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panorama do agronegócio de flores e plantas ornamentais no brasil

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apenas 0,22% <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> mundial. O Brasil exporta para 40 <strong>de</strong>sti<strong>no</strong>s, sen<strong>do</strong> a Holandao maior compra<strong>do</strong>r, segui<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s.As <strong>flores</strong> <strong>de</strong> clima tempera<strong>do</strong>, chamadas <strong>de</strong> tradicionais, incluin<strong>do</strong> as rosas, sãoas espécies mais requisitadas <strong>no</strong> merca<strong>do</strong> mundial. As <strong>flores</strong> tropicais ainda ocupam umpeque<strong>no</strong> espaço, mas vem crescen<strong>do</strong> e conquistan<strong>do</strong> <strong>no</strong>vos consumi<strong>do</strong>res e promotores.As principais características que vem proporcionan<strong>do</strong> o crescimento <strong>do</strong> comércio <strong>de</strong><strong>flores</strong> tropicais <strong>no</strong> merca<strong>do</strong> mundial <strong>de</strong> <strong>flores</strong> são: exóticida<strong>de</strong>, me<strong>no</strong>s perecível e maiorresistência <strong>no</strong> transporte em longas distância (BUAINAIN; BATALHA, 2007).5. PRINCIPAIS DIFICULDADES DO AGRONEGÓCIO DE FLORESUma das gran<strong>de</strong>s dificulda<strong>de</strong>s para a expansão <strong>do</strong> agronegócio <strong>de</strong> <strong>flores</strong> e<strong>plantas</strong> <strong>ornamentais</strong> <strong>no</strong> Brasil é o baixo consumo per capita. O consumo <strong>de</strong> <strong>flores</strong> pelamaioria da população ainda está muito restrito a <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s eventos, como funerais,dias especiais <strong>de</strong> aniversário, casamento, <strong>no</strong>iva<strong>do</strong>, entre outros, e a épocas especiais,como Natal e A<strong>no</strong> Novo. Em relação à <strong>de</strong>coração <strong>de</strong> ambientes, a aquisição <strong>de</strong> <strong>flores</strong> e<strong>plantas</strong> <strong>ornamentais</strong> está restrita a uma parcela da população com maior po<strong>de</strong>raquisitivo. A mudança <strong>de</strong>sse hábito requer um marketing agressivo para estimular oconsumo e a a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong> <strong>no</strong>vas formas criativas <strong>de</strong> comércio <strong>do</strong> produto (BUAINAIN;BATALHA, 2007).Outro fator que inibe o consumo é a pouca expressivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>splataformas para distribuição <strong>de</strong> produtos da floricultura. O número reduzi<strong>do</strong> <strong>de</strong>floriculturas distribuídas <strong>no</strong> País é outro limita<strong>do</strong>r, sem consi<strong>de</strong>rar que as floriculturasexistentes não organizam <strong>de</strong> forma a<strong>de</strong>quada o seu espaço a fim <strong>de</strong> melhor apresentar oseu produto (BUAINAIN; BATALHA, 2007).A logística é outro gargalo que precisa ser supera<strong>do</strong>. Os produtos da floriculturaprecisam <strong>de</strong> transporte a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> para manter o padrão <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>. As <strong>flores</strong> <strong>de</strong> climatempera<strong>do</strong> necessitam <strong>de</strong> câmaras frias para o seu transporte e armazenamento e as<strong>flores</strong> tropicais precisam <strong>de</strong> temperatura controlada.A utilização <strong>de</strong> transporte refrigera<strong>do</strong> para produtos da floricultura é poucoexpressivo <strong>no</strong> país, o que pre<strong>do</strong>mina é o transporte em temperatura ambiente, o queprovoca maior <strong>de</strong>preciação <strong>do</strong> produto e maiores perdas (BUAINAIN; BATALHA,2007).Em relação à infra-estrutura aeroportuária são poucos aeroportos que dispõem <strong>de</strong>câmaras frias para armazenamento <strong>de</strong> produtos da floricultura. A inexistência <strong>de</strong>câmaras frias <strong>no</strong>s aeroportos faz com que os empresários contratem contêineresrefrigera<strong>do</strong>s a fim <strong>de</strong> suprir esta <strong>de</strong>ficiência, porém os custos <strong>de</strong> comercialização seelevam (BUAINAIN; BATALHA, 2007).A baixa disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> espaços <strong>no</strong>s compartimentos <strong>do</strong>s aviões, falta <strong>de</strong>regularida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s vôos e os custos eleva<strong>do</strong>s <strong>no</strong> transporte aéreo para os produtos <strong>de</strong>floricultura são outros fatores relaciona<strong>do</strong>s à logística que dificultam o <strong>de</strong>senvolvimento<strong>do</strong> agronegócio <strong>de</strong> <strong>flores</strong> e <strong>plantas</strong> <strong>ornamentais</strong>.Segun<strong>do</strong> Anefalos (2004), para que o Brasil tenha vantagem competitiva emrelação a outros países é necessário que se tenha uma preocupação muito maior com aeficiência logística, principalmente quan<strong>do</strong> se trabalha com <strong>flores</strong> <strong>de</strong> corte, que possuem______________________________________________________________________Rio Branco – Acre, 20 a 23 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2008Socieda<strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong> Eco<strong>no</strong>mia, Administração e Sociologia Rural

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