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Abril de 2008 - Paróquia Nossa Senhora das Mercês

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Acesse ao nosso site: www.ocapuchinho.com.brBoletim informativo da Paróquia <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>das</strong> Mercês - Ano IX - <strong>Abril</strong> <strong>de</strong> <strong>2008</strong>


Igreja matriz<strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>das</strong> MercêsHorários e atendimentosENDEREÇOda paróquia e conventoAv. Manoel Ribas, 96680810-000 CURITIBA-PrTel. paróquia: 041/ 3335.5752 (sec.)Tel. convento: 041/ 3335.1606 (freis)EXPEDIENTE da Secretaria paroquial:Das 8h até 18hMISSAShorárioSegunda-feira:6h30Terça e quarta-feira: 6h30 e 19hQuinta-feira:6h30 e 18h30Sexta-feira:6h30, 15h e 19hNovena: 8h30Sábado:6h30, 17h e 19hDomingo: 6h30, 7h30, 9h, 10h30,12h, 17h e 19hBÊNÇÃOSDe segunda à sexta-feira: <strong>das</strong> 8h às 11h30e <strong>das</strong> 14h às 18hSábado:<strong>das</strong> 8h às 11h30e <strong>das</strong> 14h às 17hTelefone para agendar bênçãos: 3335.1606Encontros <strong>de</strong> EntreajudaDepressão, <strong>de</strong>sânimo, obsessões, possessões, somatizações,fobias, timi<strong>de</strong>z, complexo <strong>de</strong> culpa, conceitosfalhos <strong>de</strong> Deus, <strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> drogas, dificulda<strong>de</strong>sconjugais, problemas familiares e outros. Participe<strong>de</strong>sses Encontros <strong>de</strong> Entreajuda com frei Ovídio Zanini,em todos os domingos, <strong>das</strong> 15 às 18h, no salão paroquialda Igreja <strong>das</strong> Mercês. O ingresso é <strong>de</strong> R$ 15,00(quinze reais), com direito a um livro ou fita K7 <strong>de</strong> relaxe programação mental. Será servido gratuitamenteum lanche. Informações na secretaria paroquial, tel.3335-5752, e-mail ovidiozanini@bol.com.br, celular doFr Zanini: 9971-8844.ANIVERSARIANTES<strong>Nossa</strong> comunida<strong>de</strong> felicita os aniversariantes do mês<strong>de</strong> abril, oferecendo a todos a prece comunitária eas intenções na Santa Missa.SUGESTÕESCaro leitor!Sua opinião e sugestões são muito importantes.Entregue-as na secretaria da paróquia ou envie-as parao e-mail cpcapuchinhosprsc@terra.com.br. - Se vocêquiser saber mais, envie suas perguntas às quais procuraremosrespon<strong>de</strong>r. Man<strong>de</strong> seus artigos até o dia 25<strong>de</strong> cada mês.Demonstrativo financeiroFevereiro <strong>de</strong> 2007RECEITASDízimo paroquial........................................................................................... R$ 44.510,20Ofertas........................................................................................................ R$ 11.484,00Espórtulas/batizados/casamentos................................................................ R$ 735,00Total............................................................................................................ R$ 56.729,20Dizimistas ca<strong>das</strong>trados:.............................................................................................1.405Dizimistas que contribuíram:..........................................................................................839DESPESASDimensão ReligiosaSalários/encargos sociais/vales transporte................................................... R$ 7.674,04Plano <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> dos funcionários.................................................................... R$ 331,00Salários dos 3 freis que trabalham na paróquia.............................................. R$ 2.980,00Despesas da casa paroquial.......................................................................... R$ 1.065,94Luz/água/telefone/correio............................................................................ R$ 1.969,69Despesas c/culto/ornamentação................................................................... R$ 757,50Manutenção/combustível <strong>de</strong> veículos/seguros/IPVA........................................ R$ 2.466,67Manutenção/móveis/utensílios/equipamentos............................................... R$ 823,00Balcões dos banheiros/salão paroquial.......................................................... R$ 1.275,00Conservação <strong>de</strong> imóveis/ reformas/pinturas.................................................. R$ 7.317,98Material <strong>de</strong> limpeza/expediente/xerox............................................................ R$ 385,17Revistas/internet/jornal/ WEB....................................................................... R$ 698,70Despesas com legalizações/doc.cartório........................................................ R$ 67,35Total............................................................................................................ R$ 27.812,04Dimensão MissionáriaTaxa para a Arquidiocese............................................................................... R$ 4.756,73Taxa para a Província freis capuchinhos.......................................................... R$ 7.079,36Material pastoral/catequético........................................................................ R$ 612,68Curso Diácono.............................................................................................. R$ 180,00Total............................................................................................................ R$ 12.628,77Dimensão SocialAção Social V.N. Sra. da Luz.......................................................................... R$ 3.000,00(Além <strong>das</strong> doações <strong>de</strong> cestas básicas, alimentos, roupas e outras)Confraternização, café do dízimo.................................................................... R$ 1.500,00Total............................................................................................................ R$ 4.500,00TOTALGERAL................................................................................................ R$ 44.940,81“Honrai o Senhor com as primícias <strong>de</strong> vossas colheitas” (Prov.3,9)Dízimo é semente <strong>de</strong> prosperida<strong>de</strong>!Obrigado pela sua doação e partilha em nossa comunida<strong>de</strong>.Conselho <strong>de</strong> Assuntos Econômicos Paroquiais - CAEPExpediente do BoletimPároco: Frei Alvadi Pedro MarmentiniVigários paroquiais: Fr. Pedro Cesário Palma eFr. Ovídio ZaniniJornalista responsável: Janaina Martins Trinda<strong>de</strong> - DRTnº 6595. Revisor: Frei Dionysio DestéfaniCoor<strong>de</strong>nadora: Eroti<strong>de</strong>s F. Carvalho.Fotógrafa: Sueli F. Assunção. Colaboradores: Irmãs Vicentinas- Lúcia Helena Zouk (Catequese), Rosecler Schmitz,Sueli Ro<strong>das</strong>ki (OFS), Marcos <strong>de</strong> Lacerda Pessoa,Welcidino C. da Silva, Nelly Kirsten, Flávio Wosniack,Valter Kisielewicz, Rita <strong>de</strong> Cássia Munhoz, Secretáriasda Paróquia.Diagramação: Edgar Larsen (tel. 8405-3048)Impressão: Ed. O Estado do Paraná (tel. 3331-5106)Tiragem: 6.000 exemplaresQuer ser um frei capuchinho?Conheça mais sobre osfreis capuchinhos pelo site:www.capuchinhosprsc.org.brORAÇÃO VOCACIONALÓ Deus, que não queres a morte do pecador, e sim,que se converta e viva, nós te suplicamos pela intercessãoda Bem-aventurada sempre Virgem Maria; <strong>de</strong>São José, seu esposo e <strong>de</strong> todos os santos, que nosconce<strong>das</strong> maior número <strong>de</strong> operários para a tua Igreja,que trabalhando com Cristo, se <strong>de</strong>diquem e sacrifiquempelas almas. Por Jesus Cristo, na unida<strong>de</strong> do EspíritoSanto. Amém.BÊNÇÃO DESÃO FRANCISCODE ASSIS“O Senhor te abençoee te proteja.Mostre-te asua face e secompa<strong>de</strong>ça <strong>de</strong> ti.Volva a ti o seurosto e te dê a paz”18 - Ano IX - <strong>Abril</strong> <strong>de</strong> <strong>2008</strong>


FATOS DA VIDA PAROQUIALCatequeseFoi celebrada, a 1º <strong>de</strong> março <strong>de</strong> <strong>2008</strong>, a missa<strong>de</strong> entrega dos grupos da catequese para o anovigente. A celebração contou com a participaçãomaciça tanto da equipe <strong>de</strong> catequistas, como dosalunos e <strong>de</strong> suas famílias. Na ocasião, a Ir. DurcíliaLopes, coor<strong>de</strong>nadora da catequese, enfatizoua importância do trabalho catequético na comunida<strong>de</strong>com a participação da família.Pastoral do Idoso inicia ativida<strong>de</strong>sAos 25 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> <strong>2008</strong>, a Pastoral do Idoso<strong>de</strong>u início aos seus trabalhos. O evento foimarcado por bela comemoração festiva, que tevecomo foco a Páscoa.Retiro <strong>das</strong> secretárias <strong>de</strong> ParóquiasA Arquidiocese <strong>de</strong> Curitiba promoveu, no dia14 <strong>de</strong> março, o retiro <strong>das</strong> secretárias <strong>de</strong> paróquia,no bairro Mossunguê. As secretárias Vera ReginaGlock e Suzana Glock representaram nossa paróquiano evento, no qual pu<strong>de</strong>ram ampliar seusconhecimentos.Semana SantaAs celebrações da Semana Santa ocorreramem clima <strong>de</strong> muita fé, com a participação intensados nossos paroquianos e também <strong>de</strong> muitos visitantes.Nessa oportunida<strong>de</strong>, a paróquia ofereceumomentos para confissões, orações e interiorização.É tempo muito especial da Igreja Católica, noqual po<strong>de</strong>mos sentir o quanto nossa comunida<strong>de</strong>está viva e vibrante na fé. A igreja esteve permanentementelotada.Fato raroO boletim paroquial “O Capuchinho” tem umatiragem mensal <strong>de</strong> 5 mil exemplares. Durante omês <strong>de</strong> março, em razão do afluxo <strong>de</strong> fiéis duranteas celebrações religiosas e a Semana Santa,a edição esgotou rapidamente. Por isso, foramfeitas mais 2 mil cópias do mesmo número <strong>de</strong> “OCapuchinho”. Este fato, por enquanto, é o primeiroe único na história do boletim paroquial. No total,em março foram feitas 7 mil cópias do boletimque fiéis e visitantes levaram para seus lares.EJC prepara encontroCom o objetivo <strong>de</strong> arrecadar recursos para arealização <strong>de</strong> mais um encontro <strong>de</strong> jovens, que serealizará <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> maio a 1º <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> <strong>2008</strong>, EJC(Encontro <strong>de</strong> Jovens com Cristo) promoveu suculentafeijoada, no dia 29 <strong>de</strong> março.Gran<strong>de</strong> parte da comunida<strong>de</strong> eparticipantes <strong>das</strong> pastorais <strong>de</strong>nossa paróquia prestigiaram oevento e pu<strong>de</strong>ram saborear oprato típico nacional. Além <strong>de</strong>se prestar à arrecadação <strong>de</strong>recursos, serviu também parareunir e unir os paroquianos.Apresentação doCoro Nova PhilarmônicaAos 30 <strong>de</strong> março, o CoroNova Philarmônica do TeatroGuaíra, sob a regência do MaestroIsaque Lacerda e EmanuelMartinez, realizou emnossa igreja matriz <strong>das</strong> Mercêsbelíssima apresentação,após o término da missa <strong>das</strong>19h.Doações domês <strong>de</strong> marçoA Ação Social da Paróquia<strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>das</strong> Mercêsdistribuiu 242 quilos <strong>de</strong> alimentos,39 cestas básicas, 2.821 peças <strong>de</strong>roupas, 253 pares <strong>de</strong> calçados e 813 diversosao albergue São João Batista à Paróquia <strong>Nossa</strong><strong>Senhora</strong> da Luz e à Toca <strong>de</strong> Assis. Deus abençoea todos os que, <strong>de</strong> alguma forma, contribuírampara essa gran<strong>de</strong> carida<strong>de</strong> que fizemos com tantocarinho e amor.Encontro dos PastoralistasFrei Alvadi P. Marmentini (pároco) representou aparóquia N. Sra, <strong>das</strong> Mercês no encontro dos PastoralistasCapuchinhos do Brasil, que foi celebrado<strong>de</strong> 2 a 8 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> <strong>2008</strong> naCasa <strong>de</strong> Retiro dos freis capuchinhos,situada em Butiatuba,município <strong>de</strong> Almirante Tamandaré-PR.No encontro havia capuchinhosque representaramvários estados do Brasil, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>o Amazonas até o Rio Gran<strong>de</strong>do Sul. <strong>Nossa</strong> paróquia lhesofereceu o almoço do dia 5 <strong>de</strong>abril (domingo).ComunicadoIniciamos neste mês, umaparceria <strong>de</strong> assistência na promoçãohumana e ajuda comalimentos, roupas e outros donativosna paróquia <strong>Nossa</strong> Sra.da Conceição, em AlmiranteTamandaré-PR. Esta comunida<strong>de</strong>é também dirigida pelos freiscapuchinhos. Daremos maisinformações e <strong>de</strong>talhes sobreeste trabalho na próxima ediçãodo nosso jornal.Secretaria da ParóquiaDÍZIMO – FAMÍLIA UNIDAÉ muito bom quando a família <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> conversarsobre o Dízimo. É sinal que a família está caminhandona mesma direção e a partilha será feita como a<strong>de</strong>sãoe compromisso <strong>de</strong> cada um.No entanto, como há diversida<strong>de</strong> muito gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>realida<strong>de</strong>s, é preciso levar em consi<strong>de</strong>ração a situaçãoparticular em cada caso.Atualmente, nas cida<strong>de</strong>s, em gran<strong>de</strong> parte <strong>das</strong> famílias,marido e esposa têm ren<strong>das</strong> próprias. Nestecaso, cada um po<strong>de</strong> fazer individualmente a opçãopelo Dízimo.Se em <strong>de</strong>terminada família, somente o maridotem renda, sendo a esposa sua <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, ele po<strong>de</strong>fazer a opção pelo Dízimo e, evi<strong>de</strong>ntemente, a esposaestará participando com ele.Existem famílias on<strong>de</strong> todos trabalham juntos enão se tem renda individual. Isto é, todos trabalhampara o sustento familiar. Neste caso a opção po<strong>de</strong> serfeita em nome do cabeça da família, e conseqüentemente,os <strong>de</strong>mais estarão também participando.O mais importante é que to<strong>das</strong> as pessoas <strong>de</strong>vemcultivar o hábito da partilha, que é um ato <strong>de</strong>fé, alimentado pelo amor a Deus e ao próximo. Eisto <strong>de</strong>ve ser feito principalmente no ambiente familiaron<strong>de</strong> marido, esposa, filhos e filhas se ajudammutuamente na superação do egoísmo e da individualida<strong>de</strong>.Neste contexto, todos – adultos, jovens, adolescentese crianças – apren<strong>de</strong>m a fazer sua opção peloDízimo, e contribuem <strong>de</strong> acordo com suas possibilida<strong>de</strong>s,praticando a carida<strong>de</strong> que é o maior <strong>de</strong> todosos dons.Caro Dizimista e Benfeitor. Deus abençoe vocêe sua família, promovendo a saú<strong>de</strong>, a felicida<strong>de</strong> e aprosperida<strong>de</strong> em sua casa.Pastoral do DízimoBoletim Informativo da Paróquia <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>das</strong> Mercês - 19


CATEQUESEOlá, amigos e amigas da Catequese!Já começamos nossos encontros <strong>de</strong> Catequesehá um mês.Como o tempo passa rápido!Este mês temos duas novas brinca<strong>de</strong>iras:O ‘Cercado <strong>das</strong> Ovelhas’ e ‘A Frase Secreta’.Ah, sim! Quem tentou respon<strong>de</strong>r às perguntasda Gincana Bíblica da Semana? Veja abaixo as respostasda Gincana <strong>de</strong> março e uma nova Gincana.Tomara que vocês tenham acertado!Temos muitas surpresas nas próximas ediçõesdo nosso jornal, “O Capuchinho”. Então, fiquem ligados.Até lá!EU SOU A PORTA DA FRENTEJesus disse: “Quem não entra pela porta da frente é o ladrão, mas quem entra pela porta da frente éo pastor <strong>das</strong> ovelhas. A este as ovelhas seguem-no, pois conhecem a sua voz. Mas não seguem o estranho,pelo contrário, fogem <strong>de</strong>le. Eu sou a porta da frente, quem entra por mim será salvo e encontraráa pastagem”.Vamos <strong>de</strong>scobrir qual dos caminhos representa Jesus, nosso pastor, que nos conduz a um lugar seguroe que leva à porta da frente do lugar on<strong>de</strong> estão as ovelhas.DETETIVE - FRASE SECRETAVocê sabe o que querdizer “misericórdia” ?Essa palavra tem um po<strong>de</strong>r muito especial.Sem ela, estaríamos literalmente “fritos”... porquetodos nós ofen<strong>de</strong>mos a Deus várias vezesdurante nossa vida, mas, Ele é pai amoroso, queacolhe e perdoa seus filhos, quando estes percebemque erraram e pe<strong>de</strong>m sinceramente Seuperdão. Foi isto que Jesus nos ensinou durantetoda a sua vida, dando inúmeros exemplos sobrea misericórdia do Senhor.Ache a frase secreta <strong>de</strong>scobrindo o lugar correto<strong>das</strong> palavras do quadro abaixo. Para isso,você tem apenas uma pista: cada letra da palavraMISERICÓRDIA é o início <strong>de</strong> uma palavra doquadro, que <strong>de</strong>ve fazer parte da frase.BOA SORTE!Respostas <strong>das</strong> perguntasda edição anterior:1. R.: O apóstolo Pedro.2. R.: Com o beijo.3. R.: Cirineu.4. R.: Jesus Nazareno, Rei dos Ju<strong>de</strong>us.5. R.: Maria Madalena.MISERICÓRDIAignoram seus arrepen<strong>de</strong>u erros Cristo muitosreconhecem indivíduo receber imitar dar ouvir,quando os comentem, mas <strong>de</strong>poisaseu perdão aoque nos ensinou aeque see se arrepen<strong>de</strong>m. Vamosdo que fez, porque assimtambém Ele fará conosco.20 - Ano IX - <strong>Abril</strong> <strong>de</strong> <strong>2008</strong>


OS SACRAMENTOSEstamos iniciando, a partir <strong>de</strong>ste número <strong>de</strong> “OCapuchinho”, um estudo sobre os Sacramentos.No presente artigo, trataremos dos “Sacramentosem geral”, dos “sete sacramentos” e do “Batismo”.Nos próximos números, estudaremos doissacramentos em cada artigo. No final <strong>de</strong> nossoestudo, apresentaremos uma bibliografia sobre otema; mas durante as abordagens vou indicando,no próprio texto, as fontes pesquisa<strong>das</strong>.Os sacramentos em geralA palavra “Sacramento” quer dizer sinal. Sinaldo quê? Sinal da presença <strong>de</strong> Deus entre nós. Assim,em sentido amplo, todos os seres que existemsão sacramentos: a criação toda que nos ro<strong>de</strong>ia, aspessoas com as quais nos relacionamos, a históriae tudo o que acontece conosco, em nossa volta eno mundo, tudo é e <strong>de</strong>ve ser sacramento <strong>de</strong> Deus,porque nos revelam o próprio Deus. Dentro <strong>de</strong>ste“complexo sacramental”, dois merecem <strong>de</strong>staque:Jesus Cristo e a Igreja.Jesus Cristo é o “Sacramento do Pai” por excelência.Ele se revelou conhecedor do Pai e é <strong>das</strong>ua mesma natureza (Jo 10,30). Através <strong>de</strong> gestose palavras, Jesus revela o Pai <strong>de</strong> infinita ternura.Seus atos humanos são atos <strong>de</strong> Deus; atos do Filho<strong>de</strong> Deus e, por isso, possuem força divina <strong>de</strong>salvação. Logo, Jesus é o primeiro Sacramento <strong>de</strong>Deus.A Igreja é o gran<strong>de</strong> sacramento da graça e <strong>das</strong>alvação no mundo, pois carrega <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> si Cristo,o Sacramento <strong>de</strong> Deus. Jesus Cristo continua ese faz palpável através da Igreja ao longo da história(cf. Leonardo Boff, Os Sacramentos da vida e avida dos Sacramentos, p. 50). Os atos históricos<strong>de</strong> Jesus são continuados através da Igreja. Ela é osinal visível do Cristo glorioso.Os sete sacramentosAté o século II não se havia <strong>de</strong>finido os sacramentoscomo sete. Tudo o que se referia ao sagradoera “sacramento”. A partir <strong>de</strong> então, os cristãoscomeçaram a <strong>de</strong>stacar, <strong>de</strong>ntre as centenas <strong>de</strong> “sacramentos”,sete gestos primordiais da Igreja. Estadoutrina foi oficialmente assumida pela Igreja noSínodo <strong>de</strong> Lyon em 1274. O Concílio <strong>de</strong> Trento, em1547, <strong>de</strong>finiu solenemente que “os Sacramentosda Nova Lei são sete, nem mais e nem menos”.O número sete, na Bíblia, significa totalida<strong>de</strong>. Éa soma <strong>de</strong> 3+4. O número 4 significa o cosmos eo número 3 o absoluto ou o espírito. Assim, pelonúmero sete se expressa o fato <strong>de</strong> que a totalida<strong>de</strong>da existência humana, material e espiritual, éconsagrada à Deus. De fato, “os sete sacramentosatingem to<strong>das</strong> as etapas e todos os momentos importantesda vida do cristão: dão à vida <strong>de</strong> fé docristão origem e crescimento, cura e missão. Nistoexiste uma certa semelhança entre as etapas davida natural e as da vida espiritual” (Catecismo daIgreja Católica, n. 1210).Os sete sacramentos foram instituídos porJesus Cristo. A Palavra <strong>de</strong> Deus, no Novo Testamento,<strong>de</strong>ixa claro a instituição direta por Cristodo Batismo (cf. Mt 28,18-20), da Eucaristia e daOr<strong>de</strong>m (cf. 1Cor 11,23-26) e da Penitência (cf. Jo20,22-23). Mas também os outros sacramentosforam instituídos, indiretamente, por Jesus Cristo,pois “ele querendo a Igreja, quer também os Sacramentosque <strong>de</strong>talham para a concretez da vidao Sacramento Universal” (cf. Leonardo Boff, Os Sacramentosda vida e a vida dos Sacramentos, p.62). Assim sendo, At 8,15ss fala da imposição <strong>das</strong>mãos e da efusão do Espírito para a Confirmação;em Tg 5,14, a “unção com o óleo em nome do Senhor”ao doente refere-se à Unção dos Enfermos;em Mc 10,2-12 e Ef 5,21-23 temos o matrimôniocomo dignida<strong>de</strong> original e indissolúvel.Mas, o que é um sacramento? “É um sinal sensívele eficaz da graça <strong>de</strong> Deus que, por instituiçãodivina, tem a virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> produzir aquilo que significa”.Então, toda vez que celebramos um sacramento,Deus realiza <strong>de</strong> fato o que está sendo significado.É o próprio Cristo que se faz presente emnossa vida em cada sacramento que celebramos.“O essencial dos sacramentos é a presença <strong>de</strong> JesusCristo como força <strong>de</strong> vida eterna e a atuação<strong>de</strong> seu Espírito que infun<strong>de</strong> a força divina” (JoséComblin, A Igreja e sua Missão, p. 76).O BatismoO Batismo é o Sacramento pelo qual a pessoaingressa na comunida<strong>de</strong> cristã. Ele é o “pórtico davida no Espírito e a porta que abre o acesso aos<strong>de</strong>mais sacramentos. Pelo Batismo, somos libertadosdo pecado e regenerados como Filhos <strong>de</strong> Deus,tornando-nos membros <strong>de</strong> Cristo e somos incorporadosà Igreja e feitos participantes da sua missão”(Catecismo da Igreja Católica, n. 1213). Eleconfere verda<strong>de</strong>ira renovação na pessoa do batizado.É o início <strong>de</strong> nova vida (cf Rm 6,4) que <strong>de</strong>vemos<strong>de</strong>senvolver na história. Faz-nos verda<strong>de</strong>iramenteFilhos <strong>de</strong> Deus num sentido muito mais profundodo que aquela filiação divina natural pela criação:somos filhos no Filho (em Jesus Cristo), a quemsomos configurados (cf Rm 8,14-17). E sendo incorporadosà Igreja <strong>de</strong> Cristo, <strong>de</strong>vemos inserir-nosna sua missão (cf. 1Pd 2,9-10). Assim, o Batismo éo fundamento do sacerdócio comum dos fiéis.Mas, se o Batismo confere tanta dignida<strong>de</strong> eacarreta tantos compromissos, por que não <strong>de</strong>ixarpara batizar a pessoa <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> adulta? Entendamoso seguinte: “Por nascerem com a naturezahumana <strong>de</strong>caída e manchada pelo pecado original,também as crianças precisam do novo nascimentono Batismo, a fim <strong>de</strong> possuírem a liberda<strong>de</strong> dosfilhos <strong>de</strong> Deus. A gratuida<strong>de</strong> pura da graça da Salvaçãoé particularmente manifesta no Batismo <strong>das</strong>crianças. A Igreja e os pais privariam então a criançada graça inestimável <strong>de</strong> tornar-se filho <strong>de</strong> Deusse não lhe conferissem o Batismo pouco <strong>de</strong>poisdo nascimento” (Catecismo da Igreja Católica, n.1250). Mas é preciso que os pais, padrinhos etoda a comunida<strong>de</strong> cristã ofereçam as condiçõesnecessárias para a criança batizada <strong>de</strong>senvolversua vida <strong>de</strong> fé e <strong>de</strong> participação na Igreja.O próprio rito da celebração do Batismo ajudanosa enten<strong>de</strong>r o seu significado:• O sinal da cruz no início da celebração assinalaa marca <strong>de</strong> Cristo no batizando e significa a graçada re<strong>de</strong>nção que Cristo nos adquiriu pela sua cruz.- O anúncio da Palavra <strong>de</strong> Deus ilumina, com averda<strong>de</strong> revelada, o candidato ao batismo e toda aassembléia, e suscita a resposta da fé.• A unção com o óleo dos catecúmenos significaa libertação do pecado e a pertença do batizandoa Deus.• A água batismal é abençoada e segue-se o ritoessencial do sacramento, que é o Batismo. Este éconferido <strong>de</strong>rramando-se por três vezes a água sobrea cabeça do candidato e pronunciando as palavras“N..., eu te batizo em nome do Pai, do Filho edo Espírito Santo”.• A unção com o óleo do Crisma, consagradopelo Bispo, significa o dom do Espírito Santo aonovo batizado.• A veste branca (ou <strong>de</strong> outra cor, mas sempreuma veste especial para o dia do batismo) significaque o batizado “vestiu-se <strong>de</strong> Cristo” (Gl 3,27), ressuscitoucom Cristo.• A vela acesa significa que Cristo iluminouaquele que foi batizado. Em Cristo os batizados são“a luz do mundo” (Mt 5,14).• O novo batizado é agora filho <strong>de</strong> Deus no Filhoúnico, Jesus Cristo. Po<strong>de</strong>, portanto, rezar a oraçãodos filhos <strong>de</strong> Deus, o Pai Nosso.Concluindo nosso primeiro artigo, notemos a importânciados sacramentos em nossa vida. Não setrata só <strong>de</strong> um sinal. Mas <strong>de</strong> um sinal eficaz (querealiza o que significa). E quanto ao sacramento doBatismo, empenhemo-nos em vivenciá-lo, levandouma vida <strong>de</strong> acordo com a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus (poissomos seus filhos!) e inserindo-nos cada vez maisna missão da Igreja. Sejamos agra<strong>de</strong>cidos a Deuspor este dom maravilhoso do batismo!Frei Pedro Cesário Palma, OFMCapBoletim Informativo da Paróquia <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>das</strong> Mercês - 21


SAÚDE: UM PROJETO DE VIDANa sua essência, todo ser humano é perfeito.O corpo po<strong>de</strong> adoecer, a essência é eternamentesaudável. A saú<strong>de</strong> física é a expressão da harmoniado ser humano total, o estado normal dapessoa. Quando se rompe um elo <strong>de</strong>ssa estrutura,produz-se evasão <strong>de</strong> energia vital, com conseqüente<strong>de</strong>gradação física em algum ponto mais frágil.É sempre importante e necessário refazer a harmonia,e isto a começar pela mente. A vida do corpoé a mente. Ele age e reage, através da energiamental e espiritual.Sabendo que a saú<strong>de</strong> do corpo é conseqüência daenergia positiva da mente, é <strong>de</strong> suma importância:- ter pensamentos positivos, que mantenham amente alegre, feliz, cheia <strong>de</strong> amor e bonda<strong>de</strong>;- cultivar a paz interior;- procurar compreen<strong>de</strong>r;- perdoar o passado e <strong>de</strong>sligar-se <strong>de</strong>le;- criar hábitos saudáveis <strong>de</strong> combate ao estresse:exercícios físicos, alimentação a<strong>de</strong>quada, horassuficientes <strong>de</strong> sono...A prática diária <strong>de</strong> técnicas <strong>de</strong> meditação e relaxamentosão instrumentos muito eficazes para prevenirdoenças e manter a saú<strong>de</strong> do corpo e da mente.A enfermida<strong>de</strong> do corpo é resultado da <strong>de</strong>sarmoniamental e o conseqüente enfraquecimentodo sistema imunológico. Quando a mente se perturbae se atormenta, <strong>de</strong>sajusta o funcionamentodo organismo, criando doenças.Não po<strong>de</strong>mos esquecer que a saú<strong>de</strong> e a enfermida<strong>de</strong>obe<strong>de</strong>cem à lei <strong>de</strong> causa e efeito.A causa está na mente; o efeito se manifestano corpo. “Mente sadia em corpo saudável”, diz oantigo e sempre válido provérbio.Ter um projeto <strong>de</strong> vida saudável não é apenasnecessida<strong>de</strong>, é <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> cada ser humano. Suasaú<strong>de</strong> é contribuição importante para a harmoniado seu ambiente familiar, social e <strong>de</strong> todo o Universo.Saú<strong>de</strong> é vida, é bem estar, é harmonia. Doençaé <strong>de</strong>sarmonia, é sofrimento e gera morte.Seu corpo é a sua morada. É o templo on<strong>de</strong>habita a vida, que é você. Portanto, trate-o comcarinho. Ame-o! Dê-lhe o <strong>de</strong>scanso e alimentaçãonecessária. Não o perturbe com pensamentos esentimentos negativos e pessimistas.Amor, carinho, alegria e felicida<strong>de</strong> são energiaspreventivas, curadoras e rejuvenescedoras do corpo.Se acaso há alguma doença em você ou na suafamília, não se <strong>de</strong>sespere. Acredite na cura. Sejaqual for a gravida<strong>de</strong> da doença. Saiba que há um po<strong>de</strong>rcurador infinito <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> você. Desperte-o pelafé. Reze! Toda vez que você revitaliza a união comDeus, através da oração, você entra em estado <strong>de</strong>harmonia mental e espiritual. Ao atingir o estado <strong>de</strong>paz interior, automaticamente você entra em estado<strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. A paz é a saú<strong>de</strong> da mente, que produz asaú<strong>de</strong> do corpo; e a fé é a força curadora infalível.Da mesma forma como os pensamentos, ossentimentos e as emoções negativas provocam <strong>de</strong>vastaçãono corpo, assim também os pensamentos,as emoções, os sentimentos e as crenças positivasrecompõem as energias e produzem efeitosaltamente benéficos ao organismo.Saú<strong>de</strong> e Serviço VoluntárioNeste Dia Mundial da Saú<strong>de</strong>, queremos parabenizara Paróquia N. Sra. <strong>das</strong> Mercês dosfreis capuchinhos, pelo extraordinário serviçoque vem prestando à comunida<strong>de</strong>através <strong>de</strong> númerosos profissionais daárea <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> (ver abaixo o elenco),que doam semanalmente horas <strong>de</strong>seu tempo, conhecimentos, amor ecarinho, no atendimento a milhares<strong>de</strong> pessoas carentes <strong>de</strong> recursosfinanceiros, que vêm buscar através<strong>das</strong> Terapias Alternativas, oremédio para curar seus males.Há mais <strong>de</strong> seis anos, a Paróquiacriou o Centro Franciscano <strong>de</strong>Voluntariado, anexado às instalaçõesda mesma Igreja N. Sra. <strong>das</strong>Mercês. No início, eram apenas umou dois terapeutas. A cada ano quepassa, o número <strong>de</strong> profissionais aumentae a <strong>de</strong>manda é cada vez maior.A seguir, os nomes dos que atuam atualmentee respectivas profissões:PsicólogosAna Isabel G. <strong>de</strong> AraújoIvone K. Sol<strong>de</strong>raClaudini G. AndreattaCleuza VirgíniaDaniela R. MatheusDeucélia G. PereiraEliane D. NogiriGabriela R. da Silva BonatoMaria Cristina FurlanMariana B. P. da SilvaMiriam G. <strong>de</strong> M. LinsRosane CastorRosecler SchmitzTelma Cristine CabralTerezinha Vian RamboTomas C. Magalhães dos ReisParapsicólogosAna Maria F. AranaFlávio WozniackFrancisco A. Ricardo FilhoJosé LevekMeire G. MarcengoNelly KirstenTeresinha M. FerrariWandaJ. SluczanowskiFisioterapiaAna O. KonopatzkiA todos vocês, nossa profunda gratidão pelobenefícios que vêm prestando a tanta gente necessitada<strong>de</strong> ajuda. Certamente, vocês estão sendoabençoados por Deus e terão seus nomes inscritosIriodologiaLeonilda A. Fernan<strong>de</strong>zAcupunturaAlessandra V. B. GarciaIvone K. Sol<strong>de</strong>raLilian A. FulfuroTerapia FloralCleusa VirginiaIara PenteadoRosiliani G. PadilhaIogaM.ª <strong>de</strong> Lour<strong>de</strong>s B. MartinsTerezinha Amália ToninMassoterapiaLuis FrettoLílian A. FulfuroOlinda T. NevesArquitetaRegina do R. BilekReikiJosé Valter NogueiraRosiliani G. Padilhano livro dos Bem-aventurados.Nelly KirstenCoor<strong>de</strong>nadora do Serviço Voluntário22 - Ano IX - <strong>Abril</strong> <strong>de</strong> <strong>2008</strong>


NOSSA DEFESA PELA VIDA AINDA É TÍBIAA reflexão sobre o tema da Campanha da Fraternida<strong>de</strong><strong>de</strong> <strong>2008</strong> – Fraternida<strong>de</strong> e Defesa pela Vida– não se encerra com a quaresma. Por isso, nestaedição do nosso jornal faremos algumas consi<strong>de</strong>raçõesque nos levam a tornar nossas atitu<strong>de</strong>s umaconstante <strong>de</strong>fesa e preservação da nossa vida e ados nossos irmãos.Não há várias vi<strong>das</strong>, mas uma só e uma Forçano centro <strong>de</strong>ssa vida. Uma Força <strong>de</strong> união: “O Espírito<strong>de</strong> Deus que no princípio pairava sobre aságuas...” (Gn 1,1-2).“Eu sou a vida”, diz Deus, e eu creio o que Deusdiz. A fonte da Vida é o Amor <strong>de</strong> Deus!Po<strong>de</strong>ríamos abafar nossa consciência e dizer:“Sempre <strong>de</strong>fendi a vida, não pratiquei aborto voluntário,não fiz fertilização in vitro, não tenho embriõescongelados, não matei”, e outras frases similares.No entanto, a <strong>de</strong>fesa pela vida vai muito além<strong>de</strong> <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>rmos os nasciturnos e ter cuidados coma gestação. Defen<strong>de</strong>r a vida <strong>de</strong>s<strong>de</strong> seu início até o<strong>de</strong>clínio com dignida<strong>de</strong> – um <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> todo o serhumano – é o que contempla o texto da Campanhada Fraternida<strong>de</strong>.Na nossa comunida<strong>de</strong>, na Celebração da Ceiado Senhor, na quinta-feira santa, no momento dolava-pés, houve uma coreografia: a igreja estava napenumbra e jovens vestidos <strong>de</strong> preto se levantavamno meio da assembléia e gritavam palavras,como, inveja, ciúme, violência, corrupção, roubo eoutras. Em seguida apareciam faixas com dizeres:- “Não matarás!” Como? A inveja mata? O ciúmemata?”ViolênciaA violência doméstica é silenciosa, raramentevem a público, a não ser em casos extremos <strong>de</strong>morte e tortura, quando <strong>de</strong>nunciada. A violência, emcasa, não tem estatísticas. É abafada pela ameaça,pelo medo e pela vergonha. Aparece estampada nocorpo da mulher e da criança, principalmente, atravésdos semblantes tristes, sofridos, acabrunhados,nas marcas e sinais <strong>de</strong> espancamento e no comportamentoestranho, magoado e doentio.A violência doméstica tem suas origens nos <strong>de</strong>sajustesfamiliares. E <strong>de</strong>sta violência domésticaorigina-se toda a violência praticada na socieda<strong>de</strong>.Analisemos, por exemplo, nossas atitu<strong>de</strong>s no<strong>de</strong>srespeito às leis do trânsito. Quanta agressão ànossa própria vida e à dos outros. É tão corriqueiroque nem nos damos conta <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>iros crimesque cometemos infrigindo o código do trânsito.A violência nos cerca em todos os sentidos: somosroubados em nossas casas, em qualquer direçãopor on<strong>de</strong> andamos, a pé, no ônibus, no carro...<strong>Nossa</strong> vida está muito vulnerável, com ameaças,golpes, e, infelizmente, a segurança relegada peloórgãos públicos.CorrupçãoCom as imagens que a mídia nos mostra no diaa-dia,ficamos estarrecidos. As epi<strong>de</strong>mias incontroláveis,as filas dos doentes nos hospitais públicoscom atendimentos precários e <strong>de</strong>morados... Sãoas vi<strong>das</strong> <strong>de</strong> tantas pessoas ameaça<strong>das</strong> <strong>de</strong> morte.As verbas públicas para a saú<strong>de</strong> são <strong>de</strong>svia<strong>das</strong>para financiar os interesses políticos, a corrupçãoe as mordomias. Só lembramos os 14 anos doimposto sobre a movimentação financeira (CPMF),que não foi totalmente aplicado na saú<strong>de</strong> comoprevia a Lei. Certamente o que mais seifa vi<strong>das</strong>humanas é falta <strong>de</strong> investimentos na saú<strong>de</strong>.Inveja e ciúmeEstão na lista dos pecados capitais. A invejamata porque ela usa as armas da <strong>de</strong>núncia, muitasvezes infundada, da calúnia. Mata a fama e aboa reputação,. Atrapalha muitas vezes a execução<strong>de</strong> trabalhos valiosos. Tira o ânimo, sem falar queprejudica a saú<strong>de</strong> física e mental. A honra perdidaé como “um câncer espiritual”, é difícil <strong>de</strong> curá-la esempre tem seqüelas. O ciúme doentio corroe e fazda vida do outro um inferno, sem paz. A <strong>de</strong>sconfiançamata a alegria <strong>de</strong> viver.Po<strong>de</strong>ríamos continuar esta lista <strong>de</strong> doses <strong>de</strong>verda<strong>de</strong>iros venenos, que <strong>de</strong>stroem nossa vida e ados nossos irmãos.Não somos juízes uns dos outros, mas – cadaum no seu mundo, no seu ambiente on<strong>de</strong> vive a vida<strong>de</strong> cada dia – po<strong>de</strong>rá, aos olhos da Fé e da Palavra<strong>de</strong> Deus – que orienta –, tomar <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> comoDefen<strong>de</strong>r a Vida. Desta maneira, com esforço contínuoe comum, colaboramos em tornar a vida maisbela e feliz sob o olhar confiante em Cristo, que veiopara que todos “tenham vida plenamente”!“Pai,... a vida eterna é esta: que eles te conheçama ti, o Deus único verda<strong>de</strong>iro, e aquele queenviaste, Jesus Cristo” (João 17,3).Eroti<strong>de</strong>s FlorianiVOCAÇÃO FAMILIARNo sentido cristão, a vocação é o chamado <strong>de</strong>Deus, a proposta que nosso Pai, com muito amor,dirige a todos nós, seres humanos. Ele nos chama,convida e convoca. Todo chamado pe<strong>de</strong> uma resposta.É on<strong>de</strong> nós entramos com nossa liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> dizerSIM ou NÃO ao chamado <strong>de</strong> Deus. Mas, como<strong>de</strong>scobrimos este apelo <strong>de</strong> Deus em nossa vida?Somos, primeiramente, chamados à vida. Deusnos chama a viver. Ele nos convida a sair do “vazio”em que estávamos para entrar para a vida, para ahistória. E também somos chamados a ser cristãos.Sabemos e valorizamos o que isto significa?Viver a vida como cristãos é procurar vivercomo Jesus Cristo viveu, assumindo a sua liberda<strong>de</strong><strong>de</strong> filho <strong>de</strong> Deus. Foi um homem livre e nenhumaestrutura humana o prendia, nem mesmoa sua família.A vida familiar é um dos estados <strong>de</strong> vida maravilhosos.Nela <strong>de</strong>scobrimos quem somos. É, semdúvida, o habitat natural e seguro para o crescimentosadio da pessoa.A família é o “meio”, o lugar privilegiado <strong>de</strong>vivência da vocação, mas, como meio, apontapara um fim. É passagem e caminho para algoque está além <strong>de</strong>la.Nosso mundo está carente <strong>de</strong> valores, <strong>de</strong> testemunhose <strong>de</strong> esperança. É o <strong>de</strong>safio apresentadona nossa realida<strong>de</strong>.Os jovens per<strong>de</strong>m cada vez mais o <strong>de</strong>sejo e amotivação para se casarem. A<strong>de</strong>mais, muitos dosque chegam ao casamento já vivem juntos há algumtempo. Qual a nossa atitu<strong>de</strong> diante <strong>de</strong>ssa realida<strong>de</strong>?Sem um trabalho consciente e comprometido, não épossível hoje à Igreja tornar-se realmente presenteno mundo. A gratuida<strong>de</strong> faz parte do amor, pela qualnós, famílias cristãs, somos convocados a vivê-la.Não há porque “esperar” alguma coisa paralevar as boas novas às pessoas. Somos todosevangelizadores em todos os dias e lugares e comas pessoas que encontramos. Também somosco-responsáveis pela felicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> todos quantosnos cercam, bem como pelo nível <strong>de</strong> compaixãoque as pessoas terão com as outras pessoas,compaixão <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>!Compaixão significa manter a serenida<strong>de</strong> frenteà dor dos outros. Significa manter a calma, parapo<strong>de</strong>r auxiliar quem sofre um revés, uma dor. É serotimista, entusiasmado, pronto a dar ânimo aosamigos que enfrentam situações difíceis, ajudandoa enfrentá-las <strong>de</strong> forma positiva e corajosa.Testemunhemos aos jovens, aos nossos filhos,aos sobrinhos, aos filhos dos amigos, funcionários emesmo aos chefes a mais nobre <strong>das</strong> virtu<strong>de</strong>s humanas:o altruísmo, a sensibilida<strong>de</strong> capaz <strong>de</strong> interrompera nossa caminhada a fim <strong>de</strong> ajudar os outros.Segundo os psicólogos, altruísmo não se apren<strong>de</strong>em escola ou faculda<strong>de</strong>. Altruísmo se forma<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> casa, na convivência <strong>de</strong> famílias uni<strong>das</strong>pelo amor. Somos todos cristãos e, por isso, evangelizadores.<strong>Nossa</strong> missão <strong>de</strong> contribuir para ummundo melhor começa no lar. Se a solidarie<strong>de</strong> comos outros for exercitada no amor <strong>de</strong> Cristo, entãoestará em nós a essência <strong>de</strong> toda virtu<strong>de</strong>, a carida<strong>de</strong>,dom <strong>de</strong> Deus aos que crêem e esperam.Lour<strong>de</strong>sTieko eJosé Francisco MachadoBoletim Informativo da Paróquia <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>das</strong> Mercês - 23


DIA DO JORNALISTA: 7 <strong>de</strong> abrilNo dia 7 <strong>de</strong> abril, comemora-se o dia do jornalista.Este profissional utiliza, como instrumento <strong>de</strong>trabalho, a informação, tendo como função principala <strong>de</strong> transmitir informações em seus mais diversosníveis.Os precursores dos atuais jornalistas foram ostrovadores viajantes que freqüentavam feiras, mercadose cortes aristocráticas, aos quais eles comunicavamnotícias <strong>de</strong> outros lugares que mesclavamcom as que escutavam ali e, assim, sucessivamente,os mensageiros e escrivões públicos, os editores<strong>de</strong> livros, os negociantes e outras pessoas quepossuíam fácil acesso à informação.Uma primeira <strong>de</strong>marcação para enten<strong>de</strong>r as circunstânciasque proporcionaram o surgimento daImprensa no mundo é situar o fato no contexto do<strong>de</strong>senvolvimento histórico e econômico do mercantilismo,a partir <strong>das</strong> trocas <strong>de</strong> mercadorias e informaçõesnas cida<strong>de</strong>s originárias do capitalismo(burgos). A Revolução Francesa (1789) – que entreimportantes implicações trouxe à tona a liberda<strong>de</strong><strong>de</strong> imprensa – contribuiu para a evolução do jornalismo,tornando-o componente do cotidiano <strong>das</strong>pessoas.Nesse momento histórico, a profissão <strong>de</strong> jornalistapassou a fazer parte, ainda que na fase embrionária,da gama <strong>de</strong> profissões. Mas, foi somente no séculoXIX, na Europa e nos Estados Unidos, que o jornalismochegou a ser profissão em tempo integral.No Brasil, a Imprensa surge em 1808, quandopassou a circular, em 1º <strong>de</strong> junho, o jornal “CorreioBraziliense”, editado em Londres, por Hipólito Joséda Costa Pereira Furtado <strong>de</strong> Mendonça.Em toda a história do jornalismo no Brasil, nãohá, sem dúvida alguma, pior momento para os jornalistasque a ditadura militar (1964-1985), momentoem que foi cessada a liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> imprensae instituída a censura a todos os meios <strong>de</strong> comunicação.Além <strong>de</strong> punições morais, muitos jornalistasforam violentados e até mesmo mortos duranteo regime ditatorial.Atualmente, o jornalista está presente em diversasáreas. Chama-se a isso <strong>de</strong> segmentação dojornalismo, na qual é possível especializar a informaçãoe tratá-la com foco no segmento <strong>de</strong> atuação.A Igreja Católica, conhecendo a necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> informação voltada para seus temas, há muitoreconhece e utiliza o jornalismo em suas ativida<strong>de</strong>spor meio da Pastoral da Comunicação. A CNBB(Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) traz a<strong>de</strong>finição da Pastoral da Comunicação como o conjunto<strong>de</strong> ações realiza<strong>das</strong> <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> comunida<strong>de</strong>eclesial. É a pastoral do ser e estar em comunhãocom a comunida<strong>de</strong>. É a pastoral da acolhida, daparticipação, <strong>das</strong> inter-relações humanas, da organizaçãosolidária e do planejamento <strong>de</strong>mocráticodo uso <strong>de</strong> recursos e instrumentos que facilitemo intercâmbio <strong>de</strong> informações e <strong>de</strong> manifestações<strong>das</strong> pessoas no interior da comunida<strong>de</strong> ou da comunida<strong>de</strong>para o mundo que o ro<strong>de</strong>ia. É a pastoralda valorização <strong>das</strong> expressões da cultura humana.No ano em que se comemora o bicentenário daimprensa no Brasil, a Fenaj (Fe<strong>de</strong>ração Nacionaldos Jornalistas) quer fazer <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> abril o momentoprivilegiado <strong>de</strong> luta por reivindicações dos jornalistas,como, uma nova Lei <strong>de</strong> Imprensa e a convocaçãoda Conferência Nacional <strong>de</strong> Comunicação.Janaína Martins Trinda<strong>de</strong>JornalistaSOCORRO SEMPRE PRESENTE!Na última temporada <strong>de</strong> verão, o garoto <strong>de</strong> 7anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, Carlos Alberto <strong>de</strong> Freitas, <strong>de</strong>sobe<strong>de</strong>cendoà <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> seus pais, resolveuentrar sozinho no mar da Praia Brava <strong>de</strong> Caiobá.Imediatamente, a correnteza começou a puxálopara o fundo e para baixo. E, em pouco tempo,o garoto estava muito além da arrebentaçãoe sendo rapidamente arrastado pela implacávelforça <strong>das</strong> águas. Suas braça<strong>das</strong> <strong>de</strong> nada adiantavam,e, pior do que isso, haviam-lhe tirado todaenergia.Não conseguindo manter-se à superfície, omenino recorreu à proteção <strong>de</strong> <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong>:“Salva-me, Mãezinha querida! Salve-me!”.O menino, a seguir, sente fortes e intermitentesdores no peito. Abre os olhos e, então, vê umhomem massageando fortemente o seu coração.Sente que está <strong>de</strong>itado na areia da praia, que hávárias pessoas ao redor e percebe as expressões<strong>de</strong> apreensão que elas trazem em seus rostos.Nisso, uma gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água passapela sua garganta; e, então, finalmente, volta arespirar!“Bem-aventurados aqueles que vivem <strong>de</strong>baixoda proteção <strong>de</strong> uma Mãe, tão amante e tão po<strong>de</strong>rosa!”,diz Santo Afonso <strong>de</strong> Ligório.Conta-se que a baleia guarda na boca os seusfilhos, quando os vê ameaçados pela tempesta<strong>de</strong>ou pelos caçadores. E o que faz a nossa boaMãe quando seus filhos encontram-se em perigo,no meio <strong>das</strong> tempesta<strong>de</strong>s da vida? “Escon<strong>de</strong>-osamorosamente”, diz Santo Afonso, “como <strong>de</strong>ntro<strong>de</strong> suas próprias entranhas, e ali os guarda atéque os coloca em porto seguro”.Ó Mãe amantíssima, ó Mãe piedosíssima,bendito sejais e bendito seja para sempre aqueleDeus que vos <strong>de</strong>u a nós todos por Mãe e refúgioseguro em todos os perigos <strong>de</strong>sta vida!Certa vez, disse a Virgem Maria à Santa Brígidaque uma mãe, se visse seu filho entre as espa<strong>das</strong>dos inimigos, faria todo esforço para salválo.“Assim”, falou Maria, “faço e farei eu com osmeus filhos, por maiores pecados que possuam,sempre que a mim recorrerem”.Marcos <strong>de</strong> Lacerda Pessoa24 - Ano IX - <strong>Abril</strong> <strong>de</strong> <strong>2008</strong>


DATAS CÍVICASHá muitas datas importantes em abril. Vamosnos ater somente àquelas que julgamos mais importantes:• 2: Dia do Livro Infantil;• 3: Dia do Hino Nacional;• 7: Dia Nacional da Saú<strong>de</strong>;• 8: Dia Mundial da luta contra o câncer;• 14-21: Semana da cidadania;• 22: Dia da <strong>de</strong>scoberta do Brasil (1500);• 22: Dia do Planeta Terra;• 24: Dia Internacional do jovem trabalhador;• 28: Dia da Educação;• 30: Dia Nacional da Mulher.O Dia do Livro Infantil:2 <strong>de</strong> abrilOs meios <strong>de</strong> comunicação social (MCS) hodiernosestão absorvendo o tempo que po<strong>de</strong>ríamos<strong>de</strong>dicar à leitura. Além dos gran<strong>de</strong>s benefíciosque oferecem, os MCS tornam-se, em parte, inimigosem criar o hábito da leitura.As crianças brasileiras, por exemplo, lêempouco porque ainda lhes falta o hábito da leituraou porque não dispõem <strong>de</strong> meios para a aquisição<strong>de</strong> livros. Às vezes, os pais – que lêem pouco– não dão exemplo <strong>de</strong> leitura aos filhos. Sabemoscomo a leitura é importante tanto para os paiscomo para os filhos.Com a leitura apren<strong>de</strong>-se muito. Por isso, émuito importante incentivar as crianças à leituraque, inicialmente, po<strong>de</strong> ser uma leitura simples,histórias em quadrinhos, por exemplo. Acostumando-seà leitura, as crianças vão crescendoe, aos poucos, começam ler outros livros. O queimporta é <strong>de</strong>spertar nelas, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os primeirosanos, a constância em ler alguma coisa.Pouco adiantaria ter bibliotecas em casa, naescola ou pública se não houver leitores para usufruirem<strong>de</strong>ste material.Dia da <strong>de</strong>scoberta do Brasil:22 <strong>de</strong> abrilDia 22 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1500 foi o Dia da <strong>de</strong>scobertado Brasil por Pedro Álvares Cabral e sua equipe.Naquele tempo, eles nem imaginavam a imensidãoterritorial do Brasil: “Um país <strong>de</strong> dimensões territoriais.!”Hoje, esse “Gigante adormecido” está se <strong>de</strong>spertandopara o mundo. Somos um país! Temosvoz e vez, apesar <strong>de</strong> tudo. Este país, apesar dopessimismo <strong>de</strong> muitos, vai longe. Creio que eu emuitos <strong>de</strong> nós não veremos a potência em queesta terra vai se tornar. “Quem viver, verá!”Cabe a todos nós, <strong>de</strong>ntro do que estiver aonosso alcance, lutar pelas realizações nacionais.Desejamos vê-lo forte, gran<strong>de</strong> e firme em suas realizações.Deus nos ajudará, por certo!Dia do Hino Nacional:3 <strong>de</strong> abrilNosso civismo está caindo em <strong>de</strong>suso. Um povosó é realmente patriota se valorizar seus símboloscívicos. Já vai longe o tempo em que as simplesescolas do interior ensinavam sobre o respeito e oamor aos brasões da Pátria.Aos nos postarmos diante da Ban<strong>de</strong>ira Nacionale ao ouvirmos os primeiro acor<strong>de</strong>s <strong>de</strong> nossoHino Nacional é hora <strong>de</strong> respeito e <strong>de</strong> mostrar oamor à pátria.Queremos paz e precisamos aumentar o respeitomútuo. Nossos Brasões Brasileiros, entre eleso Hino Nacional, têm que ser mais distinguidos,mais ensinados nas escolas, a fim <strong>de</strong> que todo equalquer brasileiro se ufane da beleza <strong>de</strong>sses Brasões,em especial da música e do contexto poético<strong>de</strong> nosso Hino Nacional.Dia do Planeta Terra:22 <strong>de</strong> abrilDiante da gran<strong>de</strong>za do Planeta Terra, nossasmentes vão além <strong>das</strong> fronteiras nacionais.Vemos os povos antigos, cada um com suasvirtu<strong>de</strong>s e <strong>de</strong>feitos, lutando bravamente para melhoraras condições <strong>de</strong> seus compatriotas.Hoje constatamos que cada nação, com suasrespectivas peculiarida<strong>de</strong>s topográficas, raciais eculturais, luta para dar o melhor <strong>de</strong> si mesma.No Planeta Terra existem países mais ricos,maiores, mais <strong>de</strong>senvolvidos e outros mais pobres,menos cultos e menos <strong>de</strong>senvolvidos.Em nosso século XXI, o ser humano está <strong>de</strong>spertandopara o gran<strong>de</strong> problema do aquecimentoglobal. Não se trata <strong>de</strong> tarefa <strong>de</strong>sta ou daquelanação. É tarefa humanitária e <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>plena <strong>de</strong> todos os países.Dia <strong>de</strong> Tira<strong>de</strong>ntes: 21 <strong>de</strong> abrilTira<strong>de</strong>ntes é o Protomártir a In<strong>de</strong>pendência,cujo nome é Joaquim Xavier da Silva. Tira<strong>de</strong>ntesé a alcunha que recebeu por causa da profissãoque exercia.Dentro do coração <strong>de</strong>ste primeiro mártir palpitavao anseio da liberda<strong>de</strong>. “Libertas quae tamen”(=A liberda<strong>de</strong>, ainda que tardia). Isto significavao <strong>de</strong>sconforto que os inconfi<strong>de</strong>ntes sentiam(na época) em relação ao civismo nacional. Viamuma nação gran<strong>de</strong>, nova, nobre e pujante sendoexplorada pelos portugueses. Era o amor à estaterra, sentido pelos primeiros colonizadores.Conhecemos os fatos. Um herói assumiu todaculpa, sendo morto e esquartejado pelo ato que,para nós, foi todo <strong>de</strong> bravura e heroísmo. Valeuo sangue <strong>de</strong>rramado pela nação brasileira. Faltanos,hoje, outros Tira<strong>de</strong>ntes”Dia da Educação: 28 <strong>de</strong> abrilO ser humano nasce pequeno e inculto. Com otempo, com o zelo dos pais, aquele pequeno rebento,torna-se adulto, maduro e pronto para os maisdiversos afazeres profissionais.Como uma jóia, incrustada na pedra bruta, oser humano vai recebendo <strong>de</strong> seus semelhantes ogran<strong>de</strong> benefício da educação.A boa educação visa conduzir física, moral e culturalmenteo ser humano ao mais elevado nível possível.Estão aí as profissões mais varia<strong>das</strong> e diversas,como fruto da educação que cada um assimilou.Ainda bem que o ser humano é ambicioso. Ele quermais e melhor. Não se acomoda facilmente. Deste“não se acomodar” provieram as mais diversas invençõese técnicas, usa<strong>das</strong> para o bem-estar humano.Hoje, mais do que nunca, as instituições <strong>de</strong>ensino se <strong>de</strong>spertam e proporcionam aos jovensexcelente formação cultural. Disto resulta que umpovo, com a educação e cultura, vai criando e solidificandouma população mais esclarecida, visandoo progresso <strong>de</strong>ntro dos princípiosda <strong>de</strong>mocracia e <strong>de</strong>testa tudoo que levar à anarquia.Boletim Informativo da Paróquia <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>das</strong> Mercês - 25


EMOÇÕES E SAÚDENo dia 8 <strong>de</strong> abril celebramos o dia mundial daluta contra o câncer. Sabemos, por todos os estudosfeitos recentemente nesta área, que esta doençaestá muito ligada às nossas emoções.A influência <strong>das</strong> emoções na saú<strong>de</strong> humana, jáapontada pelo grego Hipócrates no século IV a.C.,recebe atenção cada vez maior nos dias <strong>de</strong> hoje.Estudos comprovam que o sistema imunológico éafetado pelos sentimentos. Tanto é assim que cientistasamericanos da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Rochester,nos Estados Unidos, criaram a nova ciência chamadaPsiconeuroimunologia. Esse estudo evi<strong>de</strong>ncioua influência e a gran<strong>de</strong> ligação entre o SistemaImunológico e o Sistema Nervoso Central <strong>das</strong> pessoase que a maioria <strong>das</strong> doenças são <strong>de</strong> origempsicossomática.Todos os médicos e especialistas em saú<strong>de</strong> sabemque as boas emoções trazem às pessoas efeitospositivos tão benéficos que remédio nenhum écapaz. Por outro lado, não são poucos os exemplos<strong>de</strong> pessoas que possuíam emoções ruins, como,tensão emocional prolongada, ansieda<strong>de</strong>, dificulda<strong>de</strong>para expressar sentimentos, guardando-os parasi e não os “colocando para fora”, que, <strong>de</strong> umahora para outra, <strong>de</strong>scobriram que tinham câncer.Quantas pessoas que, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> forte emoçãoforte, ficaram doentes. Por exemplo, luto, aci<strong>de</strong>nte,perda <strong>de</strong> emprego, injustiça, separação, dívi<strong>das</strong>,calúnias, problemas familiares e outros mais.Po<strong>de</strong>mos e precisamos controlar nossas emoções,evitando assim o aparecimento <strong>de</strong> doençase tendo melhor qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida. O segredo é nãose <strong>de</strong>ixar dominar por elas. Não temos controlesobre o que nos acontece, mas po<strong>de</strong>mos controlarnossas emoções e atitu<strong>de</strong>s diante <strong>de</strong> qualqueracontecimento. Se não é possível evitar que umpensamento negativo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sânimo, raiva, ressentimento,frustração, <strong>de</strong>silusão, <strong>de</strong>cepção, dúvida eoutros, surja na mente, cabe a cada um <strong>de</strong> nósnão permitir que esses pensamentos se fixem emnós, <strong>de</strong>struindo o que nos é mais sagrado: nossasaú<strong>de</strong>. Por isso, cada vez que um pensamento negativovier á mente, substitua-o por outro positivo.Ao perceber, por exemplo, que está pensandono passado, lamentando o que não fez, ou recordandoum fato <strong>de</strong>sagradável que lhe aconteceu,mu<strong>de</strong> o foco. Em vez <strong>de</strong> pensar no que não fez, coloquea atenção em tudo o que po<strong>de</strong> fazer <strong>de</strong> agoraem diante. Aceite o que já foi e perdoe o passado,sejam fatos ou pessoas. Isso impe<strong>de</strong> que emoçõesnegativas se reproduzam abrindo espaço para o <strong>de</strong>sequilíbrioe as doenças.Em situações <strong>de</strong> crise, você po<strong>de</strong> escolher comose posicionar diante do que está vivendo. Po<strong>de</strong> lamentar-see colocar-se no papel <strong>de</strong> vítima ou po<strong>de</strong>também escolher fazer da crise a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong>dar uma virada na vida. Descarte o que não funcionoue aprenda com suas experiências.Por isso, para superar obstáculos e dificulda<strong>de</strong>s,mantenha o pensamento no momento presente.Uma crise é sempre temporária. Cabe a você nãomultiplicá-la. Cada um <strong>de</strong> nós é o artista da própriavida. Se algo não está bom para você e não estátrazendo os resultados que <strong>de</strong>sejava obter em suavida, perceba o que po<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r com isso. E nãofique se perguntando: por que acontece isso comigo?Que fiz para merecer isto? Procure antes analisarqual <strong>de</strong>sarmonia existe na sua vida que fez comque você atraísse esse sofrimento e elime-o.Lembre-se que to<strong>das</strong> as suas experiências negativaspo<strong>de</strong>m ser utiliza<strong>das</strong> para seu crescimento.Como diz a Bíblia em Rom 8,28: “To<strong>das</strong> as coisasconcorrem para o bem daqueles que amam aDeus”. Portanto, nada <strong>de</strong> <strong>de</strong>sespero, <strong>de</strong> revolta, <strong>de</strong>culpar as pessoas, os fatos ou a Deus. Na escolada vida sempre apren<strong>de</strong>mos. Emoções reprimi<strong>das</strong>,intoxicam nossos sentimento.Arrume tempo para o lazer, não <strong>de</strong>ixe <strong>de</strong> fazero que gosta. Valorize sua família. Não se <strong>de</strong>sarmonizecom nenhum <strong>de</strong> seus parentes. Leve a vidacom mais humor e alegria. Tenha consciência quevocê não é máquina. Não faça do trabalho umaobsessão. Programe certo espaço <strong>de</strong> tempo paraum trabalho voluntário. Não <strong>de</strong>ixe <strong>de</strong> participar <strong>de</strong>sua paróquia ou <strong>de</strong> algum grupo <strong>de</strong> ajuda mútua.Sentir-se agregado a um grupo elimina a solidão.Tome cuidado para não ter preocupações excessivas.Não <strong>de</strong>ixe que nada e ninguém tire sua paz eserenida<strong>de</strong>. Livre-se <strong>de</strong>finitivamente <strong>de</strong> toda a mágoae ressentimento que envenenam nossa vida.Para isso, pratique o perdão. Partilhe suas emoçõescom pessoa amiga <strong>de</strong> confiança. Fortaleça sua espiritualida<strong>de</strong>.Na sua oração, entregue tudo nas mãos<strong>de</strong> Deus. Tenha paciência. O tempo é um santo remédio.Nada melhor que um dia após o outro. Vocêapren<strong>de</strong>u que a fé remove montanhas. Por isso,tudo é possível àquele que crê (cf. Mc 9,23) . Agindoassim, tenho certeza que você terá mais saú<strong>de</strong>.Frei Alvadi Pedro Marmentini, OFMCapPsicólogo e Parapsicólogo Clinicomarmentini45@hotmail.comPARAPSICOLOGIA E QUALIDADE DE VIDA (n.º 21)O psiquiatra austríaco, Dr. Hans Berger, fez importante<strong>de</strong>scoberta em 1929. Ele colocou eletrodos nacabeça <strong>de</strong> um paciente e <strong>de</strong>scobriu cientificamenteque o cérebro emite on<strong>das</strong> elétricas ou impulsos eletromagnéticos.O aparelho do Dr. Berger, precursordo mo<strong>de</strong>rno eletroencefalograma, <strong>de</strong>tectou no cérebrouma vibração <strong>de</strong> 10 ciclos por segundo (cps), aproximadamente.Ele chamou esta vibração <strong>de</strong> Alfa, primeiraletra do alfabeto grego. Alfa é o sinal mais forte, tendoo máximo <strong>de</strong> energia elétrica emitida pelo cérebro.À medida em que as máquinas usa<strong>das</strong> para monitorara ativida<strong>de</strong> cerebral foram se tornando maissofistica<strong>das</strong> e sensíveis, outras vibrações foram <strong>de</strong>tecta<strong>das</strong>.As letras gregas continuaram a nomear estesoutros níveis <strong>de</strong> freqüência <strong>de</strong>scobertos: Beta, Tetha,Delta e Gama.Quando estamos acordados, tranqüilos, nosso cérebroproduz a onda Beta, cuja freqüência vai <strong>de</strong> 14a 21 cps (ciclos por segundo). Mas, se nos <strong>de</strong>ixarmosenvolver por fortes emoções <strong>de</strong> raiva, medo, angústia,etc, a freqüência cerebral acelera ficando entre 22 e50 cps. É a onda Gama, que é a que mais consomeenergia. É a freqüência do estresse, <strong>das</strong> tensões,<strong>das</strong> doenças psicossomáticas.A freqüência Alfa, i<strong>de</strong>ntificada entre 8 e 13 cps,surge quando estamos adormecendo, <strong>de</strong>spertando<strong>de</strong> um sono, ou fazendo um exercício <strong>de</strong> relaxamentoou meditação. Sempre que alguém relaxa o corpo e<strong>de</strong>sliga-se <strong>das</strong> preocupações atingindo aquele estado<strong>de</strong> paz e tranqüilida<strong>de</strong> interior entra no estado Alfa.Quando estamos dormindo ou em estado <strong>de</strong> tranqüilida<strong>de</strong>profunda estamos na freqüência Tetha, queestá entre 4 e 7 cps. Abaixo disso está a freqüênciaDelta, que vai <strong>de</strong> 0,5 a 3,5 cps. Ela ocorre no sonoprofundo e no estado <strong>de</strong> coma.Para Exercitar: Sente-se ou <strong>de</strong>ite-se numa posiçãoconfortável, feche os olhos, não se mexa, inspire profundamenteenchendo os pulmões e dilatando o abdome.Enquanto o ar entra conte mentalmente até3 ou 4. Faça uma pausa, pren<strong>de</strong>ndo a respiração econtando até 3 ou 4. Esvazie os pulmões bem <strong>de</strong>vagarcontando até 6 ou 8. Faça outra pausa <strong>de</strong> pulmõesvazios contando até 3 ou 4. Faça a contagem tranqüilamente.O tempo para esvaziar os pulmões <strong>de</strong>verá sero dobro do tempo da inspiração e <strong>das</strong> pausas. Inspire,segure, solte bem <strong>de</strong>vagar, espere, recomece. Assimvocê estará treinando uma respiração com ritmo queleva ao relaxamento e ao Estado Alfa.Concentrar-se na respiração ajuda a <strong>de</strong>senvolver acapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> concentração e a melhorar nossa percepção.Enquanto sua mente se mantém concentrada,seu corpo <strong>de</strong>sfruta <strong>de</strong> repouso profundo. Isto faz baixara pressão sanguínea e diminuir o ritmo do coração,ajudando seu corpo a se recuperar do estresse. Muitosmédicos receitam estes exercícios como parte dotratamento <strong>de</strong> distúrbios como a hipertensão, dores<strong>de</strong> cabeça, dores nas costas, problemas <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong>,e para controlar ou diminuir dores crônicas.O repouso profundo propiciado pelo relaxamentotraz outro benefício: ele reforça o sistema imunológicoque é a <strong>de</strong>fesa do seu organismo contra bactérias,vírus e câncer.O hábito <strong>de</strong> relaxar concentrando-se vai lhe ajudara <strong>de</strong>sligar-se do estresse e trará calma e energia paravocê enfrentar melhor os <strong>de</strong>safios que vêm pela frente.Pratique diariamente, <strong>de</strong> preferência.Flávio Wozniack - Parapsicólogo - CNPAC nº101Atendimentos:1. Gratuito (para carentes)Paróquia <strong>das</strong> Mercês – 3335-57522. Rua Manoel Ribas, 852 - sala 12Mercês -3336-5896 9926-5464Cursinho gratuito <strong>de</strong> Parapsicologia na Paróquia<strong>das</strong> Mercês: quintas-feiras <strong>das</strong> 19h30 às 20h30!Informe-se!26 - Ano IX - <strong>Abril</strong> <strong>de</strong> <strong>2008</strong>


RIVALIDADE ENTRE IRMÃOSA rivalida<strong>de</strong> entre irmãos existe e faz parte do processo <strong>de</strong> socialização humana, mas<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do nível e da recorrência em que estes sentimentos e comportamentos se repetemna vida entre eles.O livro mais antigo do mundo para os cristãos – a Bíblia Sagrada – traz relato <strong>de</strong> queCaim, por ciúmes, mata seu irmão Abel. Temos aqui uma herança que vem se atualizando<strong>de</strong> geração em geração até os dias atuais.Entre irmãos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>s distintas, a rivalida<strong>de</strong> se dá quando a criança e o pré-adolescentedisputam o computador ou os jogos <strong>de</strong> vi<strong>de</strong>ogame, por exemplo. Na adolescência,irmãos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>s semelhantes também disputam entre si, agora pelo motivo <strong>de</strong> pegarobjetos pessoais do outro sem permissão. Partilhar não é tarefa fácil para ninguém, maspo<strong>de</strong> ser aprendido.Os pais estão sabendo lidar com esta situação? São eles os mediadores entre osfilhos e precisam <strong>de</strong>senvolver a estrutura psicológica para lidar com essa questão. Ospais precisam “se equipar” para resolver as rivalida<strong>de</strong>s entre os filhos, caso contrário,atritos po<strong>de</strong>rão <strong>de</strong>sgastar e comprometer profundamente a relação futura entre eles. Seos pais não se sentem capacitados para mediar essas situações, po<strong>de</strong>m buscar ajudaprofissional.Rivalida<strong>de</strong> entre os filhos não se justifica por motivo <strong>de</strong> que os pais são separados,visto que entre pais que moram juntos a rivalida<strong>de</strong> também existe. Os pais precisam falarna mesma sintonia, caso contrário, a criança percebe o ponto fraco e joga contra eles.Ao planejar nova gestação, inserir o irmão neste contexto em que a família está aumentando.A chegada <strong>de</strong> novo irmão po<strong>de</strong> gerar reações agressivas, regressões instintivascomo, por exemplo, a criança per<strong>de</strong>r o controle dos esfíncteres (ato <strong>de</strong> urinar e evacuarinvoluntariamente) e outras mudanças <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong> por ciúmes do irmão mais novo, comprometendoo <strong>de</strong>senvolvimento da sua personalida<strong>de</strong>. Não compreen<strong>de</strong>ndo que o bebênecessita <strong>de</strong> atenção e cuidados redobrados por parte da mãe, a criança mais velha, àsvezes, sente-se um estranho no ninho ou pior, que per<strong>de</strong>u o amor que lhe era dispensadoantes <strong>de</strong> o irmão nascer.Pais habilidosos incluem, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a gestação do bebê, ambos os irmãos em experiênciasque estimulam o companheirismo. O mais velho incorpora essas atitu<strong>de</strong>s e <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong>encarar o irmão mais novo como rival e <strong>de</strong>senvolve afetivida<strong>de</strong> por ele. Quando o irmãoestá para nascer, não é o momento <strong>de</strong> colocar a criança na escola nem enviar o filho paraa casa dos avós, pois ele po<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>senvolver sentimentos dolorosos <strong>de</strong> rejeição na vidafutura. Em muitas situações, a criança começa a regredir, não quer crescer e volta a seinfantilizar para chamar a atenção dos pais ou responsáveis sobre si.Como os pais estão administrando a rivalida<strong>de</strong> entre filhos? É preciso estar atento emanter o controle da situação. Os pais necessitam <strong>de</strong> tranqüilida<strong>de</strong> para exercer a função<strong>de</strong> pai e <strong>de</strong> mãe, mas, cada qual no seu lugar e com a consciência <strong>de</strong> que os papéis sãodistintos mas não antagônicos. A criança apren<strong>de</strong> por mo<strong>de</strong>lo, e a melhor educação queos pais po<strong>de</strong>m dar aos filhos é através <strong>de</strong> seu exemplo.Rosecler SchmitzPsicóloga ClínicaCRP-08/10 728Cel.: (41) 9601 6045REMÉDIO NATURALAlô, mamães!Não é novida<strong>de</strong> para ninguém que o leite maternofaz bem para os bebês. Agora, porém, sabeseque o mesmo leite materno, na primeira hora<strong>de</strong> vida, po<strong>de</strong> salvar o bebê e protegê-lo contra diversasdoenças, alergias e infecções. “O primeiroleite, o colostro, é rico em anticorpos. Estatísticasapontam que cerca <strong>de</strong> sete mil mortes <strong>de</strong> bebêsaté o primeiro ano <strong>de</strong> vida no Brasil po<strong>de</strong>riam tersido evita<strong>das</strong> com a amamentação na primeirahora após o parto”, garante o ministro da Saú<strong>de</strong>,José Gomes Temporão. A amamentação imediatatambém beneficia a mãe, ajudando-a nas contraçõesuterinas e diminuindo o risco <strong>de</strong> hemorragia.Além disso, o costume <strong>de</strong> amamentar minimiza achance <strong>de</strong> câncer <strong>de</strong> mama, diabetes e anemia econtribui para perda <strong>de</strong> peso pós-gravi<strong>de</strong>z.Lílian Santos KisielewiczFarmacêutica BioquímicaBoletim Informativo da Paróquia <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>das</strong> Mercês - 27


APROVAÇÃO DA PASTORAL DE RUANA ARQUIDIOCESE DE CURITIBAA convivência diária, os <strong>de</strong>poimentos e testemunhos <strong>de</strong> moradores <strong>de</strong>rua motivam a implantação da Pastoral <strong>de</strong> Rua. Citamos apenas os seguintes<strong>de</strong>poimentos, <strong>de</strong>ntre os inúmeros que vão se repetindo no dia-a-dia.- “As pessoas – estando na rua e se elas não acham um apoio, umapessoa para <strong>de</strong>scobri-las e <strong>de</strong>pois se tornarem cidadãs – elas continuam amesma coisa. A gente vê as pessoas joga<strong>das</strong> na rua. Enquanto não chegarninguém para po<strong>de</strong>r enxergar estas pessoas, elas nunca vão sair dali! Elase sente mendiga! Ela se sente sem valor nenhum. Por isso, ela bebe, ficasuja, não toma banho. É por isso que ela não está vivendo”.- “A gente, vivendo misturado ao lixo, acaba pensando que é lixo mesmo”.Ao serem <strong>de</strong>senvolvi<strong>das</strong> as ativida<strong>de</strong>s dos Projetos “Abrace Jesus noMorador <strong>de</strong> Rua” (Fraternida<strong>de</strong> N. Sra <strong>das</strong> Mercês-OFS e Ação Social dosAmigos do Jardim Botânico, ASAB) e o Projeto Makon (Congregação da Missão,Província do Sul) <strong>de</strong>paramos, diariamente, nas ruas <strong>de</strong> Curitiba, com<strong>de</strong>poimentos e clamores provocados pela dor do preconceito, indiferença,<strong>de</strong>samor e miséria.Frente à esta realida<strong>de</strong> tornou-se premente a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> organizare <strong>de</strong> buscar o apoio da Igreja – a Igreja da opção pelos Pobres por excelência- e da Arquidiocese <strong>de</strong> Curitiba para melhorar os trabalhos com osirmãos em situação <strong>de</strong> rua.Após algumas reuniões e estudos, elaborou-se o Projeto para a implantaçãoda Pastoral do Povo da Rua, a qual está no contexto <strong>das</strong> PastoraisSociais e é reconhecida pela CNBB. Quando o Projeto ficou pronto, foi submetidoà apreciação, sendo aprovado, aos 11 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> <strong>2008</strong>, pelo arcebispoDom Moacir José Vitti.O objetivo geral <strong>de</strong>sta Pastoral resume-se em “ser presença junto dopovo da rua, reconhecer os sinais <strong>de</strong> Deus presentes em sua história e<strong>de</strong>senvolver ações que transformem a situação <strong>de</strong> exclusão em projeto <strong>de</strong>vida para todos”.São inúmeras as áreas <strong>de</strong> atuação, mas um dos princípios que rege otrabalho <strong>de</strong>sta Pastoral é: “se queremos transformações é preciso trabalharcom e junto do povo da rua e não para o povo da rua. Cada irmão <strong>de</strong> rua<strong>de</strong>ve ser o protagonista na busca <strong>de</strong> expressão e respeito na socieda<strong>de</strong>”.O morador <strong>de</strong> rua não po<strong>de</strong> ser tratado como objeto da nossa “carida<strong>de</strong>”,mas sim como filho à imagem do PAI, reconhecendo a sua individualida<strong>de</strong> eautonomia <strong>de</strong> pensamento e ação.Outro aspecto fundamental é o da espiritualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Jesus Cristo Libertador,<strong>de</strong> Jesus Cristo, que é amor, infun<strong>de</strong> a esperança, recupera a autoestimae dá sentido à vida. Só ELE <strong>de</strong>sperta o <strong>de</strong>sejo e a criativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>alcançar novos rumos.Em Lima (1985), diante do Papa João Paulo II, um irmão proclamou:“Temos fome <strong>de</strong> pão e temos fome <strong>de</strong> Deus”, exprimindo assim duas necessida<strong>de</strong>sbásicas do ser humano. À esta saudação, João Paulo II respon<strong>de</strong>u:“Que a fome <strong>de</strong> Deus permaneça e a fome <strong>de</strong> pão <strong>de</strong>sapareça”.Com o propósito <strong>de</strong> levar a esperança <strong>de</strong> Jesus que venceu a morte e <strong>de</strong>dizer “sim” à vida, a Ação Social dos Amigos do Jardim Botânico (ASAB)e a Fraternida<strong>de</strong> <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>das</strong> Mercês da Or<strong>de</strong>m Franciscana Secular,com o apoio da Paróquia e Convento N. Sra. <strong>das</strong> Mercês dos freiscapuchinhos e da Arquidiocese <strong>de</strong> Curitiba, por meio da Pastoral da Rua,prosseguem com suas ativida<strong>de</strong>s junto e com os moradores <strong>de</strong> rua.Por isso, convidamos as pessoas que gostam <strong>de</strong> ajudar o próximo a fim<strong>de</strong> que participem <strong>de</strong>ste trabalho pastoral. Estamos à disposição <strong>de</strong> todospara prestar melhores informações.PAZ E BEM!Suely Ro<strong>das</strong>kiFraternida<strong>de</strong> N. Sra. <strong>das</strong> Mercês - OFS“A fé cristã é fonte <strong>de</strong>inspiração e po<strong>de</strong>rosa razãopara que os pobres não percamas esperanças no futuro”(Gustavo Gutiérrez).28 - Ano IX - <strong>Abril</strong> <strong>de</strong> <strong>2008</strong>


Silêncio, Meditação e Contemplação:uma experiência <strong>de</strong> DeusEstamos sempre tão ocupados que freqüentementenos esquecemos <strong>de</strong> reservar um tempopara apenas estar com Deus. Com tanto ruído aonosso redor através da TV, rádio, Internet e tantotrabalho (e também tantas opções <strong>de</strong> lazer), per<strong>de</strong>mosoportunida<strong>de</strong>s para ficarmos mais a sós comDeus, para fazermos silêncio interior e exterior.Ocupamos nossas mentes com incontáveis pensamentos,em gran<strong>de</strong> parte inúteis e que nos trazemmais preocupações do que soluções para nossosproblemas e aflições.Muitos pais e mães trabalham horas e horasdiariamente para proporcionar bom padrão <strong>de</strong> vidapara eles e seus filhos. Depois <strong>de</strong> alguns anos,constatam terem pouco tempo <strong>de</strong> convívio e intimida<strong>de</strong>com seus filhos ou o casal ficou simplesmentea sós.Algo semelhante parece acontecer em nossorelacionamento com Deus: to<strong>das</strong> as nossas ativida<strong>de</strong>spastorais, tão importantes para nossa comunida<strong>de</strong>e para a Igreja, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong>ssa relaçãomais íntima com Deus.Jamais seremos capazes <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir Deus, muitomenos <strong>de</strong> compreendê-Lo, porque tanto Deusquanto sua vida em nós (a graça do Espírito Santo)é mistério. Santo Tomás <strong>de</strong> Aquino dizia: “Se vocêcompreen<strong>de</strong> Deus, ele não é Deus”.Gregório <strong>de</strong> Nazianzo, santo e místico, dizia noséculo IV: “Que linguagem po<strong>de</strong>rá jamais dizer oque és? Nenhuma palavra é capaz <strong>de</strong> te exprimir...Ó, Tu, que estás além <strong>de</strong> tudo, não é isto tudo oque po<strong>de</strong>mos cantar <strong>de</strong> ti?”Nosso Deus, a Santíssima Trinda<strong>de</strong>, quer habitarem nós. Deus quer ter relacionamento pessoal,<strong>de</strong> ternura, <strong>de</strong> confiança e <strong>de</strong> intimida<strong>de</strong> com cadaum <strong>de</strong> nós. Deus Pai, que nos chamou à vida eà vida em abundância, através <strong>de</strong> seu filho JesusCristo, quer que tenhamos uma experiência d’Ele,com Ele e através d’Ele. Jesus disse a Nico<strong>de</strong>mos:“Quem não nascer da água e do Espírito não po<strong>de</strong>entrar no Reino <strong>de</strong> Deus” (João 3, 5).Bruno Secondin, carmelita e professor na Universida<strong>de</strong>Gregoriana <strong>de</strong> Roma, mostra-nos a importânciada espiritualida<strong>de</strong> nos dias <strong>de</strong> hoje: “Ocristianismo <strong>de</strong>ve saber propor menos doutrina emais espiritualida<strong>de</strong>, menos organização e maisvalores vitais”. Reconhece também que vivemosem um mundo “voltado ao consumo telemático-televisivo,que é, <strong>de</strong> fato, usurpação dos sentimentose <strong>das</strong> mentes”. E adverte: “Sem o silêncio, sem aprofundida<strong>de</strong>, sem a sabedoria que sabe <strong>de</strong>cantar,não se terá coragem <strong>de</strong> enfrentar o futuro; haveráapenas angústias e <strong>de</strong>slocamentos” (...) “Ao sefugir do silêncio, foge-se sobretudo da própria verda<strong>de</strong>”(Espiritualida<strong>de</strong> em diálogo – novos cenáriosda experiência espiritual, editora Paulinas).Será, então, que precisamos largar tudo e entrarem convento carmelita ou em mosteiro beneditinopara po<strong>de</strong>rmos, através do silêncio e da contemplação,chegarmos a essa experiência <strong>de</strong> um Deuseterno e infinito? A resposta é : “Não!”Po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>scobrir espaços e momentos <strong>de</strong>silêncio em nosso dia-a-dia. Provavelmente passaremosmenos tempo diante da TV ou ao lado dorádio. É possível que, no início, essa experiência <strong>de</strong>silêncio e solidão nos pareça estranha ou mesmo<strong>de</strong>sconfortável.Contudo, precisamos apren<strong>de</strong>r a <strong>de</strong>ixar queDeus nos encha <strong>de</strong> Sua presença (e não tentarmos‘colocá-Lo <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> nós’). Precisamos apren<strong>de</strong>r a<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r cada vez mais d’Ele e <strong>de</strong>ixar que Ele, opróprio Deus, nos conduza nesse caminho. Quemsabe, compreen<strong>de</strong>remos um dia essa linda mensagem<strong>de</strong> Santa Tereza d’Ávila: “Rezo como se tudo<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>sse <strong>de</strong> Deus e ajo como se tudo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>sse<strong>de</strong> mim”.Em termos práticos, o i<strong>de</strong>al seria reservarmos15 a 20 minutos diários – se possível no início eno final do dia; em momento e local sem muitobarulho – para praticarmos esse silêncio atravésda meditação.Para tanto, <strong>de</strong>vemos manter a coluna ereta masem posição confortável, os olhos levemente fechadose a respiração pausada e profunda. Duranteesse tempo, procuramos nos concentrar em nossarespiração ou repetirmos interiormente um mantra– o recomendado é ‘maranathá’ -- e <strong>de</strong>ixar a nossamente o mais vazia possível. Se alguma distraçãosurgir em nossa mente voltamos simplesmente anos concentrar na respiração ou na repetição domantra. Depois <strong>de</strong>sses 15 a 20 minutos po<strong>de</strong>mosler um salmo ou um trecho do Evangelho.Po<strong>de</strong>mos também permanecer em silêncio –procurando não pensar em nada, ou mesmo dizerou pedir alguma coisa a Deus – quando estamosocupados em ativida<strong>de</strong>s cotidianas como lavar louça,varrer a casa, cuidar <strong>de</strong> um jardim ou mesmo,<strong>de</strong> olhos fechados, sentados em um ônibus ounuma sala <strong>de</strong> espera.Gradualmente, com o passar dos dias e <strong>das</strong>semanas, vamos <strong>de</strong>scobrindo esse Deus <strong>de</strong> amore <strong>de</strong> silêncio. Ou melhor, vamos nos <strong>de</strong>ixando serinvadidos por Ele.Todos os homens e mulheres, com vida <strong>de</strong> profundaoração, sempre enfatizaram a importânciado silêncio e <strong>de</strong>ssa atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>voção e adoraçãoa Deus, que vai além <strong>das</strong> palavras e dos pensamentos,amando-O com o mais profundo <strong>de</strong> nossocoração. “... O Espírito socorre a nossa fraqueza.Pois não sabemos o que pedir como convém; maso próprio Espírito interce<strong>de</strong> por nós com gemidosinefáveis” (Rom. 8, 26).Citaremos aqui três <strong>de</strong>sses mestres da vida <strong>de</strong>oração e contemplação:- “Eu te or<strong>de</strong>no a ficar simplesmente em Deusou perto d’Ele, sem tentar fazer qualquer coisa,sem pedir algo a Ele, senão o que Ele te pe<strong>de</strong>”(São Francisco <strong>de</strong> Sales).- “Deus jamais po<strong>de</strong> ser possuído por ninguém.Po<strong>de</strong>mos somente nos entregar a Ele, <strong>de</strong>ixarmonosser possuídos por Ele” (Peter Van Breeman).“Quem é chamado à contemplação não <strong>de</strong>vepreocupar-se <strong>de</strong>mais quanto ao progresso na oração,porque abandonou a estrada comum e estáviajando por caminhos que não po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>terminadosou medidos. Deixe então que Deus cui<strong>de</strong>do seu grau <strong>de</strong> santida<strong>de</strong> e contemplação. Procureapenas purificar cada vez mais seu amor a Deus,abandonar-se cada vez mais perfeitamente à Suavonta<strong>de</strong> e amá-Lo <strong>de</strong> modo mais exclusivo e total,mas também simples e seriamente, com uma confiançamais completa e incondicional” (ThomasMerton).Se você quer juntar-se a um grupo <strong>de</strong> meditação/ contemplação silenciosa entre em contatocom o Alvaro pelo telefone 3027-6231 ou do e-mailalvaromilanez@hotmail.com.Álvaro MilanezBoletim Informativo da Paróquia <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>das</strong> Mercês - 29


O QUE DIZ A LEI - (XVII)DIVÓRCIOS E INVENTÁRIOS EM CARTÓRIORetificação <strong>de</strong> Registro CivilA Lei nº 6.015 <strong>de</strong> 31/12/1973, em seus artigos109 e seguintes, abre a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> retificaçãodos registros que, porventura, venham maculadospor erros. É patente o direito que assiste às pessoasque se sentem prejudica<strong>das</strong>, motivos <strong>de</strong> chacotasdos amigos ou <strong>de</strong> terceiros, ou ainda, que <strong>de</strong>alguma forma <strong>de</strong>nigre sua pessoa, sua família ouseu trabalho, <strong>de</strong> ter seu registro retificado, sendoimperioso seu bem estar psicológico e afetivo.Ressalto ainda a aplicação da Lei nº 3.764 <strong>de</strong>25 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1960 que estabelece Rito Sumaríssimopara as Retificações no Registro Civil (obs.dji.grau 3: Art. 9º, I, Personalida<strong>de</strong> e Capacida<strong>de</strong>Já falamos em outras edições mas nunca é prejudicialrepetir informações que possam auxiliar atodos.A questão dos inventários e divórcios atravésdos Cartórios (Tabelionatos) tem por base legal alei nº 11.441, <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2007, que alteradispositivos da Lei nº 5.869 <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong>1973 - Código <strong>de</strong> Processo Civil, possibilitando arealização <strong>de</strong> inventário, partilha, separação consensuale divórcio consensual por via administrativa.Conheça agora alguns artigos que passam avigorar com a seguinte redação:“Art. 982. Havendo testamento ou interessadoincapaz, proce<strong>de</strong>r-se-á ao inventário judicial; se todosforem capazes e concor<strong>de</strong>s, po<strong>de</strong>rá fazer-se oinventário e a partilha por escritura pública, a qualconstituirá título hábil para o registro imobiliário.Parágrafo único. O tabelião somente lavraráa escritura pública se to<strong>das</strong> as partes interessa<strong>das</strong>estiverem assisti<strong>das</strong> por advogado comum ouadvogados <strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>las, cuja qualificação eassinatura constarão do ato notarial” (NR).“Art. 1.124-A. A separação consensual e odivórcio consensual, não havendo filhos menoresou incapazes do casal e, observados os requisitoslegais quanto aos prazos, po<strong>de</strong>rão ser realizados,por escritura pública, da qual constarão as disposiçõesrelativas à <strong>de</strong>scrição e à partilha dos benscomuns e à pensão alimentícia e, ainda, ao acordoquanto à retomada pelo cônjuge <strong>de</strong> seu nome <strong>de</strong>solteiro ou à manutenção do nome adotado quandose <strong>de</strong>u o casamento.§ 1º A escritura não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> homologaçãojudicial e constitui título hábil para o registro civil eo registro <strong>de</strong> imóveis.§ 2º O tabelião somente lavrará a escritura seos contratantes estiverem assistidos por advogadocomum ou advogados <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong>les, cuja qualificaçãoe assinatura constarão do ato notarial.– Pessoas Naturais – Pessoas – Código Civil – CC– L. 010.406-2002 e dji.grau 4: Procedimento Sumário;Procedimento Sumaríssimo; Registro Civil.Retificação; Rito Processual).Na maioria <strong>das</strong> vezes, o procedimento é rápido,porém, quando <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> documentos quevenham <strong>de</strong> outras Comarcas, se faz mister umlevantamento prévio <strong>de</strong> todos os processos queenvolvem as partes, como, avôs, pais e a própriapessoa, na formação do processo <strong>de</strong> registro originárioque, por conseguinte, veio a instruir e gerarinformações para a confecção do documento <strong>de</strong>finitivo,o qual necessita <strong>de</strong> correção.§ 3º A escritura e <strong>de</strong>mais atos notariais serãogratuitos àqueles que se <strong>de</strong>clararem pobres sob aspenas da lei”.O custo médio dos inventário s feitos em Cartóriosão:Sem partilha <strong>de</strong> bens: R$ 66,15Valor máximo com partilha <strong>de</strong> bens: R$ 522,06Custo na esfera judicial: R$ 609,00Havendo menores beneficiários, o procedimento<strong>de</strong>verá ser através <strong>de</strong> Cartório, também chamados<strong>de</strong> Varas Cíveis, junto ao Fórum <strong>de</strong> seu Município,com procedimento <strong>de</strong> protocolo, distribuição,custas processuais e todos os <strong>de</strong>mais encargoscorrespon<strong>de</strong>ntes.Alertamos ainda, que, mesmo o procedimentosendo em Cartório, se faz necessária a participação<strong>de</strong> um advogado, visto a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> suaassinatura no referido termo e pela necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> se evitar prejuízos <strong>de</strong> qualquer natureza às partesenvolvi<strong>das</strong> no processo.Quando <strong>de</strong>tectado o problema, por mais <strong>de</strong>moradoe oneroso que seja, é importante que se façamas correções necessárias para evitar gravesprejuízos futuros como, por exemplo, em relação ainventários, bens imóveis e até para a aquisição <strong>de</strong>passaporte para a mudança <strong>de</strong> país.Todo e qualquer erro po<strong>de</strong> custar caro e até uma<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> futuro profissional e financeiro. Pense nisso.Como dizia meu querido Pai, muito severo nestescasos: “Não <strong>de</strong>ixe que uma letra errada possa lhe trazertranstornos e consi<strong>de</strong>rável prejuízo financeiro”.Valter KisielewiczAdvogado e vice-presi<strong>de</strong>nte do CAEP.30 - Ano IX - <strong>Abril</strong> <strong>de</strong> <strong>2008</strong>


A DOR DE QUEM VAI E A DOR DE QUEM FICAAtravés <strong>de</strong> entrevista concedida à revista Veja,em agosto <strong>de</strong> 2007, conheci o trabalho feito pelopsiquiatra inglês Dr. Colin Murray Parkes, um dosmais respeitados estudiosos do luto no mundo.Como consultor do St. Christopher’s Hospital emLondres, a maior referência mundial no tratamento<strong>de</strong> pacientes terminais, trabalha há mais <strong>de</strong> 40anos, com o drama vivido pelas famílias que per<strong>de</strong>ramalguém no leito do hospital, bem como coma angústia e sofrimento <strong>de</strong> quem sabe que estámorrendo.Em 2002 trabalhou na assistência a parentes<strong>das</strong> vítimas dos atentados <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Setembro emNova York e, três anos <strong>de</strong>pois, em 2005, foi chamadopara dar suporte psicológico às vítimas doTsunami.Quando era ainda jovem médico, resolveu especializar-seem psiquiatria. Na clínica on<strong>de</strong> trabalhava,dois pacientes haviam se suicidado apósterem passado por um forte estresse, ocasionadopor longo e doloroso processo <strong>de</strong> luto. A partir daí,focou seu trabalho no atendimento e recuperação<strong>de</strong> pessoas que haviam perdido um ente querido.Alguns tópicos da entrevista:- No caso <strong>de</strong> doentes terminais, dizer a verda<strong>de</strong>sempre ajuda. Quando alguém está morrendo, muitasvezes as pessoas, querendo ajudar, cometemerros clássicos. Um <strong>de</strong>les é fingir que o pacientenão está doente: - “Você está ótimo hoje!”, diz umparente. É evi<strong>de</strong>nte que é mentira e o pacienteMORTEMorte natural é o fim da vida no sentido <strong>de</strong> provisorieda<strong>de</strong>da vida terrestre e no sentido <strong>de</strong> finalida<strong>de</strong>para a vida celeste. Morte e vida não se opõem.Morte é o momento da explosão <strong>de</strong>finitiva da vidapela ressurreição. Sendo que, nessa forma <strong>de</strong> vida,é impossível a plena realização humana, seria maldiçãopara o homem viver eternamente em suas limitações.Morte é um processo natural <strong>de</strong> evolução. Morteé um capítulo da vida. Toda criatura é naturalmentemortal. A caducida<strong>de</strong> é um elemento constitutivo dacriação. Pela morte não abandonamos o mundo, masiremos nos relacionar plenamente com ele em CristoJesus. É o sonho da pancosmicida<strong>de</strong>, segundo oteólogo Karl Rahner. Morte é o ato mais importantee <strong>de</strong>cisivo <strong>de</strong> nossa vida, porque é a opção <strong>de</strong>cisivapara Deus ou contra Deus.Morte não é separação da alma e do corpo interior,que são inseparáveis, mas apenas do corpo exteriorque é humano, isto é, feito <strong>de</strong> humus, que vai seintegrar com a terra. Por isso, na Liturgia a Igreja rezaque a vida não é tirada, mas transformada.Morte não-natural é um castigo que po<strong>de</strong>mos provocarpara nós e para outros, contra a vonta<strong>de</strong> benéfica<strong>de</strong> Deus. Na guerra, quando um exército abandonasuas linhas com soldados mortalmente feridos aosquais não há jeito <strong>de</strong> acudir pela invasão do inimigo,costuma-se dar o “tiro <strong>de</strong> misericórdia”. Pareceuma expressão tragicômica. Seria isto contra o quintomandamento? Que dizer do fuzilamento <strong>de</strong> soldados<strong>de</strong>sertores e traidores na guerra?Em algumas nações, existe a pena <strong>de</strong> morte parapessoas perigosas para a Socieda<strong>de</strong>. Será que o Estadotem direito <strong>de</strong> morte para criminosos?A cada três concepções, uma criança é abortada.Estatísticas falam <strong>de</strong>, em média, 50.000 homicídiospor ano no Brasil.O tabagismo provoca, em média, a morte <strong>de</strong>250.000 mil brasileiros por ano.Pior ainda é o alcoolismo e drogas com seus <strong>de</strong>sastressem fim.Quantos morrem no mundo <strong>de</strong>vido a doençasvenéreas como AIDS e Sífilis? Não seriam tipos <strong>de</strong>suicídio? Somos nós que, <strong>de</strong> uma forma ou outra,<strong>de</strong>terminamos a hora da morte.Da parte <strong>de</strong> Deus, <strong>de</strong>vemos viver a vida em plenitu<strong>de</strong>na qualida<strong>de</strong> e tempo. A morte não naturalnão é <strong>de</strong>stino, mas condição e opção humana, quasesempre lastimável. Po<strong>de</strong> ser heróica e re<strong>de</strong>ntora,como a <strong>de</strong> Cristo Jesus. A morte dos mártires é testemunho<strong>de</strong> vida eterna.Quando visitamos alguma pessoa querida naUTI em estado terminal, cheia <strong>de</strong> son<strong>das</strong> e outrasligações, ficamos apavorados. Os sinais e o espetáculoda morte são tristes. Até on<strong>de</strong> <strong>de</strong>vemosaprovar a continuida<strong>de</strong> artificial da vida? Até quefor possível? O que é mesmo vida? E quando nãohá dinheiro para pagar isso? Sabemos que maissabe disso, mas compactua com o fingimento porquetambém quer proteger o familiar.- Quando se trata <strong>de</strong> pessoas enluta<strong>das</strong>, ficarpróximo, dar carinho, fazer com que se sintamacompanhados e seguros, é o mais importanteque se tem a fazer. O enlutado precisa <strong>de</strong> espaçopara <strong>de</strong>rramar sua emoção.- Vizinhos e amigos, não se afastem! Muitos sequeixam disso, apesar <strong>de</strong> ser evi<strong>de</strong>nte que estaatitu<strong>de</strong> não é proposital. A verda<strong>de</strong> é que ninguémsabe lidar direito com a morte.- Permitam que expressem sua tristeza. Muitosrelatam que a família não os <strong>de</strong>ixa chorar e quequer vê-los alegres o tempo todo. Não há nada piordo que ouvir alguém dizendo: - “Não quero ver vocêtriste assim! Reaja!”- Se a morte foi em conseqüência <strong>de</strong> um aci<strong>de</strong>nteou gran<strong>de</strong> tragédia, o que as famílias maisprecisam no período imediatamente posterior, é <strong>de</strong>informação e instrução. Não se <strong>de</strong>ve tentar protegeras famílias escon<strong>de</strong>ndo dados que possam vira machucá-las. Psicologicamente, é mais fácil lidarcom o conhecido. As instruções são fundamentais,pois nesse momento <strong>de</strong> aflição máxima, os familiaresnão têm condições <strong>de</strong> resolver nada e precisam<strong>de</strong> alguém que assuma o controle da situação.- É mais difícil aceitar a morte quando não setem o corpo para realizar os ritos fúnebres. Precisamosajudá-las a acreditar que a pessoa realmentemorreu. Nas Filipinas, uma tribo <strong>de</strong> pescadores fazritual substitutivo quando alguém dos seus integrantesmorre no mar e seu corpo não é resgatado.A família faz uma estátua, veste-a com as roupasdo falecido e é esta estátua é que é enterrada.- Na escala do sofrimento pelo luto, o pior tipo<strong>de</strong> dor é o que vem acompanhado <strong>de</strong> sentimentos<strong>de</strong> culpa. Em segundo lugar, bem próximo do primeiro,estão as mortes por assassinato.- O povo que melhor lida com a morte são osorientais. No Japão, sinos invocam a pessoa mortaa cada vez que são tocados. Desse modo, acreditammanter-se em contato com os espíritos <strong>de</strong> seusmortos. É isso que a terapia tenta fazer com os enlutados:ajudá-los a não esquecer <strong>de</strong> seus mortos,mas a achar um lugar para eles em sua vida.- As mulheres lidam melhor com a morte do queos homens, pois conseguem expressar seus sentimentosmais facilmente. Os homens têm muitomais dificulda<strong>de</strong> para mostrar sua fragilida<strong>de</strong> dianteda morte.Na entrevista, o Dr. Colin <strong>de</strong>ixa claro o envolvimentoemocional com seu trabalho e o quanto éavassalador ver o sofrimento em massa. Diz que,<strong>de</strong>pois do 11 <strong>de</strong> Setembro, tirou férias e viajou comos netos. Estes então lhe disseram que ele não eramais o avô <strong>de</strong> sempre. Disseram que ele estavalonge... E estava mesmo. Sua cabeça não saía <strong>de</strong>Nova York. Era difícil continuar sendo a mesma pessoa<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ver tanta tragédia!Marisa CremerGrupo <strong>de</strong> Apoio ao Luto.Reuniões: Terças-feiras às 14:30 horas.da meta<strong>de</strong> da população mundial morre sem nenhumaassistência médica. As <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> UTI po<strong>de</strong>mprovocar miséria na família da pessoa doentee esta miséria provocará mais doenças e mortes.Teríamos nós o direito <strong>de</strong> solicitar que nos <strong>de</strong>ixassemmorrer como os pobres?A atual Medicina prolonga a vida. Conquistaadmirável! Médicos e enfermeiros associam-se aDeus na <strong>de</strong>fesa da vida. O que precisamos conquistaré que todos os homens possam usufruir<strong>de</strong>ste benefício. Mais que recorrer apenas à Medicina,<strong>de</strong>vemos <strong>de</strong>dicar-nos ao controle interior paraneutralizar elementos negativos ou <strong>de</strong>mônios, pois86% <strong>de</strong> nossas doenças orgânicas acontecem porsomatização.Tudo isso nos faz refletir sobre o poema da vida.De um lado, o crescimento assustador dos crimescontra a vida; do outro, as maravilhas da Medicina.Lembramos a Campanha da Fraternida<strong>de</strong> na Quaresmapassada sobre a vida.Apesar <strong>de</strong> tantas dificulda<strong>de</strong>s, vamos permitir quea força e energia <strong>de</strong> Cristo ressuscitado também emnós vençam a morte e nos garantam uma excelentevida nesta terra e, <strong>de</strong>pois, a eterna juventu<strong>de</strong>. Vale apena viver na esperança da ressurreição.Concluindo, <strong>de</strong>vemos lutar para evitar os atentadoscontra a vida e ampliar o cuidado e <strong>de</strong>fesada vida.Frei Ovídio Zanini, OFMCapBoletim Informativo da Paróquia <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>das</strong> Mercês - 31


QUEM TEM MEDO DE MORRER,MORRE DE MEDOO medo é sentimento natural e necessário àpessoa humana. O problema é quando ele se tornauma <strong>de</strong>sculpa para fazer o que é necessário ouconveniente.A pessoa corajosa não foge quando o lobo chega.A palavra “corajosa” tem sua origem no vocábulolatino “cor”, coração. <strong>Nossa</strong> força vem do interior<strong>de</strong> quem ama. Quanto mais amamos uma pessoaou uma causa, mais corajosos nos tornamos.A coragem é a resistência ao medo, domínio domedo e não a ausência do medo.É muito comum ouvirmos expressões como estas:-“Ficava calado nas reuniões, muitas vezes eutinha ótimas idéias, mas faltava coragem paraapresentá-las”.-“Meu maior medo era o julgamento que as pessoasfariam <strong>de</strong> mim. Não queria que me achassemignorante. O mundo <strong>de</strong>sabava sobre mim toda vezque um colega falava exatamente o que eu queriadizer.”-“Só resolvi o problema quando tive a coragem<strong>de</strong> me abrir e procurar ajuda”.-“Tenho medo <strong>de</strong> lidar com esse pessoal <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<strong>de</strong> drogas, com portadores <strong>de</strong> HIV, compresidiários... Eles são complicados e perigosos”.-“Tenho medo <strong>de</strong> per<strong>de</strong>r o emprego”.- “Tenho medo <strong>de</strong> não dar conta. Não vou aceitara proposta”.Saiba como vencer o falso medoBastam alguns cuidados para não <strong>de</strong>ixar omedo e a ansieda<strong>de</strong> prejudicarem seu <strong>de</strong>sempenhoe sua própria vida:• Prepare-se com antecedência e cheque todosos dados possíveis, inclusive, consultandopessoas experientes no assunto.• Não diga a Deus que você tem um gran<strong>de</strong>problema, diga ao seu problema que você tem umgran<strong>de</strong> Deus. Ore sobre o que o perturba. Quandonão existe solução à vista, entregue o problema aDeus e faça outra coisa.• Não soluce, solucione. Procure saber as verda<strong>de</strong>irasdimensões da problemática. Não fiqueserrando serragem com reclamações e dramatizações.Canalize suas energias para a solução acurto, médio e longo prazo.• Tenha consciência <strong>de</strong> que é impossível agradara todos, porém, procure sensibilizar pessoassobre o assunto, motivando-as para possível ação<strong>de</strong> conjunto. Existem sempre pessoas <strong>de</strong> boa-vonta<strong>de</strong>e com disponibilida<strong>de</strong>.• Vença a ansieda<strong>de</strong> fazendo exercícios <strong>de</strong> relaxamentoe visualize um final feliz.• Ilumine sua razão com a luz da Palavra <strong>de</strong>Deus: ”Não tenhais medo, meu pequeno rebanho,eu venci o mundo”; “Vin<strong>de</strong> a mim, vós todos queestais cansados e fatigados e eu vos aliviarei”;“Junto a mim, seu bastão e seu cajado, passareios mais difíceis abismos, sem temer mal algum”e outras expressões bíblicas.O único problema que não teria solução seriaa morte, mas foi solucionado, porque a ressurreiçãoexiste.Viva a música, a alegria, man<strong>de</strong> embora todaa melancolia. Tristeza atrai problema. Está cansado,vá pescar! Está triste, vá cantar!Cristo ressuscitou. Ele é nossa força e alegria.Pe. João CeconelloInformações:Paróquia Pessoal Cristo Re<strong>de</strong>ntorRua Jacarezinho, 1717 – MercêsTelefone: (41) 3339-1113Pároco: Padre João CeconelloMissas: Domingos e terças-feiras: 16h e 19hEncontro <strong>de</strong> oração eaconselhamento familiar:nas terças-feiras, às 14h30Grupos <strong>de</strong> autoajuda da Pastoral daSobrieda<strong>de</strong> para <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes químicase famíliares: Domingos, 17h; terças-feiras, 20hConheça e participe do grupo <strong>de</strong> jovens, EJC32 - Ano IX - <strong>Abril</strong> <strong>de</strong> <strong>2008</strong>

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