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Macrolepiota venenata - DRAP Centro

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<strong>venenata</strong> raramente aparece e quando se observa é tardiamente, fora do período dasprimeiras chuvas em que se dá maioritariamente a apanha do <strong>Macrolepiota</strong> procera; a queacresce a falta de iniciativas de divulgação publica.Ultimamente, têm-se verificado Outonos muito quentes, como foi caso em 2009,com as primeiras geadas com efeitos práticos a ocorrerem só em meados de Dezembro.Com o prolongamento do período quente nesta estação, tem-se notado, no tarde, oaparecimento com mais frequência de exemplares da espécie <strong>Macrolepiota</strong> <strong>venenata</strong>.O <strong>Macrolepiota</strong> <strong>venenata</strong> está classificado como venenoso, com uma toxicidade levecomparativamente com os Lepiotas mortais. Nestas condições, a sua ingestão provocarátranstornos gastrointestinais cujos sintomas são: mau estar, dores abdominais, diarreia evómitos.No entanto a espécie foi recentemente identificada e como tal ainda está poucoestudada. A resposta pessoal neste tipo de intoxicações é muito variada, podendo ir desdeum simples mau estar até graves quadros de desidratação. Porém os testemunhos aquirecolhidos devem ser valorizados, pois são indicativos de potenciais intoxicações graves emortais.O <strong>Macrolepiota</strong> procera, abundante nos mais diversos locais, é o cogumelo maisprocurado na região e porventura o mais consumido no país, apesar de não passar muitopelos circuitos comerciais. A nível rural trata-se de uma espécie que entra na dieta damaioria das famílias. Numa altura em que cresce a pressão da colheita e num tempo emque se notam mudanças no clima favoráveis ao aumento das populações de <strong>Macrolepiota</strong><strong>venenata</strong>, para evitar males maiores, configura-se a necessidade premente de promoverum conjunto de acções junto da população em geral.Na divulgação e formação na área da micologia, levadas ultimamente a efeito naRegião, tem sido abordada a existência de um falso frade e da toxicidade que lhe éatribuída. Nas acções em que não é possível a sua observação directa e também fora docontexto formativo, satisfazem-se os múltiplos pedidos de prestação de informaçãoadicional sobre o <strong>Macrolepiota</strong> <strong>venenata</strong> com inclusão de fotografias focadas nos aspectosmais relevantes da sua identificação. Ainda assim, na prática há poucas pessoas alertadas ecom conhecimento para fazerem uma correcta identificação do <strong>Macrolepiota</strong> <strong>venenata</strong>.Neste contexto entendeu-se produzir um documento de divulgação onde fossemenunciados alguns cuidados a ter na apanha, conservação e consumo do <strong>Macrolepiota</strong>procera, assim como apresentadas e comentadas, no essencial, as características distintasdas duas espécies passíveis de confusão.________________________J.L. Gravito Henriques - <strong>DRAP</strong>C6

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