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Revista Avicultura - Sindiavipar

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EditorialDiretoriaPresidente:Domingos MartinsVice-presidente:Alfredo KaeferSecretário:Claudemir BongiornoTesoureiro:João Roberto WelterDiretores efetivos:Roberto Kaefer e Guilherme dos SantosDiretores Suplentes:Sidnei Bottazzari, Ciliomar Tortola, AdemarRissi, Dilvo Grolli, Roberto Pecoits e Valter PitolConselheiros fiscais efetivos:Paulo Cesar Cordeiro, Célio Martins Filho ePedro Henrique de OliveiraConselheiros fiscais suplentes:Evaldo Ulinski, Paulo Karakida e Marcos BatistaDelegados representantes efetivos:Domingos Martins e Osvaldo Ferreira JuniorDelegados representantes suplentes:Claudio de Oliveira e Rogério GonçalvesSindicato das Indústrias de ProdutosAvícolas do Estado do ParanáAv. Cândido de Abreu, 140 - Salas 303/304Curitiba/PR - CEP: 80.530-901Tel.: 41 3224-8737 | www.sindiavipar.com.brsindiavipar@sindiavipar.com.brFale conoscoSe você tem alguma sugestão, crítica, dúvidaou deseja anunciar na <strong>Revista</strong> <strong>Avicultura</strong> doParaná, escreva para nós:revista@sindiavipar.com.br.Superando desafiosIniciamos o ano de 2013 com grandes expectativas e um forte desejo de continuartrabalhando forte para oferecer à população a melhor proteína do mundo:nutritiva, acessível, democrática e saborosa. Porém, sabemos que temos pela frenteimportantes obstáculos a serem superados.Após cinco anos registrando crescimento chinês, a avicultura paranaense sedeparou com déficit nas exportações em 2012. Essa inesperada desaceleração foiconsequência do aumento dos insumos, aliado à crise na Europa, à ausência de créditoe à omissão do governo em tomar atitudes para auxiliar indústrias e produtores.Foi um duro golpe para um setor tão relevante socioeconomicamente.Contudo, mesmo diante de um cenário pessimista, a avicultura paranaensesuperou as expectativas e manteve um desempenho acima da média nacional.Enquanto o Brasil recuou 0,5% no volume de carne de frango embarcado em 2012,o Paraná exportou 7% a mais do que em 2011. O mesmo ocorreu com os abates.Enquanto avançamos 0,85%, a produção brasileira apresentou queda de 3,04% noperíodo.Diante de situações como esta é preciso seguir em frente, sempre focando noaperfeiçoamento e fortalecimento da nossa avicultura.A expectativa a longo prazo é positiva,mas é necessária a junção de vários fatores paraque o setor volte a se estabilizar. Esperamosagora uma boa safra e que o governo use asferramentas que dispõem para olhar para essaimportante cadeia para a economia.Uma ótima leitura a todos e que venha pelafrente um 2013 produtivo!Domingos MartinsPresidente do <strong>Sindiavipar</strong>Ed. nº 32 - Jan/Fev 2013As matérias desta publicação podem serreproduzidas, desde que citadas as fontes.selo SFCExpediente<strong>Revista</strong> <strong>Avicultura</strong> do ParanáProdução:CNC Comunicaçãocnccomunicacao.com.brJornalista responsável:Guilherme Vieira (MTB-PR: 1794)Editora-chefe:Cecilia Gibson (MTB-PR: 6472)Reportagem:Bruna Robassa, Cecilia Gibson,Juliana Vitulskis e Karina KanashiroColaboração:Manuela Ghizzoni eMariana MacedoDesign e diagramação:Cleber BritoMarketing:Mônica FukuokaImpressão:Maxi Gráfica


Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação16 Entrevista MONITORAMENTOSeções36 Legislação ESTRATÉGIAGiankleber Diniz, mestre em SaúdeAnimal e diretor da Pfizer SaúdeAnimal, fala sobre como otimizar osinvestimentos e fazer o gerenciamentoe manejo correto de vacinas,Espaço <strong>Sindiavipar</strong>.............................06Canal aberto.........................................07Radar...................................................08Ciência................................................... 09aditivos e produtos de nutrição emtempos de crise.Agenda..................................................1024 CapaBALANÇO<strong>Avicultura</strong> paranaense desaceleraem 2012, mas conseguemanter desempenho acimada média nacional tanto noabate quanto nas exportações.Expectativa em longo prazo,entretanto, é positiva.Por meio de satélite, pesquisadoresda Embrapa acompanhamo desenvolvimento de lavourasde soja nas principais regiõesprodutoras nos estados do Sul.Objetivo é ajudar produtores natomada de decisões.Foto: DivulgaçãoREGULAMENTAÇÃONova Norma Regulamentadorasobre Segurança e Saúde noTrabalho em Empresas de Abatee Processamento de Carnes eDerivados deve entrar em vigorem breve. Indústrias deverão seadequar às medidas.Foto: Divulgação Foto: AgrostockObservatório........................................10Mercado................................................12Evento...................................................14Entrevista............................16Infraestrutura...................................... 18Adapar...................................................19Saúde animal.......................................20Instituições...........................................22Capa..................................... 24Fiep........................................................28Insumos...............................30Bem-estar animal...............................32Ubabef...................................................34Legislação............................36Artigo Técnico......................................38Associados............................................40Notas e registros.................................42Canal do colaborador........................44Gastronomia........................................46


Espaço <strong>Sindiavipar</strong><strong>Avicultura</strong> em focoNos últimos meses do ano, o <strong>Sindiavipar</strong> realizou diversos encontros e eventos para debater e aprimorar o êxito daavicultura paranaense. Em novembro e dezembro, houve uma dedicação para participar de várias ações importantes parao setor, como o acompanhamento de solicitações junto ao governo, participação no Congresso Sul Brasileiro de <strong>Avicultura</strong>,avaliação de normas, entre outros tópicos. Confira aqui todas as ações realizadas no último bimestre de 2012:NOVEMBRO06/11: Encontro na sede da Unifrango. Participantes: Sindicatodas Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná(<strong>Sindiavipar</strong>) e Inácio Kroetz. Objetivos: divulgação e participaçãovia Comitês, discutir o Encontro Técnico Unifrango eparticipar da palestra do Inácio Kroetz, da Agência de DefesaAgropecuária do Paraná (Adapar), sobre IN 56-59.07/11: Reunião na sede da Federação das Indústrias do Estadodo Paraná (Fiep-PR). Participantes: Icaro Fiechter, do <strong>Sindiavipar</strong>,e Comissão do Meio Ambiente. Objetivo: discussãosobre a logística reversa.08/11: Mesa redonda na Secretaria do Trabalho, Emprego eEconomia Solidária do Paraná. Participantes: <strong>Sindiavipar</strong>, GraçaAdvogados e Federação dos Trabalhadores nas Indústriasde Alimentação do Estado do Paraná (FTIA-PR). Tema: ConvençãoColetiva de Trabalho (CCT) de novembro.13/11: Reunião na Federação da Agricultura do Estado doParaná (Faep). Participantes: Icaro Fiechter, do <strong>Sindiavipar</strong>.Objetivo: discutir as atividades e prestações de contas doFundo de Desenvolvimento da Agropecuária do Estado do Paraná(Fundepec).19/11: Reunião na sede da Fiep-PR. Participantes: Icaro Fiechter,do <strong>Sindiavipar</strong>. Objetivo: tratar de assuntos tributários.19/11: Reunião na sede da Unifrango. Participantes: DomingosMartins, presidente do <strong>Sindiavipar</strong>, e Graça Advogados.Tema: CCT de novembro.21 a 23/11: Presença no Avisulat 2012 - III Congresso SulBrasileiro de <strong>Avicultura</strong>, Suinocultura e Laticínios. Participantes:Icaro Fiechter do <strong>Sindiavipar</strong>. Objetivo: promover a aviculturaparanaense e divulgar as ações do <strong>Sindiavipar</strong>.21 e 22/11: Presença no VI Encontro Técnico Unifrango. Participação:Mônica Fukuoka do <strong>Sindiavipar</strong>. Objetivo: promovera avicultura paranaense e divulgar as ações do <strong>Sindiavipar</strong>.27/11: Reunião na Fiep. Participantes: associados <strong>Sindiavipar</strong>e Ftia-PR, Graça Advogados e mediador do Ministério doTrabalho. Objetivo: discussão da data base novembro.29/11: Reunião no Centro de Inovação, Educação, Tecnologiae Empreendedorismo do Paraná (Cietep). Participantes:Icaro Fiechter, do <strong>Sindiavipar</strong>, e Rosemarie Diedrich Pimpão,presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Objetivo:realizar conselho temático de relações do trabalho.6 | sindiavipar.com.br


Espaço <strong>Sindiavipar</strong>DEZEMBRO12/12: Reunião doComitê Estadual deSanidade Avícola (Coesa-PR)na Secretariade Agricultura e Abastecimentodo Paraná(Seab-PR). Participantes:Icaro Fiechter do<strong>Sindiavipar</strong> e empresas associadas. Objetivo: apresentaçãodas atividades e apreciação da PNSA IN 56, 59 e 36, além depalestra de Hernani Melanda, da Adapar, informando sobre anomeação de Inácio Kroetz para a presidência da autarquia.12/12: Jantar de confraternização. Participantes: integrantesdo <strong>Sindiavipar</strong>.18/12: Reunião na Superintendência Regional do Trabalhoe Emprego no Estado do Paraná. Participantes: <strong>Sindiavipar</strong>,Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários doEstado do Paraná (Fetropar) e Assessoria Jurídica. Tema: CCTde novembro.Canal abertoConquistasO ano de 2012 foi de muitotrabalho para o setor avícola.A turbulência enfrentada pelaindústria por conta do preço dosinsumos e da crise de crédito foium verdadeiro teste para a cadeiaprodutiva. Mesmo assim, a aviculturamostrou que possui forçaatravés da organização.Na tentativa de ajudar o setor,o <strong>Sindiavipar</strong> enviou várias solicitaçõesao Governo Federal, porém,até agora não obtivemos respostas.O sindicato também dedicousua atenção para outras questões,como no caso da Norma Regulamentadorados frigoríficos queestava sendo discutida há dois anosentre empresas, trabalhadores e Ministériodo Trabalho. Discussão daqual participamos ativamente.Também estamos preocupadoscom as questões ambientais.Desde setembro o <strong>Sindiavipar</strong> estáparticipando do Conselho Temáticode Meio Ambiente e Recursos Naturaisda Federação das Indústrias doEstado do Paraná (Fiep).Este ano, o sindicato continuarábatalhando pelo setor avícola.Sempre aberto aos associadospara atender suas necessidades.Icaro FiechterDiretor executivo do <strong>Sindiavipar</strong>sindiavipar@sindiavipar.com.brFoto: <strong>Sindiavipar</strong>sindiavipar.com.br |7


Radar<strong>Sindiavipar</strong> na webO portal do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolasdo Estado do Paraná (<strong>Sindiavipar</strong>) é uma forma simplese rápida de se informar sobre o setor e conhecer as novidadesda avicultura paranaense e nacional. O site oferece diariamenteo melhor conteúdo por meio de uma newsletter que informasobre os mais importantes acontecimentos da área.No portal, você também encontra a lista completa das43 empresas associadas, além de estatísticas atualizadas defrango, peru e grãos. Pelo site, é possível ter acesso a todas asedições anteriores da revista <strong>Avicultura</strong> PR. Há também umaárea exclusiva para receitas e curiosidades da avicultura.Fique por dentro. Acesse: sindiavipar.com.brCarta do leitorBom dia! Eu sou professor de Economia e estou fazendouma pesquisa sobre o ramo avícola do Estado Paraná.Assim, se possível gostaria de saber: 1) quantas empresasque abatem frango no estado; 2)quantas são empresasprivadas e quantas são cooperativas e 3) qual é onúmero de trabalhadores aproximadamente por empresaneste ramo em 2012.Luciano / Cascavel (PR)Resposta:Boa tarde Prof. Luciano,Todos esses dados podem ser encontrados em nosso site(sindiavipar.com.br). Na parte de Associados existem os nomesdas empresas onde será possível identificar quais sãocooperativas e quais são empresas privadas. Já na parte deEstatísticas tem todos os números que podemos divulgarreferentes à mão de obra empregada pelo setor.PROMOÇÃO AGROSTOCK8 | sindiavipar.com.br


CiênciaArtrite viralDoença é relacionada com a infecção por reovírusDificuldade de locomoção, presençade edema nas articulações das pernase até a perda das pernas nos casos maisgraves. A artrite viral atinge principalmentefrangos de corte e reprodutoras pesadas eé causada pelo Orthoreovirus (reovírus).Existem mais de dez sorotipos, porém todospossuem alguns antígenos em comum,que podem ser detectados como teste deprecipitação em ágar gel.As aves jovens são mais susceptíveisa contrair a doença do que aves maisvelhas, transmitindo o vírus horizontalmentedurante um período maior, além depoderem apresentar como sinal clínico dificuldadede crescimento.A transmissão pode ocorrer porcontato entre aves, aerossol, equipamentos,fômites e trânsito de pessoal. A transmissãotambém pode ocorrer de maneiravertical por um curto período, mas é consideradaa mais importante. A transmissãohorizontal pode ocorrer por um períodobem longo.As lesões mais comuns que acometemas aves são a inflamação e edemados tendões e tecidos circunvizinhos à articulaçãotibiotarso/metatarso. Nos casosseveros, pode haver ruptura do tendão gastrocnêmicoe claudicação.O diagnóstico é feito observandoedemas nas articulações das pernas e analisandoo histórico de dificuldade de locomoção.A confirmação é feita com o isolamentodo vírus e avaliação histopatológica.A artrite viral não possui tratamentoeficaz. Pode-se utilizar antibióticosde largo espectro para combater os contaminantessecundários. Bom ambiente bommanejo auxiliam na recuperação das aves.Fonte: Manual de Doenças deAves, Alberto Backsindiavipar.com.br |9


ObservatórioOtimismo naexportaçãoDepois de um ano de estagnação, as expectativasde exportação no agronegócio para 2013são boas, principalmente nas vendas de carnes,soja, café e suco. De acordo com a Associação Brasileiradas Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), areceita com os embarques de soja e seus derivadosdeve alcançar US$ 30,2 bilhões. A estimativa daentidade é que o Brasil exporte 55,2 milhões detoneladas de soja em grão, farelo e óleo em 2013,um aumento de 12,7%. A Associação Nacional dosExportadores de Cereais (Anec) prevê um desempenhoainda melhor, de até 59 milhões de toneladas,alta de 20,6%.O setor avícola não está tão otimista, poréma previsão é que este ano seja melhor que oanterior. A União Brasileira de <strong>Avicultura</strong> (Ubabef)estima que as exportações vão crescer 3% em volumee receita em 2013. Em 2012, o Brasil obteveUS$ 7,2 bilhões com os embarques de frango.Estoque global de grãosO Departamento de Agricultura dos Estados Unidos(USDA) manteve suas projeções para os estoques mundiaisde grãos no período de 2012 e 2013. Segundo o relatório deoferta e demanda do órgão, os estoques de milho deverão somar117,61 milhões de toneladas ao fim deste período, 380mil toneladas a menos que a estimativa feita em novembro.Já as estimativas para os estoques de soja ficaram em 59,93milhões de toneladas. Quanto ao trigo, a expectativa é de queo estoque chegue a 176,95 milhões de toneladas. A seca queafetou os Estados Unidos interferiu nos números, já que emrelação à safra 2011/12 a redução foi de 10,2% nos estoquesde milho, 7% nos de soja e 9,6% nos de trigo.Foto: DivulgaçãoFoto: Appa/FabioScreminRação animal em 2012A indústria de alimentação animal relação aos números de 2011.no Brasil deve fechar o ano com uma produçãode 62 milhões de toneladas de ra-de corte e suínos demandam juntas mais deA indústria produtora de frangosção. Além disso, deve movimentar R$ 47 70% das rações produzidas no país. Essasbilhões para aquisição de insumos nacionaise importados, de acordo com dados mistura de milho (subiu o preço em 40%rações são formuladas com quase 90% dado Sindicato Nacional da Indústria de AlimentaçãoAnimal (Sindirações). De janeiro da estiagem no cinturão produtor america-nos primeiros 20 dias de julho por efeitoa setembro do último ano foram consumidas46,6 milhões de toneladas de rações. preço de janeiro até agosto do correnteno) e farelo de soja (mais que dobrou deSe a previsão se confirmar, o resultado representaum recuo de 3% na produção em na eano em razão da forte estiagem na Argenti-Brasil).sindiavipar.com.br |11


EventoFoto: Divulgação Show Rural CoopavelEstruturaA área de 72 hectares foiespecialmente pensada para oferecerconforto e praticidade aos visitantesTecnologia no campoCom diversas atrações, Show Rural Coopavelchega na 25º ediçãoComemorando 25 anos dehistória e sucesso, o Show Rural Coopavel2013 traz à Cascavel uma dasmaiores feiras agrícolas do Brasil entreos dias 4 e 8 de fevereiro, das 8h às18h. O evento abre o calendário anualde feiras do setor com uma estimativade público de 200 mil visitantes paraapresentar as novas tecnologias dosegmento, além da troca de experiênciase conhecimentos com palestrantese produtores. A expectativa para estaedição é que os negócios superem amarca de R$ 1 bilhão.A feira, que surgiu em 1989,tem a missão de difundir tecnologiasvoltadas ao aumento da produtividadede pequenas, médias e grandespropriedades rurais. Para o show desteano, as preparações começaram em2012, inclusive com plantações, queestão crescendo desde novembro.Quem visitar o evento poderáatualizar-se sobre agricultura,pecuária de leite e corte, máquinase equipamentos, avicultura e suinocultura,administração rural, integraçãode lavoura e pecuária e tambémmeio ambiente. O show oferece estasinformações nos estandes expositorese por meio de palestras.Serão mais de 3,7 mil pesquisadorese profissionais trabalhando na feirapara oferecer conhecimento e trocarexperiências. Instituições comoBRDE, Emater, Iapar e Embrapa farãopalestras durante a programação.Além disso, 430 expositoresvão apresentar grandes novidades tecnológicasnas áreas de biotecnologia,genética, máquinas e equipamentos,mostrando para o produtor rural comoé possível aproveitar as novas tecnologiaspara aumentar a produtividadee preservar o meio ambiente. “O ShowRural Coopavel é uma vitrine para oprodutor rural, pois durante a feira eletem uma visão global da tecnologiaque é oferecida pelas empresas expositorase assim consegue implantar emsua propriedade e crescer na produtividade”,explica o presidente da Coopavel,Dilvo Grolli.Nesta edição, a infraestrutura14 | sindiavipar.com.br


Eventoreceberá novos investimentos e melhorias,entre elas mais uma rua cobertacom extensão de 685 metros, completandoassim, os 4.600 mil metroscobertos da área, ampliação do asfalto,melhoria no auditório utilizado pelosexpositores para realização de palestrase entrevistas coletivas, reformados sanitários e do terceiro pavilhãopara as indústrias de equipamentos eferramentas de agricultura de tecnologia.A entrada e o estacionamento noparque tecnológico da Coopavel sãogratuitos, o evento conta com sete milvagas disponíveis para os veículos dosexpositores e visitantes.Crescimento contínuoNa edição de 2012, o ShowRural Coopavel registrou recorde depúblico, com a presença de 197.906visitantes, número 5% maior que naedição anterior, quando foram recebidas187.738 pessoas. Para este ano, aexpectativa é ainda maior, são esperadasmais de 200 mil pessoas durante oscinco dias de evento.Chegando na sua 25ª edição,a feira funciona como uma vitrine tecnológicaque facilita o acesso de produtoresrurais a novos equipamentose técnicas para auxiliar o trabalhadora produzir cada vez mais e melhor,mesmo com as adversidades climáticas.O sucesso do Show Rural Coopavelconsolidou o evento como referênciamundial em qualidade e diversidade,atraindo empresas e produtores.<strong>Avicultura</strong>Para os avicultores,as empresas estão inovandoe irão realizar treinamentoscom equipamentos e materiaiscom composição de altatecnologia. Um dos atrativosserá o aviário simulado, comos equipamentos de climatizaçãodisponíveis para oprodutor avaliar. As novidadesnacionais e importadastêm como objetivo melhoraras condições climáticasproporcionando bem-estaraos animais e aumentando aprodutividade.sindiavipar.com.br |15


EntrevistaGerenciamento deprodução durante a criseGiankleber Diniz, mestre em Saúde Animal e diretor daunidade avícola da Pfizer Saúde Animal, fala sobre comootimizar investimentosEm tempos de crise, normalmenteas indústrias do setoradotam como medida emergencialo corte de custos de produção, especialmenteatravés da reduçãode investimentos em aditivos, vacinase nutrição. Porém, o médicoveterinário, mestre em SaúdeAnimal e diretor da unidade NegóciosAves da Pfizer Saúde Animal,Giankleber Diniz, defende que estastáticas de curto prazo não sãosuficientes, além de não necessariamentereduzirem os custos deprodução.O ideal é que seja traçadauma estratégia de médio e longoprazo para superar a crise, prevendomelhor gerenciamento e manejode vacinas, aditivos e produtosde nutrição. A <strong>Revista</strong> <strong>Avicultura</strong>do Paraná entrevistou Diniz sobrequais aspectos devem ser consideradospara uma boa estratégiae quais as melhores práticas paramaximizar os ganhos de produçãodurante a crise.<strong>Revista</strong> <strong>Avicultura</strong> do Paraná– Como a gestão da produçãopode ser mais eficientedurante períodos decrise?Giankleber Diniz - Quandoas empresas enfrentam tempos decrise, normalmente a primeira opçãoé cortar custos como a comprade aditivos, vacinas e outros produtosmais baratos. Porém, essaprática não resulta necessariamentena redução de custos da produçãonem em maior lucratividade. Alucratividade vem da equação decustos e preços de venda do produtofinal. É mais importante agregarvalor e qualidade ao produto paramaximizar seu valor de venda, queapenas tentar reduzir os custos. Omais importante, no balanço final,é o retorno sobre o investimentofeito na produção. Então, em muitoscasos é melhor investir mais eescolher bem as vacinas, aditivose produtos de nutrição para obterum melhor retorno.E como ampliar este valorde venda?Melhorando a qualidadeno produto final, considerandoo impacto que isso pode gerarno preço de venda. A redução nocusto da produção acaba apresentandopouco impacto no preço finale muitas vezes gera reduçãona qualidade no produto, além deafetar a performance da produçãoem muitos casos, podendo até gerarprejuízo. Portanto, o foco naescolha adequada dos insumos é16 | sindiavipar.com.br


Entrevistafundamental. Um exemplo: umaempresa que abate 100.000 frangospor dia e decide trocar umadeterminada vacina por outra, quecusta R$ 1,00 a menos por frascode 1.000 doses, economizará R$28.800,00 por ano. Essa empresaabate em torno de 1.600 lotes deaves por ano. Se tiver 1% dos lotescom uma conversão alimentar 10%maior, devido a uma falha vacinal,terá um prejuízo que pode chegara quase R$ 60.000,00 (somente nocusto do alimento). Assim, a prováveleconomia se perdeu.De que forma a empresapode definir as estratégiase melhorar o processo deescolha de vacinas, aditivose produtos de nutrição?É preciso que a empresatenha como foco da estratégia adinâmica da rentabilidade da produção.Ela precisa avaliar o custode produção e os investimentosrealizados, analisando a taxa deretorno (ROI) que obteve, considerandoseu histórico de produção,que também deve ser analisado.Por isso, é importante realizaruma estatística sobre os dados deprodução. É um excelente investimentoter um profissional da áreade estatística contratado, dentroda empresa, para consolidar todosesses dados sobre a produção e,a partir disso, avaliar oportunidadesde melhoria. Também é necessáriomanter um equilíbrio daprodução. Tivemos excelentes experiênciasnessa abordagem quepodemos comungar com empresasinteressadas.Como escolher os melhoresprodutos?A partir destes dados estatísticos,é possível avaliar ocusto dos insumos e a taxa deretorno que eles oferecem. É importantetambém avaliar juntoaos fornecedores os produtosdisponíveis e melhores épocaspara adquiri-los.É mais importanteagregar valore qualidade aoproduto paramaximizar seuvalor de venda,que apenas tentarreduzir os custosAlém destas já citadas,existem outras práticas aserem adotadas?A análise de dados de produçãopode mostrar o caminhopara melhorias. Podemos avaliardesde o efeito do número de avespor comedouro na conversão alimentar,até efeitos de qualidadede matéria-prima, como o efeitoda porcentagem de peróxido emum determinado subproduto, emparâmetros produtivos.E com relação aos aditivose nutrição?Quanto às matérias primas,o efeito sobre a ConversãoAlimentar é o principal retornosobre o investimento. Avaliaçõesestatísticas e constantes dos aditivosmelhoradores de desempenhoe dos ingredientes do alimentopodem demonstrar ser omelhor caminho de retorno sobreinvestimento na produção.No Brasil o que precisa evoluirhoje quando se fala em formasde melhorar os investimentose gerar mais economiasi multaneamente?Utilizamos melhor os dadosde produção que possuímos“dentro de casa”; não acreditarque reduzir custos “sempre” aumentaa lucratividade; trabalharcom foco nas estratégias e táticaspara médio e longo prazo e não sedesesperar frente à crise; compreendermelhor a dinâmica darentabilidade de produção; buscara integridade dos dados avaliados;aplicar as metodologiasde forma consistente – a cada variaçãode preços o produtor mudatanta coisa que não sabe mais oque funciona; compreender a distribuiçãode resultados avaliandoa curva deGaus a suas variações;trabalhar os potenciais de rentabilidade- qual a vacina, aditivo,ingrediente e nutrição que darãomelhor resultado final com maiorretorno sobre o investimento.Um exemplo que dou empalestras é uma situação real emque 100 g a mais de ração no abategerou R$ 1.200.000,00 ao anode maior conversão alimentar.sindiavipar.com.br |17


InfraestruturaPatrulha nas estradasPrograma do Governo atua na recuperação emodernização das vias ruraisO custo das indústrias avícolascom os procedimentos necessários parafora das porteiras como por exemplo, otransporte dos animais para o abate e dosprodutos para exportação, costuma sermuito elevado. Por isso, contar com umaestrutura rodoviária organizada e modernaé essencial. É o que prevê o ProgramaPatrulha Rural, lançado pelo Governo doEstado em novembro de 2012.Pelo programa, máquinas eequipamentos serão repassados do Governopara consórcios firmados com municípios,que se tornarão responsáveispela recuperação e modernização destasvias. Trinta patrulhas, contendo escavadeira,trator de esteira, pá-carregadeira,moto niveladoras, rolos compactadores,caminhões comboio, caminhonetee cinco caminhões basculantes já estãoà disposição das prefeituras. Até 2014o plano é que mais 30 (patrulhas) sejamadquiridas pelo Governo do Estado.O programa Patrulha Rural tementre seus diferenciais recuperar e modernizaras estradas rurais aplicando técnicasde engenharia que reduzam impactosambientais e contribuam para evitargastos maiores no futuro para conservaçãoe manutenção das vias não pavimentadas.Além disso, as patrulhas vão instituirum novo conceito de construção emanutenção que será integrado com aslavouras. “Não adianta ter uma estradaperfeita se no seu entorno existe umalavoura mal conservada que joga águaem seu leito, provocando erosão”, explicouo secretário estadual da Agriculturae do Abastecimento, Norberto Ortigara,em entrevista a Agência de Notícias doParaná. Dessa forma, outro resultado geradopelo programa é a conscientizaçãodas comunidades sobre a necessidade deconservação dos recursos naturais, especialmentea água e o solo.As patrulhas rurais não somenteirão fornecer todo o maquinário necessárioàs obras, as prefeituras tambémcontarão com suporte do governo na elaboraçãode projetos técnicos e de engenhariapara a recuperação das estradas.Em sua fase inicial, cerca de 200 municípiosserão atendidos pelo programa, oque requer um investimento de R$ 110milhões.De acordo com a Secretaria daAgricultura e do Abastecimento (Seab), oParaná conta com 110 mil quilômetros deestradas em áreas rurais, por onde passam30 milhões de toneladas de grãospor ano e um grande volume de frangos,suínos, bovinos, leite, madeira, hortaliças,insumos agrícolas entre outros produtosdo meio rural.“Essa movimentação exige estradasrurais no mínimo conservadaspara facilitar o acesso de caminhões quetransportam a produção, o transporte escolare aos serviços de saúde e lazer dascomunidades atendidas. Essa estratégiafoi adotada em 2012 e será ampliadapara 2013”, disse Ortigara.Ainda de acordo com avaliaçãoda SEAB a má conservação obriga o produtorrural do Brasil a gastar até quatrovezes mais que os produtores dos paísesconcorrentes como Argentina e EstadosUnidos, grandes concorrentes no mercadomundial de alimentos.18 | sindiavipar.com.br


Foto: Juliana Vitulskis/ CNC ComunicaçãoBalançoanualCoesa-PR traça diretrizespara 2013 e adequações àsInstruções NormativasAdaparEm dezembro do ano passado, oComitê Estadual de Sanidade Avícola doParaná (Coesa-PR) realizou sua terceirareunião ordinária, a última do ano. A aberturafoi feita pelo presidente da Agênciade Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar),Inácio Kroetz, seguido pelo coordenadorda Coesa, Humberto Schiffer Cury,e o coordenador de sanidade animal daAdapar, Hernani Melanda.Os principais temas foram as prioridadese diretrizes do Programa Nacionalde Sanidade Avícola (PNSA) para 2013 e asmetas e desafios do Programa Estadual deSanidade Avícola (Pesa) – em especial asadequações às Instruções Normativas (IN)17, 36 e 56/ 59 do Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento (Mapa). Foi aindaapresentado o balanço das principais atividadesexecutadas em 2012.Kroetz considerou que o Brasilapresentou melhorias na sanidade animaldevido às alterações nas InstruçõesNormativas e outros esforços para manterboa qualidade na sanidade avícola. Quantoà imagem do Brasil no exterior, o presidenteda Adapar enfatizou a importânciado bom relacionamento com a imprensa,especialmente em momentos de crise.DesafiosUma das prioridades para 2013é consolidar a participação do Coesa-PRjunto ao Mapa, à União Brasileira da <strong>Avicultura</strong>(Ubabef) e à Secretaria de Estadoda Agricultura e do Abastecimento( Seab-PR). O comitê deseja fortalecer osSub-Coesas por meio da participação ativanas reuniões e no auxílio das particularidadesregionais. A principal demandaé a proposição de soluções coerentes aosistema de produção avícola.Para Cury, o maior desafio para oinício do ano é a adequação às novas exigências.“Teremos que enfrentar, até março,dificuldades como os custos elevadospara readequação do grande número depropriedades que o estado tem hoje, cercade 14 mil”, destaca.Instruções NormativasA IN 36/2012 é um aditamento àIN 56/59, devido à crise que o setor enfrentouem 2012. Ela amplia até dia 30 de marçode 2013 o prazo para que os avicultoresconsiderados de maior susceptibilidade registremseus estabelecimentos nos órgãosoficiais de defesa. Além disso, aprimora asexigências e esclarece alguns pontos polêmicosdas normas anteriores.Segundo Kroetz, um importanteavanço foi o Mapa dar aos Coesas edemais órgãos estaduais a atribuição dejulgarem situações que envolvem particularidadesregionais. “Os estados é quesabem avaliar questões específicas, queenvolvem aspectos geográficos locais,pois o legislador não tem esse conhecimentoe deve definir principalmente asdiretrizes. Além disso, o maior interessadono resultado é o próprio estado”, diz.Porém, a IN 36 mantém algumasexigências relacionadas à estrutura físicadas plantas, o que demandará investimentosdos produtores. “É uma formade controlar o adensamento em algumasregiões. Se há mais proximidade entreos estabelecimentos, as exigências sãomaiores”, detalha Kroetz.Também foram abordadas na reuniãoas alterações na IN 17 sobre vigilânciapassiva em corte comercial com mortalidade,que deve ser menor que 10%, e aspectosrelacionados à Casa Veterinária.sindiavipar.com.br |19


Saúde animalcomo um controle eletrônico similar aofeito atualmente pela Agência Nacionalde Vigilância Sanitária (Anvisa), quecontrola a comercialização de medicamentoshumanos. “Seriaimportante tambémum controlemais rígido davenda dosantimicrobianosveterinários,como já éfeito para humanos”,destaca.Além disso, muitasdas substâncias listadas naIN 25 não são encontradascomo produtos veterináriosno Brasil atualmente, segundo Górniak.Nesses casos, é necessário que sional tem condições de adequar osmedicamentos, somente este profis-o veterinário receite para os animais ajustes de doses e intervalo de administração,bem como saber quaismedicamentos próprios para uso humano,com ajustes adequados na dosagem.“Por isso, é fundamental que ou não em uma determinada espéciesubstâncias podem ser empregadaso médico veterinário receite estes animal”, conclui.Saiba mais sobre a IN 25/2012A IN 25/2012 foi publicada em produtos que as contenham em sua formulação.A receita veterinária deverá ser21 de novembro e estabelece procedimentospara comercialização e prescrição emitida em três vias e haverá padrão nosde substâncias e produtos destinados ao relatórios de movimentação de estoque.uso veterinário. As regras deverão ser seguidaspelos fabricantes, manipuladores, conter um alerta sobre o risco de consumoOs rótulos dos produtos também deverãocomerciantes, distribuidores, importadorese exportadores na hora da comerciali-entrará em vigor após 180 dias de sua pu-dessas substâncias à saúde humana. A INzação dessas substâncias, bem como dos blicação (21 de fevereiro de 2013).Pré-moldadosA confiança que você quer para sua obra.Com experiência em diversos ramos, a Prenorte está preparada pararealizar a sua construção, em qualquer local, oferecendo produtos dequalidade, com alta durabilidade, dentro dos padrões de segurança exigidos.Forte atuante no seguimento de construção de pré-moldados, éespecializada em instalações de galpões para aviários, suínos e caprinos, alémde comerciais e residenciais.sindiavipar.com.br | 21Avenida Teixeira de Freitas, 207 - Centro, Jacarezinho - PR | (43) 3525 7574www.prenortepr.com.br | prenortepremoldados@uol.com.brAceitamos oCartão BNDES


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CapaVoandobaixo<strong>Avicultura</strong> paranaenseregis tra déficit nasexportações mas conseguemanter desempenhoacima da médianacional24 | sindiavipar.com.br


CapaLiderançaApesar de amargar uma desaceleraçãoa contragosto, o Paraná conseguiuconsolidar em 2012 a liderançanacional na exportação de frangos emrelação a volume. O estado, que é líderem produção desde 2003, exportou110,48 mil toneladas a mais queo estado que se encontra na segundaposição do ranking. Nesse mesmo período,Santa Catarina embarcou 1,01milhões de toneladas para o exterior,contra 1,12 do estado vizinho.Já no quesito faturamento,Santa Catarina ficou ligeiramente afrente do Paraná com um saldo de US$134,52 milhões. Entretanto, a balançacatarinense registrou maior quedadurante o ano passado, 12,16%, aopasso que a paranaense teve recuo deapenas 1,12%.Exportações de frangoBrasil Paraná Santa Catarina Rio Grande do SulUS$ Kg US$ Kg US$ Kg US$ Kg2012 7.704.189.807 3.920.174.730 2.045.499.157 1.126.284.171 2.180.019.934 1.015.802.279 1.385.015.710 727.650.8072011 8.254.465.103 3.945.861.152 2.068.690.688 1.044.670.138 2.482.079.498 1.065.585.502 1.540.334.250 764.959.0142010 6.810.027.767 3.824.729.802 1.695.137.917 1.001.533.474 2.019.803.187 1.020.345.850 1.396.378.472 792.108.9872009 5.776.320.291 3.626.514.156 1.472.629.420 954.653.281 1.745.316.494 1.019.850.732 1.199.521.410 773.911.1872008 6.359.301.018 3.452.453.696 1.621.916.385 915.164.480 1.841.418.561 906.148.308 1.341.956.137 747.595.505Fonte: <strong>Sindiavipar</strong> e SecexAbateO saldo do número de abatestambém foi acima da média nacionalno Paraná. A quantidade abatida em2012 no estado foi de 1,4 bilhão decabeças, 0,85% superior do que em2011, quando produziu 1,3 bilhão deaves. O Noroeste do estado foi responsávelpor 43,29% da produção,seguido pelo Sudoeste, com 21,26%,Sudeste com 9,29% e Nordeste com26,16%.Já a produção de carne defrango brasileira foi de 5,02 bilhõesde cabeças, o que representa umaqueda de 2,84% em relação a 2011(5,17 bilhões de cabeças), de acordocom informações do <strong>Sindiavipar</strong> e doMinistério da Agricultura, Pecuária eAbastecimento (Mapa).O presidente do <strong>Sindiavipar</strong>ressalta que o Paraná conseguiuatravessar a turbulência da crise porExportamos mais,porém foram mix decortes de frango maisbaratosDomingos Martinscausa da organização da cadeia produtivae que a perspectiva de crescimentopara o segmento é positivaem longo prazo. “É importanteenfatizar que a carne de frango é aproteína mais consumida e acessívelao brasileiro e isso é de extremaimportância para a recuperação dosetor”, avalia.Em 2012, de acordo com aUnião Brasileira de <strong>Avicultura</strong> (Ubabef),o consumo per capita de carnede frango foi de 45 quilos, contra47,4 quilos em 2011. A queda é explicadapela redução na produção.Entre 2000 e 2010, o consumo percapita no país aumentou quase 15kg, passando de 29,91 kg para 44,09kg nesse intervalo.26 | sindiavipar.com.br


FiepApoio às indústriasFiep oferece produtos e serviços para empresas associadas aossindicatos filiados à entidadeMais do que atuar na representaçãopolítico-institucional do setor industrialparanaense, o Sistema Federação dasIndústrias do Paraná (Fiep) oferece umasérie de produtos e serviços para empresasassociadas aos sindicatos filiados à entidade,como é o caso do <strong>Sindiavipar</strong>. Atravésda Fiep, Sesi, Senai e IEL, as indústrias dosetor contam com apoio para capacitaçãode profissionais, gestão da saúde e segurançados trabalhadores, desenvolvimentotecnológico, internacionalização e busca decrédito, entre outras áreas. Conheça abaixoalgumas dessas iniciativas.Apoio à internacionalização – OCentro Internacional de Negócios (CIN) daFiep oferece amplo portfólio de serviçospara a expansão dos negócios, como informaçõese estudos de mercado,cadastro industrial,emissão de certificadosde origem, capacitaçãoem comércio exterior,feiras e missões,seminários e rodadasde negócios.Estudos econômicos – Pormeio do Departamento Econômico, aFiep apresenta um conjunto de informaçõesque possibilita traçar tendênciase identificar oportunidades. Essessubsídios são construídos a partir depesquisas conjunturais realizadas diretamentecom o empresariado.Assessoria em crédito – A Fiepoferece serviço de assessoria em linhas decrédito e financiamento. Por meio de parceriascom bancos e agências de fomento,como o BNDES, a entidade identifica a linhade investimento ideal para a empresa.Cartão Sesi – Com ele a empresapode oferecer a seus colaboradores produtose serviços de qualidade com a facilidadedo desconto em folha, como: serviço odontológico(subsidiado pelo Sesi), farmácias,supermercados, livrarias e papelarias.Gestão de Pessoas – O programaatende empresas associadas aossindicatos com o objetivo de elaborardiagnósticos, propor ações de melhoria,estruturar programas e adequar técnicasna área de RH.Saúde e Segurança no Trabalho –O Sesi realiza exames admissionaise demissionais periódicospara as empresas, visandoao cumprimento dasNormas Regulamentadoras07 e 09 –PPRA e PCMSO.Colégio Sesi– Maior rede deensino privado doParaná, oferece ensino completo, com formaçãohumana e acesso direto dos alunosaos cursos profissionalizantes do Senai.Educação Profissional – O Senaioferece formação gratuita para pessoasindicadas por empresas associadas aossindicatos empresariais. São programas deformação inicial e educação continuada.Clínicas Sociais e Tecnológicas –Reúnem consultores – externos ou do Sesie do Senai – com grupos de empresários domesmo segmento para responder questõessobre um tema central, propondo soluções,melhorias e inovações.Gerenciamento de Resíduos Sólidos– O programa do Senai auxilia as empresasna estruturação de gerenciamentodos resíduos sólidos, dentro dos parâmetrosexigidos pela legislação ambiental.Inovação – O Senai Inovação ofereceprodutos e serviços para indústriasparanaenses de todos os portes e setoreseconômicos, preocupadas em aumentarsua produtividade, sua competitividade ea sustentabilidade por meio do desenvolvimentode processos de inovação.IEL – Promove iniciativas voltadasà gestão de talentos e aperfeiçoamentoempresarial. Desenvolve programas deestágio e trainee; identifica e desenvolvelíderes; oferece programa de qualificaçãode fornecedores; é o responsável pelas Faculdadesda Indústria e a Escola de Gestãoda Indústria.Saiba mais sobre esses e outrosprodutos e serviços acessando:sistemafiep.org.br.28 | sindiavipar.com.br


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InsumosSoja via satéliteEstudo da Embrapa monitora regiões produtoras da oleaginosa no SulHá pouco mais de um ano aEmbrapa Monitoramento por Satélite deCampinas, uma das unidades da EmpresaBrasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa),deu início a um projeto que podeajudar na tomada de decisões de muitosprodutores de soja do Sul do país.Por meio do uso de um satélite,pesquisadores acompanharam o desenvolvimentode lavouras nas principaisregiões produtoras da oleaginosa nosestados do Paraná, Santa Catarina e RioGrande do Sul na safra 2011/12 e, nesteciclo, estão repetindo o mesmo trabalhopara acompanhar as mudanças que ocorremnesses locais. “Não fazemos previsãoclimática e nem de safra. Nosso trabalhoé monitorar e interpretar as informaçõesque o satélite nos fornece sobre as condiçõesda vegetação, ou seja, das culturasagrícolas”, explica o pesquisador ÉdsonBolfe, que é chefe-adjunto de Pesquisa,Desenvolvimento e Inovação (PD&I) dainstituição e um dos Coordenadores doProjeto GeoNetCast.Bolfe explica que as regiões monitoradasno Sul são as chamadas áreas deagricultura consolidada, ou seja, lavourasque já existem há anos e que podem serobservadas por suas variações através deíndices de vegetação de cada safra. Porquestão metodológica, o estudo foi aprofundadonos municípios com área plantadasuperior a 10 mil hectares.Como funcionaO sistema de monitoramentorecebe informações de um satélite a cada10 dias, assim os pesquisadores acompanhamo comportamento da cobertura vegetalem determinadas áreas. Com isso,a equipe consegue avaliar o que ocorreunos locais monitorados e o quê influenciouo desenvolvimento da lavoura, comoé o caso de chuvas, estiagens, entre outrosfatores.Bolfe comenta que o trabalho érealizado em um longo espaço de tempoe que fornece informações para açõesfuturas. “Durante meses acompanhamosas lavouras no Sul. Tivemos veranicos echuvas que influenciaram a safra do anopassado. A ideia é que, com essas informaçõessobre o comportamento da vegetaçãodas culturas agrícolas, seja possívelestudar mudanças nas próximas safraspor meio de indicativos de perda de safra”,explica.O estudo estabeleceu um indicativocom sete níveis, que é utilizado pelospesquisadores para definir como está ovigor de vegetação das áreas monitoradas.Segundo Bolfe, é uma forma de classificarse o que está ocorrendo na lavourarealmente está dentro da média históricadaquela região. Na safra 2011/12, a pesquisaapontou que no Sul o chamado vigorda vegetação, que é a massa verde, estavaabaixo da média dos últimos anos por causada falta de chuva.Os pesquisadores observaramvários municípios escolhidos por causa daimportância socioeconômica que a sojarepresenta. Bolfe diz que o monitoramentopor satélite é diferenciado e interessanteporque dá informações espaciais precisas.“Em alguns locais, as lavouras eramafetadas pelo clima de formas diferentes.Dentro de um mesmo município a chuvachegava ao campo desigual, enquantouma área estava dentro da média histórica,no outro lado do município produtoressofriam com a seca, e isso foi possívelidentificar e monitorar pelas imagens dosatélite”, comenta.AçõesO monitoramento por satélite éuma inovação geoespacial para a agriculturae todas as informações processadasdurante a safra do ano passado estão disponíveisatravés de mapas no site da Embrapa,entretanto, Bolfe destaca que o objetivodo estudo é fornecer subsídios parapolíticas públicas que afetam o agronegóciocom as linhas de crédito e seguro agrícola.“Os dados podem ajudar na tomadade decisões na agricultura, monitoramentoda vegetação e de eventos extremoscomo seca e vulnerabilidade ambiental.Com eles é possível identificar problemase apontar soluções para cada área de maneiraindividualizada”, explica.Além do estudo sobre a soja,a Embrapa Monitoramento por Satélitetambém desenvolveu trabalhos deacompanhamento nas pastagens deGoiás, áreas de cana-de-açúcar em SãoPaulo e seca no Nordeste em 2012, esseúltimo foi escolhido o melhor trabalhodo evento na área profissional no VI Geonordeste,realizado em dezembro. Osresultados podem ser obtidos no site:cnpm.embrapa.br/projetos/geonetcast.30 | sindiavipar.com.br


InsumosFoto: EmbrapaEntrevistaSobre a influência do clima nasafra 2012/13, a <strong>Revista</strong> <strong>Avicultura</strong> doParaná conversou com o meteorologistado Instituto Nacional de Meteorologia(Inmet), Luiz Renato Lazinski. Confira aentrevista:Os especialistas afirmam que oBrasil está enfrentando uma neutralidadeclimática. O que isso significa?Lazinski – Nosso clima, não sóno Brasil, mas em várias partes do planeta,é influenciado pelos fenômenosclimáticos conhecidos como “El Niño”e ”La Niña”. Estes fenômenos ocorremdevido ao aquecimento ou resfriamentodas águas superficiais do Oceano PacíficoEquatorial.Quando estas águas aquecemtemos o “El Niño”, que particularmentepara nós aqui no Sul do Brasil, significachuvas mais abundantes e bem distribuídase, consequentemente, um clima muitofavorável à nossa agricultura. Quandoocorre o contrário, um resfriamento daquelaságuas, temos o “La Niña”, e sua influênciano clima do Sul significa chuvasmuito irregulares e normalmente abaixoda média, o que acaba comprometendoas nossas produtividades agrícolas.Foi o que aconteceu na última safra de2011/2012.Mas também existem anos emque estes fenômenos não estão influenciandonosso clima, como é caso desteano, em que não estamos sobre a influêncianem do “El Niño” e nem da “La Niña”,ou seja, é o que chamamos de um ano“neutro”.Segundo os prognósticos declima de mais longo prazo (para algunsmeses na frente), continuam indicando atendência desta “neutralidade” climática,resumindo, nossa safra de verão teráum clima “neutro”. O que isto significa?Chuvas muito irregulares aqui no Sul doBrasil, intercalando períodos curtos comchuvas abundantes e com volumes muitoaltos, com períodos maiores de poucaou nenhuma precipitação, o que não éum clima ideal para nossas lavouras, masmelhor do que o clima ocorrido na safrapassada (2011/2012).O clima será favorável até ofinal da safra? De que forma ele vai influenciara ciclo 2012/13?Lazinski - O clima para esta safra2012/2013, como falei anteriormente,continuará sendo influenciado poresta situação de “neutralidade” climática,e com isto as chuvas devem ser muitoirregulares aqui no Centro-Sul do Brasil,já nas Regiões Centro-Oeste e Sudesteas chuvas devem ocorrer de forma maisregular e dentro da média esperada paraa época do ano.Qual a tendência de chuvaspara o Paraná? Será um bom volumepara a agricultura?Lazinski - O Paraná, como todoo Centro-Sul do Brasil, também deve continuarcom precipitações muito irregulares.Em algumas áreas do estado, poderemosobservar chuvas abaixo da médiapara a época do ano, que podem comprometero bom desenvolvimento dasnossas lavouras, além das precipitações,temos observado temperaturas acima damédia para a época do ano.sindiavipar.com.br |31


Bem-estar animalComportamento no aviárioFalta de liberdade para agir naturalmente interferena saúde dos animaisA chegada da estação maisquente do ano é motivo de preocupaçãopara muitos produtores de frango.A temperatura elevada e a umidadedentro das instalações causadaspelo clima podem comprometer obem-estar das aves e, consequentemente,afetar a produtividade doaviário por conta do aparecimento dedoenças respiratórias e intestinais.Isso porque, segundo o médicoveterinário especialista em ambiênciaJosé Luis Januário, com o caloras necessidades fisiológicas das avessão alteradas e é necessário fazerajustes no ambiente em que elas vivem.Entre as orientações especiaisestão o reforço no uso de equipamentosde resfriamento como ventiladores,exaustores, nebulização e placaevaporativa, além da manutençãocorreta e limpeza dos mesmos.EstressoresJanuário explica que algunsfatores importantíssimos devem sercontrolados durante todas as fasesde produção animal, entre eles qualidadedo ar, umidade relativa, trocade ar nos aviários, uniformidade deventilação, isolamento de telhados,isolamento de paredes, qualidadeda água, controle de pressão, entreoutros. E a melhor maneira decontrolá-los é mensurar temperatura,umidade, ventilação, pressão, qualidadee temperatura da água de bebida.“A temperatura e, principalmente,a umidade relativa são os que mais serelacionam com o estresse térmiconos períodos mais quentes do ano”,explica o veterinário.As aves domésticas são animaishomeotermos, ou seja, elas têmcapacidade de manter a temperaturacorporal constante. Porém, o frangonão consegue perder calor via suorcomo ocorre com os humanos. Nessecaso, a temperatura do ambiente é deextrema importância para o confortodo animal. O veterinário comentacalorTemperatura certa da água éessencial para evitar perdasFoto: O Presente Rural32 | sindiavipar.com.br


Bem-estar animalque as aves jovens de até 21 dias deidade, que apresentam temperaturade 40°C, ainda não têm o sistema termorreguladorcompletamente desenvolvidoou capaz de manter constantea temperatura corporal; sendo assim,dependem inteiramente das condiçõesde ambiência que são oferecidasa elas na fase de pinteiro ou atéa terceira semana de vida. Portanto,aves de diferentes idades requeremambientes distintos.No caso de aves adultas,que têm temperatura corporal de41 a 42°C, a umidade relativa deveser mantida em torno de 50-60% ea temperaturas em 20°C. “Cada vezque as aves ficam fora de sua zona deconforto, elas precisam usar mecanismosde perda ou retenção de calor.Nos períodos de calor, em ambientesquentes, os animais aumentam oconsumo de água, abrem as asas paraaumentar a superfície corporal, brincamcom a água, se enterram na cama,ciscam mais a cama do aviário, abremo bico e começam a ter uma taxa respiratóriamaior e entram em hiperpinéia”,esclarece.O estresse calórico pode causarperdas econômicas muito grandes.Segundo Januário, isso pode levar adanos na saúde das aves, baixo ganhode peso diário, aumento da conversãoalimentar, mortalidades na fase final,e consequente perda do rendimentozootécnico do lote com queda de desempenhogeral e no resultado final.“O nível de perdas econômicas podevariar bastante dependendo qual foio período e intensidade de calor aoqual um lote possa ter sido exposto”,ressalta o especialista.CuidadosApesar de ser o maior exportadormundial de frangos, o Brasil aindaproduz mais da metade das aves emaviários convencionais que, por exemplo,dependem de ventiladores pararetirar o calor de dentro do ambiente.Durante palestra no VI Encontro Técnicoda Unifrango, realizado em Maringáno mês de novembro, Januário informouque já haviam sido verificadasperdas na produção de frangos no Paranádurante a primavera por causa daextrema variação de temperatura nomesmo dia.Ele afirma que as ferramentasde resfriamento e ventilação, sem dúvida,são as formas mais eficientes deretirar o calor dos aviários. “O sistemade placas evaporativas para resfriaro ar que entra nos ambientes, aliadocom o sistema de ventilação tipo túnel,onde controlamos uniformementea velocidade do ar sobre as aves e astrocas necessárias dentro do aviáriosão aspectos necessários e decisivospara manter as aves dentro da zona deconforto térmico e em bem-estar”, comentao médico veterinário.Outro cuidado especial queos produtores devem tomar durante overão é com a água dos bebedouros.Januário alerta que a água deve serusada como um excelente ingredientepara promover a refrigeração do organismoanimal já que todos os processosmetabólicos necessitam desse ingredientevital. Ele explica que a águadeve ser ingerida numa temperaturaentre 18 a 25°C para as aves adultascom o objetivo de ajudar no resfriamentoda temperatura corporal. Paraas aves jovens, como é necessário oaquecimento auxiliar até a terceirasemana, as temperaturas podem serde 24 a 32°C.DicasA dica do médico veterinárioé que o produtor esteja preparadocom tudo que há de melhor naconcepção e dimensionamento dosaviários como, por exemplo, placasevaporativas nas entradas de ar,bons exaustores, telhas isotérmicase cortinas nos forros. Além disso, nosgalpões de pressão positiva, instalarum número correto de ventiladores eusar os nebulizadores.Para utilizar os equipamentosde maneira correta, Januárioorienta a ligar e desligar exaustoresna frequência e quantidade necessáriapara cada minuto. Da mesmaforma, ligar placas evaporativas ounebulizadores também no momentoe frequência necessária para manteras aves num ambiente ao redor de50 a 60% de umidade relativa do ar.Normalmente os painéis de controledevem ser programados para as placasligarem quando houver menos de30% de umidade e desligarem acimade 75%.Para o especialista, outrositens que o produtor deve observarsão a uniformidade de ventilaçãointerna no aviário, bem como o bommaterial escolhido para o isolamentode telhado e paredes laterais, quecomplementam alguns fatores quenão podem ser esquecidos para aobtenção do melhor bem-estar possívelpara as aves.sindiavipar.com.br |33


UbabefMenos impostos,mais alimentosUm dos grandes instrumentosutilizados pelo Governo Federal paraestimular a economia brasileira temsido a redução de impostos ou mesmoa desoneração. Vários setores forambeneficiados permitindo redução depreços, ampliando o consumo e garantindoa manutenção dos empregos.E chegou a hora de estenderessa iniciativa para um importantegrupo de produtos: os alimentos, cujacarga tributária no Brasil correspondea uma das maiores do mundo.Um minucioso estudo elaboradopelo Departamento do Agronegócio(Deagro), da Federação dasIndústrias do Estado de São Paulo,revela que em média essa carga sobreos alimentos em nosso país chegaa 16,9%, mas atinge alarmantes40% no patamar mais elevado. NosEstados Unidos, ela é de 0,7% emmédia e de 7% na máxima. Na Europa,considerando-se os 10 maiorespaíses, a carga tributária é de 5,1%na média e de 10% na máxima. Detalhe:no Reino Unido, não há impostossobre alimentos.O estudo vai mais além,aponta que 72% das famílias brasileirastêm um rendimento médio deaté dois salários mínimos mensaispor pessoa. Destinam quase um terçode sua renda à compra de alimentos.Quanto menor a renda, maior opeso dos alimentos no orçamentodas famílias. E são essas famílias nachamada base da pirâmide que pagammais PIS e Cofins sobre os produtosda cesta básica. Ou seja, umacompleta injustiça social.O documento defende a retiradadessas contribuições sobre oque chama de Cesta Básica Ampliada(CBA), que inclui produtos como pãofrancês, manteiga, café torrado e moído,óleo de soja, carnes de frango, bovinae suína e açúcar.Isso corresponderia a umadesoneração de R$ 5,1 bilhões, mas oefeito multiplicador sobre a economiaresultaria em um impacto adicional naeconomia de R$ 10,9 bilhões, com ageração de 416 mil empregos.Em agosto de 2013, a UniãoBrasileira de <strong>Avicultura</strong> (Ubabef) irárealizar, em São Paulo, o Salão Brasileirode <strong>Avicultura</strong> (Siav), que nascecomo o maior evento do setor avícolajá realizado no Brasil e irá incluir o23º Congresso Brasileiro de <strong>Avicultura</strong>.O tema será “Menos impostos,mais alimentos”.Não podemos mais convivercom essa carga tributária que afligeprodutores e consumidores em nossopaís. Chegou a hora de, finalmente,ampliar o acesso dos brasileiros aosalimentos. Essa será uma bandeiraprioritária da avicultura nacional.34 | sindiavipar.com.br


LegislaçãoNova NR para os frigoríficosMedidas entram em vigor em 2013, indústrias terãoque obedecer prazosAprovada em novembro de2012 por uma comissão tripartite,composta por empresas, trabalhadorese o Ministério do Trabalho, a novaNorma Regulamentadora sobre Segurançae Saúde no Trabalho em Empresasde Abate e Processamento deCarnes e Derivados foi encaminhadapara aprovação do ministro do Trabalhoe a expectativa é que seja publicadaaté fevereiro deste ano.A segurança e a saúde do trabalhadorsão pontos importantes do setoravícola, que hoje responde por 3,5milhões de empregos diretos e indiretos,sendo que 360 mil destes estão nasindústrias frigoríficas. Diante desse cenário,a NR deve também trazer mais segurançajurídica para as agroindústriasde processamento de carne ao definirdetalhadamente o que deve ser respeitadoe fiscalizado.PrazosForam definidos prazos específicospara que as indústrias se adequem àsmedidas, como o período de um ano paraintervenções estruturais de mobiliário eequipamentos, e de dois anos para alteraçõesnas instalações físicas das empresas.Ricardo Gouvêa, coordenadordo Grupo de Trabalho do Setor Frigorífico,considera consolidação das normas ummarco para o setor produtor de cárneos doBrasil. No entanto, defende que os prazospara adequação poderiam ser maiores jáque o setor avícola passa por um períodode crise. “Temos preocupação de que asdeterminações sejam cumpridas, mas asempresas também não podem perder asua competitividade nesse momento”, explicaGouvêa.AdequaçõesSegundo o diretor de produçãoda Ubabef, Ariel Antônio Mendes,muitas situações não estavam clarasantes na Norma Regulamentadora oque dificultava a fiscalização da área,que tem diversas particularidades.As principais adequações queas indústrias deverão fazer estão relacionadasa treinamentos sobre comportamentoseguro no ambiente detrabalho, equipamentos de proteção,programas de ginástica laboral e pausasergonômicas e de conforto térmicodurante a jornada de trabalho.Os intervalos periódicos deverãoser as adequações mais impactantespara o setorporque em alguns casos, deacordo com a função, a cada 50 minutostrabalhados o profissional deve fazer 10minutos de pausa. “Nas plantas mais antigasprecisarão ser construídos espaçosdestinados exclusivamente ao intervalodos profissionais. Além disso, será precisoter cuidados específicos com a higienequando o trabalhador sai e volta ao localde trabalho”, explica Mendes.ApoioAs entidades envolvidas farãoum trabalho de orientação aos frigoríficospara que entendam a nova NR e possamse adequar no prazo estipulado. SegundoMendes, será realizado um seminário noinício de 2013, além de reuniões nos principaispolos de produção do país (Paraná,São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso doSul) para detalhar as novas regras aos médicosdo trabalho, economistas, engenhei-36 | sindiavipar.com.br


Legislaçãoros do trabalho, profissionais de RecursosHumanos, entre outros. “Nossa maior preocupaçãosão as pequenas e médias empresas,além das plantas mais antigas, poiselas terão que fazer maiores readequações,principalmente na estrutura física, oque demandará mais recursos”, pondera.Paralelamente, desde agostoestá sendo desenvolvido também um projeto–pilotopara melhorar a saúde do trabalhadorcom o Serviço Social da Indústria(Sesi), promovido pela CNI, em parceriacom as associações do setor. A partir dolevantamento inicial que está em andamento,serão selecionadas seis plantas(duas de aves, duas de bovinos e duas desuínos) no começo de 2013, para o primeiroano do projeto. “O objetivo é realizarum diagnóstico setorial, para identificaras principais deficiências e problemas. Depoisserão sugeridas ações para correção,com um programa de acompanhamento eimplantação”, detalha Mendes.Também deverão ser disponibilizadosmateriais para treinamento, comvídeos educativos para os diversos profissionaisdo setor.Participaram do Grupo de Trabalhodo Setor Frigorífico empresas do setor,a Confederação Nacional da Indústria (CNI),a União Brasileira de <strong>Avicultura</strong> (Ubabef), aAssociação Brasileira das Indústrias Exportadorasde Carne (Abiec), a Associação Brasileirada Indústria Produtora e Exportadorade Carne Suína (Abipecs) e a AssociaçãoBrasileira dos Frigoríficos (Abrafrigo).Levantamento do INSSO setor avícola obteve bonsresultados no levantamento do Fator Acidentáriode Prevenção (FAP), feito peloInstituto Nacional do Seguro Social (INSS).O dado é apurado de acordo com a gravidade,frequência e custo dos benefíciosprevidenciários decorrentes de afastamentospor doença e/ou acidentes detrabalho. Quanto melhor a colocação nolevantamento, pior a situação do setor.Em 2009, a atividade ocupavao 48º lugar no ranking por frequência, o44º lugar por gravidade e o 105º lugarpor custo. Hoje está, respectivamente,em 190º, 159º e 232º.InformeIsolamentos para aviáriosIsotherm oferece soluções térmicas sob medida para o setor avícolaFundada em março de 2009, emMatelândia, a Isotherm - Soluções Térmicasatua no mercado de isolamento térmicopara atender indústrias frigoríficas,supermercados, lacticínios, distribuidoresde bebidas e outros, possuindo umalinha completa de produtos com o quehá de mais avançado em painéis, portas eacessórios.Para o setor avícola, especificamente,a Isotherm disponibiliza um aviáriotérmico climatizado, construído comparedes e cobertura em EPS (poliesterinoexpandido) a fim de otimizar a conservaçãode temperatura e o bem-estar animal.Esse tipo de aviário é de fácil limpeza,evita o acúmulo de poeiras, melhora aambiência, além de economizar energia eeliminar a umidade interna da alvenaria.A empresa também tem comodiferencial a qualidade de sua equipetécnica industrial e comercial, oferecendoprojetos compatíveis com as necessidadesespecíficas de seus clientes e agilidadena entrega dos orçamentos. Maisinformações: isothermpr.com.br ou (45)3262-4000.


Artigo técnicoUso de aminoácidos nanutrição avícolaO avanço alcançado nasúltimas décadas na produção avícolaé resultado, principalmente,de investimentos em desenvolvimentogenético, através da seleçãode linhagens cada vez maisprodutivas, tanto na produção decarne como de ovos.Partindo do princípio quea produção de carne, atravésda produção de frangos, seria atransformação de proteína vegetaldos grãos em proteína animalcontida nos músculos das aves(carnes) foram desenvolvidasaves altamente especializadasnessa transformação, capazes deaproveitar ao máximo os nutrientesdos grãos e transformá-losem carne de alto valor nutritivo.Os frangos de corte, altamenteselecionados para produçãode carne, para expressar seumelhor desempenho através daconversão do alimento em carne,exigem que sua alimentação sejamuito bem equilibrada, principalmenteno aporte de proteínas.Até algumas décadasatrás as rações fornecidas àsaves eram formuladas com baseem proteína bruta, não considerandoas necessidades específicaspor aminoácidos. Entretantoestes são a base das proteínas.O valor biológico dasproteínas na alimentação animale humana está na relaçãoda composição em aminoácidos,sendo considerada melhorquanto maior seja a quantidadede aminoácidos essenciais emsua composição.Nem todos os aminoácidospodem ser sintetizados pelosanimais. Aqueles não sintetizadossão chamados de essenciaise devem ser fornecidos junto aoalimento, caso contrário haveráinterrupção da síntese proteica,traduzida em atraso no desenvolvimentodas aves.A síntese proteica ocorredentro das células animais, quandoda disposição de todos os aminoácidosem equilíbrio. A faltade um único aminoácido essencialcessa a produção proteica.Daí a necessidade do aporte detodos os aminoácidos essenciais,em equilíbrio, no alimento paragarantir o perfeito desenvolvimentodas aves.No caso das rações brasileiraspara frangos de corte,compostas basicamente de milhoe farelo de soja, os aminoácidosessenciais mais limitantespor ordem são: metionina, lisina,treonina, triptofano, valina e isoleucina.Os três primeiros estãodisponíveis no mercado a preçosacessíveis e são usados praticamenteem todas as rações.Exceto a metionina, que éum produto de síntese, os demaissão produtos de fermentação,produzidos em escala industrial,inclusive aqui no Brasil, usandocana-de-açúcar como base parafermentação.O entendimento dos requerimentos,através de estudosdose resposta e de análises dacomposição corporal das aves,considerando a aptidão das aves,possibilitou criar um perfil deaminoácidos visando atender orequerimento das aves para expressaro máximo desempenho,seja na produção de carnes ouovos. Esse perfil de aminoácidosfoi então chamado de proteínaideal e isso facilitou a formulaçãodas rações.Na medida em que são realizadosnovos estudos, a relaçãode aminoácidos da proteína idealé atualizada. A última atualizaçãoe usada pela indústria de raçõesfoi publicada em 2011 nas TabelasBrasileira para Aves e Suínospela Universidade de Viçosa.A relação está em percentual,tendo como referência a lisinae essa relação considera orequerimento de aminoácidos naforma digestível.38 | sindiavipar.com.br


Artigo técnicoFASESAminoácido Pré-inicial – Inicial (1 – 21 dias) Crescimento – Final (22 – 56 dias)Lisina 100 100Metionina 39 40Metionina + Cistina 72 73Treonina 65 65Triptofano 17 18Arginina 108 108As tabelas brasileiras sãomais abrangentes e contemplammais aminoácidos. Mas a ideiaaqui é somente passar um entendimentobásico de como as raçõessão formuladas para atendimentodos requerimentos de aminoácidose proteínas.Além dos aminoácidos eproteínas, uma ração para aves deveatender os requerimentos em energia,vitaminas, minerais e aditivos.Jose Silveira de ArrudaMédico veterinário, gerente de Nutrição/Fábricade Rações do GrupoAgro Industrial Parati Ltda de Umuarama(PR)


AssociadosApoiologísticoCentro de DistribuiçãoUnifrango começou a operarem janeiro de 2013Começou a operar em janeirodeste ano, em Apucarana, com o objetivo de resolver o pro-O complexo foi construídono Norte do Paraná, a primeira blema da logística de escoamentofase do Centro de Armazenagem e das indústrias avícolas que aindaDistribuição (CAD) do Grupo Unifrango,holding que congrega 17 Entre os problemas enfrentadosé considerada frágil no estado.empresas avícolas do estado (12 pelo setor estão a dependênciaabatedouros e 5 incubatórios). O do sistema rodoviário, a rede deCAD pretende ampliar a capacidadeestática de estocagem de carcidadede embarque limitada dosarmazenagem deficitária e a capanede aves do estado. A capacidadeinicial é de 8,4 mil toneladas, a implantação desta unidade seráportos estaduais. Além disso, comchegando a 25 mil toneladas com possível estocar maior quantidadea finalização das três etapas do de produtos congelados, evitandoprojeto em andamento.o desperdício gerado quando aInício de Operação Janeiro de 2013SIFEm implantaçãoMercado internoHabilitaçõesImplantação Lista GeralÁrea total 224 mil m²Área construída 12 mil m²Docas11 resfriadas e 2 secasPosições paletes9,5 milCâmaras congeladas2 de 4.020 toneladas cadaCâmara resfriada1 de 1.000 toneladasCâmara seca1 de 500 toneladasTúnel para reforço de frio2 para 100 toneladas cadaoferta é maior que a demanda.De acordo com DomingosMartins, presidente do Grupo Unifrangoe também do Sindicato dasIndústrias de Produtos Avícolasdo Estado do Paraná (<strong>Sindiavipar</strong>),a capacidade de armazenamentode produtos frigorificados no Brasilé muito restrita. “O complexode distribuição e armazenagemirá utilizar os modais rodoviárioe ferroviário para escoar a produçãoavícola diretamente para oPorto de Paranaguá, de onde seguirápara diversos países e parao mercado interno via cabotagem(envio da produção para o Norte eNordeste)”, explica.Investimento e retornoA área onde está sendoconstruído o complexo foi doadapelo munícipio de Apucarana noDistrito de Vila Del Reis. A primeirafase da construção tem mais de40 | sindiavipar.com.br


Notas e registrosFechamento de aviáriosA Prenorte é a maior empresado segmento pré-moldadospara aviários do Norte do Paraná.A empresa disponibiliza fechamentodos aviários, dos oitões,além de casa de apoio em placaspré-moldadas, aliando tecnologiaà praticidade. As placas são fabricadasde acordo com a necessidadedo fechamento. Desta forma, oassentamento de tijolos, chapiscoe reboco são eliminados, evitandoo desperdício de materiais e agilizandoa construção. O galpão é entregueem até 45 dias, com baixocusto. A Prenorte está preparadapara realizar a construção em qualquerlocal, oferecendo produtosde qualidade, com alta durabilidade,dentro dos padrões de segurançaexigidos. Mais informações:prenortepr.com.br.40 anos de históriaDedosdepenadoresO laboratório São Camilopossui uma história de 40anos. Fundado em 1972, a empresacriou em 1984 o primeiroposto de coleta de Maringá,ampliando as facilidades deatendimento a seus clientes.Hoje, com modernas instalações,Controles de Qualidadedas duas principais SociedadesBrasileiras de Laboratórios, Sistemade Acreditação da SociedadeBrasileira de Análises Clínicas- SBAC, o laboratório fazparte do Grupo São Camilo, queé composto:• Laboratório de Análises Clínicase Toxicologia• Laboratório de Análises de Alimentose Água• Laboratório de Anatomia Patológicae Citopatologia• Laboratório de Biotecnologia• Centro de Diagnóstico porImagem• Laboratório de Análises de Veterináriae Sanidade Avícola• Laboratório de ApoioPara mais informações,acesse: gruposaocamilo.com.A Prosperidade dedica-se comexclusividade a produzir há muitosanos um dos melhores dedos depenadoresdo mercado. O objetivo principalsempre foi fabricar o que todo abatedouroalmeja como ideal: economiade processos, obtenção de carcaçasperfeitamente depenadas, segurançacertificada, baixo custo, peças atóxicase duráveis. Segundo Luiz AntonioRasseli, diretor-presidente do GrupoProsperidade, “todos aqueles que jáabatem com a perfeição que seu abatedourodesejaria, com certeza absolutajá é usuário Prosperidade”. Mais informações:prosperidade.com.br.sindiavipar.com.br |43


Canal do colaboradorAlém do salárioGrupo GTFoods investe em incentivo e reconhecimento profissionalNo setor avícola, principalmenteno setor operacional, reconhecer a importânciado funcionário é considerado essencial.Algumas empresas investem pesado,os incentivos vão desde refeitório até bolsaspara pós-graduação.Exemplo disso são os funcionáriosdo Grupo GTFoods, com sede emMaringá, que contam com esses tipos debenefícios. Entre as ações adotadas pelaempresa estão programas que estimulamos funcionários a não faltar ao trabalho eo oferecimento de presentes aos colaboradoresno nascimento de seus filhos.A empresa ainda oferece cestabásica e lavanderia para os funcionáriosdo setor operacional, além de uniforme erefeitório para todos os colaboradores. Aindústria serve café da manhã, almoço ejanta. As grávidas têm ainda um acompanhamentonutricional com dieta balanceadae outros dois lanches.Outras áreasA empresa investe também naassistência social, conta com profissionaisda área que atuam na facilitação doacesso dos colaboradores aos programasdo governo e municípios. O setor tambémauxilia colaboradores que estão com problemaspessoais. “A estabilidade na vidareflete em estabilidade no trabalho”, comentaAdenilson Xavier, coordenador deRecursos Humanos.Os funcionários também contamcom uma área sociocultural, onde pelo menosuma vez por mês, os funcionários podemparticipar de atividades como orientaçãocardiológica e tirar dúvidas sobreatividades físicas, planejamento financeiro,entre outros. Além disso, já foram realizadasparcerias para realização de examespreventivos de câncer do colo do útero emama. “Temos tido excelentes resultadoscom esse projeto, há pessoas que nunca tinhamfeito estes tipos de exames”, relata.Funcionários de destaque contamcom capacitação interna e externaoferecida pela empresa, além de bolsaspara cursos de graduação e pós-graduação.O grupo também faz questão deouvir periodicamente o que os funcionáriostêm a dizer, reclamar e sugerir peloprograma de gestão participativa. Todasas sugestões são avaliadas pela diretoria,para as que não têm solução são apresentadasjustificativas.Entre outras ações promovidaspela empresa estão: evento para reconhecimentopelo tempo de casa, festa dos aniversariantesdo mês, cursos de liderança,acompanhamento ambulatorial e físico comserviço médico e odontológico, fisioterapeutase orientação para realização de atividadesfísicas que podem ser praticadas naacademia montada dentro da empresa.DestaqueNatanael Rodrigues da Silva,gerente do setor de transportes, sabebem o que é contar com todo esse apoio.Ele entrou na empresa em 1998 comomotorista e, desde o início, acreditou naqualidade da empresa e nas oportunidadesde crescimento reservadas para ele.“Desde o princípio, quando fiz a entrevista,fui informado que o crescimentodependia da minha evolução e do meudesempenho. Eu fiz o meu melhor, inclusivecursei uma pós-graduação na áreade logística e hoje sou gerente”, conta.44 | sindiavipar.com.br


ReceitaSalpicão de frangodefumadoMODO DE FAZEREm uma tigela, misture todos os legumes e ofrango desfiado. Junte a maionese, o cremede leite, a mostarda e tempere com o sal, apimenta e o cheiro-verde. Misture bem. Cubracom filme plástico e leve à geladeira por duashoras. Passe para a travessa de servir, decorecom rodelas de cenoura bem fininhas e umafolha de salsinha. Sirva em seguida.INGREDIENTES• 4 batatas grandes cozidas em cubos• 1 xícara (chá) de salsão picado• 1/2 frango defumado desfiado• 1/2 xícara (chá) de pimentão vermelhoem tirinhas finas• 1/2 xícara (chá) de pimentão amarelo emtirinhas finas• 2 cenouras médias sem casca raladas• 1 cebola média ralada e escorrida• 1 xícara (chá) de maionese• 4 colheres (sopa) de creme de leite• 1 colher (sopa) de mostarda• 1/2 xícara (chá) de cheiro-verde• Sal e pimenta a gostoTempo de preparo: 45 minutosRendimento: 8 porçõesFonte: <strong>Revista</strong> AnaMaria46 | sindiavipar.com.br


PARANÁReferência em produção, exportação e sanidade avícolaABATEDOUROSAbatedouro CoroavesMaringá - coroaves.com.brSIF 2137Agrícola JandelleRolândia - bigfrango.com.brSIF 1215Agroindustrial ParatiRondon - agroparati.com.brSIF 3925Agroindustrial ParatiUmuarama - agroparati.com.brSIF 2010Anhambi AlimentosItapejara do Oeste - anhambi.com.brSIF 3170AvebomJaguapitã - avebom.com.brSIF 2677Avenorte Avícola CianorteCianorte - guibon.com.brSIF 4232Avícola FelipeParanavaí - misterfrango.com.brSIF 1880BRF Brasil FoodsCarambeí - brasilfoods.com.brSIF 8096BR FrangoSanto Inácio – brfrango.com.brSIF 7777C. Vale Cooperativa AgroindustrialPalotina - cvale.com.brSIF 3300Cocari Cooperativa AgroindustrialMandaguari - cocari.com.brCopacol Coop. Agroindustrial ConsolataCafelândia - copacol.com.brSIF 516Copagril - Coop. Agricola Mista RondonMal. Cândido Rondon - copagril.com.brSIF 797Coop. Agroindustrial LarMedianeira - lar.ind.brSIF 4444Cooperaves - Coop. Regional de AvicultoresParaíso do NorteSIF 1860Coopavel Cooperativa AgroindustrialCascavel - coopavel.com.brSIF 3887Diplomata Industrial e ComercialCapanema - diplomata.comSIF 2539Diplomata Industrial e ComercialLondrina - diplomata.comSIF 1619Diplomata Industrial e ComercialMandirituba - diplomata.comSIF 1132Frango DMArapongas - frangoagosto.com.brSIF 270Frango Sabor CaipiraIvaiporã - frangocaipiraivaipora.com.brSIP 0003-A | SISBIFrango SevaPato Branco - frangoseva.com.brSIF 2212Frangos PioneiroJoaquim Távora - frangospioneiro.com.brSIF 1372Gonçalves & TortolaMaringá - frangoscancao.com.brSIF 4166Granjeiro AlimentosRolândia - frangogranjeiro.com.brSIF 4087JaguafrangosJaguapitã - jaguafrangos.com.brSIF 2913Kaefer Agroindustrial (Globoaves)Cascavel - globoaves.com.brSIF 1672SadiaDois Vizinhos - sadia.com.brSIF 1985SadiaFrancisco Beltrão - sadia.com.brSIF 2518SadiaToledo - sadia.com.brSIF 716Seara Marfrig GroupJacarezinho - seara.com.brSIF 2227Seara Marfrig GroupLapa – seara.com.brSIF 530Tyson do BrasilC. Mourão - tyson.com.brSIF 2694Unifrango AgroindustrialMaringá - unifrango.comAvícola CarminattiSanto Antônio do Sudoeste -avicolacarminatti.com.brAvícola Pato BrancoPato Branco - avicolapb.com.brGloboaves AgroavícolaCascavel - globoaves.com.brGralha Azul AvícolaFrancisco Beltrão - gaa.com.brGranja Econômica AvícolaCarambeí - granjaeconomica.com.brGranja RealPato Branco - granjareal.com.brMarco <strong>Avicultura</strong>TamaranaINCUBATÓRIOSPluma AgroavícolaDois Vizinhos - plumaagroavicola.com.brHabilitações:Abate Halalexportação paraChinaexportação geralexportação para UEsindiavipar.com.brsindiavipar.com.br |47

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