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Panorama da Aquicultura: Qualidade de Água - Parte 2 - Projeto Pacu

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<strong>Panorama</strong> <strong>da</strong> AQÜICULTURA, março/abril, 1998a cal virgem ou óxido <strong>de</strong> cálcio e/ou magnésio (CaMgO 2) tem açãocáustica, portanto <strong>de</strong>ve ser aplica<strong>da</strong> com muita cautela, evitando-sea inalação e o contato do produto com a pele, olhos e mucosa doaplicador.Dose <strong>de</strong> calcário: a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> calcário a ser aplica<strong>da</strong><strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do tipo <strong>de</strong> material, <strong>da</strong> sua pureza e grau <strong>de</strong> moagem (textura)e <strong>da</strong> aci<strong>de</strong>z a ser neutraliza<strong>da</strong>. Recomen<strong>da</strong>-se as seguintes dosesiniciais <strong>de</strong> calcário agrícola, em função dos valores <strong>de</strong> pH <strong>de</strong> umamistura solo e água <strong>de</strong>stila<strong>da</strong> na proporção <strong>de</strong> 1:1 (100g <strong>de</strong> solo em100g <strong>de</strong> água):Esta dose inicial <strong>de</strong>ve ser aplica<strong>da</strong> a lanço sobre o fundodo viveiro ain<strong>da</strong> seco. No caso do uso <strong>de</strong> calcário agrícola <strong>de</strong> texturamuito grosseira (aspecto <strong>de</strong> areia), multiplicar as doses sugeri<strong>da</strong>spor 1,5. Uma a duas semanas após os tanques e viveiros terem sidoenchidos confere-se a alcalini<strong>da</strong><strong>de</strong> total <strong>da</strong> água. Se este valor ain<strong>da</strong>for menor que 30mg CaCO 3/l., aplica-se uma nova dose <strong>de</strong> calcárioagrícola ao redor <strong>de</strong> 50 a 100 kg/1.000m 2 , uniformemente sobre asuperfície do viveiro. Se o produtor não dispor <strong>de</strong> meios para medir opH <strong>da</strong> mistura solo:água ou a alcalini<strong>da</strong><strong>de</strong> total <strong>da</strong> água, recomen<strong>da</strong>seaplicar 200 kg <strong>de</strong> calcário agrícola/1.000m 2 para <strong>de</strong>sencargo <strong>de</strong>consciência. Relembrando, no uso <strong>da</strong> cal hidrata<strong>da</strong> e cal virgem épru<strong>de</strong>nte aguar<strong>da</strong>r 1 a 2 semanas após o enchimento dos tanques paraestocagem dos peixes. Em tanques e viveiros já estocados, as doses<strong>de</strong> cal hidrata<strong>da</strong> e cal virgem a serem aplica<strong>da</strong>s não <strong>de</strong>vem exce<strong>de</strong>r10 kg/1.000m 2 /dia.Aplicação <strong>de</strong> calcário: em viveiros drenados, o calcáriopo<strong>de</strong> ser aplicado à lanço, manual ou mecanicamente, sobre to<strong>da</strong> asuperfície do substrato dos viveiros. Em alguns casos, on<strong>de</strong> o substratoé bastante firme, po<strong>de</strong> se usar uma gra<strong>de</strong> <strong>de</strong> disco para incorporarparte do calcário nos primeiros 15 cm do substrato. Em viveiros comágua e peixes o uso do calcário agrícola é mais recomen<strong>da</strong>do por sermais seguro aos peixes. Cautela maior <strong>de</strong>ve ser toma<strong>da</strong> quando douso <strong>da</strong> cal hidrata<strong>da</strong> ou <strong>da</strong> cal virgem, compostos que elevam o pH<strong>da</strong> água rapi<strong>da</strong>mente.Viveiros pequenos po<strong>de</strong>m ser calcariados a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mente<strong>da</strong> própria margem, espalhando-se o calcário por to<strong>da</strong> a superfície dosviveiros. Viveiros maiores e gran<strong>de</strong>s represas po<strong>de</strong>m ser calcariadoscom o auxílio <strong>de</strong> um barco (bote) provido com uma plataforma <strong>de</strong>ma<strong>de</strong>ira on<strong>de</strong> o calcário é carregado. O calcário po<strong>de</strong> ser aplicadoa lanço com o uso <strong>de</strong> pás ou distribuído com o auxílio <strong>de</strong> bombasd’água, que succionam a água do próprio viveiro, dirigindo-se umjato <strong>de</strong> água sobre o calcário <strong>de</strong>positado na plataforma. O barco <strong>de</strong>vepercorrer to<strong>da</strong> a superfície do viveiro ou represa, <strong>de</strong> forma a conseguiruma aplicação mais homogênea. On<strong>de</strong> não houver disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> barcos para a aplicação, o calcário po<strong>de</strong> ser espalhado, <strong>da</strong> própriamargem, nas áreas mais rasas dos viveiros e represas, on<strong>de</strong>, com aação <strong>de</strong> on<strong>da</strong>s, o material vai se diluindo lentamente.Freqüência <strong>de</strong> aplicação <strong>de</strong> calcário: viveiros em sistemas<strong>de</strong> água para<strong>da</strong> que receberam a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> calagem po<strong>de</strong>m apresentarníveis satisfatórios <strong>de</strong> alcalini<strong>da</strong><strong>de</strong> e dureza total por pelo menos3 anos, em função <strong>da</strong> freqüência <strong>de</strong> drenagem dos mesmos, dovolume <strong>de</strong> água <strong>de</strong> chuva (“runoff”) passado através dos mesmos e<strong>da</strong>s per<strong>da</strong>s via infiltração. A aci<strong>de</strong>z gera<strong>da</strong> com a <strong>de</strong>composição <strong>da</strong>38matéria orgânica, com a nitrificação <strong>da</strong> amônia à nitrito e com o uso<strong>de</strong> fertilizantes <strong>de</strong> reação áci<strong>da</strong> po<strong>de</strong> contribuir para uma redução noefeito residual <strong>da</strong> calagem.O efeito <strong>da</strong> calagem não é perdido após uma drenagem totaldos viveiros. No entanto, é recomendável uma aplicação <strong>de</strong> calcário<strong>de</strong> manutenção, ao redor <strong>de</strong> 25% <strong>da</strong> dose inicial, após ca<strong>da</strong> ciclo <strong>de</strong>produção e drenagem dos viveiros, <strong>de</strong> forma a manter a<strong>de</strong>quados osníveis <strong>de</strong> dureza e a alcalini<strong>da</strong><strong>de</strong> total <strong>da</strong> água e o pH do lodo.9.2. Redução <strong>da</strong> turbi<strong>de</strong>z mineral. A aplicação <strong>de</strong> gesso agrícola(sulfato <strong>de</strong> cálcio) é prática eficiente e barata para reduzir a turbi<strong>de</strong>zmineral causa<strong>da</strong> por colói<strong>de</strong>s <strong>de</strong> argila e silte em suspensão naágua. Doses <strong>de</strong> 250 a 500g <strong>de</strong> gesso/m 3 <strong>de</strong> volume do viveiro sãorecomen<strong>da</strong><strong>da</strong>s para este fim. O gesso também po<strong>de</strong> ser utilizado paraelevar os valores <strong>de</strong> dureza total sem alterar muito a alcalini<strong>da</strong><strong>de</strong> total<strong>da</strong> água. Para se elevar a dureza total <strong>da</strong> água em 10 mg CaCO 3/l.é necessário a aplicação <strong>de</strong> 18 a 25 g <strong>de</strong> gesso/m 3 . A aplicação <strong>de</strong>gesso também reduz a concentração <strong>de</strong> ortofosfatos solúveis na águae, portanto, a abundância do fitoplâncton.O sulfato <strong>de</strong> alumínio em concentrações <strong>de</strong> 15 a 25g/m 3também é bastante eficiente na remoção <strong>da</strong> turbi<strong>de</strong>z mineral. Aplicarsulfato <strong>de</strong> alumínio é mais fácil do que aplicar gesso, embora exijamaiores cui<strong>da</strong>dos por parte do aplicador. O sulfato <strong>de</strong> alumínio, noentanto, provoca redução na alcalini<strong>da</strong><strong>de</strong> total e no pH <strong>da</strong> água. Cerca<strong>de</strong> 0,4 g <strong>de</strong> cal hidrata<strong>da</strong> - Ca(OH) 2são necessários para neutralizara aci<strong>de</strong>z provoca<strong>da</strong> pela aplicação <strong>de</strong> 1g <strong>de</strong> sulfato <strong>de</strong> alumínio.O efeito residual do gesso na remoção <strong>da</strong> turbi<strong>de</strong>z mineral é maisduradouro do que o do sulfato <strong>de</strong> alumínio.Aplicação <strong>de</strong> material orgânico (estercos e farelos vegetais)servem para reduzir a turbi<strong>de</strong>z mineral <strong>da</strong> água. No entanto, tal práticapromove uma redução nos valores <strong>de</strong> oxigênio dissolvido e aumentoPEIXE SAUDÁVEL,RETORNO GARANTIDOO uso regular <strong>de</strong> PROPEIXE constitui a melhoralternativa para uma piscicultura lucrativa, tratando<strong>de</strong> modo natural, econômico e seguro opeixe e seu habitat, pois:a) Promove a um só tempo melhoria na alcalini<strong>da</strong><strong>de</strong> e dureza totais<strong>da</strong> água, resultando em mais carbono para as plantas;b) Neutraliza ou eleva o pH <strong>da</strong> água e do solo, conforme a dosagemutiliza<strong>da</strong>, favoracendo as condições para o bom <strong>de</strong>senvolvimentodos peixes e outros organismos aquáticos <strong>de</strong> valor comercial;c) Elimina fungos, bactérias e parasitas que infestam a água e osanimais aquáticos atuando diretamente sobre a Lernaea e sanguessugascom gran<strong>de</strong> eficiência;d) Controla a população <strong>de</strong> tilápias e outros peixes nativos, usadoem dosagem correta, eliminando larvas e alevinos in<strong>de</strong>sejáveisprovenientes <strong>de</strong> <strong>de</strong>sovas dos peixes não revertidos sexualmente;e) Substitui a calagem tradicional com eficiência, rapi<strong>de</strong>z, segurançae economia.PROPEIXE ! 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