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Departamento Jurídico garante os direitos da categoria - Senge-MG

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curs<strong>os</strong> de engenhariaNúmero de ingressantes crescee já é o segundo maior no paísA procura por curs<strong>os</strong> superioresde Engenharia tem aumentadotanto n<strong>os</strong> últim<strong>os</strong> an<strong>os</strong>, que onúmero de calour<strong>os</strong> <strong>da</strong> área superouo de Direito. Se, em 2000 asfacul<strong>da</strong>des de Engenharia tinham57.873 calour<strong>os</strong>, 11 an<strong>os</strong> depoisesse número foi para 227 mil,segundo o Ministério <strong>da</strong> Educação(MEC). Em 2000, o númerode ingress<strong>os</strong> em Direito era de133.686, enquanto que em 2011,<strong>os</strong> curs<strong>os</strong> de Direito somavam 198mil nov<strong>os</strong> alun<strong>os</strong>. As duas áreasficam atrás, apenas, <strong>da</strong> de Administraçãoem número de calour<strong>os</strong>.A busca por boas oportuni<strong>da</strong>desno mercado de trabalho éum d<strong>os</strong> motiv<strong>os</strong> que tem levado<strong>os</strong> estu<strong>da</strong>ntes a ingressarem emcurs<strong>os</strong> de Engenharia. O alunodo 9° período de Engenharia deProdução <strong>da</strong> UF<strong>MG</strong>, Rômulo Pedr<strong>os</strong>a,optou pelo curso por suaabrangência. “Oferece muitasp<strong>os</strong>sibili<strong>da</strong>des, seja de gestão,seja na área industrial. Você podeaplicar até como empreendedor”,observa. Os curs<strong>os</strong> de Engenhariaque receberam mais matrículasem 2011, segundo o MEC, sãoo de Engenharia Civil (24%), deProdução (18,6%), Mecânica(11,5%) e Elétrica (11,3%). Nomesmo ano, foram diplomad<strong>os</strong>44,7 mil bacharéis em Engenhariano Brasil.O <strong>Senge</strong>-<strong>MG</strong> tem visto o interessepela área como p<strong>os</strong>itivo,já que a Engenharia é um d<strong>os</strong>pilares do desenvolvimento dopaís. Para o presidente do <strong>Senge</strong>--<strong>MG</strong>, Raul Otávio Pereira <strong>da</strong> Silva,as vagas no mercado de trabalhopara <strong>os</strong> futur<strong>os</strong> engenheir<strong>os</strong> vãodepender <strong>da</strong> economia do país.“Existem projeções feitas peloIPEA (Instituto de Pesquisa EconômicaAplica<strong>da</strong>) <strong>da</strong>ndo contade que o número de engenheir<strong>os</strong>necessári<strong>os</strong> ao Brasil é diretamenteproporcional ao ritmo de crescimentodo país. Esse ritmo temse m<strong>os</strong>trado instável, já que emalguns an<strong>os</strong> o país cresce muitoe em outr<strong>os</strong> men<strong>os</strong>. Ele deve serobservado sob o ponto de vista<strong>da</strong> média anual. Se nós tiverm<strong>os</strong>um crescimento do PIB <strong>da</strong> ordemde 2% a 3%, em média, anualmente,certamente haverá mercadopara a grande maioria dessaspessoas que estão nas facul<strong>da</strong>desde Engenharia”, analisa.Aumento de vagasNas facul<strong>da</strong>des públicas, oReuni, programa do governo federalque amplia o acesso à educaçã<strong>os</strong>uperior, fez com que asPara o vice-diretor <strong>da</strong> Escola de Engenharia <strong>da</strong> UF<strong>MG</strong>, Alessandro Moreira,a falta de motivação d<strong>os</strong> alun<strong>os</strong> pode atrasar a obtenção do diplomaPara a aluna do 6° período de Engenharia Química, Luisa França, atendência é ter ca<strong>da</strong> vez mais mulheres no mercado de trabalhovagas aumentassem. Na UF<strong>MG</strong>as de Engenharia tiveram umcrescimento de 20% desde 2009.Mas, quando o aluno ingressan<strong>os</strong> curs<strong>os</strong>, nem sempre ele conseguese formar. Dad<strong>os</strong> do Ministério<strong>da</strong> Educação revelam que,em 2011, d<strong>os</strong> 227 mil estu<strong>da</strong>ntesque ingressaram em curs<strong>os</strong> deEngenharia, 44.775 concluíram.Para o vice-diretor <strong>da</strong> Escolade Engenharia <strong>da</strong> UF<strong>MG</strong>, AlessandroMoreira, a falta de motivaçãod<strong>os</strong> alun<strong>os</strong> pode atrasar aobtenção do diploma. “A gentepercebe uma desmotivação, àsvezes, no início do curso, porqueo aluno tem uma carga dedisciplinas mais básica, aquelasque formam o pensamento científico,como matemática e física.O aluno vai trabalhar com a Engenhariaum pouco mais tarde”,esclarece Moreira.O despreparo d<strong>os</strong> professorespara li<strong>da</strong>r com o novo perfil d<strong>os</strong>estu<strong>da</strong>ntes também é outro fatorque pode atrasar a conclusãodo curso, segundo AlessandroMoreira. “A questão <strong>da</strong> internet,d<strong>os</strong> aplicativ<strong>os</strong>, tablets, <strong>da</strong> informática,têm uma veloci<strong>da</strong>de demodernização muito grande. Aforma que o aluno chega paranós, hoje, é diferente. Ele temuma capaci<strong>da</strong>de de absorção deconhecimento muito maior. Nós,professores, também precisam<strong>os</strong>fazer uma a<strong>da</strong>ptação”, diz. O vice-diretorcomplementa. “Som<strong>os</strong>uma escola do século XX, porquea escola tem 100 an<strong>os</strong>, trabalhandocom alun<strong>os</strong> do século XXI.”Alunas de EngenhariaEntre as mulheres tambémtêm crescido o interesse pel<strong>os</strong> curs<strong>os</strong>de Engenharia. Na UF<strong>MG</strong>, <strong>os</strong>mais procurad<strong>os</strong> por elas são <strong>os</strong>de Engenharia Ambiental, de Produção,Civil e Química. Em 2011,o curso de Engenharia Ambientalna UF<strong>MG</strong> alcançou um percentualfeminino de 58,68%. “A gente vêum aumento do público feminino,mas nas outras Engenhariasesse crescimento ain<strong>da</strong> é um poucotímido. Eu falo <strong>da</strong> Mecânica,Engenharia Elétrica”, explica ovice-diretor <strong>da</strong> UF<strong>MG</strong>.Para a aluna do 6° período deEngenharia Química, Luisa França,a mulher sempre foi questiona<strong>da</strong>se seria capaz de trabalharem obras, junto com peões. “Asmulheres são capazes de atendera deman<strong>da</strong> de um bom engenheiro.Eu trabalho para isso. Qualqueruma é capaz de exercer um ótimopapel. Eu acho que a tendênciaé ter ca<strong>da</strong> vez mais mulheres nomercado de trabalho”, opina.3 SENGE INFORMA Nº 203 - 15/JUNHO/2013

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