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A relação da equipe de enfermagem com a criança e a família em ...

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verificar permeabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> cateteres, son<strong>da</strong>, drenos, instalação<strong>de</strong> termômetros internos e externos, fios <strong>de</strong> marcapasso eaquecimento externo. Após, orienta a auxiliar <strong>de</strong> <strong>enfermag<strong>em</strong></strong>no cumprimento <strong>da</strong> prescrição médica, verifica <strong>com</strong> cautela assoluções prescritas, se<strong>da</strong>tivos, analgésicos, diuréticos, digital,antibiótico, h<strong>em</strong>o<strong>de</strong>rivados e etc 11 .“(...) antes <strong>de</strong> conectar o PVC a gente já colhe umcoagulograma <strong>da</strong> via que vai ser conectado o PVC e antes <strong>de</strong>conectar o PAI, testa se está refluindo, já colhe gaso,h<strong>em</strong>ograma e eletrólitos <strong>da</strong> via do PAI, <strong>de</strong>pois já lava, conectae zera lá no aparelho é o enfermeiro qu<strong>em</strong> faz (...) então conectao respirador, conecta o cateter <strong>de</strong> duplo lúmen no PVC, zera everifica a pressão venosa central conecta o PAI, colhe osexames, zera e verifica a pressão arterial é só o enfermeiro quefaz, essas são exclusivas do enfermeiro”.(E7)Ao ser admiti<strong>da</strong> na UTIP <strong>em</strong> POI, as crianças são coloca<strong>da</strong>s <strong>em</strong>ventilação mecânica e monitoriza<strong>da</strong>s, sendo submeti<strong>da</strong> àavaliação clínica <strong>com</strong> <strong>de</strong>staque para a função respiratória eh<strong>em</strong>odinâmica, beneficia<strong>da</strong> por uso <strong>de</strong> aparatostecnologicamentes avançados. Os parâmetros do ventiladorinicialmente são ajustados <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> a i<strong>da</strong><strong>de</strong>, no que dizrespeito frequência respiratória, e, posteriormente, baseados<strong>em</strong> resultados <strong>de</strong> gasometria arterial. A monitorização consiste<strong>em</strong>: realização <strong>de</strong> Eletrocardiograma (ECG), PAI, mensuração <strong>de</strong>t<strong>em</strong>peratura e PVC. A ventilação mecânica <strong>de</strong>ve ser15, 17a<strong>com</strong>panha<strong>da</strong> por meio <strong>de</strong> oxímetro <strong>de</strong> pulso e capnógrafgo“A ação exclusiva do enfermeiro no POI assim que chega éinstalar o PAI e o PVC, estar colhendo sangue e estarencaminhando para o laboratório, traça o ECG isso éexclusivo do enfermeiro”.(E8)O enfermeiro <strong>de</strong>ve realizar ausculta pulmonar para certificar-se<strong>da</strong> localização do tubo endotraqueal, <strong>de</strong>tectando possívelpneumotórax e secreções; monitorizar oximetria <strong>de</strong> pulso;encaminhar solicitação <strong>de</strong> raios-X e coletar exames laboratoriais<strong>de</strong> rotina e gasometria arterial nos primeiros 15 a 30 minutos <strong>da</strong>admissão; enzimas cardíacas, oito horas após cirurgia. Também<strong>de</strong>ve verificar débito cardíaco e pressões <strong>de</strong> enchimento, avaliarfuncionamento do marcapasso (sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong>, amplitu<strong>de</strong> <strong>em</strong>o<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>com</strong>ando; observar freqüência e ritmo). Drenos<strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser colocados <strong>em</strong> aspiração a vácuo <strong>com</strong> selo d’água,mensurar e registrar quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> e característica <strong>da</strong> drenag<strong>em</strong>,repetir procedimento <strong>de</strong> hora <strong>em</strong> hora. A drenag<strong>em</strong> dos tubos éconsi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> normal até 10 ml/kg na primeira hora e 5ml/kg nastrês horas subseqüentes à cirurgia 23 .“(...) a coleta, punção arterial, a pressão invasiva, a observação<strong>da</strong> h<strong>em</strong>odinâmica, ou seja, o exame físico e a sist<strong>em</strong>atização <strong>da</strong>assistência”. (E3)Para melhorar a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> na assistência à criança portadora <strong>de</strong>cardiopatia congênita faz-se necessário <strong>de</strong>finir um quadro <strong>de</strong>diagnósticos <strong>de</strong> <strong>enfermag<strong>em</strong></strong>. Baseados na evolução do quadro,é necessário <strong>de</strong>finir ações, caracterizando assim o processo <strong>de</strong><strong>enfermag<strong>em</strong></strong>, o qual se baseia <strong>em</strong> reflexões e práticas científicas10.Família no POINessa categoria, perceb<strong>em</strong>-se diferenças <strong>de</strong> opinião e até mesmo<strong>de</strong> conhecimento quanto à existência <strong>de</strong> um programa. Ainexistência <strong>de</strong> um programa sist<strong>em</strong>atizado à família faz <strong>com</strong> queas ações dos enfermeiros ocorram <strong>de</strong> forma isola<strong>da</strong> e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<strong>da</strong> sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> profissional.Perante as dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s vivencia<strong>da</strong>s pela mãe durante otratamento <strong>da</strong> criança, ela refere-se ao momento <strong>da</strong> cirurgia <strong>com</strong>osendo o mais difícil. Pois nesta fase são t<strong>em</strong>i<strong>da</strong>s as <strong>com</strong>plicaçõesque po<strong>de</strong>m advir <strong>da</strong> cirurgia, principalmente, a morte.Permanec<strong>em</strong> no hospital, s<strong>em</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s para <strong>de</strong>senvolver,passando o t<strong>em</strong>po conversando <strong>com</strong> os outros familiares. Asdúvi<strong>da</strong>s <strong>da</strong> escolha pelo procedimento cirúrgico acarretam muitaangústia aos pais. 24 .“(...) Acabo fazendo uma orientação rápi<strong>da</strong>, é a sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> ca<strong>da</strong> profissional, t<strong>em</strong> esse contato vai perguntando <strong>com</strong>oé que tá <strong>com</strong>eça a ter assunto e não t<strong>em</strong> <strong>com</strong>o você não seenvolver aí você faz orientação, pe<strong>de</strong> apoio psicológico, <strong>da</strong>assistente social se precisar. Escuta história e faz orientação<strong>de</strong> todo tipo, aquela mãe que veio do fim do mundo, que obebezinho t<strong>em</strong> 5 dias ou seja está lá cheia <strong>de</strong> leite n<strong>em</strong> sabiaque t<strong>em</strong> que fazer or<strong>de</strong>nha. Assim você faz orientação <strong>da</strong>or<strong>de</strong>nha, essa mãe tá <strong>de</strong>primi<strong>da</strong> porque ela não tinha<strong>de</strong>scoberto durante a gestação que essa criança tinha umacardiopatia, então é a orientação <strong>de</strong>s<strong>de</strong> um básico <strong>de</strong> você irlá ensinar or<strong>de</strong>nha porque ela tá sensível e você também t<strong>em</strong>que estar sensível se não você não percebe <strong>com</strong>o essa mãe tá.Como aqueles probl<strong>em</strong>as graves assim que a mãe tá sozinha,é do fim do mundo, o marido tá lá e t<strong>em</strong> preocupação <strong>com</strong> mais5/6 filhos pra cui<strong>da</strong>r e você t<strong>em</strong> que ter esse tato e orientar.Realmente é um trabalho <strong>de</strong> orientação, n<strong>em</strong> é um trabalho éuma sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> que eu acho que eu acabo tendo <strong>em</strong> relaçãoàs mães que ficam lá, então elas acabam se abrindo mais,umas mais outras não. Mas um trabalho realmente eu achoque não t<strong>em</strong> não (...)”.(E10)Um campo <strong>em</strong> que a atuação é ain<strong>da</strong> incipiente é a maneira peloqual se abor<strong>da</strong> a família, <strong>de</strong>vendo ser basea<strong>da</strong> <strong>em</strong> estudosreferentes aos aspectos vivenciados por famílias <strong>em</strong> condição<strong>de</strong> doença, os quais fornecerão subsídios para impl<strong>em</strong>entação<strong>da</strong> assistência <strong>de</strong> <strong>enfermag<strong>em</strong></strong>. Portanto, o enfermeiro, aoi<strong>de</strong>ntificar as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> família, estará mais preparadopara o cui<strong>da</strong>r 24 .É fun<strong>da</strong>mental a presença <strong>da</strong> família no ambiente hospitalar,pois po<strong>de</strong> aju<strong>da</strong>r a i<strong>de</strong>ntificar sinais e sintomas e oferecer apoioà criança, aju<strong>da</strong>ndo na recuperação e a aproximando <strong>de</strong> seucotidiano. Para enfrentar a hospitalização, a criança procuraproteção na <strong>com</strong>panhia <strong>da</strong> mãe 4 . É importante que a mãe estejaa<strong>com</strong>panhando todo processo evolutivo, pois a criança se senteapoia<strong>da</strong>. A presença <strong>da</strong> família contribui para apoio <strong>em</strong>ocional erecuperação <strong>da</strong> saú<strong>de</strong>, o abandono é o gran<strong>de</strong> medo <strong>da</strong> criança,po<strong>de</strong>ndo levá-la a <strong>de</strong>pressão ou mesmo rejeitar a famíliaposteriormente. Sendo assim, é <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância, os pais<strong>com</strong>unicar<strong>em</strong> à criança quando saír<strong>em</strong>, b<strong>em</strong> <strong>com</strong>o motivo ehorário do retorno. Estudos e experiência vivi<strong>da</strong> por criançaressaltam a participação familiar <strong>com</strong>o fun<strong>da</strong>mental narecuperação 4 e conclu<strong>em</strong> que o atendimento hospitalar <strong>de</strong>veter estrutura a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>, profissional capacitados visandomelhor recuperação e humanização <strong>da</strong> assistência.Arq Ciênc Saú<strong>de</strong> 2008 out/<strong>de</strong>z;15(4):163-9 167

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