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como <strong>de</strong> efeitos sobre a segurança alimentar, a produção <strong>de</strong> bioetanol <strong>de</strong> cana é superior às<strong>de</strong>mais alternativas.Composta <strong>de</strong> nove capítulos, a obra procura cobrir <strong>de</strong> forma abrangente essa amplatemática. O livro foi coor<strong>de</strong>nado pelo BNDES e pelo CGEE, encarregados da produção doscapítulos <strong>de</strong> 1 a 7 e do capítulo 9. A Cepal e a FAO supervisionaram a produção do capítulo8 e forneceram feedback significativo a todos os <strong>de</strong>mais capítulos.No primeiro capítulo, são apresentados os conceitos <strong>de</strong> bioenergia e são revisadas suaevolução e a importância na atualida<strong>de</strong>. O segundo capítulo apresenta o etanol como umcombustível veicular e comenta suas proprieda<strong>de</strong>s e seu <strong>de</strong>sempenho, além <strong>de</strong> abordaraspectos econômicos e os requisitos <strong>de</strong> logística para sua utilização. No terceiro capítulo,<strong>de</strong>screvem-se os diferentes processos <strong>de</strong> produção do bioetanol <strong>de</strong> vegetais que contêmaçúcares ou amiláceos. São ainda <strong>de</strong>talhadas as rotas da cana-<strong>de</strong>-açúcar e do milho eapresentam-se os balanços <strong>de</strong> energia e as emissões <strong>de</strong> gases <strong>de</strong> efeito estufa (GEE) paracada caso. Os co-produtos do bioetanol no processamento da cana-<strong>de</strong>-açúcar, como oaçúcar e a bioeletricida<strong>de</strong>, são analisados no quarto capítulo, enquanto as rotas inovadoras,associadas à hidrólise dos resíduos e à gaseificação, são tratadas no quinto capítulo. Atéesse ponto, os temas são abordados <strong>de</strong> forma técnica, passível <strong>de</strong> ser aplicada em outroscontextos, com referências eventuais à experiência brasileira. O programa brasileiro <strong>de</strong>bioetanol, implementado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1931 e reforçado a partir <strong>de</strong> 1975, é apresentado no sextocapítulo, que revisa sua evolução, seus indicadores e as perspectivas atuais. Por sua evi<strong>de</strong>nteimportância, a sustentabilida<strong>de</strong> da produção <strong>de</strong> bioetanol <strong>de</strong> cana-<strong>de</strong>-açúcar, em seusaspectos ambientais, econômicos e sociais, com ênfase na experiência brasileira, é analisadaà parte no capítulo seguinte, incluindo comentários sobre a certificação dos biocombustíveis.No oitavo capítulo, que contou com a supervisão da Cepal e da FAO, apresenta-se opotencial global para a produção <strong>de</strong> biocombustíveis e discutem-se as políticas adotadaspara seu fomento, avaliando-se as perspectivas <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> um mercado global parao bioetanol e suas implicações sobre a oferta <strong>de</strong> alimentos. Finalmente, no nono capítulo,procura-se apresentar uma síntese dos principais pontos estudados e oferecer algumasrecomendações.Por seu conteúdo, este livro preten<strong>de</strong> servir <strong>de</strong> base para um <strong>de</strong>bate sobre o potencial eas limitações da produção <strong>de</strong> etanol <strong>de</strong> cana-<strong>de</strong>-açúcar, especialmente nas regiões on<strong>de</strong>atualmente sua cultura é praticada. Neste marco, reconhece-se a importância <strong>de</strong> políticas eincentivos que assegurem o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um mercado competitivo para o etanol <strong>de</strong>cana-<strong>de</strong>-açúcar, mas sem comprometer a segurança alimentar nem os objetivos prioritários<strong>de</strong> redução da pobreza e fome e manejo sustentável dos recursos naturais.18<strong>Bioetanol</strong>-<strong>00.indd</strong> 18 <strong>11</strong>/<strong>11</strong>/<strong><strong>20</strong>08</strong> <strong>15</strong>:<strong>20</strong>:49