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Jornal Copacabana 168.p65

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ANUNCIE: 2549-1284 / copa@jornalcopacabana.com.brCOPACABANA6Márcia AraujoGeraldo Edson de AndradeBRINCAR COM ARTENÃO TEM GRAÇA NENHUMAFlávia Trevisan, Karol Oliveira, Solange Trevis e Carlos BarbosaO livro Zona Sul, do escritor Orígenes Lessa, autor que soube como poucos retratar aalma carioca, da Editora Batel, foi um grande sucesso. Realizada no Bar do Lula contou coma presença de D. Maria Eduarda Lessa, viúva do autor, que autografou os livros, e seuagente literário, Dr. Alexandre Carlos Teixeira (na foto, entre amigos), entre outros.Orígenes foi membro da Academia Brasileira de Letras e publicou diversos livros decontos e romances. ZONA SUL é uma reunião de contos deliciosos que tratam do cariocae do Rio de Janeiro.A iniciativa da Editora Batel em lançar este livro faz parte de uma série de lançamentosque a editora vem fazendo este ano no Bar do Lula, que fica entre as ruas FigueiredoMagalhães e Siqueira Campos. O primeiro livro lançado foi Sonetos de Bocage, o segundo,Poemas de Fernando Pessoa seguido de Zona Sul.Uma das novidades de cada lançamento reside no fato dos livros serem vendidos apreço especial, muito abaixo do preço de livraria. Trata-se, nas palavras do editor CarlosBarbosa, de assim promover a popularização do livro e de facilitar o acesso à leitura.Os três primeiros leitores que ligarem para o <strong>Jornal</strong> <strong>Copacabana</strong> 2549-1284 receberãoum livro cada. Diabetes: Inimigo Oculto de José Louzeiro/Habitantes de M deMaria José Lindgren e A Morte e A vida de Carlos Heitor Cony.PONTO FINALII Campanha de Doação de Sangue do InstitutoBenjamin Constant - Av. pasteur, nº 368, urca/rj - 25 de maio de 2009, 9 às 15 horas. Consultaclínica e lanche após a doação. Resultados gratuitosde vários exames. informações: 3478-4412visando@ibc.gov.brO amigo Fernando Reski aniversariando dia22/05. Parabéns!O galerista de <strong>Copacabana</strong> Artur Fidalgo, especializadoem arte de vanguarda, estará naArteBA’09 - 18° Feira de Arte Contemporâneade Buenos Aires, levando os artistas brasileirosGustavo Spiridião, Rafael Carneiro,FranklinCassaro, Michel Groisman e Sergio Alevatto.A biblioteca Livros & Trilhos funciona estaçãoSiqueira Campos do Metrô, de 2ª a 6ª das11h às 20h. Os livros são novos, de excelenteconteúdo e estão à disposição gratuitamentePara utilizar o serviço, os passageiros precisamfazer um cadastro, apresentar identidade e CPF(original e cópia), uma foto 3x4, comprovantede residência (original e cópia). Menores de 18anos devem estar acompanhados dos pais. Apartir daí, podem retirar os livros de seu interessesem custo nenhum.Semana da Saúde do Programa de Valorizaçãodo Policial Militar promovida para os policiaisdo 19º BPM. Nos dias 25, 26, 27 e 28 de maio,das 9 às 16 horas.Serão oferecidos serviços de prevenção como:vacinação, aferição de pressão arterial,verificação do índice glicêmico, podologia,massoterapia, shiatzu, prevenção à DST eoutros.O Programa é uma iniciativa do Cmt da Unidade,Ten. Cel. Almeida, e visa a melhoria da qualidadede vida dos policiais e familiares.O programa também prevê ações de capacitaçãoprofissional, esporte, lazer, cultura e integraçãodos familiares, que acontecerão ao longo detodo o ano.A população local também poderá beneficiarsedos serviços da “semana da Saúde”. OPrograma conta com a parceria do Posto deSaúde local, SESC - <strong>Copacabana</strong>, Forte São João,e vários profissionais voluntários.A Clínica de Podologia D’Pés está comendereço novo, agora em Ipanema na RuaVisconde de Pirajá, 86 – Loja 07. O telefone é2267-8372.Uma velha ecansativa piada.Pois é o que estamosassistindo diariamentena noveladas sete da TVGlobo. Sob o títuloCaras & Bocas,seu autor, WalcirCarrasco, para fazergraça, ressuscita acansadíssima anedotana qual qualqueranimal podefazer arte moderna.Nos anos 40 eracorrente uma afirmativasegundo aqual um conhecidopintor brasileiro, obviamente acadêmico, cujonão me ocorre agora, teria tido um calorosodebate com um artista de linguagem contemporânea,tendo, na ocasião, afirmado que pinturamoderna até com o rabo de um cavalopoderia ser realizada.Pois não é que o novelista global trocouo cavalo pelo macaco e pensa que descobriuuma maneira cômica de “brincar” com a arte,provando mais uma vez que só poucos, masmuitos poucos, neste nosso imenso Brasil aencaram com a responsabilidade estética quelhe é implícita.Na década de 40, era muito comum naschamadas chanchadas realizadas pelos estúdioscariocas, um cômico – poderia ser Oscarito,Catalano ou Grande Otelo – passarpor um quadro, parar, por a mão no queixopensativo e virá-lo de cabeça para baixo. Ai,então, com um ar sério, inteligente, olhavanovamente o quadro e aprovava com umgesto de cabeça. Estava formada a piada: opúblico ria e, pasmem, concordava com acena, pois assim queriam os acadêmicos nasua luta desenfreada para ridicularizar nossosartistas que tantos se empenhavam paracriar mentalidade modernista no país e tentarintegrá-lo numa visão artística de acordo comTriste brincadeira com coisa sériaas transformaçõesque ocorriam mundoafora.Não precisa dizerque Picasso erasempre o pintoralvo das ridicularizaçõesdaquelas comédiascarnavalescas,mesmo a despeitode o artista catalãoter chegado aoCubismo nos anostrinta. Enquanto noRio e São Paulo criava-seaos poucosnova mentalidadefruto da históricaSemana de ArteModerna de 1922, os chamados artistas ligadosao academicismo continuavam sabotandoas inovações estéticas não pela filosofiae, sim, pela comicidade.Tantas décadas depois, já no 9º ano doséculo 21, um novelista resolve parar a marchado tempo e reviver a mesma piada, comose fosse uma novidade. E sem se dar contade que a televisão entra em todos os laresbrasileiros e, dessa maneira, tem papel positivona formação do jovem, principalmente.A verdade é que ninguém está protestandocontra o fato, um desserviço à própria artebrasileira que, no momento, encontra-se emtão boa fase, inclusive a ser respeitada internacionalmente.Para completar o quadro desolador, a heroínada trama das 7 é dona de uma galeriaavançada e considera a pintura do macacouma obra-prima e pretende divulgá-la comonova tendência da arte. Até acho que o autoraproximou-se da realidade, mas não precisavair tão a fundo.Francamente, se no Rio ou São Paulo donosde galerias soubessem avaliar obras dearte como as da novela, não sei não, talvezmerecessem mesmo que um macaco pintassepara seus espaços.

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