13.07.2015 Views

Mediunidade na antiguidade

Mediunidade na antiguidade

Mediunidade na antiguidade

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

ESPECIALOS ORÁCULOS ERAM NÚCLEOS DE INTERCÂMBIO MEDIANÍMICO ONDETRABALHAVAM SIBILAS, PÍTONS E PITONISAS. GENTE DE TODAS ASCLASSES SOCIAIS, INCLUSIVE AUTORIDADES PÚBLICAS, VISITAVAMESTES LUGARES E RECEBIAM ORIENTAÇÕES DAS MAIS DIVERSIFICADAS22de importância, a ponto do desenvolvimentoda demonologia e dabruxaria terem exigido leis que prescreviama pe<strong>na</strong> de morte contra seuspraticantes. Há provas de ter sidomuito temido o poder dos feiticeiros.Na Grécia, a crença <strong>na</strong>s evocaçõesera geral. Todos os templospossuiam as chamadas “pitonisas”,encarregadas de proferir oráculosevocando os deuses, mas às vezes oconsultante queria ele próprio ver efalar com a “sombra” desejada e,como <strong>na</strong> Judéia, conseguia-secolocá-lo em comunicação com oser ao qual desejava interrogar(Delane, 1937).A MEDIUNIDADE NOS CELTASOs celtas, povo pré-histórico quese espalhou por grande parte da Europaentre os séculos XXI e I a.C.,atingindo o maior poderio do séculoVI ao III a.C., possuiram gruposfechados de sacerdotes especializadosem comunicações com o além,chamados de “druidas”.A escolha dos futuros sacerdotesera feita entre a classe aristocráticae, desde criança, já se submetiam àrigorosa discipli<strong>na</strong> e intenso aprendizadojunto aos druidas mais velhos.A sabedoria druídica já admitiaa reencar<strong>na</strong>ção, a inexistência depe<strong>na</strong>s eter<strong>na</strong>s, o livre-arbítrio, aimortalidade da alma, a lei de causae efeito e as esferas espirituais.Segundo o espírito de Zéfiro,aproximadamente no ano 100 a.C.,Denizar Rivail foi um chefe druida.Marcou tanto essa etapa reencar<strong>na</strong>tóriaque o codificador decidiu assi<strong>na</strong>rsuas obras espíritas com o nomede Allan Kardec.Segundo os egípcios, a alma passava por um julgamento após a morte. Muitosensi<strong>na</strong>mentos sagrados eram passados mediunicamente aos grandes sacerdotesORÁCULOS GREGOSE ROMANOSMediante a invocação de poderessobre<strong>na</strong>turais, o homem semprerecorreu a vários tipos de adivinhação.No mundo greco-romano, umdos meios mais difundidos foram osoráculos, que eram as respostas dadaspelos deuses a perguntas paraeles formuladas, de acordo com determi<strong>na</strong>dosrituais executados poruma pessoa que atuava como médiumou pitonisa.Os oráculos eram núcleos deintercambio medianímico onde trabalhavamsibilas, pítons e pitonisas.Gente de todas as classes sociais,inclusive autoridades públicas, visitavamestes lugares e recebiam orientaçõesdas mais diversificadas. Otermo refere-se também à própriadivindade que respondia e a seu intérprete,bem como ao local ondeeram dadas as respostas.Os templos ou grutas desti<strong>na</strong>dosaos oráculos eram numerosos e dedicadosa diversos deuses. Os rituaisvariavam dos mais simples, comotirar a sorte, aos mais complexos.Antes da consulta, a pitonisa e oconsulente banhavam-se <strong>na</strong> fonteCastália, depois ela bebia água dafonte sagrada de Cassótis e entravano templo, onde o deus era invocadopor meio de um ritual. Em seguida,sentada numa trípode, entre vaporessulfurosos (enxofre) e mascandofolhas de louro (a árvore sagradade Apolo), entrava em transe ou “delíriodivino”, quando transmitia aspalavras do deus. A mensagem eraanotada e interpretada pelos sacerdotes,que a passavam ao consulentefreqüentemente <strong>na</strong> forma de versos.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!