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GUERRA CONTRA OS SANTOS<br />
contente, mas quando é forçado à atividade satânica,<br />
fica agitado e fora de harmonia com todas as coisas a seu<br />
redor. Quando o ambiente deveria levá-lo a um estado de<br />
completo contentamento, algo (ou será que é "alguém"?) faz<br />
com que seja imp<strong>os</strong>sível a ele estar em harmonia com as<br />
circunstâncias externas, ainda que sejam agradáveis para ele.<br />
Ele tem consciência de uma agitação e uma atividade que são<br />
angustiantemente inconstantes, ou de passividade e peso de<br />
fazer uma "obra", e, no entanto, não produzir coisa alguma.<br />
Tudo isso são manifestações de uma destruição demoníaca<br />
da paz dessa pessoa.<br />
LIBERTAÇÃO DA PASSIVIDADE<br />
O crente que necessita de libertação da condição de<br />
passividade precisa, em primeiro lugar, procurar entender<br />
qual deveria ser sua condição normal ou correta e, então,<br />
testar-se ou examinar-se à luz dessa normalidade a fim de<br />
discernir se espírit<strong>os</strong> malign<strong>os</strong> estão interferindo. Para fazer<br />
isso, ele deve lembrar-se de um momento em sua vida que<br />
considere como sua melhor fase, tanto no espírito quanto na<br />
alma e no corpo, ou seja, em todo o seu ser; então, ele deve<br />
considerar esse momento como sua condição normal, que ele<br />
deve ter p<strong>os</strong>sibilidade de manter e nunca se satisfazer com<br />
men<strong>os</strong> do que aquilo.<br />
Já que a passividade surgiu de forma gradual, ela só<br />
pode terminar de forma gradual também, à medida que é<br />
detectada e destruída. A plena cooperação do homem é<br />
necessária para a remoção dessa passividade e é a causa do<br />
longo período necessário para ser dela libertado. Engano e<br />
passividade somente podem ser removid<strong>os</strong> à medida que o<br />
homem entende e coopera pelo uso de sua vontade na recusa<br />
ao terreno legal e ao engano que veio por meio dele. Essa é<br />
também a razão pela qual, nesse aspecto de "p<strong>os</strong>sessão", <strong>os</strong><br />
espírit<strong>os</strong> malign<strong>os</strong> não podem ser "expuls<strong>os</strong>", pois o que lhes<br />
deu entrada é um fator a ser resolvido para sua expulsão.