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Drogas: Cartilha para pais de crianças - Ministério da Justiça

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Expressando amor• Quando seu filho fizer alguma coisa erra<strong>da</strong>, que necessitabronca, tente centrar sua reprovação e irritação no comportamentodo seu filho e não na pessoa <strong>de</strong>le. Ou seja,procure transmitir a seu filho que você não gosta do queele fez, mas que você ain<strong>da</strong> o ama muito.• Algumas <strong>crianças</strong> pequenas, quando contraria<strong>da</strong>s, dizemque vão morar em outro lugar, que vão fugir <strong>de</strong> casa. Àsvezes, chegam ao ponto <strong>de</strong> arrumar uma sacolinha, comseu ursinho e sua roupa preferi<strong>da</strong>. Muitos <strong>pais</strong> acham quea maneira mais efetiva <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r a essa “birra” é ignoraro gesto, <strong>de</strong>ixando a criança perceber que ela não po<strong>de</strong> irembora, é vulnerável e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> dos <strong>pais</strong> (<strong>para</strong> on<strong>de</strong> vou?como?). Uma experiência como essa po<strong>de</strong> ser muito humilhante.Uma forma mais a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> <strong>de</strong> reagir seria pedir <strong>para</strong>a criança não ir embora, dizer que sentiria muitas sau<strong>da</strong><strong>de</strong>s,e aí sim, <strong>de</strong>ixar a criança perceber que ain<strong>da</strong> não tem mesmoautonomia <strong>para</strong> sair <strong>de</strong> casa.• Evite comentários do tipo: “se eu não tivesse criança pequenaeu po<strong>de</strong>ria trabalhar” ou “não vejo a hora do meufilho crescer”, “queria que você fosse bonzinho que nem oJorginho, que mora ao lado”. Esse tipo <strong>de</strong> afirmação transmiterejeição a um filho que tanto amamos, pois ele se vêcom<strong>para</strong>do com algo que parece ser melhor e que ele nãopo<strong>de</strong> ser, ou seja, tornar-se mais velho <strong>de</strong> repente ou sero filho <strong>da</strong> vizinha e não ele mesmo.• Expressar amor não significa aten<strong>de</strong>r todos os pedidos do filho.Muitos <strong>pais</strong>, com medo <strong>de</strong> per<strong>de</strong>r o afeto dos filhos, compramtudo o que ele pe<strong>de</strong> ou <strong>de</strong>ixam que ele <strong>de</strong>ci<strong>da</strong> sempreo que fazer, mesmo que isso seja inconveniente <strong>para</strong> o bemestar<strong>da</strong> família. Mostrar à criança que “ela não po<strong>de</strong> tudo”,não po<strong>de</strong> ter tudo e que é capaz <strong>de</strong> suportar as frustrações étambém uma forma <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver a auto-estima e a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> fazer escolhas mais a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s.21<strong>Cartilha</strong> <strong>para</strong> <strong>pais</strong> <strong>de</strong> <strong>crianças</strong>

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