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papel do empresário schumpeteriano na indústria - Revista ...

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4teoria econômica. A autora o definiu como o empreende<strong>do</strong>r que presta serviços às operaçõesda firma, relacio<strong>na</strong>das à introdução de idéias, enfatizan<strong>do</strong> aquelas associadas a produtos,localização, tecnologia, organização administrativa e aquisição de recursos.O termo empresário (...) é usa<strong>do</strong> num senti<strong>do</strong> funcio<strong>na</strong>l para se referir a indivíduos ougrupos dentro da firma fornecen<strong>do</strong> serviços empresariais, qualquer que seja suaposição ou classificação ocupacio<strong>na</strong>l. Serviços empresariais são aquelas contribuiçõespara operações da firma que se relacio<strong>na</strong>m à introdução e aprovação no interesse dafirma de novas idéias, particularmente com respeito a produtos, localização esignificantes mudanças tecnológicas, para a aquisição de novo pessoal administrativo,fundamentais mudanças <strong>na</strong> organização administrativa da firma, aumento de capital,e para elaborar novos planos de expansão, incluin<strong>do</strong> a escolha <strong>do</strong>s méto<strong>do</strong>s deexpansão. (PENROSE, 1995, p. 31-32, tradução <strong>do</strong> autor).Os empresários também podem ser considera<strong>do</strong>s como uma categoria industrialaltamente especializada <strong>na</strong> visão marshallia<strong>na</strong>, que considera-os como intermediários entre otrabalha<strong>do</strong>r manual e o consumi<strong>do</strong>r (MARSHALL, 1985). Nesta visão, observa-se umaproximidade entre seus conceitos e os de SCHUMPETER (1982), para o qual o empresáriopode ser visto como um intermediário entre a inovação e o merca<strong>do</strong>. Admitin<strong>do</strong>-se que ainovação decorre de processos manuais, caracteriza-se uma aproximação <strong>na</strong> conceituação <strong>do</strong>sautores mencio<strong>na</strong><strong>do</strong>s. Todavia, para Marshall o empresário assume uma postura mais deadministra<strong>do</strong>r <strong>do</strong> que aquele agente que busca remodelar o processo no qual a empresa estáinserida. “O crescimento da empresa implica <strong>na</strong> necessidade de delegar a seus principaissubordi<strong>na</strong><strong>do</strong>s responsabilidades cada vez maiores, em parte porque o trabalho a ser feito écada vez mais complexo (...)” (MARSHALL, 1985, p. 256). De acor<strong>do</strong> com Schumpeter(1982), a função de empresário não pode ser herdada, e deste mo<strong>do</strong>, a delegação dasresponsabilidades à qual Marshall se refere indica que o empresário tem uma função maisdirecio<strong>na</strong>da à administração da empresa <strong>do</strong> que a promover uma modificação <strong>na</strong> estrutura,caracterizan<strong>do</strong> diferentes enfoques entre os autores.Aprofundan<strong>do</strong> a análise sobre o empresário, Schumpeter (1982) diz que este assumeum <strong>papel</strong> central no processo de inovação e, conseqüentemente, no desenvolvimentoeconômico. Como resulta<strong>do</strong> de sua ação <strong>na</strong> economia surgem as inovações em diversasindústrias. Para o autor, a função <strong>do</strong> empresário é reformar ou revolucio<strong>na</strong>r o padrão deprodução através da: i) exploração de uma invenção, ii) implementação de uma possibilidade

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