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Perspectiva cultural do envelhecimento - Secretaria de ...

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<strong>Perspectiva</strong> <strong>cultural</strong> <strong>do</strong> <strong>envelhecimento</strong>Violência contra i<strong>do</strong>sos: um novo <strong>de</strong>safioOs profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> também alegam frequentemente não quererse envolver em questões familiares, julgan<strong>do</strong>-as <strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio priva<strong>do</strong>,per<strong>de</strong>n<strong>do</strong>, assim, a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> proteger o i<strong>do</strong>so e ajudara família a encontrar soluções a<strong>de</strong>quadas para as dificulda<strong>de</strong>s queestão vivencian<strong>do</strong> na ação <strong>de</strong> cuida<strong>do</strong>. Em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong>ssa situação,confirma-se a importância <strong>do</strong> trabalho intersetorial e da responsabilida<strong>de</strong>da Assistência Social por intermédio <strong>do</strong>s Centros <strong>de</strong> Referênciae Assistência Social (Cras).Torna-se cada vez mais necessária ampla ação informativa para aprevenção <strong>de</strong> abusos e maus-tratos contra i<strong>do</strong>sos, tanto para profissionais<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> como para cuida<strong>do</strong>res familiares.Avaliação <strong>de</strong> violênciaConforme Macha<strong>do</strong> e Queiroz (2006), algumas recomendações paraa i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> maus-tratos contra i<strong>do</strong>sos são apontadas por autoresque vêm trabalhan<strong>do</strong> com essa questão.Alexan<strong>de</strong>r Raths/istockphotoExame físicoDeve ser feito um exame cuida<strong>do</strong>so <strong>do</strong> aspecto geral, observan<strong>do</strong>:• Higiene e proprieda<strong>de</strong> das roupas.• Existência <strong>de</strong> lesões cutâneas, hematomas e úlceras <strong>de</strong> pressão napele e membranas mucosas.• Presença <strong>de</strong> hematomas, lacerações e cortes na cabeça, pescoço etronco.• Aparelho geniturinário.• Existência <strong>de</strong> lesões <strong>de</strong> punho e calcanhar, que po<strong>de</strong>m sinalizarcontenção.Histórias clínica, social e familiarAlguns cuida<strong>do</strong>s precisam ser observa<strong>do</strong>s durante a entrevista <strong>de</strong> levantamento<strong>do</strong> histórico <strong>do</strong> i<strong>do</strong>so:• Entrevistar e examinar a pessoa em situação <strong>de</strong> privacida<strong>de</strong>, sem apresença <strong>de</strong> seu cuida<strong>do</strong>r, familiar ou profissional.• Explicar ao cuida<strong>do</strong>r ou acompanhante que ele também será entrevista<strong>do</strong>logo <strong>de</strong>pois, pois essa é a rotina <strong>do</strong> serviço.• Não ter pressa durante a entrevista.• Procurar trabalhar pontos <strong>de</strong> interesse ao longo da entrevista, comtranquilida<strong>de</strong>.• Ouvir antes <strong>de</strong> examinar.• Prestar bastante atenção a traumatismos, queimaduras, aspectos nutricionaise alterações recentes nas condições econômica e social.• Não diagnosticar prematuramente o i<strong>do</strong>so como vítima <strong>de</strong> abusoou negligência, nem adiantar ao cuida<strong>do</strong>r um plano <strong>de</strong> intervençãoaté que to<strong>do</strong>s os fatos estejam esclareci<strong>do</strong>s.• Fazer contatos colaterais, visitan<strong>do</strong> o local <strong>de</strong> moradia e entrevistan<strong>do</strong>vizinhos, amigos e outros familiares, em busca <strong>de</strong> informaçõesadicionais.2223

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