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Educação e Sindicalismo no Rio Grande do Norte (1945 ... - DHnet

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sociais, a Igreja preserva-se e mantém-se em comunhão com seu corpo de fiéis: nemmuito distante das classes <strong>do</strong>minantes, nem muito distante das classes trabalha<strong>do</strong>ras.Enfim, como apregoa a Igreja na voz <strong>do</strong> Cardeal Arns, sua missão "é levar a BoaNova a to<strong>do</strong>s os homens, de qualquer país e de qualquer meio, para transformá-los, apartir de dentro, e assim tornar <strong>no</strong>va a própria humanidade" (Arns, 1981:27).1.3 Sobre a Exposição, Fontes e Procedimentos de PesquisaEsta pesquisa procura situar a Igreja dentro de uma totalidade históricaconcreta: a sociedade brasileira - e, nesta, salientar o Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>Grande</strong> <strong>do</strong> <strong>Norte</strong> -<strong>no</strong> perío<strong>do</strong> que abrange os últimos a<strong>no</strong>s da década de 40 até os primeiros a<strong>no</strong>s dadécada de 60. Portanto, os capítulos que compõem este estu<strong>do</strong> distribuem-se ao longodesse perío<strong>do</strong>, tentan<strong>do</strong> captar os aspectos essenciais <strong>do</strong> movimento histórico vivi<strong>do</strong>pela sociedade brasileira, com seus conflitos e contradições, delinean<strong>do</strong> o projetopolítico das diversas classes que <strong>do</strong>minavam a conjuntura histórica de então.No decorrer da exposição procura-se evitar uma postura mecanicista eeco<strong>no</strong>micista na análise da história, pois o objeto estuda<strong>do</strong> - a Igreja - é um organismocomplexo, que alia um discurso econômico-social a um discurso teológico-pastoral,tornan<strong>do</strong> sua análise singular. Ten<strong>do</strong> em vista esse discurso genérico, onde ao mesmotempo a Igreja fala por e para todas as classes sociais, pode-se correr o risco deelaborar uma análise político-conjuntural, esquecen<strong>do</strong>-se os aspectos teológicos e asdiversas mediações que perpassam toda a ação da Igreja e que a tornam porta-vozdesse discurso particular. Enfim, como diz Roma<strong>no</strong> (1979:20), "não é possívelesquecer que o discurso da Igreja é teológico-político".Portanto, este trabalho está distribuí<strong>do</strong> além desta introdução e <strong>do</strong> textoconclusivo, <strong>no</strong> final, em mais quatro capítulos.No capítulo 2, "A igreja em tempo de re<strong>no</strong>vação" (4) , estuda-se o contextohistórico brasileiro <strong>do</strong> pós-Guerra e a influência <strong>do</strong> populismo e <strong>do</strong> nacionaldesenvolvimentismonas políticas governamentais <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> (década de 50 e início

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