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A Perspectiva Financeira do Balanced Scorecard e sua ...

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Analisan<strong>do</strong> a perspectiva financeira <strong>do</strong> <strong>Scorecard</strong> mais detalhadamente, algunsquestionamentos se fazem necessários para que haja uma efetiva contribuição ao processode gerenciamento econômico.Inicialmente, se os autores utilizam o termo “perspectiva financeira” e fazem uso deindica<strong>do</strong>res de rentabilidade e da<strong>do</strong>s contábeis ajusta<strong>do</strong>s; se enfoque é de rentabilidade enão lucratividade, se a questão é analisar, em última instância, “como deveríamos servistos pelos nossos acionistas para sermos bem sucedi<strong>do</strong>s financeiramente”, aterminologia mais adequada não seria perspectiva <strong>do</strong>s acionistas? ou perspectivaeconômica?Para uma melhor compreensão da abrangência da perspectiva financeira, a partirdeste momento ela será tratada como: <strong>Perspectiva</strong> Econômica/<strong>Financeira</strong>.Defende-se esta mudança de nomenclatura pelo fato de que se espera que estaperspectiva revele, não apenas, qual foi à remuneração sobre o capital investi<strong>do</strong> pelosacionistas, mas, o quanto foi agrega<strong>do</strong> de riqueza. É impossível obter esta informação comda<strong>do</strong>s financeiros. O objetivo não é medir o lucro, mas, o retorno sobre o investimento, oretorno econômico, não apenas o financeiro.Por exemplo:A empresa BSC S/A obteve um lucro no mês X de: $800.000,00Pode-se afirmar que esta informação não tem nenhum valor para os acionistas. Oque realmente eles necessitam saber é de quanto foi à remuneração sobre o capitalinvesti<strong>do</strong>. Há diferença? Sim! Dependen<strong>do</strong> <strong>do</strong> montante investi<strong>do</strong>, este lucro divulga<strong>do</strong> de$800.000,00 pode representar um “prejuízo”, pois em uma outra opção de uso <strong>do</strong> capitalos investi<strong>do</strong>res poderiam ter auferi<strong>do</strong> um melhor resulta<strong>do</strong>.Considere que o investimento efetua<strong>do</strong> chegou a: $100.000.000,00 e que haviapossibilidade de auferir no merca<strong>do</strong>, em uma outra opção de investimento um retorno de12%aa, ou seja, $1.000.000,00 a.m. Neste caso a empresa deixou de agregar $200.000,00ou seja, economicamente apresentou um resulta<strong>do</strong> negativo – prejuízo, mesmo quefinanceiramente apresente $800.000,00 de lucro.Por outro la<strong>do</strong>, a situação poderia se agravar incorren<strong>do</strong>-se no erro ou por ter ailusão de é possível distribuir o lucro $800.000,00. Ao fazê-lo, na verdade a empresaestaria destruin<strong>do</strong> o seu patrimônio, pon<strong>do</strong> em risco a <strong>sua</strong> própria continuidade.Portanto, admite-se como premissa que para tomar decisões o acionista necessita deinformações econômicas, o que lhe possibilita conhecer o quanto foi agrega<strong>do</strong> ou não deriqueza.Ao elaborar os indica<strong>do</strong>res, a base de da<strong>do</strong>s financeira/contábil deve sofrer osajustes necessários para que possam refletir a realidade, como por exemplo: reconhecer ocusto de oportunidade; rever meto<strong>do</strong>logias utilizadas na depreciação; analisar asreavaliações e avaliações de ativos, dentre outras não menos importantes.A quantidade de ajustes que devem ser efetua<strong>do</strong>s varia de empresa para empresa,não há um modelo que possa ser aplica<strong>do</strong> como padrão para todas as empresas, as crenças

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