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O Quotidiano da Escola de Enfermagem Carlos Chagas: entre Luz e ...

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O espaço <strong>da</strong> vivênciaVivendo instantes únicos e extremamente ricos, os integrantes <strong>da</strong>EECC fizeram <strong>da</strong> instituição muito mais que um lugar <strong>de</strong> estudo e <strong>de</strong> moradia.Ali foram experimentados os mais diferentes sentimentos e vivi<strong>da</strong>s situações asmais varia<strong>da</strong>s, envolvendo partilha e interação, evi<strong>de</strong>nciando o espaço <strong>da</strong>vivência na escola.Os relatos a seguir ilustram o espaço <strong>de</strong> vivência no qual se modulavaa EECC e as relações ali estabeleci<strong>da</strong>s:“... e aí quando tinha essas comemorações era uma maravilha,porque aí a gente comia como gente. E eu lembro, e aí vinha assimtrês quilos <strong>de</strong> goiaba<strong>da</strong>, as pessoas já <strong>de</strong>vem ter falado <strong>de</strong>ssagoiaba<strong>da</strong>, porque era... Aí a gente, não <strong>da</strong>va pra comer o bife, não,você po<strong>de</strong> imaginar o que não dá, uma coisa gostosíssima que é bifenão dá pra comer. Aí o que acontecia, aí a gente pegava pão epunha goiaba<strong>da</strong> no pão, nosso almoço era pão, a gente, ah, sei lá, agente se virava. Tinha uma mulher lá que fazia uns bolinhos <strong>de</strong> soja, agente ia comer esses bolinhos <strong>de</strong> soja à tar<strong>de</strong>, saía acho que pra casa<strong>de</strong> amigos, sei lá. Até que veio esse jantar, né, que aí, realmente, foium jantar maravilhoso.” (Entrevista 16, 1996. p.23).“... então, eu ia para festas levando uns livrinhos para ler, para <strong>de</strong>corarfeito uma con<strong>de</strong>na<strong>da</strong>. A gente <strong>de</strong>corava porque a gente nãoentendia na<strong>da</strong> <strong>da</strong>quilo, não sabia para que precisava <strong>da</strong>quilo. (...) Eeram coisas que não tinham nenhuma necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vocêapren<strong>de</strong>r. Então, a gente <strong>de</strong>corava feito uma louca, usando os livrosque eram usados na medicina, não tinha na<strong>da</strong> a<strong>de</strong>quado.” (Entrevista6, 1996. p.26).Além <strong>de</strong>sses relatos, as publicações <strong>da</strong> época, em verso ou em prosa,<strong>de</strong>ixam à mostra o quotidiano <strong>da</strong> escola:“Apesar <strong>de</strong> ser coelhoAn<strong>da</strong> sempre <strong>de</strong>vagar.Mas isso não a impediuDe a tempo o curso acabar.

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