidental ao formal.(Etapas e fases)


IEU + EB: objetivosResgatar as brincadeirasde rua e resgatar aaquisição de experiênciade movimentos


Modificação das CapacidadesendógenosexógenosAmadurecimentoCrescimentoAdaptaçãoBiológicaAprendizagem


Relação: aprendizagem incidental e o desenvolvimento da criatividade.(Roth, Raab, Greco; 2004)CausaEfeito• Aquisição deexperiências deforma incidentaldurante muitos anos.• Biografia demovimento.• Criatividadeespecífica na área• Capacidade tática• Capacidade depensamento (C + D)


CONCEPÇÃO PEDAGÓGICAFenômeno Esporte: componente cultural, global,polimorfo, polissêmico e plurívoco (Bento, 2004)Formas de expressão do rendimento em esportesEscolar, Saúde-Lazer-Recreação, Reabilitação, Rendimento, Alto rendimento, ProfissionalCapacidades doRendimentoEsportivoFísicasTécnicasTáticasBiotipológicasPsicológicasSócio-ambientaisSubstantivaE s t r u t u r a sPedagógica /MetodológicaProcesso contínuo de E-A-T:A. Da aprendizagem tática ao Treinamento tático.TemporalOrientaçãoB. Da aprendizagem motora ao treinamento técnicoDireçãoC. O treinamento Técnico-TáticoFases deDesenvolvimento(4 etapas e 9 fases)Pré-escolarUniversal 1Universal 2Universalidade EsportivaAlto Nível (3 etapas)*Saúde/Lazer/RecreaçãoRe-adaptação


Concepção pedagógica do SFTEEscolarReabilitaçãoLazerSFTESaúdeRendimentoAltoRendimentoProfissional


DesenvolvimentoTreinamentoEnsinoInteraçãoAprendizagemSFTE


TemporalConcepção pedagógica doSFTEESTRUTURASSubstantivaPedagógico-metodológica


Estruturas do SFTEEstrutura Estrutura EstruturaSubstantiva Pedagógica Temporal


Conceito PedagógicoPOR QUEEstruturas do SFTEEstruturaSubstantivaO QUE?EstruturaPedagógicaCOMO?EstruturaTemporalQUANDO?


ESTRUTURASSistema de Formação Desenvolvimento eTreinamento EsportivoEstrutura SubstantivaEstruturaPedagógico metodológicoEstrutura Temporal


SFTE: conceito pedagógicoEstrutura SubstantivaO QUEEstruturaPedagógico metodológicoCOMOEstrutura TemporalQUANDO


Estrutura SubstantivaNa ação esportiva relacionam-se einfluenciam-se mutuamenteFÍSICASTÉCNICASCapacidades doRendimento EsportivoTÁTICASBIOTIPOLÓGICASPSÍQUICASSOCIO-AMBIENTAIS


Capacidades inerentes ao Rendimento EsportivoCONDIÇÕES MARGINAISCONDIÇÕES CLIMÁTICASALTITU<strong>DE</strong>CAPACIDA<strong>DE</strong>S PSÍQUICASVolitivasCognitivas EmocionaisCAPACIDA<strong>DE</strong> TÉCNICACapacidade GestualCapacidade CoordenativaCAPACIDA<strong>DE</strong> SOCIO-AMBIENTAL Capacidade de Interação Capacidade de AdaptaçãoRENDIMENTOCAPACIDA<strong>DE</strong> BIOTIPOLÓGICAFenótipoGenótipoCAPACIDA<strong>DE</strong> TÁTICACapacidade SensorialCapacidade CognitivaCAPACIDA<strong>DE</strong> MOTORA Capacidades condicionais (força, resistência) Capacidades Coordenativas Capacidades Mistas (flexibilidadee velocidade)PÚBLICO


VARIÁVEIS QUE PO<strong>DE</strong>MSER MANIPULADAS PELOPROFESSOR:• INSTRUIR• <strong>DE</strong>MONSTRAR• CORRIGIR• ORGANIZAR A PRÁTICASUJEITOESTÁGIOS (ETAPAS) DAAPRENDIZAGEMMOTORAAMBIENTETAREFACLASSIFICAÇÃODAS HABILIDA<strong>DE</strong>SMOTORAS


ESTÁGIOS (ETAPAS) DA APRENDIZAGEM MOTORAFITTS e POSNER (1967) ADAMS (1971) GENTILE (1972)COGNITIVAASSOCIATIVAVERBAL-MOTOROBTENÇÃO DA IDÉIA DO MOVIMENTOAUTÔNOMA MOTOR FIXAÇÃO-DIVERSIFICAÇÃOINICIAL AVANÇADOAparência rígidaInconsistênciaInflexibilidadeIneficiênciaTimidezLentidãoMuitos errosQUALIDA<strong>DE</strong> EQUANTIDA<strong>DE</strong> DAPRÁTICA E <strong>DE</strong>INFORMAÇÃOAparência relaxadaConsistênciaFlexibilidadeEficiênciaConfiançaFluênciaPoucos erros


CLASSIFICAÇÃO DAS HABILIDA<strong>DE</strong>S MOTORASMOTORA COGNITIVAI_________________________________I


CLASSIFICAÇÃO DAS HABILIDA<strong>DE</strong>S MOTORASABERTA FECHADAI_________________________________I


ESTRUTURASSistema de Aprendizagem Desenvolvimentoe Treinamento EsportivoEstrutura SubstantivaEstruturaPedagógico metodológicoEstrutura Temporal


S F T E:Estrutura TemporalContempla e oportunizatodas aspossibilidades de desenvolvimentobio-pisco-social e cognitivo doindivíduo, dividindo o processo deE-A-T em fases e níveis derendimento.


SFTE: Estrutura temporalEtapa de FormaçãoEtapa de TransiçãoEtapa de DecisãoEtapa de Re-adaptação


Sistema de Aprendizagem Desenvolvimento e TreinamentoEsportivo: (SFTE)Pré EscolarAté 6 anosHabilidadesbásicasUniversal 1Habilidadestécnicas6-8 anosEtapa de FormaçãoUniversal 2Combinação deHabilidades técnicas8-10 anosUniversalidade Orientação Direçãoesportiva10-12 anos Etapa 12-14 de Transiçãoanos 14-16 anosFase deSaúde-Lazer-recreaçãoEtapa deReadaptaçãoEtapa de DecisãoFase deAlto Nível deRendimento


Sistema de Aprendizagem Desenvolvimentoe treinamento Esportivo.Etapas e FasesPré Escolar Universal 1 Universal 2Até 6 anosHabilidadesFundamentaisCombinaçãode HabilidadesFundamentais6-8 anosEtapa de FormaçãoCombinação deHabilidadesesportivas8-10 anos


Etapa de Transição: e suas FasesUniversal 3Universalidadeesportiva10-12 anosOrientaçãoDireçãoAprendizagemDirecionamentode váriospara modalidadesesportesespecíficas12-14 anos14-16 anosEtapa de Transição


Etapa de Decisão e Suas FasesFase deSaúde-Lazer-recreaçãoEtapa deReadaptaçãoEtapa de DecisãoFase deAlto Nível deRendimento


Etapasde FormaçãoPré EscolarHabilidadesFundamentaisAté 6 anosFASESUniversal 1Combinações deHabilidades(Fundamentais)Técnicas(6-8 anos)Universal 2Combinação deHabilidadesEsportivas8-10 anosde TransiçãoUniversal 3UniversalidadeEsportiva10-12 anosOrientaçãoDireçãoAprendizagem de Direcionamento paraVários Esportes Modalidade Específica12-14 anos 14 - 16 anosde DecisãoSaúdeLazerRecreação16 anos ...OPTA-SE POR UMA PRATICADO ESPORTEAlto Nível de RendimentoEspecialização: 16-18 anosAproximação: 18 a 21 anosAlto nível após dos 21 anosDe Re-adaptaçãoReadaptação


Etapa de Decisão e de Re-adaptaçãoSaúdeLazerRecreaçãoAlto Nível deRendimentoFase da EspecializaçãoEsportiva (16-18 anos)ReadaptaçãoFase da Aproximaçãoao Máximo desempenho(18-21 anos)Fase do Máximo Desempenho(após os 21 anos...)


Treinamento Esportivo no A.N.Alto Nível de Rendimento Especialização: 16-18 anos Aproximação: 18 a 21 anos Alto nível após dos 21 anosCompetiçãoIniciaisPreparatóriasSeletivasPrincipaisRegeneraçãoMétodosTreinamentoPlanificação AvaliaçãoExecuçãoBiomédicosPsicofisiológicos


Definições de treinamentoDesde um ponto de vista medico-biológico serãoaplicadas em forma sistemática e dirigidaestímulos específicos com o objetivo de conduzir eproduzir adaptações morfológicas a funcionais.Do ponto de vista pedagógico e psicológico (teoriada ação) exerce-se através do treinamento umaorientada e sistemática influência sobre a pessoatoda.” Grosser, M, et al (1981)


RendimentoEsporte p/ SaúdeEsporte Lazer / SaúdeANEsporte Lazer / SaúdeAlto NívelPirâmide daDesenvolveroTalentoEsporte deRendimentoSeleção de TalentoEsporte de BaseEsporte de BaseIdade


E-A com CriançasEnsino-Aprendizagem com Crianças“E-A com crianças é treinamento de formação,preparação para alto nível, e não treinamento dealto nível. O treinamento de formação é necessárioquando uma cultura julga o esporte de alto nível,para adultos como um aspecto importante no seucontexto. Então, só então, pode-secomeçar umlongo caminho até o produto final, com a formaçãodas crianças e adolescentes”. (Oerter,1982)


ESTRUTURASSistema de Aprendizagem Desenvolvimentoe Treinamento EsportivoEstrutura SubstantivaEstruturaPedagógico metodológicoEstrutura Temporal


Aprendizagem(Eberspächer, 1993:124) A aquisição dessa experiênciapodeacontecerdeduasformas diferentes:–Latenteou incidental–Intencional.


AprendernãoAprender:énunca chegar a sercapazmesmode,desituação,repetirgesto,perantedaromasaumaresposta adaptada pormeiosdiferentes(Merleau-Ponti) Ponti).


Novas correntesÊnfase nos processos formaisde E-A-T EJEC (Bayer, 1986) TGFU (Thorpeet al. 1986)TAA (Griffin, et al. 1997) IEU (Greco e Benda, 1998)EB (Kröger e Roth, 1999) EBÊnfase nos processosincidentais de E-A-T EJD (Graça e Oliveira, 1995...)


Teorias Psicológicas e Métodos deEstruturalistaAssociacionistaGlobalMaterialismodialéticoEnsinoAssociacionista- Analítico- Analítico Repetitivo- Analítico IsoladoSocial (Modelo)FenomenologiaConstrutivismoCognitivasEcológicasGlobal- Princípio Confronto Direto- Princípio Analítico Sintético- Princípio Global Funcional- Princípio Recreativo doJogo Esportivo


Correntes Metodológicas: evoluçãoCorrentes metodológicasAprendizagem social econdicionamento por imitação demodelosGestalt e psicologiafenomenológicaPsicologia genética–cognitivaPsicologia genética–dialéticaTeorias cognitivistas:processamento de informaçãoPrincipais autoresBandura, Lorenz, Tinberger,RosenthalHusserl, Kofka, Köhler,Whertheimer, Maslow,Piaget, Bruner, Ausubel, InhelderVygotsky, Luria, Leontiev,Rubinstein, WallonNewell, Simon, Mayer, PascualLeone


Teorias psicológicas e a evolução do conceitode aprendizagem AquisiçãoRespostasde S=passivo;mecanicista.associacionista Aquisição deConhecimento Construção deSignificados Mapas cognitivos,processos mentais“mente-computador”“esquemas” conexões eestruturas mentais. Maturidade da Psicologiacognitiva. Construção doConhecimento.


Teoria do aprendizado social(Bandura, 1977, 1993) Nesta teoria destaca-se a importância daobservação e da modelagem doscomportamentos, atitudes e respostasemocionais dos outros. Essa teoria considera osprocessos cognitivos de atenção, recordação etransformação das diferentes representaçõesmentais observadas e armazenadas em ações,além disto, o indivíduo deve apresentar umadequado nível de motivação para que possaimitar o comportamento observado(Hockenbury e Hockenbury, 2003).


Teoria do aprendizado social(Bandura, 1977, 1993) No conceito da modelagem o indivíduo,através da observação dos outros, elaboraum conhecimento sobre novoscomportamentos, sendo esse um exemplopara a execução das diferentes ações queserão copiadas.


Desenvolvimento do Conhecimento(Piaget, 1974). Teorias da Informação (Simons, 1956).Teorias da ação Teorias sistemas dinâmicos


Psicologia dialética■ Do ponto de vista da psicologia dialética, aescola soviética representada por Vygotsky,considera o processo de aprendizagem comouma relação dialética entre a aprendizagem eo desenvolvimento (Morales, 2007).■ Vygotsky postula que a aprendizagem, alémde ser o produto das ações que o indivíduoexecuta, é também produto da apropriaçãoconsciente da bagagem cultural através daevolução histórica da humanidade (Gómez,1998).


Psicologia dialética (Vigotsky,XXX)■ Na interação entre o individuo com o meioambiente e na forma como ele enquantosujeito atua no próprio desenvolvimento .■Em evidente oposição a Piaget, Vygotskyafirma que o desenvolvimento segue àaprendizagem, já que esta é quem cria a áreade desenvolvimento potencial ou zona dedesenvolvimento proximal sendo este conceitoe a definição de internalização as maiorescontribuições de Vygotsky para odesenvolvimento cognitivo (Sternberg, 2000).


Vigotsky)Psicologia dialética (Vigotsky■ A internalização é a absorção doconhecimento proveniente do contexto,assim as influências sociais sãofundamentais para o desenvolvimento.Diariamente, as crianças, em casa, naescola e na rua observam o que as pessoasdizem e fazem além perceber comoacontece e porque acontece, nestemomento elas internalizam o acontecido,transformando-o em sua propriedade(Sternberg, 2000).


Psicologia dialética (Vigotsky,)A segunda grande contribuição de Vygotskyconsiste da estruturação de um constructoque caracteriza zonas de aprendizagem(proximal).Assim a zona de desenvolvimento proximalAssim a zona de desenvolvimento proximal(ZDP), considerada como a amplitude decapacidade entre o nível de capacidadeobservável (desempenho) de uma criança ea capacidade latente (competência) dacriança, a qual não é diretamente óbvia(Sternberg, 2000).


Psicologia dialética (Vigotsky,)A ZDP é considerada como espaço deinteração entre o aprendiz e o professorou colega mais experiente, neste sentidoa ação do professor ou amigo mais aptoatua como fator potencial nodesenvolvimento cognitivo do aluno(Fino, 2001).Conhecimento anterior consiste daapropriação da bagagem cultural que éproduto da evolução histórica dahumanidade (Gómez, 1998).


Psicologia dialética (Vigotsky)Segundo a teoria de Vygotsky o aprendizado éessencial para o desenvolvimento do ser humanoe se dá através da interação social, por isto, asrelações sociais estabelecidas pelo individuopossuem elevada importância na construção doconhecimento.Assim sendo, este processo de aprendizagem éindividual, onde cada aluno utiliza de suasexperiências individuais ou em grupo para aconstrução do conhecimento (Santos e Scaglia, 2007).


As metodologias aplicadas noprocesso de E-A-T nos JEC Teorias psicológicasde aprendizagem. Métodos tradicionais Novas concepções


Metodologias de Ensino dos JogosEsportivos Coletivos (Saad, 2001)TradicionaisMétodosXAtivosDecompõe oselementos aensinarSituações vividas- saber adaptado -- Literatura –Formas Jogadas comCaracterísticas do JogoAlgumas das “Novas Metodologias”“Continuam a desconsiderar o contexto geral do jogo”


Métodos Tradicionais1. Analítico2. Global


TEORIA ASSOCIACIONISTA: (MECANICISTA)Inspirada nodualismocartesiano enos conceitosassocionistas.Consisteemensinar umadestrezamotora porpartes, paradepois uni-lasentre si.Para apressar a aprendizagem dedestrezas pouco comuns ou muitocomplexas, deve-se compor osdistintos elementos dosmovimentos que os integram eaprendê-los separadamente, paralogo se combinar um com osoutros e se somar gradualmenteaté alcançar a correta execução datécnica completa.


Segundo Stammers e Patrich (1978) Analítico: as partes são aprendidas de acordocom algum critério ou por um número fixo deensaios em isolamento. Várias partes podem serensinadas porém devem obedecer um critério decomplexidade, sendo ensinadasprogressivamente. AnalíticoRepetitivo: uma parte é ensinada,primeiramente, depois, a primeira tarefa, umasegunda parte sendo praticada combinadamente.Partes sucessivas são adicionadas da mesmamaneira. Analítico Isolado: nesta terceira, algumas partessão praticadas independente uma das outras,antes da prática da tarefa total.


Vantagens:- Rápido melhoramento da técnica;- Progressão estável no melhoramento física, porque selocaliza o esforço;- A maioria das pessoas estão acostumadas a usá-lo;- Propicia a auto-avaliação do aluno;- A motivação do conhecimento do progresso mantém osesforços do aluno na aprendizagem.Desvantagens:- Não solicita uma participação ampla da coordenação edos sistemas circulatório e respiratório;- A continuidade no padrão do movimento perde-separcialmente, pois é fragmentada;- Pobreza rítmica e excessividade limitada


Inspirada no conceitomonista proposto pelapsicologia da Forma(Gestalt Theorie), supõesea formação dojogador, baseada naaprendizagemtécnicotáticaconsiderando estanecessária pararesponder a certassituações concretas dejogo. O ponto de partidaé a equipe. “Aprende-seà jogar através do deixarjogar”Wertheiner, Kholer eKaffka, Apud Crause(1970) insistem naimportância da figura,da configuração, daorganização, daexperiência que estásempre estruturada:trata-se de perceberos estímulos nãocomo uma soma daspartes, mas como umconjunto organizado.


A teoria global tem se mostrado maisconsistente e apresentado melhoresresultados no decorrer do tempo. Éimpreterível o desenvolvimento dospressupostos fundamentais para o jogotendo em vista as exigências específicas doesporte. O jogador deverá percorrer umprocesso no qual ele passe de um estilo dejogo intuitivo para um estilo de jogointencional ou racional econseqüentemente organizado, ou seja,não jogar por simples ação-reação. Devesim “jogar com intenção”.No plano pedagógico,esta teoria parecemuito rica, pois odomínio dos princípiosgerais de um jogodesportivo coletivofacilita a prática deoutrasmodalidadescoletivas.Algumas tarefas específicasdescansam sobre princípiosgerais comuns a uma famíliadas mesmas, e seureconhecimento em outrastarefas facilita sua execuçãoprática.


GAS:GlobalidadeAnáliseSíntese


Criam-se sugestões de seqüências de jogo simplificadosda idéia do esporte.Conforme a idade vão aumentando gradativamente asdificuldades na formação até se alcançar o jogo final.O primeiro jogo permite uma visão global do jogoesportivo e possibilita “formar no grupo um espírito dejogo aceitável”. (Dietrich).


Quando na metodologia de jogo se fala em métodosparciais, exercício por partes, métodos analíticosintético,quase sempre se está considerando oprincípio analítico-sintético.Este princípio se caracteriza por apresentar cursosde jogos, os quais partem de elementos especiais(técnicos, táticos ou condicionais) dos jogos,reunindo-os pouco a pouco em conexões (síntese),recolhendo posteriormente as partes, em conjuntoslógicos.


Como exemplo de tal procedimento podevaler o método de basquetebol de Stockerque divide os fundamentos em : passar ereceber, driblar, ritmo de dois tempos earremesso à cesta.Seqüência padrão dos elementos técnicos dobasquetebol. Estes são oferecidos, em cursode quatro etapas, através de séries deexercícios e de formas rudimentares do jogode basquetebol encaixadas pouco a poucono conjunto lógico do Grande Jogo.


Os Princípios da Metodologia Global FuncionalCriam-se sugestões de seqüências de jogosimplificados da idéia do esporte.Conforme a idade vão aumentando gradativamente asdificuldades na formação até se alcançar o jogo final.O primeiro jogo permite uma visão global do jogoesportivo e possibilita “formar no grupo um espírito dejogo aceitável”. (Dietrich).


A divisão dos jogos não deve abrangermuitas partes, fazendo com que o alunoconsiga alcançar o jogo objetivado. As formas de jogo iniciais (jogos pré-desportivos, jogos de iniciação egrandes jogos) não podem ser maisdifíceis que o jogo objetivado (regras dojogo). Com jogos e pequenos grupos, empequenos espaços, os alunos aprendemde forma mais intensa.


Vantagens Maior motivação aospraticantes, devido àaproximação do objetivoda aprendizagem, o jogo. Desenvolvimento dosrelacionamentossociais,utilização da técnicadurante o jogo. Experiência de jogo efacilidade para osprofessoresnaorganização das aulas.Desvantagens• O número de variações é tãogrande que dificulta aoaluno diferenciar o que émais importante.• Menor ocorrência de sucessopor parte dos alunos,acarretando a perda demotivação.• Dificuldade em conceituar oerro como sendo na partetécnica e a tática.• Devido a níveis diferentes derendimento e de interesse,podem surgir conflitos”.


As características principais destemétodo se determinam pela vivência dasrelações sociais, bem como atingir osobjetivos de forma gradativa e,paulatinamente inserir os padrõesexternos (dimensões da quadra, tamanhoe peso da bola, número de jogadores) eas regras oficiais. Sendo a correção e oaperfeiçoamento do gesto técnicorealizado durante os mini-jogos.


A evolução qualitativa dos jogosesportivos coletivosAumento da exigência na capacidade perceptivaAumento da velocidade de jogoAumento da exigência cognitivaAntecipação da situaçãoJogo variável“Allrounder”(Jogadores Universais)JOGO CRIATIVO


Dosificação doesforço. Aumentoda participaçãoem competiçãoJogo livre ecriativoAmplaexperiênciade movimentosRepertório de habilidadestécnicasamplo como basepara desenvolvero talento naturalDesenvolvimentodas CapacidadescoordenativasOrientaçãoPedagógicaInfluência no treinamento do Alto nível• Repertório técnico amplo• Desenvolvimento da personalidade• Estabilidade na competição• Menos propenso a lesões• Carreira esportiva mais longa• Maior capacidade de rendimentoPrincípios normativos de uma formação motora geral (com base em Ehret et al, 1999)


NOVASCORRENTESMétodos formaisEnsino dos jogos a partirda compreensão tática


Novos métodos de ensino dos esportes(com base em Graça e Mesquita, 2006) Modelo de Educação Desportiva (Siedentop,1987,1994). Modelo Desenvolvimentista (Rink, 1993). Modelo de ensino dos jogos para aCompreensão (TGFU) (Thorpe, Bunker e Almond, 1986).


Modelo de Educação Desportiva(Siedentop, 1987, 1994).Conforme Graça, (2007), nesta proposta apresenta-seuma forma de educação lúdica com uma alternativa deresolver os equívocos e mal entendidos na relação daescola com o desporto e a competição.O Modelo de Educação Desportiva ou EducaçãoEsportiva (Sport Education) dá ênfase à socialização,tendo como características o papel ativo e decooperação entre os praticantes (professores e alunos)na organização das diferentes tarefas, bem como nadistribuição de funções e responsabilidades, não deixandode lado o fator lúdico e a contextualização esportivadando um peso substantivo a prática motora (Dyson,Griffin e Hastie, 2004; Mesquita, 2006).


Modelo de Educação Desportiva(Siedentop, 1987, 1994).Com o propósito de desenvolver a autonomia, aliderança e a divisão de responsabilidade na organizaçãoda experiência esportiva, ocorre uma transferênciaprogressiva de poder para os alunos (Graça, 2007).Com atividades que promovam a autonomia, aresponsabilidade e a cooperação, este método pretendetransferir a responsabilidade dos processos aospraticantes (Mesquita, 2006). Desenvolvendo o espíritode liderança e a responsabilidade na organização econdução do treinamento (Dyson, Griffin e Hastie,2004). O propósito de desenvolver a capacidade dejogo, através da leitura das situações de jogo e tomadade decisão, também se caracteriza como parte destemétodo (Graça, 2007).


Modelo de Educação Desportiva(Siedentop, 1987, 1994).Este método possui três pilares:a) a competência esportiva (o saber fazer).b) A compreensão e o saber apreciar os valores culturaisque qualificam a prática, conferindo o verdadeirosignificado (cultura esportiva).c) O entusiasmo pelo desporto (atração despertada pelascrianças) ( Mesquita 2006) e (Dyson, Griffin e Hastie,2004).


Modelo de Educação Desportiva(Siedentop, 1987, 1994).Os três pilares tem como base os três princípios doconstrutivismo:a) aprendizagem ativa:b) Social:c) Criativa:


Modelo de Educação Desportiva(Siedentop, 1987, 1994).A aprendizagem ativa relaciona-se ao perfil ativo dosalunos na produção do conhecimento, envolvendotarefas que estimulam a tomada de decisão, opensamento crítico e solução de problemas. Aaprendizagem social e relacionada à construção doconhecimento através das interações entre os pares,sendo facilitada e direcionada pelo professor. O terceiroprincípio se relaciona com a aprendizagem criativa,onde o aluno é direcionado a descobrir o seu próprioconhecimento e criar novos conhecimentos sobre oassunto, utilizando como base suas experiênciasanteriores.


Modelo de Educação DesportivaAs dificuldades e problemas na implantação domodelo de Educação Desportiva na práxis. Aresistência inicial aos papéis de liderança, a falta decompetências de liderança, a insuficiência deconhecimento do conteúdo e de competência paraauxiliar a aprendizagem dos colegas, a manutençãodo estereótipo entre os sexos e a dominânciamasculina em relação ao nível elevado dehabilidade, e a reprodução da ideologia elitista(Graça, 2007)


Modelo de Educação DesportivaOutro problema é a falta de conhecimentoespecífico ou de familiarização com os aspectostácticos dos jogos por parte dos professores,levando-os a se refugiar no ensino de técnicasisoladas, criando um fosso entre os problemastácticos que os alunos encontram no jogo esolução durante o treinamento.(Mc.Caughtry et al., 2004).


Modelo desenvolvimentista(Rink, 1993 citado por Mesquita, 2006)• A proposta remete-se ao estilo de ensino não–diretivo, respeitando o principio demultidimensionalidade da técnica (Nascimento, 2007).• Neste modelo sobressai a preocupação de• Neste modelo sobressai a preocupação deapresentar em seqüência as situações deaprendizagem numa hierarquia de complexidadecrescente, entretanto, esta hierarquia não é rígida,ajusta-se a capacidade dos alunos em interpretar eresolver problemas que lhe vão sendo propostos(Mesquita e Graça, 2002).


Modelo desenvolvimentista(Rink, 1993 citado por Mesquita, 2006) O fator mais importante é saber como o alunoaprende. Portanto, o modelo pedagógico, deveser capaz de fornecer atividades na qual o alunocrie o melhor caminho de desenvolvimento dassuas potencialidades, sendo este transferido parasolucionar os problemas durante a prática (Rink,2001). A aprendizagem especifica da tática nos aspectosofensivos e defensivos é direcionada peloprofessor (Werner,Thorpe e Bunker, 1996).


Modelo desenvolvimentista(Rink, 1993 citado por Mesquita, 2006) Tendo como base a essencialidade do jogo econsiderando-se uma progressão, umrefinamento na aplicação dos conteúdos emsituações de competição e de auto-avaliação(Mesquita, 2006), a estruturação das tarefas éorganizada, de forma a permitir ao aluno areflexão crítica em relação à tomada de decisãoe a execução das habilidades (Costa e Nascimento,2004).


Modelo desenvolvimentista(Rink, 1993 citado por Mesquita, 2006)Conforme Belka (2004), a competição com caráterdesenvolvimentista deve apresentar: As crianças têm que ter um bom controledurante a execução da habilidade, ou seja,aumentando ou diminuindo a velocidade comintuito de auxiliar ao colega. É interessante que a criança tenha sucesso natarefa, por isto, a atividade competitiva deverequerer um nível mínimo de habilidade.


Modelo desenvolvimentista(Rink, 1993 citado por Mesquita, 2006)Conforme Belka (2004), a competição com caráterdesenvolvimentista deve apresentar: As crianças devem se respeitar, para que nãoinfrinjam nos espaços de jogo uns dos outros. A criança deve ter a capacidade de cooperarmesmo em casos de desentendimento. A criança deve ter suficiente autocontrole paraperceber que jogar é mais importante do queganhar ou perder.


Resumindo esta abordagem(Mesquita e Graça, 2002) Tarefas seqüenciais que permitam a progressão(determinação de níveis de prática maiscomplexos). Refinamento (Pensamento crítico na tomada dedecisão e na execução da habilidade). Aplicação (Situação de competição e autoavaliaçãocriteriosamente selecionadas,conferindo significado e demonstrando suapertinência).


BunkereThorpe,1982,1986O ensino aprendizado dos esportespela sua compreensãotática


TGFU/TAACaracterísticasÊnfase em processosconscientes, intencionais deaquisição / aprendizagem.O aprendiz sabe mais sobreo jogo, porém não podedizer que melhorou suacompetência de jogo (saberfazer).Adquire senso crítico, masno consegue resolver osproblemas na prática.


Características do TGFU Sua ênfase naaprendizagem social. O TGFU tem o papel dedesenvolver um cidadãocrítico, capaz de terparticipar de umasociedade livre, discutir etomar decisões paraconstruir uma sociedadedemocrática(Mcbride e Xiang, 2004). O desempenho nosesportes coletivos é oresultado da interaçãoentre:◦ Eficiência estratégica,◦ Eficiência tática,◦ Percepção especifica◦ Habilidade motora(Gréhaigne e Godbout, 1998).


Características do TGFU O diferencial apresentadopelo TGFU se apresenta naordem que os conteúdostáticos e técnicos sãoapresentados. É de crucial importância oconhecimento tático sejaoferecido primeiro do que ashabilidades técnicas, estas sãointroduzidas no momentoem que o aluno entenda “oquando” e “o porquê” deutilizá-las.(Holt, Strean e Bengoechea, 2002). Quando as crianças estãodialogando sobre qual amelhor resposta para oproblema tático elasestãodesenvolvendoestratégias coletivas, mastambém confirmando ainfluência da abordagemsocial construtivista.(Light, 2008).


Características do TGFUJogar é um eventodinâmico que requer :◦ conhecimento tático◦ proficiência técnica.Mesmo que cadamodalidade apresentetécnicas especificas,apresenta característicastáticas similares entreelas.(Oslin, Mitchell e Griffin, 1998)Classificação dasmodalidades esportivasconforme suascaracterísticas táticas Invasão (Futebol, handebol,basquetebol e futsal). Rede e parede (Badminton,tênis, tênis de mesa, voleibole squash) Campo (Baseball, Cricket esoftball) Alvo (Golf, sinuca, bilhar,boliche). (Werner, Thorpe e Bunker, 1996)


Características do TGFU Para facilitar aaprendizagem, deveserensinar osesportes dentro damesma classificação,pois haverá umatransferêncianoconhecimento, dasregras, táticasestratégias.(Butler, 1997; Mitchell, 1996;Werner, Thorpe e Bunker,1996). Podem-se entender assemelhanças dos mesmos eutilizar os princípios dedefesa e ataque comunsentre eles e também asdiferenças podem sercomparadas reforçando oentendimento em cadamodalidade.(Dyson, Griffin e Hastie, 2004;Werner, Thorpe e Bunker,1996).


Características do TGFU O jogo oficial serve muitas vezes apenascomo modelo, o jogo adaptado devepossuir características deste modelo,favorecendo ao aluno uma evolução doseu conhecimento da modalidade, atravésda transferência do mini-jogo para o jogoformal, devendo ser o jogo adequado àidade e ao nível de experiência dos alunos.(Mesquita e Graça, 2002).


Problemas táticos relacionados ao voleibol(Griffin, 1996; Griffin, Mitchell e Oslin, 1997)Fasesdo jogoAtaqueDefesaProblemas táticos Movimentos sem a bola Fundamentos emcontato com a bolaIniciar o ataque Posição básica; Abrir para o Manchete.ataque; Estabilizar o corpo; Toque.Procura a bola; Iniciar omovimento.Vencer o ponto Transição da posição de ataque Ataque .Ataque coletivoDefender o espaçona própria quadraDefender contraum ataqueDefesa coletivapara a posição básica.Recepção do saque; Cobertura;Transição da recepção paracobertura; Comunicação entre osjogadores.Posição básica; Posicionar;Procurar a bola.Posição básica; TransiçãoPosição básica; Posição de defesaBaixa e alta; Comunicação entreos atletas.Saque .Passe, levantamento,ataque.Combinações.Defesa.Bloqueio simples.Contra ataque.Bloqueio duplo.


TGFU:(Bunker e Thorpe, 1982; Graça e Oliveira, 1995; Griffin, Mitchel, Oslin,1984 e1997 ; Rink, French,Tjeerdsma,1996)1. Forma de Jogo3. TreinamentoDas Habilidades:Como Fazer?2. TreinamentoTático Consciente:O que fazer, quandofazer ?


MO<strong>DE</strong>LO <strong>DE</strong> BUNKER & THORPE (1982)1- JOGO6- Desempenho2- Apreciação do Jogo3- Consciência TáticaAluno5- Execuçãodas habilidades4- Tomada de decisões-o que fazer?-Como fazer?


MO<strong>DE</strong>LO <strong>DE</strong> BUNKER & THORPE (1982)1- Jogo: variedades de jogos, realizados de acordo com a idadee a experiência;2- Apreciação do jogo: entendimento das regras, imposição detempo, espaço, pontuação e habilidades exigidas;3- Consciência Tática: maneiras e meios de criar e negarespaço. Ações táticas como ações mutáveis em um jogo;


1- Jogo:Variedades dejogos, e deesportes,realizados deacordo com aidade e aexperiência dogrupo com que seestá trabalhando


2- Apreciação do jogo:Entendimento das regras, imposição de tempo, espaço, pontuação ehabilidades exigidas.As crianças devem entender as regras do jogo, não importa se elas sãosimples, pois elas dão o formato ao jogo. No voleibol por exemplo,quando a rede é modificada, o tempo que a bola fica no ar (rallies) émaior. No futebol e no handebol quando as traves são maiores àpossibilidade de que o gol seja feito é expandida.Estas alterações influenciarão nas táticas usadas durante o jogo(Thorpe, Bunker e Almond, 1986).Nesta fase, as crianças devem sentir prazer durante o jogo,desenvolvendo o interesse na participação, as alterações nas regras,no tamanho do campo e no tempo de jogo ocorrem com o objetivodiversificar a capacidade tática.


3- Consciência Tática:Maneiras e meios de criar e negar espaço. Ações táticascomo ações mutáveis em um jogo.Com objetivo de defender ou de atacar, devem serencontradas formas de criar ou diminuir o espaço.Utilizar sempre da aproximação tática com outrasmodalidades e das alterações nas táticas de jogo, sendoestas flexíveis.É importante ressaltar que a consciência tática deveconduzir ao reconhecimento antecipado, isto é, prever ospontos fracos do adversário (Thorpe, Bunker e Almond, 1986).


3- Consciência Tática:Através do dialogo com os alunos aspossibilidades táticas são descobertas,desenvolvendo: O pensamento convergente, ou seja quaisas melhores alternativas, O pensamento divergente, ou seja,determinando as várias oportunidades de atacarou defender conforme o adversário na situação.Com esta consciência tática o aluno conseguetransferir o conhecimento adquirido para outramodalidade, facilitando o aprendizado.(Butler, 1997).


CONHECIMENTO TÁTICO (declarativo)HAN<strong>DE</strong>BOL


MO<strong>DE</strong>LO <strong>DE</strong> BUNKER &THORPE (1982)-O QUE FAZER?-COMO FAZER?4- Tomada de decisões: reconhecimento de pistas e previsõesde possíveis resultados, são de suma importância para atomada de decisão durante os jogos;5- Execução de habilidades: realizada quando um jogo não sedesenvolve devido à deficiência de determinada habilidade;6- Desempenho: resultado observado dos processos anteriores,medidos sob critérios, que são independentes do aluno.


4- Tomada de decisões:-O QUE FAZER?-COMO FAZER?Reconhecimento de pistas e previsões depossíveis resultados, são de suma importânciapara a tomada de decisão durante os jogos;Nesta fase os alunos são confrontados com aresolução das questões citadas acima no sentidode determinar significado ao uso da técnica emfunção dos problemas táticos que aparecem nojogo (Mesquita e Graça, 2002)A decisão implica em saber: O que fazer e Como fazer


5- Execução de habilidades:Realizada quando um jogo não sedesenvolve devido à deficiência dedeterminada habilidade;Neste modelo a execução da habilidade éusada para descrever a execução domovimento requerido pelo professor,tendo como contexto a aprendizagemreconhecendo as limitações dosaprendizes


6- Desempenho:Resultado observado dos processos anteriores,medidos sob critérios, que são independentesdo aluno.Estes critérios, são aqueles com os quais seclassifica as crianças como boas ou másjogadoras, quer na escola ou em nívelinternacional. Deve-se ter uma medidaapropriada da resposta assim como aeficiência técnica (Thorpe, Bunker e Almond, 1986)


Através do jogo (1), ou até mesmo darepresentação ou de uma situação exagerada oaluno possa perceber qual é o problema tático.Através da mudança nas regras ou até mesmo nomini-jogo (2 x 2) os problemas táticos podem sersalientados (Mitchell, 1996). Torna-se primordial a participação ativa dosprofessores questionando o aluno o que eledeveria fazer, desenvolvendo a consciência tática(2), Neste sentido as respostas devem levar emconsideração o objetivo do jogo, ou seja, qualhabilidade técnica deve ser usada para tersucesso, para marcar o ponto, fazer o gol.


Questões relacionadas com o porquê detal decisão podem ajudar acompreensão do movimento correto(Griffin, Mitchell e Oslin, 1997).Após saber cognitivamente o que fazer énecessário treinar como fazer,desenvolvendo a técnica antes de voltarao jogo e iniciar novamente o processo(Souza, 2005) .


Seguindo este modelo, o professor reinicia ociclo de E-A aumentando sempre a dificuldade(Mesquita e Graça, 2002; Souza, 2005; Thorpe, Bunker eAlmond, 1986).Segue-se o princípio de ensino através daforma espiral de apresentar os conteúdos (Butler,1997).Este modelo com seis fases desenvolvido por(Thorpe, Bunker e Almond, 1986) foi adaptado ereduzido com apenas por três fases (Griffin,Mitchell e Oslin, 1997; Mitchell, 1996).


Em ambos os modelos o aluno é consideradocomo centro do processo.Entretanto, as experiências anteriores dosalunos não são consideradas importantesdurante as pesquisas realizadas pelo grupo quecoordena o TGFU.Além disto, os professores devem considerar arelação entre os fatores cognitivo,comportamental e afetivo e o ambienteselecionado para a aula e a influência de umfator no outro (Holt, Strean e Bengoechea, 2002).


A relação entre estes três fatores e os valoresque o professor possui pode ser consideradocomo uma questão preocupante para odesenvolvimento do TGFU, pois, estes fatorespodem inibir a atuação do professor que estaacostumado com o modelo tradicional (Mc.Caughtry et al., 2004).A qualidade das questões a serem colocadas nomomento das decisões táticas, isto é, no 3ºpasso do processo, são cruciais para resolver osproblemas táticos e o planejamento que serealiza a partir dessa situação deve ser parteintegral neste processo (Dyson, Griffin e Hastie, 2004).


Sem possuir conhecimento apropriado sobre aestrutura tática, baseado no conhecimentopedagógico sobre TGFU e também nosprincípios básicos dos jogos o professor seráincapaz de implantar esta abordagem (Harrison etal., 2004).O professor deve ter sensibilidade paraperceber o ritmo de desenvolvimento dosalunos, pois se a mudança de estágios for lentaa motivação pode reduzir, além disto, oprofessor tem que ser sensível às diferençasindividuais e a interação do grupo durante asfases (Mc Caughtry et al., 2004)


O professor deve ter a capacidade de descobri osestilos e o ambientes que favorecem aaprendizagem, favorecendo a liberdade dos alunosem tomar decisões sobre sua própria aprendizagem(Smith, 1991). Isto leva abandonar a visão que o conhecimento étransmitido pelo professor e aprendido passivamentepelo aluno em favor de uma visão de que o professoré um facilitador da aprendizagem e o aluno umaprendiz envolvido no processo (Light e Fawns, 2003).Quando o aluno acha a atividade interessante,ele tem interesse em participar se motiva efacilita o aprendizado (Shen e Chen, 2006).


Para que a aprendizagem ocorra énecessária a relação entre dois fatores:1º o aluno: deve estar motivado e propensopara auxiliar o professor a criar momentos deaprendizagem (Shen e Chen, 2006).2º O professor: deve ser pró-ativo, possuindoconhecimento para aproveitar todo o potencialdo aluno e do ambiente esportivo paradesenvolver os fatores cognitivo,comportamental e afetivo.


Novas correntes metodológicasÊnfase nos processos incidentais de E-A-TIEU (Greco, Benda 1998).EB (Kröger, Roth, 1999)EB raquete (Roth, KrögerMemmert, 2002)


Treinamento TáticoEstruturas FuncionaisJogos DesenvolvimentoInteligência eCriatividade táticaCapacidades táticas básicas


Treinamento TécnicoHabilidades TécnicasHabilidades MotorasCapacidades coordenativas


AAprendizagemtáticaBAprendizagemMotoraCTreinamentoTático-Técnico


EstruturasFuncionais(8-10 anos...)CapacidadesTáticas(6-10 anos)AJogosdesenvolvera Inteligênciae aCriatividade(8....anos)


CapacidadesCoordenativas(4-12 gerais12... específicas)BHabilidadesTécnicas(6-10anos)


TreinamentoTécnico•Aquisição•Estabilização•Variação•AutomatizaçãoCTreinamentoTático•Percepção•Memória•decisão


AAprendizagemtáticaBAprendizagemMotoraCTreinamentoTático-Técnico


Como se deixaMetodologia do ensino dos esportes (coletivos):IEU + EBjogar?■ Proposta aproveitando os elementos eparâmetros comuns dos JEC (Bayer,1986) para o:■ Basquetebol,■ Futebol de campo,■ Futebol de salão■ Handebol,■ Voleibol,■ adaptável a outros esportes coletivos


Como se deixa jogar?


IEU + Escola da Bola (1999)Capacidades táticas 6-10 anos Acertar o alvo Transportar a bola para o objetivo Criar Superioridade Numérica Jogo em conjunto Reconhecer espaços / Se oferecer seorientar Superar o adversárioKröger e Roth,1999


Transportar a BolaKröger e Roth,1999


Reconhecer Espaços


Se oferecer se orientar


Se oferecer se orientar


Jogo em conjunto


Estruturas Funcionais:Com Curinga:1 x 1 + 1; 2 x 2 + 1Igualdade numérica:1 x 1; 2 x 2; 3 x 3 etc.Superioridade numérica:2 x 1, 3x2; 4 x 3 etc.


FORMAS <strong>DE</strong>ORGANIZAÇÃOSuperioridadeNumérica2-1 1+1x13-2 2+1x24-3 3+1x3Ação doCuringaIgualdadeNumérica1-12-23-3VARIAÇÕES <strong>DE</strong> ORGANIZAÇÃOComportamento ComportamentoTécnicoTático Mesmo espaço. Aumentar o espaço. Reduzir o espaço. Aumento de jogadores–mesmoespaço. Redução de jogares–mismoespaço. Aumento do numerode alternativasde fazergol. Diminuição daação do colega. Diminuição daação do adversário. Simplificar omeio ambiente(número dos jogadores). Simplificar asregras.VARIAÇÕES TÁTICAS Jogo na largura. Jogo na profundidade. Com troca deformação. Com tabelas. Com cruzamento. Com bloqueios. Com combinaçãode dois elementos.PARÂMETROS DO <strong>DE</strong>SENVOLVIMENTO DA CAPACIDA<strong>DE</strong> <strong>DE</strong> JOGO


SuperioridadeNuméricaFORMAS <strong>DE</strong>ORGANIZAÇÃOAção do CuringaIgualdadeNumérica2-1 1+1x1 1-13-2 2+1x2 2-24-3 3+1x3 3-35-4 4+1x4 4-45+1x5 5-5


VARIAÇÕES <strong>DE</strong> ORGANIZAÇÃOComportamento ComportamentoTécnicoTático Mesmo espaço. Aumentar o espaço. Reduzir o espaço. Aumento de jogadores–mesmo espaço. Redução de jogares–mismo espaço. Aumento do numero de alternativasde fazer gol. Diminuição da ação docolega. Diminuição da ação doadversário. Simplificar o meio ambiente(número dos jogadores). Simplificar as regras.


VARIAÇÕES TÁTICAS Jogo na largura. Jogo na profundidade. Com troca de formação. Com tabelas. Com cruzamento. Com bloqueios. Com combinação de dois elementos.


Estruturas FuncionaisApóiam-sena idéia de jogos com situações(situacionais) onde se oportuniza o trabalhoem pequenos grupos ou sociedades.(ex. 2 x 2)


Estruturas FuncionaisAs estruturas funcionais são jogos que permitemmodificar alternadamente:Espaço do jogo (largura + profundidade)Tamanho do campo (maior ou menor)Complexidade (Nº jog; tipo de passe)Número de decisões ( N º de objetivos)Número de combinações táticasEspaços e alternativas de criatividade


Estruturas Funcionais


Estruturas funcionais


Estruturas Funcionais


Estruturas Funcionais


Estruturas Funcionais


Jogos para Desenvolver a Inteligência e aCriatividade Tática (JDIT) Jogos onde se tenham 2 / 3 elementos do jogo.(defesa / ataque e retorno / CA) Jogos onde existam variações de situações. Jogos onde se tenha diversidade e complexidadeda Atenção / Percepção. Jogos onde se tenha diversidade e complexidadede decisões.


Jogos para Desenvolver a Inteligência e aCriatividade Tática (JDIT)


Jogos para desenvolver a inteligência e acriatividade tática (JDIT)


Jogos para Desenvolver a Inteligência e aCriatividade Tática (JDIT)


Jogos para Desenvolver a Inteligência e aCriatividade Tática


Jogos para Desenvolver a Inteligência e aCriatividade Tática


Jogos para Desenvolver a Inteligência e aCriatividade Tática


Jogos Desenvolver a Inteligência e aCriatividade Tática


Desenvolvimento dacapacidade de jogo1. Do ensino implícito ao explícito (formal).2. Regras Táticas podem ser aprendidasde forma implícita.3. A seqüência efetiva de aprendizagemde regras táticas se chama „ensinoimplícito antes de explícito“.Kröger e Roth,1999


Conhecimento Técnico-táticoRecepção deinformaçãoPercepçãoElaboração deinformaçãoTomada dedecisãoPendulo entreCritériosSegurançados critériosMemóriaTomada de decisão


ESTRUTURA <strong>DE</strong> PERCEPÇÃO■ A percepção é um processode redução, seleção ecodificação da informação;■ A redução e seleçãoreferem-se a procura,identificaçãoereconhecimento de sinaisrelevantes (SR) para umdeterminado contexto e acodificação implica emvincular um significado aoque é percebido.(GRECO, 1995)


Percepção em esportesPERCEPÇÃO <strong>DE</strong> OBJETOSObjetos em MovimentoObjetos fixosPercepçãoPercepção dosMarcaçãoObjetivodos Próprios Movimentos dadoMovimentos Externos QuadraJogoColegaBolaAdversárioGolCestaC1, C2, C3 ..A1, A2, A3 ..


Percepção geral no ataquedevem-seperceber os seguintes sinais relevantes:Sistema defensivo utilizado pelo adversário (pressãototal, pressão no homem da bola, marcação meia-quadra,etc.).Comportamentodosdefensoresdentrodosistemadefensivo (ofensivo, antecipativo, defensivo)Estado físico e psicológico do adversário no jogo.Comportamento defensivo dos jogadores já prevenidoscom advertência verbal, cartão amarelo ou quatro faltas;.Atitude dos adversários quando se joga em situações desuperioridade e inferioridade numérica no ataque.


ESTRUTURA <strong>DE</strong> TOMADA <strong>DE</strong> <strong>DE</strong>CISÃOMétodos deavaliação:Parâmetros deavaliação:■ Apresentação desituações táticasde jogo em vídeoou slides■ exatidão daresposta■ tempo de reação


Hierarquia de decisões para um jogador de futebol com possede bola (McMORRIS & GRAYDON, 1997. )1. Posso marcar o gol?NãoSim(a)(b)Que técnicas posso utilizar?Com que intensidade chutoa bola?2. Posso passar para alguémque possa marcar?NãoSim(a)(b)(c)Para quem?Que técnica?Passo para o pé, cabeça ouespaço?Posso correr para a frentecom a bola?NãoSim(a)(b)(c)Como, para onde e quandocorrer?Posso fintar adversários?Que técnicas de fintaposso utilizar?Posso passar para trás?Não5. Posso chutar a bolapara longe do meu gol?SimSim(a)(b)(c)(a)(b)Para quem?Que técnica?Passo:no pé, cabeça,Ondeespaço?é o local maisseguro?Que técnicas


As capacidades coordenativas, odesenvolvimento da coordenaçãoB


Desenvolvimento da CoordenaçãoAnalisadores Ótico Acústico Tátil Sinestésico VestibularCondicionantes Tempo Precisão Complexidade Organização Carga Variabilidade Manejo de bolaKröger e Roth,1999


E-A-T da Coordenação (6-12 anos)■ Analisadores+■ PressãoTempo, Precisão, Complexidade, Organização,Carga, Variabilidade


Pressão de tempo: tarefas coordenativas nasquais é importante a minimização do tempoou a maximização da velocidade.Pressão de precisão: tarefas coordenativasnas quais é necessária a maior exatidãopossível.Kröger e Roth,1999


Pressão de Tempo


Pressão de complexidade: tarefascoordenativas nas quais devem ser resolvidasuma série de exigências sucessivas; umaatravés da outra.Pressão de organização: tarefascoordenativas nas quais se apresenta anecessidade de superação de muitas(simultâneas) exigências.Kröger e Roth,1999


E-A-T da Coordenação (6-12 anos)■ Analisadores+■ PressãoTempo, Precisão, Complexidade, Organização,Carga, Variabilidade


Pressão de variabilidade: tarefascoordenativas nas quais a necessidade de sesuperar exigências em condições ambientaisvariáveis e situações diferentes.Pressão de carga: tarefas coordenativas nasquais a exigência de tipo físico-condicionaisou psíquicas.Kröger e Roth,1999


Manejo de Bola (sentido da bola) tarefascoordenativas nas quais é importante sedisponibilizar do fator de domínio, desensação da bola, de “sentir” a bola, de se tersua conhecimento dela, da forma detratamento da mesma.Kröger e Roth, 2005


Manejo de Bola


<strong>DE</strong>SENVOLVIMENTO DA COOR<strong>DE</strong>NAÇÃO4- 6 anos de idadeTreinamento da coordenação com um elemento


<strong>DE</strong>SENVOLVIMENTO DA COOR<strong>DE</strong>NAÇÃO4- 6 anos de idadeTreinamento da coordenação com um elemento


<strong>DE</strong>SENVOLVIMENTO DA COOR<strong>DE</strong>NAÇÃO4- 6 anos de idadeTreinamento da coordenação com um elemento


<strong>DE</strong>SENVOLVIMENTO DA COOR<strong>DE</strong>NAÇÃO4- 6 anos de idadeTreinamento da coordenação com um elemento


TREINAMENTO DA COOR<strong>DE</strong>NAÇÃO4- 6 anos de idadeTreinamento da coordenação com um elemento


E-A-T da Coordenação (6-12 anos)■ Analisadores+■ PressãoTempo, Precisão, Complexidade, Organização,Carga, Variabilidade


E-A-T da Coordenação (6-12 anos)■ Analisadores+■ PressãoTempo, Precisão, Complexidade, Organização,Carga, Variabilidade


E-A-T da Coordenação (6-12 anos)■ Analisadores+■ PressãoTempo, Precisão, Complexidade, Organização,Carga, Variabilidade


CEnsino-aprendizagem-treinamento dashabilidades


Aprendizagem MotoraHabilidades Técnicas (Kröger e Roth,1999)Organização dos ângulosControle da forçaDeterminar o tempo de passe e da bolaDeterminar linhas de corrida e tempo da bolaSe oferecer (se preparar)Antecipar a direção e distância do passeAntecipação da posição defensivaObservar deslocamentos


1. Organização dos ângulos: oferecer,oportunizar tarefas sensório-motoras, nasquais o objetivo é regular e conduzir de formaprecisa a direção de uma bola lançada,chutada ou rebatida.2. Controle (regulação) da força:oferecer/oportunizar tarefas sensório motorasnas quais o importante é conduzir/regular deforma precisa a força de uma bola lançada,chutada ou rebatida.Kröger e Roth,1999


E-A-T das Habilidades Técnicas:Organização dos ângulos-controle da força


Organização dos ângulos /controle da força


3. Determinar o momento do passe e da bola:apresentar tarefas sensório motoras nas quais possaser determinado o espaço, o momento espacial parapassar, chutar ou rebater uma bola de forma precisa.4. Determinar linhas (deslocamento, curva) e otempo da bola: apresentar, exercitar tarefas nasquais o importante e determinar com precisão adireção e a velocidade de uma bola no momento decorrer e pegar ela.Kröger e Roth,1999


Determinar o Momento do Passe


Determinar o Momento do Passe


Habilidades TécnicasControle da força / antecipar posição defensiva


Habilidades Técnicas (6-10 anos)


5. Se oferecer (se preparar): apresentar e exercitartarefas nas quais o importante é preparar ou iniciara condução de movimento no momento certo.6. Antecipar a direção e a distância do passe:apresentar, exercitar tarefas sensório motoras nasquais é importante determinar a correta direção edistância de uma bola passada antecipando-acorretamente.Kröger e Roth,1999


Habilidades TécnicasSe oferecer se preparar


E-A-T das Habilidades Técnicas


Habilidades TécnicasKröger e Roth,1999


7. Antecipação da posição defensiva: apresentar,oferecer tarefas sensório motoras nas quais oimportante é antecipar , prever a real posição de umou vários defensores.8. Observar deslocamentos: apresentar tarefassensório motoras nas quais o importante é que ojogador perceba os movimentos, deslocamentos deum ou vários adversários.Kröger e Roth,1999


E-A-T das Habilidades Técnicas


Habilidades Técnicas (6-10 anos)


Modelo do treinamento Técnico (Hossner / Roth, 1998Aprendizagem do Movimento inicia com um Controle ConscienteEstratégiasdesimplificaçãoe seqüênciametodológicaCritériosDireção daatençãoRepetiçõesDesvioDesviodadaatençãoatençãoDireção daatençãoSegurança doscritériosVariaçãoTipo de tarefa/ Tipo detécnica EstabilizaçãoCONTROLE AUTOMATIZADO


Considerações finais


Exigências derivadas para a formação•<strong>DOS</strong>IFICARO ESFORÇO•AUMENTO GRADATIVO DAPARTICIPAÇÃO EM COMPETIÇÃO•JOGO SEM PRESSÃO <strong>DE</strong> RENDIMENTO•AMPLA EXPERIENCIA <strong>DE</strong> MOVIMENTOS•REPERTORIO <strong>DE</strong> MOVIMENTOS AMPLO COMO BASEDO TALENTO NATURAL•TREINAMENTO DA COOR<strong>DE</strong>NAÇÃO ORIENTAÇÃO PEDAGOGICA


Proposta pedagógica para a iniciação esportivaNível derendimento•Especializaçãonas posições efunções (18...•Especialização em umamodalidade (14/16 anos...)•Formação esportiva nas modalidades(EF + JDIT) (8/10 anos...)Formação esportiva integrativa: dirigida aos esportes(IEU + EB) 6 aos 10 anos•Formação esportiva generalizada (IEU + EB) 4-10 anos ORIENTAÇÃO PEDAGOGICAIdade


Ensino-Aprendizagem-Desenvolvimento :ObjetivosAtividade não pode ser monótonaVariar os conteúdos na aulaEstruturas funcionaisSem especializaçãonas posiçõesPossibilitar um variado e amplorepertório de movimentosVariabilidade noE-A-TJogos para desenvolvera intêligencia táticaTransmitir um amplorepertório de habilidades técnicasEnsino-aprendizagem-treinamento dacoordenação


SFTEObjetivo do IEU e da EB é que as criançaspossam provar, experimentar de formarica e variada diferentes alternativas demovimento. Sem pressões psicológicas efundamentalmente sem ter que adotarmodelos ou parâmetros de rendimentoconsagrados pelos e para os adultos


SFTEElas devem aprender "somente" a jogarcom liberdade, reconhecer e percebersituações de forma a compreendê-lasdesde o ponto de vista tático, junto comisso poderão incorporar no seuconhecimento diferentes formas deelaboração de regras de comportamentotático nos jogos.


SFTEO tipo e qualidade da realização dosseus movimentos (técnica), não é otema central do processo deaprendizagem, vale mais: "jogar fazo campeão", e principalmente:"jogar se aprende jogando" .


SFTE O desenvolvimento de uma capacidade dejogo adequada a cada faixa etária serárealizado através de situações “standard”elementares. Assim sendo, é necessário oferecersituações onde a criança deva resolverproblemas típicos do jogo.


Características do Processo de Ensino AprendizagemIMPORTANTE A idéia do jogo e a sua estrutura não serãomodificadas. O caráter e objetivo do jogonão serão alterados.


IEU + EB• Aprender sem pressões derendimento,• Dirigido ao objetivo de formaprecisa e controlada,• Agir de forma variável eadequada com a situação.


DaaprendizagemMotoraaoTreinamentoTécnicoMetodologia do treinamento da coordenação6-8 anos: um elemento8-10 anos: dois elementos10-12 anos: três elementos + coord.específicaForçaFlexibilidadeCoordenaçãoVelocidadeResistência


Características do Processo de Ensino AprendizagemEm todos os níveis de aprendizagemse chutará ou se lançará a gol.(preferentemente com o goleiro) ouseja, a idéia de chute ou lançamentodeverá estar sempre presente


Características do Processo de Ensino Aprendizagem O método de “deixar jogar” serásempre priorizado.O desenvolvimento da capacidadede jogo está no jogo em simesmo. Ou seja: “LEARNING BY DOING”.


Características do Processo de Ensino Aprendizagem•É fundamental nas situações seriadasa introdução de “jogos” de competiçãotipo 1x1+1; 2x2+1•Crianças de 6 - 8 anos jogamHandebol/Basquetebol/Futsal,etc...como jogo entre elas nas aulaspreferentemente na constelação 3 x 3ou 4x4.


Características do Processo de Ensino AprendizagemNão devem ser organizadoscampeonatos longos e sim muitostorneios, festivais, jogos deinteração etc.


Memória “Somos o que somos por causadaquilo que aprendemos elembramos”....(Kandel, E). Não existe ser humano maisdesgraçado e infeliz eu aquele quetem por único hábito a indecisão(William James, 1842-1910)


MUITOOBRIGADO


MUITOPablo Juan GrecoEscola de Educação Física, Fisioterapia eTerapia OcupacionalUFMGOBRIGADOAv. Presidente Carlos Luz, 4664Campus Universitário - PampulhaCep.:31310-250Telefone: (31) 3409-2329 e fax: (31) 3409-2325Home Page: www.eef.ufmg.brE-mail: grecopj@ufmg.br


Problemas táticos do jogoAdaptado de Griffin; Mitchell; Oslin (1997).

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