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C:\Users\Alonso\Documents\1 r - Faculdade de Enfermagem - Uerj

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Artigo <strong>de</strong> PesquisaOriginal ResearchArtículo <strong>de</strong> InvestigaciónTerra FS, Secco IAO, Robazzi MLCCTABELA 1: Distribuição dos docentes do Curso <strong>de</strong> Graduação em <strong>Enfermagem</strong> segundo variáveis <strong>de</strong>mográficas. Universida<strong>de</strong>spública e privada <strong>de</strong> Alfenas-MG, 2010.Universida<strong>de</strong> Universida<strong>de</strong> TotalVariáveis pública (n=39) privada (n=32) (n=71)f (%) f (%) f (%)Sexo (*)Masculino 10 (25,6) 5 (15,6) 15 (21,1)Feminino 29 (74,4) 27 (84,4) 56 (78,9)Faixa etária (em anos) (**)20 a 30 1 (2,6) 6 (18,8) 7 (9,9)31 a 40 12 (30,8) 18 (56,3) 30 (42,3)41 a 50 11 (28,2) 4 (12,5) 15 (21,1)51 ou mais 15 (38,5) 4 (12,5) 19 (26,8)Crença religiosa (*)Católica 27 (69,2) 25 (78,1) 52 (73,2)Espiríta 7 (17,9) 2 (6,3) 9 (12,7)Evangélica 3 (7,7) 4 (12,5) 7 (9,9)Ateu (sem religião) 2 (5,1) 1 (3,1) 3 (4,2)Estado civil (*)Casado(a)/Com companheiro(a) 33 (84,6) 25 (78,1) 58 (81,7)Solteiro(a) 3 (7,7) 5 (15,6) 8 (11,3)Separado(a) 3 (7,7) 2 (6,3) 5 (7,0)Renda familiar mensal (em reais) (**)2.000,00 a 4.000,00 1 (2,6) 9 (28,1) 10 (14,1)4.001,00 a 6.000,00 15 (38,5) 14 (43,8) 29 (40,8)6.001,00 a 8.000,00 8 (20,5) 4 (12,5) 12 (16,9)8.001,00 a 10.000,00 7 (17,9) 1 (3,1) 8 (11,3)Acima <strong>de</strong> 10.000,00 8 (20,5) 4 (12,5) 12 (16,9)Número <strong>de</strong> filhos (*)Nenhum 8 (20,5) 12 (37,5) 20 (28,2)1 7 (17,9) 8 (25,0) 15 (21,1)2 12 (30,8) 6 (18,8) 18 (25,4)3 9 (23,1) 6 (18,8) 15 (21,1)4 ou mais 3 (7,7) - (-) 3 (4,2)Tipo <strong>de</strong> moradia (*)Casa própria 32 (82,1) 28 (87,5) 60 (84,5)Casa alugada 7 (17,9) 4 (12,5) 11 (15,5)(*)Valor-p > 0,05 (na comparação entre as universida<strong>de</strong>s)(**)Valor-p do teste exato <strong>de</strong> Fisher < 0,05 (na comparação entre as universida<strong>de</strong>s)TABELA 2: Distribuição dos docentes do Curso <strong>de</strong> Graduação em <strong>Enfermagem</strong> <strong>de</strong> acordo com as variáveis ocupacionais naatual Instituição <strong>de</strong> Ensino Superior. Universida<strong>de</strong>s pública e privada <strong>de</strong> Alfenas-MG, 2010.Universida<strong>de</strong> Universida<strong>de</strong> TotalVariáveis pública (n=39) pivada (n=32) (n=71)f (%) f (%) f (%)Tempo <strong>de</strong> formado (graduação) (em anos) (*)1 a 5 1 (2,6) 3 (9,4) 4 (5,6)6 a 10 4 (10,3) 8 (25,0) 12 (16,9)11 a 15 7 (17,9) 12 (37,5) 19 (26,8)16 a 20 6 (15,4) 3 (9,4) 9 (12,7)21 ou mais 21 (53,8) 6 (18,8) 27 (38,0)Tempo <strong>de</strong> trabalho na docência (em anos) (*)1 a 5 3 (7,7) 10 (31,3) 13 (18,3)6 a 10 9 (23,1) 14 (43,8) 23 (32,4)11 a 15 7 (17,9) 2 (6,3) 9 (12,7)16 a 20 7 (17,9) 2 (6,3) 9 (12,7)21 ou mais 13 (33,3) 4 (12,5) 17 (23,9)Tempo <strong>de</strong> trabalho na atual IES (em anos) (*)1 a 5 16 (41,0) 11 (34,4) 27 (38,0)6 a 10 4 (10,3) 16 (50,0) 20 (28,2)11 a 15 2 (5,1) 1 (3,1) 3 (4,2)16 a 20 5 (12,8) 1 (3,1) 6 (8,5)21 ou maisTempo <strong>de</strong> formado em outro curso <strong>de</strong>12 (30,8) 3 (9,4) 15 (21,1)graduação (em anos) (**)6 a 10 - (-) 2 (40,0) 2 (16,7)11 a 15 1 (14,3) 1 (20,0) 2 (16,7)16 a 20 3 (42,9) 0 (0,0) 3 (25,0)21 ou mais 3 (42,9) 2 (40,0) 5 (41,7)(* ) Valor-p do teste exato <strong>de</strong> Fisher < 0,05 (na comparação entre as universida<strong>de</strong>s)(** ) Apenas os docentes que possuem outro curso <strong>de</strong> graduaçãoRecebido em: 04.11.2011 – Aprovado em: 07.02.2011Rev. enferm. UERJ, Rio <strong>de</strong> Janeiro, 2011 jan/mar; 19(1):26-33. • p.29


Perfil <strong>de</strong> docentes <strong>de</strong> enfermagemArtigo <strong>de</strong> PesquisaOriginal ResearchArtículo <strong>de</strong> InvestigaciónRessalta-se também que 38(97,4%) docentes <strong>de</strong>enfermagem da universida<strong>de</strong> pública encontravamsesob regime <strong>de</strong> trabalho com tempo integral e <strong>de</strong>dicaçãoexclusiva; 14(43,8%) entrevistados da instituiçãoprivada são horistas e 12(37,5%) com tempointegral, mas sem <strong>de</strong>dicação exclusiva. Entre esses,3(21,4%) <strong>de</strong>senvolvem até 10 horas <strong>de</strong> trabalho naIES; 8(57,2%), <strong>de</strong> 11 a 20 horas, e 3(21,4%), 21 horasou mais <strong>de</strong> trabalho.É notório enfatizar que existe plano <strong>de</strong> carreiraapenas na universida<strong>de</strong> pública. Destaca-se que, nauniversida<strong>de</strong> privada, o plano <strong>de</strong> carreira encontraseem processo <strong>de</strong> elaboração e implantação.Evi<strong>de</strong>nciou-se que 38(97,4%) docentes <strong>de</strong> enfermagemda universida<strong>de</strong> pública não possuem outrotipo <strong>de</strong> emprego além da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> docência,fato esse justificado pelos dados apresentados anteriormente,em que o mesmo percentual dos docentespossui <strong>de</strong>dicação exclusiva na instituição <strong>de</strong> trabalho.Na universida<strong>de</strong> privada, 10(31,3%) entrevistadospossuem outro tipo <strong>de</strong> emprego, sendo a maioriaenfermeiros <strong>de</strong> instituição <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e com carga horária<strong>de</strong> 21 a 30 horas semanais, o que significa quepossivelmente essas pessoas sofrem <strong>de</strong>sgaste peloexercício <strong>de</strong> seus trabalhos. Houve diferença significativaentre as universida<strong>de</strong>s na comparação da variáveloutro tipo <strong>de</strong> emprego além da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>docência (p


Artigo <strong>de</strong> PesquisaOriginal ResearchArtículo <strong>de</strong> Investigacióncrônicas e uso <strong>de</strong> medicamentos diários são apresentadosna Tabela 3.Na amostra total, 29(40,8%) docentes <strong>de</strong> graduaçãoem enfermagem praticam ativida<strong>de</strong> física semanalmentee 25(35,2%) são se<strong>de</strong>ntários, não havendodiferença significativa entre os entrevistadosdas duas universida<strong>de</strong>s (p>0,05). Ressalta-se que amaior frequência <strong>de</strong> docentes se<strong>de</strong>ntários ocorreu nauniversida<strong>de</strong> privada.Estudo <strong>de</strong>senvolvido com o objetivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>screveras condições <strong>de</strong> trabalho e <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> dos 314 professoresuniversitários <strong>de</strong> uma universida<strong>de</strong> estadual na Bahiaconstatou que, <strong>de</strong> acordo com os hábitos <strong>de</strong> vida, 55,8%dos sujeitos praticavam algum tipo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> física 15 .Quanto ao tabagismo, nenhum docente <strong>de</strong> enfermagemda universida<strong>de</strong> pública consome cigarros,mas três (9,4%) entrevistados da instituição privadasão tabagistas e fumam, em sua maioria, dois (66,6%),até 10 cigarros por dia. Pela avaliação estatística, nãohouve diferença significativa entre os docentes dasduas universida<strong>de</strong>s (p>0,05).Entre os professores <strong>de</strong> enfermagem da universida<strong>de</strong>pública, 22(56,4%) relataram o consumo <strong>de</strong>bebida alcoólica; enquanto na instituição privada,10(31,3%) fazem esse consumo, não havendo diferençasignificativa entre os dois grupos (p>0,05). Naamostra geral, dos docentes que consomem bebidaalcoólica, 24(75%) são classificados, segundo a OrganizaçãoMundial <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, como usuários leves (utilizoubebida alcoólica no último mês, mas o consumofoi menor que uma vez por semana) 22 .Pesquisas que avaliaram essas variáveis em docentesencontraram os seguintes resultados: consumoTerra FS, Secco IAO, Robazzi MLCC<strong>de</strong> bebida alcoólica, 22% dos entrevistados 21 e 41,1% 15 ;hábito <strong>de</strong> fumar, 7,3% dos professores 21 e 10,2% 15 .No Brasil, um país consi<strong>de</strong>rado em <strong>de</strong>senvolvimento,o tabagismo tem uma prevalência <strong>de</strong> 10,1%,segundo os dados do II Levantamento DomiciliarSobre o Uso <strong>de</strong> Drogas Psicotrópicas realizado em2005 22 . Para a Associação Psiquiátrica Americana 23 ,cerca <strong>de</strong> 80% dos tabagistas gostariam <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong>fumar, 35% interrompem a cada ano e uma taxa inferiora 5% alcança esse objetivo sem auxílio externo.Foi avaliada a gravida<strong>de</strong> do uso <strong>de</strong> tabaco emdocentes <strong>de</strong> ensino médio por meio do número <strong>de</strong>cigarros/dia; consi<strong>de</strong>rou-se quem consumia 20 oumais cigarros/dia como fumante severo, entre 10 e 19mo<strong>de</strong>rado e <strong>de</strong> 1 a 9 leve 24 .A presença <strong>de</strong> doenças crônicas nos professores<strong>de</strong> enfermagem da universida<strong>de</strong> pública ocorreu em13(33,3%) e nos da instituição privada em 7(21,9%),não havendo diferença significativa entre os dois grupos(p>0,05). Entre os que apresentam doença crônica,a maioria, <strong>de</strong> ambas as universida<strong>de</strong>s, tem apenasuma doença, sendo as mais frequentes a hipertensãoarterial, o hipotireoidismo e a Diabetes Mellitus.De acordo com o uso <strong>de</strong> medicamentos diários,16(41%) docentes da universida<strong>de</strong> pública e10(31,3%) da privada fazem uso <strong>de</strong> medicamentos,não havendo diferença significativa entre os dois grupos(p>0,05). A maioria usa apenas um medicamento,sendo os mais utilizados, em ambas as universida<strong>de</strong>s,o antihipertensivo, o hipoglicemiante oral e ohormônio tireoidiano. Esses dados vão ao encontrodos apresentados anteriormente em que as doençascrônicas mais frequentes nos docentes avaliados fo-TABELA 3: Distribuição dos docentes do Curso <strong>de</strong> Graduação em <strong>Enfermagem</strong> segundo hábitos <strong>de</strong> vida e perfil clínico.Universida<strong>de</strong>s pública e privada <strong>de</strong> Alfenas-MG, 2010.Universida<strong>de</strong> Universida<strong>de</strong> TotalVariáveis (*) pública (n=39) privada (n=32) (n=71)f (%) f (%) f (%)Prática <strong>de</strong> exercícios físicosSe<strong>de</strong>ntário(a) 12 (30,8) 13 (40,6) 25 (35,2)Pratica raramente 8 (20,5) 4 (12,5) 12 (16,9)Pratica semanalmente 16 (41,0) 13 (40,6) 29 (40,8)Pratica diariamente 3 (7,7) 2 (6,3) 5 (7,0)TabagismoNão 39 (100,0) 29 (90,6) 68 (95,8)Sim 0 (0,0) 3 (9,4) 3 (4,2)Consumo <strong>de</strong> bebida alcoólicaNão 17 (43,6) 22 (68,8) 39 (54,9)Sim 22 (56,4) 10 (31,3) 32 (45,1)Presença <strong>de</strong> doença crônicaNão 26 (66,7) 25 (78,1) 51 (71,8)Sim 13 (33,3) 7 (21,9) 20 (28,2)Uso <strong>de</strong> medicamentos diáriosNão 23 (59,0) 22 (68,8) 45 (63,4)Sim 16 (41,0) 10 (31,3) 26 (36,6)(*)Valor-p do teste Qui-quadrado ou exato <strong>de</strong> Fisher > 0,05 (na comparação entre as universida<strong>de</strong>s)Recebido em: 04.11.2011 – Aprovado em: 07.02.2011Rev. enferm. UERJ, Rio <strong>de</strong> Janeiro, 2011 jan/mar; 19(1):26-33. • p.31


Perfil <strong>de</strong> docentes <strong>de</strong> enfermagemram a hipertensão arterial, o hipotireoidismo e a DiabetesMellitus.Estudo mostrou que a prevalência <strong>de</strong> queixas <strong>de</strong>doenças entre os docentes estudados foi <strong>de</strong> 72,6% 15 .Este resultado foi mais elevado do que o apresentadono presente trabalho.A hipertensão arterial é a mais comum das doençascrônicas em atendimento ambulatorial e amaior causa <strong>de</strong> morbimortalida<strong>de</strong> entre adultos. Suaprevalência varia <strong>de</strong> acordo com regiões, po<strong>de</strong>ndo serencontrados valores <strong>de</strong> 4% na China a mais <strong>de</strong> 30%nos EUA. No Brasil, as taxas variam <strong>de</strong> 22 a 43%,<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da região do país 25,26 . Já a Diabetes Mellitusé outro importante e crescente problema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>pública. Sua incidência vem crescendo mundialmente,alcançando proporções epidêmicas, resultante, emgran<strong>de</strong> parte, do envelhecimento da população. Estima-seque em torno <strong>de</strong> 8% da população brasileira <strong>de</strong>30 a 69 anos possuem essa doença, sendo que meta<strong>de</strong>dos pacientes acometidos <strong>de</strong>sconhece sua condição 27 .A prevalência <strong>de</strong> hipotireoidismo subclínico napopulação adulta varia <strong>de</strong> 1% a 10% e po<strong>de</strong> chegar a21% em mulheres com ida<strong>de</strong> superior a 60 anos. Ohipotireoidismo primário é relativamente comum emadultos e sua frequência é associada à ida<strong>de</strong> e ao sexofeminino 28 . Dessa forma, ressalta-se que, neste estudo,todos os docentes que apresentam essa doençasão do sexo feminino.Além disso, vale mencionar que, quanto mais aida<strong>de</strong> vai avançando, maior número <strong>de</strong> complicaçõese comorbida<strong>de</strong>s vão aparecendo e taxas <strong>de</strong> <strong>de</strong>pressãotambém se elevam na presença <strong>de</strong> outras doenças crônicas29 . Cabe <strong>de</strong>stacar que houve maior ocorrência <strong>de</strong>doenças nos professores <strong>de</strong> enfermagem da universida<strong>de</strong>pública e aproximadamente 66% <strong>de</strong>sses docentestêm mais <strong>de</strong> 40 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>.CONCLUSÃOArtigo <strong>de</strong> PesquisaOriginal ResearchArtículo <strong>de</strong> InvestigaciónOs Cursos <strong>de</strong> Graduação em <strong>Enfermagem</strong> da universida<strong>de</strong>pública e privada investigados são formadosmajoritariamente por docentes católicos, casados/comcompanheiros, do sexo feminino, ressaltando-seos mais jovens na instituição privada e professoresmais velhos na pública.Os professores doutores e com mais <strong>de</strong> 21 anos<strong>de</strong> formado e <strong>de</strong> trabalho na docência são predominantesna universida<strong>de</strong> pública, assim como os docentessob regime <strong>de</strong> trabalho com tempo integral e<strong>de</strong>dicação exclusiva, o que faz com que os mesmosnão tenham outro emprego. Na universida<strong>de</strong> privadaprevaleceram professores horistas ou com tempointegral, mas sem <strong>de</strong>dicação exclusiva, fazendo comque eles tenham outro trabalho além da docência.A maioria dos docentes não é tabagista, nãopossui doenças crônicas, não faz uso <strong>de</strong> medicamentosdiários e pratica ativida<strong>de</strong> física semanalmente,mas existe parte relevante <strong>de</strong> se<strong>de</strong>ntários. O consumo<strong>de</strong> bebida alcoólica foi mais frequente entre professoresda universida<strong>de</strong> pública.A avaliação do perfil socio<strong>de</strong>mográfico <strong>de</strong> docentes<strong>de</strong> graduação em enfermagem <strong>de</strong> universida<strong>de</strong>spública e privada, assim como <strong>de</strong> variáveis da ativida<strong>de</strong>laboral e hábitos <strong>de</strong> vida, proporciona conhecerquem são os professores que atuam nessa área,assim como permitir as instituições <strong>de</strong> ensino direcionaremsuas ativida<strong>de</strong>s acadêmicas <strong>de</strong> acordo com ascaracterísticas <strong>de</strong> seus trabalhadores. A instituiçãoprivada examinada <strong>de</strong>veria investir em maiores saláriose promover mais possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> qualificação<strong>de</strong> seu corpo docente, objetivando o melhor <strong>de</strong>senvolvimento<strong>de</strong> suas ativida<strong>de</strong>s, conforme as exigênciasdo Ministério da Educação.REFERÊNCIAS1. Assis DTF, Macedo KB. Psicodinâmica do trabalho dosmúsicos <strong>de</strong> uma banda <strong>de</strong> blues. Psicol Soc. 2008; 20:117-24.2. Maslach C, Leiter MP. Trabalho: fonte <strong>de</strong> prazer ou sofrimento?Guia para vencer o estresse na empresa. Campinas(SP): Papirus; 1999.3. Donati L, Alves MJ, Camelo SHH. O perfil do estudanteingressante no curso <strong>de</strong> graduação em enfermagem <strong>de</strong>uma faculda<strong>de</strong> privada. Rev enferm UERJ. 2010; 18:446-50.4. Gomes AMT, Oliveira DC. 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UERJ, Rio <strong>de</strong> Janeiro, 2011 jan/mar; 19(1):26-33.Recebido em: 04.11.2011 – Aprovado em: 07.02.2011


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