27.05.2016 Views

Alternativas ao controle da Mosca Branca - EMBRAPA

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

ISSN 0103-2899<br />

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária<br />

Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia<br />

Ministério <strong>da</strong> Agricultura e do Abastecimento<br />

SAIN Parque Rural Asa Norte - Caixa Postal 02372 CEP.: 70.770-900 Brasília-DF<br />

Fone: (061) 348 - 4700 FAX: (061) 340 - 3624<br />

http://www.cenargen.embrapa.br<br />

N.º 23 , Dez/99, p. 1-14<br />

I. <strong>Alternativas</strong> <strong>ao</strong> <strong>controle</strong> <strong>da</strong> mosca branca, Bemisia tabaci raça B,<br />

em plantas de melão.<br />

Maria Regina Vilarinho de Oliveira 1<br />

Edward Reis Fernandes 2<br />

Herickson Gustavo Carlos Rocha 2<br />

A fruticultura do Nordeste tem se despontado no cenário agrícola brasileiro como um dos<br />

segmentos capazes de gerar divisas para o país, empregos na área rural e ain<strong>da</strong> pelas próprias<br />

condições climáticas favoráveis, desenvolver uma agricultura sustentável.<br />

Estima-se que no Brasil existam cerca de 2,5 milhões de hectares ocupados com produção<br />

de frutas superando a marca dos 30 milhões de tonela<strong>da</strong>s. Desse total, a região Nordeste participa<br />

com 100% <strong>da</strong> produção de caju; 90% de coco-<strong>da</strong>-baía; 70% de mamão e cerca de 50% <strong>da</strong><br />

produção agrega<strong>da</strong> de abacaxi, banana, manga e melancia, numa extensão próxima de 200 mil ha<br />

(CODEVASF (1989) e Passos (1994) citados em David et al. 1999). Porém, ain<strong>da</strong> de acordo com<br />

estes autores, apesar desta região responder por quase metade <strong>da</strong> exportação brasileira de frutas<br />

in natura, a fruticultura nordestina tem enfrentado muitas desvantagens em relação <strong>ao</strong>s<br />

competidores internacionais, razão porque sua penetração no mercado externo tem, na maioria<br />

dos casos, se restringido <strong>ao</strong> Mercosul e à ocupação de nichos na Europa e América do Norte.<br />

A situação <strong>da</strong> fruticultura na região Nordeste poderia estar em melhor condição com uma<br />

produção bem mais eleva<strong>da</strong> e competindo igualmente com Israel, Chile e Espanha, se problemas<br />

como a carência de ações conjuntas e coordena<strong>da</strong>s para o agronegócio, pouco desenvolvimento<br />

tecnológico e uma defesa fitossanitária deficitária, tivessem uma política pública prioritária.<br />

Em relação <strong>ao</strong> melão, os estados do Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba são<br />

responsáveis por mais de 70% <strong>da</strong> exportação, as quais se destinam <strong>ao</strong>s mercados citados<br />

anteriormente. No ano de 1994 o rendimento desta cultura foi de 43.167 kg/ha (Brasil<br />

1998).<br />

No Rio Grande do Norte, a maior parte <strong>da</strong> frente de expansão frutícola está<br />

concentra<strong>da</strong> no Pólo Açu/Mossoró, que é uma região de alto potencial agrícola, em<br />

decorrência de vantagens agronômicas quanto de uma localização privilegia<strong>da</strong>. Neste<br />

pólo são plantados aproxima<strong>da</strong>mente,


6.000 ha de melão. Além de empresas de grande porte como a Mossoró Agro-<br />

Indústria S/A (MAÍSA) e FRUNORTE, estima-se que 35 médias empresas na faixa de 50<br />

até 150 ha, operam individualmente, em pequenas associações ou integrados com as<br />

grandes empresas (David et al. 1999).<br />

As condições climáticas desta região, tais como, constância de calor e de insolação<br />

(tropical) alia<strong>da</strong> à baixa umi<strong>da</strong>de relativa do ar (semiárido) proporcionam ótimas condições<br />

de desenvolvimento e sani<strong>da</strong>de <strong>da</strong> planta, além de múltiplas colheitas anuais. Pelas<br />

mesmas condições que dão potencial de desenvolvimento às frutas, como o melão,<br />

também o dão <strong>ao</strong> estabelecimento de pragas. Como ain<strong>da</strong> não há ações coordena<strong>da</strong>s de<br />

inspeção fitossanitária dentro dos estados brasileiros visando diminuir o trânsito interno de<br />

pragas ou ain<strong>da</strong> o estabelecimento de um cordão fitossanitário <strong>ao</strong> redor do semiárido de<br />

modo a proteger a fruticultura, o surgimento de novas pragas neste segmento, é quase que<br />

inevitável.<br />

Dentro deste paradigma a mosca branca, B. tabaci biótipo B, é uma <strong>da</strong>s espécies de pragas<br />

que entraram na região Nordeste através do comércio interno de plantas ornamentais ou pelo<br />

trânsito de plântulas de culturas hospedeiras do inseto feito por turistas inadvertidos.<br />

Esta região apresenta to<strong>da</strong>s as condições climáticas adequa<strong>da</strong>s para o estabelecimento e<br />

crescimento <strong>da</strong>s populações <strong>da</strong> mosca branca e é por isso que desde o surgimento deste inseto,<br />

os problemas relacionados com esta praga tem se agravado. O melão, em particular, em to<strong>da</strong>s as<br />

regiões do mundo onde é cultivado, é o hospedeiro principal <strong>da</strong>s populações <strong>da</strong> mosca branca.<br />

Desta forma, como ele é cultivado ininterruptamente no Polo Açu/Mossoró, as populações <strong>da</strong><br />

mosca branca têm aumentado gra<strong>da</strong>tivamente a ca<strong>da</strong> ano. A ocorrência de nuvens do inseto já<br />

relata<strong>da</strong> em algumas áreas do semiárido bem como neste Polo, é um indicativo de que as<br />

populações <strong>da</strong> mosca branca estão ficando fora de <strong>controle</strong>.<br />

As per<strong>da</strong>s na agricultura brasileira provoca<strong>da</strong>s pela mosca branca já são superiores a R$ 4<br />

bilhões, e provavelmente 60% <strong>da</strong>s mesmas ocorreram na região Nordeste. Muito embora os<br />

prejuízos em relação à cultura do melão não tenham sido contabilizados, sabe-se que o custo <strong>da</strong><br />

produção desta cultura aumentou em média, R$ 700,00/ha, e se ain<strong>da</strong> for considera<strong>da</strong> a ren<strong>da</strong> que<br />

seria gera<strong>da</strong> se não houvesse ocorrido per<strong>da</strong>s, pode-se estimá-lo em mais de R$200 milhões/ano,<br />

nos últimos três anos.<br />

Até o momento no Brasil, apenas o <strong>controle</strong> químico tem sido utilizado para diminuir as<br />

populações <strong>da</strong> mosca branca. Porém, apenas este tipo de <strong>controle</strong> pode ser extremamente<br />

prejudicial pela facili<strong>da</strong>de com que este inseto adquire resistência <strong>ao</strong>s insetici<strong>da</strong>s. A busca e<br />

avaliação de produtos biorracionais, bem como a prospecção e avaliação de inimigos naturais são<br />

extremamente importantes para que o <strong>controle</strong> integrado deste inseto seja adotado.<br />

Produtos biorracionais são elementos essenciais dentro <strong>da</strong> integração de metodologias para<br />

o <strong>controle</strong> <strong>da</strong> mosca branca e podem ser definidos como: qualquer tipo de produto ou insetici<strong>da</strong><br />

ativo utilizado contra uma praga, que seja relativamente inócuo para organismos não-alvos e que<br />

não interrompam o <strong>controle</strong> biológico; como possuem alvo específico eles devem reduzir o risco do<br />

uso, preservar a saúde ambiental e humana, promovendo estabili<strong>da</strong>de ecológica e os artropódos<br />

benéficos (Stansly et al. 1995).<br />

Dentro deste contexto, além <strong>da</strong> utilização de produtos fitossanitários mais seletivos para as<br />

plantas e meio ambiente, o fortalecimento dos vegetais através de biofertilizantes e os bioadubos


tornam-se essenciais para o sucesso <strong>da</strong> integração de medi<strong>da</strong>s de <strong>controle</strong> e consequente<br />

diminuição do ataque de pragas.<br />

Este trabalho foi realizado visando <strong>ao</strong>s seguintes objetivos:<br />

1. Buscar alternativas integra<strong>da</strong>s <strong>ao</strong> <strong>controle</strong> <strong>da</strong> mosca branca;<br />

2. diminuir o impacto <strong>da</strong> mosca branca, na cultura do melão, resguar<strong>da</strong>ndo o meio ambiente e<br />

melhorando a quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> fruta;<br />

3. diminuir o resíduo químico deixado nas frutas pelo uso excessivo de produtos<br />

fitossanitários;<br />

4. auxiliar na diminuição dos mecanismos de resistência desenvolvidos pelo inseto na cultura<br />

do melão;<br />

5. preparar a região do Pólo Açu/Mossoró para o uso correto do <strong>controle</strong> integrado <strong>da</strong> mosca<br />

branca.<br />

Para obtenção dos objetivos propostos os seguintes tratamentos foram realizados:<br />

Tratamento 1: Adubação de fun<strong>da</strong>ção (10 t/ha de esterco) e 670 kg de N-P-K: 6-24-12)<br />

feita no sulco de plantio. Testemunha absoluta, ou seja, não se utilizou<br />

insetici<strong>da</strong>s para o <strong>controle</strong> <strong>da</strong> mosca branca e nenhum dos<br />

potencializadores ou biofertilizanetes;<br />

Tratamento 2: Adubação de fun<strong>da</strong>ção idem <strong>ao</strong> tratamento 1. Tratamento para a moca<br />

branca segundo o que a MAISA executa normalmente em seus campos<br />

comerciais (Confidor, Actara, Applaud, Thio<strong>da</strong>n, Tigger);<br />

Tratamento 3: Adubação de fun<strong>da</strong>ção Adubação de fun<strong>da</strong>ção idem <strong>ao</strong> tratamento 1 e 2.<br />

Sem insetici<strong>da</strong>s para o <strong>controle</strong> <strong>da</strong> mosca branca. Avaliou-se aqui o papel<br />

isolado do potencializador <strong>da</strong> biota do solo – PT-1.<br />

Tratamento 4: Adubação de fun<strong>da</strong>ção feita com composto obtido com o PT-1. Na<br />

formulação do composto usou-se 1 kg de PT-1 em 10 t de esterco seco<br />

mais 670 kg de N-P-K: 6-24-12. Sem insetici<strong>da</strong>s para o <strong>controle</strong> <strong>da</strong> mosca<br />

branca. Avaliou-se aqui o papel do potencializador BioControl e dos<br />

biofertilizantes N-alfa, K-alfa e P-alfa.<br />

Tratamento 5: Adubação de fun<strong>da</strong>ção idem <strong>ao</strong> Tratamento 4. Insetici<strong>da</strong>s para o <strong>controle</strong> <strong>da</strong><br />

mosca branca: Confidor administrado em uma aplicação <strong>ao</strong>s 12 dias de<br />

i<strong>da</strong>de <strong>da</strong> cultura no dosagem de 300 g/ha; Sanmite juntamente com óleo<br />

mineral Assist nas dosagens de 1 ml/l de ca<strong>da</strong> um, aplicados <strong>ao</strong>s 25, 35 e<br />

47 dias de i<strong>da</strong>de <strong>da</strong> cultura. Esse tratamento foi assistido pelo uso dos<br />

biofertilizantes N-alfa (duas aplicações de 2 ml/l aplicados as 10 e 20 dias<br />

de i<strong>da</strong>de <strong>da</strong> cultura), K-alfa (duas aplicações de 2 ml/l aplicados <strong>ao</strong>s 25 e 45<br />

dias de i<strong>da</strong>de <strong>da</strong> cultura) e P-alfa (duas aplicações de 2 ml/l aplicados as 25<br />

e 35 dias de i<strong>da</strong>de <strong>da</strong> cultura).<br />

Tratamento 6: Adubação de fun<strong>da</strong>ção idem <strong>ao</strong> Tratamento 4. Insetici<strong>da</strong>s para o <strong>controle</strong> <strong>da</strong><br />

mosca branca: Applaud administrado em duas aplicação sendo a primeira<br />

<strong>ao</strong>s 33 dias e a segun<strong>da</strong> <strong>ao</strong>s 47 dias de i<strong>da</strong>de <strong>da</strong> cultura no dosagem de 1<br />

g/l; Sanmite juntamente com óleo mineral Assist nas dosagens de 1 ml/l de<br />

ca<strong>da</strong> um, aplicados <strong>ao</strong>s 25, 35 e 47 dias de i<strong>da</strong>de <strong>da</strong> cultura. Esse<br />

tratamento foi assistido pelo uso dos biofertilizantes N-alfa (duas aplicações<br />

de 2 ml/l aplicados as 10 e 20 dias de i<strong>da</strong>de <strong>da</strong> cultura), K-alfa (duas<br />

aplicações de 2 ml/l aplicados <strong>ao</strong>s 25 e 45 dias de i<strong>da</strong>de <strong>da</strong> cultura) e P-alfa<br />

(duas aplicações de 2 ml/l aplicados as 25 e 35 dias de i<strong>da</strong>de <strong>da</strong> cultura).


Tratamento 7: Idem <strong>ao</strong> Tratamento 5 incluindo o uso do potencializador BioControl usado<br />

na dosagem de 2 ml/l em to<strong>da</strong>s as aplicação de insetici<strong>da</strong>s para o <strong>controle</strong><br />

<strong>da</strong> mosca branca.<br />

Tratamento 8: Idem <strong>ao</strong> Tratamento 6 incluindo o uso do potencializador BioControl usado<br />

na dosagem de 2 ml/l em to<strong>da</strong>s as aplicação de insetici<strong>da</strong>s para o <strong>controle</strong><br />

<strong>da</strong> mosca branca.<br />

O experimento foi dividido em blocos com quatro repetições para ca<strong>da</strong> tratamento, os quais<br />

foram casualizados, formando portanto, 4 blocos. Ca<strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de experimental teve um tamanho de<br />

10 m de comprimento por 8,8 m de largura perfazendo uma área experimental total de 3.520 m 2 ,<br />

sendo que uma linha de bor<strong>da</strong>dura foi coloca<strong>da</strong> para proteção <strong>da</strong>s plantas dentro <strong>da</strong> área<br />

experimental. O espaçamento entre as covas foi de 0,5 m e o <strong>da</strong>s fileiras de 1,5 m. Utilizou-se a<br />

planta hospedeira, Cucumis melo L. híbrido Agroflora 646 (AF 646). A <strong>da</strong>ta do inicio de plantio foi<br />

em 4 de setembro e a colheita dos frutos, em 3 de novembro de 1999.<br />

O experimento foi realizado nos campos de produção de melão, <strong>da</strong> MAÍSA, em Mossoró, RN,<br />

em solo com pH de 5,5 a 6,5, textura composta de areias quartzozas distróficas fase caatinga<br />

hiperxerófila, de relevo plano. A análise pedológica do solo onde o experimento foi realizado<br />

apresenta solo profundo, com baixos teores de argila, ligeiramente ácido e saturação de bases<br />

baixa; fertili<strong>da</strong>de natural baixa, excessivamente drenados, ocorrendo em clima tropical quente de<br />

seca acentua<strong>da</strong>.<br />

Os produtos utilizados nos tratamentos e os custos de ca<strong>da</strong> um podem ser vistos na Tabela 1.<br />

Em todos os tratamentos seguiu-se as recomen<strong>da</strong>ções dos fabricantes.<br />

Tabela 1. Descrição dos produtos utilizados no experimento e o custo total de ca<strong>da</strong> tratamento.<br />

Descrição<br />

Uni<strong>da</strong>de Quanti<strong>da</strong>de Valor Unitário R$ Total (R$) por ha<br />

TRATAMENTO 1<br />

1. Fertirrigação MAÍSA<br />

Ureia T 30 0,31 9,30<br />

MAP Kg 350 0,70 245,00<br />

Ácido Fosfórico L 45 0,67 30,15<br />

Sulfato de Potássio Kg 450 0,67 301,50<br />

2. Fun<strong>da</strong>ção<br />

Esterco bovino T 10 26,00 260,00<br />

N-P-K: 6-24-12 Kg 670 0,42 281,40<br />

TOTAL 1.127,35<br />

TRATAMENTO 2<br />

1. Fun<strong>da</strong>ção 541,40


2. Fertirrigação MAÍSA 585,95<br />

3. Defensivos para a mosca<br />

branca<br />

Confidor (2 aplicações) Kg 0,48 550,23 264,11<br />

Actara (1 aplicação) Kg 0,067 375,29 25,14<br />

Thio<strong>da</strong>n (2 aplicações) L 3,86 13,42 51,80<br />

Applaud (1 aplicação) Kg 1,05 63,86 67,05<br />

Tiger (1 aplicação) Kg 0,75 250,00 187,50<br />

Lannate (1 aplicação) Kg 2,33 14,50 33,79<br />

TOTAL<br />

1.756,74<br />

TRATAMENTO 3<br />

1. Fertirrigação MAÍSA 585,95<br />

2. PT1 Kg 1 170,00 170,00<br />

3. Fun<strong>da</strong>ção 541,40<br />

TOTAL<br />

1.297,35<br />

N (2 aplicações) L 0,4 29,5 11,80<br />

P (3 aplicações) L 2 29,5 59,00<br />

K (2 aplicações) L 2 29,5 59,00<br />

5. Biocontrol (3 aplicações) L 2,5 40,00 100,00<br />

TOTAL<br />

1.527,15<br />

TRATAMENTO 4<br />

1. Fertirrigação MAÍSA 585,95<br />

2. Fun<strong>da</strong>ção 541,40<br />

3. PT1 Kg 1 170,00 170,00<br />

4. Linha foliar LBE<br />

N (2 aplicações) L 0,4 29,5 11,80<br />

P (3 aplicações) L 2 29,5 59,00<br />

K (2 aplicações) L 2 29,5 59,00


5. Biocontrol (3 aplicações) L 2,5 40,00 100,00<br />

TOTAL<br />

TRATAMENTO 5<br />

1.527,15<br />

1. Fertirrigação MAÍSA 585,95<br />

2. Fun<strong>da</strong>ção 541,40<br />

3. PT1 Kg 1 170,00 170,00<br />

4. Linha foliar LBE 129,80<br />

5. Defensivos para a mosca<br />

branca<br />

Confidor (1 aplicação) Kg 0,3 755,00 226,50<br />

Sanmite (3 aplicações) L 2,5 70,00 175,00<br />

Assist (3 aplicações) L 2,5 5,00 12,50<br />

TOTAL<br />

1.841,15<br />

TRATAMENTO 6<br />

1. Fertirrigação MAÍSA 585,95<br />

2. Fun<strong>da</strong>ção 541,40<br />

3. PT1 Kg 1 170,00 170,00<br />

4. Linha foliar LBE 129,80<br />

5. Defensivos para a mosca<br />

branca<br />

Applaud (1 aplicação) Kg 1,05 63,86 67,05<br />

Sanmite (3 aplicações) L 2,5 70,00 175,00<br />

Assist (3 aplicações) L 2,5 5,00 12,50<br />

TOTAL<br />

TRATAMENTO 7<br />

1.681,70<br />

1. Fertirrigação MAÍSA 585,95<br />

2. Fun<strong>da</strong>ção 541,40<br />

3. PT1 Kg 1 170,00 170,00<br />

4. Linha foliar LBE 129,80<br />

5. Defensivos para a mosca


anca<br />

Confidor (1 aplicação) Kg 0,3 755,00 226,50<br />

Sanmite (3 aplicações) L 2,5 70,00 175,00<br />

Assist (3 aplicações) L 2,5 5,00 12,50<br />

Biocontrol L 2,5 40,00 100,00<br />

TOTAL<br />

1.941,15<br />

TRATAMENTO 8<br />

1. Fertirrigação MAÍSA 585,95<br />

2. Fun<strong>da</strong>ção 541,40<br />

3. PT1 Kg 1 170,00 170,00<br />

4. Linha foliar LBE 129,80<br />

5. Defensivos para a mosca<br />

branca<br />

Applaud (1 aplicação) Kg 1,05 63,86 67,05<br />

Sanmite (3 aplicações) L 2,5 70,00 175,00<br />

Assist (3 aplicações) L 2,5 5,00 12,50<br />

6. Biocontrol L 2,5 40,00 100,00<br />

TOTAL<br />

1.911,50<br />

Tratamentos fitossanitários realizados para outras pragas, na área experimental, podem ser<br />

vistos na Tabela 2.<br />

Tabela 2. Produtos utilizados para <strong>controle</strong> de outras pragas, na área experimental 1 .<br />

Produtos<br />

Forma de<br />

aplicação<br />

Data de<br />

aplicação<br />

Trigard Pistola simples 14/9/99<br />

23/9/99<br />

4/10/99<br />

18/10/99<br />

Uni<strong>da</strong>de<br />

Quanti<strong>da</strong>de por<br />

ha<br />

Valor unitário<br />

Custo R$ por<br />

ha<br />

Gr 0,3 641,20 192,36<br />

Derasol Pistola simples 14/9/99 L 0,03 31,74 0,95<br />

Amistar Pistola simples 23/9/99<br />

27/9/99<br />

Kg 0,087 372,29 32,39<br />

Stroby Pistola simples 4/10/99 L 0,56 280,00 156,80


13/10/99<br />

18/10/99<br />

Score Pistola dupla 13/10/99 L 0,65 175,90 114,34<br />

18/10/99<br />

23/10/99<br />

Súlfur Pistola dupla 23/10/99 L 6 1,52 9,12<br />

1/11/99<br />

Impact Pistola dupla 23/10/99 L 1 33,41 33,41<br />

Tilt Pistola dupla 23/10/99 L 0,47 71,56 33,63<br />

1/11/99<br />

Lannate Pistola dupla 23/10/99 Kg 2,33 14,50 33,79<br />

Thio<strong>da</strong>n Pistola dupla 1/11/99 L 3,86 13,42 51,80<br />

TOTAL 658,59<br />

1 Os preços dos produtos fitossanitários apresentados nesta tabela não correspondem <strong>ao</strong> preço de balcão <strong>da</strong>s lojas especializa<strong>da</strong>s,<br />

apenas para compras de grande volume como é o caso <strong>da</strong> MAÍSA.<br />

Para amostragem de adultos, ninfas e ovos, durante a realização do experimento, 5 folhas<br />

foram coleta<strong>da</strong>s, em ca<strong>da</strong> tratamento e repetição de tratamento. Em ca<strong>da</strong> folha, uma área de 4 cm 2<br />

foi amostra<strong>da</strong>. Para determinação do número de indivíduos, adultos e ninfas <strong>da</strong> mosca branca, em<br />

nível de campo, uma escala de valores únicos foi elabora<strong>da</strong>: 1= (0 – 5), 2= (6 – 10), 3= (11 – 20),<br />

4= (21 – 30), 5= (31 – 40), 6= (41 – 50) e 7= >50. Os resultados <strong>da</strong> amostragem foram convertidos<br />

em um índice médio de infestação (IMI) para ca<strong>da</strong> tratamento e repetição de tratamento. Para<br />

processamento dos <strong>da</strong>dos, registrou-se a quanti<strong>da</strong>de de amostras realiza<strong>da</strong>s em ca<strong>da</strong> categoria de<br />

infestação (fx), multiplicando-se a quantia observa<strong>da</strong> e dividindo-se pela somatória do número total<br />

de amostras realiza<strong>da</strong>s (modificado de Sena 1996): IMI = f 1 (1) + f 2 (2) + f 3 (3) + f 4 (4) + f 5<br />

(5)/número de amostras.<br />

Os resultados obtidos dos experimentos realizados foram submetidos à análise de múltipla<br />

variância (ANOVA), do teste F de Scheffé, obedecendo-se as diferenças entre as médias pelo teste<br />

“Least significant difference (LSD)” e limite de confiança de 95%.<br />

As análises realiza<strong>da</strong>s dos <strong>da</strong>dos obtidos revelaram ser extremamente promissoras apesar<br />

<strong>da</strong> grande pressão exerci<strong>da</strong> por populações <strong>da</strong> mosca branca durante o desenvolvimento do<br />

experimento.<br />

No início do experimento com o aparecimento <strong>da</strong>s primeiras folhas de melão, a população<br />

<strong>da</strong> mosca branca era relativamente baixa, aproxima<strong>da</strong>mente 3 adultos/folha quando comparado<br />

com folhas de plantas de áreas adjacentes. Contudo, à medi<strong>da</strong> que o estudo avançava, uma<br />

nuvem de mosca branca surgiu em to<strong>da</strong> a região do Pólo Açu/Mossoró, vin<strong>da</strong> provavelmente de<br />

regiões próximas, de áreas abandona<strong>da</strong>s ou de término de colheita. A partir de então, a população<br />

<strong>da</strong> mosca branca aumentou consideravelmente em to<strong>da</strong> a região e conseqüentemente, na área<br />

experimental. Em áreas adjacentes <strong>ao</strong> experimento, ovos e ninfas foram contados sobre folhas de<br />

melão e melancia. Obteve-se um número médio por folha e por cm 2 de 362,9 (200,7) ovos e 15,0<br />

(14,0) ninfas sobre o melão e em melancia, 30 (16,4) ovos e 128,0 (89,0) ninfas.<br />

.


Estes fatos explicam a evolução do crescimento geométrico <strong>da</strong> população deste inseto<br />

durante o desenvolvimento do experimento. Em nível de campo, três avaliações foram realiza<strong>da</strong>s,<br />

que foram 20, 35 e 61 dias após o início do experimento. Na primeira avaliação apenas adultos<br />

foram contados, na segun<strong>da</strong> e terceira, adultos e ninfas. A Figura 1 mostra o IMI obtido para ninfas<br />

e a Figura 2, para o de adultos, para ca<strong>da</strong> tratamento, respectivamente. Após a colheita dos frutos,<br />

o IMI também foi obtido para ovos e ninfas, a partir de contagens realiza<strong>da</strong>s com o auxílio do<br />

microscópio estereoscópio e pode ser visto na Figura 3.<br />

Através <strong>da</strong> ANOVA, observou-se que para ninfas <strong>da</strong> mosca branca não houve diferenças<br />

significativas entre as repetições de tratamento (F= 0,73, p> 0,5, nível de significância= 0,53),<br />

porém, entre os tratamentos e avaliações quanto a presença desta fase <strong>da</strong> mosca branca nas<br />

plantas do ensaio, as diferenças foram significativas (F= 17,08, p< 0,05, nível de significância=<br />

0,53) e (F= 61,47, p< 0,05, nível de significância= 0), respectivamente. Quanto à presença de<br />

adultos, as diferenças foram significativas quando as avaliações e tratamentos foram comparados<br />

entre si, (F= 37,08, p< 0,05, nível de significância= 0) e (F= 9,31, p< 0,05, nível de significância= 0),<br />

respectivamente. Entre as repetições do tratamento estas diferenças não foram significativas (F=<br />

1,26, p> 0,5, nível de significância= 0,29). Quando o número de ovos entre as repetições de<br />

tratamentos e tratamentos foram comparados, observou-se que no primeiro caso não houve<br />

diferença significativa (F= 0,72, p> 0,5, nível de significância= 0,55), <strong>ao</strong> contrário dos tratamentos<br />

(F= 2,18, p>1,0, nível de significância= 0,07),<br />

O número médio de adultos obtidos, de acordo com a escala de valores únicos, foi menor<br />

na segun<strong>da</strong> avaliação, 2,21 e nos tratamentos 8, 2,5; os tratamentos 1 e 3 foram os que<br />

apresentaram o maior IMI, 5,27 e 5,58, respectivamente. Para ninfas, esse número foi menor na<br />

primeira avaliação, 1,93 e nos tratamentos 1 e 3, apresentando 5,66 e 5,91, respectivamente.<br />

Contudo, no tratamento de número 6, esse número foi bem menor, 1,93. Para ovos, os tratamentos<br />

1, 3 e 4 foram os que apresentaram o maior número, 7, para os três tratamentos e os de número 5<br />

e 7, a menor quanti<strong>da</strong>de, 2, para ambos. O IMI total para estas três categorias, durante o período<br />

de duração do experimento, de acordo com a escala de valores únicos, foi de 5,0 para ovos, 4,0<br />

para ninfas e 3,68 para adultos.<br />

Pode-se observar que o nível de infestação, na área experimental, tanto para adultos como<br />

para ovos e ninfas superou em muito o nível de <strong>da</strong>no e limite estabelecidos por países que tiveram<br />

grandes per<strong>da</strong>s com a cultura do melão.<br />

Palumbo et al. (1994) citado em Camberos (1998) recomendou um limite econômico para o<br />

biótipo B de 3 adultos/folha em melão, no Arizona, EUA. Riley & Palumbo (1995 a,b) citado em<br />

Camberos (1998) estimaram 0,5 ninfas (4 o instar)/7,7 cm 2 de área foliar, e 1,0 adulto/folha em<br />

melão no Texas, EUA, ou 3,0 adultos/folha no Arizona. Nava (1996) citado em Camberos (1998)<br />

determinou 8,1 a 10,5 ninfas por 6,45 cm 2 de área foliar e de 4,1 a 8,6 adultos/folha em melão. De<br />

acordo ain<strong>da</strong> com Palumbo et al. 1994 citado em Camberos (1998) e Tonhasca et al. (1994) citado<br />

em Camberos (1998), é necessário minimizar o estabelecimento <strong>da</strong> mosca branca em regiões nas<br />

quais sua presença foi detecta<strong>da</strong>, porque se em uma área for encontra<strong>da</strong> uma média de 25 adultos<br />

<strong>da</strong> mosca branca por folha, a redução na colheita de melão será de 52%, com per<strong>da</strong> de 2% no brix<br />

e 50% <strong>da</strong>s frutas ficarão cobertas pela excreção açucara<strong>da</strong> elimina<strong>da</strong> pela mosca branca, o que<br />

compromete a comercialização dos frutos e a ren<strong>da</strong> que seria gera<strong>da</strong>.<br />

No México este inseto causou per<strong>da</strong>s totais em 1991/92, nas culturas de melão e melancia<br />

(Cardenas-Morales et al 1996). No estado <strong>da</strong> Califórnia (EUA) os prejuízos ultrapassaram US$ 0,5<br />

milhão/ano entre 1991 e 1994, provocando uma taxa de desemprego de 15.364 indiretamente e de<br />

9.184 diretamente. Atualmente, naquele estado <strong>ao</strong> invés de duas safras <strong>ao</strong> ano tem-se apenas<br />

uma (Henneberry & Toscano, 1998).


Contudo, apesar <strong>da</strong> grande pressão exerci<strong>da</strong> pela mosca branca nas plantas <strong>da</strong> área<br />

experimental, tanto a produção (quanti<strong>da</strong>de) como a quali<strong>da</strong>de dos frutos obtidos nos melhores<br />

tratamentos superaram as expectativas. A produção total de frutos (caixas de 10 kg), no tratamento<br />

6, foi de 42,5 Kg quando comparado com 15,0 e 17,1 nos tratamentos de número 3 e 1,<br />

respectivamente. Projetando estes resultados para uma área de 1ha com 20.000 plantas, estes<br />

números atingem 2.654 caixas para o tratamento 6 (Figura 4), sendo que para os outros<br />

tratamentos, 937 e 1.068, respectivamente.<br />

A classificação de frutos foi realiza<strong>da</strong> pela MAÍSA quanto à comercialização. Assim, a<br />

embalagem padrão foi caixa de 10Kg contendo de 5 a 13 frutos que correspondem <strong>ao</strong>s tipos 5 a<br />

13, respectivamente. Os frutos deste padrão foram classificados como “refugo” onde parte desses<br />

se prestam para a ven<strong>da</strong> à granel para mercados próximos e a outra, servindo apenas para<br />

alimentação animal. A Figura 5 mostra o número de refugo por tratamento.<br />

Em termos de quali<strong>da</strong>de tanto a textura (resistência do fruto em Newton) quanto <strong>ao</strong> brix<br />

(percentual de sólidos solúveis totais) também apresentaram resultados satisfatórios nos melhores<br />

tratamentos quando comparados com as testemunhas. As Figuras 6 e 7 mostram os valores<br />

obtidos para a textura e brix, respectivamente.<br />

A análise estatística realiza<strong>da</strong> para as médias obti<strong>da</strong>s entre as repetições de tratamento<br />

quanto <strong>ao</strong> refugo, a diferença não foi significativa. Contudo, entre os tratamentos esta diferença foi<br />

significativa (F= 9,19, p< 0,05, nível de significância= 0). Tanto para as repetições do tratamento<br />

como entre os tratamentos, as diferenças foram significativas (F= 5,29, p


Referências Bibliográficas<br />

DAVID, D.V., J.M.A. SILVA & P.M. SILVA. 1999. Diagnóstico de produção e comercialização de mu<strong>da</strong>s<br />

e sementes de espécies frutíferas na Região Nordeste do Brasil. Viçosa, MG: UFV, DER,<br />

FUNARBE, 1999. 215p.<br />

BRASIL. 1998. Ministério <strong>da</strong> Agricultura e do Abastecimento. Programa de Apoio <strong>da</strong><br />

Fruticultura Irriga<strong>da</strong> do Nordeste. Brasília: Secretaria Executiva do Ministério <strong>da</strong><br />

Agricultura e do Abastecimento. 148p.<br />

STANSLY, P.A.; T.X. LIU, D.J. SCHUSTER; D.E. DEAN. 1995. Role of biorational Insecticides in<br />

Management of Bemisia. In: Bemisia 1995. Taxonomy, Biology, Damage, Control and<br />

Management. Ed.: D. Gerling & R.T. Mayer. UK: Intercept, Andover. P. 605-615.<br />

CAMBEROS, U.N. 1998. Disposicion espacial y muestreo de mosquitas blancas. In: Temas<br />

selecionados para el manejo integrado de la mosquita blanca. Eds. J.J.P. Covarrubias & F.P.<br />

Mendívil. Instituto Nacional de Investigaciones Forestales, Agrícolas y Pecuarias. Centro de<br />

Investigácion Regional del Noroeste. Memoria Científica n o 6. Novembro 1998. Sonora, México.<br />

p. 47-71.<br />

CAMBEROS, U.N. 1998. Relaciones densi<strong>da</strong>d-rendimiento y estimácion de umbrales econômicos<br />

para la mosquita blanca de la hoja platea<strong>da</strong> (Bemisia argentifolii Bellows & Perring). In: Temas<br />

selecionados para el manejo integrado de la mosquita blanca. Eds. J.J.P. Covarrubias & F.P.<br />

Mendívil. Instituto Nacional de Investigaciones Forestales, Agrícolas y Pecuarias. Centro de<br />

Investigácion Regional del Noroeste. Memoria Científica n o 6. Novembro 1998. Sonora, México.<br />

p. 73-91.<br />

CARDENAS-MORALES, J., PÉRIZ MEYA & F.F NIVERES ORDAZ. 1996. Campanã contra la mosquita<br />

blanca em Mexico In: Congresso International del Manejo Integrado de plagas. 6. Taller Latino<br />

Americano sobre <strong>Mosca</strong> Blanca y Geminivirus 5- 1996. Acapulco Chapingo, Departamento de<br />

Parasitologia. p.167- 169.<br />

HENNEBERRY, T.J. & N.C. TOSCANO. 1998. Sweetpotato-silverleaf whitefly: 5-Year National<br />

Research and Action Plan: History, Operation, and Contributions. International Workshop on<br />

Bemisia and Geminiviruses. San Juan, Puerto Rico, June 7-12, 1998. L-103.


Média no. adultos<br />

No. médio ninfas/folha<br />

8<br />

7<br />

6<br />

1a. Avaliação<br />

2a. Avaliação<br />

5<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

0<br />

1 2 3 4 5 6 7 8<br />

Tratamento<br />

Figura 1. Índice médio de infestação para ninfas obtido sobre folhas de melão durante o<br />

experimento.<br />

8<br />

7<br />

6<br />

!ª avaliação<br />

2a. Avaliação<br />

3a. Avaliação<br />

5<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

0<br />

1 2 3 4 5 6 7 8<br />

Tratamento<br />

Figura 2. Índice médio de infestação de adultos obtido sobre folhas de melão durante o<br />

experimento.


No. médio ovos e ninfas/cm2<br />

200<br />

180<br />

160<br />

140<br />

120<br />

100<br />

80<br />

60<br />

40<br />

20<br />

0<br />

Ovos<br />

Ninfas<br />

1 2 3 4 5 6 7 8<br />

Tratamento<br />

Figura 3. Índice médio de infestação de ovos e ninfas obtido sobre folhas de melão, em contagem<br />

realiza<strong>da</strong> após colheita dos frutos e em microscópio estereoscópio.<br />

Figura 4. Total de caixas de 10 Kg de melão produzidos nos tratamentos realizados (estimados<br />

para 1 ha e 20.000 plantas).


Textura dos Frutos (N)<br />

Média do total de refugo por Tratamento<br />

100<br />

80<br />

60<br />

Total de frutos<br />

Linear Fit of Data1_C<br />

Ajuste linear do número total dos frutos<br />

Ajuste linear do número de refugos dos frutos<br />

40<br />

20<br />

Y = 53,69 - 5,88 * X<br />

R=-0,718<br />

P=0,045<br />

0<br />

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9<br />

Tratamento<br />

Figura 5. Número médio do total de refugo obtido durante o experimento<br />

32,5<br />

32,0<br />

31,5<br />

31,0<br />

30,5<br />

30,0<br />

Y = 32,30 - 0,33 * X<br />

29,5<br />

R=-0,64<br />

P=0,087<br />

29,0<br />

Textura dos frutos<br />

Ajuste linear<br />

28,5<br />

0 1 2 3 4 5 6 7 8<br />

Tratamento<br />

Figura 6. Número médio obtido para textura dos frutos de melão.


Brix dos Frutos<br />

13<br />

12<br />

11<br />

10<br />

9<br />

Y = 5,73 + 0,72 * X<br />

R=0,762<br />

P=0,028<br />

8<br />

7<br />

FrutosBrix<br />

Ajustre linear do Brix X Tratamento<br />

6<br />

5<br />

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9<br />

Tratamento<br />

Figura 7. Número médio obtido para o brix dos frutos produzidos na área experimental.<br />

Agradecimentos<br />

MAÍSA e <strong>ao</strong>s Engenheiros Agrônomos desta instituição Profrutas<br />

Dr. Luiz Soares <strong>da</strong> Silva, Presidente <strong>da</strong> Profrutas<br />

Bayer<br />

Hokko<br />

LBE<br />

MA/PADFIN/CNPq<br />

Comitê de publicações<br />

Presidente: José Manuel Cabral de Sousa Dias<br />

Secretária Executiva: Miraci de Arru<strong>da</strong> Camara Pontual<br />

Membros: Antônio Emídio Dias Feliciano <strong>da</strong> Silva<br />

Marcos Rodrigues de Faria<br />

Marisa de Goes<br />

Marta Aguiar Sabo Mendes<br />

Rui Américo Mendes<br />

Suplentes: Maria Isabel de Oliveira Penteado<br />

Sueli Correa Marques de Mello<br />

Tratamento Editorial: Miraci de Arru<strong>da</strong> Camara Pontual<br />

Editoração Eletrônica: Márcio Pereira Cardoso.<br />

MINISTÉRIO DA<br />

AGRICULTURA E DO<br />

ABASTECIMENTO<br />

GOVERNO<br />

FEDERA L

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!