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A psicanálise entre o senso comum, a ideologia e a ciência

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Freud Explica? - A Psicanálise <strong>entre</strong> o Senso Comum, a Ideologia e a Ciência.David Florsheim e Manoel BerlinckA afirmativa “Freud explica” pode ser entendida em ao menos três sentidosdiferentes – o de <strong>senso</strong> <strong>comum</strong>, o ideológico e o científico. É importante ressaltar desdejá que não estamos entendendo tais sentidos numa forma positivista de evolução, comose um sucedesse o outro para se chegar a uma verdade final.Nossa concepção se refere a uma coexistência de tais formas de entendimentodas ideias psicanalíticas. Buscaremos, portanto, nomear algumas dessas formas de selidar com a psicanálise, apontando para algumas consequências tanto teóricas quantopolíticas provenientes de tais concepções.Psicanálise como Senso ComumQuase todo psicanalista já deve ter ouvido a frase “Freud explica”, mesmo depessoas leigas no assunto. Normalmente ela vem acompanhada de questõesrelacionadas ao que <strong>comum</strong>ente se entende como complexo de Édipo ou mesmo emrelação à sexualidade de forma geral. Isso demonstra o fato de o conhecimentopsicanalítico se fazer presente no pensamento do <strong>senso</strong> <strong>comum</strong>, ou pelo menos no<strong>senso</strong> <strong>comum</strong> de uma classe mais instruída intelectualmente.O que é o <strong>senso</strong> <strong>comum</strong>, <strong>entre</strong>tanto? Normalmente ele se refere ao óbvio, umsaber próprio de todas as pessoas com a cabeça no lugar. Segundo o dicionário Houaiss,o <strong>senso</strong> <strong>comum</strong> é o “conjunto de opiniões, ideias e concepções que, prevalecendo emum determinado contexto social, se impõem como naturais e necessárias, nãoevocando geralmente reflexões ou questionamentos”. O <strong>senso</strong> <strong>comum</strong> é, como vemosem nosso dia a dia, manifestado frequentemente via piadas, relatos e tambémprovérbios (“Deus ajuda quem cedo madruga”, “água mole em pedra dura tanto bate atéque fura” etc.) e, além disso, o <strong>senso</strong> <strong>comum</strong> é considerado empírico, no sentido de serbaseado na experiência.A concepção de Clifford Geertz, um dos mais importantes antropólogos doséculo XX, fundador a Antropologia Hermenêutica (ou Interpretativa), é, contudo,diferente dessa. Segundo ele, o <strong>senso</strong> <strong>comum</strong> é um resultado de reflexões deliberadas1


sobre a experiência e pode ser questionado, discutido, formalizado e até ensinado,podendo variar de pessoa para pessoa. Ou seja, o <strong>senso</strong> <strong>comum</strong> é um sistema culturalcomo qualquer outro e se baseia fundamentalmente na convicção do seu valorsustentado pelos que dele participam.O caráter empírico do <strong>senso</strong> <strong>comum</strong> resulta em saberes entendidos como óbvios,como, por exemplo, o fato de a chuva molhar e o fogo queimar. Tais saberes vão seexpandindo “até abranger um território gigantesco de coisas que são consideradascomo certas e inegáveis. (...) Ninguém, ou pelo menos ninguém cujo cérebro funcionebem, duvida que a chuva molhe; mas podem existir pessoas que questionem aproposição de que obrigatoriamente devemos abrigar-nos dela, e que achem queenfrentar os elementos é uma forma de fortalecer nosso caráter.” (Geertz, 2006, p.114)O <strong>senso</strong> <strong>comum</strong> supõe o bom <strong>senso</strong>, ou seja, a correta aplicação desses saberesconstituídos supostamente pela experiência. Afirmar alguém como portador de bom<strong>senso</strong> se refere normalmente à capacidade da pessoa de lidar com os problemascotidianos de maneira considerada eficiente. A questão é que, assim como todos estãoinseridos num sistema cultural, também todos costumam julgar ter bom <strong>senso</strong>. Comoafirma Montaigne (2000, p. 43): “Diz-se <strong>comum</strong>ente que a partilha mais justa que fez anatureza, de seus dons, foi a do bom <strong>senso</strong>, pois não há quem não esteja satisfeito comsua parte.”Ao estudar a cultura de uma tribo da África (os azande), Evans-Pritchard, umantropólogo inglês, se deparou com um menino que havia batido o pé num toco deárvore e ficou com o dedo infeccionado. Para o menino isso ocorreu devido a algumafeitiçaria. Evans-Pritchard, utilizando o <strong>senso</strong> <strong>comum</strong> próprio de sua cultura, disse:“Bobagem, você não teve cuidado, tinha que olhar com mais atenção aonde pisa”.(Geertz, 2006, p. 118) Mas o menino rebateu o argumento dizendo que estava olhandoaonde pisava e se não estivesse enfeitiçado teria visto o toco. Além disso, segundo ele,os cortes costumam cicatrizar mais rápido e não era o caso daquele, justamente por setratar de feitiço.Noutra vez o próprio Evans-Pritchard estava mal do estômago e se questionou,na frente de um azandiano, se não seria devido a todas as bananas que havia comido nanoite anterior. “Bobagem, banana não faz mal, deve ter sido feitiço.” (Geertz, 2006, p.119) Com estes exemplos percebe-se que o feitiço, para os azandianos, é uma ideia2


aplicável em inúmeras situações, cujo efeito reassegura a confiabilidade de sua visão demundo. Se conseguirmos explicar as razões ocultas dos fenômenos, então podemosviver com um pouco mais de certezas e confiança. O interessante é o fato de esse ladooculto ser sempre explicado da mesma forma, nesse caso, feitiço.Um dos efeitos do saber de <strong>senso</strong> <strong>comum</strong>, portanto, é tornar o mundo maisprevisível e menos ameaçador. Há uma tentativa de controle sobre aquilo passível defalhar em nossas apreensões da realidade. Em nossa sociedade percebe-se issoclaramente com as diferentes formas de superstição existentes. Diversos tipos deproteção contra o mau olhado, uso de certas roupas quando o time preferido vai jogarou não passar por baixo da escada são exemplos disso. Dessa forma, seja nosprotegendo de antemão com saberes ou buscando explicar algo ocorrido, as ideias do<strong>senso</strong> <strong>comum</strong> se fazem presente também por nossa busca de controle da natureza.A psicanálise, bem como diversas áreas do conhecimento, afetou os conceitosdo <strong>senso</strong> <strong>comum</strong> ocidental. Porém, o homem <strong>comum</strong> não vê tais conceitos como partede uma teoria científica articulada, mas sim como o próprio bom <strong>senso</strong> (Geertz, 2006,p. 132). Questões edípicas, portanto, são <strong>comum</strong>ente consideradas como algo naturaldo ser humano, bem como as intenções inconscientes num sonho. Sonhou que sua mãeestava com você numa cama? Freud explica. Cometeu um lapso de linguagem? Freudexplica. Há uma explicação dada de antemão, de forma que o fenômeno não nossurpreende.Dentro da comunidade psicanalítica isso também ocorre, e muitas vezes <strong>comum</strong>a profundidade maior. Por exemplo, se um clínico fez algo excêntrico durante asessão, pode ser acusado de ter atuado com o paciente, de forma que provavelmenteestava sentindo uma forte contratransferência. Se o analista negar isso frente aosdemais, buscando explicar o fato de outro modo, de outra perspectiva, provavelmenteserá acusado de estar tendo resistências (uma vez que a explicação se confunde <strong>comum</strong>a realidade). Neste ponto começa-se a entrar num outro domínio abordado a seguir.Psicanálise como IdeologiaO segundo sentido que pode ser atribuído à afirmação “Freud explica” se referea uma questão ideológica. “Freud explica” é passível de ser entendido como “Só Freudexplica” e ninguém mais, ou então “Só a psicanálise explica” e nenhuma outra teoria.3


Nisso fica implícito que Jung não explica, Skinner não explica, Heidegger não explica,enfim, só Freud e a Psicanálise é que possuiriam os recursos necessários para dar contade se entender determinado fenômeno.Iremos aqui usar o pensamento de Geertz novamente, uma vez que lida com talassunto de maneira original. Em seu texto intitulado “A Ideologia como SistemaCultural” (2008) o autor chama a atenção para o fato de ser uma pequena ironia dahistória intelectual moderna o fato de o próprio termo “<strong>ideologia</strong>” ter se tornado elemesmo ideológico.Mas o que é <strong>ideologia</strong>? Existem várias definições possíveis para o termo. Osentido marxista talvez seja ainda um dos mais utilizados e se refere fundamentalmentea uma falsa consciência de classe. Exemplos disso são um capitalista afirmar o mercadocomo realmente competitivo ou os salários dos trabalhadores como sendo justos. Outroconceito de <strong>ideologia</strong>, o do dicionário Houaiss, se refere a “um conjunto de ideias,crenças e atitudes que representam entendimentos sobre o mundo social e político”.Vamos, no entanto, entender o termo seguindo o raciocínio de Geertz em seutexto. Num primeiro sentido trata-se de uma visão política normalmente dualista queopõe um “nós” aos “eles”, esses últimos encarados como uns perversos. Nessa visãofica subentendida a ideia de: quem não está com “nós” está contra nós. O exemploclássico aqui é o de fascismo, comunismo e capitalismo.Isso também pode ser pensado dentro do universo da psicanálise como, porexemplo, lacanianos e psicologia do ego, bionianos e kleinianos, Sociedade dePsicanálise e os que se encontram fora dela, etc. Sabemos da existência de questõespolíticas nesses embates, de forma a podermos aplicar o conceito de <strong>ideologia</strong> nessecontexto. A criação política de um “nós” e um “eles” aparece com frequência nahistória da psicanálise pós-Freud, começando talvez pela rixa <strong>entre</strong> Melanie Klein eAnna Freud.Geertz (2008) aponta para o fato de tal concepção dualista ser alienante, nosentido de quem a adota desconfiar, atacar e trabalhar para destruir instituições políticasestabelecidas. Esse processo fica claro com a tentativa de regulamentação da profissãode psicanalista, por exemplo, no sentido de algumas instituições buscarem serem asúnicas válidas para o ensino da prática (e isso consequentemente implicaria a destruiçãodas demais).4


Essa concepção dualista é também doutrinária pelo fato de reclamar a possecompleta e exclusiva da verdade e por abominar o diálogo. Isso fica evidente de váriasformas no mundo psicanalítico como no exemplo anterior sobre a regulamentação daprofissão, ou na tentativa de mostrar que o autor que utilizo é quem “de fato” entendeuFreud mais profundamente. Isso também ocorre ao se fazer leituras da obra freudianautilizando uma concepção própria, mas afirmando ser freudiano. Ou então ao afirmar:existe uma única realidade; esta realidade é que o inconsciente existe; logo, quem nãoacredita nisso é ingênuo e superficial.Há outra concepção de <strong>ideologia</strong> chamada por Geertz (2008) de “médica”, umavez que é considerada como uma doença, uma espécie de defesa contra a ansiedade.Nesse sentido ela seria comparável ao alcoolismo ou ao roer unhas. Há quatroexplicações para esta concepção.A primeira é a explicação catártica, segundo a qual a tensão emocional seriaesvaziada por sua transposição a inimigos simbólicos (por exemplo, “os lacanianos” ou“a psicologia do ego”). Em geral percebe-se um grande desconhecimento quando se fazisso. O bode expiatório que o outro se torna é frequentemente fundado em ideiasestereotipadas e erradas. A segunda explicação é moral, se referindo à característica dea <strong>ideologia</strong> sustentar os indivíduos em face da pressão negando-a totalmente e/oulegitimando-a em termos de valores elevados (por exemplo, se meu paciente sai doatendimento sem dizer nada eu penso logo que é resistência dele em não querer lidarcom seu lado mais obscuro, e não que posso ter errado de alguma forma).A terceira explicação para a concepção médica de <strong>ideologia</strong> é a dasolidariedade, uma vez que tal forma de <strong>ideologia</strong> tem o poder de unir um grupo ouclasse social pela criação de símbolos, por exemplo (como as bandeiras, as pessoasetc.). Por fim a última explicação é a advocatória, em que se realiza a articulação dastensões que impelem a <strong>ideologia</strong>, forçando-as ao reconhecimento público (por exemplo,a crítica aos males que a psiquiatria faz ao mundo com o uso dos CIDs e DSMs).Quanto a isso é curioso perceber como é raro haver elogios às medicações por parte dospsicanalistas – elas costumam ser entendidas mais como inimigos.Essas foram algumas formas de entender a <strong>ideologia</strong> no interior da psicanálise.Consideramos importante afirmar que, dependendo do conceito de <strong>ideologia</strong>, ela, emcerto sentido, sempre existe em nós. Assim, o exercício de explicitá-la para nós5


mesmos talvez já seja meio caminho andado para não se precisar fazer um uso bélicodas ideias.Psicanálise como CiênciaO último sentido da afirmação “Freud explica” pode ser colocado desta forma:Freud utiliza a explicação como recurso metodológico de apreensão do mundo e do serhumano? Essa é uma pergunta passível de parecer sem sentido caso não entendamosalgumas questões prévias.Na Controvérsia sobre o Método alemã (Methodenstreit) do fim do século XIXe começo do século XX, dividiu-se as ciências humanas das ciências naturais. Comoafirma Schutz (1953), a questão era saber se as ciências humanas deveriam adotarmétodos próprios de investigação ou se deveriam usar os métodos já reconhecidos dasciências naturais. Não entraremos em detalhes aqui, mas uma das concepçõespredominantes dessa controvérsia era que as ciências humanas utilizam o compreender(verstehen) como método e as ciências naturais utilizam o explicar (erklären).Portanto, questionar se Freud explica remete à questão: Freud (e a psicanálise)utiliza a explicação como recurso, ou seja, a psicanálise é uma ciência natural? Deacordo com Freud, no texto “Resistências à Psicanálise” (1925), a psicanálise é umaciência natural como qualquer outra. Como vemos nos estudos de epistemologiafreudiana (Assoun, por exemplo), Freud sempre buscou embasar seus conceitos aquestões físicas e químicas, seguindo o exemplo de seu professor de anatomia, ErnstBrücke.Porém, há muitos entendimentos diferentes a respeito da psicanálise. A visão de<strong>senso</strong> <strong>comum</strong> costuma classificá-la como uma ciência humana e o mesmo ocorre emalgumas universidades, por exemplo, onde a psicanálise é colocada sob essadesignação. Outros a entendem como uma ciência que está na fronteira <strong>entre</strong> ashumanas e as naturais (a exemplo de Richard Simanke). Outros entendem ainda que apsicanálise não é uma ciência (como Karl Popper). Com isso podemos pensar apsicanálise como um objeto de estudo interessante do ponto de vista epistemológico,devido às várias concepções diferentes que existem a seu respeito.A questão principal para nós, no entanto, é pensar: por que existe umaimportância tão grande em considerar a psicanálise como ciência? A resposta talvez6


seja imediata, visto a própria fixação de Freud em afirmar isso constantemente: deve-seà atitude do meio científico em aceitar um saber como válido apenas se for científico.Cria-se um problema, <strong>entre</strong>tanto, no sentido de haver diversas concepções diferentes deciência, mas nem sempre os saberes são assim considerados.Uma das soluções para tal problema é ampliar o sentido do termo de forma quequase tudo <strong>entre</strong> na categoria “ciência”. Dessa forma cursos de alquimia e o espiritismotambém se vêem com esse estatuto. O termo passa a abranger tudo o que quisermos. Noentanto não podemos deixar de perguntar: por que só aquilo considerado como ciênciaé considerado válido?Essa é uma posição característica do naturalismo que acompanha as ciênciasnaturais. Segundo essa concepção, há apenas uma Verdade (que só a ciência podealcançar) e a atitude fundamental em termos metodológicos é pensar: qual operação quedevo realizar no mundo para comprovar se algo é verdadeiro ou não? É justamente essacomprovação que o método científico busca garantir. Por isso muitos psicanalistas(naturalistas) ficam felizes quando as ciências naturais publicam algo que sugere umaeficácia da psicanálise. Isso se dá atualmente na relação <strong>entre</strong> psicanálise eneurociência: o sonho é que a neurociência – universalmente reconhecida como ciência– chegue às mesmas conclusões que os psicanalistas acerca do psiquismo, o quegarantiria a “Verdade” da psicanálise.O positivismo lógico do Círculo de Viena reflete bem essa posição, uma vez queadotava a ciência como única forma de se chegar à Verdade. Aliás, eles acreditavamque existia uma única Verdade. O grande problema é que não puderam resolver umparadoxo interno: qual operação devo realizar para comprovar se isso que estoudizendo é verdade? (Kuhn, 1998)Por outro lado existe a Teoria da Coerência em relação à verdade, referente àconcepção de uma teoria ser válida ou não caso haja coerência <strong>entre</strong> ela e os demaissaberes legitimados. Não existiria, portanto, uma verdade final (a qual a ciênciachegaria), mas verdades construídas social e linguisticamente. Nesse sentido uma teoriasó poderia se afirmar “mais verdadeira” que outra caso sua coerência seja maior.Assim, a psicanálise, a psicologia analítica, o behaviorismo e outras teorias seriamigualmente verdadeiras, já que todas possuem coerência interna.7


Dessa forma, podemos formular a seguinte questão: Como medir a validade dapsicanálise ou de outras abordagens terapêuticas? Por corresponderem a uma verdadecientífica ou por contribuirem na redução do sofrimento psíquico humano?Referências BibliográficasFREUD, Sigmund (1924 [1925]). Las Resistencias contra el Psicoanalisis. In: ObrasCompletas de Sigmund Freud, tomo III. 1. ed. Madrid: Biblioteca Nueva, 1996.GEERTZ, Clifford. O Saber Local – Novos Ensaios em Antropologia Interpretativa.Petrópolis: Editora Vozes, 2006.GEERTZ, Clifford. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2008.KUHN, Thomas. A Estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo: EditoraPerspectiva, 1998.MONTAIGNE, Michel de. Ensaios. São Paulo: Editora Nova Cultural, 2000.SCHUTZ, Alfred. A Formação de Conceitos e Teorias nas Ciências Sociais. Publicadooriginalmente com o título: “Concept and Theory Formation in the Social Sciences” –Journal of Philosophy, vol. 51, n. 9, April 29, 1954, pp. 257-273.David Florsheim (currículo resumido): Graduação em Psicologia (PUC-SP) eCiências Sociais (USP). Especialização em Psicologia da Saúde (UNIFESP – EscolaPaulista de Medicina). Especializando em Psicoterapia Psicodinâmica dos Transtornosde Personalidade pela mesma instituição. Mestrando do Programa de Pós-Graduaçãoem Psicologia Clínica da PUC-SP. Pesquisador bolsista (Capes) do Laboratório dePsicopatologia Fundamental.8

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