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Drogas: Cartilha para pais de crianças - Ministério da Justiça

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<strong>Drogas</strong>:<strong>Cartilha</strong><strong>para</strong><strong>pais</strong> <strong>de</strong><strong>crianças</strong>


<strong>Drogas</strong>:<strong>Cartilha</strong> <strong>para</strong><strong>pais</strong> <strong>de</strong> <strong>crianças</strong>


Presi<strong>de</strong>nta <strong>da</strong> RepúblicaDilma RousseffVice-Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> RepúblicaMichel TemerMinistro <strong>da</strong> <strong>Justiça</strong>José Eduardo CardozoSecretária Nacional <strong>de</strong> Políticas sobre <strong>Drogas</strong>Paulina do Carmo Arru<strong>da</strong> Vieira Duarte


Presidência <strong>da</strong> República<strong>Ministério</strong> <strong>da</strong> <strong>Justiça</strong>Secretaria Nacional <strong>de</strong> Políticas sobre <strong>Drogas</strong><strong>Drogas</strong>:<strong>Cartilha</strong> <strong>para</strong><strong>pais</strong> <strong>de</strong> <strong>crianças</strong>2ª edição - reimpressãoBrasília, DF - 2011


Conteúdo e Texto originalBeatriz H. Carlini, MPH, PhDA<strong>da</strong>ptação <strong>para</strong> esta ediçãoSecretaria Nacional <strong>de</strong>Políticas sobre <strong>Drogas</strong>Copyright © 2011Secretaria Nacional <strong>de</strong>Políticas sobre <strong>Drogas</strong>Disponível em: www.senad.gov.brTiragem:50.000 exemplaresImpresso no Brasil2ª Edição - reimpressãoSecretaria Nacional <strong>de</strong>Políticas sobre <strong>Drogas</strong>En<strong>de</strong>reço <strong>para</strong> correspondência:Esplana<strong>da</strong> dos <strong>Ministério</strong>s, Bloco T,Anexo II, 2º an<strong>da</strong>r, sala 207.Brasília DF. CEP 70064-900Projeto GráficoLew LaraIlustraçãoToninho EuzébioDiagramaçãoPonto Dois Design GráficoBruno SoaresDados internacionais <strong>de</strong> catalogação na publicação (CIP)B823dBrasil. Secretaria Nacional <strong>de</strong> Políticas sobre <strong>Drogas</strong>.<strong>Drogas</strong>: cartilha <strong>para</strong> <strong>pais</strong> <strong>de</strong> <strong>crianças</strong> / Secretaria Nacional <strong>de</strong>Políticas sobre <strong>Drogas</strong> ; conteúdo e texto original : Beatriz H.Carlini.--2.ed. reimpr. Brasilia : <strong>Ministério</strong> <strong>da</strong> <strong>Justiça</strong>, Secretaria Nacional <strong>de</strong>Políticas sobre <strong>Drogas</strong>, 2011.44 p. : il. , color. (Série Por <strong>de</strong>ntro do assunto).1.Entorpecente. 2.Cigarro. 3. Álcool. 4.Educação <strong>da</strong> criança .5. Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia. I. Carlini, Beatriz H.II. Brasil. <strong>Ministério</strong> <strong>da</strong> <strong>Justiça</strong>.III.Título. IV. Série.CDD 362.29


ApresentaçãoOs novos tempos <strong>de</strong> governo, marcados pela ênfasena participação social e na organização <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, valorizama <strong>de</strong>scentralização <strong>da</strong>s ações relaciona<strong>da</strong>s à prevençãodo uso <strong>de</strong> drogas e à atenção e reinserção social <strong>de</strong> usuáriose <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes.No <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> seu papel <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nação e articulação<strong>de</strong> ações volta<strong>da</strong>s a esses temas, a Secretaria Nacional<strong>de</strong> Políticas sobre <strong>Drogas</strong> apresenta a Série “Por Dentro do Assunto”,com o objetivo <strong>de</strong> socializar conhecimentos dirigidos apúblicos específicos.Esta série, construí<strong>da</strong> com base nas necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s expressaspor múltiplos setores <strong>da</strong> população e em conhecimentoscientíficos atualizados, procura apresentar as questões <strong>de</strong>forma leve, informal e interativa com os leitores.A iniciativa é nortea<strong>da</strong> pela crença <strong>de</strong> que o encaminhamentodos temas <strong>de</strong> interesse social só será efetivo com a aliançaentre as ações do po<strong>de</strong>r público e a sabedoria e o empenho<strong>de</strong> ca<strong>da</strong> pessoa e <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>.Acreditamos estar, <strong>de</strong>ssa forma, contribuindo com anossa parte.Secretaria Nacional <strong>de</strong> Políticas sobre <strong>Drogas</strong>


8Série: Por Dentro do Assunto


Parte 1ConversaAlguns <strong>pais</strong> acham que educar os filhos sobre drogastem que começar cedo: na hora do jantar, começam a falar comseus filhos <strong>de</strong> seis e nove anos <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> sobre os perigos <strong>da</strong>maconha, <strong>da</strong> cocaína e do crack. Momentos <strong>de</strong>pois, os filhosestão entediados, inquietos, contando os minutos <strong>para</strong> a conversaacabar. Os <strong>pais</strong>, no entanto, sentem-se aliviados, com aconsciência limpa <strong>de</strong> que cumpriram com seu <strong>de</strong>ver. Passa<strong>da</strong>salgumas horas, todos esqueceram o assunto. A iniciativa dos<strong>pais</strong> teve poucos efeitos.O equívoco <strong>de</strong>sses <strong>pais</strong> bem intencionados não é a idéia<strong>de</strong> que a prevenção <strong>de</strong>ve começar cedo e sim a falta <strong>de</strong> sintoniaentre a conversa e a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> imediata <strong>da</strong>s <strong>crianças</strong>.Como a questão do consumo <strong>de</strong> drogas ilegais é, salvoraras exceções, algo distante <strong>da</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s <strong>crianças</strong>, é muitomais importante abor<strong>da</strong>r os riscos <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> substâncias químicas,mencionando produtos visíveis no cotidiano, como remédios,cigarros, produtos <strong>de</strong> limpeza e bebi<strong>da</strong>s alcoólicas.9<strong>Cartilha</strong> <strong>para</strong> <strong>pais</strong> <strong>de</strong> <strong>crianças</strong>


10Série: Por Dentro do Assunto


RemédiosEm geral, as <strong>crianças</strong> enten<strong>de</strong>m bem o conceito <strong>de</strong> que aspessoas ingerem coisas que fazem bem e coisas que fazem mal aoseu corpo e à sua saú<strong>de</strong>. Elas sabem <strong>de</strong>s<strong>de</strong> cedo que leite e frutas,por exemplo, são alimentos que po<strong>de</strong>m ajudá-las a se tornar fortese saudáveis e que qualquer coisa em excesso (mesmo coisasboas) po<strong>de</strong> levar algumas pessoas a se sentirem mal. São capazestambém <strong>de</strong> enten<strong>de</strong>r que remédios são bons <strong>para</strong> as pessoas, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>que usados com critérios. Os <strong>pais</strong> po<strong>de</strong>m começar a conversarsobre remédios com seus filhos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> muito cedo.Conversando sobre remédios.Alguns exemplos:“Remédio não é doce ou sobremesa.”“Mesmo que se use só um pouquinho a mais do que omédico orientou, po<strong>de</strong>-se ficar ain<strong>da</strong> mais doente.”“Remédio é <strong>para</strong> usar só quando precisamos. Quando agente tem dor <strong>de</strong> cabeça, primeiro <strong>de</strong>ve tentar <strong>de</strong>scansar, dormir,tomar ar fresco. Somente quando não passa, vale a penatomar remédio. E sempre com orientação <strong>de</strong> um médico.”“Só tome remédio que a mamãe, o papai ou a vovó te<strong>de</strong>rem. Só aceite <strong>de</strong> outra pessoa se eu te avisar antes que é<strong>para</strong> tomar”.11<strong>Cartilha</strong> <strong>para</strong> <strong>pais</strong> <strong>de</strong> <strong>crianças</strong>


CigarrosAdultos fumando é algo que quase to<strong>da</strong> a criança observa<strong>de</strong>s<strong>de</strong> cedo. Ela percebe que esse é um hábito <strong>de</strong> pessoas<strong>de</strong> quem, muitas vezes, ela gosta e respeita e que, nãoraro, fazem parte <strong>de</strong> sua própria família.O uso <strong>de</strong> cigarros está presente também em filmes,programas <strong>de</strong> TV e <strong>de</strong>senhos animados.Da mesma forma como as <strong>crianças</strong> observam o uso <strong>de</strong>cigarro em muitos lugares, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> cedo ouvem dizer que cigarrofaz mal, po<strong>de</strong> matar e, em geral, não gostam <strong>da</strong> fumaçaou do cheiro em ambientes fechados.O uso <strong>de</strong> uma substância tão nociva e tão tolera<strong>da</strong> socialmenteabre uma oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> natural <strong>de</strong> se conversar sobreo assunto.12Série: Por Dentro do Assunto


Sugestões <strong>de</strong> como reagirem situações frequentesenvolvendo uso <strong>de</strong> cigarros— “Mãe, olha, estou fumando!” diz o menino, usandopapel enrolado ou caneta como “cigarro”.— Nossa, filho, que susto. Ain<strong>da</strong> bem que é cigarro <strong>de</strong>mentirinha, pois fumar é muito ruim <strong>para</strong> a saú<strong>de</strong>.***— “Pai, se fumar é assim tão ruim, por que você fuma?— Pois é, filho. Eu sei que fumar é muito ruim <strong>para</strong> mim.Mas, quando as pessoas começam a fumar, é muito difícil <strong>para</strong>r.Eu queria mesmo é nunca ter começado. Mas agora tentosempre fumar longe <strong>de</strong> você, <strong>para</strong> você não respirar a fumaça.E vou continuar tentando <strong>para</strong>r.”***— Mãe, estou com medo que o vovô morra <strong>de</strong> tanto fumar.— Eu sei, filha, eu também me preocupo. O vovô já tentou<strong>para</strong>r e não conseguiu, por isso é que ele sempre diz quenão quer que você comece.***— O irmão do Lucas fuma e os amigos <strong>de</strong>le também.Eles acham super legal fumar.— É ver<strong>da</strong><strong>de</strong>, alguns irmãos mais velhos acham legalfumar, eles acham que parecem adultos quando fumam. Masfumar faz muito mal. Às vezes, a gente tem que fazer o que ébom <strong>para</strong> o nosso corpo, nem sempre o que os outros fazem ouacham legal é o melhor <strong>para</strong> nossa saú<strong>de</strong>.”13<strong>Cartilha</strong> <strong>para</strong> <strong>pais</strong> <strong>de</strong> <strong>crianças</strong>


Produtos industriais(limpeza, beleza, higiene pessoal)É muito comum as <strong>crianças</strong> terem atração pelo cheiro ecor <strong>de</strong> produtos <strong>de</strong> limpeza, principalmente à base <strong>de</strong> solventescomo benzina, álcool, thinner. O mesmo se aplica a algunsprodutos <strong>de</strong> escritório, como corretivos (os “branquinhos”), produtos<strong>de</strong> beleza (esmalte e acetona, principalmente) e até <strong>de</strong>higiene pessoal (<strong>de</strong>sodorantes, por exemplo).14Série: Por Dentro do Assunto


Essa atração po<strong>de</strong> resultar em comportamentos bastantearriscados, como ingerir esses produtos, ou inalá-los. No caso<strong>de</strong> <strong>crianças</strong> mais novas, é fun<strong>da</strong>mental que os <strong>pais</strong> guar<strong>de</strong>messes produtos fora do alcance e <strong>da</strong> vista dos seus filhos, <strong>para</strong>evitar casos <strong>de</strong> intoxicação.Muitas vezes, no entanto, po<strong>de</strong>mos observar nossos filhosatraídos pelo cheiro <strong>de</strong>sses produtos, quase pressentindoque, se inalarem os mesmos, po<strong>de</strong>rão sentir tontura e leveza,sensações prazeirosas <strong>para</strong> algumas <strong>crianças</strong> (afinal, é em partepor isso que eles gostam do “gira-gira”). Essa atração é perfeitamentenatural, similar ao fascínio por brincar com fósforos eisqueiros. Quando essas situações ocorrem, não perca a oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> fazer algum comentário.Quando seu filho pareceatraído por produtos industriais— Filho, esse produto é muito bom <strong>para</strong> <strong>de</strong>ixar nossacasa limpinha, mas é muito perigoso <strong>para</strong> a saú<strong>de</strong> <strong>da</strong>s pessoas.— Tome cui<strong>da</strong>do <strong>para</strong> não <strong>de</strong>ixar o gatinho (ou o cachorro)lamber ou cheirar isso, esse produto é como veneno, sóserve mesmo <strong>para</strong> limpar.— Esse produto é cheio <strong>de</strong> química, perigoso <strong>para</strong> nossasaú<strong>de</strong>. A cor é bonita, o cheiro até po<strong>de</strong> ser bom, mas éperigoso, por isso é melhor não ficar cheirando.15<strong>Cartilha</strong> <strong>para</strong> <strong>pais</strong> <strong>de</strong> <strong>crianças</strong>


ÁlcoolBebi<strong>da</strong> alcoólica faz parte <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> em socie<strong>da</strong><strong>de</strong> e a maioria<strong>da</strong>s pessoas que bebem o fazem <strong>de</strong> modo mo<strong>de</strong>rado e em situaçõesa<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s. Mas as <strong>crianças</strong> observam e apren<strong>de</strong>m <strong>de</strong>s<strong>de</strong>cedo os usos sociais <strong>de</strong> bebi<strong>da</strong>s alcoólicas, na televisão, no cinema,em restaurantes, em casa. Observam que as pessoas ficam maisrelaxa<strong>da</strong>s quando bebem, que po<strong>de</strong>m ficar agressivas quando bebem<strong>de</strong>mais.É importante transmitir <strong>para</strong> seus filhos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> cedo quaissão seus valores e regras quando o assunto é bebi<strong>da</strong>. Deve-setambém evitar <strong>de</strong>ixar copos pela meta<strong>de</strong> na sala, abrindo oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>para</strong> a criança beber. Poucos goles <strong>para</strong> uma criançapequena po<strong>de</strong>m provocar intoxicação.Tente sempre <strong>da</strong>r respostas francas e diretas quandoconversar sobre bebi<strong>da</strong>s alcoólicas.16Série: Por Dentro do Assunto


Quando o assunto é álcool— Posso <strong>da</strong>r um golinho na sua bebi<strong>da</strong>?— Ain<strong>da</strong> não. Bebi<strong>da</strong> é coisa <strong>de</strong> adulto, faz mal <strong>para</strong>criança, mas você vai po<strong>de</strong>r provar quando crescer. Você querque eu prepare um suco <strong>para</strong> você?***— Por que você bebe cerveja?— Eu acho gostoso. Mas eu tenho sempre que tomar cui<strong>da</strong>do<strong>para</strong> não beber muito, pois aí eu posso mu<strong>da</strong>r meu jeito <strong>de</strong> ser.”***— Mãe, por que esse suco está com gosto tão diferente?— Isso não é suco, é bati<strong>da</strong>, é bebi<strong>da</strong> <strong>para</strong> gente gran<strong>de</strong>.Eu estava distraí<strong>da</strong> e não reparei que <strong>de</strong>ixei aí, perto <strong>de</strong>você. Mas olhe, nunca é bom tomar a bebi<strong>da</strong> dos outros, sempretome só a sua.***— Por que o tio João começou a an<strong>da</strong>r esquisito e afalar estranho na festa <strong>de</strong> Natal?— Seu tio bebeu muita cerveja e uísque. Quando as pessoasfazem isso elas ficam <strong>de</strong>sse jeito, e no, dia seguinte, ficamcom vergonha do que fizeram. O que você achou do jeito <strong>de</strong>le?17<strong>Cartilha</strong> <strong>para</strong> <strong>pais</strong> <strong>de</strong> <strong>crianças</strong>


18Série: Por Dentro do Assunto


Parte 2Cui<strong>da</strong>doEducando seus filhos <strong>para</strong> uma vi<strong>da</strong> plenaPor mais que você acerte nas conversas, na<strong>da</strong> substituiráuma educação e convivência familiar na qual seus filhosse sintam amados, valorizados e respeitados. Filhos seguros<strong>de</strong> si mesmos e que se sentem parte importante do coletivofamiliar terão maiores chances <strong>de</strong> não se fascinar pelo consumo<strong>de</strong> drogas e <strong>de</strong> ter maior tranquili<strong>da</strong><strong>de</strong> em li<strong>da</strong>r com apressão <strong>de</strong> amigos.19<strong>Cartilha</strong> <strong>para</strong> <strong>pais</strong> <strong>de</strong> <strong>crianças</strong>


Demonstre amorEmbora o amor que os <strong>pais</strong> tenham pelos próprios filhosseja inquestionável e óbvio <strong>para</strong> eles mesmos, nem sempre épercebido com a mesma clareza pelos filhos, principalmenteaqueles mais frágeis emocionalmente, ou os mais rebel<strong>de</strong>s, alvos<strong>de</strong> constante broncas.Pais <strong>de</strong>vem <strong>da</strong>r provas <strong>de</strong> amor através <strong>de</strong> gestos (abraços,carinho), palavras (filhote, eu te adoro muito) e <strong>de</strong> sua presença(física e emocional) na vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> seu filho.20Série: Por Dentro do Assunto


Expressando amor• Quando seu filho fizer alguma coisa erra<strong>da</strong>, que necessitabronca, tente centrar sua reprovação e irritação no comportamentodo seu filho e não na pessoa <strong>de</strong>le. Ou seja,procure transmitir a seu filho que você não gosta do queele fez, mas que você ain<strong>da</strong> o ama muito.• Algumas <strong>crianças</strong> pequenas, quando contraria<strong>da</strong>s, dizemque vão morar em outro lugar, que vão fugir <strong>de</strong> casa. Àsvezes, chegam ao ponto <strong>de</strong> arrumar uma sacolinha, comseu ursinho e sua roupa preferi<strong>da</strong>. Muitos <strong>pais</strong> acham quea maneira mais efetiva <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r a essa “birra” é ignoraro gesto, <strong>de</strong>ixando a criança perceber que ela não po<strong>de</strong> irembora, é vulnerável e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> dos <strong>pais</strong> (<strong>para</strong> on<strong>de</strong> vou?como?). Uma experiência como essa po<strong>de</strong> ser muito humilhante.Uma forma mais a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> <strong>de</strong> reagir seria pedir <strong>para</strong>a criança não ir embora, dizer que sentiria muitas sau<strong>da</strong><strong>de</strong>s,e aí sim, <strong>de</strong>ixar a criança perceber que ain<strong>da</strong> não tem mesmoautonomia <strong>para</strong> sair <strong>de</strong> casa.• Evite comentários do tipo: “se eu não tivesse criança pequenaeu po<strong>de</strong>ria trabalhar” ou “não vejo a hora do meufilho crescer”, “queria que você fosse bonzinho que nem oJorginho, que mora ao lado”. Esse tipo <strong>de</strong> afirmação transmiterejeição a um filho que tanto amamos, pois ele se vêcom<strong>para</strong>do com algo que parece ser melhor e que ele nãopo<strong>de</strong> ser, ou seja, tornar-se mais velho <strong>de</strong> repente ou sero filho <strong>da</strong> vizinha e não ele mesmo.• Expressar amor não significa aten<strong>de</strong>r todos os pedidos do filho.Muitos <strong>pais</strong>, com medo <strong>de</strong> per<strong>de</strong>r o afeto dos filhos, compramtudo o que ele pe<strong>de</strong> ou <strong>de</strong>ixam que ele <strong>de</strong>ci<strong>da</strong> sempreo que fazer, mesmo que isso seja inconveniente <strong>para</strong> o bemestar<strong>da</strong> família. Mostrar à criança que “ela não po<strong>de</strong> tudo”,não po<strong>de</strong> ter tudo e que é capaz <strong>de</strong> suportar as frustrações étambém uma forma <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver a auto-estima e a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> fazer escolhas mais a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s.21<strong>Cartilha</strong> <strong>para</strong> <strong>pais</strong> <strong>de</strong> <strong>crianças</strong>


22Série: Por Dentro do Assunto


Incentive a in<strong>de</strong>pendênciaCriança precisa <strong>de</strong> limite e regras claras, mas tambémprecisa <strong>de</strong> pequenas oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s nas quais possa apren<strong>de</strong>r atomar <strong>de</strong>cisões. A sensação <strong>de</strong> autonomia e <strong>de</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>escolher é um evento muito positivo, num ser humano ain<strong>da</strong> tão<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte dos outros.Essa capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> tomar <strong>de</strong>cisões será muito útil mais tar<strong>de</strong>,quando escolhas realmente importantes terão que ser feitas ea possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> monitoramento dos <strong>pais</strong> será bem menor.ABC <strong>da</strong> in<strong>de</strong>pendência• O horário <strong>de</strong> dormir é estipulado pelos <strong>pais</strong>. Mas talvez vocêpossa <strong>de</strong>ixar seu filho (ou filha) escolher o pijama.• As alternativas <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s são <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s pelos <strong>pais</strong>,mas talvez seu filho possa ter alguma autonomia <strong>de</strong> escolhado que fazer <strong>de</strong>pois <strong>da</strong> escola: “Você quer brincarlá fora ou ler um livro?”. Mais tar<strong>de</strong> po<strong>de</strong> até perguntar:“Você gostou <strong>de</strong> ter resolvido ir brincar lá fora? E amanhã,você vai escolher alguma coisa diferente?”.• Liber<strong>da</strong><strong>de</strong> supõe responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> pelas consequências<strong>da</strong>s <strong>de</strong>cisões toma<strong>da</strong>s. Não tente minimizar os efeitos negativos<strong>da</strong>s escolhas do seu filho, mas aju<strong>de</strong>-o a refletirsobre como eles po<strong>de</strong>riam ter sido evitados.• Para <strong>de</strong>senvolver sua autonomia a criança precisa enten<strong>de</strong>rtambém os seus limites. Faça seu filho perceber quenão é possível ter todos os seus <strong>de</strong>sejos satisfeitos.23<strong>Cartilha</strong> <strong>para</strong> <strong>pais</strong> <strong>de</strong> <strong>crianças</strong>


24Série: Por Dentro do Assunto


Aju<strong>de</strong> seu filho ter auto-estimaNem todos nós, adultos, tivemos a oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> sentirque a gente “valia a pena”, era alguém digno <strong>de</strong> ser amado pelosoutros. Esse sentimento <strong>de</strong> baixa auto-estima, <strong>de</strong> incertezado próprio valor como pessoa, po<strong>de</strong> vir a implicar numa constanteinsegurança, numa tendência <strong>de</strong> querer agra<strong>da</strong>r o outro alémdo limite razoável <strong>para</strong> merecer amor e atenção.No mundo <strong>de</strong> nossos filhos, essa necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> agra<strong>da</strong>ro outro <strong>para</strong> se sentir aceito po<strong>de</strong> ser um fator importante <strong>para</strong> oinício e até a manutenção do uso <strong>de</strong> drogas, cigarros e álcool.Gostar <strong>de</strong> si mesmo, ter auto-estima, não tem na<strong>da</strong> a vercom narcisismo ou egoísmo. É somente aquele sentimento <strong>de</strong>tranquili<strong>da</strong><strong>de</strong> interior e saber que somos dignos <strong>de</strong> amor, <strong>de</strong> carinho,e amiza<strong>de</strong>, mesmo que nem sempre a gente se comporte<strong>da</strong> maneira como os outros gostariam.Esse sentimento <strong>de</strong> tranquili<strong>da</strong><strong>de</strong> não é uma dádiva, masfruto <strong>de</strong> experiências precoces, <strong>de</strong> atribuições <strong>de</strong> papéis na infância,embora nem sempre <strong>de</strong> modo explícito.Veja abaixo uma lista <strong>de</strong> comentários e situações relaciona<strong>da</strong>sa esse tópico e procure criar sua própria lista, com exemplosdo seu dia-a-dia <strong>para</strong> facilitar sua reflexão.25<strong>Cartilha</strong> <strong>para</strong> <strong>pais</strong> <strong>de</strong> <strong>crianças</strong>


Comentários que po<strong>de</strong>mmachucar a auto-estima<strong>de</strong> seu filho:• “Só podia ser você mesmo! Impressionante como tudoque você faz dá errado.”• “Filho, tira a mão <strong>da</strong>í que você vai estragar tudo, nãoadianta que você não consegue.” (quando uma criançatenta aju<strong>da</strong>r em algo)• “Será que, algum dia, você vai apren<strong>de</strong>r a se comportardireito, como o seu irmão?”26Série: Por Dentro do Assunto


Situações quepo<strong>de</strong>m <strong>de</strong>senvolvera auto-estima:Ensinando a seu filho seu ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iro valor• Deixe seu filho aju<strong>da</strong>r em tarefas cotidianas, como colocara mesa, lavar o carro, arrumar gavetas. Respeite oritmo <strong>de</strong>le, elogie o resultado.• Peça <strong>para</strong> ele fazer <strong>de</strong>senhos e pregue o <strong>de</strong>senho numlugar especial. (cabeceira <strong>da</strong> cama, escritório)• Ouça o que ele diz, tente enten<strong>de</strong>r e valorizar a maneiracomo ele percebe o mundo, tente respon<strong>de</strong>r, respeitandoseu nível <strong>de</strong> compreensão.• Evite rir <strong>de</strong> sua ingenui<strong>da</strong><strong>de</strong> e contar “gracinhas” na frentedos outros como erros <strong>de</strong> pronúncias, perguntas engraça<strong>da</strong>s,movimentos <strong>de</strong>sajeitados, tombos.• Não resolva to<strong>da</strong>s as situações difíceis que seu filho enfrenta,na escola ou em outras situações. Estimule-o aenfrentá-las, mostrando que ele é capaz disso e que vocêestá presente, caso ele precise.27<strong>Cartilha</strong> <strong>para</strong> <strong>pais</strong> <strong>de</strong> <strong>crianças</strong>


Alguns <strong>da</strong>dos quepo<strong>de</strong>m interessá-lo• A estimativa oficial <strong>da</strong> Organização Mundial <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong>- OMS é <strong>de</strong> 1,1 milhões <strong>de</strong> fumantes no mundo,aproxima<strong>da</strong>mente um terço <strong>da</strong> população com 15anos ou mais.• Globalmente, a OMS calcula que aproxima<strong>da</strong>mente47% dos homens e 12% <strong>da</strong>s mulheres, com 15 anosou mais, fumem.• A OMS estima que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1990, as doenças causa<strong>da</strong>spelo uso <strong>de</strong> cigarros vêm resultando na morte <strong>de</strong> 3milhões <strong>de</strong> pessoas por ano. Setenta por cento <strong>de</strong>ssasmortes ocorrem em países em <strong>de</strong>senvolvimento.• Embora o câncer <strong>de</strong> pulmão seja a doença maisassocia<strong>da</strong> ao tabagismo, tudo indica que as pessoasmorrem mais <strong>de</strong> outros problemas <strong>de</strong>rivados docigarro do que <strong>de</strong> câncer <strong>de</strong> pulmão: os <strong>da</strong>dos <strong>de</strong>países <strong>de</strong>senvolvidos <strong>para</strong> o ano <strong>de</strong> 1995 mostramque ocorreram 514.000 mortes por câncer <strong>de</strong>pulmão e 625.000 mortes por problemas cardíacos evasculares, resultantes do uso <strong>de</strong> cigarros.28Série: Por Dentro do Assunto


Seja um bom mo<strong>de</strong>lona vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> seu filhoNo melhor dos mundos, nós, adultos, seríamos felizes eequilibrados, saberíamos perdoar e po<strong>de</strong>ríamos sempre ofereceramor e segurança <strong>para</strong> quem <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> nós. Nunca abusaríamos<strong>de</strong> bebi<strong>da</strong>s, nunca fumaríamos ou tomaríamos calmantesexagera<strong>da</strong>mente.Na vi<strong>da</strong> real, nós estamos lutando <strong>para</strong> melhorar, tentandoli<strong>da</strong>r com nossas experiências passa<strong>da</strong>s e estamos longe <strong>de</strong>ser perfeitos.De uma maneira ou <strong>de</strong> outra, os adultos mais importantesna vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> uma criança, seus <strong>pais</strong>, são mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> referência<strong>para</strong> ela. Des<strong>de</strong> pequenos, eles estão observando e apren<strong>de</strong>ndonosso comportamento, em todos os seus aspectos. Na medi<strong>da</strong>em que nos tornamos pai ou mãe, os erros cometidos não vãoatingir somente aquele que o comete, mas também os filhos.Prevenir o uso <strong>de</strong> drogas e promover auto-estima <strong>de</strong> nossas<strong>crianças</strong> é também lutar <strong>para</strong> ser uma pessoa melhor, sem<strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> aceitar e amar a pessoa que se é agora, com as limitaçõesque ain<strong>da</strong> não se conseguiu superar. Nossos filhos vãoperceber a sinceri<strong>da</strong><strong>de</strong> e o esforço <strong>da</strong> nossa tentativa <strong>de</strong> melhorare vão se beneficiar enormemente quando alcançarmos pequenasvitórias: <strong>para</strong>r <strong>de</strong> fumar, não exagerar na bebi<strong>da</strong>, <strong>para</strong>r<strong>de</strong> gritar com o marido (ou esposa), organizar melhor o tempo.29<strong>Cartilha</strong> <strong>para</strong> <strong>pais</strong> <strong>de</strong> <strong>crianças</strong>


30Série: Por Dentro do Assunto


Parte 3Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>niaUm ambiente familiar saudável <strong>para</strong> nossos filhos não étudo. Tem um mundo lá fora que nem sempre aju<strong>da</strong>, e que vaiser mais e mais importante à medi<strong>da</strong> que nossos filhos crescem.Quando as <strong>crianças</strong> são novinhas, ain<strong>da</strong> temos algumcontrole <strong>da</strong> situação e conseguimos protegê-las <strong>de</strong> uma série<strong>de</strong> influências externas. Conforme vão crescendo, nosso po<strong>de</strong>rvai diminuindo. A autonomia ca<strong>da</strong> vez maior <strong>de</strong> nossos filhos éum processo saudável e inevitável.Pais atentos enxergam além do portão <strong>de</strong> suas casase exercitam sua ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia <strong>para</strong> criar um mundo melhor <strong>para</strong>seus filhos.31<strong>Cartilha</strong> <strong>para</strong> <strong>pais</strong> <strong>de</strong> <strong>crianças</strong>


Exercendo suaci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia no seu bairroPor que a pa<strong>da</strong>ria <strong>da</strong> esquina ven<strong>de</strong> cerveja <strong>para</strong> a moça<strong>da</strong><strong>da</strong> oitava série na saí<strong>da</strong> do colégio perto <strong>da</strong> sua casa?Por que ninguém faz na<strong>da</strong> quando o rapaz do vizinho pega ocarro <strong>da</strong> mãe à noite e sai dirigindo em alta veloci<strong>da</strong><strong>de</strong>?Por que volta e meia o elevador está cheirando a cigarroe ninguém reclama?A sua reali<strong>da</strong><strong>de</strong> imediata é em parte resultado <strong>da</strong> suapassivi<strong>da</strong><strong>de</strong>, assim como a <strong>de</strong> outros <strong>pais</strong> e adultos <strong>da</strong> vizinhança.Tente falar com o dono <strong>da</strong> pa<strong>da</strong>ria e com a direção do colégio.E que tal ir na reunião do condomínio e propor uma discussãosobre o comportamento do filho <strong>da</strong> sua vizinha? E um avisono elevador, apelando <strong>para</strong> que se evite fumar durante os 30segundos que se está confinado nesse espaço coletivo?32Série: Por Dentro do Assunto


Participando <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> do seu paísAs políticas públicas do Brasil, em relação ao uso e ven<strong>da</strong><strong>de</strong> cigarros, bebi<strong>da</strong>s alcoólicas e outras drogas, são <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>snacionalmente.Procure participar <strong>de</strong>ssas discussões, man<strong>de</strong> cartas, e-mails, informe-se sobre como participar na sua ci<strong>da</strong><strong>de</strong> ou em<strong>de</strong>bates nacionais.Leia jornais, assista ao noticiário. Pais informados estãomais bem pre<strong>para</strong>dos <strong>para</strong> educar seus filhos num mundo emconstante mu<strong>da</strong>nça.34Série: Por Dentro do Assunto


Recursos comunitáriosApresentamos, abaixo, algumas indicações <strong>de</strong> instituiçõespúblicas, priva<strong>da</strong>s e órgãos não-governamentais <strong>da</strong>s quaisvocê po<strong>de</strong>rá dispor na sua ci<strong>da</strong><strong>de</strong> ou região caso queira obtermaiores informações sobre o assunto abor<strong>da</strong>do nesta cartilha.Secretaria Nacional <strong>de</strong>Políticas Sobre <strong>Drogas</strong> - SENAD• SENADEsplana<strong>da</strong> dos <strong>Ministério</strong>s, Bloco T, Anexo II, 2º an<strong>da</strong>r, sala207. Brasília DF. CEP 70064-900www.senad.gov.br• Central <strong>de</strong> Atendimento VIVA VOZ0800 510 0015http://psicoativas.ufcspa.edu.br/vivavoz/in<strong>de</strong>x.php• Observatório Brasileiro <strong>de</strong> InformaçõesSobre <strong>Drogas</strong> - OBIDwww.obid.senad.gov.brNo Observatório Brasileiro <strong>de</strong> informações sobre <strong>Drogas</strong>(OBID) você vai encontrar muitas informações importantes: contatos<strong>de</strong> locais <strong>para</strong> tratamento em todo o país, instituições que fazemprevenção, grupos <strong>de</strong> aju<strong>da</strong>-mútua e outros recursos comunitários.São disponibiliza<strong>da</strong>s, ain<strong>da</strong>, informações atualiza<strong>da</strong>s sobre drogas,cursos, palestras e eventos.35<strong>Cartilha</strong> <strong>para</strong> <strong>pais</strong> <strong>de</strong> <strong>crianças</strong>


Dentro do OBID, há dois sites específicos voltados <strong>para</strong> osjovens: Mundo Jovem e Jovem sem Tabaco, além <strong>de</strong> uma relação<strong>de</strong> links <strong>para</strong> outros sites que irão ampliar o seu conhecimento.• Mundo Jovemwww.obid.senad.gov.br/portais/mundojovem• Jovem sem Tabacowww.obid.senad.gov.br/portais/jovemsemtabacoOutras Referências• <strong>Ministério</strong> <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong>www.sau<strong>de</strong>.gov.brDisque Saú<strong>de</strong>: 0800 61 1997• Centros <strong>de</strong> Atenção Psicossocial - CAPSwww.sau<strong>de</strong>.gov.brDisque Saú<strong>de</strong>: 0800 61 1997• Programa Nacional <strong>de</strong> DST e AIDSwww.aids.gov.br• Conselhos Estaduais sobre <strong>Drogas</strong>Para saber o en<strong>de</strong>reço dos Conselhos do seu estado consulteo site: www.obid.senad.gov.br• Conselhos Munici<strong>pais</strong> sobre <strong>Drogas</strong>Para saber o en<strong>de</strong>reço dos Conselhos do seu municípioconsulte o site: www.obid.senad.gov.br• Conselho Nacional dos Direitos <strong>da</strong> Criança e doAdolescente - CONANDA, Conselho Estadual dos Direitos36Série: Por Dentro do Assunto


<strong>da</strong> Criança e do Adolescente - CEDCA, Conselho Municipaldos Direitos <strong>da</strong> Criança e do Adolescente - CMDCAwww.presi<strong>de</strong>ncia.gov.br/sedh• Canal Kidswww.canalkids.com.br• Agência <strong>de</strong> Notícias dos Direitos <strong>da</strong> Infânciawww.andi.org.brGrupos <strong>de</strong> auto-aju<strong>da</strong>• Alcoólicos Anônimos - AAwww.alcoolicosanonimos.org.brCentral <strong>de</strong> Atendimento 24 horas: (11) 3315 9333Caixa Postal 580 CEP 01060-970 - São Paulo• AL-ANON E ALATEEN (Para familiares e amigos <strong>de</strong>alcoólicos)www.al-anon.org.br• Amor-exigente (Para <strong>pais</strong> e familiares <strong>de</strong> usuários <strong>de</strong> drogas)www.amorexigente.org.br• Grupos Familiares - NAR - ANON (Grupos <strong>para</strong> familiares eamigos <strong>de</strong> usuários <strong>de</strong> drogas)www.naranon.org.br• Narcóticos Anônimos - NAwww.na.org.br• Pastoral <strong>da</strong> Sobrie<strong>da</strong><strong>de</strong>www.sobrie<strong>da</strong><strong>de</strong>.org.br37<strong>Cartilha</strong> <strong>para</strong> <strong>pais</strong> <strong>de</strong> <strong>crianças</strong>


Leituras que aju<strong>da</strong>mSérie <strong>de</strong> publicações disponibiliza<strong>da</strong>s pela Senad:As publicações lista<strong>da</strong>s abaixo são distribuí<strong>da</strong>s gratuitamente eenvia<strong>da</strong>s pelos Correios. Po<strong>de</strong>m ser solicita<strong>da</strong>s no site <strong>da</strong> SENAD(www.senad.gov.br) ou pelo telefone do serviço VIVA VOZ. Estãotambém disponíveis no portal do OBID (www.obid.senad.gov.br) <strong>para</strong>download.• <strong>Cartilha</strong>s <strong>da</strong> Série Por Dentro do Assunto.Secretaria Nacional <strong>de</strong> Políticas sobre <strong>Drogas</strong>, 2010• Glossário <strong>de</strong> Álcool e <strong>Drogas</strong>.Secretaria Nacional <strong>de</strong> Políticas sobre <strong>Drogas</strong>, 2010• Livreto Informativo sobre <strong>Drogas</strong> Psicotrópicas.Leitura recomen<strong>da</strong><strong>da</strong> <strong>para</strong> alunos a partir do 7º ano do ensinofun<strong>da</strong>mental. Secretaria Nacional <strong>de</strong> Políticas sobre <strong>Drogas</strong>- SENAD e Centro Brasileiro <strong>de</strong> Informações sobre <strong>Drogas</strong> -CEBRID, 201038Série: Por Dentro do Assunto


Outras referências <strong>de</strong> leituras• 123 Respostas Sobre <strong>Drogas</strong> -Coleção Diálogo na Sala <strong>de</strong> Aula.Içami Tiba. São Paulo: Editora Scipione, 2003.• Anjos caídos - Como prevenir e eliminar asdrogas na vi<strong>da</strong> do adolescente.Içami Tiba. São Paulo: Gente, 1999.• Desafio <strong>da</strong> convivência - Pais e Filhos.Lídia Rosenberg Aratangy. São Paulo: Gente, 1998.• Depois Daquela Viagem: Diário <strong>de</strong> Bordo <strong>de</strong> uma Jovemque Apren<strong>de</strong>u a Viver com Aids.Valeria Piassa Polizzi. São Paulo: Ática, 2003• Doces Venenos: Conversas e <strong>de</strong>sconversas sobre drogas.Lídia Rosenberg Aratangy. São Paulo: Olho D’ Água, 1991• <strong>Drogas</strong> - mitos e ver<strong>da</strong><strong>de</strong>s.Beatriz Carlini Cotrim. São Paulo: Ática, 1998.• <strong>Drogas</strong>, Prevenção e Tratamento - O que você queria sabersobre drogas e não tinha a quem perguntar.Daniela Maluf e cols. São Paulo: Cia Editora, 2002.• Cui<strong>da</strong>ndo <strong>da</strong> Pessoa com Problemas Relacionados comÁlcool e Outras <strong>Drogas</strong> - Coleção Guia <strong>para</strong> Família. v.1.Selma <strong>de</strong> Lour<strong>de</strong>s Bordin; Marine Meyer; Sérgio Nicastri; EllenBurd Nisenbaum e Marcelo Ribeiro.São Paulo: Atheneu, 200439<strong>Cartilha</strong> <strong>para</strong> <strong>pais</strong> <strong>de</strong> <strong>crianças</strong>


• Liber<strong>da</strong><strong>de</strong> é po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>cidir.Maria <strong>de</strong> Lur<strong>de</strong>s Zemel e Maria Elisa <strong>de</strong> Lamboy.São Paulo: FTD, 2000.• O Vencedor.Frei Betto. São Paulo: Ática, 2000.• Pais e Filhos - companheiros <strong>de</strong> Viagem.Roberto Shinyashiki. São Paulo: Gente, 1992.• Satisfaçam minha curiosi<strong>da</strong><strong>de</strong> - <strong>Drogas</strong>.Susana Leote. São Paulo: Impala Editores, 2003.• Tabebuias: ou Histórias Reais <strong>da</strong>queles que se livraram<strong>da</strong>s drogas na Fazen<strong>da</strong> <strong>da</strong> Esperança.Christiane Suplicy Teixeira. São Paulo: Ci<strong>da</strong><strong>de</strong> Nova, 2001.40Série: Por Dentro do Assunto


Filmes sobre o tema• 28 dias, 2000.Direção: Betty Thomas• A corrente do bem, 2000.Direção: Mini Le<strong>de</strong>r• Bicho <strong>de</strong> sete cabeças, 2000.Direção: Laís Bo<strong>da</strong>nzky• Diário <strong>de</strong> um adolescente, 1995.Direção: Scott Kalvert• Despedi<strong>da</strong> em Las Vegas, 1996.Direção: Mike Figgis• Ironweed, 1987.Direção: Hector Babenco• La Luna, 1979.Direção: Bernardo Bertolucci• Maria cheia <strong>de</strong> graça, 2004.Direção: Joshua Marston• Meu nome não é Johnny, 2008.Direção: Mauro Lima• Notícias <strong>de</strong> uma guerra particular, 1999.Direção: João Moreira Salles e Kátia Lund• O Informante, 1999.Direção: Michael Mann41<strong>Cartilha</strong> <strong>para</strong> <strong>pais</strong> <strong>de</strong> <strong>crianças</strong>


• Por volta <strong>da</strong> meia noite, 1986.Direção: Bertrand Tavernier• Quando um homem ama uma mulher, 1994.Direção: Luis Mandoki• Ray, 2004.Direção: Taylor Hackford• Réquiem <strong>para</strong> um sonho, 2000.Direção: Darren Aronofsky• Todos os corações do mundo, 1995.Direção: Murillo Salles42Série: Por Dentro do Assunto


43<strong>Cartilha</strong> <strong>para</strong> <strong>pais</strong> <strong>de</strong> <strong>crianças</strong>


O QUE É O VIVAVOZ?O VIVAVOZ é uma central telefônica <strong>de</strong> orientações e informações sobre aprevenção do uso in<strong>de</strong>vido <strong>de</strong> drogas. O telefonema é gratuito e o atendimentoé sigiloso. A pessoa não precisa se i<strong>de</strong>ntificar.É BOM FALAR COM QUEM ENTENDE• O atendimento é realizado por consultores capacitados e supervisionadospor profissionais, mestres e doutores, <strong>da</strong> área <strong>da</strong> saú<strong>de</strong>• Os profissionais indicam locais <strong>para</strong> tratamento• Oferecem aconselhamento por meio <strong>de</strong> intervenção breve <strong>para</strong> pessoasque usam drogas e seus familiares• Prestam informações científicas sobre drogas• O horário <strong>de</strong> funcionamento: segun<strong>da</strong> a sexta, <strong>da</strong>s 8h às 24hO VIVAVOZ é resultado <strong>de</strong> uma parceria entre a Secretaria Nacional <strong>de</strong> Políticassobre <strong>Drogas</strong> - SENAD e a Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Ciências <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><strong>de</strong> Porto Alegre. Após 4 anos <strong>de</strong> funcionamento, os resultados positivos e a<strong>de</strong>man<strong>da</strong> do público <strong>para</strong> o teleatendimento apontaram <strong>para</strong> a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> ampliação do serviço. Para isto, uma parceria com o Programa Nacional<strong>de</strong> Segurança Pública com Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia (PRONASCI), do <strong>Ministério</strong> <strong>da</strong> <strong>Justiça</strong>,permitiu a ampliação do período <strong>de</strong> atendimento.44Série: Por Dentro do Assunto


DROGAS<strong>Cartilha</strong> <strong>para</strong> <strong>pais</strong> <strong>de</strong> <strong>crianças</strong><strong>Cartilha</strong> <strong>para</strong> <strong>pais</strong> <strong>de</strong> adolescentes<strong>Cartilha</strong> <strong>para</strong> educadores<strong>Cartilha</strong> sobre tabaco<strong>Cartilha</strong> sobre maconha, cocaína e inalantes<strong>Cartilha</strong> mu<strong>da</strong>ndo comportamentos


Ven<strong>da</strong> Proibi<strong>da</strong>

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