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Ordem dos Arquitectos

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02 ARQUITECTOSa sulDELEGAÇÕES ENÚCLEOS REÚNEMNA SEDE NACIONALNo dia 29 de Maio realizou-se, na sede nacional da OA,uma reunião com as Direcções das Delegações e Núcleos(D & N) da área da SRS. A Direcção da SRS, seguindo o seuprograma, acompanha as actividades das estruturasdescentralizadas, fazendo periodicamente um balançosobre as iniciativas em curso e simultaneamente dandoa conhecer os projectos previstos com o envolvimentodas D & N.Nesta reunião, a segunda deste ano, participaram as Direcçõesdas Delegações <strong>dos</strong> Açores, de Castelo Branco,de Leiria, de Portalegre e do Algarve e <strong>dos</strong> três Núcleos,Litoral Alentejano, Baixo Alentejo e Médio Tejo.Para além de se fazer uma avaliação sobre cada um <strong>dos</strong>Programas de Actividades apresenta<strong>dos</strong>, <strong>dos</strong> projectosem curso e iniciativas previstas, na reunião foram tambémabordadas questões relativas aos próximos ActosEleitorais a decorrer em 2010, à revisão das Normasde Enquadramento das D & N, às instalações e gestãoequilibrada <strong>dos</strong> recursos, aos serviços presta<strong>dos</strong> e suadivulgação, aos Protocolos assina<strong>dos</strong> com as CâmarasMunicipais, aos temas do Congresso da OA e à organizaçãode sessões de esclarecimento sobre o diploma quesubstituirá o Decreto 73/73.A reunião permitiu que to<strong>dos</strong> tomassem conhecimentodo que é feito localmente e também partilhar iniciativas.A próxima reunião ficou marcada para Setembro.CRIADO GABINETEDE APOIO À GESTÃONum contexto onde não existe a tradição <strong>dos</strong> arquitectospensarem nas suas estruturas enquanto empresas,onde lentamente esse paradigma vai desaparecendo ecomeçamos a entender a necessidade de uma gestãoempresarial, com características e necessidades específicas,e, tendo em conta que o acesso a informaçãoespecializada é escassa ou inexistente, a OA-SRS lançouo Gabinete de Apoio à Gestão [GAG], visando apoiar osseus membros em quatro áreas distintas: Gestão, Fiscalidade,Direito e Carreira.GestãoInformação nas áreas de Gestão de Projecto e GestãoFinanceiraz Rentabilidade de um projecto [custos vs proveitos]z Planeamentoz Gestão de tesouraria/instrumentos de gestãoInformação disponível no lançamento:z Incentivos à criação de empresasz Subsídios para estágiosFiscalidadeInformação fiscalInformação disponível no lançamento:z Calendário fiscalz Obrigações fiscais no inicio de actividadez Situação <strong>dos</strong> estrangeirosdireitoInformação sobre direito do trabalho e direito das sociedadesInformação disponível no lançamento:z Tipos de contratos de trabalhoz Contrato de projecto – minutacarreiraInformação sobre carreira/emprego e sobre o mercadode trabalho [entrevistas/noticias];Divulgação de experiências [entrevistas/noticias] e deprodutos e serviços;Informação disponível no lançamento:z A elaboração do curriculum – regras básicas e minutasA OA-SRS visa assim apoiar to<strong>dos</strong> os seus Membros,lançando um serviço único, que se espera venha a crescerao longo <strong>dos</strong> tempos e proporcionando a to<strong>dos</strong> umatendimento rápido e eficaz, que se espera de utilidadee descentralizado, uma vez que funcionará online.Ricardo Aboim Inglez, José Barra e José Luís Ferreirajulho 2009ENCONTRO DEREPRESENTANTESDA OA-SRSNAS COMISSÕESARBITRAISMUNICIPAISRealizou-se, no dia 26 de Maio, o segundo encontrode representantes da OA-SRS nas Comissões ArbitraisMunicipais [CAM], concebidas ao abrigo do NovoRegime de Arrendamento Urbano [NRAU]. A OA-SRSpretendeu, com este evento, promover o balanço dodesempenho <strong>dos</strong> seus representantes, a partilha deexperiências práticas no exercício das suas funções,bem como ajudar a esclarecer questões assinaladasatravés de um questionário previamente disponibilizadopela Secção Regional Sul.Passa<strong>dos</strong> dois anos do primeiro encontro pretendeuse,com esta iniciativa, voltar a abordar questões relacionadascom a Ética e Deontologia aplicada à Mediaçãode Conflitos, o Código de Procedimento Administrativono contexto do NRAU e respectivo Enquadramento Jurídicoe com o MAEC – Método de Avaliação do Estado deConservação <strong>dos</strong> Edifícios.A referida reunião contou com a participação do Vice-Presidente do Conselho Directivo Regional Sul da <strong>Ordem</strong><strong>dos</strong> <strong>Arquitectos</strong>, Arq. Ricardo Aboim Inglez, do Presidentedo Conselho Regional de Disciplina da SecçãoRegional Sul da <strong>Ordem</strong> <strong>dos</strong> <strong>Arquitectos</strong>, Arq. ManuelSaldanha, de um representante do LNEC, Eng. AntónioVilhena, e de um jurista do IHRU, Dr.ª Ana Maria Ribeiro.Considerando que coube ao LNEC a elaboração dasInstruções para a Determinação do Estado de Conservação<strong>dos</strong> Imóveis [MAEC] no âmbito do NRAU e que émissão do IHRU assegurar a concretização da políticadefinida pelo Governo para as áreas da habitação e dareabilitação urbana, foram sintetizadas as dúvidasque, neste contexto, perduram e as que foram colmatadasdesde a aprovação da Lei n.º 6/2006, de 27 deFevereiro, e respectiva legislação complementar.Reforçou-se também, neste encontro, a urgência nadefinição da formação acreditada <strong>dos</strong> técnicos habilita<strong>dos</strong>para a realização de vistorias no âmbito doMAEC. Recorde-se que estamos perante o segundo regimetransitório definido pela Portaria n.º 24/2009, de15 de Janeiro, que prorroga, por mais um ano, o prazoprevisto no artigo 19.º da Portaria n.º 1192-B/2006, de3 de Novembro, já previamente prorrogado pela Portarian.º 246/2008, de 27 de Março. Neste momento,os técnicos devidamente inscritos nas respectivas OrdensProfissionais, e com mais de cinco anos de experiênciaprofissional, podem registar-se na plataformado IHRU – Portal da Habitação, com o intuito de efectuaras referidas vistorias.A <strong>Ordem</strong> <strong>dos</strong> <strong>Arquitectos</strong> encontra-se em articulaçãocom o Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Territórioe do Desenvolvimento Regional, no sentido decolaborar na definição de condições e conteú<strong>dos</strong> a quedevem obedecer as formações acreditadas para preparação<strong>dos</strong> peritos responsáveis pela realização dasvistorias, no âmbito do Novo Regime de ArrendamentoUrbano [NRAU].Uma vez que apenas responderam ao convite apenasdoze <strong>dos</strong> 56 nomea<strong>dos</strong> para os 73 municípios <strong>dos</strong> dozedistritos e regiões autónomas afectos à SRS, e cujasCAM solicitaram representantes é intuito da OA-SRSconvocar to<strong>dos</strong> os técnicos para um novo encontro, aindaem data a definir.Relembramos que os requisitos para integrar as referidasComissões, segundo deliberação do Conselho DirectivoNacional [CDN] em reunião de 4 de Janeiro de 2007,são os seguintes:z estar inscrito no Portal da Habitação;z ter mais de cinco anos de inscrição na OA – incluindo ode estágio;z não ser técnico da autarquia às quais pertencem asCAM a que se propõe;z não estar abrangido por incompatibilidades previstasnos diplomas do NRAU; ez ter frequentado a Formação específica sobre o NRAU.Deliberou ainda o CDN que os representantes da <strong>Ordem</strong>não podem ser nomea<strong>dos</strong> para mais de três CAM e quea nomeação deve ter o prazo do mandato <strong>dos</strong> órgãossociais da OA e deverá ser objecto de avaliação, após otermo de mandato.O Conselho Directivo Regional Sul aprovou ainda a necessidadede análise curricular baseada nos seguintescritérios:z área de actuação profissional;z experiência profissional;z formação específica;z disponibilidade; ez identificação da área de residência/local de trabalhodo técnico (confrontando-a com o Distrito das CAM a quese propunha).Informamos ainda que os Município da Horta, da Madalenae da Praia da Vitória, nos Açores, não tem representantespor falta de candidatos e que em diversosconcelhos não foram constituídas CAM, sendo ascompetências administrativas e de acompanhamentoprevistas no Decreto-Lei n.º 161/2006, de 8 de Agosto,atribuídas ao Município, nos termos do Artigo 21.º.Mais informações sobre as conclusões do evento em www.oasrs.org (formação contínua)DEBATE PÚBLICO NA OASOBRE O PROJECTOPARA A PRAÇADO COMÉRCIONo dia 26 de Maio, no auditório da sede da OA em Lisboa,foi apresentada e discutida a proposta para a Praçado Comércio que tem vindo a ser desenvolvida pelaequipa coordenada pelo arquitecto Luís Jorge BrunoSoares para a Sociedade Frente Tejo.Este debate inscreveu-se nas iniciativas que a OA-SRStem vindo a realizar em torno de planos e projectos quese têm salientado pela polémica que suscitam ou pelasua importância pública, trazendo à casa <strong>dos</strong> arquitectosos seus autores, e permitindo, a quem assista,ouvi-los, interrogá-los e até criticá-los, recentrando adiscussão disciplinarmente, mas em sessões sempreabertas ao público em geral. Neste caso tratou-se doprimeiro debate público em torno deste projecto queparece revelar-se bem polémico.Em primeiro lugar, e depois de uma breve apresentaçãopela Presidente da Secção Regional Sul, falou o arquitectoJoão Biencard Cruz que se referiu à inscriçãodas tarefas de Bruno Soares no vasto conjunto de iniciativasda Sociedade Frente Tejo criada pelo Governoa propósito das comemorações do centenário da implantaçãoda República. Seguiu-se Bruno Soares quecomeçou por esclarecer que o projecto para a Praça doComércio era parte de um muito mais alargado planode remodelação de espaços urbanos desde a Estaçãode Santa Apolónia até ao Cais de Sodré. No entanto,este projecto avançou prioritário devido à complexidadeinerente e às obras de saneamento e de consolidaçãodo torreão Poente que estão a decorrer.Passando à explicação da solução a que a equipa tinhachegado, Bruno Soares traçou uma breve resenha histórica,salientando a dicotomia entre terreiro e praça,escala extraordinária em termos europeus e aberturaà paisagem do estuário do Tejo. Informou que a opçãofoi pelo terreiro, mas reconhecendo uma possibilidadede uso mais fixo junto às arcadas. Deste modo, a propostacentra-se na definição do terreiro, com o monumentoa D. José I a meio, e no alargamento <strong>dos</strong> passeiosjunto às arcadas, criando espaços de circulaçãoautomóvel a toda a volta, mas considerando apenas apassagem permanente na via junto ao rio e o uso quaseexclusivo da via junto ao arco da Rua Augusta paratransportes colectivos.Para regularizar o escoamento das águas pluviais, oterreiro seria como que uma ligeira pirâmide invertida,o que gerou a criação de alguns degraus entre o terreiroe a via junto ao rio. Reconhecendo a importância doeixo Rua Augusta/Cais das Colunas, a equipa propõe umtratamento do pavimento marcado por uma banda e umarqueamento <strong>dos</strong> degraus que conduzam os passos dotranseunte directamente do arco às colunas que emergemdas águas. Procurando um motivo decorativo paraos pavimentos, a equipa encontrou inspiração nos traça<strong>dos</strong><strong>dos</strong> mapas antigos que combinou com os ritmosdas arcadas, produzindo um padrão de losangos queCICLO INVESTIGAÇÕESARQUITECTURADA HABITAÇÃO EM PORTUGALO auditório da sede nacional da <strong>Ordem</strong> <strong>dos</strong> <strong>Arquitectos</strong> encheu-se, no dia 13 de Maio, para ouvir a arquitecta MariaTavares falar sobre «Federação de Caixas de Previdência – Habitações Económicas – Um percurso na históriada arquitectura da habitação em Portugal», título da dissertação de mestrado que defendeu na Faculdade deArquitectura da Universidade Técnica de Lisboa em 2003 e tema da sessão de Maio do «Ciclo Investigações».Maria Tavares, arquitecta e mestre em arquitectura da habitação, é professora na cadeira de Projecto III, doquinto ano de licenciatura em Arquitectura, na Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada deVila Nova de Famalicão. Na sua apresentação fez o historial das habitações económicas desenvolvidas entre osanos 40 e 70 do século passado, referindo a forma como tiveram um impacto importante para a investigação dascondições sociais de habitabilidade e de produção arquitectónica moderna em Portugal.De periodicidade mensal, o «Ciclo Investigações» tem por objectivo divulgar trabalhos de pesquisa, teses demestra<strong>dos</strong> e de doutoramento, elabora<strong>dos</strong> ou não por arquitectos. À imagem do que sucedeu com as restantessessões, também esta conferência foi gravada em suporte audiovisual e está disponível para consulta ou visionamentona Biblioteca da sede nacional.Próximas sessões8 JULHOJOSÉ PEQUENOInvestigador da Universidade do Minho,está a desenvolver um doutoramentodentro da construtora DST.Ganhou uma das menções honrosasnos Green Project Awards.14 OUTUBROANDRÉ FERREIRA«Obras Públicas em Moçambique –Inventário da produção arquitectónicaexecutada entre 1933 e 1961»9 DEZEMBROSOFIA MORGADOe ANGEL MARTÍN RAMOSPotencial do espaço que não se ocupana formação e projecto da Lisboametropolitana.

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