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Relatório de Resultados e Impactos - BNB - Sudene

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FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTODO NORDESTE – FNERelatório <strong>de</strong> <strong>Resultados</strong> e <strong>Impactos</strong>2009


Presi<strong>de</strong>nte:Roberto SmithDiretores:João Emílio GazzanaJosé Sydrião <strong>de</strong> Alencar JúniorLuiz Carlos Everton <strong>de</strong> FariasOswaldo Serrano <strong>de</strong> OliveiraPaulo Sérgio Rebouças FerraroStélio Gama Lyra JúniorEscritório Técnico <strong>de</strong> Estudos Econômicos do Nor<strong>de</strong>ste(ETENE)Superinten<strong>de</strong>nte: José Narciso SobrinhoAmbiente <strong>de</strong> Estudos, Pesquisas e AvaliaçãoJânia Maria Pinho SousaCélula <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> Políticas e ProgramasMarcos Falcão GonçalvesEditor: A<strong>de</strong>mir CostaRevisão Vernacular: Hermano José PinhoNormalização Bibliográfica: Paula PinheiroDiagramação: Franciana PequenoMais informações:Internet: http://www.bnb.gov.brCliente Consulta - Ouvidoria: 0800.728.3030Tiragem: 500 exemplaresEquipe Técnica:Marcos Falcão Gonçalves – Coor<strong>de</strong>nadorCícero Lima <strong>de</strong> AlbuquerqueElizabeth Castelo BrancoIracy Soares Ribeiro MacielJane Mary Gondim <strong>de</strong> SouzaOsias Pereira da SilvaJohnson Dayves Sales <strong>de</strong> Morais – bolsistaArtur Icaro <strong>de</strong> Morais Pinho – bolsistaTereza Cristina Felix dos Santos – contratadaColaboradores:Adstoni Lopes BezerraAírton Saboya Valente JúniorAlan Coelho SilvaAntônio Ricardo <strong>de</strong> Norões VidalCarlos Alberto Pinto BarretoCláudio Pereira BentemullerCristiane Garcia BarbosaEdílson Silva FerreiraFrancisco Diniz BezerraFrancisco Ribeiro BarrosoJoão Bosco Ximenes CarmoKamille Leão <strong>de</strong> SouzaKennedy Montenegro VasconcelosLuísa Maria TessmanMáximo Antônio Cavalcante SalesPedro Aragão Carneiro NetoPedro Pucci <strong>de</strong> MesquitaRita <strong>de</strong> Cassia Freitas Peixoto ReboucasSâmia Araújo FrotaSilvana Batista Lima SilvaTibério Rômulo Romão BernardoDepósito Legal junto à Biblioteca Nacional conforme a Lei 10.994 <strong>de</strong> 14/12/2004B213f Banco do Nor<strong>de</strong>ste do Brasil.Fundo Constitucional <strong>de</strong> Financiamento do Nor<strong>de</strong>ste (FNE): relatório <strong>de</strong> resultados e impactos2009 / Banco do Nor<strong>de</strong>ste do Brasil. – Fortaleza: Banco do Nor<strong>de</strong>ste do Brasil, 2010.250 p.1 CD-ROM1. Fundo Constitucional <strong>de</strong> Financiamento do Nor<strong>de</strong>ste. I. Banco do Nor<strong>de</strong>ste do Brasil.CDD: 332.041 52


SUMÁRIOAPRESENTAÇÃO ........................................................................................................ 111. SUMÁRIO EXECUTIVO .............................................................................................. 122. POLÍTICAS REGIONAIS E O DESEMPENHO DA ECONOMIA DO NORDESTE ................................ 133. A EXECUÇÃO DO FNE ............................................................................................... 163.1-Contratações Setoriais ............................................................................................ 233.1.1 Setor Rural ....................................................................................................... 243.1.1.1 Programa Nacional <strong>de</strong> Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) ......................... 283.1.2 Setor agroindustrial ............................................................................................ 343.1.3 Setor industrial e turismo...................................................................................... 363.1.4 Setor infraestrutura ............................................................................................. 383.1.5 Setor comercial e serviços .................................................................................... 403.2 Valores Programados e Valores Realizados ................................................................... 433.3 <strong>Impactos</strong> Redistributivos das Aplicações do FNE ............................................................. 443.3.1 Contratações por Estado ........................................................................................ 443.3.2 Contratações no Semiárido e fora do Semiárido ........................................................... 493.3.2.1 Ações <strong>de</strong>senvolvidas para incremento das aplicações no Semiárido ............................... 523.3.3 Contratações por porte <strong>de</strong> beneficiário ...................................................................... 543.3.4 Municípios atendidos pelo FNE ............................................................................... 553.4 Repasses do FNE ................................................................................................... 573.4.1 Repasse do FNE a outras instituições ....................................................................... 573.4.2 Repasses do FNE ao <strong>BNB</strong> ...................................................................................... 633.5 Priorida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>finidas pelo Ministério da Integração Nacional para a aplicação do FNE ............... 653.5.1 Priorida<strong>de</strong>s gerais .............................................................................................. 653.5.2 Priorida<strong>de</strong>s setoriais ........................................................................................... 713.5.3 Priorida<strong>de</strong>s espaciais .......................................................................................... 754. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS E IMPACTOS DO FNE ........................................................ 784.1 Metodologia <strong>de</strong> Avaliação do FNE ............................................................................... 784.2 Avaliação do FNE RURAL ......................................................................................... 794.2.1 Cultivo <strong>de</strong> soja ................................................................................................... 804.2.1.1 Análise econômica .......................................................................................... 804.2.1.2 Síntese da execução ........................................................................................ 824.2.1.3 <strong>Resultados</strong> e impactos ...................................................................................... 844.2.2 Bovinocultura <strong>de</strong> corte ......................................................................................... 874.2.2.1 Análise econômica .......................................................................................... 874.2.2.2 Síntese da execução ........................................................................................ 904.2.3 Bovinocultura <strong>de</strong> leite .......................................................................................... 924.2.3.1 Análise econômica .......................................................................................... 924.2.3.2 Síntese da Execução .......................................................................................... 944.2.4 Cultivo <strong>de</strong> algodão .............................................................................................. 964.2.4.1 Análise econômica .......................................................................................... 964.2.4.2 Síntese da execução ........................................................................................ 974.2.5 Cultivo <strong>de</strong> uva ................................................................................................... 99


4.2.5.1 Análise econômica .......................................................................................... 994.2.5.2 Análise da execução .......................................................................................1004.2.5.3 <strong>Resultados</strong> e impactos .....................................................................................1014.3 Avaliação do FNE – PROATUR ...................................................................................1034.3.1 Análise econômica do turismo no Nor<strong>de</strong>ste ...............................................................1054.3.2 Síntese da execução ...........................................................................................1084.3.3 Síntese dos resultados e impactos ..........................................................................1104.4 Avaliação do FNE – PROINFRA ..................................................................................1114.4.1 Análise econômica.............................................................................................1114.4.2 Análise da execução ...........................................................................................1124.4.3 <strong>Resultados</strong> e impactos ........................................................................................1144.5 Matriz <strong>de</strong> Insumo: Produto do Nor<strong>de</strong>ste: Impacto socioeconômico das ContrataçõesRealizadas pelo FNE no Ano <strong>de</strong> 2009 ........................................................................1164.5.1 Consi<strong>de</strong>rações sobre a matriz <strong>de</strong> insumo-produto ........................................................1164.5.2 <strong>Impactos</strong> socioeconômicos do FNE: contratações do ano 2009 ........................................1174.5.2.1 Os efeitos transbordamento do FNE .....................................................................1194.5.2.2 <strong>Impactos</strong> das ativida<strong>de</strong>s selecionadas dos estados ...................................................1194.5.2.3 <strong>Impactos</strong> socioeconômicos previstos com os fi nanciamentos <strong>de</strong> valoresmais elevados ..............................................................................................1215. GESTÃO DO ATIVO OPERACIONAL ..............................................................................1225.1 Inadimplemento das Operações ................................................................................1225.2 Recuperação <strong>de</strong> Crédito ..........................................................................................1235.2.1 Operações renegociadas com base no art. 15-B da Lei nº 7.827 <strong>de</strong> 27.09.1989. ......................1256. RESULTADOS DOS ACOMPANHAMENTOS E FISCALIZAÇÕES DOS EMPREENDIMENTOSFINANCIADOS ......................................................................................................1256.1 Síntese das Visitas <strong>de</strong> Acompanhamento Realizadas no Exercício <strong>de</strong> 2009 ...........................1266.2 Ações Realizadas ................................................................................................1266.3 Principais Ocorrências ..........................................................................................1277. RECOMENDAÇÕES DOS OFÍCIOS DO MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL .........................127REFERÊNCIAS ..........................................................................................................146ANEXOS .................................................................................................................149


LISTA DE TABELASTabela 1 – Taxa Média Anual <strong>de</strong> Crescimento do PIB – Nor<strong>de</strong>ste e Brasil .................................... 15Tabela 2 – FNE – Desempenho Operacional e Propostas em Carteira – Exercício <strong>de</strong> 2009 ................ 17Tabela 3 – FNE – Prospecção <strong>de</strong> Negócios – Posição: 31.12.2009 ............................................ 20Tabela 4 – FNE – Demonstrativo do Patrimônio Líquido – Exercício <strong>de</strong> 2009 ................................ 20Tabela 5 – FNE – Ingressos Mensais <strong>de</strong> Recursos – Exercício <strong>de</strong> 2009 ....................................... 21Tabela 6 – FNE – Demonstrativo das Variações das Disponibilida<strong>de</strong>s – Exercício <strong>de</strong> 2009 ................ 22Tabela 7 – FNE – Participação Setorial nas Contratações (1) ..................................................... 23Tabela 8 – FNE – Contratações (1) no Setor Rural – Exercício <strong>de</strong> 2009 ......................................... 25Tabela 9 – FNE – Setor Rural – Contratações (1) Estaduais – Exercício <strong>de</strong> 2009 .............................. 27Tabela 10 – FNE – Contratações (¹) no PRONAF – Exercício <strong>de</strong> 2009 ........................................... 31Tabela 11 – FNE – Contratações (1) no Setor Agroindustrial – Exercício <strong>de</strong> 2009 ............................. 35Tabela 12 – FNE – Setor Agroindustrial – Contratações (1) Estaduais – Exercício <strong>de</strong> 2009 ................. 36Tabela 13 – FNE – Contratações (1) no Setor Industrial e Turismo – Exercício <strong>de</strong> 2009 ....................... 37Tabela 14 – FNE – Setor Industrial/Turismo – Contratações (1) Estaduais – Exercício <strong>de</strong> 2009 ............. 38Tabela 15 – FNE – Contratações (1) por Ativida<strong>de</strong> no Setor <strong>de</strong> Infraestrutura – Exercício <strong>de</strong> 2009 ........ 39Tabela 16 – FNE – Contratações (1) por Região no Setor <strong>de</strong> Infraestrutura – Exercício <strong>de</strong> 2009 ........... 40Tabela 17 – FNE – Contratações (1) por Estado no Setor <strong>de</strong> Infraestrutura – Exercício <strong>de</strong> 2009 ........... 40Tabela 18 – FNE – Contratações (1) por Ativida<strong>de</strong> nos Setores Comercial e <strong>de</strong> Serviços –Exercício <strong>de</strong> 2009 ....................................................................................... 41Tabela 19 – FNE – Contratações (1) por Região nos Setores Comercial e Serviços – Exercício <strong>de</strong> 2009 .. 42Tabela 20 – FNE – Contratações (1) por Porte nos Setores Comercial e Serviços – Exercício <strong>de</strong> 2009 .... 42Tabela 21 – FNE – Contratações (1) por Estado nos Setores Comercial e Serviços – Exercício <strong>de</strong> 2009 .. 42Tabela 22 – FNE – Contratações (1) Programadas e Realizadas, por Setor e Programa –Exercício <strong>de</strong> 2009 ....................................................................................... 43Tabela 23 – FNE – Contratações e Demanda <strong>de</strong> Recursos por Estado – Exercício <strong>de</strong> 2009 ................ 44Tabela 24 – FNE – Contratações (1) Acumuladas por Estado – Período: 1989 a 2009 ....................... 45Tabela 25 – FNE – Contratações (1) Estaduais e Setoriais – Exercício <strong>de</strong> 2009 ................................ 46Tabela 26 – FNE – Contratações (1) em Relação ao Número <strong>de</strong> Benefi ciários – Exercício <strong>de</strong> 2009 ........ 48Tabela 27 – FNE – Contratações (1) em Relação à População Resi<strong>de</strong>nte – Exercício <strong>de</strong> 2009 ............. 48Tabela 28 – FNE – Contratações (1) em Relação ao PIB dos Estados – Exercício <strong>de</strong> 2009 .................. 49Tabela 29 – FNE –Contratações (1) Acumuladas por Região – Período 1989 a 2009 ......................... 50Tabela 30 – FNE – Contratações (1) por Região – Exercício <strong>de</strong> 2009 ............................................ 50Tabela 31 – FNE – Contratações (1) Acumuladas por Região (Exclui o Estado do Maranhão) –Período: 1989 a 2009 .................................................................................. 51Tabela 32 – FNE – Contratações (1) por Região (Exclui o Estado do Maranhão) – Exercício <strong>de</strong> 2009 ..... 52Tabela 33 – Contratações Estrategia Nor<strong>de</strong>ste Territorial ...................................................... 53Tabela 34 – Estratégia <strong>de</strong> Inclusão Sócio-Econômica ........................................................... 53Tabela 35 – FNE – Contratações (1) Acumuladas por Porte <strong>de</strong> Beneficiários – Período: 1989 a 2009 ..... 54Tabela 36 – FNE – Beneficiários por Porte e Setor – Exercício <strong>de</strong> 2009 ...................................... 54Tabela 37 – FNE – Contratações (1) por Porte dos Benefi ciários e Setor – Exercício <strong>de</strong> 2009 .............. 55Tabela 38 – FNE – Distribuição Territorial dos Recursos – Exercício <strong>de</strong> 2009 ............................... 56Tabela 39 – FNE – Distribuição Territorial e Setorial dos Recursos – Exercício <strong>de</strong> 2009 .................. 56Tabela 40 – FNE – Distribuição Territorial dos Recursos por Faixa <strong>de</strong> Valor Contratado –Exercício <strong>de</strong> 2009 ....................................................................................... 57Tabela 41 – FNE – Contratações por Tipo <strong>de</strong> Município (1) – Exercício <strong>de</strong> 2009 ............................. 57Tabela 42 – FNE – Bancos Repassadores – Exercício <strong>de</strong> 2009 ................................................. 58


Tabela 73 – FNE – Projetos Contratados (¹) no Setor <strong>de</strong> Indústria Extrativa <strong>de</strong> Minerais –Exercício <strong>de</strong> 2009 ....................................................................................... 75Tabela 74 – FNE – Projetos Contratados (¹) no Setor <strong>de</strong> Turismo – Exercício <strong>de</strong> 2009 ...................... 75Tabela 75 – FNE – Projetos Contratados (¹) na Tipologia PNDR – Exercício 2009 ............................ 76Tabela 76 – FNE – Contratações (1) por Região – Exercício <strong>de</strong> 2009 ........................................... 76Tabela 77 – FNE – Contratações <strong>de</strong> Projetos Agroindustriais (¹) em Perímetros Irrigados Públicos –Exercício <strong>de</strong> 2009 ....................................................................................... 77Tabela 78 – FNE – Projetos Contratados (¹) nas Mesorregiões SPR (2) – Exercício <strong>de</strong> 2009 ................. 78Tabela 79 – Painel Amostral dos Clientes Financiados no Cultivo da Soja, no Ano <strong>de</strong> 2006(Com Milheto) ........................................................................................... 83Tabela 80 – Cultivo <strong>de</strong> soja – Repercussões Econômicas das Contratações no Nor<strong>de</strong>ste, 1990-2008 (1) ... 86Tabela 81 – Densida<strong>de</strong> Média Prevalente nos Estabelecimentos com Pecuária (em UA/ha),nas Diversas Regiões Brasileiras .................................................................... 89Tabela 82 – FNE Rural Contratações Bovinocultura Corte por Estado – Período: 1998 a 2008 ............ 91Tabela 83 – FNE Rural Contratações (1) Bovinocultura <strong>de</strong> Corte por Estado e Porte –Período: 1998 a 2008 .................................................................................. 92Tabela 84 – Criação <strong>de</strong> Bovinos <strong>de</strong> Corte – Repercussões Econômicas das Contratações no Nor<strong>de</strong>ste,1998-2008 (1) ............................................................................................ 93Tabela 85 – Criação <strong>de</strong> Bovinos <strong>de</strong> leite – Repercussões Econômicas das Contratações no Nor<strong>de</strong>ste,1998-2008 (1) ............................................................................................ 96Tabela 86 – Cultivo <strong>de</strong> Algodão – Repercussões Econômicas das Contratações no Nor<strong>de</strong>ste –1989 a 2008 ............................................................................................100Tabela 87 – FNE Rural – Contratações Cultivo <strong>de</strong> Uva por Estado – Período: 1989 a 2008 ...............101Tabela 88 – Produção <strong>de</strong> Uva no Brasil por Região(em ton) ..................................................102Tabela 89 – Contratações do FNE para Cultura da Uva .........................................................102Tabela 90 – Contratações do FNE para Cultura da Uva por Estado ...........................................103Tabela 91 – Cultivo <strong>de</strong> Uva – Repercussões Econômicas das Contratações no Nor<strong>de</strong>ste, 1989-2008 (1) . 104Tabela 92 – Desenho da Amostra em Função do Erro para uma População Finita .........................105Tabela 93 – Composição da Amostra por Unida<strong>de</strong> da Fe<strong>de</strong>ração .............................................106Tabela 94 – Composição da Amostra por Tipo <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong> Turística ........................................106Tabela 95 – Número <strong>de</strong> Estabelecimentos nas Principais Ativida<strong>de</strong>s Características do Turismono Nor<strong>de</strong>ste.............................................................................................107Tabela 96 – Oferta Hoteleira das Capitais do Nor<strong>de</strong>ste ........................................................107Tabela 97 – Evolução dos Financiamentos do PROATUR – 1998/2008 ......................................108Tabela 98 – Evolução dos Financiamentos por Ativida<strong>de</strong> – 1998/2008 ......................................109Tabela 99 – Distribuição dos <strong>Impactos</strong> do PROATUR (Emprego e Renda) por Unida<strong>de</strong> da Fe<strong>de</strong>ração .110Tabela 100 – FNE PROINFRA – Contratações (1) por Região e Porte – Período: 2004 a 2008 ..............113Tabela 101 – Valores Programados e Contratados para o FNE e PROINFRA – 2004 a 2008 ...............114Tabela 102 – FNE/PROINFRA – Repercussões Econômicas das Contratações no Nor<strong>de</strong>ste –2004 a 2008 (1) ................................................................................................115Tabela 103 – FNE 2009 – Repercussões Econômicas das Contratações ......................................118Tabela 104 – FNE 2009 – <strong>Impactos</strong> na Área <strong>de</strong> Atuação do <strong>BNB</strong>, por Ativida<strong>de</strong>s Selecionadas (1) ........120Tabela 105 – FNE 2009 – <strong>Impactos</strong> das Contratações com Valores Superiores a R$ 10 milhões.........121Tabela 106 – FNE – Saldos das Aplicações e Atraso por Porte <strong>de</strong> Beneficiários –Posição: 31.12.2009 ..................................................................................122Tabela 107 – FNE – Saldos em Atraso por Setor – Posição: 31.12.2009 .....................................123


Tabela 108 – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Data <strong>de</strong> Contratação – Posição: 31.12.2009 ....124Tabela 109 – FNE – Recuperação <strong>de</strong> Dívidas (1) – Exercício <strong>de</strong> 2009 ..........................................124Tabela 110 – FNE – Operações Renegociadas – Exercício <strong>de</strong> 2009 ............................................125Tabela 111 – Aplicações por Grupos e Linhas do PRONAF no Primeiro Semestre <strong>de</strong> 2009 ................129Tabela 112 – PRONAF – Contratações PRONAF por Gênero .....................................................130Tabela 113 – Recursos Aplicados na Capital e no Interior ......................................................134Tabela 114 – Contratações por Setores Econômicos .............................................................135Tabela 115 – FNE – Detalhamento das Operações <strong>de</strong> Acordo com os Encargos Pactuados –Em 31.12.2009 .........................................................................................140


LISTA DE ILUSTRAÇÕESLISTA DE GRÁFICOSGráfi co 1 – FNE – Ingressos Mensais (R$ Mil) <strong>de</strong> Recursos – Exercício <strong>de</strong> 2008 e 2009 ................... 21Gráfi co 2 – Agroamigo – Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Operações e Valores Contratados por Ano ......................... 34Gráfi co 3 – FNE Rural – Cultivo <strong>de</strong> Soja por Porte – Período 1989 a 2008..................................... 82Gráfi co 4 – FNE Rural – Cultivo <strong>de</strong> Soja por Estado – Período 1989 a 2008 ................................... 83Gráfi co 5 – Produção <strong>de</strong> Carne em Equivalente-carcaça por Animal do Rebanho, Consi<strong>de</strong>randoa Totalida<strong>de</strong> do Rebanho – Mundo e Países/Regiões Selecionadas, 1998-2008 ............... 88Gráfi co 6 – Efetivo Bovino por Regiões do Brasil, 1998-2008 ................................................... 88Gráfi co 7 – Contratações Bovinocultura <strong>de</strong> Corte por Porte – Período 1998 a 2008 .......................... 90Gráfi co 8 – Contratações Bovinocultura <strong>de</strong> Corte por Estado – Período 1998 a 2008 ........................ 91Gráfi co 9 – Produção <strong>de</strong> Leite por Estado do Nor<strong>de</strong>ste (milhões <strong>de</strong> litros) .................................... 94Gráfi co 10 – FNE Rural – Bovinocultura <strong>de</strong> Leite – Contratações – 1998 a 2008 ............................ 95Gráfi co 11 – FNE Rural Contratações da Bovinocultura <strong>de</strong> Leite por Porte – Período 1989 a 2008 ....... 95Gráfi co 12 – FNE Rural Contratações da Bovinocultura <strong>de</strong> Leite por Estado – Período 1998 a 2008 ..... 95Gráfi co 13 – Principais Países Produtores <strong>de</strong> Algodão – Safra 2007/2008 (Em Milhões <strong>de</strong> Toneladas) . 97Gráfi co 14 – FNE Rural – Evolução dos Financiamentos à Cotonicultura – Período 1989 a 2008 ......... 98Gráfi co 15 – Contratações Cultivo <strong>de</strong> Algodão por Porte – 1989 a 2008 ...................................... 99Gráfi co 16 – Contratações Cultivo <strong>de</strong> Algodão por Estado – 1989 a 2008 ..................................... 99Gráfi co 17 – Produção Nacional <strong>de</strong> Uvas, por Região Geográfi ca – 2000-2008 .............................. 99Gráfi co 18 – Índice <strong>de</strong> Sazonalida<strong>de</strong> da Taxa <strong>de</strong> Ocupação (%) – Hoteleira <strong>de</strong> Fortaleza – 1996/208 ..107Gráfi co 19 – FNE PROINFRA – Contratações – Período: 2004 a 2008 .........................................112Gráfi co 20 – FNE PROINFRA – Contratações por Estado – Período: 2004 a 2008 ...........................113Gráfi co 21 – FNE PROINFRA – Contratações por Região Período: 2004 a 2008 .............................113Gráfi co 22 – Situação dos Empreendimentos Financiados pelo FNE no Exercício <strong>de</strong> 2009 ...............126Gráfi co 23 – Contratações AgroAmigo por Setor. .................................................................131Gráfi co 24 – Contratações AgroAmigo por Ativida<strong>de</strong>. ............................................................131Gráfi co 25 – Contratações AgroAmigo por Faixa <strong>de</strong> Valor Financiado ........................................131Gráfi co 26 – Evolução do volume <strong>de</strong> negócios com MPE .......................................................134Gráfi co 27 – Evolução da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> operações com MPE ..................................................134Gráfi co 28 – Participação por Região. ..............................................................................134Gráfi co 29 – Participação do Recursos na Capital e no Interior ...............................................134Gráfi co 30 – Participação dos Setores Econômicos ..............................................................135LISTA DE MAPASMapa 1 – Semiárido Nor<strong>de</strong>stino ..................................................................................... 13Mapa 2 – Distribuição Espacial da Área <strong>de</strong> Produção <strong>de</strong> Soja no Brasil – Safra 2006/07. ................. 81Mapa 3 – Mapa das Contratações do FNE – Cultivo <strong>de</strong> Soja – Período: 1989 a 2008 ........................ 83Mapa 4 – Distribuição da Produção <strong>de</strong> Leite no Brasil em 2007 (Mil Litros) ................................. 94Mapa 5 – Área <strong>de</strong> Atuação do <strong>BNB</strong> com Destaque para os Estados e Áreas Produtoras <strong>de</strong> Algodãoem 2008 – Quantida<strong>de</strong> Produzida ........................................................................ 98Mapa 6 – Mapa das Contratações do FNE – PROINFRA – Período: 2004 a 2008 ............................114


LISTA DE QUADROSQuadro 1 – Projetos com utilização <strong>de</strong> Tecnologias Inovadoras – Segundo Semestre <strong>de</strong> 2009 ...........128Quadro 2 – Universo <strong>de</strong> Ações Agendadas: Encaminhamentos e <strong>Resultados</strong> Alcançados .................138


2009APRESENTAÇÃOO Banco do Nor<strong>de</strong>ste do Brasil S.A. (<strong>BNB</strong>) encaminhaao Ministério da Integração Nacional o Relatório<strong>de</strong> <strong>Resultados</strong> e <strong>Impactos</strong> do Fundo Constitucional<strong>de</strong> Financiamento do Nor<strong>de</strong>ste (FNE),referente ao ano 2009. Além <strong>de</strong> informações sobrea execução do Fundo, foram incorporados no presenterelatório os resultados e impactos do FNE, objetodas avaliações concluídas no referido período.Estas avaliações foram realizadas em conformida<strong>de</strong>com a Metodologia <strong>de</strong> Avaliação do FNE, <strong>de</strong>senvolvidapelo <strong>BNB</strong>.O <strong>BNB</strong> investiu <strong>de</strong> 1989 a 2009, R$ 61,3 bilhões 1em recursos do FNE 2 . No ano 2009, foram contratadosR$ 9,1 bilhões 3 , representando 380 mil operações<strong>de</strong> crédito.Em termos <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> recursos, o SetorRural absorveu R$ 2,9 bilhões do total contratadopelo FNE no ano 2009, enquanto o Setor <strong>de</strong> Comerciale Serviços aportou R$ 2,1 bilhões. O segmentoInfraestrutura recebeu R$ 1,9 bilhão, o Setor Industriale Turismo foi beneficiado com R$ 1,8 bilhão eo Agroindustrial, R$ 367,0 milhões.O <strong>BNB</strong> <strong>de</strong>stinou, no ano 2009, R$ 2,3 bilhõesaos mini, micro e pequenos empreen<strong>de</strong>dores, comincremento <strong>de</strong> 41,5% em relação ao ano anterior,totalizando mais <strong>de</strong> 1,1 milhão <strong>de</strong> benefi ciários. Aagricultura familiar, através do Programa Nacional<strong>de</strong> Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF),obteve R$ 868,1 milhões do FNE, correspon<strong>de</strong>ndo a97,5% dos recursos aplicados no PRONAF.Foram dirigidos ao semiárido R$ 3,0 bilhões, <strong>de</strong>modo que mais <strong>de</strong> 680 mil produtores, agricultoresfamiliares e empreendimentos foram beneficiadoscom recursos do FNE nessa área geográfica do Nor-1 Exercícios <strong>de</strong> 1989 a 1990 – valores atualizados pelo BTNaté 31.12.1990 e, em seguida, pelo IGP-DI, até 31.12.1995.Exercício <strong>de</strong> 1991 – valores atualizados pelo US$ (comercial/venda)até 31.12.1991 e, em seguida, pelo IGP-DI, até31.12.1995. Exercícios <strong>de</strong> 1992/2009 – valores atualizadospelo IGP-DI, até 31.12.2009.2 Incluído repasse ao <strong>BNB</strong>, conforme Art. 9-A da Lei nº7.827/89.3 Incluído repasse ao <strong>BNB</strong>, conforme Art. 9-A da Lei nº7.827/89.<strong>de</strong>ste, correspon<strong>de</strong>ndo a 33,1% do total aplicadopelo Fundo.O FNE contratou recursos em todos os estados<strong>de</strong> sua área <strong>de</strong> atuação, abrangendo 99,4% dos municípios<strong>de</strong>sse espaço. Assim, o <strong>BNB</strong> atribui representativida<strong>de</strong>ao FNE com o intuito <strong>de</strong> alavancar o<strong>de</strong>senvolvimento do Nor<strong>de</strong>ste.Além disso, o Banco disponibiliza vários mecanismos<strong>de</strong> estruturação do <strong>de</strong>senvolvimento – aexemplo dos estudos, pesquisas socioeconômicase inovações tecnológicas adaptadas às condiçõesda Região, particularmente do semiárido, <strong>de</strong>senvolvidase apoiadas pelo Escritório Técnico <strong>de</strong> EstudosEconômicos do Nor<strong>de</strong>ste (ETENE) – para potencializara aplicação dos recursos do Fundo.O estudo O Impacto dos Investimentos do FNEna Geração <strong>de</strong> Empregos no Nor<strong>de</strong>ste – 2000 a2006, concluído pelo <strong>BNB</strong> neste ano, registra a importânciado FNE, dado que o crescimento do empregopara o conjunto das empresas financiadas foisuperior ao das não-fi nanciadas em 372,2%. A presençadas empresas fi nanciadas pelo FNE influenciaem 9,2% para o melhor <strong>de</strong>sempenho do nível <strong>de</strong>emprego na região Nor<strong>de</strong>ste e para todos os setores<strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s econômicas.A Avaliação do FNE Rural para o período 1998a 2008 <strong>de</strong>monstrou que foram aplicados R$ 1,4 bilhãono Setor, implicando, por efeitos diretos ou indiretos,na geração <strong>de</strong> R$ 3,4 bilhões em termos <strong>de</strong>produção bruta regional e cerca <strong>de</strong> R$ 2,0 bilhõesao valor adicionado na economia da Região.No que se refere ao mercado <strong>de</strong> trabalho daRegião Nor<strong>de</strong>ste, mesma Avaliação estima que osinvestimentos nesta ativida<strong>de</strong> tenham sido responsáveispela geração, entre empregos formaise informais, <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 398 mil ocupações, o querepresenta um impacto sobre o pagamento <strong>de</strong> remunerações<strong>de</strong> aproximadamente R$ 594 milhões.Na geração <strong>de</strong> receitas <strong>de</strong> tributação, estima-se quetenham sido arrecadados cerca <strong>de</strong> R$ 493 milhões.Avaliação do FNE Proatur para o período 1998a 2008 mostra que a receita bruta dos empreendimentosfi nanciados pelo Programa, no exercício <strong>de</strong>2008, foi <strong>de</strong> R$ 1.259,7 milhões e a renda gerada naeconomia regional pelo fl uxo <strong>de</strong> hóspe<strong>de</strong>s no setorFUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 11


2009<strong>de</strong> alojamento foi estimada em R$ 1,9 bilhão, equivalentea 0,55% do PIB do Nor<strong>de</strong>ste <strong>de</strong> 2007, novalor <strong>de</strong> R$ 347,8 bilhões, segundo o IBGE (2006).Em relação ao FNE Proinfra, no período 2004 a2008, o FNE programou 7,6% <strong>de</strong> seus recursos paraeste Programa, contratando efetivamente14,5%,o que <strong>de</strong>monstra elevada <strong>de</strong>manda para o Setor.Nesse período foram aplicados R$ 4 bilhões, estimando-seacréscimos <strong>de</strong> produção bruta regionalequivalente a R$ 13,1 bilhões, em <strong>de</strong>corrência dosinvestimentos já realizados neste setor e aquelespor realizar. O valor adicionado (renda) à economianor<strong>de</strong>stina é estimado em R$ 7,2 bilhões.No que tange à geração <strong>de</strong> empregos, estimaseque cerca 503,9 mil ocupações (formais e informais)<strong>de</strong>vem ser geradas a partir dos investimentosrealizados no período acumulado <strong>de</strong> 2004 a 2008,proporcionando um montante <strong>de</strong> R$ 1,6 bilhão emsalários. Destacam-se ainda os impactos sobre ostributos, em que as simulações indicam uma arrecadaçãoentre taxas e impostos da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 1,8bilhão.Outros impactos do Fundo foram aferidos atravésda Matriz <strong>de</strong> Insumo-Produto, resultando queas contratações realizadas no ano 2009 geraram,por meio <strong>de</strong> efeitos diretos, indiretos e <strong>de</strong> renda,para a Região, acréscimo <strong>de</strong> produção bruta regional<strong>de</strong> aproximadamente R$ 20,7 bilhões; valor adicionadoestimado em R$ 11,8 bilhões; geração <strong>de</strong> 1,1 milhõesem ocupações formais e informais; pagamento<strong>de</strong> salários por volta <strong>de</strong> R$ 3,3 bilhões e geração <strong>de</strong>impostos estimada em R$ 3,0 bilhões. Ressalte-seque os impactos acima não consi<strong>de</strong>ram os efeitos <strong>de</strong>transbordamento refletidos pelo Fundo.1. SUMÁRIO EXECUTIVOAs operações contratadas com recursos do FundoConstitucional <strong>de</strong> Financiamento do Nor<strong>de</strong>ste(FNE), no ano 2009, alcançaram o montante <strong>de</strong> R$9,1 bilhões 4 , representando 380 mil operações <strong>de</strong>crédito.Em termos <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda por recursos, no fim doano 2009, tinha-se um estoque <strong>de</strong> propostas em4 Incluído repasse ao <strong>BNB</strong>, conforme Art. 9-A da Lei n.7.827/89. (BRASIL. LEI Nº 7.827, 2009).carteira no valor <strong>de</strong> R$ 5,3 bilhões e ainda uma prospecção<strong>de</strong> negócios da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 4,6 bilhões.Setorialmente, os recursos do FNE foram distribuídosda seguinte forma: as ativida<strong>de</strong>s relacionadascom o meio rural absorveram R$ 2,9 bilhões ou31,4% do total contratado pelo FNE no ano 2009,enquanto que o setor <strong>de</strong> infraestrutura foi beneficiadocom R$ 1,9 bilhão (21,0% do total contratado)e o setor <strong>de</strong> comercial e serviços aportou R$ 2,1bilhões (23,4% do total contratado). O segmentoindustrial e turismo obteve R$ 1,8 bilhão (20,2%do total contratado) e o setor agroindustrial recebeuR$ 367,0 milhões (4,0% do total contratado).As contratações no semiárido, por sua vez, totalizaramR$ 3,0 bilhões, <strong>de</strong> modo que mais <strong>de</strong> 680mil produtores, agricultores familiares e empreendimentosforam beneficiados com recursos do FNEnesse território do Nor<strong>de</strong>ste.Os mini, micro e pequenos empreen<strong>de</strong>dores receberamrecursos da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 2,3 bilhões. Mais<strong>de</strong> 1,1 milhão <strong>de</strong> benefi ciários do FNE, no ano 2009,pertenciam a essa categoria.A agricultura familiar, por meio do PRONAF, foibenefi ciada com recursos do Fundo no total <strong>de</strong> R$868,1 milhões. Os empréstimos do FNE benefi ciarammais <strong>de</strong> 1,0 milhão <strong>de</strong> pessoas pertencentes aesse Programa.O FNE contratou recursos em todos os estados<strong>de</strong> sua área <strong>de</strong> atuação. 1.978 municípios, ou99,4% do total pertencentes à área <strong>de</strong> atuação doFNE, foram beneficiados com contratações do Fundono ano 2009.A Avaliação do FNE Rural para o período 1998a 2008 <strong>de</strong>monstrou que foram aplicados R$ 1,4 bilhãono Setor, implicando, por efeitos diretos ou indiretos,na geração <strong>de</strong> R$ 3,4 bilhões em termos <strong>de</strong>produção bruta regional e cerca <strong>de</strong> R$ 2,0 bilhõesao valor adicionado na economia da Região.No que se refere ao mercado <strong>de</strong> trabalho daRegião Nor<strong>de</strong>ste, mesma Avaliação estima que osinvestimentos nesta ativida<strong>de</strong> tenham sido responsáveispela geração, entre empregos formaise informais, <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 398 mil ocupações, o querepresenta um impacto sobre o pagamento <strong>de</strong> remunerações<strong>de</strong> aproximadamente R$ 594 milhões.12 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Na geração <strong>de</strong> receitas <strong>de</strong> tributação, estima-se quetenham sido arrecadados cerca <strong>de</strong> R$ 493 milhões.Avaliação do FNE Programa <strong>de</strong> Apoio ao TurismoRegional (Proatur) para o período 1998 a 2008mostra que a receita bruta dos empreendimentosfi nanciados pelo Programa, no exercício <strong>de</strong> 2008,foi <strong>de</strong> R$ 1.259,7 milhões e a renda gerada na economiaregional pelo fluxo <strong>de</strong> hóspe<strong>de</strong>s no setor <strong>de</strong>alojamento foi estimada em R$ 1,9 bilhão, equivalentea 0,55% do PIB do Nor<strong>de</strong>ste <strong>de</strong> 2007, no valor<strong>de</strong> R$ 347,8 bilhões, segundo o IBGE (2006).Em relação ao FNE Proinfra, no período 2004 a2008, o FNE programou 7,6% <strong>de</strong> seus recursos paraeste Programa, contratando efetivamente14,5%,o que <strong>de</strong>monstra elevada <strong>de</strong>manda para o Setor.Nesse período foram aplicados R$ 4 bilhões, estimando-seacréscimos <strong>de</strong> produção bruta regionalequivalente a R$ 13,1 bilhões, em <strong>de</strong>corrência dosinvestimentos já realizados neste setor e aquelespor realizar. O valor adicionado (renda) à economianor<strong>de</strong>stina é estimado em R$ 7,2 bilhões.No que tange à geração <strong>de</strong> empregos, estimaseque cerca 503,9 mil ocupações (formais e informais)<strong>de</strong>vem ser geradas a partir dos investimentosrealizados no período acumulado <strong>de</strong> 2004 a 2008,proporcionando um montante <strong>de</strong> R$ 1,6 bilhão emsalários. Destacam-se ainda os impactossobre os tributos, em que as simulações indicamuma arrecadação entre taxas e impostos da or<strong>de</strong>m<strong>de</strong> R$ 1,8 bilhão.Outros impactos do Fundo foram aferidos atravésda Matriz <strong>de</strong> Insumo-Produto, resultando que ascontratações realizadas no ano 2009 geraram, pormeio <strong>de</strong> efeitos diretos, indiretos e <strong>de</strong> renda, paraa Região, acréscimo <strong>de</strong> produção bruta regional <strong>de</strong>aproximadamente R$ 20,7 bilhões; valor adicionadoestimado em R$ 11,8 bilhões; geração <strong>de</strong> 1,1 milhõesem ocupações formais e informais; pagamento<strong>de</strong> salários por volta <strong>de</strong> R$ 3,3 bilhões e geração <strong>de</strong>impostos estimada em R$ 3,0 bilhões. Ressalte-seque os impactos acima não consi<strong>de</strong>ram os efeitos <strong>de</strong>transbordamento refletidos pelo Fundo.2. POLÍTICAS REGIONAIS E O DESEMPENHODA ECONOMIA DO NORDESTEO Nor<strong>de</strong>ste brasileiro ocupa uma área <strong>de</strong> 1,5milhão <strong>de</strong> km 2 , equivalente a 19,5% do territórionacional. Expressivo bolsão semiárido cobre a Regiãono interior (Mapa 1), esten<strong>de</strong>ndo-se do Piauíà Bahia, abrangendo uma área <strong>de</strong> 986,9 mil km²,compreen<strong>de</strong>ndo as bacias do Parnaíba e São Francisco,além dos sertões meridional e setentrional,e correspon<strong>de</strong>ndo a aproximadamente 63,0% doterritório do Nor<strong>de</strong>ste.MAMGPIBAESMapa 1 – Semiárido Nor<strong>de</strong>stinoCEPBSERNPEALSEMI-ÁRIDOFonte: – Sistema <strong>de</strong> Informação Geográfica do Banco do Nor<strong>de</strong>stedo Brasil (SIG<strong>BNB</strong>).A Região abriga 53,6 milhões <strong>de</strong> habitantes, <strong>de</strong>acordo com estimativas do IBGE (2007), valor quecorrespon<strong>de</strong> a 28,0% da população brasileira. O semiárido,incluindo a porção norte <strong>de</strong> Minas Gerais,possui cerca <strong>de</strong> 22,0 milhões <strong>de</strong> habitantes segundoa Contagem da População do IBGE (2007).FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 13


2009O Nor<strong>de</strong>ste vem experimentando importantestransformações na sua composição <strong>de</strong>mográfica,em termos <strong>de</strong> estrutura etária e ainda no que se refereà distribuição espacial. A título <strong>de</strong> ilustração, ocenso do IBGE (2000) constatou que a populaçãodo Nor<strong>de</strong>ste cresceu a taxas inferiores à média brasileirano período 1991-2000 (1,3% ao ano e 1,6%ao ano, respectivamente). A contagem da populaçãodo IBGE (2007) reforça essa tendência, evi<strong>de</strong>nciandouma taxa <strong>de</strong> crescimento da população brasileira<strong>de</strong> 1,2% ao ano no período 2000-2007, enquanto ataxa <strong>de</strong> crescimento populacional do Nor<strong>de</strong>ste foi <strong>de</strong>1,1% ao ano nesse período. O menor crescimentoda população do Nor<strong>de</strong>ste ocorreu tendo em vistaa redução na taxa <strong>de</strong> natalida<strong>de</strong> e consi<strong>de</strong>rando osaldo migratório negativo prevalecente na Região.Tendo em vista o <strong>de</strong>clínio nas taxas <strong>de</strong> fecundida<strong>de</strong>e consi<strong>de</strong>rando o aumento da expectativa <strong>de</strong>vida, a população regional está ficando mais velha,com progressiva redução relativa dos habitantes <strong>de</strong>faixas etárias mais jovens e aumento do número <strong>de</strong>indivíduos nas faixas etárias <strong>de</strong> maior ida<strong>de</strong>. De outraparte, está ocorrendo um intenso processo <strong>de</strong>urbanização, isto é, um aumento consi<strong>de</strong>rável daproporção da população urbana no total dos moradores(71,8% em 2009, 69,0% em 2000 e 34,2%em 1960). (IBGE, 2007).Conforme IBGE (2000), existe ainda uma tendênciaà redução do déficit migratório do Nor<strong>de</strong>stepara outras regiões do Brasil, tendo-se observadoinclusive aumento do número <strong>de</strong> emigrantes dasregiões Su<strong>de</strong>ste e Sul com <strong>de</strong>stino ao Nor<strong>de</strong>ste,especialmente para o litoral e cerrados. Contudo, apartir da década <strong>de</strong> 1980, as migrações intra-regionaiscampo-cida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> forma especial do semiáridopara as capitais e áreas metropolitanas, passarama apresentar crescente importância. A crisedo sistema algodão-pecuária-lavouras alimentares,principal ativida<strong>de</strong> econômica do semiárido durantedécadas, contribuiu para a citada tendência. (CAR-VALHO; EGLER, 2003).As mudanças do quadro <strong>de</strong>mográfico do Nor<strong>de</strong>steimplicam a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se implementaralterações e a<strong>de</strong>quações nas estratégias públicas<strong>de</strong>stinadas a essa região, tais como o fortalecimento<strong>de</strong> projetos estruturantes, ou seja, investimentosem estradas, distribuição <strong>de</strong> energia elétrica, telecomunicações,moradia, saneamento, água tratada,coleta <strong>de</strong> lixo, escolas, hospitais e equipamentos<strong>de</strong> lazer. Paralelamente a esses investimentos eminfraestrutura física e em educação e capacitaçãotécnica, <strong>de</strong>ve-se enfatizar as inversões nos setoresprodutivos da economia, envolvendo não somente aagropecuária, mas ainda a indústria e os serviços.Em termos econômicos e <strong>de</strong> acordo com dadosfornecidos pelo IBGE, o <strong>BNB</strong>-ETENE estima queo PIB do Nor<strong>de</strong>ste alcançou R$ 393,4 bilhões em2009, representando 13% do produto brasileiro,enquanto que o PIB per capita atingiu a R$ 7,3 mil,correspon<strong>de</strong>ndo a 46,4% da renda per capita doBrasil.A economia do Nor<strong>de</strong>ste experimentou expressivo<strong>de</strong>sempenho econômico entre 1970 e 1980,ocasião em que o PIB regional cresceu, em média,a 8,7% ao ano, tendo superado a taxa <strong>de</strong> crescimentomédio do Brasil para esse mesmo período(8,6%). A partir da década <strong>de</strong> 1980, contudo, astaxas <strong>de</strong> crescimento <strong>de</strong>clinaram, por conta dasgran<strong>de</strong>s dificulda<strong>de</strong>s econômicas vivenciadas peloBrasil, a exemplo da crise da dívida externa e doselevados índices <strong>de</strong> infl ação, com rebatimentos nassubsequentes crises fi scal e financeira do País, e aconseqüente adoção <strong>de</strong> políticas restritivas ao crescimento.(ALBUQUERQUE, 2002).Contudo, mesmo no período das chamadas décadasperdidas (1980-1990 e 1990-2000), a economianor<strong>de</strong>stina apresentou, em alguns anos, crescimentoeconômico superior à média brasileira. Apartir <strong>de</strong> 2003, o <strong>de</strong>sempenho do Produto InternoBruto (PIB) do Nor<strong>de</strong>ste retomou um razoável patamar<strong>de</strong> crescimento, superior à média brasileira,embora ainda inferior aos excelentes números obtidosna década <strong>de</strong> 1970. Tendo em vista a criseeconômico-fi nanceira mundial, as taxas <strong>de</strong> crescimentodo PIB <strong>de</strong>clinaram no Brasil e Nor<strong>de</strong>ste em2009. (Tabela 1).No que se refere aos gran<strong>de</strong>s setores produtivosdo Nor<strong>de</strong>ste, verifi cou-se que nos últimos 50 anosa economia da Região passou por intenso processo<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnização. Assim é que em 1970 os serviçosrepresentavam 59,3% do PIB regional, seguidodo setor agropecuário (22,4%) e indústria (18,3%).14 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 1 – Taxa Média Anual <strong>de</strong> Crescimento do PIB – Nor<strong>de</strong>ste e BrasilPeríodo Nor<strong>de</strong>ste (%) Brasil (%)1970-1980 8,7 8,61980-1990 2,3 1,61990-2000 2,0 2,52000-2005 4,1 2,82006 4,8 4,02007 5,7 5,72008 5,9 5,12009 2,6 (0,2)Fontes: Fundação Getúlio Vargas (FGV) / Centro <strong>de</strong> Contas Nacionais - IBRE (1970 a 1984) para o Brasil. Superintendência do Desenvolvimentodo Nor<strong>de</strong>ste (SUDENE/DPG/PSE) (1970 a 1984) para o Nor<strong>de</strong>ste. Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Geografia e Estatística (IBGE).Contas Regionais (2003 a 2006). Estimativas do <strong>BNB</strong>-ETENE (2007 a 2009).Em 2006, por sua vez, a composição do produtoregional passou a ser: serviços (66,8%), indústria(25,3%) e agropecuária (7,9%) (Ministério da IntegraçãoNacional, 2006).A participação relativa da agropecuária no totaldo PIB regional sofreu redução, embora esse setortenha se expandido em termos absolutos, particularmentea agricultura irrigada (voltada para a produção<strong>de</strong> frutas e hortaliças, inclusive para exportação),pecuária leiteira, avicultura, caprinocultura,ovinocultura, aquicultura, piscicultura, apicultura,castanha <strong>de</strong> caju, algodão (nas áreas <strong>de</strong> cerrados),cana-<strong>de</strong>-açúcar <strong>de</strong>stinada para a produção não somente<strong>de</strong> açúcar mas ainda <strong>de</strong> álcool, floricultura,mudas e sementes, além do aumento da produção<strong>de</strong> grãos (arroz, milho e soja).A participação da indústria no PIB do Nor<strong>de</strong>steaumentou, merecendo <strong>de</strong>staque os segmentosquímico e petroquímico, papel e celulose, veículos,material elétrico, metal-mecânica, telecomunicações,têxteis e confecções, calçados, extração <strong>de</strong>minerais, produtos alimentícios e bebidas, alémda si<strong>de</strong>rurgia. Referidas indústrias praticamenteinexistiam no Nor<strong>de</strong>ste até meados do século 20.(ALBUQUERQUE, 2002).Quanto aos serviços, cabe registrar o surgimento<strong>de</strong> segmentos complexos e dinâmicos, a exemplo <strong>de</strong>comunicações, tecnologia da informação, educação,saú<strong>de</strong>, turismo, ativida<strong>de</strong>s culturais e <strong>de</strong> lazer, transportee armazenagem, além da expansão dos setores<strong>de</strong> alojamentos e alimentação, estabelecimentos comerciaismo<strong>de</strong>rnos (hiper e supermercados, lojas <strong>de</strong>conveniência, shopping centers e lojas <strong>de</strong> <strong>de</strong>partamento),serviços <strong>de</strong> logística, <strong>de</strong> planejamento e consultorias,arquitetura, engenharia e construção civil einstituições financeiras. (BRASIL, 2005).Assim, o crescimento da indústria e especialmentedos serviços superou o crescimento daagropecuária, <strong>de</strong> forma que a participação relativa<strong>de</strong>sses setores no total da economia do Nor<strong>de</strong>stemodifi cou-se.A infraestrutura do Nor<strong>de</strong>ste expandiu-se e foiaperfeiçoada, especialmente no que se refere à geraçãoe distribuição <strong>de</strong> energia elétrica, telecomunicações,rodovias, terminais aeroportuários, sistemas<strong>de</strong> armazenamento, tratamento e distribuição<strong>de</strong> água, re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> esgotos sanitários, centros hospitalares,universida<strong>de</strong>s, sistemas <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> lixoe equipamentos <strong>de</strong> lazer.Importantes mudanças ocorreram também napauta <strong>de</strong> exportação do Nor<strong>de</strong>ste. Embora essaRegião responda por somente 8% das exportaçõesbrasileiras, a participação <strong>de</strong> produtos industrializadoscresceu em comparação com os chamados produtosbásicos. De acordo com dados do Ministérioda Indústria e Comércio Exterior, a participação daexportação <strong>de</strong> produtos industrializados aumentou<strong>de</strong> 45,1% (em 1980) para 76,1% (em 2008). (BRA-FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 15


2009SIL, 2009) Ocorreram ainda mudanças na tipologiados produtos industrializados exportados, pois aRegião passou a exportar itens tecnologicamentemais avançados, a exemplo <strong>de</strong> veículos, produtospetroquímicos, metalúrgicos, material elétrico e <strong>de</strong>telecomunicações, além <strong>de</strong> softwares e <strong>de</strong>mais produtosda tecnologia da informação.O Nor<strong>de</strong>ste obteve substanciais melhorias emseus indicadores sociais entre 1960 e 2007. Deacordo com o IBGE (2008b), a taxa <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong>infantil foi reduzida <strong>de</strong> 154,9 por mil nascidos vivospara 36 por mil; a taxa <strong>de</strong> analfabetismo diminuiu<strong>de</strong> 59,3% para 21,0%; e a esperança <strong>de</strong> vida donor<strong>de</strong>stino aumentou <strong>de</strong> 48 para 70 anos. Os indicadores<strong>de</strong> saneamento básico também registraramavanços, tanto que o percentual <strong>de</strong> domicílios comcanalização interna <strong>de</strong> água aumentou <strong>de</strong> 16,0%em 1970 para 76,0% em 2007; e o percentual <strong>de</strong>domicílios urbanos com coleta <strong>de</strong> lixo passou <strong>de</strong>41,0% para 74,0% no mesmo período. A re<strong>de</strong> coletora<strong>de</strong> esgotamento sanitário passou <strong>de</strong> 2,0%dos domicílios em 1970 para 30,0% em 2007. ConformeAlbuquerque (2002), o IDH do Nor<strong>de</strong>ste era<strong>de</strong> apenas 0,462 em 1970 (IDH classificado comobaixo, <strong>de</strong> acordo com os parâmetros estabelecidospelas Nações Unidas), alcançou 0,722 em 2006,conforme estimado por Lemos (2008) ou seja, IDHmédio conforme as Nações Unidas. Portanto, ocrescimento do IDH da Região foi <strong>de</strong> 56,3% nesseperíodo. Contudo, o IDH dos estados do Nor<strong>de</strong>stepermanece inferior quando comparado aos <strong>de</strong>maisestados do Brasil, sendo que os noves estadosdo Nor<strong>de</strong>ste ocupam as piores classifi cações noranking nacional.Tendo em vista a persistência das <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>sintra e inter-regionais e consi<strong>de</strong>rando o elevadonível <strong>de</strong> pobreza ainda existente no Nor<strong>de</strong>ste,advoga-se que a Região necessita <strong>de</strong> políticas quecontribuam para avançar o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentosustentável, a exemplo <strong>de</strong> um amplo programa<strong>de</strong> reforma agrária, massificação da educação,ampliação da geração <strong>de</strong> empregos, investimentosem infraestrutura física e consolidação <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong><strong>de</strong> proteção social. Referidas transformações estruturais<strong>de</strong>vem ser acompanhadas por uma ampliaçãoda oferta <strong>de</strong> crédito e <strong>de</strong> fi nanciamentos para osetor produtivo regional.É importante ressaltar que a persistência das<strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s inter e intra-regionais ocorre tendoem vista a escassa dotação <strong>de</strong> recursos naturais doNor<strong>de</strong>ste, especialmente no que se refere a oferta<strong>de</strong> água e solos propícios para o cultivo agroalimentar,além da ocorrência <strong>de</strong> secas periódicas. Referidosfatores impactam negativamente na produçãoda Região.3. A EXECUÇÃO DO FNEAs contratações do FNE no exercício <strong>de</strong> 2009somaram em torno <strong>de</strong> R$ 8,8 bilhões, registrandoum incremento <strong>de</strong> 15,3% em relação ao exercício<strong>de</strong> 2008, ocasião em que foram contratados R$ 7,7bilhões. O total das contratações do FNE no períodoem análise, excluindo-se o PRONAF, situou-se emtorno <strong>de</strong> R$ 8,0 bilhões, com incremento <strong>de</strong> 14,1%em relação ao ano <strong>de</strong> 2008, quando essas aplicaçõesforam da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 7,0 bilhões. (Tabela 2).Esses resultados se <strong>de</strong>vem ao crescimento dasaplicações em todos os setores, em relação aomesmo período <strong>de</strong> 2008: Agroindústria (38,2%);Indústria e Turismo (2,0%), Infraestrutura (31,2%)e Comércio e Serviços (33,7%). O Setor Rural obteveincremento <strong>de</strong> 3,5% das aplicações. Referido<strong>de</strong>sempenho reflete o contínuo esforço do <strong>BNB</strong> emmelhorar a sua performance operacional. Na conjunturaatual <strong>de</strong> crise econômica global, o FNE setorna cada vez mais um instrumento importante <strong>de</strong>suprimento <strong>de</strong> crédito ao setor produtivo, como forma<strong>de</strong> minimizar os efeitos sobre o nível da ativida<strong>de</strong>econômica e <strong>de</strong> encorajamento dos agentes produtivospara enfrentar a situação econômica adversa,para a qual o setor rural po<strong>de</strong> dar boas respostas.Em consonância com o Art. 9º-A da Lei nº7.827/89, que autoriza o repasse <strong>de</strong> recursos dosFundos Constitucionais aos próprios bancos administradorespara que estes realizem operações <strong>de</strong>crédito em seu nome próprio e com seu risco exclusivo,foi repassado ao <strong>BNB</strong> o valor <strong>de</strong> R$ 600milhões no exercício 2009, dos quais foram efetivamentecontratados R$ 295,3 milhões, distribuídoem 4 operações, sendo uma no setor Industrial e16 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 2 – FNE – Desempenho Operacional e Propostas em Carteira – Exercício <strong>de</strong> 2009Setores e ProgramasNº <strong>de</strong>OperaçõesContratações (1)Quant. Benef. Valor %Valor dasPropostas emCarteira (2)RURAL 359.460 1.075.663 2.867.874 32,4 649.982Programa <strong>de</strong> Apoio ao Desenvolvimento Rural (RURAL) 13.142 36.735 1.844.636 20,8 506.321Programa <strong>de</strong> Apoio à Agricultura Familiar (PRONAF - Grupo A) 6.145 18.435 110.023 1,2 16.287Programa <strong>de</strong> Apoio à Agricultura Familiar (PRONAF – Grupo B) 306.483 919.449 474.600 5,4 20.586Programa <strong>de</strong> Apoio à Agricultura Familiar (PRONAF – Grupo C) 3.251 9.753 9.403 0,1 78Programa <strong>de</strong> Apoio à Agricultura Familiar (PRONAF - Grupo D) 119 357 638 - 97Programa <strong>de</strong> Apoio à Agricultura Familiar (PRONAF - Demais Grupos) 30.106 90.392 273.391 3,1 23.548Programa <strong>de</strong> Apoio ao Desenvolvimento da Aquicultura e Pesca do Nor<strong>de</strong>ste(AQUIPESCA)102 263 75.846 0,9 3.818Financiamento à Conservação e Controle do Meio Ambiente (FNE-VERDE) 112 261 79.337 0,9 79.247Programa <strong>de</strong> Financiamento à Regularização e Recuperação <strong>de</strong> Áreas <strong>de</strong> ReservaLegal e <strong>de</strong> Preservação Permanentes Degradadas (PRÓ-RECUPER. AMBIENTAL)Programa <strong>de</strong> Financ. da Ampl. e Mo<strong>de</strong>rnização da Frota Pesqueira Nacional(PROFROTA PESQUEIRA)- - - -- - - -AGROINDUSTRIAL 273 273 366.950 4,2 422.826Programa <strong>de</strong> Apoio ao Desenvolvimento da Agroindústria do Nor<strong>de</strong>ste (AGRIN) 162 162 351.773 4,0 421.660Programa <strong>de</strong> Financiamento às Micro e Pequenas Empresas (MPE-AGROIN-DÚSTRIA)111 111 15.177 0,2 1.166INDUSTRIAL E TURISMO 2.961 2.961 1.787.779 20,2 1.685.328Programa <strong>de</strong> Apoio ao Setor Industrial do Nor<strong>de</strong>ste (INDUSTRIAL) 773 773 1.067.157 12,0 1.266.819Programa <strong>de</strong> Financiamento às Micro e Pequenas Empresas (MPE-INDÚSTRIA) 1.915 1.915 138.536 1,6 48.430Programa <strong>de</strong> Apoio ao Turismo Regional (PROATUR) 50 50 43.165 0,5 52.118Programa <strong>de</strong> Financiamento às Micro e Pequenas Empresas (MPE-TURISMO) 217 217 44.248 0,5 33.244Financiamento à Conservação e Controle do Meio Ambiente (FNE-VERDE) 3 3 494.444 5,6 284.717Programa <strong>de</strong> Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (PRODETEC) 2 2 194 - -Programa <strong>de</strong> Financiamento à Cultura (PROCULTURA) 1 1 35 - -INFRAESTRUTURA 18 18 1.704.483 19,3 1.600.987Programa <strong>de</strong> Financiamento à Infraestrutura Complementar da Região Nor<strong>de</strong>ste(PROINFRA)18 18 1.704.483 19,3 1.600.987COMÉRCIO E SERVIÇOS 17.705 17.705 2.111.682 23,9 627.377Programa <strong>de</strong> Financiamento para os Setores Comercial e <strong>de</strong> Serviços 2.754 2.754 1.372.073 15,5 476.954Programa <strong>de</strong> Financiamento à Cultura (PROCULTURA) - - - - -Programa <strong>de</strong> Financiamento às Micro e Pequenas Empresas (MPE-COMÉR-CIO E SERVIÇOS)14.951 14.951 739.609 8,4 150.423Total 380.417 1.096.620 8.838.768 100,0 4.986.500Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito e <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação Executiva e Institucional.Notas: (1) Por “Contratações” enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar. (2) Valor doestoque das propostas em carteira ao fi nal do período. (3) O <strong>BNB</strong> contratou, contratou ainda, sob seu nome e com risco integral, ovalor <strong>de</strong> R$ 295,3 milhões repassados pelo FNE, <strong>de</strong> acordo com o Art. 9º da lei nº.7.827/89, totalizando em R$ 9.134 milhões o valortotal contratado pelo <strong>BNB</strong> com recursos do FNE em 2009.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 17


2009Turismo (R$ 54,4 milhões), uma no setor <strong>de</strong> infraestrutura(R$ 214,3 milhões) e duas no setorComércio e Serviços (R$ 26,6 milhões), conformetabelas 54 a 60. Dessa forma, o volume total contratadopelo <strong>BNB</strong> em 2009, com recursos do FNE, foiequivalente a R$ 9,1 bilhões, o que representa umincremento <strong>de</strong> 19,1% em relação ao ano 2008.Os Setores Rural e Agroindustrial absorveram,em conjunto, soma <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> R$ 3,2bilhões, representando cerca <strong>de</strong> 36,6% do totalcontratado do FNE no período sob análise. O SetorIndústria e Turismo teve contratações <strong>de</strong> aproximadamenteR$ 1,8 bilhão ou 20,2% do FNE total. NoSetor <strong>de</strong> Infraestrutura foram contratados cerca <strong>de</strong>R$ 1,7 bilhão ou 19,3% das contratações do FNE,enquanto no Setor Comércio e Serviços o volume<strong>de</strong> recursos contratados no exercício <strong>de</strong> 2009 foi <strong>de</strong>cerca <strong>de</strong> R$ 2,1 bilhões ou 23,9% das contrataçõesdo FNE. Além disso, dos quase 1,1 milhão <strong>de</strong> beneficiáriosdo FNE em 2009, 98,1% foram atendidosno âmbito do FNE – Setor Rural, sendo que do total<strong>de</strong> benefi ciários do setor, 99,7% pertencem à categoria<strong>de</strong> míni, micro e pequenos produtores rurais.(Tabela 36).O Setor Rural continuou sendo em 2009 o setorcom maior participação nas aplicações do FNE,com valor contratado da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> R$ 2,9bilhões, representando 32,4% das aplicações doFundo. Em 2008 o Setor representava 36,2% do volume<strong>de</strong> fi nanciamentos.Do montante financiado no Setor Rural, cerca <strong>de</strong>R$ 1,8 bilhão foram contratados no âmbito do Programa<strong>de</strong> Apoio ao Desenvolvimento Rural (RURAL),com participação <strong>de</strong> 64,3% no Setor Rural e com20,9% no FNE total, apresentando um <strong>de</strong>créscimo<strong>de</strong> 1,9% em relação ao mesmo período <strong>de</strong> 2008.No âmbito do PRONAF, foram contratados R$ 868,0milhões, representando 30,3% das contratações doFNE no Setor Rural e cerca <strong>de</strong> 9,8% das contrataçõesdo FNE total, com acréscimo <strong>de</strong> 27,5% das suas contrataçõesem relação ao ano <strong>de</strong> 2008.Ainda no Setor Rural, <strong>de</strong>stacam-se as aplicaçõesrealizadas no âmbito do Programa <strong>de</strong> Apoio ao Desenvolvimentoda Aquicultura e Pesca do Nor<strong>de</strong>ste(AQUIPESCA), tendo sido contratados R$ 75,8milhões, correspon<strong>de</strong>ndo a 2,6% das aplicaçõesdo setor rural e a 0,8% das aplicações totais doFNE, no período, com incremento nas aplicações<strong>de</strong> 50,2% quando comparado ao mesmo período<strong>de</strong> 2008. O FNE-VERDE para a agricultura, programaque fi nancia a conservação do meio ambiente,obteve contratações da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 79,3 milhões,participando com 2,8% das contratações do setor ecom 0,9% das contratações do FNE total, com <strong>de</strong>créscimo<strong>de</strong> 53,5% em relação ao mesmo períododo ano anterior.As contratações no Setor Agroindustrial somaramR$ 366,9 milhões <strong>de</strong> recursos aplicados noexercício <strong>de</strong> 2009, representando 4,2% das contrataçõestotais do FNE, com incremento <strong>de</strong> 38,2% emrelação ao exercício <strong>de</strong> 2008.As contratações do FNE no Setor Industrial eTurismo foram da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 1,8 bilhão no ano<strong>de</strong> 2009, dos quais R$ 1,0 bilhão foi aplicado noPrograma <strong>de</strong> Apoio ao Setor Industrial, representando59,7% das contratações do Setor Industriale 12,0% das contratações globais do FNE no período,com um <strong>de</strong>créscimo, nesse segmento, <strong>de</strong>20,9% em relação às contratações <strong>de</strong> 2008. Quantoao Programa <strong>de</strong> Apoio ao Turismo Regional (PRO-ATUR), foram contratados R$ 43,1 milhões, representando2,4% das contratações do Setor e 0,5%das contratações do FNE no período sob análise,também apresentando <strong>de</strong>créscimo no volume <strong>de</strong>aplicação nesse segmento, <strong>de</strong> 76,6%, contrastandocom o significativo aumento <strong>de</strong> 293,9% verificadoentre os anos <strong>de</strong> 2007/2008, quando o Proaturpassou <strong>de</strong> R$ 46,9 milhões (2007) para R$ 184,9milhões (2008); a explicação para esse recuo po<strong>de</strong>ser o volume <strong>de</strong> recursos aplicados no Programa<strong>de</strong> Financiamento às Micro e Pequenas Empresas(MPE-TURISMO) na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 44,2 milhões,que somados representam para o setor Industriale Turismo 4,9% das aplicações. O FNE-VERDEpara a Industria e Turismo contou com R$ 494,4milhões, representando 27,6% das contratações dosetor e 5,6% das contratações do FNE. O Programa<strong>de</strong> Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (PRO-DETEC) no âmbito do Setor Industrial e Turismo,contratou duas operações que juntas somaram R$194 mil, o que mostra visível difi culda<strong>de</strong> na geração<strong>de</strong> <strong>de</strong>manda para esta linha <strong>de</strong> crédito, observando18 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009que em 2008, também em duas contratações, foramaplicados R$ 1,3 milhão, sendo que em 2007,este programa não obteve nenhuma contratação.As aplicações em Infraestrutura, através do Programa<strong>de</strong> Financiamento à Infraestrutura Complementarda Região Nor<strong>de</strong>ste (PROINFRA) somaramR$ 1,7 bilhão, representando 19,3% das aplicaçõesdo FNE, com incremento <strong>de</strong> 31,2% em relação aoano <strong>de</strong> 2008. O volume <strong>de</strong> recursos alocados nessesetor <strong>de</strong>monstra a clara preocupação do Fundo coma infraestrutura regional, principalmente por consi<strong>de</strong>rara importância do investimento em infraestruturapara se evitar o estrangulamento do própriosetor produtivo. Como visto na Tabela 2, o volume<strong>de</strong> recursos do FNE cresceu <strong>de</strong> forma exponencial,principalmente quando observado o período após2003, o que po<strong>de</strong>ria ensejar o surgimento <strong>de</strong> gargalosprodutivos pela carência <strong>de</strong> infraestruturaa<strong>de</strong>quada. Assim, ao fi nanciar também esse setor,o FNE contribui indiretamente para alavancar os <strong>de</strong>maissetores econômicos.Em relação ao Setor <strong>de</strong> Comércio e Serviços, ascontratações atingiram aproximadamente R$ 2,1bilhões, totalizando 23,9% dos recursos aplicadospelo FNE e incremento <strong>de</strong> 33,7% em relação aomesmo período <strong>de</strong> 2008. No âmbito do Programa<strong>de</strong> Financiamento à Cultura (PROCULTURA), o Setorcontratou R$ 454,0 em 2008, não apresentandovalores aplicados em 2009. No Programa <strong>de</strong> Financiamentoàs Micro e Pequenas Empresas (MPE-Comércio e Serviços), tivemos aplicado R$ 739,6milhões, representando 35,0% do setor e 8,4% doFNE total.Diante das observações acima realizadas, verifica-seque o exercício <strong>de</strong> 2009 apresentou importantesresultados, <strong>de</strong>staques para o apoio as MPE’s e aInfraestrutura. Apontam-se, a seguir, alguns fatoresrelevantes para o entendimento do <strong>de</strong>sempenhoapresentado pelo FNE:1. Os bons resultados vêm sendo obtidos consi<strong>de</strong>randoo contínuo esforço e ações do <strong>BNB</strong> em aprimorarseus processos <strong>de</strong> crédito, <strong>de</strong>ntre as quaisse <strong>de</strong>stacam: i) o maior rigor na seleção <strong>de</strong> clientes;e ii) ênfase no acompanhamento e monitoramentodas operações com vistas a mitigar riscose aumentar a margem <strong>de</strong> retorno dos ativos;2. Cenário econômico favorável que se apresentavaantes da crise atual, quando havia otimismo dosagentes nos bons indicadores da economia brasileira,mesmo quando já era conhecida a crise<strong>de</strong> crédito imobiliário americana;3. O PRONAF apresentou recuperação, em investimentos,em relação ao ano anterior e continuasendo um Programa <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância ealvo das priorida<strong>de</strong>s do Banco, conforme espelhamseus números no ano <strong>de</strong> 2009; a ampliaçãonas aplicações reflete o compromisso do Bancocom os agricultores familiares, bem como o zelopara com a utilização <strong>de</strong> recursos do FNE, além daa<strong>de</strong>quada aplicação das orientações emitidas peloMinistério do Desenvolvimento Agrário, em relaçãoaos créditos inadimplidos nos municípios;4. O FNE-VERDE, no Setor Rural teve um <strong>de</strong>créscimosignificativo <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 50% em relação aoano anterior, mas no Setor Industrial obteve boaperformance (quase 130% em relação a 2008).Essa evolução positiva, não só em relação aoano <strong>de</strong> 2008, mas em relação aos períodos anteriores,<strong>de</strong>monstra uma posição cada vez maisfi rme do <strong>BNB</strong> em relação à questão ambiental nosetor Industrial; todavia, carece uma avaliaçãoquanto às principais difi culda<strong>de</strong>s;5. Dentre os programas que apresentaram baixo<strong>de</strong>sempenho no período, <strong>de</strong>stacam-se: i) oPROFROTA PESQUEIRO – um programa quenão tem conseguido <strong>de</strong>slanchar e que carece <strong>de</strong>avaliação dos condicionantes <strong>de</strong>sse comportamentoe ajustes, se for o caso; ii) o PRODETEC –mesmo tendo contratado duas operações, maisuma vez se confi rma o baixo <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong>ssePrograma, indicando a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se reavaliaro seu formato, para torná-lo atrativo aospotenciais usuários; iii) o Programa <strong>de</strong> Financiamentoà Regularização e Recuperação <strong>de</strong> Áreas<strong>de</strong> Reserva Legal e <strong>de</strong> Preservação PermanentesDegradadas (PRÓ-RECUPERAÇÃO AMBIENTAL)que vem complementar o FNE VERDE, mas nãoapresentou contratação no período.Com relação à <strong>de</strong>manda por recursos do Fundo,ao fi nal do exercício <strong>de</strong> 2009, o estoque <strong>de</strong> propostasem carteira (pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> análise e/ou emfase <strong>de</strong> contratação) totalizou quase R$ 5,0 bilhões.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 19


2009Referidas propostas estão distribuídas da seguinteforma: 33,8% do Setor <strong>de</strong> Industria e Turismo;32,1% do Setor <strong>de</strong> Infraestrutura; 13,0% do SetorRural; 12,6% do Setor Comercial e Serviços e 8,5%do Setor Agroindustrial. Cabe esclarecer que essemontante <strong>de</strong> R$ 5,0 bilhões refere-se apenas àspropostas que já se encontram em tramitação no<strong>BNB</strong>. (Tabela 2).Além das propostas em carteira, existem prospecções<strong>de</strong> negócios da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 4,6 bilhões, <strong>de</strong>stacando-secomo estados com maiores volumes <strong>de</strong>prospecções por or<strong>de</strong>m: Ceará (R$ 1,3 bilhão), Bahia(R$ 1,3 milhões), Pernambuco (R$ 469,0 milhões),Rio Gran<strong>de</strong> do Norte (R$ 403,2 milhões). Em conjunto,esses estados apresentaram em 31.12.2009,volume <strong>de</strong> negócios prospectados <strong>de</strong> aproximadamenteR$ 3,5 bilhões, representando 76,2% dos negóciosem vias <strong>de</strong> realização. (Tabela 3).Tabela 3 – FNE – Prospecção <strong>de</strong> Negócios – Posição:31.12.2009Valores em R$ Mil(1) (2)Estados Projetos em NegociaçãoAlagoas 67.172Bahia 1.297.936Ceará 1.302.791Extra-Regional 164.399Minas Gerais / Espírito Santo 361.109Maranhão 197.763Paraíba 15.243Pernambuco 469.074Piauí 146.606Rio Gran<strong>de</strong> do Norte 403.129Sergipe 134.866Total 4.560.088Fonte: <strong>BNB</strong> – Área <strong>de</strong> Negócios.Notas: (1) Referem-se a valores a fi nanciar, por projeto, acima<strong>de</strong> R$ 3,0 milhões; (2) Cartas-Consulta aprovadas, não contratadas.O patrimônio líquido do Fundo aumentou <strong>de</strong> R$25,8 bilhões, em 31.12.2008, para R$ 29,5 bilhõesem 31.12.2009, apresentando crescimento nominal<strong>de</strong> 14,1%. Referido acréscimo <strong>de</strong>correu dosingressos <strong>de</strong> recursos oriundos da Secretaria doTesouro Nacional/Ministério da Integração Nacional.(Tabela 4).Tabela 4 – FNE – Demonstrativo do PatrimônioLíquido – Exercício <strong>de</strong> 2009Valores em R$ Mil(1) Até 31.12.2008 25.820.969. Recebido da STN/Ministério da Integração Nacional 25.065.659. <strong>Resultados</strong>/Outros Valores 755.310(2) No Exercício <strong>de</strong> 2009 3.633.959. Recebido da STN/Ministério da Integração Nacional 3.789.037. Resultado do Exercício (151.670). Ajustes <strong>de</strong> <strong>Resultados</strong> <strong>de</strong> Exercícios Anteriores (3.408)Patrimônio Total em 31.12.2009 (1) + (2) 29.454.928Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controladoria.No exercício <strong>de</strong> 2009, o Ministério da IntegraçãoNacional repassou ao <strong>BNB</strong> recursos transferidos pelaSecretaria do Tesouro Nacional (STN) para crédito aoFNE, da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 3,8 bilhões (Tabelas 4 e 5),com <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 3,6% em relação ao exercício <strong>de</strong>2008, cujos repasses totalizaram cerca <strong>de</strong> R$ 3,9 bilhões.No Gráfico 1 verifica-se que os repasses mensais<strong>de</strong> recursos em 2009 foram menores, em comparaçãoa 2008, apenas nos meses <strong>de</strong> março e <strong>de</strong>julho a outubro. Esses recursos <strong>de</strong>stinados ao FNEocorrem em função do crescimento da ativida<strong>de</strong> econômicado País, além do aperfeiçoamento nos sistemas<strong>de</strong> arrecadação tributária, contribuindo, <strong>de</strong>staforma, para a geração <strong>de</strong> maior volume <strong>de</strong> repassesaos programas atendidos pelo Fundo.Os reembolsos dos recursos emprestados aumentaram<strong>de</strong> R$ 3,0 bilhões em 2008, para R$4,8 bilhões em 2009, com incremento nominal <strong>de</strong>58,0%. As disponibilida<strong>de</strong>s do FNE apresentaram<strong>de</strong>créscimo ao final do exercício <strong>de</strong> 2009, <strong>de</strong> 22,6%em relação ao fi nal do exercício <strong>de</strong> 2008. Mencionadasdisponibilida<strong>de</strong>s totalizaram R$ 3,5 bilhões aofi nal <strong>de</strong> 2009, dos quais R$ 3,3 bilhões representadospor valores a liberar por conta <strong>de</strong> operações jácontratadas, restando, pois, R$ 274,3 milhões paracontratação <strong>de</strong> novos fi nanciamentos. (Tabela 6).20 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 5 – FNE – Ingressos Mensais <strong>de</strong> Recursos – Exercício <strong>de</strong> 2009MêsIngressosIngressosAcumuladosJaneiro 352.605 352.605Fevereiro 328.719 681.324Março 262.784 944.108Abril 307.192 1.251.300Maio 372.217 1.623.517Junho 321.517 1.945.034Julho 246.699 2.191.733Agosto 292.854 2.484.587Setembro 254.050 2.738.637Outubro 274.768 3.013.405Novembro 382.269 3.395.674Dezembro 393.363 3.789.037Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controladoria.Valores em R$ Mil450.000400.000350.000300.000250.000200.000150.000100.00050.0000JaneiroFevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembro20082009Gráfi co 1 – FNE – Ingressos Mensais (R$ Mil) <strong>de</strong> Recursos – Exercício <strong>de</strong> 2008 e 2009Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controladoria.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 21


2009Tabela 6 – FNE – Demonstrativo das Variações das Disponibilida<strong>de</strong>s – Exercício <strong>de</strong> 2009Valores em R$ MilDisponibilida<strong>de</strong>s em 31.12.2008 4.587.385Disponibilida<strong>de</strong>s para Novas Contratações 1.220.180Recursos a Liberar por Conta <strong>de</strong> Financiamentos Contratados 3.367.205Disponibilida<strong>de</strong>s em 31.12.2009 3.550.828Disponibilida<strong>de</strong>s para Novas Contratações 274.304Recursos a Liberar por Conta <strong>de</strong> Financiamentos Contratados 3.276.524Variação das Disponibilida<strong>de</strong>s (1.036.557)- Transferências da STN/Ministério da Integração Nacional 3.789.037- Remuneração das Disponibilida<strong>de</strong>s 370.855- Reembolsos Ops. Crédito/Repasses (Líquido Bônus Adimplência) 4.828.475- Ressarcimento Parcelas <strong>de</strong> Risco pelo <strong>BNB</strong> 142.949- Recebimento <strong>de</strong> Valores Baixados como Prejuízo 30.862- Desembolsos <strong>de</strong> Repasse ao <strong>BNB</strong> (600.000)- Desembolsos <strong>de</strong> Ops. Crédito/Repasses Outras Instituições (8.065.642)- Cobertura Ops. p/Fundos <strong>de</strong> Aval 209- Cobertura Ops. Programa da Terra p/INCRA 6.591- Cobertura <strong>de</strong> Ops. pelo PROAGRO 3.535- Cobertura <strong>de</strong> Ops. p/Fundos <strong>de</strong> Risco 207- Taxa <strong>de</strong> Administração (757.613)- Del Cre<strong>de</strong>re do <strong>BNB</strong> - Repasses Lei 7.827 Art. 9º A (145)- Del Cre<strong>de</strong>re do <strong>BNB</strong> - Demais Operações (554.365)- Del Cre<strong>de</strong>re Instituições Operadoras (3.888)- Remuneração do <strong>BNB</strong> sobre Operações PRONAF (57.660)- Prêmio <strong>de</strong> Perfomance do <strong>BNB</strong> sobre Operações PRONAF (96)- Despesa Auditoria Externa (90)- Rebate <strong>de</strong> Principal <strong>de</strong> Ops. Lei 10.193/2001 – FAT/BNDES -Estiagem 98 (339)- Bônus/Dispensas Ops. PJ-Parcela Risco <strong>BNB</strong>-Reneg. Leis 11.322/11.775 (750)- Encargos por Inadimplência Transferidos para o <strong>BNB</strong> 29- Conversão <strong>de</strong> Ops. para o FNE - Lei 10.464/10.696 (32.805)- Aquisição <strong>de</strong> Ops. pelo FNE - Lei 11.322 (4.367)- Reclassifi cação Ops. Outras Fontes para FNE - Lei 11.775 (88.023)- Devolução ao <strong>BNB</strong> Ops. PJ Renegociadas - Parcela Risco <strong>BNB</strong> (38.922)- Bônus/Dispensa Reclassif/Aquisição <strong>de</strong> Opers. pelo FNE - Lei 11.322/11.775 (823)- Descontos Ops. Lavoura Cacaueira - DESENBAHIA - Lei 11.775 (1.268)- Recebimentos/Amortizações TDA/Títulos PROAGRO 469- Outros Eventos (2.979)Total (1.036.557)Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controladoria.22 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


20093.1-Contratações SetoriaisAs contratações setoriais do FNE, no exercício<strong>de</strong> 2009, sofreram algumas alterações quandocomparadas com o exercício <strong>de</strong> 2008, com forteincremento nas aplicações em todos os setores. Omeio rural continuou recebendo tratamento diferenciadopor parte do Banco do Nor<strong>de</strong>ste, <strong>de</strong> formaque as aplicações rurais continuaram se <strong>de</strong>stacandono quadro <strong>de</strong> financiamentos do Fundo. Assim éque 32,4% do total contratado foram investidos noSetor Rural. (Tabela 7). Apesar da participação doSetor ter sofrido nova redução (obteve 48,6% em2007; 36,2% em 2008), consi<strong>de</strong>ra-se importante oestímulo ao Setor Rural. O fortalecimento do meiorural é crucial para o <strong>de</strong>senvolvimento sustentáveldas economias do Nor<strong>de</strong>ste, norte <strong>de</strong> Minas Geraise norte do Espírito Santo, objetivando inclusive aredução das migrações do campo para as cida<strong>de</strong>s.Afora isso, a crise mundial <strong>de</strong> alimentos tem exigidoamplo esforço do Governo Fe<strong>de</strong>ral no apoio àagricultura, estratégico não apenas para aten<strong>de</strong>r à<strong>de</strong>manda, mas também para conter o processo inflacionário. Portanto, o <strong>BNB</strong>, por intermédio do FNE,assume, na sua área, papel cada vez mais importantecomo agente do Governo Fe<strong>de</strong>ral para a Região,no cumprimento <strong>de</strong>ssa estratégia <strong>de</strong> superação dacrise <strong>de</strong> alimentos, uma oportunida<strong>de</strong> para os agentes<strong>de</strong> negócios do meio rural.Em 2007, o Setor <strong>de</strong> Comércio e Serviços ocupavaa segunda colocação no ranking das aplicaçõessetoriais (21,1%); em 2008, passou a ocupara terceira colocação (20,6%); no ano <strong>de</strong> 2009, voltaa ocupar a sua posição anterior (23,9%), trocandoposições com o Setor Industrial e Turismo, com17,0%, 22,8% e 20,2%, em 2007, 2008 e 2009,respectivamente, <strong>de</strong>monstrando a forte participação<strong>de</strong>stes setores na economia do Nor<strong>de</strong>ste e norte <strong>de</strong>Minas Gerais e Espírito Santo. (Tabela 7).As primeiras contratações do FNE em Infraestruturaforam realizadas no ano <strong>de</strong> 2004, observando-se,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> então, significativa participação <strong>de</strong>sseSetor. Apesar <strong>de</strong> ter apresentado crescimento naparticipação das contratações do Fundo, o Setormanteve a quarta posição obtida em 2007, tendoTabela 7 – FNE – Participação Setorial nas Contratações (1)Em PorcentagemAno Rural AgroindustrialIndustrial/TurismoInfraestruturaComércio eServiçosTotal1998 85,8 1,2 13,0 - - 100,01999 78,3 0,9 20,8 - - 100,02000 69,6 1,0 29,4 - - 100,02001 48,6 2,1 47,6 - 1,7 100,02002 76,3 0,6 13,7 - 9,4 100,02003 45,1 2,1 43,4 - 9,4 100,02004 40,4 1,4 16,9 23,8 17,5 100,02005 50,4 3,4 23,4 13,2 9,6 100,02006 50,5 2,7 22,5 9,3 15,0 100,02007 48,6 3,0 17,0 10,3 21,1 100,02008 36,2 3,5 22,8 16,9 20,6 100,02009 32,4 4,2 20,2 19,3 23,9 100,0Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) Por “Contratações” enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 23


2009sido responsável por 16,9% das contratações doFNE, incremento <strong>de</strong> 6,6 pontos percentuais em relaçãoao ano anterior. Trata-se <strong>de</strong> um consi<strong>de</strong>rávelaporte <strong>de</strong> recursos na ampliação e mo<strong>de</strong>rnizaçãoda infraestrutura da área <strong>de</strong> atuação do Fundo, <strong>de</strong>fundamental importância para o aumento da competitivida<strong>de</strong>do setor produtivo regional, expressandoo crescimento que se observa <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007, ealcançando em 2009, 19,3% dos recursos do FNE.O Setor Agroindustrial continua ocupando a quintaposição nas aplicações do FNE, tendo ampliado suaparticipação <strong>de</strong> 3,0% no ano <strong>de</strong> 2007, para 3,5% noexercício <strong>de</strong> 2008. Já em 2009, cresceu para 4,2%;aliás, o crescimento <strong>de</strong>stes últimos setores refletebem o pensamento do <strong>BNB</strong> em diversificar os recursosdo FNE na economia Nor<strong>de</strong>stina, reduzindoa concentração no Setor Rural. (Tabela 7).O valor <strong>de</strong> R$ 295,3 milhões, contratado pelo<strong>BNB</strong> através do Art. 9º-A da Lei n. 7.827/89 5 , foidistribuído em 4 operações, sendo uma no setorIndustrial e Turismo (R$ 54,4 milhões), uma noSetor <strong>de</strong> infraestrutura (R$ 214,3 milhões) e duasno Setor Comércio e Serviços (R$ 26,6 milhões),conforme tabelas 54 a 60.3.1.1 Setor RuralAs contratações do FNE – Setor Rural no exercício<strong>de</strong> 2009 totalizaram cerca <strong>de</strong> R$ 2,9 bilhões,representando 32,4% das aplicações do FNE, comincremento <strong>de</strong> 3,5% em relação ao mesmo período<strong>de</strong> 2008. No exercício <strong>de</strong> 2008, as aplicaçõesdo FNE – Setor Rural foram <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> R$ 2,8bilhões, representando participação <strong>de</strong> 36,2% dasaplicações do Fundo. Assim, apesar do incrementoapresentado no exercício <strong>de</strong> 2009 em relaçãoao mesmo período <strong>de</strong> 2008, a participação relativados fi nanciamentos do Setor no período sob análisefoi menor do que o constatado em 2008, em virtu<strong>de</strong>do crescimento proporcional maior dos outrossetores. A quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> beneficiários, entretanto,atingiu mais <strong>de</strong> 1 milhão, representando 98,0% dosbenefi ciários em todo o FNE.A esse respeito, consi<strong>de</strong>re-se o cuidado do <strong>BNB</strong>quanto ao retorno das aplicações realizadas pelo5 Ver item 3 – A Execução do FNE.Fundo, ao passo em que outros setores <strong>de</strong>mandarammaior volume <strong>de</strong> recursos. Apesar disso, oBanco vem adotando política <strong>de</strong> estímulo ao financiamentoaos agricultores familiares e aos míni epequenos produtores rurais.O incremento nas aplicações do FNE – SetorRural confi rma o que já se vislumbrava ao final <strong>de</strong>2008, ante o expressivo volume <strong>de</strong> propostas emcarteira. Da mesma forma, vislumbram-se importantesincrementos nas aplicações para 2010, diantedo significativo incremento <strong>de</strong> propostas em carteiraem 31.12.09, cujo incremento foi <strong>de</strong> 28,3% emrelação ao ano <strong>de</strong> 2008. (Tabela 2).Registre-se ainda que o FNE – Setor Rural (excluindoo PRONAF) registrou aplicação da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>R$ 2,0 bilhões, representando <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 4,4%no volume <strong>de</strong> contratações em relação ao mesmoperíodo <strong>de</strong> 2008, cujo volume <strong>de</strong> aplicações foi <strong>de</strong>R$ 2,1 bilhões. (Tabela 2).Dos recursos aplicados no FNE – Setor Rural noano <strong>de</strong> 2009, o Programa <strong>de</strong> Apoio ao DesenvolvimentoRural obteve a melhor performance, totalizandocerca <strong>de</strong> R$ 1,8 bilhão em aplicações, correspon<strong>de</strong>ntea 64,3% dos recursos aplicados no referidoSetor e 20,8% das aplicações do FNE. Em seguida,vem o PRONAF no qual foram aportados R$ 868,0milhões, respon<strong>de</strong>ndo por 30,3% das aplicações doFNE – Setor Rural e 9,8% do total do FNE.No ano em análise, o FNE aten<strong>de</strong>u a 1,1 milhão<strong>de</strong> benefi ciários. Deste total, o Setor Rural respon<strong>de</strong>upor 98,0%. O PRONAF, programa <strong>de</strong> largoalcance econômico e social, respon<strong>de</strong>u no períodoanalisado por 96,5% dos beneficiários do FNE– Setor Rural e por 94,7% dos benefi ciários do FNE.(Tabelas 2 e 10).No que tange às aplicações por ativida<strong>de</strong>s no períodoem análise, a pecuária foi contemplada com recursosda or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 1,2 bilhão, respon<strong>de</strong>ndo por42,1% das contratações do FNE – Setor Rural e por13,6% das aplicações do FNE. Observou-se acréscimodas aplicações em 18,7% em relação ao mesmo período<strong>de</strong> 2008. No exercício <strong>de</strong> 2008, a pecuária apresentouparticipação <strong>de</strong> 36,4% e 13,2% no Setor Rurale no total do FNE, respectivamente, havendo, portanto,aumento <strong>de</strong>stas participações em 2009. (Tabela 8).24 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 8 – FNE – Contratações (1) no Setor Rural – Exercício <strong>de</strong> 2009Valores em R$ MilAtivida<strong>de</strong>s Valor % Setor % FNEPECUÁRIA 1.193.091 42,1 13,6Bovinocultura 907.431 31,5 10,2Avicultura 77.707 2,7 0,9Ovinocaprinocultura 120.505 4,1 1,4Suinocultura 57.253 2,0 0,6Apicultura 6.080 0,2 0,1Equinocultura 1.968 0,0 0,0Bubalinocultura (Búfalo) 219 0,8 0,2Outras Ativida<strong>de</strong>s (2) 21.928 0,8 0,2AQUICULTURA E PESCA 74.518 2,5 0,8Carcinicultura 63.261 2,1 0,7Piscicultura 11.257 0,4 0,1AGRICULTURA DE SEQUEIRO 938.671 32,6 10,5Grãos 482.625 16,7 5,5Fibras e Têxteis 268.299 9,3 3,0Fruticultura 74.125 2,6 0,8Gramíneas 62.713 2,2 0,7Raízes e Tubérculos 18.665 0,7 0,2Bebidas e Fumos 28.731 1,0 0,3Outras Ativida<strong>de</strong>s (3) 3.513 0,1 0,0AGRICULTURA IRRIGADA 335.258 11,7 3,9Fruticultura 131.609 4,6 1,5Bebidas e Fumo 93.845 3,3 1,1Gramíneas 18.805 0,7 0,2Grãos 32.235 1,1 0,4Fibras e Têxteis 6.790 0,2 0,1Olericultura 14.131 0,5 0,2Raízes e Tubérculos 28.639 1,0 0,3Flores 5.162 0,2 0,1Oleaginosas 323 0,0 0,0Mudas e Sementes 3.441 0,1 0,0Cactáceas 19 0,0 0,0Outras Ativida<strong>de</strong>s (4) 259 0,0 0,0OUTRAS ATIVIDADES RURAIS 326.336 11,1 3,6Processamento e Benef. Cana-<strong>de</strong>-Açúcar 69.171 2,3 0,7Florestamento e Refl orestamento 13.452 0,5 0,2Ativida<strong>de</strong>s não Agrícolas no Rural (5) 243.713 8,3 2,7Total 2.867.874 100,0 32,4Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Notas: (1) Por “Contratações” enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar. (2) Outrasativida<strong>de</strong>s pecuárias referem-se à criação <strong>de</strong> animais, sericicultura, avestruz, ranicultura e microcrédito rural (diversos). (3) Outras ativida<strong>de</strong>sagrícolas <strong>de</strong> sequeiro referem-se à olericultura, extração vegetal, oleaginosas, especiarias e leguminosas. (4) Outras ativida<strong>de</strong>sagrícolas irrigadas referem-se a plantas ornamentais, especiarias e leguminosas. (5) As ativida<strong>de</strong>s não-agrícolas no rural referem-se aserviços auxiliares à agropecuária, à caça e à pesca, à intermediação financeira, ecologia, silvicultura, <strong>de</strong>ntre outras.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 25


2009Nas agriculturas <strong>de</strong> sequeiro e irrigada, o volume<strong>de</strong> recursos contratados foi em torno <strong>de</strong> R$ 1,3bilhão, respon<strong>de</strong>ndo por 44,3% das contrataçõesdo setor e por 14,4% das aplicações do Fundo, em2009. O volume <strong>de</strong> recursos aplicados obteve <strong>de</strong>créscimo<strong>de</strong> 6,6% em relação ao mesmo período <strong>de</strong>2008 (R$ 1,4 bilhão).A aquicultura e pesca, cujas aplicações no exercício<strong>de</strong> 2009 totalizaram R$ 74,5 milhões, respon<strong>de</strong>rampor apenas 2,6% das aplicações dirigidas aoFNE – Setor Rural e por 0,8% das aplicações totaisdo Fundo, no período em referência. Tais participaçõessão superiores às constatadas no exercício <strong>de</strong>2008, as quais foram 2,0% e 0,7%, respectivamente.Nesse Programa, a carcinicultura participou comcontratações <strong>de</strong> R$ 63,3 milhões, respon<strong>de</strong>ndo por2,1% das aplicações do FNE Setor Rural e por 0,7%dos recursos do FNE no período, tendo a pisciculturaparticipação <strong>de</strong> 0,4% das aplicações do FNESetor Rural e 0,1% do FNE. Em termos percentuaiscomparando com 2008, estes números não sofrerammudanças significativas, mas se consi<strong>de</strong>rarmoso valor aplicado no período anterior (R$ 56,4milhões), verifi camos aumento <strong>de</strong> 32,0%.As outras ativida<strong>de</strong>s rurais financiadas foram responsávelpor 11,1% das contratações do Setor Rurale 3,6% do FNE, o que representa redução em relaçãoao mesmo período <strong>de</strong> 2008, quando essa participaçãofoi <strong>de</strong> 12,5% e 4,5%, respectivamente.A principal ativida<strong>de</strong> pecuária financiada no âmbitodo FNE continua sendo a bovinocultura, querespon<strong>de</strong>u por 31,5% das aplicações do Setor Rurale por 10,2% das aplicações do FNE no períodosob análise, num montante aplicado <strong>de</strong> R$ 907,4milhões. Mudando novamente a curva para cima,pois em anos anteriores (2006, 2007 e 2008), o volume<strong>de</strong> aplicações nesta ativida<strong>de</strong> vinha regredindo,apresentando R$ 987,2 milhões; 812,6 milhõese R$ 736,2 milhões, respectivamente. Os resultadosanteriores pareciam constatar uma indicação <strong>de</strong> tendência<strong>de</strong> redução relativa do volume <strong>de</strong> recursos<strong>de</strong>stinados à pecuária bovina, possivelmente peloingresso <strong>de</strong> novos segmentos econômicos na pautados fi nanciamentos, além do ajuste natural do setorcom seleção daqueles empreendimentos mais competitivos.Resta verificar se em 2010 essa tendênciavolta a acontecer, representando o ano <strong>de</strong> 2009 umano atípico na série histórica. A maior participação<strong>de</strong> outras ativida<strong>de</strong>s é consi<strong>de</strong>rada positiva, reflexodo estímulo à pluriativida<strong>de</strong> no meio rural.A avicultura participou com 2,7% das aplicaçõesdo Setor e 0,9% do total do Fundo, apresentandouma redução <strong>de</strong> 26,3% em relação ao período anterior.A ovinocaprinocultura totalizou 4,1% e 1,4%,respectivamente das contratações do Setor – Rurale do FNE. A suinocultura obteve 2,0% dos recursosdo FNE – Setor Rural, e 0,6% do total doFNE. Apresentando estas duas ultimas ativida<strong>de</strong>s,crescimento nas aplicações em 2009, comparadocom o mesmo período anterior, em 17,5% e 20,4%,respectivamente. Outras ativida<strong>de</strong>s também foramfi nanciadas no citado período, conforme Tabela 8.As ativida<strong>de</strong>s agrícolas que obtiveram os maioresvolumes <strong>de</strong> recursos aplicados no período foramgrãos (17,8%), fi bras e têxteis (9,5%) e fruticultura(7,2%), com aplicações <strong>de</strong> R$ 514,9 milhões,R$ 275,1 milhões e R$ 205,7 milhões, respectivamente.Juntas, essas ativida<strong>de</strong>s respon<strong>de</strong>ram por78,2% das aplicações na agricultura, no exercício<strong>de</strong> 2009. Observe-se que, em relação ao mesmoperíodo <strong>de</strong> 2008, houve incremento das aplicaçõesem fruticultura da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 24,1%; grãos e fibrase têxteis tiveram redução <strong>de</strong> 16,7% e 15,7%, respectivamente.Além das ativida<strong>de</strong>s citadas, bebidas/fumo, gramíneas e raízes/tubérculos registraramaplicações <strong>de</strong> R$ 122,6 milhões, R$ 81,5 milhões eR$ 47,3 milhões, respectivamente.Fazendo-se a análise por segmento, a agricultura<strong>de</strong> sequeiro participou no exercício <strong>de</strong> 2009 com32,6% das aplicações no FNE – Setor Rural e com10,5% das aplicações do FNE, resultando em <strong>de</strong> R$938,7 milhões, contra R$ 1,0 bilhão contratadosno mesmo período <strong>de</strong> 2008, com redução <strong>de</strong> 8,4%nas aplicações entre os dois períodos. As ativida<strong>de</strong>sque receberam os maiores volumes <strong>de</strong> aplicaçõesrealizadas pelo FNE – Setor Rural na ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>agricultura <strong>de</strong> sequeiro, no período, foram: grãos(R$ 482,6 milhões); fibras e têxteis (R$ 268,3 milhões)e fruticultura (R$ 74,1 milhões), participandocom, respectivamente, 16,7%; 9,3% e 2,6% doSetor Rural.26 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Com a participação <strong>de</strong> 11,7% e 3,9% das contrataçõesdo FNE – Setor Rural e do FNE total, respectivamente,a agricultura irrigada totalizou, em2009, R$ 335,2 milhões, 1,2% inferior ao volume<strong>de</strong> recursos aplicados em 2008, o qual totalizouR$ 339,5 milhões. As ativida<strong>de</strong>s que receberam osmaiores volumes <strong>de</strong> aplicações realizadas pelo FNE– Setor Rural na ativida<strong>de</strong> agricultura irrigada, noperíodo, foram fruticultura (R$ 131,6 milhões); bebidase fumo (R$ 93,8 milhões) e grãos (R$ 32,2milhões). Mencionadas ativida<strong>de</strong>s respon<strong>de</strong>ram noperíodo, por 4,6%, 3,3% e 1,1% das aplicações doSetor Rural, respectivamente.Quanto às outras ativida<strong>de</strong>s rurais, seu bom<strong>de</strong>sempenho está associado à ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> processamentoe benefi ciamento <strong>de</strong> cana-<strong>de</strong>-açúcar queparticipou com 2,3% das aplicações do FNE – SetorRural. Outra razão <strong>de</strong>ssa performance foi a inclusão<strong>de</strong> processos <strong>de</strong> florestamento e reflorestamentocom 0,5% do Setor Rural.Os fi nanciamentos do FNE – Setor Rural dirigidosao semiárido totalizaram R$ 1,1 bilhão ao fi naldo exercício <strong>de</strong> 2009, contra R$ 999,8 milhões noexercício <strong>de</strong> 2008, representando incremento <strong>de</strong>14,5% nas aplicações. Registre-se ainda que, do total<strong>de</strong> recursos aplicados pelo FNE no Semiárido em2009, ou seja, R$ 3,0 bilhões, o FNE – Setor Ruralcontribuiu com 37,9% <strong>de</strong>ssas aplicações. Enquantoisso, as contratações do FNE – Setor Rural fora doSemiárido, no exercício <strong>de</strong> 2009, foram da or<strong>de</strong>m<strong>de</strong> R$ 1,7 bilhão, representando 29,6% das aplicaçõesdos recursos do FNE nessa Região, as quaistotalizaram, em torno <strong>de</strong> R$ 5,8 bilhões. (Tabelas1A e 2A).Os estados que apresentaram as melhores performancesem aplicações <strong>de</strong> recursos no Semiáridoem 2009, no âmbito do FNE – Setor Rural, foram oCeará, com 29,9% do total aplicado nessa região,seguido do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte com 19,6% e daBahia com 16,0%. Também foi representativa a participação<strong>de</strong> Pernambuco (13,5%).O FNE – Setor Rural <strong>de</strong>stinou R$ 1,2 bilhão aosmini e pequenos produtores no ano <strong>de</strong> 2009, representando43,7% dos recursos <strong>de</strong>ste setor, aten<strong>de</strong>ndoa 1,072 milhão <strong>de</strong> beneficiários ou 99,7% dosbenefi ciários do Setor Rural. Aos médios produtoresforam <strong>de</strong>stinados R$ 258,4 milhões ou 9,0%dos recursos contratados no âmbito do FNE – SetorRural, aten<strong>de</strong>ndo a 2.307 beneficiários ou 0,2%do total <strong>de</strong> beneficiários nesse Setor. Aos gran<strong>de</strong>sforam <strong>de</strong>stinados aproximadamente R$ 1,3 bilhão,aten<strong>de</strong>ndo a 756 benefi ciários. (Tabelas 36 e 37).Os onze estados da área <strong>de</strong> atuação do FundoConstitucional receberam recursos do FNE – SetorRural, sendo que este segmento possui a maior capilarida<strong>de</strong>em termos <strong>de</strong> acesso ao crédito <strong>de</strong>ntreos setores do FNE. Assim, dos 1.989 municípios daárea <strong>de</strong> atuação do FNE, 1.951 municípios forambenefi ciados com recursos do FNE – Setor Rural,representando 98,1% dos municípios da área <strong>de</strong>atuação do Fundo. (Tabela 39).Os estados que obtiveram os maiores volumes<strong>de</strong> recursos do FNE – Setor Rural foram Bahia(R$ 838,6 milhões); Maranhão (R$ 528,4 milhões);Ceará (R$ 330,6 milhões) e Piauí (R$ 266,9 milhões).Juntos, referidos estados obtiveram 68,5%dos recursos aplicados no Setor Rural. Por outrolado, os estados com menor <strong>de</strong>sempenho em aplicaçõesforam Espírito Santo (R$ 66,8 milhões), Paraíba(R$ 87,3 milhões), Sergipe (R$ 103,1 milhões)e Alagoas, com R$ 103,3 milhões. (Tabela 9).Tabela 9 – FNE – Setor Rural – Contratações (1)Estaduais – Exercício <strong>de</strong> 2009Valores em R$ MilEstado Valor %Alagoas 103.365 3,6Bahia 838.616 29,2Ceará 330.565 11,5Espírito Santo 66.822 2,3Maranhão 528.409 18,4Minas Gerais 212.852 7,5Paraíba 87.372 3,0Pernambuco 210.893 7,4Piauí 266.874 9,4Rio Gran<strong>de</strong> do Norte 118.986 4,1Sergipe 103.120 3,6Total 2.867.874 100,0Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) Por “Contratações” enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações,incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 27


20093.1.1.1 Programa Nacional <strong>de</strong> Fortalecimentoda Agricultura Familiar (PRONAF)O Programa Nacional <strong>de</strong> Fortalecimento daAgricultura Familiar (PRONAF) foi criado em 1995,inicialmente como uma linha <strong>de</strong> crédito <strong>de</strong> custeio,mas somente em 1996 adquiriu características <strong>de</strong>programa governamental, passando a integrar oOrçamento Geral da União. Criado através do Decretonº 1.946, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1996, teve suasnormas consolidadas na Resolução nº 2.310, <strong>de</strong> 29<strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1996. Vinculado institucionalmente aoMinistério do Desenvolvimento Agrário (MDA), oPRONAF representa a culminância <strong>de</strong> um processoli<strong>de</strong>rado pelas organizações sociais dos trabalhadoresrurais brasileiros, que obteve ressonância nasinstâncias internas do Governo Fe<strong>de</strong>ral.Em 2006 foi sancionada a Lei 11.326, <strong>de</strong>24/07/06, que estabelece as diretrizes para a formulaçãoda Política Nacional da Agricultura Familiare Empreendimentos Familiares Rurais, que passa areconhecer a agricultura familiar como segmentoprodutivo, garantindo-se, assim, a institucionalizaçãodas políticas públicas voltadas para esse setor.O PRONAF tem como finalida<strong>de</strong> promover o <strong>de</strong>senvolvimentosustentável do segmento rural constituídopelos agricultores familiares, <strong>de</strong> modo a lhespropiciar o aumento da capacida<strong>de</strong> produtiva, a geração<strong>de</strong> empregos e a melhoria <strong>de</strong> renda, através doapoio financeiro às ativida<strong>de</strong>s agropecuárias e nãoagropecuáriasexploradas mediante o emprego diretoda força <strong>de</strong> trabalho da família produtora rural.Enten<strong>de</strong>m-se como ativida<strong>de</strong>s não-agropecuáriasos serviços relacionados com turismo rural,produção artesanal, agronegócio familiar e outrasprestações <strong>de</strong> serviços no meio rural, que sejamcompatíveis com a natureza da exploração rural ecom o melhor emprego da mão-<strong>de</strong>-obra familiar.O público-alvo do PRONAF é classificado porgrupos ou modalida<strong>de</strong>s, com especificida<strong>de</strong>s própriasno que se refere às taxas <strong>de</strong> juros, limites <strong>de</strong>financiamento, bônus <strong>de</strong> adimplência, público-alvoe finalida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>ntre outros aspectos. Para efeito <strong>de</strong>classifi cação dos agricultores familiares nos gruposdo PRONAF, são excluídos, da composição da rendafamiliar, os benefícios sociais e os proventos daPrevidência Rural.É importante salientar que o PRONAF é um programaem permanente construção. Assim, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>sua criação, o Programa tem passado por uma série<strong>de</strong> modifi cações, que se <strong>de</strong>stinam ao atendimentodas reivindicações <strong>de</strong> seu público-alvo.Quanto ao <strong>BNB</strong>, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> principal fi nanciadordo PRONAF na Região, o Programa é operacionalizadocom uma proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentorural. Essa proposta tem como objetivo contribuirpara uma organização maior das ações do GovernoFe<strong>de</strong>ral, para que sejam criadas e fortalecidas ascondições objetivas para o aumento da capacida<strong>de</strong>produtiva do meio rural, a melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong>vida <strong>de</strong>sses agricultores e o pleno exercício da cidadaniano campo.Descrevem-se, abaixo, as modalida<strong>de</strong>s e finalida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> crédito, classificadas pelo Governo Fe<strong>de</strong>ral:PRONAF Grupo A – Crédito na modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> investimentopara agricultores familiares assentadospelo Programa Nacional <strong>de</strong> Reforma Agrária(PNRA) ou beneficiários do Programa Nacional<strong>de</strong> Crédito Fundiário (PNCF) que não foram contempladoscom operação <strong>de</strong> investimento sob aégi<strong>de</strong> do Programa <strong>de</strong> Crédito Especial para aReforma Agrária (PROCERA) ou que ainda nãoforam contemplados com o limite do crédito <strong>de</strong>investimento para estruturação no âmbito doPRONAF.PRONAF Grupo A/C – Refere-se ao crédito <strong>de</strong>custeio, isolado ou vinculado, a agricultores familiaresassentados pelo Programa Nacional <strong>de</strong>Reforma Agrária (PNRA) ou benefi ciários do ProgramaNacional <strong>de</strong> Crédito Fundiário (PNCF).Microcrédito Produtivo Rural (PRONAF GrupoB) – É a linha <strong>de</strong> microcrédito estabelecida paracombater a pobreza rural. Os recursos <strong>de</strong> investimentossão <strong>de</strong>stinados a agricultores comrenda anual familiar bruta <strong>de</strong> até R$ 6,0 mil. Oscréditos aten<strong>de</strong>m às ativida<strong>de</strong>s agropecuárias enão-agropecuárias <strong>de</strong>senvolvidas no estabelecimentorural ou em áreas comunitárias ruraispróximas, assim como implantação, ampliaçãoou mo<strong>de</strong>rnização da infraestrutura <strong>de</strong> produção28 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009e serviços agropecuários e não-agropecuários,enten<strong>de</strong>ndo-se por prestação <strong>de</strong> serviços as ativida<strong>de</strong>snão-agropecuárias como turismo rural,produção <strong>de</strong> artesanato ou outras ativida<strong>de</strong>scompatíveis com o melhor emprego da mão-<strong>de</strong>obrafamiliar no meio rural. Os fi nanciamentospara custeio agrícola para os agricultores doGrupo “B” são permitidos quando participaremdo Programa <strong>de</strong> Aquisição <strong>de</strong> Alimentos (PAA)ou do Programa Nacional <strong>de</strong> Alimentação Escolar(PNAE) ou explorarem as culturas <strong>de</strong> girassol,amendoim e mamona, solteiras ou consorciadas,em regime <strong>de</strong> parceria ou integraçãocom indústrias <strong>de</strong> biodiesel.PRONAF Investimento a Agricultores Familiares(Comum) – É uma linha <strong>de</strong> investimento<strong>de</strong>stinada a agricultores que tenham obtido rendabruta familiar nos últimos 12 (doze) mesesque antece<strong>de</strong>m a solicitação da Declaração <strong>de</strong>Aptidão ao PRONAF (DAP) acima <strong>de</strong> R$ 6.000,00(seis mil reais) e até R$ 110.000,00 (cento e<strong>de</strong>z mil reais), incluída a renda proveniente <strong>de</strong>ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas no estabelecimento efora <strong>de</strong>le, por qualquer componente da família,excluídos os benefícios sociais e os proventosprevi<strong>de</strong>nciários <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s rurais.Além <strong>de</strong> crédito <strong>de</strong> custeio, isolado ou vinculado,a agricultores familiares, exceto nos Grupos “A”,“A/C” e “B”. As taxas <strong>de</strong> juros são <strong>de</strong>fi nidas pelovalor fi nanciado. Este grupo foi criado da fusãodos Grupos C, D e E. As faixas, limites e jurospara o custeio e investimento são os seguintes:Faixa IFaixa IIFaixa IIIFaixa IVCusteio - Limites e TaxasAté R$ 5.000,00 juros <strong>de</strong> 1,5% ao anoMais <strong>de</strong> R$ 5.000,00 até R$ 10.000,00,juros <strong>de</strong> 3% ao anoMais <strong>de</strong> R$ 10.000,00 até R$ 20.000,00,juros <strong>de</strong> 4,5% ao anoMais <strong>de</strong> R$ 20.000,00 até R$ 40.000,00,juros <strong>de</strong> 5,5% ao anoFaixa IFaixa IIFaixa IIIFaixa IVInvestimento - Limites e TaxasAté R$ 7.000,00, juros <strong>de</strong> 1% ao anoMais <strong>de</strong> R$ 7.000,00 até R$ 18.000,00juros, <strong>de</strong> 2% ao anoMais <strong>de</strong> R$ 18.000,00 até R$ 28.000,00juros, <strong>de</strong> 4% ao anoMais <strong>de</strong> R$ 28.000,00 até R$ 36.000,00juros, <strong>de</strong> 5% ao anoModalida<strong>de</strong>s Especiais <strong>de</strong> Crédito:Crédito <strong>de</strong> Investimento para Agregação <strong>de</strong>Renda à Ativida<strong>de</strong> Rural (Pronaf Agroindústria)– Trata-se <strong>de</strong> crédito para investimento,inclusive em infraestrutura, que visem ao beneficiamento, processamento e comercialização daprodução agropecuária, <strong>de</strong> produtos florestais edo extrativismo, ou <strong>de</strong> produtos artesanais e àexploração <strong>de</strong> turismo rural.Crédito <strong>de</strong> Investimento para Sistemas Agroflorestais (Pronaf Floresta) – Estimula a implantação<strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> sistemas agroflorestais,exploração extrativista ecologicamentesustentável, plano <strong>de</strong> manejo e manejo florestal,recomposição e manutenção <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> preservaçãopermanente e reserva legal e recuperação<strong>de</strong> áreas <strong>de</strong>gradadas, para o cumprimento <strong>de</strong>legislação ambiental e enriquecimento <strong>de</strong> áreasque já apresentam cobertura fl orestal diversifi -cada, com o plantio <strong>de</strong> uma ou mais espéciesfl orestais, nativas do bioma.Crédito <strong>de</strong> Investimento para Obras Hídricas eProdução para Convivência com o Semiárido(Pronaf Semiárido) – Trata-se <strong>de</strong> investimentoem projetos <strong>de</strong> convivência com o semiárido,com foco na sustentabilida<strong>de</strong> dos agroecossistemas,priorizando projetos <strong>de</strong> infraestruturahídrica e implantação, ampliação, recuperaçãoou mo<strong>de</strong>rnização das <strong>de</strong>mais infraestruturas,inclusive aquelas relacionadas com projetos <strong>de</strong>produção e serviços agropecuários e não-agropecuários,<strong>de</strong> acordo com a realida<strong>de</strong> das famíliasagricultoras da região semi-árida.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 29


2009Crédito <strong>de</strong> Investimento para Mulheres (PronafMulher) – Linha <strong>de</strong> crédito dirigida às mulheresagricultoras integrantes <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s familiares <strong>de</strong>produção enquadradas no PRONAF, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente<strong>de</strong> sua condição civil. A mesma unida<strong>de</strong>familiar <strong>de</strong> produção po<strong>de</strong> contratar até 2 (dois)financiamentos ao amparo do Pronaf Mulher.Crédito <strong>de</strong> Investimento para Jovens (PronafJovem) – Refere-se à linha <strong>de</strong> investimentopara jovens agricultores e agricultoras familiaresmaiores <strong>de</strong> 16 anos e com até 29 anos, quetenham concluído ou estejam cursando o últimoano em centros familiares rurais <strong>de</strong> formaçãopor alternância, ou em escolas técnicas agrícolas<strong>de</strong> nível médio, que atendam à legislação emvigor para instituições <strong>de</strong> ensino, ou que tenhamparticipado <strong>de</strong> curso ou estágio <strong>de</strong> formaçãoprofi ssional que preencham os requisitos <strong>de</strong>fi -nidos pela Secretaria da Agricultura Familiar doMinistério do Desenvolvimento Agrário.Custeio do Beneficiamento, Industrialização<strong>de</strong> Agroindústrias Familiares e <strong>de</strong> Comercializaçãoda Agricultura Familiar (Pronaf Agrinf)– Linha <strong>de</strong> crédito para custeio do beneficiamentoe industrialização <strong>de</strong> produção própria e/ou<strong>de</strong> terceiros, inclusive aquisição <strong>de</strong> embalagens,rótulos, condimentos, conservantes, adoçantese outros insumos, formação <strong>de</strong> estoques <strong>de</strong> insumos,formação <strong>de</strong> estoques <strong>de</strong> matéria-prima,formação <strong>de</strong> estoque <strong>de</strong> produto fi nal e serviços<strong>de</strong> apoio à comercialização, adiantamentos porconta do preço <strong>de</strong> produtos entregues para venda,fi nanciamento da armazenagem e conservação<strong>de</strong> produtos para venda futura em melhorescondições <strong>de</strong> mercado.Crédito para Cotas-parte <strong>de</strong> Agricultores FamiliaresCooperativados (Pronaf Cota-Parte)– Benefi cia agricultores familiares fi liados acooperativas <strong>de</strong> produção que tenham, no mínimo,70,0% dos associados ativos classificadoscomo agricultores familiares, 55,0% da produçãoseja oriunda <strong>de</strong> associados Pronafi anos eque tenham patrimônio líquido <strong>de</strong>, no mínimo,R$ 50 mil e máximo <strong>de</strong> R$ 70 milhões. Financiaa integralização <strong>de</strong> cotas-parte, aplicação em capital<strong>de</strong> giro, custeio ou investimento.Crédito <strong>de</strong> Investimento para Agroecologia(Pronaf Agroecologia) – Financiamento dos sistemas<strong>de</strong> produção agroecológicos e/ou orgânicos,incluindo-se os custos relativos à implantaçãoe manutenção do empreendimento.Crédito para Investimento em Energia Renovávele Sustentabilida<strong>de</strong> Ambiental (PronafECO) – Destina-se a investimento para implantação,utilização ou recuperação <strong>de</strong> tecnologias <strong>de</strong>energia renovável, tecnologias ambientais, pequenosaproveitamentos hidroenergéticos, silvicultura,adoção <strong>de</strong> práticas conservacionistas e<strong>de</strong> correção da aci<strong>de</strong>z e fertilida<strong>de</strong> do solo.Crédito <strong>de</strong> Investimento para Produção <strong>de</strong> Alimentos(Pronaf Mais Alimentos) – Destinadoao fi nanciamento <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> investimento <strong>de</strong>empreendimentos rurais voltados à produção,armazenagem e transporte <strong>de</strong> açafrão, café, centeio,erva-mate, sorgo, milho, feijão, arroz, trigo,mandioca, olerícolas, frutas, leite, caprinos eovinos, e para as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> fruticultura, olericultura,apicultura, aquicultura, avicultura, bovinocultura<strong>de</strong> corte, bovinocultura <strong>de</strong> leite, caprinocultura,ovinocultura, pesca e suinocultura.Crédito para as Unida<strong>de</strong>s Familiares Atingidaspor Enchentes ou Secas (Pronaf Emergencial)– Financiamento <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s das unida<strong>de</strong>s familiares<strong>de</strong> produção enquadradas no Pronafatingidas por enchentes ou estiagens.É importante observar que as regras para oPRONAF são as <strong>de</strong>finidas nos Planos Safra. O PlanoSafra 2009/2010 disponibilizou R$ 15,0 bilhões,valor 525% maior do que os R$ 2,4 bilhões disponibilizadosno Plano Safra 2002/2003. Outras medidastrazidas pelo Plano foi a ampliação do Seguroda Agricultura Familiar (SEAF) para os contratos <strong>de</strong>investimento, que antes só benefi ciavam os financiamentos<strong>de</strong> custeio e da exigência, por meio daLei 11.947 <strong>de</strong> 16/06/2009, <strong>de</strong> aplicar, no mínimo,30% do total dos recursos fi nanceiros repassadospelo Fundo Nacional <strong>de</strong> Desenvolvimento da Educação(FNDE), do Programa Nacional <strong>de</strong> AlimentaçãoEscolar (PNAE), os quais <strong>de</strong>verão ser utilizados naaquisição <strong>de</strong> gêneros alimentícios diretamente daagricultura familiar e do empreen<strong>de</strong>dor familiar ruralou <strong>de</strong> suas organizações.30 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 10 – FNE – Contratações (¹) no PRONAF – Exercício <strong>de</strong> 2009Grupo (2) Nº <strong>de</strong> Beneficiários % Valor %Valores em R$ MilPRONAF-Grupo A 18.435 1,8 110.023 12,7PRONAF-Grupo B 919.449 88,5 474.600 54,7PRONAF-Grupo C 9.753 0,9 9.403 1,1PRONAF-Grupo D 357 0,0 638 0,1PRONAF-Grupo A/C 4.647 0,4 5.195 0,6PRONAF-Semi-árido 7.968 0,8 16.606 1,9PRONAF-Mulher 4.554 0,4 12.019 1,4PRONAF-Comum 47.655 4,6 137.695 15,8PRONAF-Demais Grupos 25.568 2,5 101.876 11,7Total 1.038.386 100,0 868.055 100,0Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) Por “Contratações” enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar. (2) Até o 1ºsemestre <strong>de</strong> 2008, o PRONAF possuía os grupos C, D e E, os quais passaram a ser classificados na categoria Agricultores Familiares(Comum). No caso do Grupo C, os agricultores com DAP emitida até 31/03/2008, po<strong>de</strong>m realizar até 6 operações <strong>de</strong> custeio, ocasiãoem que migrarão para a categoria Agricultores Familiares (Comum).O Banco do Nor<strong>de</strong>ste é atualmente o principalagente fi nanceiro do PRONAF no Nor<strong>de</strong>ste, tendosob sua responsabilida<strong>de</strong> 66,3% <strong>de</strong>ssa modalida<strong>de</strong><strong>de</strong> crédito na Região. Em relação ao Brasil, a participaçãodo <strong>BNB</strong> é <strong>de</strong> aproximadamente 10,0% 6 .As aplicações realizadas pelo <strong>BNB</strong> no PRONAFno ano <strong>de</strong> 2009 alcançaram R$ 890,0 milhões, dosquais, R$ 868,0 milhões foram financiados atravésdo FNE, correspon<strong>de</strong>ndo a 98,0% dos recursosaplicados no PRONAF. Este valor representou 9,8%do total fi nanciado pelo FNE em 2009. (Tabela 2).Em relação a 2008, as contratações do PRONAFpelo FNE tiveram incremento <strong>de</strong> 27,5% nos valorescontratados.6 Dados coletados a partir <strong>de</strong>: Secretaria da Agricultura Familiar;BACEN (Somente Exigibilida<strong>de</strong> Bancária), BANCOOB;BANSICREDI; BASA; BB; BN e BNDES. Dados atualizadosBACEN: Dados atualizados até 06/2009; BANCOOB até12/2009; BANCO COOPERATIVO SICREDI até 10/2009;BASA até 10/2009; BB até 12/2009; <strong>BNB</strong> até 12/2009 e BN-DES até 07/2006 - Últimos 3 meses sujeitos á alterações.Informação Disponível em: .Acesso em: 1 fev. 2010.Outra fonte utilizada no financiamento do PRO-NAF foram recursos provenientes da Secretaria doTesouro Nacional-STN, que participou com 2,0%dos investimentos realizados no Programa. Foramatendidas 1.038.386 pessoas no período, representando94,7% do total <strong>de</strong> benefi ciários do FNE. Consi<strong>de</strong>ra-secomo benefi ciário o agricultor tomador doempréstimo e sua família, estimando-se, em média,três pessoas por família. (Tabela 10).Em relação aos recursos do FNE aplicados nosGrupos do PRONAF, observa-se que o Grupo B, alinha <strong>de</strong> microcrédito para combater a pobreza rural,tem a maior representativida<strong>de</strong> dos recursos(54,7%) contratando R$ 474,6 milhões e financiando919.449 pessoas.Em seguida, se apresenta o Grupo AgricultoresFamiliares (Comum), dirigido aos agricultores cujarenda familiar é <strong>de</strong> até R$ 110 mil, para o qual oFNE investiu R$ 137,7 milhões (15,8%), beneficiando47.655 produtores.Registre-se o montante contratado no Grupo A(R$ 110,0 milhões), cujos valores foram <strong>de</strong>stinadosFUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 31


2009aos agricultores assentados pelos programas <strong>de</strong> reformaagrária, objetivando a estruturação <strong>de</strong> suasunida<strong>de</strong>s produtivas. Foram beneficiadas com recursosdo FNE 18.435 pessoas pertencentes a essegrupo, no ano <strong>de</strong> 2009.Os três grupos acima referidos receberam 83,2%dos recursos do FNE <strong>de</strong>stinados ao PRONAF. Osvalores contratados e os beneficiários pertencentesaos <strong>de</strong>mais grupos estão <strong>de</strong>talhados na Tabela 10.Destaque-se, ainda que, as aplicações no PRO-NAF Semiárido somaram com R$ 16,6 milhões,benefi ciando 7.968 agricultores; o PRONAF Mulhertotalizou R$ 12,0 milhões e 4.554 beneficiárias; e oPRONAF A/C, R$ 5,2 milhões e 4.647 beneficiados.Objetivando o aperfeiçoamento do processo <strong>de</strong>crédito do PRONAF e programas <strong>de</strong> Crédito Fundiário,especialmente a melhoria da adimplência e obom atendimento <strong>de</strong> clientes, o Banco do Nor<strong>de</strong>steimplementou várias medidas em 2009, <strong>de</strong>ntre asquais <strong>de</strong>stacamos:a) Lançamento <strong>de</strong> campanha promocional do custeioagrícola PRONAF, com a divulgação nosmeios <strong>de</strong> comunicações e realização <strong>de</strong> eventosem vários municípios, visando à divulgação <strong>de</strong>ssalinha <strong>de</strong> crédito para parceiros e agricultoresfamiliares;b) Revisão da política operacional para o PRONAFpermitindo a realização <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> custeioagropecuário nos municípios que se enquadramnos critérios para suspensão <strong>de</strong> contratações;c) Promoção do PRONAF Mais Alimentos comevento <strong>de</strong> vi<strong>de</strong>oconferência, abrangendo todasas Superintendências Estaduais do Banco, aoqual compareceram representantes do Ministériodo Desenvolvimento Agrário, autorida<strong>de</strong>s, li<strong>de</strong>rançaslocais e representantes do segmento daAgricultura Familiar. Registre-se, ainda, a divulgação<strong>de</strong>ssa linha <strong>de</strong> crédito nos municípios pormeio <strong>de</strong> rádios e da distribuição <strong>de</strong> fol<strong>de</strong>res;d) Realização conjunta com o Ambiente <strong>de</strong> Negócioscom Mini e Pequenos Produtores Rurais, <strong>de</strong>campanha <strong>de</strong> atualização cadastral <strong>de</strong> agricultores,possibilitando, <strong>de</strong>ntre outros aspectos positivos,que o Serviço <strong>de</strong> Atendimento ao Clientedo <strong>BNB</strong> (Cliente Consulta) mantenha contatocom os mutuários para informar o vencimentodas prestações, contribuindo para melhorar osíndices <strong>de</strong> adimplência do Programa;e) Implementação <strong>de</strong> plano <strong>de</strong> ação para regularização<strong>de</strong> dívidas <strong>de</strong> agricultores familiaresinadimplentes, com base na Lei 11.775/2008;f) Articulação com as Superintendências Estaduaispara fomentar a prerrogativa prevista na Leinº 11.947, <strong>de</strong> 16/06/2009, em que no mínimo30% do total dos recursos fi nanceiros repassadospelo Fundo Nacional <strong>de</strong> Desenvolvimento daEducação (FNDE), no âmbito do Programa Nacional<strong>de</strong> Alimentação Escolar (PNAE) <strong>de</strong>verãoser utilizados na aquisição <strong>de</strong> gêneros alimentíciosdiretamente da agricultura familiar;g) Criação, pela Diretoria do Banco, dos segmentos<strong>de</strong> clientes Agricultura Familiar e Microempreen<strong>de</strong>dorRural nas agências, permitindo o gerenciamentopor meio <strong>de</strong> carteiras específi cas;h) Migração da função <strong>de</strong> Gerente <strong>de</strong> Suporte a Negóciospara Gerente <strong>de</strong> Negócios específi ca parao gerenciamento das carteiras <strong>de</strong> clientes Pronafe mini e pequenos produtores rurais;i) Realização <strong>de</strong> reunião com as SuperintendênciasRegionais do INCRA no Nor<strong>de</strong>ste para elaboração<strong>de</strong> plano <strong>de</strong> ação para contratação <strong>de</strong> financiamentosdo Pronaf Grupo “A”;j) Parceria com o INCRA para operacionalização doPrograma Reabilitação do Crédito <strong>de</strong> Produçãopara liquidação <strong>de</strong> operações PROCERA, com asvantagens da Lei 11.775/2008;k) Definição <strong>de</strong> política <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nação e acompanhamentoda parceria com as EMATER paraprestação <strong>de</strong> assistência técnica aos agricultoresfamiliares;l) Articulação com os órgãos <strong>de</strong> Assistência Técnicae Extensão Rural (ATER) com vistas à captaçãodos recursos a eles <strong>de</strong>stinados pelo MDApara prestação <strong>de</strong>sses serviços. Já foram captadosrecursos da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 48 milhões;m) Renovação <strong>de</strong> contrato com o Tesouro Nacionalpara contratação <strong>de</strong> operações PRONAF com recursosda STN;32 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009n) Envio para inscrição em Dívida Ativa da União <strong>de</strong>fi nanciamentos em atraso com a fonte STN;o) Participação na elaboração do Plano Safra2009/2010, conjuntamente com o Ministério <strong>de</strong>Desenvolvimento Agrário;p) Implementação da linha <strong>de</strong> crédito Emergencialnos estados em que ocorreram inundações, regulamentadapela Resolução CMN nº 3.724 <strong>de</strong>15 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2009.AgroamigoRegistre-se ainda que em 2004, o <strong>BNB</strong> iniciou aimplantação do Agroamigo, em parceria com o Ministériodo Desenvolvimento Agrário (MDA) e com aOSCIP Instituto Nor<strong>de</strong>ste Cidadania (INEC), através<strong>de</strong> um projeto-piloto em duas Agências, com doisassessores em cada uma. A partir <strong>de</strong>ssa experiência,nos anos <strong>de</strong> 2005 e 2006, o programa Agroamigofoi ampliado para todas as Agências do <strong>BNB</strong>,constituindo-se em um programa <strong>de</strong> microcréditorural que visa à concessão <strong>de</strong> fi nanciamento paraagricultores familiares classificados no PRONAFGrupo “B”, utilizando-se <strong>de</strong> metodologia própria <strong>de</strong>atendimento, cujos principais objetivos são:• Orientação para o crédito e acompanhamento;• Maior agilida<strong>de</strong> no processo <strong>de</strong> concessão docrédito;• Expansão <strong>de</strong> atendimento aos agricultores familiares;• Maior proximida<strong>de</strong> com os clientes da área ruralatravés do atendimento do agricultor na sua própriacomunida<strong>de</strong> pelo assessor <strong>de</strong> microcrédito.Em relação ao programa PRONAF B tradicional,o Agroamigo apresenta as seguintes inovaçõesoperacionais:• Atendimento ao cliente por profissional especializado(assessor <strong>de</strong> microcrédito rural);• Uso <strong>de</strong> metodologia a<strong>de</strong>quada a ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>microcrédito rural;• Promoção e atendimento no local;• Acompanhamento sistemático;• I<strong>de</strong>ntifi cação das necessida<strong>de</strong>s fi nanceiras docliente;• Orientação para transformar a agricultura <strong>de</strong>subsistência em agricultura sustentável.O assessor <strong>de</strong> microcrédito rural do Agroamigopresta orientação para o crédito e faz o seu acompanhamento.Este assessor <strong>de</strong>verá ter suas origens naárea <strong>de</strong> sua atuação; conhecer as potencialida<strong>de</strong>seconômicas locais; ser comprometido com o <strong>de</strong>senvolvimentolocal; inspirar confi ança na comunida<strong>de</strong>;ter formação <strong>de</strong> técnico agrícola ou área afim.Assim, o AgroAMIGO tem como objetivo geralqualificar o atendimento aos agricultores familiaresdo Grupo B do PRONAF mediante a concessão <strong>de</strong>microcrédito produtivo e orientado. Nesse Programa,o Banco conta com a parceria do Ministério <strong>de</strong>Desenvolvimento Agrário (MDA).O AgroAMIGO está presente em 158 agências doBanco, assistindo 1.573 municípios por intermédio<strong>de</strong> 601 Assessores <strong>de</strong> Microcrédito Rural, funcionáriosdo Instituto Nor<strong>de</strong>ste Cidadania (INEC), parceirona operacionalização do Programa.Em 2009, foram contratadas 286,3 mil operações,totalizando R$ 443,5 milhões. Des<strong>de</strong> o inícioda operacionalização do AgroAMIGO, em 2005, até<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2009, foram contratadas 818.558 operações,no montante <strong>de</strong> R$ 1.124 milhões.A evolução das operações e valores aplicadospelo AgroAMIGO nos exercícios <strong>de</strong> 2005 até 2009po<strong>de</strong> ser visualizada no Gráfi co 2:Destacam-se, abaixo, as principais ações noâmbito do AgroAMIGO (Programa <strong>de</strong> MicrocréditoRural Produtivo Orientado do Banco do Nor<strong>de</strong>ste),visando ao seu aperfeiçoamento administrativo efortalecimento <strong>de</strong> sua imagem institucional:a) Articulação com as coor<strong>de</strong>nações estaduais doPrograma Bolsa Família, do Ministério do DesenvolvimentoSocial (MDS), objetivando a ampliaçãodo atendimento creditício pelo AgroAMI-GO a esse público;b) Criação <strong>de</strong> célula no Ambiente <strong>de</strong> Gerenciamentodo Pronaf para gerenciamento do AgroAMIGO;c) Recebimento <strong>de</strong> Prêmio internacional da AsociacionLatino Americana <strong>de</strong> Instituciones Financieraspara el Desarrollo (ALIDE), em reconhecimentopelas boas práticas nas instituiçõesFUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 33


2009Período 2005 a 2009 - em R$ mil443.504138.442150.551192.736259.514182.947253.344286.34518.08817.4532005 2006 2007 2008 2009Qt<strong>de</strong>. OperaçõesValores em R$ milGráfi co 2 – Agroamigo – Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Operações e Valores Contratados por AnoFonte: Ambiente <strong>de</strong> Gerenciamento do PRONAF e <strong>de</strong> Programas <strong>de</strong> Crédito Fundiário.fi nanceiras <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento e como produtoinovador <strong>de</strong> crédito;d) Copatrocínio do III Seminário Internacional sobreFinanças Rurais do Fórum Latino-americanoe do Caribe <strong>de</strong> Finanças Rurais (FOROLACFR),realizado nos dias 7, 8 e 9 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2009,em Fortaleza-Ceará;e) Intercâmbio com outras instituições fi nanceirasnacionais e internacionais por ocasião da participaçãona Ruta <strong>de</strong> Aprendizaje (metodologia <strong>de</strong>capacitação <strong>de</strong> caráter vivencial), para apresentaçãodo processo metodológico do AgroAMIGO.Nesse evento estiveram presentes oito países; ef) Premiação <strong>de</strong> três clientes do AgroAMIGO, porEstado, que apresentaram os melhores resultadosnas ativida<strong>de</strong>s financiadas, como parte integrantedo Prêmio <strong>BNB</strong> <strong>de</strong> Microcrédito.3.1.2 Setor agroindustrialDe acordo com a programação do FNE <strong>de</strong>2009, o Programa <strong>de</strong> Apoio ao Desenvolvimentoda Agroindústria do Nor<strong>de</strong>ste (AGRIN) tem por objetivopromover o <strong>de</strong>senvolvimento do segmentoagroindustrial por meio da expansão, diversificaçãoe aumento <strong>de</strong> competitivida<strong>de</strong> das empresas, contribuindopara agregar valor às matérias-primas locais,tendo como fi nalida<strong>de</strong> fi nanciar a implantação,expansão, mo<strong>de</strong>rnização, reforma e relocalização<strong>de</strong> empreendimentos agroindustriais.O FNE-Setor Agroindustrial aplicou, no <strong>de</strong>correrdo exercício <strong>de</strong> 2009, cerca <strong>de</strong> R$ 367,0 milhões,o que representou 4,2% do volume contratadopelo FNE no período, resultando em incremento <strong>de</strong>38,2% em relação ao valor investido no mesmo período<strong>de</strong> 2008 (R$ 265,6 milhões).As principais ativida<strong>de</strong>s agroindustriais financiadasforam: processamento e benefi ciamento<strong>de</strong> cana-<strong>de</strong>-açúcar, com R$ 163,1 milhões, o querepresentou 44,5% do total contratado no Setor,seguida por processamento <strong>de</strong> carnes, aves e pescados,que contratou R$ 53,5 milhões (14,6% doSetor) e produtos alimentícios com R$ 40,6 milhões(11,1% do Setor). Referidas ativida<strong>de</strong>s totalizaram34 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


200970,2% dos valores investidos pelo FNE na agroindústriada região Nor<strong>de</strong>ste. Destaque também paraprocessamento e beneficiamento <strong>de</strong> frutas e hortaliças(9,6%). (Tabela 11).A região do semiárido nor<strong>de</strong>stino recebeu cerca<strong>de</strong> R$ 42,7 milhões das aplicações do FNE-SetorAgroindustrial, representando 11,6% das contrataçõesrealizadas por esse segmento e 1,4% do totalcontratado na região semiárida. As contrataçõesefetuadas fora do semiárido significaram 88,4%do valor contratado pelo Setor Agroindustrial (R$324,3 milhões) e 5,6% do total contratado pelo FNE<strong>de</strong>stinado às áreas fora do semiárido, no exercício<strong>de</strong> 2009. (Tabelas 1A e 2A).Em relação ao porte dos beneficiários, o FNE-Setor Agroindustrial <strong>de</strong>stinou R$ 16,5 milhões paramini, micro e pequenos empreendimentos, perfazendo4,5% do total das contratações do Setor, em2009. Os empreendimentos <strong>de</strong> médio porte receberamR$ 43,2 milhões, correspon<strong>de</strong>ndo a 11,8%das contratações. Os gran<strong>de</strong>s empreendimentosobtiveram R$ 307,2 milhões, totalizando 83,7% dascontratações do Setor. Vale ressaltar que as contrataçõespara empreendimentos <strong>de</strong> mini, micro epequeno portes, obtiveram crescimento <strong>de</strong> 96,0%quando comparado ao exercício <strong>de</strong> 2008 (R$ 8,4milhões) e os <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte também apresentaramum relevante crescimento <strong>de</strong> 54,3%, em relaçãoao período anterior. No que se refere à quantida<strong>de</strong><strong>de</strong> benefi ciários, o Setor Agroindustrial do FNEbenefi ciou 273 empreendimentos, sendo 126 <strong>de</strong>mini, micro e pequeno portes (46,2%), 95 <strong>de</strong> médioporte (34,8%) e 52 agroindústrias <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte(19,1%). (Tabelas 36 e 37).Os investimentos realizados com recursos doFNE no Setor Agroindustrial obtiveram contrataçõesem todos os estados da área <strong>de</strong> atuação do <strong>BNB</strong>,benefi ciando assim 70 municípios, que representam3,5% dos municípios da área <strong>de</strong> atuação do Fundo.(Tabela 39). O estado que obteve o maior volume <strong>de</strong>recursos contratados foi Alagoas com R$ 159,3 milhões,o que representa 43,4% do total <strong>de</strong> recursos<strong>de</strong>stinados ao Setor, seguido por Sergipe (18,2%) epelo Maranhão (13,1%). Juntos, esses estados foramresponsáveis por 74,7% das contratações doFNE-Setor Agroindustrial. (Tabela 12).Tabela 11 – FNE – Contratações (1) no Setor Agroindustrial – Exercício <strong>de</strong> 2009Valores em R$ MilAtivida<strong>de</strong>s Valor % Setor % FNEInd.Combust. Álcool 3.351 0,9 0,0Processamento <strong>de</strong> Carnes, Aves e Pescados 53.534 14,6 0,6Processamento e Beneficiamento <strong>de</strong> Cana-<strong>de</strong>-Açúcar 163.148 44,5 1,8Produtos Alimentícios 40.606 11,1 0,5Com. Atacadista 815 0,2 0,0Plantas Aromáticas e Medicinais 2.000 0,5 0,0Benefi ciamento <strong>de</strong> Fibras 21.982 6,0 0,3Proces.Benef.Frutas e Hortalicas 35.047 9,6 0,4Laticínios 12.873 3,5 0,1Outras Ativida<strong>de</strong>s (2) 33.594 9,1 0,5Total 366.950 100,0 4,2Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Notas: (1) Por “Contratações” enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar. (2) Outrasativida<strong>de</strong>s referem-se a processamento e beneficiamento do mel <strong>de</strong> abelha, <strong>de</strong> castanha <strong>de</strong> caju, grãos, indústria <strong>de</strong> produtos <strong>de</strong> limpeza,perfumaria, cosméticos, industria <strong>de</strong> produtos químicos, comércio varejista, fruticultura, indústria moagem e beneficiamento, indústria datransformação, apicultura, raízes e tubérculos, intermediação financeira e serv. aux. <strong>de</strong> agropecuária, extrativismo e silvicultura.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 35


2009Tabela 12 – FNE – Setor Agroindustrial – Contratações(1) Estaduais – Exercício <strong>de</strong>2009Valores em R$ MilEstado Valor %Alagoas 159.326 43,4Bahia 9.881 2,7Ceará 15.974 4,4Espírito Santo 18.086 4,9Maranhão 47.581 13,1Minas Gerais 880 0,2Paraíba 7.840 2,1Pernambuco 23.966 6,5Piauí 5.228 1,4Rio Gran<strong>de</strong> do Norte 11.411 3,1Sergipe 66.777 18,2Total 366.950 100,0Fontes: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações,incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.É relevante ressaltar que Alagoas, foi o estadoque apresentou maior crescimento no volume <strong>de</strong>recursos, quando comparado ao exercício anterior,tendo em 2008 contratado R$ 4,9 milhões e em2009 R$ 159,3 milhões. Destaque também para osestados do Ceará, Maranhão e Piaui que tambémapresentaram incremento nas contratações. Observa-seque Minas Gerais foi o estado que apresentoumenor volume <strong>de</strong> recursos contratados no FNE-SetorAgroindustrial (R$ 880 mil).Quanto ao incremento no segmento do FNE-SetorAgroindustrial, o cenário se mostra favorávelpara 2010, tendo em vista que além do aumento novolume das aplicações em relação ao mesmo período<strong>de</strong> 2009, o valor das propostas em carteiratotalizou R$ 422,8 milhões, no fi m <strong>de</strong>sse ano.3.1.3 Setor industrial e turismoO FNE – Setor Industrial/Turismo contratou R$1,8 bilhão em 2009, correspon<strong>de</strong>ndo a 20,2% dascontratações totais do FNE no período, o que representouum acréscimo <strong>de</strong> 2,0% no volume <strong>de</strong>recursos contratados no Setor, em 2008. Em 2009,no que tange à quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> operações, foram realizadas2.961 operações (Tabela 2). As ativida<strong>de</strong>smanufatureiras absorveram 15,4% das contrataçõesdo FNE no período, o que correspon<strong>de</strong>u a R$1,4 bilhão. As ativida<strong>de</strong>s turísticas receberam cerca<strong>de</strong> R$ 82,1 milhões, correspon<strong>de</strong>ndo a 0,9% dascontratações do FNE, no exercício <strong>de</strong> 2009. (Tabelas2 e 13).As contratações com bens <strong>de</strong> consumo não-duráveis<strong>de</strong>stacaram-se totalizando R$ 877,2 milhões,ou seja, participação <strong>de</strong> 49,0% nas contratações doSetor e <strong>de</strong> 9,8% no total contratado no âmbito doFNE. As ativida<strong>de</strong>s com o maior volume <strong>de</strong> recursoscontratados estão relacionadas no grupo outras ativida<strong>de</strong>s(R$ 261,7 milhões), representando 14,6%das contratações do Setor, seguido <strong>de</strong> calçados (R$141,0 milhões), bebidas (R$ 105,0 milhões) e produtosalimentícios (R$ 99,1 milhões).Ao valor contratado no Setor, acrescenta-se R$54,4 milhões, contratados <strong>de</strong> acordo com o Art. 9-Ada Lei n. 7.827/89. Assim, o valor total aplicado pelo<strong>BNB</strong> com recursos do FNE para o Setor Industrial eTurismo foi R$ 1.842,2 milhões, o que representaum incremento <strong>de</strong> 5,1% em relação ao ano 2008.O segmento <strong>de</strong> bens <strong>de</strong> consumo intermediárioparticipou com 25,6% no total contratado no SetorIndustrial/Turismo, o que representou um volume<strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> R$ 458,2 milhões em 2009, ou seja,5,3% das contratações efetivadas no FNE. As ativida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> maior <strong>de</strong>staque nesse segmento forama indústria metal-mecânica (R$ 98,5 milhões), seguidasdas indústrias si<strong>de</strong>rúrgica (R$ 89,1 milhões)e produtos plásticos (R$ 81,1 milhões), conformeTabela 13.No que se refere às contratações no segmento <strong>de</strong>bens <strong>de</strong> capital e <strong>de</strong> consumo duráveis, registramseaplicações no valor <strong>de</strong> R$ 22,9 milhões em 2009,o que correspon<strong>de</strong> a 1,3% do total contratado noSetor Industrial/turismo e 0,3% dos valores contratadosno âmbito do FNE. (Tabela 13). As indústriasdo Setor Mobiliário contrataram a totalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssesrecursos, observando-se que as contratações nessesegmento obtiveram incremento <strong>de</strong> 8,2% em relaçãoao total contratado em 2008, no mesmo segmento(R$ 21,1 milhões).36 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 13 – FNE – Contratações (1) no Setor Industrial e Turismo – Exercício <strong>de</strong> 2009Valores em R$ MilAtivida<strong>de</strong>s Valor % Setor % FNEBENS DE CONSUMO NÃO DURÁVEIS 877.227 49,0 9,8Calçados 141.038 7,9 1,6Produtos Alimentícios 99.079 5,5 1,1Têxteis 72.912 4,1 0,8Gráfi ca 30.020 1,7 0,3Cosméticos 9.352 0,5 0,1Celulose e Papel 77.448 4,3 0,9Bebidas 105.024 5,9 1,2Eletro-eletrônica 37.791 2,1 0,4Vestuários e Acessórios 39.402 2,2 0,4Ind.Prod.Farmaceuticos e Defensivos Agricolas 3.487 0,2 0,0Outras Ativida<strong>de</strong>s (2) 261.674 14,6 3,0BENS DE CONSUMO INTERMEDIÁRIO 458.222 25,6 5,3Indústria Si<strong>de</strong>rúrgica 89.140 5,0 1,0Produtos Químicos 33.766 1,9 0,4Produtos Plásticos 81.104 4,5 0,9Tintas, Vernizes e Esmaltes 6.381 0,4 0,1Minerais não Metálicos (Inclui Extr. Min. não Metal.) 59.415 3,3 0,7Metal-mecânica 98.481 5,5 1,1Ma<strong>de</strong>ira, exceto Mobiliário 5.107 0,3 0,1Extração <strong>de</strong> Minerais Metálicos 5.400 0,3 0,1Produtos <strong>de</strong> Borracha 41.949 2,3 0,5Resinas e Elastrômeros 36.855 2,1 0,4Outras Ativida<strong>de</strong>s (3) 624 0,0 0,0BENS DE CAPITAL E DE CONSUMO DURÁVEIS 22.887 1,3 0,3Mobiliário 22.887 1,3 0,3TURISMO 82.107 4,7 0,9Hospedagem 65.297 3,7 0,7Transportes 5.715 0,3 0,1Alimentação 8.076 0,5 0,1Outras Ativida<strong>de</strong>s (4) 3.019 0,2 0,0PRESERVAÇÃO AMBIENTAL - FNE-VERDE 347.336 19,4 3,9Total 1.787.779 100,0 20,2Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Notas: (1) Por “Contratações” enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar. (2) OutrasAtivida<strong>de</strong> referem-se a laticínios, Proces.Benef.Oleos e Gorduras Vegetais e Animais e Abate e Prepar.Prod.Carne, Aves e Pescado.(3) Outras Ativida<strong>de</strong>s referem-se à Industria Si<strong>de</strong>rúrgica, Ind.Combust.Nucleares, Refino Petroleo e Álcool e Ind.Fibras, Fios, Cabos eFilamentos Artifi ciais. (4) Entretenimento, Artesanato e Transporte Turístico. (5) Incluindo a Extração <strong>de</strong> Minerais não Metálicos.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 37


2009O Setor Turístico recebeu apenas R$ 82,1 milhõesdas contratações do FNE em 2009. Ressalte-seque o total contratado nesse segmento <strong>de</strong>cresceu55,6% em relação a 2008, quando foramcontratados R$ 184,9 milhões. O item hospedagem(hotéis e pousadas) absorveu 79,5%dos recursos<strong>de</strong>sse item (R$ 65,3 milhões).A região semiárida foi beneficiada com R$ 770,5milhões dos recursos do FNE – Setor Industrial/Turismoem 2009, correspon<strong>de</strong>ndo a 43,1% das contratações<strong>de</strong>sse Setor. Registre-se ainda que, dototal <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong>stinados ao semiárido, o FNE– Setor Industrial/Turismo contribuiu com 25,5%.(Tabela 1A). No que se refere às contratações forado semiárido, o FNE – Setor Industrial/Turismo foiresponsável por cerca <strong>de</strong> R$ 1,0 bilhão, o que representou56,9% do total contratado nesse setore 17,5% do total <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong>stinados à Regiãofora do semiárido, em 2009. (Tabela 2A).O FNE benefi ciou 2.961 empreen<strong>de</strong>dores/empresasno Segmento Industrial e Turismo em 2009(Tabela 2), ao tempo em que, em 2008, foram beneficiados 2.627, o que representou incremento <strong>de</strong>12,7%. Em relação às quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> operaçõesfirmadas, por porte dos empreendimentos, 75,1%dos benefi ciários no FNE – Setor Industrial/Turismo,em 2009, situaram-se nas categorias micro,míni e pequeno portes, enquanto que 18,8% dosbenefi ciários correspon<strong>de</strong>ram a empreendimentos<strong>de</strong> médio porte, e 6,1% se <strong>de</strong>stinaram a benefi ciários<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte. (Tabela 36). No que diz respeitoao valor das contratações do Setor por porte<strong>de</strong> benefi ciários, a relação se inverte. Assim, a categoriagran<strong>de</strong> porte foi responsável pela contratação<strong>de</strong> 63,8% dos recursos do Setor (R$ 1,1 bilhão);os <strong>de</strong> médio porte respon<strong>de</strong>ram por 24,3% dascontratações (R$ 433,8 milhões); e a categoria <strong>de</strong>micro, míni e pequeno beneficiários foi responsávelpor 11,9% das contratações do Setor (R$ 212,2 milhões),conforme Tabela 37.O FNE – Setor Industrial/Turismo aten<strong>de</strong>u a todosos estados da área <strong>de</strong> atuação do Banco (Tabela14), benefi ciando 1.237 municípios em 2009, o querepresenta 62,2% dos municípios da área <strong>de</strong> atuaçãodo FNE. (Tabela 39). Em 2008, esta quantida<strong>de</strong>foi <strong>de</strong> apenas 457 municípios. Em relação aos estadosbenefi ciados, Ceará, Pernambuco, Rio Gran<strong>de</strong>do Norte e Bahia receberam a maior parcela dos recursose, somados, foram responsáveis por 79,8%das contratações do FNE no Setor. (Tabela 14).Tabela 14 – FNE – Setor Industrial/Turismo – Contratações(1) Estaduais – Exercício <strong>de</strong>2009Valores em R$ MilEstado Valor %Alagoas 28.577 1,6Bahia 247.574 13,8Ceará 471.835 26,4Espírito Santo 4.352 0,2Maranhão 99.032 5,5Minas Gerais 9.943 0,6Paraíba 56.400 3,2Pernambuco 405.480 22,7Piauí 22.454 1,3Rio Gran<strong>de</strong> do Norte 302.861 16,9Sergipe 139.271 7,8Total 1.787.779 100,0Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações,incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.Com base no Art. 9º-A da Lei n. 7.827/89 7 , foicontratada uma operação no Setor Industrial e Turismo,no valor <strong>de</strong> R$ 54,4 milhões, conforme Tabela54.3.1.4 Setor infraestruturaDentro do cenário para o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentoeconômico <strong>de</strong> um país, o Setor <strong>de</strong> Infraestruturaé parte fundamental para que o <strong>de</strong>senvolvimentoocorra <strong>de</strong> maneira sustentável. Dessemodo, o Setor passa a ser condição necessária paraa melhoria do bem-estar da população, através doacesso a serviços básicos.A infraestrutura física <strong>de</strong>sempenha papel fundamentale integrador nas economias das regiões,7 Ver Item 3 – A Execução do FNE.38 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009oferecendo sustentação às ativida<strong>de</strong>s socioeconômicas.Proporciona, assim, as condições para a implementaçãodas políticas públicas sociais e cria umambiente favorável aos negócios.A efi ciência da infraestrutura regional adquire,portanto, importância para que se mantenha e aumentea competitivida<strong>de</strong> dos diferentes segmentosda economia. Entretanto, a área <strong>de</strong> atuação do Banco,que engloba os estados do Nor<strong>de</strong>ste e parte dosestados <strong>de</strong> Minas Gerais e Espírito Santo, <strong>de</strong>parase,a exemplo das <strong>de</strong>mais regiões do País, com umasituação ainda precária em termos <strong>de</strong> infraestrutura.Essas condições limitam o crescimento da Regiãoe impe<strong>de</strong>m avanços no combate às <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>sregionais.Ressalte-se, ainda, que a eficiência dos projetosem infraestrutura, pelas suas características, comaltos custos, elevada relação capital-produto e <strong>de</strong>longa maturação, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do apoio financeiro daslinhas <strong>de</strong> crédito.Nesse contexto, o Banco do Nor<strong>de</strong>ste – numa perspectivaestratégica das políticas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento– é chamado a <strong>de</strong>sempenhar papel complementarno fortalecimento da infraestrutura regional, tantoaquela que condiciona o <strong>de</strong>senvolvimento humano<strong>de</strong> suas populações, como a que viabiliza o crescimentoeconômico, com geração <strong>de</strong> renda e <strong>de</strong> postos<strong>de</strong> trabalho.Desse modo, o Programa <strong>de</strong> Financiamento àInfraestrutura Complementar da Região Nor<strong>de</strong>ste(PROINFRA) financia a implantação, expansão,mo<strong>de</strong>rnização e relocalização <strong>de</strong> empreendimentos<strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> infraestruturaeconômica não-governamental, relacionados comgeração e/ou distribuição <strong>de</strong> energia <strong>de</strong> fontes convencionais,recursos hídricos, saneamento básico,transportes e logística, telecomunicações, instalação<strong>de</strong> gasodutos e produção <strong>de</strong> gás.O Setor Infraestrutura, através do FNE, contratoumais <strong>de</strong> R$ 1,7 bilhão no ano <strong>de</strong> 2009, o que correspon<strong>de</strong>ua 19,3% do total contratado pelo FNE nomesmo período. Em relação ao ano <strong>de</strong> 2008, houveum expressivo crescimento <strong>de</strong> 31,2% ante os R$1,3 bilhão contratado no ano anterior. Ressalte-seque a Lei Complementar nº 125, <strong>de</strong> 2007, retirou olimite <strong>de</strong> 10,0% dos recursos previstos para o FNEno referido Setor (10,0%).Ao valor contratado no Setor, acrescenta-se R$214,3 milhões, contratados <strong>de</strong> acordo com o Art.9-A da Lei n. 7.827/89. Assim, o valor total aplicadopelo <strong>BNB</strong> com recursos do FNE para o Setor Infraestruturafoi R$ 1.918,8 milhões, o que representaum incremento <strong>de</strong> 47,7% em relação ao ano 2008.As ativida<strong>de</strong>s do Setor que obtiveram recursosforam as relacionadas com a produção e distribuição<strong>de</strong> eletricida<strong>de</strong>, gás e água, as quais obtiverama maior participação no volume <strong>de</strong> recursos, representando41,2% das contratações do setor, a ativida<strong>de</strong><strong>de</strong> telecomunicações obteve 30,5% dos recursos,a administração pública, <strong>de</strong>fesa e segurida<strong>de</strong>obtiveram 13,4%, seguida pelo transporte ferroviáriocom 10,6%, saneamento básico com 2,5% eativida<strong>de</strong>s auxiliares <strong>de</strong> transporte com 1,8% <strong>de</strong>stinadosao Setor, conforme <strong>de</strong>talhado na Tabela 15.Tabela 15 – FNE – Contratações (1) por Ativida<strong>de</strong>no Setor <strong>de</strong> Infraestrutura – Exercício<strong>de</strong> 2009Valores em R$ MilAtivida<strong>de</strong> Valor % Setor % FNEAtiv. Auxiliares <strong>de</strong> Transportes 30.638 1,8 0,3Adm. Pública, Defesa eSegurida<strong>de</strong>Prod. e Distrib. Eletricida<strong>de</strong>,Gás e Água228.039 13,4 2,7702.458 41,2 7,9Saneamento Básico 43.138 2,5 0,5Telecomunicações 520.210 30,5 5,9Transporte Ferroviário 180.000 10,6 2Total 1.704.483 100,0 19,3Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações,incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.Na distribuição dos recursos por região climática,R$ 368,3 milhões (21,6%) do valor contratadoneste Setor foram <strong>de</strong>stinados à região semi-árida,enquanto R$ 1,3 bilhão (78,4%) foram para outrasregiões. (Tabela 16). Observe-se a maior <strong>de</strong>stinação<strong>de</strong>stes recursos para outras Regiões (fora doFUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 39


2009semiárido), o qual havia participado, em 2008, com44,2% dos recursos dirigidos ao Setor. Essa viradapercentual fi ca por conta das características <strong>de</strong>sseSetor, que em poucos projetos, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo dosvalores fi nanciados e dos municípios <strong>de</strong>mandantes.(Tabela 40A), po<strong>de</strong> modificar a confi guração dosnúmeros, pois a <strong>de</strong>stinação dos recursos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong><strong>de</strong> bons projetos estruturantes, sejam no semiáridoou fora <strong>de</strong>le.Tabela 16 – FNE – Contratações (1) por Região noSetor <strong>de</strong> Infraestrutura – Exercício<strong>de</strong> 2009Valores em R$ MilAtivida<strong>de</strong> Valor % SetorSemi-árido 368.267 21,6Outras Regiões 1.336.216 78,4Total 1.704.483 100,0Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações,incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.Com relação à distribuição dos recursos por Estado,foram <strong>de</strong>stinados recursos aos onze estadosda área <strong>de</strong> atuação do FNE, abrangendo toda a regiãodo Nor<strong>de</strong>ste e norte <strong>de</strong> Minas Gerais e EspíritoSanto. Em 2008, foram nove os estados benefi ciadoscom recursos para o Setor. Em 2009, <strong>de</strong>staca-seo estado <strong>de</strong> Pernambuco, com a aplicação <strong>de</strong>30,5% dos recursos (R$ 519.439 milhões), seguidopelos estados do Maranhão (21,4%), Ceará (18,4%)e Bahia (17,0%), conforme Tabela 17.Os recursos foram <strong>de</strong>stinados a 13 municípios,representando 0,6% dos municípios da área <strong>de</strong> atuaçãodo FNE (Tabela 39). Em 2008, cinquenta e ummunicípios foram beneficiados. Dentre os municípiosfi nanciados em 2009, <strong>de</strong>stacam-se São Luis-MA, com 21,9% (R$ 364,5 milhões), Fortaleza-CE,com 18,6% (R$ 314,2 milhões), seguidos <strong>de</strong> Itaquitinga-PE(13,9%), Camaçari-BA (11,1%) e Salgueiro-PE(10,6%), conforme a Tabela 40A, anexa.Tabela 17 – FNE – Contratações (1) por Estado noSetor <strong>de</strong> Infraestrutura – Exercício<strong>de</strong> 20093.1.5 Setor comercial e serviçosValores em R$ MilEstado Valor %Alagoas 49.686 2,9Bahia 290.157 17,0Ceará 314.188 18,4Espírito Santo 0 0,0Maranhão 364.480 21,4Minas Gerais 0 0,0Paraíba 67.010 3,9Pernambuco 519.439 30,5Piauí 0 0,0Rio Gran<strong>de</strong> do Norte 76.171 4,5Sergipe 23.352 1,4Total 1.704.483 100,0Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações,incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.O FNE – Setor Comercial e Serviços contratou noexercício <strong>de</strong> 2009 cerca <strong>de</strong> R$ 2.111.682 milhões,representando 23,9% do total do FNE no período.Vale <strong>de</strong>stacar um expressivo crescimento <strong>de</strong> 33,7%em relação ao exercício <strong>de</strong> 2008, ocasião em queforam contratados R$ 1.579.520 milhões. Ressalteseque o limite <strong>de</strong> financiamento <strong>de</strong> 10,0% dirigidosao referido setor foi alterado em maio <strong>de</strong> 2008(MP nº 432), para 20,0%, po<strong>de</strong>ndo chegar a 30,0%,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que autorizado pelo Conselho Deliberativo daSUDENE.A gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>manda por recursos nesse segmentoestá relacionada com a importância do Setor Serviçona economia do Nor<strong>de</strong>ste, tanto no que se refereà geração <strong>de</strong> empregos quanto no que diz respeitoao valor adicionado à produção.40 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009As ativida<strong>de</strong>s ligadas ao Setor Comercial obtiveramuma participação <strong>de</strong> 65%, cerca <strong>de</strong> R$ 1,4 bilhão,enquanto o segmento <strong>de</strong> serviços obteve 35%com R$ 738,5 milhões dos valores contratados doSetor.No segmento <strong>de</strong> Serviços, as principais ativida<strong>de</strong>sfi nanciadas foram saú<strong>de</strong> (R$ 119,6 milhões),edifícios e obras <strong>de</strong> engenharia civil (R$ 99,3 milhões),imobiliárias e alugueis (R$ 63,2 milhões),transportes rodoviários (R$ 61,8 milhões), educação(R$ 39,7 milhões), reparação e conservação(R$ 38,9 milhões), serv. aux. à indústria (R$ 36,1milhões). Em relação ao Comércio, <strong>de</strong>staca-se ocomércio varejista, com participação <strong>de</strong> 40,6% dosrecursos do setor, totalizando R$ 858,1 milhões.(Tabela 18).No que se refere à distribuição dos recursos porregião, o semiárido foi benefi ciado com R$ 696,4milhões dos recursos do FNE – Setor Comerciale Serviços no exercício <strong>de</strong> 2009, correspon<strong>de</strong>ndoa 33,0% dos valores contratados pelo Setor.A região fora do semiárido recebeu R$ 1.415,3milhões, representando 67,0% das contrações doSetor. (Tabela 19).Tabela 18 – FNE – Contratações (1) por Ativida<strong>de</strong> nos Setores Comercial e <strong>de</strong> Serviços – Exercício <strong>de</strong>2009Ativida<strong>de</strong> Valor % Setor % FNECOMÉRCIO 1.373.143 65,0 15,5Comércio Varejista 858.138 40,6 9,7Comércio Atacadista 310.058 14,7 3,5Alimentação 17.094 0,8 0,2Outros 187.853 8,9 2,1SERVIÇOS 738.539 35,0 8,4Imobiliárias e Aluguéis 63.205 3,0 0,7Saú<strong>de</strong> 119.647 5,7 1,4Serv. Auxiliar à Indústria 1.669 0,1 0,0Telecomunicações 9.203 0,4 0,1Educação 39.709 1,9 0,5Transporte Rodoviário 61.845 2,9 0,7Reparação e Conservação 38.910 1,8 0,4Serviços Pessoais 12.250 0,6 0,1Entretenimento e Lazer 12.046 0,6 0,1Serv. Aux. Adm.Empresas 36.061 1,7 0,4Outros 244.720 11,6 2,9Total 2.111.682 100,0 23,9Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.Valores em R$ MilFUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 41


2009Tabela 19 – FNE – Contratações (1) por Região nosSetores Comercial e Serviços – Exercício<strong>de</strong> 2009Valores em R$ MilRegião Quantida<strong>de</strong> % Valor %Semi-árido 9.397 53,1 696.378 33Outras Regiões 8.308 46,9 1.415.304 67Total 17.705 100,0 2.111.682 100,0Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações,incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.Em relação ao porte dos empreendimentos beneficiados (Tabela 20), o FNE – Setor Comercial eServiços <strong>de</strong>stinou 34,6% das contratações, ou seja,R$ 733,0 milhões, para empreendimentos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>porte. Os médios empreendimentos fi caram com28,9% (R$ 608,3 milhões), enquanto os míni, microe pequenos empreendimentos obtiveram 36,5%(R$ 770,3 milhões).Em relação à distribuição espacial, o FNE – SetorComercial e Serviços esteve presente em todos osTabela 20 – FNE – Contratações (1) por Porte nosSetores Comercial e Serviços – Exercício<strong>de</strong> 2009Valores em R$ MilPorte Quantida<strong>de</strong> % Valor %Mini/Micro 4.955 28,0 152.294 7,2Pequeno 10.596 59,8 618.055 29,3Médio 1.795 10,2 608.322 28,9Gran<strong>de</strong> 359 2,0 733.011 34,6Total 17.705 100,0 2.111.682 100,0Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações,incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.estados pertencentes à área <strong>de</strong> atuação do Banco.(Tabela 21). As unida<strong>de</strong>s fe<strong>de</strong>rativas que obtiverammaior volume <strong>de</strong> contratações foram: Ceará, com20,5% (R$ 432,2 milhões), Bahia, 19,2% (R$ 405,2milhões), Maranhão, 14,3% (R$ 302,3 milhões),Pernambuco, 10,6% (R$ 224,1 milhões) e Piauí,com 7,8% (R$165,1 milhões). Juntos, estes estadosparticiparam com 72,4% do total dos valorescontratados. (Tabela 21).Tabela 21 – FNE – Contratações (1) por Estado nos Setores Comercial e Serviços – Exercício <strong>de</strong> 2009Valores em R$ MilEstado Quantida<strong>de</strong> % Valor %Alagoas 548 3,1 132.139 6,3Bahia 2.914 16,5 405.250 19,2Ceará 4.037 22,8 432.219 20,5Espírito Santo 175 1,0 21.600 1,0Maranhão 1.444 8,2 302.334 14,3Minas Gerais 1.228 6,9 62.152 2,9Paraíba 1.248 7,0 115.094 5,5Pernambuco 2.428 13,7 224.102 10,6Piauí 1.236 7,0 165.166 7,8Rio Gran<strong>de</strong> do Norte 1.567 9,0 147.268 7,0Sergipe 880 5,0 104.358 4,9Total 17.705 100,2 2.111.682 100,0Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.42 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Vale ressaltar que alguns estados tiveram expressivoscrescimentos nos valores contratados, emrelação ao exercício <strong>de</strong> 2008, com <strong>de</strong>staque para oCeará, Maranhão, Piauí, Pernambuco e Alagoas. Emrelação aos municípios atendidos, o FNE – Setor Comércio/Serviçosesteve presente em todos os estadospertencentes à área <strong>de</strong> atuação do Banco e em415 municípios, representando 20,9% dos municípiosda área <strong>de</strong> atuação do FNE. (Tabela 39).Ao valor contratado no Setor, acrescenta-se R$26,6 milhões, contratados <strong>de</strong> acordo com o Art. 9-Ada Lei n. 7.827/89. Assim, o valor total aplicado pelo<strong>BNB</strong> com recursos do FNE para o Setor Comérciale Serviços foi R$ 2.138,3 milhões, o que representaum incremento <strong>de</strong> 35,4% em relação ao ano 2008.3.2 Valores Programados e Valores RealizadosAs contratações realizadas no âmbito do ProgramaFNE, em 2009, aten<strong>de</strong>ram à programação realizadapara esse mesmo ano. No entanto, as contrataçõesno âmbito dos Programas Especiais e noprograma Indústria, Turismo e Infraestrutura (2) fi -caram 12,8% e 24,5% abaixo da programação paraesse segmento, respectivamente. Por outro lado,as contratações nos setores Rural e Agroindustrial,bem como o <strong>de</strong> Comércio e Serviços, superaramem 18,3% e 35,8%, respectivamente, os valoresprogramados para esses setores. (Tabela 22).Observe-se que para o Setor <strong>de</strong> Comércio e Serviços,o limite estabelecido, anteriormente, <strong>de</strong> 10,0%na aplicação dos recursos foi alterado para 20,0%,po<strong>de</strong>ndo chegar a 30,0%, conforme estabelecido naMedida Provisória nº 432, <strong>de</strong> 27.05.2008. Referidamedida mostra-se acertada, uma vez que os valoresfi nanciados nesse segmento têm sido crescentes,já tendo superado a meta em 2008 quando a aplicaçãoprevista era <strong>de</strong> 9,7% e a realizada foi <strong>de</strong> 20,6%.Aliado a isso, o mesmo apresenta importante potencial<strong>de</strong> geração <strong>de</strong> emprego.Por outro lado, consi<strong>de</strong>ra-se oportuno lembrarque a programação anual para as contratações porsetor não se constitui em meta rígida, e sim em recomendaçãoàs Agências e Superintendências, tendoem vista a melhor distribuição dos recursos porprogramas <strong>de</strong> crédito e setores econômicos. A qualida<strong>de</strong>e a sustentabilida<strong>de</strong> dos projetos representamos principais fatores que <strong>de</strong>terminam a alocação e adistribuição dos recursos por programas.Foi ainda contratado pelo <strong>BNB</strong>, através do Art.9º-A da Lei n. 7.827/89 8 , 8 o valor <strong>de</strong> R$ 295,3 milhões,distribuído em 4 operações, sendo uma nosetor Industrial e Turismo (R$ 54,4 milhões), umano Setor <strong>de</strong> Infraestrutura (R$ 214,3 milhões) e8 Ver item 3 – A Execução do FNE.Tabela 22 – FNE – Contratações (1) Programadas e Realizadas, por Setor e Programa – Exercício <strong>de</strong> 2009Setor/Programa Programado (%)Valores em R$ MilRealizadoValor %Rural e Agroindustrial (2) 21,9 2.287.431 25,9Indústria, Turismo e Infraestrutura (2) 38,9 2.997.589 33,9Comércio e Serviços (2) 17,6 2.111.682 23,9Programas Especiais (3) 21,6 1.442.066 16,3Total 100,0 8.838.768 100,0Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controladoria e <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Notas: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar. (2) Exclusiveos Programas Especiais (PRONAFs, PRODETEC, PROCULTURA, FNE-Ver<strong>de</strong> e FNE-Pró-Recuperação Ambiental). (3) PRONAFs, PRO-DETEC, PROCULTURA, FNE-Ver<strong>de</strong> e FNE-Pró Recuperação Ambiental (Rural, Industrial e Comércio e Serviços).8 Ver item 3 – A Execução do FNE.8 Ver item 3 – A Execução do FNE.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 43


2009duas no Setor Comércio e Serviços (R$ 26,6 milhões),conforme tabelas 54 a 60.3.3 <strong>Impactos</strong> Redistributivos das Aplicaçõesdo FNE3.3.1 Contratações por EstadoAs contratações no exercício <strong>de</strong> 2009 totalizaramR$ 8,8 bilhões, representando uma ampliação<strong>de</strong> 15,3% em relação ao valor <strong>de</strong> R$ 7,7 bilhões,contratado no exercício <strong>de</strong> 2008. Dos estados daárea <strong>de</strong> atuação do Banco, somente quatro apresentaram<strong>de</strong>crescimento nos valores contratados, nacomparação com o exercício <strong>de</strong> 2008. Em termos<strong>de</strong> volume <strong>de</strong> recursos, os valores mais expressivosforam aplicados nos seguintes estados: Bahia(R$ 1,8 bilhão), Ceará (R$ 1,6 bilhão), Pernambuco(R$ 1,4 bilhão) e Maranhão (R$ 1,3 bilhão). (Tabela23). As cinco maiores variações nas contrataçõesem 2009, relativamente a 2008, registraram-se nosseguintes estados, a seguir elencados em or<strong>de</strong>m<strong>de</strong>crescente <strong>de</strong> variação: Pernambuco (50,3%),Maranhão (41,2%), Rio Gran<strong>de</strong> do Norte (30,6%),Alagoas (28,5%) e Ceará (21,9%). Consi<strong>de</strong>rando-seo valor contratado <strong>de</strong> acordo com o Art. 9-A da Lein. 7.827/89 (R$ 395,3 milhões), este foi distribuídoentre os estados da Paraíba (R$ 214,3 milhões),Ceará (R$ 54,4 milhões) e Rio Gran<strong>de</strong> do Norte (R$26,6 milhões), totalizando assim R$ 547,9 milhões,R$ 1.619,2 milhões e R$ 683,3 milhões, respectivamente.As propostas em carteira totalizaram R$ 5,0 bilhõesem 2009. Os maiores volumes <strong>de</strong> recursosem carteira fi caram com os estados do Ceará (R$1,4 bilhão), Bahia (R$ 1,2 bilhão), Pernambuco (R$828,0 milhões), Maranhão (R$ 753,8 milhões), conformeTabela 23. Com relação ao exercício <strong>de</strong> 2008,as propostas em carteira apresentaram elevação <strong>de</strong>53,2%. Os seis estados que apresentaram os maiorespercentuais <strong>de</strong> incremento <strong>de</strong> propostas em carteiraforam: Piauí (1.081,0%), Maranhão (116,2%),Pernambuco (69,1%), Rio Gran<strong>de</strong> do Norte (64,8%),Bahia (62,5%), e Espírito Santo (56,5%). Dentre osestados atendidos pelo <strong>BNB</strong>, apenas o Estado <strong>de</strong>Minas Gerais apresentou redução nas propostas emcarteira, da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 10,9%.Tabela 23 – FNE – Contratações e Demanda <strong>de</strong> Recursos por Estado – Exercício <strong>de</strong> 2009Valores em R$ MilEstado Contratações (1) % Propostas em Carteira (2) Demanda Total %Alagoas 473.093 5,4 93.820 566.913 4,1Bahia 1.791.478 20,3 1.216.348 3.007.826 21,8Ceará 1.564.781 17,7 1.352.394 2.917.175 21,1Espírito Santo 110.860 1,3 18.410 129.270 0,9Maranhão 1.341.836 15,2 753.809 2.095.645 15,2Minas Gerais 285.827 3,2 143.272 429.099 3,1Paraíba 333.716 3,8 52.376 386.092 2,8Pernambuco 1.383.880 15,7 828.031 2.211.911 16,0Piauí 459.722 5,2 373.172 832.894 6,0Rio Gran<strong>de</strong> do Norte 656.697 7,4 62.236 718.933 5,2Sergipe 436.878 4,9 92.632 529.510 3,8Total 8.838.768 100,0 4.986.500 13.825.268 100,0Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito e <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação Executiva Institucional.Notas: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar. (2) Valor doestoque das propostas em carteira ao fi nal do período.44 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Quanto à <strong>de</strong>manda total <strong>de</strong> recursos pelos estadosno exercício <strong>de</strong> 2009 (R$ 13,8 bilhões), observou-seacréscimo <strong>de</strong> 26,6% sobre a <strong>de</strong>manda totaldo exercício <strong>de</strong> 2008 (R$ 10,9 bilhões). A Bahia e oCeará <strong>de</strong>spontaram com as maiores <strong>de</strong>mandas porEstado, em torno <strong>de</strong> R$ 3,0 bilhões cada, seguidospelos estados <strong>de</strong> Pernambuco (R$ 2,2 bilhões) e doMaranhão (R$ 2,1 bilhões) e <strong>de</strong> acordo com a Tabela23.No que se refere aos percentuais <strong>de</strong> participaçãodos estados no total das contratações do FNE, naárea <strong>de</strong> atuação do Banco, no exercício <strong>de</strong> 2009,os Estados do Espírito Santo (1,3%), Minas Gerais(3,2%) e Paraíba (3,8%) não atingiram o piso mínimo<strong>de</strong> 4,5%; em relação ao limite máximo, observaseque nenhum Estado obteve volume <strong>de</strong> contrataçõessuperiores a 30,0%, conforme recomendaçõesinternas do <strong>BNB</strong>. (Tabela 23).Consi<strong>de</strong>rando-se o período acumulado <strong>de</strong> 1989a 2009, todos os estados atingiram o limite mínimo<strong>de</strong> 4,5% <strong>de</strong> contratações acumuladas por Estado,com exceção do Estado do Espírito Santo (1,0%).Isso <strong>de</strong>corre do fato <strong>de</strong> a zona norte <strong>de</strong>ssa unida<strong>de</strong>fe<strong>de</strong>rativa ter sido integrada à área <strong>de</strong> atuação doBanco do Nor<strong>de</strong>ste em 1999, iniciando-se, assim, oatendimento pelo FNE, com <strong>de</strong>z anos <strong>de</strong> <strong>de</strong>fasagem,em relação aos <strong>de</strong>mais estados. Nesse período, osestados que mais receberam recursos do FNE foramBahia (R$ 15,8 bilhões), Ceará (R$ 9,7 bilhões),Pernambuco (R$ 7,6 bilhões) e Maranhão (R$ 6,6bilhões) que, em conjunto, foram responsáveis por65,2% do total das contratações. À medida que abase econômica dos <strong>de</strong>mais estados da Região sedinamiza, os recursos do FNE passam a ser distribuídos<strong>de</strong> forma mais equitativa na área <strong>de</strong> atuaçãodo Banco. (Tabela 24).Observa-se que houve mudança no algoritmo <strong>de</strong>atualização dos valores das contratações relativasao período <strong>de</strong> 1996 a 2008. Até o exercício <strong>de</strong> 2008estes valores eram consi<strong>de</strong>rados sem atualizações,obtendo-se seus valores correntes e nominais. Apartir <strong>de</strong> 2009, os valores contratados, nesse período<strong>de</strong> 1996 a 2009, foram atualizados pelo IGP-DI.Devido a este fato, o somatório das contrataçõesacumuladas no período <strong>de</strong> 1989 a 2008 com ascontratações do ano <strong>de</strong> 2009 não correspon<strong>de</strong> aovalor acumulado das contratações apresentado naTabela 24, relativo ao período <strong>de</strong> 1989 a 2009.No entanto, atualizando-se as contratações acumuladasno período <strong>de</strong> 1989 a 2008 sob o novoalgoritmo <strong>de</strong>finido, obtém-se R$ 52,1 bilhões que,comparado ao período <strong>de</strong> 1989 a 2009, representaum acréscimo das contratações para este últimoperíodo em cerca <strong>de</strong> 16,9%. Adicionando-se, a essemontante, as contratações relativas ao exercício <strong>de</strong>2009 (R$ 8,8 bilhões), obtém-se o valor das contrataçõesacumuladas, referente ao período <strong>de</strong> 1989 a2009, da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 60,9 bilhões, conforme apresentadona Tabela 24.Tabela 24 – FNE – Contratações (1) Acumuladaspor Estado – Período: 1989 a 2009Valores em R$ MilEstado Valor (2) %Alagoas 3.178.735 5,2Bahia 15.761.632 25,9Ceará 9.676.305 15,9Espírito Santo 616.129 1,0Maranhão 6.578.917 10,8Minas Gerais 3.103.950 5,1Paraíba 3.467.466 5,7Pernambuco 7.625.130 12,5Piauí 3.925.740 6,4Rio Gran<strong>de</strong> do Norte 3.953.020 6,5Sergipe 3.047.758 5,0Total 60.934.782 100,0Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controladoria.Notas: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong>operações no período, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a<strong>de</strong>sembolsar. (2) Exercícios <strong>de</strong> 1989 a 1990 - valores atualizadospelo BTN até 31.12.1990 e, em seguida, pelo IGP-DI, até31.12.1995. Exercício <strong>de</strong> 1991 - valores atualizados pelo US$(comercial venda) até 31.12.1991 e, em seguida, pelo IGP-DI,até 31.12.1995. Exercícios <strong>de</strong> 1992/2009 - valores atualizadospelo IGP-DI, até 31.12.2009.As contratações para o Setor Rural totalizaramR$ 2,9 bilhões em 2009, representando crescimento<strong>de</strong> 3,5% em relação ao mesmo período <strong>de</strong> 2008 (R$2,8 bilhões). Os estados que mais receberam recur-FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 45


2009sos foram Bahia (R$ 838,6 milhões), Maranhão (R$528,4 milhões), Ceará (R$ 330,6 milhões), Piauí (R$266,9 milhões) e Minas Gerais (R$ 212,9 milhões).Juntos, esses cinco estados receberam 75,9% dosrecursos do FNE aportados ao Setor Rural da economia.(Tabela 25).Em relação aos percentuais <strong>de</strong> acréscimo no FNE– Setor Rural, em relação ao exercício <strong>de</strong> 2008, asmaiores variações positivas foram obtidas por EspíritoSanto (47,5%), Paraíba (22,9%), Piauí (20,5%)e Ceará (17,8%) e os <strong>de</strong>créscimos nos valores contratadosno Setor Rural foram verificados nos estadosda Minas Gerais (23,7%), Rio Gran<strong>de</strong> do Norte(15,7%) e Bahia (1,8%).No segmento Agroindustrial, o total contratadoalcançou, em 2009, R$ 367,0 milhões, representandoaumento <strong>de</strong> 38,2% sobre o ano <strong>de</strong> 2008. Essavariação positiva foi infl uenciada pelo crescimentodas contratações em quatro Estados: Alagoas(3.099,3%), Ceará (41,0%), Maranhão (29,3%)e Piauí (18,0%). Os estados da Bahia, do EspíritoSanto, <strong>de</strong> Minas Gerais, da Paraíba, <strong>de</strong> Pernambuco,do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte e <strong>de</strong> Sergipe apresentaram<strong>de</strong>créscimos nos valores contratados nesse Setor.Em valores absolutos, os maiores volumes <strong>de</strong> contratações,no Setor Agroindustrial, em 2009, estãonos estados <strong>de</strong> Alagoas (R$ 159,3 milhões), Sergipe(R$ 66,8 milhões), Maranhão (47,6 milhões) ePernambuco (R$ 24,0 milhões). (Tabela 25).Nos setores <strong>de</strong> Indústria e Turismo, as operaçõestotalizaram R$ 1,8 bilhão, o que representa umacréscimo <strong>de</strong> 2,0% sobre o exercício <strong>de</strong> 2008. Noque se refere a valores absolutos, ressalte-se o bom<strong>de</strong>sempenho do Ceará, <strong>de</strong> Pernambuco e do RioGran<strong>de</strong> do Norte, cujas contratações atingiram patamares<strong>de</strong> R$ 471,8 milhões, R$ 405,5 milhões eR$ 302,9 milhões, respectivamente, em 2009. Destaca-seo incremento, em relação ao exercício <strong>de</strong>2008, da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 556,9%, nas contratações <strong>de</strong>sseSetor no Estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte. Além <strong>de</strong>sseestado, quatro outros apresentaram incremento nascontratações: Pernambuco (99,9%), Minas Gerais(71,2%), Piauí (10,9%) e Sergipe (8,5%). Os estados<strong>de</strong> Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhãoe Paraíba apresentaram retração média emtorno <strong>de</strong> 45,1% nas contratações do Setor Indus-Tabela 25 – FNE – Contratações (1) Estaduais e Setoriais – Exercício <strong>de</strong> 2009Estado Rural AgroindustrialIndustrial/TurismoInfraestruturaComércio eServiçosValores em R$ MilAlagoas 103.365 159.326 28.577 49.686 132.139 473.093Bahia 838.616 9.881 247.574 290.157 405.250 1.791.478Ceará 330.565 15.974 471.835 314.188 432.219 1.564.781Espírito Santo 66.822 18.086 4.352 0 21.600 110.860Maranhão 528.409 47.581 99.032 364.480 302.334 1.341.836Minas Gerais 212.852 880 9.943 0 62.152 285.827Paraíba 87.372 7.840 56.400 67.010 115.094 333.716Pernambuco 210.893 23.966 405.480 519.439 224.102 1.383.880Piauí 266.874 5.228 22.454 0 165.166 459.722Rio Gran<strong>de</strong> do Norte 118.986 11.411 302.861 76.171 147.268 656.697Sergipe 103.120 66.777 139.271 23.352 104.358 436.878Total 2.867.874 366.950 1.787.779 1.704.483 2.111.682 8.838.768Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.Total46 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009trial/Turismo em 2009, quando comparado ao mesmoperíodo do ano imediatamente anterior. (Tabela25). Quando adicionado o valor <strong>de</strong> R$ 54,4 milhões,contratados mediante Art. 9-A da Lei n. 7.827/89,constata-se volume total contratado pelo <strong>BNB</strong> comrecursos do FNE para o setor <strong>de</strong> Indústria e Turismofoi R$ 1.842,2 milhões, valor 5,1% superior a 2008.Esse valor foi <strong>de</strong>stinado a uma operação no estadodo Ceará. (Tabela 60).O Setor <strong>de</strong> Infraestrutura contratou R$ 1,7 bilhãono exercício <strong>de</strong> 2009, com expansão <strong>de</strong> 31,2%,na comparação com 2008. Ressalta-se o Estado doMaranhão que apresentou incremento dos valorescontratados da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 4.430,5%, em relação aomesmo período <strong>de</strong> 2008. Também elevaram seus valorescontratados os estados <strong>de</strong> Sergipe (102,9%),do Ceará (69,9%), <strong>de</strong> Pernambuco (51,5%) e daParaíba (1,4%). Os estados do Espírito Santo, <strong>de</strong>Minas Gerais e do Piauí não apresentaram contrataçõesnesse Setor, no exercício <strong>de</strong> 2009, sendo queos dois primeiros também não as apresentaramno mesmo período <strong>de</strong> 2008. As contratações nosestados <strong>de</strong> Alagoas, Bahia e Rio Gran<strong>de</strong> do Nortesofreram retração nos valores contratados no Setor<strong>de</strong> Infraestrutura, em relação ao mesmo período<strong>de</strong> 2008, da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 35,7%, 28,6% e 46,8%,respectivamente. (Tabela 25). Quando adicionado ovalor <strong>de</strong> R$ 214,3 milhões, contratados medianteArt. 9-A da Lei n. 7.827/89, constata-se volume totalcontratado pelo <strong>BNB</strong> com recursos do FNE para osetor <strong>de</strong> Infraestrutura foi R$ 1.918,8 milhões, valor47,7% superior a 2008. Esse valor foi <strong>de</strong>stinadoa uma operação no estado da Paraíba, porém comrepercussão em toda a região, dado caráter <strong>de</strong> capilarida<strong>de</strong>do setor, espalhando seus efeitos em todoo tecido econômico. (Tabela 60).O Programa <strong>de</strong> Apoio ao Comércio e Serviçoselevou em 33,7% o valor total contratado em 2009,comparado com 2008. Em termos absolutos, ascontratações atingiram os valores <strong>de</strong> R$ 2,1 bilhões,em 2009 e R$ 1,6 bilhão, no mesmo períodoem 2008. Os estados do Espírito Santo, da Paraíbae do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte registraram redução <strong>de</strong>52,8%, 22,9% e 0,7%, respectivamente, nos valorescontratados. As variações positivas no volume<strong>de</strong> contratações <strong>de</strong>stacam-se nos estados <strong>de</strong>: Ceará(103,1%), Maranhão (88,5%), Piauí (82,0%),Alagoas (70,2%) e Pernambuco (47,7%). Quantoao montante <strong>de</strong> contratações, em 2009, os maioresvalores registraram-se no Ceará (R$ 432,2 milhões),na Bahia (R$ 405,3 milhões), no Maranhão(R$ 302,3 milhões) e Pernambuco (R$ 224,1 milhões).(Tabela 25). Quando adicionado o valor <strong>de</strong>R$ 26,6 milhões, contratados mediante Art. 9-A daLei n. 7.827/89, constata-se volume total contratadopelo <strong>BNB</strong> com recursos do FNE para o setor <strong>de</strong>Comércio e Serviços foi R$ 2.138,3 milhões, valor35,4% superior a 2008. Esse valor foi <strong>de</strong>stinado aduas operaçõs no estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte.(Tabela 60).O número <strong>de</strong> beneficiários do FNE totalizou1.096.620 em 2009, com ampliação <strong>de</strong> 15,9% emrelação ao número <strong>de</strong> beneficiários do exercício <strong>de</strong>2008. O Estado com o maior número <strong>de</strong> benefi ciáriosfoi o Ceará (198,0 mil), seguido da Bahia (197,6mil), Maranhão (128,2 mil), Pernambuco (118,1mil) e Minas Gerais (114,3 mil). Os <strong>de</strong>mais estadosapresentaram número <strong>de</strong> benefi ciários entre 91,0mil e 46,0 mil, ficando fora <strong>de</strong>ssa faixa somente oEstado do Espírito Santo que apresentou 2,0 mil beneficiários. (Tabela 26).Com relação à distribuição <strong>de</strong> crédito, o valormédio contratado por beneficiário em 2009 foi <strong>de</strong>R$ 8.060,01, valor 0,5% inferior ao valor médiocontratado por benefi ciário em 2008, que foi <strong>de</strong>R$ 8.102,56. A maior relação crédito por beneficiáriofoi observada no Estado do Espírito Santo (R$55.319,36) cujo valor diverge, inclusive, da médiadas cinco maiores relações contratação/benefi ciário,em torno <strong>de</strong> R$ 10.281,34, apresentada pelosestados <strong>de</strong> Pernambuco (R$ 11.717,27), do RioGran<strong>de</strong> do Norte (R$ 10.645,29), Maranhão (R$10.467,39), Sergipe (R$ 9.509,96) e Bahia (R$9.066,78). As menores relações valor contratadopor beneficiário apresentaram-se nos estados doCeará (R$ 7.901,42), Alagoas (R$ 7.097,10), Piauí(R$ 5.049,28), Paraíba (R$ 4.565,14) e Minas Gerais(R$ 2.501,61). (Tabela 26).Os quatro estados mais populosos da regiãoNor<strong>de</strong>ste – Bahia, Pernambuco, Ceará e Maranhão– foram também aqueles que mais contrataram recursosdo FNE, no exercício <strong>de</strong> 2009. Consi<strong>de</strong>rando-FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 47


2009Tabela 26 – FNE – Contratações (1) em Relação ao Número <strong>de</strong> Benefi ciários – Exercício <strong>de</strong> 2009EstadoContratações(R$ mil)Nº <strong>de</strong> BeneficiáriosDistribuição do CréditoR$/Benef.Alagoas 473.093 66.660 7.097,10 8Bahia 1.791.478 197.587 9.066,78 6Ceará 1.564.781 198.037 7.901,42 7Espírito Santo 110.860 2.004 55.319,36 1Maranhão 1.341.836 128.192 10.467,39 4Minas Gerais 285.827 114.257 2.501,61 11Paraíba 333.716 73.101 4.565,14 10Pernambuco 1.383.880 118.107 11.717,27 2Piauí 459.722 91.047 5.049,28 9Rio Gran<strong>de</strong> do Norte 656.697 61.689 10.645,29 3Sergipe 436.878 45.939 9.509,96 5Total 8.838.768 1.096.620 8.060,01 -Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.Or<strong>de</strong>mTabela 27 – FNE – Contratações (1) em Relação à População Resi<strong>de</strong>nte – Exercício <strong>de</strong> 2009EstadoValor Contratado(R$ mil)População (mil hab.)Valor Contratado/PopulaçãoR$/Hab.Or<strong>de</strong>mAlagoas 473.093 3.156 149,90 6Bahia 1.791.478 14.637 122,39 9Ceará 1.564.781 8.548 183,06 4Espírito Santo (2) 110.860 813 136,36 8Maranhão 1.341.836 6.367 210,74 2Minas Gerais (2) 285.827 2.834 100,86 10Paraíba 333.716 3.770 88,52 11Pernambuco 1.383.880 8.810 157,08 5Piauí 459.722 3.145 146,16 7Rio Gran<strong>de</strong> do Norte 656.697 3.138 209,30 3Sergipe 436.878 2.020 216,31 1Total 8.838.768 57.238 154,42 -Fontes: Valor Contratado: <strong>BNB</strong>/Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito. População 2009: oriunda <strong>de</strong> dados extraídos do site doIBGE. Estimativas populacionais para os municípios brasileiros com data referencial em 01/07/09. Elaboração: <strong>BNB</strong>/ETENE/CIEST.Notas: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações no período, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.(2) Refere-se ao norte do Estado, área <strong>de</strong> atuação do <strong>BNB</strong>.48 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 28 – FNE – Contratações (1) em Relação ao PIB dos Estados – Exercício <strong>de</strong> 2009EstadoFNE Setor Rural/PIB Setor PrimárioFNE Setor Industrial/PIB Setor Secundário% Or<strong>de</strong>m % Or<strong>de</strong>mAlagoas 8,3 8 0,6 9Bahia 8,9 5 0,8 8Ceará 10,6 3 4,0 2Espírito Santo (2) 2,3 11 0,2 11Maranhão 8,8 6 1,7 5Minas Gerais (3) 8,6 7 0,3 10Paraíba 6,8 10 1,1 6Pernambuco 7,3 9 3,0 3Piauí 22,5 1 0,9 7Rio Gran<strong>de</strong> do Norte 10,1 4 5,4 1Sergipe 12,9 2 2,6 4Total 8,8 - 2,0 -Fonte: <strong>BNB</strong> – ETENE e IBGE-Contas Regionais 2005.Nota: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações no período, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar (2)Para efeito <strong>de</strong> cálculo do PIB, os valores para estes estados representam os somatórios do PIB Setorial dos municipios do Norte <strong>de</strong>Minas Gerais e do Norte do Espírito Santo, pertencentes à área <strong>de</strong> atuação do <strong>BNB</strong>, conforme dados municipais disponibilizados peloIBGE. (3) O PIB <strong>de</strong> 2007 foi atualizado para 2008 pelo <strong>de</strong>flator ìmplícito do Brasil, último disponibilizado pelo IBGE. Sendo o <strong>de</strong>fl atorimplícito do PIB um índice, a atualização <strong>de</strong> 2008 para 2009 foi feita pelo INPC <strong>de</strong> 2009.se toda a área <strong>de</strong> atuação do Banco, a relação valorcontratado por resi<strong>de</strong>nte registra a importância <strong>de</strong>R$ 154,42, em 2009, o que representa um acréscimo<strong>de</strong> 14,0%, quando comparada à <strong>de</strong> R$ 135,46,no ano <strong>de</strong> 2008. O Estado <strong>de</strong> Sergipe apresentou arelação valor contratado por resi<strong>de</strong>nte mais elevada,equivalente a R$ 216,31, seguido pelos estadosdo Maranhão (R$ 210,74/habitante), Rio Gran<strong>de</strong> doNorte (R$ 209,30/habitante) e Ceará (R$ 183,06/habitante).(Tabela 27).Para avaliar o grau <strong>de</strong> importância do FNE paraas economias estaduais, a Tabela 28 apresenta acomparação entre as riquezas geradas por cadaunida<strong>de</strong> fe<strong>de</strong>rativa e o valor contratado com recursosdo FNE. No Setor Primário, o FNE – SetorRural representou aproximadamente 8,8% do PIB<strong>de</strong>sse Setor gerado nos estados da área <strong>de</strong> atuaçãodo Banco. Os estados em que o Fundo obtevemaior relevância, em relação ao <strong>de</strong>sempenhodo Setor Primário nesses mesmos estados, foramPiauí (22,5%), Sergipe (12,9%), Ceará (10,6%) eRio Gran<strong>de</strong> do Norte (10,1%). No Setor Secundário,a importância relativa do Fundo foi <strong>de</strong> 2,0%, comparticipações mais expressivas apresentadas pelosestados do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte (5,4%), Ceará(4,0%), Pernambuco (3,0%) e Sergipe (2,6%).3.3.2 Contratações no Semiárido e fora doSemiáridoO Banco do Nor<strong>de</strong>ste tem <strong>de</strong>stinado especialatenção à região do semiárido nor<strong>de</strong>stino, refletidano volume <strong>de</strong> recursos da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 24,6 bilhões,alocados para essa região, no período <strong>de</strong> 1989 a2009. As localida<strong>de</strong>s situadas fora do semiárido,especialmente no litoral e na zona da mata, por possuíremmaior base econômica instalada, captaramvolume <strong>de</strong> recursos em torno <strong>de</strong> R$ 36,3 bilhões,nesse mesmo período, conforme Tabela 29.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 49


2009Tabela 29 – FNE –Contratações (1) Acumuladas porRegião – Período 1989 a 2009Valores em R$ MilRegião Valor (2) %Semiárido 24.636.332 40,4Fora do Semiárido 36.298.450 59,6Total 60.934.782 100,0Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controladoria.Notas: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong>operações no período, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a<strong>de</strong>sembolsar. (2) Exercícios <strong>de</strong> 1989 a 1990 - valores atualizadospelo BTN até 31.12.90 e, em seguida, pelo IGP-DI, até31.12.1995. Exercício <strong>de</strong> 1991 - valores atualizados pelo US$(comercial venda) até 31.12.1991 e, em seguida, pelo IGP-DI,até 31.12.1995. Exercícios <strong>de</strong> 1992/2009 - valores atualizadospelo IGP-DI, até 31.12.2009.Em 2009, foram aplicados com recursos doFNE cerca <strong>de</strong> R$ 3,0 bilhões na região do semiáridonor<strong>de</strong>stino, ou seja, 34,2% do total contratado noâmbito do Fundo. Aproximadamente 682,4 mil pessoase empresas foram beneficiadas, nesse espaçoterritorial, equivalendo a 62,2% do total <strong>de</strong> beneficiáriosdo Fundo, no período em análise. (Tabela 30).Consi<strong>de</strong>rando-se o valor <strong>de</strong> R$ 295,3 milhões, contratadomediante Art. 9-A da Lei n. 7.827/89, observa-seque este foi todo aplicado fora do semiárido,sendo que 72,6% no setor <strong>de</strong> infraestrutura, que,por sua natureza repercute em toda a região, dadocaráter <strong>de</strong> capilarida<strong>de</strong> do setor, espalhando seusefeitos em todo o tecido econômico. (Tabela 57).Tabela 30 – FNE – Contratações (1) por Região– Exercício <strong>de</strong> 2009RegiãoN o <strong>de</strong>BeneficiáriosValores em R$ Mil% Valor %Semi-árido 682.359 62,2 3.022.417 34,2Fora do Semiárido 414.261 37,8 5.816.351 65,8Total 1.096.620 100,0 8.838.768 100,0Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações,incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.Ressalta-se que a relação entre as contrataçõesno semiárido e os ingressos <strong>de</strong> recursos provenientesda Secretaria do Tesouro Nacional/Ministério daIntegração foi, em 2009, <strong>de</strong> 83,3% (R$ 3,0 bilhões<strong>de</strong> contratações no semiárido e R$ 3,6 bilhões <strong>de</strong> ingresso<strong>de</strong> recursos), <strong>de</strong>notando o crescimento dasaplicações na referida região geográfi ca, em relaçãoao ano anterior em que se registrou uma relação <strong>de</strong>69,0%, ou seja, R$ 2,7 bilhões <strong>de</strong> contratações nosemiárido e R$ 3,9 bilhões <strong>de</strong> ingresso <strong>de</strong> recursos.A mesma relação é <strong>de</strong> 83,4%, quando se consi<strong>de</strong>rao período acumulado, <strong>de</strong> 1989 a 2009 (R$ 24,6bilhões <strong>de</strong> contratações no semiárido e R$ 29,5 bilhões<strong>de</strong> ingressos <strong>de</strong> recursos). Estas informaçõespo<strong>de</strong>m ser visualizadas nas Tabelas 4, 29 e 30.Conforme preceitua a Lei nº 7.827, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> setembro<strong>de</strong> 1989, que instituiu o Fundo, no caso daregião Nor<strong>de</strong>ste, o FNE “inclui a fi nalida<strong>de</strong> específi -ca <strong>de</strong> fi nanciar, em condições compatíveis com aspeculiarida<strong>de</strong>s da área, ativida<strong>de</strong>s econômicas dosemiárido, às quais <strong>de</strong>stinará meta<strong>de</strong> dos recursosingressados [...]” (Art. 2º, § 2º). (BRASIL. LEI nº7.827, 2009). Além disso, aos mutuários que <strong>de</strong>senvolvemsuas ativida<strong>de</strong>s na região do semiáridonor<strong>de</strong>stino serão concedidos bônus <strong>de</strong> adimplência<strong>de</strong> vinte e cinco por cento e <strong>de</strong> quinze por centopara os mutuários das <strong>de</strong>mais regiões. (BRASIL.LEI Nº 10.177, 2009).É importante lembrar, entretanto, que o estabelecimentodaquele limite legal <strong>de</strong>u-se em 1989,quando a área <strong>de</strong> atuação do Banco do Nor<strong>de</strong>ste eda SUDENE não incluía ainda as regiões mineirasdo Vale do Mucuri e do Vale do Jequitinhonha e,ainda, o norte do Espírito Santo. Este último estado(assim como alguns daqueles municípios mineiros)está totalmente fora do semiárido; atendê-lo, tornamais difícil alcançar o limite mínimo anteriormenteestabelecido.Não obstante o financiamento na região do semiáridonor<strong>de</strong>stino ter sido inferior à meta<strong>de</strong> dascontratações do Fundo, é importante ressaltar queo maior volume <strong>de</strong> valores contratados fora do semiáridonão afetou a alocação <strong>de</strong> recursos nessaregião, visto que a <strong>de</strong>manda por financiamento alii<strong>de</strong>ntifi cada foi plenamente atendida. O contingenciamento<strong>de</strong> recursos para a região fora do semiárido,implicaria, portanto, aumento das disponibilida<strong>de</strong>sdo Fundo, prejudicando a alocação <strong>de</strong> recursosna região Nor<strong>de</strong>ste como um todo e, consequente-50 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009mente, a oferta <strong>de</strong> crédito para o financiamento doseu <strong>de</strong>senvolvimento econômico e social.Além disso, <strong>de</strong>vem-se consi<strong>de</strong>rar as peculiarida<strong>de</strong>sdos estados da região Nor<strong>de</strong>ste. Existem unida<strong>de</strong>s,a exemplo do Maranhão, cujo território, em suamaioria, é caracterizado por vegetação <strong>de</strong> floresta,refletindo uma transição entre o Nor<strong>de</strong>ste semiáridoe a Amazônia úmida. Em que pese o Maranhão nãoapresentar escassez <strong>de</strong> chuvas, registrar significativosíndices <strong>de</strong> crescimento econômico e assumir asegunda posição <strong>de</strong> maior exportador do Nor<strong>de</strong>steapresenta, também, significativas <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s socioeconômicas,<strong>de</strong>ntre as quais se <strong>de</strong>stacam: a) dostrinta municípios do Nor<strong>de</strong>ste com menores índices<strong>de</strong> IDH, doze estão localizados no Maranhão; b) os 10municípios do Nor<strong>de</strong>ste com menor renda familiar,e um <strong>de</strong>les ocupando a última posição do ranking,também são maranhenses; c) os níveis <strong>de</strong> alfabetizaçãomais baixos do País, o que vai refletir no grau<strong>de</strong> qualificação profissional dos trabalhadores, estãoregistrados no Maranhão (UNICEF, 1994); e d) o PIBe a renda per capita do Maranhão figuram na últimaposição do ranking nacional, no ano <strong>de</strong> 2004.Desse modo, verifica-se que o Maranhão, apesar<strong>de</strong> estar localizado fora da região semiárida, reúnecaracterísticas socioeconômicas que se assemelhamou que estão em níveis abaixo às dos estados maispobres da região semiárida, atendidos pelo Fundo.As questões acima suscitam uma reflexão sobrea maior atenção a ser dada pelo Fundo aos estadoscom economia menos dinâmicas, observando-senão apenas os aspectos climáticos, classificando-os<strong>de</strong>ntro e fora do semiárido. Outras questões igualmenteimportantes precisam ser consi<strong>de</strong>radas nai<strong>de</strong>ntificação dos estados que requerem maior incentivoatravés dos recursos alocados pelo Fundo. Indicadorescomo PIB per capita, renda per capita, IDH,fornecimento <strong>de</strong> serviços básicos, índices <strong>de</strong> analfabetismo,coeficiente <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> infantil e índices<strong>de</strong> pobreza, <strong>de</strong>ntre outros, <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>rados,também, no processo <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação dos estadosque requerem maior incentivo e, consequentemente,maior aporte <strong>de</strong> recursos do Fundo.Como forma <strong>de</strong> exemplifi car que essas questõespo<strong>de</strong>m afetar a distributivida<strong>de</strong> dos recursos doFNE entre essas regiões geográfi cas, dificultandoo cumprimento da legislação sobre a alocação <strong>de</strong>meta<strong>de</strong> dos recursos no semiárido apresenta-se,nas Tabelas 31 e 32, os valores totais contratados<strong>de</strong>ntro e fora do semiárido, subtraindo-se as contrataçõesdo Estado do Maranhão. Assim, no período<strong>de</strong> 1989 a 2009, o percentual <strong>de</strong> contratações nosemiárido eleva-se <strong>de</strong> 42,7% para 45,3%, portanto2,6 pontos percentuais a mais, aproximando-se doque preceitua a legislação do FNE. (Tabela 31).Tabela 31 – FNE – Contratações (1) Acumuladaspor Região (Exclui o Estado do Maranhão)– Período: 1989 a 2009Valores em R$ MilRegião Valor (2) %Semiárido 24.636.332 45,3Fora do Semiárido 29.719.533 54,7Total 54.355.865 100,0Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controladoria.Notas: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong>operações no período, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a<strong>de</strong>sembolsar. (2) Exercícios <strong>de</strong> 1989 a 1990 - valores atualizadospelo BTN até 31.12.90 e, em seguida, pelo IGP-DI, até31.12.1995. Exercício <strong>de</strong> 1991 - valores atualizados pelo US$(comercial venda) até 31.12.1991 e, em seguida, pelo IGP-DI,até 31.12.1995. Exercícios <strong>de</strong> 1992/2009 - valores atualizadospelo IGP-DI, até 31.12.2009.Consi<strong>de</strong>rando, ainda, a exclusão das contrataçõesrealizadas no Maranhão em 2009 (R$ 1,3 bilhão),a participação percentual do semiárido, nesseano, eleva-se <strong>de</strong> 34,2% para 40,3%, <strong>de</strong> acordo comas Tabelas 23, 30 e 32.Apesar das questões acima colocadas, o <strong>BNB</strong> temadotado ações sistemáticas no sentido <strong>de</strong> elevar aparticipação FNE na região semiárida. Desse modo,a Programação FNE para o ano 2009 contempla limitesdiferenciados para os empreendimentos localizadosno semiárido, especialmente para empresasexportadoras e aquelas localizadas nas Região Integrada<strong>de</strong> Desenvolvimento (RIDEs) <strong>de</strong> Timon-Teresinae Petrolina-Juazeiro e nas mesorregiões doBico do Papagaio, Chapada do Araripe, Chapada dasMangabeiras, Seridó, Vale do Jequitinhonha/Mucurie Xingó. A<strong>de</strong>mais, manteve-se a aplicação <strong>de</strong> bônus<strong>de</strong> adimplência <strong>de</strong> 25% aplicáveis aos reembolsos<strong>de</strong> juros e principal efetuados até as respectivas da-FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 51


2009Tabela 32 – FNE – Contratações (1) por Região (Exclui o Estado do Maranhão) – Exercício <strong>de</strong> 2009Região N o <strong>de</strong> Benefi ciários % Valor %Semiárido 682.359 70,5 3.022.417 40,3Fora do Semiárido 286.069 29,5 4.474.515 59,7Total 968.428 100,0 7.496.932 100,0Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.Valores em R$ Miltas <strong>de</strong> vencimento por empreen<strong>de</strong>dores localizadosno semiárido, tornando os encargos do FNE maisatrativos nestes negócios.Adicionalmente, com vistas a estimular a atração<strong>de</strong> capitais, a geração <strong>de</strong> emprego e o incrementodas aplicações do FNE na referida região geográfica,o <strong>BNB</strong> tem divulgado os benefícios diferenciados doprograma para o semiárido, além <strong>de</strong> adotar uma políticaoperacional <strong>de</strong> incentivo às empresas-âncorae gran<strong>de</strong>s produtores localizados na referida região,mediante direcionamento prioritário <strong>de</strong> recursos doFundo, especialmente por meio <strong>de</strong> sua estratégia <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento territorial.Espera-se, com estas ações, alavancar aindamais as aplicações na Região, aproximando-se doque preceitua a <strong>de</strong>terminação legal <strong>de</strong> <strong>de</strong>stinação <strong>de</strong>meta<strong>de</strong> dos recursos para o semiárido.3.3.2.1 Ações <strong>de</strong>senvolvidas para incrementodas aplicações no SemiáridoO Banco do Nor<strong>de</strong>ste, ao longo dos últimos vinteanos, vem envidando esforços para o cumprimentodo dispositivo constitucional que assegura ao semiáridoa aplicação <strong>de</strong>, pelo menos, meta<strong>de</strong> dos recursosdo FNE. Para isso, além <strong>de</strong> buscar a integração<strong>de</strong> suas ações com as iniciativas governamentais,do setor produtivo e da socieda<strong>de</strong> em geral, o Bancobusca promover a superação dos obstáculos ao<strong>de</strong>senvolvimento ainda presentes no semiárido, viabilizandouma maior captação <strong>de</strong> recursos por essasub-região. O próprio Plano Estratégico <strong>de</strong> DesenvolvimentoSustentável do Semiárido (PDSA) reconhecea complexida<strong>de</strong> do processo <strong>de</strong> promoçãodo <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ssa sub-região e pressupõeo envolvimento <strong>de</strong> toda a socieda<strong>de</strong> na aplicaçãocoerente <strong>de</strong> conhecimentos e ações.Por ocasião da elaboração da Programação FNE2009, o <strong>BNB</strong>, norteado pelas diretrizes e priorida<strong>de</strong>sestabelecidas pela Política Nacional <strong>de</strong> DesenvolvimentoRegional (PNDR), contou com a participação<strong>de</strong> representantes <strong>de</strong> governos estaduais, ministérios,movimentos sociais e setores produtivos, resultandona expectativa <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda para aplicação <strong>de</strong> 51,4%(R$ 3,85 bilhões) do orçamento FNE do exercício <strong>de</strong>2009 (R$ 7,5 bilhões) <strong>de</strong>stinado ao semiárido.Para elevar as aplicações no nessa região, referidaprogramação contemplou limites <strong>de</strong> financiamentodiferenciados para os empreendimentos localizadosna mencionada região, especialmente para as empresasexportadoras e os empreen<strong>de</strong>dores localizadosnas RIDEs Timon-Teresina e Petrolina-Juazeiroe, nas mesorregiões do Bico do Papagaio, Chapadado Araripe, Chapada das Mangabeiras, Seridó, Valedo Jequitinhonha/Mucuri e Xingó.A<strong>de</strong>mais, manteve-se a aplicação <strong>de</strong> bônus <strong>de</strong>adimplência <strong>de</strong> 25% aplicáveis aos encargos reembolsáveisaté as respectivas datas <strong>de</strong> vencimentosdas parcelas <strong>de</strong> financiamento dos empreendimentoslocalizados no semiárido, tornando-os maisatrativos para a aplicação nessa região.Adicionalmente, com vistas a estimular a atração<strong>de</strong> capitais, a geração <strong>de</strong> emprego e o incrementodas aplicações do FNE na referida região climática,o <strong>BNB</strong> tem divulgado os benefícios diferenciados doprograma para o semiárido, além <strong>de</strong> adotar uma políticaoperacional <strong>de</strong> incentivo às empresas-âncorae gran<strong>de</strong>s produtores localizados na referida região,mediante direcionamento prioritário <strong>de</strong> recursos do52 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 33 – Contratações Estrategia Nor<strong>de</strong>ste TerritorialEstratégia Nor<strong>de</strong>ste Territorial Qt<strong>de</strong>. <strong>de</strong> Ops Valor Contratado - Ano 2009 %Outras Regiões 5.682 1.087.296.890,02 64,68%Semiárida 11.877 593.689.358,31 35,32%Total 17.559 1.680.986.248,33 100,00%Fonte: Planilha <strong>de</strong> Contratações <strong>BNB</strong>.Fundo, especialmente por meio <strong>de</strong> sua estratégia <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento territorial – o Nor<strong>de</strong>ste Territorial.Essa estratégia <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento territorialtem como objetivo potencializar a aplicação dos recursosdo FNE <strong>de</strong> forma a promover a sustentabilida<strong>de</strong><strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s econômicas prioritárias para aeconomia da região.Assim, a estratégia Nor<strong>de</strong>ste Territorial temcomo meta ampliar a competitivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ca<strong>de</strong>iasprodutivas prioritárias por meio <strong>de</strong> maior acesso aocrédito e pelo apoio à integração técnica e comercialentre os atores que atuam nessas ca<strong>de</strong>ias produtivase entre as instituições <strong>de</strong> apoio, além da ampliaçãoda oferta <strong>de</strong> políticas públicas nos territórios daárea <strong>de</strong> atuação do <strong>BNB</strong>.Em termos <strong>de</strong> apoio fi nanceiro, a estratégianor<strong>de</strong>ste territorial aportou, no exercício <strong>de</strong> 2009,o montante <strong>de</strong> R$ 1,7 bilhões, sendo que 35,32%<strong>de</strong>sse total foi <strong>de</strong>stinado à região do semiárido.(Tabela 33):Especifi camente para as ca<strong>de</strong>ias produtivaspriorizadas, foi direcionado um esforço para ampliaro vínculo <strong>de</strong> articulação e cooperação técnica ecomercial entre os produtores e as médias e gran<strong>de</strong>sempresas, além do fortalecimento dos fórunssetoriais <strong>de</strong>ssas ca<strong>de</strong>ias produtivas, tendo em vistatratar-se <strong>de</strong> ferramenta necessária à estruturaçãopolítico-econômica <strong>de</strong>ssas ativida<strong>de</strong>s produtivas.Ressalte-se que todo o direcionamento estratégicodo Banco ocorre no sentido <strong>de</strong> envidar esforçospara aplicar a meta<strong>de</strong> dos recursos no semiárido.Assim, mantém-se a diretriz <strong>de</strong> priorizar projetosque contemplem ativida<strong>de</strong>s produtivas que possamser trabalhadas nessa região.Quanto à estratégia <strong>de</strong> inclusão sócio-econômica,do total <strong>de</strong> 11.877 operações, mais <strong>de</strong> 95% <strong>de</strong>ssasoperações foram realizadas com mini e pequenosprodutores rurais e micro empresas, fato que<strong>de</strong>monstra o alcance <strong>de</strong>ssa estratégia <strong>de</strong> priorizaçãodas oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> crédito para o segmento<strong>de</strong> pequeno porte. (Tabela 34).Adicionalmente, com o objetivo <strong>de</strong> tornar amplamenteconhecidos os benefícios e incentivos do FNEdirigidos aos fi nanciamentos realizados na regiãoTabela 34 – Estratégia <strong>de</strong> Inclusão Sócio-EconômicaPorte <strong>de</strong> Cliente Qt<strong>de</strong> <strong>de</strong> Operações Valor Financiado %Gran<strong>de</strong> 94 221.687.402,69 37,34%Mini 9.155 140.278.556,64 23,63%Médio 414 115.740.047,20 19,50%Pequeno 1.966 105.486.903,26 17,77%Micro 248 10.496.448,52 1,77%Total 11.877 593.689.358,31 100,00%Fonte: Planilha <strong>de</strong> Contratações <strong>BNB</strong>.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 53


2009semiárida, o <strong>BNB</strong> tem adotado como campanha publicitáriadirecionada ao público externo, que todo omaterial publicitário que se refere ao financiamento<strong>de</strong> longo prazo, traz, em <strong>de</strong>staque, as condições diferenciadaspara a região do semiárido.3.3.3 Contratações por porte <strong>de</strong> benefi ciárioAs ações do <strong>BNB</strong> estão pautadas pelo apoioprioritário aos empreen<strong>de</strong>dores <strong>de</strong> micro, míni epequenos negócios, com fi nanciamento a programas<strong>de</strong> conteúdo tecnológico capazes <strong>de</strong> proversustentabilida<strong>de</strong> econômica às suas respectivasativida<strong>de</strong>s. Contudo, faz-se necessário consi<strong>de</strong>raro potencial <strong>de</strong> alavancagem <strong>de</strong> negócios das empresas<strong>de</strong> médio e gran<strong>de</strong> portes para os pequenosempreendimentos.Nesse contexto, os empreendimentos <strong>de</strong> mini epequeno portes receberam 40,5% do total <strong>de</strong> contrataçõesdo FNE, o que equivale a R$ 24,7 bilhões,no período <strong>de</strong> 1989 a 2009. O somatório <strong>de</strong> contrataçõespara clientes <strong>de</strong> médio porte alcançou R$7,5 bilhões, ou seja, 12,2% do total contratado peloFundo. Os clientes <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte receberam R$28,8 bilhões ou 47,3% do total <strong>de</strong> contratações doFNE. (Tabela 35).Os empreen<strong>de</strong>dores <strong>de</strong> mini, micro e pequenoportes predominaram nos setores Rural; da Agroindústria,Industrial e Turismo; e Comercial e Serviçosatendidos pelo FNE, em 2009. No segmento <strong>de</strong>Tabela 35 – FNE – Contratações (1) Acumuladaspor Porte <strong>de</strong> Beneficiários – Período:1989 a 2009Valores em R$ MilPorte Valor (2) %Mini/Pequeno 24.679.153 40,5Médio 7.450.159 12,2Gran<strong>de</strong> 28.805.470 47,3Total 60.934.782 100,0Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controladoria.Notas: (1) Por “Contratações” enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operaçõesno período 1989-2004, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadase a <strong>de</strong>sembolsar. (2) Exercícios <strong>de</strong> 1989 a 1990 - valoresatualizados pelo BTN até 31.12.90 e, em seguida, pelo IGP-DI,até 31.12.1995. Exercício <strong>de</strong> 1991 - valores atualizados peloUS$ (comercial venda) até 31.12.1991 e, em seguida, pelo IGP-DI, até 31.12.1995. Exercícios <strong>de</strong> 1992/2009 - valores atualizadospelo IGP-DI, até 31.12.2009.Infraestrutura, em <strong>de</strong>corrência da natureza da ativida<strong>de</strong>do Setor, foram atendidos empreendimentos<strong>de</strong> médio e gran<strong>de</strong> portes. Os beneficiários <strong>de</strong>empreendimentos <strong>de</strong> micro, mini e pequeno portestotalizaram 1,1 bilhão, o que equivale a 99,4% <strong>de</strong>todos os beneficiários atendidos pelo FNE, no anoem foco.Em termos absolutos, a maior quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> beneficiários do FNE atua no Setor Rural, segmento emque a quase totalida<strong>de</strong>, ou seja, 99,7%, o que repre-Tabela 36 – FNE – Benefi ciários por Porte e Setor – Exercício <strong>de</strong> 2009PorteMini/Micro/PequenoRuralAgroindustrialIndústrial/TurismoInfraestruturaComércio eServiçosQuant. (%) Quant. (%) Quant. (%) Quant. (%) Quant. (%) Quant. (%)1.072.600 99,7 126 46,2 2.223 75,1 - - 15.551 87,9 1.090.500 99,4TotalMédio 2.307 0,2 95 34,8 558 18,8 1 5,6 1.795 10,1 4.756 0,5Gran<strong>de</strong> 756 0,1 52 19,1 180 6,1 17 94,4 359 2,0 1.364 0,1Total 1.075.663 100,0 273 100,0 2.961 100,0 18 100,0 17.705 100,0 1.096.620 100,0Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.54 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 37 – FNE – Contratações (1) por Porte dos Beneficiários e Setor – Exercício <strong>de</strong> 2009%Indústria/Turismo%Porte Rural % Agro-industrialInfraestrutura% Comércio eServiços% TotalMini/Pequeno1.254.192 43,7 16.533 4,5 212.231 11,9 0 0,0 770.349 36,5 2.253.305Médio 258.447 9,0 43.213 11,8 433.852 24,3 13.852 0,8 608.322 28,8 1.357.686Gran<strong>de</strong> 1.355.235 47,3 307.203 83,7 1.141.696 63,8 1.690.632 99,2 733.011 34,7 5.227.777Total 2.867.874 100,0 366.949 100,0 1.787.779 100,0 1.704.484 100,0 2.111.682 100,0 8.838.768Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota (1): Por “Contratações” enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações incluindo parecelas.senta 1,1 bilhão <strong>de</strong> benefi ciários, são responsáveispor empreendimentos que pertencem à categoria <strong>de</strong>micro, míni e pequeno portes. Os beneficiários <strong>de</strong>médio porte obtiveram maior <strong>de</strong>staque nos setoresRural; Comércio e Serviços; e Industrial e Turismo.Nos cinco setores, somaram 0,5% <strong>de</strong> todos os beneficiáriosdo Fundo, em 2009. (Tabela 36).No que se refere aos gran<strong>de</strong>s empreendimentos,a participação percentual mais <strong>de</strong>stacada <strong>de</strong>sseporte, ocorreu nos setores Agroindustrial, 19,1%dos benefi ciários e <strong>de</strong> Infraestrutura, 94,4% dos beneficiários. (Tabela 36).Quanto aos valores contratados, 25,5% dos recursosdo FNE foram <strong>de</strong>stinados aos mini, micro epequenos produtores, no exercício <strong>de</strong> 2009, perfazendoum total <strong>de</strong> R$ 2,3 bilhões. Os valores contratadospor empreen<strong>de</strong>dores <strong>de</strong> míni e pequenosnegócios foram mais expressivos nos setores Rurale Comércio e Serviços, cujo montante correspon<strong>de</strong>a 89,8% do total contratado por empreendimentos<strong>de</strong>sses portes, no exercício em foco (Tabela 37).Os produtores <strong>de</strong> porte médio, em 2009, obtiveramrecursos da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 1,4 bilhão, com incremento<strong>de</strong> 27,3% em relação a 2008 (R$ 1,1 bilhão).O valor contratado com produtores <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte,em 2009, totalizou R$ 5,2 bilhões (Tabela 37).3.3.4 Municípios atendidos pelo FNEA área <strong>de</strong> abrangência do FNE é composta por1.989 municípios. Destes, 1.978 foram atendidoscom operações <strong>de</strong> crédito durante o ano <strong>de</strong> 2009,o que representa 99,4% dos municípios atendidos,ou seja, a quase totalida<strong>de</strong> dos municípios dos Estadosque compõem a área <strong>de</strong> abrangência do FNErecebeu recursos do Fundo. Os Estados do Ceará,Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, RioGran<strong>de</strong> do Norte e Sergipe <strong>de</strong>stacam-se com a totalida<strong>de</strong>dos seus municípios atendidos. Nos <strong>de</strong>maisEstados, o percentual <strong>de</strong> municípios atendidos variou<strong>de</strong> 96,1% a 99,6%. (Tabela 38).Em relação a 2008, houve ampliação <strong>de</strong> 1,4%no total das localida<strong>de</strong>s atendidas, consi<strong>de</strong>rando-seque em 2008, o FNE aten<strong>de</strong>u a 1.950 municípios.Dividindo-se o valor total contratado com recursosdo FNE em 2009 (R$ 8,8 bilhões) pelo número<strong>de</strong> municípios on<strong>de</strong> os recursos foram aplicados(1.978), encontra-se o valor médio <strong>de</strong> R$ 4,4 milhõescontratados por município, média 12,8% superiorà do exercício <strong>de</strong> 2008 (R$ 3,9 milhões).Territorial e setorialmente, o FNE difundiu-se <strong>de</strong>forma mais intensa no Setor Rural, estando presenteem 98,1% da área <strong>de</strong> atuação do Fundo Constitucional,o que correspon<strong>de</strong> a 1.951 municípiosatendidos. Destacam-se, também, as contrataçõesefetuadas em 415 municípios no setor Comercial eServiços, e as efetuadas em 1.237 municípios nosetor Industrial e Turismo, equivalente a 20,9% e62,2% da área <strong>de</strong> abrangência do Fundo, respectivamente.(Tabela 39).O FNE <strong>de</strong>stinou até R$ 500 mil para 868 municípiosem 2009. Seguiram-se 998 municípios quereceberam recursos na faixa <strong>de</strong> R$ 501 mil a R$ 10FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 55


2009Tabela 38 – FNE – Distribuição Territorial dos Recursos – Exercício <strong>de</strong> 2009EstadoNº <strong>de</strong> Municípios da Área <strong>de</strong>Atuação do FNE (A)Nº <strong>de</strong> Municípios Atendidospelo FNE (B)B/A (%)Alagoas 102 98 96,1Bahia 417 412 98,8Ceará 184 184 100,0Espírito Santo 28 27 96,4Maranhão 217 217 100,0Minas Gerais 168 168 100,0Paraíba 223 223 100,0Pernambuco (1) 185 185 100,0Piauí 223 222 99,6Rio Gran<strong>de</strong> do Norte 167 167 100,0Sergipe 75 75 100,0Total 1.989 1.978 99,4Fontes: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito e <strong>BNB</strong> - ETENE.Nota: (1) O Território Estadual <strong>de</strong> Fernando <strong>de</strong> Noronha está contido nessa estatística como município.milhões, enquanto que 112 municípios receberamrecursos acima <strong>de</strong> R$ 10 milhões. (Tabela 40).Quanto às contratações por tipo <strong>de</strong> municípiosegundo a PNDR, a Tabela 41 indica que os municípios<strong>de</strong> baixa e média rendas contrataram quasea totalida<strong>de</strong> das operações (98,0%) do Fundo,enquanto os municípios <strong>de</strong> alta renda ficaram com2,0% do total das operações contratadas, em 2009.No que se refere aos valores contratados nessemesmo ano, 76,7% (em 2008 esse percentual foi<strong>de</strong> 75,5%) <strong>de</strong>stinaram-se aos municípios <strong>de</strong> baixa emédia rendas (R$ 6,8 bilhões). Destaca-se o percentual<strong>de</strong> 38,8% dos valores contratados <strong>de</strong>stinadosaos municípios <strong>de</strong> média renda que se apresentamcom sua economia estagnada, os quais receberamapoio do Fundo, com vistas a reverter esta situação.Os municípios <strong>de</strong> alta renda obtiveram 23,3% dosvalores contratados.Tabela 39 – FNE – Distribuição Territorial e Setorial dos Recursos – Exercício <strong>de</strong> 2009SetorNº <strong>de</strong> Municípios Atendidos peloFNE no Período% em Relação ao Nº <strong>de</strong> Municípiosda Área <strong>de</strong> Atuação do FNERural 1.951 98,1Agroindustrial 70 3,5Industrial/Turismo 1.237 62,2InfraEstrutura 13 0,7Comércio/Serviços 415 20,9Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.56 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 40 – FNE – Distribuição Territorial dos Recursos por Faixa <strong>de</strong> Valor Contratado – Exercício <strong>de</strong>2009Faixa <strong>de</strong> Valor ContratadoNº <strong>de</strong> Municípios Atendidospelo FNE no Período (1)% em Relação ao Total <strong>de</strong> MunicípiosAtendidos pelo FNER$ 1 a R$ 100 mil 223 11,3<strong>de</strong> R$ 101 mil a R$ 500 mil 645 32,6<strong>de</strong> R$ 501 mil a R$ 1 milhão 353 17,8> R$ 1 milhão a R$ 10 milhões 645 32,6> R$ 10 milhões a R$ 100 milhões 97 4,9> R$ 100 milhões 15 0,8Total 1.978 100,0Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) O enquadramento dos municípios por faixa ocorre nas operações <strong>de</strong> maior valor. Assim, se um município obteve 2 operações<strong>de</strong> empréstimos, sendo uma <strong>de</strong> R$ 1 mil e a segunda <strong>de</strong> R$ 100 mil, o enquadramento <strong>de</strong>sse município ocorrerá na faixa 2.Tabela 41 – FNE – Contratações por Tipo <strong>de</strong> Município (1) – Exercício <strong>de</strong> 2009TipologiaQuantida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Operações%Valor Contratado(Em R$ mil)%Baixa Renda (2) 121.358 31,9 1.167.505 13,2Estagnado <strong>de</strong> Média Renda (3) 124.376 32,7 3.430.236 38,8Dinâmico <strong>de</strong> Média Renda (4) 126.719 33,3 2.180.120 24,7Alta Renda (5) 7.964 2,1 2.060.907 23,3Total 380.417 100,0 8.838.768 100,0Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Notas: (1) Classifi cação Municipal <strong>de</strong> Renda dos MunicÍpios. (2) Baixa Renda: municípios cujo rendimento médio por habitante varieentre 16% a 33% do rendimento médio por habitante no Brasil (em 2000); e a variação no PIB foi inferior a 3,87% entre 1990 e 1998.(3) Estagnado <strong>de</strong> Média Renda: municípios cujo rendimento médio por habitante varie entre 33% e 93% do rendimento médio por habitanteno Brasil (em 2000); e a variação no PIB foi inferior a 3,87% entre 1990 e 1998. (4) Dinâmica <strong>de</strong> Média Renda: municípios cujorendimento médio por habitante varie entre 33% a 93% do rendimento médio por habitante no Brasil (em 2000); e a variação no PIB foiigual ou maior que 3,87% entre 1990 e 1998. (5) Alta Renda: municípios cujo rendimento médio por habitante seja <strong>de</strong> no mínimo 93%do rendimento médio por habitante no Brasil (em 2000); e a variação no PIB foi igual ou maior que 3,87% entre 1990 e 1998.3.4 Repasses do FNE3.4.1 Repasse do FNE a outras instituiçõesEm conformida<strong>de</strong> com o artigo 9º, da Lei Nº7.827, que institui o Fundo Constitucional <strong>de</strong> Financiamentodo Norte (FNO), o Fundo Constitucional <strong>de</strong>Financiamento do Nor<strong>de</strong>ste (FNE) e o Fundo Constitucional<strong>de</strong> Financiamento do Centro-Oeste (FCO), edá outras providências, os bancos administradorespo<strong>de</strong>rão repassar recursos dos Fundos Constitucionaisa outras instituições autorizadas a funcionarpelo Banco Central do Brasil, com comprovadacapacida<strong>de</strong> técnica e com estrutura operacional eadministrativa aptas a realizar, em segurança e noestrito cumprimento das diretrizes e normas estabelecidas,programas <strong>de</strong> crédito especifi camentecriados com essa fi nalida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que observadasFUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 57


2009Tabela 42 – FNE – Bancos Repassadores – Exercício <strong>de</strong> 2009UFBancos RepassadoresNº. <strong>de</strong>Operações%ValorContratadoValores em R$ Mil%RN Agência <strong>de</strong> Fomento do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte (AGN) 11 16,7 1.907 12,2SE Banco do Estado <strong>de</strong> Sergipe (BANESE) 51 77,3 12.201 78,2BA Agência <strong>de</strong> Fomento do Estado da Bahia (DESENBAHIA) 4 6,1 1.489 9,6MG Banco <strong>de</strong> Desenvolvimento <strong>de</strong> Minas Gerais - BDMG - - - -Total 66 100,0 15.597 100,0Fonte: AGN; BANESE e DESENBAHIA.as diretrizes estabelecidas pelo Ministério da IntegraçãoNacional. (Redação dada pela Lei nº 10.177,<strong>de</strong> 12.01.2001).Desse modo, o Banco do Nor<strong>de</strong>ste vem repassandorecursos a algumas instituições com o objetivo<strong>de</strong> conferir maior capilarida<strong>de</strong> ao FNE. No ano<strong>de</strong> 2009, o Banco realizou repasses <strong>de</strong> recursos doFNE a três instituições, no valor total <strong>de</strong> R$ 15,6milhões, por meio <strong>de</strong> 66 operações contratadas.Em termos <strong>de</strong> valores, o maior <strong>de</strong>sempenho foiobtido pelo Banco do Estado <strong>de</strong> Sergipe (BANESE),responsável por contratações totais <strong>de</strong> R$12,2 milhões,soma que representou 78,2% do volume globaldos repasses. Em seguida, aparecem a Agência<strong>de</strong> Fomento do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte (AGN), com12,2% e a Agência <strong>de</strong> Fomento do Estado da Bahia(DESENBAHIA), que repassou 9,6% dos recursos.No que tange ao número <strong>de</strong> operações contratadas,o BANESE foi responsável por 77,3% <strong>de</strong>las, conformea Tabela 42.Dentre os setores financiados pelos bancosrepassadores, com recursos do FNE, o Setor <strong>de</strong>Comércio e Serviços <strong>de</strong>stacou-se em 2009, absorvendo61,9% do total <strong>de</strong> recursos contratados erepassados, ou seja, R$ 9,7 milhões. Em seguidaaparece o Setor Rural, que respon<strong>de</strong>u por R$ 4,0milhões, ou seja, 25,5% do total contratado. Finalmente,o Setor Industrial e Turismo respon<strong>de</strong> por12,5% do montante repassado. Esses recursosbenefi ciaram 70 empresas e produtores em 2009,sendo que 68,6% dos benefi ciários pertencem aoSetor Rural e 27,1% ao Setor Comércio e Serviços,conforme Tabela 43.Dentre as ativida<strong>de</strong>s fi nanciadas no Setor Rural,a Pecuária se sobressai, absorvendo 64,9% dosrecursos (R$2,6 milhões), investidos principalmentena bovinocultura. Em seguida <strong>de</strong>staca-se aagricultura irrigada, com R$ 1,3 milhões aplicados,ou seja, 32,6% do total contratado nesse setor, especificamente na fruticultura e no cultivo <strong>de</strong> grãos.(Tabela 44).No que tange às contratações no segmentoIndustrial e Turismo (Tabela 45), observa-se que,diferentemente do ano anterior, em 2009 o maiorvolume <strong>de</strong> recursos aplicados no Setor Industrial<strong>de</strong>u-se na rubrica Bens <strong>de</strong> Consumo Não-duráveis,em razão <strong>de</strong> uma única operação <strong>de</strong>stinada à produção<strong>de</strong> bebidas, que absorveu 64,7% dos recursos.Ressalte-se que, no período, houve signifi cativo recuodas aplicações no setor, tanto no que se refereao volume <strong>de</strong> recursos investidos quanto ao número<strong>de</strong> operações efetivadas. Em 2009, o montanteaplicado representa 17,9% daquele absorvido em2008 pelo setor em referência.Analisando as contratações nos setores Comerciale <strong>de</strong> Serviços, por ativida<strong>de</strong>, segue em evidênciao Setor <strong>de</strong> Serviços (84,5%), capitaneado, em2009, pelo ramo <strong>de</strong>dicado ao transporte (51,6%),ao invés da construção civil, como verifi cou-se noano anterior. De acordo com a Tabela 46, em 2009,referidos setores assimilaram 61,9% dos recursosaplicados por meio do FNE.58 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 43 – FNE – Bancos Repassadores – Desempenho Operacional – Contratações no Exercício <strong>de</strong> 2009Valores em R$ MilSetor / ProgramaNº. <strong>de</strong>OperaçõesQuant.eneficiáriosContratações (1)Valor %Valor dasPropostas emCarteiraRURAL 44 48 3.984 25,5 -Programa <strong>de</strong> Apoio ao DesenvolvimentoRural (RURAL) e Outros44 48 3.984 25,5 -INDUSTRIAL E TURISMO 3 3 1.954 12,5 -Programa <strong>de</strong> Apoio ao Setor Industrial doNor<strong>de</strong>ste (INDUSTRIAL)3 3 1.954 12,5 -COMÉRCIO E SERVIÇOS 19 19 9.659 61,9 -Programa <strong>de</strong> Financiamento para os SetoresComercial e <strong>de</strong> Serviços (COMÉRCIO ESERVIÇOS)19 19 9.659 61,9 -Total 66 70 15.597 100,0 -Fonte: AGN; BANESE e DESENBAHIA.Notas: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.Tabela 44 – FNE – Bancos Repassadores – Contratações(1) por Ativida<strong>de</strong> no SetorRural – Exercício <strong>de</strong> 2009Ativida<strong>de</strong>Nº. <strong>de</strong>OperaçõesValores em R$ MilValor %PECUÁRIA 28 2.586 64,9Bovinocultura 24 2.547 63,9Ovinocaprinocultura 1 5 0,1Suinocultura 3 34 0,9AGRICULTURA DE SEQUEIRO 1 100 2,5Fruticultura 1 100 2,5AGRICULTURA IRRIGADA 15 1.298 32,6Fruticultura 14 642 16,1Grãos 1 656 16,5Total 44 3.984 100,0Fonte: AGN; BANESE e DESENBAHIA.Nota: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações,incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.Tabela 45 – FNE – Bancos Repassadores – Contratações(1) por Ativida<strong>de</strong> nos SetoresIndustrial e Turismo – Exercício<strong>de</strong> 2009Ativida<strong>de</strong>Nº. <strong>de</strong>OperaçõesValores em R$ MilValor %BENS DE CONSUMO NÃO DURÁVEIS 1 1.265 64,7Bebidas(exceto agroindústria) 1 1.265 64,7BENS DE CONSUMO INTERMEDIÁRIO 2 689 35,3Extração <strong>de</strong> Minerais não Metálicos 1 422 21,6Produtos Químicos 1 267 13,7Total 3 1.954 100,0Fonte: AGN; BANESE e DESENBAHIA.Nota: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações,incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 59


2009Tabela 46 – FNE – Bancos Repassadores – Contratações (1) por Ativida<strong>de</strong> nos Setores Comercial e Serviços– Exercício <strong>de</strong> 2009Ativida<strong>de</strong> Nº. <strong>de</strong> Operações Valor % Setor % FNEValores em R$ MilCOMÉRCIO 7 1.493 15,5 9,6Comércio Varejista 7 1.493 15,5 9,6SERVIÇOS 12 8.166 84,5 52,4Saú<strong>de</strong> 4 699 7,2 4,5Construção Civil 1 147 1,5 0,9Transporte 1 4.986 51,6 32,0Outros 6 2.334 24,2 15,0Total 19 9.659 100,0 61,9Fonte: AGN; BANESE e DESENBAHIA.Nota: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.Quanto ao retorno dos recursos financiados pelosbancos repassadores, po<strong>de</strong>mos observar que aAGN apresenta índice <strong>de</strong> 96% <strong>de</strong> adimplência, enquantoque a Desenbahia obteve 93,5% <strong>de</strong> pontualida<strong>de</strong>no recebimento dos créditos concedidos noâmbito do FNE em 2009.Comparativamente ao ano anterior, verifica-seque tanto a AGN como o Banese melhoraram o <strong>de</strong>sempenhooperacional, reduzindo a inadimplência.A AGN reduziu seu respectivo índice em 31,4%, jáas operações realizadas pelo Banese não apresentaminadimplência na posição <strong>de</strong> 31/12/2009. Omesmo não ocorreu com a Desenbahia, cuja taxa<strong>de</strong> inadimplência passou <strong>de</strong> 0,44% para 6,5% nomesmo período Tabela 47.Tabela 47 – FNE – Bancos Repassadores –Inadimplência (1) – Posição: 31.12.2009Instituição Financeira% <strong>de</strong>InadimplênciaAgência <strong>de</strong> Fomento do R. G. Norte S.A. - AGN 4,0Banco do Estado <strong>de</strong> Sergipe S.A. - BANESE -Banco <strong>de</strong> Desenvolvimento <strong>de</strong> Minas Gerais -BDMGAgência <strong>de</strong> Fomento do Estado da Bahia S.A. -DESENBAHIAFonte: AGN; BANESE; BDMG e DESENBAHIA.Nota: (1) Operações contratadas a partir <strong>de</strong> 2005.-6,5De outra forma, observando-se as contrataçõesdos bancos repassadores <strong>de</strong> acordo com a classificaçãoda região <strong>de</strong> <strong>de</strong>stinação do crédito, verificasea maior parte dos recursos (82,9%) foi absorvidapelas áreas que se localizam fora do semiárido.Desse modo, apenas 17,1% foram aplicados naregião semiárida.O montante <strong>de</strong> R$ 15,6 milhões, ainda que representandoapenas 32,2% da soma repassada noano anterior, benefi ciou 70 famílias ou empresas,conforme Tabela 48.Tabela 48 – FNE – Bancos Repassadores – Contratações(1) por Região – Exercício<strong>de</strong> 2009ÁreaNo <strong>de</strong>BeneficiáriosValores em R$ Mil% Valor (1) %Semi-árido 29 41,4 2.666 17,1Fora do Semi-árido 41 58,6 12.931 82,9Total 70 100,0 15.597 100,0Fonte: AGN; BANESE e DESENBAHIANota: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações,incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.Analisando o número <strong>de</strong> benefi ciários, por portee setor, verifi ca-se que os empreen<strong>de</strong>dores <strong>de</strong>míni, micro e pequeno portes predominaram no60 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 49 – FNE – Bancos Repassadores – Benefi ciários por Porte e Setor – Exercício <strong>de</strong> 2009Porte/SetorRuralAgroindustrialIndustrial/TurismoInfraestruturaComércio eServiçosQuant. (%) Quant. (%) Quant. (%) Quant. (%) Quant. (%) Quant. (%)TotalMini/Micro/Pequeno 46 95,8 - - 2 66,7 - - 17 89,5 65 92,9Médio 2 4,2 - - 1 33,3 - - 1 5,3 4 5,7Gran<strong>de</strong> - - - - - - - - 1 5,2 1 1,4Total 48 100,0 - - 3 100,0 - - 19 100,0 70 100,0Fonte: AGN; BANESE e DESENBAHIA.que concerne à quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contratos efetivados.Assim, esse segmentou participou com 95,8% dascontratações no Setor Rural, com 66,7% no Industriale Turismo e com 89,65% no Setor <strong>de</strong> Comércioe Serviços. No geral, os empreen<strong>de</strong>dores <strong>de</strong> míni,micro e pequeno portes foram objetos <strong>de</strong> 92,9% dototal das contratações realizadas pelos bancos repassadores.(Tabela 49).A análise das contratações dos bancos repassadores,em termos <strong>de</strong> volume <strong>de</strong> recursos contratadosem 2009, por porte do empreendimento, revelaque 45,0% do valor direcionou-se aos empreendimentos<strong>de</strong> míni, micro e pequenos portes, e 32% àsiniciativas <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte. (Tabela 50).Examinando-se os valores contratados, porporte e setor, constata-se que no Setor Rural, osempreendimentos <strong>de</strong> míni, micro e pequeno porterespon<strong>de</strong>m por 91,7% do montante contratado nosetor, verifi cando-se, assim, uma inversão em relaçãoa 2008, quando o volume <strong>de</strong> financiamentosfoi li<strong>de</strong>rado fortemente pelos gran<strong>de</strong>s produtores(65,3%). Já no setor <strong>de</strong> Comércio e Serviços, osempreendimentos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte se sobressaem,sendo benefi ciados com mais da meta<strong>de</strong> dos recursos(51,6%). Assim como no rural, o setor industrial/turismonão <strong>de</strong>stinou recursos para gran<strong>de</strong>sempresas em 2009. Neste setor, os empreendimentos<strong>de</strong> médio porte absorveram 64,7% dos recursosaplicados pelas supracitadas instituições repassadoras<strong>de</strong> recursos do FNE.Em 31.12.2009, o saldo <strong>de</strong>vedor das quatro instituiçõesfi nanceiras repassadoras do FNE somaramR$ 147,7 milhões, distribuídos da seguinte forma:Agência <strong>de</strong> Fomento do Estado da Bahia (DESEN-BAHIA), 39,5% do total do saldo <strong>de</strong>vedor; Banco doEstado <strong>de</strong> Sergipe (BANESE), 30,9%; Banco <strong>de</strong> Desenvolvimento<strong>de</strong> Minas Gerais (BDMG), 26,3%; eAgência <strong>de</strong> Fomento do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte (AGN),Tabela 50 – FNE – Bancos Repassadores – Contratações (1) por Porte e Setor do Benefi ciário – Exercício <strong>de</strong>2009Valores em R$ MilPorte Rural AgroindustrialIndustrial/TurismoInfraestruturaComércio eServiçosTotalMini/Micro/Pequeno 3.653 - 689 - 2.673 7.015Médio 331 - 1.265 - 2.000 3.596Gran<strong>de</strong> - - - - 4.986 4.986Total 3.984 - 1.954 - 9.659 15.597Fonte: AGE; BANESE e DESENBAHIA.Nota: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 61


2009Tabela 51 – FNE – Bancos Repassadores – Saldos Devedores das Operações (1)SetorInstituições RepassadorasValores em R$ MilAGN BANESE DESENBAHIA BDMG TotalIndustrial 2.207 3.409 16.138 - 21.754Rural 267 16.719 21.148 - 38.134Outros 2.204 25.550 21.112 38.922 87.788Total 4.678 45.678 58.398 38.922 147.676Fonte: AGN; BANESE, DESENBAHIA e BDMG.Nota: (1) Operações contratadas a partir <strong>de</strong> 2005.3,2%. Desse montante, 14,7% se referem ao setorIndustrial, 25,8% ao setor rural e 59,4% a outrassetores, conforme Tabela 51.As contratações dos bancos repassadores parao setor rural, em 2009, ocorreram em 28 municípiosdos estados da Bahia, Sergipe e Rio Gran<strong>de</strong> doNorte, enquanto 8 municípios dos mesmos estadosabsorveram recursos no setor <strong>de</strong> Comércio e Serviços,3 foram beneficiados com operações no âmbitoda indústria e 1 na agroindústria. (Tabela 52).Tabela 52 – FNE – Bancos Repassadores – DistribuiçãoTerritorial e Setorial dosRecursos – Exercício <strong>de</strong> 2009Setores/ProgramasNº <strong>de</strong> Municípios AtendidosRural 28Agroindustrial 1Industrial 3Infraestrutura -Comércio/Serviços 8Fonte: AGN; BANESE e DESENBAHIA.Nota: Um mesmo município po<strong>de</strong> ter contratado operações emmais <strong>de</strong> um setor.Quanto aos municípios atendidos pelos bancosrepassadores, a maioria encontra-se no estado <strong>de</strong>Sergipe, cuja capital, Aracaju, obteve mais da meta<strong>de</strong>do montante fi nanciado, conforme Tabela 53.Tabela 53 – FNE – Bancos Repassadores – Contrataçõespor Município – Exercício<strong>de</strong> 2009Valores em R$ MilMunicípioValorContratadoAçú (RN) 422 2,7Apodi (RN) 20 0,1Aracaju (SE) 7.937 50,9Barreiras (BA) 656 4,2Boquim (SE) 14 0,1Campo do Brito (SE) 459 2,9Canindé <strong>de</strong> São Francisco (SE) 174 1,1Capela (SE) 48 0,3Ceará Mirim (RN) 220 1,4Estância (SE) 38 0,2Gararu (SE) 66 0,4General Maynard (SE) 148 1,0Indiaroba (SE) 20 0,1Itabaianinha (SE) 19 0,1Itabi (SE) 32 0,2Itaporanga d’ajuda (SE) 14 0,1Japaratuba (SE) 358 2,3Japoata (SE) 257 1,7Laranjeiras (SE) 195 1,3Macaíba (RN) 160 1,0Maruim (SE) 36 0,2%(continua)62 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 53 – FNE – Bancos Repassadores – Contrataçõespor Município – Exercício<strong>de</strong> 2009MunicípioValorContratadoMorro do Chapéu (BA) 733 4,7Mossoró (RN) 374 2,4Muribeca (SE) 250 1,6Natal (RN) 711 4,6Nossa Senhora das Dores (SE) 157 1,0Nossa Senhora da Gloria (SE) 457 2,9Pinhão (SE) 15 0,1Poço Redondo (SE) 31 0,2Porto da Folha (SE) 124 0,8Ribeirópoles (SE) 58 0,4Rio Real (BA) 100 0,6Salgado (SE) 16 0,1São Cristovão (SE) 1.270 8,1Simão dias (SE) 5 0,0Umbauba (SE) 3 0,0Total 15.597 100,0Fonte: AGN; BANESE e DESENBAHIA.Valores em R$ Mil(conclusão)%3.4.2 Repasses do FNE ao <strong>BNB</strong>Conforme mencionado no subitem 3.4.1, a Leinº 7.827, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1989 estabeleceu apossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> repasses <strong>de</strong> recursos dos FundosConstitucionais a outras instituições autorizadas afuncionar pelo Banco Central do Brasil, segundocritérios <strong>de</strong>finidos pelo Ministério da Integração Nacional.Por sua vez, o Artigo 9º-A da mesma Lei <strong>de</strong>finiuque os Fundos Constitucionais po<strong>de</strong>rão repassarrecursos aos próprios bancos administradores paraque estes, em nome próprio e com seu risco exclusivo,realizem operações <strong>de</strong> crédito.Nesse contexto, em julho/2009, foi firmado contrato<strong>de</strong> Dívida Subordinada para repasses <strong>de</strong> recursosdo FNE ao <strong>BNB</strong>, no montante <strong>de</strong> R$ 600,0 milhões,<strong>de</strong>stinando-se tais recursos à aplicação emoperações <strong>de</strong> fi nanciamento, na forma da legislaçãoe das regras <strong>de</strong>fi nidas nas programações anuais <strong>de</strong>aplicações do Fundo.Assim, no primeiro ano <strong>de</strong> operacionalização<strong>de</strong>ssa modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> repasses, o <strong>BNB</strong> contratouoperações <strong>de</strong> fi nanciamento no montante <strong>de</strong> R$295,3 milhões, correspon<strong>de</strong>ndo a 3,3% do total(R$ 9.134,1 milhões) das contratações com respaldoem recursos oriundos do FNE.Tabela 54 – FNE – Repasse ao <strong>BNB</strong> – Desempenho Operacional – Contratações – Exercício <strong>de</strong> 2009Valores em R$ MilSetores e ProgramasNº. <strong>de</strong>OperaçõesContratações (1)Quant.BeneficiáriosValor %Valor dasPropostas emCarteiraINDUSTRIAL-2 E TURISMO-2 1 1 54.428 18,4 290.367Programa <strong>de</strong> Apoio ao Setor Industrial do Nor<strong>de</strong>ste (INDUSTRIAL-2) - - - - 290.367Programa <strong>de</strong> Financiamento à Conservação e Controle do MeioAmbiente (FNE-VERDE-2)1 1 54.428 18,4 -INFRAESTRUTURA-2 1 1 214.279 72,6 -Programa <strong>de</strong> Financiamento à Infraestrutura Complementar daRegião Nor<strong>de</strong>ste (PROINFRA-2)1 1 214.278 72,6 -COMÉRCIO E SERVIÇOS-2 2 2 26.635 9,0 -Programa <strong>de</strong> Financiamento para os Setores Comercial e <strong>de</strong> Serviços(COMÉRCIO E SERVIÇOS-2)2 2 26.635 9,0 -Total 4 4 295.342 100,0 290.367Fonte: Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 63


2009Tais investimentos ocorreram nos setores <strong>de</strong> Infraestrutura(72,6%), Industrial e Turismo (18,4%)e Comércio e Serviços (9,0%), conforme <strong>de</strong>monstradona Tabela 54.No Setor Industrial e Turismo o montante financiado(R$ 54,4 milhões) <strong>de</strong>stinou-se a investimentosem ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>dicadas à produção <strong>de</strong> bens <strong>de</strong>consumo não duráveis. (Tabela 55).Tabela 55 – FNE – Repasse ao <strong>BNB</strong> - Contratações(1) por Ativida<strong>de</strong> nos SetoresIndustrial e Turismo – Exercício <strong>de</strong>2009Ativida<strong>de</strong>Bens <strong>de</strong> Consumo nãoDuráveisNº. <strong>de</strong>OperaçõesValores em R$ MilValor %1 54.428 100,0Total 1 54.428 100,0Fonte: Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações,incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.No que concerne às ativida<strong>de</strong>s ligadas ao Setor<strong>de</strong> Comércio e Serviços, verifica-se que a totalida<strong>de</strong>dos recursos (R$ 26,6 milhões) foi alocada no comércioatacadista, representando 9,0% do montantecontratado ao amparo <strong>de</strong>ssa forma <strong>de</strong> repasse,conforme Tabela 56.Ao Setor <strong>de</strong> Infraestrutura foi <strong>de</strong>stinada a maiorparcela do total contratado, no valor <strong>de</strong> R$ 214,3milhões, representando 72,6% do montante dascontratações realizadas com lastro nesses repasses.(Tabela 54).Do valor total contratado , R$ 295,3 milhões,99,3% foram aplicados em áreas fora do semiárido.(Tabela 57).De acordo com a Tabela 58, todos os financiamentosrealizados com lastro nesses recursos repassadosao <strong>BNB</strong> foram <strong>de</strong>stinados a empresas <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>porte, sendo 72,6% para a infraestrutura, 18,4%para o setor industrial/turismo e 9% para Comércio eServiços. Essa concentração no setor <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porteé explicada pela própria natureza do setor <strong>de</strong> infraestrutura,que requer maior porte em sua execuçãoTabela 56 – FNE – Repasse ao <strong>BNB</strong> – Contratações (1) por Ativida<strong>de</strong> nos Setores Comercial e Serviços –Exercício <strong>de</strong> 2009Ativida<strong>de</strong> Nº. <strong>de</strong> Operações Valor % Setor % FNEComércio Atacadista 2 26.635 100,0 9,0Total 2 26.635 100,0 9,0Fonte: Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.Valores em R$ MilTabela 57 – FNE – Repasse ao <strong>BNB</strong> – Contratações (1) por Região – Exercício <strong>de</strong> 2009Valores em R$ MilÁrea N o <strong>de</strong> Benefi ciários % Valor (1) %Semi-árido 1 25,0 2.184 0,7Fora do Semi-árido 3 75,0 293.158 99,3Total 4 100,0 295.342 100,0Fonte: Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) Por “Contratações” enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.64 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 58 – FNE – Repasse ao <strong>BNB</strong> – Contratações (1) por Porte e Setor do Beneficiário – Exercício <strong>de</strong>2009Valores em R$ MilPorte Rural AgroindustrialIndustrial /TurismoInfra - EstruturaComércio eServiçosTotalMini/Micro/Pequeno - - - - - -Médio - - - - - -Gran<strong>de</strong> - - 54.428 214.279 26.635 295.342Total - - 54.428 214.279 26.635 295.342Fonte: Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.Essas aplicações favoreceram quatro municípiosda área <strong>de</strong> atuação do FNE: São Gonçalo, no estadodo Ceará, João Pessoa, na Paraíba e, no estado do RioGran<strong>de</strong> do Norte, Mossoró e Natal. (Tabelas 59 e 60).Tabela 59 – FNE - Repasse ao <strong>BNB</strong> – DistribuiçãoTerritorial e Setorial dos Recursos –Exercício <strong>de</strong> 2009Setores/ProgramasNº <strong>de</strong> Municípios AtendidosRural -Agroindustrial -Industrial 1Infraestrutura 1Comércio/Serviços 2Fonte: Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: Um mesmo município po<strong>de</strong> ter contratado operações emmais <strong>de</strong> um setor.Tabela 60 – FNE – Repasse ao <strong>BNB</strong> – Contrataçõespor Município – Exercício <strong>de</strong>2009Valores em R$ MilMunicípio Valor Contratado %João Pessoa (PB) 214.279 72,6Mossoró (RN) 2.184 0,7Natal (RN) 24.451 8,3São Gonçalo (CE) 54.428 18,4Total 295.342 100,0Fonte: Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.3.5 Priorida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>finidas pelo Ministério daIntegração Nacional para a aplicação doFNEA Programação do FNE, construída e ajustadaanualmente, ocorre <strong>de</strong> acordo com as diretrizes epriorida<strong>de</strong>s estabelecidas na Lei nº 7.827, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong>setembro <strong>de</strong> 1989. Esse conjunto <strong>de</strong> priorida<strong>de</strong>srefere-se à <strong>de</strong>stinação dos recursos constantes doorçamento do programa e se subdivi<strong>de</strong>m em trêspartes: diretrizes ou priorida<strong>de</strong>s gerais, priorida<strong>de</strong>ssetoriais e priorida<strong>de</strong>s espaciais.Aten<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong>manda do Ministério da IntegraçãoNacional, conforme parecer conjunto nº 002/2008/SDR/SUDENE/MI, <strong>de</strong> 02.12.2008, e incorporandoalguns ajustes negociados com este Ministério, aseguir são apresentadas e contextualizadas as aplicaçõesdo FNE segundo a classifi cação das supracitadaspriorida<strong>de</strong>s, a saber: priorida<strong>de</strong>s gerais, priorida<strong>de</strong>ssetoriais e priorida<strong>de</strong>s espaciais.3.5.1 Priorida<strong>de</strong>s geraisi. Projetos apresentados por agricultores familiares,por míni e pequenos produtores rurais e pormicro e pequenas empresas, suas associaçõese cooperativas.Agricultores familiaresComo po<strong>de</strong> ser observado na Tabela 61, entreos fi nanciamentos contraídos por agricultores fami-FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 65


2009liares no <strong>BNB</strong>, <strong>de</strong>stacam-se aqueles concedidos noâmbito do Grupo B do PRONAF, que <strong>de</strong>têm 89,0%do número <strong>de</strong> contratos e 54,7% do volume <strong>de</strong> recursosaplicados na agricultura familiar. Para essepúblico, houve incremento <strong>de</strong> 20,8% quanto ao número<strong>de</strong> operações contratadas no ano anterior. E,em relação ao montante dos recursos, verifi cou-seelevação <strong>de</strong> 32,9%.O Pronaf Grupo A utilizou 12,7% do montante <strong>de</strong>recursos aplicados, <strong>de</strong>sempenho levemente inferiorao do ano <strong>de</strong> 2008, mas acima da exigência legal <strong>de</strong><strong>de</strong>stinar ao menos 10% dos recursos do FNE paraatendimento aos assentados da reforma agrária, noâmbito do grupo A.Entre as linhas complementares, embora comparticipação menor que no ano anterior, continuammerecendo <strong>de</strong>staque o Pronaf-Mulher e o Pronaf-Semiáridoque, juntas, absorveram 3,3% dos recursos<strong>de</strong>stinados aos agricultores familiares. O Pronaf-Eco,instituído no Plano-safra 2007/2008, conta com 74contratos, contabilizando um incremento <strong>de</strong> 393%nas contratações em 2009. Já o Pronaf-Mais Alimentos,implementado em 2008, saltou <strong>de</strong> 23 operaçõesno primeiro ano para 5.050 contratos em 2009; e,quanto ao volume <strong>de</strong> recursos financiados, <strong>de</strong> R$1,2milhão para R$93,9 milhões no mesmo período.A partir do Plano-safra 2008/2009, os GruposC, D e E passaram a integrar o grupo <strong>de</strong>nominadoPronaf-Agricultores Familiares, ou Comum. Observa-Tabela 61 – FNE – Projetos Contratados (¹) por Agricultores FamiliaresValores em R$ MilGrupo Nº <strong>de</strong> Operações % Valor %PRONAF-Grupo A 6.145 2,0 110.023 12,7PRONAF-Grupo B 306.483 89,0 474.600 54,7PRONAF-Grupo C 3.251 1,0 9.403 1,1PRONAF-Grupo D 119 - 638 0,1PRONAF-Grupo E 1 - 28 -PRONAF-Grupo A/C 1.549 - 5.195 0,6PRONAF-Semi-árido 2.656 1,0 16.606 1,9PRONAF-Floresta 34 - 286 -PRONAF-Mulher 1.518 - 12.019 1,4PRONAF-Jovem 32 - 206 -PRONAF-Agroindústria 8 - 107 -PRONAF-Emerg./2009 3.344 1,0 6.518 0,8PRONAF-Mais Alimento 5.005 1,0 93.919 10,8PRONAF-Eco 74 - 812 0,1PRONAF-Comum 15.885 5,0 137.695 15,8Total 346.104 100,0 868.055 100,0Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.66 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 62 – FNE – Contratações ( ¹ ) Míni, Micro e Pequenos Produtores Rurais(2)/Empresas – Exercício <strong>de</strong>2009Setores Nº <strong>de</strong> Operações % Valor %Valores em R$ MilRural 13.356 38,9 1.999.818 25,1Cooperativas/Associações 3 - 1.348 -Demais 13.353 38,9 1.998.470 25,1Agroindustrial 273 0,8 366.950 4,6Cooperativas/Associações 2 - 820 -Demais 271 0,8 366.130 4,6Industrial e Turismo 2.961 8,6 1.787.779 22,4Cooperativas/Associações 1 - 35 -Demais 2.960 8,6 1.787.744 22,4Infraestrutura 18 0,1 1.704.484 21,4Demais 18 0,1 1.704.484 21,4COMÉRCIO E SERVIÇOS 17.705 51,6 2.111.681 26,5Cooperativas/Associações 3 - 100 -Demais 17.702 51,6 2.111.581 26,5Total 34.313 100,0 7.970.712 100,0Cooperativas/Associações 9 - 2.303 -Demais 34.304 100,0 7.968.409 100,0Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar. (2) Exclusiveoperações com agricultores familiares.se, pois, o incremento do número <strong>de</strong> contratos noâmbito <strong>de</strong>sta linha <strong>de</strong> crédito, em <strong>de</strong>trimento daquelas.Juntas, respon<strong>de</strong>m por 6,0% do número <strong>de</strong> contratose 17,0% do total <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong>stinados aosagricultores familiares em 2009. Esses percentuaisforam, respectivamente, 10% e 28%, em 2008.Mini e pequenos produtores rurais, micro e pequenasempresas e suas associações e cooperativasQuanto aos míni e pequenos produtores rurais,micro e pequenas empresas e respectivas associaçõese cooperativas, a Tabela 62 mostra, em 2009,uma situação <strong>de</strong> equilíbrio no que se refere aos investimentosabsorvidos pelos diferentes setores:Comércio e Serviços, Infraestrutura, Rural e Industrial.No ano anterior, mais da meta<strong>de</strong> dos recursosfoi <strong>de</strong>stinada ao Setor <strong>de</strong> Comércio e Serviços, ecerca <strong>de</strong> um terço do volume <strong>de</strong> recursos foi aportadoem ativida<strong>de</strong>s rurais. 9De outra forma, em 2009, no que concerne aonúmero <strong>de</strong> contratos efetivados, o Setor <strong>de</strong> Co-9 Segundo a Resolução nº 006/2008 do MIN, são os seguintesos limites <strong>de</strong> renda agropecuária bruta anual que <strong>de</strong>fi nem oporte do produtor: Mini – até R$ 150 mil; Pequeno – acima<strong>de</strong> 150 mil até R$ 300 mil; Médio – acima <strong>de</strong> R$ 300 mil atéR$ 1,9 milhão; Gran<strong>de</strong> – acima <strong>de</strong> R$ 1,9 milhão. No querespeita aos <strong>de</strong>mais mutuários – setores industrial, agroindustrial,comercial, <strong>de</strong> turismo e <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços–, <strong>de</strong> acordo com os normativos do <strong>BNB</strong>, a classifi cação(segundo a receita operacional bruta anual) é a seguinte: Microempresa– até R$ 240 mil; Pequena empresa – superiora R$ 240 mil até R$ 2,4 milhões; Média empresa – superiora R$ 2,4 milhões até R$ 35 milhões; Gran<strong>de</strong> empresa – superiora R$ 35 milhões.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 67


2009mércio e Serviços li<strong>de</strong>ra, com mais da meta<strong>de</strong> dasoperações, seguido pelo Setor Rural, que realizou38,9% das contratações no período observado.ii. Projetos localizados em áreas a<strong>de</strong>quadamenteindicadas por zoneamento socioeconômico eecológico ou que estejam voltados para a conservação/preservação/recuperação do meioambiente;Constam na Tabela 63 os subprogramas queapoiam o meio ambiente, não sendo possível, nomomento, o atendimento da <strong>de</strong>manda no queconcerne à i<strong>de</strong>ntificação das “áreas indicadas porzoneamento socioeconômico e ecológico”. Nestapriorida<strong>de</strong>, o maior número <strong>de</strong> contratos foi realizadopelo FNE-Ver<strong>de</strong>-Rural (50,3%), ao passo que86% do volume <strong>de</strong> recursos foi <strong>de</strong>stinado aos fi -nanciamentos no âmbito do FNE-Ver<strong>de</strong>-industrial.O Pronaf Eco respon<strong>de</strong> por 33,2% dos contratosformalizados.iii. Projetos inseridos em arranjos produtivos locaise ca<strong>de</strong>ias produtivas que tenham por objetivoexplorar as potencialida<strong>de</strong>s e vocações dos estadose contribuam para a redução das <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>sregionais;Conforme acordado com o MIN, para esta priorida<strong>de</strong>são informadas as contratações realizadasem Arranjos Produtivos Locais (APLs) dos setoresprioritários <strong>de</strong>fi nidos pelo Ministério do Desenvolvimento,Indústria e Comércio (MDIC) 10 . Assim, constamda Tabela 64 os principais APLs <strong>de</strong> cada estadoda área <strong>de</strong> atuação do <strong>BNB</strong>. Nesse contexto, em quese trabalha a estruturação das ca<strong>de</strong>ias produtivaslocais na perspectiva dos territórios, enten<strong>de</strong>-seque todos os projetos financiados visam, <strong>de</strong> umaforma geral, à redução das <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s. Quantoao volume <strong>de</strong> recursos aplicados, permanece em<strong>de</strong>staque a fruticultura (manga e uva) produzidaem Petrolina-PE (55,9%). Em seguida, com 17,7%,observa-se o <strong>de</strong>sempenho da produção <strong>de</strong> leite e<strong>de</strong>rivados, em Açailândia (MA). Ainda apresentaram<strong>de</strong>sempenho signifi cativo os APLs relacionados aosetor calçadista em Juazeiro do Norte-CE (8,3%) eà fruticultura (manga e uva) em Juazeiro-BA (3,7%)e, por fim, à bovinocultura leiteira em Morada Nova-CE,que recebeu 3,8% do valor total, mediantea contratação <strong>de</strong> 20,5% das operações, no âmbitodos arranjos produtivos ora selecionados.Tabela 63 – FNE – Projetos Contratados (¹) para Preservação ou Recuperação do Meio Ambiente – Exercício<strong>de</strong> 2009Programas Nº <strong>de</strong> Operações % Valor %Valores em R$ MilFNE VERDE-INDUSTRIAL 3 1,3 494.444 86,0FNE VERDE-RURAL 112 50,3 79.337 13,9PRONAF-FLORESTA - FNE 34 15,2 286 -PRONAF-ECO (FNE) 74 33,2 812 0,1Total 223 100,0 574.879 100,0Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.10 Referidos APLs foram priorizados pelos governos estaduaisà luz <strong>de</strong> metodologia estabelecida pelo Ministério do DesenvolvimentoIndústria e Comércio (MDIC) e coor<strong>de</strong>nadapelo Grupo <strong>de</strong> Trabalho Permanente para Arranjos ProdutivosLocais (GTP APL). No âmbito do <strong>BNB</strong>, cerca <strong>de</strong> 200Agentes <strong>de</strong> Desenvolvimento se <strong>de</strong>dicam ao fortalecimento<strong>de</strong>ssas ca<strong>de</strong>ias produtivas, numa estratégia que contemplaformação <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócios, apoio à inovação e à sustentabilida<strong>de</strong>ambiental e fortalecimento da governança emcada território. Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> DesenvolvimentoTerritorial.68 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 64 – FNE – Contratações (¹) em Arranjos Produtivos Locais – APLs – Exercício <strong>de</strong> 2009Valores em R$ MilEstado APL ProdutoNº <strong>de</strong>Operações% Valor %AL Mandioca no Agreste Alagoano - Arapiraca Mandioca 30 1,3 98 0,1Ovinocaprinocultura - Delmiro Golveia Carne 53 2,3 81 0,1Laticínios do Sertão Alagoano - Major Isidoro Leite 243 10,5 681 0,7BA Fruticultura - Juazeiro Manga/Uva 46 2,0 3.572 3,7Transformação Plástica - Salvador Transformação Plástica - - - -Caprinocultura - Senhor do Bonfi m Carne 5 0,2 148 0,2Sisal - Valente Sisal 3 0,1 48 0,1CE Cajucultura - Aracati Castanha 118 5,1 216 0,2Calçados - Juazeiro do Norte Calçados 36 1,6 7.889 8,3Bovinocultura Leiteira - Morada Nova Leite 473 20,5 3.662 3,8Ovinocaprinocultura - Tauá Carne 59 2,6 384 0,4ES Fruticultura - São Mateus Maracujá/Goiaba 1 - 22 -Café Conilon da Região Nor<strong>de</strong>ste - São Gabriel da Palha Café 6 0,3 301 0,3MA Leite e Derivados - Açailândia Leite 111 4,8 16.909 17,7MGLeite e Derivados - Bacabal Leite 45 1,9 1.002 1,1Ovinocaprinocultura - Chapadinha Carne 63 2,7 297 0,3Turismo - São Luís Turismo - - - -Fruticultura Irrigada - JanaúbaBanana / Citrus (Laranja/ Limão)9 0,4 873 0,9PE Confecções - Caruaru Jeans 12 0,5 727 0,8Laticínios - Garanhus Leite 320 13,9 1.184 1,2Fruticultura - Petrolina Manga / Uva 176 7,6 53.353 55,9PI Leite e Derivados da Região Norte - Parnaíba Leite e Derivados 2 0,1 47 -Apicultura - Picos Apicultura 10 0,4 48 0,1Cajucultura - Picos Castanha - - - -Ovinocaprinocultura - Teresina Corte 13 0,6 20 -RN Cerâmica - Assu Olaria (Tijolo / Telha) 7 0,3 915 1,0Fruticultura - Assu Todas as Frutas 34 1,5 421 0,4Laticínios - Caicó Leite 190 8,2 1.112 1,2Tecelagem do Seridó - Jardim das Piranhas Pano <strong>de</strong> Prato 11 0,5 700 0,7SE Petróleo e Gás - Aracaju Petróleo e Gás - - - -Mandioca - Lagarto Mandioca 30 1,3 65 0,1Pecuária <strong>de</strong> Leite - Nossa Senhora da Glória Leite 203 8,8 640 0,7Total 2.309 100,0 95.415 100,0Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 69


2009iv. Projetos <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnização <strong>de</strong> empreendimentostecnologicamente ineficientes e novos projetosque utilizem tecnologias inovadoras;Nesta priorida<strong>de</strong> são apresentadas informaçõesacerca dos novos projetos que utilizam tecnologiainovadora, financiados através do FNE-Pro<strong>de</strong>tec, conformenegociado com o MIN. De acordo com a Tabela65, o Setor <strong>de</strong> Indústria e Turismo absorveu 94,6%do montante contratado em 2009, nesta priorida<strong>de</strong>.Comparando-se com o ano anterior, observaseredução tanto no que diz respeito ao número <strong>de</strong>contratações (-57,1%) como no que se refere aovolume <strong>de</strong> recursos absorvidos no âmbito específico<strong>de</strong>sse programa (-86,6%).Tabela 65 – FNE – Projetos Contratados (¹) InovaçõesTecnológicas – PRODETEC –Exercício <strong>de</strong> 2009SetoresNº <strong>de</strong>OperaçõesValores em R$ Mil% Valor %Industrial e Turismo 2 66,7 194 94,6Comércio e Serviços 1 33,3 11 5,4Total 3 100,0 205 100,0Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações,incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.v. Projetos <strong>de</strong> empresas que ampliem as exportaçõesregionais;De acordo com a Tabela 66, o setor <strong>de</strong> Indústriae Turismo respon<strong>de</strong> por 69,2% dos contratosnesta priorida<strong>de</strong>, assimilando 85,4% dos recursosaplicados em projetos contratados na amplitu<strong>de</strong> doPrograma Nor<strong>de</strong>ste Exportação.Observa-se que, comparativamente ao ano anterior(2008), o <strong>de</strong>sempenho do programa manteve-seestável em relação ao número <strong>de</strong> operaçõescontratadas, ocorrendo incremento <strong>de</strong> 57,8% novolume <strong>de</strong> recursos aplicados em 2009.Tabela 66 – FNE – Projetos Contratados (1) no Setor<strong>de</strong> Exportação (2) – Exercício <strong>de</strong> 2009SetoresNº <strong>de</strong>OperaçõesValores em R$ Mil% Valor %Industrial e Turismo 36 69,2 273.227 85,4Comércio e Serviços 16 30,8 46.606 14,6Total 52 100,0 319.833 100,0Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações,incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.(2) Somente projetos contratados no âmbito do Programa Nor<strong>de</strong>steExportação.vi. Projetos com alto grau <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> emprego erenda e/ou da economia solidária que contribuampara a dinamização do mercado local.As informações prestadas a seguir referem-seaos projetos contratados com míni, micro e pequenosprodutores/empresas aos quais se atribui maiorgeração <strong>de</strong> emprego, conforme solicitação do MIN.Neste contexto, o atendimento <strong>de</strong>sta priorida<strong>de</strong>efetivou-se a partir do conjunto <strong>de</strong> fi nanciamentosrealizados com micro e pequenos produtores rurais(exceto PRONAF) e com pequenas empresas, hajavista a contribuição dos fi nanciamentos no âmbitoTabela 67 – FNE – Projetos Contratados (¹) comMíni, Micro e Pequenos (2) – Geração<strong>de</strong> Emprego e Renda – Exercício <strong>de</strong>2009SetorNº <strong>de</strong>OperaçõesValores em R$ Mil% Valor %Rural 11.442 39,0 384.788 27,8Agroindustrial 126 0,4 16.533 1,2Industrial e Turismo 2.222 7,5 212.196 15,4Comércio e Serviços 15.549 53,0 770.274 55,7Total 29.339 100,0 1.383.791 100,1Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações,incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar. (2)Exclusive operações com agricultores familiares.70 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009do FNE para a criação e manutenção <strong>de</strong> postos <strong>de</strong>trabalho, bem como para o incremento da renda.Conforme Tabela 67, mais da meta<strong>de</strong> dos recursos<strong>de</strong>sta categoria foram aplicados no setor <strong>de</strong> Comércioe Serviços, seguido pelo Setor Rural que assimiloucerca <strong>de</strong> 27,8% do montante investido. Nesteaspecto, o ano <strong>de</strong> 2009 apresentou performance51,9% melhor que o anterior.3.5.2 Priorida<strong>de</strong>s setoriaisTabela 68 – FNE – Projetos <strong>de</strong> Ampliação Contratados (¹)em Fruticultura Irrigada (2) – Exercício <strong>de</strong>2009Valores em R$ MilProdutoNº <strong>de</strong>Operações% Valor %Abacate 4 1,1 13 -Abacaxi 4 1,1 53 0,2Acerola 7 2,0 150 0,6Ata/Pinha 1 0,3 2 -Banana 118 33,0 5.042 18,8Cajú 5 1,4 24 0,1Côco 11 3,1 334 1,2Goiaba 41 11,4 1.573 5,8Graviola 3 0,8 66 0,3Laranja 15 4,2 13.784 51,3Limão 1 0,3 2 -Macadâmia 2 0,6 4 -Mamão 13 3,6 1.704 6,3Manga 4 1,1 486 1,8Maracujá 110 30,7 1.241 4,6Uva 19 5,3 2.429 9,0Total 358 100,0 26.907 100,0Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações,incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.(2) Consi<strong>de</strong>rados apenas projetos <strong>de</strong> ampliação.i. Projetos <strong>de</strong> agricultura irrigada, em especial fruticultura,com ênfase na ampliação das áreas irrigadascom racionalização do uso dos recursoshídricos disponíveis;Conforme acordado com o MIN, a Tabela 68 apresentao montante contratado em projetos para ampliação<strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> fruticultura irrigada, sem distinguir,contudo, aqueles que ampliam as áreas irrigadaspromovendo a racionalização do uso dos recursos hídricosdisponíveis. Assim, ao cultivo da laranja foram<strong>de</strong>stinados 51,3% dos recursos, merecendo <strong>de</strong>staquetambém a bananicultura, que absorveu 18,8% domontante investido e respon<strong>de</strong> por 33,0% dos contratosfirmados na fruticultura irrigada.ii. Projetos relacionados ao <strong>de</strong>senvolvimento regional,tais como: apicultura, aquicultura, carcinicultura,ovinocaprinocultura e pesca;De acordo com a Tabela 69, a ovinocaprinocultura11 foi a ativida<strong>de</strong> que consumiu o maior volume<strong>de</strong> recursos (55,6%), tendo contratado 83,9%das operações <strong>de</strong>sta categoria. Destaca-se, ainda,a carcinicultura, ativida<strong>de</strong> à qual foram <strong>de</strong>stinados29,2% do total fi nanciado.Tabela 69 – FNE – Projetos Contratados (¹) Relacionadosao Desenvolvimento Regional– Exercício <strong>de</strong> 2009SetoresNº <strong>de</strong>OperaçõesValores em R$ Mil% Valor %Apicultura 1.780 3,4 6.125 2,8Ovinocaprinocultura 44.213 83,9 120.505 55,6Carcinicultura 59 0,1 63.343 29,2Pesca 6.631 12,6 26.708 12,4Total 52.683 100,0 216.681 100,0Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações,incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.iii. Projetos <strong>de</strong>senvolvidos em espelhos d´água públicos;As informações referentes a esta priorida<strong>de</strong> sãorelacionadas aos projetos dos perímetros públicosirrigados, conforme negociados com o MIN. Nessaperspectiva, constam da Tabela 70 todos os projetos<strong>de</strong>stinados à fruticultura irrigada, bem como11 Ativida<strong>de</strong> a<strong>de</strong>quada a regiões semiáridas, sendo amplamenteexplorada no Nor<strong>de</strong>ste, dado que estes animais suportambem viver em ambientes on<strong>de</strong> as condições edafoclimáticassão as mais adversas. Disponível em: . Acesso em: 11 fev. 2009.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 71


2009Tabela 70 – FNE – Contratações (¹) Espelho D’Água (2) – Exercício <strong>de</strong> 2009Estado Perímetro Irrigado (3) Municípios do PerímetroBACENº <strong>de</strong>Operações(Em R$ mil)% Valor %BARREIRAS NORTE E S. DESIDÉRIO/B.SUL Barreiras 2 0,7 231 0,8CERAIMA Guanambi - - - -CURAÇÁ, MANCADARU, MANIÇOBA e TOURÃO Juazeiro 44 15,6 462 1,6FORMOSO “A”/FORMOSO “H” Bom Jesus da Lapa 35 12,2 1.219 4,3NUPEBA e RIACHO GRANDE Riachão das Neves 2 0,7 40 0,1MIRORÓS Ibipeba 2 0,7 50 0,2VAZA BARRIS (BA) Canudos 1 0,3 8 -ARARAS NORTE (CE)Varjota 16 5,6 1.791 6,3Reriutaba 2 0,9 60 0,2Cariré 1 0,3 20 0,1AYRES DE SOUZA (CE) Sobral 3 1,0 21 0,1BAIXO ACARAÚ (CE)Acaraú 8 2,8 14.962 52,7Marco 1 0,3 73 0,3CURU-PENTECOSTE (CE) Paraipaba 1 0,3 28 0,1JAGUARIBE-APODI (CE) e TABULEIRO DE RUSSAS Limoeiro do Norte 6 2,1 1.019 3,6JAGUARUANA (CE) Jaguaruana 3 1,0 6 -QUIXABINHA (CE) Mauriti 4 1,4 67 0,2TABULEIROS DE RUSSAS (CE) Russas 35 12,2 1.873 6,6MA BAIXADA OCIDENTAL (MA) Pinheiro 1 0,3 99 0,3MGGORUTUBA Nova Porteirinha 1 0,3 800 2,8JAÍBAJaíba 25 8,9 509 1,8Matias Cardoso - - - -Ver<strong>de</strong>lândia - -LAGOA GRANDE Janaúba 3 1,0 244 0,9PIRAPORA Pirapora 4 1,4 236 0,8PB SÃO GONÇALO (PB) Sousa 2 0,7 141 0,5PEPIBEBEDOURO e SENADOR NILO COELHO Petrolina 26 9,3 2.803 9,9IRRIGADO BOA VISTA (PE) Salgueiro 1 0,3 20 0,1CALDEIRÃO (PI) Piripiri 1 0,3 37 0,1PLATÔS DE GUADALUPE (PI) Guadalupe 13 4,5 480 1,7TABULEIROS LITORÂNEOS DO PIAUÍ (PI) Parnaíba 3 1,0 596 2,2lpanguaçu 25 8,7 200 0,7RN BAIXO-AÇU (RN)Afonso Bezerra 15 5,2 297 1,0Propriá - - - -Total 286 100,0 28.392 100,0Fonte: Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) Por “Contratações” enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar. (2) Consi<strong>de</strong>radasos fi nanciamentos enquadrados no AQUIPESCA e FRUTICULTURA IRRIGADA (Projetos <strong>de</strong> implantação, expansão e ampliação).(3) Consi<strong>de</strong>ram-se apenas as contratações realizadas, no Exercício <strong>de</strong> 2009, nos perímetros públicos irrigados.72 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009aqueles realizados através do AQUIPESCA, ambosem áreas <strong>de</strong> perímetros públicos irrigados. Referidasáreas abrangem oito estados <strong>de</strong>ntre os 11 quecompõem a jurisdição do <strong>BNB</strong>. Em 2009, o maisexpressivo volume <strong>de</strong> recursos (52,7%) foi <strong>de</strong>stinadoao perímetro irrigado Baixo Acaraú, principalmenteno município <strong>de</strong> mesmo nome. Ressaltem-seos perímetros irrigados Bebedouro e Senador NiloCoelho, em Petrolina-PE, que receberam 9,9% dosinvestimentos realizados nessa priorida<strong>de</strong>.iv. Projetos agroindustriais que contribuam para aagregação <strong>de</strong> valor às matérias-primas regionais;Em acordo com o MIN, estão sendo fornecidasinformações sobre os ramos <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s financiadasno setor agroindustrial. Deste modo, a Tabela71 apresenta os financiamentos <strong>de</strong>stinados àTabela 71 – FNE – Projetos Contratados (¹) no Setor Agroindustrial Matéria-prima Regional – Exercício <strong>de</strong> 2009Valores em R$ MilAtivida<strong>de</strong>s Nº Operações % Valor %Abate e Prepar. Prod. Carne, Aves e Pescado 48 17,1 53.534 14,6Apicultura 4 1,4 85 0,0Avicultura 3 1,1 173 0,0Benef. Fibras 6 2,1 21.982 6,0Com. Atacadista 2 0,7 815 0,2Ecológico 1 0,4 2.842 0,8Fruticultura 7 2,5 1.805 0,5Gramínea 3 1,1 197 0,1Ind. Combust. Nucleares, Refi no Petróleo e Álcool 7 2,5 3.351 0,9Ind.<strong>de</strong> Transformação 3 1,1 502 0,1Ind.Prod. Alimentícios 20 7,1 40.606 11,1Laticínios 54 19,2 12.873 3,5Moagem e Benef. 30 10,7 5.718 1,6Plantas Aromáticas e Medicinais 1 0,4 2.000 0,5Proces. Benef. Cana-<strong>de</strong>-açúcar 18 6,4 163.148 44,5Proces. Benef. Castanha <strong>de</strong> Caju 14 5 6.026 1,6Proces. Benef. Frutas e Hortaliças 45 16 35.047 9,5Proces. Benef. Mel <strong>de</strong> Abelha 4 1,4 656 0,2Proces.Benef. Óleos e Gorduras Vegetais e Animais 2 0,7 5.195 1,4Prod. e Distrib. Eletricida<strong>de</strong>, gás e água 1 0,4 284 0,1Raizes e Tubérculos 4 1,3 10.096 2,8Serv.Aux. Agropecuária,Extrativismo e Silvicultura 4 1,4 122 0,0Total 281 100,0 367.057 100,0Fonte: Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota (1): Abrange os programas AGRIN, PRONAF-Agroindustria e PRONAF-AGRINF.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 73


2009agroindústria contratados através dos seguintessubprogramas: AGRIN, PRONAF-AGROINDÚSTRIAE PRONAF-AGRINF. Nesta priorida<strong>de</strong>, que enfatizaa agregação <strong>de</strong> valor às matérias-primas da agroindústriaregional, têm se <strong>de</strong>stacado os projetos voltadospara o processamento e beneficiamento dacana-<strong>de</strong>-açúcar, ativida<strong>de</strong> que, em 2009, consumiu44,5% dos recursos. Neste ano ressaltam-se, ainda,o abate, preparação e produção <strong>de</strong> carne, avese pescado (14,6%), a indústria <strong>de</strong> produção <strong>de</strong>alimentos (11,1%) e o processamento e benefi ciamento<strong>de</strong> frutas e hortaliças, cujas ativida<strong>de</strong>s assimilaram9,5% do montante <strong>de</strong> recursos do períodoem observação.v. Projetos <strong>de</strong> infraestrutura econômica, compreen<strong>de</strong>ndo:transporte, energia (com <strong>de</strong>staquepara a geração e distribuição <strong>de</strong> energias alternativas:gás, biodiesel, etc), armazenagem,comunicação, abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamentosanitário;No que concerne aos projetos <strong>de</strong>stinados à infraestuturaeconômica fi nanciados pelo PROINFRA,conforme Tabela 72, <strong>de</strong>staca-se o setor <strong>de</strong> produçãoe distribuição <strong>de</strong> energia elétrica que participacom 41,2% do valor total financiado e meta<strong>de</strong> dasoperações contratadas neste programa. Mereceregistro, contudo, que no ano <strong>de</strong> 2008 não houvefi nanciamento relativamente à produção e distribuição<strong>de</strong> gás e água, itens constantes da rubrica emreferência. Ressalte-se ainda o ramo das telecomunicaçõespara o qual foram <strong>de</strong>stinados R$ 520,2milhões (30,5%).vi. Projetos da indústria extrativa <strong>de</strong> minerais metálicose não-metálicos, representados por complexosprodutivos para o aproveitamento <strong>de</strong> recursosminerais da Região;Nesta priorida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> acordo com a Tabela 73,o maior volume <strong>de</strong> recursos, cerca <strong>de</strong> 68,6%, foialocado às ativida<strong>de</strong>s relativas à extração <strong>de</strong> mineraisnão-metálicos, bem como o maior número <strong>de</strong>contratos fi rmados (60,5%), verificando-se, assim,uma inversão quanto aos percentuais <strong>de</strong> cada ativida<strong>de</strong>,registrados no ano anterior (2008), em que aperformance do investimento na extração <strong>de</strong> mineraismetálicos foi <strong>de</strong> 68,9%.Tabela 72 – FNE – Projetos Contratados (¹) no Setor <strong>de</strong> Infraestrutura – Exercício <strong>de</strong> 2009Valores em R$ MilSetores Nº <strong>de</strong> Operações % Valor %Adm. Pública, Defesa e Segurida<strong>de</strong> 1 5,6 228.039 13,4Ativida<strong>de</strong>s Auxiliares Transportes 2 11,1 30.638 1,8Prod. e Distrib. Eletricida<strong>de</strong>, Gás e Água 9 50,0 702.458 41,2Saneamento Básico 1 5,6 43.138 2,5Telecomunicações 4 22,2 520.211 30,5Transp. Ferroviário 1 5,5 180.000 10,6Total 18 100,0 1.704.484 100,0Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota (1): Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.74 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 73 – FNE – Projetos Contratados (¹) no Setor <strong>de</strong> Indústria Extrativa <strong>de</strong> Minerais – Exercício <strong>de</strong>2009Ativida<strong>de</strong> Nº <strong>de</strong> Operações % Valor %Valores em R$ MilExtração <strong>de</strong> Minerais Metálicos 15 39,5 5.533 31,4Extração <strong>de</strong> Minerais Não Metálicos 23 60,5 12.100 68,6Total 38 100,0 17.633 100,0Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota (1): Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.vii. Turismo em suas diversas modalida<strong>de</strong>s;No setor <strong>de</strong> Turismo, o fi nanciamento <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>srelacionadas ao serviço <strong>de</strong> hospedagem correspon<strong>de</strong>a 81,7% do total <strong>de</strong> recursos e meta<strong>de</strong> dasoperações contratadas nesta priorida<strong>de</strong>. Ativida<strong>de</strong>safi ns ao setor, como alimentação e transporte turístico,respon<strong>de</strong>m por 14,4% do montante contratado.(Tabela 74).viii. Projetos <strong>de</strong> alto potencial <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> empregosem setores <strong>de</strong> comércio e <strong>de</strong> serviços,especialmente os ligados à ampliação da educaçãoe saú<strong>de</strong>;Acordado com o MIN, o não-atendimento <strong>de</strong>sta<strong>de</strong>manda em razão da impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação imediata <strong>de</strong>sses projetos. A<strong>de</strong>mais, estapriorida<strong>de</strong> não consta da programação do FNE para2009.3.5.3 Priorida<strong>de</strong>s espaciaisi. Projetos inseridos, segundo a metodologia daPNDR, nas microrregiões <strong>de</strong> baixa renda e baixocrescimento do PIB e nas microrregiões <strong>de</strong> médiarenda e PIB estagnado;O <strong>BNB</strong> vem priorizando a distribuição <strong>de</strong> recursosnaquelas regiões <strong>de</strong>finidas pela Política Nacional <strong>de</strong>Desenvolvimento Regional (PNDR). A PNDR é umapolítica <strong>de</strong> Estado, priorizada pelo Governo Fe<strong>de</strong>ral,que tem por objetivo reduzir as <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s regionaise ativar os potenciais <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentodas regiões no País. Especifi camente, esta PolíticaTabela 74 – FNE – Projetos Contratados (¹) no Setor <strong>de</strong> Turismo – Exercício <strong>de</strong> 2009Valores em R$ MilAtivida<strong>de</strong> Nº <strong>de</strong> Operações % Valor %Alimentação 49 22,8 5.817 7,3Ativ. Aux. Transportes 45 20,9 5.715 7,1Ecológico 1 0,5 199 0,2Entretenimento 3 1,4 2.120 2,7Hospedagem 107 49,8 65.297 81,7Transporte Turismo 10 4,6 823 1,0Total 215 100,0 79.971 100,0Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota (1): Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 75


2009se propõe: i) Dotar as regiões das condições necessáriasinfraestrutura, crédito, tecnologia etc. - aoaproveitamento <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s econômico-produtivaspromissoras para seu <strong>de</strong>senvolvimento; ii)Promover a inserção social produtiva da população,a capacitação dos recursos humanos e a melhoria daqualida<strong>de</strong> da vida em todas as regiões; iii) Fortaleceras organizações sócio-produtivas regionais, com aampliação da participação social e estímulo a práticaspolíticas <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> planos e programassub-regionais <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento; iv) Estimular aexploração das potencialida<strong>de</strong>s sub-regionais queadvêm da magnífi ca diversida<strong>de</strong> sócio-econômica,ambiental e cultural do país. (BRASIL, 2010).As regiões prioritária na PNDR foram <strong>de</strong>fi nidaslevando-se em consi<strong>de</strong>ração o rendimento domiciliarmédio (alta renda, média renda e baixa renda) eo crescimento do PIB per capita (dinâmica ou estagnada).Conforme a Tabela 75, verifica-se um equilíbrioentre a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> projetos financiados para ambasas tipologias – baixa renda e média renda estagnada12 . No entanto, no que respeita ao montante <strong>de</strong>recursos envolvidos nesses projetos, a maior soma(74,6%) foi <strong>de</strong>stinada à tipologia média renda estagnada.Observa-se que o valor total <strong>de</strong>stinado àessas categorias (R$ 4,6 bilhões) foi 24,6% superiorao contratado em 2008 (R$ 3,7 bilhões).Tabela 75 – FNE – Projetos Contratados (¹) na TipologiaPNDR – Exercício 2009TipologiaNº <strong>de</strong>OperaçõesValores em R$ Mil% Valor %Baixa Renda 121.358 49,4 1.167.505 25,4Média Renda Estagnada 124.376 50,6 3.420.236 74,6Total 245.734 100,0 4.587.741 100,0Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota (1): Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações,incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.12 A classifi cação dos municípios <strong>de</strong> acordo com a tipologiaPNDR é realizada pela Secretaria <strong>de</strong> Políticas <strong>de</strong> DesenvolvimentoRegional, do MIN. Fonte: <strong>BNB</strong> – Programação FNE2009.ii. Projetos localizados no semiárido;Conforme a Tabela 76, o maior volume <strong>de</strong> contratações,cerca <strong>de</strong> 65,8%, foi <strong>de</strong>stinado às áreasfora da região semiárida, a <strong>de</strong>speito <strong>de</strong>ssa regiãocontar com percentual superior <strong>de</strong> operações contratadas(61,8%).Diante da exigência legal <strong>de</strong> aplicação <strong>de</strong> pelomenos 50% dos recursos do Fundo na região semiáriada,merece registro o <strong>de</strong>talhamento da análisequanto ao comportamento das aplicações e investimentosnessas duas regiões, constantes do subitem3.3.2 – Contratações no Semiárido e Fora do Semiárido,on<strong>de</strong> po<strong>de</strong>m ser encontrados informaçõese esclarecimentos acerca da performance <strong>de</strong> cadaregião, além das ações implementadas pelo <strong>BNB</strong>,tendo em vista o percentual legal estabelecido.Tabela 76 – FNE – Contratações (1) por Região –Exercício <strong>de</strong> 2009Valores em R$ MilRegião Nº <strong>de</strong> Operações ValorSemiárido 235.029 3.022.417Fora do Semiárido 145.388 5.816.351Total 380.417 8.838.768Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota (1): Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações,incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.iii. Projetos instalados nas áreas <strong>de</strong> influência <strong>de</strong>projetos públicos <strong>de</strong> irrigação, em especial osprojetos agroindustriais;Para esta priorida<strong>de</strong> foi acordado com o MINo fornecimento <strong>de</strong> informações relacionadas aosprojetos agroindustriais dos perímetros públicosirrigados. Nessa perspectiva, a Tabela 77 apresentaos fi nanciamentos <strong>de</strong>stinados a empreendimentosagroindustriais realizados através dos subprogramasAGRIN, PRONAF-AGROINDÚSTRIA, PRONAF-AGRINF, <strong>de</strong>senvolvidos nas áreas <strong>de</strong> perímetrospúblicos irrigados. Entre estes projetos merecem<strong>de</strong>staque o Baixo Acaraú, situado no município<strong>de</strong> Acaraú-CE, que absorveu 39,7% do montanteaplicado, e o perímetro Bebedouro, em Petrolina(PE), que recebeu 25,5% do total <strong>de</strong> investimen-76 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 77 – FNE – Contratações <strong>de</strong> Projetos Agroindustriais (¹) em Perímetros Irrigados Públicos – Exercício<strong>de</strong> 2009EstadoPerímetro IrrigadoMunicípios doPerímetroNº <strong>de</strong>OperaçõesValores em R$ Mil% Valor %BABARREIRAS NORTE E S. DESIDÉRIO/B.SUL Barreiras 7 26,9 2.067 8,2CURAÇÁ (BA), MANDACARÚ (BA) e MANIÇOBA (BA) Juazeiro 1 3,8 161 0,6BAIXO ACARAÚ (CE) Acaraú 1 3,9 9.983 39,7CECURU-PARAIPABA (CE) Paraipaba 1 3,8 1.024 4,0JAGUARIBE-APODI (CE) e TABULEIRO DE RUSSAS Limoeiro do Norte 3 11,5 481 1,9MG LAGOA GRANDE Janaúba 2 7,8 131 0,5PB SÃO GONÇALO (PB) Souza 4 15,4 4.178 16,6PEBEBEDOURO (PE) Petrolina 4 15,5 6.410 25,5CACHOEIRA (PE) Serra Talhada 1 3,8 90 0,4PI TABULEIROS LITORÂNEOS DO PIAUÍ (PI) Buriti dos Lopes 1 3,8 530 2,1SE PROPRIÁ (SE) Telha 1 3,8 115 0,5Total 26 100,0 25.170 100,0Fonte: Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Notas: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar. (2) Operaçõesenquadradas no AGRIN, PRONAF-Agroindústria e PRONAF-AGRINF e MPE-Agroindústria.tos nesta categoria. Em seguida, o perímetro SãoGonçalo, em Souza (PB), ao qual foram <strong>de</strong>stinados16,6% dos recursos. No que concerne ao número<strong>de</strong> operações contratadas, os perímetros irrigados<strong>de</strong> Barreiras (BA) li<strong>de</strong>ram com 26,9% dos contratosfi rmados.iv. Projetos que promovam diversificação da produçãonas zonas <strong>de</strong> monocultura;Acordado com o MIN, o não-atendimento <strong>de</strong>sta <strong>de</strong>mandaem razão da impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntifi caçãoimediata <strong>de</strong>sses projetos.v. Projetos localizados nas mesorregiões <strong>de</strong> atuaçãoda Secretaria <strong>de</strong> Programas Regionais(SPR), a saber: Chapada do Araripe, Xingó,Chapada das Mangabeiras (exceto municípiosdo Estado do Tocantins, assistidos pelo FNO),Vale do Jequitinhonha/Mucuri, Bico do Papagaio(municípios do Estado do Maranhão) e Seridó.Constam da Tabela 78 os projetos financiadossegundo as áreas <strong>de</strong> atuação da Secretaria <strong>de</strong> ProgramasRegionais – SPR. Neste contexto, no queconcerne ao volume <strong>de</strong> recursos aplicado, <strong>de</strong>stacam-sea Chapada das Mangabeiras (37,2%) ea Chapada do Araripe (25,1%). A mesorregião doXingó, que absorveu 12,0% do montante financiado,<strong>de</strong>tém, em 2009, 29,1% do total <strong>de</strong> contratosformalizados nesta priorida<strong>de</strong>.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 77


2009Tabela 78 – FNE – Projetos Contratados (¹) nas Mesorregiões SPR (2) – Exercício <strong>de</strong> 2009Valores em R$ MilMesorregiões Nº <strong>de</strong> Operações % Valor %BICO DO PAPAGAIO 4.361 7,3 140.022 10,6CHAPADA DAS MANGABEIRAS 6.245 10,4 491.247 37,2CHAPADA DO ARARIPE 14.003 23,3 332.013 25,1JEQUITINHONHA/MUCURI 9.596 16,0 145.926 11,0SERIDÓ 8.326 13,9 53.812 4,1XINGO 17.563 29,1 158.799 12,0Total 60.094 100,0 1.321.819 100,0Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Notas: (1) Por “Contratações”, enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar. (2) Secretaria<strong>de</strong> Programas Regionais.4. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS E IMPAC-TOS DO FNE4.1 Metodologia <strong>de</strong> Avaliação do FNEA avaliação do FNE, além <strong>de</strong> fazer parte das políticasdo <strong>BNB</strong>, aten<strong>de</strong> a recomendação do Ministérioda Integração Nacional e do Tribunal <strong>de</strong> Contas daUnião para avaliação dos Fundos ConstitucionaisFNE, FCO e FNO.Ciente da necessida<strong>de</strong> do processo <strong>de</strong> avaliarsuas ações, o <strong>BNB</strong>, através <strong>de</strong> seu Escritório Técnico<strong>de</strong> Estudos Econômicos (ETENE), criou em 2004a Célula <strong>de</strong> Avaliação <strong>de</strong> Políticas e Programas.Referida célula <strong>de</strong>senvolveu, em 2005, uma metodologiapara avaliar as políticas e programas doBanco, iniciando pelo FNE. Após aplicação <strong>de</strong> talmetodologia ao longo <strong>de</strong> 4 anos (2005 a 2009),esta foi revisada em 2009, incorporando melhoriasi<strong>de</strong>ntifi cadas ao longo do processo.Partindo do mo<strong>de</strong>lo conceitual <strong>de</strong> efi ciência, efi -cácia e efetivida<strong>de</strong> constante em Holanda (2006), aAvaliação do FNE contempla os dois últimos, abordadospelos aspectos <strong>de</strong> i) análise <strong>de</strong> resultados;ii) análise <strong>de</strong> efetivida<strong>de</strong> das ações; e iii) análise <strong>de</strong>resultados e impactos.O processo <strong>de</strong> avaliação escolhido é lastreadopor uma Matriz <strong>de</strong> Estrutura Lógica, on<strong>de</strong> é apresentadoo relacionamento entre objetivos, instrumentos<strong>de</strong> ação, efetivida<strong>de</strong> dos instrumentos eimpactos e resultados, permitindo a visualizaçãoda lógica estabelecida para viabilizar o alcance dosobjetivos <strong>de</strong>finidos. Os quadros 1A e 2A mostram,respectivamente, a Matriz <strong>de</strong> Estrutura Lógica doFNE e os Indicadores <strong>de</strong> Execução, Efetivida<strong>de</strong> e<strong>Resultados</strong>.A Metodologia <strong>de</strong> Avaliação do FNE contempla,além da visão global do Fundo, os níveis: empreendimentos,estadual, região (semiárida e fora dosemiárido), setores econômicos e porte dos empreendimentos,apresentando como produtos:A metodologia adota a utilização <strong>de</strong> grupos <strong>de</strong>controle (não contemplado com o FNE) e grupo experimental(<strong>de</strong> tratamento), ou seja, o que recebeufi nanciamento do Fundo, constituindo duas situaçõesque serão contrastadas. Nesse tipo <strong>de</strong> avaliação,quase experimental, o <strong>BNB</strong> se utiliza <strong>de</strong> dadossecundários, a exemplo das informações obtidasatravés da Relação Anual <strong>de</strong> Informações Sociais(RAIS), e do Cadastro Geral <strong>de</strong> Empregados e Desempregados(CAGED), <strong>de</strong>ntre outras fontes.Outro mo<strong>de</strong>lo adotado para a avaliação do FNE,é o não experimental, on<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>ra-se apenas a78 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009população ou o grupo que recebeu fi nanciamentodo Fundo, reconstituindo-se a situação <strong>de</strong>sse grupoantes da intervenção. Nesse mo<strong>de</strong>lo, é realizadapesquisa <strong>de</strong> campo, além da utilização <strong>de</strong> dadossecundários.Por fi m, a metodologia <strong>de</strong> avaliação do FNE é<strong>de</strong>senvolvida por uma equipe mista, composta pormembros do <strong>BNB</strong>, através do ETENE, que dispõe <strong>de</strong>uma área específica <strong>de</strong> avaliação em sua estruturaorganizacional, e avaliadores externos. Esta preocupaçãose dá no sentido <strong>de</strong> se garantir uma maiorisenção e credibilida<strong>de</strong> das avaliações efetuadaspara essa importante política.Consi<strong>de</strong>rando-se a abrangência do FNE, suas características<strong>de</strong> política pública, que contempla distintosprogramas para financiamento dos diferentessetores da economia, constata-se que uma avaliaçãosimultânea <strong>de</strong>sses programas torna-se operacionalmenteinviável e tecnicamente questionável, se observadasas características específicas das ativida<strong>de</strong>seconômicas e suas conjunturas. Assim sendo, oBanco adotou a seguinte estratégia <strong>de</strong> trabalho:• avaliação anual <strong>de</strong> um ou mais Programas, selecionadosem <strong>de</strong>corrência da representativida<strong>de</strong>do setor, por alguma razão circunstancial, oumesmo por orientação dos órgãos <strong>de</strong> controle;• realização <strong>de</strong> avaliações globais do FNE, por temasespecíficos como por exemplo: emprego,massa salarial, evi<strong>de</strong>nciando, assim, os impactossobre a economia gerados por todos os Programas;• elaboração <strong>de</strong> relatórios semestrais <strong>de</strong> avaliaçãocom as informações da execução, incorporandoresultados e impactos dos estudos e avaliaçõesconcluídos ou em curso no período, além <strong>de</strong> inferênciasgerais realizadas por meio da Matriz <strong>de</strong>Insumo Produto;• <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> estudos <strong>de</strong> casos quandose verifi ca uma situação que necessita <strong>de</strong> aprofundamento.No ano 2009, foram concluídas as pesquisas <strong>de</strong>Avaliação do FNE Proatur e FNE Proinfra, ambasatravés <strong>de</strong> dados secundários. Em fase <strong>de</strong> conclusãoestá a pesquisa <strong>de</strong> Avaliação do FNE Rural, emespecífi co as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> bovinocultura <strong>de</strong> corte,bovinocultura <strong>de</strong> leite e soja (essas a partir <strong>de</strong> dadosprimários), além das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cultura <strong>de</strong> algodãoe uva (mediante dados secundários). A seguir éapresentado síntese <strong>de</strong>ssas avaliações.4.2 Avaliação do FNE RURALO FNE RURAL – Programa <strong>de</strong> Apoio ao DesenvolvimentoRural do Nor<strong>de</strong>ste tem como objetivos:1) promover o <strong>de</strong>senvolvimento da pecuária regionalatravés do fortalecimento e da mo<strong>de</strong>rnizaçãoda infraestrutura produtiva dos estabelecimentospecuários, da diversificação das ativida<strong>de</strong>se do melhoramento genético dos rebanhos emáreas selecionadas;2) aumentar, em áreas <strong>de</strong> sequeiro selecionadas eirrigadas, a produção e a produtivida<strong>de</strong> dos empreendimentosagrícolas, com base na melhoriadas tecnologias <strong>de</strong> exploração, associada à preservaçãoe conservação do meio ambiente, como conseqüente incremento do padrão da oferta<strong>de</strong> matérias-primas agroindustriais, bem assim<strong>de</strong> alimentos à população regional e dos níveis<strong>de</strong> emprego e renda nas zonas produtoras;3) apoiar a articulação dos diversos elos das ca<strong>de</strong>iasprodutivas agroindustriais sob o enfoquesistêmico, tendo como benefi ciários produtoresrurais (pessoas físicas ou jurídicas) e associaçõesformalmente constituídas e cooperativas<strong>de</strong> produtores rurais.Os recursos do Programa FNE Rural são <strong>de</strong>stinadosà implantação, expansão, diversificação emo<strong>de</strong>rnização <strong>de</strong> empreendimentos agropecuários,contemplando as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> agricultura irrigada,agricultura <strong>de</strong> sequeiro, bovinocultura, bubalinocultura,ovinocaprinocultura, avicultura, suinocultura,apicultura, sericicultura, estrutiocultura e produção<strong>de</strong> sementes e mudas, mediante o fi nanciamento <strong>de</strong>todos os investimentos fixos e semifixos.O FNE-RURAL é o Programa que respon<strong>de</strong> pelomaior volume <strong>de</strong> contratações e pela maior quantida<strong>de</strong><strong>de</strong> clientes no âmbito do FNE. Sua avaliaçãocontempla pesquisa <strong>de</strong> campo e documental,abrangendo as ativida<strong>de</strong>s da bovinocultura do leite,bovinocultura do corte e cultivo da soja, as quais representaram42,6% das contratações do FNE RuralFUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 79


2009no período <strong>de</strong> 1998 a 2008. As contratações <strong>de</strong>ssasativida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a criação do FNE, em 1989, representam36,1% do total aplicado no período <strong>de</strong> 1989a 2008, verifi cando-se a representativida<strong>de</strong> do setor.Além <strong>de</strong>ssa pesquisa <strong>de</strong> campo envolvendo astrês ativida<strong>de</strong>s acima citadas, está sendo realizadaa avaliação do FNE Rural nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cultivodo algodão e cultivo da uva, a partir <strong>de</strong> dados secundários.Esse importante trabalho é realizado em parceriacom a Empresa Brasileira <strong>de</strong> Pesquisas Agropecuária(Embrapa), por meio <strong>de</strong> pesquisadores dos diversoscentros especializados <strong>de</strong>ssa empresa, queestão avaliando os resultados e impactos nas ativida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> cultivo <strong>de</strong> soja, bovinocultura <strong>de</strong> corte eleite, em empreendimentos que contam com recursosdo FNE Rural, na área <strong>de</strong> atuação do <strong>BNB</strong>. Noâmbito <strong>de</strong>ssa parceria, a Embrapa está elaborando,ainda, uma análise econômica para as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>cultivo da uva e do algodão.Participam, também, <strong>de</strong>ssa avaliação do FNERural, um consultor externo cuja função é realizar oacompanhamento metodológico, zelando pelo cumprimentoda metodologia <strong>de</strong> avaliação em todos osseus procedimentos, evitando, assim, a inserção <strong>de</strong>condicionantes exógenas à pesquisa, o que po<strong>de</strong>conduzir a resultados ten<strong>de</strong>nciosos; para aplicaçãoda pesquisa <strong>de</strong> campo junto aos empreen<strong>de</strong>doresdas ativida<strong>de</strong>s investigadas foi contratado tambémempresa especializada no tema.O mo<strong>de</strong>lo adotado na avaliação do FNE Ruralfoi o “não experimental”, utilizado quando a condiçãonão é apropriada para a utilização <strong>de</strong> “grupo<strong>de</strong> controle”. O foco do mo<strong>de</strong>lo “não experimental”é a comparação da situação do empreendimento“antes” com a situação “<strong>de</strong>pois” do financiamento,junto aos benefi ciários das intervenções.Essa avaliação do FNE Rural tem caráter “misto”,ou seja, conjuga a avaliação <strong>de</strong> consultoria externacom a interna, com vistas a superar as difi culda<strong>de</strong>se limites <strong>de</strong> ambas, preservando-se suas vantagense suprimindo-se, do processo avaliativo, a tendência<strong>de</strong> envolvimento entre avaliado e avaliador.4.2.1 Cultivo <strong>de</strong> soja4.2.1.1 Análise econômicaA revolução socioeconômica e tecnológica protagonizadapela soja no Brasil, po<strong>de</strong> ser comparadaao fenômeno ocorrido com a cana-<strong>de</strong>-açúcar noBrasil Colônia e do café no Brasil Império. A sojarespon<strong>de</strong> por uma receita cambial direta para o País<strong>de</strong> mais <strong>de</strong> oito bilhões <strong>de</strong> dólares anuais e muitasvezes esse valor, se consi<strong>de</strong>rados os benefícios quegera ao longo da sua extensa ca<strong>de</strong>ia produtiva 13 .A soja li<strong>de</strong>rou a implantação <strong>de</strong> um novo povoamentono Brasil central, levando o progresso e o<strong>de</strong>senvolvimento para a região <strong>de</strong>spovoada e <strong>de</strong>svalorizada,fazendo brotar cida<strong>de</strong>s no Cerrado.O explosivo crescimento da produção <strong>de</strong> soja noBrasil, <strong>de</strong> quase 30 vezes no transcorrer <strong>de</strong> apenastrês décadas, <strong>de</strong>terminou uma ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> mudançassem prece<strong>de</strong>ntes na história do País.Ela também apoiou ou foi a gran<strong>de</strong> responsávelpela aceleração da mecanização das lavouras brasileiras;pela mo<strong>de</strong>rnização do sistema <strong>de</strong> transportes;pela expansão da fronteira agrícola; pela profi ssionalizaçãoe incremento do comércio internacional;pela modifi cação e enriquecimento da dieta alimentardos brasileiros; pela aceleração da urbanizaçãodo País; pela interiorização da população brasileira(excessivamente concentrada no sul, su<strong>de</strong>ste e litoral);pela tecnificação <strong>de</strong> outras culturas (<strong>de</strong>stacadamentea do milho); assim como, impulsionou einteriorizou a agroindústria nacional 14 .A soja é uma leguminosa/oleaginosa adaptadaàs condições dos cerrados brasileiros, graças aosavanços da pesquisa agrícola, cuja cultura simbolizae até se confun<strong>de</strong> com a própria mo<strong>de</strong>rnizaçãoda agricultura brasileira.O crescimento da produção e o aumento dacapacida<strong>de</strong> competitiva da soja brasileira sempreestiveram associados aos avanços científi cos e adisponibilização <strong>de</strong> tecnologias ao setor produtivo.A sojicultura beneficiou-se da pesquisa intensiva no13 Informação Disponível em: . Acesso em: 11 jan. 2010.14 Informação Disponível em: . Acesso em: 11 jan. 2010.80 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>stas tecnologias <strong>de</strong> produção,bem como <strong>de</strong> cultivares adaptadas às mais variadascondições edafoclimáticas em que se procurouexpandir sua área <strong>de</strong> plantio, propiciando assima obtenção <strong>de</strong> cultivares da soja (Glycine Max (L)Merrill) adaptados às baixas latitu<strong>de</strong>s. Desta formasua fronteira agrícola brasileira caminhou no sentidonorte/nor<strong>de</strong>ste do país.O estabelecimento <strong>de</strong> parques industriais para oprocessamento da soja, <strong>de</strong> máquinas e <strong>de</strong> insumosagrícolas através <strong>de</strong> incentivos do governo para oincremento da produção e o estabelecimento <strong>de</strong>agroindústrias; facilida<strong>de</strong> da mecanização total dacultura; surgimento <strong>de</strong> um sistema cooperativo dinâmicoe efi ciente que <strong>de</strong>u forte apoio à produção,à industrialização e à comercialização das safras;além da expansão das novas fronteiras agrícolas;melhoria nos sistemas <strong>de</strong> transportes (viário, portuárioe comunicação, visando a exportação e a participaçãoimportante na balança comercial do paíssão também fatores importantes para a expansãoda ativida<strong>de</strong> no Brasil.A soja é amplamente cultivada em vários paísesdo mundo. Os principais produtores mundiais sãoos Estados Unidos, o Brasil, a Argentina e a China.No Brasil, as principais áreas produtoras estão nasregiões Sul, Su<strong>de</strong>ste e Centro-oeste do País. Os estadosdo Paraná, Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, Mato Grossoe <strong>de</strong> Goiás são os principais produtores <strong>de</strong> soja doBrasil. 15 (Mapa 2).Mapa 2 – Distribuição Espacial da Área <strong>de</strong> Produção <strong>de</strong> Soja no Brasil – Safra 2006/07.Fonte: IBGE (2009).15 Informação Disponível em: . Acesso em: 1 <strong>de</strong>z. 2009.15 Informação Disponível em: . Acesso em: 1 <strong>de</strong>z. 2009.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 81


2009O Brasil é o segundo maior produtor mundial <strong>de</strong>soja. Na safra 2006/07, a cultura ocupou uma área<strong>de</strong> 20,7 milhões <strong>de</strong> hectares, o que totalizou umaprodução <strong>de</strong> 58,4 milhões <strong>de</strong> toneladas. Os EstadosUnidos, maior produtor mundial do grão, respon<strong>de</strong>rampela produção <strong>de</strong> 86,8 milhões <strong>de</strong> toneladas<strong>de</strong> soja. A produtivida<strong>de</strong> média da soja brasileira é<strong>de</strong> 2.823 kg por hectare, chegando a alcançar cerca<strong>de</strong> 3.000 kg/ha no Estado <strong>de</strong> Mato Grosso, o maiorprodutor nacional. Dados do Ministério do Desenvolvimento,Indústria e Comércio Exterior mostram quea oleaginosa tem uma importante participação nasexportações brasileiras. Em 2006 foram US$ 9,3 bilhões,o que representou 6,8% do total exportado 16 .Segundo dados da USDA, na safra 2008/2009espera-se uma produção mundial <strong>de</strong> 210,6 milhões<strong>de</strong> toneladas em uma área plantada <strong>de</strong> 96,3 milhões<strong>de</strong> hectares; nos Estados Unidos a produção estáestimada em 80,5 milhões <strong>de</strong> toneladas em 30,2 milhões<strong>de</strong> hectares e produtivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 2.666 Kg/ha; oBrasil espera uma safra <strong>de</strong> 57,1 milhões <strong>de</strong> toneladasem uma área plantada <strong>de</strong> 21,7 milhões <strong>de</strong> hectarese produtivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 2.629 kg/ha (CONAB) 17 .A soja no Brasil é predominantemente utilizadapara o processamento do grão em óleo e proteína. Aproteína processada (torta ou farelo) é utilizada comosuplemento protéico na ração animal. Esse farelo étorrado/aquecido a ponto <strong>de</strong> inativar os fatores antinutricionaisnaturalmente presentes na soja.Sua produção, por ser uma ativida<strong>de</strong> altamenteintensiva no uso <strong>de</strong> capital e por <strong>de</strong>mandar a utilização<strong>de</strong> certos padrões tecnológicos, apresenta características<strong>de</strong> uma agricultura industrial, ou seja,<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma mesma região, a partir das condiçõesagroecológicas regionais, existem poucas variaçõesna tecnologia <strong>de</strong> produção da oleaginosa.Isso signifi ca que a gran<strong>de</strong> maioria dos sojicultores,por exemplo, da região Extremo Oeste da Bahiaten<strong>de</strong> a empregar insumos mo<strong>de</strong>rnos <strong>de</strong> maneiramuito similares: sementes, fertilizantes, <strong>de</strong>fensivos16 Informação Disponível em: . Acesso em: 1 <strong>de</strong>z.2009.17 Informação Disponível em: . Acesso em: 1 <strong>de</strong>z.2009.etc. Dentro <strong>de</strong> uma mesma região, as variáveis quepo<strong>de</strong>m apresentar maiores diferenças nos sistemas<strong>de</strong> produção <strong>de</strong> soja estão associadas, sobretudo,com o tamanho da área explorada e com o tipo <strong>de</strong>agricultor (familiar ou patronal).4.2.1.2 Síntese da execuçãoA ativida<strong>de</strong> sojícola recebeu do <strong>BNB</strong>, entre 1989e 2008 quase R$ 1,3 bilhão, em mais <strong>de</strong> 1.500 operações,<strong>de</strong>stinando para a soja irrigada 2,4% do totaldos recursos, e para a soja <strong>de</strong> sequeiro 95,3%,além <strong>de</strong> outros 2,3% não especifi cados, provavelmentepara sequeiro. Quanto ao porte dos clienteshouve uma concentração dos recursos na categoriagran<strong>de</strong>, com 93,4% dos valores contratados, sendo<strong>de</strong>stinados para as categorias mini, pequeno e médio,juntas, 6,6% <strong>de</strong>sse valor. (Gráfi co 3).Os estados da Bahia, Piauí e Maranhão receberamos maiores números <strong>de</strong> contratações do FNEpara a ativida<strong>de</strong> soja, no período <strong>de</strong> 1989 a 2008,respon<strong>de</strong>ndo, respectivamente, por 39,4%; 26,5%e 23,3% das operações contratadas. Quanto aosvalores contratados para a ativida<strong>de</strong>, representadotambém em termos percentuais, neste mesmo período,o Maranhão recebeu 46,6%; a Bahia 27,0% e oPiauí 25,2%, possuindo estas unida<strong>de</strong>s fe<strong>de</strong>rativasvastas áreas <strong>de</strong> cerrados propícios para o <strong>de</strong>senvolvimentoda soja. (Gráfico 4).Nos estados com maior contratação do FNE parao cultivo da soja, observa-se a concentração dosMédio5,9%Pequeno0,4%Mini0,3%Gran<strong>de</strong>93,4%Gráfico 3 – FNE Rural – Cultivo <strong>de</strong> Soja por Porte– Período 1989 a 2008Fonte: Elaboração Própria dos Autores a partir <strong>de</strong> Dados daBase do Ativo.82 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009PI25,2%BA27,0%MG0,8%MA46,6%Gráfi co 4 – FNE Rural – Cultivo <strong>de</strong> Soja por Estado– Período 1989 a 2008Fonte: Elaboração Própria dos Autores a partir <strong>de</strong> Dados daBase do Ativo.valores aplicados em empreendimentos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>porte, sendo que na Bahia, no Maranhão e no Piauía participação <strong>de</strong>sta categoria foi respectivamente,<strong>de</strong> 96,2%, 94,4% e 90,0% do total.As aplicações <strong>de</strong> recursos em soja em outros estadosda região Nor<strong>de</strong>ste são marginais, se comparadasàs realizadas nas três principais áreas produtoras.Essas aplicações, portanto, só se justifi camem cultivos irrigados para produção <strong>de</strong> sementes,a exemplo do que ocorre no Distrito <strong>de</strong> Irrigação <strong>de</strong>Limoeiro do Norte. Além das três principais áreasprodutoras, po<strong>de</strong>-se observar uma mancha relativamenteforte <strong>de</strong> aplicações na região <strong>de</strong> Chapadinha(MA), que conta com boas áreas <strong>de</strong> cerrados, on<strong>de</strong>vem crescendo a produção da oleaginosa. (Mapa 3).VALOR CONTRATADO (R$ mil)0,01 até 20,0020,01 até 100,00100,01 até 1.000,001.000,01 até 11.000,0011.000,01 até 50.000,0050.000,01 até 100.000,00100.000,01 até 210.510,18Mapa 3 – Mapa das Contratações do FNE – Cultivo<strong>de</strong> Soja – Período: 1989 a 2008Fonte: Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Em relação ao volume <strong>de</strong> recursos contratadospor região, no período <strong>de</strong> 1989 a 2008, observamosque o cultivo da soja teve maior concentraçãofora do semi-árido nor<strong>de</strong>stino, sendo aplicado R$1,2 bilhão, que correspon<strong>de</strong> a 93,4% do total aplicado.Quanto à região semiárida, foram aplicadosR$ 86,0 milhões, ou seja, 6,6% dos recursos. Estaconcentração fora do semi-árido <strong>de</strong>ve-se às carac-Tabela 79 – Painel Amostral dos Clientes Financiados no Cultivo da Soja, no Ano <strong>de</strong> 2006 (Com Milheto)UFFora do Semi-áridoSemi-áridoGran<strong>de</strong> Médio Mini Pequeno Subtotal Gran<strong>de</strong> Médio Mini Pequeno SubtotalTotalAL __ __ __ __ __ __ 01 01 02 02BA 26 O6 __ __ 32 __ __ __ __ __ 32CE __ __ __ __ __ __ __ 07 __ 07 07MA 11 06 __ 01 18 __ __ __ __ __ 18MG __ 01 __ __ 01 __ __ __ __ __ 01PE __ __ __ __ __ __ __ 01 __ 01 01PI 08 03 __ __ 11 02 01 __ __ 03 14SE __ __ __ __ __ __ 01 __ __ 01 1Total 45 16 __ 01 62 02 02 09 01 14 76Fonte: Banco do Nor<strong>de</strong>ste do Brasil (<strong>BNB</strong>).FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 83


2009terísticas edafoclimáticas propícias à exploraçãoda ativida<strong>de</strong> sojícola.4.2.1.3 <strong>Resultados</strong> e impactosAlguns resultados e impactos preliminares daaplicação do FNE Rural na ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cultivo dasoja, <strong>de</strong>correntes da análise dos dados coletados napesquisa <strong>de</strong> campo junto aos empreen<strong>de</strong>dores financiadospelo <strong>BNB</strong>, estão apresentados nesse item.Esses resultados, que se referem à produção,produtivida<strong>de</strong>, geração <strong>de</strong> emprego e aos aspectosambientais, tecnológicos e <strong>de</strong> gestão da cultura <strong>de</strong>soja fi nanciada, têm caráter preliminar.A conclusão da pesquisa <strong>de</strong> campo vai possibilitarmaior aprofundamento das análises dos dadosrelativos à soja, como também das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>bovinocultura <strong>de</strong> corte e <strong>de</strong> leite.Para a <strong>de</strong>fi nição da amostra, foi selecionado,<strong>de</strong>ntro do período <strong>de</strong> 1999 a 2008, o ano <strong>de</strong> 2006,ano em que foram financiados 164 clientes na ativida<strong>de</strong><strong>de</strong> cultivo da soja. A seleção <strong>de</strong>sse ano <strong>de</strong>2006 <strong>de</strong>ve-se ao fato <strong>de</strong> a ativida<strong>de</strong> requerer pelomenos três anos para atingir estabilida<strong>de</strong>, ou seja,equilibrar custos e receitas.O tamanho da amostra foi estabelecido em 76clientes (Tabela 79), e para sua <strong>de</strong>finição adotou-seum erro amostral <strong>de</strong> aproximadamente 7,0%, comnível <strong>de</strong> confi ança <strong>de</strong> 90,0%, estabelecendo escore<strong>de</strong> 1,64 sob a curva normal e proporção máxima<strong>de</strong> 50,0%, o que traduz uma variância da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>0,25. Para seleção dos sujeitos da amostra, foi utilizadaa técnica <strong>de</strong> sorteio aleatório.Apresenta-se, a seguir, o painel amostral dosclientes fi nanciados no cultivo da soja, com as respectivasdistribuições por unida<strong>de</strong> da fe<strong>de</strong>ração, noâmbito da área <strong>de</strong> atuação do <strong>BNB</strong>, região climáticasemiárida ou fora do semiárido e porte do empreendimento.A seguir, são efetuadas as análises comparativasdas situações dos empreendimentos antes e <strong>de</strong>poisdo financiamento, trazendo-se, também, os dadosconstantes dos projetos <strong>de</strong> implantação dos empreendimentos.Essa tipologia <strong>de</strong> abordagem é foco domo<strong>de</strong>lo “não-experimental” utilizado na metodologia<strong>de</strong>ssa pesquisa e equipe mista <strong>de</strong> avaliação, conjugandopesquisadores internos e externos ao <strong>BNB</strong>.Quanto aos aspectos <strong>de</strong> produção da soja, osempreendimentos antes do fi nanciamento apresentavam,em média, uma área total <strong>de</strong> plantio, nascondições <strong>de</strong> sequeiro, da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 1.250 ha, comprodutivida<strong>de</strong> média <strong>de</strong> 48 sacas <strong>de</strong> 60 kg, o queresulta em uma produção total da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 60.000sacas <strong>de</strong> soja por safra agrícola.Os dados apresentados na situação <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>implantados os projetos <strong>de</strong> fi nanciamento revelamuma área total <strong>de</strong> plantio em torno <strong>de</strong> 1.715 ha,cuja produtivida<strong>de</strong> média foi <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 51 sacas<strong>de</strong> soja/ha, proporcionando uma produção total <strong>de</strong>87.465 sacas. Diante disso, ao comparar os dados<strong>de</strong> produção antes e <strong>de</strong>pois do financiamento doFNE, observa-se um aumento da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 45,8%no volume <strong>de</strong>ssa variável.Registra-se, também, que os dados <strong>de</strong> produçãoprojetados para esses empreendimentos apontavampara uma produtivida<strong>de</strong> média <strong>de</strong> 51,31 sacas<strong>de</strong> 60kg/ha, sinalizando que os projetos atingiramsuas principais metas. Esses dados po<strong>de</strong>m indicar,ainda, que as projeções para os itens financiados,nesses empreendimentos, tais como máquinas,correção do solo, construção civil, silos, <strong>de</strong>ntre outros,mostram-se a<strong>de</strong>quadas.Os ganhos <strong>de</strong> produção po<strong>de</strong>m ser explicadospor duas razões: 1) pela ampliação <strong>de</strong> 37,2% naárea média cultivada com a oleoginosa, que foi, emgran<strong>de</strong> parte, <strong>de</strong>corrente do maior aporte <strong>de</strong> capital,proveniente <strong>de</strong> importantes fontes fi nanciadoras,em que se <strong>de</strong>staca o FNE Rural; e 2) pelos incrementosao redor <strong>de</strong> 6,3% na produtivida<strong>de</strong> médiados empreendimentos financiados.Especialmente, em relação aos ganhos <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong>,é importante ressaltar que eles se <strong>de</strong>vem,sobretudo, a investimentos em tecnologia <strong>de</strong>produção, notadamente as tecnologias <strong>de</strong> plantiodireto, correção do solo e fertilização, que possibilitam,<strong>de</strong>ntre outras coisas, minimizar problemas<strong>de</strong> erosão do solo, ampliar a oferta <strong>de</strong> nutrientesessenciais para o <strong>de</strong>senvolvimento das plantas econtribuir para a conservação do solo, que po<strong>de</strong>ser consi<strong>de</strong>rado o recurso produtivo fundamental84 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009para a exploração <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s agrícolas. Comoesses investimentos tecnológicos ten<strong>de</strong>m a requerer,também, expressivo aporte <strong>de</strong> capital, po<strong>de</strong>-se<strong>de</strong>stacar a importância dos financiamentos do FNERural para a ativida<strong>de</strong> sojícola.Com base na análise dos dados coletados juntoaos estabelecimentos financiados pelo FNE, é possívelinferir que outros aspectos contribuíram para oaumento da produtivida<strong>de</strong> da soja. Dentre eles, po<strong>de</strong>mser <strong>de</strong>stacadas as melhorias no processo <strong>de</strong> tratamentodas sementes e a maior preocupação com ocontrole <strong>de</strong> pragas e doenças, confirmando, assim,o que aponta a pesquisa <strong>de</strong> campo com relação aoquesito melhoria nas tecnologias <strong>de</strong> produção.Sob os mesmos parâmetros <strong>de</strong> antes e <strong>de</strong>pois daimplantação dos projetos <strong>de</strong> cultivo da soja, a partir<strong>de</strong> fi nanciamentos do FNE, po<strong>de</strong>-se fazer alguns comentáriosacerca do emprego <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra.Antes do projeto, a área total média das proprieda<strong>de</strong>sera <strong>de</strong> 3.045 ha, com uma média <strong>de</strong> 16,1 empregados,o que totaliza cerca <strong>de</strong> 0,5 emprego paracada 100 hectares. A situação pós-financiamentorevela que as proprieda<strong>de</strong>s tiveram sua área médiaampliada em 18,7%, pois passou para 3.613 ha, eum total médio <strong>de</strong> empregados da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 46,9,que correspon<strong>de</strong> a cerca <strong>de</strong> 1,3 emprego para cada100 hectares. Esses dados <strong>de</strong>monstram que, emboraa sojicultura seja uma ativida<strong>de</strong> altamente capitalintensiva, após a implantação dos projetos em focohouve ampliação da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 160,0% no nível <strong>de</strong>emprego, nesses empreendimentos financiados.O nível médio <strong>de</strong> emprego apresentado nos projetos<strong>de</strong> fi nanciamento foi <strong>de</strong> 1,36 para cada 100hectares, expressando significativa contribuição doPrograma FNE-Rural para o aumento da oferta <strong>de</strong>emprego na ativida<strong>de</strong>.Esse crescimento no nível médio <strong>de</strong> empregopo<strong>de</strong>, em gran<strong>de</strong> parte, ser explicado pela tendênciacrescente <strong>de</strong> cultivo da soja <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> comos princípios da <strong>de</strong>nominada agricultura <strong>de</strong> precisão.Nesse tipo <strong>de</strong> agricultura, <strong>de</strong>ntre outras coisas,busca-se utilizar insumos nas quantida<strong>de</strong>s a<strong>de</strong>quadas,sem carências ou <strong>de</strong>sperdícios, existindo,assim, maiores exigências em termos <strong>de</strong> monitoramentoda lavoura, por parte dos trabalhadores, emfreqüência quase diária, com o objetivo <strong>de</strong> otimizaros processos agrícolas, em que se incluem os controles<strong>de</strong> pragas e doenças.O <strong>BNB</strong>, atento aos potenciais impactos que acultura da soja po<strong>de</strong> ocasionar ao meio ambiente,incentiva, também, a adoção <strong>de</strong> medidas preventivase avalia os empreendimentos fi nanciados quantoa distintos aspectos. Dentre eles, estão os relacionadosàs práticas <strong>de</strong> proteção e conservação dosolo, à utilização <strong>de</strong> produtos químicos, à condição<strong>de</strong> possuir licenciamento ambiental atualizado e outorgad’água, à preservação das nascentes, matasciliares e encostas, ao estado <strong>de</strong> conservação dasfontes hídricas (lagoas, açu<strong>de</strong>s, rios e riachos), àprática <strong>de</strong> queimadas, às formas <strong>de</strong> obtenção <strong>de</strong>energia e à recomposição das áreas <strong>de</strong>smatadas.Observou-se, preliminarmente, que, <strong>de</strong> umamaneira geral, os empreen<strong>de</strong>dores <strong>de</strong>pois dos fi -nanciamentos do FNE Rural estão, notadamente,aten<strong>de</strong>ndo à legislação ambiental para obter o licenciamentoambiental <strong>de</strong> suas proprieda<strong>de</strong>s, averbaras áreas <strong>de</strong> reserva legal e obter outorgas para odireito ao uso das fontes hídricas. Com relação àconservação do solo, observou-se, ainda, que osempreen<strong>de</strong>dores estão, com maior frequência, preservandoas nascentes dos cursos d’água e adotandopráticas <strong>de</strong> adubação ver<strong>de</strong> e <strong>de</strong> pousio dasterras produtivas.No âmbito dos cuidados com o uso <strong>de</strong> agrotóxicos,os dados indicam que os empreen<strong>de</strong>dores dasoja estão mais frequentemente realizando a triplalavagem das embalagens, calibrando os pulverizadorese limpando-os após o uso, empregando osequipamentos <strong>de</strong> proteção individual, bem como reservandoum local específi co para armazenamento<strong>de</strong>sses produtos.Para o <strong>BNB</strong>, a melhoria nas tecnologias <strong>de</strong> produçãoe <strong>de</strong> gestão dos empreendimentos financiadosrepresenta um compromisso a ser alcançadoe, para isso, o Banco estimula seus clientes a buscaros avanços técnicos e gerenciais incluindo, noacompanhamento sistemático <strong>de</strong>sses empreendimentose, também, nessa pesquisa <strong>de</strong> campo, a observação<strong>de</strong> aspectos relacionados ao planejamentoda produção, controle <strong>de</strong> custos, treinamento <strong>de</strong>empregados, à adoção <strong>de</strong> formas <strong>de</strong> associação, àFUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 85


2009análise e correção do solo, ao tratamento <strong>de</strong> sementes,ao controle <strong>de</strong> pragas e doenças, ao uso da técnica<strong>de</strong> plantio direto, à rotação <strong>de</strong> cultura, ao uso<strong>de</strong> curvas <strong>de</strong> nível, ao uso <strong>de</strong> irrigação, e ao sistema<strong>de</strong> armazenagem <strong>de</strong> grãos.Os dados preliminares da pesquisa apontam parauma maior atenção, por parte dos empreen<strong>de</strong>dores,com a qualida<strong>de</strong> das sementes utilizadas no plantio,adotando, mais freqüentemente, técnicas paratratamento <strong>de</strong>ssas sementes, bem como o controle<strong>de</strong> pragas e doenças.e a utilização <strong>de</strong> sistema a<strong>de</strong>quadopara armazenagem dos grãos.Quanto aos aspectos gerenciais, os empreen<strong>de</strong>dores,em maior número, afirmam que, após o financiamento,passaram a realizar o planejamento prévio daprodução, a utilizar sistemas <strong>de</strong> informação <strong>de</strong> mercados,a adotar alguma ferramenta para controle doscustos <strong>de</strong> produção e a treinar seus funcionários.Ressalta-se que, embora preliminares, os dadosda pesquisa apontam para uma melhoria, <strong>de</strong> maneirageral, da tecnologia <strong>de</strong> produção e <strong>de</strong> gestão naativida<strong>de</strong> da soja. Esses primeiros resultados vêmao encontro do objetivo do FNE Rural <strong>de</strong> aumentara produção e a produtivida<strong>de</strong> dos empreendimentosagrícolas, com base na melhoria das tecnologias <strong>de</strong>exploração e com o incremento dos níveis <strong>de</strong> empregoe renda.Sabe-se que muito mais se tem a avançar nesseprocesso contínuo <strong>de</strong> aperfeiçoamento e <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo social, econômica e ambientalmentesustentável <strong>de</strong> produção da soja.A conclusão das etapas <strong>de</strong> trabalho da pesquisa,o aprofundamento das análises e a síntese das conclusõesvão proporcionar signifi cativos subsídiospara orientar as políticas <strong>de</strong> aplicação do FNE Ruralnessa ativida<strong>de</strong>, como objetivo principal <strong>de</strong> um processoavaliativo.A ca<strong>de</strong>ia produtiva da soja apresenta um intensivouso <strong>de</strong> capital e uma pouca ocupação relativa <strong>de</strong>mão-<strong>de</strong>-obra na produção agrícola, em conseqüênciados avanços tecnológicos da ativida<strong>de</strong>, mas aolongo <strong>de</strong> sua forte e longa ca<strong>de</strong>ia há uma interco-Tabela 80 – Cultivo <strong>de</strong> soja – Repercussões Econômicas das Contratações no Nor<strong>de</strong>ste, 1990-2008 (1)EstadoVal.ContratadoProduçãoValor adicionado(Renda)Valores em R$ Milhões (2)Emprego Salário TributosAlagoas 0,31 0,76 0,45 26 0,10 0,11Bahia 349,39 974,36 594,71 36.670 132,77 136,26Ceará 1,26 3,31 2,17 124 0,47 0,48Espírito Santo 0,05 0,13 0,08 5 0,02 0,02Maranhão 603,45 1260,82 915,40 55.281 187,07 168,97Minas Gerais 10,71 29,86 18,23 1.124 4,07 4,18Paraíba 0,00 0,00 0,00 0 0,00 0,00Pernambuco 2,50 6,42 3,97 266 0,83 0,90Piauí 326,79 785,19 499,65 30.046 117,65 117,65Rio Gran<strong>de</strong> Norte 0,00 0,00 0,00 0 0,00 0,00Sergipe 0,63 1,27 0,84 42 0,18 0,18Fora do semi-árido 1209,09 2.858,78 1.900,33 115.378 413,72 400,26Semi-árido 86,00 203,33 135,16 8.206 29,43 28,47Total 1.295,09 3.062,11 2.035,49 123.584 443,14 428,73Fontes: <strong>BNB</strong>-ETENE e Central <strong>de</strong> Informações Econômicas Sociais e Tecnológicas.Notas: (1) Cálculos preliminares realizados com a Matriz <strong>de</strong> Insumo-Produto do Nor<strong>de</strong>ste - 2004. Efeitos diretos, indiretos e <strong>de</strong> renda,que serão alcançados durante o ciclo <strong>de</strong> maturação dos investimentos e <strong>de</strong> seus respectivos impactos ao longo <strong>de</strong> toda a ca<strong>de</strong>ia produtivada Região, ou seja, a partir <strong>de</strong> 2008 e po<strong>de</strong>ndo prolongar-se pelos anos seguintes. (2) Valores a preços <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008(IGP-DI). (3) Em número <strong>de</strong> pessoas.86 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009nexão com uma variada gama <strong>de</strong> outras ativida<strong>de</strong>s,quais sejam: óleos vegetais, margarinas, sorveterias,confeitarias, fábricas <strong>de</strong> rações, avicultura esuinocultura, biodiesel, bebidas lácteas, mercado<strong>de</strong> máquinas e insumos agrícolas etc, com forte capacida<strong>de</strong><strong>de</strong> geração <strong>de</strong> renda, arrecadação tributária,divisas e empregos (direto e indiretos).Dados preliminares da Matriz Insumo Produtodo Nor<strong>de</strong>ste apontam os reais impactos da sojicultura(Tabela 80), <strong>de</strong>ntre os quais po<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>stacar:Geração e incorporação <strong>de</strong> R$ 3,0 Bilhões <strong>de</strong>Renda Bruta (VBP), à produção regional (MIP);Geração <strong>de</strong> R$ 2,0 bilhões <strong>de</strong> renda – valor adicionado(MIP);Geração <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 123 mil empregos – formaisou não (MIP);Impacto <strong>de</strong> R$ 443 milhões na massa salarial(MIP);Incremento da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 428 milhões (MIP).O <strong>BNB</strong>, por intermédio dos recursos do FNE,teve papel relevante no financiamento direto e naalavancagem <strong>de</strong> outras fontes <strong>de</strong> recursos, que ensejouesse processo <strong>de</strong> crescimento, não apenaspelo crédito em si, mas pelas ações integradas eesforços <strong>de</strong> articulação e organização dos agentesprodutivos.Cabe salientar que os efeitos multiplicadores eimpactos dos investimentos em soja não se limitamaos empregos e à renda gerada nessa ca<strong>de</strong>iaagroindustrial, mas se ampliam e se esten<strong>de</strong>m a outrasimportantes ca<strong>de</strong>ias produtivas <strong>de</strong> grãos, fi brase carnes. Como tal, fazer uma análise dos impactosapenas da soja nos cerrados nor<strong>de</strong>stinos po<strong>de</strong>gerar resultados infinitamente inferiores aos reaisimpactos, se consi<strong>de</strong>rada a integração das ca<strong>de</strong>iasprodutivas e seus respectivos impactos à montantee à jusante da produção.Por fi m, registre-se que a soja, a <strong>de</strong>speito <strong>de</strong>ser capital intensivo na produção <strong>de</strong> grãos e, portanto,ser cada vez menor a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>obranecessária por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> área em função dosavanços tecnológicos, é a ativida<strong>de</strong>-chave das áreas<strong>de</strong> cerrados, que tem forte impacto sobre emprego,renda e geração <strong>de</strong> divisas.4.2.2 Bovinocultura <strong>de</strong> corte4.2.2.1 Análise econômicaA pecuária bovina é uma ativida<strong>de</strong> econômica <strong>de</strong>gran<strong>de</strong> expressão, ocupando, ao longo do planeta,uma área ao redor <strong>de</strong> 3 bilhões <strong>de</strong> hectares <strong>de</strong> pastagens.(SILVA; CARVALHO, 2005). No Brasil são 176milhões <strong>de</strong> hectares, em sua maioria pastagens cultivadas,com exceção <strong>de</strong> regiões específicas comoo Pantanal e a Campanha gaúcha. No mundo todo,as pastagens abrigam ao redor <strong>de</strong> 980 milhões <strong>de</strong>bovinos e o Brasil possui o segundo maior rebanho,com 170 milhões <strong>de</strong> cabeças, o que representa 17%do efetivo mundial.A produção global <strong>de</strong> carne alcança ao redor <strong>de</strong>57 milhões <strong>de</strong> toneladas <strong>de</strong> equivalente-carcaça, eo Brasil, responsável por 13% <strong>de</strong>sse total, ocupa asegunda posição entre os países produtores com7,6 milhões <strong>de</strong> toneladas. Esse volume <strong>de</strong> produtomovimenta bilhões <strong>de</strong> dólares por ano, fruto dacomercialização anual <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> sete milhões <strong>de</strong>toneladas <strong>de</strong> equivalente-carcaça. O Brasil é o principalexportador, sendo responsável por quase 25%das exportações mundiais.Quanto ao consumo <strong>de</strong> carne bovina, o Brasilapresenta um número bastante elevado, da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>39,7kg <strong>de</strong> equivalente-carcaça/habitante/ano, sendosuperado por poucos países, <strong>de</strong>ntre eles Argentina(65,6kg) e Estados Unidos (40,6kg). A dimensão dapopulação brasileira, aliada ao alto consumo per capita,revela a importância do mercado interno.A pecuária brasileira vem sofrendo ameaças <strong>de</strong>natureza econômica, social e ambiental. Do ponto<strong>de</strong> vista econômico, tem-se o aumento dos custos,a pressão das ativida<strong>de</strong>s concorrentes pela terra, ocrescimento do consumo dos produtos substitutosa base <strong>de</strong> frango e suíno, e o baixo retorno do capitalinvestido na ativida<strong>de</strong>. No lado social, a ativida<strong>de</strong>,no âmbito da fazenda, gera poucos empregos, e emtermos ambientais, o <strong>de</strong>smatamento da Amazônia eas exigências quanto às áreas <strong>de</strong> reserva legal ten<strong>de</strong>ma forçar maior eficiência no uso da terra.A produtivida<strong>de</strong> dos rebanhos bovinos tem comoum dos principais indicadores a respectiva taxa <strong>de</strong>abate, que é a razão entre o número <strong>de</strong> animais aba-FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 87


2009Kg140,00120,00100,0080,0060,0040,0020,000,00Produção Equivalente - carcaça mundial e por países selecionados1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008AnosÍndiaChinaUnião EuropéiaEuaBrasilmundialpaísesGráfi co 5 – Produção <strong>de</strong> Carne em Equivalentecarcaçapor Animal do Rebanho, Consi<strong>de</strong>randoa Totalida<strong>de</strong> do Rebanho– Mundo e Países/Regiões Selecionadas,1998-2008Fonte: Elaborado a partir <strong>de</strong> Dados do Agrafnp Pesquisas(2009).tidos e o efetivo total do rebanho. O Brasil obtevea segunda menor taxa <strong>de</strong> abate mundial, passando<strong>de</strong> 22,7% em 1998 para 23,3% em 2008. Istorepresenta um aumento <strong>de</strong> apenas 3%, situando-oabaixo da média mundial, que foi <strong>de</strong> 25%.A pecuária <strong>de</strong> corte brasileira também mostra <strong>de</strong>sempenhobaixo quando este é expresso em termos<strong>de</strong> produção <strong>de</strong> equivalente-carcaça por animal dorebanho. Esta produção aumentou <strong>de</strong> 42,7kg para43,8kg entre 1998 e 2008, ou seja, apenas 1,1kgem uma década, ficando somente acima da médiamundial (31,3kg em 1998 e 37,4kg em 2008) e daÍndia. No mesmo período, a China elevou sua produção<strong>de</strong> 38,6 para 58,4kg <strong>de</strong> equivalente-carcaçapor animal do rebanho. Já os Estados Unidos produziram119,1kg <strong>de</strong> equivalente-carcaça por animaldo rebanho em 1998, aumentando tal número para127,1kg em 2008. Quanto à União Européia, estaobteve pouco progresso no período, aumentandoem apenas 1,4kg a produção <strong>de</strong> equivalente-carcaçapor animal do seu rebanho, ou seja, passou <strong>de</strong>92,0kg em 1998 para 93,4kg em 2008. (Gráfico 5).Dentre as regiões brasileiras, a região Norte aumentouem 66% o seu efetivo, passando <strong>de</strong> 20,3milhões <strong>de</strong> cabeças em 1998 para 33,6 milhões em2008. Este crescimento foi o mais expressivo <strong>de</strong>ntreas regiões brasileiras sendo, no entanto, caracterizadopor uma produção extensiva resultante daabertura <strong>de</strong> novas fronteiras agrícolas, a custo <strong>de</strong><strong>de</strong>smatamentos.O segundo maior crescimento do rebanho verificou-seno Nor<strong>de</strong>ste brasileiro, com um aumento <strong>de</strong>24% no período 1998-2008, passando <strong>de</strong> 21,9 milhõespara 27,1 milhões. As regiões Su<strong>de</strong>ste, Sul eCentro-Oeste sofreram, respectivamente, reduções<strong>de</strong> 4%, 3% e 3% em seus efetivos, no mesmo período.(Gráfico 6).cabeças200.000.000180.000.000160.000.000140.000.000120.000.000100.000.00080.000.00060.000.00040.000.00020.000.0000Efetivo bovino por regiões do Brasil1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008Anosnortenor<strong>de</strong>stesu<strong>de</strong>stesulcentro-oesteGráfico 6 – Efetivo Bovino por Regiões do Brasil,1998-2008Fonte: Elaborado a partir <strong>de</strong> Dados do Agrafnp Pesquisas(2009).Quanto à evolução do número <strong>de</strong> estabelecimentosentre 1996 e 2006, tem-se o seguinte: na regiãoNorte aumentou em 21,4%, e o rebanho médio em48,4%; na região Nor<strong>de</strong>ste, o número <strong>de</strong> estabelecimentosaumentou em apenas 1,6%, e o rebanhomédio em 12,5%; o número <strong>de</strong> estabelecimentos naregião Su<strong>de</strong>ste reduziu-se em 5,7%, e o rebanhomédio aumentou em 3,2%; na região Sul, entre osanos censitários, ocorreu uma redução <strong>de</strong> 13,1%no número <strong>de</strong> estabelecimentos e um aumento notamanho do rebanho médio <strong>de</strong> 6,1%; e na regiãoCentro-Oeste, o número <strong>de</strong> estabelecimentos aumentouem 16% e o rebanho médio reduziu em8,5%. Em 2006, a região com o maior número <strong>de</strong>estabelecimentos e menor rebanho médio foi a Nor<strong>de</strong>ste,que apresentou também a menor <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>em UA/ha. (Tabela 81).O Brasil aumentou expressivamente sua participaçãono comércio mundial <strong>de</strong> carne bovina naBrasil88 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 81 – Densida<strong>de</strong> Média Prevalente nos Estabelecimentos com Pecuária (em UA/ha), nas DiversasRegiões BrasileirasRegiãoRebanhoN°Estabelecimentos Variação médio por VariaçãoUA/ha(%) estabelecimento (%)1996 2006 1996 2006 1996 2006Variação(%)Norte 185.976 225.840 21,44 93 138 48,39 0,60 0,81 35,11Nor<strong>de</strong>ste 953.821 969.230 1,62 24 27 12,50 0,61 0,68 11,97Su<strong>de</strong>ste 566.686 534.565 -5,67 63 65 3,17 0,81 0,93 14,95Sul 787.252 683.789 -13,14 33 35 6,06 1,08 1,12 3,92Centro- Oeste 204.462 237.172 16,00 248 227 -8,47 0,69 0,80 16,92Brasil 2.698.197 2.650.596 -1,76 57 64 12,28 0,73 0,84 14,52Fonte: Elaborado a partir <strong>de</strong> Dados do Agrafnp Pesquisas (2008).última década. A quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> equivalente-carcaçaexportada passou <strong>de</strong> 370 mil toneladas em 1998para 1.829 mil toneladas em 2008, signifi cando umaumento <strong>de</strong> 394% no período. A Austrália, maiorexportador até 2003 e hoje posicionada em segundolugar, atrás do Brasil, aumentou suas exportaçõesem apenas 9% nesse período, passando <strong>de</strong>1.268 mil para 1.386 mil toneladas. A Índia aumentouconsi<strong>de</strong>ravelmente suas exportações na últimadécada, passando <strong>de</strong> 245 mil toneladas <strong>de</strong> equivalente-carcaçaem 1998 para 810 mil toneladas em2008, o que correspon<strong>de</strong> a um aumento <strong>de</strong> 231%.A Nova Zelândia apresentou uma evolução <strong>de</strong> 488mil toneladas em 1998 para 515 mil toneladas em2008, e os Estados Unidos reduziram suas exportações<strong>de</strong> 985 mil para 851 mil toneladas nesse mesmoperíodo.Com relação às importações, os Estados Unidossão lí<strong>de</strong>res, embora tenham reduzido suas comprasem 5,7% na última década, passando <strong>de</strong> 1.199 miltoneladas <strong>de</strong> equivalente-carcaça em 1998 para1.131 mil toneladas em 2008. A Rússia, importantemercado para o Brasil, aumentou em 31,2% assuas importações, passando <strong>de</strong> 770 mil toneladas<strong>de</strong> equivalente-carcaça em 1998 para 1.010 miltoneladas em 2008. O México também aumentousuas importações, <strong>de</strong> 307 mil toneladas para 440mil toneladas nesse mesmo período, um aumento<strong>de</strong> 43,3%. A União Européia passou <strong>de</strong> auto-sufi -ciente em 1998 a importadora <strong>de</strong> 400 mil toneladas<strong>de</strong> equivalente-carcaça em 2008. Do grupo <strong>de</strong> paísesrelevantes quanto às importações <strong>de</strong> carne bovina,apenas o Japão reduziu as suas importaçõesna última década, passando <strong>de</strong> 989 mil toneladasem equivalente-carcaça em 1998 para 675 mil toneladasem 2008, uma redução <strong>de</strong> 31,7%.O diferencial do preço da arroba pago ao produtornos Estados Unidos e na América do Sul, em valoresnominais, é expressivo, evi<strong>de</strong>nciando uma remuneraçãomuito baixa para o produto na AméricaLatina, incompatível com a adoção <strong>de</strong> tecnologiasnecessárias à obtenção <strong>de</strong> ganhos <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong>elevados. O aumento da taxa <strong>de</strong> natalida<strong>de</strong>, dataxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>smama e da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> suporte daspastagens, assim como uma produção maior <strong>de</strong>equivalente-carcaça por animal abatido, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>mda qualida<strong>de</strong> das pastagens, que para ser obtida,requer correção do solo e adubação, cujos insumostêm custos elevados.Verifica-se que, no período analisado, os preçospagos pela arroba do boi gordo nos Estados Unidosaumentaram em 14,2%, enquanto no Brasil,Paraguai e Uruguai os aumentos foram, respectivamente,<strong>de</strong> 49,1, 45,2 e 12,9%. A Argentina, porseu turno, teve o preço da arroba do boi gordo reduzidoem 35,5%. O preço da arroba do boi gordono Brasil, em dólares americanos, a preços <strong>de</strong>2008 (IPC/USA) passou <strong>de</strong> US$31,36 em 1998 paraUS$46,75 em 2008, enquanto nos Estados Unidosesse preço passou <strong>de</strong> US$57,05 para US$65,13 noperíodo. Atualmente, é possível inferir que a adoçãodas tecnologias disponíveis, bem como <strong>de</strong> novastecnologias, só se viabilizarão na pecuária <strong>de</strong> cortebrasileira se o preço da arroba alcançar, no mer-FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 89


2009cado brasileiro, cotação semelhante à do mercadoamericano.A produtivida<strong>de</strong> da pecuária <strong>de</strong> corte brasileira ébaixa, <strong>de</strong>corrente da predominância <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong>produção extensivos em que as pastagens apresentambaixa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> suporte. Em função disso,a pecuária brasileira é um negócio pouco lucrativoe gerador <strong>de</strong> pouquíssimos empregos no campo.Contudo, sua gran<strong>de</strong> dimensão no País implica umaoferta signifi cativa <strong>de</strong> animais para abate, o que impossibilitaa obtenção <strong>de</strong> melhor remuneração aoprodutor para a arroba do boi vendida. Mesmo nosanos caracterizados pelo abate <strong>de</strong> fêmeas, alternativaencontrada pelo produtor para fazer frente ànecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> capital <strong>de</strong> giro, não se obtém umaboa remuneração para a arroba do boi, uma vezque as fêmeas complementam a oferta, conformese explica pelo chamado “ciclo do gado”. Cabe aindaressaltar os <strong>de</strong>sequilíbrios existentes na ca<strong>de</strong>iaprodutiva on<strong>de</strong> persiste o confl ito histórico entreprodutores e frigorífi cos, revelado pela discrepânciaentre o preço recebido pelo produtor e o preçopraticado no varejo.A utilização da tecnologia “integração lavourapecuária”tem sido recomendada como alternativa àprodução extensiva, contudo, faltam, ainda, estudosconclusivos sobre a sua utilização. Neste cenário,torna-se evi<strong>de</strong>nte que a intensificação da produção<strong>de</strong> bovinos <strong>de</strong> corte passa, também, por políticas <strong>de</strong>preço para insumos e produto capazes <strong>de</strong> viabilizaro emprego <strong>de</strong> tecnologias indutoras <strong>de</strong> ganhos <strong>de</strong>produtivida<strong>de</strong>.4.2.2.2 Síntese da execuçãoNo período <strong>de</strong> 1998 a 2008, foram aplicados naBovinocultura <strong>de</strong> Corte R$ 1,4 bilhão com recursosdo FNE-RURAL por meio <strong>de</strong> 24.895 operações.Neste período, a bovinocultura <strong>de</strong> corte representa15,9% dos valores contratados e 12,8% do número<strong>de</strong> contratações do FNE-RURAL. Em relação à ativida<strong>de</strong><strong>de</strong> criação <strong>de</strong> bovinos, sua participação é <strong>de</strong>56,2% dos valores contratos e 35,5% do número<strong>de</strong> operações.Na análise por porte dos empreendimentos financiadospelo Programa FNE – RURAL na ativida<strong>de</strong><strong>de</strong> bovinocultura <strong>de</strong> corte, percebe-se que 55,8%do volume <strong>de</strong> recursos foram aplicados com clientes<strong>de</strong> empreendimentos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> e médio portese 44,2% nos mini e pequenos empreendimentos,embora estes dois últimos concentrem 88,8% donúmero <strong>de</strong> operações. (Gráfico 7).Mini26,4%Pequeno17,7%Médio27,1%Gran<strong>de</strong>28,7%Gráfico 7 – Contratações Bovinocultura <strong>de</strong> Cortepor Porte – Período 1998 a 2008Fonte: Elaboração Própria a partir <strong>de</strong> Dados da Base do Ativo.A distribuição dos valores contratados por portedos empreendimentos foi a seguinte: gran<strong>de</strong> 399,2milhões (28,7%), médio 377,2 milhões (27,1%),mini 366,8 milhões (26,5%) e pequeno 246,5 milhões(17,7%). Em relação ao número <strong>de</strong> operaçõescontratadas, os empreendimentos <strong>de</strong> porte mini representam64,7% (16.118 contratos) do total dasoperações, os pequenos 24,1% (5.987 operações),médio 8,9% (2.207 contratos) e gran<strong>de</strong> 2,3% (584contratos).No período <strong>de</strong> 1998 a 2008, os Estados contempladoscom os maiores volumes <strong>de</strong> recursos foramMaranhão, com R$ 488,9 milhões, representando35,2% do valor total fi nanciado; Bahia, com cerca<strong>de</strong> R$ 373,4 milhões (26,9%) e Minas Gerais, R$164,8 milhões (11,9%). Juntos, estes Estados totalizaramR$ 1,0 bilhão, ou seja, 73,9% dos recursostotais aplicados das contratações no período emquestão. (Gráfi co 8).Quanto ao número <strong>de</strong> operações realizadas noperíodo <strong>de</strong> 1998 a 2008, os Estados que se <strong>de</strong>stacamsão: Maranhão com 28,7% (7.142) das operações;seguido pela Bahia, 28,4% (7.061); Piauí,10,8% (2.679) e Minas Gerais, 9,9% (2.473). Por90 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009MG11,9%PIPE 5,6%PB 2,5%1,7%RN1,4%MA35,2%SE5,0%AL2,9%BA26,9%ES5,9%CE1,2%Gráfi co 8 – Contratações Bovinocultura <strong>de</strong> Cortepor Estado – Período 1998 a 2008Fonte: Elaboração Própria a partir <strong>de</strong> Dados da Base do Ativo.outro lado, os <strong>de</strong> menor <strong>de</strong>staque são: Espírito Santocom 0,6% (138) do número <strong>de</strong> contratações,logo atrás <strong>de</strong> Alagoas 2,5% (623) e Rio Gran<strong>de</strong> doNorte com 2,6% (638). (Tabela 82).A distribuição dos valores contratados por porte,nos estados, apresenta-se diferente da observadano conjunto dos estados da área <strong>de</strong> atuação do <strong>BNB</strong>que se concentra nos empreendimentos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>e médio portes. Somente nos estados da Bahia eEspírito Santo as aplicações concentraram-se nestesportes: no Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí,Rio Gran<strong>de</strong> do Norte e Sergipe as maiores contrataçõesforam em clientes <strong>de</strong> pequeno e mini portes;no Maranhão, nos portes mini e gran<strong>de</strong>, e em Alagoas,nos portes médio e pequeno. (Tabela 83).As agências do Banco do Nor<strong>de</strong>ste que apresentarammaior volume <strong>de</strong> contratações foram:Açailândia, que contratou cerca <strong>de</strong> R$ 112,6 milhões,seguida pelas agências <strong>de</strong> Imperatriz (MA)(R$ 99,1 milhões) e Teixeira <strong>de</strong> Freitas (BA) (R$74,7 milhões).Na aplicação por município, os que mais receberamfi nanciamentos na ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Bovinocultura<strong>de</strong> Corte foram Açailândia (MA) com R$ 75,8 milhões,Imperatriz (MA) com R$ 21,1 milhões, Me<strong>de</strong>irosNeto (BA) com R$ 19,6 milhões, Santa Luzia(MA) com R$ 19,5 milhões e Mucuri (ES) com R$18,6 milhões.Foram <strong>de</strong>stinados para a Região do Semi-áridobrasileiro, por meio <strong>de</strong> 11.884 operações na ativida<strong>de</strong>,35,1% dos recursos do FNE RURAL, no pe-Tabela 82 – FNE Rural Contratações Bovinocultura Corte por Estado – Período: 1998 a 2008Estado Nº <strong>de</strong> Operações % Valor Contratado (1) (R$ mil) %Alagoas 623 2,5 39.929 2,9Bahia 7.061 28,4 373.352 26,9Ceará 653 2,6 16.762 1,2Espírito Santo 138 0,6 81.530 5,9Maranhão 7.142 28,7 488.930 35,2Minas Gerais 2.473 9,9 164.817 11,9Paraíba 934 3,8 24.259 1,7Pernambuco 856 3,4 34.056 2,5Piauí 2.679 10,8 77.331 5,6Rio Gran<strong>de</strong> do Norte 638 2,6 19.743 1,4Sergipe 1.697 6,8 68.907 5,0Total 24.895 100,0 1.389.617 100,0Fonte: Central <strong>de</strong> Informações Econômicas do <strong>BNB</strong>/ETENE, a partir <strong>de</strong> Dados da Base do Ativo.Nota: (1) Valores a preços <strong>de</strong> 2008 (IGP - DI).FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 91


2009Tabela 83 – FNE Rural Contratações (1) Bovinocultura <strong>de</strong> Corte por Estado e Porte – Período: 1998 a 2008Valores em R$ MilEstadoPorteGran<strong>de</strong> % Médio % Pequeno % Mini %Total %Alagoas 7.190 1,8 16.061 4,3 9.083 3,7 7.595 2,1 39.929 2,9Bahia 108.191 27,1 112.914 29,9 63.887 25,9 88.360 24,1 373.352 26,9Ceará 2.722 0,7 2.894 0,8 4.393 1,8 6.753 1,8 16.762 1,2Espírito Santo 61.751 15,5 18.589 4,9 981 0,4 209 0,1 81.530 5,9Maranhão 163.313 40,9 125.375 33,2 74.721 30,3 125.521 34,2 488.930 35,2Minas Gerais 44.718 11,2 52.288 13,9 34.876 14,2 32.936 9,0 164.817 11,9Paraíba 35 0,0 4.962 1,3 7.632 3,1 11.630 3,2 24.259 1,7Pernambuco 3.779 0,9 4.524 1,2 9.069 3,7 16.684 4,5 34.056 2,5Piauí 4.020 1,0 13.250 3,5 11.149 4,5 48.913 13,3 77.331 5,6Rio Gran<strong>de</strong> do Norte 1.618 0,4 3.521 0,9 10.881 4,4 3.723 1,0 19.743 1,4Sergipe 1.828 0,5 22.773 6,0 19.788 8,0 24.518 6,7 68.907 5,0Total 399.165 100,0 377.150 100,0 246.460 100,0 366.842 100,0 1.389.617 100,0Fonte: Central <strong>de</strong> Informações Econômicas do <strong>BNB</strong>/ETENE a partir <strong>de</strong> dados da Base do Ativo.Nota: (1) Valores a preços <strong>de</strong> 2008 (IGP - DI).ríodo <strong>de</strong> 1998 a 2008, o que representa cerca <strong>de</strong>R$ 487,6 milhões. Na região fora do semi-árido,foram contratados 64,9% (R$ 902,0 milhões) em13.011 operações no período.Nas contratações por porte <strong>de</strong> cliente nas regiões,observa-se que as aplicações na região doSemiárido concentraram-se nos empreendimentos<strong>de</strong> porte mini, e fora do semi-árido os valores contratadostêm maior representativida<strong>de</strong> nos clientes<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte.Utilizando-se a Matriz <strong>de</strong> Insumo-Produto parao Nor<strong>de</strong>ste (Tabela 84), estima-se que o total <strong>de</strong>R$ 1,4 bilhão contratado no período 1998-2008, sendo35% no semi-árido, implicará, por efeitos diretosou indiretos, geração <strong>de</strong> R$ 3,4 bilhões em termos <strong>de</strong>produção bruta regional e cerca <strong>de</strong> R$ 2,0 bilhões aovalor adicionado na economia da Região.No que se refere ao mercado <strong>de</strong> trabalho daRegião Nor<strong>de</strong>ste, estima-se que os investimentos,nesta ativida<strong>de</strong>, tenham sido responsáveis pela geração,entre empregos formais e informais, <strong>de</strong> mais<strong>de</strong> 398 mil ocupações, o que representa um impactosobre o pagamento <strong>de</strong> remunerações <strong>de</strong> aproximadamenteR$ 594 milhões. Na geração <strong>de</strong> receitas <strong>de</strong>tributação, estima-se que tenham sido arrecadadoscerca <strong>de</strong> R$ 493 milhões.4.2.3 Bovinocultura <strong>de</strong> leite4.2.3.1 Análise econômicaA pecuária <strong>de</strong> leite tem passado por transformaçõesimportantes em todo o mundo. Os preçosinternacionais <strong>de</strong> produtos lácteos atingiram níveisrecor<strong>de</strong>s em 2007 e recuaram no ano seguinte, oque gerou uma gran<strong>de</strong> volatilida<strong>de</strong> nos preços internacionaise domésticos. No âmbito da oferta global,os países asiáticos e latino-americanos têm ganhadoespaço no cenário mundial, enquanto a Europavem reduzindo sua participação.A produção mundial <strong>de</strong> leite em 2007 foi <strong>de</strong>671 bilhões <strong>de</strong> litros, consi<strong>de</strong>rando todos os tipos.(FOOD..., 2009). A produção <strong>de</strong> leite <strong>de</strong> vaca foi <strong>de</strong>92 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 84 – Criação <strong>de</strong> Bovinos <strong>de</strong> Corte – Repercussões Econômicas das Contratações no Nor<strong>de</strong>ste,1998-2008 (1) Valores em R$ Milhões (2)Estado Val. Contratado ProduçãoValor adicionado(Renda)Emprego Salário TributosAlagoas 39,93 94,49 54,09 9.458 15,17 13,58Bahia 373,35 1005,84 577,20 104.173 179,21 153,07Ceará 16,76 45,17 24,75 4.202 7,04 6,54Espírito Santo 81,53 219,65 126,04 22.749 39,13 33,43Maranhão 488,93 1073,08 699,59 152.543 185,79 141,79Minas Gerais 164,82 444,03 254,80 45.987 79,11 67,57Paraíba 24,26 56,54 34,03 5.782 9,22 8,01Pernambuco 34,06 89,81 46,67 8.688 12,60 12,94Piauí 77,33 199,91 120,92 19.505 33,25 28,61Rio Gran<strong>de</strong> Norte 19,74 47,44 28,55 4.744 7,11 6,52Sergipe 68,91 152,97 96,10 20.883 26,87 21,36Fora do semi-árido 902,04 2.225,81 1.338,99 258.817 385,92 320,29Semi-árido 487,58 1.203,12 723,76 139.899 208,60 173,13Total 1.389,62 3.428,94 2.062,75 398.716 594,52 493,42Fontes: <strong>BNB</strong>-ETENE e Central <strong>de</strong> Informações Econômicas Sociais e Tecnológicas.Nota: (1) Cálculos preliminares realizados com a Matriz <strong>de</strong> Insumo-Produto do Nor<strong>de</strong>ste - 2004. Efeitos diretos, indiretos e <strong>de</strong> renda,que serão alcançados durante o ciclo <strong>de</strong> maturação dos investimentos e <strong>de</strong> seus respectivos impactos ao longo <strong>de</strong> toda a ca<strong>de</strong>ia produtivada Região, ou seja, a partir <strong>de</strong> 2008 e po<strong>de</strong>ndo prolongar-se pelos anos seguintes. (2) Valores a preços <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008(IGP-DI). (3) Em número <strong>de</strong> pessoas.560,6 bilhões <strong>de</strong> litros ou 83,5% do total. No período<strong>de</strong> 1997 a 2007 a produção mundial <strong>de</strong> leitecresceu cerca <strong>de</strong> 22% (2,0% a.a.), enquanto a produção<strong>de</strong> leite <strong>de</strong> vaca aumentou 20% (1,8% a.a.).Crescimento superior foi verificado no leite <strong>de</strong> búfala,com a produção aumentando 48%, graças ao<strong>de</strong>sempenho da Índia e Paquistão.A produção brasileira cresce acima da médiamundial e o País possui alguns diferenciais comogran<strong>de</strong> mercado consumidor, custo competitivo,disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> terra, água e tecnologia paraprodução em qualquer região. Entre 1990 e 2007a produção brasileira passou <strong>de</strong> 14,48 bilhões <strong>de</strong>litros para 26,13 bilhões <strong>de</strong> litros, um aumento <strong>de</strong>80,5% (3,5% a.a.). Neste mesmo período, a produçãona Região Nor<strong>de</strong>ste cresceu 63,2% (2,9% a.a.),passando <strong>de</strong> 2,04 bilhões <strong>de</strong> litros para 3,33 bilhões<strong>de</strong> litros. No entanto, o movimento <strong>de</strong> expansão regionalfoi maior nos últimos setes anos.No caso das exportações, o comércio <strong>de</strong> lácteosainda é pequeno, sendo que a maioria dos paísespossui sua produção <strong>de</strong>stinada ao atendimento dopróprio mercado doméstico. Os países da Oceaniae da União Européia respon<strong>de</strong>m pelo maior fluxomundial <strong>de</strong> comércio <strong>de</strong> leite e <strong>de</strong>rivados.O setor lácteo brasileiro passou por inúmerastransformações nas últimas duas décadas e a produção<strong>de</strong> leite vem crescendo substancialmente nosúltimos anos. A Região Nor<strong>de</strong>ste também vem se<strong>de</strong>stacando, com participação crescente na produçãonacional, sobretudo no período mais recente.O principal estado produtor é a Bahia com 966milhões <strong>de</strong> litros anuais, seguido <strong>de</strong> Pernambuco,com 662 milhões. (Gráfico 9).Enquanto a produção nor<strong>de</strong>stina se expandiu auma taxa média anual <strong>de</strong> 2,9% entre 1990 e 2007,no período <strong>de</strong> 2000 para 2007 a taxa foi <strong>de</strong> 6,4%.Os estados com maior expansão percentual na pro-FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 93


20091.2001.0009661990 2000 2007800662600400416336200252 243214170760BA PE CE MA SE AL RN PB PIGráfico 9 – Produção <strong>de</strong> Leite por Estado do Nor<strong>de</strong>ste(milhões <strong>de</strong> litros)Fonte: IBGE (2008a). Elaboração Embrapa Gado <strong>de</strong> Leite.Sistema <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nadas Geográficas(Lat/Long) Datum SAD69Fonte: IBGEElaboração: Embrapa Gado <strong>de</strong> LeiteProdução <strong>de</strong> Leite (Mil Litros)Ano: 2007Até 250.000250.000 - 5000.000500.000 - 1.000.0001.000.000 - 2.000.000Acima <strong>de</strong> 2.000.000Mapa 4 – Distribuição da Produção <strong>de</strong> Leite noBrasil em 2007 (Mil Litros)Fonte: IBGE – Elaboração Embrapa Gado <strong>de</strong> Leite.dução regional foram Pernambuco, Maranhão eSergipe, todos com a produção duplicando no períodomais recente.Vale ressaltar que a produção regional cresceutanto <strong>de</strong>vido ao aumento no número <strong>de</strong> vacas or<strong>de</strong>nhadas,quanto ao ganho <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong>. Noentanto, apesar <strong>de</strong> crescente, a produtivida<strong>de</strong> médiapor vaca na Região ainda é muito baixa, sendoquase a meta<strong>de</strong> da verificada no Brasil. Apenas Alagoas,Pernambuco e Sergipe possuem produtivida<strong>de</strong>no patamar brasileiro, que, aliás, é pequeno emrelação ao padrão mundial.A Região Nor<strong>de</strong>ste vem expandindo a produçãoe o consumo <strong>de</strong> lácteos nos últimos anos, comdiversos investimentos e programas <strong>de</strong> incentivo àativida<strong>de</strong> leiteira. Os programas sociais e a melhoria,ainda que mo<strong>de</strong>sta, da renda da população está impulsionandoa <strong>de</strong>manda na Região, que é importadora<strong>de</strong> leite e <strong>de</strong>rivados. Existem muitas oportunida<strong>de</strong>sa serem exploradas, consi<strong>de</strong>rando inclusive a baixaprodutivida<strong>de</strong> do rebanho. A possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> expansãoda oferta é um fator estratégico e <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> potencialpara toda a Região Nor<strong>de</strong>ste. Só assim, serápossível que os produtores e laticínios se apropriemmais dos benefícios econômicos oriundos do leite e<strong>de</strong> seus <strong>de</strong>rivados, aumentando a importância que oleite tem para a economia da Região.4.2.3.2 Síntese da ExecuçãoO <strong>BNB</strong>, através do programa FNE-RURAL, vemapoiando a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> bovinocultura <strong>de</strong> leite. Assim,é que foi aplicado na ativida<strong>de</strong>, no período <strong>de</strong>1998 a 2008, R$ 1,0 bilhão com recursos do Programa,através <strong>de</strong> 45.173 operações. Neste período, abovinocultura <strong>de</strong> leite representa 12,4% dos valorescontratados e 23,3% das contratações do FNE-RU-RAL, em relação à ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> criação <strong>de</strong> bovinossua participação é <strong>de</strong> 43,8% dos valores contratos e64,5% do número <strong>de</strong> operações. (Gráfico 10).Na análise por porte dos empreendimentos financiadospelo Programa FNE – RURAL, percebe-seque o volume <strong>de</strong> recursos concentra-se nos <strong>de</strong> minie pequeno portes representando 86,4 % (R$ 934,7milhões) dos recursos. É nesses portes que está omaior número <strong>de</strong> operações representando 98,0%do número <strong>de</strong> operações (44.290 contratos). (Gráfico 11). Os <strong>de</strong>mais empreendimentos representamapenas 13,6% (R$ 147,2 milhões) dos valores con-94 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009250.000200.000aplicados das contratações no período em questão.(Gráfico 12). No âmbito da produção <strong>de</strong> leite sobinspeção, estes Estados representam cerca <strong>de</strong> 70%da produção do Nor<strong>de</strong>ste.150.000100.00050.000PI1,6%RN8,9%SE9,0%AL6,7%BA19,5%01998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008Nota: (1) Valores a preços <strong>de</strong> 2008 (IGP - DI).Valor Contratado (1) (R$ mil)PE11,3%Gráfi co 10 – FNE Rural – Bovinocultura <strong>de</strong> Leite –Contratações – 1998 a 2008Fonte: Elaboração Própria a partir <strong>de</strong> Dados da Base do Ativo.PB7,9%MG8,7%MA7,5%ES5,7%CE13,1%tratados e 2,0 % (881 contratos) do número <strong>de</strong> operações.Este resultado po<strong>de</strong> ser atribuído a algunsfatores como a tradição regional na ativida<strong>de</strong>, o produtorter o animal como reserva <strong>de</strong> valor e gerador<strong>de</strong> alimento básico para a unida<strong>de</strong> familiar.No período <strong>de</strong> 1998 a 2008, os Estados contempladoscom os maiores volumes <strong>de</strong> recursosforam Bahia, com R$ 210,7 milhões, representando19,5% do valor total financiado, Ceará, com cerca<strong>de</strong> R$ 141,8 milhões (13,1%) Pernambuco, R$122,7 milhões (11,3%), e Sergipe, com R$ 97,6 milhões(9,0%). Juntos, estes Estados totalizaram R$572,9 milhões, ou seja, 52,9% dos recursos totaisPequeno28,6%Gran<strong>de</strong>2,9% Médio10,7%Mini57,8%Gráfi co 11 – FNE Rural Contratações da Bovinocultura<strong>de</strong> Leite por Porte – Período1989 a 2008Fonte: Elaboração Própria dos Autores a partir <strong>de</strong> Dados daBase do Ativo.Gráfico 12 – FNE Rural Contratações da Bovinocultura<strong>de</strong> Leite por Estado – Período1998 a 2008Fonte: Elaboração Própria dos Autores a partir <strong>de</strong> Dados daBase do Ativo.Os Estados com menor representativida<strong>de</strong>, foramPiauí 1,6% (R$ 17,0 milhões), Espírito Santo 5,7%(R$ 61,5 milhões) e Alagoas 6,7% (R$ 72,8 milhões).Estes Estados totalizaram R$ 151,4 milhões, ou seja,14,0% dos recursos totais aplicados.Na analise por Região, 68,7% dos recursos doFNE RURAL <strong>de</strong>stinados a ativida<strong>de</strong>, no período <strong>de</strong>1998 a 2008, cerca <strong>de</strong> R$ 743,4 milhões, foramaplicados na Região do Semiárido brasileiro através<strong>de</strong> 36.298 operações. Já a região fora do Semiáridoobteve 31,3% (R$ 338,5 milhões) do valor contratadoe apenas 19,6% (8.875 operações) no período.Conforme po<strong>de</strong> ser observado na Tabela 85,estima-se que o total <strong>de</strong> R$ 1,1 bilhão contratadono período 1998-2008, sendo 68% no semiárido,implicará, seja através dos efeitos diretos,seja pelos indiretos, a geração <strong>de</strong> R$ 2,7 bilhõesem termos <strong>de</strong> produção bruta regional e cerca <strong>de</strong>R$ 1,6 bilhão no que tange ao valor adicionado naeconomia da Região.Quanto ao mercado <strong>de</strong> trabalho da Região, estima-seque os investimentos nesta ativida<strong>de</strong> tenhamsido responsáveis pela geração, entre empregosformais e informais, <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 289 mil ocupaçõesno Nor<strong>de</strong>ste, o que representa um impacto sobre oFUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 95


2009Tabela 85 – Criação <strong>de</strong> Bovinos <strong>de</strong> leite – Repercussões Econômicas das Contratações no Nor<strong>de</strong>ste,1998-2008 (1) Valores em R$ Milhões (2)EstadoValorContratadoProduçãoValor Adicionado(Renda)Emprego Salário TributosAlagoas 72,90 172,51 98,76 17.268 27,70 24,79Bahia 210,73 567,73 325,79 58.799 101,15 86,40Ceará 141,84 382,23 209,47 35.560 59,57 55,32Espírito Santo 61,48 165,65 95,05 17.156 29,51 25,21Maranhão 81,45 178,76 116,54 25.411 30,95 23,62Minas Gerais 94,19 253,75 145,61 26.281 45,21 38,62Paraíba 85,85 200,09 120,44 20.462 32,62 28,33Pernambuco 122,73 323,66 168,19 31.312 45,41 46,64Piauí 17,06 44,11 26,68 4.304 7,34 6,31Rio Gran<strong>de</strong> do Norte 96,15 231,03 139,05 23.104 34,61 31,73Sergipe 97,55 216,57 136,05 29.565 38,05 30,24Fora do semi-árido 338,52 856,06 494,86 90.491 141,46 124,28Semi-árido 743,43 1.880,03 1.086,78 198.731 310,67 272,93Total 1.081,94 2.736,09 1.581,64 289.222 452,13 397,20Fontes: <strong>BNB</strong>-ETENE e Central <strong>de</strong> Informações Econômicas Sociais e Tecnológicas.Notas: (1) Cálculos preliminares realizados com a Matriz <strong>de</strong> Insumo-Produto do Nor<strong>de</strong>ste - 2004. Efeitos diretos, indiretos e <strong>de</strong> renda,que serão alcançados durante o ciclo <strong>de</strong> maturação dos investimentos e <strong>de</strong> seus respectivos impactos ao longo <strong>de</strong> toda a ca<strong>de</strong>iaprodutiva da Região, ou seja, a partir <strong>de</strong> 2008 e po<strong>de</strong>ndo prolongar-se pelos anos seguintes. (2) Valores a preços <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> /(IGP-DI). (3) Em número <strong>de</strong> pessoas.pagamento <strong>de</strong> remunerações, <strong>de</strong> aproximadamenteR$ 452 milhões. No tocante a geração <strong>de</strong> receitas<strong>de</strong> tributação, estima-se que tenham sido arrecadadoscerca <strong>de</strong> R$ 397 milhões.4.2.4 Cultivo <strong>de</strong> algodão4.2.4.1 Análise econômicaA cotonicultura, a <strong>de</strong>speito <strong>de</strong> historicamenteser uma ativida<strong>de</strong> praticada em mol<strong>de</strong>s tradicionaisem pequena escala, <strong>de</strong>sempenhou importante papelno âmbito da economia regional, quanto à auto-suficiênciano suprimento <strong>de</strong> matéria prima ao parquetêxtil, sobretudo, quanto à capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> geração<strong>de</strong> emprego e renda.Não obstante sua importância, essa ativida<strong>de</strong> enfrentounas duas últimas décadas sérios problemas– gran<strong>de</strong> dispersão da produção e falta <strong>de</strong> organizaçãodos produtores, problemas fi tossanitários(praga do bicudo) e problemas <strong>de</strong> mercado com aabertura comercial, criando sérios obstáculos à ativida<strong>de</strong>e redução substancial na produção.Os obstáculos à produção foram superados pelapesquisa – medidas <strong>de</strong> monitoramento e controledo bicudo, e pela mudança do padrão da produçãoagrícola a partir do ano 2000, passando <strong>de</strong> umaagricultura tradicional para uma agricultura empresarialem escala vigente nos cerrados, constituída<strong>de</strong> agentes conscientes <strong>de</strong>sse padrão <strong>de</strong> exploração,<strong>de</strong> suas oportunida<strong>de</strong>s e riscos. Não obstante,mesmo com pequena participação em área e produçãoe com maior exposição aos citados riscos, háainda uma parcela <strong>de</strong> agricultores que operam nomo<strong>de</strong>lo tradicional, nos vários estados do Nor<strong>de</strong>ste<strong>de</strong>dicada ao plantio <strong>de</strong> algodão.O Brasil se posiciona como o quinto maior produtor<strong>de</strong> algodão (Gráfico 13) e está firmemente<strong>de</strong>stacado no mercado internacional, sendo o quartomaior exportador <strong>de</strong> fi bras <strong>de</strong> algodão do mundo,fi cando atrás <strong>de</strong> EUA, Índia e o Uzbequistão. As difi-96 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009culda<strong>de</strong>s climáticas em 2003 na Austrália, o avançodo algodão no cerrado e a alta qualida<strong>de</strong> do algodãobrasileiro têm aberto um mercado crescente paraa exportação. Assim, o País superou a Austrália ecaminha para a disputa da terceira posição mundialna exportação com o Uzbequistão. Nesse contexto,a vitória do Brasil na OMC contra os subsídios doalgodão nos EUA ten<strong>de</strong> a impulsionar a produçãointerna e abrir mais mercados para sua fibra no exterior.As crescentes exportações brasileiras ten<strong>de</strong>ma ser um impulso importante para a manutenção oumesmo um ligeiro aumento da área plantada comalgodão no País.Quanto aos estoques, na safra 2007/2008, oPaís encontra-se bem posicionado em quarto lugar,atrás <strong>de</strong> China, Estados Unidos, Índia, e à frente doPaquistão, os quais respon<strong>de</strong>ram em conjunto, por78,0% dos estoques mundiais da fi bra.China, Estados Unidos, Índia e Paquistão, sãopaíses que têm peso relevante na governança dacotonicultura mundial, <strong>de</strong>cisivos quanto ao direcionamentoe mudanças do setor. Entretanto, ante asnovas tendências <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> energia limpa, aexemplo do etanol americano, o Brasil é o país quedispõe das melhores condições para se apropriardas oportunida<strong>de</strong>s, pela disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recursosnaturais e tradição na ativida<strong>de</strong>, e, sobretudo, peloconsistente processo <strong>de</strong> aprendizagem e conhecimentoacumulado, associado a uma elite produtora<strong>de</strong> alto padrão gerencial, com visão <strong>de</strong> mercado.Aspecto relevante do programa do etanol americanopara os produtores brasileiros, além <strong>de</strong> reduzirsua participação na produção <strong>de</strong> soja e <strong>de</strong> algodão,permitindo a expansão da produção agrícola interna,diz respeito à redução dos <strong>de</strong>sperdícios e distorções<strong>de</strong> mercado, com a redução nos subsídiosagrícolas, criando dificulda<strong>de</strong>s aos europeus e asiáticosem manter seus programas agrícolas com elevadossubsídios. Esse é um fato bastante positivonão apenas para os cotonicultores, mas para toda aagricultura brasileira.Paquistão7,4%Turquia2,6%Uzbequistão4,4%Brasil6,1%Demais Produtores11,9%Austrália0,5%Estados Unidos15,9%Índia20,4%China30,7%Gráfi co 13 – Principais Países Produtores <strong>de</strong> Algodão– Safra 2007/2008 (Em Milhões<strong>de</strong> Toneladas)Fonte: Elaboração Própria dos Autores a partir dos Dados <strong>de</strong>2009 do Cotton World Markets and Tra<strong>de</strong>.4.2.4.2 Síntese da execuçãoA falta <strong>de</strong> acesso ao crédito - um dos problemasdo passado comumente reclamado pelos agentesprodutivos, foi superado 18 com a criação do FundoConstitucional <strong>de</strong> Financiamento do Nor<strong>de</strong>ste (FNE),instituído pela Constituição <strong>de</strong> 1989.No caso particular da cotonicultura, a <strong>de</strong>speitodas adversida<strong>de</strong>s já citadas, as aplicações foramsempre crescentes no período <strong>de</strong> vigência do Fundo,sobretudo a partir <strong>de</strong> 2003, quando o Bancoadotou uma política mais agressiva <strong>de</strong> aplicaçõesdo FNE, reduzindo restrições <strong>de</strong> fi nanciamento paraessa e outras culturas que <strong>de</strong>mandam volumes expressivos<strong>de</strong> recursos.A cotonicultura regional hoje ganha novos contornosem termos <strong>de</strong> inovações tecnológicas em todosos elos da ca<strong>de</strong>ia produtiva, gerando sinergiase fortes impactos na quantida<strong>de</strong> e na qualida<strong>de</strong> doproduto, abrindo e disputando <strong>de</strong> forma competitiva,oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mercado com os concorrentesinternos e externos. Assim, além <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r aoparque têxtil regional, a cotonicultura regional gerafortes impactos à economia regional na geração <strong>de</strong>divisas, <strong>de</strong> renda e <strong>de</strong> empregos.18 Superada significa dizer que agora existe a disponibilida<strong>de</strong>do crédito, mas continua a restrição ao acesso por outrasrazões (dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> máquinas pelos mini epequenos, dada a escala da produção e indivibilida<strong>de</strong> dosbens, além da falta <strong>de</strong> organização que po<strong>de</strong>ria superar essesobstáculos; insuficiência <strong>de</strong> garantias e a própria aversãoa riscos por esse segmento <strong>de</strong> produtores).FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 97


2009Observa-se que a substituição <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong>exploração ou, dito <strong>de</strong> outra forma, a prevalênciado mo<strong>de</strong>lo empresarial, embora tenha suprimidoconsi<strong>de</strong>rável parcela da mão-<strong>de</strong>-obra empregada nocampo por ser capital intensivo, como o boom <strong>de</strong>crescimento não se limitou à produção, parte <strong>de</strong>ssamão-<strong>de</strong>-obra migrou para outros segmentos do sistemaagroindustrial 19 .As contratações do FNE – Rural <strong>de</strong>stinadas àativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cultivo <strong>de</strong> algodão apresentam operações<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a criação do FNE, em 1989. No início doperíodo, os valores anuais contratados quando atualizadospelo IGP-DI a preços <strong>de</strong> 2008, foram pequenos,não chegando a R$ 1 mil. Em 1990 foramcontratadas 124 operações envolvendo R$ 1,0 mil;em 1993 foram realizadas 184 operações para umvolume <strong>de</strong> recursos da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 7 mil. A partir<strong>de</strong> 1994 é que realmente as contratações para o cultivo<strong>de</strong> algodão apresentam valores significativos,tendo contratado neste ano R$ 27,3 milhões. Nosanos seguintes, o ano <strong>de</strong> 2001 foi o que apresentoumenor valor <strong>de</strong> aplicações (R$ 3,7 milhões). O ano<strong>de</strong> 2005 apresentou forte crescimento atingindo ovolume <strong>de</strong> recursos da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 253,4 mil, seguido<strong>de</strong> forte retração em 2006 para o nível <strong>de</strong> R$138,4 mil, atingindo o maior volume <strong>de</strong> aplicaçõesem 2008 (R$ 329,7 mil). (Gráfico 14).No período 1989 a 2008, foram contratadas5.894 operações e aplicados algo em torno <strong>de</strong> R$1,4 bilhão <strong>de</strong> reais, representando cerca <strong>de</strong> 9,9%das aplicações do FNE – Rural 20 e cerca <strong>de</strong> 3,2% doFNE total 21 .No que tange à distribuição dos recursos, 85,1%das operações <strong>de</strong>stinaram-se aos mini e pequenosprodutores, mas 90,3% dos valores contratados <strong>de</strong>stinaram-seaos gran<strong>de</strong>s produtores. (Gráfico 15).5000004500004000003500003000002500002000001500001000005000001989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008Valor Contratado (1) (R$ mil)Gráfico 14 – FNE Rural – Evolução dos Financiamentosà Cotonicultura – Período1989 a 2008Fonte: Elaboração Própria dos Autores a partir <strong>de</strong> Dados daBase do Ativo.Nota: (1) Valores a Preços <strong>de</strong> 2008.19 Hoje a maioria das fazendas dispõe <strong>de</strong> unida<strong>de</strong> agroindustriaispara separação da pluma, enfardamento e padronização,para aten<strong>de</strong>r os mercados mais exigentes. A<strong>de</strong>mais, excetoa parcela <strong>de</strong> agricultores familiares, os produtores quenão dispõem <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> benefi ciamento não ven<strong>de</strong>m oalgodão in natura, mas apenas terceirizam os serviços <strong>de</strong>separação da pluma do caroço, limpeza e enfardamento.20 No âmbito do FNE – Rural foram contratados R$ 13.792,4milhões <strong>de</strong> reais, a preços <strong>de</strong> 2008.21 No âmbito do FNE Total, foram aplicados R$ 42.599,4 milhões<strong>de</strong> reais, a preços <strong>de</strong> 2008.Mapa 5 – Área <strong>de</strong> Atuação do <strong>BNB</strong> com Destaquepara os Estados e Áreas Produtoras <strong>de</strong>Algodão em 2008 – Quantida<strong>de</strong> ProduzidaFonte: Elaboração do <strong>BNB</strong>/ETENE - Central <strong>de</strong> InformaçõesEconômicas do <strong>BNB</strong>/ETENE Baseada nos Dados do IBGE.Nota: Produção <strong>de</strong> algodão herbáceo.98 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Médio1,0%Pequeno1,5%Mini4,2%Não Especificado1,7%Gran<strong>de</strong>91,6%Gráfi co 15 – Contratações Cultivo <strong>de</strong> Algodão porPorte – 1989 a 2008Fonte: Elaboração Própria dos Autores a partir <strong>de</strong> Dados daBase do Ativo.Os Estados com maiores participações sãoBahia (75%), Maranhão (10%) e Piauí (5,8%), exatamenteaqueles que têm áreas <strong>de</strong> cerrados, on<strong>de</strong>se concentram as gran<strong>de</strong>s explorações da malváceaem apreço, razão porque, embora 85,3% das operaçõesse concentrarem na região semiárida, 87,3%dos recursos concentraram-se fora da região semiárida.(Gráfi co 16).ES0,0%MG0,5%MA8,9%CE2,2%PB3,2%PE2,2%PI5,1%RN2%AL0%SE0%BA75,9%Gráfi co 16 – Contratações Cultivo <strong>de</strong> Algodão porEstado – 1989 a 2008Fonte: Elaboração Própria dos Autores a partir <strong>de</strong> Dados daBase do Ativo.Em princípio são evi<strong>de</strong>ntes os impactos – a quaseextinção da produção regional foi exatamente afalta <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> competir no mercado internoe hoje a Região compete no mercado externo comos maiores exportadores mundiais, mas o <strong>de</strong>safioagora, e que esse trabalho buscou respon<strong>de</strong>r, dizrespeito aos reais impactos da cotonicultura no Nor<strong>de</strong>ste(Tabela 86), <strong>de</strong>ntre os quais <strong>de</strong>stacam-se:a) Geração e incorporação <strong>de</strong> R$ 3,64 bilhões <strong>de</strong>renda bruta (VBP), à produção regional (MIP);b) Geração <strong>de</strong> R$ 2,27 bilhões <strong>de</strong> renda - valor adicionado(MIP);c) Geração <strong>de</strong> 139 mil empregos – formais ou não(MIP);d) Impacto <strong>de</strong> R$ 501,71 milhões na massa salarial(MIP);e) Incremento da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 510,37 milhões(MIP)4.2.5 Cultivo <strong>de</strong> uva4.2.5.1 Análise econômicaA maior concentração da produção <strong>de</strong> uva nomundo ocorre na Europa, embora com tendência<strong>de</strong>crescente, tendo em vista o crescimento apresentadopor outros continentes como Ásia, América,África e Oceania. Os maiores produtores <strong>de</strong>uva (média 2005/2007) são Itália, França, EstadosUnidos, China e Espanha. O Brasil fi gura no rankingcomo o décimo nono país tanto em produção <strong>de</strong>uvas como em área, participando apenas com 2,0%da produção mundial e 1,1% da área cultivada.Entretanto, a produção brasileira <strong>de</strong> uvas evoluiusubstancialmente <strong>de</strong> 2000 a 2008, com crescimento<strong>de</strong> 39,2%, passando <strong>de</strong> 1,02 milhão para 1,42milhão <strong>de</strong> toneladas, cuja distribuição por regiãoestá apresentada no Gráfico 17.T onel adas1.000.000800.000600.000400.000200.00002000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008Sul Nor<strong>de</strong>ste Su<strong>de</strong>ste Centro-Oeste NorteGráfico 17 – Produção Nacional <strong>de</strong> Uvas, por RegiãoGeográfi ca – 2000-2008Fonte: Carneiro e Coelho (2008).FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 99


2009A produção, segundo o IBGE, concentra-se noRio Gran<strong>de</strong> do Sul, responsável por 54,6% da produçãonacional, <strong>de</strong>stinada à elaboração <strong>de</strong> vinhos,sucos e <strong>de</strong>rivados. São Paulo (13,6%), Pernambuco(11,9%), Paraná (5,1%) e Bahia (7,0%), figuramentre os gran<strong>de</strong>s produtores nacionais, com a produção<strong>de</strong>stinada, em sua maioria, ao consumo innatura.A Região Nor<strong>de</strong>ste apresentou um gran<strong>de</strong> incrementono cultivo <strong>de</strong> uva entre os anos <strong>de</strong> 1985 e1995, passando <strong>de</strong> 964 ha (1,7% da área total doPaís) para 4.838 ha (7,96%da área total do País),em apenas uma década. A Região é responsávelpor cerca <strong>de</strong> 98% das exportações brasileiras, eem 2008 ocupou 10.284 ha <strong>de</strong> vi<strong>de</strong>iras, 12,8% daárea total cultivada no País e respon<strong>de</strong>u por cerca<strong>de</strong> 18,8% da produção brasileira <strong>de</strong> 1.421.431 toneladas.Os principais produtores são os estados<strong>de</strong> Pernambuco e Bahia, mais especificamente emPetrolina e Juazeiro, regiões que possuem gran<strong>de</strong>potencialida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recursos naturais e possuindogran<strong>de</strong>s projetos <strong>de</strong> irrigação, fruto <strong>de</strong> investimentospúblicos e privados.Em 2008, o Pólo <strong>de</strong> Petrolina-Juazeiro foi responsávelpor 65,5% da produção nor<strong>de</strong>stina. Aviticultura nessa região semi-árida se <strong>de</strong>staca nocenário nacional, não apenas pela expansão da áreacultivada e do volume <strong>de</strong> produção, mas principalmentepelos altos rendimentos alcançados e pelaqualida<strong>de</strong> da uva produzida, que alcança altos preçosno mercado internacional. Seguindo as tendências<strong>de</strong> consumo do mercado mundial <strong>de</strong> suprimento<strong>de</strong> frutas frescas, a região inclina-se, atualmente,para produção <strong>de</strong> uvas sem sementes, assim comopara a adoção <strong>de</strong> normas <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> segurançaalimentar conforme sistemas <strong>de</strong>fi nidos pelas legislaçõesnacional e internacional.4.2.5.2 Análise da execuçãoConsoante a base do ativo do <strong>BNB</strong>, a cultura dauva vem se <strong>de</strong>stacando <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2004, quando as apli-Tabela 86 – Cultivo <strong>de</strong> Algodão – Repercussões Econômicas das Contratações no Nor<strong>de</strong>ste – 1989 a2008EstadoValorContratadoProduçãoValor Adicionado(Renda)Valores em R$ Milhões (2)Emprego Salário TributaçãoAlagoas 0,35 0,87 0,51 30 0,12 0,12Bahia 1.035,98 2.889,05 1.763,35 108.730 393,67 404,03Ceará 26,84 78,18 51,31 2.935 11,04 11,34Espírito Santo 0,00 0,00 0,00 0 0,00 0,00Maranhão 122,02 254,95 185,10 11.179 37,83 34,17Minas Gerais 6,17 17,22 10,51 648 2,35 2,41Paraíba 43,61 95,58 67,29 3.667 13,52 13,95Pernambuco 30,28 77,71 48,12 3.218 9,99 10,90Piauí 70,14 168,53 107,24 6.449 25,25 25,25Rio Gran<strong>de</strong> do Norte 26,20 58,28 34,80 2.068 7,86 8,12Sergipe 0,29 0,59 0,39 19 0,08 0,08Fora do Semiárido 1.191,73 3.179,04 1.980,81 121.315 438,06 445,63Semiárido 173,16 461,91 287,81 17.627 63,65 64,75Total 1.364,89 3.640,96 2.268,62 138.942 501,71 510,37Fontes: <strong>BNB</strong>-ETENE e Central <strong>de</strong> Informações Econômicas Sociais e Tecnológicas.Notas: (1) Cálculos preliminares realizados com a Matriz <strong>de</strong> Insumo-Produto do Nor<strong>de</strong>ste - 2004. Efeitos diretos, indiretos e <strong>de</strong> renda,que serão alcançados durante o ciclo <strong>de</strong> maturação dos investimentos e <strong>de</strong> seus respectivos impactos ao longo <strong>de</strong> toda a ca<strong>de</strong>ia produtivada Região, ou seja, a partir <strong>de</strong> 2008 e po<strong>de</strong>ndo prolongar-se pelos anos seguintes. (2) Valores a preços <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008(IGP-DI). (2) Em número <strong>de</strong> pessoas.100 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009cações aumentaram sobremaneira, conservando, porémo caráter irregular em sua distribuição. No período2004-2008, o montante aplicado foi <strong>de</strong> R$ 183,6milhões, representando cerca <strong>de</strong> 84% das aplicaçõesefetuadas na cultura <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1989. Esse aumento po<strong>de</strong>ser reflexo da elevação <strong>de</strong> quase 50% na produçãodo estado <strong>de</strong> Pernambuco no ano <strong>de</strong> 2004.As contratações por porte dos empreendimentosapresentaram concentração na categoria <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>porte, tendo sido esta responsável por 63,3% dototal <strong>de</strong> recursos aplicados no cultivo <strong>de</strong> uva entre1989 e 2008 pelo FNE. As categorias <strong>de</strong> mini,pequeno e médio portes, respon<strong>de</strong>ram juntas por35,6% das contratações. È importante salientar queos estados <strong>de</strong> Pernambuco e Bahia abrigam, principalmente,empreendimentos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte. Dentreos empreendimentos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte financiados,somente Pernambuco concentrou 70,2% das aplicaçõesda Região, seguido da Bahia, com 28,9%.As contratações por estado (Tabela 87) no período1989 a 2008 constatam a participação <strong>de</strong>Pernambuco e Bahia com 67,1% e 12,4% da quantida<strong>de</strong><strong>de</strong> operações contratadas, respectivamente.No que tange aos valores contratados, os mesmosestados participaram com 71,3%; 23,1% dos recursosaplicados.Dentre as agências do Banco do Nor<strong>de</strong>ste, a queapresentou maior volume <strong>de</strong> contratações para ocultivo da uva foi a agência <strong>de</strong> Petrolina no estado<strong>de</strong> Pernambuco que contratou cerca <strong>de</strong> R$ 95,4milhões, seguida pelas agências <strong>de</strong> Juazeiro, naBahia, e Recife, em Pernambuco, que juntas foramresponsáveis por 86,2% dos recursos contratadospelo FNE – Rural nesta ativida<strong>de</strong>.Na região do semiárido nor<strong>de</strong>stino foram contratadosR$ 208,8 milhões que correspon<strong>de</strong>u a 95,8%do total aplicado, tendo em vista as característicaspropicias para a exploração nessa região. Do total<strong>de</strong> recursos, 66% foram <strong>de</strong>stinados a empreendimentos<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte enquanto 21% foram <strong>de</strong>stinadospara médio porte, perfazendo um total <strong>de</strong>87%, don<strong>de</strong> se <strong>de</strong>preen<strong>de</strong> a pequena participação<strong>de</strong> pequenos produtores.4.2.5.3 <strong>Resultados</strong> e impactosNa análise <strong>de</strong> resultados e impactos do cultivo dauva utilizaram-se dados secundários e inferências combase em coeficientes técnicos e na Matriz <strong>de</strong> Insumo-Produto, não sendo utilizada pesquisa <strong>de</strong> campo.Em relação à oferta <strong>de</strong> uva, a região Nor<strong>de</strong>sterespondia por 0,4% da produção nacional em 1975,Tabela 87 – FNE Rural – Contratações Cultivo <strong>de</strong> Uva por Estado – Período: 1989 a 2008Estado Qt<strong>de</strong>. <strong>de</strong> Operações % Valor Contratado (1) (R$ mil) %Alagoas 0 0,0 0 0,0Bahia 103 12,4 50.387 23,1Ceará 33 4,0 1.982 0,9Espirito Santo 1 0,1 20 0,0Maranhão 1 0,1 0 0,0Minas Gerais 80 9,6 8.607 3,9Paraíba 22 2,6 192 0,1Pernambuco 558 67,1 155.301 71,3Piauí 28 3,4 1.426 0,7Rio Gran<strong>de</strong> do Norte 0 0,0 0 0,0Sergipe 5 0,6 5 0,0Total 832 100,0 217.920 100,0Fonte: Central <strong>de</strong> Informações Econômicas do <strong>BNB</strong>/ETENE, a partir <strong>de</strong> dados da Base do Ativo.Nota: (1) Valores a preços <strong>de</strong> 2008 (IGP - DI).FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 101


2009Tabela 88 – Produção <strong>de</strong> Uva no Brasil por Região(em ton)Ano Brasil Norte Nor<strong>de</strong>ste Su<strong>de</strong>ste Sul Centro-oeste1975 580.586 0 2.097 142.362 436.102 251985 712.182 0 8.766 104.015 599.401 01995 836.545 0 118.321 146.258 571.805 1612005 1.232.564 300 262.776 205.553 759.092 4.8432006 1.257.064 314 277.096 208.197 766.590 4.8672007 1.371.555 296 294.296 211.162 857.959 7.842Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal.quando as regiões Su<strong>de</strong>ste e Sul <strong>de</strong>tinham 99,0% daprodução nacional. Essa situação começou a se alterara partir dos anos 1990, com a região Nor<strong>de</strong>steaumentando progressivamente sua produção, alcançando294.296 toneladas em 2007, correspon<strong>de</strong>ntea 21,5% da produção nacional. Enquanto a produçãonacional cresceu 136,2%, entre 1975 e 2007, a produçãodo Nor<strong>de</strong>ste cresceu 13.934,1%. (Tabela 88).Entre 1975 e 2007, a área colhida com uva noBrasil cresceu 36%, enquanto na região Nor<strong>de</strong>ste aárea colhida cresceu 1.791,8%, passando <strong>de</strong> 527 hapara 9.970 ha. A área colhida no Nor<strong>de</strong>ste passou,nesse período, <strong>de</strong> 0,9% para 12,7% da área colhidano Brasil.Quando confrontada com as contratações dosfinanciamentos do FNE para cultura da uva, i<strong>de</strong>ntifica-seque o crescimento <strong>de</strong> área e produção <strong>de</strong>ssaativida<strong>de</strong> no Nor<strong>de</strong>ste coinci<strong>de</strong> com a concentraçãodos valores fi nanciados. Os R$ 217,9 milhões contratadospelas operações <strong>de</strong> crédito do FNE para acultura da uva até 2008, inci<strong>de</strong>m praticamente nasua totalida<strong>de</strong>, no período entre 1994 e 2008, quandohouve o gran<strong>de</strong> crescimento da produção na região.(Tabela 89).Quando examinadas as operações <strong>de</strong> crédito porEstado, verifi ca-se também que os maiores produtores,Pernambuco e Bahia absorveram 94,4% dosvalores contratado, ressaltando novamente a correlaçãoentre os avanços <strong>de</strong>ssa cultura com os financiamentosdo FNE para a mesma. (Tabela 90).Com o <strong>de</strong>senvolvimento da pesquisa, adaptandoas varieda<strong>de</strong>s e melhorando as técnicas <strong>de</strong> produção,o surgimento <strong>de</strong> uma produção irrigada <strong>de</strong> for-ma mais profi ssional e uma disponibilida<strong>de</strong> maior<strong>de</strong> crédito, a produtivida<strong>de</strong> e produção <strong>de</strong> uva noNor<strong>de</strong>ste cresceu <strong>de</strong> forma substancial, passando<strong>de</strong> 4 ton/ha/ano, em 1975, para 25,7 ton/ha/ano, em2007, o que representa um crescimento <strong>de</strong> 542,5%,Tabela 89 – Contratações do FNE para Cultura daUvaAnoQt<strong>de</strong>. <strong>de</strong> OperaçõesValor Contratado (1)(R$ mil)1989 20 01990 35 01991 17 01992 21 01993 33 11994 9 5061995 12 3.3511996 20 4.4591997 19 4.2871998 52 10.4341999 27 2.1572000 31 3.7782001 15 4002002 12 7402003 35 4.1462004 58 42.1132005 83 24.0242006 124 35.9712007 104 21.0822008 105 60.471Total 832 217.920Fonte: Central <strong>de</strong> Informações Econômicas do <strong>BNB</strong>/ETENE, apartir <strong>de</strong> Dados da Base do Ativo.Nota: (1) Valores a preços <strong>de</strong> 2008 (IGP - DI).102 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 90 – Contratações do FNE para Cultura daUva por EstadoEstadoQt<strong>de</strong>. <strong>de</strong>Operaçõessuperando em 45,2% a produtivida<strong>de</strong> média nacionalque foi <strong>de</strong> 17,7 ton/ha/ano.Observa-se nas contratações do FNE que 93,0%dos seus fi nanciamentos foram dirigidos para a exploraçãoda cultura da uva irrigada, fato este responsávelpelas altas produtivida<strong>de</strong>s e pela viabilização<strong>de</strong>ssa ativida<strong>de</strong> no semi-árido nor<strong>de</strong>stino.As exportações nacionais <strong>de</strong> uva apresentamtendência crescente <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1990 e, a partir <strong>de</strong> 2002,a região Nor<strong>de</strong>ste passou a respon<strong>de</strong>r por praticamentea totalida<strong>de</strong> das exportações nacionais comparticipação acima <strong>de</strong> 98,0%. Enquanto que o volume<strong>de</strong> uva exportada nacional cresceu 43 vezes, noNor<strong>de</strong>ste, cresceu 191 vezes.Esta situação está relacionada com o fato da produçãodo Nor<strong>de</strong>ste ser <strong>de</strong> uva <strong>de</strong> mesa, boa parte<strong>de</strong> uva sem caroço, <strong>de</strong>stinada à exportação, aliadaao fato <strong>de</strong> que as condições climáticas da Regiãopermitem a obtenção <strong>de</strong> produção em épocas <strong>de</strong>entressafra na Europa, o que facilita a exportação epermite a obtenção <strong>de</strong> melhores preços.A exemplo do comportamento da produção e daprodutivida<strong>de</strong>, os aumentos das exportações <strong>de</strong> uvado Nor<strong>de</strong>ste têm uma razoável coincidência com o%Valor Contratado(1)(R$ mil)Alagoas 0 0,0 0 0,0Bahia 103 12,4 50.387 23,1Ceará 33 4,0 1.982 0,9Espirito Santo 1 0,1 20 0,0Maranhão 1 0,1 0 0,0Minas Gerais 80 9,6 8.607 3,9Paraíba 22 2,6 192 0,1Pernambuco 558 67,1 155.301 71,3Piauí 28 3,4 1.426 0,7Rio Gran<strong>de</strong> do Norte 0 0,0 0 0,0Sergipe 5 0,6 5 0,0Total 832 100,0 217.920 100,0Fonte: Central <strong>de</strong> Informações Econômicas do <strong>BNB</strong>/ETENE, apartir <strong>de</strong> Dados da Base do AtivoNota: (1) Valores a preços <strong>de</strong> 2008 (IGP - DI).%período em que se <strong>de</strong>ram as contratações do FNEpara essa cultura, reforçando que o Fundo proporcionouuma importante contribuição para essesresultados com a oferta <strong>de</strong> crédito oportuno e emcondições favoráveis à essa ativida<strong>de</strong> econômica.Em termos <strong>de</strong> valor da produção, o crescimentona Região também foi bem superior ao nacional passando<strong>de</strong> R$ 242,7 milhões em 1990 para R$ 733,1milhões em 2007, signifi cando um crescimento <strong>de</strong>202,1%. O valor da produção do Nor<strong>de</strong>ste representava15% do valor total da produção nacional <strong>de</strong>uva em 1990, e em 2007, representou 38,6%.As inferências obtidas através da Matriz Insumo-Produto do Banco do Nor<strong>de</strong>ste estimam que o total <strong>de</strong>R$ 218 milhões contratados pelo FNE para a culturada uva no período 1989-2008, proporcionou a geração,entre empregos formais e informais, <strong>de</strong> mais <strong>de</strong>114 mil ocupações no Nor<strong>de</strong>ste, o que representouum impacto sobre o pagamento <strong>de</strong> remunerações <strong>de</strong>aproximadamente R$ 91 milhões. (Tabela 91).As projeções indicam também, por seus efeitosdiretos e indiretos, a geração <strong>de</strong> R$ 557 milhões emtermos <strong>de</strong> produção bruta regional e cerca <strong>de</strong> R$353 milhões no que tange ao valor adicionado naeconomia da Região.No tocante à geração <strong>de</strong> receitas <strong>de</strong> tributação,estima-se que tenham sido arrecadados cerca <strong>de</strong>R$ 80 milhões em taxas e impostos.O cultivo <strong>de</strong> uva no Nor<strong>de</strong>ste está praticamenterestrito aos Estados da Bahia e Pernambuco, com<strong>de</strong>staque para este último, o qual respon<strong>de</strong> sozinhopor mais <strong>de</strong> 65% do total apurado em quaisquerdos efeitos observados (cerca <strong>de</strong> 94,0% da produçãototal, 94,1% do total do valor adicionado, 93,6%das ocupações, 93,5% dos salários e 69,16% dostributos).4.3 Avaliação do FNE – PROATURO FNE Proatur é um dos programas no âmbitodo FNE, lançado em 1994, cujo objetivo geral é integrare fortalecer, <strong>de</strong> forma competitiva, a ca<strong>de</strong>iaprodutiva do turismo local e regional, a partir doreconhecimento das especifi cida<strong>de</strong>s locais, ensejandoo aumento da oferta <strong>de</strong> empregos, a melhoriado perfi l <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> renda e a indução ao usoFUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 103


2009Tabela 91 – Cultivo <strong>de</strong> Uva – Repercussões Econômicas das Contratações no Nor<strong>de</strong>ste, 1989-2008 (1)Valores em R$ Milhões (2)Estado Val. Contratado ProduçãoValor Adicionado(Renda)Emprego Salário TributosAlagoas 0,00 0,00 0,00 0 0,00 0,00Bahia 50,39 140,46 86,96 32.497 25,19 20,15Ceará 1,98 5,25 3,49 939 0,87 0,75Espírito Santo 0,02 0,06 0,04 13 0,01 0,01Maranhão 0,00 0,00 0,00 0 0,00 0,00Minas Gerais 8,61 23,99 14,85 5.551 4,30 3,44Paraíba 0,19 0,43 0,31 89 0,08 0,06Pernambuco 155,30 383,59 246,03 74.462 60,57 55,91Piauí 1,43 3,42 2,20 746 0,67 0,51Rio Gran<strong>de</strong> do Norte 0,00 0,00 0,00 0 0,00 0,00Sergipe 0,01 0,01 0,01 2 0,00 0,00Fora do semiárido 9,11 23,29 14,79 4.777 3,83 3,38Semiárido 208,81 533,92 339,10 109.523 87,86 77,46TOTAL 217,92 557,21 353,89 114.300 91,70 80,84Fontes: <strong>BNB</strong>-ETENE e Central <strong>de</strong> Informações Econômicas Sociais e Tecnológicas.Notas: (1) Cálculos preliminares realizados com a Matriz <strong>de</strong> Insumo-Produto do Nor<strong>de</strong>ste - 2004. Efeitos diretos, indiretos e <strong>de</strong> renda, queserão alcançados durante o ciclo <strong>de</strong> maturação dos investimentos e <strong>de</strong> seus respectivos impactos ao longo <strong>de</strong> toda a ca<strong>de</strong>ia produtiva daRegião, ou seja, a partir <strong>de</strong> 2008 e po<strong>de</strong>ndo prolongar-se pelos anos seguintes. (2) Valores a preços <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008 (IGP-DI).(3) Em número <strong>de</strong> pessoas.racional e sustentável das potencialida<strong>de</strong>s turísticasda Região.Os objetivos específicos do Proatur são:• dotar a Região <strong>de</strong> empreendimentos turísticosque atendam aos requisitos e padrões <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>internacional visando atrair maior fluxo <strong>de</strong>turistas doméstico e estrangeiro;• utilizar o potencial ecológico <strong>de</strong> vocação turísticado Nor<strong>de</strong>ste como fator <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentoeconômico e social, preservando e valorizando omeio ambiente, os recursos naturais, culturaise históricos;• apoiar empreendimentos integrantes da ca<strong>de</strong>iaprodutiva do turismo, em complementação àatuação do Banco, enquanto articulador e fi nanciadordo processo <strong>de</strong> consolidação do Nor<strong>de</strong>stecomo <strong>de</strong>stino turístico.Em novembro <strong>de</strong> 2009 foi concluída uma avaliação<strong>de</strong> resultados e impactos <strong>de</strong>sse Programa. Ametodologia adotada utilizou o mo<strong>de</strong>lo “não experimental”,comparando-se a situação do empreendimento“antes do financiamento” com a situação“<strong>de</strong>pois do financiamento”, junto aos empreen<strong>de</strong>doresdas principais ativida<strong>de</strong>s, classifi cadas emcinco grupos que melhor representam a tipologiadas ativida<strong>de</strong>s financiadas: alojamento, alimentação,transportes, agências <strong>de</strong> viagens e outros.Essa avaliação do FNE Proatur teve caráter “misto”,uma vez que conjugou a participação <strong>de</strong> consultoriaexterna e <strong>de</strong> funcionários do Banco, com opropósito <strong>de</strong> ganhar sinergia e superar as difi culda<strong>de</strong>se limites <strong>de</strong> ambos os perfis profi ssionais.Foram analisados dados primários e secundários,sendo as principais fontes <strong>de</strong> informações:104 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009a) pesquisa direta com empresas do setor, fi nanciadaspelo Proatur no período <strong>de</strong> 1998 a 2005;b) base <strong>de</strong> dados do <strong>BNB</strong> para levantamento sobrea execução do Programa;c) pesquisa <strong>de</strong> emprego formal com base nos dadosda RAIS e CAGED, do Ministério do Trabalho;d) estudo do comportamento <strong>de</strong> setores dinâmicosda economia do Nor<strong>de</strong>ste;e) estatísticas dos órgãos ofi ciais <strong>de</strong> pesquisa, talcomo o IBGE.A pesquisa direta envolveu 246 empresas do Setordo Turismo que contrataram fi nanciamento comrecursos do FNE durante o período <strong>de</strong> 1998 a 2005,observando-se o período <strong>de</strong> maturação dos empreendimentos,estimado, em média, em quatro anos.Respon<strong>de</strong>ram ao questionário 90 empreendimentosfi nanciados, o que correspon<strong>de</strong> a um nível<strong>de</strong> confi ança <strong>de</strong> 95% e ao erro corrigido <strong>de</strong> 4,1%,conforme Tabela 92.Observa-se que em todos os estados da área <strong>de</strong>atuação do Banco, exceto o Estado do Espírito Santo,existiram empreendimentos turísticos financiadosque fi zeram parte da amostra pesquisada e quea maioria dos empreendimentos, cerca <strong>de</strong> 82,2%,está nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> alojamento e alimentação.(Tabelas 93 e 94).Os indicadores <strong>de</strong> avaliação têm como referênciaa Matriz <strong>de</strong> Avaliação do FNE para a área do turismo,que compõe a metodologia <strong>de</strong> avaliação doProatur, e têm como escopo dois tipos <strong>de</strong> análise:a da efi cácia e a da efetivida<strong>de</strong>. A análise da eficáciaverifica os resultados da aplicação dos recursos, <strong>de</strong>acordo com as variáveis <strong>de</strong>finidas na metodologia,quais sejam: oferta <strong>de</strong> produtos e serviços turísticos;empregos gerados; receita bruta dos empreendimentosfinanciados; patrimônio dos empreendimentosturísticos; mo<strong>de</strong>rnização das técnicas <strong>de</strong>gestão; e melhoramento do nível <strong>de</strong> preservação econservação ambiental.Na análise <strong>de</strong> efetivida<strong>de</strong>, verifi cam-se os impactosdos fi nanciamentos do Proatur junto à socieda<strong>de</strong>,por meio das seguintes variáveis: oferta <strong>de</strong>emprego do setor e das principais ativida<strong>de</strong>s, PIBdo setor, fl uxo turístico, valorização do patrimôniohistórico e cultural da Região, diversificação e aumentoda oferta <strong>de</strong> produtos e serviços turísticos.4.3.1 Análise econômica do turismo no Nor<strong>de</strong>steO fluxo turístico para as capitais e estados doNor<strong>de</strong>ste mais do que dobrou no período 1998 a2008, registrando um crescimento médio anual <strong>de</strong>5,4%, no conjunto das capitais, passando <strong>de</strong> 7.130mil turistas em 1998 para 12.052 mil turistas em2008. O fluxo turístico receptivo dos estados saltou<strong>de</strong> 11.474 mil turistas para 20.485 mil turistas,revelando uma taxa média anual <strong>de</strong> crescimento <strong>de</strong>6,0%, nesse mesmo período.Tabela 92 – Desenho da Amostra em Função do Erro para uma População FinitaE(i) n (%) fcf n(c) (%) e(c)4,0 175 71,1 0,538327 95 38,6 2,25,0 151 61,4 0,622700 94 38,2 3,16,0 129 52,4 0,691051 90 36,6 4,17,0 110 44,7 0,745052 82 33,3 5,28,0 94 38,2 0,787660 75 30,5 6,39,0 81 32,9 0,820652 67 27,2 7,410,0 70 28,5 0,847566 60 24,4 8,5Fonte: Elaboração Própria dos Autores.Obs: a) Dados: N (população) = 246; t = 1,96 (nível <strong>de</strong> significância =95%);b) Variáveis: e(i) = erro inicial; n = amostra inicial; fcf = fator <strong>de</strong> correção final, quando n é acima <strong>de</strong> 5% da população; e(c) = erro comfcf; e n(c) = amostra com fcf; sendo n=( (t^2)*(S^2)*(N))/(((t^2)*(S^2))+((e^2)*(N-1)), on<strong>de</strong>: t= 1,96; S^2=0,5 e e= 5%.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 105


2009Tabela 93 – Composição da Amostra por Unida<strong>de</strong> da Fe<strong>de</strong>raçãoEstadosUniverso Defi nidoAmostra PesquisadaContrato (%) Contrato (%)Relação (%)Nor<strong>de</strong>ste 268 97,1 85 94,4 31,7Alagoas 16 5,8 7 7,8 43,8Bahia 68 24,6 19 21,1 27,9Ceará 44 15,9 16 17,8 36,4Maranhão 25 9,1 6 6,7 24,0Paraíba 10 3,6 4 4,4 40,0Pernambuco 16 5,8 5 5,6 31,3Piauí 21 7,6 11 12,2 52,4Rio Gran<strong>de</strong> do Norte 39 14,1 9 10,0 23,1Sergipe 29 10,5 8 8,9 27,6Su<strong>de</strong>ste 8 2,9 5 5,6 62,5Espírito Santo 1 0,4 - - -Minas Gerais 7 2,5 5 5,6 71,4Total 276 100,0 90 100,0 32,6Fonte: Pesquisa Direta (Agosto <strong>de</strong> 2009) Banco do Nor<strong>de</strong>ste do Brasil (<strong>BNB</strong>).Tabela 94 – Composição da Amostra por Tipo <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong> TurísticaEstadosUniverso Defi nido (1998/2005)Amostra PesquisadaContrato (%) Contrato (%)Relação (%)Alojamento 183 66,3 67 74,4 36,6Alimentação 23 8,3 7 7,8 30,4Transportes 17 6,2 8 8,9 47,1Agências 18 6,5 7 7,8 38,9Outros 35 12,7 1 1,1 2,9Total 276 100,0 90 100,0 32,6Fonte: Pesquisa Direta (Agosto <strong>de</strong> 2009) Banco do Nor<strong>de</strong>ste do Brasil (<strong>BNB</strong>).Uma das peculiarida<strong>de</strong>s do fluxo turístico, inerentea qualquer <strong>de</strong>stino turístico, diz respeito à suasazonalida<strong>de</strong>, ou seja, variações <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> da<strong>de</strong>manda turística que caracterizam <strong>de</strong>terminadasépocas do ano, daí a ocorrência da alta e da baixaestação turística.No caso específico do Nor<strong>de</strong>ste, confrontandoseos extremos do período 1996/2008, observa-seque o <strong>de</strong>senho da curva <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong> modificouseem relação a 1996, revelando um maior índice <strong>de</strong>ocupação da capacida<strong>de</strong> instalada. (Gráfico 18).O crescimento do número <strong>de</strong> estabelecimentosnas ativida<strong>de</strong>s características do turismo no Nor<strong>de</strong>ste,no período 1994/2008, foi superior ao verificadopara o Brasil, com exceção do ramo <strong>de</strong> transporterodoviário. (Tabela 95).O crescimento no total <strong>de</strong> estabelecimentos dasativida<strong>de</strong>s relacionadas, no Brasil, foi <strong>de</strong> 263,6%,enquanto que no Nor<strong>de</strong>ste o aumento foi <strong>de</strong> 369,8%.Os segmentos que mais cresceram em número <strong>de</strong>estabelecimentos foram os <strong>de</strong> transporte rodoviário,ativida<strong>de</strong>s recreativas, locadoras <strong>de</strong> veículos e106 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


200980,070,060,050,040,030,079,365,352,266,445,759,440,255,149,837,551,140,2Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez52,166,644,350,357,845,91996 2008Gráfi co 18 – Índice <strong>de</strong> Sazonalida<strong>de</strong> da Taxa <strong>de</strong>Ocupação (%) – Hoteleira <strong>de</strong> Fortaleza– 1996/208Fonte: Secretaria do Turismo do Ceará (SETUR).58,745,464,747,963,247,4agências <strong>de</strong> viagem. As ativida<strong>de</strong>s com menorescrescimentos foram as <strong>de</strong> transporte aéreo e <strong>de</strong> alojamento.Consi<strong>de</strong>rando-se que um dos indicadores relevantesna avaliação da evolução da ativida<strong>de</strong> turísticaconsiste na análise da re<strong>de</strong> hoteleira instalada em<strong>de</strong>terminado <strong>de</strong>stino, observam-se, para o período<strong>de</strong> 1996 a 2008, variações positivas <strong>de</strong> 5% ou maispara todas as capitais do Nor<strong>de</strong>ste, exceto para acapital do Estado da Paraíba. (Tabela 96).A <strong>de</strong>terminação do nível <strong>de</strong> emprego geradopelo turismo é uma tarefa bastante complexa. Alémda informalida<strong>de</strong>, que não está contemplada nasTabela 95 – Número <strong>de</strong> Estabelecimentos nas Principais Ativida<strong>de</strong>s Características do Turismo no Nor<strong>de</strong>steSegmentosNor<strong>de</strong>steBrasilVar(%)1994 2008 1994 2008Var(%)Alojamento 1.935 5.403 179,2 12.646 25.110 98,6Alimentação 4.944 17.259 249,1 61.381 141.648 130,8Agências 580 3.374 481,7 5.068 19.142 277,7Transporte aéreo 90 164 82,2 918 947 3,2Transporte Rodoviário 589 7.914 1.243,60 4.219 85.995 1.938,30Ativida<strong>de</strong> recreativa 1.853 12.449 571,8 17.673 96.354 445,2Locadora <strong>de</strong> Veículos 193 1.282 564,2 1.000 4.925 392,5Total 10.184 47.845 369,8 102.905 374.121 263,6Fonte: Relação Anual <strong>de</strong> Informações Sociais (RAIS) Publicada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em 2008.Tabela 96 – Oferta Hoteleira das Capitais do Nor<strong>de</strong>steUnida<strong>de</strong>s HabitacionaisCapitais1996 2008Variações(%)Uhs (%) Uhs (%) Total AnualSalvador (BA) 8.427 27,2 15.841 26,4 88,0 6,5Recife (PE) 3.806 12,3 6.841 11,4 79,7 6Fortaleza (CE) 5.945 19,2 10.365 17,3 74,3 5,7Natal (RN) 4.894 15,8 9.021 15,1 84,3 6,3Maceió (AL) 1.558 5 5.642 9,4 262,1 13,7São Luís (MA) 774 2,5 3.443 5,7 344,8 16,1Aracaju (SE) 2.329 7,5 4.225 7,1 81,4 6,1João Pessoa (PB) 2.259 7,3 2.960 4,9 31 2,7Teresina (PI) 950 3,1 1.554 2,6 63,6 5Total 30.942 100 59.892 100 93,6 6,8Fontes: Dados <strong>de</strong> 2008 <strong>de</strong> GTP/CTI-NE e PDITS e Órgãos Oficiais dos Estados do Nor<strong>de</strong>ste.Obs: Natal inclui municípios da sua Região Metropolitana.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 107


2009estatísticas ofi ciais, pelo menos dois outros fatoresinterferem em sua mensuração: a sazonalida<strong>de</strong> da<strong>de</strong>manda turística (alta e baixa estações) e a inexistência<strong>de</strong> um setor exclusivamente turístico, umavez que as ativida<strong>de</strong>s econômicas não são segmentadasentre as que produzem para os turistas e asque produzem para os não turistas.Assim, consi<strong>de</strong>raram-se os níveis <strong>de</strong> empregosformais nas ativida<strong>de</strong>s características do turismo,observando-se um crescimento <strong>de</strong> 151,2%para o Nor<strong>de</strong>ste, superior ao observado no Brasil(127,0%), para o período <strong>de</strong> 1994/2008.4.3.2 Síntese da execuçãoEm síntese, o Banco do Nor<strong>de</strong>ste, no âmbito doPROATUR, no período 1998/2008, contratou 741operações <strong>de</strong> crédito, no valor total <strong>de</strong> R$ 678,0milhões, com média <strong>de</strong> R$ 915,0 mil por contrato.(Tabela 97).A ativida<strong>de</strong> mais financiada foi alojamento, comrecursos da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 602,8 milhões, através<strong>de</strong> 400 contratos, o que correspon<strong>de</strong> a 95,2% dosrecursos e a 55,8% dos contratos. (Tabela 98).A evolução dos fi nanciamentos, segundo o portedos benefi ciários, revela que 81,1% dos contratosestão dirigidos para os micros e pequenos empreen<strong>de</strong>dorese que 87,6% dos recursos foram <strong>de</strong>stinadosaos médios e gran<strong>de</strong>s.Os projetos localizados em áreas fora do semiáridoestão com 75,8% dos contratos e 92,7% dosrecursos alocados, no período 1998/2008. A distribuiçãodos recursos por estado, no mesmo período,apresenta-se assim: Bahia (35,4%), Ceará (14,0%),Pernambuco (11,6%), Sergipe (10,9%), Maranhão(9,6%) e Rio Gran<strong>de</strong> do Norte (8,7%). Os estadosda Região Su<strong>de</strong>ste, incluídos como pertencentesà área do Semiárido, absorveram apenas 1,1% noperíodo. Analisando-se a distribuição dos financiamentospor estado e por ativida<strong>de</strong>, verifi ca-se que aativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alojamento absorveu, em média, 88,9%dos recursos alocados no âmbito dos estados.Tabela 97 – Evolução dos Financiamentos do PROATUR – 1998/2008PeríodoContratos Valores Valor MédioAbsoluto (%) Índice(%) R$ milhões (%) Índice(%)(R$ mil)1998 28 3,8 100,0 19,0 2,8 100,0 680,11999 24 3,2 85,7 32,2 4,8 169,3 1.343,22000 40 5,4 142,9 30,2 4,5 158,7 755,42001 10 1,3 35,7 3,5 0,5 18,4 351,12002 27 3,6 96,4 18,7 2,8 98,3 693,52003 36 4,9 128,6 66,4 9,8 348,6 1.844,12004 40 5,4 142,9 40,7 6,0 214,0 1.018,72005 71 9,6 253,6 111,8 16,5 587,2 1.574,92006 124 16,7 442,9 102,2 15,1 536,9 824,52007 168 22,7 600,0 51,7 7,6 271,5 307,82008 173 23,3 617,9 201,4 29,7 1.057,5 1.164,1Total 741 100,0 - 678,0 100,0 - 915,0Fonte: Banco do Nor<strong>de</strong>ste do Brasil (<strong>BNB</strong>). Valores a preços <strong>de</strong> 2008.108 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 98 – Evolução dos Financiamentos por Ativida<strong>de</strong> – 1998/2008PeríodoAbs.Alojamento Alimentação Transporte Agências Locadoras Outros TotalR$milhõesAbs.R$milhõesAbs.R$milhõesAbs.R$milhõesAbs.R$milhõesAbs.R$milhõesAbs. (%)R$milhões(%)1998 15 12,7 2 0,2 2 0,2 2 1,3 - - 7 4,7 28 3,8 19,0 2,81999 15 29,3 2 0,2 - - 4 0,4 - - 3 2,3 24 3,2 32,2 4,82000 23 21,9 6 1,5 2 0,3 2 2,9 - - 7 3,6 40 5,4 30,2 4,52001 5 2,8 - - 1 0,0 - - - - 4 0,7 10 1,3 3,5 0,52002 18 13,0 2 0,3 3 0,2 3 0,6 - - 1 4,6 27 3,6 18,7 2,82003 29 64,3 1 0 2 0,9 - - - - 4 1,2 36 4,9 66,4 9,82004 26 33,0 6 0,3 1 0,1 2 0,4 2 0,8 3 6,2 40 5,4 40,7 6,02005 52 105,6 4 1,8 6 0,7 5 1 1 0,2 3 2,5 71 9,6 111,8 16,52006 70 90,1 17 3,2 7 0,4 9 1,5 5 0,9 16 6,2 124 16,7 102,2 15,12007 65 39,3 21 2,6 16 2,5 15 1,6 33 3,8 18 1,8 168 22,7 51,7 7,62008 82 190,9 15 1,3 18 3,7 18 1,5 26 2,8 14 1,3 173 23,3 201,4 29,7Total 400 602,8 76 11,4 58 9,1 60 11,2 67 8,4 80 35,2 741 100,0 678,0 100,0Par (%) 54 95,2 10,3 1,8 7,8 1,4 8,1 1,8 9,0 1,3 10,8 5,6 100,0 - 107,1 -Desvio 26,2 55,8 7,3 1,1 6,2 1,2 6,0 0,9 11,8 1,3 5,9 2,0 - - 57,6 -CV (%) - 101,8 - 109,3 - 145,7 - 84,3 - 169,0 - 62,3 - - 93,4 -Fonte: Banco do Nor<strong>de</strong>ste do Brasil (<strong>BNB</strong>). Valores a preços <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 109


20094.3.3 Síntese dos resultados e impactosNo segmento alojamento, foram financiados400 empreendimentos, com capacida<strong>de</strong> média <strong>de</strong>57 UHs e <strong>de</strong> 117 leitos por estabelecimento, que <strong>de</strong>mandaramum total <strong>de</strong> recursos do Programa <strong>de</strong> R$602,9 milhões. As estimativas apontam para a manutenção<strong>de</strong> 23.615 empregos e geração <strong>de</strong> receita<strong>de</strong> R$ 677,4 milhões, que correspon<strong>de</strong> a 70,8% dareceita gerada em 2008 pelos empreendimentos beneficiados pelo PROATUR, no período 1998/2008.Nesse mesmo período, o segmento <strong>de</strong> alojamentoabsorveu um fluxo <strong>de</strong> 920.800 hóspe<strong>de</strong>s e aoferta dos estabelecimentos financiados pelo Proatur,no mercado hoteleiro, era <strong>de</strong> 22.800 UHs e <strong>de</strong>45.600 leitos.Os 741 empreendimentos financiados pelo Programapermitiram a geração e a manutenção <strong>de</strong>33.345 empregos diretos em 2008 (Tabela 99), correspon<strong>de</strong>ndoa 7,9% do nível <strong>de</strong> empregos formais,existente, nesse mesmo ano, nas ativida<strong>de</strong>s característicasdo turismo no Nor<strong>de</strong>ste. O valor unitário(expresso pela relação entre receita bruta dos estabelecimentosfinanciados e o total dos postos <strong>de</strong>trabalho) está estimado em R$ 37.778,00.A receita bruta dos empreendimentos financiadospelo Programa, no exercício <strong>de</strong> 2008, foi <strong>de</strong>R$ 1.259,7 milhões e a renda gerada na economiaregional pelo fl uxo <strong>de</strong> hóspe<strong>de</strong>s no setor <strong>de</strong> alojamentofoi estimada em R$ 1,9 bilhão, equivalente a0,55% do PIB do Nor<strong>de</strong>ste <strong>de</strong> 2007 (no valor <strong>de</strong> R$347,8 bilhões, segundo o IBGE).Tabela 99 – Distribuição dos <strong>Impactos</strong> do PROATUR (Emprego e Renda) por Unida<strong>de</strong> da Fe<strong>de</strong>raçãoEstadosUniverso(1998/2008)Variáveis auxiliaresRelações por estabelecimentoem 2008 (3)(1) Empregos(2) ExpansãoReceitasQtd. (%) Emprego Receita Qtd. (%) R$ milhões (%)Empregos(2008)Receitaem 2008(R$ milhões)A B C D D=C*A E F=F*A G H INor<strong>de</strong>ste 706 95,3 32 1,15 23.565 97,6 776,44 97,8 32.533 1.232,4Alagoas 33 4,5 46 2,77 1.503 6,2 91,48 11,5 2.076 145,2Bahia 173 23,3 24 1,10 4.077 16,9 189,81 23,9 5.628 301,3Ceará 113 15,2 86 1,54 9.764 40,4 174,40 22,0 13.479 276,8Maranhão 62 8,4 20 0,91 1.266 5,2 56,23 7,1 1.748 89,3Paraíba 75 10,1 22 0,91 1.650 6,8 68,57 8,6 2.277 108,8Pernambuco 38 5,1 32 0,79 1.224 5,1 30,02 3,8 1.690 47,6Piauí 44 5,9 24 0,69 1.037 4,3 30,25 3,8 1.431 48,0Rio G. Norte 110 14,8 16 0,79 1.814 7,5 86,89 10,9 2.505 137,9Sergipe 58 7,8 21 0,84 1.230 5,1 48,79 6,1 1.698 77,4Su<strong>de</strong>ste 35 4,7 20 0,61 588 2,4 17,21 2,2 812 27,3Espírito Santo 6 0,8 26 0,78 156 0,6 4,70 0,6 215 7,5Minas Gerais 29 3,9 15 0,43 433 1,8 12,51 1,6 598 19,9Total 741 100,0 33 1,07 24.153 100,0 793,65 100,0 33.345 1.259,7Fonte: Pesquisa Direta (Agosto <strong>de</strong> 2009) Banco do Nor<strong>de</strong>ste do Brasil (<strong>BNB</strong>).Obs: a) valores a preços <strong>de</strong> 2008; b) para o Estado do Espírito Santo foram utilizadas as relações técnicas médias gerais (emprego e renda).Notas: (1) valores <strong>de</strong>fi nidos com base nos resultados da pesquisa; (2) Valores obtidos com base nas relações setoriais visando <strong>de</strong>fi nira distribuição percentual para rateio dos totais expandidos para as variáveis <strong>de</strong> emprego e <strong>de</strong> receita, a partir das respectivas relaçõespara o conjunto dos segmentos; e (3) A expansão dos resultados foi obtida pelo produto da relação média e com o total <strong>de</strong> empreendimentose o rateio respectivo com base na distribuição relativa <strong>de</strong>finida no item anterior (2).110 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Na dimensão ambiental, <strong>de</strong> acordo com os resultadosda pesquisa, cerca <strong>de</strong> 46,5% dos empreendimentos<strong>de</strong>clararam adotar programas <strong>de</strong> preservaçãoambiental e apenas 5,8% <strong>de</strong>clararam possuircertifi cação da ISO 14.000.4.4 Avaliação do FNE – PROINFRAO Proinfra foi implementado a partir da Lei nº10.177, <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2001, a qual estabeleceque os Fundos Constitucionais <strong>de</strong> Financiamentopo<strong>de</strong>rão fi nanciar empreendimentos não-governamentais<strong>de</strong> infraestrutura econômica até o limite <strong>de</strong>10% dos recursos previstos, em cada ano, para osrespectivos Fundos. Em 2007, a Lei Complementarnº 125, <strong>de</strong> 03.01.2007 eliminou a limitação <strong>de</strong> 10%dos recursos para empreendimentos <strong>de</strong> infraestruturaeconômica.Embora as primeiras contratações só tenhamocorrido em 2004, a partir <strong>de</strong> 2003, o Programa<strong>de</strong> Financiamento à Infraestrutura Complementarda Região Nor<strong>de</strong>ste (PROINFRA) passou a ser incluídona Programação do FNE, tendo com objetivopromover a ampliação dos serviços <strong>de</strong> infraestruturaeconômica, dando sustentação às ativida<strong>de</strong>sprodutivas da Região. Seus financiamentos têm porfi nalida<strong>de</strong> a implantação, expansão, mo<strong>de</strong>rnização erelocalização <strong>de</strong> empreendimentos <strong>de</strong> fornecimentos<strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> infraestrutura econômica nãogovernamental,relacionados com a geração e/ oudistribuição <strong>de</strong> energia <strong>de</strong> fontes convencionais, recursoshídricos, saneamento básico, transportes elogística, telecomunicações, instalação <strong>de</strong> gasodutose produção <strong>de</strong> gás, por meio do financiamentoa investimentos fi xos e/ ou capital <strong>de</strong> giro associadoaos investimentos. (BANCO DO NORDESTE DOBRASIL, 2009a).As ativida<strong>de</strong>s ou itens financiáveis no âmbito doProinfra são: geração e distribuição <strong>de</strong> energia geradapor fontes convencionais; obras <strong>de</strong> expansão dare<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> energia elétrica; saneamentobásico; oferta <strong>de</strong> água <strong>de</strong> boa qualida<strong>de</strong> para usomúltiplo (consumos urbano, rural, turístico, ecológico,geração <strong>de</strong> energia etc.); infraestrutura <strong>de</strong>transportes para facilitar o escoamento da produçãolocal; meios <strong>de</strong> comunicação; sistemas telefônicosfi xos ou móveis em comunida<strong>de</strong>s; e exploração dogás natural.A avaliação <strong>de</strong> execução do Proinfra foi realizadaem 2009, à luz da Metodologia <strong>de</strong> Avaliação do FNE<strong>de</strong>senvolvida pelo <strong>BNB</strong>-Etene com a participação <strong>de</strong>consultoria externa.No que diz respeito à base conceitual, a metodologiaadota o mo<strong>de</strong>lo quase experimental, <strong>de</strong>senvolvida<strong>de</strong> forma mista, ou seja, com a equipe do<strong>BNB</strong>-Etene em parceira com consultores externos,com vistas a assegurar isenção e legitimida<strong>de</strong> aoprocesso avaliativo do FNE.Desse modo, especifi camente no caso do Proinfra,o objetivo do estudo é avaliar o Programa <strong>de</strong>Financiamento à Infraestrutura Complementar daRegião Nor<strong>de</strong>ste (PROINFRA), visando obter respostasquanto ao cumprimento das diretrizes, objetivose metas do Programa e o alcance <strong>de</strong> seusresultados e impactos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início <strong>de</strong> sua implementação,em 2004, até 2009, bem como realizarinferências sobre seus impactos a partir <strong>de</strong> dadossecundários. Para tanto, foram utilizados os seguintesdados internos ou externos: 1) o banco <strong>de</strong>dados da base do ativo operacional do Banco; 2)dados secundários <strong>de</strong> várias fontes, a exemplo daANPEC, BNDES, MME e PAC; 3) a Matriz <strong>de</strong> InsumoProduto – Região Nor<strong>de</strong>ste, atualizada para 2004.Além disso, consta da avaliação a análise dos aspectosmacroeconômicos das ativida<strong>de</strong>s financiadasno âmbito do FNE-PROINFRA.4.4.1 Análise econômicaA partir da década <strong>de</strong> 80, a América Latina passoupor profundas mudanças <strong>de</strong> reestruturaçãoeconômica, dadas as condições <strong>de</strong>sfavoráveis docenário econômico vigente, relacionadas aos déficits<strong>de</strong> balança <strong>de</strong> pagamentos, elevados índices <strong>de</strong>infl ação e <strong>de</strong>semprego, reduzidas taxas <strong>de</strong> crescimentoeconômico, constatado em gran<strong>de</strong> parte dospaíses que a compõem.Nesse mesmo contexto, a fi m <strong>de</strong> minimizar oimpacto <strong>de</strong> tal cenário, o Brasil, através do ProgramaNacional <strong>de</strong> Desestatização (PND), iniciado nocomeço dos anos 90, <strong>de</strong>u início ao processo <strong>de</strong> pri-FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 111


2009vatizações no Setor <strong>de</strong> Infraestrutura, principalmenteem ativida<strong>de</strong>s ligadas à telefonia, energia elétrica,rodovias, ferrovias e outras ativida<strong>de</strong>s pertinentesao Setor, com o objetivo <strong>de</strong> melhorar a sua efi ciênciae prover receitas para os cofres públicos.Após a intensificação do processo <strong>de</strong> privatizaçãoque culminou com a redução da participaçãoestatal na economia, os investimentos diretos doEstado foram substituídos, em gran<strong>de</strong> parte, pelaconcessão <strong>de</strong> crédito ao setor privado, via parceriaspúblico-privadas.Contudo, a efi ciência dos projetos em infraestrutura,pelas suas características, com custos irrecuperáveis,elevada relação capital-produto e <strong>de</strong>longa maturação, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do acompanhamento edo apoio fi nanceiro do Governo.No que concerne ao <strong>de</strong>senvolvimento regional,vale ressaltar a importância da necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> ampliação e melhoria da infraestrutura no sentido<strong>de</strong> apoiar iniciativas que propiciem melhorescondições <strong>de</strong> vida à população. Assim, o <strong>BNB</strong>, porintermédio do Programa <strong>de</strong> Financiamento à InfraestruturaComplementar da Região do Nor<strong>de</strong>ste –PROINFRA, passou a ter um papel fundamental naimplantação, expansão e mo<strong>de</strong>rnização do setor nasua área <strong>de</strong> atuação.Os fi nanciamentos <strong>de</strong>stinados à melhoria dainfraestrutura econômica e social do Nor<strong>de</strong>ste brasileirorealizados através do PROINFRA somam R$4 bilhões, no período <strong>de</strong> 2004 a 2008. Em se tratando<strong>de</strong> um setor que, pela própria natureza, lidacom vultosos volumes <strong>de</strong> investimento, o montanteaplicado em 49 empresas po<strong>de</strong> ser incipiente diantedas necessida<strong>de</strong>s e disparida<strong>de</strong>s inter e intrarregionais.Todavia, estes recursos representam 14,5%do total aplicado pelo FNE nos 14 programas operacionalizadospelo Banco no mesmo período.Referidos recursos, aplicados predominantementenos setores <strong>de</strong> energia elétrica <strong>de</strong> fontesconvencionais e telecomunicações, encontram-seespacialmente distribuídos em toda área <strong>de</strong> atuaçãodo <strong>BNB</strong>, exceto no estado do Espírito Santo. Oestado da Bahia tem concentrado a <strong>de</strong>stinação dosrecursos do PROINFRA, em parte explicada peloefeito atrativo <strong>de</strong> sua economia. Como nas <strong>de</strong>maisáreas, tais investimentos foram <strong>de</strong>stinados quaseque totalmente a empresas <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte e aproximadamente2/3 do montante foi aplicado fora daregião semiárida.4.4.2 Análise da execuçãoAnalisando-se a programação <strong>de</strong> recursos doPROINFRA anualmente, verifi ca-se que, <strong>de</strong> 2004 aJulho <strong>de</strong> 2008, somaram R$ 2,1 bilhões, ou seja,7,5% do total <strong>de</strong> recursos orçados para o FNE, nesseperíodo, foram <strong>de</strong>stinados ao Setor <strong>de</strong> Infraestrutura.As contratações realizadas no mesmo períodoforam da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 4 bilhões, o que correspon<strong>de</strong>a 14,5% do valor total contratado pelo FNE. O totalcontratado nesse Setor foi distribuído por 49 operações<strong>de</strong> crédito, correspon<strong>de</strong>ndo a um valor médio<strong>de</strong> R$ 81,1 milhões por operação. Ressalte-se queos valores contratados nesse período superaram osvalores orçados, em aproximadamente 85%. (Gráfico 19).1.400.0001.200.0001.000.000800.000600.000400.000200.0000Nota: (1) Valores a preços <strong>de</strong> 2008 (IGP - DI).2004 2005 2006 2007 2008Valor Contratado (1) (R$ mil)Gráfico 19 – FNE PROINFRA – Contratações – Período:2004 a 2008Fonte: Elaboração Própria dos Autores a partir <strong>de</strong> Dados daBase do Ativo.Em relação às aplicações por estado, observaseque quase todos apresentaram contratações <strong>de</strong>recursos do FNE para o Setor <strong>de</strong> Infraestrutura, excetoo estado <strong>de</strong> Espírito Santo. Entre os maioresreceptores dos recursos do PROINFRA, no período<strong>de</strong> 2004 a 2008, <strong>de</strong>staca-se a Bahia, responsávelpor 46,2% do total contratado através do Programa.Em seguida, aparecem Ceará (14,6%) e Pernambuco(11,8%). Conjuntamente, esses três estados112 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009foram responsáveis por 72,6% do valor total contratadono Setor <strong>de</strong> Infraestrutura, nesse período.(Gráfi co 20).PI5,9%RN10,4%SE0,6%AL1,1%toda a economia regional, dada a característica estruturantedo setor. No que tange à quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong>operações, as contratações mostram-se relativamentemais concentradas, sendo essa região responsávelpor 69,4% do total <strong>de</strong> operações contratadas.(Gráfico 21).PE11,8%BA46,2%Semi-Àrido36,8%PB3,1%MG1,9%MA4,4%ES0,0%CE14,6%Gráfi co 20 – FNE PROINFRA – Contratações porEstado – Período: 2004 a 2008Fonte: Elaboração Própria dos Autores a partir <strong>de</strong> Dados daBase do Ativo.Consi<strong>de</strong>rando-se as contratações do PROINFRA<strong>de</strong> acordo com o município, verifica-se que as cida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> Salvador-BA e Fortaleza-CE receberam, respectivamente,R$ 489,3 milhões (12,3%) e R$ 445milhões (11,2%) dos recursos contratados atravésdo Programa, no período observado.As empresas <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte, pela natureza dosinvestimentos, foram responsáveis por 96,9% dototal contratado através do PROINFRA, totalizandoR$ 3,9 bilhões, consi<strong>de</strong>rando-se o acumulado <strong>de</strong>2004 a 2008.De acordo com a região climática, contata-seque, 63,2% do total <strong>de</strong> recursos foram aplicadosfora da região semiárida, totalizando R$ 2,5 bilhões.Seus efeitos, porém, ten<strong>de</strong>m a se disseminar porFora do Semi-àrido63,2%Gráfico 21 – FNE PROINFRA – Contratações porRegião Período: 2004 a 2008Fonte: Elaboração Própria dos Autores a partir <strong>de</strong> Dados daBase do Ativo.Examinando-se as contratações do PROINFRApor porte do estabelecimento e por região, constata-seque 62% do montante fi nanciado a empresas<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte encontram-se em áreas fora do semiárido,assim como a totalida<strong>de</strong> dos recursos <strong>de</strong>stinadosa empresas <strong>de</strong> médio porte. (Tabela 100).No que concerne à distribuição territorial dos recursosdo PROINFRA, observa-se, conforme Mapa6, que a <strong>de</strong>speito do curto espaço <strong>de</strong> tempo <strong>de</strong>corrido<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a implantação do Programa, em 2004,os fi nanciamentos contemplaram toda a área <strong>de</strong>abrangência da Su<strong>de</strong>ne, com exceção do estado doEspírito Santo. (Mapa 6).Tabela 100 – FNE PROINFRA – Contratações (1) por Região e Porte – Período: 2004 a 2008Valores em R$ MilPorteRegiãoGran<strong>de</strong> % Médio %Total %Fora do Semiárido 2.387.071 62,0 124.079 100,0 2.511.150 63,16Semiárido 1.464.601 38,0 0 0,0 1.464.601 36,84Total 3.851.672 100,0 124.079 100,0 3.975.751 100,00Fonte: Central <strong>de</strong> Informações Econômicas do <strong>BNB</strong>/ETENE, a partir <strong>de</strong> dados da Base do Ativo.Nota: (1) Valores a preços <strong>de</strong> 2008 (IGP-DI).FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 113


2009VALOR CONTRATADO (R$ MIL)924,46 até 4.000,004.000,01 até 14.000,0014.000,01 até 50.000,0050.000,01 até 100.000,00100.000,01 até 400.000,00400.000,01 até 533.445,79Mapa 6 – Mapa das Contratações do FNE – PROIN-FRA – Período: 2004 a 2008Fonte: Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.4.4.3 <strong>Resultados</strong> e impactosA <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> infraestrutura na Região, conformepo<strong>de</strong> ser visto na análise do setor, é muito gran<strong>de</strong>mas ainda muito <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do setor público.As oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> parcerias público-privadas, aschamadas PPPs, bem como a ten<strong>de</strong>nte ampliaçãodo setor privado na geração <strong>de</strong> energia, po<strong>de</strong>m resultarem maior participação do setor privado naoferta <strong>de</strong>sses investimentos.Nesse sentido, consi<strong>de</strong>rando a ampliação da <strong>de</strong>manda<strong>de</strong> recursos para produção <strong>de</strong> energia através<strong>de</strong> parques eólicos, <strong>de</strong>ve ser examinado se alimitação do PROINFRA em financiar somente produção<strong>de</strong> energia pelos meios convencionais <strong>de</strong>veser revista.Por outro lado, percebe-se que a <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> recursospara infraestrutura é elevada e caracterizadapela predominância <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s empreendimentos.O PROINFRA aplicou recursos do FNE somente apartir <strong>de</strong> 2004 e já absorveu 9,3% <strong>de</strong> tudo que oFNE contratou <strong>de</strong> 1989 a 2008 (R$ 42,6 bilhões apreços <strong>de</strong> 2008).Nesse período (2004 a 2008), o FNE programou7,6% <strong>de</strong> seus recursos para o PROINFRA e terminoupor contratar 14,5%, o que <strong>de</strong>monstra essa <strong>de</strong>manda.Na comparação entre os valores programados econtratados pelo PROINFRA, observa-se que, excetuandoo ano <strong>de</strong> 2007, o Programa extrapolou suaprogramação, aplicando, em média, quase o dobrodo que foi projetado. (Tabela 101).Com a perspectiva <strong>de</strong> contratações das PPPs,essa <strong>de</strong>manda ten<strong>de</strong> a aumentar e haverá uma tendênciados investimentos em infraestrutura aumentarsua participação nas contratações do FNE.Tendo em vista a opção <strong>de</strong> fazer uma avaliaçãocom dados secundários, sem pesquisa <strong>de</strong> campo, ainferência sobre os resultados do Programa foramfeitas a partir <strong>de</strong> simulações da Matriz <strong>de</strong> Insumo-Tabela 101 – Valores Programados e Contratados para o FNE e PROINFRA – 2004 a 2008Valores em R$ MilAnoFNE FNE PROINFRA % PROINFRA / FNEProgramado Contratado % Programado Contratado % Programado Contratado2004 5.534.900 4.090.936 73,9 164.900 964.764 585,1 3,0 23,62005 6.012.200 5.101.190 84,8 468.900 670.968 143,1 7,8 13,22006 4.596.400 5.503.770 119,7 459.400 513.093 111,7 10,0 9,32007 5.834.400 4.840.541 83,0 582.900 504.317 86,5 10,0 10,42008 6.339.000 7.809.996 123,2 475.000 1.322.609 278,4 7,5 16,9Total 28.316.900 27.346.433 96,6 2.151.100 3.975.751 184,8 7,6 14,5Fonte: Central <strong>de</strong> Informações Econômicas do <strong>BNB</strong>/ETENE, a partir <strong>de</strong> dados da Base do Ativo.Nota: (1) Valores a preços <strong>de</strong> 2008 (IGP - DI).114 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 102 – FNE/PROINFRA – Repercussões Econômicas das Contratações no Nor<strong>de</strong>ste – 2004 a 2008 (1)Estado Val. Contratado ProduçãoValorAdicionado(Renda)Valores em R$ Milhões (2)Emprego Salário TributaçãoAlagoas 41,96 124,36 68,58 4.563 15,94 16,78Bahia 1834,99 6352,26 3502,19 241.061 770,69 880,79Ceará 581,09 1954,70 1045,77 73.494 244,06 278,92Espírito Santo 0,00 0,00 0,00 0 0,00 0,00Maranhão 176,88 464,34 269,09 17.547 60,14 63,68Minas Gerais 75,37 260,91 143,85 9.901 31,66 36,18Paraíba 125,03 369,91 201,84 14.219 47,51 52,51Pernambuco 467,74 1508,06 828,92 63.788 177,74 219,84Piauí 233,06 787,13 447,59 31.220 100,22 109,54Rio G. Norte 415,07 1214,25 623,77 46.103 145,28 166,03Sergipe 24,56 59,89 35,54 1.976 8,60 8,84Fora do semiárido 2511,15 8.271,52 4.526,87 318.255 1.011,74 1.157,83Semiárido 1464,60 4.824,28 2.640,25 185.619 590,09 675,29Total 3.975,75 13.095,80 7.167,11 503.874 1.601,83 1.833,12Fontes: <strong>BNB</strong>-ETENE e Central <strong>de</strong> Informações Econômicas Sociais e Tecnológicas.Notas: (1) Cálculos preliminares realizados com a Matriz <strong>de</strong> Insumo-Produto do Nor<strong>de</strong>ste - 2004. Efeitos diretos, indiretos e <strong>de</strong> renda,que serão alcançados durante o ciclo <strong>de</strong> maturação dos investimentos e <strong>de</strong> seus respectivos impactos ao longo <strong>de</strong> toda a ca<strong>de</strong>ia produtivada Região, ou seja, a partir <strong>de</strong> 2008 e po<strong>de</strong>ndo prolongar-se pelos anos seguintes. (2) Valores a preços <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008 (IGP-DI).(3) Em número <strong>de</strong> pessoas.Produto do <strong>BNB</strong> 22 . Essa matriz é uma das ferramentasque o <strong>BNB</strong> tem utilizado para mensurar os impactossocioeconômicos do FNE. Cabe salientar que suasprojeções ainda são preliminares, já que a MIP doNor<strong>de</strong>ste encontra-se em processo <strong>de</strong> construção.Consi<strong>de</strong>rando-se os valores totais contratadosno Setor <strong>de</strong> Infraestrutura através do PROINFRA, <strong>de</strong>22 A Matriz <strong>de</strong> Insumo-Produto é um instrumento <strong>de</strong> análiseeconômica construído a partir da observação dos fluxoscomerciais entre os estados da região Nor<strong>de</strong>ste, e entreestes e o restante do País. Com a MIP, é possível i<strong>de</strong>ntificar setores-chave para a geração <strong>de</strong> produção, empregoe renda, <strong>de</strong> forma a direcionar a atuação do Banco do Nor<strong>de</strong>ste,no sentido <strong>de</strong> induzir o <strong>de</strong>senvolvimento sustentáveldo Nor<strong>de</strong>ste e integrá-lo na dinâmica da economia nacional.A Matriz <strong>de</strong> Insumo-Produto é como uma fotografia econômica,que mostra como os setores da economia estãorelacionados entre si, ou seja, quais setores suprem outros<strong>de</strong> produtos e serviços e quais setores compram <strong>de</strong> quais.Observando esse fl uxo <strong>de</strong> produtos e serviços entre os diferentessetores da economia, é possível i<strong>de</strong>ntificar comocada setor se torna mais ou menos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> quais.2004 a 2008, que foram da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 4 bilhões,estimou-se através da Matriz que referidos fi nanciamentos<strong>de</strong>vem proporcionar, por meio <strong>de</strong> efeitos diretos,indiretos e <strong>de</strong> renda (os chamados impactosdo tipo 2) 23 , acréscimos <strong>de</strong> produção bruta regional<strong>de</strong> aproximadamente R$ 13,1 bilhões, em <strong>de</strong>corrênciados investimentos já realizados neste setore aqueles por realizar. O valor adicionado (renda) àeconomia nor<strong>de</strong>stina é estimado em R$ 7,2 bilhões.Desta soma, 36,8% agrega-se à região semiárida.(Tabela 102).No que tange à geração <strong>de</strong> empregos, estima-seque cerca 503,9 mil ocupações (formais e informais)<strong>de</strong>vem ser geradas a partir dos investimentos realizados,no período acumulado <strong>de</strong> 2004 a 2008 proporcionandoum montante <strong>de</strong> R$ 1,6 bilhão em salários.Destacam-se ainda os impactos sobre os tributos,23 O chamado impacto do tipo 1 refere-se a efeitos diretos eindiretos.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 115


2009em que as simulações indicam uma arrecadação entretaxas e impostos da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 1,8 bilhão.4.5 Matriz <strong>de</strong> Insumo: Produto do Nor<strong>de</strong>ste:Impacto socioeconômico das ContrataçõesRealizadas pelo FNE no Ano <strong>de</strong>2009As repercussões econômicas das contrataçõesdo FNE foram calculadas utilizando-se como instrumental<strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> impactos a Matriz <strong>de</strong> Insumo-Produto(MIP) do Nor<strong>de</strong>ste. Referida ferramentatem sido utilizada pelo <strong>BNB</strong> nas avaliações do FNE,sendo um dos métodos utilizados para se medir osimpactos <strong>de</strong>ssa importante fonte <strong>de</strong> recursos.4.5.1 Consi<strong>de</strong>rações sobre a matriz <strong>de</strong> insumo-produtoO sistema <strong>de</strong> insumo-produto engloba um conjunto<strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s que se interligam por meio <strong>de</strong>compras e vendas <strong>de</strong> insumos, a montante e a jusante<strong>de</strong> cada elo <strong>de</strong> produção. Trata-se <strong>de</strong> valiosoinstrumento para fins <strong>de</strong> planejamento econômicotanto em países <strong>de</strong>senvolvidos quanto em paísesem <strong>de</strong>senvolvimento dado que, por intermédio <strong>de</strong>ssaferramenta, é possível conhecer <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>talhadaos impactos <strong>de</strong> variações na <strong>de</strong>manda final,resultante <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> políticas governamentais,sobre a estrutura produtiva. Nesse sentido, a MIPtem gran<strong>de</strong> utilida<strong>de</strong> nas avaliações <strong>de</strong> programaspúblicos e privados.A Matriz <strong>de</strong> Insumo-Produto (MIP) se assemelhaa uma fotografia econômica, que mostra comoos setores da economia estão relacionados entre si,ou seja, quais setores suprem outros <strong>de</strong> produtose serviços, além <strong>de</strong> especifi car as compras <strong>de</strong> cadasetor. Observando esse fluxo <strong>de</strong> produtos e serviçosentre os diferentes setores da economia, é possíveli<strong>de</strong>ntifi car seu interrelacionamento.Para a construção da Matriz <strong>de</strong> Insumo-Produto,faz-se necessário conhecer os insumos que cada setorda economia necessita, <strong>de</strong> qual setor são compradosesses insumos, e <strong>de</strong> qual estado ou regiãodo País são adquiridos tais insumos, consi<strong>de</strong>randosetambém essas relações com o exterior. Assim,torna-se imprescindível uma abrangente coleta <strong>de</strong>informações, inclusive sobre as empresas, no quese refere aos fl uxos <strong>de</strong> vendas e das suas fontes<strong>de</strong> suprimentos. Esse sistema <strong>de</strong> inter<strong>de</strong>pendênciaé formalmente <strong>de</strong>talhado em uma tabela conhecidacomo tabela <strong>de</strong> insumo-produto.A MIP do Nor<strong>de</strong>ste, uma aplicação espacial dosistema <strong>de</strong> insumo-produto, é um instrumento <strong>de</strong>análise econômica construído a partir da estimaçãodos fluxos comerciais entre os estados da regiãoNor<strong>de</strong>ste, e entre estes e o restante do País, além<strong>de</strong> utilizar-se <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> estoque <strong>de</strong> empregos, exportações,importações, <strong>de</strong>ntre outros, fornecidospor diversas instituições <strong>de</strong> pesquisa nacionais eestaduais. Com a MIP do Nor<strong>de</strong>ste, é possível sei<strong>de</strong>ntifi car setores-chave para a geração <strong>de</strong> produção,renda, emprego, massa salarial e tributos, <strong>de</strong>forma a direcionar a atuação do <strong>BNB</strong>, no sentido <strong>de</strong>induzir o <strong>de</strong>senvolvimento sustentável do Nor<strong>de</strong>stee integrá-lo na dinâmica da economia nacional.As relações fundamentais do insumo-produtomostram que as vendas dos setores po<strong>de</strong>m serutilizadas no âmbito do processo produtivo pelosdiversos setores compradores da economia ou po<strong>de</strong>mser consumidas pelos diversos componentesda <strong>de</strong>manda final (famílias, governo, investimentoe exportação). Por outro lado, para se produzir,são necessários insumos, pagam-se impostos,importam-se produtos e gera-se valor adicionado(pagamento <strong>de</strong> salários, remuneração do capital eda terra agrícola), além, é claro, <strong>de</strong> se gerar emprego.Vale <strong>de</strong>stacar que o consumo intermediárionão inclui os bens <strong>de</strong> capital e nem os serviços relacionadosà transferência e instalação <strong>de</strong>sses bens,os quais são contabilizados na Formação Bruta <strong>de</strong>Capital Fixo (aumento da capacida<strong>de</strong> produtiva). A<strong>de</strong>manda final, por sua vez, engloba o consumo dasfamílias, consumo da administração pública, formaçãobruta <strong>de</strong> capital fi xo, variação <strong>de</strong> estoquese exportações.As relações <strong>de</strong> compra e venda entre os setoresda economia causam o chamado efeito multiplicador.Em essência, cada setor da economia, emdiferentes regiões, possui multiplicadores próprios.Efeito direto é o que ocorre no próprio setor que recebea <strong>de</strong>manda final. Efeito indireto é aquele <strong>de</strong>vi-116 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009do às compras <strong>de</strong> insumos intermediários <strong>de</strong> outrossetores. O efeito multiplicador, <strong>de</strong>vido ao aumentona <strong>de</strong>manda do consumo das famílias, é chamadoefeito induzido. A matriz <strong>de</strong> coeficientes diretos eindiretos é chamada matriz <strong>de</strong> Leontief. Para se calcularo efeito induzido, é necessário endogeneizaro consumo e a renda das famílias no mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>insumo-produto, ou seja, fazer com que o consumoe a renda das famílias exerça infl uência no cálculodo efeito multiplicador total.Para a estimação das matrizes <strong>de</strong> insumo-produto,os dados po<strong>de</strong>m ser primários, obtidos através<strong>de</strong> métodos censitários, ou secundários, que<strong>de</strong>mandam alguma técnica <strong>de</strong> estimação. Para aconstrução da MIP do Nor<strong>de</strong>ste, foram consi<strong>de</strong>rados111 grupos <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s e 169 produtos.A MIP permite mensurar o impacto que as mudançasocorridas na <strong>de</strong>manda final, ou em cada um<strong>de</strong> seus componentes (consumo das famílias, gastosdo governo, investimentos e exportações), teriamsobre a produção total, emprego, importações,impostos, salários e valor adicionado. A partir doscoefi cientes diretos e da matriz inversa <strong>de</strong> Leontief,é possível estimar, para cada setor da economia, oquanto é gerado, direta e indiretamente, <strong>de</strong> produção,emprego, tributos, valor adicionado, e saláriospara cada unida<strong>de</strong> monetária produzida para aten<strong>de</strong>rà <strong>de</strong>manda final.Cabe ainda observar que se o aumento na <strong>de</strong>mandafi nal persiste ao longo do tempo, os impactospassam a fazer parte dos resultados do valorbruto da produção, valor adicionado, emprego, saláriose tributos. Novos impactos só ocorrerão sehouver novos aumentos. O período <strong>de</strong> maturação<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do setor em que é aplicado o recurso e das<strong>de</strong>mandas <strong>de</strong>ste setor para os outros agentes econômicos.Cada setor tem sua dinâmica particular,mas po<strong>de</strong>-se dizer que os maiores impactos ocorremno ano do aumento da <strong>de</strong>manda final; nos anosposteriores, os impactos são residuais.4.5.2 <strong>Impactos</strong> socioeconômicos do FNE: contrataçõesdo ano 2009Os valores totais contratados pelo FNE no ano <strong>de</strong>2009 alcançaram aproximadamente R$ 8,8 bilhões,distribuídos entre os setores Rural (32,4% dos recursos),Comercial e Serviços (23,9%), Industrial eTurismo (20,2%), Infraestrutura (19,3%) e Agroindustrial(4,2%). Caso se consi<strong>de</strong>re apenas os efeitosno âmbito da Região, estima-se que referidosfi nanciamentos acarretarão, por meio <strong>de</strong> efeitos diretos,indiretos e induzidos (<strong>de</strong> renda) - os chamadosimpactos do tipo 2 24 , acréscimos no Valor Brutoda Produção (VBP) regional <strong>de</strong> aproximadamenteR$ 20,7 bilhões, em <strong>de</strong>corrência dos investimentosrealizados em 2009 25 . O setor que tem a maior participaçãono valor bruto da produção é o rural, com32,9% do total.O valor agregado à economia do Nor<strong>de</strong>ste ouvalor adicionado (uma aproximação ao que é agregadoao PIB da Região) é estimado em R$ 11,8 bilhões,com expressiva representação do setor rural,R$ 4,0 bilhões. O resultado nos setores Comércio eServiços, Indústria e Turismo e Infraestrutura, tambémsão expressivos. (Tabela 103).No que tange ao emprego, estima-se que cerca<strong>de</strong> 1,1 milhão <strong>de</strong> ocupações (formais e informais)<strong>de</strong>verão ser geradas na região Nor<strong>de</strong>ste, a partirdos investimentos realizados no ano <strong>de</strong> 2009. Istoé, à medida que os efeitos <strong>de</strong> compra e venda sejamefetivados ao longo da ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> produção regional,essas novas ocupações serão criadas a partirdos <strong>de</strong>sembolsos realizados pelo FNE. Desse total,cerca <strong>de</strong> 479 mil ocupações <strong>de</strong>verão ser geradas noSetor Rural, representando 44,2% dos empregosgerados na Região. Vale <strong>de</strong>stacar que, com basenos dados do Ministério do Trabalho e Emprego(MTE), estima-se que, do total <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>trabalho criadas no Setor Rural, aproximadamente2% correspon<strong>de</strong>rão a empregos formais, enquantoque os 98% restantes serão constituídos <strong>de</strong> empregosinformais e <strong>de</strong>mais ocupações. Na verda-24 Este impacto agrega o efeito induzido (<strong>de</strong> renda), enquantoo chamado impacto do tipo 1 refere-se a efeitos diretos eindiretos, apenas.25 A nossa suposição é que as contrações <strong>de</strong> 2009 geraraminvestimentos realizados no ano <strong>de</strong> 2009, principalmentepara a interpretação do impacto na variável emprego. Se osinvestimentos se realizarem em dois anos, por exemplo, ototal <strong>de</strong> empregos estimados <strong>de</strong>ve ser dividido para cadaano, a partir da participação do investimento anual na contrataçãototal.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 117


2009<strong>de</strong>, o índice <strong>de</strong> formalização do emprego no SetorRural do Nor<strong>de</strong>ste ainda é relativamente pequenocomparado com os <strong>de</strong>mais setores da economia.Os setores Comercial e Serviços e Indústria e Turismo<strong>de</strong>verão gerar em torno <strong>de</strong> 210 mil e 190 milocupações, respectivamente, representando 19,4%e 17,5%. Juntos, participarão com 81,1% dos empregos.Os setores Agroindustrial e Infraestrutura<strong>de</strong>verão respon<strong>de</strong>r por 39 mil e 164 mil ocupações,respectivamente. (Tabela 103).Os impactos sobre o pagamento <strong>de</strong> salários, naRegião, totalizam R$ 3,2 bilhões, cabendo ao SetorRural a importância <strong>de</strong> R$ 1,1 bilhão, representando33,4% dos salários a serem pagos. Em seguida,apresenta-se o Setor <strong>de</strong> Comércio e Serviços, com23,9% <strong>de</strong> participação nos salários.Quanto à geração <strong>de</strong> impostos (tributação) naRegião, estima-se o pagamento <strong>de</strong> aproximadamenteR$ 3,0 bilhões, com <strong>de</strong>staque para os setoresRural e <strong>de</strong> Comércio e Serviços.Cabe ainda comentar sobre o custo da geração<strong>de</strong> emprego. O menor custo <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> empregosencontra-se no Setor Rural, que é mais intensivoem mão <strong>de</strong> obra. A contratação <strong>de</strong> R$ 5.103,38gera um emprego ou ocupação no Setor Rural.Para os <strong>de</strong>mais setores, o custo <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> umemprego é <strong>de</strong> R$ 7.430,39 no setor Agroindustrial,R$ 7.490,53 em Indústria e Turismo, R$ 7.896,17Tabela 103 – FNE 2009 – Repercussões Econômicas das ContrataçõesVariáveisRuralAgroindustrial<strong>Resultados</strong> por SetorIndustrial/TurismoInfraestruturaComercial eServiçosValor Contratado (R$ milhões) 2.867,87 366,95 1.787,78 1.704,48 2.111,68 8.838,77NORDESTEValor Bruto da Produção (em R$ milhões) 6.815,68 857,15 4.167,02 3.953,14 4.909,83 20.702,83Valor Agregado/Renda (em R$ milhões) 4.025,51 488,12 2.385,96 2.128,87 2.733,74 11.762,20Empregos (em número <strong>de</strong> pessoas) 478.511 39.391 189.759 163.783 210.077 1.081.522Salários (em R$ milhões) 1.093,23 139,02 669,51 586,87 782,86 3.271,50Tributos (em R$ milhões) 968,30 124,58 601,19 596,51 731,48 3.022,06<strong>Resultados</strong> por Setor – Resto do BRValor Bruto da Produção (em R$ milhões) 4.810,43 597,72 2.912,24 2.799,39 3.453,09 14.572,88Valor Agregado/Renda (em R$ milhões) 1.989,54 247,47 1.206,29 1.155,63 1.428,43 6.027,36Empregos (em número <strong>de</strong> pessoas) 83.444 9.994 48.913 45.842 57.353 245.546Salários (em R$ milhões) 612,92 77,0 375,05 360,0 444,6 1.869,56Tributos (em R$ milhões) 910,86 113,5 553,48 531,8 655,3 2.764,92<strong>Resultados</strong> por Setor – TOTALValor Bruto da Produção (em R$ milhões) 11.626,02 1.454,87 7.079,26 6.752,53 8.362,93 35.275,71Valor Agregado/Renda (em R$ milhões) 6.014,90 735,59 3.592,26 3.284,49 4.162,17 17.789,56Empregos (em número <strong>de</strong> pessoas) 561.955 49.385 238.672 209.625 267.431 1.327.068Salários (em R$ milhões) 1.706,15 216,00 1.044,57 946,87 1.227,47 5.141,05Tributos (em R$ milhões) 1.879,16 238,10 1.154,67 1.128,29 1.386,75 5.786,98Fontes: <strong>BNB</strong>-ETENE e Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota (1): <strong>Impactos</strong> estimados a partir da matriz <strong>de</strong> insumo-produto do Nor<strong>de</strong>ste <strong>de</strong> 2004, efeitos diretos, indiretos e <strong>de</strong> renda (induzidos),tipo II, que se realizaram <strong>de</strong>ntro do ano da aplicação dos recursos (2009).Total118 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009em Comércio, R$ 8.131,09 em Infraestrutura, e R$6.660,37 na média das contratações. A maior relaçãoé no Setor <strong>de</strong> Infraestrutura, <strong>de</strong>notando que éum setor mais intensivo em capital.4.5.2.1 Os efeitos transbordamento do FNEVale observar, ainda, que parte dos impactoseconômicos das aplicações do FNE na área <strong>de</strong>abrangência do Banco do Nor<strong>de</strong>ste ocorre fora daRegião, em <strong>de</strong>corrência da importação <strong>de</strong> insumose <strong>de</strong> bens <strong>de</strong> capital para a produção, ou produtosfi nais para aten<strong>de</strong>r os acréscimos <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda consi<strong>de</strong>rados.Dessa maneira, além dos impactos paraa área <strong>de</strong> abrangência do <strong>BNB</strong>, <strong>de</strong>scritos anteriormente,as contratações do FNE possuem impactosnas <strong>de</strong>mais regiões brasileiras, os chamados vazamentosque ocorrem na produção, contabilizandoas repercussões totais em todo o País.Desse modo, a partir dos resultados apresentados,vale <strong>de</strong>stacar que, para impactos totais <strong>de</strong> 35,2bilhões na produção estimados para o País, R$ 14,6bilhões, ou 41,3%, ocorrem fora da região Nor<strong>de</strong>ste.Do mesmo modo, do total estimado <strong>de</strong> 1,3 milhão<strong>de</strong> novas ocupações, a serem gerados pelo FNE emtodo o País em 2009, 18,5% <strong>de</strong>sses são geradospara fora da região <strong>de</strong> abrangência do Banco. (Tabela103). Isso indica, por um lado, quanto o estímuloao <strong>de</strong>senvolvimento na Região benefi cia conjuntamenteo restante do País, mas também sinaliza paraas <strong>de</strong>fi ciências da Região em manter os recursos <strong>de</strong>que dispõe circulando na economia local, seja pelosuprimento <strong>de</strong> insumos e bens <strong>de</strong> capital para suasempresas, seja na forma <strong>de</strong> produtos para aten<strong>de</strong>r a<strong>de</strong>manda para consumo <strong>de</strong> sua população.4.5.2.2 <strong>Impactos</strong> das ativida<strong>de</strong>s selecionadasdos estadosA Tabela 104 discrimina os impactos do FNE naárea <strong>de</strong> abrangência do <strong>BNB</strong>, a partir <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>sselecionadas da economia <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong>sses estados,sendo consi<strong>de</strong>radas as duas ativida<strong>de</strong>s commaiores montantes <strong>de</strong> contratações. Cabe ressaltarque algumas ativida<strong>de</strong>s com contratações <strong>de</strong> relevo,no primeiro semestre <strong>de</strong> 2009, terminaramo ano sendo superadas por outras ativida<strong>de</strong>s. Noprimeiro semestre, o segmento telecomunicaçõesestava entre os dois setores <strong>de</strong> maiores contrataçõesem Alagoas, Bahia e Pernambuco. Com o anofechado, essa ativida<strong>de</strong> não mais se apresenta entreas duas maiores nesses estados. O total <strong>de</strong> recursoscontratados pelas duas maiores ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>cada estado, representaram 36,4% do FNE <strong>de</strong> 2009,equivalente a R$ 3,2 bilhões.A ativida<strong>de</strong> produção e distribuição <strong>de</strong> eletricida<strong>de</strong>,gás e água é a principal em valor contratado,observando todos os estados. Representa 29,0%dos R$ 3,2 bilhões, sendo uma das principais ativida<strong>de</strong>sem quatro estados da área <strong>de</strong> abrangênciado Banco. As contratações <strong>de</strong>ssa ativida<strong>de</strong> são <strong>de</strong>maior monta nos setores <strong>de</strong> Infraestrutura, R$ 458milhões e Industrial e Turismo, R$ 250 milhões.Ela é a principal ativida<strong>de</strong> em valor <strong>de</strong> contrataçõesdo estado do Maranhão, R$ 347,7 milhões, comrepercussões <strong>de</strong> R$ 688,9 milhões no valor brutoda produção e R$ 387,3 milhões no valor agregado(renda). Os impactos nos salários, tributos e novasocupações foram R$ 100,2 milhões, R$ 100,4 milhõese 28 mil.No segmento industrial, por exemplo, merece<strong>de</strong>staque a indústria <strong>de</strong> fibras e têxteis no Estado daBahia, com valores contratados <strong>de</strong> R$ 252,4 milhões,gerando impactos na Região <strong>de</strong> R$ 680 milhões novalor bruto da produção e no valor agregado (renda)<strong>de</strong> R$ 403,8 milhões. Vale observar, ainda, os impactosnos salários e nos tributos, <strong>de</strong> R$ 97,3 milhões eR$ 1.119,3 milhões, respectivamente, além <strong>de</strong> 29 milnovas ocupações estimadas no ano.No segmento agropecuário, <strong>de</strong>staque para a bovinoculturados estados do Maranhão, Minas Geraise Espírito Santo, com valores contratados nomontante total <strong>de</strong> R$ 339,6 milhões, provocandoimpactos <strong>de</strong> produção e renda, na Região, nos valores<strong>de</strong> R$ 789,6 milhões e 486,7 milhões, respectivamente.Os impactos em termos <strong>de</strong> empregos,salários e tributos foram <strong>de</strong> aproximadamente 63mil novas ocupações, <strong>de</strong>ntro do conceito <strong>de</strong> equivalente/homem/anodo IBGE, R$ 115,2 milhões eR$ 142 milhões. O setor <strong>de</strong> grãos é a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>maior volume <strong>de</strong> contratações no estado do Piauí,R$ 108,4 milhões. Esses investimentos geram impactosestimados <strong>de</strong> 15,2 mil novas ocupações, emFUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 119


2009Tabela 104 – FNE 2009 – <strong>Impactos</strong> na Área <strong>de</strong> Atuação do <strong>BNB</strong>, por Ativida<strong>de</strong>s Selecionadas (1)Valores em R$ MilhõesEstado Ativida<strong>de</strong>s 1 ValorContratadoProdução Renda Empregos* Tributos SaláriosALBACEESMAMGPBPEProces. Benef. Cana-<strong>de</strong>-açúcar 189,14 434,26 241,55 18.052 72,10 63,00Com. Varejista 58,11 132,06 73,52 5.187 21,42 19,09Fibras e Têxteis 252,41 679,95 403,80 28.898 119,31 97,27Prod. e Distrib. Eletricida<strong>de</strong>, Gás e Água 188,23 484,76 261,81 18.150 73,31 74,53Telecomunicações 318,14 824,93 446,53 33.859 126,28 126,02Com. Varejista 192,77 502,23 282,29 20.819 81,13 75,70Bebidas e Fumo 37,29 103,62 59,99 6.480 16,14 14,58Bovinocultura 26,32 70,85 40,58 4.828 12,66 10,78Prod. e Distrib. Eletricida<strong>de</strong>, Gás e Água 347,69 679,88 388,28 28.632 94,98 91,35Bovinocultura 213,69 450,71 292,59 39.958 81,46 63,61Bovinocultura 99,57 268,05 153,53 18.265 47,88 40,77Com.Varejista 42,85 112,10 62,42 4.372 17,76 16,69Prod. e Distrib. Eletricida<strong>de</strong>, Gás e Água 70,79 159,50 87,57 6.805 24,21 23,42Com. Varejista 43,59 99,14 56,47 4.169 16,42 14,892009, e com refl exos, ainda, <strong>de</strong> R$ 267,7 milhõesna produção e R$ 156,5 milhões no valor agregadoPI(renda). Os impactos na massa salarial e tributossão <strong>de</strong> R$ 39,8 milhões e R$ 56,4 milhões, respectivamente.RNSEAbate e Prepar. Prod. Carne, Aves e Pescado 247,06 620,95 350,39 30.501 89,24 86,97Adm. Pública, Defesa e Segurida<strong>de</strong> 228,04 899,91 575,89 25.543 163,17 87,44Grãos 108,43 267,74 156,49 15.223 56,36 39,77No Setor <strong>de</strong> Infraestrutura, sobressai a ativida<strong>de</strong><strong>de</strong> telecomunicações. É o setor <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque no estadodo Ceará, com contratações no valor total <strong>de</strong>Com. Varejista 84,04 207,16 117,56 8.516 35,20 31,38Prod. e Distrib. Eletricida<strong>de</strong>, Gás e Água 326,17 711,62 396,37 31.132 99,66 98,70Com. Varejista 55,24 123,60 69,20 5.199 19,18 17,89Ind. Prod. Alimentícios 46,52 90,21 53,90 3.572 15,15 12,33Ind. Têxtil 40,59 79,84 51,91 3.376 16,07 11,02Fontes: <strong>BNB</strong>-ETENE e Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Notas: (*) Número <strong>de</strong> Pessoas; (1) Ativida<strong>de</strong>s com maiores montantes <strong>de</strong> contratações no estado; (2) <strong>Impactos</strong> estimados a partir damatriz <strong>de</strong> insumo-produto do Nor<strong>de</strong>ste <strong>de</strong> 2004, efeitos diretos, indiretos e <strong>de</strong> renda (induzidos), tipo II, que se realizaram <strong>de</strong>ntro doano da aplicação dos recursos (2009).R$ 318,1 milhões, e impactos na produção, renda,salários e tributos, nos valores <strong>de</strong> R$ 824,9 milhões,R$ 446,5 milhões, R$ 126,0 milhões e R$ 126,3 milhões,respectivamente. A matriz <strong>de</strong> insumo-produtotambém estima que <strong>de</strong>verão ser criados em 2009,34 mil empregos.O comércio varejista é a ativida<strong>de</strong> básica, emvalor <strong>de</strong> contratações no Setor Comércio e Serviços.Dos nove estados do Nor<strong>de</strong>ste mais as regiõesnorte dos estados do Espírito Santo e <strong>de</strong> Minas Gerais,que compõem a área <strong>de</strong> abrangência do Ban-co, seis têm no comércio varejista uma das duasprincipais ativida<strong>de</strong>s com contratações do FNE. Ovalor das contratações monta a R$ 476,6 milhões,on<strong>de</strong> 40,4% <strong>de</strong>sse valor é no estado do Ceará. Osimpactos na Região, estimados pela matriz <strong>de</strong> insumo-produto,são: R$ 1,2 bilhões na produção, R$661,5 milhões no valor agregado (renda), R$ 175,6milhões na massa salarial e R$ 191,1 milhões emtributos. Cabe ainda ressaltar os impactos estimadosem 48,3 mil novas ocupações, pelo conceitoequivalente/homem/ano do IBGE.120 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


20094.5.2.3 <strong>Impactos</strong> socioeconômicos previstoscom os fi nanciamentos <strong>de</strong> valoresmais elevadosOs valores contratados pelo FNE dirigidos a operaçõescom valores superiores a R$ 10 milhões alcançaramaproximadamente R$ 3,8 bilhões no ano<strong>de</strong> 2009, como mostra a Tabela 105, com <strong>de</strong>staquepara o Setor <strong>de</strong> Infraestrutura, que contratou omontante <strong>de</strong> R$ 1,7 bilhões, ou 44,1% do total dosrecursos. Em seguida, fi gura o Setor Industrial, com27,2% e o Agrícola, com 10,7% <strong>de</strong> participação. Osetor com menor participação foi a Pecuária, com0,7% dos recursos. Cabe novamente ressaltar que oSetor <strong>de</strong> Infraestrutura é o menos intensivo em mão<strong>de</strong> obra, mas, em contrapartida é o que mais geraexternalida<strong>de</strong>s positivas, como os benefícios geradospara novos investimentos econômicos que serãoatraídos pela maior e melhor oferta dos serviços<strong>de</strong> energia elétrica, telecomunicações e transportesna Região, e a melhoria da saú<strong>de</strong> das comunida<strong>de</strong>scom os investimentos em saneamento básico.Tabela 105 – FNE 2009 – <strong>Impactos</strong> das Contratações com Valores Superiores a R$ 10 milhões<strong>Resultados</strong> por SetorIndicador Agrícola PecuáriaAgroIndustrialIndustrialServiçosComercialInfraestruturaTotalValor Contratado (em R$ milhões) 412,6 27,9 225,0 1.045,4 266,3 173,3 1.694,0 3.844,7<strong>Resultados</strong> por Setor-NEValor Bruto da Produção (em R$ milhões) 980,4 66,3 526,7 2.444,1 618,9 403,5 3.928,9 8.968,7Valor Agregado/Renda (em R$ milhões) 585,6 38,6 301,9 1.373,5 350,3 217,7 2.115,8 4.983,6Empregos (em número <strong>de</strong> pessoas) 69.523 4.594 27.452 105.634 26.535 16.331 159.914 409.983Salários (em R$ milhões) 155,4 10,7 83,1 389,7 99,1 63,9 583,3 1.385,1Tributos (em R$ milhões) 138,2 9,5 75,7 362,7 91,7 60,8 592,8 1.331,4<strong>Resultados</strong> por Setor – Resto do BRValor Bruto da Produção (em R$ milhões) 679,2 47,9 369,0 1.701,8 434,9 284,3 2.782,2 6.299,2Valor Agregado/Renda (em R$ milhões) 280,9 19,8 152,9 703,7 180,1 117,3 1.148,5 2.603,3Empregos (em número <strong>de</strong> pessoas) 11.816 827 6.259 27.892 7.143 4.582 44.759 103.277Salários (em R$ milhões) 86,3 6,1 47,4 218,9 56,0 36,6 357,8 809,1Tributos (em R$ milhões) 128,6 9,1 70,0 323,4 82,5 54,0 528,5 1.196,1<strong>Resultados</strong> por Setor – TOTALValor Bruto da Produção (em R$ milhões) 1.659,6 114,1 895,7 4.145,9 1.053,8 687,7 6.711,1 15.267,9Valor Agregado/Renda (em R$ milhões) 866,5 58,4 454,8 2.077,3 530,4 334,9 3.264,4 7.586,7Empregos (em número <strong>de</strong> pessoas) 81.339 5.421 33.711 133.526 33.678 20.910 204.674 513.258Salários (em R$ milhões) 241,7 16,8 130,5 608,5 155,1 97,3 941,1 2.190,9Tributos (em R$ milhões) 266,8 18,6 145,8 686,1 174,2 114,7 1.121,4 2.527,5Fontes: <strong>BNB</strong>-ETENE e Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) <strong>Impactos</strong> estimados a partir da matriz <strong>de</strong> insumo-produto do Nor<strong>de</strong>ste <strong>de</strong> 2004, efeitos diretos, indiretos e <strong>de</strong> renda (induzidos),tipo II, que se realizaram <strong>de</strong>ntro do ano da aplicação dos recursos (2009).FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 121


2009Calcula-se que referidos financiamentos acarretarão,por meio dos efeitos diretos, indiretos einduzidos (<strong>de</strong> renda), os chamados impactos dotipo 2. Os esperados acréscimos na produção brutaregional são <strong>de</strong> aproximadamente R$ 9,0 bilhões, eimpactos extrarregionais (efeito transbordamento)no montante <strong>de</strong> 6,3 bilhões. O número <strong>de</strong> empregosgerados na Região, em 2009, em <strong>de</strong>corrênciadas contratações, foram estimados em 410 mil, e103 mil empregos gerados fora da Região. Quantoà renda, sinaliza-se um valor agregado <strong>de</strong> R$ 5,0bilhões no Nor<strong>de</strong>ste e um vazamento <strong>de</strong> R$ 2,6 bilhõespara as <strong>de</strong>mais regiões brasileiras.5. GESTÃO DO ATIVO OPERACIONAL5.1 Inadimplemento das OperaçõesA inadimplência das operações, no âmbito do FNE,registrada no ano <strong>de</strong> 2009 foi <strong>de</strong> 3,6%, assinalandoredução <strong>de</strong> 23,4% em comparação com a verificadaao final <strong>de</strong> 2008, que foi <strong>de</strong> 4,7%. (Tabela 106).Os índices <strong>de</strong> inadimplência, por porte <strong>de</strong> beneficiários,em relação às aplicações em cada categoria,expressaram os maiores valores no segmentocooperativas/associações (14,0%) que apresentouredução <strong>de</strong> 11,4% em relação ao ano <strong>de</strong> 2008, cujoíndice foi <strong>de</strong> 15,8%. Quanto aos <strong>de</strong>mais índices <strong>de</strong>inadimplência, observaram-se também redução emrelação a 2008 em todos as categorias; os beneficiários<strong>de</strong> micro e mini passaram <strong>de</strong> 8,3% no mesmoperíodo <strong>de</strong> 2008 a 7,2% no ano <strong>de</strong> 2009, com redução<strong>de</strong> 12,0%; a categoria pequeno passou <strong>de</strong> 6,7%a 4,7% (redução <strong>de</strong> 29,9%), a <strong>de</strong> médio porte estavacom 4,2% em 2008 e reduziu para 2,8% (redução<strong>de</strong> 35,7%) e a categoria gran<strong>de</strong> que reduziu <strong>de</strong> 2,0%para 1,2%, representando uma queda <strong>de</strong> 30%.Consi<strong>de</strong>rando-se os saldos em atraso por porte<strong>de</strong> benefi ciários em relação ao saldo total das aplicações,observa-se que as associações/cooperativasapresentaram redução do referido índice em 50%,passando <strong>de</strong> 0,4% no ano <strong>de</strong> 2008 para 0,2% em2009. Os valores em atraso da categoria <strong>de</strong> mini/microtambém sofreram redução <strong>de</strong> 2,9% para 2,0%;a categoria <strong>de</strong> pequenos apresentou queda no índice<strong>de</strong> 0,6% para 0,5%; os clientes <strong>de</strong> médio portetiveram redução, passando <strong>de</strong> 0,5% para 0,4%, efi nalmente a categoria <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte, que passou<strong>de</strong> 0,9% para 0,5% ao final <strong>de</strong> 2009.A adoção dos procedimentos instituídos pela Leinº 11.775/2008, bem como, o contínuo trabalho <strong>de</strong>senvolvidopelo Banco em aprimorar seus mecanismos<strong>de</strong> controle e acompanhamento das operações<strong>de</strong> crédito, contribuíram fortemente para a reduçãoda inadimplência no ano <strong>de</strong> 2009.Tabela 106 – FNE – Saldos das Aplicações e Atraso por Porte <strong>de</strong> Beneficiários – Posição: 31.12.2009Valores em R$ MilPorte Saldo Aplicações Aplicações (%) (1) Saldo em Atraso (2) Inadimplência (%) (3) Inadimplência doSegmento (%) (4)Cooperativas/Associações 418.700 1,6 58.685 0,2 14,0Micro e Mini 7.368.590 28,0 531.630 2,0 7,2Pequeno 2.671.103 10,1 125.471 0,5 4,7Médio 3.692.482 14,0 102.438 0,4 2,8Gran<strong>de</strong> 12.198.338 46,3 141.998 0,5 1,2Total 26.349.213 100,0 960.222 3,6 3,6Fontes: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito e Ambiente <strong>de</strong> Controladoria.Notas: (1) Percentuais em relação ao total das aplicações. (2) Total das parcelas vencidas e não pagas. (3) Percentuais do saldo ematraso <strong>de</strong> cada segmento em relação ao saldo total das aplicações. (4) Percentual do saldo em atraso <strong>de</strong> cada segmento em relação aosaldo <strong>de</strong> aplicações do respectivo segmento.122 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Em se tratando dos setores beneficiados, o SetorRural continua apresentando um maior índice <strong>de</strong>inadimplência em relação aos <strong>de</strong>mais setores, emboratenha ocorrido uma redução em relação ao ano<strong>de</strong> 2008, que passou <strong>de</strong> 7,6% para 6,1%. No SetorAgroindustrial, a inadimplência caiu <strong>de</strong> 3,0% para2,5% e nos setores Industrial e Turismo a reduçãofoi <strong>de</strong> 2,6% para 1,8%, comparando-se o ano <strong>de</strong>2008 com 2009. O Setor <strong>de</strong> Comércio e Serviçosigualmente aos <strong>de</strong>mais, apresentou redução em seuíndice <strong>de</strong> inadimplência, passando <strong>de</strong> 1,7% no fi m<strong>de</strong> 2008, para 1,2% ao fi nal do mesmo período <strong>de</strong>2009, enquanto que os setores <strong>de</strong> Infraestrutura eFinanciamento à Exportação permanecem sem valoresem atraso. (Tabela 107).Consi<strong>de</strong>rando-se os saldos em atraso por setorem relação ao saldo total das aplicações, observa-seque os setores Agroindustrial e Comércio e Serviçosmantiveram-se constantes ao fi nal <strong>de</strong> 2009 comparadocom o mesmo período <strong>de</strong> 2008. Os setoresque apresentaram variação com redução do referidoíndice, foram principalmente o Setor Rural quepassou <strong>de</strong> 4,6% para 3,1% com expressiva reduçãoem 32,6%, os setores Industrial e <strong>de</strong> Turismo quetambém tiveram melhora nesse índice que diminuiu<strong>de</strong> 0,5% para 0,2%, ou seja, 60% <strong>de</strong> redução nessarelação comparativa; e finalmente os setores <strong>de</strong>Infraestrutura e <strong>de</strong> Financiamento à Exportação quecontinuaram sem apresentar saldos em atraso.Relativamente à segmentação das operaçõespor data <strong>de</strong> contratação, constatou-se que a inadimplênciadas operações contratadas até 30.11.1998apresentou-se em 7,8% ao fi nal <strong>de</strong> 2009, representandouma redução em 28,4% em relação ao ano <strong>de</strong>2008 quando referido índice fechou em 10,9%. Jáquanto às operações contratadas após 30.11.1998,o percentual <strong>de</strong> inadimplência <strong>de</strong> 2009 foi <strong>de</strong> apenas2,5%, (Tabela 108) ou seja, foi reduzido em 32,4%do índice <strong>de</strong> 3,7% apresentado em 2008. Conformepo<strong>de</strong> ser observado, a inadimplência das operaçõescontratadas em tais períodos foi reduzida significativamenteem relação à posição <strong>de</strong> 2008.5.2 Recuperação <strong>de</strong> CréditoO Banco do Nor<strong>de</strong>ste renegociou 447,9 mil operações<strong>de</strong> crédito no ano <strong>de</strong> 2009, totalizando umaregularização <strong>de</strong> dívidas no montante <strong>de</strong> R$ 1.039,7milhões. Cabe ressaltar que essas regularizaçõespropiciaram recebimento em espécie na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>Tabela 107 – FNE – Saldos em Atraso por Setor – Posição: 31.12.2009Valores em R$ MilSetor Saldo Aplicações Aplicações (%) (1) Saldo em Atraso (2) Inadimplência (%) (3) Inadimplência doSegmento (%) (4)Rural 13.270.748 50,4 808.036 3,1 6,10Agroindustrial 1.101.272 4,2 27.363 0,1 2,50Industrial/Turismo 4.730.032 18,0 86.595 0,2 1,80Infraestrutura 3.575.506 13,5 - - -Comércio e Serviços 3.147.365 11,9 38.228 0,1 1,20Financ. à Exportação 524.290 2,0 - - -Total 26.349.213 100,0 960.222 3,5 3,6Fontes: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito e Ambiente <strong>de</strong> Controladoria.Notas: (1) Percentual das aplicações do segmento em relação ao total das aplicações. (2) Total das parcelas em atraso do segmento.(3) Percentuais do saldo em atraso <strong>de</strong> cada segmento em relação ao saldo total das aplicações. (4) Percentual do saldo em atraso <strong>de</strong>cada segmento em relação ao saldo <strong>de</strong> aplicações do respectivo segmento.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 123


2009Tabela 108 – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Data <strong>de</strong> Contratação – Posição: 31.12.2009Valores em R$ MilData Contratação Saldo Aplicações (%) (1) Saldo em Atraso (2) Inadimplência (%) (3) Inadimplênciado Segmento (%) (4)Até 30.11.1998 (5) 5.816.422 22,1 453.719 1,7 7,8Após 30.11.1998 (6) 20.532.791 77,9 506.503 1,9 2,5Total 26.349.213 100 960.222 3,6 3,6Fontes: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controle das Operações <strong>de</strong> Crédito e Ambiente <strong>de</strong> Controladoria.Notas: (1) Percentual das aplicações do segmento em relação ao total das aplicações. (2) Total das parcelas em atraso do segmento.(3) Percentual do saldo em atraso do segmento em relação ao saldo total das aplicações. (4) Percentual do saldo em atraso do segmentoem relação ao saldo <strong>de</strong> aplicações do segmento. (5) Refere-se a operações contratadas originalmente com recursos do FNE.(6) Abrange as operações contratadas originalmente com recursos do FNE e aquelas convertidas, adquiridas ou reclassificadas para oFNE, com base nas Leis 10.464, 10.696, 11.322, 11.775 etc.R$ 365,8 milhões, ou seja, 35,1% do total regularizado.(Tabela 109).O Banco vem <strong>de</strong>senvolvendo nos últimos anosdiversas ações voltadas à redução da inadimplência,<strong>de</strong>stacando-se a criação das Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Recuperação<strong>de</strong> Crédito (URCs), que <strong>de</strong>senvolveramtrabalhos exclusivos para recuperação dos créditosinadimplidos, principalmente, os valores mais expressivos;intensificação nos trabalhos com foco nacobrança judicial dos créditos que estavam passíveis<strong>de</strong>sse procedimento, como por exemplo a criação<strong>de</strong> Grupo <strong>de</strong> Trabalho com ativida<strong>de</strong>s exclusivas <strong>de</strong>remessa dos processos para cobrança judicial; e o<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> campanha <strong>de</strong> divulgação da Leinº 11.775, para i<strong>de</strong>ntifi cação das operações enquadráveisno referido instrumento <strong>de</strong> renegociação eTabela 109 – FNE – Recuperação <strong>de</strong> Dívidas (1) – Exercício <strong>de</strong> 2009Valores em R$ MilEstado Quantida<strong>de</strong> Valor em Espécie Valor Renegociado Total RecuperadoAlagoas 26.401 13.186 43.497 56.683Bahia 74.272 114.749 152.806 267.555Ceará 79.317 40.235 76.156 116.391Espírito Santo 1.405 6.270 3.744 10.014Maranhão 45.948 46.250 39.923 86.173Minas Gerais 22.575 18.732 46.264 64.996Paraíba 29.012 18.307 25.085 43.392Pernambuco 67.956 32.746 141.673 174.419Piauí 39.440 28.102 73.078 101.180Rio Gran<strong>de</strong> do Norte 32.581 22.732 45.271 68.003Sergipe 29.055 24.577 26.396 50.973Total 447.962 365.886 673.893 1.039.779Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controle das Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) Valores referentes às operações objeto <strong>de</strong> renegociação <strong>de</strong> dívidas no período, inclusive as renegociações realizadas por meio<strong>de</strong> instrumentos legais, excluindo os bônus e dispensas.124 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009orientação às agências no sentido <strong>de</strong> formalizar omáximo <strong>de</strong> regularizações possíveis. Com a implementaçãoda Lei nº 11.775/2008, em 17/09/2008,houve um expressivo número <strong>de</strong> liquidação e regularização<strong>de</strong> dívidas que resultaram na redução dainadimplência.A implementação <strong>de</strong> novas estratégias para recuperaçãodos créditos irregulares, a criação <strong>de</strong>novos instrumentos corporativos para regularização<strong>de</strong>ssas operações e a simplificação das normasinternas, viabilizaram melhores condições pararegularização das operações em atraso, refletindodiretamente na geração <strong>de</strong> importantes resultadospara o Banco no 2009.Ainda como importante fator <strong>de</strong> contribuiçãopara a melhoria do <strong>de</strong>sempenho na recuperação <strong>de</strong>créditos e consequentemente na redução dos índices<strong>de</strong> inadimplência, po<strong>de</strong>-se atribuir à admissão<strong>de</strong> mais <strong>de</strong> dois mil funcionários no período entre2003 e 2008, que tem refletido nos resultados atuais.Além disso, a área jurídica do Banco teve suaestrutura melhorada com o objetivo <strong>de</strong> reforçar omonitoramento dos processos judiciais e assim,proporcionar a recuperação <strong>de</strong> créditos em cobrançajudicial.5.2.1 Operações renegociadas com base noart. 15-B da Lei nº 7.827 <strong>de</strong> 27.09.1989.Conforme preconiza a Lei nº 7.827, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong>setembro <strong>de</strong> 1989, em seu artigo 15-B, parágrafo3º, inserido pela Lei nº 11.945, sancionada em04.06.2009, apresentamos o quantitativo e valor <strong>de</strong>operações com recursos do FNE renegociadas soba metodologia <strong>de</strong> liquidação com base no valor presentedo patrimônio <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> dos mutuáriose coobrigados, a qual está em conformida<strong>de</strong> com aspráticas e regulamentações bancárias do <strong>BNB</strong>.Tais operações estavam sendo cobradas judicialmentepelo <strong>BNB</strong> para fi ns <strong>de</strong> recebimento dosvalores em atraso e foram liquidadas pelo equivalentefi nanceiro do valor dos bens passíveis <strong>de</strong>penhora dos <strong>de</strong>vedores diretos e respectivos garantes.(Tabela 110).Tabela 110 – FNE – Operações Renegociadas –Exercício <strong>de</strong> 2009Qt<strong>de</strong>. OpsAtualiz. Com basenos Encargos seminadimplementoValores em R$ MilVr Recebidopara liquidação344 57.968.807,92 24.553.885,04Total 344 57.968.807,92 24.553.885,04Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Recuperação <strong>de</strong> Crédito.6. RESULTADOS DOS ACOMPANHAMENTOSE FISCALIZAÇÕES DOS EMPREENDIMEN-TOS FINANCIADOSO Banco do Nor<strong>de</strong>ste realiza as vistorias e fiscalizações<strong>de</strong> suas operações aten<strong>de</strong>ndo às regulamentaçõesdos órgãos fi scalizadores. Para tanto,seus normativos internos <strong>de</strong>finem os seguintesquantitativos <strong>de</strong> fi scalização <strong>de</strong> operações:Fase <strong>de</strong> <strong>de</strong>sembolso• Vistoria <strong>de</strong> 10% dos clientes com saldo <strong>de</strong>vedormais saldo por <strong>de</strong>sembolsar <strong>de</strong> valor até R$50.000,00, incluídos 10% <strong>de</strong> todas as operaçõesno âmbito do PRONAF Grupo A e 10% <strong>de</strong> todasas operações no âmbito do PRONAF Grupo B.• Vistoria <strong>de</strong> 100% das operações <strong>de</strong> clientes comsaldo <strong>de</strong>vedor mais saldo por <strong>de</strong>sembolsar superiora R$ 50.000,00.Fase pós-implantação• Uma vistoria a cada ano civil, em pelo menos 5%dos empreendimentos, para clientes com saldo<strong>de</strong>vedor mais saldo por <strong>de</strong>sembolsar <strong>de</strong> até R$50.000,00.• Uma vistoria a cada ano civil aos clientes comsaldo <strong>de</strong>vedor mais saldo por <strong>de</strong>sembolsar <strong>de</strong>valor maior que R$ 50.000,00 e menor ou iguala R$ 1.000.000,00.• Duas vistorias por ano civil aos clientes com saldo<strong>de</strong>vedor mais saldo por <strong>de</strong>sembolsar <strong>de</strong> valorsuperior a R$ 1.000.000,00.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 125


2009A programação das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> acompanhamentoé feita <strong>de</strong> forma automática pelo Sistema <strong>de</strong>Avaliação Técnica <strong>de</strong> Empreendimentos ou mediantesolicitação direta das Agências.O <strong>BNB</strong> possuía, em 31.12.2009, 1,79 milhão <strong>de</strong>operações “em ser” no âmbito do FNE (incluindo asoperações do PRONAF). O Banco do Nor<strong>de</strong>ste realizou96.468 ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> campo em operações doFNE em 2009, envolvendo vistorias, pareceres técnicos,diagnósticos e avaliações <strong>de</strong> bens, <strong>de</strong>ntre outrositens. Destas ativida<strong>de</strong>s, 64.494 se referem à vistorias,sendo 16.787 <strong>de</strong> rotinas e 47.707 <strong>de</strong> <strong>de</strong>sembolso.6.1 Síntese das Visitas <strong>de</strong> AcompanhamentoRealizadas no Exercício <strong>de</strong> 2009O Sistema <strong>de</strong> Avaliação Técnica <strong>de</strong> Empreendimentos,on<strong>de</strong> são registrados os relatórios dasvistorias realizadas, possui na sua estruturaçãoum conjunto <strong>de</strong> pesos que pon<strong>de</strong>ra os resultadosauferidos nas visitas in loco, atribuindo uma classificaçãoao empreendimento, num esquema <strong>de</strong>conceitos com as seguintes gradações: Ótimo,Bom, Regular, Satisfatório, Insatisfatório, Ruim ePéssimo. Estes conceitos levam em consi<strong>de</strong>ração:a correta aplicação do crédito, inclusive dos recursospróprios; os indicadores técnicos previstos noSatisfatório53%Ruim2%Ótimo18%Péssimo4%Regular4%Bom4%Insatisfatório15%Gráfi co 22 – Situação dos Empreendimentos Financiadospelo FNE no Exercício <strong>de</strong>2009Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Analise e Acompanhamento <strong>de</strong> Operações<strong>de</strong> Crédito.projeto; a execução dos serviços; planejamento doprojeto; perspectivas <strong>de</strong> receitas; e conservação dasgarantias, <strong>de</strong>ntre outros aspectos.A situação dos empreendimentos foi consi<strong>de</strong>radacomo: satisfatório, ótimo e bom para 48,0%,25,0% e 6,0%, respectivamente, das vistorias realizadasem 2008. Os conceitos insatisfatório, regular,péssimo e ruim totalizaram 18,0%. (Gráfi co 22).6.2 Ações RealizadasO Banco, durante o ano <strong>de</strong> 2009, programouações com o objetivo <strong>de</strong> melhorar os recursos disponíveispara maximização dos resultados no tocanteà análise e acompanhamento das operações<strong>de</strong> crédito. A seguir, <strong>de</strong>stacam-se as principaisações ocorridas no período acima citado:Revisão da Estrutura Operacional das Centrais <strong>de</strong>Apoio OperacionalCom o objetivo <strong>de</strong> melhorar o processo <strong>de</strong> análise,foram aprovadas pela Diretoria as seguintesalterações no quadro <strong>de</strong> pessoal:1. Alteração da estrutura organizacional das CE-NOP <strong>de</strong> Montes Claros, Recife e São Luís, com acriação da Célula <strong>de</strong> Análise <strong>de</strong> LRC e incremento<strong>de</strong> funções em comissão.2. Ajuste na estrutura organizacional da CENOP <strong>de</strong>Aracaju, João Pessoa, Natal, Salvador e Teresina,compreen<strong>de</strong>ndo o incremento <strong>de</strong> funçõesem comissão <strong>de</strong> Analista <strong>de</strong> Negócios.Curso <strong>de</strong> Formação <strong>de</strong> Análise em Projetos EconômicosCom o objetivo <strong>de</strong> melhorar o processo <strong>de</strong> análise,foi realizado junto aos analistas e técnicos <strong>de</strong>campo das Centrais <strong>de</strong> Apoio Operacionais, o Curso<strong>de</strong> Formação <strong>de</strong> Analistas com carga horária <strong>de</strong> 160horas/aula.A<strong>de</strong>mais, melhorias nos Sistemas <strong>de</strong> AvaliaçãoTécnica <strong>de</strong> Empreendimentos (SIAT) estão sendoimplementadas, como forma <strong>de</strong> dar mais agilida<strong>de</strong>ao processo <strong>de</strong> análise.126 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


20096.3 Principais OcorrênciasAs principais ocorrências verificadas nas fi scalizaçõesno ano <strong>de</strong> 2009 cujos empreendimentos estãoconsi<strong>de</strong>rados na situação <strong>de</strong> satisfatório, ótimoe bom (75%) foram as seguintes:• Os créditos foram aplicados corretamente, conformeo cronograma previsto.• Os recursos próprios foram aplicados totalmente,conforme o cronograma previsto.• Os indicadores técnicos estão compatíveis como previsto no projeto.• A execução dos serviços, obras, instalações e/ou explorações estão tecnicamente corretas.• A orientação técnica prevista para obtenção dasmetas do projeto foi prestada a<strong>de</strong>quadamente.• O planejamento técnico do projeto foi a<strong>de</strong>quado.• Os bens que constituem as garantias estão preservadosem suas características essenciais.• Não houve ocorrência <strong>de</strong> fatores adversos.• O empreendimento é competitivo.• As perspectivas <strong>de</strong> receitas (produção/comercialização)são as previstas no projeto.• A gerência/direção da empresa/empreendimentoé satisfatória.• O rebanho encontra-se em condições normais<strong>de</strong> sanida<strong>de</strong>, evolução e manejo, estando, inclusive,<strong>de</strong>vidamente ferrado.• As exigências ambientais do projeto foram atendidas.• As cláusulas contratuais foram totalmente cumpridasou estão sendo cumpridas conforme instrumento.Cabe esclarecer que, quando a fiscalização verifica ocorrências negativas no âmbito do empreendimento,tais como créditos aplicados parcialmenteou ainda bens financiados ou garantias vendidos àrevelia do Banco, adotam-se providências <strong>de</strong> administraçãodo crédito, isto é, as ocorrências verifi -cadas nas fi scalizações são repassadas através <strong>de</strong>Relatórios <strong>de</strong> Acompanhamento <strong>de</strong> Projetos para aAgência tomar <strong>de</strong>cisões sobre a operação. As providênciaspo<strong>de</strong>m variar <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o estabelecimento <strong>de</strong>um prazo para o cliente sanar o problema, ou aindamedidas drásticas, tais como a execução judicial daoperação.7. RECOMENDAÇÕES DOS OFÍCIOS DO MI-NISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONALO presente relatório enfocou os diversos aspectosdas recomendações dos ofícios recebidos doreferido Ministério. Merecem <strong>de</strong>staque as consi<strong>de</strong>raçõeslistadas a seguir.OFÍCIO Nº 04/DFD/SDR/MI, <strong>de</strong> 15.01.2009a) Confronto entre os ingressos e <strong>de</strong>sembolsos<strong>de</strong> recursosVi<strong>de</strong> Tabela 39Ab) Financiamentos concedidos por setor/ativida<strong>de</strong>nas MesorregiõesVi<strong>de</strong> Tabelas 15A a 20Ac) Número <strong>de</strong> operações e valores contratadospor Estado e por porte, com beneficiários queobtiveram empréstimos do FNE pela primeiravezVi<strong>de</strong> Tabela 21Ad) Relação dos fi nanciamentos acima <strong>de</strong> R$ 10milhõesVi<strong>de</strong> Tabela 22A e Tabela 82 contida no item4.5.2.2 <strong>Impactos</strong> Socioeconômicos Previstos comos Financiamentos <strong>de</strong> Valores mais Elevados, dopresente relatório.e) Comentar e exemplifi car o apoio a projetosque prevêem a utilização <strong>de</strong> tecnologias inovadorasO FNE tem contribuído para o <strong>de</strong>senvolvimentotecnológico e gerencial do Nor<strong>de</strong>ste e das <strong>de</strong>maisáreas <strong>de</strong> sua atuação, permitindo a melhoria dacompetitivida<strong>de</strong> das empresas fi nanciadas. Referidaação tem se materializado através do fi nanciamento<strong>de</strong> máquinas, equipamentos, instalações, veículos,sistemas <strong>de</strong> informática e processos produtivosmo<strong>de</strong>rnos em projetos nos diferentes setores econômicos.Seguem-se alguns exemplos <strong>de</strong> projetos fi nanciadospelo Banco, em 2009, que utilizarão tecnologiasmo<strong>de</strong>rnas.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 127


2009PROJETO/ATIVIDADEAgroindústriaAgroindústriaTelecomunicaçõesTECNOLOGIASValor fi nanciado: R$ 244.393.932,66Ativida<strong>de</strong> fi nanciada: Abate, Proces. Benef. Carnes <strong>de</strong> AvesObjetivo ou fi nalida<strong>de</strong> do crédito: Implantação/Expansão.O projeto utilizará a tecnologia <strong>de</strong> ponta em hardware e software no mapeamento dos riscos operacionais,certifi cação internacional, proporcionando ganho <strong>de</strong> eficiência e redução <strong>de</strong> custos.Valor fi nanciado: 8.323.583,32Ativida<strong>de</strong> Financiada: GrãosObjetivo ou fi nalida<strong>de</strong> do crédito: Melhoria da Armazenagem dos grãosSerá utilizada técnica preconizada pela EMBRAPA no que tange ao uso <strong>de</strong> plantio direto, proporcionandomaior produtivida<strong>de</strong>.Ativida<strong>de</strong>: Comunicações / TelecomunicaçõesValor: R$ 1.793.933,60Objetivo ou fi nalida<strong>de</strong> do crédito: Mo<strong>de</strong>rnizaçãoO fi nanciamento se <strong>de</strong>stinará a atualização tecnológica do sistema <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong> TV, visandoa<strong>de</strong>quação do atual sistema analógico para o digital. Será adotado o padrão <strong>de</strong> sinais oferecidopelo Japão e possibilitará transmissão digital em alta <strong>de</strong>finição (HDTV).Quadro 1 – Projetos com utilização <strong>de</strong> Tecnologias Inovadoras – Segundo Semestre <strong>de</strong> 2009Fontes: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Análise e Acompanhamento <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.f) Valores repassados a outras instituições financeirase acordos com cooperativas para realização<strong>de</strong> operações com recursos do FNEVi<strong>de</strong> Tabela 23Ag) Ações <strong>de</strong>senvolvidas para divulgar as oportunida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> fi nanciamentos aos agricultoresfamiliares, aos mini e pequenos produtoresrurais e às micro e pequenas empresas (o textoabaixo aten<strong>de</strong> tanto à solicitação do ofício acimareferido, quanto à recomendação contida naletra “b” do parecer conjunto nº 002/2008/SDR/SUDENE/MI, <strong>de</strong> 02/12/2008, além das letras b ec do parecer conjunto nº03/SDR/SUDENE/MI, <strong>de</strong>27/03/2009).Agricultores FamiliaresPrograma Nacional <strong>de</strong> Fortalecimento da AgriculturaFamiliar (PRONAF)O Banco do Nor<strong>de</strong>ste, através da Área <strong>de</strong> AgriculturaFamiliar e Microfinança Rural, implementouem 2009 diversas ações objetivando o aperfeiçoamentodo processo <strong>de</strong> crédito do PRONAF e programas<strong>de</strong> Crédito Fundiário, especialmente a melhoriada adimplência e o bom atendimento <strong>de</strong> clientes,<strong>de</strong>ntre as quais <strong>de</strong>stacamos:a) Lançamento <strong>de</strong> campanha promocional do custeioagrícola PRONAF, com a divulgação em rádios,televisão e realização <strong>de</strong> eventos em váriosmunicípios;b) Promoção do PRONAF Mais Alimentos comevento <strong>de</strong> vi<strong>de</strong>oconferência, abrangendo todasas Superintendências Estaduais do Banco, aoqual compareceram representantes do Ministériodo Desenvolvimento Agrário, autorida<strong>de</strong>s,li<strong>de</strong>ranças locais e representantes do segmentoda Agricultura Familiar;c) Alteração das regras internas, possibilitando adispensa da apresentação <strong>de</strong> dois orçamentosem cartas-proposta, para aquisição <strong>de</strong> tratores,máquinas e outros equipamentos financiáveispelo Programa PRONAF Mais Alimentos;d) Realização <strong>de</strong> campanha <strong>de</strong> atualização cadastral<strong>de</strong> agricultores, possibilitando maior contatocom os mutuários, contribuindo para melhoraros índices <strong>de</strong> adimplência do Programa;128 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009e) Implantação, em parceria com a Área <strong>de</strong> DesenvolvimentoTerritorial, da “Campanha Recuperarpara Atuar”, visando melhorar os índices <strong>de</strong>adimplência do PRONAF;f) Implementação <strong>de</strong> plano <strong>de</strong> ação para regularização<strong>de</strong> dívidas <strong>de</strong> agricultores familiaresinadimplentes, com base na Lei 11.775/2008;g) Articulação com o Ministério <strong>de</strong> DesenvolvimentoAgrário para prorrogação da Lei 11.322, nosartigos relacionados ao PRONAF;h) Articulação com as Superintendências Estaduaispara fomentar a prerrogativa prevista na Leinº 11.947, <strong>de</strong> 16/06/2009, em que no mínimo30% do total dos recursos financeiros repassadospelo Fundo Nacional <strong>de</strong> Desenvolvimento daEducação (FNDE), no âmbito do Programa Nacional<strong>de</strong> Alimentação Escolar (PNAE) <strong>de</strong>verãoser utilizados na aquisição <strong>de</strong> gêneros alimentíciosdiretamente da agricultura familiar;i) Criação, pela diretoria do Banco, dos segmentos<strong>de</strong> Agricultura Familiar e Microcrédito Rural,permitindo o gerenciamento por meio <strong>de</strong> carteirasespecíficas;j) Criação da função <strong>de</strong> Gerente <strong>de</strong> Negócios Pronafpara gerenciamento das carteiras <strong>de</strong> clientesPronaf e mini e pequenos produtores rurais;k) Realização <strong>de</strong> reunião com as SuperintendênciasRegionais do INCRA no Nor<strong>de</strong>ste para elaboração<strong>de</strong> plano <strong>de</strong> ação para contratação <strong>de</strong> financiamentosdo Pronaf Grupo “A”;l) Parceria com o INCRA para operacionalização doPrograma Reabilitação do Crédito <strong>de</strong> Produçãopara liquidação <strong>de</strong> operações PROCERA, com asvantagens da Lei 11.775/2008;m) Defi nição <strong>de</strong> política <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nação e acompanhamentoda parceria com as EMATERs paraprestação <strong>de</strong> assistência técnica aos agricultoresfamiliares;n) Articulação com os órgãos <strong>de</strong> Assistência Técnicae Extensão Rural (ATER) com vistas à captaçãodos recursos a eles <strong>de</strong>stinados pelo MDApara prestação <strong>de</strong>sses serviços;o) Renovação <strong>de</strong> contrato com o Tesouro Nacionalpara contratação <strong>de</strong> operações PRONAF com recursosda STN;p) Participação na elaboração do Plano Safra2009/2010, conjuntamente com o Ministério <strong>de</strong>Desenvolvimento Agrário;q) Implementação da linha <strong>de</strong> crédito emergencialPRONAF nos estados em que ocorreram inundações,regulamentado pela Resolução CMN nº3.724 <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2009;r) Renovação dos contratos com o Ministério <strong>de</strong>Desenvolvimento Agrário para operacionalizaçãodos Programas <strong>de</strong> Crédito Fundiário.Em 2009 foram contratadas 356.827 operaçõesno âmbito do PRONAF, com um volume <strong>de</strong> recursos<strong>de</strong> R$ 890,1 milhões, dos quais, R$ 868 milhõesforam através dos recursos do FNE, correspon<strong>de</strong>ndoa 97,5 % dos recursos aplicados no PRONAF.O grupo com maior volume <strong>de</strong> contratações (R$490,6 milhões) e com o maior número <strong>de</strong> operações(316.244) foi o PRONAF B, como se po<strong>de</strong> verna Tabela 111.Tabela 111 – Aplicações por Grupos e Linhas doPRONAF no Primeiro Semestre <strong>de</strong>2009Modalida<strong>de</strong>Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong>OperaçõesValores em R$ 1,00ValorContratadoAGROINDUSTRIA 8 107.030,30COMUM 15.885 137.695.306,63EMERGENCIAL 3.344 6.517.855,50FLORESTA 34 285.814,91JOVEM 38 246.018,49MULHER 1.518 12.018.490,68PRONAF A 6.145 110.022.698,73PRONAF B 316.244 490.623.067,82PRONAF C 3.251 9.403.259,15PRONAF A/C 1.549 5.195.030,70PRONAF D 119 638.305,35PRONAF E 1 27.586,90PRONAF-ECO 74 812.322,65PRONAF-MAIS ALIMENTO 5.005 93.919.352,89SEMI-ÁRIDO 3.612 22.553.339,59Total 356.827 890.065.480,29Fontes: Ambiente <strong>de</strong> Gerenciamento do PRONAF e Programa<strong>de</strong> Crédito Fundiário.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 129


2009O volume <strong>de</strong> contratações em 2009 – R$ 890,1milhões – correspon<strong>de</strong> a uma elevação <strong>de</strong> 20 % emrelação ao montante aplicado em 2008, bem comoa um valor médio por operação <strong>de</strong> R$ 2.494,40.Visando estimular a autonomia econômica damulher no campo o Banco do Nor<strong>de</strong>ste fi nancia asativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> seu interesse.Cabe ressaltar que no âmbito do PRONAF em2009 as mulheres foram responsáveis por 44 %<strong>de</strong> todas as operações realizadas nesse programa,como po<strong>de</strong> ser visto na Tabela 112.Tabela 112 – PRONAF – Contratações PRONAF porGêneroGêneroQuantida<strong>de</strong> <strong>de</strong>operaçõesValorContratadoValores em R$ 1,00% Quantida<strong>de</strong>Feminino 156.468 312.412.983 43,85%Masculino 200.359 577.652.497 56,15%Total 356.827 890.065.480 100,00%Fonte: Ambiente <strong>de</strong> Gerenciamento do PRONAF e Programa <strong>de</strong>Crédito Fundiário.Os jovens que receberam capacitação técnicapara o segmento <strong>de</strong> produção agropecuária são financiadosno âmbito do PRONAF Jovem pelo Bancodo Nor<strong>de</strong>ste sem a exigência <strong>de</strong> garantias, contribuindopara o processo <strong>de</strong> sucessão no campo <strong>de</strong>forma qualifi cada e sustentável.Os projetos do Programa Nacional <strong>de</strong> ReformaAgrária e <strong>de</strong> Crédito Fundiário recebem o apoio creditíciopara o fi nanciamento da produção nos assentamentose nas associações que compraram terrasfinanciadas pelo Banco através do PRONAF GrupoA. Esses fi nanciamentos permitem a estruturaçãodo imóvel, o <strong>de</strong>senvolvimento das ativida<strong>de</strong>s produtivase a geração <strong>de</strong> trabalho e renda das famíliasfinanciadas. Em 2009 foram financiadas 6.145 operaçõesno valor <strong>de</strong> R$ 110.022,7 mil.Programa <strong>de</strong> Microcrédito Rural do Banco do Nor<strong>de</strong>ste(AgroAMIGO)O AgroAMIGO é o programa <strong>de</strong> microcréditorural produtivo e orientado do Banco do Nor<strong>de</strong>ste,que visa à concessão <strong>de</strong> financiamento para agricultoresfamiliares com enquadramento no ProgramaNacional <strong>de</strong> Fortalecimento da Agricultura Familiar(PRONAF), classificados no Grupo B, que obtenhamrenda bruta anual <strong>de</strong> até R$ 6 mil. Eles são agricultoresfamiliares que vivem em situação <strong>de</strong> extremapobreza e que jamais tiveram acesso a crédito, especialmentecrédito bancário.O programa adota metodologia própria <strong>de</strong> atendimentodos produtores na sua própria comunida<strong>de</strong>através dos assessores <strong>de</strong> microcrédito rural, cujapremissa consiste no crédito orientado e acompanhado.A seguir são apresentadas as principais açõesimplementadas em 2009 visando o aperfeiçoamentoadministrativo, a ampliação do atendimento dopúblico-alvo e o fortalecimento da imagem institucionaldo AgroAMIGO:a) Criação <strong>de</strong> célula no Ambiente <strong>de</strong> Gerenciamentodo Pronaf para gerenciamento do AgroAMIGO;b) Articulação com as coor<strong>de</strong>nações estaduais doPrograma Bolsa Família, do Ministério do DesenvolvimentoSocial (MDS), objetivando a ampliaçãodo atendimento creditício pelo AgroAMI-GO a esse público;c) Ampliação do atendimento do público-alvo doPrograma, on<strong>de</strong> os municípios da região Nor<strong>de</strong>stee Norte <strong>de</strong> Minas Gerais atendidos passaram<strong>de</strong> 1.260 em 2008 para 1.574 em 2009;d) Recebimento <strong>de</strong> Prêmio internacional da AsociacionLatino Americana <strong>de</strong> Instituciones Financieraspara el Desarrollo (ALIDE), em reconhecimentopelas boas práticas nas instituiçõesfi nanceiras <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento e como produtoinovador <strong>de</strong> crédito;e) Copatrocínio do III Seminário Internacional sobreFinanças Rurais do Fórum Latino-americanoe do Caribe <strong>de</strong> Finanças Rurais (FOROLACFR),realizado nos dias 7, 8 e 9 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2009em Fortaleza, Ceará;f) Intercâmbio com outras instituições fi nanceirasnacionais e internacionais por ocasião da participaçãona Ruta <strong>de</strong> Aprendizaje (metodologia <strong>de</strong>capacitação <strong>de</strong> caráter vivencial) para apresentaçãodo processo metodológico do AgroAMIGO.Nesse evento estiveram presentes oito países.130 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Do montante <strong>de</strong> recursos aplicados no PRONAFGrupo B em 2009, o AgroAMIGO foi responsável por286 mil operações no valor <strong>de</strong> R$ 443,5 milhões,que representa 90,4 % dos recursos aplicados paraesse público.Em função da vocação natural e da afi nida<strong>de</strong>cultural da população na região Nor<strong>de</strong>ste, o Agro-AMIGO fi nancia diversas ativida<strong>de</strong>s na forma dográfi co abaixo, com <strong>de</strong>staque para a pecuária. Deacordo com as potencialida<strong>de</strong>s locais, o programaincentiva outras ativida<strong>de</strong>s econômicas, inclusivenão agropecuárias, buscando a diversificação e aestabilida<strong>de</strong> da carteira. (Gráfico 23).Suinocultura11%Bovinocultura44%Ovinocultura9%Avicultura7%Caprinocultura5%Extrativismo5%Outras Aivida<strong>de</strong>s19%Gráfico 24 – Contratações AgroAmigo por Ativida<strong>de</strong>.Fontes: Ambiente <strong>de</strong> Gerenciamento do PRONAF e Programa<strong>de</strong> Crédito Fundiário.Extrativismo2%Agricultura10%De R$ 1.501 aR$ 2.000; 12%Até R$ 500; 3%Pecuária79%Serviços9%De R$ 501 aR$ 800; 7%De R$ 801 aR$ 1.000; 7%De R$ 1.001 a R$ 1.500;0,71Gráfi co 23 – Contratações AgroAmigo por Setor.Fontes: Ambiente <strong>de</strong> Gerenciamento do PRONAF e Programa<strong>de</strong> Crédito Fundiário.Dentre as ativida<strong>de</strong>s econômicas, no agrupamentopecuário, a bovinocultura apresenta o maiorpercentual <strong>de</strong> operações financiadas em funçãodas afi nida<strong>de</strong>s culturais da população, muito emborasejam fi nanciadas diversas outras ativida<strong>de</strong>sa<strong>de</strong>quadas ao perfil dos produtores. O AgroAMIGOtambém estimula o financiamento <strong>de</strong> outras ativida<strong>de</strong>svocacionadas, objetivando conferir menorvulnerabilida<strong>de</strong> às adversida<strong>de</strong>s climáticas e maiorestabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> renda. (Gráfi co 24).A metodologia do AgroAMIGO preconiza o valorfi nanciado <strong>de</strong> acordo com a necessida<strong>de</strong> do Clientecom enfoque na concessão do crédito gradual eseqüencial, objetivando a educação financeira doprodutor, evi<strong>de</strong>nciado no Gráfico 25.Gráfico 25 – Contratações AgroAmigo por Faixa<strong>de</strong> Valor FinanciadoFontes: Ambiente <strong>de</strong> Gerenciamento do PRONAF e Programa<strong>de</strong> Crédito Fundiário.Programas <strong>de</strong> Crédito FundiárioOs Programas <strong>de</strong> Crédito Fundiário operacionalizadospelo Banco do Nor<strong>de</strong>ste contribuem para oacesso à terra da população rural sem terra ou comacesso precário a esse fator <strong>de</strong> produção.O Programa <strong>de</strong> Crédito Fundiário e Combate àPobreza Rural – Subprojeto <strong>de</strong> Aquisição <strong>de</strong> Terras(SAT) fi nancia a aquisição <strong>de</strong> imóveis rurais a trabalhadoresrurais, pequenos produtores e proprietários<strong>de</strong> minifúndios com o objetivo <strong>de</strong> reduzir apobreza rural. Em 2009 contratou 44 operações novalor <strong>de</strong> R$ 6,4 milhões.O Subprojeto <strong>de</strong> Investimentos Complementares(SIC), que faz parte do Programa <strong>de</strong> Crédito Fundiárioe Combate à Pobreza Rural fi nancia, <strong>de</strong> formaFUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 131


2009não-reembolsável, os investimentos comunitárioscomplementares (produtivos, <strong>de</strong> infraestrutura e sociais)para os imóveis adquiridos com o Subprojeto<strong>de</strong> Aquisição <strong>de</strong> Terras (SAT). Foram contratadas55 operações do SIC, no valor <strong>de</strong> R$ 19,8 milhões.O Programa Consolidação da Agricultura Familiar(CAF) fi nancia, com recursos do Fundo <strong>de</strong>Terras e da Reforma Agrária, a aquisição <strong>de</strong> imóvelrural com as benfeitorias existentes, bem como arealização <strong>de</strong> investimentos <strong>de</strong> infraestrutura básicae produtiva. Foram contratadas 1.328 operações novalor <strong>de</strong> R$ 51,2 milhões.Mini e Pequenos Produtores RuraisO Banco do Nor<strong>de</strong>ste, com o intuito <strong>de</strong> apoiaras ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas pelos mini e pequenosprodutores rurais e promover a inclusão social e amelhoria <strong>de</strong> renda na Região, atua integrando e ampliandoo alcance das políticas públicas nas diferentesesferas governamentais.O Ambiente <strong>de</strong> Negócios com Mini e PequenosProdutores Rurais tem como foco a sustentabilida<strong>de</strong>do crédito, o controle e o suporte às agências. Alémdisso, adota constantemente ações <strong>de</strong> acompanhamentoda evolução do Ativo com esse segmento emedidas mitigadoras <strong>de</strong> risco, visando qualificar ocrédito e à melhoria do volume <strong>de</strong> negócios formalizadoscom mini e pequenos produtores rurais.Associado à integração das políticas públicaspara aplicação dos recursos, o Banco formata projetose pactua ações para a efetivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um projetoregional que objetiva o fortalecimento da produtivida<strong>de</strong>,por meio do apoio creditício, técnico e àcomercialização.Como forma <strong>de</strong> maximizar e qualificar suasações para o processo <strong>de</strong> operacionalização dosprogramas do FNE direcionados a mini e pequenosprodutores rurais, o Banco <strong>de</strong>senvolve parceriascom empresas públicas e privadas, sindicatos e órgãos<strong>de</strong> assistência técnica. Como resultado <strong>de</strong>ssetrabalho temos, na posição <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro/2009, acarteira <strong>de</strong> mini e pequenos produtores rurais comaplicação <strong>de</strong> recursos no montante <strong>de</strong> R$ 5.831 milhões,distribuídos em 223 mil operações <strong>de</strong> crédito,formalizadas com 118 mil clientes.Desse volume <strong>de</strong> recursos aplicados com a fonteFNE, R$ 5.503,2 milhões foram <strong>de</strong>stinados parainvestimento rural, R$ 323,4 milhões para custeioagrícola e/ou pecuário e R$ 4,7 milhões para outrasfi nalida<strong>de</strong>s.As aplicações globais com mini e pequenos produtoresrurais são expressivos, atingindo, na posição<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro/2009, cerca <strong>de</strong> 20% das aplicaçõestotais do Banco no crédito rural.No período <strong>de</strong> janeiro a <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2009, foramcontratadas 10.412 operações, correspon<strong>de</strong>nteao valor <strong>de</strong> R$ 369,4 milhões. Desse montante, R$208,5 milhões foi aplicado no semiárido, em 6.525operações <strong>de</strong> crédito. Ao mesmo tempo, foram renegociadas29.307 operações, regularizando umtotal <strong>de</strong> R$ 266 milhões, e recuperado, em espécie,um montante <strong>de</strong> R$ 63 milhões.Visando atualizar os en<strong>de</strong>reços e contatos telefônicosdos clientes produtores rurais, com focono número <strong>de</strong> telefone e en<strong>de</strong>reços para contatos,como forma <strong>de</strong> elevar o grau <strong>de</strong> proximida<strong>de</strong> comos clientes <strong>de</strong>sse segmento, o Ambiente <strong>de</strong> Negócioscom Mini e Pequenos Produtores Rurais, emparceria com a Área <strong>de</strong> Cadastro e GerenciamentoEstratégico lançou, em 01.06.2009, a Campanha <strong>de</strong>Atualização Cadastral.O principal objetivo da Campanha é manter contatodireto com clientes por intermédio dos serviços<strong>de</strong> telemarketing ativo, realizado pelo Cliente Consultadirecionado a comunicação prévia <strong>de</strong> avisos<strong>de</strong> reembolso. No segundo semestre <strong>de</strong> 2009, foramatualizados 98 mil cadastros do segmento dosmini e pequenos.Em 11/08/2009, a diretoria aprovou a criaçãoda Carteira <strong>de</strong> Negócios da Agricultura Familiar,que contempla o gerenciamento dos clientes dossegmentos Microempreen<strong>de</strong>dor Rural e AgriculturaFamiliar (clientes do PRONAF, exceto o B, e Minie Pequenos Produtores Rurais). Dessa forma, osclientes mini e pequenos produtores rurais foramincorporados nas carteiras existentes.Como conseqüência <strong>de</strong>ssa incorporação, osclientes do segmento <strong>de</strong> Mini e Pequenos ProdutoresRurais passaram a ser diretamente acompanhadospelos Gerentes <strong>de</strong> Suporte a Negócios (GSN)132 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009PRONAF, com apoio <strong>de</strong> 01 Analista Bancário porAgência.Posteriormente, seguindo essa diretriz, a Diretoriaaprovou, por meio da PAA 2009/956-102, oincremento <strong>de</strong> 63 (sessenta e três) funções em comissão<strong>de</strong> Gerente <strong>de</strong> Suporte a Negócios/PRONAF,para viabilizar o atendimento aos clientes do PRO-NAF e do segmento <strong>de</strong> Mini e Pequenos ProdutoresRurais. Como resultado, o quadro total subiu para320 (trezentas e vinte) funções <strong>de</strong> GSN/PRONAF.Em 03/11/2009, por meio da PAA 2009/617/220,a Diretoria aprovou a a<strong>de</strong>quação da função <strong>de</strong> Gerente<strong>de</strong> Suporte a Negócios/PRONAF para Gerente<strong>de</strong> Negócios, a exemplo do que ocorre na gestãodas <strong>de</strong>mais carteiras <strong>de</strong> negócios do Banco. Dentreoutros benefícios, a medida teve como objetivomelhorar a rentabilida<strong>de</strong> e os indicadores <strong>de</strong> performanceda carteira, sobretudo do segmento <strong>de</strong> Minie Pequenos Produtores Rurais.Outra ação relevante <strong>de</strong> iniciativa do Ambientefoi a realização da Pesquisa <strong>de</strong> Satisfação, encomendadaà Área <strong>de</strong> Gerenciamento Estratégico e realizadapelo Ambiente <strong>de</strong> Marketing. O trabalho tevecomo objetivo conhecer o perfil <strong>de</strong> consumo dosmini e pequenos produtores rurais <strong>de</strong> toda a área<strong>de</strong> atuação do Banco, no intuito <strong>de</strong> obter indicativosque pu<strong>de</strong>ssem orientar as ações dos gestores, principalmentedas agências, junto àquele público.Dentre os resultados da pesquisa, merece <strong>de</strong>staqueo fato <strong>de</strong> que apenas 23,7% dos entrevistados<strong>de</strong>dicam-se exclusivamente à ativida<strong>de</strong> rural.Ou seja, cerca <strong>de</strong> 76% atuam também em outrosramos, com <strong>de</strong>staque para aposentados e comerciantes,representando 22,9% e 22,4%, respectivamente,do universo dos clientes da pesquisa.Esses números vêm <strong>de</strong>monstrar que o segmento<strong>de</strong> Mini e Pequenos Produtores é constituído <strong>de</strong>clientes potenciais para operar com o Banco emvárias modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> produtos e serviços, alémdo longo prazo, possibilitando ao Ambiente <strong>de</strong>senvolverproduto específico para esse público, bemcomo estimular o consumo <strong>de</strong> produtos já disponíveis,permitindo, assim, rentabilizar a carteira.Micro e Pequena Empresa (MPE)O atendimento prioritário ao segmento <strong>de</strong> Microe Pequena Empresa (MPE) está preconizadona Diretriz Estratégica do Banco do Nor<strong>de</strong>ste parao período <strong>de</strong> 2008 a 2011, materializando-se na realização<strong>de</strong> negócios com clientes <strong>de</strong>sse segmento,envolvendo a concessão <strong>de</strong> créditos <strong>de</strong> curto e longoprazos e a disponibilização <strong>de</strong> produtos e serviçosbancários.Para o exercício <strong>de</strong>ssa responsabilida<strong>de</strong>, o Bancodo Nor<strong>de</strong>ste criou o Ambiente <strong>de</strong> Micro e PequenaEmpresa, que tem por objetivo <strong>de</strong>senvolverestratégias para ampliação dos negócios com asMPEs, bem como gerenciar os negócios realizados,visando aferir a quantida<strong>de</strong>, a distribuição setorialdos recursos e os índices <strong>de</strong> adimplência das operaçõescontratadas.A ampliação do volume <strong>de</strong> negócios está prescritatambém entre os Objetivos Estratégicos do Banco doNor<strong>de</strong>ste, a saber: “Consolidar o Banco do Nor<strong>de</strong>stecomo o Banco da Micro e Pequena Empresa naRegião, ofertar 15% do volume <strong>de</strong> recursos do FNE– percentual ajustado para 20% em 2010 – e elevar abase <strong>de</strong> clientes em 40%”. Esse propósito reforça opapel do Ambiente <strong>de</strong> Micro e Pequena Empresa comvistas ao atendimento <strong>de</strong>sse objetivo.Para o ano <strong>de</strong> 2009, foi estabelecida a meta <strong>de</strong>contratação <strong>de</strong> R$ 1.650,0 milhões em operações<strong>de</strong> crédito <strong>de</strong> curto e longo prazos com as MPEs,sendo R$ 950 milhões com recursos do FundoConstitucional <strong>de</strong> Financiamento do Nor<strong>de</strong>ste (FNE)e R$ 700 milhões com recursos internos do Banco.Ao fi nal, na posição <strong>de</strong> 31/12/2009, foram contratadosR$ 1.785,6 milhões em negócios com68.739 clientes MPE, por meio <strong>de</strong> 82.312 operações<strong>de</strong> crédito, sendo R$ 979,3 milhões com FNEe R$ 806,3 milhões com recursos internos. Essesnúmeros representam um alcance <strong>de</strong> 108,2% dameta global e <strong>de</strong> 103,1% e 115,2% das metas <strong>de</strong>FNE e <strong>de</strong> recursos internos, respectivamente.Em comparação com o exercício <strong>de</strong> 2008, osresultados <strong>de</strong> 2009 mostraram uma evolução <strong>de</strong>43,7% no volume <strong>de</strong> recursos contratados comFNE, conforme Gráfi co 26:FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 133


2009FNE - Evolução do volume <strong>de</strong> negócios com MPEParticipação Valor Contratado Recurso FNE por Região979,3Semiárida; 48%Outras Regiões; 52%594,72008 2009Gráfi co 26 – Evolução do volume <strong>de</strong> negócioscom MPEFonte: Ambiente <strong>de</strong> Micro e Pequena Empresa.Em relação à quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> operações contratadascom Micro e Pequenas Empresas com recursosdo FNE, a evolução dos negócios foi <strong>de</strong> 16,1%, nacomparação entre o período <strong>de</strong> janeiro a <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2008 e o mesmo período <strong>de</strong> 2009, conformeGráfi co 27:FNE - Evolução da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> operações com MPE17.608Gráfico 28 – Participação por Região.Fonte: Ambiente <strong>de</strong> Micro e Pequena Empresa e Ambiente <strong>de</strong>Negócios Empresariais.Tabela 113 – Recursos Aplicados na Capital e noInteriorRegiãoValores em R$ / Posição: 31.12.09FNE% Valor Contratado- FNECapital 217.943,7 22,3%Interior 761.306,4 77,7%Total 979.250,0 100,0%Fonte: Ambiente <strong>de</strong> Micro e Pequena Empresa e Ambiente <strong>de</strong>Negócios Empresariais.16.468% Valor Contratado - Recursos FNE2008 2009Gráfi co 27 – Evolução da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> operaçõescom MPEFonte: Ambiente <strong>de</strong> Micro e Pequena Empresa.Do total <strong>de</strong> recursos do FNE aplicados aos negóciosrealizados, 48% foram <strong>de</strong>stinados a empreendimentoslocalizados na região semi-árida, comos <strong>de</strong>mais 52% investidos fora do semi-árido.(Gráfi co 28).Em 2009, dos R$ 979,3 milhões aplicados comFNE, R$ 217,9 mil, ou 22,3%, foram <strong>de</strong>stinados aempreendimentos situados nas capitais dos estadosnor<strong>de</strong>stinos, enquando R$ 761,3 mil, ou 77,7%do total, foram investidos no interior, nos diversossetores da economia. (Tabela 113 e Gráfi co 29).Interior; 78%Capital; 22%Gráfico 29 – Participação do Recursos na Capitale no InteriorFonte: Ambiente <strong>de</strong> Micro e Pequena Empresa e Ambiente <strong>de</strong>Negócios Empresariais.Relativamente aos setores econômicos, as aplicaçõescom FNE tiveram a distribuição <strong>de</strong>scrita naTabela 114 e Gráfi co 30:134 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 114 – Contratações por Setores EconômicosAtivida<strong>de</strong> Comércio Indústria Serviços TotalContratado 493.082,4 149.619,5 336.548,2 979.250,0Fontes: Ambiente <strong>de</strong> Micro e Pequena Empresa e Ambiente <strong>de</strong>Negócios Empresariais.34,4%15,3%50,4%Comércio Industria ServiçosGráfico 30 – Participação dos Setores EconômicosFontes: Ambiente <strong>de</strong> Micro e Pequena Empresa e Ambiente <strong>de</strong>Negócios Empresariais.Ações Realizadas em 2009Em 2009, as ações do Ambiente <strong>de</strong> Micro e PequenaEmpresa foram direcionadas para consolidaras estratégias traçadas no ano anterior, mas buscarami<strong>de</strong>ntifi car novas oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócios,dando sequência ao processo <strong>de</strong> ampliação dovolume <strong>de</strong> crédito concedido e da base <strong>de</strong> clientesativos do Banco, visando o cumprimento do objetivoestratégico estabelecido. Dentre as principaisações, po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>stacadas:Apoio ao Segmento <strong>de</strong> FranquiasO mercado <strong>de</strong> franquias faturou R$ 55 bilhões,em 2008, superando em 19,5% o faturamento <strong>de</strong>2007, conforme dados da Associação Brasileira <strong>de</strong>Franchising (ABF). Ainda <strong>de</strong> acordo com a ABF, ocrescimento continuou positivo em 2009, nada obstanteo cenário <strong>de</strong> crise financeira mundial que marcouo período. Atualmente, operam no Brasil cerca<strong>de</strong> 1.379 re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> franquias, responsáveis por 650mil postos <strong>de</strong> trabalho diretos e 2.592.000 indiretos.A expressivida<strong>de</strong> que o segmento <strong>de</strong> franquiasadquiriu nos últimos anos, a tendência <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconcentraçãodo setor do eixo Su<strong>de</strong>ste-Sul – regiõesque <strong>de</strong>têm juntas cerca <strong>de</strong> 52% dos negócios comfranquias do país – e o redirecionamento dos planos<strong>de</strong> expansão das empresas para o Nor<strong>de</strong>ste, tornamevi<strong>de</strong>nte a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se estabelecer uma estratégiaespecífica para atendimento ao segmento <strong>de</strong>franchising no Banco do Nor<strong>de</strong>ste.Visando ampliar a participação do Banco doNor<strong>de</strong>ste no mercado <strong>de</strong> franquias, tornando-o referênciapara o segmento na Região, algumas açõesforam viabilizadas pelo Ambiente <strong>de</strong> Micro e PequenaEmpresa em 2009, a exemplo <strong>de</strong>:− Participação na Franchising Nor<strong>de</strong>ste 2009, realizadaem Recife/PE, <strong>de</strong> 22 a 25 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2009,a primeira feira <strong>de</strong> franquias realizada na Região.O Banco do Nor<strong>de</strong>ste esteve presente com umestan<strong>de</strong> montado na feira, on<strong>de</strong> gestores dasagências <strong>de</strong> Pernambuco e do Ambiente <strong>de</strong> Microe Pequena Empresa <strong>de</strong>ram atendimento afranqueadores e franqueados interessados emfi nanciar seus empreendimentos.− Participação na ABF Franchising Expo 2009, realizadaem São Paulo/SP, <strong>de</strong> 17 a 20 <strong>de</strong> junho,com estan<strong>de</strong> e equipe para aten<strong>de</strong>r os franqueadorese franqueados com planos <strong>de</strong> expansãodos negócios para o Nor<strong>de</strong>ste.− Formalização <strong>de</strong> Acordos <strong>de</strong> Cooperação coma Associação Brasileira <strong>de</strong> Franchising (ABF) ecom as consultorias Cherto, Netplan, Global eHM Consultoria, especializadas nos negócioscom o segmento <strong>de</strong> franquias.− Implementação do Programa Nor<strong>de</strong>ste Franquias,estratégia <strong>de</strong> apoio do Banco do Nor<strong>de</strong>steàs franquias, mediante estabelecimento <strong>de</strong> critériose procedimentos próprios para o atendimentoàs empresas do segmento.− Renovação da parceria Banco do Nor<strong>de</strong>ste/O Boticário,com ampliação do prazo inicial do acordoe alterações na sistemática <strong>de</strong> garantias, que<strong>de</strong>soneram e simplifi cam os negócios.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 135


2009Interação do Ambiente MPE com as equipes <strong>de</strong>AgênciasNos meses <strong>de</strong> fevereiro e março <strong>de</strong> 2009, gestoresdo Ambiente <strong>de</strong> Micro e Pequena Empresa estiveramreunidos com os gerentes <strong>de</strong> negócios dasCarteiras <strong>de</strong> Clientes MPE e Atendimento MPE, <strong>de</strong>todas as unida<strong>de</strong>s do Banco.Os encontros aconteceram nas se<strong>de</strong>s das SuperintendênciasEstaduais e possibilitaram a troca <strong>de</strong>informações com as equipes das agências, visandoelevar o conhecimento dos gerentes acerca da estratégiado Banco para o segmento MPE, além <strong>de</strong>prestar orientações sobre ações e procedimentosnecessários à melhoria <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho das agênciasno Programa <strong>de</strong> Ação 2009.Programa <strong>de</strong> Atualização <strong>de</strong> Gerentes <strong>de</strong> Negócios– Carteiras MPE 2009O Ambiente <strong>de</strong> Micro e Pequena Empresa e oAmbiente <strong>de</strong> Educação Corporativa buscaram a parceriado Sebrae Nacional, para ministrar capacitaçãoespecífi ca sobre o segmento MPE aos gerentes<strong>de</strong> negócios do Banco do Nor<strong>de</strong>ste.O curso “Perspectivas, Gestão e Análise <strong>de</strong> Créditoem MPE” reuniu 70 gerentes <strong>de</strong> negócios <strong>de</strong>agências, Superintendências Estaduais e DireçãoGeral, em três eventos realizados em maio e novembro<strong>de</strong> 2009.O curso, além <strong>de</strong> levar informações sobre o funcionamentoe as formas <strong>de</strong> relacionamento com asmicro e pequenas empresas, teve ainda o objetivo<strong>de</strong> formar multiplicadores, <strong>de</strong>ntre os participantes,para repasse do conteúdo a todos os <strong>de</strong>mais gestoresdo Banco, atuantes no segmento.Está em fase <strong>de</strong> elaboração o Módulo II, quecomplementará a capacitação dos gerentes <strong>de</strong> negócios,mediante conteúdos específi cos sobre aoperacionalização dos negócios com as MPEs, noâmbito interno do Banco do Nor<strong>de</strong>ste.Programa FNE - MPEVisando aperfeiçoar a atuação do Banco do Nor<strong>de</strong>stejunto às Micro e Pequenas Empresas, foi concebidoo Programa <strong>de</strong> Financiamento às Microempresase Empresas <strong>de</strong> Pequeno Porte (FNE-MPE),que proporciona tratamento diferenciado às MPEs,no âmbito do Fundo Constitucional <strong>de</strong> Financiamentodo Nor<strong>de</strong>ste, direcionado aos clientes <strong>de</strong>ssesegmento <strong>de</strong> mercado, em atendimento ao preconizadona Lei Complementar nº 123/2006, <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006.Referido dispositivo legal, em seu art. 58, prevêque “os bancos comerciais públicos e os bancosmúltiplos públicos com carteira comercial e a CaixaEconômica Fe<strong>de</strong>ral manterão linhas <strong>de</strong> crédito específicas para as microempresas e para as empresas<strong>de</strong> pequeno porte, <strong>de</strong>vendo o montante disponívele suas condições <strong>de</strong> acesso ser expressos nos respectivosorçamentos e amplamente divulgadas”.A instituição do Programa FNE-MPE permitiureunir em um único texto normativo todas as orientaçõesreferentes ao apoio creditício do Banco, comrecursos do FNE, dirigido às MPEs, contemplandoos mais diversos setores <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>.Programas específi cos para fi nanciamento <strong>de</strong> Capital<strong>de</strong> Giro às MPEsNa esteira da elaboração <strong>de</strong> instrumentos normativosespecificamente voltados para o segmentoMPE, foram instituídas normas próprias para asoperações <strong>de</strong> curto prazo, as quais amparam osprogramas “Cheque MPE Especial”, “MPE Capital<strong>de</strong> Giro”, “MPE Desconto <strong>de</strong> Duplicatas”, “MPEDesconto <strong>de</strong> Cheques”, “Giro MPE 13º” e “MPE Antecipação<strong>de</strong> Recebíveis”.A ação teve por objetivo proporcionar tratamentodiferenciado e favorecido às micro e pequenasempresas, através da família Capital <strong>de</strong> Giro, aten<strong>de</strong>ndoao disposto no art. 58, da Lei Complementarnº 123, <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006.Da mesma maneira que nos programas para investimento,as linhas <strong>de</strong> crédito para capital <strong>de</strong> giro,normatizadas exclusivamente para o segmentoMPE, permitirão maior facilida<strong>de</strong> em sua aplicaçãoe melhor dinâmica na realização <strong>de</strong> eventuais alteraçõesdo texto normativo, quando necessárias eprovenientes das instâncias <strong>de</strong>cisórias superiores,em benefício das micro e pequenas empresas, umavez que estão <strong>de</strong>svinculadas dos dispositivos que136 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009regem os negócios com médias e gran<strong>de</strong>s empresas,notadamente <strong>de</strong> caráter mais complexo.Ampliação da estrutura <strong>de</strong> atendimento às Microe Pequenas EmpresasFoi procedida a ampliação da estrutura <strong>de</strong> atendimentoàs Micro e Pequenas Empresas, com acriação <strong>de</strong> 72 novas Carteiras MPE, totalizando 131Carteiras, para atendimento exclusivo às MPEs emtodo o Banco.As novas Carteiras permitirão que as agênciassejam dotadas <strong>de</strong> melhor estrutura para atendimento,po<strong>de</strong>ndo focar a sua atuação nesse segmento <strong>de</strong>público, facilitando a expansão <strong>de</strong> negócios e base<strong>de</strong> clientes.Ampliação do teto para análise dos pleitos <strong>de</strong> créditona própria agência (<strong>de</strong> R$ 50.000,00 para R$200.000,00)Aprovada pela Diretoria do Banco do Nor<strong>de</strong>ste,em 07/11/2008, a medida teve reflexos no primeirosemestre <strong>de</strong> 2009, com o acatamento, análise e<strong>de</strong>liberação <strong>de</strong> propostas <strong>de</strong> investimento, <strong>de</strong> valoraté R$ 200 mil, com a correspon<strong>de</strong>nte contrataçãoda operação, fi cando todo o processo <strong>de</strong> créditocircunscrito no âmbito exclusivo da agência, semnecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> submissão do pleito às instânciastécnicas e <strong>de</strong>cisórias superiores.Essa ação teve por objetivo dar maior respaldo eautonomia às agências, para a realização <strong>de</strong> negóciosaté R$ 200 mil, abrangendo predominantemente o segmentodas micro e pequenas empresas, dando maiorcelerida<strong>de</strong> ao processo <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong> créditos.Redução das taxas <strong>de</strong> juros para as linhas <strong>de</strong> crédito<strong>de</strong> capital <strong>de</strong> giroPor <strong>de</strong>cisão da Diretoria do Banco do Nor<strong>de</strong>ste,os encargos cobrados nas operações <strong>de</strong> curto prazo,notadamente aquelas <strong>de</strong>stinadas à composição<strong>de</strong> capital <strong>de</strong> giro das empresas, foram ajustadospara patamares inferiores aos praticados pelo mercadodas instituições fi nanceiras.A medida visou aten<strong>de</strong>r <strong>de</strong>terminação do GovernoFe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> estimular a concessão <strong>de</strong> créditos àsempresas, sobretudo àquelas <strong>de</strong> micro e pequenoportes, numa resposta da Equipe Econômica aosefeitos da crise financeira internacional.O Banco do Nor<strong>de</strong>ste, que já pratica habitualmenteencargos diferenciados nos negócios comempresas, inclusive quando utiliza funding <strong>de</strong> recursospróprios (recin), reduziu seus encargos,apoiando especialmente as MPEs no momento <strong>de</strong>difi culda<strong>de</strong>s provocado pela crise.Realização do 4º Encontro <strong>de</strong> Trabalho Banco doNor<strong>de</strong>ste – SebraeRealizado em 08/05/2009, na sala <strong>de</strong> reuniõesdo Gabinete da Presidência do Banco do Nor<strong>de</strong>ste,o IV Encontro <strong>de</strong> Trabalho Banco do Nor<strong>de</strong>ste – Sebraeteve por objetivo avaliar as ações <strong>de</strong>senvolvidaspela parceria e construir agenda <strong>de</strong> trabalhocomum, voltada para fortalecer a capacida<strong>de</strong> empresariale a competitivida<strong>de</strong> das Micro e PequenasEmpresas, ao amparo do Acordo <strong>de</strong> Cooperação<strong>BNB</strong> – Sebrae, formalizado em 2007.Participaram do encontro diretores, superinten<strong>de</strong>ntes,consultores, assessores e gestores doSebrae Nacional e também dos estados, além <strong>de</strong>diretores, superinten<strong>de</strong>ntes estaduais, gerentes <strong>de</strong>ambiente e gerentes executivos da Direção Geral eSuperintendências Estaduais do Banco do Nor<strong>de</strong>ste.Ao fi nal, foi elaborada agenda <strong>de</strong> compromissosdos parceiros, cabendo a animação e supervisão <strong>de</strong>seu cumprimento ao Ambiente <strong>de</strong> Micro e PequenaEmpresa.Do universo <strong>de</strong> ações agendadas, <strong>de</strong>stacam-sealguns encaminhamentos e resultados alcançados:Campanha Publicitária para MPENuma ação inédita do Banco do Nor<strong>de</strong>ste, foiproduzida e veiculada, em 2009, campanha publicitáriavoltada especialmente para o público formadopor microempresas e empresas <strong>de</strong> pequeno porte,visando estimular os negócios com o segmento emtoda a área <strong>de</strong> atuação do Banco.Composta <strong>de</strong> fol<strong>de</strong>rs, publicação em jornais erevistas, além <strong>de</strong> inserções no rádio e televisão, acampanha, que foi ao ar no dia 24 <strong>de</strong> maio, mostra,FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 137


2009EncaminhamentoFortalecimento da ca<strong>de</strong>ia produtiva do setor gráfi co no estadodo Piauí.Desenvolvimento das agroindústrias da região metropolitana <strong>de</strong>Fortaleza.Fortalecimento do setor <strong>de</strong> petróleo e gás no Rio Gran<strong>de</strong> doNorte.Apoio à ca<strong>de</strong>ia produtiva da fruticultura no Agreste Paraibano,fomentando a produção e o benefi ciamento <strong>de</strong> frutas.Organização e apoio creditício ao setor <strong>de</strong> autopeças em Sergipe.ResultadoConcedidos créditos <strong>de</strong> R$ 7,7 milhões para ativida<strong>de</strong>s do setorgráfico, aten<strong>de</strong>ndo a 18 empresas em Teresina.Financiamentos no valor <strong>de</strong> R$ 390 mil; consultorias e capacitaçõesgerenciais e tecnológicas; participação <strong>de</strong> empresários emfeiras e eventos do setor.Parceria entre Banco do Nor<strong>de</strong>ste, Sebrae e Petrobras visandocertificar e promover eventos com a participação <strong>de</strong> empresasdo segmento petróleo e gás. Foram concedidos créditos <strong>de</strong> R$96,8 milhões em 2009.Eventos <strong>de</strong> capacitação e estruturação da ca<strong>de</strong>ia produtiva <strong>de</strong>uva e banana, visando preparar os empreen<strong>de</strong>dores para bemgerir seus empreendimentos e os créditos a eles concedidos.Criação do “Peçabem”, 1ª re<strong>de</strong> <strong>de</strong> autopeças do Estado; realização<strong>de</strong> rodadas <strong>de</strong> negócios e capacitação para empregadosdo setor.Quadro 2 – Universo <strong>de</strong> Ações Agendadas: Encaminhamentos e <strong>Resultados</strong> AlcançadosFonte: Elaboração Própria dos Autores.<strong>de</strong> forma objetiva e bastante criativa, as vantagensdos produtos <strong>de</strong> crédito do Banco do Nor<strong>de</strong>ste, tantopara investimento como para capital <strong>de</strong> giro, permitindoaos empresários compará-los com o queoferece a concorrência.A campanha, <strong>de</strong> muito boa qualida<strong>de</strong>, teve o reconhecimentodo mercado, com a premiação com oOuro, no 34º Prêmio Colunistas Norte-Nor<strong>de</strong>ste 2009.Além das peças publicitárias, foi elaborado hotsite contendo informações sobre as condições docrédito disponibilizado pelo Banco para as MPEs,em acordo com a campanha veiculada. Tambémforam <strong>de</strong>senvolvidos outros itens <strong>de</strong> comunicação,tais como ví<strong>de</strong>o institucional MPE, jingles, anúnciosem revistas e jornais, outdoor, brin<strong>de</strong>s, banners,fol<strong>de</strong>r genérico, fol<strong>de</strong>r franquias, cartaz público, ví<strong>de</strong>ointerno, broadsite e camisas promocionais.Ainda como estratégia <strong>de</strong> fortalecimento da marcaBanco do Nor<strong>de</strong>ste e consolidação <strong>de</strong> sua imagemcomo o “banco das micro e pequenas empresas”, oAmbiente <strong>de</strong> Micro e Pequena Empresa participou doXVII Congresso Brasileiro <strong>de</strong> Micro e Pequena Empresae do X Encontro Estadual <strong>de</strong> Micro e PequenasEmpresas, em Olinda-PE, expondo os produtos eserviços financeiros direcionados às MPEs. O Bancoesteve presente também no III Congresso Internacional<strong>de</strong> Odontologia, realizado em Fortaleza-CE,divulgando seus produtos <strong>de</strong> crédito, passíveis <strong>de</strong>utilização pelos profissionais da área <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.Fornecedores e prestadores <strong>de</strong> serviços às empresasâncoras.Em 2009, os fornecedores e prestadores <strong>de</strong> serviçosàs empresas <strong>de</strong> médio ou <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porteque adquirem produtos e serviços das MPEs foramobjeto da atenção do Banco do Nor<strong>de</strong>ste, habitualadquirente <strong>de</strong> produtos e serviços fornecidos pormicro e pequenas empresas, aten<strong>de</strong>ndo ao que preceituaa Lei Complementar nº 123, <strong>de</strong> 14/12/2006.Numa parceria com o Ambiente <strong>de</strong> Gestão dosServiços <strong>de</strong> Logística, o Ambiente MPE envia àsagências listagem com empresas que celebraramcontratos <strong>de</strong> fornecimento com o Banco do Nor<strong>de</strong>ste,orientando-as a agilizar a abertura das contascorrentes<strong>de</strong>ssas empresas, sejam elas iniciantesou que já prestam serviços regularmente ao Banco,intensifi cando os negócios.O objetivo é ensejar uma maior aproximação dosfornecedores MPE com a área negocial do Banco,conce<strong>de</strong>ndo crédito e <strong>de</strong>mais produtos fi nanceiros,138 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009além <strong>de</strong> proporcionar-lhes elevação <strong>de</strong> receitas <strong>de</strong>faturamento.Apoio ao Sistema <strong>de</strong> Transporte ComplementarEm junho <strong>de</strong> 2008, foi iniciada a estratégia negocial<strong>de</strong>nominada Credi Coletivo, tendo como parceirosos permissionários dos sistemas <strong>de</strong> transportecomplementar das cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Fortaleza e Recife,visando a concessão <strong>de</strong> fi nanciamentos <strong>de</strong>stinadosà aquisição <strong>de</strong> veículos para uso no transporte público<strong>de</strong> passageiros daquelas capitais.Os acordos <strong>de</strong> cooperação formalizados comos sindicatos e cooperativas representantes dospermissionários estabeleceram as condições operacionaispara financiamento dos micro-ônibus,com <strong>de</strong>staque para as garantias das operações, pormeio da alienação fiduciária dos veículos financiados,fi ança <strong>de</strong> terceiros e vinculação dos recebíveisprovenientes da bilhetagem eletrônica (vales transporteseletrônicos).Foram fi nanciados, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início do Credi Coletivoaté <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2009, 74 ônibus nas duascapitais (Fortaleza e Recife), com volume <strong>de</strong> negóciosda or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 8,5 milhões. Há perspectivas<strong>de</strong> inserção, para breve, da estratégia negocial nas<strong>de</strong>mais capitais do Nor<strong>de</strong>ste.Fórum Permanente das MPE e Comitê Executivoda Política <strong>de</strong> Desenvolvimento Produtivo (PDP).Em 2009, o Banco do Nor<strong>de</strong>ste participou dosdiversos espaços instituídos pelo Ministério <strong>de</strong> Desenvolvimento,Indústria e Comércio Exterior (MDIC),voltados ao <strong>de</strong>bate e conjugação <strong>de</strong> esforços entreo governo e o setor privado para a consecução <strong>de</strong>ações e <strong>de</strong> políticas públicas orientadas às MPEs, notadamenteo Fórum Permanente da Microempresa eEmpresa <strong>de</strong> Pequeno Porte e o Comitê Executivo daPolítica <strong>de</strong> Desenvolvimento Produtivo (PDP).O Fórum Permanente das Microempresas e Empresas<strong>de</strong> Pequeno Porte, coor<strong>de</strong>nado pelo MDIC,foi instituído em 2000, com o objetivo <strong>de</strong> ser o espaço<strong>de</strong> <strong>de</strong>bates e <strong>de</strong> conjugação <strong>de</strong> esforços entreo governo e o setor privado para a consecução <strong>de</strong>ações e <strong>de</strong> políticas públicas orientadas às microempresase empresas <strong>de</strong> pequeno porte.É composto por entida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> apoio e <strong>de</strong> representaçãodas Micro e Pequenas Empresas, órgãosgovernamentais, fóruns regionais das Microempresase Empresas <strong>de</strong> Pequeno Porte e o ServiçoBrasileiro <strong>de</strong> Apoio às Micro e Pequenas Empresas(Sebrae).O Fórum Permanente está estruturado pelosComitês Temáticos <strong>de</strong> Desoneração e Desburocratização,Comércio Exterior, Tecnologia e Inovação,Investimento e Financiamento, Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Disseminação,Informação e Capacitação e Compras Governamentais,responsáveis pela articulação <strong>de</strong>senvolvimento<strong>de</strong> estudos, elaboração <strong>de</strong> propostas eencaminhamento dos temas específi cos que <strong>de</strong>verãocompor a agenda <strong>de</strong> trabalho e a formulação <strong>de</strong>políticas públicas.O Banco do Nor<strong>de</strong>ste vem participando sistematicamentenos Comitês Temáticos do Fórum, emespecial o que versa sobre os temas Investimentoe Financiamento e Comércio Exterior, propondo aadoção <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong> melhorias que visem facilitaro acesso às Micro e Pequenas Empresas ao créditobancário, <strong>de</strong>ntre as quais a criação <strong>de</strong> produtosespecífi cos para as MPEs, guardando <strong>de</strong>ssa formaconformida<strong>de</strong> com o que preconiza a Lei Complementar123/06, <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006.Os Comitês Informação e Capacitação e ComprasGovernamentais também vem merecendo especialatenção do Banco, valendo <strong>de</strong>stacar a parceria existentecom o Sebrae no sentido <strong>de</strong> elevar a qualifi -cação das Micro e Pequenas Empresas e permitirseu acesso as linhas <strong>de</strong> crédito do Banco, comotambém <strong>de</strong> iniciativas originárias do po<strong>de</strong>r público,como é o caso das compras governamentais.Também o Banco vem participando efetivamentedos encontros promovidos pelo Comitê Executivoda Política <strong>de</strong> Desenvolvimento Produtivo (PDP),inclusive com o acompanhamento <strong>de</strong> metas <strong>de</strong>atuação visem ao aperfeiçoamento <strong>de</strong> trabalho realizadoem benefício das MPEs. Em relação aos trabalhosrealizados pelo Banco e constantes no PDP,merece <strong>de</strong>staque a ênfase atribuída à concessão <strong>de</strong>créditos <strong>de</strong> longo e curto prazos às MPEs, a ampliaçãoda estrutura do Banco para o atendimento àreferido público, bem como os esforços realizadosno sentido <strong>de</strong> qualificar os profi ssionais do próprioFUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 139


2009Banco para a melhoria do atendimento às Micro ePequenas Empresas.Parceria com o Cliente-ConsultaCom vistas a tornar efetivo o acompanhamentodos negócios realizados com os clientes classificadoscomo micro e pequenas empresas, bem comoestreitar o relacionamento com os clientes atendidos,objetivando a realização <strong>de</strong> novos negócios, oAmbiente <strong>de</strong> Micro e Pequena Empresa fez parceriacom o serviço Cliente Consulta, atendimento virtualaos clientes do Banco do Nor<strong>de</strong>ste, criando maisum canal <strong>de</strong> atendimento às MPEs.h) Número <strong>de</strong> operações e valores contratadosem cada priorida<strong>de</strong> estabelecida pelo MINVi<strong>de</strong> item 3.5 Priorida<strong>de</strong>s Definidas pelo Ministérioda Integração Nacional para a Aplicação doFNE, <strong>de</strong>ste relatório.i) Número <strong>de</strong> operações e os valores contratadospara custeio isoladoVi<strong>de</strong> Tabela 24Aj) Ações <strong>de</strong>senvolvidas para incremento dasaplicações no semiáridoVi<strong>de</strong> item 3.3.2.1, Ações Desenvolvidas para oincremento das aplicações no Semiárido. Este itemtambém aten<strong>de</strong> á letra e do parecer conjunto nº03/SDR/SUDENE/MI, <strong>de</strong> 27/03/2009.k) Contratações por municípioVi<strong>de</strong> Tabela 25A, 26A, 27A e 28Al) Saldo das operações e inadimplência por municípioVi<strong>de</strong> Tabela 11Am) Detalhamento das operações <strong>de</strong> acordo comos encargos pactuadosTabela 115 – FNE – Detalhamento das Operações <strong>de</strong> Acordo com os Encargos Pactuados – Em 31.12.2009Valores em R$ milDISCRIMINAÇÃO SALDO (2)a) Total das operações que permanece com os encargos que vigoravam anteriormenteao da TJLP, com rebate sobre os encargos totais.b) Montante dos contratos que permanecem com os encargos da TJLP maisjuros <strong>de</strong> 6,0% a.a, com rebate sobre os encargos totais.c) Valor global dos contratos que permanecem com encargos <strong>de</strong> IGP-DI maisjuros <strong>de</strong> 8% a.a, com rebate sobre a taxa <strong>de</strong> juros.123.21032.468d) Montante das operações contratadas <strong>de</strong> acordo com as taxas <strong>de</strong> jurosestabelecidas pela Lei nº. 10.177, <strong>de</strong> 12.01.2001 (Saldo Líquido).e) Valor total dos fi nanciamentos com outros encargos fi nanceiros (SaldoLíquido).5,00% 896.9846,75% 896.6957,25% 805.2268,00% 468,25% 1.243.0978,50% 2.919.0419,25% 2.083.82610,00% 8.907.3103.952.218f) PRONAF / PROGRAMA DA TERRA 4.486.092Total (1) 26.346.213Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Notas: (1) Exclusive PROAGRO a Receber, no valor <strong>de</strong> R$ 5.115 mil, e Repasses a Outras Instituições no montante <strong>de</strong> R$ 223.896 mil.(2) O “Saldo” não consi<strong>de</strong>ra Rendas a Apropriar.140 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009n) <strong>Resultados</strong> dos acompanhamentos e fiscalizaçõesdos projetos financiados, e estimativados impactos sociais e econômicosVi<strong>de</strong> Capítulo 6 – <strong>Resultados</strong> dos Acompanhamentose Fiscalizações dos Empreendimentos Financiadose em relação aos Impacos Sociais e Economicos,vi<strong>de</strong> item 4.5 Matriz <strong>de</strong> Insumo Produto,do presente relatório.o) Informações a respeito dos saldos dos financiamentos,da inadimplência, das operaçõesrenegociadas, das ações <strong>de</strong> cobranças judiciais,e dos ressarcimentos efetuados ao Fundopelo BancoVi<strong>de</strong> Tabelas 7A a 12A, 31A a 34A – Saldos dasaplicações e inadimplênciaVi<strong>de</strong> Tabelas 35A e 36A – Operações RenegociadasVi<strong>de</strong> Tabelas 37A e 38A – Cobrança Judicial eRessarcimentos ao FundoPARECER CONJUNTO Nº 002/2008/SDR/SUDENE/MI, DE 02/12/2008b) Informar, no relatório das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidasreferentes ao exercício <strong>de</strong> 2008, oresultado das providências adotadas para seincrementar as aplicações com os agricultoresfamiliares, os mini e pequenos produtores ruraise as micro e pequenas empresas.Vi<strong>de</strong> letra “g” do OFÍCIO Nº 04/DFD/SDR/MI, <strong>de</strong>15.01.2009, acima discriminado.f) fornecer, nos próximos relatórios, dados relacionadoscom os saldos <strong>de</strong>vedores das operações,bem como os níveis <strong>de</strong> inadimplênciados empréstimos concedidos por Outras InstituiçõesFinanceiras com recursos do FNEVi<strong>de</strong> Tabelas 45 e 49.i) Inserir nos próximos relatórios:– informações sobre os impactos sociais e econômicosprevistos com os fi nanciamentos contratados<strong>de</strong> valor superior a R$ 10 milhões, especialmentesobre a geração <strong>de</strong> empregos.Vi<strong>de</strong> item 4.5.2.2 <strong>Impactos</strong> SocioeconômicosPrevistos com os Financiamentos <strong>de</strong> Valores maisElevados– informações (quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contratos e valoresfi nanciados) sobre o atendimento <strong>de</strong> cadauma das priorida<strong>de</strong>s estabelecidas pelo Ministérioda Integração Nacional, apresentandocomentários e consi<strong>de</strong>rações a respeito daquelasque <strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong> ser atendidas.Vi<strong>de</strong> item 3.5 Priorida<strong>de</strong>s Definidas pelo Ministérioda Integração Nacional para a Aplicação do FNEPARECER CONJUNTO Nº 03//SDR/SUDENE/MI, DE23/03/2009Letras b e c: vi<strong>de</strong> letra g do Ofi cio nº04 DFD/SDR/MI, 15/01/2009Letra e: vi<strong>de</strong> 3.3.2.1 Ações Desenvolvidas paraIncremento das Aplicações no SemiáridoAs <strong>de</strong>mais recomendações constantes <strong>de</strong>ste parecerse referem à continuida<strong>de</strong> ou manutenção <strong>de</strong>ações já <strong>de</strong>senvolvidas pelo Banco, as quais continuamsendo realizadas.PARECER CONJUNTO Nº 04/2009/SDR/SUDENE/MI, DE 13/11/2009a) manter e ampliar as ações que vem <strong>de</strong>senvolvendono sentido <strong>de</strong> assegurar o atendimentoda <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> FNE. Nesse sentido,sugere-se que o Banco se articule comos agentes produtivos e com os Governos Estaduais,objetivando buscar alternativas paraotimizar a utilização dos recursos;O processo <strong>de</strong> elaboração da Programação doFNE tem aperfeiçoado a interlocução com os diversossegmentos representativos e as esferas governamentaisdos onze Estados <strong>de</strong> abrangência do referidoFundo, objetivando conciliar as <strong>de</strong>mandas comas disponibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> recursos, sob o princípio <strong>de</strong>priorização e qualifi cação dos financiamentos.O acompanhamento quantitativo e qualitativomensal do programado versus aplicações realizadas,bem como articulações específicas com asFUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 141


2009Unida<strong>de</strong>s do Banco e as entida<strong>de</strong>s externas participantesda elaboração da Programação, constituemseem um processo contínuo <strong>de</strong> otimização da utilizaçãodos recursos.b) intensifi car sua atuação junto ao INCRA e aoMDA, objetivando o incremento dos financiamentosaos colonos/assentados da reformaagrária (Grupo A do PRONAF);A redução <strong>de</strong> ingresso no Banco <strong>de</strong> propostas <strong>de</strong>financiamento para o Pronaf Grupo “A” tem levadoo Banco do Nor<strong>de</strong>ste a estreitar os contatos como INCRA Nacional, além <strong>de</strong> realizar reuniões comrepresentantes das Superintendências Regionais doINCRA, com vistas a buscar superação dos gargalosque estão reduzindo a elaboração <strong>de</strong>sses projetos.Os gargalos i<strong>de</strong>ntificados estão nas ações antece<strong>de</strong>ntesà elaboração dos projetos, portanto, antece<strong>de</strong>ntesà sua apresentação ao Banco, a exemplo<strong>de</strong> <strong>de</strong>marcação dos lotes, da concessão e corretaaplicação do crédito <strong>de</strong> instalação, da elaboração doPlano <strong>de</strong> Desenvolvimento do Assentamento (PDA),<strong>de</strong>marcação <strong>de</strong> área <strong>de</strong> reserva legal, <strong>de</strong>ntre outros,atribuições essas <strong>de</strong>senvolvidas pelo INCRA.Registre-se que existe <strong>de</strong>terminação do Tribunal<strong>de</strong> Contas da União, por meio do Acórdão2633/2007, que <strong>de</strong>terminou ao INCRA abster-se <strong>de</strong>criar projetos <strong>de</strong> assentamentos sem a existência<strong>de</strong> licença prévia, <strong>de</strong> instalação e <strong>de</strong> operação comocondição para a implantação e operação <strong>de</strong>stes projetos.Essa <strong>de</strong>cisão contribuiu <strong>de</strong>cididamente para aredução em questão.Visando superar esses gargalos, criando condiçõespara ampliar as contratações <strong>de</strong> financiamentosda espécie, o Banco do Nor<strong>de</strong>ste tem mantidoestreito contato com o INCRA e o MDA. Registre-seque nos dias 2 a 4 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2009, o Banco participoudo evento “Oficinas Regionais <strong>de</strong> Desenvolvimento<strong>de</strong> Projetos <strong>de</strong> Assentamento – PRONAF”,que aconteceu em Recife (PE), on<strong>de</strong> apresentou ameta do PRONAF A que o <strong>BNB</strong> <strong>de</strong>finiu para cadaestado <strong>de</strong> sua área <strong>de</strong> atuação, bem como informouos problemas que estão retardando a entrega dosprojetos <strong>de</strong> fi nanciamento, objetivando contribuirpara a agilização do processo operacional do referidoprograma.Além disso, em 26/05/2009, foi enviado ofi cioao Presi<strong>de</strong>nte do INCRA solicitando apoio no sentido<strong>de</strong> garantir celerida<strong>de</strong> por parte daquela Instituição,para viabilizar todas as ações que fazem partedos requisitos para a concretização da concessãodo crédito do PRONAF Grupo A. Também foramenviados ofícios, no mês <strong>de</strong> junho/09, para os Superinten<strong>de</strong>ntesRegionais do INCRA solicitando omesmo apoio.Ainda como forma <strong>de</strong> garantirmos o incrementodas contratações <strong>de</strong>correntes das ações em andamento,nossas Superintendências Estaduais estãoacompanhando mensalmente a evolução <strong>de</strong> elaboraçãodas propostas <strong>de</strong> crédito para os assentamentosque foram priorizados para contrataçãoneste ano, pelos Conselhos Estaduais <strong>de</strong> DesenvolvimentoRural Sustentável.c) incrementar as operações com os agricultoresfamiliares, com os mini e pequenos produtoresrurais e com as micro e pequenas empresas.Vi<strong>de</strong> letra g do Ofi cio Nº 04/DFD/SDR/MI, <strong>de</strong>15.01.2009d) <strong>de</strong>senvolver ações para se incrementar osempréstimos com o setor turístico, que no 1ºsemestre <strong>de</strong> 2009 recebeu apenas 0,9% dosrecursos totais aplicados;O montante <strong>de</strong> R$ 87,4 milhões <strong>de</strong> contrataçõesno Turismo em 2009, nos programas Proatur e MPETurismo, refl ete a redução da <strong>de</strong>manda por financiamentosapresentada pelo setor privado, impactadapelos efeitos da crise econômica internacional.Para 2010, a expectativa é <strong>de</strong> aumento da <strong>de</strong>manda,a partir do arrefecimento da crise, bem como dasações <strong>de</strong> promoção da ativida<strong>de</strong> realizadas pelosgovernos e pelo <strong>BNB</strong>, impulsionadas pelos compromissosdo País em dispor da infraestrutura turísticanecessária para a realização da Copa das Confe<strong>de</strong>rações<strong>de</strong> 2013 e a Copa do Mundo <strong>de</strong> 2014.e) adotar medidas para se <strong>de</strong>stinar 50% dos recursosdo Fundo para o semiárido nor<strong>de</strong>stino, naforma estabelecida pela Constituição Fe<strong>de</strong>ral;Vi<strong>de</strong> item 3.3.2.1, Ações Desenvolvidas para oincremento das aplicações no Semiárido. Este itemtambém aten<strong>de</strong> a letra “j’ do ofício nº 04/DFD/SDR/MI, <strong>de</strong> 15.01.2009.142 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Além <strong>de</strong>ssas ações, po<strong>de</strong>mmos <strong>de</strong>stacar:⇒ Intensifi car atuação conjunta com governos estaduaise municipais no sentido <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntifi car<strong>de</strong>mandas por crédito e as principais dificulda<strong>de</strong>spara acesso a esse crédito;⇒ Potencializar o uso <strong>de</strong> instrumentos para atendimentoàs <strong>de</strong>mandas locais por crédito, a exemplodas agências itinerantes com <strong>de</strong>stinaçãoespecífi ca para os municípios do semiárido quenão dispõem <strong>de</strong> agência do <strong>BNB</strong>;⇒ Aprimorar, em parceria com os estados e órgãostécnicos <strong>de</strong> planejamento fe<strong>de</strong>ral e estadual, sistemática<strong>de</strong> atração <strong>de</strong> novos empreendimentosa serem localizados no semiárido;⇒ Envolver os Agentes <strong>de</strong> Desenvolvimento paraintensifi car a atração <strong>de</strong> novos empreendimentos,especialmente para aquelas ca<strong>de</strong>ias produtivaspriorizadas pela Estratégia Nor<strong>de</strong>ste Territorial;⇒ Intensifi car campanha publicitária específicapara a região do semiáridof) <strong>de</strong>senvolver ações com o objetivo <strong>de</strong> reduzir ainadimplência das operações do PROCERA edas operações <strong>de</strong> risco integral do FNE, cujosíndices, <strong>de</strong> 27,2% e <strong>de</strong> 7,9%, respectivamente,se acham bastante elevados;São diversas as ações implementadas pelo <strong>BNB</strong>objetivando o incremento dos resultados na Recuperação<strong>de</strong> Créditos e por conseqüência, na reduçãodos índices <strong>de</strong> inadimplência das operações. Dentreas quais, po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>stacar:‣ Criação <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Recuperação <strong>de</strong> Crédito(URC’s) cujas ativida<strong>de</strong>s são exclusivamente focadasna regularização <strong>de</strong> operações irregulares;‣ Implementação <strong>de</strong> instrumentos corporativoscom a fi nalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fl exibilizar condições pararenegociações e/ou liquidações <strong>de</strong> operaçõesirregulares;‣ Estabelecimento <strong>de</strong> METAS no Programa <strong>de</strong>Ação do Banco para a Recuperação <strong>de</strong> Créditos;‣ Criação nas unida<strong>de</strong>s operadoras da Carteira“Recuperação <strong>de</strong> Crédito”, on<strong>de</strong> os clientes responsáveispor operações irregulares são acompanhados<strong>de</strong> forma mais intensa pelos gerentes;‣ Desenvolvimento contínuo <strong>de</strong> campanhas paradivulgação e disseminação <strong>de</strong> Instrumentos Governamentaisdirecionados à regularização <strong>de</strong>créditos inadimplentes e/ou adimplentes mascujos empreendimentos estejam com dificulda<strong>de</strong>sfi nanceiras;‣ Implementação <strong>de</strong> equipes multidisciplinarespara realização exclusiva <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s focadasem renegociação <strong>de</strong> operações ao amparo <strong>de</strong>Instrumentos Legais;‣ Implementação <strong>de</strong> equipes multidisciplinarespara realização exclusiva <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s focadas nacobrança judicial <strong>de</strong> operações irregulares semsucesso quanto à alternativa <strong>de</strong> renegociação;‣ A utilização do mecanismo da Recuperação Judicialconforme a Lei nº 11.101 <strong>de</strong> 09.02.2005,tem contribuído <strong>de</strong> forma significativa na melhoriados resultados da Recuperação <strong>de</strong> Créditos;‣ Articulações estão sendo realizadas no sentido <strong>de</strong>prorrogar a Lei nº 11.775 com o objetivo <strong>de</strong> regularizaro maior número possível <strong>de</strong> operações queainda estão pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> regularização;‣ Criação na estrutura organizacional relacionadaa Recuperação <strong>de</strong> Créditos, <strong>de</strong> uma célula voltadapara ativida<strong>de</strong>s direcionadas ao acompanhamentodas operações irregulares <strong>de</strong> pequenovalor;‣ Criação na estrutura organizacional das SuperintendênciasEstaduais, <strong>de</strong> uma função gerencialpara acompanhamento da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Administração<strong>de</strong> Créditos nas unida<strong>de</strong>s operadoras dasrespectivas jurisdições.As operações PROCERA-FNE, cujo programainterno é Programa da Terra, tem por dispositivolegal garantia <strong>de</strong> um fundo intitulado FUNDO CON-TÁBIL PROCERA, criado pelo INCRA, gerido peloBanco do Brasil, cujo objetivo é cobrir operações doPROCERA em caso <strong>de</strong> falecimento do assentado ouinsolvência do empreendimento.Em processo <strong>de</strong> liquidação do citado Fundo, oINCRA criou um programa chamado “Reabilitação<strong>de</strong> Crédito <strong>de</strong> Produção” por meio do qual os assentadospo<strong>de</strong>m liquidar seu financiamento PROCERA,FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 143


2009passando o INCRA a ser credor do valor liquidado(refi nanciamento).Na liquidação das operações PROCERA peloPrograma do INCRA, são observadas as benessesprevistas para o PROCERA na Lei 11.775/2008,conce<strong>de</strong>ndo bônus próprio. A liquidação começouno ano <strong>de</strong> 2008 e continuará por todo este ano.Nesse processo, nossas Superintendências Estaduais/agênciasparticipam ativamente conjuntamentecom as Superintendências Regionais do INCRA. Porconta da citada Lei, consi<strong>de</strong>rando as liquidações feitaspelo INCRA e pelos próprios assentados, o bancojá recebeu R$ 18,1 milhões, o que equivale a aosaldo <strong>de</strong> R$ 160 milhões, consi<strong>de</strong>rando os bônusconcedidos por conta do citado diploma legal.Como o processo <strong>de</strong> liquidação continuarápor todo este ano, estamos trabalhando no sentido<strong>de</strong> liquidar todas as operações.g) esten<strong>de</strong>r a assistência do FNE à totalida<strong>de</strong>dos municípios benefi ciados com recursos doFundo;Como <strong>de</strong>sdobramento das ações do <strong>BNB</strong> paraexecução da Programação do FNE, do total <strong>de</strong> 1989municípios, em 2009 <strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong> ser atendidosapenas 11 municípios da área <strong>de</strong> financiamentodo FNE, representando uma cobertura <strong>de</strong> 99,5%,resultado que se objetiva seja incrementado até atotalida<strong>de</strong> dos municípios beneficiados com recursosdo Fundo, com o <strong>de</strong>senvolvimento das ações <strong>de</strong>monitoramento e gestão da Programação.h) examinar a conveniência <strong>de</strong> se manter o ProgramaPRODETEC ao amparo do qual foi realizadaapenas uma operação e o ProgramaPROCULTURA, que não registrou nenhum empréstimono 1º semestre <strong>de</strong> 2009;No âmbito da Programação FNE 2010, o Programa<strong>de</strong> Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico(FNE PRODETEC) foi atualizado, com a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong>novos objetivos, finalida<strong>de</strong>s e condições <strong>de</strong> apoioe a alteração do seu nome, passando a ser intitulado:Programa <strong>de</strong> Financiamento à Inovação (FNEInovação).A atualização aprovada para o FNE PRODETECpreten<strong>de</strong> contribuir para transformar essa situaçãoe reforçar a imagem do Banco do Nor<strong>de</strong>ste comoinstituição que prioriza a promoção <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>se empreendimentos inovadores, inclusive aquelesrelacionados ao segmento <strong>de</strong> Tecnologia da Informaçãoe Comunicação (TIC), e que busca, pormeio da sua atuação, apoiar a melhoria contínuada competitivida<strong>de</strong> e estimular a abertura <strong>de</strong> novasoportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> mercado para empreen<strong>de</strong>dores eempresas da Região.O conteúdo aprovado encontra-se em consonância,inclusive, com as diretrizes do Conselho Deliberativoda Superintendência do Desenvolvimentodo Nor<strong>de</strong>ste – Con<strong>de</strong>l/Su<strong>de</strong>ne 26 para a aplicaçãodos recursos do FNE em 2010 e com as diretrizesda ação fi nanciadora do Banco do Nor<strong>de</strong>ste, emespecial: A difusão da inovação nos diversos segmentosda economia do Nor<strong>de</strong>ste e a instalação <strong>de</strong>uma base produtiva calcada em setores/ativida<strong>de</strong>sportadoras <strong>de</strong> futuro, sobretudo aquelas baseadasna informação e no conhecimento.São listados, a seguir, os principais avanços eaprimoramentos da proposta do FNE Inovação:• Ampliação do prazo máximo <strong>de</strong> financiamentopara 15 (quinze) anos, com carência <strong>de</strong> até 5(cinco) anos, como forma <strong>de</strong> diferenciar o programae promover empreendimentos inovadoresna região. Essa alteração permitirá aumentar acompetitivida<strong>de</strong> do <strong>BNB</strong> em relação aos <strong>de</strong>maisbancos, como o BNDES, por exemplo, que ofereceum prazo <strong>de</strong> até 14 anos em suas linhaspara a inovação;• Atualização das inversões passíveis <strong>de</strong> financiamento,inclusive com a inserção <strong>de</strong> novos itens,notadamente relacionados à transferência e absorção<strong>de</strong> novas tecnologias, <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>software, Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação(P,D&I), avaliação e certificação <strong>de</strong> produtos,processos e serviços, contratação <strong>de</strong> treinamen-26 Proposição Su<strong>de</strong>ne nº 021/2009, referente às Diretrizes ePriorida<strong>de</strong>s para Elaboração da Proposta <strong>de</strong> Aplicação dosRecursos do Fundo Constitucional <strong>de</strong> Financiamento doNor<strong>de</strong>ste (FNE) para o Exercício <strong>de</strong> 2010, aprovada pela ResoluçãoCon<strong>de</strong>l (Su<strong>de</strong>ne) nº 022/2009.144 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009tos, consultorias e outros serviços especializados,proprieda<strong>de</strong> intelectual e marketing;• Defi nição <strong>de</strong> segmentos cujos projetos somentepo<strong>de</strong>rão ser financiados no âmbito do FNEInovação, a saber: Tecnologia da Informação eComunicação, Biotecnologia, Nanotecnologia,Novos Materiais, Microeletrônica, Semicondutores,Complexo Industrial da Saú<strong>de</strong>, QuímicaFina, Novos Fármacos e Medicamentos, TelecomunicaçãoDigital, Mecânica <strong>de</strong> Precisão e AutomaçãoIndustrial, inclusive Robótica;• Vinculação do programa proposto com os objetivosprincipais da Política <strong>de</strong> DesenvolvimentoProdutivo (PDP) do Governo Fe<strong>de</strong>ral.A partir da implementação <strong>de</strong>ssa proposta, esperam-seos seguintes resultados:• Incremento das contratações com recursos doFNE para financiamento à inovação;• Estímulo ao setor privado para reforçar suas ativida<strong>de</strong>srelacionadas à incorporação e transferência<strong>de</strong> tecnologias;• Estímulo à melhoria da qualida<strong>de</strong> dos produtose serviços disponibilizados pelo segmento regional<strong>de</strong> software, com o fomento à avaliação e àcertifi cação <strong>de</strong> produto, serviços e processos;• Melhoria no <strong>de</strong>sempenho inovativo regional e nonível <strong>de</strong> competitivida<strong>de</strong> dos empreendimentos,por meio do apoio financeiro à geração e à incorporação<strong>de</strong> progresso tecnológico.i) ampliar as análises, enfocando não só o caráter<strong>de</strong>scritivo dos resultados alcançados, mastambém as razões <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m conjuntural ouestrutural que influenciaram, positivamenteou não, o <strong>de</strong>sempenho dos objetivos do FundoConstitucional <strong>de</strong> Financiamento do Nor<strong>de</strong>ste(FNE).A cada Relatório as análises dos dados e resultadosdo Fundo Constitucional <strong>de</strong> Financiamento doNor<strong>de</strong>ste (FNE) têm sido aprofundadas, <strong>de</strong> modo aexprimir aspectos estruturais e conjunturais importantesque possam ter influenciado no <strong>de</strong>sempenho<strong>de</strong>ssa política pública e <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong> seus programas,expressando um caráter mais qualitativo àanálise.OFICIO Nº120/SDR/MI, <strong>de</strong> 21.12.2009a) Confronto entre ingressos e <strong>de</strong>sembolsos <strong>de</strong>recursosVi<strong>de</strong> Tabela 39Ab) Contratações por municipioVi<strong>de</strong> Anexo Bc) Demonstrativo da aplicação dos recursos doFNE por municípioVi<strong>de</strong> Anexo Cd) Distribuição dos fi nanciamentos, por programae faixa <strong>de</strong> valoresVi<strong>de</strong> Tabelas 29A e 30Ae) Saldo das operações e inadimplênciaVi<strong>de</strong> Item “e”f) Saldo das operações e inadimplência por municipioVi<strong>de</strong> Anexo Eg) Perfi l do setor produtivo na área <strong>de</strong> abrangênciado FNEVi<strong>de</strong> Anexo VI, gravado no CD-ROMh) Número <strong>de</strong> operações e valores contratados porEstado e por porte, com beneficiários que obtiveramempréstimos do FNE pela primeira vezVer Tabela 21Ai) Relação dos fi nanciamentos acima <strong>de</strong> R$ 10milhõesVi<strong>de</strong> “item i”j) Número <strong>de</strong> operações e valores contratadosem cada priorida<strong>de</strong> estabelecida pelo ConselhoDeliberativo da SUDENEVi<strong>de</strong> item “3.5 – Priorida<strong>de</strong>s Definidas pelo Ministérioda Integração Nacional para a Aplicação doFNE”, <strong>de</strong>ste relatório.k) Valores repassados a outras instituições financeiraspara a realização <strong>de</strong> operações com recursosdo FNEVi<strong>de</strong> item “3.4.1 – Repasses do FNE a outrasInstituições”, <strong>de</strong>ste relatório e em específico Tabela23AFUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 145


2009l) Número <strong>de</strong> operações e financiamentos contratadospara custeio isoladoVi<strong>de</strong> Tabela 24Am) Comentar e exemplificar o apoio a projetosque prevêem a utilização <strong>de</strong> tecnologias inovadorasVi<strong>de</strong> item “e – Comentar e exemplificar o apoioa projetos que prevêem a utilização <strong>de</strong> tecnologiasinovadoras”, Ofício nº 04/DFD/SDR/MI, <strong>de</strong>15.01.2009, <strong>de</strong>ste relatório.n) Ações <strong>de</strong>senvolvidas para divulgar as oportunida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> financiamentos aos agricultoresfamiliares, aos mini e pequenos produtoresrurais e às micro e pequenas empresasVi<strong>de</strong> item “g – Ações <strong>de</strong>senvolvidas para divulgaras oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> financiamentos aos agricultoresfamiliares, aos mini e pequenos produtoresrurais e ás micro e pequenas empresas”, Ofício nº04/DFD/SDR/MI, <strong>de</strong> 15.01.2009, <strong>de</strong>ste relatório.o) Ações <strong>de</strong>senvolvidas pelo Banco do Nor<strong>de</strong>stepara o incremento das aplicações no semiáridoVi<strong>de</strong> item “3.3.2.1 – Ações Desenvolvidas paraIncremento das aplicações no Semiárido”, <strong>de</strong>sterelatório.p) Valores <strong>de</strong>sembolsadosVi<strong>de</strong> Anexo G, gravado no CD-ROMq) Quadro <strong>de</strong>monstrativo dos fi nanciamentosconcedidos sob risco integral do <strong>BNB</strong> combase nos valores repassados ao Banco peloFNE (art.9-A da Lei nº 7.827/1989)Vi<strong>de</strong> item “3.4.2 – Repasses do FNE ao <strong>BNB</strong>”,<strong>de</strong>ste relatórior) Detalhamento das operações <strong>de</strong> acordo comos impactos pactuadosVi<strong>de</strong> item “m – Detalhamento das operações <strong>de</strong>acordo com, os encargos pactuados”, Ofício nº 04/DFD/SDR/MI, <strong>de</strong> 15.01.2009.s) Quantida<strong>de</strong> e o valor das operações liquidadaspelo equivalente fi nanceiroVi<strong>de</strong> item “5.2.1 Operações renegociadas combase no art. 15-B da Lei nº 7.827 <strong>de</strong> 27.09.1989”,<strong>de</strong>ste relatóriot) Situação da <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> crédito com recursosdo FNE apresentada ao <strong>BNB</strong>Vi<strong>de</strong> Anexo H, gravado no CD-ROMu) Estudo com utilização da metodologia propensityscoreVi<strong>de</strong> publicação: Série Avaliação <strong>de</strong> Políticas eProgramas do <strong>BNB</strong> nº6 - “Avaliação <strong>de</strong> <strong>Impactos</strong> doFNE: emprego, massa salarial e salário Médio”.v) Previsões dos impactos econômicos e sociais<strong>de</strong>correntes dos emprestimos contratados, baseadasna metodologia da Matriz <strong>de</strong> InsumoProdutoVi<strong>de</strong> item “4.5 - Matriz <strong>de</strong> Insumo-Produto doNor<strong>de</strong>ste – Impacto das Contratações Realizadaspelo FNE no Ano 2009”, <strong>de</strong>ste relatóriox) Avaliação do PROINFRA – Programa <strong>de</strong> Financiamentoà Infraestrutura Complementar doNor<strong>de</strong>steVi<strong>de</strong> item “4.4 – Proinfra”, <strong>de</strong>ste relatóriow) Decisão normativa TCU nº 100, <strong>de</strong> 07.10.2009(Anexo II-A)Vi<strong>de</strong> item “6 - RESULTADOS DOS ACOMPA-NHAMENTOS E FISCALIZAÇÕES DOS EMPREENDI-MENTOS FINANCIADOS” <strong>de</strong>ste relatório, bem comoo Anexo II-A, gravado no CD-ROM.y) Decisão normativa TCU nº 100, <strong>de</strong> 07.10.2009(Anexo B-C)Vi<strong>de</strong> Tabelas 31A, 32A, 35A, 36A, 37A e 38A.REFERÊNCIASALBUQUERQUE, R. C. <strong>de</strong>. Nor<strong>de</strong>ste: sugestõespara uma estratégia <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento. Fortaleza:Banco do Nor<strong>de</strong>ste do Brasil, 2002.ALVES. Transferência <strong>de</strong> recursos provocada pelaintermediação fi nanceira: o caso do Nor<strong>de</strong>ste. Fortaleza:Banco do Nor<strong>de</strong>ste do Brasil, 2008.AGRAFNP PESQUISAS. Anualpec 2008: anuário dapecuária brasileira. São Paulo, 2008.______. Anualpec 2009: anuário da pecuária brasileira.São Paulo, 2009.BANCO DO NORDESTE DO BRASIL. Análise dosimpactos das contratações do FNE no Nor<strong>de</strong>ste,146 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009sob a ótica da matriz <strong>de</strong> insumo-produto. [S.l.],2008a. Mimeografado.______. Documento referencial das ativida<strong>de</strong>s doagronegócio: UVA. [S.l.], 2008b. Mimeografado.______. Programação FNE/2009: Fundo Constitucional<strong>de</strong> Financiamento do Nor<strong>de</strong>ste. [S.l.], 2008c.BRASIL. Decreto n° 6.367, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2008.Dispõe sobre os encargos financeiros das operaçõesrealizadas com recursos dos Fundos Constitucionais<strong>de</strong> Financiamento, <strong>de</strong> que trata o art. 1 o daLei n o 10.177, <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2001. Disponívelem: . Acesso em: 16mar. 2009.BRASIL. Lei nº 10.177, <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2001.Dispõe sobre as operações com recursos dos FundosConstitucionais <strong>de</strong> Financiamento do Norte, doNor<strong>de</strong>ste e do Centro-Oeste, <strong>de</strong> que trata a Lei no7.827, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1989, e dá outras providências.Disponível em: . Acessoem: 16 mar. 2009.BRASIL. Lei nº 7.827, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1989.Regulamenta o art. 159, inciso I, alínea c, da ConstituiçãoFe<strong>de</strong>ral, institui o FNO, o FNE e o FCO e dáoutras providências. Disponível em: . Acessoem: 16 mar. 2009.BRASIL. Ministério da Indústria e Comércio Exterior.Balança comercial por unida<strong>de</strong> da fe<strong>de</strong>ração.Disponível em: . Acesso em: 10 ago. 2009.BRASIL. Ministério da Integração Nacional. PlanoEstratégico <strong>de</strong> Desenvolvimento Sustentável doNor<strong>de</strong>ste: <strong>de</strong>safios e possibilida<strong>de</strong>s para o Nor<strong>de</strong>steno século XXI. Brasília, DF, 2006.______. Plano Estratégico <strong>de</strong> DesenvolvimentoSustentável do Semiárido. Brasília, DF, 2005.______. Nova <strong>de</strong>limitação do semiárido brasileiro.Brasília, DF, 2004.______. Plano Nacional <strong>de</strong> Desenvolvimento Regional.Disponível em: .Acesso em: 16 mar. 2010.CARNEIRO, W. M. A.; COELHO, M. C. S. G. Análisesetorial: a vitivinicultura no nor<strong>de</strong>ste brasileiro. [S.l.]:Banco do Nor<strong>de</strong>ste, 2008. Circulação interna.CARVALHO, O. <strong>de</strong>; EGLER, C. A. G. Alternativas <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento para o nor<strong>de</strong>ste semiárido. Fortaleza:Banco do Nor<strong>de</strong>ste do Brasil, 2003.CARVALHO, O. <strong>de</strong>. A economia política do nor<strong>de</strong>ste:secas, irrigação e <strong>de</strong>senvolvimento. Brasília, DF:Campus, 1988.FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THEUNITED NATIONS. FAOSTAT database. Disponívelem: . Acesso em: 5 abr. 2009FURTADO, C. Sem ciência social, economia é puraálgebra. Nossa História, p. 58-63, out. 2004. Entrevista.HOLANDA, A. N. C. Avaliação <strong>de</strong> programas: conceitosbásicos sobre a avaliação “ex-post” <strong>de</strong> programase projetos. Rio <strong>de</strong> Janeiro: ABC Editora,2006.IBGE. Censo agropecuário 2006. Rio <strong>de</strong> Janeiro,2009.______. Censo <strong>de</strong>mográfi co: características da populaçãoe dos domicílios: resultados do universo.Rio <strong>de</strong> Janeiro, 2000.______. Contagem da população. [S.l.], 2007. Disponívelem: .Acesso em: 1 ago. 2009.______. Economia do turismo: análise das ativida<strong>de</strong>scaracterísticas <strong>de</strong> turismo. Rio <strong>de</strong> Janeiro,2006.______. Pesquisa Nacional por Amostra <strong>de</strong> Domicílio2006. [S.l.], [200-].______. Pesquisa Nacional por Amostra <strong>de</strong> Domicílios(PNAD). Rio <strong>de</strong> Janeiro, 2008a.______. Pesquisa Pecuária Municipal. Rio <strong>de</strong> Janeiro,2008. Disponível em: . Acesso em: 16 mar. 2010.______ Produção agrícola municipal. [S.l.], 2008.Disponível em: . Acesso em: 10 <strong>de</strong>z.2008b.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 147


2009INSTITUTO FNP. Agrianual: anuário da agriculturabrasileira. São Paulo, 2008.LEMOS, J. J. S. Mapa da exclusão social no Brasil:radiografi a <strong>de</strong> um país assimetricamente pobre.Fortaleza: Banco do Nor<strong>de</strong>ste do Brasil, 2008.OLIVEIRA, C. M. S. O Nor<strong>de</strong>ste e a ação do setorpúblico: 1991-2005. Fortaleza: Banco do Nor<strong>de</strong>stedo Brasil, 2007.PIRES, I. J. B. P. Conceitos e indicadores do mercado<strong>de</strong> trabalho: uma visão estatística. Fortaleza:RTM, 2003.POCHMANN, M. A década dos mitos. São Paulo:Contexto, 2001.SERRA; MIRANDA. Entraves ao <strong>de</strong>senvolvimentoregional: uma análise a partir dos fluxos comerciaisda região nor<strong>de</strong>ste do Brasil. <strong>BNB</strong> Conjuntura Econômica,Fortaleza, n. 21, p. , abr./jun. 2009.SILVA, S. C. da; CARVALHO, P. C. F. Foraging behaviourand herbage intake in the favourable tropics/subtropics.In: INTERNATIONAL GRASSLANDCONGRESS, 20., 2005, Ireland. Anais... Ireland,2005. p. 81-95.SOUZA, J. M. G. Sistema agroindustrial da bananano Ceará: um estudo comparativo entre as regiõesdo Baixo Jaguaribe e Maciço <strong>de</strong> Baturité sob o enfoquedo agronegócio. Fortaleza, 1999.STEVENSON, W. G. Estatística aplicada à administração.3. ed. São Paulo: Atlas, 1994. V. 1.UNICEF. Municípios brasileiros: crianças e suascondições <strong>de</strong> sobrevivência. Brasília, DF, 1994.148 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009ANEXOSFUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 149


2009Objetivo Ações Produtos <strong>Resultados</strong> <strong>Impactos</strong>Contribuir para o <strong>de</strong>senvolvimentoeconômicoe social da RegiãoNor<strong>de</strong>ste, mediante aexecução <strong>de</strong> programas<strong>de</strong> fi nanciamento aossetores produtivos, emconsonância com o respectivoplano regional<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento.Programas <strong>de</strong> Créditoa) FNE – RURALb) AQUIPESCAc) FNE PROFROTA PESQUEIRAd) FNE – INDUSTRIALe) PROATURf) AGRINg) PRODETECh) FNE – COMÉRCIO E SEVIÇOSi) PROINFRAj) PRONAFk) PROCULTURAl) FNE VERDEm) FNE PRO- RECUPERAÇÃOAMBIENTALn) FNE MICRO E PEQUENAEMPRESAa) Empreendimentos Implantadosb) Empreendimentos Relocalizadosc) Empreendimentos Ampliadosd) Empreendimentos Mo<strong>de</strong>rnizadosa) Aumento da produção dosempreendimentos fi nanciadosb) Aumento dos empregosnos empreendimentosfinanciadosc) Aumento do faturamentodas empresas fi nanciadasd) Melhoria nos indicadores<strong>de</strong> preservação ambientalpara os projetos fi nanciadose) Aumento da proporção <strong>de</strong>empreendimentos que adotamas práticas gerenciaismo<strong>de</strong>rnas e tecnologiascompetitivas empresasfinanciadasf) Ampliação <strong>de</strong> mercado dasempresas financiadas nossetoresa) Aumento do PIB Regionalb) Aumento da produçãodos setores fi nanciadosc) Aumento da Oferta <strong>de</strong>Emprego Regionald) Aumento das ExportaçõesRegionaise) Redução das <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>sentre a região Nor<strong>de</strong>stee a <strong>de</strong>mais regiõesdo País.Quadro 1A – Matriz <strong>de</strong> Estrutura Lógica do FNEFonte: Metodologia <strong>de</strong> Avaliação do FNE.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 151


2009Indicadores <strong>de</strong> Execuçãoa) FinanciamentosNº Total <strong>de</strong> Operações ContratadasValor Financiado para InvestimentosValor Financiado para Custeio / Capital <strong>de</strong> GIroValor Total FinanciadoNº Total <strong>de</strong> Operações Contratadas por PorteValor Total Financiado por PorteAção / IndicadorNº Total <strong>de</strong> Operações Contratadas na Região Semi-áridaValor Total Financiado na Região SemiáridaNº Total <strong>de</strong> Operações Contratadas por SetorValor Total Financiado por SetorNº Total <strong>de</strong> Operações Contratadas por EstadoValor Total Financiado por EstadoNº <strong>de</strong> Empreendimentos Financiados com ImplantaçãoNº <strong>de</strong> Empreendimentos Financiados com AmpliaçãoNº <strong>de</strong> Empreendimentos Financiados com RelocalizaçãoNº <strong>de</strong> Empreendimentos Financiados com Mo<strong>de</strong>rnizaçãoValor Total Financiado para ImplantaçãoValor Total Financiado para RelocalizaçãoValor Total Financiado para AmpliaçãoValor Total Financiado para Custeiob) Produtosa) Nº <strong>de</strong> Empreendimentos Implantados (total, por porte, por região e por Estado)b) Nº <strong>de</strong> Empreendimentos Ampliados (total, por porte, por região e por Estado)c) Nº <strong>de</strong> Empreendimentos Mo<strong>de</strong>rnizados (total, por porte, por região e por Estado)d) Nº <strong>de</strong> Empreendimentos Financiados Mantidos (total, por porte, por região e por Estado)e) Nº <strong>de</strong> Empreendimentos Expandidos (total, por porte, por região e por Estado)Resultado / Indicadora) Aumento <strong>de</strong> Produção dos empreendimentos financiadosQuadro 2A – Indicadores <strong>de</strong> Avaliação do FNEIndicadores <strong>de</strong> <strong>Resultados</strong>% <strong>de</strong> aumento do valor bruto da produção dos empreendimentos financiados - Total, por porte, por região,epor estado% <strong>de</strong> aumento da produção dos empreendimentos fi nanciados - Total, por porte, por região,e por estadob) Empregos Gerados nos empreendimentos financiadosNúmero <strong>de</strong> empregos médio por empreendimento (antes, projetado e obtido) Total, por porte, por região,e por estadoEmpregos Diretos Gerados (Com carteira, sem carteira e temporário) Total, por porte, por região,e por estadoCusto do Emprego Gerado (Número <strong>de</strong> empregos gerados por Valor Total dos Projetos) Total, por setor, porporte, por região,e por estadoForma <strong>de</strong> ObtençãoBase do AtivoSIAT/ Pesquisa <strong>de</strong> CampoForma <strong>de</strong> ObtençãoPesquisa <strong>de</strong> campo / MIPPesquisa <strong>de</strong> campo /MIP(continua)152 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009(conclusão)c) Aumento do faturamento dos Empreendimentos FinanciadosReceita bruta média (antes, projetada e obtida) Total, por porte, por região e por estadoPesquisa <strong>de</strong> campo% <strong>de</strong> aumento da Receita bruta - Total, por porte, por região e por estado Pesquisa <strong>de</strong> campod) Melhoria nos indicadores <strong>de</strong> preservação ambiental para os projetos fi nanciados% <strong>de</strong> redução da prática <strong>de</strong> queimadas na agricultura% <strong>de</strong> empreendimentos com licença ambiental atualizada (antes e <strong>de</strong>pois)% <strong>de</strong> empreendimentos que dão <strong>de</strong>stino a<strong>de</strong>quado aos resíduos sólidos (antes e <strong>de</strong>pois)% <strong>de</strong> empreendimentos que tratam efl uentes líquidos (antes e <strong>de</strong>pois)Pesquisa <strong>de</strong> campo% <strong>de</strong> empreendimentos que tratam e controlam emissões atmosféricas (antes e <strong>de</strong>pois)% <strong>de</strong> empreendimentos com licença ambiental atualizada (antes e <strong>de</strong>pois)e) Aumento da proporção <strong>de</strong> empreendimentos que adotam as práticas gerenciais mo<strong>de</strong>rnas e tecnologias competitivas empresasfi nanciadas% <strong>de</strong> empreendimentos que fazem controle <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, seleção, classificação e/ou padronização <strong>de</strong> produtos% <strong>de</strong> empreendimentos que capacitam empregados% <strong>de</strong> empreendimentos que fazem controle contábil <strong>de</strong> receitas e <strong>de</strong>spesas% <strong>de</strong> empreendimentos que fazem controle informatizado da produçãof) Ampliação <strong>de</strong> Mercado% da produção <strong>de</strong>stinada ao mercado local média dos empreendimentos (antes e atual) Total, por porte, porregião,e por estado% da produção <strong>de</strong>stinada ao mercado estadual média dos empreendimentos (antes e atual) Total, por porte,por região,e por estado% da produção <strong>de</strong>stinada ao mercado regional/nacional média dos empreendimentos (antes e atual) Total,por porte, por região,e por estadoPesquisa <strong>de</strong> campoPesquisa <strong>de</strong> campoIndicadores <strong>de</strong> <strong>Impactos</strong>Resultado / IndicadorForma <strong>de</strong> Obtençãoa) Aumento do PIB Regional% <strong>de</strong> crescimento do PIB Regional - Total, por setor, por porte, por região,e por estado IBGEb) Aumento da Produção dos Setores fi nanciados% <strong>de</strong> crescimento da produção dos principais setores financiados - Total, por porte, por região,e por estadoIBGE e Estatísticasetoriaisc) Aumento da Oferta <strong>de</strong> Emprego Regional% <strong>de</strong> Aumento estoque <strong>de</strong> emprego regional - Total, por setor, por porte, por região,e por estado RAIS, CAGED e MIPd) Aumento das Exportações Regionais% <strong>de</strong> aumento das exportações Regionais -Total, por setor, por porte, por região,e por estadoe) Redução das <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s entre a região Nor<strong>de</strong>ste e a <strong>de</strong>mais regiões do País% <strong>de</strong> aumento da relação Renda per capta do Nor<strong>de</strong>ste / renda per capta nacional% <strong>de</strong> aumento da relação PIB Nor<strong>de</strong>ste / PIB nacionalQuadro 2A – Indicadores <strong>de</strong> Avaliação do FNEFonte: Metodologia <strong>de</strong> Avaliação do FNE.Estatísticas Ofi ciais <strong>de</strong>ExportaçõesIBGEFUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 153


2009I – RURAL E AQUICULTURA/PESCA1. FNE RURALPROGRAMAS OBJETIVO/ FINALIDADE BENEFICIÁRIOS/ITENS FINANCIÁVEIS• PROGRAMA DE APOIO AO DESENVOLVIMENTORURAL DO NORDESTEOBJETIVO: Promover o <strong>de</strong>senvolvimento da agropecuáriaregional com observância à preservaçãoe conservação do meio ambiente e o consequenteincremento da oferta <strong>de</strong> matérias-primas agroindustriaisatravés <strong>de</strong>: fortalecimento, ampliação emo<strong>de</strong>rnização da infraestrutura produtiva dos estabelecimentosagropecuários; diversifi cação dasativida<strong>de</strong>s e melhoramento genético dos rebanhose culturas agrícolas com áreas selecionadas.FINALIDADE: Implantação, expansão, diversifi caçãoe mo<strong>de</strong>rnização <strong>de</strong> empreendimentos agropecuários,contemplando as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> agriculturairrigada, agricultura <strong>de</strong> sequeiro, bovinocultura,bubalinocultura, ovinocaprinocultura, avicultura,suinocultura, apicultura, sericicultura, estrutioculturae produção <strong>de</strong> sementes e mudas, medianteo fi nanciamento <strong>de</strong> todos os investimentos fi xos esemifi xos.BENEFICIÁRIOS:• Produtores rurais (pessoas físicas oujurídicas);• Associações formalmente constituídas ecooperativas <strong>de</strong> produtores rurais;• Incorporadores, pessoas jurídicas(projetos enquadrados como distritosprivados <strong>de</strong> irrigação).ITENS FINANCIÁVEIS: Todos os bens eserviços necessários à viabilização doprojeto, com exceção ao disposto no item5.3, (restrições do FNE), que consta naprogramação do FNE 20092. FNE AQUIPESCA• PROGRAMA DE APOIO AO DESENVOLVIMENTODA AQUICULTURA E PESCA NO NORDESTEOBJETIVO: Promover o <strong>de</strong>senvolvimento daaquicultura e pesca através do fortalecimento emo<strong>de</strong>rnização da infraestrutura produtiva, usosustentável dos recursos pesqueiros e preservaçãodo meio ambiente.FINALIDADE: Fortalecer e mo<strong>de</strong>rnizar a infraestruturaprodutiva dos setores <strong>de</strong> aquicultura e pesca,estimulando a sua competitivida<strong>de</strong> e sustentabilida<strong>de</strong>,mediante o fi nanciamento <strong>de</strong> todos os itensnecessários à viabilização econômica dos empreendimentos,inclusive os <strong>de</strong>stinados à produção <strong>de</strong>insumos, benefi ciamento, preparação, comercializaçãoe armazenamento da produção.BENEFICIÁRIOS:• Pessoas físicas ou jurídicas, inclusivecooperativas e associações <strong>de</strong> produtores,que <strong>de</strong>senvolvam, ou pretendam<strong>de</strong>senvolver, ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aquicultura epesca.ITENS FINANCIÁVEIS: Todos os bens eserviços necessários à viabilização doprojeto, com exceção ao disposto no item5.3, (restrições do FNE), que consta naprogramação do FNE 2009.3. FNE PROFROTA PESQUEIRA• PROGRAMA DE FINANCIAMENTO À AMPLIA-ÇÃO E MODERNIZAÇÃO DA FROTA PESQUEIRANACIONALOBJETIVO: Promover o <strong>de</strong>senvolvimento da frotapesqueira nacional, estimulando a competitivida<strong>de</strong>do setor, o compromisso do uso sustentável <strong>de</strong>recursos pesqueiros e a preservação do meioambiente e a geração <strong>de</strong> emprego e renda.FINALIDADE: Os fi nanciamentos concedidos noâmbito do PROFROTA pesqueira <strong>de</strong>stinam-se àconstrução e simultânea equipagem <strong>de</strong> embarcações,à aquisição <strong>de</strong> embarcações construídas há,no máximo, 5 anos, novas ou usadas, equipadasou não, e à mo<strong>de</strong>rnização <strong>de</strong> embarcações.BENEFICIÁRIOS:• Empresas pesqueiras industriais;• Pessoas físicas equiparadas a pessoasjurídicas;• Cooperativas que se <strong>de</strong>diquem à ativida<strong>de</strong>pesqueira.ITENS FINANCIÁVEIS: Todos os bens eserviços necessários à viabilização doprojeto, com exceção ao disposto no item5.3, (restrições do FNE), que consta naprogramação do FNE 2009.Quadro 3.A – FNE – Programas Passíveis <strong>de</strong> Financiamento(continua)154 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009(continuação)PROGRAMAS OBJETIVO/ FINALIDADE BENEFICIÁRIOS/ITENS FINANCIÁVEISII – INDUSTRIAL, AGROINDUSTRIAL E TURISMO1. FNE INDUSTRIAL• PROGRAMA DE APOIO AO SETOR INDUSTRIALDO NORDESTEOBJETIVO: Fomentar o <strong>de</strong>senvolvimento do setorindustrial, promovendo a mo<strong>de</strong>rnização, o aumentoda competitivida<strong>de</strong>, ampliação da capacida<strong>de</strong>produtiva e inserção internacional.FINALIDADE: Implantação, expansão, mo<strong>de</strong>rnizaçãoe relocalização com mo<strong>de</strong>rnização <strong>de</strong>empreendimentos do setor industrial, inclusivemineração, mediante o fi nanciamento <strong>de</strong> investimentose capital <strong>de</strong> giro.BENEFICIÁRIOS:• Empresas industriais privadas (pessoasjurídicas e empresários registrados najunta comercial), inclusive <strong>de</strong> mineração,constituídas sob as leis brasileiras.ITENS FINANCIÁVEIS: Todos os bens eserviços necessários à viabilização doprojeto, com exceção ao disposto no item5.3, (restrições do FNE), que consta naprogramação do FNE 2009.2. FNE AGROINDUSTRIAL• PROGRAMA DE APOIO AO DESENVOLVIMENTODA AGROINDÚSTRIA NO NORDESTE3. FNE PROATUROBJETIVO: Promover o <strong>de</strong>senvolvimento dosegmento agroindustrial por meio da expansão,diversifi cação e aumento <strong>de</strong> competitivida<strong>de</strong> dasempresas, contribuindo para agregar valor àsmatérias-primas locais.FINALIDADE: Implantação, expansão, mo<strong>de</strong>rnizaçãoe relocalização com mo<strong>de</strong>rnização <strong>de</strong>empreendimentos agroindustriais, mediante ofi nanciamento <strong>de</strong> investimentos.BENEFICIÁRIOS:• Empresas agroindustriais (fi rmas individuaise pessoas jurídicas), cooperativase associações formais <strong>de</strong> produtoresque se <strong>de</strong>diquem às ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>transformação ou benefi ciamento <strong>de</strong>matérias-primas agropecuárias.ITENS FINANCIÁVEIS: Todos os bens eserviços necessários à viabilização doprojeto, com exceção ao disposto no item5.3, (restrições do FNE), que consta naprogramação do FNE 2009.BENEFICIÁRIOS:• PROGRAMA DE APOIO AO TURISMO REGIONALOBJETIVO: Integrar e fortalecer a ca<strong>de</strong>ia produtivado turismo, ensejando o aumento da oferta <strong>de</strong>empregos e o aproveitamento das potencialida<strong>de</strong>sturísticas da Região, em bases sustentáveisFINALIDADE: Implantação, ampliação, mo<strong>de</strong>rnizaçãoe reforma <strong>de</strong> empreendimentos do setorturístico, mediante o fi nanciamento <strong>de</strong> investimentose capital <strong>de</strong> giro• Empresas privadas (empresários registradosna junta comercial e pessoas jurídicas)as quais tenham como objetivoeconômico principalmente a ativida<strong>de</strong>turística <strong>de</strong>senvolvida pelos segmentosindicados a seguir:a) Agências <strong>de</strong> viagens e turismo e operadorasturísticas;b) Meios <strong>de</strong> hospedagem (resorts, hotéis,hotéis-históricos, hotéis-fazendas,barcos-hotel, pousadas, hospedarias <strong>de</strong>turismo ecológico ou ambiental, pousosrurais e alojamentos <strong>de</strong> selva);c) Transportadoras turísticas;d) Organizadoras <strong>de</strong> feiras;e) Organizadoras <strong>de</strong> congressos;f) Empresas prestadoras <strong>de</strong> serviçosespecializados que sejam terceirizadase prestem serviços exclusivamente aeventos;Quadro 3.A – FNE – Programas Passíveis <strong>de</strong> Financiamento(continua)FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 155


2009III – COMERCIAL E SERVIÇOS1. FNE COMÉRCIO & SERVIÇOS(continuação)PROGRAMAS OBJETIVO/ FINALIDADE BENEFICIÁRIOS/ITENS FINANCIÁVEISg) Empresas que atuem com parquestemáticos;h) Empresas que atuem com áreas <strong>de</strong>camping;i) Serviços <strong>de</strong> alimentação: restaurantes elanchonetes localizados nos corredoresturísticos;j) Empreendimentos <strong>de</strong>stinados a proporcionara prática <strong>de</strong> turismo náutico (aexemplo <strong>de</strong> marinas);k) Empreendimentos <strong>de</strong>stinados a proporcionara prática <strong>de</strong> turismo cultural (aexemplo <strong>de</strong> museus);l) Empreendimentos <strong>de</strong>stinados à realização<strong>de</strong> eventos <strong>de</strong> negócios (a exemplo<strong>de</strong> centros <strong>de</strong> convenções);m) Empreendimentos que promovamativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> animação (a exemplo <strong>de</strong>casas <strong>de</strong> espetáculos);n) Empreendimentos <strong>de</strong>stinados aproporcionar prática <strong>de</strong> ecoturismo,turismo rural, turismo <strong>de</strong> aventura e <strong>de</strong>esportes;o) Empreendimentos <strong>de</strong>stinados à promoçãoturística;p) Empresas <strong>de</strong> planejamento e consultoriaturística;q) Locadoras <strong>de</strong> veículos;r) Restauração <strong>de</strong> edifícios históricos parafi ns turísticos.ITENS FINANCIÁVEIS: Todos os bens eserviços necessários à viabilização doprojeto, com exceção ao disposto no item5.3, (restrições do FNE), que consta naprogramação do FNE 2009.• PROGRAMA DE FINANCIAMENTO PARA OSSETORES COMERCIAL E DE SERVIÇOSOBJETIVO: Contribuir para o <strong>de</strong>senvolvimento eampliação dos setores <strong>de</strong> comércio e serviços,apoiando a integração, estruturação e aumentoda competitivida<strong>de</strong>, especialmente <strong>de</strong> micro epequenas empresas.FINALIDADE: Implantação, expansão, mo<strong>de</strong>rnização,reforma e relocalização com mo<strong>de</strong>rnização <strong>de</strong>empreendimentos do setor comercial e do setor <strong>de</strong>prestação <strong>de</strong> serviços, mediante o fi nanciamento<strong>de</strong> investimentos e capital <strong>de</strong> giro associado.BENEFICIÁRIOS:• Empresas privadas comerciais e prestadoras<strong>de</strong> serviço (inclusive empresários),constituídas sob leis brasileiras eque tenham sua se<strong>de</strong> e administraçãono País, na forma da lei.ITENS FINANCIÁVEIS: Todos os bens eserviços necessários à viabilização doprojeto, com exceção ao disposto no item5.3, (restrições do FNE), que consta naprogramação do FNE 2009.Quadro 3.A – FNE – Programas Passíveis <strong>de</strong> Financiamento(continua)156 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009(continuação)PROGRAMAS OBJETIVO/ FINALIDADE BENEFICIÁRIOS/ITENS FINANCIÁVEISIV – INFRAESTRUTURA1. FNE PROINFRABENEFICIÁRIOS:• PROGRAMA DE FINANCIAMENTO À INFRA-ESTRUTURA COMPLEMENTAR DA REGIÃONORDESTEOBJETIVO: Promover a ampliação dos serviços <strong>de</strong>infraestrutura econômica, dando sustentação àsativida<strong>de</strong>s produtivas da região.FINALIDADE: Implantação, expansão, mo<strong>de</strong>rnização,reforma e relocalização <strong>de</strong> empreendimentos<strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> infraestruturaeconômica não-governamental, relacionadoscom a geração e distribuição <strong>de</strong> energia <strong>de</strong> fontesconvencionais, recursos hídricos, saneamentobásico, transportes e logística, telecomunicações,instalação <strong>de</strong> gasodutos e produção <strong>de</strong> gás,mediante fi nanciamento <strong>de</strong> investimentos e capital<strong>de</strong> giro associado.• Pessoas jurídicas e fi rmas individuais;• Consórcios <strong>de</strong> empresas constituídaspara a fi nalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conduzir o empreendimentofi nanciado;• Empresas públicas não-<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes<strong>de</strong> transferências fi nanceiras do po<strong>de</strong>rpúblico, nos empreendimentos consi<strong>de</strong>radosprioritários para a economia,em <strong>de</strong>cisão do conselho <strong>de</strong>liberativo daSuperintendência <strong>de</strong> Desenvolvimentodo Nor<strong>de</strong>ste (SUDENE);ITENS FINANCIÁVEIS: Todos os bens eserviços necessários à viabilização doprojeto, com exceção ao disposto no item5.3, (restrições do FNE), que consta naprogramação do FNE 2009.V – PROGRAMAS ESPECIAIS1. FNE PRODETEC• PROGRAMA DE APOIO AO DESENVOLVIMENTOTECNOLÓGICOOBJETIVO: Acelerar o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento,com ênfase na difusão, geração e incorporação<strong>de</strong> inovações tecnológicas e na promoção daefi ciência e competitivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> empreendimentosurbanos e rurais.FINALIDADE: Acelerar o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentotecnológico, com ênfase na difusão tecnológica,na geração e incorporação <strong>de</strong> inovaçõestecnológicas e na promoção da efi ciência e dacompetitivida<strong>de</strong> das empresas e dos produtoresrurais nor<strong>de</strong>stinos, por meio do fi nanciamento <strong>de</strong>inversões.BENEFICIÁRIOS:• Empresas privadas (fi rmas individuaise pessoas jurídicas), constituídas sobas leis brasileiras e que tenham suase<strong>de</strong> e administração no País, na formada lei, bem como os produtores rurais,atendidos individualmente ou por meio<strong>de</strong> suas entida<strong>de</strong>s associativas.ITENS FINANCIÁVEIS: Todos os bens eserviços necessários à viabilização doprojeto, com exceção ao disposto no item5.3, (restrições do FNE), que consta naprogramação do FNE 2009.2. FNE-VERDE• PROGRAMA DE FINANCIAMENTO À CONSERVA-ÇÃO E CONTROLE DO MEIO AMBIENTEOBJETIVO: Promover o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ativida<strong>de</strong>s produtivas que propiciem ou estimulema preservação, conservação e/ou recuperaçãodo meio ambiente, com foco na sustentabilida<strong>de</strong>e competitivida<strong>de</strong> das empresas e das ca<strong>de</strong>iasprodutivas.FINALIDADE: Financiar itens <strong>de</strong> proteção ambientale ativida<strong>de</strong>s produtivas que propiciem ou estimulema preservação, conservação e/ou o controledo meio ambiente, com foco na sustentabilida<strong>de</strong> econtribuindo para a competitivida<strong>de</strong> das empresase das ca<strong>de</strong>ias produtivas.Quadro 3.A – FNE – Programas Passíveis <strong>de</strong> FinanciamentoBENEFICIÁRIOS:• Produtores rurais e empresas rurais,industriais, agroindustriais, comerciaise <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços, cooperativase associações legalmente constituídasque <strong>de</strong>senvolvam em linhas gerais:a) Projetos <strong>de</strong> fabricação e/ou comercialização<strong>de</strong> produtos ou serviços direcionadosao controle da poluição ambientalem quaisquer <strong>de</strong> suas formas (hídrica,do solo, do ar, sonora, radioativa, etc.)Ou para utilização efi ciente <strong>de</strong> recursosnaturais e energia;(continua)FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 157


20093. FNE PROCULTURAQuadro 3.A – FNE – Programas Passíveis <strong>de</strong> Financiamento(continuação)PROGRAMAS OBJETIVO/ FINALIDADE BENEFICIÁRIOS/ITENS FINANCIÁVEIS• PROGRAMA DE FINANCIAMENTO DA CULTURAOBJETIVO: Estruturar e <strong>de</strong>senvolver a economiada cultura, integrando e induzindo a produção,circulação e comercialização <strong>de</strong> produtos culturais,em reconhecimento às especifi cida<strong>de</strong>s locais eregionais, contribuindo para o aumento da oferta<strong>de</strong> empregos na Região.FINALIDADE: Proporcionar apoio creditício àeconomia da cultura regional, a qual abriga ossetores que envolvem criação artística ou intelectual,assim como os produtos e serviços ligados àfruição e difusão da cultura.b) Projetos cujos produtos e serviçosapresentam um diferencial <strong>de</strong> ganhoambiental <strong>de</strong>ntro dos setores dos quaisfazem parte;c) Projetos <strong>de</strong> uso racional <strong>de</strong> recursosnaturais e energia, <strong>de</strong> disposição e tratamento<strong>de</strong> resíduos (sólidos, líquidose gasosos), <strong>de</strong> controle da geração <strong>de</strong>ruídos, <strong>de</strong> construção civil com efi ciênciaecológica e semelhantes;d) Projetos <strong>de</strong> recuperação da qualida<strong>de</strong>ambiental em espaços territoriais;e) Projetos <strong>de</strong> manejo fl orestal e <strong>de</strong> refl o-restamento, inclusive para fi ns econômicos(produtos e serviços fl orestais);f) Projetos para implantação <strong>de</strong> melhoriasambientais em seus processos produtivosou que precisam aten<strong>de</strong>r requisitoslegais para regularização <strong>de</strong> suasativida<strong>de</strong>s.ITENS FINANCIÁVEIS: Todos os bens eserviços necessários à viabilização doprojeto, com exceção ao disposto no item5.3, (restrições do FNE), que consta naprogramação do FNE 2009.BENEFICIÁRIOS:• Empresas privadas (empresários registradosna junta comercial e pessoas jurídicas),exclusive fundações, conformea seguir:a) Produtoras <strong>de</strong> espetáculos <strong>de</strong> artescênicas;b) Produtoras <strong>de</strong> espetáculos <strong>de</strong> música;c) Produtoras, gravadoras, editoras edistribuidoras <strong>de</strong> discos (CDs, DVDs) eoutras mídias;d) Produtoras <strong>de</strong> audiovisual;e) Produtoras <strong>de</strong> artes visuais;f) Editoras <strong>de</strong> livros e outras publicações,excluindo jornais e revistas;g) Salas <strong>de</strong> exibição, casas <strong>de</strong> espetáculos,teatros, galerias <strong>de</strong> arte;h) Museus, bibliotecas, centros culturais;i) Comerciantes atacadistas e varejistas <strong>de</strong>produtos culturais, excluindo bancas <strong>de</strong>revistas;j) Fabricantes <strong>de</strong> instrumentos e acessóriosmusicais;k) Escolas <strong>de</strong> artes cênicas, <strong>de</strong> música,<strong>de</strong> audiovisual, <strong>de</strong> artes visuais, <strong>de</strong> literaturae <strong>de</strong> restauração <strong>de</strong> patrimôniohistórico.(continua)158 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009(continuação)PROGRAMAS OBJETIVO/ FINALIDADE BENEFICIÁRIOS/ITENS FINANCIÁVEIS4. FNE PRÓ-RECUPERAÇÃO AMBIENTAL• PROGRAMA DE FINANCIAMENTO À REGULARI-ZAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DE RESER-VA LEGAL E DE PRESERVAÇÃO PERMANENTEDEGRADADAS5. FNE MICRO E PEQUENAS EMPRESASOBJETIVO: regularizar e recuperar áreas <strong>de</strong> reservalegal e <strong>de</strong> preservação permanente <strong>de</strong>gradadas,em atendimento às seguintes diretrizes:a) Promoção do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>sprodutivas que propiciem ou estimulem a recuperação<strong>de</strong> reserva legal ou área <strong>de</strong> preservaçãoambiental;b) Incentivo ao produtor rural para se ajustar àlegislação ambiental vigente;c) Estímulo à implantação <strong>de</strong> sistemas produtivossustentáveis, priorizando a recuperação <strong>de</strong>áreas <strong>de</strong>gradadas;d) Disseminação do conceito <strong>de</strong> agronegócioresponsável e sustentável, agregando características<strong>de</strong> eficiência, boas práticas <strong>de</strong> produção,responsabilida<strong>de</strong> social e preservação ambiental.FINALIDADE: Financiar investimentos, compreen<strong>de</strong>ndoa aquisição e realização <strong>de</strong> bens e serviçosnecessários à regularização e recuperação <strong>de</strong>áreas <strong>de</strong> reserva legal e <strong>de</strong> preservação permanente<strong>de</strong>gradadas, além dos gastos necessários aoatendimento dos requisitos básicosITENS FINANCIÁVEIS: Todos os bens eserviços necessários à viabilização doprojeto, com exceção ao disposto no item5.3, (restrições do FNE), que consta naprogramação do FNE 2009.BENEFICIÁRIOS:• Produtores rurais e empresas rurais,industriais, agroindustriais, comerciaise <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços, cooperativase associações legalmente constituídasque <strong>de</strong>senvolvam projetos <strong>de</strong> regularizaçãoe recuperação <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> reservalegal e <strong>de</strong> preservação permanente<strong>de</strong>gradadas.ITENS FINANCIÁVEIS: Todos os bens eserviços necessários à viabilização doprojeto, com exceção ao disposto no item5.3, (restrições do FNE), que consta naprogramação do FNE 2009.• PROGRAMA DE FINANCIAMENTO ÀS MPEsOBJETIVO: Fomentar o <strong>de</strong>senvolvimento das microe pequenas empresas (MPEs), contribuindo parao fortalecimento e aumento da competitivida<strong>de</strong> dosegmento.FINALIDADE: Implantação, expansão, mo<strong>de</strong>rnizaçãoe relocalização com mo<strong>de</strong>rnização <strong>de</strong> empreendimentos<strong>de</strong> microempresas e <strong>de</strong> empresas <strong>de</strong>pequeno porte dos setores industrial, inclusive mineração,agroindustrial, <strong>de</strong> turismo, comercial e <strong>de</strong>prestação <strong>de</strong> serviços, inclusive empreendimentosculturais e a produção, circulação, divulgação ecomercialização <strong>de</strong> produtos e serviços culturais,mediante o fi nanciamento <strong>de</strong> investimentos ecapital <strong>de</strong> giroBENEFICIÁRIOS:• Empresas privadas (pessoas jurídicase empresários registrados na juntacomercial), classifi cadas como microempresaou empresa <strong>de</strong> pequeno porte,segundo os critérios da lei geral dasMPEs.ITENS FINANCIÁVEIS: Todos os bens eserviços necessários à viabilização doprojeto, com exceção ao disposto no item5.3, (restrições do FNE), que consta naprogramação do FNE 2009.Quadro 3.A – FNE – Programas Passíveis <strong>de</strong> Financiamento(continua)FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 159


2009(conclusão)PROGRAMAS OBJETIVO/ FINALIDADE BENEFICIÁRIOS/ITENS FINANCIÁVEIS6. PRONAF 1• PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTODA AGRICULTURA FAMILIAROBJETIVO: Destina-se ao apoio fi nanceiro dasativida<strong>de</strong>s agropecuárias e não-agropecuáriasexploradas mediante emprego direto da força <strong>de</strong>trabalho da família produtora rural, observadas ascondições estabelecidas, enten<strong>de</strong>ndo-se por ativida<strong>de</strong>snão- agropecuárias os serviços relacionadoscom turismo rural, produção artesanal, agronegóciofamiliar e outras prestações <strong>de</strong> serviços nomeio rural, que sejam compatíveis com a naturezada exploração rural e com o melhor emprego damão-<strong>de</strong>-obra familiar.BENEFICIÁRIOS:• São benefi ciárias do PRONAF, aspessoas que compõem as unida<strong>de</strong>sfamiliares <strong>de</strong> produção rural e quecomprovarem seu enquadramentomediante apresentação da Declaração<strong>de</strong> Aptidão ao PRONAF-DAP.FINALIDADE: Os créditos do PRONAF po<strong>de</strong>m<strong>de</strong>stinar-se a custeio, investimento ou integralização<strong>de</strong> cotas-partes <strong>de</strong> agricultores familiares emcooperativas <strong>de</strong> produção.ITENS FINANCIÁVEIS: Investimento eCusteio.Quadro 3.A – FNE – Programas Passíveis <strong>de</strong> FinanciamentoFonte: Elaboração Própria do Autor a partir da Programação do Fundo Constitucional <strong>de</strong> Financiamento do Nor<strong>de</strong>ste (FNE). 2009(Objetivos e Benefi ciários/Itens Financiáveis), do Manual Básico <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito do <strong>BNB</strong> (Finalida<strong>de</strong>) e do Manual <strong>de</strong> CréditoRural do Banco Central (MCR) – (PRONAF).Tabela 1A – FNE – Contratações (1) por Estados e Setores na Região Semi-árida – Exercício <strong>de</strong> 2009Valores em R$ milEstado Rural AgroindustrialIndustrial/TurismoInfraestruturaComércio eServiçosTotal EstadoEstado/Total (%)Alagoas 33.444 3.950 3.680 49.686 25.780 116.540 3,9Bahia 257.833 1.374 92.949 - 131.830 483.986 16,0Ceará 249.379 784 279.406 - 195.034 724.603 24,0Espírito Santo - - - - - - 0,0Maranhão - - - - - - 0,0Minas Gerais 121.531 880 6.962 - 24.109 153.482 5,1Paraíba 56.556 4.646 30.068 8.000 65.222 164.492 5,4Pernambuco 168.483 14.534 52.414 234.410 116.789 586.630 19,4Piauí 88.620 3.351 2.151 - 21.393 115.515 3,8Rio Gran<strong>de</strong> do Norte 113.275 9.960 289.687 76.171 103.994 593.087 19,6Sergipe 55.515 3.177 13.163 - 12.227 84.082 2,8Total 1.144.636 42.656 770.480 368.267 696.378 3.022.417 100,0Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) Por “Contratações” enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.1 O Programa Nacional <strong>de</strong> Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) segue regras específicas, estabelecidas pelo ConselhoMonetário Nacional (CMN), po<strong>de</strong>ndo sobrepor-se às condições estabelecidas neste documento para os programas do FNE.160 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 2A – FNE – Contratações (1) por Estados e Setores na Região Fora do Semiárido – Exercício <strong>de</strong> 2009Valores em R$ milEstado Rural AgroindustrialIndustrial/TurismoInfraestruturaComércio eServiçosTotal EstadoEstado/Total (%)Alagoas 69.921 155.376 24.897 - 106.359 356.553 6,1Bahia 580.783 8.507 154.624 290.157 273.420 1.307.491 22,5Ceará 81.186 15.190 192.429 314.189 237.185 840.179 14,5Espírito Santo 66.822 18.086 4.352 - 21.600 110.860 1,9Maranhão 528.409 47.581 99.032 364.480 302.334 1.341.836 23,1Minas Gerais 91.321 - 2.982 - 38.043 132.346 2,3Paraíba 30.816 3.194 26.332 59.010 49.872 169.224 2,9Pernambuco 42.409 9.432 353.066 285.029 107.313 797.249 13,7Piauí 178.254 1.878 20.304 - 143.773 344.209 5,9Rio Gran<strong>de</strong> do Norte 5.711 1.451 13.174 - 43.274 63.610 1,1Sergipe 47.605 63.599 126.107 23.352 92.131 352.794 6,1Total 1.723.237 324.294 1.017.299 1.336.217 1.415.304 5.816.351 100,0Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) Por “Contratação” enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar.Tabela 3A – FNE – Contratações por Estado e Zona Climática – Exercicio <strong>de</strong> 2009Valores em R$ milEstadoSemi-áridoFora doSemiáridoTotalValor (%)Alagoas 116.540 356.553 473.093 5,4Bahia 483.986 1.307.491 1.791.477 20,3Ceará 724.603 840.179 1.564.782 17,7Espirito Santo 0 110.860 110.860 1,3Maranhão 0 1.341.836 1.341.836 15,2Minas Gerais 153.482 132.346 285.828 3,2Paraiba 164.492 169.224 333.716 3,8Pernambuco 586.630 797.249 1.383.879 15,7Piaui 115.515 344.209 459.724 5,2Rio Gran<strong>de</strong> do Norte 593.087 63.610 656.697 7,4Sergipe 84.082 352.794 436.876 4,9Total 3.022.417 5.816.351 8.838.768 100,0Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controladoria.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 161


2009Tabela 4A – FNE – Ativo, Comprometimentos e Disponibilida<strong>de</strong>s por Zona Climática – Posição: 31.12.2009Valores em R$ milEspecifi caçãoSemiáridoFora doSemiáridoValorTotal(%) <strong>de</strong> (A)Ativo Total (A) 14.727.464 14.727.464 29.454.928 100,0Recursos Comprometidos (B) 11.512.957 17.667.667 29.180.624 99,1Recursos Aplicados 10.469.009 15.435.091 25.904.100 87,9Operações <strong>de</strong> Crédito 10.984.075 15.365.138 26.349.213 89,5Provisão para Operações <strong>de</strong> Crédito (875.724) (424.625) (1.300.349) (4,4)Relações Interfi nanceiras 358.924 492.151 851.075 2,9Títulos do PROAGRO/Dívida Agrária 693 970 1.663 -Outros Créditos 1.041 1.457 2.498 -Recursos Comprometidas c/Op. Crédito 1.043.948 2.232.576 3.276.524 11,1Disponibilida<strong>de</strong> a Comprometer (C) = (A - B) 3.214.507 (2.940.203) 274.304 0,9Valores a Comprometer Ops. Contratadas (D) 167.700 358.640 526.340 1,8Demanda nas Agências (E) 2.005.925 2.980.575 4.986.500 16,9Disponibilida<strong>de</strong> Livre (F) = (C - D - E) 1.040.882 (6.279.418) (5.238.536) (17,8)Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controladoria.Tabela 5A – FNE – Contratações em Relação ao PIB Rural dos Estados – Exercício <strong>de</strong> 2009Valores em R$ milEstados Contratações Setor Rural (A) PIB Setor Primário (B) 2 A / B (%)Alagoas 103.365 1.246.470 8,3Bahia 838.616 9.401.207 8,9Ceará 330.565 3.128.242 10,6Espirito Santo (1) 66.822 2.928.508 2,3Maranhão 528.409 6.027.297 8,8Minas Gerais (1) 212.852 2.481.817 8,6Paraiba 87.372 1.278.715 6,8Pernambuco 210.893 2.908.493 7,3Piaui 266.874 1.183.936 22,5Rio Gran<strong>de</strong> do Norte 118.986 1.174.302 10,1Sergipe 103.120 800.571 12,9Total 2.867.874 32.559.559 8,8Fonte: <strong>BNB</strong>/ETENE/Central <strong>de</strong> Informações Econômicas, Sociais e Tecnológicas, a partir dos dados das Contas Regionais 2003-2007(IBGE), no caso do PIB, e <strong>BNB</strong>/Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito, no que se refere às contratações.Nota: (1) Para efeito <strong>de</strong> cálculo do PIB, os valores para estes estados representam os somatórios do PIB Setorial dos municipios doNorte <strong>de</strong> Minas Gerais e do Norte do Espírito Santo pertencentes à àrea <strong>de</strong> atuação do <strong>BNB</strong>, conforme dados municipais disponibilizadospelo IBGE. (2) O PIB <strong>de</strong> 2007 foi atualizado para 2008 pelo <strong>de</strong>flator implícito do Brasil, último disponibilizado pelo IBGE. Sendo o<strong>de</strong>fl ator implícito do PIB um índice, a atualização <strong>de</strong> 2008 para 2009 foi feita pelo INPC <strong>de</strong> 2009.162 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 6A – FNE – Contratações em Relação ao PIB Industrial dos Estados – Exercício <strong>de</strong> 2009EstadoContratações Setor Industrial/Turismo (A)PIB Setor Secundário (B) 2 A / B (%)Alagoas 28.577 4.477.390 0,6Bahia 247.574 30.638.014 0,8Ceará 471.835 11.902.842 4,0Espirito Santo (1) 4.352 2.148.497 0,2Maranhão 99.032 5.784.853 1,7Minas Gerais (1) 9.943 3.300.595 0,3Paraiba 56.400 5.104.372 1,1Pernambuco 405.480 13.381.622 3,0Piaui 22.454 2.440.519 0,9Rio Gran<strong>de</strong> do Norte 302.861 5.567.948 5,4Sergipe 139.271 5.306.251 2,6Total 1.787.779 90.052.902 2,0Valores em R$ milFonte: <strong>BNB</strong>/ETENE/Central <strong>de</strong> Informações Econômicas, Sociais e Tecnológicas, a partir dos dados das Contas Regionais 2003-2007(IBGE), no caso do PIB, e <strong>BNB</strong>/Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito, no que se refere às contratações.Nota: (1) Para efeito <strong>de</strong> cálculo do PIB, os valores para estes estados representam os somatórios do PIB Setorial dos municípios doNorte <strong>de</strong> Minas Gerais e do Norte do Espírito Santo pertencentes à área <strong>de</strong> atuação do <strong>BNB</strong>, conforme dados municipais disponibilizadospelo IBGE. (2) O PIB <strong>de</strong> 2007 foi atualizado para 2008 pelo <strong>de</strong>flator implícito do Brasil, último disponibilizado pelo IBGE. Sendo o<strong>de</strong>fl ator implícito do PIB um índice, a atualização <strong>de</strong> 2008 para 2009 foi feita pelo INPC <strong>de</strong> 2009.Tabela 7A – FNE – Saldos das Aplicações e Inadimplência por Risco – Posição: 31.12.2009Valores em R$ milRisco Aplicações Inadimplência %Exclusivo FNE 5.814.167 453.396 7,8Compartilhado FNE / <strong>BNB</strong> 20.134.532 427.222 2,1PROCERA 243.430 77.073 31,7Integral <strong>BNB</strong> 157.084 2531 -TOTAL 26.349.213 960.222 3,6Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 163


2009Tabela 8A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações por Unida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>rativa e Programa – Posição: 31.12.2009Valores em R$ milEstado Rural IndustrialTurismoProgramada TerraProgramas EspeciaisInfraestruturaOutros-RuralIndustrialComércio/ServiçosComércio eServiçosAgroindustrialFinanc. àExportaçãoTotalAlagoas 399.822 313.132 226.555 31.814 31.380 222.615 332 - 121.604 - 66.927 1.414.181Bahia 2.201.736 917.395 68.259 113.528 44.522 976.447 13 - 447.814 1.236.378 58.618 6.064.710Ceará 1.087.846 1.137.405 181.215 84.739 19.389 626.964 450 - 718.176 790.281 208.616 4.855.081Espirito Santo 139.614 17.942 63.264 391 - 28.105 - - 43.865 - 19.214 312.395Maranhão 1.071.670 396.852 222.207 35.914 30.143 623.968 370 - 320.427 273.164 81.204 3.055.919Minas Gerais 888.518 66.038 9.105 1.772 4.227 294.278 1.275 - 92.320 12.494 - 1.370.027Paraíba 287.326 307.626 23.895 3.904 27.646 230.034 189 - 231.862 97.164 3.375 1.213.021Pernambuco 862.987 777.211 59.007 20.041 37.744 582.633 724 - 543.948 865.419 58.294 3.808.008Piauí 667.457 68.240 13.807 9.072 1.130 440.905 291 - 213.204 - 2.529 1.416.635Rio <strong>de</strong> Janeiro (1) - - - - - - - - - 99.074 - 99.074Rio Gran<strong>de</strong> do Norte 410.541 142.031 31.082 33.197 21.627 313.156 619 - 224.685 201.532 15.738 1.394.208Sergipe 432.470 202.319 202.876 43.529 25.624 238.224 1.677 - 189.460 - 9.775 1.345.954Total 8.449.987 4.346.191 1.101.272 377.901 243.432 4.577.329 5.940 0 3.147.365 3.575.506 524.290 26.349.213Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controladoria.Nota: (1) Valor contratado na Agência Rio <strong>de</strong> Janeiro, mas o <strong>de</strong>sembolso efetuado no município <strong>de</strong> São Luís-MA.164 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 9A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações por Unida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>rativa e Porte <strong>de</strong> Tomadores – Posição:31.12.2009Valores em R$ milEstadoCooperativas/AssociaçõesMicro e Mini Pequeno Médio Gran<strong>de</strong> TotalAlagoas 67.725 418.005 117.687 166.954 643.810 1.414.181Bahia 62.630 1.543.978 530.698 731.922 3.195.482 6.064.710Ceará 63.929 1.138.513 486.317 806.154 2.360.193 4.855.106Espírito Santo - 57.925 33.065 68.965 152.440 312.395Maranhão 21.651 818.887 222.541 321.577 1.671.241 3.055.897Minas Gerais 28.454 514.933 251.730 192.244 382.660 1.370.021Paraíba 23.787 420.888 155.671 204.012 408.663 1.213.021Pernambuco 38.726 908.939 265.104 524.260 2.070.979 3.808.008Piauí 41.127 634.004 186.666 145.806 409.036 1.416.639Rio <strong>de</strong> Janeiro (1) - - - - 99.074 99.074Rio Gran<strong>de</strong> do Norte 65.076 452.825 214.657 221.332 440.317 1.394.207Sergipe 5.595 459.693 206.967 309.256 364.443 1.345.954Total 418.700 7.368.590 2.671.103 3.692.482 12.198.338 26.349.213Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) Valor contratado na Agência Rio <strong>de</strong> Janeiro, mas o <strong>de</strong>sembolso efetuado no município <strong>de</strong> São Luís-MA.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 165


2009Tabela 10A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações por Porte <strong>de</strong> Tomadores e Programa – Posição: 31.12.2009Valores em R$ milPorte Rural Industrial Agroindustrial TurismoCooperativas/AssocProgramada TerraProgramas EspeciaisOutros-RuralOutrosIndustrialOutrosComl/ServComércio eServiçosInfraestruturaFinanc. áExportação263.306 7.685 31.271 - 55.501 53.749 2.466 - 4.175 - 547 418.700TotalMini/Micro 2.311.835 147.366 2.526 10.666 136.009 4.508.986 3.113 - 248.089 - - 7.368.590Pequeno 1.363.477 663.401 42.109 75.280 51.922 14.594 361 - 458.496 - 1.463 2.671.103Médio 1.127.789 830.231 256.155 271.896 - - - - 1.098.941 89.870 17.600 3.692.482Gran<strong>de</strong> 3.383.580 2.697.508 769.211 20.059 - - - - 1.337.664 3.485.636 504.680 12.198.338Total 8.449.987 4.346.191 1.101.272 377.901 243.432 4.577.329 5.940 0 3.147.365 3.575.506 524.290 26.349.213Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.166 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)AL AGUA BRANCA DINÂMICA 4.502 509 0,1ANADIA BAIXA RENDA 1.533 60 0,0ARAPIRACA BAIXA RENDA 100.004 1.281 0,1ATALAIA BAIXA RENDA 2.955 457 0,1BARRA DE SANTO ANTONIO ALTA RENDA 803 68 0,0BARRA DE SAO MIGUEL ALTA RENDA 4.747 94 0,0BATALHA DINÂMICA 19.244 2.455 0,3BELEM BAIXA RENDA 688 20 0,0BELO MONTE DINÂMICA 6.314 559 0,1BOCA DA MATA BAIXA RENDA 16.139 116 0,0BRANQUINHA BAIXA RENDA 13.261 1.475 0,2CACIMBINHAS BAIXA RENDA 13.110 451 0,1CAJUEIRO BAIXA RENDA 545 127 0,0CAMPESTRE BAIXA RENDA 1 1 0,0CAMPO ALEGRE BAIXA RENDA 849 0 0,0CAMPO GRANDE BAIXA RENDA 1.424 205 0,0CANAPI DINÂMICA 18.867 2.347 0,2CAPELA BAIXA RENDA 2.264 395 0,0CARNEIROS DINÂMICA 2.456 167 0,0CHA PRETA DINÂMICA 7.644 394 0,0COITE DO NOIA BAIXA RENDA 1.409 65 0,0COLONIA LEOPOLDINA BAIXA RENDA 434 29 0,0COQUEIRO SECO ALTA RENDA 27 7 0,0CORURIPE BAIXA RENDA 127.352 1.418 0,2CRAIBAS BAIXA RENDA 8.870 650 0,1DELMIRO GOUVEIA BAIXA RENDA 40.045 1.004 0,1DOIS RIACHOS DINÂMICA 2.536 271 0,0ESTRELA DE ALAGOAS BAIXA RENDA 5.887 363 0,0FEIRA GRANDE BAIXA RENDA 5.704 351 0,0FELIZ DESERTO BAIXA RENDA 768 5 0,0FLEXEIRAS BAIXA RENDA 988 64 0,0GIRAU DO PONCIANO BAIXA RENDA 16.488 2.233 0,2IBATEGUARA DINÂMICA 3.682 173 0,0IGACI BAIXA RENDA 5.488 173 0,0IGREJA NOVA BAIXA RENDA 13.611 948 0,1INHAPI DINÂMICA 8.235 618 0,1(continua)FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 167


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)JACARE DOS HOMENS DINÂMICA 6.230 474 0,1JACUIPE BAIXA RENDA 3.762 684 0,1JAPARATINGA BAIXA RENDA 804 77 0,0JARAMATAIA DINÂMICA 2.925 335 0,0JEQUIA DA PRAIA BAIXA RENDA 247 15 0,0JOAQUIM GOMES BAIXA RENDA 3.987 384 0,0JUNDIA BAIXA RENDA 286 32 0,0JUNQUEIRO BAIXA RENDA 10.324 240 0,0LAGOA DA CANOA BAIXA RENDA 1.864 86 0,0LIMOEIRO DE ANADIA BAIXA RENDA 2.673 154 0,0MACEIO ALTA RENDA 394.015 1.641 0,2MAJOR ISIDORO DINÂMICA 10.493 659 0,1MAR VERMELHO BAIXA RENDA 1.584 13 0,0MARAGOGI BAIXA RENDA 9.004 1.406 0,2MARAVILHA DINÂMICA 5.804 667 0,1MARECHAL DEODORO ALTA RENDA 130.060 1.858 0,2MARIBONDO BAIXA RENDA 1.800 46 0,0MATA GRANDE DINÂMICA 11.216 938 0,1MATRIZ DE CAMARAGIBE BAIXA RENDA 1.921 405 0,0MESSIAS BAIXA RENDA 84 4 0,0MINADOR DO NEGRAO BAIXA RENDA 7.656 465 0,1MONTEIROPOLIS DINÂMICA 2.418 188 0,0MURICI BAIXA RENDA 7.551 424 0,0NOVO LINO BAIXA RENDA 331 22 0,0OLHO D’AGUA DAS FLORES DINÂMICA 11.195 305 0,0OLHO D’AGUA DO CASADO BAIXA RENDA 6.684 612 0,1OLHO D’AGUA GRANDE DINÂMICA 4.025 273 0,0OLIVENCA DINÂMICA 7.165 672 0,1OURO BRANCO DINÂMICA 5.788 381 0,0PALESTINA DINÂMICA 148 3 0,0PALMEIRA DOS INDIOS BAIXA RENDA 22.632 803 0,1PAO DE ACUCAR DINÂMICA 14.861 1.519 0,2PARICONHA DINÂMICA 1.311 274 0,0PARIPUEIRA ALTA RENDA 83 1 0,0PASSO DE CAMARAGIBE BAIXA RENDA 863 87 0,0PAULO JACINTO BAIXA RENDA 1.537 34 0,0(continua)168 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)PENEDO BAIXA RENDA 40.434 1.044 0,1PIACABUCU BAIXA RENDA 3.204 206 0,0PILAR ALTA RENDA 1.110 131 0,0PINDOBA DINÂMICA 725 16 0,0PIRANHAS BAIXA RENDA 8.847 590 0,1POCO DAS TRINCHEIRAS DINÂMICA 7.216 618 0,1PORTO CALVO BAIXA RENDA 12.021 7.144 0,7PORTO DE PEDRAS BAIXA RENDA 2.141 105 0,0PORTO REAL DO COLEGIO BAIXA RENDA 9.245 596 0,1QUEBRANGULO BAIXA RENDA 5.082 179 0,0RIO LARGO ALTA RENDA 161 1 0,0ROTEIRO BAIXA RENDA 669 8 0,0SANTA LUZIA DO NORTE ALTA RENDA 142 3 0,0SANTANA DO IPANEMA DINÂMICA 23.483 2.917 0,3SANTANA DO MUNDAU DINÂMICA 11.643 799 0,1SAO BRAS DINÂMICA 2.372 110 0,0SAO JOSE DA LAJE DINÂMICA 12.473 1.270 0,1SAO JOSE DA TAPERA DINÂMICA 21.573 2.639 0,3SAO LUIS DO QUITUNDE BAIXA RENDA 4.224 836 0,1SAO MIGUEL DOS CAMPOS BAIXA RENDA 16.715 330 0,0SAO MIGUEL DOS MILAGRES BAIXA RENDA 1.044 66 0,0SAO SEBASTIAO BAIXA RENDA 21.988 1.154 0,1SATUBA ALTA RENDA 218 6 0,0SENADOR RUI PALMEIRA DINÂMICA 7.483 835 0,1TANQUE D’ARCA BAIXA RENDA 1.027 423 0,0TAQUARANA BAIXA RENDA 2.225 205 0,0TEOTONIO VILELA BAIXA RENDA 3.330 58 0,0TRAIPU DINÂMICA 17.946 2.335 0,2UNIAO DOS PALMARES DINÂMICA 101.849 8.838 0,9VICOSA DINÂMICA 9.168 759 0,1BA ABAIRA DINÂMICA 12.470 48 0,0ABARE DINÂMICA 14.164 1.547 0,2ACAJUTIBA ESTAGNADA 3.609 59 0,0ADUSTINA BAIXA RENDA 21.151 693 0,1AGUA FRIA ESTAGNADA 1.428 101 0,0AIQUARA ESTAGNADA 998 140 0,0(continua)FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 169


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)ALAGOINHAS ESTAGNADA 57.987 412 0,0ALCOBACA ESTAGNADA 6.980 293 0,0ALMADINA ESTAGNADA 2.400 105 0,0AMARGOSA ESTAGNADA 4.729 232 0,0AMELIA RODRIGUES ESTAGNADA 396 9 0,0AMERICA DOURADA ESTAGNADA 7.754 822 0,1ANAGE ESTAGNADA 3.577 221 0,0ANDARAI DINÂMICA 12.589 1.803 0,2ANDORINHA ESTAGNADA 3.545 161 0,0ANGICAL DINÂMICA 14.890 2.507 0,3ANGUERA ESTAGNADA 727 65 0,0ANTAS BAIXA RENDA 4.078 128 0,0ANTONIO CARDOSO ESTAGNADA 1.072 23 0,0ANTONIO GONCALVES ESTAGNADA 1.306 59 0,0APORA ESTAGNADA 4.107 350 0,0APUAREMA ESTAGNADA 698 101 0,0ARACAS ESTAGNADA 2.051 140 0,0ARACATU ESTAGNADA 2.555 106 0,0ARACI ESTAGNADA 7.651 461 0,1ARAMARI ESTAGNADA 504 69 0,0ARATACA ESTAGNADA 8.365 1.210 0,1ARATUIPE ESTAGNADA 814 48 0,0AURELINO LEAL ESTAGNADA 3.050 275 0,0BAIANOPOLIS DINÂMICA 9.668 482 0,1BAIXA GRANDE BAIXA RENDA 6.813 195 0,0BANZAE BAIXA RENDA 3.724 173 0,0BARRA DINÂMICA 10.301 2.862 0,3BARRA DA ESTIVA DINÂMICA 11.367 777 0,1BARRA DO CHOCA ESTAGNADA 11.709 502 0,1BARRA DO MENDES ESTAGNADA 891 27 0,0BARRA DO ROCHA ESTAGNADA 2.450 41 0,0BARREIRAS DINÂMICA 149.374 1.896 0,2BARRO ALTO ESTAGNADA 1.755 68 0,0BARRO PRETO ESTAGNADA 1.073 98 0,0BARROCAS ESTAGNADA 668 55 0,0BELMONTE ESTAGNADA 5.567 305 0,0(continua)170 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)BELO CAMPO ESTAGNADA 1.207 66 0,0BIRITINGA ESTAGNADA 2.814 397 0,0BOA NOVA ESTAGNADA 2.274 156 0,0BOA VISTA DO TUPIM BAIXA RENDA 21.938 1.580 0,2BOM JESUS DA LAPA BAIXA RENDA 55.639 4.236 0,4BOM JESUS DA SERRA ESTAGNADA 1.922 35 0,0BONINAL DINÂMICA 973 33 0,0BONITO DINÂMICA 29.968 749 0,1BOQUIRA DINÂMICA 1.969 25 0,0BOTUPORA DINÂMICA 552 13 0,0BREJOES ESTAGNADA 6.070 487 0,1BREJOLANDIA DINÂMICA 17.320 1.748 0,2BROTAS DE MACAUBAS DINÂMICA 4.962 455 0,1BRUMADO ESTAGNADA 6.978 287 0,0BUERAREMA ESTAGNADA 3.920 317 0,0BURITIRAMA DINÂMICA 5.395 550 0,1CAATIBA ESTAGNADA 2.532 108 0,0CABACEIRAS DO PARAGUACU ESTAGNADA 2.351 88 0,0CACHOEIRA ESTAGNADA 1.588 280 0,0CACULE ESTAGNADA 4.673 216 0,0CAEM ESTAGNADA 3.347 160 0,0CAETANOS ESTAGNADA 3.218 176 0,0CAETITE ESTAGNADA 6.518 378 0,0CAFARNAUM ESTAGNADA 5.876 455 0,1CAIRU ESTAGNADA 170.735 64 0,0CALDEIRAO GRANDE ESTAGNADA 1.509 124 0,0CAMACAN ESTAGNADA 6.126 561 0,1CAMACARI ALTA RENDA 491.885 885 0,1CAMAMU ESTAGNADA 9.322 1.013 0,1CAMPO ALEGRE DE LOURDES ESTAGNADA 11.158 966 0,1CAMPO FORMOSO ESTAGNADA 17.698 1.945 0,2CANAPOLIS DINÂMICA 3.277 118 0,0CANARANA ESTAGNADA 4.910 322 0,0CANAVIEIRAS ESTAGNADA 20.893 2.490 0,3CANDEAL ESTAGNADA 844 43 0,0CANDEIAS ALTA RENDA 25.484 156 0,0(continua)FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 171


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)CANDIBA ESTAGNADA 2.483 179 0,0CANDIDO SALES ESTAGNADA 3.399 139 0,0CANSANCAO BAIXA RENDA 5.834 470 0,1CANUDOS BAIXA RENDA 3.381 371 0,0CAPELA DO ALTO ALEGRE ESTAGNADA 1.063 47 0,0CAPIM GROSSO ESTAGNADA 2.207 169 0,0CARAIBAS ESTAGNADA 2.063 71 0,0CARAVELAS ESTAGNADA 6.600 234 0,0CARDEAL DA SILVA BAIXA RENDA 1.061 5 0,0CARINHANHA BAIXA RENDA 24.782 1.977 0,2CASA NOVA ESTAGNADA 71.500 3.871 0,4CASTRO ALVES ESTAGNADA 5.128 82 0,0CATOLANDIA DINÂMICA 5.876 238 0,0CATU ESTAGNADA 1.613 130 0,0CATURAMA DINÂMICA 1.265 67 0,0CENTRAL ESTAGNADA 3.864 372 0,0CHORROCHO DINÂMICA 20.576 2.202 0,2CICERO DANTAS BAIXA RENDA 16.912 643 0,1CIPO BAIXA RENDA 1.521 82 0,0COARACI ESTAGNADA 2.393 201 0,0COCOS DINÂMICA 23.582 3.493 0,4CONCEICAO DA FEIRA ESTAGNADA 11.933 62 0,0CONCEICAO DO ALMEIDA ESTAGNADA 1.305 65 0,0CONCEICAO DO COITE ESTAGNADA 5.277 247 0,0CONCEICAO DO JACUIPE ESTAGNADA 802 64 0,0CONDE BAIXA RENDA 4.893 753 0,1CONDEUBA ESTAGNADA 2.491 88 0,0CONTENDAS DO SINCORA DINÂMICA 4.890 125 0,0CORACAO DE MARIA ESTAGNADA 1.298 74 0,0CORDEIROS ESTAGNADA 1.108 31 0,0CORIBE DINÂMICA 30.302 1.686 0,2CORONEL JOAO SA DINÂMICA 11.851 430 0,0CORRENTINA DINÂMICA 95.174 2.025 0,2COTEGIPE DINÂMICA 14.020 678 0,1CRAVOLANDIA ESTAGNADA 13.183 339 0,0CRISOPOLIS ESTAGNADA 9.399 529 0,1(continua)172 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)CRISTOPOLIS DINÂMICA 2.736 168 0,0CRUZ DAS ALMAS ESTAGNADA 2.902 79 0,0CURACA ESTAGNADA 20.298 1.339 0,1DARIO MEIRA ESTAGNADA 1.202 133 0,0DIAS D’AVILA ALTA RENDA 3.416 139 0,0DOM BASILIO DINÂMICA 4.500 200 0,0DOM MACEDO COSTA ESTAGNADA 364 9 0,0ELISIO MEDRADO ESTAGNADA 1.361 40 0,0ENCRUZILHADA ESTAGNADA 14.425 638 0,1ENTRE RIOS BAIXA RENDA 3.921 440 0,1ERICO CARDOSO DINÂMICA 662 2 0,0ESPLANADA BAIXA RENDA 6.914 653 0,1EUCLIDES DA CUNHA BAIXA RENDA 14.871 3.798 0,4EUNAPOLIS ESTAGNADA 22.221 739 0,1FATIMA BAIXA RENDA 3.818 206 0,0FEIRA DA MATA BAIXA RENDA 9.435 635 0,1FEIRA DE SANTANA ESTAGNADA 342.483 4.873 0,5FILADELFIA ESTAGNADA 3.678 128 0,0FIRMINO ALVES ESTAGNADA 1.305 21 0,0FLORESTA AZUL ESTAGNADA 1.711 213 0,0FORMOSA DO RIO PRETO DINÂMICA 100.857 1.481 0,2GANDU ESTAGNADA 2.297 125 0,0GAVIAO ESTAGNADA 1.938 107 0,0GENTIO DO OURO ESTAGNADA 981 89 0,0GLORIA DINÂMICA 10.127 994 0,1GONGOGI ESTAGNADA 363 26 0,0GOVERNADOR MANGABEIRA ESTAGNADA 1.899 40 0,0GUAJERU ESTAGNADA 1.340 38 0,0GUANAMBI ESTAGNADA 10.672 209 0,0GUARATINGA ESTAGNADA 12.019 183 0,0HELIOPOLIS BAIXA RENDA 5.128 311 0,0IACU BAIXA RENDA 14.261 432 0,0IBIASSUCE ESTAGNADA 2.896 92 0,0IBICARAI ESTAGNADA 4.001 286 0,0IBICOARA DINÂMICA 58.402 462 0,1IBICUI ESTAGNADA 17.558 159 0,0(continua)FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 173


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)IBIPEBA ESTAGNADA 7.417 732 0,1IBIPITANGA DINÂMICA 1.051 66 0,0IBIQUERA BAIXA RENDA 3.142 382 0,0IBIRAPITANGA ESTAGNADA 3.244 178 0,0IBIRAPUA ESTAGNADA 11.169 140 0,0IBIRATAIA ESTAGNADA 2.835 89 0,0IBITIARA DINÂMICA 1.852 148 0,0IBITITA ESTAGNADA 7.573 737 0,1IBOTIRAMA DINÂMICA 6.696 810 0,1ICHU ESTAGNADA 565 45 0,0IGAPORA ESTAGNADA 3.146 197 0,0IGRAPIUNA ESTAGNADA 7.906 378 0,0IGUAI ESTAGNADA 6.831 390 0,0ILHEUS ESTAGNADA 21.833 1.838 0,2INHAMBUPE ESTAGNADA 15.547 1.175 0,1IPECAETA ESTAGNADA 1.360 64 0,0IPIAU ESTAGNADA 2.729 73 0,0IPIRA ESTAGNADA 16.654 1.060 0,1IPUPIARA DINÂMICA 2.950 415 0,0IRAJUBA ESTAGNADA 1.789 31 0,0IRAMAIA ESTAGNADA 4.297 360 0,0IRAQUARA ESTAGNADA 2.789 221 0,0IRARA ESTAGNADA 2.655 341 0,0IRECE ESTAGNADA 45.253 365 0,0ITABELA ESTAGNADA 7.064 236 0,0ITABERABA BAIXA RENDA 25.101 2.267 0,3ITABUNA ESTAGNADA 29.664 837 0,1ITACARE ESTAGNADA 12.154 760 0,1ITAETE DINÂMICA 9.115 1.524 0,2ITAGI ESTAGNADA 675 54 0,0ITAGIBA ESTAGNADA 4.282 56 0,0ITAGIMIRIM ESTAGNADA 2.977 66 0,0ITAGUACU DA BAHIA DINÂMICA 6.595 1.901 0,2ITAJU DO COLONIA ESTAGNADA 7.063 571 0,1ITAJUIPE ESTAGNADA 5.058 341 0,0ITAMARAJU ESTAGNADA 19.955 960 0,1(continua)174 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)ITAMARI ESTAGNADA 1.281 216 0,0ITAMBE ESTAGNADA 9.218 283 0,0ITANAGRA ESTAGNADA 432 31 0,0ITANHEM ESTAGNADA 16.206 457 0,1ITAPARICA ALTA RENDA 243 17 0,0ITAPE ESTAGNADA 3.857 48 0,0ITAPEBI ESTAGNADA 6.365 435 0,1ITAPETINGA ESTAGNADA 89.469 160 0,0ITAPICURU BAIXA RENDA 27.797 1.549 0,2ITAPITANGA ESTAGNADA 9.722 72 0,0ITAQUARA ESTAGNADA 1.804 85 0,0ITARANTIM ESTAGNADA 14.078 263 0,0ITATIM ESTAGNADA 2.336 238 0,0ITIRUCU ESTAGNADA 3.576 342 0,0ITIUBA ESTAGNADA 6.307 245 0,0ITORORO ESTAGNADA 9.088 517 0,1ITUACU ESTAGNADA 4.703 176 0,0ITUBERA ESTAGNADA 4.306 113 0,0IUIU ESTAGNADA 11.795 198 0,0JABORANDI DINÂMICA 47.207 305 0,0JACARACI ESTAGNADA 2.269 125 0,0JACOBINA ESTAGNADA 18.621 1.652 0,2JAGUAQUARA ESTAGNADA 7.428 333 0,0JAGUARARI ESTAGNADA 2.975 408 0,0JAGUARIPE ESTAGNADA 1.466 84 0,0JANDAIRA BAIXA RENDA 48.631 157 0,0JEQUIE ESTAGNADA 26.188 1.139 0,1JEREMOABO DINÂMICA 20.789 1.316 0,1JIQUIRICA ESTAGNADA 1.319 122 0,0JITAUNA ESTAGNADA 776 53 0,0JOAO DOURADO ESTAGNADA 6.556 673 0,1JUAZEIRO ESTAGNADA 93.915 4.658 0,5JUCURUCU ESTAGNADA 6.439 367 0,0JUSSARA ESTAGNADA 14.596 1.493 0,2JUSSARI ESTAGNADA 1.460 115 0,0JUSSIAPE DINÂMICA 968 55 0,0(continua)FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 175


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)LAFAIETE COUTINHO ESTAGNADA 2.844 126 0,0LAGEDO DO TABOCAL ESTAGNADA 3.277 193 0,0LAGOA REAL ESTAGNADA 5.215 229 0,0LAJE ESTAGNADA 2.186 79 0,0LAJEDAO ESTAGNADA 11.414 133 0,0LAJEDINHO BAIXA RENDA 1.758 65 0,0LAMARAO ESTAGNADA 213 15 0,0LAPAO ESTAGNADA 10.072 902 0,1LAURO DE FREITAS ALTA RENDA 44.745 895 0,1LENCOIS DINÂMICA 10.905 538 0,1LICINIO DE ALMEIDA ESTAGNADA 2.820 79 0,0LIVRAMENTO DE NOSSA SENHORA DINÂMICA 11.138 727 0,1LUIS EDUARDO MAGALHAES DINÂMICA 53.516 2.013 0,2MACAJUBA BAIXA RENDA 5.670 105 0,0MACARANI ESTAGNADA 4.395 21 0,0MACAUBAS DINÂMICA 3.135 130 0,0MACURURE DINÂMICA 8.772 921 0,1MADRE DE DEUS ALTA RENDA 674 100 0,0MAETINGA ESTAGNADA 1.004 46 0,0MAIQUINIQUE ESTAGNADA 5.436 115 0,0MAIRI BAIXA RENDA 8.588 104 0,0MALHADA ESTAGNADA 7.391 130 0,0MALHADA DE PEDRAS ESTAGNADA 1.469 87 0,0MANOEL VITORINO ESTAGNADA 11.739 550 0,1MANSIDAO DINÂMICA 8.218 995 0,1MARACAS ESTAGNADA 9.750 364 0,0MARAGOGIPE ESTAGNADA 834 181 0,0MARAU ESTAGNADA 12.285 584 0,1MARCIONILIO SOUZA ESTAGNADA 5.936 446 0,1MASCOTE ESTAGNADA 4.013 160 0,0MATA DE SAO JOAO ESTAGNADA 5.341 143 0,0MATINA ESTAGNADA 2.700 98 0,0MEDEIROS NETO ESTAGNADA 29.679 387 0,0MIGUEL CALMON ESTAGNADA 7.318 201 0,0MILAGRES ESTAGNADA 685 102 0,0MIRANGABA ESTAGNADA 6.061 477 0,1(continua)176 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)MIRANTE ESTAGNADA 4.023 180 0,0MONTE SANTO BAIXA RENDA 10.504 580 0,1MORPARA DINÂMICA 6.461 527 0,1MORRO DO CHAPEU ESTAGNADA 37.554 4.185 0,4MORTUGABA ESTAGNADA 1.047 21 0,0MUCUGE DINÂMICA 5.407 467 0,1MUCURI ESTAGNADA 186.769 846 0,1MULUNGU DO MORRO ESTAGNADA 3.494 321 0,0MUNDO NOVO BAIXA RENDA 18.348 712 0,1MUNIZ FERREIRA ESTAGNADA 5.516 673 0,1MUQUEM DE SAO FRANCISCO DINÂMICA 5.581 915 0,1MURITIBA ESTAGNADA 677 59 0,0MUTUIPE ESTAGNADA 2.188 109 0,0NAZARE ESTAGNADA 2.240 377 0,0NILO PECANHA ESTAGNADA 2.454 217 0,0NORDESTINA BAIXA RENDA 458 13 0,0NOVA CANAA ESTAGNADA 5.315 83 0,0NOVA FATIMA ESTAGNADA 640 26 0,0NOVA IBIA ESTAGNADA 521 20 0,0NOVA ITARANA ESTAGNADA 2.148 183 0,0NOVA REDENCAO DINÂMICA 4.750 418 0,0NOVA SOURE BAIXA RENDA 7.015 528 0,1NOVA VICOSA ESTAGNADA 5.028 124 0,0NOVO HORIZONTE DINÂMICA 456 28 0,0NOVO TRIUNFO BAIXA RENDA 2.298 106 0,0OLINDINA BAIXA RENDA 8.492 472 0,1OLIVEIRA DOS BREJINHOS DINÂMICA 4.736 380 0,0OURICANGAS ESTAGNADA 501 80 0,0OUROLANDIA ESTAGNADA 19.912 4.102 0,5PALMAS DE MONTE ALTO ESTAGNADA 8.965 228 0,0PALMEIRAS DINÂMICA 719 69 0,0PARAMIRIM DINÂMICA 2.816 101 0,0PARATINGA BAIXA RENDA 16.405 970 0,1PARIPIRANGA BAIXA RENDA 13.291 797 0,1PAU BRASIL ESTAGNADA 2.774 145 0,0PAULO AFONSO DINÂMICA 40.382 4.589 0,5(continua)FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 177


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)PE DE SERRA ESTAGNADA 1.235 66 0,0PEDRAO ESTAGNADA 900 14 0,0PEDRO ALEXANDRE DINÂMICA 16.779 878 0,1PIATA DINÂMICA 5.866 480 0,1PILAO ARCADO ESTAGNADA 5.801 427 0,0PINDAI ESTAGNADA 4.462 123 0,0PINDOBACU ESTAGNADA 1.373 23 0,0PINTADAS ESTAGNADA 1.567 21 0,0PIRAI DO NORTE ESTAGNADA 848 56 0,0PIRIPA ESTAGNADA 854 19 0,0PIRITIBA ESTAGNADA 8.741 249 0,0PLANALTINO ESTAGNADA 5.745 490 0,1PLANALTO ESTAGNADA 5.732 235 0,0POCOES ESTAGNADA 4.824 193 0,0POJUCA ESTAGNADA 4.942 66 0,0PONTO NOVO ESTAGNADA 4.178 721 0,1PORTO SEGURO ESTAGNADA 51.244 1.335 0,1POTIRAGUA ESTAGNADA 4.029 40 0,0PRADO ESTAGNADA 20.361 4.198 0,4PRESIDENTE DUTRA ESTAGNADA 3.124 258 0,0PRESIDENTE JANIO QUADROS ESTAGNADA 5.425 430 0,0PRESIDENTE TANCREDO NEVES ESTAGNADA 3.947 604 0,1QUEIMADAS BAIXA RENDA 5.079 283 0,0QUIJINGUE BAIXA RENDA 5.840 402 0,0QUIXABEIRA ESTAGNADA 2.594 271 0,0RAFAEL JAMBEIRO ESTAGNADA 1.551 76 0,0REMANSO ESTAGNADA 8.274 849 0,1RETIROLANDIA ESTAGNADA 3.594 99 0,0RIACHAO DAS NEVES DINÂMICA 58.008 1.839 0,2RIACHAO DO JACUIPE ESTAGNADA 2.961 91 0,0RIACHO DE SANTANA ESTAGNADA 13.699 241 0,0RIBEIRA DO AMPARO BAIXA RENDA 3.828 161 0,0RIBEIRA DO POMBAL BAIXA RENDA 14.724 682 0,1RIBEIRAO DO LARGO ESTAGNADA 5.965 140 0,0RIO DE CONTAS DINÂMICA 2.197 88 0,0RIO DO ANTONIO ESTAGNADA 1.246 53 0,0(continua)178 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)RIO DO PIRES DINÂMICA 1.397 105 0,0RIO REAL ESTAGNADA 18.081 1.191 0,1RODELAS DINÂMICA 7.585 630 0,1RUY BARBOSA BAIXA RENDA 10.022 1.018 0,1SALINAS DA MARGARIDA ESTAGNADA 1.608 424 0,0SALVADOR ALTA RENDA 1.038.644 6.009 0,6SANTA BARBARA ESTAGNADA 1.705 77 0,0SANTA BRIGIDA DINÂMICA 12.709 1.019 0,1SANTA CRUZ CABRALIA ESTAGNADA 39.309 473 0,1SANTA CRUZ DA VITORIA ESTAGNADA 1.382 28 0,0SANTA INES ESTAGNADA 1.130 55 0,0SANTA LUZIA ESTAGNADA 4.781 406 0,0SANTA MARIA DA VITORIA DINÂMICA 19.902 703 0,1SANTA RITA DE CASSIA DINÂMICA 15.101 1.873 0,2SANTA TERESINHA ESTAGNADA 5.090 249 0,0SANTALUZ ESTAGNADA 6.944 409 0,0SANTANA DINÂMICA 12.937 759 0,1SANTANOPOLIS ESTAGNADA 1.955 151 0,0SANTO AMARO ESTAGNADA 10.529 1.046 0,1SANTO ANTONIO DE JESUS ESTAGNADA 8.962 220 0,0SANTO ESTEVAO ESTAGNADA 1.651 36 0,0SAO DESIDERIO DINÂMICA 303.321 9.892 1,0SAO DOMINGOS ESTAGNADA 2.234 111 0,0SAO FELIPE ESTAGNADA 1.744 43 0,0SAO FELIX ESTAGNADA 355 25 0,0SAO FELIX DO CORIBE DINÂMICA 14.979 1.021 0,1SAO FRANCISCO DO CONDE ALTA RENDA 1.578 171 0,0SAO GABRIEL ESTAGNADA 9.389 2.261 0,2SAO GONCALO DOS CAMPOS ESTAGNADA 7.794 105 0,0SAO JOSE DA VITORIA ESTAGNADA 560 31 0,0SAO JOSE DO JACUIPE ESTAGNADA 2.299 95 0,0SAO MIGUEL DAS MATAS ESTAGNADA 1.344 50 0,0SAO SEBASTIAO DO PASSE ESTAGNADA 5.171 220 0,0SAPEACU ESTAGNADA 1.249 17 0,0SATIRO DIAS ESTAGNADA 13.704 1.653 0,2SAUBARA ESTAGNADA 43 4 0,0(continua)FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 179


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)SAUDE ESTAGNADA 1.334 88 0,0SEABRA DINÂMICA 10.503 1.157 0,1SEBASTIAO LARANJEIRAS ESTAGNADA 8.793 545 0,1SENHOR DO BONFIM ESTAGNADA 19.470 210 0,0SENTO SE ESTAGNADA 12.208 1.625 0,2SERRA DO RAMALHO BAIXA RENDA 25.212 4.007 0,4SERRA DOURADA DINÂMICA 15.615 709 0,1SERRA PRETA ESTAGNADA 3.322 93 0,0SERRINHA ESTAGNADA 1.932 122 0,0SERROLANDIA ESTAGNADA 4.659 419 0,0SIMOES FILHO ALTA RENDA 109.919 4.262 0,4SITIO DO MATO BAIXA RENDA 11.799 596 0,1SITIO DO QUINTO DINÂMICA 5.539 588 0,1SOBRADINHO ESTAGNADA 2.222 173 0,0SOUTO SOARES ESTAGNADA 2.322 339 0,0TABOCAS DO BREJO VELHO DINÂMICA 6.423 168 0,0TANHACU ESTAGNADA 4.275 159 0,0TANQUE NOVO DINÂMICA 901 10 0,0TANQUINHO ESTAGNADA 746 36 0,0TAPEROA ESTAGNADA 2.880 173 0,0TAPIRAMUTA BAIXA RENDA 7.877 342 0,0TEIXEIRA DE FREITAS ESTAGNADA 143.234 292 0,0TEODORO SAMPAIO ESTAGNADA 723 111 0,0TEOFILANDIA ESTAGNADA 855 55 0,0TEOLANDIA ESTAGNADA 3.109 305 0,0TERRA NOVA ESTAGNADA 2.772 180 0,0TREMEDAL ESTAGNADA 2.202 122 0,0TUCANO BAIXA RENDA 10.789 620 0,1UAUA BAIXA RENDA 14.578 1.991 0,2UBAIRA ESTAGNADA 5.110 386 0,0UBAITABA ESTAGNADA 2.095 402 0,0UBATA ESTAGNADA 1.253 43 0,0UIBAI ESTAGNADA 3.286 282 0,0UMBURANAS ESTAGNADA 8.253 1.596 0,2UNA ESTAGNADA 9.500 684 0,1URANDI ESTAGNADA 4.498 287 0,0(continua)180 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)URUCUCA ESTAGNADA 3.271 237 0,0UTINGA DINÂMICA 4.944 522 0,1VALENCA ESTAGNADA 7.488 328 0,0VALENTE ESTAGNADA 11.722 1.236 0,1VARZEA DA ROCA BAIXA RENDA 4.185 147 0,0VARZEA DO POCO ESTAGNADA 27.123 66 0,0VARZEA NOVA ESTAGNADA 4.394 632 0,1VARZEDO ESTAGNADA 844 16 0,0VERA CRUZ ALTA RENDA 342 76 0,0VEREDA ESTAGNADA 6.193 233 0,0VITORIA DA CONQUISTA ESTAGNADA 69.474 3.605 0,4WAGNER DINÂMICA 5.016 483 0,1WANDERLEY DINÂMICA 5.996 215 0,0WENCESLAU GUIMARAES ESTAGNADA 11.873 1.095 0,1XIQUE-XIQUE DINÂMICA 6.782 686 0,1CE ABAIARA BAIXA RENDA 3.037 39 0,0ACARAPE BAIXA RENDA 833 66 0,0ACARAU BAIXA RENDA 78.802 4.063 0,4ACOPIARA BAIXA RENDA 6.815 171 0,0AIUABA BAIXA RENDA 6.380 396 0,0ALCANTARAS BAIXA RENDA 684 36 0,0ALTANEIRA BAIXA RENDA 619 11 0,0ALTO SANTO ESTAGNADA 15.671 907 0,1AMONTADA BAIXA RENDA 59.959 1.418 0,2ANTONINA DO NORTE BAIXA RENDA 831 14 0,0APUIARES BAIXA RENDA 4.263 287 0,0AQUIRAZ ALTA RENDA 85.579 431 0,0ARACATI ESTAGNADA 159.737 1.903 0,2ARACOIABA BAIXA RENDA 13.025 679 0,1ARARENDA BAIXA RENDA 4.277 226 0,0ARARIPE BAIXA RENDA 1.769 101 0,0ARATUBA BAIXA RENDA 3.504 209 0,0ARNEIROZ BAIXA RENDA 4.017 45 0,0ASSARE BAIXA RENDA 3.014 99 0,0AURORA BAIXA RENDA 10.049 691 0,1BAIXIO BAIXA RENDA 4.405 238 0,0(continua)FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 181


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)BANABUIU DINÂMICA 13.704 427 0,0BARBALHA ESTAGNADA 42.367 1.342 0,1BARREIRA DINÂMICA 3.348 153 0,0BARRO BAIXA RENDA 4.838 240 0,0BARROQUINHA BAIXA RENDA 918 45 0,0BATURITE BAIXA RENDA 11.907 963 0,1BEBERIBE DINÂMICA 60.746 282 0,0BELA CRUZ BAIXA RENDA 2.485 133 0,0BOA VIAGEM DINÂMICA 37.396 2.378 0,3BREJO SANTO BAIXA RENDA 17.703 538 0,1CAMOCIM BAIXA RENDA 18.442 303 0,0CAMPOS SALES BAIXA RENDA 5.692 114 0,0CANINDE DINÂMICA 44.858 2.673 0,3CAPISTRANO BAIXA RENDA 7.044 258 0,0CARIDADE DINÂMICA 5.274 406 0,0CARIRE ESTAGNADA 5.806 190 0,0CARIRIACU BAIXA RENDA 3.604 46 0,0CARIUS BAIXA RENDA 3.776 54 0,0CARNAUBAL BAIXA RENDA 2.687 47 0,0CASCAVEL DINÂMICA 8.750 1.142 0,1CATARINA BAIXA RENDA 3.201 177 0,0CATUNDA DINÂMICA 7.507 276 0,0CAUCAIA ALTA RENDA 58.638 1.196 0,1CEDRO DINÂMICA 10.538 403 0,0CHAVAL BAIXA RENDA 916 5 0,0CHORO DINÂMICA 8.929 799 0,1CHOROZINHO DINÂMICA 5.831 221 0,0COREAU BAIXA RENDA 2.264 39 0,0CRATEUS BAIXA RENDA 55.702 756 0,1CRATO ESTAGNADA 34.239 506 0,1CROATA BAIXA RENDA 2.165 27 0,0CRUZ BAIXA RENDA 880 76 0,0DEPUTADO IRAPUAN PINHEIRO BAIXA RENDA 4.222 63 0,0ERERE BAIXA RENDA 5.177 446 0,1EUSEBIO ALTA RENDA 52.143 718 0,1FARIAS BRITO BAIXA RENDA 3.067 106 0,0(continua)182 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)FORQUILHA ESTAGNADA 3.783 133 0,0FORTALEZA ALTA RENDA 1.159.948 12.375 1,3FORTIM ESTAGNADA 1.531 31 0,0FRECHEIRINHA BAIXA RENDA 862 19 0,0GENERAL SAMPAIO BAIXA RENDA 3.563 326 0,0GRACA ESTAGNADA 695 29 0,0GRANJA BAIXA RENDA 20.723 234 0,0GRANJEIRO BAIXA RENDA 1.671 147 0,0GROAIRAS ESTAGNADA 1.694 72 0,0GUAIUBA ALTA RENDA 10.375 244 0,0GUARACIABA DO NORTE BAIXA RENDA 10.002 357 0,0GUARAMIRANGA BAIXA RENDA 2.153 285 0,0HIDROLANDIA DINÂMICA 4.234 228 0,0HORIZONTE DINÂMICA 97.066 1.026 0,1IBARETAMA DINÂMICA 12.553 685 0,1IBIAPINA BAIXA RENDA 4.250 132 0,0IBICUITINGA ESTAGNADA 8.876 305 0,0ICAPUI ESTAGNADA 12.209 286 0,0ICO DINÂMICA 13.137 441 0,1IGUATU DINÂMICA 54.738 654 0,1INDEPENDENCIA BAIXA RENDA 23.092 2.744 0,3IPAPORANGA BAIXA RENDA 1.906 136 0,0IPAUMIRIM BAIXA RENDA 4.915 160 0,0IPU BAIXA RENDA 10.236 328 0,0IPUEIRAS BAIXA RENDA 12.581 493 0,1IRACEMA BAIXA RENDA 21.316 1.237 0,1IRAUCUBA ESTAGNADA 9.017 755 0,1ITAICABA ESTAGNADA 3.300 21 0,0ITAITINGA ALTA RENDA 2.798 71 0,0ITAPAGE BAIXA RENDA 65.732 334 0,0ITAPIPOCA BAIXA RENDA 15.546 684 0,1ITAPIUNA BAIXA RENDA 11.185 964 0,1ITAREMA BAIXA RENDA 24.138 1.169 0,1ITATIRA DINÂMICA 17.479 934 0,1JAGUARETAMA ESTAGNADA 15.228 493 0,1JAGUARIBARA ESTAGNADA 5.633 166 0,0(continua)FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 183


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)JAGUARIBE ESTAGNADA 65.259 674 0,1JAGUARUANA ESTAGNADA 17.594 285 0,0JARDIM ESTAGNADA 7.511 346 0,0JATI BAIXA RENDA 2.778 145 0,0JIJOCA DE JERICOACOARA BAIXA RENDA 3.163 19 0,0JUAZEIRO DO NORTE ESTAGNADA 133.972 775 0,1JUCAS BAIXA RENDA 4.328 117 0,0LAVRAS DA MANGABEIRA BAIXA RENDA 16.778 705 0,1LIMOEIRO DO NORTE ESTAGNADA 38.429 1.655 0,2MADALENA DINÂMICA 14.159 908 0,1MARACANAU ALTA RENDA 119.501 8.012 0,8MARANGUAPE ALTA RENDA 47.117 220 0,0MARCO BAIXA RENDA 9.643 783 0,1MARTINOPOLE BAIXA RENDA 1.902 31 0,0MASSAPE ESTAGNADA 4.435 225 0,0MAURITI BAIXA RENDA 26.719 1.602 0,2MERUOCA BAIXA RENDA 1.194 72 0,0MILAGRES BAIXA RENDA 10.345 283 0,0MILHA BAIXA RENDA 7.084 100 0,0MIRAIMA ESTAGNADA 1.779 165 0,0MISSAO VELHA ESTAGNADA 99.606 199 0,0MOMBACA BAIXA RENDA 19.131 658 0,1MONSENHOR TABOSA BAIXA RENDA 16.205 1.383 0,1MORADA NOVA ESTAGNADA 47.504 5.751 0,6MORAUJO BAIXA RENDA 711 14 0,0MORRINHOS BAIXA RENDA 2.263 91 0,0MUCAMBO ESTAGNADA 2.973 50 0,0MULUNGU BAIXA RENDA 3.135 183 0,0NOVA OLINDA ESTAGNADA 4.259 105 0,0NOVA RUSSAS BAIXA RENDA 12.253 394 0,0NOVO ORIENTE BAIXA RENDA 5.724 197 0,0OCARA DINÂMICA 8.022 503 0,1OROS DINÂMICA 4.109 306 0,0PACAJUS DINÂMICA 11.523 1.161 0,1PACATUBA ALTA RENDA 17.374 34 0,0PACOTI BAIXA RENDA 2.446 96 0,0(continua)184 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)PACUJA ESTAGNADA 852 26 0,0PALHANO ESTAGNADA 2.430 17 0,0PALMACIA BAIXA RENDA 6.549 108 0,0PARACURU BAIXA RENDA 19.449 356 0,0PARAIPABA BAIXA RENDA 4.497 45 0,0PARAMBU BAIXA RENDA 12.203 840 0,1PARAMOTI DINÂMICA 7.237 414 0,0PEDRA BRANCA BAIXA RENDA 24.456 1.426 0,2PENAFORTE BAIXA RENDA 2.988 94 0,0PENTECOSTE BAIXA RENDA 7.255 345 0,0PEREIRO BAIXA RENDA 4.538 295 0,0PINDORETAMA DINÂMICA 3.045 375 0,0PIQUET CARNEIRO BAIXA RENDA 4.869 213 0,0PIRES FERREIRA BAIXA RENDA 972 51 0,0PORANGA BAIXA RENDA 1.368 96 0,0PORTEIRAS ESTAGNADA 4.809 187 0,0POTENGI BAIXA RENDA 404 8 0,0POTIRETAMA BAIXA RENDA 7.861 212 0,0QUITERIANOPOLIS BAIXA RENDA 3.552 95 0,0QUIXADA DINÂMICA 47.696 2.718 0,3QUIXELO DINÂMICA 6.414 168 0,0QUIXERAMOBIM DINÂMICA 56.696 2.834 0,3QUIXERE ESTAGNADA 16.528 970 0,1REDENCAO BAIXA RENDA 9.360 96 0,0RERIUTABA BAIXA RENDA 3.508 111 0,0RUSSAS ESTAGNADA 33.193 1.982 0,2SABOEIRO BAIXA RENDA 6.046 300 0,0SALITRE BAIXA RENDA 2.153 191 0,0SANTA QUITERIA DINÂMICA 32.765 2.021 0,2SANTANA DO ACARAU ESTAGNADA 9.047 440 0,1SANTANA DO CARIRI ESTAGNADA 9.431 617 0,1SAO BENEDITO BAIXA RENDA 20.279 230 0,0SAO GONCALO DO AMARANTE BAIXA RENDA 150.253 524 0,1SAO JOAO DO JAGUARIBE ESTAGNADA 8.686 463 0,1SAO LUIS DO CURU BAIXA RENDA 2.276 423 0,0SENADOR POMPEU BAIXA RENDA 6.932 200 0,0(continua)FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 185


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)SENADOR SA ESTAGNADA 1.489 105 0,0SOBRAL ESTAGNADA 209.895 2.652 0,3SOLONOPOLE BAIXA RENDA 9.993 324 0,0TABULEIRO DO NORTE ESTAGNADA 34.369 1.489 0,2TAMBORIL BAIXA RENDA 14.011 739 0,1TARRAFAS BAIXA RENDA 760 21 0,0TAUA BAIXA RENDA 48.404 1.524 0,2TEJUCUOCA BAIXA RENDA 8.828 476 0,1TIANGUA BAIXA RENDA 19.599 587 0,1TRAIRI BAIXA RENDA 17.517 538 0,1TURURU BAIXA RENDA 3.025 130 0,0UBAJARA BAIXA RENDA 20.641 395 0,0UMARI BAIXA RENDA 4.354 178 0,0UMIRIM BAIXA RENDA 1.571 61 0,0URUBURETAMA BAIXA RENDA 3.578 34 0,0URUOCA BAIXA RENDA 3.619 87 0,0VARJOTA BAIXA RENDA 7.831 107 0,0VARZEA ALEGRE BAIXA RENDA 14.639 194 0,0VICOSA DO CEARA BAIXA RENDA 9.695 521 0,1ES AGUA DOCE DO NORTE ESTAGNADA 3.473 51 0,0AGUIA BRANCA ESTAGNADA 1.361 38 0,0ALTO RIO NOVO ESTAGNADA 1.246 29 0,0BAIXO GUANDU ESTAGNADA 7.600 698 0,1BARRA DE SAO FRANCISCO ESTAGNADA 12.100 59 0,0BOA ESPERANCA ESTAGNADA 2.987 51 0,0COLATINA ESTAGNADA 48.845 2.308 0,2CONCEICAO DA BARRA ESTAGNADA 11.714 40 0,0ECOPORANGA ESTAGNADA 22.304 564 0,1GOVERNADOR LINDENBERG ESTAGNADA 2.627 39 0,0JAGUARE ESTAGNADA 6.871 240 0,0LINHARES ESTAGNADA 76.527 187 0,0MANTENOPOLIS ESTAGNADA 4.707 16 0,0MARILANDIA ESTAGNADA 4.607 8 0,0MONTANHA ESTAGNADA 12.619 0 0,0MUCURICI ESTAGNADA 12.406 22 0,0NOVA VENECIA ESTAGNADA 10.613 130 0,0(continua)186 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)PANCAS ESTAGNADA 4.106 91 0,0PEDRO CANARIO ESTAGNADA 1.831 32 0,0PINHEIROS ESTAGNADA 22.052 5 0,0PONTO BELO ESTAGNADA 1.644 10 0,0RIO BANANAL ESTAGNADA 4.224 27 0,0SAO DOMINGOS DO NORTE ESTAGNADA 4.233 93 0,0SAO GABRIEL DA PALHA ESTAGNADA 5.636 37 0,0SAO MATEUS ESTAGNADA 56.352 3.205 0,3SOORETAMA ESTAGNADA 1.179 40 0,0VILA PAVAO ESTAGNADA 3.816 4 0,0VILA VALERIO ESTAGNADA 5.546 214 0,0MA ACAILANDIA ESTAGNADA 293.271 2.725 0,3AFONSO CUNHA BAIXA RENDA 277 190 0,0AGUA DOCE DO MARANHAO BAIXA RENDA 1.269 114 0,0ALCANTARA BAIXA RENDA 1.864 583 0,1ALDEIAS ALTAS BAIXA RENDA 16.189 530 0,1ALTAMIRA DO MARANHAO BAIXA RENDA 3.868 375 0,0ALTO ALEGRE DO MARANHAO BAIXA RENDA 2.060 105 0,0ALTO ALEGRE DO PINDARE BAIXA RENDA 29.162 1.216 0,1ALTO PARNAIBA DINÂMICA 42.989 1.398 0,2AMAPA DO MARANHAO BAIXA RENDA 6.588 451 0,1AMARANTE DO MARANHAO ESTAGNADA 32.528 1.037 0,1ANAJATUBA BAIXA RENDA 2.024 48 0,0ANAPURUS BAIXA RENDA 18.717 126 0,0APICUM-ACU BAIXA RENDA 659 226 0,0ARAGUANA BAIXA RENDA 2.430 81 0,0ARAIOSES BAIXA RENDA 3.629 286 0,0ARAME BAIXA RENDA 12.132 381 0,0ARARI BAIXA RENDA 5.382 319 0,0AXIXA BAIXA RENDA 1.421 87 0,0BACABAL BAIXA RENDA 15.582 647 0,1BACABEIRA BAIXA RENDA 8.206 39 0,0BACURI BAIXA RENDA 1.495 75 0,0BACURITUBA BAIXA RENDA 508 38 0,0BALSAS DINÂMICA 233.669 3.992 0,4BARAO DE GRAJAU BAIXA RENDA 7.006 39 0,0(continua)FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 187


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)BARRA DO CORDA BAIXA RENDA 59.279 3.579 0,4BARREIRINHAS BAIXA RENDA 6.154 360 0,0BELA VISTA DO MARANHAO BAIXA RENDA 1.074 47 0,0BELAGUA BAIXA RENDA 349 122 0,0BENEDITO LEITE DINÂMICA 5.256 71 0,0BEQUIMAO BAIXA RENDA 2.000 115 0,0BERNARDO DO MEARIM BAIXA RENDA 2.643 120 0,0BOA VISTA DO GURUPI BAIXA RENDA 373 91 0,0BOM JARDIM BAIXA RENDA 36.926 1.800 0,2BOM JESUS DAS SELVAS BAIXA RENDA 50.146 4.940 0,5BOM LUGAR BAIXA RENDA 2.067 66 0,0BREJO BAIXA RENDA 15.927 395 0,0BREJO DE AREIA BAIXA RENDA 5.821 571 0,1BURITI BAIXA RENDA 7.236 105 0,0BURITI BRAVO BAIXA RENDA 6.028 251 0,0BURITICUPU BAIXA RENDA 52.873 2.999 0,3BURITIRANA ESTAGNADA 5.182 61 0,0CACHOEIRA GRANDE BAIXA RENDA 1.036 62 0,0CAJAPIO BAIXA RENDA 199 87 0,0CAJARI BAIXA RENDA 1.070 195 0,0CAMPESTRE DO MARANHAO ESTAGNADA 2.421 25 0,0CANDIDO MENDES BAIXA RENDA 2.764 444 0,1CANTANHEDE BAIXA RENDA 4.491 581 0,1CAPINZAL DO NORTE BAIXA RENDA 1.026 15 0,0CAROLINA ESTAGNADA 7.600 119 0,0CARUTAPERA BAIXA RENDA 27.406 495 0,1CAXIAS BAIXA RENDA 50.293 3.905 0,4CEDRAL BAIXA RENDA 1.170 77 0,0CENTRAL DO MARANHAO BAIXA RENDA 1.056 116 0,0CENTRO DO GUILHERME BAIXA RENDA 3.405 302 0,0CENTRO NOVO DO MARANHAO BAIXA RENDA 3.585 50 0,0CHAPADINHA BAIXA RENDA 9.207 333 0,0CIDELANDIA ESTAGNADA 6.759 229 0,0CODO BAIXA RENDA 47.719 1.204 0,1COELHO NETO BAIXA RENDA 1.777 289 0,0COLINAS BAIXA RENDA 16.446 1.079 0,1(continua)188 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)CONCEICAO DO LAGO-ACU BAIXA RENDA 8.979 812 0,1COROATA BAIXA RENDA 11.344 309 0,0CURURUPU BAIXA RENDA 1.570 183 0,0DAVINOPOLIS ESTAGNADA 2.683 58 0,0DOM PEDRO BAIXA RENDA 1.533 105 0,0DUQUE BACELAR BAIXA RENDA 1.716 245 0,0ESPERANTINOPOLIS BAIXA RENDA 4.306 197 0,0ESTREITO ESTAGNADA 17.579 263 0,0FEIRA NOVA DO MARANHAO DINÂMICA 2.210 122 0,0FERNANDO FALCAO BAIXA RENDA 3.463 168 0,0FORMOSA DA SERRA NEGRA BAIXA RENDA 3.181 74 0,0FORTALEZA DOS NOGUEIRAS DINÂMICA 5.187 249 0,0FORTUNA BAIXA RENDA 11.945 287 0,0GODOFREDO VIANA BAIXA RENDA 4.160 751 0,1GONCALVES DIAS BAIXA RENDA 4.812 203 0,0GOVERNADOR ARCHER BAIXA RENDA 1.883 87 0,0GOVERNADOR EDISON LOBAO ESTAGNADA 3.708 126 0,0GOVERNADOR EUGENIO BARROS BAIXA RENDA 3.588 246 0,0GOVERNADOR LUIZ ROCHA BAIXA RENDA 2.678 108 0,0GOVERNADOR NEWTON BELLO BAIXA RENDA 6.071 67 0,0GOVERNADOR NUNES FREIRE BAIXA RENDA 3.805 288 0,0GRACA ARANHA BAIXA RENDA 1.336 67 0,0GRAJAU BAIXA RENDA 27.453 483 0,1GUIMARAES BAIXA RENDA 674 96 0,0HUMBERTO DE CAMPOS BAIXA RENDA 1.318 104 0,0ICATU BAIXA RENDA 1.693 173 0,0IGARAPE DO MEIO BAIXA RENDA 50.199 655 0,1IGARAPE GRANDE BAIXA RENDA 2.392 114 0,0IMPERATRIZ ESTAGNADA 90.091 1.798 0,2ITAIPAVA DO GRAJAU BAIXA RENDA 17.809 1.890 0,2ITAPECURU MIRIM BAIXA RENDA 12.592 476 0,1ITINGA DO MARANHAO ESTAGNADA 20.629 1.896 0,2JATOBA BAIXA RENDA 1.331 181 0,0JENIPAPO DOS VIEIRAS BAIXA RENDA 23.077 2.556 0,3JOAO LISBOA ESTAGNADA 14.131 278 0,0JOSELANDIA BAIXA RENDA 9.003 771 0,1(continua)FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 189


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)JUNCO DO MARANHAO BAIXA RENDA 3.548 113 0,0LAGO DA PEDRA BAIXA RENDA 12.613 977 0,1LAGO DO JUNCO BAIXA RENDA 2.626 127 0,0LAGO DOS RODRIGUES BAIXA RENDA 1.412 87 0,0LAGO VERDE BAIXA RENDA 17.201 504 0,1LAGOA DO MATO BAIXA RENDA 1.891 52 0,0LAGOA GRANDE DO MARANHAO BAIXA RENDA 5.532 235 0,0LAJEADO NOVO ESTAGNADA 3.171 65 0,0LIMA CAMPOS BAIXA RENDA 2.371 119 0,0LORETO DINÂMICA 5.386 246 0,0LUIS DOMINGUES BAIXA RENDA 2.358 42 0,0MAGALHAES DE ALMEIDA BAIXA RENDA 2.460 289 0,0MARACACUME BAIXA RENDA 3.135 192 0,0MARAJA DO SENA BAIXA RENDA 3.246 217 0,0MARANHAOZINHO BAIXA RENDA 3.013 43 0,0MATA ROMA BAIXA RENDA 3.359 73 0,0MATINHA BAIXA RENDA 1.791 205 0,0MATOES BAIXA RENDA 3.294 356 0,0MATOES DO NORTE BAIXA RENDA 2.865 309 0,0MILAGRES DO MARANHAO BAIXA RENDA 2.757 96 0,0MIRADOR BAIXA RENDA 5.422 615 0,1MIRANDA DO NORTE BAIXA RENDA 11.516 95 0,0MIRINZAL BAIXA RENDA 941 162 0,0MONCAO BAIXA RENDA 2.182 97 0,0MONTES ALTOS ESTAGNADA 8.498 135 0,0MORROS BAIXA RENDA 1.928 138 0,0NINA RODRIGUES BAIXA RENDA 1.329 182 0,0NOVA COLINAS DINÂMICA 1.178 18 0,0NOVA IORQUE BAIXA RENDA 645 7 0,0NOVA OLINDA DO MARANHAO BAIXA RENDA 9.440 260 0,0OLHO D’AGUA DAS CUNHAS BAIXA RENDA 6.053 117 0,0OLINDA NOVA DO MARANHAO BAIXA RENDA 1.092 137 0,0PACO DO LUMIAR ESTAGNADA 7.601 293 0,0PALMEIRANDIA BAIXA RENDA 1.881 134 0,0PARAIBANO BAIXA RENDA 2.728 118 0,0PARNARAMA BAIXA RENDA 17.327 427 0,0(continua)190 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)PASSAGEM FRANCA BAIXA RENDA 5.285 345 0,0PASTOS BONS BAIXA RENDA 3.280 39 0,0PAULINO NEVES BAIXA RENDA 898 116 0,0PAULO RAMOS BAIXA RENDA 15.542 1.060 0,1PEDREIRAS BAIXA RENDA 5.479 223 0,0PEDRO DO ROSARIO BAIXA RENDA 4.086 202 0,0PENALVA BAIXA RENDA 3.137 215 0,0PERI MIRIM BAIXA RENDA 1.765 108 0,0PERITORO BAIXA RENDA 8.855 390 0,0PINDARE MIRIM BAIXA RENDA 21.683 121 0,0PINHEIRO BAIXA RENDA 8.595 497 0,1PIO XII BAIXA RENDA 2.626 296 0,0PIRAPEMAS BAIXA RENDA 4.146 400 0,0POCAO DE PEDRAS BAIXA RENDA 7.815 129 0,0PORTO FRANCO ESTAGNADA 130.962 355 0,0PORTO RICO DO MARANHAO BAIXA RENDA 490 65 0,0PRESIDENTE DUTRA BAIXA RENDA 11.862 401 0,0PRESIDENTE JUSCELINO BAIXA RENDA 516 105 0,0PRESIDENTE MEDICI BAIXA RENDA 3.691 57 0,0PRESIDENTE SARNEY BAIXA RENDA 2.356 318 0,0PRESIDENTE VARGAS BAIXA RENDA 1.468 443 0,1PRIMEIRA CRUZ BAIXA RENDA 333 56 0,0RAPOSA ESTAGNADA 3.438 428 0,0RIACHAO DINÂMICA 9.993 653 0,1RIBAMAR FIQUENE ESTAGNADA 6.184 187 0,0ROSARIO BAIXA RENDA 5.145 188 0,0SAMBAIBA DINÂMICA 28.591 97 0,0SANTA FILOMENA DO MARANHAO BAIXA RENDA 1.836 225 0,0SANTA HELENA BAIXA RENDA 3.592 222 0,0SANTA INES BAIXA RENDA 8.461 364 0,0SANTA LUZIA BAIXA RENDA 52.868 1.488 0,2SANTA LUZIA DO PARUA BAIXA RENDA 13.492 287 0,0SANTA QUITERIA DO MARANHAO BAIXA RENDA 34.672 209 0,0SANTA RITA BAIXA RENDA 4.571 341 0,0SANTANA DO MARANHAO BAIXA RENDA 151 39 0,0SANTO AMARO DO MARANHAO BAIXA RENDA 327 4 0,0(continua)FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 191


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)SANTO ANTONIO DOS LOPES BAIXA RENDA 5.049 249 0,0SAO BENEDITO DO RIO PRETO BAIXA RENDA 812 64 0,0SAO BENTO BAIXA RENDA 1.576 56 0,0SAO BERNARDO BAIXA RENDA 1.949 201 0,0SAO DOMINGOS DO AZEITAO DINÂMICA 2.233 48 0,0SAO DOMINGOS DO MARANHAO BAIXA RENDA 8.171 1.034 0,1SAO FELIX DE BALSAS DINÂMICA 1.486 126 0,0SAO FRANCISCO DO BREJAO ESTAGNADA 3.800 93 0,0SAO FRANCISCO DO MARANHAO BAIXA RENDA 3.263 157 0,0SAO JOAO BATISTA BAIXA RENDA 514 65 0,0SAO JOAO DO CARU BAIXA RENDA 508 10 0,0SAO JOAO DO PARAISO ESTAGNADA 4.854 122 0,0SAO JOAO DO SOTER BAIXA RENDA 5.647 524 0,1SAO JOAO DOS PATOS BAIXA RENDA 3.310 54 0,0SAO JOSE DE RIBAMAR ESTAGNADA 14.827 1.558 0,2SAO JOSE DOS BASILIOS BAIXA RENDA 1.885 99 0,0SAO LUIS ESTAGNADA 788.098 4.408 0,5SAO LUIS GONZAGA DO MARANHAO BAIXA RENDA 9.423 419 0,0SAO MATEUS DO MARANHAO BAIXA RENDA 2.919 151 0,0SAO PEDRO DA AGUA BRANCA ESTAGNADA 10.817 14 0,0SAO PEDRO DOS CRENTES ESTAGNADA 4.052 65 0,0SAO RAIMUNDO DASMANGABEIRASSAO RAIMUNDO DO DOCABEZERRADINÂMICA 5.088 167 0,0BAIXA RENDA 2.322 109 0,0SAO ROBERTO BAIXA RENDA 1.563 97 0,0SAO VICENTE FERRER BAIXA RENDA 1.101 69 0,0SATUBINHA BAIXA RENDA 493 8 0,0SENADOR ALEXANDRE COSTA BAIXA RENDA 388 38 0,0SENADOR LA ROCQUE ESTAGNADA 8.253 340 0,0SERRANO DO MARANHAO BAIXA RENDA 822 251 0,0SITIO NOVO BAIXA RENDA 14.796 290 0,0SUCUPIRA DO NORTE BAIXA RENDA 4.317 48 0,0SUCUPIRA DO RIACHAO BAIXA RENDA 727 28 0,0TASSO FRAGOSO DINÂMICA 49.447 327 0,0TIMBIRAS BAIXA RENDA 3.237 154 0,0TIMON BAIXA RENDA 26.346 417 0,0(continua)192 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)TRIZIDELA DO VALE BAIXA RENDA 2.763 121 0,0TUFILANDIA BAIXA RENDA 1.030 42 0,0TUNTUM BAIXA RENDA 27.847 2.614 0,3TURIACU BAIXA RENDA 9.982 1.103 0,1TURILANDIA BAIXA RENDA 3.486 272 0,0TUTOIA BAIXA RENDA 6.445 451 0,1URBANO SANTOS BAIXA RENDA 1.856 456 0,1VARGEM GRANDE BAIXA RENDA 3.674 69 0,0VIANA BAIXA RENDA 3.834 435 0,1VILA NOVA DOS MARTIRIOS ESTAGNADA 4.282 297 0,0VITORIA DO MEARIM BAIXA RENDA 5.447 440 0,1VITORINO FREIRE BAIXA RENDA 8.792 407 0,0ZE DOCA BAIXA RENDA 26.883 514 0,1MG AGUAS FORMOSAS ESTAGNADA 3.517 29 0,0AGUAS VERMELHAS DINÂMICA 9.399 717 0,1ALMENARA DINÂMICA 4.193 95 0,0ANGELANDIA DINÂMICA 1.514 81 0,0ARACUAI DINÂMICA 4.735 209 0,0ARICANDUVA DINÂMICA 698 12 0,0ARINOS DINÂMICA 4.040 5 0,0ATALEIA ESTAGNADA 4.671 15 0,0BANDEIRA DINÂMICA 579 32 0,0BERILO DINÂMICA 1.326 14 0,0BERIZAL DINÂMICA 6.966 58 0,0BERTOPOLIS ESTAGNADA 1.284 4 0,0BOCAIUVA ESTAGNADA 74.185 698 0,1BONITO DE MINAS DINÂMICA 15.836 539 0,1BOTUMIRIM DINÂMICA 3.384 227 0,0BRASILIA DE MINAS ESTAGNADA 25.126 572 0,1BURITIZEIRO ESTAGNADA 36.109 620 0,1CACHOEIRA DE PAJEU BAIXA RENDA 1.209 94 0,0CAMPANARIO (vazio) 2.132 0 0,0CAMPO AZUL ESTAGNADA 2.588 87 0,0CAPELINHA DINÂMICA 13.535 249 0,0CAPITAO ENEAS ESTAGNADA 9.126 336 0,0CARAI DINÂMICA 1.996 77 0,0(continua)FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 193


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)CARBONITA DINÂMICA 2.236 21 0,0CARLOS CHAGAS ESTAGNADA 2.602 3 0,0CATUJI ESTAGNADA 898 5 0,0CATUTI DINÂMICA 4.456 302 0,0CHAPADA DO NORTE DINÂMICA 601 9 0,0CHAPADA GAUCHA DINÂMICA 23.678 1.601 0,2CLARO DOS POCOES ESTAGNADA 3.291 150 0,0COMERCINHO BAIXA RENDA 1.255 24 0,0CONEGO MARINHO DINÂMICA 3.262 226 0,0CORACAO DE JESUS ESTAGNADA 22.087 1.224 0,1CORONEL MURTA DINÂMICA 3.128 51 0,0COUTO DE MAGALHAES DE MINAS ESTAGNADA 9.146 5 0,0CRISOLITA ESTAGNADA 1.810 18 0,0CRISTALIA DINÂMICA 852 89 0,0CURRAL DE DENTRO DINÂMICA 2.353 28 0,0DATAS ESTAGNADA 372 10 0,0DIAMANTINA ESTAGNADA 3.442 45 0,0DIVISA ALEGRE DINÂMICA 278 8 0,0DIVISOPOLIS DINÂMICA 2.393 325 0,0ENGENHEIRO NAVARRO ESTAGNADA 3.312 104 0,0ESPINOSA DINÂMICA 12.831 938 0,1FELICIO DOS SANTOS ESTAGNADA 776 0 0,0FELISBURGO DINÂMICA 870 16 0,0FORMOSO DINÂMICA 1.896 3 0,0FRANCISCO BADARO DINÂMICA 960 21 0,0FRANCISCO DUMONT ESTAGNADA 4.425 107 0,0FRANCISCO SA ESTAGNADA 15.818 864 0,1FRANCISCOPOLIS ESTAGNADA 811 13 0,0FREI GASPAR ESTAGNADA 680 13 0,0FRONTEIRA DOS VALES ESTAGNADA 1.150 20 0,0FRUTA DE LEITE DINÂMICA 2.061 242 0,0GAMELEIRAS DINÂMICA 3.551 234 0,0GLAUCILANDIA ESTAGNADA 425 7 0,0GRAO MOGOL DINÂMICA 17.240 472 0,1GUARACIAMA ESTAGNADA 965 10 0,0IBIAI ESTAGNADA 7.336 303 0,0(continua)194 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)IBIRACATU ESTAGNADA 1.063 64 0,0ICARAI DE MINAS DINÂMICA 8.340 244 0,0INDAIABIRA DINÂMICA 1.552 9 0,0ITACAMBIRA DINÂMICA 1.959 41 0,0ITACARAMBI DINÂMICA 9.333 862 0,1ITAIPE ESTAGNADA 1.967 411 0,0ITAMARANDIBA DINÂMICA 3.526 17 0,0ITAMBACURI ESTAGNADA 2.395 14 0,0ITAOBIM BAIXA RENDA 935 4 0,0ITINGA DINÂMICA 1.755 66 0,0JACINTO DINÂMICA 2.762 27 0,0JAIBA DINÂMICA 56.807 4.893 0,5JANAUBA DINÂMICA 42.514 2.121 0,2JANUARIA DINÂMICA 40.329 1.583 0,2JAPONVAR ESTAGNADA 2.576 80 0,0JENIPAPO DE MINAS DINÂMICA 122 9 0,0JEQUITAI ESTAGNADA 12.131 966 0,1JEQUITINHONHA DINÂMICA 5.919 66 0,0JOAIMA DINÂMICA 9.677 200 0,0JORDANIA DINÂMICA 1.781 55 0,0JOSE GONCALVES DE MINAS DINÂMICA 235 0 0,0JOSENOPOLIS DINÂMICA 878 27 0,0JURAMENTO ESTAGNADA 2.640 177 0,0JUVENILIA DINÂMICA 5.737 168 0,0LADAINHA ESTAGNADA 1.638 25 0,0LAGOA DOS PATOS ESTAGNADA 5.683 236 0,0LASSANCE ESTAGNADA 64.028 539 0,1LEME DO PRADO DINÂMICA 368 1 0,0LONTRA ESTAGNADA 3.007 164 0,0LUISLANDIA ESTAGNADA 3.607 107 0,0MACHACALIS ESTAGNADA 1.933 10 0,0MALACACHETA ESTAGNADA 3.414 57 0,0MAMONAS DINÂMICA 1.604 30 0,0MANGA DINÂMICA 26.260 2.012 0,2MATA VERDE DINÂMICA 894 77 0,0MATIAS CARDOSO DINÂMICA 19.904 980 0,1(continua)FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 195


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)MATO VERDE DINÂMICA 15.313 1.011 0,1MEDINA BAIXA RENDA 1.363 9 0,0MINAS NOVAS DINÂMICA 6.889 41 0,0MIRABELA ESTAGNADA 13.560 873 0,1MIRAVANIA DINÂMICA 6.166 121 0,0MONTALVANIA DINÂMICA 21.536 1.078 0,1MONTE AZUL DINÂMICA 14.991 711 0,1MONTE FORMOSO DINÂMICA 761 17 0,0MONTES CLAROS ESTAGNADA 106.776 2.233 0,2MONTEZUMA DINÂMICA 1.466 36 0,0NANUQUE ESTAGNADA 1.047 6 0,0NINHEIRA DINÂMICA 3.424 15 0,0NOVA PORTEIRINHA DINÂMICA 17.784 939 0,1NOVO CRUZEIRO DINÂMICA 8.260 128 0,0NOVO ORIENTE DE MINAS ESTAGNADA 1.076 5 0,0NOVORIZONTE DINÂMICA 1.064 25 0,0OLHOS-D’AGUA ESTAGNADA 3.891 59 0,0OURO VERDE DE MINAS ESTAGNADA 938 6 0,0PADRE CARVALHO DINÂMICA 1.412 52 0,0PADRE PARAISO DINÂMICA 1.428 73 0,0PAI PEDRO DINÂMICA 4.682 97 0,0PALMOPOLIS DINÂMICA 108 0 0,0PATIS ESTAGNADA 3.064 86 0,0PAVAO ESTAGNADA 301 10 0,0PEDRA AZUL BAIXA RENDA 876 58 0,0PEDRAS DE MARIA DA CRUZ DINÂMICA 4.378 243 0,0PESCADOR ESTAGNADA 0 0 0,0PINTOPOLIS DINÂMICA 5.363 182 0,0PIRAPORA ESTAGNADA 30.462 277 0,0PONTO CHIQUE ESTAGNADA 4.751 316 0,0PONTO DOS VOLANTES DINÂMICA 711 2 0,0PORTEIRINHA DINÂMICA 32.519 666 0,1POTE ESTAGNADA 849 2 0,0RIACHINHO ESTAGNADA 2.630 2 0,0RIACHO DOS MACHADOS DINÂMICA 4.161 96 0,0RIO DO PRADO DINÂMICA 902 4 0,0(continua)196 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)RIO PARDO DE MINAS DINÂMICA 25.874 380 0,0RIO VERMELHO ESTAGNADA 2.077 90 0,0RUBELITA DINÂMICA 9.924 684 0,1RUBIM DINÂMICA 920 12 0,0SALINAS DINÂMICA 36.341 2.002 0,2SALTO DA DIVISA DINÂMICA 2.148 59 0,0SANTA CRUZ DE SALINAS DINÂMICA 3.046 123 0,0SANTA FE DE MINAS ESTAGNADA 307 4 0,0SANTA HELENA DE MINAS ESTAGNADA 363 0 0,0SANTA MARIA DO SALTO DINÂMICA 468 42 0,0SANTO ANTONIO DO JACINTO DINÂMICA 113 6 0,0SANTO ANTONIO DO RETIRO DINÂMICA 1.601 76 0,0SAO FRANCISCO DINÂMICA 39.430 1.553 0,2SAO GONCALO DO RIO PRETO ESTAGNADA 18 1 0,0SAO JOAO DA LAGOA ESTAGNADA 2.632 92 0,0SAO JOAO DA PONTE ESTAGNADA 25.400 728 0,1SAO JOAO DAS MISSOES DINÂMICA 2.009 60 0,0SAO JOAO DO PACUI ESTAGNADA 1.307 135 0,0SAO JOAO DO PARAISO DINÂMICA 11.871 182 0,0SAO ROMAO ESTAGNADA 22.434 74 0,0SENADOR MODESTINO GONCALVES ESTAGNADA 828 4 0,0SERRA DOS AIMORES ESTAGNADA 1.322 7 0,0SERRANOPOLIS DE MINAS DINÂMICA 2.176 17 0,0SERRO ESTAGNADA 89 0 0,0SETUBINHA ESTAGNADA 2.283 37 0,0TAIOBEIRAS DINÂMICA 12.264 343 0,0TEOFILO OTONI ESTAGNADA 8.108 84 0,0TURMALINA DINÂMICA 1.908 17 0,0UBAI ESTAGNADA 8.960 254 0,0UMBURATIBA ESTAGNADA 351 0 0,0URUCUIA DINÂMICA 8.911 534 0,1VARGEM GRANDE DO RIO PARDO DINÂMICA 615 21 0,0VARZEA DA PALMA ESTAGNADA 28.025 512 0,1VARZELANDIA ESTAGNADA 10.741 521 0,1VERDELANDIA ESTAGNADA 5.096 186 0,0VEREDINHA (vazio) 1.604 6 0,0(continua)FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 197


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)VIRGEM DA LAPA DINÂMICA 1.916 30 0,0PB AGUA BRANCA DINÂMICA 470 16 0,0AGUIAR BAIXA RENDA 1.967 59 0,0ALAGOA GRANDE BAIXA RENDA 5.650 662 0,1ALAGOA NOVA BAIXA RENDA 1.930 155 0,0ALAGOINHA BAIXA RENDA 3.686 249 0,0ALCANTIL DINÂMICA 579 38 0,0ALGODAO DE JANDAIRA BAIXA RENDA 689 163 0,0ALHANDRA DINÂMICA 8.538 708 0,1AMPARO DINÂMICA 813 51 0,0APARECIDA ESTAGNADA 3.051 208 0,0ARACAGI BAIXA RENDA 6.647 614 0,1ARARA BAIXA RENDA 1.328 54 0,0ARARUNA BAIXA RENDA 5.423 1.054 0,1AREIA BAIXA RENDA 4.811 311 0,0AREIA DE BARAUNAS DINÂMICA 289 22 0,0AREIAL ESTAGNADA 471 48 0,0AROEIRAS BAIXA RENDA 873 47 0,0ASSUNCAO DINÂMICA 165 6 0,0BAIA DA TRAICAO BAIXA RENDA 770 226 0,0BANANEIRAS BAIXA RENDA 8.517 1.225 0,1BARAUNA BAIXA RENDA 49 3 0,0BARRA DE SANTA ROSA BAIXA RENDA 6.561 559 0,1BARRA DE SANTANA DINÂMICA 763 19 0,0BARRA DE SAO MIGUEL DINÂMICA 1.411 101 0,0BAYEUX ALTA RENDA 5.185 281 0,0BELEM BAIXA RENDA 1.628 124 0,0BELEM DO BREJO DO CRUZ ESTAGNADA 3.303 206 0,0BERNARDINO BATISTA ESTAGNADA 891 84 0,0BOA VENTURA DINÂMICA 1.486 98 0,0BOA VISTA ESTAGNADA 1.051 32 0,0BOM JESUS ESTAGNADA 916 76 0,0BOM SUCESSO ESTAGNADA 2.156 114 0,0BONITO DE SANTA FE ESTAGNADA 6.322 375 0,0BOQUEIRAO DINÂMICA 3.304 157 0,0BORBOREMA BAIXA RENDA 770 97 0,0(continua)198 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)BREJO DO CRUZ ESTAGNADA 2.046 91 0,0BREJO DOS SANTOS ESTAGNADA 1.927 41 0,0CAAPORA DINÂMICA 17.269 262 0,0CABACEIRAS DINÂMICA 1.764 128 0,0CABEDELO ALTA RENDA 32.654 333 0,0CACHOEIRA DOS INDIOS ESTAGNADA 4.809 632 0,1CACIMBA DE AREIA DINÂMICA 1.966 207 0,0CACIMBA DE DENTRO BAIXA RENDA 2.052 148 0,0CACIMBAS DINÂMICA 481 42 0,0CAICARA BAIXA RENDA 1.259 63 0,0CAJAZEIRAS ESTAGNADA 35.333 806 0,1CAJAZEIRINHAS ESTAGNADA 2.282 236 0,0CALDAS BRANDAO BAIXA RENDA 809 61 0,0CAMALAU DINÂMICA 3.550 262 0,0CAMPINA GRANDE ESTAGNADA 132.462 1.120 0,1CAMPO DE SANTANA BAIXA RENDA 2.306 194 0,0CAPIM BAIXA RENDA 298 74 0,0CARAUBAS DINÂMICA 1.381 24 0,0CARRAPATEIRA ESTAGNADA 518 10 0,0CASSERENGUE BAIXA RENDA 2.323 144 0,0CATINGUEIRA BAIXA RENDA 2.473 283 0,0CATOLE DO ROCHA ESTAGNADA 9.694 96 0,0CATURITE DINÂMICA 1.543 64 0,0CONCEICAO DINÂMICA 10.201 771 0,1CONDADO ESTAGNADA 6.139 544 0,1CONDE ALTA RENDA 17.562 2.744 0,3CONGO DINÂMICA 4.567 186 0,0COREMAS BAIXA RENDA 34.812 450 0,1COXIXOLA DINÂMICA 557 16 0,0CRUZ DO ESPIRITO SANTO BAIXA RENDA 9.704 1.866 0,2CUBATI BAIXA RENDA 2.018 176 0,0CUITE BAIXA RENDA 7.010 617 0,1CUITE DE MAMANGUAPE BAIXA RENDA 1.150 157 0,0CUITEGI BAIXA RENDA 840 51 0,0CURRAL DE CIMA BAIXA RENDA 1.002 101 0,0CURRAL VELHO DINÂMICA 1.133 97 0,0(continua)FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 199


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)DAMIAO BAIXA RENDA 1.395 69 0,0DESTERRO DINÂMICA 1.789 147 0,0DIAMANTE DINÂMICA 2.868 525 0,2DONA INES BAIXA RENDA 2.659 190 0,0DUAS ESTRADAS BAIXA RENDA 973 59 0,0EMAS BAIXA RENDA 1.614 311 0,0ESPERANCA ESTAGNADA 10.664 201 0,0FAGUNDES ESTAGNADA 449 17 0,0FREI MARTINHO BAIXA RENDA 237 12 0,0GADO BRAVO BAIXA RENDA 596 12 0,0GUARABIRA BAIXA RENDA 18.891 2.057 0,2GURINHEM BAIXA RENDA 1.982 80 0,0GURJAO DINÂMICA 1.930 32 0,0IBIARA DINÂMICA 3.732 188 0,0IGARACY BAIXA RENDA 2.182 151 0,0IMACULADA DINÂMICA 1.596 170 0,0INGA BAIXA RENDA 2.373 51 0,0ITABAIANA BAIXA RENDA 2.819 197 0,0ITAPORANGA DINÂMICA 10.456 632 0,1ITAPOROROCA BAIXA RENDA 1.741 232 0,0ITATUBA BAIXA RENDA 4.458 51 0,0JACARAU BAIXA RENDA 2.221 210 0,0JERICO ESTAGNADA 3.210 142 0,0JOAO PESSOA ALTA RENDA 201.066 1.271 0,1JUAREZ TAVORA BAIXA RENDA 916 76 0,0JUAZEIRINHO BAIXA RENDA 3.131 418 0,0JUNCO DO SERIDO ESTAGNADA 408 59 0,0JURIPIRANGA BAIXA RENDA 433 52 0,0JURU DINÂMICA 3.215 427 0,0LAGOA ESTAGNADA 2.491 322 0,0LAGOA DE DENTRO BAIXA RENDA 1.630 136 0,0LAGOA SECA ESTAGNADA 1.446 32 0,0LASTRO ESTAGNADA 724 75 0,0LIVRAMENTO DINÂMICA 2.501 113 0,0LOGRADOURO BAIXA RENDA 421 14 0,0LUCENA ALTA RENDA 1.627 277 0,0(continua)200 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)MAE D’AGUA DINÂMICA 1.674 202 0,0MALTA ESTAGNADA 1.228 57 0,0MAMANGUAPE BAIXA RENDA 7.297 467 0,1MANAIRA DINÂMICA 2.137 180 0,0MARCACAO BAIXA RENDA 1.608 652 0,1MARI BAIXA RENDA 5.264 334 0,0MARIZOPOLIS ESTAGNADA 4.178 434 0,1MASSARANDUBA ESTAGNADA 912 11 0,0MATARACA BAIXA RENDA 30.875 21 0,0MATINHAS BAIXA RENDA 1.782 86 0,0MATO GROSSO ESTAGNADA 1.014 10 0,0MATUREIA DINÂMICA 359 29 0,0MOGEIRO BAIXA RENDA 3.791 305 0,0MONTADAS ESTAGNADA 313 30 0,0MONTE HOREBE ESTAGNADA 1.931 219 0,0MONTEIRO DINÂMICA 12.295 877 0,1MULUNGU BAIXA RENDA 2.479 170 0,0NATUBA BAIXA RENDA 2.449 166 0,0NAZAREZINHO ESTAGNADA 3.638 225 0,0NOVA FLORESTA BAIXA RENDA 976 72 0,0NOVA OLINDA BAIXA RENDA 700 31 0,0NOVA PALMEIRA BAIXA RENDA 605 23 0,0OLHO D’AGUA BAIXA RENDA 5.847 594 0,1OLIVEDOS BAIXA RENDA 799 54 0,0OURO VELHO DINÂMICA 1.772 106 0,0PARARI DINÂMICA 995 30 0,0PASSAGEM DINÂMICA 1.271 61 0,0PATOS DINÂMICA 61.396 363 0,0PAULISTA ESTAGNADA 5.894 451 0,1PEDRA BRANCA DINÂMICA 1.639 208 0,0PEDRA LAVRADA BAIXA RENDA 871 38 0,0PEDRAS DE FOGO DINÂMICA 12.411 1.258 0,1PEDRO REGIS BAIXA RENDA 615 50 0,0PIANCO BAIXA RENDA 3.764 331 0,0PICUI BAIXA RENDA 1.812 147 0,0PILAR BAIXA RENDA 2.984 425 0,0(continua)FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 201


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)PILOES BAIXA RENDA 2.601 142 0,0PILOEZINHOS BAIXA RENDA 604 42 0,0PIRPIRITUBA BAIXA RENDA 1.408 99 0,0PITIMBU DINÂMICA 17.562 5.695 0,6POCINHOS BAIXA RENDA 1.818 93 0,0POCO DANTAS ESTAGNADA 1.300 119 0,0POCO DE JOSE DE MOURA ESTAGNADA 1.633 127 0,0POMBAL ESTAGNADA 11.662 904 0,1PRATA ALTA RENDA 1.843 72 0,0PRINCESA ISABEL DINÂMICA 7.842 327 0,0PUXINANA ESTAGNADA 591 13 0,0QUEIMADAS ESTAGNADA 2.040 70 0,0QUIXABA DINÂMICA 474 37 0,0REMIGIO BAIXA RENDA 3.592 216 0,0RIACHAO BAIXA RENDA 214 25 0,0RIACHAO DO BACAMARTE BAIXA RENDA 182 19 0,0RIACHAO DO POCO BAIXA RENDA 2.272 212 0,0RIACHO DE SANTO ANTONIO DINÂMICA 290 38 0,0RIACHO DOS CAVALOS ESTAGNADA 3.278 132 0,0RIO TINTO BAIXA RENDA 5.858 518 0,1SALGADINHO ESTAGNADA 771 64 0,0SALGADO DE SAO FELIX BAIXA RENDA 5.122 727 0,1SANTA CECILIA DE UMBUZEIRO BAIXA RENDA 566 64 0,0SANTA CRUZ ESTAGNADA 3.130 88 0,0SANTA HELENA ESTAGNADA 2.255 80 0,0SANTA INES DINÂMICA 1.574 132 0,0SANTA LUZIA ESTAGNADA 1.869 58 0,0SANTA RITA ALTA RENDA 60.011 1.574 0,2SANTA TERESINHA DINÂMICA 2.761 264 0,0SANTANA DE MANGUEIRA DINÂMICA 6.198 525 0,1SANTANA DOS GARROTES BAIXA RENDA 2.435 141 0,0SANTAREM ESTAGNADA 862 81 0,0SANTO ANDRE DINÂMICA 1.478 72 0,0SAO BENTINHO ESTAGNADA 868 52 0,0SAO BENTO ESTAGNADA 5.993 122 0,0SAO DOMINGOS DE POMBAL ESTAGNADA 1.455 137 0,0(continua)202 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)SAO DOMINGOS DO CARIRI DINÂMICA 96 7 0,0SAO FRANCISCO ESTAGNADA 569 8 0,0SAO JOAO DO CARIRI DINÂMICA 4.771 270 0,0SAO JOAO DO RIO DO PEIXE ESTAGNADA 10.100 446 0,1SAO JOAO DO TIGRE DINÂMICA 1.275 28 0,0SAO JOSE DA LAGOA TAPADA ESTAGNADA 2.841 199 0,0SAO JOSE DE CAIANA DINÂMICA 2.605 315 0,0SAO JOSE DE ESPINHARAS DINÂMICA 3.712 105 0,0SAO JOSE DE PIRANHAS ESTAGNADA 6.466 341 0,0SAO JOSE DE PRINCESA DINÂMICA 1.005 50 0,0SAO JOSE DO BONFIM DINÂMICA 1.786 124 0,0SAO JOSE DO BREJO DO CRUZ ESTAGNADA 419 18 0,0SAO JOSE DO SABUGI ESTAGNADA 1.214 83 0,0SAO JOSE DOS CORDEIROS DINÂMICA 3.102 197 0,0SAO JOSE DOS RAMOS BAIXA RENDA 169 19 0,0SAO MAMEDE ESTAGNADA 2.811 422 0,0SAO MIGUEL DE TAIPU BAIXA RENDA 3.390 494 0,1SAO SEBASTIAO DE LAGOA DE ROCA ESTAGNADA 450 13 0,0SAO SEBASTIAO DO UMBUZEIRO DINÂMICA 3.737 220 0,0SAPE BAIXA RENDA 10.919 1.666 0,2SERIDO BAIXA RENDA 1.154 86 0,0SERRA BRANCA DINÂMICA 4.363 347 0,0SERRA DA RAIZ BAIXA RENDA 674 67 0,0SERRA GRANDE DINÂMICA 998 43 0,0SERRA REDONDA ESTAGNADA 636 18 0,0SERRARIA BAIXA RENDA 1.162 148 0,0SERTAOZINHO BAIXA RENDA 671 92 0,0SOBRADO BAIXA RENDA 21.641 237 0,0SOLANEA BAIXA RENDA 6.238 502 0,1SOLEDADE BAIXA RENDA 2.546 234 0,0SOSSEGO BAIXA RENDA 1.010 18 0,0SOUSA ESTAGNADA 37.699 1.257 0,1SUME DINÂMICA 11.993 440 0,1TAPEROA DINÂMICA 3.695 280 0,0TAVARES DINÂMICA 847 43 0,0TEIXEIRA DINÂMICA 2.057 246 0,0(continua)FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 203


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)TENORIO BAIXA RENDA 486 56 0,0TRIUNFO ESTAGNADA 3.706 320 0,0UIRAUNA ESTAGNADA 4.668 175 0,0UMBUZEIRO BAIXA RENDA 1.845 187 0,0VARZEA ESTAGNADA 1.659 192 0,0VIEIROPOLIS ESTAGNADA 3.130 147 0,0VISTA SERRANA ESTAGNADA 176 25 0,0ZABELE DINÂMICA 736 19 0,0PE ABREU E LIMA ALTA RENDA 12.888 876 0,1AFOGADOS DA INGAZEIRA DINÂMICA 7.262 363 0,0AFRANIO ESTAGNADA 23.782 1.052 0,1AGRESTINA BAIXA RENDA 2.358 43 0,0AGUA PRETA BAIXA RENDA 10.236 1.801 0,2AGUAS BELAS BAIXA RENDA 18.314 2.101 0,2ALAGOINHA ESTAGNADA 6.455 427 0,0ALIANCA ESTAGNADA 4.418 270 0,0ALTINHO BAIXA RENDA 1.900 134 0,0AMARAJI BAIXA RENDA 9.037 1.387 0,1ANGELIM ESTAGNADA 3.875 118 0,0ARACOIABA ESTAGNADA 2.087 360 0,0ARARIPINA DINÂMICA 27.133 1.932 0,2ARCOVERDE ESTAGNADA 16.948 861 0,1BARRA DE GUABIRABA BAIXA RENDA 30.175 36 0,0BARREIROS BAIXA RENDA 1.249 80 0,0BELEM DE MARIA BAIXA RENDA 1.885 211 0,0BELEM DE SAO FRANCISCO DINÂMICA 14.669 665 0,1BELO JARDIM ESTAGNADA 57.829 800 0,1BETANIA ESTAGNADA 5.417 650 0,1BEZERROS ESTAGNADA 14.556 582 0,1BODOCO DINÂMICA 20.434 943 0,1BOM CONSELHO ESTAGNADA 19.961 735 0,1BOM JARDIM BAIXA RENDA 10.238 896 0,1BONITO BAIXA RENDA 8.251 1.888 0,2BREJAO ESTAGNADA 2.728 152 0,0BREJINHO DINÂMICA 1.506 154 0,0BREJO DA MADRE DE DEUS ESTAGNADA 3.282 301 0,0(continua)204 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)BUENOS AIRES ESTAGNADA 1.529 138 0,0BUIQUE BAIXA RENDA 19.453 1.137 0,1CABO DE SANTO AGOSTINHO ESTAGNADA 108.348 1.041 0,1CABROBO ESTAGNADA 25.630 2.091 0,2CACHOEIRINHA ESTAGNADA 4.621 599 0,1CAETES ESTAGNADA 4.071 354 0,0CALCADO ESTAGNADA 1.604 167 0,0CALUMBI DINÂMICA 1.736 78 0,0CAMARAGIBE ALTA RENDA 2.767 1.066 0,1CAMOCIM DE SAO FELIX BAIXA RENDA 2.817 207 0,0CAMUTANGA ESTAGNADA 43.554 150 0,0CANHOTINHO ESTAGNADA 7.332 877 0,1CAPOEIRAS ESTAGNADA 4.827 250 0,0CARNAIBA DINÂMICA 3.368 212 0,0CARNAUBEIRA DA PENHA DINÂMICA 9.464 682 0,1CARPINA ESTAGNADA 7.942 199 0,0CARUARU ESTAGNADA 169.972 4.040 0,4CASINHAS ESTAGNADA 1.020 82 0,0CATENDE BAIXA RENDA 829 111 0,0CEDRO DINÂMICA 4.264 75 0,0CHA DE ALEGRIA ESTAGNADA 622 43 0,0CHA GRANDE ESTAGNADA 3.156 481 0,1CONDADO ESTAGNADA 1.338 108 0,0CORRENTES ESTAGNADA 4.265 161 0,0CORTES BAIXA RENDA 9.660 1.932 0,2CUMARU BAIXA RENDA 6.857 419 0,0CUPIRA BAIXA RENDA 606 34 0,0CUSTODIA ESTAGNADA 17.849 2.007 0,2DORMENTES ESTAGNADA 27.078 2.039 0,2ESCADA BAIXA RENDA 2.367 146 0,0EXU DINÂMICA 16.963 823 0,1FEIRA NOVA BAIXA RENDA 2.721 204 0,0FERNANDO DE NORONHA ALTA RENDA 70.511 0 0,0FERREIROS ESTAGNADA 6.388 122 0,0FLORES DINÂMICA 8.507 739 0,1FLORESTA DINÂMICA 28.046 1.423 0,2(continua)FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 205


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)FREI MIGUELINHO ESTAGNADA 4.001 209 0,0GAMELEIRA BAIXA RENDA 3.146 508 0,1GARANHUNS ESTAGNADA 18.251 400 0,0GLORIA DO GOITA ESTAGNADA 5.520 249 0,0GOIANA ESTAGNADA 12.154 1.327 0,1GRANITO DINÂMICA 5.356 393 0,0GRAVATA ESTAGNADA 22.483 2.741 0,3IATI ESTAGNADA 8.016 681 0,2IBIMIRIM ESTAGNADA 9.099 984 0,1IBIRAJUBA BAIXA RENDA 2.324 149 0,0IGARASSU ESTAGNADA 16.605 632 0,1IGUARACI DINÂMICA 5.429 466 0,1INAJA ESTAGNADA 12.583 1.350 0,1INGAZEIRA DINÂMICA 1.300 103 0,0IPOJUCA ESTAGNADA 159.996 290 0,0IPUBI DINÂMICA 4.007 168 0,0ITACURUBA DINÂMICA 3.515 419 0,0ITAIBA BAIXA RENDA 17.216 2.043 0,2ITAMARACA ESTAGNADA 1.453 140 0,0ITAMBE ESTAGNADA 5.841 537 0,1ITAPETIM DINÂMICA 2.223 158 0,0ITAPISSUMA ESTAGNADA 55.605 1.855 0,2ITAQUITINGA ESTAGNADA 2.226 93 0,0JABOATAO DOS GUARARAPES ALTA RENDA 63.031 4.036 0,4JAQUEIRA BAIXA RENDA 174 44 0,0JATAUBA ESTAGNADA 5.211 231 0,0JATOBA DINÂMICA 5.092 414 0,0JOAO ALFREDO BAIXA RENDA 4.943 262 0,0JOAQUIM NABUCO BAIXA RENDA 2.377 959 0,1JUCATI ESTAGNADA 1.652 72 0,0JUPI ESTAGNADA 3.465 129 0,0JUREMA ESTAGNADA 807 53 0,0LAGOA DO CARRO ESTAGNADA 2.381 127 0,0LAGOA DO ITAENGA ESTAGNADA 16.202 163 0,0LAGOA DO OURO ESTAGNADA 3.113 34 0,0LAGOA DOS GATOS BAIXA RENDA 1.951 229 0,0(continua)206 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)LAGOA GRANDE ESTAGNADA 23.863 1.009 0,1LAJEDO ESTAGNADA 3.401 80 0,0LIMOEIRO BAIXA RENDA 10.660 449 0,1MACAPARANA ESTAGNADA 4.118 329 0,0MACHADOS BAIXA RENDA 917 65 0,0MANARI ESTAGNADA 2.928 171 0,0MARAIAL BAIXA RENDA 958 96 0,0MIRANDIBA DINÂMICA 5.209 532 0,1MOREILANDIA DINÂMICA 4.063 167 0,0MORENO ALTA RENDA 20.637 2.776 0,3NAZARE DA MATA ESTAGNADA 2.613 225 0,0OLINDA ALTA RENDA 17.356 115 0,0OROBO BAIXA RENDA 1.259 98 0,0OROCO ESTAGNADA 8.313 761 0,1OURICURI DINÂMICA 21.199 1.247 0,1PALMARES BAIXA RENDA 1.871 169 0,0PALMEIRINA ESTAGNADA 2.421 56 0,0PANELAS BAIXA RENDA 3.150 217 0,0PARANATAMA ESTAGNADA 3.478 160 0,0PARNAMIRIM DINÂMICA 17.408 1.015 0,1PASSIRA BAIXA RENDA 12.229 1.082 0,1PAUDALHO ESTAGNADA 3.678 487 0,1PAULISTA ALTA RENDA 22.442 1.334 0,1PEDRA BAIXA RENDA 19.090 1.178 0,1PESQUEIRA ESTAGNADA 20.833 3.018 0,3PETROLANDIA DINÂMICA 8.889 623 0,1PETROLINA ESTAGNADA 357.509 15.540 1,6POCAO ESTAGNADA 2.258 118 0,0POMBOS ESTAGNADA 7.638 969 0,1PRIMAVERA BAIXA RENDA 3.738 539 0,1QUIPAPA BAIXA RENDA 2.820 315 0,0QUIXABA DINÂMICA 2.368 195 0,0RECIFE ALTA RENDA 315.189 6.727 0,7RIACHO DAS ALMAS ESTAGNADA 11.541 166 0,0RIBEIRAO BAIXA RENDA 9.223 1.382 0,1RIO FORMOSO BAIXA RENDA 4.148 210 0,0(continua)FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 207


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)SAIRE BAIXA RENDA 5.693 454 0,1SALGADINHO BAIXA RENDA 884 100 0,0SALGUEIRO DINÂMICA 18.389 585 0,1SALOA ESTAGNADA 4.316 256 0,0SANHARO ESTAGNADA 8.009 495 0,1SANTA CRUZ DINÂMICA 10.430 657 0,1SANTA CRUZ DA BAIXA VERDE DINÂMICA 1.428 130 0,0SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE ESTAGNADA 3.311 319 0,0SANTA FILOMENA DINÂMICA 9.016 692 0,1SANTA MARIA DA BOA VISTA ESTAGNADA 26.012 4.469 0,5SANTA MARIA DO CAMBUCA ESTAGNADA 1.187 22 0,0SANTA TEREZINHA DINÂMICA 1.035 87 0,0SAO BENEDITO DO SUL BAIXA RENDA 583 56 0,0SAO BENTO DO UNA ESTAGNADA 14.604 550 0,1SAO CAITANO ESTAGNADA 34.068 131 0,0SAO JOAO ESTAGNADA 1.813 160 0,0SAO JOAQUIM DO MONTE BAIXA RENDA 2.863 151 0,0SAO JOSE DA COROA GRANDE BAIXA RENDA 1.015 49 0,0SAO JOSE DO BELMONTE DINÂMICA 55.891 1.436 0,2SAO JOSE DO EGITO DINÂMICA 19.104 1.764 0,2SAO LOURENCO DA MATA ALTA RENDA 16.293 372 0,0SAO VICENTE FERRER BAIXA RENDA 3.229 283 0,0SERRA TALHADA DINÂMICA 39.296 2.017 0,2SERRITA DINÂMICA 13.783 576 0,1SERTANIA ESTAGNADA 26.856 2.554 0,3SIRINHAEM BAIXA RENDA 4.664 1.189 0,1SOLIDAO DINÂMICA 448 41 0,0SURUBIM ESTAGNADA 13.720 322 0,0TABIRA DINÂMICA 4.438 196 0,0TACAIMBO ESTAGNADA 8.728 659 0,1TACARATU DINÂMICA 5.588 510 0,1TAMANDARE BAIXA RENDA 3.654 492 0,1TAQUARITINGA DO NORTE ESTAGNADA 4.243 241 0,0TEREZINHA ESTAGNADA 1.189 57 0,0TERRA NOVA ESTAGNADA 7.165 471 0,1TIMBAUBA ESTAGNADA 5.320 671 0,1(continua)208 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)TORITAMA ESTAGNADA 5.002 31 0,0TRACUNHAEM ESTAGNADA 10.210 79 0,0TRINDADE DINÂMICA 5.307 298 0,0TRIUNFO DINÂMICA 2.517 150 0,0TUPANATINGA BAIXA RENDA 7.039 657 0,1TUPARETAMA DINÂMICA 4.723 476 0,1VENTUROSA BAIXA RENDA 7.390 456 0,1VERDEJANTE DINÂMICA 3.587 102 0,0VERTENTE DO LERIO ESTAGNADA 548 80 0,0VERTENTES ESTAGNADA 2.975 178 0,0VICENCIA ESTAGNADA 2.337 176 0,0VITORIA DE SANTO ANTAO ESTAGNADA 241.843 3.179 0,3XEXEU BAIXA RENDA 71 22 0,0PI ACAUA DINÂMICA 3.888 199 0,0AGRICOLANDIA BAIXA RENDA 1.336 110 0,0AGUA BRANCA BAIXA RENDA 4.830 391 0,0ALAGOINHA DO PIAUI DINÂMICA 2.681 300 0,0ALEGRETE DO PIAUI DINÂMICA 3.857 526 0,1ALTO LONGA DINÂMICA 3.009 173 0,0ALTOS ESTAGNADA 8.435 573 0,1ALVORADA DO GURGUEIA DINÂMICA 3.080 304 0,0AMARANTE BAIXA RENDA 7.731 1.106 0,1ANGICAL DO PIAUI BAIXA RENDA 2.755 52 0,0ANISIO DE ABREU DINÂMICA 2.759 84 0,0ANTONIO ALMEIDA DINÂMICA 4.763 935 0,1AROAZES BAIXA RENDA 4.324 350 0,0AROEIRAS DO ITAIM ESTAGNADA 342 5 0,0ARRAIAL BAIXA RENDA 668 53 0,0ASSUNCAO DO PIAUI DINÂMICA 1.063 11 0,0AVELINO LOPES DINÂMICA 6.316 703 0,1BAIXA GRANDE DO RIBEIRO DINÂMICA 61.387 2.325 0,2BARRA D’ALCANTARA BAIXA RENDA 1.771 178 0,0BARRAS DINÂMICA 3.499 352 0,0BARREIRAS DO PIAUI DINÂMICA 20.365 1.656 0,2BARRO DURO BAIXA RENDA 2.709 127 0,0BATALHA DINÂMICA 10.259 943 0,1(continua)FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 209


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)BELA VISTA DO PIAUI DINÂMICA 1.493 69 0,0BELEM DO PIAUI DINÂMICA 2.327 115 0,0BENEDITINOS ESTAGNADA 1.088 220 0,0BERTOLINIA DINÂMICA 1.711 170 0,0BETANIA DO PIAUI DINÂMICA 5.481 290 0,0BOA HORA DINÂMICA 1.016 45 0,0BOCAINA ESTAGNADA 946 23 0,0BOM JESUS DINÂMICA 54.503 1.959 0,2BOM PRINCIPIO DO PIAUI ESTAGNADA 1.398 131 0,0BONFIM DO PIAUI DINÂMICA 2.445 200 0,0BOQUEIRAO DO PIAUI DINÂMICA 453 20 0,0BRASILEIRA DINÂMICA 2.593 247 0,0BREJO DO PIAUI DINÂMICA 1.271 66 0,0BURITI DOS LOPES ESTAGNADA 5.047 460 0,1BURITI DOS MONTES DINÂMICA 589 30 0,0CABECEIRAS DO PIAUI DINÂMICA 1.344 37 0,0CAJAZEIRAS DO PIAUI ESTAGNADA 1.100 84 0,0CAJUEIRO DA PRAIA ESTAGNADA 1.245 39 0,0CALDEIRAO GRANDE DO PIAUI DINÂMICA 7.175 439 0,1CAMPINAS DO PIAUI DINÂMICA 2.869 73 0,0CAMPO ALEGRE DO FIDALGO DINÂMICA 288 64 0,0CAMPO GRANDE DO PIAUI DINÂMICA 3.247 177 0,0CAMPO LARGO DO PIAUI DINÂMICA 689 167 0,0CAMPO MAIOR DINÂMICA 13.927 566 0,1CANAVIEIRA ESTAGNADA 1.623 19 0,0CANTO DO BURITI DINÂMICA 16.438 623 0,1CAPITAO DE CAMPOS DINÂMICA 1.320 78 0,0CAPITAO GERVASIO OLIVEIRA DINÂMICA 2.458 128 0,0CARACOL DINÂMICA 5.762 715 0,1CARAUBAS DO PIAUI ESTAGNADA 2.557 285 0,0CARIDADE DO PIAUI DINÂMICA 11.076 1.005 0,1CASTELO DO PIAUI DINÂMICA 4.774 403 0,0CAXINGO ESTAGNADA 1.080 99 0,0COCAL ESTAGNADA 4.898 406 0,0COCAL DE TELHA DINÂMICA 888 16 0,0COCAL DOS ALVES ESTAGNADA 277 32 0,0(continua)210 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)COIVARAS ESTAGNADA 284 46 0,0COLONIA DO GURGUEIA DINÂMICA 1.194 165 0,0COLONIA DO PIAUI ESTAGNADA 3.456 363 0,0CONCEICAO DO CANINDE DINÂMICA 5.527 416 0,0CORONEL JOSE DIAS DINÂMICA 3.832 402 0,0CORRENTE DINÂMICA 30.044 2.306 0,2CRISTALANDIA DO PIAUI DINÂMICA 8.959 841 0,1CRISTINO CASTRO DINÂMICA 4.199 367 0,0CURIMATA DINÂMICA 5.333 606 0,1CURRAIS DINÂMICA 13.536 626 0,1CURRAL NOVO DO PIAUI DINÂMICA 3.720 290 0,0CURRALINHOS ESTAGNADA 792 111 0,0DEMERVAL LOBAO ESTAGNADA 1.646 81 0,0DIRCEU ARCOVERDE DINÂMICA 2.408 218 0,0DOM EXPEDITO LOPES ESTAGNADA 1.852 93 0,0DOM INOCENCIO DINÂMICA 3.773 229 0,0DOMINGOS MOURAO DINÂMICA 1.128 125 0,0ELESBAO VELOSO BAIXA RENDA 4.400 341 0,0ELISEU MARTINS DINÂMICA 2.090 271 0,0ESPERANTINA DINÂMICA 7.121 254 0,0FARTURA DO PIAUI DINÂMICA 2.495 228 0,0FLORES DO PIAUI ESTAGNADA 1.766 110 0,0FLORESTA DO PIAUI DINÂMICA 919 79 0,0FLORIANO ESTAGNADA 18.224 619 0,1FRANCINOPOLIS BAIXA RENDA 1.728 169 0,0FRANCISCO AYRES BAIXA RENDA 643 49 0,0FRANCISCO MACEDO DINÂMICA 2.023 152 0,0FRANCISCO SANTOS DINÂMICA 3.496 152 0,0FRONTEIRAS DINÂMICA 12.232 84 0,0GEMINIANO ESTAGNADA 3.408 276 0,0GILBUES DINÂMICA 21.228 887 0,1GUADALUPE ESTAGNADA 2.002 132 0,0GUARIBAS DINÂMICA 547 19 0,0HUGO NAPOLEAO BAIXA RENDA 2.039 293 0,0ILHA GRANDE ESTAGNADA 777 85 0,0INHUMA BAIXA RENDA 8.334 551 0,1(continua)FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 211


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)IPIRANGA DO PIAUI ESTAGNADA 5.498 412 0,0ISAIAS COELHO DINÂMICA 1.541 111 0,0ITAINOPOLIS DINÂMICA 5.214 235 0,0ITAUEIRA ESTAGNADA 5.896 461 0,1JACOBINA DO PIAUI DINÂMICA 9.140 622 0,1JAICOS DINÂMICA 9.280 498 0,1JARDIM DO MULATO BAIXA RENDA 2.867 360 0,0JATOBA DO PIAUI DINÂMICA 1.707 62 0,0JERUMENHA ESTAGNADA 3.074 300 0,0JOAO COSTA DINÂMICA 2.506 296 0,0JOAQUIM PIRES DINÂMICA 5.514 285 0,0JOCA MARQUES DINÂMICA 1.277 91 0,0JOSE DE FREITAS ESTAGNADA 18.736 642 0,1JUAZEIRO DO PIAUI DINÂMICA 1.160 47 0,0JULIO BORGES DINÂMICA 1.032 85 0,0JUREMA DINÂMICA 1.236 81 0,0LAGOA ALEGRE ESTAGNADA 867 58 0,0LAGOA DE SAO FRANCISCO DINÂMICA 490 49 0,0LAGOA DO BARRO DO PIAUI DINÂMICA 3.315 194 0,0LAGOA DO PIAUI ESTAGNADA 806 34 0,0LAGOA DO SITIO BAIXA RENDA 7.547 366 0,0LAGOINHA DO PIAUI BAIXA RENDA 322 15 0,0LANDRI SALES DINÂMICA 3.101 94 0,0LUIS CORREIA ESTAGNADA 9.574 1.331 0,1LUZILANDIA DINÂMICA 3.968 152 0,0MADEIRO DINÂMICA 1.172 161 0,0MANOEL EMIDIO DINÂMICA 5.692 435 0,1MARCOLANDIA DINÂMICA 3.452 206 0,0MARCOS PARENTE DINÂMICA 1.205 73 0,0MASSAPE DO PIAUI DINÂMICA 2.215 171 0,0MATIAS OLIMPIO DINÂMICA 855 116 0,0MIGUEL ALVES DINÂMICA 15.214 676 0,1MIGUEL LEAO ESTAGNADA 638 92 0,0MILTON BRANDAO DINÂMICA 1.340 26 0,0MONSENHOR GIL ESTAGNADA 2.465 270 0,0MONSENHOR HIPOLITO DINÂMICA 3.742 294 0,0(continua)212 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)MONTE ALEGRE DO PIAUI DINÂMICA 29.822 555 0,1MORRO CABECA NO TEMPO DINÂMICA 1.469 278 0,0MORRO DO CHAPEU DO PIAUI DINÂMICA 2.197 68 0,0MURICI DOS PORTELAS ESTAGNADA 1.271 85 0,0NAZARE DO PIAUI ESTAGNADA 3.134 129 0,0NOSSA SENHORA DE NAZARE DINÂMICA 567 40 0,0NOSSA SENHORA DOS REMEDIOS DINÂMICA 668 104 0,0NOVA SANTA RITA DINÂMICA 4.443 419 0,0NOVO ORIENTE DO PIAUI BAIXA RENDA 3.670 294 0,0NOVO SANTO ANTONIO DINÂMICA 467 40 0,0OEIRAS ESTAGNADA 28.457 2.422 0,3OLHO D’AGUA DO PIAUI BAIXA RENDA 2.214 146 0,0PADRE MARCOS DINÂMICA 7.743 889 0,1PAES LANDIM DINÂMICA 5.518 498 0,1PAJEU DO PIAUI DINÂMICA 1.035 140 0,0PALMEIRA DO PIAUI DINÂMICA 19.058 524 0,1PALMEIRAIS BAIXA RENDA 7.309 690 0,1PAQUETA ESTAGNADA 1.219 51 0,0PARNAGUA DINÂMICA 18.789 2.222 0,2PARNAIBA ESTAGNADA 14.319 673 0,1PASSAGEM FRANCA DO PIAUI BAIXA RENDA 3.171 185 0,0PATOS DO PIAUI DINÂMICA 1.516 167 0,0PAU D´ARCO DO PIAUÍ ESTAGNADA 453 120 0,0PAULISTANA DINÂMICA 18.336 1.421 0,2PAVUSSU ESTAGNADA 3.572 471 0,1PEDRO II DINÂMICA 6.469 336 0,0PEDRO LAURENTINO DINÂMICA 2.272 122 0,0PICOS ESTAGNADA 44.892 821 0,1PIMENTEIRAS BAIXA RENDA 8.449 1.101 0,1PIO IX DINÂMICA 9.463 399 0,0PIRACURUCA ESTAGNADA 13.620 618 0,1PIRIPIRI DINÂMICA 10.647 529 0,1PORTO DINÂMICA 1.422 166 0,0PORTO ALEGRE DO PIAUI DINÂMICA 4.351 10 0,0PRATA DO PIAUI BAIXA RENDA 271 10 0,0QUEIMADA NOVA DINÂMICA 3.534 117 0,0(continua)FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 213


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)REDENCAO DO GURGUEIA DINÂMICA 5.889 522 0,1REGENERACAO BAIXA RENDA 10.243 595 0,1RIACHO FRIO DINÂMICA 3.984 380 0,0RIBEIRA DO PIAUI DINÂMICA 801 55 0,0RIBEIRO GONCALVES DINÂMICA 6.108 178 0,0RIO GRANDE DO PIAUI ESTAGNADA 7.785 676 0,1SANTA CRUZ DO PIAUI ESTAGNADA 2.342 155 0,0SANTA CRUZ DOS MILAGRES BAIXA RENDA 619 51 0,0SANTA FILOMENA DINÂMICA 14.492 1.140 0,1SANTA LUZ DINÂMICA 8.225 810 0,1SANTA ROSA DO PIAUI ESTAGNADA 5.559 507 0,1SANTANA DO PIAUI ESTAGNADA 465 27 0,0SANTO ANTONIO DE LISBOA DINÂMICA 5.597 100 0,0SANTO ANTONIO DOS MILAGRES BAIXA RENDA 399 30 0,0SANTO INACIO DO PIAUI DINÂMICA 3.841 335 0,0SAO BRAZ DO PIAUI DINÂMICA 1.267 112 0,0SAO FELIX DO PIAUI BAIXA RENDA 1.443 20 0,0SAO FRANCISCO DE ASSIS DO PIAUI DINÂMICA 2.589 133 0,0SAO FRANCISCO DO PIAUI ESTAGNADA 2.368 126 0,0SAO GONCALO DO GURGUEIA DINÂMICA 1.777 134 0,0SAO GONCALO DO PIAUI BAIXA RENDA 2.115 150 0,0SAO JOAO DA CANABRAVA ESTAGNADA 1.787 127 0,0SAO JOAO DA FRONTEIRA ESTAGNADA 1.393 108 0,0SAO JOAO DA SERRA DINÂMICA 543 21 0,0SAO JOAO DA VARJOTA ESTAGNADA 1.703 60 0,0SAO JOAO DO ARRAIAL DINÂMICA 1.038 59 0,0SAO JOAO DO PIAUI DINÂMICA 15.859 2.167 0,2SAO JOSE DO DIVINO ESTAGNADA 2.915 145 0,0SAO JOSE DO PEIXE ESTAGNADA 3.168 312 0,0SAO JOSE DO PIAUI ESTAGNADA 1.797 44 0,0SAO JULIAO DINÂMICA 1.572 67 0,0SAO LOURENCO DO PIAUI DINÂMICA 1.075 75 0,0SAO LUIS DO PIAUI ESTAGNADA 692 29 0,0SAO MIGUEL DA BAIXA GRANDE BAIXA RENDA 569 24 0,0SAO MIGUEL DO FIDALGO ESTAGNADA 3.083 157 0,0SAO MIGUEL DO TAPUIO DINÂMICA 5.136 704 0,1(continua)214 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)SAO PEDRO DO PIAUI BAIXA RENDA 7.243 540 0,1SAO RAIMUNDO NONATO DINÂMICA 153.424 1.096 0,1SEBASTIAO BARROS DINÂMICA 8.617 945 0,1SEBASTIAO LEAL DINÂMICA 28.607 60 0,0SIGEFREDO PACHECO DINÂMICA 4.766 405 0,0SIMOES DINÂMICA 17.897 2.353 0,3SIMPLICIO MENDES DINÂMICA 11.761 926 0,1SOCORRO DO PIAUI DINÂMICA 3.178 198 0,0SUSSUAPARA ESTAGNADA 1.079 8 0,0TAMBORIL DO PIAUI DINÂMICA 1.391 122 0,0TANQUE DO PIAUI ESTAGNADA 377 15 0,0TERESINA ESTAGNADA 188.374 3.516 0,4UNIAO ESTAGNADA 26.680 376 0,0URUCUI DINÂMICA 94.194 3.913 0,4VALENCA DO PIAUI BAIXA RENDA 13.015 891 0,1VARZEA BRANCA DINÂMICA 1.368 68 0,0VARZEA GRANDE BAIXA RENDA 3.266 128 0,0VERA MENDES DINÂMICA 882 45 0,0VILA NOVA DO PIAUI DINÂMICA 1.717 173 0,0WALL FERRAZ ESTAGNADA 1.415 104 0,0RN ACARI DINÂMICA 5.821 414 0,0AFONSO BEZERRA DINÂMICA 17.359 547 0,1AGUA NOVA DINÂMICA 343 9 0,0ALEXANDRIA DINÂMICA 5.051 224 0,0ALMINO AFONSO DINÂMICA 1.848 104 0,0ALTO DO RODRIGUES DINÂMICA 9.795 557 0,1ANGICOS DINÂMICA 10.070 566 0,1ANTONIO MARTINS DINÂMICA 4.968 236 0,0APODI DINÂMICA 39.209 1.977 0,2AREIA BRANCA ESTAGNADA 4.987 301 0,0ARES DINÂMICA 297 26 0,0ASSU DINÂMICA 38.468 556 0,1BAIA FORMOSA DINÂMICA 2.506 1.763 0,2BARAUNA ESTAGNADA 15.417 957 0,1BARCELONA DINÂMICA 1.144 43 0,0BENTO FERNANDES BAIXA RENDA 4.321 349 0,0(continua)FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 215


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)BOA SAUDE DINÂMICA 3.341 316 0,0BODO DINÂMICA 3.725 179 0,0BOM JESUS DINÂMICA 3.384 355 0,0BREJINHO DINÂMICA 1.648 25 0,0CAICARA DO NORTE DINÂMICA 757 121 0,0CAICARA DO RIO DO VENTO DINÂMICA 3.258 309 0,0CAICO ESTAGNADA 34.730 2.010 0,2CAMPO GRANDE DINÂMICA 6.341 195 0,0CAMPO REDONDO DINÂMICA 4.725 84 0,0CANGUARETAMA DINÂMICA 2.947 91 0,0CARAUBAS DINÂMICA 14.584 550 0,1CARNAUBA DOS DANTAS DINÂMICA 2.523 44 0,0CARNAUBAIS DINÂMICA 16.453 688 0,1CEARA-MIRIM DINÂMICA 25.756 1.327 0,1CERRO CORA DINÂMICA 13.224 1.110 0,1CORONEL EZEQUIEL DINÂMICA 1.785 157 0,0CORONEL JOAO PESSOA DINÂMICA 1.430 14 0,0CRUZETA DINÂMICA 4.568 190 0,0CURRAIS NOVOS DINÂMICA 39.292 514 0,1DOUTOR SEVERIANO DINÂMICA 3.030 58 0,0ENCANTO DINÂMICA 2.106 42 0,0EQUADOR DINÂMICA 1.708 43 0,0ESPIRITO SANTO DINÂMICA 668 12 0,0EXTREMOZ ALTA RENDA 4.634 183 0,0FELIPE GUERRA DINÂMICA 2.184 99 0,0FERNANDO PEDROZA DINÂMICA 369 18 0,0FLORANIA DINÂMICA 8.734 1.094 0,1FRANCISCO DANTAS DINÂMICA 1.806 67 0,0FRUTUOSO GOMES DINÂMICA 2.459 187 0,0GALINHOS DINÂMICA 455 25 0,0GOIANINHA DINÂMICA 47.210 35 0,0GOVERNADOR DIX-SEPT ROSADO DINÂMICA 6.763 261 0,0GROSSOS ESTAGNADA 1.896 112 0,0GUAMARE DINÂMICA 14.300 477 0,1IELMO MARINHO DINÂMICA 3.927 409 0,0IPANGUACU DINÂMICA 10.357 300 0,0(continua)216 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)IPUEIRA ESTAGNADA 832 38 0,0ITAJA DINÂMICA 3.007 39 0,0ITAU DINÂMICA 5.364 287 0,0JACANA DINÂMICA 1.188 21 0,0JANDAIRA BAIXA RENDA 4.507 321 0,0JANDUIS DINÂMICA 2.261 87 0,0JAPI DINÂMICA 3.956 182 0,0JARDIM DE ANGICOS DINÂMICA 933 51 0,0JARDIM DE PIRANHAS ESTAGNADA 6.515 127 0,0JARDIM DO SERIDO DINÂMICA 4.326 42 0,0JOAO CAMARA BAIXA RENDA 10.409 811 0,1JOAO DIAS DINÂMICA 1.067 49 0,0JOSE DA PENHA DINÂMICA 2.430 59 0,0JUCURUTU DINÂMICA 12.209 663 0,1JUNDIÁ DINÂMICA 504 25 0,0LAGOA D’ANTA DINÂMICA 713 69 0,0LAGOA DE PEDRAS DINÂMICA 3.070 53 0,0LAGOA DE VELHOS DINÂMICA 2.112 250 0,0LAGOA NOVA DINÂMICA 6.556 297 0,0LAGOA SALGADA DINÂMICA 1.514 67 0,0LAJES DINÂMICA 6.167 370 0,0LAJES PINTADAS DINÂMICA 1.536 11 0,0LUCRECIA DINÂMICA 1.518 67 0,0LUIS GOMES DINÂMICA 2.181 79 0,0MACAIBA DINÂMICA 113.792 1.284 0,2MACAU DINÂMICA 19.303 1.953 0,2MAJOR SALES DINÂMICA 591 5 0,0MARCELINO VIEIRA DINÂMICA 2.561 45 0,0MARTINS DINÂMICA 898 38 0,0MAXARANGUAPE BAIXA RENDA 23.295 311 0,0MESSIAS TARGINO DINÂMICA 2.146 23 0,0MONTANHAS DINÂMICA 1.392 18 0,0MONTE ALEGRE DINÂMICA 4.825 169 0,0MONTE DAS GAMELEIRAS DINÂMICA 674 28 0,0MOSSORO ESTAGNADA 224.123 5.401 0,6NATAL ALTA RENDA 230.011 1.393 0,2(continua)FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 217


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)NISIA FLORESTA DINÂMICA 2.127 80 0,0NOVA CRUZ DINÂMICA 3.960 40 0,0OLHO D’AGUA DO BORGES DINÂMICA 1.305 37 0,0OURO BRANCO DINÂMICA 3.650 29 0,0PARANA DINÂMICA 1.608 21 0,0PARAU DINÂMICA 1.808 101 0,0PARAZINHO DINÂMICA 3.894 140 0,0PARELHAS DINÂMICA 7.426 465 0,1PARNAMIRIM ALTA RENDA 14.870 280 0,0PASSA E FICA DINÂMICA 1.417 26 0,0PASSAGEM DINÂMICA 290 0 0,0PATU DINÂMICA 2.816 132 0,0PAU DOS FERROS DINÂMICA 9.688 389 0,0PEDRA GRANDE BAIXA RENDA 1.863 184 0,0PEDRA PRETA DINÂMICA 1.502 233 0,0PEDRO AVELINO DINÂMICA 5.858 689 0,1PEDRO VELHO DINÂMICA 1.937 66 0,0PENDENCIAS DINÂMICA 44.402 483 0,1PILOES DINÂMICA 1.172 23 0,0POCO BRANCO BAIXA RENDA 2.760 339 0,0PORTALEGRE DINÂMICA 942 9 0,0PORTO DO MANGUE DINÂMICA 3.864 385 0,0PUREZA BAIXA RENDA 5.856 144 0,0RAFAEL FERNANDES DINÂMICA 1.453 20 0,0RAFAEL GODEIRO DINÂMICA 871 43 0,0RIACHO DA CRUZ DINÂMICA 751 30 0,0RIACHO DE SANTANA DINÂMICA 2.104 28 0,0RIACHUELO DINÂMICA 3.816 135 0,0RIO DO FOGO BAIXA RENDA 1.646 127 0,0RODOLFO FERNANDES DINÂMICA 1.238 29 0,0RUY BARBOSA DINÂMICA 732 22 0,0SANTA CRUZ DINÂMICA 22.670 338 0,0SANTA MARIA DINÂMICA 2.219 169 0,0SANTANA DO MATOS DINÂMICA 14.026 862 0,1SANTANA DO SERIDO DINÂMICA 1.215 5 0,0SANTO ANTONIO DINÂMICA 7.154 78 0,0(continua)218 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)SAO BENTO DO NORTE DINÂMICA 7.157 323 0,0SAO BENTO DO TRAIRI DINÂMICA 2.585 69 0,0SAO FERNANDO ESTAGNADA 3.941 71 0,0SAO FRANCISCO DO OESTE DINÂMICA 1.009 21 0,0SAO GONCALO DO AMARANTE DINÂMICA 7.204 336 0,0SAO JOAO DO SABUGI ESTAGNADA 7.445 186 0,0SAO JOSE DE MIPIBU DINÂMICA 5.376 227 0,0SAO JOSE DO CAMPESTRE DINÂMICA 3.345 159 0,0SAO JOSE DO SERIDO DINÂMICA 7.135 139 0,0SAO MIGUEL DINÂMICA 2.758 77 0,0SAO MIGUEL DO GOSTOSO BAIXA RENDA 1.814 260 0,0SAO PAULO DO POTENGI DINÂMICA 4.457 168 0,0SAO PEDRO DINÂMICA 3.241 51 0,0SAO RAFAEL DINÂMICA 4.353 709 0,1SAO TOME DINÂMICA 10.072 254 0,0SAO VICENTE DINÂMICA 2.676 86 0,0SENADOR ELOI DE SOUZA DINÂMICA 1.232 32 0,0SENADOR GEORGINO AVELINO DINÂMICA 2.308 2 0,0SERRA CAIADA DINÂMICA 4.097 524 0,1SERRA DE SAO BENTO DINÂMICA 1.837 131 0,0SERRA DO MEL ESTAGNADA 9.725 417 0,0SERRA NEGRA DO NORTE ESTAGNADA 6.453 113 0,0SERRINHA DINÂMICA 1.938 98 0,0SERRINHA DOS PINTOS DINÂMICA 530 8 0,0SEVERIANO MELO DINÂMICA 3.842 77 0,0SITIO NOVO DINÂMICA 2.944 85 0,0TABOLEIRO GRANDE DINÂMICA 1.082 9 0,0TAIPU BAIXA RENDA 6.325 143 0,0TANGARA DINÂMICA 3.854 192 0,0TENENTE ANANIAS DINÂMICA 4.705 92 0,0TENENTE LAURENTINO CRUZ DINÂMICA 2.585 249 0,0TIBAU ESTAGNADA 1.614 111 0,0TIBAU DO SUL DINÂMICA 1.405 227 0,0TIMBAUBA DOS BATISTAS ESTAGNADA 361 12 0,0TOUROS BAIXA RENDA 23.950 816 0,1TRIUNFO POTIGUAR DINÂMICA 2.865 167 0,0(continua)FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 219


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)UMARIZAL DINÂMICA 2.583 168 0,0UPANEMA DINÂMICA 17.716 959 0,1VARZEA DINÂMICA 717 2 0,0VENHA-VER DINÂMICA 974 18 0,0VERA CRUZ DINÂMICA 3.913 175 0,0VICOSA DINÂMICA 240 8 0,0VILA FLOR DINÂMICA 140 3 0,0SE AMPARO DE SAO FRANCISCO ESTAGNADA 1.107 82 0,0AQUIDABA DINÂMICA 10.850 348 0,0ARACAJU ALTA RENDA 341.610 2.431 0,3ARAUA BAIXA RENDA 5.559 339 0,0AREIA BRANCA ESTAGNADA 2.449 272 0,0BARRA DOS COQUEIROS ALTA RENDA 1.008 40 0,0BOQUIM BAIXA RENDA 12.599 440 0,1BREJO GRANDE ESTAGNADA 2.889 76 0,0CAMPO DO BRITO ESTAGNADA 6.737 245 0,0CANHOBA ESTAGNADA 4.801 223 0,0CANINDE DE SAO FRANCISCO DINÂMICA 13.845 1.823 0,2CAPELA DINÂMICA 58.180 584 0,1CARIRA DINÂMICA 25.376 743 0,1CARMOPOLIS BAIXA RENDA 2.376 36 0,0CEDRO DE SAO JOAO ESTAGNADA 2.230 72 0,0CRISTINAPOLIS BAIXA RENDA 7.216 455 0,1CUMBE DINÂMICA 2.544 16 0,0DIVINA PASTORA DINÂMICA 1.230 266 0,0ESTANCIA DINÂMICA 28.472 1.622 0,2FEIRA NOVA DINÂMICA 2.737 221 0,0FREI PAULO DINÂMICA 43.677 244 0,0GARARU DINÂMICA 18.250 1.090 0,1GENERAL MAYNARD BAIXA RENDA 511 53 0,0GRACHO CARDOSO DINÂMICA 10.447 580 0,1ILHA DAS FLORES ESTAGNADA 2.143 561 0,1INDIAROBA DINÂMICA 7.268 785 0,1ITABAIANA ESTAGNADA 40.935 478 0,1ITABAIANINHA BAIXA RENDA 11.927 679 0,1ITABI DINÂMICA 4.419 105 0,0(continua)220 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(continuação)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)ITAPORANGA D’AJUDA DINÂMICA 31.506 1.242 0,1JAPARATUBA DINÂMICA 4.519 294 0,0JAPOATA DINÂMICA 8.830 1.311 0,1LAGARTO DINÂMICA 48.922 2.122 0,2LARANJEIRAS BAIXA RENDA 32.721 110 0,0MACAMBIRA ESTAGNADA 3.586 151 0,0MALHADA DOS BOIS DINÂMICA 1.461 64 0,0MALHADOR ESTAGNADA 4.620 214 0,0MARUIM BAIXA RENDA 2.523 180 0,0MOITA BONITA ESTAGNADA 3.052 96 0,0MONTE ALEGRE DE SERGIPE DINÂMICA 13.870 1.448 0,2MURIBECA DINÂMICA 1.244 68 0,0NEOPOLIS ESTAGNADA 46.054 3.002 0,3NOSSA SENHORA APARECIDA DINÂMICA 8.897 141 0,0NOSSA SENHORA DA GLORIA DINÂMICA 21.935 2.114 0,2NOSSA SENHORA DAS DORES DINÂMICA 95.168 326 0,0NOSSA SENHORA DE LOURDES ESTAGNADA 3.173 195 0,0NOSSA SENHORA DO SOCORRO ALTA RENDA 18.306 2.100 0,2PACATUBA DINÂMICA 9.295 2.915 0,3PEDRA MOLE DINÂMICA 1.663 21 0,0PEDRINHAS BAIXA RENDA 1.008 50 0,0PINHAO DINÂMICA 2.053 131 0,0PIRAMBU DINÂMICA 2.328 269 0,0POCO REDONDO DINÂMICA 37.557 4.370 0,5POCO VERDE DINÂMICA 6.833 381 0,0PORTO DA FOLHA DINÂMICA 25.752 1.833 0,2PROPRIA ESTAGNADA 15.943 1.019 0,1RIACHAO DO DANTAS DINÂMICA 8.119 515 0,1RIACHUELO BAIXA RENDA 4.746 637 0,1RIBEIROPOLIS DINÂMICA 17.597 195 0,0ROSARIO DO CATETE BAIXA RENDA 1.086 81 0,0SALGADO BAIXA RENDA 11.307 678 0,1SANTA LUZIA DO ITANHY DINÂMICA 7.353 829 0,1SANTA ROSA DE LIMA DINÂMICA 1.647 305 0,0SANTANA DO SAO FRANCISCO ESTAGNADA 1.550 123 0,0SANTO AMARO DAS BROTAS BAIXA RENDA 4.206 407 0,0(continua)FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 221


2009Tabela 11A – FNE – Saldos <strong>de</strong> Aplicações e Atraso por Município e Tipologia – Posição: 31.12.2009(conclusão)UF Município Tipologia Saldos Atraso Inadimplência (%)SAO CRISTOVAO ALTA RENDA 14.756 1.796 0,2SAO DOMINGOS ESTAGNADA 1.999 47 0,0SAO FRANCISCO DINÂMICA 898 37 0,0SAO MIGUEL DO ALEIXO DINÂMICA 4.660 162 0,0SIMAO DIAS DINÂMICA 14.233 629 0,1SIRIRI DINÂMICA 15.783 130 0,0TELHA ESTAGNADA 4.610 142 0,0TOBIAS BARRETO DINÂMICA 21.322 680 0,1TOMAR DO GERU BAIXA RENDA 4.703 571 0,1UMBAUBA BAIXA RENDA 7.500 435 0,1TOTAL 26.349.213 960.222 100,0Fonte: Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.222 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 12A – FNE – Saldos das Aplicações e Atraso por Programa e Zona Climática – Posição: 31.12.2009Valores em R$ milProgramasAplicações AtrasoSemi-árido Fora do Semi-árido TotalInadimplência(%)Aplicações AtrasoInadimplência(%)Aplicações AtrasoInadimplência(%)AGRIN 223.797 9.390 4,2 814.419 17.973 2,2 1.038.216 27.363 2,6AGRIN-GIRO ESPECIAL - - - - - - - - -AQUIPESCA 128.674 4.813 3,7 164.523 8.636 5,2 293.197 13.449 4,6COMP/ASSUNC/CONFIS.DIVIDAS 1 - - - - - 1 - -DITEC-PRODESA 134.650 14.977 11,1 1.057 99 9,4 135.707 15.076 11,1DITEC-PRODIR 3.800 1.834 48,3 - - - 3.800 1.834 48,3DITEC-PROINTEC 23.718 1.830 7,7 487 36 7,4 24.205 1.866 7,7FNE INDUS-INUNDACOES/2000 - - - - - - - - -FNE RURAL-INUNDACOES/2000 - - - 26 7 26,9 26 7 26,9FNE VERDE/SERVICOS - - - 7.708 - - 7.708 - -FNE VERDE-COMERCIAL 3 3 100,0 13 1 7,7 16 4 25,0FNE VERDE-INDUSTRIAL 45.306 351 0,8 457.836 1.709 0,4 503.142 2.060 0,4FNE VERDE-RURAL 79.705 320 0,4 239.514 60 - 319.219 380 0,1FNE-AQUISICAO DE CTN 509 46 9,0 383 44 11,5 892 90 10,1FNE-COMERCIO 512.455 10.579 2,1 1.229.155 20.266 1,6 1.741.610 30.845 1,8FNE-ESTIAGEM/98 72.775 7.578 10,4 11.680 1.379 11,8 84.455 8.957 10,6FNE-MPE-AGROINDUSTRIA 4.474 2 - 5.589 7 0,1 10.063 9 0,1FNE-MPE-COMERCIO 190.942 759 0,4 163.885 950 0,6 354.827 1.709 0,5FNE-MPE-CULTURA/COMERCIO 8 - - 41 - - 49 - -FNE-MPE-CULTURA/INDUSTRIA 27 - - - - - 27 - -FNE-MPE-CULTURA/SERVICOS 310 - - 768 - - 1.078 - -FNE-MPE-INDUSTRIA 52.397 159 0,3 47.980 156 0,3 100.377 315 0,3FNE-MPE-SERVICOS 78.758 75 0,1 115.360 118 0,1 194.118 193 0,1FNE-MPE-TURISMO 8.557 5 0,1 21.425 71 0,3 29.982 76 0,3FNE-OP.EST/98 ADQ.-LEI 11.322 6.193 206 3,3 1.296 26 2,0 7.489 232 3,1FNE-OP.EST/98 CONV-LEI10464 13.932 1.437 10,3 1.033 83 8,0 14.965 1.520 10,2(continua)FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 223


2009Tabela 12A – FNE – Saldos das Aplicações e Atraso por Programa e Zona Climática – Posição: 31.12.2009ProgramasAplicações AtrasoSemi-árido Fora do Semi-árido TotalInadimplência(%)Aplicações AtrasoInadimplência(%)Aplicações AtrasoValores em R$ mil(continuação)Inadimplência(%)FNE-OP.ESTI/98 CONV-LEI10696 15.529 1.812 11,7 2.124 166 7,8 17.653 1.978 11,2FNE-OP.PRONAF ADQ.-LEI 11.322 4.092 76 1,9 3.023 112 3,7 7.115 188 2,6FNE-OP.PRONAF CONV-LEI10464 247.176 27.021 10,9 40.223 5.390 13,4 287.399 32.411 11,3FNE-OP.PRONAF CONV-LEI10696 33.752 3.981 11,8 17.095 2.726 15,9 50.847 6.707 13,2FNE-OUTR.OP.CONV-LEI10464 96.546 10.618 11,0 13.706 1.510 11,0 110.252 12.128 11,0FNE-OUTR.OP.CONV-LEI10696 101.077 10.165 10,1 20.387 2.039 10,0 121.464 12.204 10,0FNE-OUTRAS OP.ADQ.-LEI 11.322 166.172 4.783 2,9 68.984 1.126 1,6 235.156 5.909 2,5FNE-SERVICOS 252.204 2.287 0,9 962.936 4.958 0,5 1.215.140 7.245 0,6INDUSTRIAL 1.014.055 20.528 2,0 2.659.363 36.120 1,4 3.673.418 56.648 1,5MINERAL-CONC.LICENCIAMENTO 290 - - - - - 290 - -MINERAL-PESQUISA 8.139 3.321 40,8 - - - 8.139 3.321 40,8MINERAL-PME - - - - - - - - -OP.FAT PRONAF RECLASSIF-FNE 115 - - 1.157 4 0,3 1.272 4 0,3OP.FAT/ESTIAG-RECLASSIF-FNE 220 2 0,9 85 - - 305 2 0,7OP.SECURIT/MIX-RECLASSIF.P/FNE - - - 70 - - 70 - -OUT.OP.C/MIX-RECLASSIF.P/FNE 13.317 405 3,0 16.604 851 5,1 29.921 1.256 4,2OUTRAS OP.FAT-RECLASSIF-FNE 7.610 24 0,3 3.973 - - 11.583 24 0,2PROAGRI 67.954 4.591 6,8 99.784 5.804 5,8 167.738 10.395 6,2PROATUR 36.651 1.602 4,4 341.250 13.654 4,0 377.901 15.256 4,0PROCAR 191 18 9,4 76 1 1,3 267 19 7,1PROCOOP 7 - - 673 50 7,4 680 50 7,4PROCULTURA-COMERCIO - - - 47 - - 47 - -PROCULTURA-SERVICOS 279 - - 104 - - 383 - -PRODESA 15.535 1.678 10,8 878 151 17,2 16.413 1.829 11,1PRODETEC INDUSTRIAL 2.488 318 12,8 3.268 77 2,4 5.756 395 6,9PRODETEC-COMERCIAL 112 16 14,3 101 - - 213 16 7,5(continua)224 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 12A – FNE – Saldos das Aplicações e Atraso por Programa e Zona Climática – Posição: 31.12.2009Valores em R$ mil(continuação)ProgramasAplicações AtrasoSemi-árido Fora do Semi-árido TotalInadimplência(%)Aplicações AtrasoInadimplência(%)Aplicações AtrasoInadimplência(%)PRODETEC-INCUBADAS 15 8 53,3 685 106 15,5 700 114 16,3PRODETEC-P&D - - - 113 64 56,6 113 64 56,6PRODETEC-PROINTEC - - - 3 2 66,7 3 2 66,7PRODETEC-PROTEC 5 - - 388 - - 393 - -PRODETEC-SERVICOS - - - 286 118 41,3 286 118 41,3PRODETEC-TRANSFER - - - - - - - - -PRODIN - - - - - - - - -PRODIN-MET.MEC.-GIRO ESPECIAL - - - 29 29 100,0 29 29 100,0PRODIN-METAL MECANICA 135 7 5,2 61 44 72,1 196 51 26,0PRODIN-MIN.N.METAL.-GIRO ESP. - - - 134 33 24,6 134 33 24,6PRODIN-MINERAL N.METALICO 1.082 877 81,1 626 230 36,7 1.708 1.107 64,8PRODIN-QUIMICO 2.368 364 15,4 800 60 7,5 3.168 424 13,4PRODIN-QUIMICO-GIRO ESPECIAL - - - - - - - - -PROFAT VI - - - - - - - - -PROFIBRA - - - - - - - - -PROFROTA PESQUEIRA - - - 8.792 - - 8.792 - -PROGER 209.087 22.979 11,0 131.498 15.662 11,9 340.585 38.641 11,3PROGRAMA DA TERRA 94.964 27.543 29,0 148.466 49.530 33,4 243.430 77.073 31,7PROINFRA 1.242.403 - - 2.333.104 - - 3.575.507 - -PROIR-AGRICULTURA IRRIGADA 227.878 20.107 8,8 102.884 6.691 6,5 330.762 26.798 8,1PROMICRO - FNE - - - - - - - - -PROMOC 1.133 359 31,7 599 85 14,2 1.732 444 25,6PROMOC-GIRO ESPECIAL - - - - - - - - -PRONAF (FNE) 61.820 4.937 8,0 28.904 2.202 7,6 90.724 7.139 7,9PRONAF FLORESTA - FNE 1.498 - - 3.460 - - 4.958 - -PRONAF GRUPO “A” - FNE 524.461 34.448 6,6 529.942 33.927 6,4 1.054.403 68.375 6,5(continua)FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 225


2009Tabela 12A – FNE – Saldos das Aplicações e Atraso por Programa e Zona Climática – Posição: 31.12.2009Valores em R$ mil(continuação)ProgramasAplicações AtrasoSemi-árido Fora do Semi-árido TotalInadimplência(%)Aplicações AtrasoInadimplência(%)Aplicações AtrasoInadimplência(%)PRONAF GRUPO “B” - FNE 454.966 32.694 7,2 317.060 31.639 10,0 772.026 64.333 8,3PRONAF GRUPO “C” - FNE 629.566 34.183 5,4 223.573 18.118 8,1 853.139 52.301 6,1PRONAF GRUPO “D” - FNE 362.987 24.841 6,8 233.622 19.550 8,4 596.609 44.391 7,4PRONAF GRUPO “E” - FNE 7.169 325 4,5 7.292 421 5,8 14.461 746 5,2PRONAF GRUPO A/C - FNE 11.069 2.954 26,7 7.551 2.393 31,7 18.620 5.347 28,7PRONAF JOVEM - FNE 2.038 37 1,8 1.112 34 3,1 3.150 71 2,3PRONAF MULHER - FNE 81.545 2.268 2,8 21.529 803 3,7 103.074 3.071 3,0PRONAF SEMI-ARIDO - FNE 99.170 2.180 2,2 - - - 99.170 2.180 2,2PRONAF/AGREGAR (FNE) 111 61 55,0 15 14 93,3 126 75 59,5PRONAF/INTEG.COLETIVO (FNE) - - - - - - - - -PRONAF-A/FAT OP.ADQ.P/FNE 8.906 924 10,4 18.800 2.313 12,3 27.706 3.237 11,7PRONAF-AGRINF (FNE) - - - - - - - - -PRONAF-AGROECOLOGIA (FNE) 6 2 33,3 - - - 6 2 33,3PRONAF-AGROINDUSTRIA (FNE) 1.526 41 2,7 578 14 2,4 2.104 55 2,6PRONAF-COMUM (FNE) 128.484 1.899 1,5 54.584 453 0,8 183.068 2.352 1,3PRONAF-ECO (FNE) 637 - - 257 - - 894 - -PRONAF-EMERGENCIAL/2009 4.386 - - 1.046 - - 5.432 - -PRONAF-GRUPO A/RECUPERACAO/FNE 2.991 26 0,9 2.462 40 1,6 5.453 66 1,2PRONAF-MAIS ALIMENTOS (FNE) 44.673 3 - 16.233 - - 60.906 3 -PROPAN - - - 118 - - 118 - -PROPEC 1.059.423 94.259 8,9 343.060 27.801 8,1 1.402.483 122.060 8,7PROPEC-ENGORDA ESPECIAL 851 - - - - - 851 - -PRO-RENDA 17 6 35,3 5 2 40,0 22 8 36,4PROTAD-BEBIDA/COMIDA - - - - - - - - -PROTAD-CONFECCOES - - - - - - - - -PROTAD-COURO/CALCADO - - - - - - - - -(continua)226 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 12A – FNE – Saldos das Aplicações e Atraso por Programa e Zona Climática – Posição: 31.12.2009Valores em R$ mil(conclusão)ProgramasAplicações AtrasoSemi-árido Fora do Semi-árido TotalInadimplência(%)Aplicações AtrasoInadimplência(%)Aplicações AtrasoInadimplência(%)PROTAD-COURO/PELE - - - - - - - - -PROTAD-MADEIRA/MOBIL. - - - - - - - - -PROTAD-PRODS.ALIMENT. 368 64 17,4 49 19 38,8 417 83 19,9PROTAD-PRODS.ALIMENT.G.ESP. - - - - - - - - -PROTAD-TEXTIL 14.856 213 1,4 18.351 554 3,0 33.207 767 2,3PROTAD-TEXTIL-GIRO ESPECIAL - - - - - - - - -PROTAD-V.CALC/ART.COURO-G.ESPE - - - - - - - - -PROTAD-VEST.CALC/ART.COURO 154 64 41,6 6.998 1.793 25,6 7.152 1.857 26,0RECOOP 1.135 - - 24.011 924 3,8 25.146 924 3,7REN.DIVID-RES.2471/98-FNE 289.499 11.220 3,9 290.911 6.319 2,2 580.410 17.539 3,0RES.2471-FAT S/MIX RECLASS-FNE 30.187 316 1,0 6.308 53 0,8 36.495 369 1,0RES.2471-MIX RECLASSIF.P/FNE 25.030 766 3,1 2.521 110 4,4 27.551 876 3,2RURAL 1.689.347 66.985 4,0 2.856.264 75.983 2,7 4.545.611 142.968 3,1RURAL/PRODECER III-COM RISCO - - - 49.255 - - 49.255 - -RURAL/PRODECER III-SEM RISCO - - - 3.450 - - 3.450 - -RURAL-CACAU/MP 432-LEI 11.775 413 - - 19.089 - - 19.502 - -RURAL-CRED.PGTO.JUROS-RES.2471 41 - - 24 - - 65 - -RURAL-INUNDACOES 2004 E 2008 1.173 2 0,2 8.147 157 1,9 9.320 159 1,7Total 10.984.075 535.572 4,9 15.365.138 424.650 2,8 26.349.213 960.222 3,6Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 227


2009Tabela 13A – FNE – Contratações em Mesorregiões – Exercicio <strong>de</strong> 2009Valores em R$ milMesorregiões Programação FNE 2009 Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Operações Valor ContratadoChapada das Mangabeiras 51.100 6.245 491.247Chapada do Araripe 109.800 14.003 332.013Vale do Jequitinhonha/Mucuri 193.300 9.596 145.926Xingó 104.100 17.563 158.799Bico Papagaio 8.800 4.361 140.022Seridó 57.500 8.326 53.812Total 524.600 60.094 1.321.819Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Tabela 14A – FNE – Contratações em Mesorregiões – Região Semiárida e Outras Regiões – Exercico <strong>de</strong>2009Valores em R$ milRegião Mesorregiões Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Operações Valor ContratadoSemi-Árido 45.447 595.193Chapada das Mangabeiras 2.524 32.597Chapada do Araripe 14.003 332.013Vale do Jequitinhonha/Mucuri 3.031 17.972Xingó 17.563 158.799Seridó 8.326 53.812Outras Regiões 14.647 726.626Chapada das Mangabeiras 3.721 458.649Vale do Jequitinhonha/Mucuri 6.565 127.955Bico Papagaio 4.361 140.022Total 60.094 1.321.819Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.228 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 15A – FNE – Contratações por Mesorregiões – Setor Rural – Exercicio <strong>de</strong> 2009Valores em R$ milDISCRIMINAÇÃOCHAPADA DASMANGABEIRASCHAPADADO ARARIPEVALE DO JEQUITI-NHONHA /MUCURIXINGÓ SERIDÓBICO DOPAPAGAIOTOTALQTDE VALOR QTDE VALOR QTDE VALOR QTDE VALOR QTDE VALOR QTDE VALOR QTDE VALORFNE RURAL (Exceto PRONAF) 429 454.367 440 15.312 486 67.398 1.301 49.946 379 9.422 229 53.486 3.264 649.931PRONAF 5.398 13.837 12.719 33.179 8.750 21.904 15.724 46.509 7.443 18.024 3.982 8.114 54.016 141.567Total 5.827 468.204 13.159 48.491 9.236 89.302 17.025 96.455 7.822 27.446 4.211 61.600 57.280 791.498Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Tabela 16A – FNE – Contratações em Mesorregiões – Setor Agroindustrial – Exercicio <strong>de</strong> 2009Valores em R$ milATIVIDADECHAPADA DASMANGABEIRASCHAPADA DOARARIPEVALE DO JEQUITI-NHONHA /MUCURIXINGÓ SERIDÓ BICO DO PAPAGAIO TOTALAbate e Prepar.Prod.Carne, Avese PescadoQTDE VALOR QTDE VALOR QTDE VALOR QTDE VALOR QTDE VALOR QTDE VALOR QTDE VALOR3 1.900 - - 1 1.289 - - 1 13 - - 5 3.202Fruticultura - - - - - - 2 288 - - - - 2 288Ind.Prod.Alimenticios - - - - - - - - - - 1 456 1 456Laticinios - - - - 3 553 - - - - - - 3 553Moagem e Benef. 5 261 - - - - 1 90 - - - - 6 351Pecuaria - - - - - - 2 45 - - - - 2 45Proces.Benef.Cana <strong>de</strong> acucar 1 436 - - - - - - - - - - 1 436Proces.Benef.Frutas e Hortalicas 1 21 - - - - 9 2.614 - - - - 10 2.635Ind. <strong>de</strong> Transformação - - - - - - - - 1 40 - - 1 40Total 10 2.618 - - 4 1.842 14 3.037 2 53 1 456 31 8.006Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 229


2009Tabela 17A – FNE – Contratações em Mesorregiões – Setor Industrial – Exercício <strong>de</strong> 2009Valores em R$ milATIVIDADEChapada dasMangabeirasChapada doAraripeVale do Jequitinhonha/ MucuriXingó Seridó Bico do Papagaio TotalQt<strong>de</strong> Valor Qt<strong>de</strong> Valor Qt<strong>de</strong> Valor Qt<strong>de</strong> Valor Qt<strong>de</strong> Valor Qt<strong>de</strong> Valor Qt<strong>de</strong> ValorAlimentação - - 3 47 - - - - 1 110 - - 4 157Com.Atacadista - - 3 1.238 - - 1 98 5 768 - - 9 2.104Com.Varejista - - - - 1 77 1 13 3 72 - - 5 162Edificios e Obras <strong>de</strong> Eng.Civil - - - - - - - - 1 25 - - 1 25Ind. Eletro-eletronica - - 9 376 - - - - - - - - 9 376Ind. Gráfica 3 101 7 227 - - 1 22 2 37 2 599 15 986Ind. Metal-Mecânica 4 327 15 1.331 1 26 2 201 1 6 1 15 24 1.906Ind.Calçados - - 41 10.691 - - 2 9.990 4 228 - - 47 20.909Ind.Celulose, Papel e Prod. Papel 1 3 1 11 1 30.000 - - - - - - 3 30.014Ind.Mobiliário 2 23 - - 1 20 - - 1 25 - - 4 68Ind.Prod.Alimenticios 4 35 12 392 8 212 9 224 10 302 - - 43 1.165Ind.Prod.Limpeza, Perfumaria, Cosméticos 1 32 8 997 4 91 1 12 5 76 - - 19 1.208Ind.Prod.Minerais nao Metalicos 3 88 37 3.920 4 580 1 7 23 2.041 3 950 71 7.586Ind.Prod.Plástico 4 804 1 50 - - - - 9 155 - - 14 1.009Ind.Textil - - - - - - 9 1.403 33 1.878 1 90 43 3.371Ind.Vestuário e Acessórios - - 17 3.155 1 1.167 3 104 28 1.295 - - 49 5.721Laticinios - - 3 174 1 131 2 69 2 32 3 203 11 609Moagem e Benef. 1 8 1 103 1 49 6 268 - - - - 9 428Reparacao e Conservacao - - 1 40 - - - - - - - - 1 40Serv.Aux.Agropecuaria,Extrativismo e Silvicul - - - - 1 39 - - - - - - 1 39Proces.Benef.Cana <strong>de</strong> acucar - - - - - - - - 4 231 - - 4 231Ind.Gelo - - 2 73 - - - - - - - - 2 73Ind.Prod.Borracha - - 4 3.666 - - - - - - - - 4 3.666Ind.Fibras, Fios, Cabos e Filamentos artifi cial - - 2 152 - - - - - - - - 2 152(continua)230 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 17A – FNE – Contratações em Mesorregiões – Setor Industrial – Exercício <strong>de</strong> 2009ATIVIDADEChapada dasMangabeirasChapada doAraripeVale do Jequitinhonha/ MucuriValores em R$ mil(conclusão)Xingó Seridó Bico do Papagaio TotalQt<strong>de</strong> Valor Qt<strong>de</strong> Valor Qt<strong>de</strong> Valor Qt<strong>de</strong> Valor Qt<strong>de</strong> Valor Qt<strong>de</strong> Valor Qt<strong>de</strong> ValorInd.Tintas,Vernizes e Esmaltes - - 1 138 - - - - - - - - 1 138Ind.Bebidas, Exceto Agroindustria - - - - 1 161 1 98 - - - - 2 259Proces.Benef.Mel <strong>de</strong> Abelha - - 1 39 - - - - - - - - 1 39Ind.Ma<strong>de</strong>ira, Exceto Mobiliario - - - - 2 238 - - 2 33 - - 4 271Ind.Couros e Peles - - 2 60 - - - - - - - - 2 60Proces.Benef.Frutas e Hortalicas - - - - - - - - 1 102 1 11 2 113Ind.Transportes - - - - 2 304 - - - - - - 2 304Extração <strong>de</strong> Minerais Metálicos - - 3 3.066 - - - - 4 293 - - 7 3.359Ind.Prod.Farmaceuticos e Defensivos Agricolas - - 3 2.532 - - - - - - - - 3 2.532Ind.<strong>de</strong> Transformação - - 1 33 1 100 1 31 1 93 - - 4 257Intermediacao Financeira - - - - - - 1 147 - - - - 1 147Ind. Si<strong>de</strong>rurgica - - - - - - - - - - 3 37.660 3 37.660Extração <strong>de</strong> Minerais Não-Metálicos - - 1 302 - - - - 4 848 1 412 6 1.562Total 23 1.421 179 32.813 30 33.195 41 12.687 144 8.650 15 39.940 432 128.706Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 231


2009Tabela 18A – FNE - Contratações em Mesorregiões – Setor Turismo – Exercício <strong>de</strong> 2009Valores em R$ milATIVIDADEChapada dasMangabeirasChapada do AraripeVale do Jequitinhonha/ MucuriXingó Seridó Bico do Papagaio TotalQt<strong>de</strong> Valor Qt<strong>de</strong> Valor Qt<strong>de</strong> Valor Qt<strong>de</strong> Valor Qt<strong>de</strong> Valor Qt<strong>de</strong> Valor Qt<strong>de</strong> ValorAlimentacao - - 1 142 3 137 - - - - - - 4 279Ativs.Aux.Transportes - - 3 211 - - 1 70 - - - - 4 281Hospedagem 2 181 2 468 6 1.076 7 745 2 69 2 1.329 21 3.868Imobiliarias e Alugueis 1 24 - - - - 1 30 - - 1 30 3 84Total 3 205 6 821 9 1.213 9 845 2 69 3 1.359 32 4.512Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Tabela 19.A – FNE – Contratações em Mesorregiões – Infraestrutura- Exercício <strong>de</strong> 2009Valores em R$ milATIVIDADECHAPADA DASMANGABEIRASCHAPADA DOARARIPEVALE DO JEQUITI-NHONHA /MUCURIXINGÓ SERIDÓ BICO DO PAPAGAIO TOTALQTDE VALOR QTDE VALOR QTDE VALOR QTDE VALOR QTDE VALOR QTDE VALOR QTDE VALORTransporte Ferroviário 1 180.000 1 180.000Total - - 1 180.000 - - - - - - - - 1 180.000Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.232 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 20A – FNE – Contratações em Mesorregiões – Setor Comercial/Serviços – Exercício <strong>de</strong> 2009Valores em R$ milATIVIDADEChapada dasMangabeirasChapada doAraripeVale do Jequitinhonha/ MucuriXingó Seridó Bico do Papagaio TotalQt<strong>de</strong> Valor Qt<strong>de</strong> Valor Qt<strong>de</strong> Valor Qt<strong>de</strong> Valor Qt<strong>de</strong> Valor Qt<strong>de</strong> Valor Qt<strong>de</strong> ValorAbate e Prepar.Prod.Carne, Aves e Pescado - - - - - - 1 37 - - - - 1 37Alimentacao 6 52 19 1.116 10 417 12 227 3 82 1 27 51 1.922Artesanato - - - - - - 3 128 - - - - 3 128Assessoria, Consultoria e Treinamento 3 70 2 73 4 269 2 54 2 33 - - 13 500Ativs.Aux.Transportes 2 50 3 532 3 133 5 560 2 248 - - 15 1.523Com.Atacadista 14 1.735 44 17.863 15 851 26 11.887 28 2.762 30 7.159 157 42.257Com.Varejista 307 10.895 507 31.617 237 14.039 368 25.853 261 11.459 81 22.451 1.761 116.314Edificios e Obras <strong>de</strong> Eng.Civil 2 3.135 3 311 1 17 3 667 2 63 1 743 12 4.937Educacao 2 113 3 234 1 60 2 1.844 5 149 1 669 14 3.070Entreterimento - - 1 38 - - 2 57 5 153 1 22 9 270Ind. Gráfica - - - - - - - - 1 18 - - 1 18Ind. Metal Mecânica - - 1 25 - - 1 42 - - - - 2 67Ind.Calcados - - 2 45 - - - - - - - - 2 45Ind.Mobiliario 1 5 1 10 - - - - - - - - 2 15Ind.Prod.Alimenticios - - 8 92 1 17 4 118 1 8 - - 14 235Ind.Prod.Minerais nao Metalicos - - 2 96 - - - - 1 10 - - 3 106Ind.Textil - - - - - - 3 66 - - - - 3 66Ind.Vestuario e Acessorios - - 1 20 - - 1 14 - - - - 2 34Laticinios - - - - 1 112 1 5 - - - - 2 117Pecuaria - - - - - - - - - - 1 99 1 99Reparacao e Conservacao 5 116 3 213 - - 6 369 6 109 3 145 23 951Saneamento Básico - - 1 5.223 - - - - - - - - 1 5.223Saú<strong>de</strong>, Serv.Medicos/Veterinarios 6 329 15 5.064 16 1.833 13 2.220 12 818 5 4.557 67 14.821Serv.Aux.Agropecuaria,Extrativismo e Silvicul - - 1 30 - - 1 22 - - - - 2 52(continua)FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 233


2009Tabela 20A – FNE – Contratações em Mesorregiões – Setor Comercial/Serviços – Exercício <strong>de</strong> 2009Valores em R$ mil(conclusão)ATIVIDADEChapada dasMangabeirasChapada doAraripeVale do Jequitinhonha/ MucuriXingó Seridó Bico do Papagaio TotalQt<strong>de</strong> Valor Qt<strong>de</strong> Valor Qt<strong>de</strong> Valor Qt<strong>de</strong> Valor Qt<strong>de</strong> Valor Qt<strong>de</strong> Valor Qt<strong>de</strong> ValorServ.Pessoais 2 8 10 536 3 377 4 226 2 133 - - 21 1.279Transp.Rodoviario 4 596 6 1.189 7 985 4 212 3 201 2 147 26 3.329Transp.Turismo - - - - - - - - 1 173 - - 1 173Serv.Aux.Construcao - - 2 163 - - - - - - - - 2 163Com.Varej.Turistico - - 3 65 2 29 - - - - - - 5 94Hospedagem - - 3 59 2 22 2 260 1 4 - - 8 346Atv.Associativas 1 29 - - - - - - - - - - 1 29Serv. Aux. Adm.Empresas 1 3 4 75 3 145 2 66 2 110 - - 12 399Aluguel Maq.Eqpto. 2 198 2 1.597 1 88 - - 2 208 - - 7 2.090Telecomunicacoes - - - - 2 7 - - 2 152 - - 4 159Informatica - - 2 43 - - - - 4 76 - - 6 118Alimentacao Preparada - - 1 2.118 1 200 - - 2 50 - - 4 2.368Adm.Publica, Defesa e Segurida<strong>de</strong> - - - - - - - - 1 13 - - 1 13Curtume - - - - - - 1 420 - - - - 1 420Extração <strong>de</strong> Minarais Metálicos 1 133 - - - - - - - - - - 1 133Imobiliarias e Alugueis 18 738 - - 1 17 2 240 1 19 - - 22 1.014Ind.Prod.Quimicos - - - - 1 197 - - - - - - 1 197Preparação do Terreno 2 536 2 943 - - - - - - 3 626 7 2.105Infraestr.P/Eng. Eletrica e Telecomunicações - - - - - - - - 3 429 - - 3 429Outras ativida<strong>de</strong>s relacionadas ao lazer - - 4 239 2 219 3 151 1 50 - - 10 659Intermediarios do Comercio 2 8 2 262 2 33 2 30 1 49 2 20 11 402Servicos a Empresas - - - - - - - - 1 15 - - 1 15Transp.Aquaviario Urbano - - - - 1 307 - - - - - - 1 307Tecnicos 1 50 - - - - - - - - - - 1 50Total 382 18.798 658 69.888 317 20.374 474 45.776 356 17.596 131 36.666 2.318 209.097Fonte: Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.234 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 21A – FNE – Contratações com Clientes que Obtiveram Empréstimos do FNE pela Primeira Vez – Exercício <strong>de</strong> 2009Valores em R$ milUFQt<strong>de</strong>. <strong>de</strong>operaçõesMINI MICRO PEQUENO MEDIO GRANDE TOTALValorQt<strong>de</strong>. <strong>de</strong>operaçõesValorQt<strong>de</strong>. <strong>de</strong>operaçõesValorQt<strong>de</strong>. <strong>de</strong>operaçõesValorQt<strong>de</strong>. <strong>de</strong>operaçõesValorQt<strong>de</strong>. <strong>de</strong>operaçõesValorAL 10.720 30.241 132 4.661 150 19.756 20 63.658 5 32.049 11.027 150.365BA 31.987 100.956 632 27.222 1.145 120.331 165 112.093 58 362.677 33.987 723.279CE 30.357 101.524 1.560 51.468 1.111 125.336 144 207.488 20 448.577 33.192 934.393ES 284 6.675 26 599 83 7.609 24 14.325 1 2.108 418 31.316MA 22.922 84.151 101 3.055 518 41.942 68 62.375 26 396.312 23.635 587.835MG 19.398 48.596 370 12.241 469 34.446 48 21.102 14 28.812 20.299 145.197PB 11.300 27.582 272 10.308 380 38.962 31 12.194 6 11.073 11.989 100.119PE 21.887 69.766 413 14.715 732 58.403 74 42.737 15 764.021 23.121 949.642PI 15.482 42.833 171 5.270 415 30.775 39 23.442 17 96.768 16.124 199.088RN 7.583 25.681 263 10.117 498 45.252 48 21.130 13 338.345 8.405 440.525SE 4.808 15.549 152 7.139 195 31.100 21 20.026 9 106.278 5.185 180.092TOTAL 176.728 553.554 4.092 146.795 5.696 553.912 682 600.570 184 2.587.020 187.382 4.441.851Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 235


2009Tabela 22A – FNE – Contratações <strong>de</strong> Valor Superior a R$ 10 Milhões – Exercício <strong>de</strong> 2009Valores R$ milUF Localização Programa Valor do FinanciamentoAL ARAPIRACA PROINFRA 49.686AL CORURIPE AGRIN 40.000AL CORURIPE RURAL 29.988AL MACEIO AGRIN 48.859AL MACEIO FNE-COMERCIO 79.143AL MARECHAL DEODORO AGRIN 40.000AL SÃO MIGUEL DOS CAMPOS AGRIN 15.000BA CAMAÇARI FNE-SERVIÇOS 15.020BA CAMAÇARI INDUSTRIAL 10.083BA CAMAÇARI PROINFRA 188.231BA CANDEIAS INDUSTRIAL 11.463BA COCOS RURAL 17.215BA CORRENTINA RURAL 19.316BA FEIRA DE SANTANA INDUSTRIAL 29.117BA FORMOSA DO RIO PRETO RURAL 38.044BA ITAPETINGA INDUSTRIAL 15.000BA JABORANDI RURAL 26.342BA JEQUIÉ INDUSTRIAL 10.191BA MUCURI INDUSTRIAL 30.000BA SALVADOR FNE-SERVIÇOS 25.848BA SALVADOR PROINFRA 101.926BA SÃO DESIDÉRIO RURAL 10.850BA SIMOES FILHO INDUSTRIAL 10.453BA VITÓRIA DA CONQUISTA FNE-MPE-SERVIÇOS 15.805CE ACARAÚ RURAL 13.763CE AQUIRAZ INDUSTRIAL 36.115CE FORTALEZA FNE-COMÉRCIO 16.012CE FORTALEZA FNE-SERVIÇOS 67.888CE FORTALEZA INDUSTRIAL 19.909(continua)236 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 22A – FNE – Contratações <strong>de</strong> Valor Superior a R$ 10 Milhões – Exercício <strong>de</strong> 2009Valores R$ mil(continuação)UF Localização Programa Valor do FinanciamentoCE FORTALEZA PROINFRA 314.188CE HORIZONTE INDUSTRIAL 15.000CE ITAPAGÉ INDUSTRIAL 19.500CE JAGUARIBE INDUSTRIAL 69.724CE JUAZEIRO DO NORTE FNE-COMÉRCIO 11.332CE PINDORETAMA INDUSTRIAL 26.619CE QUIXADÁ PROATUR 10.462CE SOBRAL INDUSTRIAL 40.000ES SÃO MATEUS FNE-VERDE-RURAL 12.137MA AÇAILANDIA FNE-COMÉRCIO 11.078MA AÇAILANDIA INDUSTRIAL 30.000MA ALDEIAS ALTAS RURAL 29.990MA BALSAS AGRIN 14.540MA BALSAS RURAL 80.733MA CODÓ RURAL 12.000MA IGARAPE DO MEIO AGRIN 17.797MA PINDARÉ MIRIM INDUSTRIAL 15.151MA SAMBAÍBA RURAL 21.653MA SANTA QUITÉRIA DO MARANHÃO RURAL 11.306MA SÃO LUIS FNE-COMERCIO 118.783MA SAO LUIS PROATUR 14.422MA SAO LUIS PROINFRA 364.480PB JOAO PESSOA PROINFRA 59.010PE BELO JARDIM INDUSTRIAL 12.738PE CABO DE SANTO AGOSTINHO PROINFRA 56.990PE IPOJUCA INDUSTRIAL 26.297PE ITAPISSUMA INDUSTRIAL 15.000PE ITAQUITINGA PROINFRA 228.039PE OLINDA FNE-SERVIÇOS 14.000(continua)FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 237


2009Tabela 22A – FNE – Contratações <strong>de</strong> Valor Superior a R$ 10 Milhões – Exercício <strong>de</strong> 2009Valores R$ mil(conclusão)UF Localização Programa Valor do FinanciamentoPE PETROLINA PROINFRA 54.410PE PETROLINA RURAL 24.798PE RECIFE FNE-SERVICOS 20.558PE SALGUEIRO PROINFRA 180.000PE SÃO LOURENÇO DA MATA RURAL 12.474PE VITORIA DE SANTO ANTÃO FNE VERDE-INDUSTRIAL 244.394PE VITORIA DE SANTO ANTÃO INDUSTRIAL 10.098PI BAIXA GRANDE DO RIBEIRO RURAL 30.163PI JOSÉ DE FREITAS RURAL 10.384PI SEBASTIÃO LEAL RURAL 11.487PI TERESINA FNE-COMÉRCIO 30.000RN GUAMARÉ FNE-VERDE-INDUSTRIAL 250.000RN MACAÍBA PROINFRA 76.171RN PENDENCIAS AQUIPESCA 27.877SE ARACAJU FNE-MPE-SERVIÇOS 14.221SE ARACAJU INDUSTRIAL 73.687SE ARACAJU PROINFRA 20.900SE ESTANCIA AGRIN 12.000SE LAGARTO AGRIN 36.811Total 3.844.669Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Tabela 23A – FNE – Valores Repassados a Outras Instituições Financeiras – Exercícios <strong>de</strong> 2009Valores em R$ milUF Instituição Financeira ValorRN AGENCIA DE FOMENTO DO RN 4.678SE BANCO DO ESTADO DE SERGIPE S/A 45.678BA DESENBAHIA - AGENCIA DE FOMENTO DO ESTADO DA BAHIA S/A 58.398Total 108.754Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.238 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 24A – FNE - Contratações Destinadas a Custeio, Comercialização e Capital <strong>de</strong> Giro – Exercício <strong>de</strong> 2009Valores em R$ milUFCUSTEIO AGRÍCOLA CUSTEIO PECUÁRIO COMERCIALIZAÇÃO CAPITAL DE GIRONr.OperaçõesValorNr.OperaçõesValorNr.OperaçõesValorNr.OperaçõesValorCAP. DE GIRO P/AQUIS. DE MAT. PRI-MA/INSUMOSNr.OperaçõesValorNr.OperaçõesTOTALValorAL 971 23.468 195 2.150 - - 11 103.988 269 22.918 1.446 152.524BA 2.041 397.304 287 9.652 23 38.589 54 4.988 1.492 149.591 3.897 600.124CE 2.833 27.093 1.152 36.718 2 1.475 32 2.543 2.044 149.480 6.063 217.309ES 130 15.537 21 942 1 1.000 9 13.302 131 6.292 292 37.073MA 916 179.795 283 13.162 1 429 11 18.917 960 47.532 2.171 259.834MG 258 28.584 176 5.240 1 540 4 67 554 14.036 993 48.467PB 204 4.111 688 5.728 1 72 15 3.298 886 87.435 1.794 100.644PE 539 54.939 353 11.587 3 160 52 12.599 1.822 136.441 2.769 215.726PI 435 92.851 140 2.233 5 11.850 11 1.080 884 64.728 1.475 172.742RN 387 10.110 523 35.609 1 3.000 58 9.399 875 79.454 1.844 137.572SE 2.005 30.862 191 2.089 3 2.083 21 27.557 559 42.553 2.779 105.144Total 10.719 864.654 4.009 125.110 41 59.198 278 197.738 10.476 800.460 25.523 2.047.159Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Tabela 25A – FNE - Contratações por Tipo <strong>de</strong> Município – Exercício <strong>de</strong> 2009Tabela 26.A – FNE - Contratações por Município - Setor Rural – Exercício <strong>de</strong> 2009Tabela 27A – FNE - Contratações por Município - Setor Não Rural – Exercício <strong>de</strong> 2009Tabela 28A – FNE - Contratações por Município - Porte do Tomador – Exercício <strong>de</strong> 2009FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 239


2009Tabela 29A – FNE – Setor Rural – Contratações por Programa e Faixa <strong>de</strong> Valor – Exercício <strong>de</strong> 2009Valores em R$ milFaixa <strong>de</strong> ValorPronaf A Pronaf B Pronaf - Demais Grupos Outros Programas Rurais TotalNr. Operações Valor Nr. Operações Valor Nr. Operações Valor Nr. Operações ValorNr. OperaçõesValorAté R$ 500,00 1 - 621 309 14 4 50 14 686 327Acima <strong>de</strong> R$ 500,00até R$ 1.000,001 2 18.654 18.031 265 214 74 56 18.994 18.303Acima <strong>de</strong> R$ 1.000,00 atéR$ 10.000,001.036 5.883 287.208 456.260 25.401 131.635 2.602 15.740 316.247 609.518Acima <strong>de</strong> R$ 10.000,00 atéR$ 35.000,005.086 101.188 - - 7.283 118.689 5.498 111.728 17.867 331.605Acima <strong>de</strong> R$ 35.000,00 atéR$ 100.000,0013 725 - - 513 32.890 3.075 177.734 3.601 211.349Acima <strong>de</strong> R$ 100.000,00 atéR$ 1.000.000,007 939 - - - - 1.765 479.873 1.772 480.812Acima <strong>de</strong> R$ 1.000.000,00até R$ 10.000.000,001 1.286 - - - - 267 774.155 268 775.441Acima <strong>de</strong> R$ 10.000.000,00até R$ 20.000.000,00- - - - - - 20 266.123 20 266.123Acima <strong>de</strong> R$ 20.000.000,00até R$ 100.000.000,00- - - - - - 5 174.396 5 174.396Acima <strong>de</strong> R$ 100.000.000,00 - - - - - - - - - -Total 6.145 110.023 306.483 474.600 33.476 283.432 13.356 1.999.819 359.460 2.867.874Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.240 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 30A – FNE - Não Rural – Contratações por Programa e Faixa <strong>de</strong> Valor – Exercício <strong>de</strong> 2009Valores em R$ milFaixa <strong>de</strong> ValorNr.OperaçõesIndustrial/AgroindustrialValorNr.OperaçõesInfraestrutura Turismo Comércio/Serviçcos TotalValorNr.OperaçõesValorNr.OperaçõesValorNr.OperaçõesValorAté R$ 500,00 - - - - - - 2 3 2 3Acima <strong>de</strong> R$ 500,00 atéR$ 1.000,00- - - - - - 14 14 14 14Acima <strong>de</strong> R$ 1.000,00 atéR$ 10.000,00341 2.286 - - 1 6 3.779 24.942 4.121 27.234Acima <strong>de</strong> R$ 10.000,00 atéR$ 35.000,00981 22.015 - - 8 205 7.297 158.047 8.286 180.267Acima <strong>de</strong> R$ 35.000,00 atéR$ 100.000,00797 48.432 - - 12 716 4.000 233.437 4.809 282.585Acima <strong>de</strong> R$ 100.000,00 atéR$ 1.000.000,00843 259.865 - - 23 6.311 2.344 580.559 3.210 846.735Acima <strong>de</strong> R$ 1.000.000,00 atéR$ 10.000.000,00184 533.421 2 10.452 4 11.042 252 674.992 442 1.229.907Acima <strong>de</strong> R$ 10.000.000,00 atéR$ 20.000.000,0023 331.279 2 30.638 2 24.884 10 140.233 37 527.034Acima <strong>de</strong> R$ 20.000.000,00 atéR$ 100.000.000,0013 419.873 7 303.316 - - 6 195.672 26 918.861Acima <strong>de</strong> R$ 100.000.000,00 2 494.394 7 1.360.077 - - 1 103.783 10 1.958.254Total 3.184 2.111.565 18 1.704.483 50 43.164 17.705 2.111.682 20.957 5.970.894Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 241


2009Tabela 31.A – FNE – Saldos das Aplicações e Inadimplência – Operações com Risco Compartilhado –Exercício <strong>de</strong> 2009Valores em R$ milSituação/Faixa <strong>de</strong> Atraso Janeiro Fevereiro Março Abril Maio JunhoSem Atraso (A) 15.997.568 16.315.626 16.732.605 16.988.617 17.789.472 18.146.080Atraso (B) 412.076 418.974 392.795 402.787 404.795 390.687Até 180 dias 225.868 231.143 200.932 208.761 227.792 222.569De 180 a 360 dias 169.174 169.866 172.882 153.813 146.788 140.616Acima <strong>de</strong> 360 dias 17.034 17.965 18.981 40.213 30.215 27.502Total Aplicações (C=A+B) 16.409.644 16.734.600 17.125.400 17.391.404 18.194.267 18.536.767% (B/C) 2,51 2,50 2,29 2,32 2,22 2,11Situação/Faixa <strong>de</strong> Atraso Julho Agosto Setembro Outubro Novembro DezembroSem Atraso (A) 18.436.384 18.639.456 18.719.353 18.846.849 19.194.641 19.707.291Atraso (B) 380.589 399.959 404.280 413.815 411.082 427.221Até 180 dias 222.184 247.033 250.628 235.010 227.141 238.636De 180 a 360 dias 133.659 133.915 133.408 155.825 161.686 160.240Acima <strong>de</strong> 360 dias 24.746 19.011 20.244 22.980 22.255 28.345Total Aplicações (C=A+B) 18.816.973 19.039.415 19.123.633 19.260.664 19.605.723 20.134.512% (B/C) 2,02 2,10 2,11 2,15 2,10 2,12Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Tabela 32.A – FNE – Saldos das Aplicações e Inadimplência – Operações <strong>de</strong> Risco Integral do FNE – Exercício<strong>de</strong> 2009Valores em R$ milSituação/Faixa <strong>de</strong> Atraso Janeiro Fevereiro Março Abril Maio JunhoSem Atraso (A) 5.256.700 5.263.814 5.279.446 5.304.564 5.303.527 5.324.055Atraso (B) 511.341 505.525 502.245 499.583 494.063 456.599Até 180 dias 223.288 216.555 212.971 210.087 207.613 195.023De 180 a 360 dias 260.252 255.696 251.540 246.252 223.934 220.123Acima <strong>de</strong> 360 dias 27.801 33.274 37.734 43.244 62.516 41.453Total Aplicações (C=A+B) 5.768.041 5.769.339 5.781.691 5.804.147 5.797.590 5.780.654% (B/C) 8,9 8,8 8,7 8,6 8,5 7,9(continua)242 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 32.A – FNE – Saldos das Aplicações e Inadimplência – Operações <strong>de</strong> Risco Integral do FNE – Exercício<strong>de</strong> 2009Valores em R$ mil(conclusão)Situação/Faixa <strong>de</strong> Atraso Julho Agosto Setembro Outubro Novembro DezembroSem Atraso (A) 5.329.510 5.324.820 5.333.553 5.305.818 5.312.148 5.361.425Atraso (B) 459.917 442.867 442.030 441.949 440.602 453.396Até 180 dias 215.169 218.528 217.627 215.823 208.621 230.569De 180 a 360 dias 197.636 193.349 193.297 189.072 191.031 182.286Acima <strong>de</strong> 360 dias 47.112 30.990 31.106 37.054 40.950 40.541Total Aplicações (C=A+B) 5.789.427 5.767.687 5.775.583 5.747.767 5.752.750 5.814.821% (B/C) 7,9 7,7 7,7 7,7 7,7 7,8Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Tabela 33A – FNE – Saldos das Aplicações e Inadimplência – Operações <strong>de</strong> Risco do PROCERA – Exercício<strong>de</strong> 2009Valores em R$ milSituação/Faixa <strong>de</strong> Atraso Janeiro Fevereiro Março Abril Maio JunhoSem Atraso (A) 200.530 195.962 196.085 196.557 195.444 190.125Atraso (B) 74.143 73.162 73.004 72.045 71.951 71.143Até 180 dias 1.781 1.544 1.128 908 569 548De 180 a 360 dias 10.150 9.995 10.124 9.987 10.067 1.695Acima <strong>de</strong> 360 dias 62.212 61.623 61.752 61.150 61.315 68.900Total Aplicações (C=A+B) 274.673 269.124 269.089 268.602 267.395 261.268% (B/C) 27,0 27,2 27,1 26,8 26,9 27,2Situação/Faixa <strong>de</strong> Atraso Julho Agosto Setembro Outubro Novembro DezembroSem Atraso (A) 177.597 177.402 170.515 166.542 166.786 166.357Atraso (B) 83.284 83.157 82.725 82.262 81.769 77.073Até 180 dias 11.232 11.171 11.096 10.956 10.810 1.025De 180 a 360 dias 1.638 1.392 1.020 773 550 9.393Acima <strong>de</strong> 360 dias 70.414 70.594 70.609 70.533 70.409 66.655Total Aplicações (C=A+B) 260.881 260.559 253.240 248.804 248.555 243.430% (B/C) 31,9 31,9 32,7 33,1 32,9 31,7Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 243


2009Tabela 34A – Saldos das Aplicações e Inadimplência – Operações <strong>de</strong> Risco Integral do <strong>BNB</strong> – Exercício<strong>de</strong> 2009Valores em R$ milSituação/Faixa <strong>de</strong> Atraso Janeiro Fevereiro Março Abril Maio JunhoSem Atraso (A) 59.898 61.572 63.280 66.193 69.186 88.342Atraso (B) 197 229 291 415 439 756Até 180 dias 173 201 253 380 322 551De 180 a 360 dias 19 18 35 35 99 194Acima <strong>de</strong> 360 dias 5 10 3 - 18 11Total Aplicações (C=A+B) 60.095 61.801 63.571 66.608 69.625 89.098% (B/C) 0,3 0,4 0,5 0,6 0,6 0,8Situação/Faixa <strong>de</strong> Atraso Julho Agosto Setembro Outubro Novembro DezembroSem Atraso (A) 99.317 110.024 117.819 124.721 133.819 153.919Atraso (B) 929 977 1.157 1.893 1.839 2.532Até 180 dias 640 610 664 1.368 1.241 1.754De 180 a 360 dias 289 367 384 432 454 507Acima <strong>de</strong> 360 dias - - 109 93 144 271Total Aplicações (C=A+B) 100.246 111.001 118.976 126.614 135.658 156.451% (B/C) 0,9 0,9 1,0 1,5 1,4 1,6Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Tabela 35A – FNE - Renegociações <strong>de</strong> Operações e Recuperação <strong>de</strong> Dívidas (1) – Período: 2003 a 2009Valores em R$ milExercícioLiquidação à Vista (2)(A)Valor Renegociado/RecuperadoAmortização com Op.RECIN (3) (B)FNE (4) (C)Total (A + B + C)2003 70.276 - 335.542 405.8182004 78.144 - 697.743 775.8872005 70.366 - 173.030 243.3962006 63.439 - 135.715 199.1542007 72.935 - 137.188 210.1232008 101.450 - 118.040 219.4902009 363.171 - 315.223 678.394Total 819.781 - 1.912.481 2.732.262Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Recuperação <strong>de</strong> Crédito.Notas: (1) Exclusive as renegociações <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminações legais. (2) Montante em atraso ou em Prejuízo pago pelos mutuáriosno momento da renegociação, exclusive valores oriundos <strong>de</strong> operações com recursos internos do <strong>BNB</strong> e os valores concedidosa título <strong>de</strong> bônus e dispensas. (3) Total dos valores em atraso ou em Prejuízo pagos com recursos advindos <strong>de</strong> operações com RECINdo <strong>BNB</strong>. (4) Montante dos valores em atraso ou em Prejuízo renegociados com recursos do FNE exclusive os valore concedidos a título<strong>de</strong> bônus e dispensas.244 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 36.A – FNE – Renegociações (1) <strong>de</strong> Operações por Risco – Exercício <strong>de</strong> 2009MêsRiscoExclusivo FNEValor da Operação <strong>de</strong> RenegociaçãoRiscoCompartilhadoRiscoExclusivo <strong>BNB</strong>Risco PROCERAValores em R$ milTotalJaneiro 9.260 21.797 55 28 31.140Fevereiro 8.048 19.192 25 25 27.290Março 9.962 30.839 174 28 41.003Abril 26.905 33.504 38 66 60.513Maio 9.329 31.408 174 17 40.928Junho 27.226 48.886 102 50 76.264Julho 17.608 49.951 373 68 68.000Agosto 11.167 37.894 353 38 49.452Setembro 13.228 54.894 202 47 68.371Outubro 10.068 37.185 72 16 47.341Novembro 17.456 55.594 101 41 73.192Dezembro 25.728 68.620 477 76 94.901Total 185.985 489.764 2.146 500 678.395Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Recuperação <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) Montante dos valores em atraso ou em Prejuízo renegociados, exclusive as renegociações <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminaçõeslegais, bônus e dispensas.Tabela 37A – FNE – Cobranças Judiciais (1) Ajuizadas por Risco – Exercício <strong>de</strong> 2009Valores em R$ milMês Risco Exclusivo FNE Risco Compartilhado Risco do Banco Risco Procera TotalJaneiro 3.560 6.697 - - 10.257Fevereiro 48.667 16.883 89 6.576 72.215Março 13.292 7.736 - - 21.028Abril 10.887 7.620 - 620 19.127Maio 5.286 14.471 - - 19.757Junho 10.304 13.290 - - 23.594Julho 12.675 9.659 - - 22.334Agosto 8.871 12.370 - - 21.241Setembro 4.986 6.284 17 - 11.287Outubro 4.985 4.154 98 65 9.302Novembro 8.429 8.109 27 71 16.636Dezembro 6.835 25.702 17 408 32.962Total 138.777 132.975 248 7.740 279.740Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente Jurídico.Nota (1): Montante dos valores ajuizados nos processos <strong>de</strong> cobrança judicial.FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 245


2009Tabela 38A – FNE – Ressarcimento dos Valores <strong>de</strong> Risco do <strong>BNB</strong> – Exercício <strong>de</strong> 2009Valores em R$ milReferênciaData PrevistaDevoluçãoData daDevoluçãoSaldo no Mês <strong>de</strong> Referência (1) Saldo na Data da Devolução (2) Ressarcimentos MensaisRisco CompartilhadoRiscoIntegral <strong>BNB</strong>Risco CompartilhadoRiscoIntegral <strong>BNB</strong>Valor Inicial Ajustes (3) Valor LíquidoDez/2008 05.01.2009 05.01.2009 29.632 838 14.422 864 15.286 (62) 15.224Jan/2009 03.02.2009 03.02.2009 17.034 5 8.335 5 8.340 (88) 8.252Fev/2009 03.03.2009 03.03.2009 17.965 10 8.757 10 8.767 (47) 8.720Mar/2009 02.04.2009 02.04.2009 18.981 3 9.194 - 9.194 (51) 9.143Abr/2009 05.05.2009 05.05.2009 40.213 - 19.707 - 19.707 (137) 19.570Mai/2009 02.06.2009 02.06.2009 30.215 18 14.893 18 14.911 (55) 14.856Jun/2009 02.07.2009 02.07.2009 27.502 11 13.364 11 13.375 (152) 13.223Jul/2009 04.08.2009 04.08.2009 24.746 - 12.341 - 12.341 (109) 12.232Ago/2009 02.09.2009 02.09.2009 19.011 - 9.396 - 9.396 (334) 9.062Set/2009 02.10.2009 02.10.2009 20.244 109 10.113 109 10.222 (8) 10.214Out/2009 04.11.2009 04.11.2009 22.980 93 11.439 93 11.533 (89) 11.444Nov/2009 02.12.2009 02.12.2009 22.254 144 11.026 132 11.158 (143) 11.015Total 290.777 1.231 142.987 1.242 76.205 (1.275) 142.955Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito e <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> Controladoria.Notas: (1) Valor das parcelas <strong>de</strong> principal e encargos em atraso há mais <strong>de</strong> 360 dias, obtidos na posição <strong>de</strong> final <strong>de</strong> mês. (2) Consi<strong>de</strong>ra os ajustes realizados pelas agênciasnos saldos das fi chas fi nanceiras, com valorização para o último dia do mês <strong>de</strong> referência. (3) Ajustes realizados pelas agências após a efetivação das baixas para PJ e/ourestituição pelo <strong>BNB</strong>.246 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


2009Tabela 39A – FNE – Recursos Previstos X Realizados – Exercício <strong>de</strong> 2009Valores em R$ milDISCRIMINAÇÃO PREVISTO REALIZADOORIGEM DE RECURSOS (A) 10.994.970 13.204.897Disponibilida<strong>de</strong>s ao Final do Exercício Anterior 3.371.166 4.587.385Transferências da STN/Ministério da Integração Nacional 4.459.478 3.789.037Reembolsos Ops. Crédito/Repasses (Líquido Bônus Adimplência) 3.164.326 4.828.475APLICAÇÃO DE RECURSOS (B) (3.494.970) (4.120.364)Resultado Operacional Monetizado (961.765) (861.964)Remuneração das Disponibilida<strong>de</strong>s 317.963 370.855Ressarcimento Parcelas <strong>de</strong> Risco pelo <strong>BNB</strong> 126.581 142.949Recebimento Vrs. PJ/Cobertura Fdos Aval e Proagro/Outros 40.899 38.923Taxa <strong>de</strong> Administração (808.315) (757.613)Del cre<strong>de</strong>re <strong>BNB</strong> - Repasse <strong>BNB</strong> Lei 7.827 Art 9º A 0 (145)Del cre<strong>de</strong>re <strong>BNB</strong> - Demais Operações (562.013) (554.365)Del cre<strong>de</strong>re Instituições Operadoras (3.914) (3.888)Remuneração do <strong>BNB</strong> sobre operações PRONAF (72.465) (57.756)Despesa Auditoria Externa (42) (90)Bônus/Dispensas Op. Reneg. Lei nº 11.322/11.775 0 (1.573)Devolução Valores ao <strong>BNB</strong> por Renegociação Ops. em Prejuízo 0 (38.922)Rebate Principal Ops. FAT-BNDES - Estiagem-98 (459) (339)Conversão <strong>de</strong> Ops. Outras Fontes p/FNE - Leis 10.464/10.696 0 (32.805)Aquisição <strong>de</strong> Ops. Outras Fontes p/FNE - Lei 11.322 0 (4.367)Reclassifi cação Ops. Outras Fontes p/FNE - Lei 11.775 0 (88.023)Desembolsos <strong>de</strong> Parcelas <strong>de</strong> Op. Contratadas Exercícios Anteriores (2.533.205) (2.533.205)Repasse <strong>de</strong> Recursos ao <strong>BNB</strong> Lei 7.827 Art 9º A 0 (600.000)RECURSOS DISPONÍVEIS ( A + B ) 7.500.000 9.084.533Fonte: <strong>BNB</strong> - Ambiente <strong>de</strong> ControladoriaFUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE 247


2009Tabela 40A – FNE – Contratações (1) por Município no Setor <strong>de</strong> Infraestrutura – Exercício <strong>de</strong> 2009Valores em R$ milMunicípio Estado Valor %ARAPIRACA Alagoas 49.686 2,9CAMAÇARI Bahia 188.231 11,1SALVADOR Bahia 101.926 6,0FORTALEZA Ceará 314.188 18,6SAO LUIS Maranhão 364.480 21,9CAMPINA GRANDE Paraíba 8.000 0,5JOAO PESSOA Paraíba 59.010 3,5CABO DE SANTO AGOSTINHO Pernambuco 56.990 3,3ITAQUITINGA Pernambuco 228.039 13,9PETROLINA Pernambuco 54.410 3,2SALGUEIRO Pernambuco 180.000 10,6MACAIBA Rio Gran<strong>de</strong> do Norte 76.171 4,5ARACAJU Sergipe 23.352 1,4Total 1.704.483 100,0Fonte: <strong>BNB</strong> – Ambiente <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito.Nota: (1) Por “Contratações” enten<strong>de</strong>-se a realização <strong>de</strong> operações, incluindo parcelas <strong>de</strong>sembolsadas e a <strong>de</strong>sembolsar248 FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE


Ambiente <strong>de</strong> Gestão dos Serviços <strong>de</strong> LogísticaÁREA DE LOGÍSTICACélula <strong>de</strong> Produção GráficaOS 2010-07/4.612 - Tiragem: 1.500

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